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1 A CENTRALIDADE DE CRISTO NAS ESCRITURAS O objetivo deste artigo é indicar alguns aspectos nos quais se vê a centralidade de Cristo nas Escrituras Sagradas, evitando extremismos da interpretação alegórica. Vejamos: 1. No propósito eterno da Trindade. O primeiro anúncio histórico da vinda do Redentor (Gn 3.15) refere-se à concretização de fatos acordados pelo Deus Triúno antes da fundação do mundo. Em João 17.4-6, Jesus diz ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra”. E em Efésios 1 ocorrem várias expressões que indicam que, desde antes da fundação do mundo, Cristo ocupa lugar central nos propósitos de Deus: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele [...] para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, [...] no Amado [...], no qual temos a redenção, [...] segundo seu beneplácito que propusera em Cristo, [...] nele, digo, no qual fomos também feitos herança, [...] nós, os que de antemão esperamos em Cristo, [...] em quem também vós [...] fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (v. 3-13). (Veja também Ap 1.8; 21.6; 22.13.) 2. Nas profecias. Jesus, nascido em Belém, Jesus de Nazaré, “nascido de mulher” (Gl 4.4), é “Deus conosco” – Deus presente na criação do mundo (Jo 1.1-3), Deus presente redentoramente na história da humanidade (Gn 3.15); Deus presente na Escritura, de Gênesis a Apocalipse. Centralidade que envolve infinidade, supremacia e soberania; tudo o que foi dito é confirmado pela gloriosa profecia de Isaías 9.6-7, na qual o menino que nasceria é chamado “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Veja também Jó 19.23- 25, note o destaque dramático dado por Jó em seu lance profético; Salmos 2.7-12; Apocalipse 19.16; Isaías 7.14 e Mateus 1.23. 3. Nos tipos de Cristo. Grandes eventos e importantes personagens da antiga dispensação são apresentados como tipos de Cristo, o Antítipo. Entre os muitos exemplos, há o de Melquisedeque (Gn 14.18-20; Sl 110.4; Hb 5.10; 6.20; 7.1- 3,17). 4. Na mensagem central, fundamental, da Bíblia (Jo 5.39). 5. Na obra redentora. A obra redentora é de Deus em Cristo. Nela participam as três pessoas da Trindade. Deus o Pai deu o Filho, e este e o Pai enviaram o Espírito. A centralidade de Cristo na obra redentora é no sentido de que tanto as ações do Pai como as do Espírito se centralizam no Filho, como enviado e sacrificado pelo Pai, e como aplicado salvadoramente ao homem pelo Espírito Santo (Gn 3.15; Is 53; Jo 3.16; At 4.12; 1 Co 1.18-25; 2 Co 5.14-21). De 28 de Agosto 04 de Setembro de 2016 - Ano 45 - Número 203

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AA CCEENNTTRRAALLIIDDAADDEE DDEE CCRRIISSTTOO NNAASS EESSCCRRIITTUURRAASS

O objetivo deste artigo é indicar alguns aspectos nos quais se vê a centralidade de Cristo nas Escrituras Sagradas, evitando extremismos da interpretação alegórica. Vejamos: 1. No propósito eterno da Trindade. O primeiro anúncio histórico da vinda do Redentor (Gn 3.15) refere-se à concretização de fatos acordados pelo Deus Triúno antes da fundação do mundo. Em João 17.4-6, Jesus diz ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra”. E em Efésios 1 ocorrem várias expressões que indicam que, desde antes da fundação do mundo, Cristo ocupa lugar central nos propósitos de Deus: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele [...] para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, [...] no Amado [...], no qual temos a redenção, [...] segundo seu beneplácito que propusera em Cristo, [...] nele, digo, no qual fomos também feitos herança, [...] nós, os que de antemão esperamos em Cristo, [...] em quem também vós [...] fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (v. 3-13). (Veja também Ap 1.8; 21.6; 22.13.) 2. Nas profecias. Jesus, nascido em Belém, Jesus de Nazaré, “nascido de mulher” (Gl 4.4), é “Deus conosco” – Deus presente na

criação do mundo (Jo 1.1-3), Deus presente redentoramente na história da humanidade (Gn 3.15); Deus presente na Escritura, de

Gênesis a Apocalipse. Centralidade que envolve infinidade, supremacia e soberania; tudo o que foi dito é confirmado pela gloriosa profecia de Isaías 9.6-7, na qual o menino que nasceria é chamado “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Veja também Jó 19.23-25, note o destaque

dramático dado por Jó em seu lance profético; Salmos 2.7-12; Apocalipse 19.16; Isaías 7.14 e Mateus 1.23.

