Competitividade Brasil 2014

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COMPETITIVIDADE BRASIL 2014 COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS

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COMPETITIVIDADE BRASIL

2014COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS

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COMPETITIVIDADE BRASIL

2014

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNIRobson Braga de AndradePresidente

Diretoria de Políticas e EstratégiaJosé Augusto Coelho FernandesDiretor

Diretoria de Relações InstitucionaisMônica Messenberg GuimarãesDiretora

Diretoria de Desenvolvimento IndustrialCarlos Eduardo AbijaodiDiretor

Diretoria de ComunicaçãoCarlos Alberto BarreirosDiretor

Diretoria de Educação e TecnologiaRafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiDiretor

Sergio MoreiraDiretor Adjunto

Diretoria JurídicaHélio José Ferreira RochaDiretor

Diretoria de Serviços CorporativosFernando Augusto TrivellatoDiretor

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COMPETITIVIDADE BRASIL

2014brasília

2015

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© 2015. CNI – Confederação Nacional da Indústria.

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

CNI

Gerência-Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC

FICHA CATALOGRÁFICA

C748c

Confederação Nacional da Indústria.

Competitividade Brasil 2014 : comparação com países selecionados. –

Brasília : CNI, 2015.

108 p. : il.

1.Indústria - Brasil. 2. Indústria - Crescimento. 3. Indústria – Infraestrutura. I. Título.

CDU: 67(81)

CNI

Confederação Nacional da Indústria Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC

Setor Bancário Norte Tels.: (61) 3317-9989 / 3317-9992

Quadra 1 – Bloco C [email protected]

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70040-903 – Brasília – DF

Tel.: (61) 3317- 9000

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Posição comPetitiva dos 15 Países selecionados .......................................................................................... 16

Figura 2 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator disPonibilidade e custo de mão de obra e aos subFatores e variÁveis associados ............................................................................ 19

Figura 3 - disPonibilidade e custo de mão de obra ........................................................................................................... 20

Figura 4 – custo de mão de obra ........................................................................................................................................... 21

Figura 5 – níveis de remuneração na indústria manuFatureira ................................................................................. 21

Figura 6 – Produtividade do trabalho na indústria ...................................................................................................... 22

Figura 7 – disPonibilidade de mão de obra ........................................................................................................................ 22

Figura 8 – ParticiPação da Pea na PoPulação ................................................................................................................... 23

Figura 9 – crescimento da Força de trabalho .................................................................................................................. 23

Figura 10 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator disPonibilidade e custo de caPital e aos subFatores e variÁveis associados ..................................................................... 25

Figura 11 – disPonibilidade e custo de caPital ................................................................................................................. 26

Figura 12 – custo de caPital .................................................................................................................................................. 27

Figura 13 – Spread da taxa de juros ..................................................................................................................................... 27

Figura 14 – taxa de juros real de curto Prazo ................................................................................................................. 28

Figura 15 – disPonibilidade do caPital ............................................................................................................................... 28

Figura 16 – Facilidade de acesso a Financiamento ........................................................................................................... 29

Figura 17 – Financiamento no mercado de açÕes local ................................................................................................. 29

Figura 18 – disPonibilidade de venture caPital ................................................................................................................ 30

Figura 19 – sistema Financeiro ............................................................................................................................................. 30

Figura 20 – ativos do setor bancÁrio .................................................................................................................................. 31

Figura 21 – classiFicação do crédito do País ..................................................................................................................... 31

Figura 22 – disPonibilidade de serviços Financeiros ...................................................................................................... 32

Figura 23 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator inFraestrutura e logística e aos subFatores e variÁveis associados ................................................................................... 35

Figura 24 – inFraestrutura e logística .............................................................................................................................. 36

Figura 25 – inFraestrutura de transPorte ....................................................................................................................... 37

Figura 26 – Qualidade das rodovias .................................................................................................................................... 37

Figura 27 – Qualidade da inFraestrutura FerroviÁria .................................................................................................. 38

Figura 28 – Qualidade da inFraestrutura PortuÁria ..................................................................................................... 38

Figura 29 – Qualidade da inFraestrutura de transPorte aéreo .................................................................................. 39

Figura 30 – inFraestruturas de energia e de telecomunicaçÕes ................................................................................. 39

Figura 31 – internet banda larga ........................................................................................................................................ 40

Figura 32 – teleFonia móvel .................................................................................................................................................. 40

Figura 33 – custo da energia elétrica Para clientes industriais................................................................................. 41

Figura 34 – disPonibilidade de energia elétrica .............................................................................................................. 41

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

Figura 35 – alFândega e oPeradores ................................................................................................................................... 42

Figura 36 – alFândega ............................................................................................................................................................. 42

Figura 37 – caPacidade logística .......................................................................................................................................... 43

Figura 38 – rastreabilidade .................................................................................................................................................. 43

Figura 39 – Pontualidade ....................................................................................................................................................... 44

Figura 40 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator Peso dos tributos e Às variÁveis associadas .................................................................................................................................. 47

Figura 41 – Peso dos tributos ................................................................................................................................................ 48

Figura 42 – receita total de imPostos ................................................................................................................................. 49

Figura 43 – Pagamento de imPostos Pelas emPresas ....................................................................................................... 49

Figura 44 – imPostos sobre o lucro das emPresas ........................................................................................................... 50

Figura 45 – imPostos indiretos ............................................................................................................................................. 50

Figura 46 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator ambiente macroeconÔmico e Às variÁveis associadas .................................................................................................................................. 53

Figura 47 – ambiente macroeconÔmico .............................................................................................................................. 54

Figura 48 – taxa de inFlação .................................................................................................................................................. 55

Figura 49 – dívida bruta do governo .................................................................................................................................. 55

Figura 50 – Formação bruta de caPital Fixo ...................................................................................................................... 56

Figura 51 – investimento estrangeiro direto no País ..................................................................................................... 56

Figura 52 – taxa de câmbio eFetiva real ............................................................................................................................. 57

Figura 53 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator ambiente microeconÔmico e Às variÁveis associadas .................................................................................................................................. 59

Figura 54 – ambiente microeconÔmico ............................................................................................................................... 60

Figura 55 – barreira tariFÁria .............................................................................................................................................. 61

Figura 56 – dimensão do mercado doméstico ................................................................................................................... 61

Figura 57 – intensidade da concorrência no mercado doméstico............................................................................... 62

Figura 58 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator educação e Às variÁveis associadas ..................................................................................................................................... 65

Figura 59 – educação ............................................................................................................................................................... 66

Figura 60 – disseminação da educação ............................................................................................................................... 67

Figura 61 – matrículas no ensino médio ............................................................................................................................ 67

Figura 62 – matrículas na educação suPerior ................................................................................................................. 68

Figura 63 – PoPulação com ensino médio comPleto ........................................................................................................ 68

Figura 64 – PoPulação com educação suPerior comPleta ............................................................................................. 69

Figura 65 – Qualidade da educação ..................................................................................................................................... 69

Figura 66 – avaliação da educação em leitura ................................................................................................................. 70

Figura 67 – avaliação da educação em matemÁtica ......................................................................................................... 70

Figura 68 – avaliação da educação em ciências ............................................................................................................... 71

Figura 69 – gastos com educação ........................................................................................................................................ 71

Figura 70 – gasto Público com educação ........................................................................................................................... 72

Figura 71 – gasto Público Per caPita com educação ....................................................................................................... 72

Figura 72 – Posicionamento do brasil nas ordenaçÕes relativas ao Fator tecnologia e inovação e aos subFatores e variÁveis associados .................................................................................. 75

Figura 73 – tecnologia e inovação ....................................................................................................................................... 76

Figura 74 – aPoio governamental........................................................................................................................................ 77

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Figura 75 – desPesa total com P&d ....................................................................................................................................... 77

Figura 76 – Pessoal total dedicado a P&d no País Per caPita ........................................................................................ 78

Figura 77 – comPra governamental de Produtos de tecnologia avançada .............................................................. 78

Figura 78 – P&d e inovação nas emPresas .......................................................................................................................... 79

Figura 79 – gastos de P&d nas emPresas ............................................................................................................................ 79

Figura 80 – Pessoal dedicado a P&d nas emPresas Per caPita ...................................................................................... 80

Figura 81 – caPacidade de inovação ..................................................................................................................................... 80

Figura 82 – comParação brasil - ÁFrica do sul................................................................................................................. 84

Figura 83 – comParação brasil - argentina ...................................................................................................................... 84

Figura 84 – comParação brasil - austrÁlia ....................................................................................................................... 84

Figura 85 – comParação brasil - canadÁ ........................................................................................................................... 85

Figura 86 – comParação brasil - chile ................................................................................................................................ 85

Figura 87 – comParação brasil - china ............................................................................................................................... 85

Figura 88 – comParação brasil - colÔmbia ........................................................................................................................ 86

Figura 89 – comParação brasil - coreia ............................................................................................................................. 86

Figura 90 – comParação brasil - esPanha .......................................................................................................................... 86

Figura 91 – comParação brasil - índia ................................................................................................................................ 87

Figura 92 – comParação brasil - méxico ............................................................................................................................. 87

Figura 93 – comParação brasil - PolÔnia ........................................................................................................................... 87

Figura 94 – comParação brasil - rússia ............................................................................................................................. 88

Figura 95 – comParação brasil - turQuia........................................................................................................................... 88

Figura 96 – evolução da Posição brasileira entre 2012 e 2013 Por subFatores ........................................................ 91

Figura 97 – evolução da Posição brasileira entre 2012 e 2013 Por Fatores e subFatores ...................................... 92

LISTA DE TABELAStabela 1 – Fatores Que condicionam a comPetitividade e as variÁveis associadas. ................................................. 96

tabela 2 – características estruturais dos Países selecionados ............................................................................... 97

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SUMÁRIO1. sobre o relatório ...........................................................................................................................10

2. síntese dos resultados..................................................................................................................14

3. disPonibilidade e custo de mão de obra ....................................................................................18

4. disPonibilidade e custo de caPital .............................................................................................24

5. inFraestrutura e logística ..........................................................................................................34

6. Peso dos tributos ...........................................................................................................................46

7. ambiente macroeconÔmico ..........................................................................................................52

8. ambiente microeconÔmico ...........................................................................................................58

9. educação ..........................................................................................................................................64

10. tecnologia e inovação.................................................................................................................74

11. vantagens e desvantagens comPetitivas do brasil em relação a cada um

dos 15 Países selecionados .........................................................................................................82

12. evolução dos Fatores de comPetitividade do brasil ............................................................90

13. nota metodológica ......................................................................................................................94

14 . lista de variÁveis .......................................................................................................................100

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

1. SOBRE O RELATÓRIO

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

A prioridade da agenda da CNI é a elevação da competitividade da indústria e, consequentemente, da economia brasileira. É esse foco que motiva a elaboração do relatório Competitividade Brasil: comparação com países selecionados, publicado pela primeira vez em 2010 e, novamente, em 2012 e 2013. Esta é a quarta edição do relatório.

A atenção crescente conferida ao tema competitividade, acentuada pelo avanço do processo da globalização, tem induzido a multiplicação de estudos e pesquisas que procuram identificar os determinantes da competitividade das empresas de um país. Esse esforço vem gerando a publicação periódica de relatórios que comparam a competitividade dos países a partir dessa perspectiva.

O presente relatório, apesar de se inserir nessa linha de estudos, se difere dos mais difundidos – “The Global Competitiveness Report”, do World Economic Forum, e “IMD World Competitiveness” –, uma vez que tem como foco:

• Um conjunto limitado de países que, por suas características econômico-sociais e/ou por seu posicionamento no mercado internacional, constituem um referencial mais adequado para uma avaliação do potencial competitivo das empresas brasileiras;

• Um conjunto restrito de variáveis, mais diretamente relacionado à realidade desse conjunto de países, selecionado a partir do universo das variáveis contempladas nos relatórios divulgados por entidades internacionais.

Fatores que condicionam a competitividade e as variáveis associadas

Competitividade refere-se à habilidade da empresa concorrer no mercado — vale dizer, à sua capacidade de igualar ou superar seus concorrentes na preferência dos consumidores. As empresas dispõem basicamente de dois mecanismos para conquistar essa preferência: preço e diferenciação de seu produto por meio de qualidade, inovação ou propaganda.

O potencial competitivo de uma economia pode ser avaliado a partir do exame dos fatores que condicionam a capacidade de suas empresas para o manejo eficaz desses mecanismos de competição. Nesse sentido, cabe considerar:

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

• Fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia de seu manejo desses instrumentos, como:

o Disponibilidade e custo de mão de obra;

o Disponibilidade e custo de capital;

o Infraestrutura e logística;

o Peso dos tributos.

• Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas, como:

o Ambiente macroeconômico;

o Ambiente microeconômico;

o Nível educacional da população;

o Tecnologia e inovação.

Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores, aos quais foram associadas 51 variáveis.

O ponto de partida para a avaliação da competitividade das empresas brasileiras é o valor assumido por essas 51 variáveis no Brasil e em outros 14 países. A agregação das 51 variáveis nos 16 subfatores e a subsequente agregação desses subfatores nos oito fatores apontados permite, por sua vez, uma avaliação do efeito de cada um desses subfatores e fatores para a competitividade das empresas brasileiras. Na seção 13 deste relatório, retornaremos a este assunto.

