A beleza que há na mulher - Convenção Batista Brasileira · de 50 do século passado, com Bill...

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Coluna Vida em Família Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Leia o artigo: “Uma Igreja relevante para adultos solteiros” Página 06 Confira como foi a Temporada Teen Brasil 2017, realizada no RJ Página 09 Nova sede do Projeto Novos Sonhos poderá atender até mil crianças Página 07 Acampamento de Promotores de SP reaquece chama por missões Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 10 Domingo, 05.03.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 “Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada” Pv 31.30 Primeiro domingo de março: Dia da Esposa de Pastor 08 de março: Dia Internacional da Mulher

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o jornal batista – domingo, 05/03/17

Coluna Vida em Família

Notícias do Brasil Batista

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Leia o artigo: “Uma Igreja relevante

para adultos solteiros”Página 06

Confira como foi a Temporada

Teen Brasil 2017, realizada no RJ

Página 09

Nova sede do Projeto Novos Sonhos poderá

atender até mil criançasPágina 07

Acampamento de Promotores de SP

reaquece chama por missões

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 10Domingo, 05.03.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada” Pv 31.30Primeiro domingo de março: Dia da Esposa de Pastor08 de março: Dia Internacional da Mulher

2 o jornal batista – domingo, 05/03/17 reflexão

E D I T O R I A L

A beleza que há na mulher

Hoje é o primeiro domingo de março e comemoramos uma data muito es-

pecial, que é o Dia da Esposa de Pastor. E no dia 08 celebra-remos o Dia Internacional da Mulher. Queremos destacar as duas datas com muito cari-nho e deixar uma mensagem especial para as mulheres Batistas brasileiras.

Temos vivido um tempo de muito questionamento a res-peito do papel da mulher na sociedade. São muitas lutas, críticas, crises, reflexões e mudanças que tem ocorrido nesses aspectos. Sabemos que ser mulher é exercer uma posição de honra no mundo, mais ainda, no Rei-no de Deus. Infelizmente, muitas meninas e mulheres

têm esquecido o quanto são amadas pelo Senhor e têm deixado que o mundo as influenciem, com seu padrão de estética, estilo e pensa-mento. Precisamos retomar a nossa identidade no Senhor, como filhas do Rei dos reis.

Assisti, há um tempo, um comercial da Dove* que me fez repensar a questão da beleza feminina. A proposta do vídeo era que mulheres descrevessem a própria apa-rência física, para que fosse feito um retrato falado. Logo após, uma outra pessoa des-creveria a mesma mulher que acabara de ser desenhada. O resultado foi surpreendente. Quando os desenhos foram comparados, as mulheres que viram seus rostos nos papéis perceberam que a

descrição delas sobre a pró-pria aparência mostrou quão defeituosa elas se veem, total-mente ao contrário da visão de quem as viu apenas por um momento.

A reflexão que fica para as mulheres cristãs é: enxergue--se como Deus vê você. To-dos possuem defeitos, mas é preciso aceitar-se, em pri-meiro lugar, como Deus nos fez. Quando a Bíblia diz: “Ame ao próximo como a si mesmo”, ela coloca todos no mesmo patamar. O outro não pode ser mais amado e nem o egoísmo pode pre-valecer. É amar-se da forma como Deus ama cada filho, ao ponto de entregar Jesus Cristo para morrer na Cruz, e, assim, amar ao próximo com um amor incondicional, que

independe de raça, biotipo, sexo ou religião.

Deus ama a sua vida e quer usar você do jeitinho que você é. Olhe-se no espelho e veja a imagem do Criador; viva para refletir a glória dEle por onde você for. Saiba que Deus conta com você, mu-lher, para anunciar o Reino com o poder de Deus.

Para as esposas de pastor, parabéns pela data de hoje. Que o Senhor derrame porção dobrada de sabedoria sobre a vida de vocês. E para todas as mulheres, parabéns! Que Deus esteja conosco sempre!

* https://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM

Com carinho, Paloma Furtado, jornalista,

secretária de Redação de OJB

Cartas dos [email protected]

Faço parte do povo Batista

Com muita alegria estarei recebendo as edições de O Jornal Batista, que, desde iní-cio do século XX, é um meio de comunicação e informa-

ção sobre tudo a respeito dos Batistas. A satisfação de fazer parte dessa história é inenarrável!

Com gratidão,Lucas Kainã.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 05/03/17reflexão

(Em memória de Newton de Souza, de Niterói - RJ)

No s s o o b j e t i v o nesta Coluna tem sido prestar infor-mações e esclare-

cimentos sobre estilos, instru-mentos e personalidades da música, seja sacra, religiosa ou profana, popular ou erudi-ta, antiga ou contemporânea.

Nossos leitores tomaram conhecimento pela mídia da láurea concedida a um ro-queiro. Não reclamamos para a música popular a respeita-bilidade da música erudita.

A Academia Sueca, em 13 de outubro de 2016, por meio do comitê de literatu-ra, outorgou a Robert Allen Zimmerman, mais conhe-cido pelo pseudônimo Bob Dylan, o Prêmio Nobel, por “Ter criado novos mo-dos de expressão poética”. Dylan tinha sido condeco-rado, em 29 de maio de 2012, com a Medalha da Liberdade, pelo presidente Barack Obama.

Por que essa honraria a um músico de “rock”? Devemos lembrar que Bob Dylan es-tudou música folclórica na Universidade de Minnesota (1959), cujo lema era: “Com-mune vinculum omnibus artibus” (lugar comum para todas as artes); Dylan não

duvidava que suas canções pertenciam à literatura ame-ricana.

Dylan pretendeu sacrali-zar a música profana; suas canções-de-protesto dariam lugar a algo mais duradouro; deveriam ir além do lugar--comum.

Bob Dylan, desde a adoles-cência, sempre esteve ligado à música popular, filiando-se a várias trilhas sonoras; mas não ao “jazz”, quase liquida-do pelo “rock”. Entretanto, este estilo, sempre ao gos-to da maioria, a Bob Dylan pareceu vulgar. Ele era um camaleão musical.

O “rock” teve início, nos EUA, em meados da década de 50 do século passado, com Bill Haley e Elvis Pres-ley. Três trilhas originais ex-pressaram aquele estilo:

1) O “rock-song” (“Beatles”, 1962, sob a inspiração da música europeia e indiana); 2) o “folk-rock” (Bob Dylan, 1963, com elementos folcló-ricos que ensejaram a fase efêmera da “protestsong”; caracterizou-se por um texto poético com uma diretriz política); 3) o “country-rock” (Johnny Cash, de origem fol-clórica, mas sem qualquer conotação política).

Nas letras cantadas por Dylan é possível encon-trar certas qualidades literá-

rias; neste caso, é lembrada a canção “Blowin’ in the Wind”, escrita em Londres (1963), mas que deriva do folclore.

Dylan teve como mentor Woody Guthrie (1912-1967), autor da canção “This Land is Your Land”, que cultivava o “blues”, outro importante estilo da música norte-ame-ricana (ver: Pattison, Robert. The triumph of vulgarity: rock music in the mirror of romanticism. Oxford: 1987).

Em 28 de agosto de 1963, Dylan e um grupo de “folk” (“Peter, Paul and Mary”), acompanhados pela multi-dão, cantaram esse poema, espécie de hino pelos direi-tos civis, junto ao Lincoln Memorial.

Podemos agora avançar uma resposta à questão aci-ma: a Academia Sueca con-cedeu o Nobel a Bob Dylan por motivação política; as letras de 1963 foram tão efi-cazes!

O nome de Chico Buarque de Hollanda ficou associado à canção-de-protesto na mú-sica popular brasileira (“Tem samba no homem que traba-lha”, 1964; “Pedro pedreiro”, 1965).

No meio evangélico, deve-mos citar a de sentido religio-so, de João Alexandre (“Prá cima, Brasil”, 1986).

