A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E … competitividade da... · 1 Impostos não...
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A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL
Uma análise do período 2000‐2011
Abril de 2012
A competitividade da ind. de transformação e de BKtransformação e de BK
A evolução do período 2000‐2011, do:
• Saldo da balança comercial da indústria de transformação;ç ç ;• Volume de importação de bens industrializados• Coeficiente de penetração dos importados / consumo aparente
Demonstra claramente que a indústria brasileira de transformação perde, de forma crescente, mercado interno e externo.Esta perda, que vem desde a década de 90, se acelera a partir de 2006 e se agrava ainda mais no pós‐crise (2009‐2011).
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
Balança Comercial da indústria de transformação (US$ bilhõ FOB)de transformação (US$ bilhões FOB)
Saldo Importação Exportação
195,55
152 68150 00
200,00
152,68
100,00
150,00
49,1150,00
100,00
-3,12
45,99
0,00
-42,87
-50,002000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
Fonte: SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Balança Comercial de Bens de CapitalUS$ milhões FOBUS$ milhões FOB
Saldo da Balança Comercial Exportação Importação
29.78030 000
40.000
Saldo da Balança Comercial Exportação Importação
11 901
20.000
30.000
3 081
11.901
7.12110.000
-4.040
-17.879
3.081
-10.000
0
-20.0002000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
Fonte: SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Importação de bens industriais ‐2000 20112000‐2011200
Var. %2011/2000
160
180
Var. %2011/2004
+298%Ou
+13% a.a.
ões 120
140/
+279%Ou
+21% a.a.
US$ bilhõ
80
100 Var. % PIB2011/2000
+46,5Ou
Var. % PIB2011/2004
+31,7Ou
40
60 +3,5% a.a. +4% a.a.
0
20
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
Fonte: FUNCEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Importação de bens de capital mecânicos 2000 2010mecânicos ‐2000‐201030
25ABIMAQ (CNAE 28)
Demais setores24%
Var. %2010/2000
Var. %2010/2004
20 21%
20%
24%+468%Ou
+19% a.a.
ões
/+258,5%
Ou+24% a.a.
10
15
19%
21%Var. %
2010/2000 +213%Ou
12% a.a.
US$ bilhõ Var. %
2010/2004 +218,5%
Ou21% a.a.
5
10
22%20%
19%
17%14%
14%15% Var. % PIB
2010/2000+42,6
Var. % PIB2010/2004
+28,2
02000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
,Ou
+3,6% a.a
,Ou
+4,2% a.a
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
Fonte: DCEE/ABIMAQ, SECEX e MF; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Nota: CNAE 28 – Máquinas e equipamentos versão 2.0
Consumo Aparente Líquido mensal R$ milhões constantes (defl. Col. 32/FGV)R$ milhões constantes (defl. Col. 32/FGV)
Importados (c/ CIF + II)Import dentro do Fat (c/ CIF + II)
10.000
Import. dentro do Fat. (c/ CIF + II)Rec. Líquida de produção nacional
2011/2004
- Faturamento (R$) 77%
- Exportação (US$) 69%
- Importação (US$) 290%
Fat. Int. Líquido
6 000
8.000Importação (US$) 290%
4.000
6.000
2.000
0
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
abr
jul
out
jan
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 201
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: DCEE/ABIMAQ, SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Indicador de competitividade da indústria (Í di b 2000 100)indústria (Índice base 2000 = 100)
135Variáveis utilizadas:Variáveis utilizadas:
1. Participação das exportações na produção de 125
135
produtos industriais – peso 25 para ind. de transformação e 30 para BKM2. Participação da produção
115
interna no consumo aparente – peso 75 para ind. de transformação e 70 para BKM105
92,992,995
Bens de capital mecânicos91,791,7
85