Países selecionados como marco de referênciaO potencial competitivo da economia brasileira foi avaliado em função da posição relativa

do Brasil vis-à-vis um conjunto de países selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional. Esse conjunto de países compreende África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e Turquia.

A apresentação dos resultadosA próxima seção apresenta o sumário dos resultados gerais para cada um dos oito

fatores analisados. Em seguida, têm-se as seções iniciadas com uma figura que resume o posicionamento do Brasil nas ordenações relativas a cada fator, com a indicação dos subfatores e variáveis associados. Também são utilizadas cores distintas para sinalizar este posicionamento em relação a outros países. Sendo a correspondência de cores a seguinte:

• Verde, quando o Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5);

• Amarelo, quando no estrato intermediário (posições de 6 a 10);

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

• Vermelho, quando no terço inferior (posições 11 a 15).

Ainda nas seções relativas aos fatores são apresentados gráficos de barra que indicam a posição relativa dos 15 países em cada fator, subfator e variável.

Na seção 10, são apresentados 14 gráficos que comparam a avaliação do desempenho do Brasil e de cada um dos 14 países selecionados em relação aos oito fatores que condicionam a capacidade de suas empresas.

Por fim, na seção 11, os resultados são comparados àqueles registrados em relatório anterior1, apontando-se como evoluíram os fatores condicionantes da competitividade das empresas brasileiras nos últimos anos.

1 confederação nacional da indústria. Competitividade Brasil 2013: comparação com países selecionados. confederação nacional da indústria, brasília, 2013.

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

2. SínTESE DOS RESULTADOS

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

A avaliação de oito fatores determinantes da competitividade dos países confere ao Brasil a penúltima posição entre os 15 países selecionados, à frente da Argentina. Apenas nos fatores Disponibilidade e custo de mão de obra e em Tecnologia e inovação o país não se encontra no terço inferior do ranking (entre a 15ª e a 11ª posição).

A melhor posição do Brasil entre os oito fatores é obtida em Disponibilidade e custo de mão de obra (quarta posição em 14) e a pior posição em Disponibilidade e custo de capital (15ª). O resultado em Disponibilidade e custo de mão de obra deve-se, sobretudo, ao melhor posicionamento do Brasil na variável Participação da PEA na população (2ª) e o pior desempenho em Disponibilidade e custo de capital deve-se ao fato do país possuir a mais alta taxa de juros real de curto prazo e o maior spread da taxa de juros.

Ressalte-se que o Brasil teria obtido uma posição superior em Disponibilidade e custo de mão de obra, não fosse a baixa produtividade do trabalho na indústria. O Brasil está na 12ª posição em 14 competidores nessa variável.

Na comparação com o ranking de 2013, a classificação geral do Brasil é a mesma: o país se mantém na penúltima posição, à frente da Argentina. Entre os oito fatores, o Brasil avançou posições em três: Disponibilidade e custo de mão de obra, Peso dos tributos e Ambiente microeconômico.

No entanto, é apenas em Ambiente microeconômico que se observa avanço a partir do crescimento em termos absolutos de variáveis do Brasil associadas ao fator, particularmente, a melhor nota obtida quanto à variável Intensidade da concorrência no mercado doméstico. Com esse desempenho, o país subiu da 13ª para a 10ª posição nessa variável.

O Brasil perdeu posições em Infraestrutura e logística e Ambiente macroeconômico. No primeiro fator, o país caiu da 13ª para 14ª posição, devido ao pior desempenho nas variáveis relativas aos serviços ligados ao comércio exterior. No fator Ambiente macroeconômico, o Brasil recuou duas posições, da 10ª para a 12ª posição, o que é resultado da estabilidade da variável Investimento estrangeiro direto em termos absolutos, enquanto ela cresce em alguns dos demais países selecionados.

No cômputo geral, o Canadá é o país melhor posicionado, sendo seguido pela Coreia do Sul, a Austrália, a China e a Espanha, que completam o terço superior do ranking. O Canadá não está no terço superior do ranking apenas nos fatores Disponibilidade e custo de mão de obra e Ambiente macroeconômico.

Na comparação com o ranking de 2013, Espanha e China trocam posições. O recuo de uma posição pela Espanha reflete o pior desempenho do país nos fatores Disponibilidade e custo de mão de obra e Disponibilidade e custo de capital.

No terço intermediário, a Índia e a Turquia perderam uma posição. A Turquia, com o recuo, caiu para o terço inferior do ranking. Esses países foram superados pela Polônia, que avançou do terço inferior (11ª posição) para o terço intermediário (nona posição).

A situação no terço inferior é praticamente a mesma apuradano relatório de 2013, à exceção da entrada da Turquia no lugar da Polônia. As outras quatro posições desse terço continuam ocupadas por países latino-americanos: Argentina, Brasil, Colômbia e México, sem mudança no ranking. Dos países latino-americanos selecionados, apenas o Chile não se encontra no terço inferior.

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

o ranking geral foi construído com base na média simples

entre os valores de cada país nos oito fatores de

competitividade. no caso dos países que não possuem

resultados para um dos fatores, sua posição no

ranking geral foi determinada considerando apenas os seis

fatores para os quais todos os países têm valor.

Países: ARG: Argentina

MEX: México

COL: Colômbia

RUS: Rússia

POL: Polônia

ZAF: África do Sul

CHL: Chile

IND: Índia

ESP: Espanha

CHN: China

AUS: Austrália

KOR: Coreia do Sul

CAN: Canadá

TUR: Turquia

O país está no terço de países com posição mais favorável (do 1º ao 5º lugar).

O país está no terço intermediário (do 6º ao 10º lugar).

O país está no terço inferior (do 11º ao 15º lugar).

FIGURA 1 POSIÇÃO COMPETITIVA DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS

15º 14º 13º 12º 11º 10º 9º 8º 7º 6º 5º 4º 3º 2º 1º

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e logística

Peso dos tributos

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e Inovação

Classificação geral

Posição

ARG COL MEX TUR IND

IND

POL RUS

ESP

ZAF CHL ESP CHN AUS KOR CAN

CAN ZAF POL AUS RUS KOR TUR CHN COL CHL MEX

POL

CHN

RUS

TURKOR

COL

ARG

ESP

ARG

ARG CHL

ZAF

RUS

POL

MEX

CAN

CHL

ARG

POL

IND RUS

ESP

MEX

IND

POL

COL

ESPMEXCOLARG

RUS

CHN

RUS

TUR

MEX

ZAF

MEX

KOR

ZAF

IND

ARG

KOR

IND

CHL

AUS

IND

CHN

CHL

TUR

COL

ZAF

POL

CHN

AUS

CHL

COL

CAN

ZAF

ESP

TUR

AUS

TUR

AUS

CAN

KOR

CHL

ESP

CAN

KOR

CAN

CHN

AUS

TURCOL MEX CHL RUS ESP POL KOR AUS CAN

MEX ZAF COL POL TUR IND ESP RUS CHN AUS CAN KOR

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

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COMPETITIVIDADE BRASIL2014

3. DISPOnIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA 4° EM 14

Custo de mão de obra

10° em 14

Níveis de remuneração na

indústria manufatureira

Produtividade do trabalho na indústria

12° em 14

Disponibilidade de mão de obra

População economicamente

ativa

Crescimento da força de

trabalho

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

FIGURA 2 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS

O Brasil se encontra no terço superior no fator Disponibilidade e custo de mão de obra. Entre os oito fatores determinantes da competitividade, esse é o fator em que o Brasil tem o melhor desempenho, ocupando a quarta posição entre os 14 países avaliados2.

O resultado reflete o melhor posicionamento do Brasil no subfator Disponibilidade de mão de obra, sobretudo, na variável Participação da PEA na população, em que o país ocupa a segunda posição desde o primeiro relatório em 2010.

No fator Disponibilidade e custo de mão de obra, o que afeta negativamente o potencial competitivo do Brasil é a baixa Produtividade do trabalho na indústria3, variável associada ao subfator Custo da mão de obra. O país é apenas o 12º de 14 competidores.

2 não se dispõe de informação para a argentina nesse fator.

3 a produtividade do trabalho é convertida para dólar pela taxa PPP.

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20

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 2 3 4 5 6

4,9

4,8

4,7

4,6

1

61.1/7$

México

Chile

Colômbia

Brasil

China

Turquia

Coreia do Sul

Rússia

Austrália

Polônia

África do Sul

Canadá

Espanha

Índia

4,5

4,4

4,4

4,3

4,3

4,1

4,0

4,0

3,8

3,7

FIGURA 3 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA

4 o dado extraído do imd competitiveness Yearbook 2014 refere-se ao ano de 2013.

O valor assumido por essa variável é de tal ordem inferior ao dos demais países do ranking que, apesar de o Brasil ter o quarto menor Nível de remuneração do trabalhador — atrás da Índia, China e Colômbia —, ocupa posição no terço inferior (entre os cinco últimos) no subfator Custo da mão de obra.

Quando o resultado é comparado ao relatório anterior, tem-se que o Brasil perde uma posição devido ao menor crescimento da força de trabalho.

Em Custo da mão de obra, o Brasil ganhou duas posições, apesar de não registrar mudanças nas variáveis associadas ao subfator. O avanço do Brasil reflete a perda de posições pela Austrália, Canadá, Espanha e Coreia do sul no subfator Custo da mão de obra. A Austrália ocupa a última posição no ranking da variável Nível de remuneração do trabalhador. Nesse país, o trabalhador recebe US$ 31,3 por hora trabalhada. Já na Argentina, que ocupa a 11ª posição, o trabalhador recebe US$ 9,34.

Deve-se notar, no cômputo geral, o recuo de 10 posições pelo Canadá, que registrou a menor taxa de crescimento da força de trabalho em 2013, de -2,4%. Com esse desempenho, o Canadá cai para a 12ª posição em Disponibilidade e custo de mão de obra, ocupando o terço inferior do ranking. Além do Canadá, Espanha e Rússia apresentam taxas negativas, de 1,3% e 0,1%, respectivamente.

Fonte: cni

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COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 2 3 4 5 6 7

6,0

6,0

5,6

5,5

1

61.1/7$

Chile

Turquia

México

Colômbia

Polônia

Rússia

Coreia do Sul

Espanha

Canadá

Brasil

África do Sul

Índia

China

Austrália

5,5

5,4

5,4

5,3

5,2

5,1

5,1

5,0

5,0

4,8

FIGURA 4 - CUSTO DE MÃO DE OBRA

FIGURA 5 - NÍVEIS DE REMUNERAÇÃO NA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA

0 10 15 20 25 30 35

0,8

3,53,3

3,7

4,4

5

Índia

Colômbia

China

Brasil

Turquia

México

Chile

Rússia

Polônia

África do Sul

Argentina

Coreia do Sul

Espanha

Canadá

Austrália

5,0

5,1

6,2

6,4

7,6

9,3

17,0

21,4

23,4

31,3

Fonte: cni

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

remuneração total do trabalhador por hora de trabalho (salários mais benefícios complementares) - us$.

referência: 2013.

Page 23: Competitividade Brasil 2014

22

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 6 - PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA

0 40 60 80 100 120 140

117

133

114

99

20

Austrália

Canadá

Espanha

Coreia do Sul

Chile

Turquia

México

Polônia

Rússia

Colômbia

África do Sul

Brasil

China

Índia

73

70

59

58

54

47

46

31

24

12

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

0,0 1,0 1,5 2,0 2,5 3,5 4,54,0

4,2

4,14,1

3,9

3,8

0,5

México

China

Brasil

Colômbia

Austrália

Argentina

Chile

Coreia do Sul

Rússia

África do Sul

Turquia

Canadá

Polônia

Índia

Espanha

3,8

3,6

3,4

3,2

3,0

2,8

2,8

2,7

2,5

2,4

3,0

FIGURA 7 - DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA

Pib (PPP) por pessoa ocupada na indústria - us$ mil.

referência: 2013.

Fonte: cni

Page 24: Competitividade Brasil 2014

23

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 8 - PARTICIPAÇÃO DA PEA NA POPULAÇÃO

0 20 30 40 50 60 8070 10

China

Brasil

Colômbia

Canadá

Austrália

Rússia

Chile

México

Coreia do Sul

Argentina

Espanha

Polônia

Índia

África do Sul

Turquia

71,3

67,469,8

66,2

65,2

63,7

61,8

61,6

61,0

60,8

59,0

56,5

54,2

52,1

49,4

Fonte: organização internacional do trabalho (oit).

FIGURA 9 - CRESCIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO

-2 -1 0

4,1

2,9

3,4

2,9

1,8

-4 -3 2 3 4 51

México

Turquia

Argentina

África do Sul

Chile

Austrália

Coreia do Sul

Colômbia

Brasil

Índia

Polônia

China

Rússia

Espanha

Canadá

1,5

1,5

0,9

0,8

0,5

0,4

0,4

-0,1

-1,3

-2,4

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

População economicamente ativa como percentagem da população total com mais de 15 anos.

referência: 2013.

variação percentual anual.

referência: 2013.

