A Cidade e as Serras 3ª D - 2011

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IRENE DIAS RIBEIRO IRENE DIAS RIBEIRO EÇA DE QUEIRÓS EÇA DE QUEIRÓS Ana Carolina Mota de Ana Carolina Mota de Lima Lima Regiane C. Baricali Regiane C. Baricali 3º D - 2011 3º D - 2011

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IRENE DIAS RIBEIROIRENE DIAS RIBEIRO

EÇA DE QUEIRÓSEÇA DE QUEIRÓS

Ana Carolina Mota de Ana Carolina Mota de Lima Lima

Regiane C. BaricaliRegiane C. Baricali

3º D - 20113º D - 2011

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BIOGRAFIABIOGRAFIA José Maria Eça de Queiroz.José Maria Eça de Queiroz. Seu nome muitas vezes foi de Seu nome muitas vezes foi de

forma equivocada , grafado forma equivocada , grafado como Eça de Queiroz. como Eça de Queiroz.

Nasceu na cidade de Póvoa de Nasceu na cidade de Póvoa de Varzim, no dia 25 de novembro Varzim, no dia 25 de novembro de 1845.de 1845.

Diplomata e escritor, Diplomata e escritor, considerado um dos maiores considerado um dos maiores escritores de todos os tempos.escritores de todos os tempos.

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BIOGRAFIABIOGRAFIA Abordava em sua Abordava em sua

obras diversos temas, obras diversos temas, mas tinhas mas tinhas características características comuns em seus comuns em seus romances como: romances como: pessimismo, ironia, pessimismo, ironia, humor e temas humor e temas cotidianos.cotidianos.

Morreu em Paris na Morreu em Paris na França, no dia 16 de França, no dia 16 de Agosto de 1900Agosto de 1900

Seu funeral foi feito Seu funeral foi feito em Lisboa no dia 17 em Lisboa no dia 17 de Agosto do mesmo de Agosto do mesmo ano.ano.

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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

A Cidade e as A Cidade e as Serras Serras

A Ilustre Casa de A Ilustre Casa de RamiresRamires

A RelíquiaA Relíquia A Tragédia da Rua A Tragédia da Rua

das Floresdas Flores As FarpasAs Farpas Contos de Prosas Contos de Prosas

BárbarasBárbaras

O Crime do Padre O Crime do Padre AmaroAmaro

O MandarimO Mandarim O Mistério da O Mistério da

Estrada de Sintra Estrada de Sintra O Primo BasílioO Primo Basílio Os MaiasOs Maias Uma Campanha Uma Campanha

AlegreAlegre

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ANÁLISE DA OBRAANÁLISE DA OBRA

O romance a cidade e as serras foi O romance a cidade e as serras foi desenvolvido a partir da idéia desenvolvido a partir da idéia central contida no conto civilização.central contida no conto civilização.

É um romance denso, belo, e ao É um romance denso, belo, e ao longo da obra o autor ironiza longo da obra o autor ironiza ferrenhamente os males da ferrenhamente os males da civilização, fazendo elogios aos civilização, fazendo elogios aos valores da natureza.valores da natureza.

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RESUMORESUMO Nesta obra o autor conta a história de Nesta obra o autor conta a história de

JACINTO TORRES, um ferrenho adepto JACINTO TORRES, um ferrenho adepto do progresso e da civilização, repleto do progresso e da civilização, repleto de comodidades provenientes do de comodidades provenientes do progresso tecnológico pelo mundo progresso tecnológico pelo mundo natural, selvagem, primitivo e pouco natural, selvagem, primitivo e pouco confortável. No sentido de confortável. No sentido de caracterizar a vida urbana moderna, caracterizar a vida urbana moderna, mas só encontra a felicidade mas só encontra a felicidade mudando radicalmente de opinião.mudando radicalmente de opinião.

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RESUMORESUMO A obra preconiza uma relação entre as elites A obra preconiza uma relação entre as elites

e as classes subalternas, que promovem e as classes subalternas, que promovem estas socialmente.estas socialmente.

Que Jacinto ao reformar a sua propriedade Que Jacinto ao reformar a sua propriedade no campo e melhorar as condições de vida no campo e melhorar as condições de vida dos trabalhadores rurais,.dos trabalhadores rurais,.

Jacinto Torres representa a elite portuguesa, Jacinto Torres representa a elite portuguesa, e a obra critica-lhe o estilo de vida e a obra critica-lhe o estilo de vida afrancesado e desprovido de autenticidade, afrancesado e desprovido de autenticidade, que enaltece o progresso urbano e industrial que enaltece o progresso urbano e industrial e desenraiza o solo e a cultura do país.e desenraiza o solo e a cultura do país.