3. Nos tipos de Cristo. Grandes eventos e importantes personagens da antiga dispensação são apresentados como tipos de Cristo, o Antítipo. Entre os muitos exemplos, há o de Melquisedeque (Gn 14.18-20; Sl 110.4; Hb 5.10; 6.20; 7.1-3,17).

4. Na mensagem central, fundamental, da Bíblia (Jo 5.39).

5. Na obra redentora. A obra redentora é de Deus em Cristo. Nela participam as três pessoas da Trindade. Deus o Pai deu o Filho, e este e o Pai enviaram o Espírito. A centralidade de Cristo na obra redentora é no sentido de que tanto as ações do Pai como as do Espírito se centralizam no Filho, como enviado e sacrificado pelo Pai, e como aplicado salvadoramente ao homem pelo Espírito Santo (Gn 3.15; Is 53; Jo 3.16; At 4.12; 1 Co 1.18-25; 2 Co 5.14-21).

De 28 de Agosto 04 de Setembro de 2016 - Ano 45 - Número 203

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6. Na obra de Cristo como mediador. Além de estar como mediador entre a lei que condena e a graça que salva, Cristo é apresentado na Escritura explicitamente como mediador entre Deus e os homens (Jo 14.6; 2 Tm 2.5). A declaração de John Murray, sobre Romanos 5 refere-se a este item e ao anterior: “Todas as bênçãos espirituais estão em Cristo. Mas também são desfrutadas ‘por meio’ da contínua atividade mediatária de Cristo”. 7. Nos ofícios de Cristo. a) Como o profeta (Dt 18.15; Mt 17.4-5; Is 61.1-2; Lc 4.18,19, 21; Hb 1.1-4); b) Como o sacerdote (Hb 7.17-28); c) Como Rei, atualmente só reconhecido pelos seus, em cujo coração está seu reino espiritual (Lc 17.21). Mas ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb 1.3) e finalmente vai estabelecer seu reino universal e glorioso, num tempo que, dentro da eternidade imensurável, está “próximo” (Mc 1.15; Fp 2.9-11; Ap 11.15). Ainda sobre a realeza de Cristo, é notável o que diz Martin Wyngaarden: “Cristo reina sobre os filhos de Abraão, onde quer que eles se encontrem no mundo. Daí também a realeza de Cristo

deve associar-se à herança abraâmica, que não incluirá somente Canaã, mas que será mundial.” 8. Na vida do cristão (Jo 15.1-5). “Cristo em mim, em nós” — expressões empre-gadas repetidamente pelo apóstolo Paulo (Gl 2.20; Cl 3.3; 2 Tm 3.12; Cl 1.27). 9. Centralidade intertestamentária. O Antigo Testamento termina confirmando as profecias messiânicas (Ml 4.1-6) e começa com a declaração do cumprimento dessa profecia (Mt 1.1; Mc 1.1; Lc 1–2.7; Jo 1.1-14). 10. Na cruz e no túmulo vazio (Gn 3.15; Dt 21.13; Gl 3.13; Hb 12.2;1 Pe 2.24; Jo 20; 1 Co 15.3-8, 19-23). O cristão, segundo o apóstolo Paulo deve se gloriar na cruz de Cristo: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl 6.14). Cristo repetidamente se declara “o Alfa e o Ômega” (Ap 1.8; 21.6; 22.13). “A ele a glória e o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém” (Ap 1.6).