Page 25: Competitividade Brasil 2014

24

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

4. DISPOnIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL

Page 26: Competitividade Brasil 2014

25

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL 15°

Spread da taxa de juros

15°

Taxa de juros real de curto prazo

15°

Disponibilidade de capital

Facilidade de acesso a

financiamento10°

Financiamento no mercado

de ações local8°

Disponibilidade de venture

capital8°

Sistema financeiro

Ativos do setor bancário

5° em 14

Classificação do crédito

do país9°

Sofisticação do mercado

financeiro 5°

FIGURA 10 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Custo do capital

15°

Page 27: Competitividade Brasil 2014

26

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

Embora o Brasil se situe no terço inferior do ranking em seis de oito fatores condicionantes da competitividade, apenas em Disponibilidade e custo de capital o país ocupa a última posição entre os 15 avaliados.

Tanto nos subfatores Disponibilidade de capital como em Sistema Financeiro o Brasil ocupa uma posição intermediária. O baixo desempenho do país deve-se ao Custo do capital.

Nas variáveis associadas ao subfator Custo do capital, o Brasil tem a mais alta taxa de juros real de curto prazo — de 9,7%5, e o maior spread da taxa de juros — de 19,6%, percentuais cerca de três vezes superior ao registrado na Colômbia — 3,2% e 6,8%, respectivamente, o segundo país com o maior custo entre os avaliados. A distância entre o valor assumido por essas variáveis no Brasil e o valor nos demais países, faz com que o efeito negativo do Custo do capital se sobreponha ao desempenho intermediário do país nos subfatores Disponibilidade de capital e Sistema financeiro.

Se comparado ao relatório de 2013, apesar de permanecer no terço intermediário, o Brasil perdeu uma posição em Disponibilidade de capital, o que se deveu ao pior desempenho do país nas variáveis qualitativas Facilidade de acesso a financiamento e Disponibilidade de venture capital. No subfator Sistema Financeiro, o país subiu uma posição, devido ao avanço em Sofisticação do mercado financeiro, em que ocupa posição no terço superior.

Cabe mencionar que a Espanha recuou cinco posições no fator Disponibilidade e custo de capital devido ao pior desempenho no subfator Sistema Financeiro.

5 o imd reviu os dados de taxa de juros real de curto prazo para os últimos cinco anos. essa revisão proporcionou mudanças significativas nos ranking dos anos anteriores. ao se realizar a correção no relatório competitividade brasil 2013, a posição do brasil cai da 10ª para a 15ª. no relatório atual, o brasil permanece na 15ª posição.

0 2 3 4 5 6 7 98

6,5

7,9

6,3

6,2

5,9

1

Canadá

Austrália

África do Sul

China

Chile

Índia

Coreia do Sul

Rússia

Polônia

Turquia

Espanha

México

Colômbia

Argentina

Brasil

5,4

5,0

5,0

4,9

4,9

4,9

4,8

4,3

3,0

2,9

FIGURA 11 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL

Fonte: cni

Page 28: Competitividade Brasil 2014

27

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 2 3 4 5 6 7 98

5,20,0

6,0

6,4

6,6

1

Espanha

Coreia do Sul

África do Sul

Canadá

Austrália

Rússia

México

China

Índia

Argentina

Polônia

Turquia

Chile

Colômbia

Brasil

6,6

6,7

6,9

6,9

7,0

7,0

7,2

7,2

7,5

8,0

FIGURA 12 - CUSTO DO CAPITAL

FIGURA 13 - SPREAD DA TAXA DE JUROS

0 10 15 20 25

19,6

4,8

6,8

4,1

3,9

5

Espanha

Coreia do Sul

Argentina

Canadá

Polônia

Turquia

Austrália

México

China

África do Sul

Rússia

Chile

Índia

Colômbia

Brasil

3,3

3,0

2,9

2,8

2,6

2,5

2,5

2,3

1,8

0,4

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

spread: diferença entre taxa de empréstimo e taxa de depósito.

referência: 2013.

Fonte: cni

Page 29: Competitividade Brasil 2014

28

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 14 - TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO

20

-0,9

-0,6

-0,8

-0,4

-0,3

-4 -2 6 8 10 124

África do Sul

Espanha

Rússia

Índia

Coreia do Sul

Canadá

Austrália

México

China

Polônia

Argentina

Turquia

Chile

Colômbia

Brasil

0,0

0,3

0,5

0,6

2,1

2,2

2,6

2,7

3,2

9,7

FIGURA 15 - DISPONIBILIDADE DO CAPITAL

0 2 3 4 5 6 7 8

2,3

3,1

3,6

3,7

1

Canadá

África do Sul

China

Austrália

Chile

Índia

Turquia

Rússia

Brasil

Colômbia

Polônia

México

Coreia do Sul

Espanha

Argentina

3,9

4,0

4,2

4,1

6,2

6,0

6,7

6,3

6,7

7,0

1,3

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

taxa do mercado monetário ou taxa de operações de crédito do banco central.

referência: 2013.

Fonte: cni

Page 30: Competitividade Brasil 2014

29

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 16 - FACILIDADE DE ACESSO A FINANCIAMENTO

0 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 4,03,5

3,8

3,73,7

3,6

3,5

0,5

Canadá

Chile

China

Índia

África do Sul

Austrália

Rússia

Turquia

Colômbia

Brasil

Polônia

México

Coreia do Sul

Espanha

Argentina

3,3

3,0

2,9

2,8

2,7

2,6

2,4

2,2

1,7

1,7

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é obter um empréstimo bancário apenas com um bom plano de negócios, mas sem nenhuma garantia? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

0 2 3 4 5 6

4,9

4,8

4,4

4,2

1

África do Sul

Canadá

Austrália

Chile

China

Índia

Turquia

Brasil

Polônia

Coreia do Sul

Colômbia

México

Rússia

Espanha

Argentina

5,4

4,0

3,9

3,6

3,6

3,5

3,4

3,4

3,1

2,9

2,2

FIGURA 17 - FINANCIAMENTO NO MERCADO DE AÇÕES LOCAL

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é levantar recursos emitindo ações no mercado de ações? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Page 31: Competitividade Brasil 2014

30

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 18 - DISPONIBILIDADE DE VENTURE CAPITAL

0 2 3 4 5

3,6

3,5

3,4

3,3

1

China

Canadá

Índia

Austrália

Chile

África do Sul

Rússia

Brasil

Colômbia

México

Turquia

Polônia

Espanha

Coreia do Sul

Argentina

3,9

3,2

2,7

2,6

2,6

2,5

2,5

2,3

2,3

2,2

1,8

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é para empresários com projetos inovadores, mas de risco, obter venture capital? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

0 2 3 4 5 6 7 1098

3,4

3,8

3,8

3,9

1

Canadá

Austrália

Chile

China

África do Sul

Brasil

Polônia

Coreia do Sul

Espanha

Turquia

Colômbia

Rússia

México

Índia

Argentina

3,9

4,3

4,5

4,5

4,9

4,7

5,4

5,0

6,0

9,5

1,0

FIGURA 19 - SISTEMA FINANCEIRO

Fonte: cni

Page 32: Competitividade Brasil 2014

31

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 20 - ATIVOS DO SETOR BANCÁRIO

0 100 150 200 250

212,2

205,3

174,2

131,2

50

China

Espanha

Coreia do Sul

Austrália

Brasil

África do Sul

Índia

Chile

Turquia

Polônia

Rússia

Colômbia

México

Argentina

122,2

95,4

91,5

85,6

80,8

76,2

67,0

55,0

49,4

46,9

FIGURA 21 - CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO DO PAÍS

0 20 30 40 50 60 70 80 90 10010

Canadá

Austrália

Chile

Coreia do Sul

China

Polônia

México

Rússia

Brasil

Colômbia

Índia

África do Sul

Espanha

Turquia

Argentina

88,8

93,2

80,7

79,2

77,5

72,2

69,3

68,0

67,7

64,1

60,0

59,5

57,7

55,7

31,8

Percentagem do Pib.

referência: 2013.

classificação em uma escala de 1 a 100 pelo institutional investor magazine.

referência: 2013.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Page 33: Competitividade Brasil 2014

32

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

61.1/7$

0 2 3 4 5 6 7

6,1

5,6

5,5

5,2

1

Canadá

África do Sul

Austrália

Chile

Brasil

Turquia

Polônia

Espanha

Colômbia

China

Rússia

México

Índia

Coreia do Sul

Argentina

6,1

5,2

4,9

4,9

4,8

4,5

4,4

4,3

4,2

4,0

3,1

FIGURA 22 - DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS FINANCEIROS

variável gerada a partir de respostas à pergunta: o setor financeiro em seu país oferece uma gama variada de produtos e serviços às empresas? (1 = nenhuma variedade; 7 = oferece uma ampla variedade).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 34: Competitividade Brasil 2014

33

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 35: Competitividade Brasil 2014

34

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

5. InTRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

Page 36: Competitividade Brasil 2014

35

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 23 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA 14°

Qualidade das rodovias

13°

Qualidade da infraestrutura

ferroviária13°

Qualidade da infraestrutura

portuária 15°

Qualidade da infraestrutura

de transporte aéreo15°

Infraestrutura de transporte

15°

Alfândega14°

Capacidade logística

11°

Rastreabilidade13°

Pontualidade13°

Alfândega e operadores

13°

Internet de banda larga

12°

Telefonia móvel

Custo da energia elétrica

para clientes industriais

6° em 9

Disponibilidade de energia

elétrica 7°

Infraestrutura de energia e

telecomunicações 7°

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Page 37: Competitividade Brasil 2014

36

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

Em Infraestrutura e logística o Brasil situa-se na penúltima posição entre os países selecionados. O resultado reflete a baixa competitividade do país nos subfatores Infraestrutura de transporte e Alfândega e operadores — serviços ligados ao comércio exterior —, onde ocupa o terço inferior do ranking.

Em todos os modais de transporte — rodovias, ferrovias, infraestruturas portuária e de transporte aéreo —, o Brasil recebe uma avaliação negativa, baseada em variáveis provenientes de sondagem de opinião, e não registra avanços desde o relatório de 2010.

Comparado ao relatório de 2013, o Brasil perdeu uma posição no fator Infraestrutura e logística, o que reflete o pior desempenho no subfator Alfândega e operadores. Nesse subfator, o país caiu de uma posição intermediária para o terço inferior do ranking, com a perda de posições em todas as dimensões avaliadas: eficiência nos processos de liberação alfandegária (uma posição); capacidade logística (uma posição); pontualidade no cumprimento de prazos (três posições) e rastreabilidade (cinco posições).

Por último, o Brasil avança quatro posições com o menor custo de energia elétrica para clientes industriais6,7 .

6 o período de referência do custo de energia elétrica para a comparação é 2012/2013. assim como em 2012, não há informação disponível para a argentina, austrália, china, colômbia e África do sul e, agora em 2013, rússia. esses países são excluídos do ranking.

7 o dado do brasil em 2013 é uma estimativa da cni, com base nos dados de tarifa da aneel e de taxa de câmbio do banco mundial.

0 2 3 4 5 6 7 8

6,7

6,76,7

5,8

5,2

1

Coreia do Sul

Canadá

Espanha

Austrália

Turquia

Chile

África do Sul

Polônia

China

México

Rússia

Índia

Argentina

Brasil

Colômbia

5,1

5,0

5,0

4,9

4,3

4,1

4,0

3,6

3,4

2,7

FIGURA 24 - INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

Fonte: cni

Page 38: Competitividade Brasil 2014

37

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 2 3 4 5 6 7 98

2,7

2,8

3,9

4,1

1

Espanha

Coreia do Sul

Canadá

África do Sul

Austrália

China

Turquia

Chile

Índia

México

Rússia

Polônia

Colômbia

Argentina

Brasil

4,8

4,8

5,7

5,6

6,3

6,0

7,4

6,3

7,6

8,4

2,1

FIGURA 25 - INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE

61.1/7$

0 2 3 4 5 6 7

5,6

5,3

5,1

4,9

1

Espanha

Coreia do Sul

Canadá

Chile

África do Sul

Turquia

Austrália

China

México

Índia

Polônia

Argentina

Brasil

Rússia

Colômbia

5,9

4,9

4,8

4,6

4,4

3,8

3,5

3,0

2,8

2,7

2,7

FIGURA 26 - QUALIDADE DAS RODOVIAS

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia as rodovias do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: cni

Page 39: Competitividade Brasil 2014

38

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

61.1/7$

0 2 3 4 5 6 7

5,6

4,8

4,8

4,3

1

Espanha

Coreia do Sul

China

Canadá

Rússia

Índia

Austrália

África do Sul

Turquia

Polônia

México

Chile

Brasil

Argentina

Colômbia

6,0

4,2

4,0

3,4

3,1

2,9

2,8

2,5

1,7

1,7

1,5

FIGURA 27 - QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA

61.1/7$

0 2 3 4 5 6 7

5,5

5,3

5,0

5,0

1

Espanha

Canadá

Coreia do Sul

Chile

Austrália

África do Sul

China

Turquia

México

Índia

Polônia

Rússia

Colômbia

Argentina

Brasil

5,8

4,9

4,6

4,4

4,3

4,0

4,0

3,9

3,7

3,7

2,7

FIGURA 28 - QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia o sistema ferroviário do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).

referência: 2013-2014, média ponderada.