Entre 1964 e 1966, Dylan mudou seu rumo: afastou-se do canto político e foi para a canção romântica, inclusive, a inspirada pela poesia “beat” (Allen Ginsberg). Seu grande sucesso foi com a canção “Like a Rolling Stone”.

Em 1969 , Dy lan , por meio da televisão, cavalgou o “country-rock” (Johnny Cash), com o disco “Nashvil-le Skyline”.

Em 1978, o judeu conver-teu-se ao cristianismo, filiou--se a uma Igreja “Vineyard” e adotou a trilha “gospel--rock” (roque santeiro); foi o período (1978-1983) mais controverso de sua carreira artística, quando juntou-se a Larry Norman, líder da “Contemporary Christian Music” (música cristã con-temporânea), autor de “Jesus is the rock”.

A primeira composição de Dylan como cristão recém--convertido foi intitulada “Slow Train Coming” (1979); em 1980, lançou “Saved”; em 1981, “Shot of Love”. Não nos surpreenderá saber que alguns jovens leitores desta Coluna já ouviram es-sas canções para formar sua opinião sobre o roqueiro cristão.

Em 1983 deixou a fé cristã e voltou às suas raízes ju-daicas. Depois de 25 anos

de carreira, gravou canções nas três trilhas originais (ver: Heylin, Clinton. Bob Dylan: Behind the Shades Revisited. Harper-Collins, 2003).

Em 1994 ganhou vários prêmios com o álbum “Time Out of Mind” (Tempo esque-cido) e “Like a Rolling Stone” ocupou o primeiro lugar em uma lista das 500 melhores canções da história da músi-ca popular.

Ele não compareceu à ceri-mônia de premiação do No-bel, em 10 de dezembro de 2016; foi representado pela cantora Patti Smith. Dylan foi um roqueiro influenciado pelo folclore, que sugeriu no-vos rumos à música popular.

P.S. No artigo anterior, “O ‘Aleluia’, de Bach”, informa-mos que a Internet cita as mais importantes cantoras da cena lírica que interpretaram o ‘Aleluia’. Esclarecemos que a cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” (Jubilai a Deus em todas as terras) começa com uma ária para soprano solo sobre as palavras do título; pode ser ouvida no link: www.youtube.com/watch?v=_OqiEmgnBpQ

A cantata termina com um coral usando as pala-vras “Sei Lob und Preis mit Ehren”, seguidas pelo “Ale-luia”, com soprano e trom-pete solistas.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

O “rock” de Bob Dylan

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Eu tirei do curral “Agora, pois, assim dirás a

meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel” (I Cr 17.7).

Enquanto cuidava do rebanho de seu pai, um jovem chamado Davi jamais imaginou

que o seu Deus, Jeová, o transformaria em um dos mais importantes reis da his-tória humana. Décadas de-pois, através do profeta Natã, o Senhor trouxe à memória de Davi sua origem humilde: “Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi - Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás das ovelhas, para que fosses chefe do Meu povo de Israel” (I Cr 17.7).

A narrativa bíblica expõe um número de homens e mulheres que, depois de te-

rem sido engrandecidos, pela bondade do Senhor, se es-queceram de Deus. Ficaram envaidecidos pelo lugar de honra e que foram colocados pelo Senhor e juraram de pé juntos que a virtude era toda deles. Que o Senhor não tinha nada a ver com sua história. E que, por isso, terminaram sua jornada humilhados, destituí-dos de todas as bênçãos que o Senhor lhes dera.

O Senhor, por causa de Sua misericórdia, periodicamente nos faz recordar de nossas origens. Porque, quando da-mos testemunho da ajuda longânime do Senhor, aju-damos outras pessoas que, como nós, precisam reconhe-cer a origem divina do seu bem-estar. Como o profeta Natã, peçamos a Deus que sejamos um lembrete cons-tante, de modo a nunca nos esquecermos de onde Deus nos tirou para fazermos Sua obra.

Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB

“Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (I Co 16.14).

A excelência do amor se expressa naquilo que ele é: “O amor é paciente, é be-

nigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece” (I Co 13.4). No mesmo texto, Paulo enfatiza: “Não se vangloria, não se porta com indecência, não busca seus próprios interes-ses, não guarda ressentimen-tos, não suspeita mal” (I Co 13.4-6).

O amor também é conheci-do pelo que faz. Congratula--se com a verdade, com a justiça, com a fé. O amor

sobrepõe toda espécie de cir-cunstâncias maléficas. “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13.5-7).

O amor é conhecido pela sua invencibilidade, sua in-destrutibilidade. “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão, havendo línguas, cessarão, havendo ciência, passará” (I Co 13.8). Chega-se à conclu-são que o amor nunca será vencido. “Agora, pois, per-manecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (I Co 13.13).

Sem amor, os dons espi-rituais não teriam sentido. Sem amor, nossas palavras se perderiam no vazio da histó-ria. Sem amor, não seríamos conhecidos como discípulos de Jesus (João 13.34-35).

Jesus é o Supremo exem-plo de amor, Ele sempre faz o melhor, Ele é o Excelente, é o Sumo Bem. Se tivermos Jesus como exemplo, nós, servos e servas dEle, teremos o mesmo comportamento, faremos sempre o melhor, enquanto durarem nossas vidas neste mundo. Porque quem mais ama, mais sente, mais sofre, mais entende, mais tolera, mais perdoa (I Co 13.1-12).

Eis aí a excelência do amor. Vivamos o mais nobre dos dons em toda sua verdade. Porque quem não ama seu irmão vive em trevas, ain-da não ama a Deus na sua essência, na sua verdade, pois Deus é Amor (I João 4.8). Pratiquemos, portanto, o exercício do amor em toda a sua plenitude.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Não me refiro a bri-gadeiro ou qual-quer outra gos-tosura feita com

chocolate. Não é legal, mas algumas coisas gostosas en-gordam. Chocolate é uma dessas; é bom e, praticamen-te, todo mudo gosta, mas engorda. O prazer de sentir o chocolate derretendo na boca desperta nossos estí-mulos de deleite. Algumas mulheres comem chocolate para aliviar a tensão da TPM, por exemplo. Especialistas dizem que comer chocolate é bom para o cérebro, me-mória e também para termos a sensação de prazer. É bom, mas engorda.

Casamento também é bom, mas engorda. É comum as pessoas falarem que após o casamento, principalmente o homem, tende a ganhar alguns quilinhos a mais. Após o casa-mento, os dois voltam-se ao acômodo em suas atividades e ficam mais envolvidos com a casa, assim deixam de pra-ticar atividades físicas, afinal de contas, não precisam mais conquistar ninguém. Após o casamento, há uma acomoda-ção natural em muitos casais. A rotina muda radicalmente, e alguns cônjuges passam a ocupar o tempo com outros afazeres, e a atividade física ou o tempo da academia é sacrificada em detrimento da agenda conjugal. Outro fator é que, após o casamento, o casal se alimenta mais e melhor.

A esposa, e alguns maridos, colocam para fora os dotes culinários, tiram da memória ou do caderninho herdado da vovó as receitas e começam a fazer lindos pratos. Casal apai-xonado gosta muito de comer um com o outro, e após a lua de mel, um dos prazeres é ver o semblante de felicidade da pessoa amada ao se deparar com uma refeição que ela aprecia, ainda mais feita com amor e afeto.

Chocolate e casamentos são bons, mas engordam. Isso já vimos, todavia, o mais importante do casamento e do chocolate não deve ser a preocupação com os pneu-zinhos ou com a barriguinha marcando a camiseta, e sim, com o prazer. Não quero esti-mular o hedonismo, contudo,

quero resgatar o conceito de que ser casado é bom demais, é uma das maiores realizações de nossa vida. Quando casa-mos com a pessoa que Deus separou para nós, a nossa vida muda radicalmente, e passamos a descortinar vários prazeres juntos, ao ponto da tão sonhada realização pessoal estar ao nosso lado. Quando somos preenchidos pela pessoa amada e estamos envolvidos pelo seu amor contagiante, ficamos cons-trangidos a amar mais e mais, e assim, se doar mais para ver a pessoa amada feliz.