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Indústria de transformação
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
Fonte: DCEE/ABIMAQ, SECEX e FIRJAN. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Estrutura da receita bruta – 2004‐2009Indústria de transformação ç(R$ milhões a preços de 2011 – deflator : IPA da Indústria de Transformação)
DESCRIÇÃO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2004-2009Ç 2009
Faturamento Bruto 2.168.069 2.187.351 2.275.843 2.485.907 2.515.861 2.429.551 12,0%
( - ) IPI
( - ) ICMS425.952 434.871 452.118 499.426 511.047 497.221 16,7%
( )
( - ) PIS
( - ) COFINS
( = ) Faturamento Líq. 1.742.117 1.752.480 1.823.726 1.986.481 2.004.815 1.932.330 10,9%
( - ) Insumos 1.016.820 1.022.509 1.046.962 1.160.365 1.172.006 1.124.482 10,5%
( - ) Salários 133.922 140.879 152.409 166.713 163.933 176.381 31,7%
( - ) Encargos benefícios 66.996 72.795 77.502 83.938 83.339 89.046 32,9%
( - ) Outros custos 353.953 272.171 260.302 252.900 243.952 245.008 -30,7%
( + ) Receitas financeiras 30.429 36.799 39.527 47.111 58.875 61.862 103,3%
( - ) Despesas financeiras 82.492 81.870 79.736 78.217 112.084 106.653 29,2%
( = ) Resultado Bruto 118.363 199.054 246.342 291.459 288.376 252.621 113,4%
( - ) IRPJ 29.591 49.764 61.586 72.865 72.094 63.155 113,4%
( - ) CSSL 10.653 17.915 22.171 26.231 25.954 22.736 113,4%
( ) R lt d Lí id 78 119 131 376 162 586 192 363 190 328 166 730 113 4%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
Fonte: IBGE. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
( = ) Resultado Líquido 78.119 131.376 162.586 192.363 190.328 166.730 113,4%
Estrutura da receita bruta – 2004‐2009Máquinas e equipamentos q q p(R$ milhões a preços de 2011‐ deflator: IPA – Máquinas e Equipamentos)
DESCRIÇÃO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 PESO 2004-2009
Faturamento Bruto 60.125 63.769 62.019 68.389 83.871 67.339 123,5 12,0%
( - ) IPI
10.431 11.605 11.138 12.835 15.332 12.828 23,5 22,9%( - ) ICMS
( ) PIS Inflação( - ) PIS
( - ) COFINS
( = ) Faturamento Líq. 49.695 52.164 50.881 55.554 68.539 54.511 100,0 9,6%
( - ) Insumos 28.138 30.719 29.177 32.423 40.161 31.581 57,9 12,2%
Inflação acumulada 2004 ‐2009
IPA ( ) Insumos 28.138 30.719 29.177 32.423 40.161 31.581 57,9 12,2%
( - ) Salários 5.690 6.201 6.346 6.672 7.848 7.234 13,3 27,1%
( - ) Encargos benefícios 2.749 3.075 3.171 3.190 3.882 3.667 6,7 33,4%
( - ) Outros custos 9.084 7.117 6.844 6.236 6.851 7.678 14,1 -15,4%
IPA Col. 32* +21,1%
IPCA +27,9%( ) , ,
( + ) Receitas financeiras 838 1.006 1.025 1.101 1.308 1.197 2,2 42,8%
( - ) Despesas financeiras 2.111 2.369 2.140 1.724 2.513 2.506 4,6 18,7%
PIB REAL +19,3%
( = ) Resultado Bruto 2.761 3.689 4.228 6.411 8.592 3.042 5,6 10,2%
( - ) IRPJ 690 922 1.057 1.603 2.148 761 1,4 10,2%
( - ) CSSL 248 332 381 577 773 274 0,5 10,2%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
Fonte: IBGE. Elaboração: DEEE/ABIMAQ. * Preço de máquinas e equipamentos( = ) Resultado Líquido 1.822 2.435 2.790 4.232 5.671 2.008 3,7 10,2%
Custo Brasil (2010)
Aumento de custos em ponto t l d RL
Diferencial de custos na produção nacional em relação aos concorrentes internacionais
Custo Brasil 43,85
Componentes do Custo Brasilpercentual da RL
IBKM Ind. Transformação
36,27
1 Impostos não recuperáveis na cadeia produtiva 2,98
2 Encargos sociais e trabalhistas 3,99
d bá ( )
2,98
2,84
5 Logística (1) 1,90
3 Custos dos insumos básicos (2) 24,01
4 Custos de energia (2) 0,00
1,90
18,57
0,51
g ( ) ,
7 Impacto dos juros sobre capital de giro 9,41
6 Burocracia e custos de regulamentação 0,40
,
7,95
0,36
8 Custos de investimento 1,16
(1) Comparativo com Estados Unidos; (2) Comparativo com Alemanha.