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia as instalações portuárias do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 40: Competitividade Brasil 2014

39

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

61.1/7$

0 2 3 4 5 6 7

6,0

5,9

5,5

5,4

1

Espanha

África do Sul

Canadá

Austrália

Coreia do Sul

Turquia

Chile

China

México

Índia

Colômbia

Rússia

Polônia

Argentina

Brasil

6,0

5,4

5,0

4,7

4,6

4,3

4,1

4,1

4,0

3,6

3,4

FIGURA 29 - QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO

0 2 3 4 5 6

4,9

4,2

4,3

3,9

3,6

1

Coreia do Sul

Rússia

Canadá

Polônia

Chile

Espanha

Brasil

Argentina

Austrália

México

Turquia

África do Sul

China

Índia

Colômbia

3,6

3,2

3,1

2,8

2,6

2,6

2,0

1,9

1,9

1,6

FIGURA 30 - INFRAESTRUTURA DE ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia a infraestrutura de transporte aéreo do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: cni

Page 41: Competitividade Brasil 2014

40

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 31 - INTERNET DE BANDA LARGA

0 10 15 20 25 30 4035

38,0

25,6

33,3

25,0

16,6

5

Coreia do Sul

Canadá

Espanha

Austrália

Rússia

Polônia

Argentina

China

Chile

Turquia

México

Brasil

Colômbia

África do Sul

Índia

15,6

13,9

13,6

12,3

11,2

11,1

10,1

9,3

3,1

1,2

FIGURA 32 - TELEFONIA MÓVEL

0 400 600 800 1.000 1.200 1.400 2.0001.600 1.800

1.829

1.403

1.519

1.382

1.306

200

Rússia

Argentina

Polônia

Chile

África do Sul

Brasil

Coreia do Sul

Espanha

Austrália

Colômbia

Turquia

México

China

Canadá

Índia

1.250

1.094

1.084

1.056

1.029

915

834

808

801

699

número de assinantes de internet banda larga fixa por 100 habitantes.

referência: 2013.

número de assinantes de telefones celulares por 1000 habitantes.

referência: 2012.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Page 42: Competitividade Brasil 2014

41

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 33 - CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CLIENTES INDUSTRIAIS

0,00 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,160,02

Canadá

Coreia do Sul

Polônia

Chile

México

Brasil

Índia

Turquia

Espanha

0,09

0,09

0,11

0,12

0,12

0,14

0,14

0,15

0,15

0 400 600 800 1.000 1.200200

61.1/7$

China

Rússia

África do Sul

Índia

Canadá

Coreia do Sul

Brasil

Argentina

Chile

Polônia

Turquia

Colômbia

México

Austrália

Espanha

1.112

1.124

871

799

516

492

472

469

418

408

373

319

309

281

244

FIGURA 34 - DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA

us$ per kWh.

referência: 2013.

razão entre a geração anual de energia elétrica e calor pelo Pib, expresso em tWh/trilhões de dólares.

referência: 2011.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: elaborado pela cni a partir de dados do co2 emissions from Fuel combustion (2013 edition), iea.

Page 43: Competitividade Brasil 2014

42

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 2 3 4 5 6 7 98

8,2

8,5

7,9

7,7

7,2

1

Canadá

Austrália

Espanha

Coreia do Sul

Turquia

Polônia

China

África do Sul

Chile

México

Índia

Argentina

Brasil

Rússia

Colômbia

7,2

6,9

6,8

6,1

5,4

5,3

5,1

4,9

3,9

3,6

FIGURA 35 - ALFÂNDEGA E OPERADORES

FIGURA 36 - ALFÂNDEGA

0 2 3 4 5

3,85

3,613,63

3,47

3,26

1

Austrália

Espanha

Canadá

Coreia do Sul

Polônia

Turquia

China

Chile

África do Sul

Índia

México

Colômbia

Argentina

Brasil

Rússia

3,23

3,21

3,17

3,11

2,72

2,69

2,59

2,55

2,48

2,20

eficiência dos processos de liberação alfandegária - escala 1 a 5.

referência: 2014.

Fonte: connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2014.

Fonte: cni

Page 44: Competitividade Brasil 2014

43

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 37 - CAPACIDADE LOGÍSTICA

0 2 3 4 5

3,94

3,75

3,83

3,66

3,64

1

Canadá

Espanha

Austrália

Coreia do Sul

Turquia

África do Sul

Polônia

China

Chile

México

Brasil

Índia

Argentina

Rússia

Colômbia

3,62

3,47

3,46

3,19

3,12

3,05

3,03

2,93

2,74

2,64

FIGURA 38 - RASTREABILIDADE

0 2 3 4 5

3,97

3,77

3,81

3,69

3,54

1

Canadá

Austrália

Turquia

Coreia do Sul

Espanha

Polônia

China

Chile

África do Sul

Argentina

México

Índia

Brasil

Rússia

Colômbia

3,54

3,50

3,30

3,30

3,15

3,14

3,11

3,03

2,85

2,55

competência e qualidade dos serviços de logística - escala 1 a 5.

referência: 2014.

capacidade de rastrear carga despachada - índice de 1 a 5.

referência: 2014.

Fonte: connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2012.

Fonte: connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2012.

Page 45: Competitividade Brasil 2014

44

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 39 - PONTUALIDADE

0 2 3 4 5

4,18

4,07

4,13

4,00

4,00

1

Canadá

Polônia

Espanha

Austrália

Coreia do Sul

África do Sul

China

Turquia

Chile

México

Índia

Argentina

Brasil

Rússia

Colômbia

3,88

3,87

3,68

3,59

3,57

3,51

3,49

3,39

3,14

2,87

Frequência com que a carga chega ao destinatário dentro do prazo programado - escala 1 a 5.

referência: 2014.

Fonte: connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2012.

Page 46: Competitividade Brasil 2014

45

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 47: Competitividade Brasil 2014

46

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

6. PESO DOS TRIBUTOS

Page 48: Competitividade Brasil 2014

47

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

PESO DOS TRIBUTOS 13°

Pagamento de impostos pelas

empresas13°

Receita total de impostos

Impostos sobre o lucro das empresas

14°

Impostos indiretos

11°

FIGURA 40 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR PESO DOS TRIBUTOS E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Page 49: Competitividade Brasil 2014

48

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

No fator Peso dos tributos, o Brasil encontra-se no terço inferior do ranking dos 15 países desde o relatório de 2010. Apenas em Arrecadação tributária efetiva8, entre as variáveis consideradas nesse fator, o país não está entre os cinco últimos do ranking, ocupando uma posição intermediária.

Na comparação com o último relatório, o Brasil perdeu uma posição em relação aos impostos incidentes sobre o lucro das empresas. Cabe ressaltar, contudo, que o valor dessa variável no Brasil é de 34% desde 2010, e que a mudança no ranking deveu-se às quedas registradas em alguns dos demais países avaliados. Na Colômbia, por exemplo, o percentual caiu de 33% para 25%, e o país ganhou seis posições no ranking9.

No cômputo final, o Brasil avançou da 14ª para a 13ª posição no fator Peso dos tributos, trocando de posição com a Espanha, que apresentou um aumento do conjunto de impostos pagos pelas empresas como percentagem de seus lucros, de 38,7% para 58,2%10.

8 receita total de impostos do país como percentagem de seu Pib.

9 compara-se o dado extraído do relatório corporate and indirect tax survey da KPmg de 2012 com o de 2014.

10 compara-se o dado extraído do relatório doing business do banco mundial de 2013 com o de 2015.

0 2 3 4 5 6 7 8

6,8

6,9

6,4

6,4

6,3

1

Canadá

Coreia do Sul

Turquia

Chile

Colômbia

Austrália

Índia

México

Rússia

África do Sul

China

Polônia

Brasil

Espanha

Argentina

6,2

6,2

6,0

6,0

6,0

5,8

5,2

5,1

4,6

3,5

FIGURA 41 - PESO DOS TRIBUTOS

Fonte: cni

Page 50: Competitividade Brasil 2014

49

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 42 - RECEITA TOTAL DE IMPOSTOS

0 10 15 20 25 30 35

14,3

19,5

17,0

19,7

21,0

5

Colômbia

Índia

México

Turquia

Chile

China

Brasil

Rússia

Coreia do Sul

Austrália

África do Sul

Canadá

Argentina

Polônia

Espanha

22,6

23,4

24,4

24,8

26,0

28,6

30,9

31,4

32,3

32,9

0 40 60 80 100 120 140 160

27,9

21,0

28,8

32,4

38,7

20

Canadá

Chile

África do Sul

Coreia do Sul

Polônia

Turquia

Austrália

Rússia

México

Espanha

Índia

China

Brasil

Colômbia

Argentina

40,1

47,3

48,9

51,8

58,2

61,7

64,6

69,0

75,4

137,3

FIGURA 43 - PAGAMENTO DE IMPOSTOS PELAS EMPRESAS

Percentagem do Pib.

referência: 2012.

total de impostos recolhidos pela empresa como percentagem de seu lucro (imposto sobre o lucro da empresa, contribuições sociais e impostos incidentes sobre a mão de obra, impostos sobre propriedade e sobre transferência de propriedade, impostos sobre dividendos, ganhos de capital e transações financeiras).

referência: 2013.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: doing business 2015, World bank.

Page 51: Competitividade Brasil 2014

50

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 10 15 20 25

10,0

5,0

10,0

12,5

14,0

5

Canadá

Austrália

Coreia do Sul

Índia

África do Sul

Colômbia

México

China

Rússia

Turquia

Brasil

Chile

Argentina

Espanha

Polônia

16,0

16,0

17,0

18,0

18,0

19,0

19,0

21,0

21,0

23,0

FIGURA 45 - IMPOSTOS INDIRETOS

0 10 15 20 25 30 35 40

20,0

19,0

20,0

20,0

24,2

5

Polônia

Chile

Rússia

Turquia

Coreia do Sul

China

Colômbia

Canadá

África do Sul

Austrália

México

Espanha

Índia

Brasil

Argentina

25,0

25,0

26,5

28,0

30,0

30,0

30,0

34,0

34,0

35,0

FIGURA 44 - IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS

alíquota acumulada dos impostos incidentes.

referência: 2014.

alíquota acumulada.

referência: 2014.

Fonte: KPmg’s corporate and indirect tax rate survey 2014.

Fonte: KPmg’s corporate and indirect tax rate survey 2014.

Page 52: Competitividade Brasil 2014

51

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 53: Competitividade Brasil 2014

52

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

7. AMBIEnTE MACROECONÔMICO

Page 54: Competitividade Brasil 2014

53

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

AMBIENTE MACROECONÔMICO 12°

Dívida bruta do Governo

12°

Taxa deinflação

11°

Formação bruta de capital fixo

13°

Investimento estrangeiro direto

no país 7°

Taxa de câmbio real

FIGURA 46 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Page 55: Competitividade Brasil 2014

54

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

O fator Ambiente macroeconômico teve um efeito desfavorável sobre a competitividade do país no relatório atual. O Brasil está na 12ª posição entre os 15 países avaliados — um recuo de duas posições em relação à posição intermediária ocupada pelo país no último relatório.

O resultado reflete o pior desempenho do Brasil quanto à evolução do investimento estrangeiro direto no país, já que nas demais variáveis associadas a esse fator — taxa de inflação, dívida bruta do governo e formação bruta de capital fixo —, à exceção da taxa de câmbio real, o Brasil permanece no terço inferior do ranking.

No Brasil, o investimento estrangeiro direto, tomado como percentagem do PIB, teve uma ligeira queda — de 2,90% para 2,85%. Observa-se, no entanto, entre os demais países do ranking, elevações dessa taxa, levando à perda de três posições pelo Brasil. No México, por exemplo, essa taxa passou de 1,08% para 2,80%, e o país avançou quatro posições no ranking11.

A taxa de câmbio real é a única variável associada ao ambiente macroeconômico em que o Brasil se situa no terço superior do ranking. Essa variável mede quanto a taxa de câmbio real em dezembro de 2013 variou em relação à média das taxas mensais observadas nos últimos cinco anos até dezembro de 2013. A interpretação é: quanto mais desvalorizado, mais o câmbio contribui para a competitividade dos países. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking, uma posição abaixo da ocupada no relatório anterior.

No fator Ambiente Macroeconômico, se destaca ainda os casos do Canadá e da Turquia. Esses países experimentaram uma desvalorização importante de sua moeda frente ao dólar e com base, sobretudo, no seu desempenho nessa variável, ambos subiram cinco posições no ranking desse fator.

FIGURA 47 - AMBIENTE MACROECONÔMICO

0 2 3 4 5 6 7

6,3

6,1

6,2

5,9

5,8

1

China

Chile

Austrália

Colômbia

África do Sul

Índia

Argentina

Canadá

Turquia

Coreia do Sul

Rússia

Brasil

México

Polônia

Espanha

5,6

5,5

5,5

5,4

5,4

5,3

5,3

5,1

4,9

4,8

11 compara-se o dado extraído do relatório imd competitiveness Yearbook 2013 com o de 2014.