Precisamos resgatar o pri-vilégio de comer juntos, de cozinhar, de dar risadas, de viver com intensidade e de fazer tudo com amor, para que possamos desfrutar do

prazer do casamento. Enquan-to muitos desistem e/ou nem querem se casar, reafirmamos que casamento é bom. Na re-alidade, matrimônio segundo a vontade de Deus, é melhor que chocolate. Ah, para não se esquecer dos quilinhos a mais, dá para irmos juntos a academia ou caminhar, mas o que não podemos deixar de fazer é amar a pessoa amada, que há de nos amar mesmo com nossos quilinhos a mais, pois o “amor tudo suporta” (risos). Enquanto muitos se preocupam com suas barri-guinhas salientes por conta da ditadura do mundo fitness, se esquecem do prazer do amor e do afeto. Casar pode até engordar, mas dá sentido para vida e dá muito prazer. Casar é bom!

Engorda, mas é bom

Excelência do amor

5o jornal batista – domingo, 05/03/17reflexão

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Senhor meu Deus eu fico a imaginarO Teu poder no céu, na terra e mar. Sem compreender, eu fico a admirarQue és maior do que posso pensar.

Além do que eu penso Tu és poderoso. Além do que eu penso me amas Senhor.Por isso é que entendo que vivo somentePor causa do teu imenso amor.

Prostrado estou perante o Salvador; Quero poder do meu Consolador. Do coração, Cristo seja SenhorE fique eu fundado em Seu amor.

O teu amor ninguém pode medir.Ele é maior do que posso entender; Habita em mim e vem Senhor JesusReinar prá\ sempre em todo o meu ser.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Uma foto chamou a minha atenção em um jornal de maior circulação

em São Paulo. Era a foto que registrava um funeral. Bíblias nas mãos dos participantes, alguns cantando, e o corpo era de um dos infelizes mor-tos na chacina de Manaus. Aí veio-me à lembrança, uma pesquisa realizada nas pri-sões. A porcentagem de pri-sioneiros vindos de famílias evangélicas é muito elevada.

Agora, a razão da estranhe-za. Vivi grande parte de mi-nha inclusão em uma Igreja evangélica, antes dos anos 60. Naquele tempo, quando um casal filiado a uma Igreja Batista, tinha o casamento desfeito, o fato era comenta-do em muitas outras Igrejas, de tão raro. Um crente de-fraudador de impostos era um escândalo comentado.

O que aconteceu da década de 70 para os nossos dias? Bem, eram tempos modernos,

Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

Fidelidade é a expres-são máxima da vida cristã, é uma combi-nação da mente, do

coração e das mãos. Com a mente, pensamos; com o coração, sentimos e com as mãos realizamos as ações de fidelidade, incluindo receber e transmitir a verdade pela mente, que nos move os sen-timentos, transformando em ações concretas em benefício do nosso próximo.

Como cristãos somos cha-mados de pessoas que pen-sam, chamados a amar o Senhor Jesus Cristo como Deus com toda nossa mente, com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e intelecto. Pensar é o modo simples de usar a mente, de fazer uma avaliação que nos leva a concluir algo, como cristãos e em relação a fé que temos em Jesus Cristo, como nosso Salvador.

hoje estamos em tempos da pós-modernidade. O moder-nismo e o pós se misturam. A evolução foi imperceptível. Lembro-me das manifestações dos púlpitos Batistas; todo do-mingo criticava-se a minissaia. De repente, a moda da saia longa surgiu. E agora? Quem surpreendeu quem? A moda ou o púlpito?

O valor dado a pregação, genuinamente bíblica, dimi-nuiu sensivelmente. A parte musical do culto, o ativismo providenciado pelas Igrejas aos “frequentadores”, e tantas outras tentativas de promover a fidelidade dos crentes a Cristo, tem perdido para as influências vinda do mun-danismo que nos rodeia. Ao responsável pelo púlpito, são cobradas tantas aptidões, que lhe falta tempo para preparar--se para o púlpito.

No dia 09 de janeiro de 2017, morreu o sociólogo Zygmunt Bauman. O sociólo-go, segundo Fernanda Lima, do Jornal a Folha de São Pau-lo, acusou que a aceleração das mudanças tecnológicas

Pensar significa o mesmo que reagir, desenvolvendo uma linguagem, com a qual nos fará transmitir a nossa fé, fazendo-a compreensiva e atuante.

Para que possamos pensar bem, é necessário focar nossa mente no assunto de prefe-rência no ponto fundamental, e não em sintomas, ou em curiosidades especulativas, sendo necessário refletir na essência da questão, para que essa essência complete o vazio do coração.

A crença ou a condição religiosa, segundo a qual participam pessoas e grupos, forma uma sociedade domi-nante. Há termos que podem ser considerados próximos ao pluralismo multicultural ou uma diversidade para expres-sar a convicção religiosa do grupo, coexistindo em socie-dade com origens diferentes.

Embora pareça uma expres-são ingênua, que todas as religiões levam a Deus, mas significa um propósito plura-

aprofundou a mobilidade e a individualidade, alterando a noção de identidade e as relações políticas, afetivas e profissionais, marcadas por uma crescente fluidez. Reflitamos: onde foi parar a identidade cristã evangélica nos dias de hoje? Há consis-tência no testemunho pesso-al, no casamento, na ética? Que testemunho tem dado a chamada bancada evangélica do nosso Congresso?

A última pergunta: O que o púlpito tem a ver com a situa-ção atual? Jesus dá o exemplo. Cada milagre, cada conversa, cada palavra dita ao povo e aos discípulos era uma exposi-ção da Palavra e sua aplicação na vida. Era ensino visando a implantação do Reino, em meio ao reino do mundo. E ele conseguiu, e nós, estamos conseguindo o inverso. O mundo está destruindo, em nossos dias, o Reino dos céus.

Se voltarmos à prática da Palavra de Deus, os tempos serão sempre os mesmos. Tempos de avivamento, sem dúvida.

lista que não corresponde a uma fé verdadeira, dando a impressão de ingenuidade, mas, são irresponsáveis, pelo fato de ignorar os problemas que causam pela diversidade, no mundo, e embora viva-mos em um mundo religioso que nos oferece desafios, que influencia e coloca em risco a vontade de pensar.

Para entender este mun-do, precisamos entender as diferenças entre os povos. Mesmo que o sistema religio-so nada represente para nós, se faz necessário pensar no sistema como divulgador de uma falsa fé.

Nem todas as religiões têm o mesmo objetivo de salva-ção com a mesma fé em um salvador, que é Jesus Cris-to, o Filho de Deus, como fundador do cristianismo, comprovando como verdade através da sua ressurreição inédita e única até hoje, em toda história da humanidade.

Certas religiões transfor-mam-se em berço para que

o indivíduo se acomode con-fortavelmente em uma cultura que não quer saber dos ideais, evitando interrogações, adap-tados ao muro da privacidade.

O que o leva a uma conside-ração de uma falsa felicidade futura, baseada em condições materiais. Privando o pensa-mento sincero e a intolerância de julgamentos finais.

Vivemos em uma cultura mundial em que vale mais as preferências e as propostas, onde o consumidor escolhe as várias perspectivas de vários sabores da verdade suprimindo o pensamento e a discussão.

Esse pragmatismo religioso exerce uma influência nega-tiva sobre o comportamento e a decisão, estimando não os valores universais de Deus em Cristo, dando ao adepto um conceito de que a religião verdadeira, que é Cristo, seja um tabu com fundamento que pode ser rejeitado pesso-almente, sem prejuízo final.