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RESUMORESUMO Na obra não se confunde o elogio da mesmice Na obra não se confunde o elogio da mesmice

e da mediocridade da vida da vida campestre e da mediocridade da vida da vida campestre de Portugal. Muito pelo contrário ele retrata o de Portugal. Muito pelo contrário ele retrata o espírito Lusitano, em seu caráter ativo e espírito Lusitano, em seu caráter ativo e trabalhador. O protagonista procura o trabalhador. O protagonista procura o equilíbrio que vem da racionalização e da equilíbrio que vem da racionalização e da modernização da vida no campo.modernização da vida no campo.

Jacinto sente uni irresistível ímpeto Jacinto sente uni irresistível ímpeto empreendedor, que luta incansavelmente empreendedor, que luta incansavelmente contra a resistência dos empregados ao contra a resistência dos empregados ao trabalho.trabalho.

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RESUMORESUMO Concluindo, Jacinto Torres, ao buscar a Concluindo, Jacinto Torres, ao buscar a

felicidade, empreendeu uma viajem que se felicidade, empreendeu uma viajem que se reencontrou consigo mesmo e com seu reencontrou consigo mesmo e com seu país. país.

Essa viajem abarca a pátria portuguesa e Essa viajem abarca a pátria portuguesa e se reveste de uma significação particular, se reveste de uma significação particular, pode ser lida como um processo de auto-pode ser lida como um processo de auto-conhecimento: um novo Portugal e um conhecimento: um novo Portugal e um novo português se percebem nas serras novo português se percebem nas serras que querem utilizam da cidade o necessário que querem utilizam da cidade o necessário para se civilizarem sem se corromperempara se civilizarem sem se corromperem..

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PERSONAGENSPERSONAGENS Jacinto TorresJacinto Torres: é chamado pelo narrador de : é chamado pelo narrador de

Príncipe da Grã-Ventura, nasceu e foi criado Príncipe da Grã-Ventura, nasceu e foi criado em Paris, é filho de uma família de Fidalgos em Paris, é filho de uma família de Fidalgos Portugueses. Odeia a vida no campo, mas Portugueses. Odeia a vida no campo, mas acaba mudando de idéia quando vais a acaba mudando de idéia quando vais a Portugal promover o translado dos ossos dos Portugal promover o translado dos ossos dos avós .avós .

José FernandesJosé Fernandes: é um homem rústico : é um homem rústico nascido na serra, não se deixa contaminar nascido na serra, não se deixa contaminar pelas idéias do amigo, mas aproveita-se do pelas idéias do amigo, mas aproveita-se do luxo e do conforto cultivados por ele.luxo e do conforto cultivados por ele.

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PERSONAGENSPERSONAGENS JoaninhaJoaninha: moça simples e boa, : moça simples e boa,

nascida na serra. É prima de José nascida na serra. É prima de José Fernandes. E Jacinto se casa com ela.Fernandes. E Jacinto se casa com ela.

Tia VicênciaTia Vicência: tia de José Fernandes, : tia de José Fernandes, é uma senhora simples, boa e é uma senhora simples, boa e religiosa. Sua excelência na cozinha religiosa. Sua excelência na cozinha não agrada só o sobrinho mas não agrada só o sobrinho mas também Jacinto.também Jacinto.

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PERSONAGENSPERSONAGENS GriloGrilo: criado de Jacinto, desde que era : criado de Jacinto, desde que era

menino, aceitava todas as decisões do patrão menino, aceitava todas as decisões do patrão sem reclamar. Simples e ignorante, mas sem reclamar. Simples e ignorante, mas sempre consegue definir os estados de alma sempre consegue definir os estados de alma de Jacinto.de Jacinto.

Outros personagens de ParisOutros personagens de Paris: Madame de : Madame de Oriol, Madame de Trèves, Grão-Duque Oriol, Madame de Trèves, Grão-Duque Casimiro, Efraim, etc.Casimiro, Efraim, etc.

Outros personagens da serraOutros personagens da serra: D. Teotônio : D. Teotônio Silvério, Melchior, Ana Vaqueira, Ricardo Silvério, Melchior, Ana Vaqueira, Ricardo Veloso, Dr. Alípio , Melo Rebelo, Gertrudes, tio Veloso, Dr. Alípio , Melo Rebelo, Gertrudes, tio Adrião, etc.Adrião, etc.

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TEMPOTEMPO O tempo é O tempo é CRONOLÓGICOCRONOLÓGICO, ,

estabelecido num período de estabelecido num período de 1866, momento em que Jacinto e 1866, momento em que Jacinto e José Fernandes se conhecem em José Fernandes se conhecem em Paris.Paris.

E 1899, aproximadamente quando E 1899, aproximadamente quando José Fernandes retorna a Tormes José Fernandes retorna a Tormes depois de um passeio a Paris.depois de um passeio a Paris.