Fonte: cni

Page 56: Competitividade Brasil 2014

55

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 4 6 8 1210

1,0

0,9

1,3

1,5

1,8

2

Polônia

Canadá

Coreia do Sul

Espanha

Chile

Colômbia

Austrália

China

México

África do Sul

Brasil

Rússia

Turquia

Índia

Argentina

2,0

2,5

2,6

3,8

5,8

6,2

6,8

7,5

9,5

10,6

FIGURA 48 - TAXA DE INFLAÇÃO

0 20 30 40 50 60 70 1009080

89,1

66,7

66,3

57,5

10

Chile

Rússia

China

Austrália

Colômbia

Turquia

Coreia do Sul

África do Sul

México

Argentina

Polônia

Brasil

Índia

Canadá

Espanha

46,9

46,5

36,7

45,2

31,8

35,8

22,4

28,8

13,4

12,2

93,9

FIGURA 49 - DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO

índice de preço ao consumidor - variação anual - percentagem. referência: 2013

Percentagem do Pib. referência: 2013 ou o mais recente disponível.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: the global competitiveness report 2013-2014, World economic Forum.

Page 57: Competitividade Brasil 2014

56

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 51 - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO PAÍS

10

7,3

3,8

4,4

3,4

3,3

-2 -1 3 4 5 6 7 82

Chile

Colômbia

Rússia

Canadá

Austrália

Espanha

Brasil

México

África do Sul

Argentina

Turquia

China

Índia

Coreia do Sul

Polônia

2,9

2,9

2,8

2,3

1,8

1,5

1,1

1,1

0,9

-1,2

0 10 15 20 25 30 35 504540

18,4

18,4

19,3

20,2

5

China

Coreia do Sul

Índia

Austrália

Colômbia

Canadá

Chile

Rússia

México

Turquia

Argentina

África do Sul

Brasil

Polônia

Espanha

20,3

21,1

23,6

21,4

24,1

23,7

28,5

27,7

29,7

46,6

17,7

FIGURA 50 - FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO

Percentagem do Pib.

referência: 2013.

Percentagem do Pib.

referência: 2013.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Page 58: Competitividade Brasil 2014

57

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 40 60 80 100 12020

61.1/7$

África do Sul

Argentina

Brasil

Índia

Turquia

Canadá

Austrália

Chile

Colômbia

Polônia

Espanha

Rússia

México

Coreia do Sul

China

85,6

83,9

89,1

90,6

91,4

95,3

96,0

97,0

97,4

100,8

100,8

103,1

103,9

109,4

112,5

FIGURA 52 - TAXA DE CÂMBIO EFETIVA REAL

referência: dezembro de 2013.

taxa de câmbio efetiva real (média mensal) na data de referência, expressa como percentagem da média aritmética das taxas mensais observadas no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013.

Fonte: elaborado pela cni, a partir de taxa de câmbio efetiva real estimada pelo bank for international settlements.

Page 59: Competitividade Brasil 2014

58

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

8. AMBIEnTE MICROECONÔMICO

Page 60: Competitividade Brasil 2014

59

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

AMBIENTE MICROECONÔMICO11°

Dimensão do mercado

doméstico 3°

Barreira tarifária

14°

Intensidade da concorrência no

mercado doméstico10°

FIGURA 53 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MICROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Page 61: Competitividade Brasil 2014

60

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

No fator Ambiente microeconômico, o Brasil ocupa a 11ª posição entre os 15 países avaliados, e está a uma posição do terço intermediário do ranking.

Na comparação com o último relatório, o país recuperou duas posições no ranking desse fator, da 13ª para a 11ª posição — no relatório de 2010, o país ocupava a nona posição entre 14 países.

O avanço alcançado pelo Brasil reflete o desempenho do país na variável Intensidade da concorrência no mercado doméstico, baseada em sondagem de opinião, em que ganha três posições, da 13ª para a 10ª. Em uma escala de 1 a 7, a avaliação do país passa de 5,0 a 5,3 e, entre os 15 países considerados, apenas o Chile, com nota 5,6 no relatório atual, tem um ganho semelhante12.

Ainda quanto à intensidade da concorrência, o caso da Índia chama atenção. A nota desse país cai de 5,6 para 4,8, representando um recuo de 10 posições. No cômputo geral, a Índia caiu da oitava para a 14ª posição.

Nas demais variáveis associadas a esse fator — Barreira tarifária e Dimensão do mercado doméstico —, não se verifica mudanças.

12 compara-se o dado extraído do executive opinion survey de 2013, do World economic Forum, com o de 2014.

0 2 3 4 5 6 7 98

8,1

8,3

8,0

8,0

7,8

1

Austrália

Espanha

Turquia

Canadá

Polônia

China

Coreia do Sul

Chile

África do Sul

México

Brasil

Colômbia

Rússia

Índia

Argentina

7,6

7,6

7,3

7,2

7,0

6,9

6,9

6,9

6,6

5,5

FIGURA 54 - AMBIENTE MICROECONÔMICO

Fonte: cni

Page 62: Competitividade Brasil 2014

61

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 55 - BARREIRA TARIFÁRIA

0 4 6 8 10 12 14

0,8

2,3

0,8

2,7

4,6

2

Polônia

Espanha

Austrália

Canadá

Chile

Turquia

África do Sul

Colômbia

México

Coreia do Sul

Rússia

Argentina

China

Brasil

Índia

5,1

6,0

6,6

8,5

8,5

9,5

10,5

11,1

11,4

12,4

FIGURA 56 - DIMENSÃO DO MERCADO DOMÉSTICO

0 2 3 4 5 6 7

6,8

5,7

6,2

5,7

5,5

1

China

Índia

Brasil

Rússia

México

Coreia do Sul

Canadá

Espanha

Turquia

Austrália

Polônia

Argentina

África do Sul

Colômbia

Chile

5,4

5,4

5,3

5,2

5,1

4,9

4,9

4,8

4,6

4,3

alíquota alfandegária média ponderada pelo volume de comércio.

referência: 2013 ou o mais recente disponível.

Pib mais o valor das importações de bens e serviços menos o valor das exportações de bens e serviços, normalizado para uma escala de 1 a 7.

referência: 2013.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 63: Competitividade Brasil 2014

62

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

FIGURA 57 - INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DOMÉSTICO

0 2 3 4 5 6 7

5,99

5,89

5,93

5,59

5,50

1

Austrália

Turquia

Coreia do Sul

Chile

Canadá

Espanha

África do Sul

China

Polônia

Brasil

Colômbia

México

Rússia

Índia

Argentina

5,48

5,46

5,36

5,27

5,27

5,22

5,13

4,97

4,79

4,07

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia a intensidade da concorrência no mercado doméstico do país? (1 = limitada na maioria das indústrias; 7 = intensa na maioria das indústrias).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 64: Competitividade Brasil 2014

63

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 65: Competitividade Brasil 2014

64

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

9. EDUCAÇÃO

Page 66: Competitividade Brasil 2014

65

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 58 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR EDUCAÇÃO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS

EDUCAÇÃO9° EM 11

Matrículas no ensino secundário

Matrículas no ensino superior

11°

População que completou pelo menos

curso secundário 8° em 10

População que completou

curso superior 10° em 10

Disseminação da educação 9° em 10

Gasto público em educação

4° em 13

Gasto público per capita

em educação 7° em 13

Gastos com educação 6° em 13

Avaliação da educação

em leitura10° em 12

Avaliação da educação

em matematica10° em 12

Avaliação da educação

em ciências11° em 12

Qualidade da educação 10° em 12

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Page 67: Competitividade Brasil 2014

66

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

O Brasil ocupa o nono lugar entre 11 países para os quais se dispõe de informação13 no fator Educação. O país está no terço inferior do ranking desde o primeiro relatório em 2010.

Duas de três dimensões associadas a esse fator colocam o Brasil no terço inferior do

ranking: Disseminação da educação e Qualidade da educação. É apenas no tocante ao

volume de recursos destinados à educação que o Brasil está entre os países com posição

mais favorável. O contraste entre essas dimensões é observado desde o relatório de 2010

e põe em questão a eficiência e eficácia do gasto público no país.

Quando comparado ao relatório anterior, o Brasil perde uma posição no subfator

Disseminação da educação, o que reflete a redução do número de estudantes matriculados no

ensino médio14. Apesar do recuo de duas posições nessa variável, o país é o quinto no ranking.

Esse efeito se sobrepõe ao avanço de duas posições no indicador que reflete o número de

estudantes matriculados no ensino superior15. Mesmo com o avanço, esse indicador ainda é

baixo quando comparado aos países avaliados: 31% no Brasil contra 45% na Colômbia, país

que está em 10º lugar, uma posição à frente do Brasil.

Nas demais variáveis associadas aos subfatores Qualidade da educação e Gastos com

educação, não se registra mudanças16.

13 não há informação disponível para argentina, china, índia e África do sul, que são excluídos do ranking.

14 o número de estudantes matriculados é tomado como percentagem da população na faixa etária que corresponde oficialmente ao nível de educação em questão.

15 o indicador do brasil é uma estimativa da cni, com base nos dados de matrículas do ineP e de população da Pnad/ibge.

16 as variáveis associadas ao subfator Qualidade da educação são extraídas da edição de 2012 do Pisa (“Programme for international student assessment”), realizado pela ocde a cada três anos. em gastos com educação, a informação para o brasil refere-se ao ano de 2010 — a referência é a mesma do relatório de 2013.

8,3 FIGURA 59 - EDUCAÇÃO

0 2 3 4 5 6 7 8

7,7

1

Canadá

Austrália

Coreia do Sul

Polônia

Espanha

Rússia

Chile

Turquia

Brasil

México

Colômbia

7,2

7,1

6,2

5,4

5,3

3,7

3,4

2,6

2,3

1,9

Fonte: cni

Page 68: Competitividade Brasil 2014

67

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 60 - DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO

0 2 3 4 5 6 7 1098

3,0

3,2

5,0

6,3

1

Coreia do Sul

Austrália

Rússia

Canadá

Polônia

Espanha

Chile

Turquia

Brasil

México

6,9

7,4

7,9

7,7

8,8

2,5

FIGURA 61 - MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO

0 40 60 80 100 120 140 160

135,5

103,4

130,8

101,9

99,4

20

Austrália

Espanha

Canadá

África do Sul

Brasil

Polônia

Coreia do Sul

Rússia

Colômbia

Argentina

Chile

China

Turquia

México

Índia

97,7

97,2

95,3

92,8

91,9

89,0

89,0

86,1

85,7

68,5

razão entre o número de estudantes matriculados no ensino médio e a população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de ensino.

referência: 2012 ou o mais recente disponível.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Fonte: cni

Page 69: Competitividade Brasil 2014

68

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 40 60 80 100 120

98,4

84,686,3

78,6

76,1

20

61.1/7$

Coreia do Sul

Austrália

Espanha

Argentina

Rússia

Chile

Polônia

Turquia

Canadá

Colômbia

Brasil

México

China

Índia

África do Sul

74,4

73,2

69,4

58,9

45,0

31,0

29,0

26,7

24,8

19,2

FIGURA 62 - MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

0

40 60 80 100 12020

Coreia do Sul

Rússia

Polônia

Canadá

Austrália

Chile

Espanha

Brasil

Turquia

México

98

94

94

92

87

77

64

59

46

46

FIGURA 63 - POPULAÇÃO COM ENSINO MÉDIO COMPLETO

razão entre o número de estudantes matriculados na educação superior e a população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de educação.

referência: 2012 ou o mais recente disponível.

Parcela da população entre 25 e 34 anos com ensino médio completo. referência: 2012.

Fonte: education at a glance 2014, oecd.

Fonte: cni

Page 70: Competitividade Brasil 2014

69

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 20 30 40 50 60 7010

Coreia do Sul

Canadá

Rússia

Austrália

Polônia

Espanha

México

Chile

Turquia

Brasil

66

57

57

47

41

39

24

22

21

14

FIGURA 64 - POPULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR COMPLETA

FIGURA 65 - QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

0 2 3 4 5 6 7 1098

1,2

1,5

2,3

3,4

1

Coreia do Sul

Canadá

Polônia

Austrália

Espanha

Rússia

Turquia

Chile

México

Brasil

Argentina

Colômbia

4,8

5,8

7,6

6,3

9,2

8,18,0

1,0

Parcela da população entre 25 e 34 anos com educação superior.

referência: 2012.

Fonte: education at a glance 2014, oecd.

Fonte: cni

Page 71: Competitividade Brasil 2014

70

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 200 300 400 500 600

536

523

100

Coreia do Sul

Canadá

Polônia

Austrália

Espanha

Turquia

Rússia

Chile

México

Brasil

Colômbia

Argentina

518

512

488

475

475

441

424

410

403

396

FIGURA 66 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM LEITURA

0 200 300 400 500 600

554

518

100

Coreia do Sul

Canadá

Polônia

Austrália

Espanha

Rússia

Turquia

Chile

México

Brasil

Argentina

Colômbia

518

504

484

482

448

423

413

391

388

376

FIGURA 67 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de leitura.

referência: 2012.