OO ffaattoo ddee JJeessuuss ccoommeerr ccoomm ooss ppeeccaaddoorreess nnããoo ssiiggnniiffiiccaavvaa ccuummpplliicciiddaaddee ddee DDeeuuss ccoomm oo ppeeccaaddoo,, ee ssiimm

aa bbuussccaa ddee DDeeuuss ppeellooss ppeeccaaddoorreess.. John Piper

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PPOODDEEMMOOSS VVEENNCCEERR GGIIGGAANNTTEESS,, 22//44

Era uma vez um gigante que todos consideravam invencí-vel. Golias era o seu nome. Era também uma vez um rapaz que todos consideravam desprezível. Ele se chamava Davi. Contra tudo e contra todos, Davi, pastor de ovelhas, decidiu enfrentar o guerreiro profissional. Ninguém levava fé em Davi. Seus irmãos o repreenderam, achando uma loucura a sua disposição de lutar contra o gigante. O rei de sua nação, Saul, não via nele as prerrogativas que podiam fazer do jovem um guerreiro competente. O gigante, por sua vez, lhe disse que não tinha qualquer chance de vitória. Para os outros, Davi era fraco, incapaz, incompe-tente. Seguro de si mesmo, Davi não se importou com o que diziam dele. Como Davi, não devemos perder tempo com as opiniões de pessoas que não nos conhecem,

mas nos classificam, nos desanimam e nos intimidam. Quando viram que Davi estava mesmo disposto a enfrentar o Golias que todos temiam, cercaram-no de palpites e presentes. O rei, Saul, presenteou-lhe com sua armadura, mas ela era grande e pesada demais. Fora feita para outra

pessoa, não para Davi, que decidiu que não criaria uma personagem para enfrentar Golias. Um Davi com a armadura de Saul não era Davi. Davi quis ser ele mesmo e se recusou a lançar mão de recursos que prometem vitórias a qualquer preço. Se vencesse com a armadura de Saul, seria uma vitória de Saul, não de Davi. Como Davi, podemos olhar para Deus como o poderoso Senhor com quem podemos contar. Com ele à frente da nossa fraqueza, nós somos capazes de atos heróicos.

Israel Belo de Azevedo

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CCAASSAAMMEENNTTOO,, UUMMAA UUNNIIÃÃOO IINNDDIISSSSOOLLÚÚVVEELL

O casamento foi instituído por Deus e deve ser governado pelos princípios de Deus. O casamento é heterossexual, monogâmico,

monossomático e indissolúvel. Esse preceito não é dado por homem algum ou mesmo por uma instituição religio-

sa. Esse é preceito dado pelo próprio Deus. Jesus disse que o que Deus uniu, o homem não pode separar. O casamento é indissolúvel. Não é até que surja a primeira contenda, a primeira crise, a primeira lágrima. É até que a morte os separe. Ou seja, o casamento é para toda a vida e só para esta vida. Hoje, os casamentos estão ficando muito frágeis. Muitas pessoas entram para o casamento como se fosse apenas um contrato de risco. Não investem no relacionamento e cobram muito dele. Muitos casam-se para divorciar e divorciam para recasar. Precisamos resgatar o valor do casamento, investir no casamento e saber que, de acordo com os preceitos de Deus, ele é indissolúvel.

Hernandes Dias Lopes

PPaassssaarr nnoo tteessttee ssiiggnniiffiiccaa aammaarr aa DDeeuuss aattéé oo ffiimm.. John Piper

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QQUUAANNTTAASS MMOORRTTEESS SSOOMMOOSS CCAAPPAAZZEESS DDEE EENNFFRREENNTTAARR??

Quando cristãos são batizados, eles sabem que estão morrendo para o mundo e nascendo para Jesus. Será que todo mundo entende isso? Será que aquela morte é verdadeira? Ou será que o velho homem ressuscita em pouco tempo?