Esse pensamento leva a uma fidelidade conveniente, fazen-

do o individuo perder a visão do único Deus verdadeiro, sua visão entenebrecida, eles abraçam um elefante pensan-do ser uma árvore, não se pre-para para pensar em descobrir a verdade da Palavra de Deus.

A grande ironia é que atra-vessamos uma cultura que se transforma, religiosamente, em um pluralismo, que en-contra um sistema que vai conquistando e dominando, com o sofisma religioso.

Esses movimentos que de-nominam-se religiosos, sem uma teologia cristã, sua con-fissão é em outro líder que não comprova a sua vida, quando o cristianismo tem a ressurreição de Jesus Cristo como prova da vida em Deus.

No pensamento de John Piper no livro Pensar, Amar e Fazer, esse movimento é falso, radical e fundamental-mente errado. Pois não faz nenhuma afirmação à essên-cia de Deus positivamente.

As expressões citadas, ex-traídas do livro já citado.

Tempos modernos

O que é fidelidade?

Deus além do que eu penso

6 o jornal batista – domingo, 05/03/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Tenho afirmado que precisamos, como Igreja, voltar nossos olhos para o grande

número de pessoas solteiras em nossos dias. Uma Igreja que está verdadeiramente atenta a todas as pessoas, precisa dedicar-se na minis-tração desse grupo.

Temos visto Igrejas que têm sido bênçãos para casais, mas tem se omitido na ministra-ção dos adultos solteiros. Quando me refiro a adulto solteiro, estou lembrando das pessoas acima de 30 anos que não se casaram, que se divorciaram ou ficaram viúvas.

Que tipo de Igreja precisa-mos ter para ser bênção para as pessoas solteiras que a ela estejam filiadas?

Em primeiro lugar, uma Igreja que deseja ser bên-ção para os adultos solteiros precisa cultivar uma teologia bíblica do celibato. Temos, como Igrejas, distorcido ou não compreendido a teologia do celibato. Associamos o celibato somente aos clérigos católicos. O celibato não está ligado somente a padres ca-tólicos, ele está presente na vida de muitos evangélicos.

Em segundo lugar, uma Igreja que deseja ser relevante para a população de adultos solteiros precisa tratá-los com dignidade e respeito, sem gra-cejos ou com uma visão este-reotipada. É triste ver como os solteiros são tratados, até mes-mo dos púlpitos por pastores. É vergonhoso ver em nossas Igrejas os solteiros serem trata-

dos como encalhados ou com alguém com algum defeito de fabricação que os impeça de se casarem.

Em terceiro lugar, uma Igre-ja que deseja ser relevante para os adultos solteiros pre-cisa contemplar na liderança do ministério com famílias, e outros, a presença de repre-sentantes deste segmento em seu quadro. Em minhas via-gens para o Brasil, realizando abençoados congressos de famílias, na apresentação daqueles que trabalham no ministério com famílias, noto mais a presença somente de casais. É um equívoco.

No Ministério OIKOS, por exemplo, no quadro de membros do Conselho Ad-ministrativo temos tido esta preocupação: colocar vários

representantes de perfis fa-miliares, inclusive, claro, de adultos solteiros.

Em quarto lugar, uma Igreja que deseja ser bênção para os adultos solteiros, preci-sa parar, urgentemente, de associar felicidade ou com-plementação ao casamento. Há pessoas felizes casadas, sim, mas há também muitas pessoas infelizes casadas. Há adultos solteiros felizes e infelizes. A felicidade não é um sentimento associado a um determinado estado civil, mas na relação com Deus, a uma elevada autoestima e a uma compreensão, acima de tudo, quanto a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Basta ler a Bíblia e obser-var que a expressão “bem--aventurados” ou “felizes” em

nenhum momento aparece em situação que envolvam a estado civil. No que se refere ao complemento, este está ligado, principalmente, à nossa união com Cristo.

Por último, uma Igreja re-levante para os adultos sol-teiros deve ser acolhedora. Acolher a todos, este é o grande desafio de uma Igreja que deseja ser bênção para todas as famílias, incluin-do, obviamente, as famílias unipessoais ou de adultos solteiros.

Pr. Gilson Bifano é escritor, palestrante e Coach

para casais e famílias. É o fundador e diretor do

Ministério OIKOS (www.ministeriooikos.org.br)

[email protected]

Ivone Boechat, colaboradora de OJB

A criança vê no smar-tphone, no WhatsA-pp, no Twitter, na TV, no jornal, que

o político tal foi preso por cri-mes dos mais diversos, que o padre está sendo investigado, que o pastor está foragido, que o professor cometeu um ato abominável, que o pai ou a mãe estão na mira da polícia, que o avô não é tudo aquilo que parecia, que políti-cos se esfolam por ideologias, e lá vai o resoluto professor para a sala de aula, cansado de guerra, com os ouvidos atulhados de promessas cen-tenárias de melhoria de vida, de mais recursos para fazer sua grande obra, concorrer com todo tipo de informação do mal, para ensinar que o mundo vai melhorar, que a vida é linda, que o Brasil tem jeito. Sabe por quê? Porque o modelo é Jesus Cristo.

Mal pago, nada reconhe-cido, o professor sabe mui-tíssimo bem que o sucesso da aprendizagem depende

muito dele; e como se esfor-ça! A maioria aprendeu a fa-zer milagre! Se depender de alguns livros que se adotam por aí, o aluno vai sair da es-cola falando errado a própria língua, mais incrédulo, me-nos crítico, com paupérrima “cultura”. Um eleitor pronto para uso. Aí, se ele vir alguns políticos na comissão de éti-ca ou algum palhaço de circo na comissão de educação, vai aplaudir pela inclusão. Inclusão do quê? Inclusão criminal; humorística; igno-rância; incompetência; cor-ruptora? O eleitor produzido em uma escola de 5ª catego-ria vai aplaudir tudo.

O educador não é um ele-fante; ele sabe a força que tem. Se nesse país ainda há alguma resistência na “guerra de foice no escuro” para não nivelar o Brasil, abaixo da crítica interna-cional, é resultado do trabalho dos “soldados de ferro” que resistem, educam, ensinam corretamente. Alguém, além do educador, está preocupa-do? É muito triste ver um país administrado e avaliado só pelo saldo de cifrões arreca-

dados do suor de professores, médicos, garis, taxistas, enfim, profissionais que contribuem com o imposto-salário. Todo mundo sabe que o saldo da balança comercial e o inves-timento na área social não falam a mesma língua, nem se conhecem. O Brasil só é comparado ao primeiro mun-do pela riqueza que acumula nos bancos.

Que o educador continue a se dedicar, noite e dia, sem se deixar abater pelo resultado da política econômica, onde as pessoas são tratadas estatistica-mente como moscas mortas no papel pegajoso das promessas de palanque. Parece até que não é preciso governar, mas sim não deixar o comboio do partido se atolar e perecer nos incrementos que forram o curral eleitoral.

A juventude está atônita à procura de valores que res-pondam às ansiedades deste início de século. Há uma polí-tica pública e privada de vida, muito mal estruturada, porque se dá muito mais realce às coi-sas negativas. A mentira está de sapato alto, com batom da

marca “boato”, espalhando o pó de mico da desconfiança para todo lado. É evidente que o desânimo se instale e pode corroer as expectativas de esperança das pessoas, de qualquer idade. Mãos à obra, educador! Mesmo ferido, não desista!

Imerso nas comunicações e nas contaminações das poeiras abomináveis de um mundo armado até as estre-las, a educação ministrada pelo rancoroso, extremista, pessimista não pode invadir o território do sonho infantil com ideias apocalípticas.

Oxalá que se possa trabalhar com mais sensibilidade na educação, respeitando so-nhos, para que os bebês que estão indo de fraldas para essas escolas, cheios de fan-tasias, tenham o direito de descobrir este Brasil, tão lin-do, até agora tão visitado por caravanas exploradoras desde Martim Afonso de Souza.

