7/25/2019 A Brincadera

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Universidade Estadual De Maring

Aluno: Alessandro Manoel da Silva RA: 80803

Discliplina: Cincia Poltica

Prof: Oza Antnio

Anlise do Filme A Brincadeira

Pensemos a propagao de ideologias n!m espao "sico# $!e precede o "iloso"ar de cada

!ma: elas coe%istem# &ora em estado de g!erra# &ora em a'!da m(t!a# ao longo da

&ist)ria da cincia# da poltica e do &omem* +essa tra'et)ria# alg!mas dei%aram de e%istir#

o!tras tiveram s!a gnesis no passado# de "orma $!e o conte%to desse passado espec"ico

e%piro! e !ma vez $!e o tempo no volta# espera do presente o! do "!t!ro# condi,es

necess-rias para "lorescerem* .o!veram ainda a$!elas $!e e%istiram no plano "sico e se

mostraram to noscivas $!e o"ereceram os espat-c!los de carni"ina mais som/rios e

ameaadores a nossa espcie e $!e por sorte# "oram e%orcizadas desse plano e mandadas

novamente para o m!ndo das idias# e principalmente pela inter"erncia de se!s inimigos#

mas $!e ainda vivem a espreita# -vidas por serem e%ternalizadas e instit!idas* O "ato

$!e nessa arena# onde ideologias se degladiam# o prmio o"erecido a possi/ilidade de

e%istir $!anto "ato dado# $!anto "ato in$!estion-vel e $!anto legitimidade materializada*

O Mar%ismo compondo esse cen-rio# reinvindica $!e os antagonismos res!ltados de !m

estado de classe# se'am a negao# portanto a e%p!lso desse mesmo estado para dentro

do l!gar ideal de onde sai!* +o reinvindica &o'e# no entanto a palavra de se! criador#

1arl Mar%# e sim o mtodo* Porm considerando o Mar%ismo como &o'e# cient"ico#

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devemos acompan&a2lo do presente ao passado e notar $!e no &o!ve# ap)s Mar% !m

(nico 'eito de se conce/er a a/ordagem Mar%ista* Portanto se na arena da &ist)ria# o

mar%ismo disp!ta dentro dele pr)prio e%istiram todas as caractersticas do todo ao $!al

est- inserido* O $!e est- sendo dito por tanto $!e tam/m dentro do mar%ismo e%istem

diversas correntes disp!tando tt!lo de porta voz da coerncia:

4Se isso circunscreve, genericamente, a existncia de uma diversidade de correntes, no

subtrai o fato, visvel a olho nu, de que, mesmo assim, as disputas tiveram, no

raro, a conseqncia de excluso recproca entre posies divergentes, uma vez que

seria contradio em termos a existncia de mais de uma ortodoxia !omo no se

trata de um debate exclusivamente te"rico, procura#se demonstrar como essa

noo articulou#se, intimamente, com os $ogos de poder e com a construo de

hegemonias polticas% 567AS# 9eginaldo# A es$!erda e s!as Ortodo%ias*

;endo em vista $!e a relev

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de"endiam !m partido revol!cion-rio# organizado de "orma militar en$!anto os o!tros

de"endiam !ma organizao das massas representando as vertentes iniciais da social2

democracia# >enin era at ento o paradigma do mar%ismo# porm em seg!ida# Stalin

"azendo !so da a!toridade conceit!al de >enin ap)s s!a morte# tentava "erren&amente

contra ;rots?# !m o!tro &erdeiro de >enin# tam/m porta voz da ortodo%ia mar%ista*

>!dovi?# teve !ma de s!as correspondncias interceptadas# onde "azia al!so a ;rots? e

por esse motivo "oi o/rigado a estar no servio militar# para traidores da rep!/lica*

+esse conte%to espec"ico# ser portador da orto%ia mar%ista representava na pr-tica ter o

controle de todas as es"eras estr!t!rais $!e c!mp!n&am a vida do indivd!o* A cena $!e

se apro%ima dos 30 min!tos espec"icamente# mostra nosso personagem em cativeiro e

apresenta se!s compan&eiros e respectivamente os motivos pelos $!ais "oram condenados

e considerados inimigos da rep!/lica* >!dovi?# por ter "eito !ma /rincadeira ;rots?sta

Dindric preso por ter mandado pedio de paz e desarmamento E Stalin Mat&os ro!/ava

e cantava Ale%e'# "il&o de !m o"icial do partido Cene?# e%p!lso da academia de arte por

pintar $!adros c!/ista* A li/erdade# ig!aldade e "raternidade# premissa revol!cion-ria de

Mar%# estava em c&e$!e* A li/erdade ideol)gica# a li/erdade de e%presso estava sendo

d!ramente com/atida* O "ilme# desde o comeo# lana ao e%pectador $!al era o cen-rio

c!lt!ral: M(sica cl-ssica# or$!estras "ilarmnicas# eventos polticos estr!t!rados como

c!ltos religiosos 5***

;!do $!e se relacionasse com e%presso &!mana $!e no "osse no mesmo sentido da

estr!t!ra# apresentava risco - &egemonia E ortodo%ia apropriada e distorcida# a ortodo%ia

perdida do mar%ismo# ortodo%ia por si mesma# pelo poder# pelo controle das massas* Seis

anos se passaram para nosso >!dovi?# entre priso e servio militar# priso e cadeia#

priso e priso# !ma priso de seis anos em l!gares di"erentes# at "icar )/vio a perda de

camin&os do Stalinismo# os crimes contra os corpos# contra as mentes# contra o direito

propriamente dito e o retorno /em longe de ser tri!n"al a cidade de Praga* Fsse "ilme#

localizado nesse ponto da re"le%o# vem nos dizer $!e o em/ate entre idias# a constr!o

do con&ecimento !ma vez $!e ele se e"etiva na pr-tica &ist)rica# no tem !m preo

/arato* Stalin no teria "eito aos &omens e m!l&eres o $!e "ez se no &o!vesse o

consentimento da maioria* >!dovi? no teria tido a &ist)ria $!e teve se a maioria de s!a

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com!nidade no tivesse concordado e talvez no meio dessa maioria &o!vesse alg!m $!e

"ora coagida a ir com ela# sacri"icando se! s!/'etivo*

Fm/ora os erros "ilos)"icos e os antagonismos conceit!ais $!e se do na &ist)ria possam

ser revisionados# re"orm!lados leis revogadas# inocentes li/ertos# essa mesma &ist)ria s)anda apra "rente* Fla no volta assim como o sang!e derramado# como a /ala da pistola

o! do can&o* Gidas cei"adas de "orma sangrenta# li/erdades negadas# e%press,es

/arradas na sada# nada disso volta# volta apenas como repetio* H como se os "antasmas

mortos l- no incio gritassem por vida# o! como se as idias e%orcizadas e e%p!lsas para a

dimenso da mente anciassem por dei%ar de serem pec!liaridades* F a arena da &ist)ria

seg!e no tempo "azendo s!as c&acinas e dei%ando a cincia como prmio*