EXEMPLO: Produção e venda do PRODUTO X
í í
1,16
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
Receita líquida de venda na Alemanha = 100,0 Receita líquida de venda no Brasil = 143,8RESULTADO: O “custo Brasil” encarece em 43,8% o preço do PRODUTO X no Brasil
Participação Percentual da Carga Tributária* no Faturamento LíquidoFaturamento Líquido
25%
26%
24%
25%
22%
23%
20%
21%
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Indústria de Transformação Máquinas e Equipamentos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
Fonte: PIA/IBGE Elaboração: DCEE/ABIMAQ ‐ * IPI, ICMS, PIS e Cofins
Participação Percentual da Folha de Pagamento* no Faturamento LíquidoFaturamento Líquido
20%
22%
18%
20%
14%
16%
10%
12%
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Indústria de Transformação Máquinas e Equipamentos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
Fonte: PIA/IBGE Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Salários, Encargos e Benefícios
Participação Percentual das Despesas Financeiras no Faturamento LíquidoFaturamento Líquido
5,5%
6,0%
5,0%
,
4,0%
4,5%
3,0%
3,5%
,2004 2005 2006 2007 2008 2009
Indústria de Transformação Máquinas e Equipamentos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 15
Fonte: PIA/IBGE Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Resultado Líquido ‐ Percentual
10%
6%
8%
4%
0%
2%
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Indústria de Transformação Máquinas e Equipamentos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 16
Fonte: PIA/IBGE Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Principais fatores de custosPrincipais fatores de custosPrincipais fatores de custosPrincipais fatores de custos
Principais fatores de custos: (2004 2011)(2004‐2011)
INSUMOS: Chapa grossa de aço laminado a quente A36INSUMOS: Chapa grossa de aço laminado a quente A36
Preço do aço no mercado mundial e no Brasil (US$/Tonelada sem impostos)
1 176
1.384
1.251
BrasilMundo
+75,5% s/ 2004+75,5% s/ 2004
1.022 1.026
1.176
1.0871.130
978+38,2% s/ 2004+38,2% s/ 2004
644 695748
85738,2% s/ 200438,2% s/ 2004
620 598 631 611
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 18
Fonte: www.crugroup.com , MEPS e DEEE/ABIMAQ (pesquisa por amostragem). Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
Principais fatores de custos: (2004 2011)(2004‐2011)
Mão de obra: Salário médioMão de obra: Salário médio
250
Salário médio real em SP – Índice jan04 = 100Máquinas e Equipamentos
210
230
250
US$ R$203
150
170
190US$ R$
127
90
110
130
90
jan/04
mai/04
set/04
jan/05
mai/05
set/05
jan/06
mai/06
set/06
jan/07
mai/07
set/07
jan/08
mai/08
set/08
jan/09
mai/09
set/09
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 19
Fonte: FIESP. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Principais fatores de custos: (2004 2011)(2004‐2011)
Carga TributáriaCarga Tributária
36,036 0
36,5 (Participação % no PIB)7,5% superior a 20047,5% superior a 2004
35,0
35,5
36,0
34,0
34,5
33,5
33,0
33,5
32,0
32,5
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 20
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: BACEN e IBPT. Elaboração: DEEE/ABIMAQ. * Preliminar
Principais fatores de custos: (2004 2011)(2004‐2011)
Custos Financeiros: Juros pessoa jurídicaCustos Financeiros: Juros pessoa jurídica
40Taxa de captação Spread bancário SELIC
Decomposição dos juros – Total pessoa jurídica 2004‐2011
30
35Taxa de captação Spread bancário SELIC
30,1% 28 2%
15
20
25,
16,5%
28,2%
17,9%
5
10
1514,4%
11,5%
0
jan/04
mai/04
set/04
jan/05
mai/05
set/05
jan/06
mai/06
set/06
jan/07
mai/07
set/07
jan/08
mai/08
set/08
jan/09
mai/09
set/09
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 21
Fonte: BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
Paridade cambialDól i l Pt Médi V d (R$/US$)Dólar comercial – Ptax Média, Venda (R$/US$)
4,0
3,5
2 5
3,0
2,0
2,5
1,5
1,0
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr.