Que o educador continue sendo um herói para garantir o espaço das crianças de to-das idades, tendo o direito de sonhar com um futuro mais

humano. Que esteja prepara-do para perceber: “O que é, já foi; o que há de ser, também já foi” (Ec 3.15).

Na Bíblia, todas as “novida-des” desta Era, estão registra-das e o professor cristão sabe disso.

A linguagem do Twitter: “Segue-me” (Lc 5.27).

O outdoor: “Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tá-buas, para que possa ler quem passa correndo” (Hc 2.2).

A lousa digital: “No banque-te do rei Belsazar, a mão do Senhor escrevia na parede” (Dn 5.5).

O Rádio e a televisão: “Por-quanto, tudo o que em trevas disseste será ouvido e o que falaste ao ouvido no gabinete, dos eirados será apregoado” (Lc 12.3).

Então, nunca digas: “Por que foram os dias passados melhores do que estes? Por-que não provém da sabedoria esta pergunta”. (Ec 7.10). Professor, não espere reco-nhecimento pelo seu traba-lho. Faça o melhor para você mesmo se reconhecer como educador.

Como educar na adversidade?

Uma Igreja relevante para adultos solteiros

7o jornal batista – domingo, 05/03/17missões nacionais

A Junta de Missões Nacionais celebrou a Deus na inaugu-ração da nova casa

do Projeto Novos Sonhos. O projeto tem mudado a reali-dade de centenas de crianças na região da cracolândia, em São Paulo. Em um espaço grande, bonito e equipado para um trabalho de excelên-cia, participaram do evento as crianças atendidas pelo Projeto, suas famílias, além de muitos amigos, irmãos, líderes, pastores e parceiros.

Foi um dia de realizações e emoção, principalmen-te para os que, há cerca de oito anos, vêm dedicando a vida para o Projeto, como os missionários da JMN Joana Machado e seu esposo, Lael Rodrigues, coordenadores do Novos Sonhos.

“Quem começou conosco e viu nossa caminhada sabe o quanto nós almejamos esse lugar. E para Glória do nosso Deus, nós estamos de casa nova. Quero agradecer a todos que contribuíram de alguma forma, que oraram, que choraram conosco. Mui-to obrigada!”, disse Joana.

Joana falou da motivação que recebeu ao ver o traba-lho dos seus pais, Humberto e Soraia Machado, coorde-nadores pioneiros da Cris-tolândia SP, ao chegar na cidade em 2009, e contou histórias de meninas acolhi-das pelo Projeto Novos So-nhos. Muitas delas estavam lá e se apresentaram no bal-let, acompanhando o cantor Thiago Grulha, convidado para o culto de inauguração.

O evento também recebeu

o diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão, que tam-bém falou da alegria de ver aquele novo espaço pronto para servir a comunidade.

“Se nós não formos mo-vidos por amor, por com-paixão, pelo que Jesus nos ensinou, não faz sentido esse trabalho. Não temos nenhum outro motivo senão cumprir a missão que o Senhor nos confiou de amar o próxi-mo e de abençoar. Eu creio que nós podemos mudar o curso da história de muitas vidas, de muitas famílias, se vivermos intensamente o que Jesus nos ensinou. A beleza desse projeto é a manifes-tação da Graça de Deus”, ministrou o pastor Fernando.

O culto ainda recebeu a apresentação do coral de

mães das crianças atendidas pelo Projeto Novos Sonhos e também do Coral da Cris-tolândia. Em um momento de muita alegria, a manhã terminou com o descerra-mento da placa da nova casa e com um agradecimento a Deus pela bênção do novo espaço.

A nova casa do Projeto No-vos Sonhos é um desafio da Gerência de Ação Social da Junta de Missões Nacionais. Cerca de 500 crianças são atendidas mensalmente pelo Projeto e agora temos a opor-tunidade de dobrar o número de vidas abençoadas por essa iniciativa. É a chance de mu-dar a realidade e o futuro de crianças e suas famílias, atra-vés de ações de compaixão e graça e da mensagem do Evangelho de Cristo.

“As crianças são o futuro do nosso país e se nós investir-mos nas crianças, com certe-za faremos com que o nosso país seja um país melhor. Um país livre de drogas, um país onde tenhamos pessoas íntegras, pessoas corretas e, sobretudo, pessoas tementes a Deus”, declarou a gerente de Ação Social da JMN, Anair Bragança.

Seja um parceiro da Junta de Missões Nacionais e se envolva diretamente com o Projeto Novos Sonhos. Seja parte dessa mudança na vida de tantas crianças. Saiba como colaborar no site da JMN: <www.misso-esnacionais.com.br>. Veja mais fotos da inauguração na Fanpage de Missões Na-cionais <http://migre.me/w3wLx>.

Projeto Novos Sonhos inaugura nova sede em São Paulo e poderá atender cerca de mil crianças

Inauguração da nova casa do Projeto Novos Sonhos Alunas de ballet do Projeto participaram da inauguração da nova casa

Projeto oferece aulas de ballet, música e jiu-jitsu

8 o jornal batista – domingo, 05/03/17 notícias do brasil batista

Oswaldo Mancebo Reis, pastor da Primeira Igreja Batista em Ijuí - RS

Jubilosa e triunfante celebração

“Cem anos de germanidade no Rio Grande do Sul: 1824 – 1924” é uma obra monu-mental, 650 páginas, sobre a contribuição dos imigrantes alemães para os grandes pro-gressos deste estado. Narra-tiva fascinante dos avanços na agropecuária; na indústria e no comércio; na política e no transporte; no jornalismo e na filantropia; nas ciências, nas artes, etc. O mais deslum-brante, porém, são os depoi-mentos e estatísticas a partir da pág. 289, descrevendo o desenvolvimento cultural que esse povo implantou aqui, com o destaque maior para a dimensão eterna da vida: “Sem este conteúdo espiri-tual, nossa germanidade não passaria de uma casca sem caroço” - pág. 289.

A descrição desse legado espiritual está condensado em outro livro de 192 páginas, o que serve de título para estas notas. André Reinke, o seu ilustre autor, na pág. 13, tem esta frase lapidar, em uma síntese magnífica, para des-crever como tudo aconteceu há 100 anos em nossa histó-ria: “...Entre os imigrantes que

Fonte: O Escudeiro Batista

Entre os dias 07 e 11 de fevereiro, a Asso-ciação Batista Nilopo-litana (ABN) esteve fo-

cada em sua Assembleia, que aconteceu na Igreja Batista XV de Novembro, na cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Em seu último mandato, o pastor Ademir Clemente deixou registrado: “Foi uma alegria servir por dois anos como presidente da minha querida Associa-ção Batista Nilopolitana”. E a programação da semana

chegaram ao interior do Rio Grande do Sul, havia diversos crentes Batistas que, junto com sua bagagem, traziam a fé em Jesus e o desejo de transmitir o Evangelho a todos os povos. Ijuí, pela sua diver-sidade cultural, se mostrava um belo campo missionário”. E o sonho se realizou: em 10 de janeiro de 1917, com 52 membros, houve a fundação desta Igreja, cuja festa se es-ticou por um dia inteiro. Na pág. 18, André Reinke conclui essa narrativa histórica desta maneira simples e bela: “Nas-cia assim a Deutsche Bap-tisten – Gemeinde in Ijuhy (Igreja Batista Alemã em Ijuí).

Portanto, esse marco histó-rico dos 100 anos desta Igreja justifica plenamente o subtí-tulo destas notas: Jubilosa e Triunfante Celebração.

1. Jubilosa e Triunfante pela sua Origem Heroica

seguiu com as tradicionais e significativas reuniões de todas as organizações.