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de leitura.

referência: 2012.

Fonte Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science, oecd.

Fonte Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science, oecd.

Page 72: Competitividade Brasil 2014

71

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 200 300 400 500 600

538

526

100

Coreia do Sul

Polônia

Canadá

Austrália

Espanha

Rússia

Turquia

Chile

México

Argentina

Brasil

Colômbia

525

521

496

486

463

445

415

406

405

399

FIGURA 68 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

0 2 3 4 5 6 7

6,1

4,9

3,7

1

Austrália

África do Sul

Polônia

Espanha

Coreia do Sul

Brasil

Colômbia

Chile

Rússia

China

Turquia

México

Índia

3,6

3,3

3,3

2,8

2,7

2,5

2,3

2,2

2,0

2,0

FIGURA 69 - GASTOS COM EDUCAÇÃO

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de ciências.

referência: 2012.

Fonte Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science, oecd.

Fonte: cni

Page 73: Competitividade Brasil 2014

72

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 2 3 4 5 6 7 8

7,32

5,46

5,27

1

África do Sul

Polônia

Austrália

Brasil

Colômbia

Espanha

Coreia do Sul

China

Chile

Rússia

Índia

Turquia

México

4,97

4,60

4,55

4,52

4,09

4,06

3,97

3,80

3,74

3,46

FIGURA 70 - GASTO PÚBLICO COM EDUCAÇÃO

0 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000

3.574

1.272

1.002

500

Austrália

Espanha

Coreia do Sul

Polônia

Chile

Rússia

Brasil

África do Sul

Turquia

Colômbia

México

China

Índia

694

650

560

559

540

392

365

349

249

58

FIGURA 71 - GASTO PÚBLICO PER CAPITA COM EDUCAÇÃO

Percentagem do Pib.

referência: 2012.

Percentagem do Pib.

referência: 2012.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Page 74: Competitividade Brasil 2014

73

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 75: Competitividade Brasil 2014

74

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

10. TECnOLOGIA E INOVAÇÃO

Page 76: Competitividade Brasil 2014

75

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 72 - POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS

O número ordinal entre parênteses indica a posiçao do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).

Brasil está no terçode países com posição mais favorável (posições de 1 a 5).

Brasil está no terço intermediário(posições de 6 a 10).

Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15).

Despesa total com P&D

Pessoal total dedicado a P&D no

país per capita8° em 12

Apoio governamental

Gastos de P&D nas empresas

Pessoal dedicado a P&D nasempresas

per capita 9° em 12

Capacidade de inovação

P&D e inovação nas empresas

Compra governamental de produtos de

tecnologia avançada

10°

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO8°

Page 77: Competitividade Brasil 2014

76

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

O Brasil ocupa uma posição intermediária no ranking do fator Tecnologia e inovação desde o relatório de 2010 — o país é o oitavo de 15 avaliados17.

Nos subfatores associados a esse fator — Apoio governamental e P&D e inovação nas empresas —, o país está no centro do ranking. Essa posição é comum a todas as variáveis associadas ao fator Tecnologia e inovação, com exceção da variável Pessoal dedicado à P&D nas empresas per capita, em que o Brasil ocupa posição no terço inferior.

Quando comparado ao relatório de 2013, o Brasil perde uma posição, da nona para a 10ª, na avaliação da política de compra governamental de produtos de tecnologia avançada, com base em sondagem de opinião. O Brasil, em uma escala de 1 a 7, tem nota 3,4. A China é o primeiro país do ranking, com nota 4,318.

17 no relatório anterior, não se dispunha de informação para a África do sul.

18 em Pessoal dedicado a P&d nas empresas, o brasil ganha uma posição, da 10ª para a nona entre 12 países considerados, devido à exclusão do méxico. também não há informação disponível para colômbia e índia, que são excluídas do ranking.

FIGURA 73 - TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

0 2 3 4 5 6 7 98

4,97,9

4,7

4,1

3,5

1

Coreia do Sul

Canadá

Austrália

China

Rússia

Espanha

Índia

Brasil

Turquia

Polônia

Colômbia

África do Sul

México

Chile

Argentina

3,1

2,9

2,3

2,3

2,1

2,0

1,8

1,8

1,6

1,3

Fonte: cni

Page 78: Competitividade Brasil 2014

77

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 2 3 4 5 6 7 98

5,17,9

4,8

4,3

4,0

1

Coreia do Sul

Canadá

Austrália

China

Rússia

Espanha

Índia

Turquia

Brasil

Polônia

Colômbia

Chile

México

África do Sul

Argentina

3,4

3,2

2,8

2,5

2,5

2,4

1,9

1,6

1,5

1,4

FIGURA 74 - APOIO GOVERNAMENTAL

0 2 3 4 5

4,03

1,98

2,27

1,69

1,30

1

Coreia do Sul

Austrália

China

Canadá

Espanha

Brasil

Rússia

Índia

Polônia

Turquia

África do Sul

Argentina

México

Chile

Colômbia

1,21

1,12

0,90

0,90

0,86

0,76

0,65

0,43

0,42

0,17

FIGURA 75 - DESPESA TOTAL COM P&D

Percentagem do Pib.

referência: 2012.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: cni

Page 79: Competitividade Brasil 2014

78

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 2 3 4 5 91

Coreia do Sul

Canadá

Rússia

Espanha

China

Polônia

Argentina

Brasil

Turquia

México

Chile

África do Sul

5,79

7,92

6,67

4,41

2,40

2,35

1,69

1,40

1,25

0,68

0,67

0,59

6 7 8

FIGURA 76 - PESSOAL TOTAL DEDICADO A P&D NO PAÍS PER CAPITA

0 2 3 4 5

4,30

4,14

4,16

3,79

3,69

1

China

Turquia

Coreia do Sul

Chile

Canadá

Colômbia

Índia

Austrália

México

Brasil

Rússia

Polônia

Espanha

África do Sul

Argentina

3,69

3,55

3,42

3,40

3,37

3,34

3,24

3,08

2,96

2,54

FIGURA 77 - COMPRA GOVERNAMENTAL DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA AVANÇADA

Pessoa dedicada em tempo integral a P&d (equivalente) por 1000 pessoas.

referência: 2012.

variável gerada a partir de respostas à pergunta: as decisões de compra do governo promovem a inovação tecnológica no país? (1 = não, de modo nenhum; 7 = sim, extremamente eficiente).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 80: Competitividade Brasil 2014

79

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

0 2 3 4 5 6 7 98

4,77,8

4,6

4,0

3,1

1

Coreia do Sul

Canadá

Austrália

China

Rússia

Espanha

Índia

África do Sul

Brasil

México

Polônia

Turquia

Colômbia

Chile

Argentina

2,7

2,7

2,1

2,1

1,9

1,7

1,7

1,5

1,3

1,2

FIGURA 78 - P&D E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

FIGURA 79 - GASTOS DE P&D NAS EMPRESAS

0,0 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

3,14

1,26

1,51

0,88

0,69

0,5

Coreia do Sul

China

Austrália

Canadá

Espanha

Rússia

Brasil

África do Sul

Turquia

Polônia

Índia

México

Chile

Argentina

Colômbia

0,66

0,55

0,38

0,37

0,33

0,33

0,17

0,16

0,16

0,07

Percentagem do Pib.

referência: 2012.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: cni

Page 81: Competitividade Brasil 2014

80

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

0 2 3 4 5 61

Coreia do Sul

Canadá

Rússia

Austrália

Espanha

China

Polônia

Turquia

Brasil

Argentina

África do Sul

Chile

2,89

5,63

4,09

2,88

1,88

1,84

0,67

0,61

0,29

0,21

0,20

0,20

FIGURA 80 - PESSOAL DEDICADO A P&D NAS EMPRESAS PER CAPITA

0 2 3 4 5

4,70

4,61

4,63

4,33

4,24

1

Coreia do Sul

Canadá

Austrália

África do Sul

China

Brasil

Índia

Espanha

Rússia

Polônia

México

Chile

Turquia

Argentina

Colômbia

4,10

4,02

3,85

3,77

3,76

3,72

3,71

3,70

3,67

3,55

FIGURA 81 - CAPACIDADE DE INOVAÇÃO

Pessoa dedicada em tempo integral a P&d (equivalente) por 1000 pessoas.

referência: 2012.

variável gerada a partir de respostas à pergunta: as empresas têm capacidade de inovar no país? (1 = não, de modo nenhum; 7 = sim, extremamente eficiente).

referência: 2013-2014, média ponderada.

Fonte: imd World competitiveness Yearbook 2014.

Fonte: the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

Page 82: Competitividade Brasil 2014

81

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 83: Competitividade Brasil 2014

82

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

11. VAnTAGEnS E DESVANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL EM RELAÇÃO A CADA UM DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS

Page 84: Competitividade Brasil 2014

83

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Os gráficos apresentados nessa seção comparam a avaliação do desempenho do Brasil e de cada um dos 14 países selecionados em relação aos oito fatores que condicionam a capacidade de suas empresas.

Cada gráfico compara o Brasil e um dos demais países. Os resultados da avaliação do Brasil e desse país em relação a um fator de concorrência específico estão registrados em um eixo — correspondente a um dos oito raios da circunferência, identificado por uma letra maiúscula — que tem sua origem no centro da circunferência. Nesse sentido, quanto mais distante do centro da circunferência, melhor a avaliação do país em relação àquele fator de competitividade; a distância entre dois pontos em um mesmo raio é uma indicação do diferencial do desempenho dos dois países no tocante ao fator de competitividade associado ao raio.

As linhas coloridas, que ligam pontos nos diversos raios e estão associadas a um país, não têm significado específico, correspondendo apenas a um recurso que permite uma visão geral do posicionamento dos dois países em relação ao conjunto dos oito fatores considerados.

A indicação dos eixos associados a cada um dos fatores de competitividade observou a correspondência indicada abaixo:

L disponibilidade e custo de mão de obra

K disponibilidade e custo de capital

G infraestrutura e logística

F peso dos tributos

M ambiente macroeconômico

Mi ambiente microeconômico

E educação

T tecnologia e inovação

Page 85: Competitividade Brasil 2014

84

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

9

0

FIGURA 82 - COMPARAÇÃO BRASIL - ÁFRICA DO SUL

Brasil África do Sul

Brasil

África do Sul

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,0

6,3

5,0

6,0

5,8

7,2

-

1,8

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

FIGURA 83 - COMPARAÇÃO BRASIL - ARGENTINA

Brasil Argentina

Brasil

Argentina

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

-

3,0

3,6

3,5

5,5

5,5

-

1,3

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

FIGURA 84 - COMPARAÇÃO BRASIL - AUSTRÁLIA

Brasil Austrália

Brasil

Austrália

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,3

6,5

5,8

6,2

6,1

8,3

7,2

4,7

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

Mi

disponibilidade e custo de mão de obra

disponibilidade e custo de capital

infraestrutura e logística

peso dos tributos

ambiente macroeconômico

ambiente microeconômico

educação

tecnologia e inovação

FATORES DE COMPETITIVIDADE

Page 86: Competitividade Brasil 2014

85

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 85 - COMPARAÇÃO BRASIL - CANADÁ

Brasil Canadá

Brasil

Canadá

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,0

7,9

6,7

6,9

5,5

8,0

7,7

4,9

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

9

0

FIGURA 87 - COMPARAÇÃO BRASIL - CHINA

Brasil China

Brasil

China

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,5

6,2

4,9

5,8

6,3

7,6

-

4,1

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

FIGURA 86 - COMPARAÇÃO BRASIL - CHILE

Brasil Chile

Brasil

Chile

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,8

5,9

5,1

6,4

6,2

7,3

3,7

1,6

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

Page 87: Competitividade Brasil 2014

86

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

Mi

disponibilidade e custo de mão de obra

disponibilidade e custo de capital

infraestrutura e logística

peso dos tributos

ambiente macroeconômico

ambiente microeconômico

educação

tecnologia e inovação

FATORES DE COMPETITIVIDADE FIGURA 88 - COMPARAÇÃO BRASIL - COLÔMBIA

Brasil Colômbia

Brasil

Colômbia

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,7

4,3

2,7

6,3

5,9

6,9

1,9

2,0

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

FIGURA 89 - COMPARAÇÃO BRASIL - COREIA DO SUL

Brasil Coreia do Sul

Brasil

Coreia do Sul

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,4

5,0

6,7

6,8

5,4

7,6

7,1

7,9

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

FIGURA 90 - COMPARAÇÃO BRASIL - ESPANHA

Brasil Espanha

Brasil

Espanha

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

3,8

4,9

6,7

4,6

4,8

8,1

5,4

3,1

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

Page 88: Competitividade Brasil 2014

87

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

FIGURA 92 - COMPARAÇÃO BRASIL - MÉXICO

Brasil México

Brasil

México

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,9

4,8

4,3

6,0

5,1

7,0

2,3

1,8

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

FIGURA 91 - COMPARAÇÃO BRASIL - ÍNDIA

Brasil Índia

Brasil

Índia

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

3,7

5,4

4,0

6,2

5,6

6,6

-

2,9

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

FIGURA 93 - COMPARAÇÃO BRASIL - POLÔNIA

Brasil Polônia

Brasil

Polônia

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,1

4,9

5,0

5,2

4,9

7,8

6,2

2,1

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

Page 89: Competitividade Brasil 2014

88

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

Mi

disponibilidade e custo de mão de obra

disponibilidade e custo de capital

infraestrutura e logística

peso dos tributos

ambiente macroeconômico

ambiente microeconômico

educação

tecnologia e inovação

FATORES DE COMPETITIVIDADE

9

0

FIGURA 94 - COMPARAÇÃO BRASIL - RUSSIA

Brasil Russia

Brasil

Russia

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,3

5,0

4,1

6,0

5,3

6,9

5,3

3,5

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

FIGURA 95 - COMPARAÇÃO BRASIL - TURQUIA

Brasil Turquia

Brasil

Turquia

Peso dos tributos

4,6

2,9

3,4

5,1

5,3

6,9

2,6

2,3

4,4

4,9

5,2

6,4

5,4

8,0

3,4

2,3

Disponibilidade e custo de mão de obra

Disponibilidade e custo de capital

Infraestrutura e Logística

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Educação

Tecnologia e inovação

9

0

Page 90: Competitividade Brasil 2014

89

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 91: Competitividade Brasil 2014

90

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

12. EVOLUÇÃO DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE DO BRASIL

Page 92: Competitividade Brasil 2014

91

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

A comparação com o relatório anterior permite identificar como evoluiu a competitividade do Brasil no último ano.