jul.
out.
jan.
abr. jul
out.
jan. abr
jul
out
jan
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 22
Fonte: BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
Impacto do preço das commodities no câmbio e na balança comercialno câmbio e na balança comercial
70000350
60000300
US$/R$ IC‐Br Brasil (US$) Saldo da balança comercial
12 m
eses
40000
50000
200
250
2 = 100
nos últim
os
30000150
base: jan/02
acum
ulad
o n
10000
20000
50
100
Índice
$ milh
ões –a
00
an/02
un/02
ov/02
abr/03
set/03
fev/04
jul/04
dez/04
mai/05
out/05
mar/06
go/06
an/07
un/07
ov/07
abr/08
set/08
fev/09
jul/09
dez/09
mai/10
out/10
mar/11
go/11
US$
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 23
Fonte: MDIC e BACEN. Elaboração: DEEE/ABIMAQ.
j j n a s f j d m o m a j j n a s f j d m o m a
Coeficiente de penetração
Coeficiente de penetração das importações em preços constantes de 2007(%)Coeficiente de penetração das importações em preços constantes de 2007(%)
36,6
39,2
0 700
0,800
40,0
45,0
Indústrias de transformaçãoFabricação de máquinas e equipamentos
25,9 26,628,5
29,9
34,4
31,9
,
0,600
0,700
30,0
35,0US$/R$
Var. %2011/2000 +68,6%Ou
Var. %2011/2004 +76,4%Ou
15 317,3
15,4
19,0 20,0
23,3
25,924,1
22,3 22,20,500
20,0
25,0Ou
+4,9% a.a.
Var. %
Ou+8,4% a.a.
Var. %
11,6 11,810,5 10,3 11,1 11,9
13,515,3 15,4
0,300
0,400
10,0
15,0 2011/2000 +72,4%Ou
+5,1% a.a.
2011/2004 +80,5%Ou
+8,8% a.a.
0,2000,0
5,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 24
Fonte: FUNCEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. *Média até o 3º trimestre de 2011
Variação do custo 2004‐2011em R$ e US$ do produto nacional x importadoem R$ e US$ do produto nacional x importado
Índice de preços ‐Máquinas e Equipamentos
194 40
210
p ç q q pBase 2004 = 100
194,40
170
190
Exportação (US$) Importação (US$)
150
116,90110
130
902004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 25
Produção física 2000 ‐ 2011Número índice base 2002 100Número índice base 2002 = 100
190I dú t i d t f ã
170
Indústria de transformação
Máquinas e equipamentos (IBGE)
153,59150
114,62110
130
90
70
jan/00
jul/0
0
jan/01
jul/0
1
jan/02
jul/0
2
jan/03
jul/0
3
jan/04
jul/0
4
jan/05
jul/0
5
jan/06
jul/0
6
jan/07
jul/0
7
jan/08
jul/0
8
jan/09
jul/0
9
jan/10
jul/1
0
jan/11
jul/1
1
jan/12
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 26
j j j j j j j j j j j j j
Fonte: IBGE; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
Perda de peso da indústria de transformação 2000/2011transformação ‐ 2000/2011
Participação (%) da indústria no PIB Peso das categorias na indústria de transformação
30
35
10
indústria de transformação
Bens de consumo duráveis
20
25 12
Bens de consumo
Bens de capital
5
10
15 28 Bens de consumo semi e não duráveis
0
5
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 201150
Bens intermediários
Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e ÁguaConstrução CivilExtrativa MineralTransformação 2011
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 27
Fonte: IBGE e LCA; Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
ç
Peso da indústria no PIBPaíses exemplos bem sucedidos de transição de economias p çpobres para economias de renda elevada
Peso da Indústria no PIB Em % do Valor Adicionado. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA.