A Noite Missionária, apre-sentada no dia 09, foi coorde-nada pelo pastor Daniel Cun-ta, que dirige o departamento de Evangelismo e Missões (DEM) da Convenção Batista Fluminense. Com ele, tam-

A vida daqueles irmãos imigrantes pioneiros era pre-mida e espremida pelas mais dramáticas circunstâncias. Nenhuma imaginação, por mais fértil que fosse, jamais conseguiria dimensionar as adversidades físicas, mate-riais e climáticas que eles confrontaram. Mas como diz Hebreus 11.27, “Pela fé permaneceram firmes, como se estivessem vendo o Deus invisível”.

2. Jubilosa e Triunfante pela Visão Missionária

As almas daqueles pionei-ros eram inflamadas por Mis-sões. Essa chama, embora com variações em sua inten-sidade, jamais se apagou. Ao longo desse tempo, 8 Igrejas foram organizadas, sendo 7 neste estado e uma em Santa Catarina. A nº 9, atual Con-gregação Esperança do bairro Storch, será organizada em

bém esteve presente o pastor Calebe Fonseca, executivo da JUBERJ, que divulgou os resultados do evento Pro-miss, realizado em Casimiro de Abreu, em parceria com o DEM. “Nossa gratidão ao pastor Ademir Clemente, ao irmão José Lopes de Oliveira e toda a liderança pela opor-

outubro deste ano. Ações evangelístico-sociais ocorrem em outro bairro, que poderá ser o ninho de outra Igreja. É uma chama que se mantém acesa, porque sempre hou-ve aqui homens e mulheres movidos pela “fé em Jesus e pelo desejo de transmitir o evangelho a todos os povos” – marca inconfundível dos pioneiros. Também dos 12 pastores titulares e 24 auxi-liares ao longo deste século. Atualmente, além do Minis-tro de Música e alguns semi-naristas, somos 3 pastores: o que subscreve esta página, o Pastor Ricardo Mattana que coordena diversos de Minis-térios e o pastor Claiton Kunz (e este é o destaque), que foi selecionado para coordenar o ministério de Evangelismo e Missões. E o doutor Claiton Kunz é o diretor da Faculda-de Batista Pioneira em Ijuí.

tunidade de falarmos sobre o trabalho de missões”, decla-rou pastor Cunta. Por ocasião de novas eleições, equipes diretoras foram recompostas e uma nova fase se inicia na liderança e atividades da ABN.

Nova diretoria da Associa-ção Batista NilopolitanaPresidente: pastor Márcio BragaPrimeiro vice-presidente: pastor Antônio GomesSegundo vice-presidente: Valdonier BorretPrimeiro secretário: irmã Fernanda Borret

3. Jubilosa e Triunfante pelo Slogan

Slogan teologicamente e historicamente certo e exa-to: “100 anos proclamando Jesus”. Colossenses 1.15 diz que “Jesus é a revelação vi-sível do Deus invisível”, e Hebreus 1.1-3 informa que depois de Deus falar muitas vezes e de muitas maneiras no passado, agora “Nos falou, por meio de Jesus, que é o resplendor da sua glória e a exata imagem do seu Ser”. Há 100 anos, esta Igreja vem proclamando o que a Bíblia registrou há dois mil anos. Jesus é quem mantém esta Igreja viva e ativa; confiante e perseverante; esperançosa e operosa; talentosa e frutuosa; visionária e missionária.

Tudo isso é mais graça di-vina do que tenacidade hu-mana. Foi assim durante um século e será assim até o fim.

Segunda secretária: irmã Maria José RigorSecretário-geral do Conse-lho: José Lopes

Composição da diretoria da OPBB NilopolitanosPresidente: pastor LuzivaldePrimeiro vice-presidente: pastor EdmilsonSegundo vice-presidente: pastor Carlos HenriquePrimeiro-secretário: pastor ValdomiroSegundo secretário: pastora PatriciaDiretor executivo: pastor Ormindo

Primeira Igreja Batista em Ijuí-RS: há 100 anos proclamando Jesus

Associação Batista Nilopolitana (ABN) realiza Assembleia e marca um novo tempo

Nova diretoria da Associação Batista Nilopolitana

Membresia da Primeira Igreja Batista em Ijuí - RS Auditório

9o jornal batista – domingo, 05/03/17notícias do brasil batista

Ilimani Rodrigues, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Mineira

Dos dias 07 a 10 de janeiro, o de-partamento Con-vencional dos Em-

baixadores do Rei em Minas Gerais, realizou, na cidade de Contagem, região metro-politana de Belo Horizonte, o seu acampamento Estadual. Com participação de mais de 370 pessoas, representando 37 Igrejas e 9 Associações, o momento marcou a vida de muitos jovens.

No mundo em que vive-mos, nunca foi tão necessário uma organização como os Embaixadores do Rei (ER). Passamos por grandes trans-formações, tanto de ordem social, econômica, quanto política. Assistimos assusta-dos, pela tela da televisão, famílias sendo destruídas, crianças envolvidas com dro-gas e prostituição, a corrup-ção em todos os segmentos da sociedade, entre outras si-tuações trágicas e dolorosas. Frente a isso surge o questio-namento: qual será o futuro das nossas crianças? Quais serão os princípios e valores que nortearão suas escolhas

Comunicação JBB

Os adolescentes chegaram. Mo-chilas nas cos-tas, sorrisos nos

rostos e muita disposição misturada com a adrenali-na natural da idade, assim começou o Teen Brasil, um Congresso diversificado e in-terativo, que reuniu meninos e meninas em torno do tema “O Jogo da Vida”, entre os dias 25 a 28 de janeiro, no Acampamento Batista, em Rio Bonito -RJ. O evento con-tou com a participação do Vagner Araújo, conduzindo o louvor, e do pastor Felipe Oliveira, como preletor ofi-cial da Temporada 2017.

Um congresso inesquecível se faz no relacionamento com pessoas e histórias inesquecí-

e, consequentemente, suas vidas? Será que sucumbirão as tentações do mundo? Ou terão autonomia suficiente para não ceder as tentações de um mundo que jaz no maligno?

A fim de dar respostas as perguntas acima, 28 volun-tários, 59 conselheiros e 7 pastores estiveram presentes no acampamento, dando continuidade a um trabalho que tem sido realizado com muito amor, carinho e dedi-cação pelo pastor Edemilson Benedito de Oliveira. “Os conselheiros dos Embaixa-dores do Rei estão sensíveis a situação dos jovens em nosso estado. Infelizmente, muitos estão se perdendo nas drogas, na prostituição e andando por caminhos er-rados devido a falta de boas referências e influências. A

veis. Por isso, houve espaço para preleções que impacta-ram a vida dos adolescentes, atividades como: pequenos grupos de estudo, sala de ora-ção, experiências missioná-rias e espaços adequados de conversa e aconselhamento sobre missão, vida e vocação. Houve também muita músi-ca, gincana, entretenimento, descontração, esporte e festa.

Bíblia é clara ao dizer que ‘as más companhias corrompem os bons costumes’. Nossa in-tenção é nos posicionarmos como boa referência para estes jovens, mostrando que a Bíblia têm um padrão de vida muito melhor do que o que o mundo oferece”, expli-ca o pastor, que há 28 anos se dedica ao trabalho com a garotada.

Para o pastor Felipe Mer-cadante, coordenador auxi-liar do DCER em Minas, “O trabalho que fazemos ajuda os jovens tanto em seu de-senvolvimento físico, quanto moral e também espiritual. Estamos aqui para propor mudanças significativas em suas vidas, para que não se conformem com os padrões mundanos, mas sim apren-dam a ter valores bíblicos inspirados por Jesus”, relata.

A programação dos quatro dias do Teen Brasil 2017 foi realizada em espaços diver-sificados no Acampamento Batista Fluminense, explo-ramos o máximo cada parte do local. O Teen, como é carinhosamente conhecido, é um programa cheio de opor-tunidades de aprendizado, valorizamos o relacional, com o foco em diálogos em

O evento, que teve várias programações, foi um su-cesso. Além das atividades recreativas, como piscina, atletismo, futebol, os jovens puderam testar seus conheci-mentos em provas bíblicas, e também participar de cultos abençoadíssimos, tanto de manhã quanto à noite. Tam-bém, na ocasião, 22 novos conselheiros puderam ser treinados para o trabalho com os adolescentes e jovens.