A Figura 96 apresenta as posições assumidas pelo Brasil nas classificações relativas aos 16 fatores ou subfatores de competitividade. A linha escura indica as posições registradas neste relatório de 2014; a linha clara , aquelas indicadas no relatório de 2013. Um deslocamento na direção do centro da figura indica uma melhor classificação, sugerindo, portanto, que a evolução relativa do fator ou subfator contribuiu para a melhoria da competitividade das empresas brasileiras vis-à-vis os países selecionados.

FIGURA 96 – EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 2013 E 2014 POR SUBFATORES

Custo de mão de obra

Disponibilidade de mão de obra

Custo de capital

Disponibilidade de capital

Sistema financeiro

Infraestrutura de transporte

Infraestrutura de energia e telecomunicações

Alfândega e operadores

Peso dos tributos

Ambiente macroeconômico

Ambiente microeconômico

Disseminação da educação

Qualidade da educação

Gastos com educação

Apoio governamental

P&D e inovação nas empresas

Relatório 2013 Relatório 2014

1234567

98

10

131415

1211

O segundo gráfico tem como referência não as posições, mas os valores dos indicadores associados aos mesmos 16 fatores ou subfatores. Para cada um desses fatores ou subfatores, os valores associados ao Brasil são comparados à média dos valores correspondentes aos 15 países nos relatórios de 2013 e 2014.

O eixo horizontal apresenta o valor assumido pelo indicador para o Brasil como uma percentagem da média do mesmo indicador para os 15 países neste relatório — explicitando a posição relativa do Brasil.

O eixo vertical indica, em pontos percentuais, a diferença entre as variações percentuais dos indicadores relativos ao Brasil e à média dos 15 países entre 2013 e 2014 — explicitando se a evolução desse fator no país contribuiu para a competitividade das empresas brasileiras.

Page 93: Competitividade Brasil 2014

92

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

10 Disponibilidade e custo de mão de obra11 Custo de mão de obra*12 Disponibilidade de mão de obra

40 Peso dos tributos*

50 Ambiente macroeconômico

60 Ambiente microeconômico

70 Educação71 Disseminação da educação72 Qualidade da educação73 Gastos com educação

80 Tecnologia e inovação81 Apoio governamental82 P&D e inovação nas empresas

20 Disponibilidade e custo de capital21 Custo de capital (não incluído no gráfico)22 Disponibilidade de capital23 Sistema financeiro

30 Infraestrutura e logística31 Infraestrutura de transporte32 Infraestruturas de energia e de telecomunicações33 Alfândega e operadores

* O aumento do Custo da mão de obra ou do Peso dos tributos tem um efeito negativo sobre a competitividade das empresas. O indicador utilizado inverte, no entanto,essa relação de modo que o aumento/diminuição do valor do custo da mão de obra ou do peso dos tributos registrado no gráfico corresponde a uma contribuiçãopositiva/negativa para a competitividade da empresa.

FIGURA 97 EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 2013 E 2014 POR FATORES E SUBFATORES

Dife

renç

a ent

re as

var

iaçõe

s per

cent

uais

do B

rasil

e da

méd

ia

de 15

país

es e

ntre

201

3 e 20

14 (

pont

os de

perce

ntag

em)

Brasil em relação à média de 15 paísesRelatório 2014 (percentagem)

0%

20

10

010% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 130%

-10

-20

-30

-40

-50

-60

-70

-80

-90

-100

-11021

82

7271

30

80

81

33 22

4011

3210 12

73

2350

6070

3120

A Figura 96 revela que, de modo geral, não houve mudanças significativas na posição do Brasil em relação a seus competidores, embora tenham ocorrido algumas alterações pontuais relevantes. Dos 16 subfatores considerados, a posição do Brasil melhorou em cinco casos, piorou em cinco e permaneceu inalterado nos seis restantes.

Fatores ou subfatores em que a posição do Brasil melhorou:• Custo da mão de obra: avanço de duas posições, mas o país se mantém no terço

inferior do ranking, devido à baixa produtividade do trabalho na indústria que situa o Brasil na 12ª posição entre 14 países.

• Disponibilidade de mão de obra: avanço de uma posição, o que reflete a posição do Brasil na variável Participação da PEA na população no terço superior do ranking e a perda de posições pelo Canadá, Colômbia e Índia no subfator.

Page 94: Competitividade Brasil 2014

93

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

• Sistema Financeiro: avanço de uma posição, o que reflete a posição do Brasil nas variáveis Ativos do setor bancário e Sofisticação do mercado financeiro no terço superior do ranking e a perda de posições pela Espanha.

• Peso dos tributos: avança da 14ª para a 13ª posição, trocando de posição com a Espanha, devido ao aumento do conjunto de impostos pagos pelas empresas como percentagem de seus lucros na Espanha.

• Ambiente microeconômico: avanço de duas posições, com a melhor classificação do país na variável Intensidade da concorrência no mercado doméstico.

Fatores ou subfatores em que a posição do Brasil piorou: • Disponibilidade de capital: perda de uma posição, mas permanecendo no terço

intermediário do ranking, devido ao pior desempenho quanto à Facilidade de acesso a financiamento e à Disponibilidade de venture capital.

• Alfândega e Operadores: perda de três posições, decorrente da pior avaliação recebida pelo Brasil no tocante a todas variáveis associadas ao subfator (Alfândega, Capacidade logística, Rastreabilidade e Pontualidade).

• Ambiente Macroeconômico: perda de duas posições, caindo do terço intermediário para o inferior, o que reflete a estabilidade da variável Investimento estrangeiro direto em termos absolutos, enquanto são registrados aumentos em alguns dos países competidores.

• Disseminação da educação: perda de uma posição, decorrente da redução do número de estudantes matriculados no ensino médio, que se sobrepôs ao efeito mais positivo do indicador relativo aos estudantes matriculados no ensino superior.

• Gastos com educação: perda de uma posição, que reflete o avanço de posições pelo Chile19.

Fatores ou subfatores em que o Brasil permaneceu na mesma posição: Custo do capital, Infraestrutura de transporte, Infraestrutura de energia e telecomunicações, Qualidade da educação, Apoio governamental e P&D e inovação nas empresas.

Fatores ou subfatores em que o Brasil permaneceu na última posição: Custo do capital e Infraestrutura de transporte – resultado observado desde o primeiro relatório em 2010.

19 em gastos com educação, a informação disponível para o brasil refere-se ao ano de 2010 — a referência é a mesma do relatório de 2013.

Page 95: Competitividade Brasil 2014

94

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

13. nOTA METODOLÓGICA

Page 96: Competitividade Brasil 2014

95

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Fatores que condicionam a competitividade e as variáveis associadasConforme citado na apresentação deste relatório, o termo competitividade refere-se à

habilidade da empresa concorrer no mercado — vale dizer, à sua capacidade de igualar ou superar seus concorrentes na preferência dos consumidores. As empresas dispõem basicamente de dois mecanismos para conquistar essa preferência: preço e diferenciação de seu produto por meio de qualidade, inovação ou propaganda.

O potencial competitivo de uma economia pode ser avaliado a partir do exame dos fatores que condicionam a capacidade de suas empresas para o manejo eficaz desses mecanismos de competição. Nesse sentido, cabe considerar:

• Fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia de seu manejo desses instrumentos, como:

o Disponibilidade e custo de mão de obra,

o Disponibilidade e custo de capital;

o Infraestrutura e logística;

o Peso dos tributos.

• Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas, como:

o Ambiente macroeconômico;

o Ambiente microeconômico;

o Nível educacional da população;

o Tecnologia e inovação.

Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores, aos quais foram associadas 51 variáveis. O ponto de partida para a avaliação da competitividade das empresas brasileiras é o valor assumido por essas 51 variáveis no Brasil e em outros 14 países. Esse conjunto de variáveis compreende 35 variáveis econômicas divulgadas em bancos de dados internacionais e nacionais, bem como 16 variáveis de natureza qualitativa, provenientes de enquetes realizadas por entidades internacionais e divulgadas nos relatórios: “The Global Competitiveness Report” do World Economic Forum; “IMD World Competitiveness Yearbook”; e “Connecting to Compete 2014”. “Trade Logistics in the Global Economy” e “Doing Business” do Banco Mundial.

Esse conjunto de variáveis é idêntico ao utilizado no relatório divulgado pela CNI em 2013.

A tabela abaixo resume a distribuição das variáveis segundo esses fatores e subfatores. A relação das 51 variáveis, com sua definição e a indicação das fontes correspondentes aparece na seção 14 deste relatório.

Page 97: Competitividade Brasil 2014

96

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

TABELA 1 – Fatores Que condicionam a comPetitividade e as variÁveis associadas

fATORES SuBfATORES núMERO DE VARIáVEIS

disponibilidade e custo de mão de obra• custo de mão de obra • disponibilidade de mão de obra

4

disponibilidade e custo de capital • custo de capital• disponibilidade de capital• sistema financeiro

8

infraestrutura e logística

• infraestrutura de transporte• infraestruturas de energia e de

telecomunicações• alfândega e operadores

12

Peso dos tributos • Peso dos tributos 4

ambiente macroeconômico • ambiente macroeconômico 5

ambiente microeconômico • ambiente microeconômico 3

educação • disseminação da educação • Qualidade da educação • gastos com educação

9

tecnologia e inovação• apoio governamental • P&d e inovação nas empresas

6

Países selecionados como marco de referência para a avaliação da competitividade da economia brasileiraO potencial competitivo da economia brasileira foi avaliado em função da posição relativa

do Brasil vis-à-vis um conjunto de países selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional.

Esse conjunto de países compreende África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e, desde 2013, Turquia.

A tabela a seguir apresenta algumas características estruturais dessas economias.

Page 98: Competitividade Brasil 2014

97

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

TABELA 2 – características estruturais dos Países selecionados

PAíSáREA

(mil km2)POPuLAçãO

(milhÕes)PIB

(us$ bilhÕes)

PIB PER CAPITA PPP

($ milhares)

ExPORTAçãO(us$ bilhÕes)

IMPORTAçãO(us$ bilhÕes)

África do sul 1.219 53 351 11,3 109 119

argentina 2.780 41 488 18,7 89 90

austrália 7.741 23 1.505 43,1 310 330

BRASIL 8.516 200 2.243 12,2 282 338

canadá 9.985 35 1.825 43,5 550 580

chile 756 18 277 19,1 90 91

china 9.563 1.357 9.181 9,8 2.440 2.203

colômbia 1.142 48 382 11,2 67 74

coreia do sul 100 50 1.222 33,2 703 637

espanha 506 47 1.359 29,9 464 431

índia 3.287 1.252 1.871 4,1 466 533

méxico 1.964 122 1.259 15,6 400 409

Polônia 313 39 516 21,2 247 235

rússia 17.098 143 2.118 17,9 595 472

turquia 784 75 827 15,4 211 265

referência: 2013.Fonte: World development indicators, 2013, World bank; World economic outlook database, apr. 2014, imF.Procedimentos adotados

O efeito de cada uma das 51 variáveis, do ponto de vista da competitividade das empresas brasileiras, pode ser avaliado a partir da posição assumida pelo Brasil na lista de países, ordenada segundo os valores observados por essas variáveis em cada um dos 15 países. Na maioria dos casos, mas não em todos, os valores mais elevados indicam um resultado mais favorável.

As 51 variáveis são agregadas nos 16 subfatores e a subsequente agregação desses subfatores nos oito fatores apontados permite, por sua vez, uma avaliação do efeito de cada um desses subfatores e fatores para a competitividade das empresas brasileiras. Essa agregação observou os procedimentos descritos a seguir.