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ESPAÇOESPAÇO

A narrativa apresenta dois espaços A narrativa apresenta dois espaços principais, que são Paris e Portugal ( Tormes) principais, que são Paris e Portugal ( Tormes)

O primeiro espaçoO primeiro espaço é nitidamente urbano, e é nitidamente urbano, e representa a visão de Jacinto de que a representa a visão de Jacinto de que a suprema felicidade só pode nascer no suprema felicidade só pode nascer no máximo de cultura e de progresso.máximo de cultura e de progresso.

O segundo espaçoO segundo espaço inicialmente inicialmente considerado de forma negativa, revela para considerado de forma negativa, revela para o protagonista o lugar ideal, onde há o protagonista o lugar ideal, onde há simplicidade no modo de vida e aliada a simplicidade no modo de vida e aliada a pessoas verdadeiramente bondosas e pessoas verdadeiramente bondosas e compreensivas.compreensivas.

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FOCO NARRATIVOFOCO NARRATIVO

É escrito em 1ª pessoa, e como na É escrito em 1ª pessoa, e como na maioria das obras de Eça de maioria das obras de Eça de Queiroz há um narrador-Queiroz há um narrador-personagem José Fernandes, amigo personagem José Fernandes, amigo do protagonista Jacinto ,desde os do protagonista Jacinto ,desde os tempos de escola, e conta com tempos de escola, e conta com admiração a história do amigo a admiração a história do amigo a quem chama-o de Príncipe da Grã-quem chama-o de Príncipe da Grã-Ventura.Ventura.

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ESTILOESTILO A prosa de Eça de Queirós reflete a sua A prosa de Eça de Queirós reflete a sua

forma de pensar e exprime facilmente o seu forma de pensar e exprime facilmente o seu modo de ver o mundo e a vida. Este soube modo de ver o mundo e a vida. Este soube explorar, a partir de um vocabulário simples, explorar, a partir de um vocabulário simples, a força evocativa das palavras com o uso de a força evocativa das palavras com o uso de sentidos conotativos e relações sentidos conotativos e relações combinatórias. Através de processos como: o combinatórias. Através de processos como: o ritmo da narração, a descrição, o diálogo, ritmo da narração, a descrição, o diálogo, monólogos interiores e comentários, Eça monólogos interiores e comentários, Eça conseguiu imprimir nas suas palavras um conseguiu imprimir nas suas palavras um verdadeiro encanto.verdadeiro encanto.

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VEROSSIMILHANÇAVEROSSIMILHANÇA

A Cidade e as SerrasA Cidade e as Serras, acredita-se na vida , acredita-se na vida simples e rústica, libertando o bucolismo, simples e rústica, libertando o bucolismo, valorizando os seres simples, a distância da valorizando os seres simples, a distância da civilização, a pureza da vida campestre na civilização, a pureza da vida campestre na mais sincera contaminação romântica. Volta-mais sincera contaminação romântica. Volta-se para a descrição das paisagens mais se para a descrição das paisagens mais familiares que costumava ver na infância, o familiares que costumava ver na infância, o primitivo e o apego histórico.primitivo e o apego histórico.

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MOVIMENTO MOVIMENTO LITERÁRIOLITERÁRIO

Pertence ao Realismo e Naturalismo de Pertence ao Realismo e Naturalismo de Portugal, as caracteristicas presentes na Portugal, as caracteristicas presentes na obra são: objetivismo (vê o mundo como obra são: objetivismo (vê o mundo como ele é), descritivismo (dá voracidade á ele é), descritivismo (dá voracidade á obra), casamento arranjado, ironia (em obra), casamento arranjado, ironia (em relação ao comportamento humano), relação ao comportamento humano), observação e análise (fatos presentes), observação e análise (fatos presentes), contemporaneidade (exatidão para contemporaneidade (exatidão para localizar o tempo e o espaço).localizar o tempo e o espaço).

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CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Neste romance, o autor se dedica a Neste romance, o autor se dedica a mostrar a futilidade reinante em mostrar a futilidade reinante em Paris e a satirizar as idéias positivas Paris e a satirizar as idéias positivas que deslumbravam a juventude que deslumbravam a juventude intelectual da época, que intelectual da época, que desprezavam as suas raízes e desprezavam as suas raízes e deixavam-se levar pelas deixavam-se levar pelas tecnologias.tecnologias.

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FONTESFONTES

http://www.sosestudante.com/http://www.sosestudante.com/resumos-a/a-cidade-e-as-serras-resumos-a/a-cidade-e-as-serras-2.html2.html

http://www.sorocaba.unesp.br/cursinho/Resumos/a_cidade_e_as_serras.pdf