A morte no batismo se confirma gerando várias outras mortes no decorrer dos anos – morte de alguns sonhos que não eram os sonhos de Deus, morte da soberba, do egoísmo, dos vícios, da mentira e da falsidade. Morte do apego às coisas e às pessoas, morte da vaidade, da arrogância e da estupidez. Tantas mortes atestam o óbito verdadeiro. Mas tem gente vivendo de fachada, dizendo que o “velho eu” está morto, quando está bem vivo em suas atitudes, suas palavras e suas decisões. Quem dá a vida pelos amigos? Quem está disposto a ter um pouco menos para que outros tenham pelo menos um pouquinho? Quem deixa de realizar seus próprios sonhos para resgatar vidas? Ou deixa sua casa e sua família para visitar os pobres, enfermos e necessitados? Quantos de fato vivem assim? Quantas igrejas abrem suas portas para os mendigos? Quantas disponibilizam um chuveiro para um banho quente? Um prato de comida? Um assento em seu Templo para um sujo e maltrapilho? Quantos cristãos se misturam? Quase ninguém mais quer olhar para trás e lembrar do Evangelho genuíno da renúncia, da perseguição e da dor. Pregam a teologia da Prosperidade, mas não pregam a teologia de Cristo, que fala das riquezas espirituais e não das seculares. Há uns poucos cristãos que compreendem o verdadeiro sentido Bíblico, os demais se deixaram levar pelos ventos de doutrina, de um evangelho muito cômodo, muito confortável, muito limitado ao prazer e ao bem estar de cada um. Há poucas pregações genuínas, poucos com coragem de dizer que a morte gera a vida, que para chegar mais perto

de Jesus o caminho é estreito, cheio de tribulações e perseguições. A mensagem pode ser dura a princípio, mas é cheia de esperança. O soldado vai para a guerra, mas para trazer a vitória. Porém, poucos soldados querer sujar suas fardas, e pisar na lama, e ficar longe da sua pátria. A verdade do Evangelho começa assim: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida” (2 Co 4:8-12)

Cris Beloni Alencar

AA vviiddaa éé pprreeccáárriiaa ee pprreecciioossaa.. NNããoo pprreessuummaa qquuee cceerrttaammeennttee aammaannhhãã vvooccêê eessttaarráá vviivvoo.. NNããoo ddeessppeerrddiiccee aa ssuuaa vviiddaa hhoojjee..

John Piper

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RREELLAATTIIVVIISSMMOO EESSPPIIRRIITTUUAALL Sylvio Macri

Os dias atuais são tempos de relativismo. Nada mais é absolutamente certo ou errado, tudo é relativo. A verdade, os sentimentos, a ética, a lei, tudo é relativo. Não existem mais princípios estabelecidos sobre os quais basear o comportamento, a filosofia de vida e a fé. E, infelizmente, esse problema atinge principalmente os jovens, pois já nasceram em meio a essa cultura relativista. Assim, nosso compromisso com a fé tornou-se relativo. Podemos ser membros de uma igreja, mas isso não é prioritário para nós, pois temos outros compromissos como trabalho, estudo, família, amigos, namoro, etc. Se alguém da família ou algum dos amigos nos convida para uma comemoração qualquer, a igreja fica em segundo plano, mesmo que lá tenhamos alguma atividade importante a desempenhar naquele dia e hora.

Nosso compromisso com a comunhão e o serviço também tornou-se relativo. Por exemplo, se algum irmão fica doente ou está vivendo uma crise pessoal e precisa ser visitado, mas nós tínhamos planejado um tempo de lazer, a visita vai ficar para outro dia, se for ainda possível. Aliás, muitos pensam que visitar pessoas é algo relativo: é para quem gosta, tem mais idade, ou tem mais tempo. Se for para ir a um hospital, então, fica mais difícil, porque muitos nem gostam de hospital. Nosso compromisso com o testemunho cristão também tornou-se relativo. Se corremos o risco de perder alguma amizade ou prestígio pessoal por expormos nossa fé, então nos calaremos quando deveríamos falar de Cristo. Quando nossa santidade “exagerada” desagrada aos nossos amigos ou aos colegas de trabalho e de

escola, transigimos, deixamos a ética de lado. Afinal, não precisamos ser sempre tão “certinhos” assim. O relativismo em geral é uma doença moral e filosófica. A continuar assim, chegará o tempo em que nada mais vai funcionar na sociedade, porque os relativistas, apesar de prezarem muito seus direitos, desconhecem seus deveres. Ninguém mais se sentirá obrigado a fazer nada, porque tudo é relativo. O relativismo espiritual é uma doença da alma, que tem como consequência o mundanis-mo, a transigência ética, minimização da fé, o abandono da comunhão e dos compromissos eclesiásticos. A continuar assim as igrejas vão desaparecer ou se transformar em centros de entretenimento.