4042
39Quando possuiam o mesmo PIB per capita que o Brasil tinha em 2010 (em PPP)
2727 27
Atual
PIB per capita PPP em 2010, US$ mil:
Japão: 34,6
Coréia do Sul: 29,0
Brasil: 10,0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 28
Japão Coréia do Sul Brasil
Peso da indústria no PIBPaíses que se beneficiaram da ampla disponibilidade de q p precursos naturais
Peso da Indústria no PIB Em % do Valor Adicionado. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA.
43 43
Quando possuiam o mesmo PIB per capita que o Brasil tinha em 2010 (em PPP)Atual
31
38
43
34
39
31
43
34
41
31
27
3129
27PIB per capita PPP em 2010, US$ mil:
África do Sul: 10,4
Austrália: 38,4
Chile: 14,6
México: 14,3,
Noruega: 56,8
Brasil: 10,0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 29
África do Sul Austrália Chile México Noruega Brasil
Conclusão
O que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente aO que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente aO que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente a O que mudou a partir de 2004 que afetou fortemente a competitividade da indústria de transformação?competitividade da indústria de transformação?
Custo Brasil já existia antes de 2004 e era da mesma ordem de grandeza
í d d d Principais custos aumentaram no período aproximadamente 14 p.p. da RL
Houve uma forte apreciação cambial (+60% em relação ao dólar)Houve uma forte apreciação cambial (+60% em relação ao dólar)
Preços industriais em leve declínio no mercado internacional e praticamente estáveis no mercado interno (IPP +10,86 ‐ Transformação e + 2,18 ‐ Máquinas e equips. dez/09‐dez/11)no mercado interno (IPP +10,86 Transformação e + 2,18 Máquinas e equips. dez/09 dez/11)
Custos cresceram fortemente no período, quando medidos em dólar
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 31
ConclusãoA problemática (se ndo cada m)A problemática (segundo cada um)
SETORESSETORES CULPADOSCULPADOS
SERVIÇOS E SETOR FINANCEIROSERVIÇOS E SETOR FINANCEIRO> 60% do PIB
Governo Falta de reformas, Ineficiência,Cobra muito, Gasta mal
Indústria Baixos investimentos
Guerra cambial,
GOVERNOGOVERNO> 20% do PIB
Outros países
dú
excesso de liquidez e juros baixos
Baixos investimentos Indústria em inovação
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃOINDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO< 20% do PIB Governo
Carga tributária (?), Câmbio, Juros eCusto Brasil.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 32
ConclusãoA solucionática (se ndo cada m)A solucionática (segundo cada um)
S O S OS O S ONa perda de competitividade o câmbio tem apenas uma pequena
SERVIÇO E SETOR SERVIÇO E SETOR FINANCEIROFINANCEIRO> 60% do PIB
p p p p qresponsabilidade. Os custos elevados decorrem da alta carga tributária, do excessivo e ineficiente gasto público, das ausências de infraestrutura e de baixa produtividade. Não vai ser com protecionismo, incentivos e mais conteúdo local* que a indústria vai ser competitivaconteúdo local que a indústria vai ser competitiva.