Outro ponto que merece destaque foi “A manhã da decisão”, um culto especial onde os Embaixadores do Rei foram desafiados a terem suas vidas transformadas pelo Poder de Deus e, assim, serem agentes de transformação no lugar onde moram, levando suas famílias, amigos e muitos outros a Cristo. Ao fim do culto foram registradas 145

pequenos grupos. Foi uma excelente oportunidade de experimentar coisas bem prá-ticas no universo do adoles-cente e seus muitos desafios.

A programação foi constru-ída com a ideia de que a vida é como um jogo: tem regras, estratégias, missões e muita aventura. Na vida, a gente perde, mas a gente também ganha. Em alguns momentos

conversões, 74 decisões para novos conselheiros, 35 para se tornarem missionários e outras 20 para o chamado pastoral.

“Um final memorável para um acampamento que ficará marcado para sempre no co-ração de todos os que parti-ciparam. Pela Graça de Deus foi um grande privilégio ver o ministério de Embaixado-res do Rei crescer em Minas Gerais. Que Deus nos dê Graça e poder para continuar a realização desta tão nobre tarefa de construir meninos para não remendar homens”, avaliou o pastor Felipe Mer-cadante.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai--vos pela renovação do vosso entendimento, para que ex-perimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

estamos em primeiro, em outros, em último, e assim a gente vai aprendendo a viver. A grande diferença é que, na vida real, é à vera! E já que não podemos parar, vamos consultar o Grande Mestre da Vida e aprender com ele como viver a vida real de forma leve, sadia, passando cada fase no tempo certo, concluindo cada missão e seguindo para ganharmos o grande prêmio: a Coroa da Vida.

O Teen Brasil é, acima de tudo, a oportunidade das co-nexões e encontros. Conexão com a voz de Deus, encontro com gente mais velha na jor-nada, encontro com a galera da mesma idade. Missão, vocação, sonhos, convicções e oportunidade para glorificar a Deus.

Mais de 300 jovens participam de Acampamento dos ER em Minas Gerais

Temporada Teen Brasil 2017

Jovens reunidos Ministração do pastor Edemilson Benedito de Oliveira

Evento teve momentos de descontração Relacionamentos são valorizados no Congresso

Fotos: Edu Aguiar

10 o jornal batista – domingo, 05/03/17 ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

Wellison Magalhaes Paula, pastor da Primeira Igreja Batista do Grajaú-RJ, jornalista, autor de alguns livros, dentre eles “Paternidade de A a Z” e “Simplesmente Igreja”

Um torcedor de um clube é morto em uma briga entre torcidas, no final

de uma tarde qualquer. Um dos clubes vence a partida, dentro do campo, sem que houvesse qualquer relação com o ocorrido fora do es-tádio.

Na rede social, um torcedor do time vencedor se orgulha da vitória, enquanto o outro, também orgulhoso, afirma que seu clube, pelo menos, lutou até o fim. O torcedor do clube vencedor retruca: “Mas nós matamos um de vocês, seu otário!”.

Fecha o pano e descemos, ou subimos, depende da óti-ca, aos palcos religiosos e deparamos com um post, escrito e publicado por um líder religioso, sobre a greve da Polícia Militar no Rio de Janeiro e as mulheres que encabeçaram o movimento: “Essas mulheres, ao invés de dar tchau para câmeras de TV, deveriam lavar uma lou-ça ou varrer o chão de casa”. Imediatamente, alguém cri-tica o religioso e afirma que aquela não deveria ser a po-sição de alguém que cuida de pessoas. Em ato contínuo, o pastor responde: “Das mi-nhas ovelhas cuido eu, você

não me conhece e eu não lhe conheço e, pelo que vejo, não faço a mínima questão de conhecer”. Em tréplica, do outro lado, a pessoa suspira em letras: “Meu Deus, o que é isso?”.

Esses dois exemplos reais, retirados das páginas de um site de relacionamento, des-crevem o que se tornou o universo virtual.

Seja por religiosos ou não, o embate em bytes tornou-se terreno comum, motivado por uma ausência de consci-ência e respeito ao próximo e por uma grade invisível que protege acusado de acusador, delinquentes, bandidos, san-tos ou demônios, nas mais perversas relações.

O ciberespaço está presen-te nesta sociedade pós mo-derna, faz parte do cenário em que homens e mulheres se encontram, se cruzam, se batem. Unem-se e distan-ciam-se, ao mesmo tempo.

(...) É o novo meio de co-municação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceâni-co de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo. Editora 34, 1999 - o grifo é meu).

A partir da afirmação de Levy, cabe a pergunta: o que tem sido alimentado?

Há um ambiente de ódio, vingança, empoderamento sem critério, e crítica sem autocrítica provocado pelas pessoas.

Mas de onde nasce, ou onde está o problema quan-do falamos de espaço virtual? Será que não demonizamos o objeto errado e jogamos sobre ele a responsabilidade que não lhe pertence?

De fato, precisamos pon-derar três importantes fatores que tem a ver com o ser hu-mano e pode ser explicado à luz das Escrituras:

1º - Há um mal natural dentro do homem, que se espalha pelas redes sociais. A Bíblia diz: “Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem” (Mt 15.18). O mundo vir-tual recebe uma cachoeira de maldade, procedente do coração endurecido do ser humano. Quando se alegra com a morte de alguém, ou quando se viraliza, sem pu-dor, a intimidade de outro, o que está sendo feito é apenas embalar a perversidade plan-tada na alma e coração do ser humano.

2º - A natureza virtual tem por si só um forte escudo de proteção às barbáries. As pessoas falam e fazem coisas atrás de um teclado, que ja-mais fariam em um ambiente que exigisse o face to face. Há uma covardia, escondida atrás de posts, publicações, imagens ou bate papos, que se explica pela ausência físi-ca do outro.

A abscondicidade é uma ferramenta, uma opção que a virtualidade permite, e que é, de fato, utilizada com fartura por aqueles que desejam fa-zer o mal pelas redes sociais.

3º - O ser humano perdeu--se em ideologias e ideias nas relações interpessoais. Não importa quem você agrida, o que importa é impor suas ideias, sejam elas esportivas, políticas ou religiosas, de um modo que o outro não tenha alternativa. Já encontrou lu-gar comum nas páginas pelo mundo: “Não gosta do que eu falo, use a tecla deletar ou excluir”. Cada vez mais individualista, egoísta e ma-niqueísta, este mundo vai se reorganizando, em uma ordem que pode catapultar a falência de muitas relações.

Lipovetsky vai afirmar que esta sociedade é individu-alizada, que exalta o bem--estar e a vida privada. Ou seja, estamos lidando cada vez mais com uma tríade de isolacionismo, que vai ver o mundo apenas pela ótica das teclas, dos WhatsApps, desconsiderando completa-mente o fervor das relações pessoais.

Eu trago uma proposta para nós, cristãos, utilizarmos as redes sociais e o ciberespaço, a fim de produzir interliga-ção, diálogo e compromis-so que valorize o Reino de Deus.

1º - Pense. Antes de pro-duzir texto, comentário ou publicar nas redes sociais. O enter do seu computador

tem controle, e está dentro de você. O desejo insano de responder a altura, de pro-vocar a ira, ou ainda, emitir a opinião pelo simples fato do direito de fazê-lo, não contribui para agregar valores ao tão combalido mundo. “Se depender de vós, tendes paz..”, afirma o apóstolo Pau-lo, em Romanos 12.18.