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CCAANNDDIIDDAATTOOSS EE EELLEEIIÇÇÕÕEESS Pr Geraldo Farias

A prática de candidatos, partidos e coligações pedirem votos em templos religiosos é proibida. Quem desobedecer, pode sofrer penalidades na Justiça Eleitoral, como sanções e até cassação do registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral. O Ministério Público (MP) emitiu uma recomendação para lembrar os candidatos sobre as questões religiosas durante o período da campanha eleitoral. A proibição de exibir propaganda política em locais de culto de qualquer crença segue a Lei 13.615/2015, que os define como bens de uso comum. Portanto, é o mesmo que vale para cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios. A promotora do Núcleo de Proteção Étnico-racial do Ministério Público, Mariana Bazzo, afirma que será “Vedada qualquer espécie de propaganda eleitoral positiva e negativa, pedido de voto, ainda que simulado; manifestação de apoio o agradecimento público a candidatos”. O que corrobora com a prática a seguir:

Compartilho o que pratico em minha experiência de quase 20 anos liderando comunidades desta natureza:

1. Nossa igreja não é de esquerda, nem de direita; do centro ou liberal: É do alto – “Buscai... Pensai nas coisas que são de cima...” (Cl 3.2). 2. Estimulamos o voto consciente: Não proibimos, não impomos. Orientamos que os membros não se omitam (branco) nem desperdice (nulo) a oportunidade de escolher nossos representantes.

3. A manifestação do voto é livre. Porém, não autorizamos a apologia ou divulgação de qualquer candidato/partido nas reuniões da Igreja – seja comunitária ou de grupo. Nem autorizamos a distribuição de propaganda impressa nas dependências de nosso prédio. 4. Não cedemos espaço em nossas reuniões a qualquer candidato para discurso ou cedemos qualquer dependência da Igreja para atividade partidária. 5. Isso não significa ignorar a presença ou visita de autoridade investida ou eventual representação de instituição pública. Autoridades são apresentadas e respeitadas como tal: “Deem a cada um o que e devido... a quem honra, honra” (Rm 13.7). 6. O presidente e os líderes devem zelar para que não confundam os participantes da Comunidade com suas opiniões/preferências: Candidatos de um membro ou de sua família, não são os “candidatos da Igreja”. 7. Todos os candidatos e seus representantes são bem-vindos às nossas reuniões públicas todavia não serão apresentados com a distinção de “candidatos” ou identificados por suas coligações, siglas ou números. 8. Qualquer família poderá convidar seu(sua) candidato para apresentá-lo(a) aos membros-associados antes ou após nossas reuniões públicas, orientando previamente sobre nossas práticas. 9. Púlpito não é palanque; Igreja não é “curral eleitoral”; Pastor/líder não é cabo eleitoral. 10. Todas as manifestações de simpatia, adesão ou militância devem ser respeitadas. O ambiente democrático pressupõe respeito às diferenças e às instituições.

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO 04/08 João Carlos da Mota Filho 08/08 Arthur Amorim Moreira 10/08 Nubia Lopes de Holanda Cunha 15/08 Lazara Mercia S. Martin Soeda 19/08 Sonia Regina Rodrigues Boscariol 20/08 Vania Cristina Molinari Silva 20/08 Queila Augusto Ferreira Moreira 21/08 Rosane Leite Motta 30/08 Maria Terezinha Bueno Ferreira

CCAASSAAMMEENNTTOO 04/08 Rodolfo Marra Soares e Tamara Viana Athayde Marra 06/08 Claudio de Oliveira Furtado Marineuza Bertoni F. Furtado 12/08 Damaris Santana da Fonseca Cinézio Alves da Fonseca * 21/08 Elizabete de S. S. Jabelufa Antonio I. S. Jabelufa *

ESCALA DO DEPARTAMENTO INFANTIL (03 A 07 ANOS) Data Horário Professor Tema

28/08/2016 Manhã Tâmara Pai e filhos juntos novamente 28/08/2016 Noite Tâmara Gideão é escolhido

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DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

VVOOCCÊÊ PPOODDEE FFAAZZEERR AA DDIIFFEERREENNÇÇAA!! OOFFEERRTTAA MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA DDEE FFÉÉ......

Lembre-se: Existem missionários e suas famílias no campo esperando por ela.