O governo acha que já está fazendo a sua parte O PBM é a solução: “Inovar para competir, competir para crescer”
GOVERNOGOVERNO> 20% do PIB
O PBM é a solução: Inovar para competir, competir para crescer Reintegra + Redução da folha + PSI. Com um pouco mais de câmbio
(R$/US$ 1,8) e um pouco mais de proteção acha que fez a lição de casa
Falta a indústria fazer sua parte: investir em modernização e inovação
INDÚSTRIA DEINDÚSTRIA DE
Falta a indústria fazer sua parte: investir em modernização e inovação
A solução é a imediata redução dos custos medidos em dólar.É necessário cortar:INDÚSTRIA DE INDÚSTRIA DE
TRASNFORMAÇÃOTRASNFORMAÇÃO< 20% do PIB
É necessário cortar: Insumos em 40% Folha de pagamento em 50% Impostos em 20% C d i l 80%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 33
Custos de capital em 80%
ConclusãoReduzir custos da indústriaReduzir custos da indústria
ITEM Ganho sobre receita líquida Prazo estimado
Eliminar impostos não recuperáveis de 5 a 6% ≈ 5 a 10 anosEliminar impostos não recuperáveis de 5 a 6% ≈ 5 a 10 anos
Insumos: redução de 50% do diferencial de preço de 9 a 12% ≈ 3 a 6 anos
Redução de 50% das ineficiências sistêmicas (infra‐estrutura, logística, energia, burocracia e outros) de 1,1 a 1,4% > 10 anos
d i 0% d i l d 4 6 3% 1 3Reduzir em 50% o custo do capital (SELIC + SPREAD) de 4,6 a 5,3% ≈ 1 a 3 anos
SubtotalSubtotal de 19,7 a 24,7%de 19,7 a 24,7% Entre 5 e 10 Entre 5 e 10 anosanosanosanos
Administrar o câmbio para o piso ≥ R$/US$ 2,30 ≈ 30% ≈ 1 ano
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 34
AGENDA: prioridades da IBKpCurto PrazoCurto Prazo
f lf l á / h d / lí d1. Defesa Comercial: 1. Defesa Comercial: Licença não automática/ Linha de corte/ Alíquota de importação
2. Conteúdo Local* : 2. Conteúdo Local* : Em compras, concessões e financiamentos públicos /em incentivos fiscais3. Margem de preferência:3. Margem de preferência:Regulamentação com inclusão do setor pelo limite máximo previsto
Médio PrazoMédio Prazoéd o a oéd o a o
1. BKM como setor estratégico: 1. BKM como setor estratégico: Para efeitos de financiamento e inovação
2. Regime especial para BKM/PROMAQ:2. Regime especial para BKM/PROMAQ: Incentivos fiscais e de financiamento
3. Revisão dos Regimes3. Revisão dos Regimes EspeciaisEspeciais:: Eliminação do viés importador
Longo PrazoLongo Prazo1.Eliminar “Custo Brasil”: 1.Eliminar “Custo Brasil”: Melhorar a competitividade sistêmica
2. Inovação: 2. Inovação: Programa de apoio e funding setorial
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 35
3. Investimentos Produtivos:3. Investimentos Produtivos: Incentivos fiscais e creditícios
Conteúdo local Conceito BNDESConceito BNDES
O índice de nacionalização atualmente exigido é maior ou igual a 60% da receita líquida (RL)Receita Líquida
100%
Insumo(55% da RL)
Importado(40%)
Considerando que o VA(valor adicionado) é
RL
Nacional(15%)
( )integralmente nacional erepresenta 45% da RL(receita líquida) daindústria de bens de
Valoradicionado(45%)
Valoradicionado(45%)
Em média60%
Conteúdo
capital mecânicos paraatender a exigência de60% de conteúdonacional basta ter 27,3%Conteúdo
Nacional,
de insumos nacionais(15% de 55% da RL)
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