O conjunto de 51 variáveis compreende variáveis quantitativas que refletem grandezas econômicas, bem como variáveis de natureza qualitativa provenientes de enquetes.

As variáveis qualitativas têm como referência escalas diferentes, uma vez que provêm de enquetes distintas. Tais escalas foram convertidas para uma escala única (de 0 a 10).

Page 99: Competitividade Brasil 2014

98

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

As variáveis quantitativas medem grandezas distintas e, em muitos casos, se expressam em unidades diferentes. Seguindo procedimento adotado no “The Global Competitiveness Report” do World Economic Forum, essas variáveis foram normalizadas e convertidas para a mesma escala utilizada para as variáveis provenientes de enquetes, por meio da fórmula:

10 [ (escore do país – escore mínimo) / (escore máximo – escore mínimo) ]

Onde os escores máximo e mínimo são o maior e o menor valor observado na amostra original de países de onde foram extraídos os valores dos 15 países selecionados. Nos casos das variáveis em que o resultado mais favorável do ponto de vista da competitividade é o menor valor, adotou-se a fórmula:

10 - 10 [ (escore do país – escore mínimo) / (escore máximo – escore mínimo) ]

Os valores imputados a um subfator correspondem às médias aritméticas dos valores das variáveis quantitativas normalizadas e dos valores provenientes das enquetes, associados a esse subfator.

Os valores associados aos fatores foram igualmente determinados pela média aritmética dos valores dos subfatores que lhe estão associados.

Page 100: Competitividade Brasil 2014

99

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

Page 101: Competitividade Brasil 2014

100

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

14. LISTA DE VARIÁVEIS

Page 102: Competitividade Brasil 2014

101

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

DESCRIÇÃO E FONTE DAS vARIávEIS

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

DISPOnIBILIDADE E CuSTO DE MãO DE OBRA

custo de mão de obra

5

níveis de remuneração na indústria manufatureira

remuneração total do trabalhador por hora de trabalho (salários mais benefícios complementares) us$.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [global market information database , "source: © euromonitor international 2014"; fontes nacionais.]

6Produtividade do trabalho na indústria

Pib industrial (PPP) por pessoa ocupada na indústria - us$.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [the World bank (development data group); fontes nacionais; main economic indicators 2014 (oecd).]

disPonibilidade de mão de obra

8Participação da Pea na população

População economicamente ativa como percentagem da população total com mais de 15 anos.referência: 2013.

Key indicators of the labour market (Kilm) – international labour organization (ilo), 8th edition, 2013 [eaPeP database, 6th edition (july 2012 update of the 2011 revision).]

9crescimento da força de trabalho

variação percentual anual.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [main economic indicators 2013 (oecd); fontes nacionais.]

DISPOnIBILIDADE E CuSTO DE CAPITAL

custo de caPital

13spread da taxa de juros

diferença entre a taxa de empréstimo e a taxa de depósito.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [international Financial statistics online april 2014 (imF); fontes nacionais.]

14taxa de juros real de curto prazo

taxa do mercado monetário ou taxa de operações de crédito do banco central. referência: 2013

imd World competitiveness Yearbook 2014. [international Financial statistics online april 2014 (imF); fontes nacionais.]

disPonibilidade do caPital

16Facilidade de acesso a financiamento

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é obter um empréstimo bancário apenas com um bom plano de negócios, mas sem nenhuma garantia? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

Page 103: Competitividade Brasil 2014

102

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

17Financiamento no mercado de ações local

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é levantar recursos emitindo ações no mercado de ações? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

18disponibilidade de venture capital

variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é para empresários com projetos inovadores, mas de risco, obter venture capital? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

sistema Financeiro

20ativos do setor bancário

Percentagem do Pib referência: 2013

imd World competitiveness Yearbook 2014. [international Financial statistics online april 2014 (imF).]

21classificação do crédito do país

classificação em uma escala de 1 a 100 pelo institutional investor magazine. referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [institutional investor, september, 2013.]

22disponibilidade de serviços financeiros

variável gerada a partir de respostas à pergunta: o setor financeiro em seu país oferece uma gama variada de produtos e serviços às empresas? (1 = nenhuma variedade; 7 = oferece uma ampla variedade). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

InfRAESTRuTuRA E LOgíSTICA

inFraestrutura de transPorte

26Qualidade das rodovias

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia as rodovias do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

27Qualidade da infraestrutura ferroviária

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia o sistema ferroviário do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

Page 104: Competitividade Brasil 2014

103

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

28Qualidade da infraestrutura portuária

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia a infraestrutura portuária do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). referência: 2013-2014 média ponderada

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

29Qualidade da infraestrutura de transporte aéreo

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia a infraestrutura de transporte aéreo do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

inFraestruturas de energia e de telecomunicaçÕes

31internet banda larga

número de assinantes de internet banda larga fixa por 100 habitantes. referência: 2013.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [international telecommunication union, World telecommunication/ict indicators 2014 (june 2014 edition).]

32 telefonia móvelnúmero de assinantes de telefones celulares por 1000 habitantes.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [international telecommunication union, World telecommunication/ict indicators; fontes nacionais.]

33custo da energia elétrica para clientes industriais

us$ per kWh.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [imd World competitiveness [oecd energy Prices and taxes 1/2014 (international energy agency); fontes nacionais.]. calculado a partir de dados da agência nacional de energia elétrica (aneel) e do banco mundial.

34disponibilidade de energia elétrica

razão entre a geração anual de energia elétrica e calor e o Pib, expresso em tWh/trilhões de dólares.referência: 2011.

calculado a partir de dados do co2 emissions from Fuel combustion (2013 edition), iea, Paris.

ALfânDEgA E OPERADORES

36 alfândegaeficiência dos processos de liberação alfandegária – escala de 1 a 5.referência: 2014.

connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2014.

37capacidade logística

competência e qualidade dos serviços de logística - escala de 1 a 5.referência: 2014.

connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2014.

Page 105: Competitividade Brasil 2014

104

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

38 rastreabilidadecapacidade de rastrear carga despachada - índice 1 a 5.referência: 2014

connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2014.

39 Pontualidade

Frequência com que a carga chega ao destinatário dentro do prazo programado - escala 1 a 5.referência: 2014.

connecting to compete 2014. trade logistics in the global economy, World bank, 2014.

PESO DOS TRIBuTOS

48receita total de impostos

Percentagem do Pib.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [oecd revenue statistics 2013; government Finance statistics 2013; fontes nacionais.]

49Pagamento de impostos pelas empresas

total de impostos recolhidos pela empresa como percentagem de seu lucro (imposto sobre o lucro da empresa, contribuições sociais e impostos incidentes sobre a mão de obra, impostos sobre propriedade e sobre transferência de propriedade, impostos sobre dividendos, ganhos de capital e transações financeiras).referência: 2013.

World bank, doing business 2015.

50impostos sobre o lucro das empresas

alíquota acumulada dos impostos incidentes.referência: 2014.

KPmg’s corporate and indirect tax rate survey 2014.

51 impostos indiretosalíquota acumulada.referência: 2014.

KPmg’s corporate and indirect tax rate survey 2014.

AMBIEnTE MACROECOnôMICO

48 taxa de inflaçãoíndice de preço ao consumidor - variação anual – percentagem. referência: 2013.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [international monetary Fund; World economic outlook database (april 2014 edition); fontes nacionais.]

Page 106: Competitividade Brasil 2014

105

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

49dívida bruta do governo

Percentagem do Pib. referência: 2013 ou o mais

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [international monetary Fund, World economic outlook database (april 2014 edition) and Public information notices (various issues); african development bank; oecd; united nations development Programme; african economic outlook 2014; fontes nacionais ]

50Formação bruta de capital fixo

Percentagem do Pib.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [fontes nacionais.]

51investimento estrangeiro direto no país

Percentagem do Pib.referência: 2013.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [unctadstat 2013 - http://unctadstat.unctad.org; main economic indicators april 2014 (oecd); international Financial statistics online may 2014 (imF); fontes nacionais.]

52taxa de câmbio efetiva real

taxa de câmbio efetiva real (média mensal) na data de referência, expressa como percentagem da média aritmética das taxas mensais observadas no período janeiro de 2009 a dezembro de 2013.referência: dezembro de 2013.

elaborado pela cni, a partir de taxa de câmbio efetiva real estimada pelo bank for international settlements.

AMBIEnTE MICROECOnôMICO

55 barreira tarifáriaalíquota alfandegária média ponderada pelo volume de comércio.referência: 2013 ou o mais recente disponível.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [international trade centre.]

56dimensão do mercado doméstico

Pib mais o valor das importações de bens e serviços menos o valor das exportações de bens e serviços, normalizado para uma escala de 1 a 7. referência: 2013.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum.

57

intensidade da concorrência no mercado doméstico

variável gerada a partir de respostas à pergunta: como avalia a intensidade da concorrência no mercado doméstico do país? (1 = limitada na maioria das indústrias; 7 = intensa na maioria das indústrias).referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

Page 107: Competitividade Brasil 2014

106

COMPETITIVIDADE BRASIL2014

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

EDuCAçãO

disseminação da educação

61matrículas no ensino médio

razão entre o número de estudantes matriculados no ensino médio e a população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de educação. referência: 2012 ou o mais recente disponível.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [unesco institute for statistics (accessed may 21, 2014); uniceF childinfo.org (accessed aug. 07, 2014); sistema de información de tendencias educativas de américa latina (siteal); fontes nacionais.]

62matrículas na educação superior

razão entre o número de estudantes matriculados na educação superior e a população na faixa etária que corresponde oficialmente a esse nível de educação. referência: 2012 ou o mais recente disponível.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [unesco institute for statistics (accessed may 21, 2014); fontes nacionais.]

63População com ensino médio completo

Parcela da população entre 25 e 34 anos que concluiu o ensino médio. referência: 2012.

education at a glance 2014, oecd.

64População com educação superior completa

Parcela da população entre 25 e 34 anos que concluiu a educação superiorreferência: 2012.

education at a glance 2014, oecd.

Qualidade da educação

66avaliação da educação em leitura

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de leiturareferência: 2012.

Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science - oecd 2013.

67avaliação da educação em matemática

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de matemática.referência: 2012.

Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science - oecd 2013.

68avaliação da educação em ciências

nota média referente ao desempenho de estudantes de 15 anos de idade em teste de ciências.referência: 2012.

Pisa 2012 results: What students Know and can do: student Performance in reading, mathematics and science - oecd 2013.

gastos com educação

70gasto público em educação

Percentagem do Pib.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [government Finance statistics Yearbook 2013; fontes nacionais.]

71gasto público per capita em educação

us$ per capita.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [government Finance statistics Yearbook 2013; fontes nacionais.]

Page 108: Competitividade Brasil 2014

107

COnfEDERAçãO nACIOnAL DA InDúSTRIA – CnI

fIg. nOME DESCRIçãO fOnTE [fOnTE ORIgInAL]

TECnOLOgIA E InOVAçãO

aPoio governamental

75despesa total com P&d

Percentagem do Pib.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [oecd main science and technology indicators 2/2013; unesco http://stats.uis.unesco.org; fontes nacionais.]

76Pessoal total dedicado a P&d no país per capita

Pessoa dedicada em tempo integral a P&d (equivalente) por 1000 pessoas. referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [oecd main science and technology indicators 2/2013; unesco http://stats.uis.unesco.org; fontes nacionais.]

77

compra governamental de produtos de tecnologia avançada

variável gerada a partir de respostas à pergunta: as decisões de compra do governo promovem a inovação tecnológica no país? (1 = não, de modo nenhum; 7 = sim, extremamente eficiente). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

P&d e inovação nas emPresas

79gastos de P&d nas empresas

Percentagem do Pib.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [oecd main science and technology indicators 2/2013; unesco http://stats.uis.unesco.org; fontes nacionais.]

80Pessoal dedicado a P&d nas empresas per capita

Pessoa dedicada em tempo integral a P&d (equivalente) por 1000 pessoas.referência: 2012.

imd World competitiveness Yearbook 2014. [oecd main science and technology indicators 2/2013; unesco http://stats.uis.unesco.org; fontes nacionais.]

81capacidade de inovação

variável gerada a partir de respostas à pergunta: as empresas têm capacidade de inovar no país? (1 = não, de modo nenhum; 7 = sim, extremamente eficiente). referência: 2013-2014 média ponderada.

the global competitiveness report 2014-2015, World economic Forum. [executive opinion survey.]

Page 109: Competitividade Brasil 2014

CNIDIretorIa De PolítICas e estratégIa - DIrPeJosé Augusto Coelho FernandesDiretor

gerência executiva de Pesquisa e Competitividade - gPCRenato da FonsecaGerente-Executivo

Samantha CunhaAnálise

Carla Regina Pereira GadêlhaProdução Editorial

DIretorIa De serVIÇos CorPoratIVos – DsCFernando Augusto TrivellatoDiretor

Área de administração, Documentação e Informação – aDINFMaurício Vasconcelos de Carvalho Gerente-Executivo

gerência de Documentação e Informação – geDINMara Lucia GomesGerente de Documentação e Informação

Alberto Nemoto YamagutiNormalização

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i-ComunicaçãoProjeto Gráfico

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