2º - Debata ideias que pos-sam mudar o mundo para melhor. Sua capacidade in-telectual pode ser usada para incentivar outras pessoas a mudarem suas vidas. Seja positivo e alimente o mundo com mais generosidade e bondade. Uma campanha que fiz no Facebook, há al-guns anos, chamava a aten-ção para viver melhor com todos e a campanha era “Seja Gentil por 7 Dias”.

3º - Olhe com os olhos de Jesus de Nazaré o mundo em que você está. Se você é um cristão, e associa sua fé ao Cristo, Filho de Deus, não pode haver espaços para espalhar ódio, rancor, men-tiras ou outros sentimentos pertinentes a quem não O conhece. Olhe a vida como o Mestre olharia. Olhe as pessoas como Ele o faria. Estamos neste mundo para contribuir para que os va-lores do Reino de Deus se estabeleçam. Traga para o mundo virtual as boas ideias, as boas virtudes, as boas ati-tudes, as Boas Novas e você verá que a internet não será nosso problema, será nossa aliada.

O ódio escondido

no universo virtual e nós, os do Reino!

11o jornal batista – domingo, 05/03/17missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Alegria! Esta pala-vra resume o con-ceito do tema da Campanha 2017 de

Missões Mundiais: “Leve Es-perança até que Ele venha”. Alegria em fazer missões nos cinco continentes e ver vidas sendo salvas para Cristo por meio da Igreja de Cristo aqui no Brasil. E a alegria também é transmitida através da músi-ca oficial que está em nosso DVD deste ano, composta e cantada por Alexandre Mag-nani, artista da Sony Music Gospel e membro da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo-SP.

Conhecido principalmente entre os jovens, Magnani se disse surpreso ao receber o convite de Missões Mundiais, mas não fugiu à responsabili-dade e aceitou o desafio.

“Dediquei-me ao máximo para traduzir, em forma de canção, o tema proposto pela equipe de Comunicação e Marketing da JMM”, conta o músico.

Magnani também atuou como produtor musical do single “Até que Ele venha”. Segundo ele, foi um processo muito cuidadoso, a fim de chegar a uma sonoridade agradável e para que a mú-sica desse sustento e apoio à letra cantada. “A mensagem sempre será o mais importan-te”, comenta Alexandre.

Por isso, na composição ele pensou em uma letra que aquecesse corações e levasse o público à reflexão.

“Ela traça, resumidamente, a redenção dos nossos peca-dos através da graça e o resul-tado que isso deve produzir em nós”, diz.

Levar esperança a quem mais precisa, ajudar a levar o fardo de quem pouco aguen-ta carregar, andar uma milha a mais, não dar somente a capa, mas a túnica também, tudo isso sem perder o foco da vinda do nosso Mestre, Je-sus. Magnani diz que os ver-sos que resumem tudo isso são “Se eu não for, quem irá? Se eu não estender as mãos, quem o fará?”. Foi a pergunta que ele fez a si mesmo.

“O desejo do meu coração é que Deus use esta canção para despertar os corações acerca da nossa vocação. Afinal, todos somos voca-cionados e, através disso, podemos levar a Esperança ao mundo”, explica.

Ele envolveu 10 profissio-nais neste Projeto. Partici-param técnicos de estúdio, músicos e backing vocal. “Foi bem divertido mobilizar toda uma equipe para gravar esta canção. Nos entrega-mos de verdade e fizemos o melhor que estava ao nosso alcance”, comenta.

As imagens da gravação em estúdio foram captadas pela JMM e fazem parte do clipe oficial da música da Campa-nha, presente em nosso DVD promocional também nas ver-sões “cante junto” e playback, incluindo tradução em Libras.

O músico espera que as Igrejas executem estas can-ções em suas celebrações,

principalmente para a glo-rificação e proclamação do nome do nosso Senhor Jesus. E o nosso desejo é que, com isso, mais irmãos em Cristo sejam despertados para a urgência de se levar Cristo, a única Esperança, às nações, até que Ele venha.

Vocação em famíliaO cantor e compositor diz

que a música faz parte da ro-tina de sua casa. Seu pai sem-pre tocou violão nas festas de família, e Magnani também o acompanhava com instru-mentos de percussão. Ele se diverte comentando que tudo era muito natural e alegre.

Hoje, aos 30 anos, Mag-nani tem contrato com uma gravadora de ponta e tem a consciência de que seu talen-to vai além da esfera profis-sional. Bem antes de gravar a música da nossa Campanha, ele já fazia missões.

“Tive a alegria de, durante

muitos anos, lecionar música. E a grande maioria dos meus alunos não era cristã. Nas aulas eu acabava comparti-lhando com eles um pouco da minha fé”, diz.

Recentemente, um ex-alu-no enviou-lhe uma mensa-gem contando que estava frequentando uma Igreja. Magnani disse ter ficado mui-to feliz em saber que contri-buiu para a aproximação de uma pessoa com Deus.

“A música é uma lingua-gem única. Não existem bar-reiras para ela. Um acorde de Am (lá menor) será o mesmo em qualquer lugar onde es-tivermos. Aí está a ponte. Através da música podemos apresentar o ‘Grande Artis-ta’, o Deus Criador, dono de todo acorde e ritmo que existe na Terra e nos céus”, comenta.

Alexandre curte a ideia de fazer missões transculturais, mas não se vê fazendo isso

sem o auxílio da música. Ele descreve a música como a ferramenta mais poderosa que tem em mãos. Além do talento, ele tem amigos que lhe dão bons exemplos. É o caso dos missionários Hen-rique e Juliana Ramiro, que cumprem seu chamado em Portugal e também usam a música em seu ministério.

“Tenho acompanhado o trabalho deles através da in-ternet e fico feliz e grato em ver o que Deus está fazendo através da vida deste casal de amigos”, alegra-se.

Talento lapidadoVivendo e respirando músi-

ca dentro de casa, Alexandre buscou aprimoramento do seu talento. Formado em Música Sacra pela Faculda-de Teológica Batista de São Paulo (2005-2009), foi mi-nistro de Louvor e Artes na Igreja Batista em Perdizes, São Paulo-SP, entre os anos de 2009 a 2014.

Em 2013, lançou seu primeiro álbum, intitulado “Não mais Eu”. No ano seguinte, Alexan-dre Magnani deixou o minis-tério na IB Perdizes para fazer parte do ministério do amigo e cantor Paulo César Baruk. Des-de então, passou a se dedicar ainda mais na área de composi-ção e produção musical.

“Fiquei dois anos tocando com o Baruk, e em abril de 2016, entendi o direciona-mento de Deus para viver no itinerante, compartilhando a Palavra através das minhas canções”, comenta.

Recentemente, o músico lançou o álbum “Janela”, pela Sony Music Gospel. “Tem sido um privilégio servir a Deus através da minha mú-sica e arte. Tenho aprendido muito com cada Igreja que visito. Deus tem sido muito bom com a gente”, diz.

Queremos saber como a sua Igreja recebeu a música “Até que Ele Venha”. Conte para a gente através do e--mail [email protected]. Aproveite e mande tam-bém vídeos da equipe de louvor executando esta can-ção. Queremos compartilhar o envolvimento da sua Igreja com a nossa Campanha “Leve esperança até que Ele venha”.

Louvando o dono de todo acorde e ritmo que há na Terra

De fácil execução, Até que Ele venha tem sido amplamente tocada nas igrejas

Alexandre Magnani compôs, produziu e gravou a música de Missões Mundiais: Até que Ele venha

Colaboradores de Missões Mundiais também já cantam Até que Ele venha em cultos na sede

12 o jornal batista – domingo, 05/03/17

Veteranos, calouros e corpo docente participam de Aula Magna no SBSM

Fotos: Anderson Solano / Thaís Munhóz

Acampamento de Promotores de São Paulo reaquece chama por missões

Missionária Renata Santos falou de seu trabalho em Guiné Bissau, na África

Adoração e louvor durante encontro no 12º evento da JMM

Auditório do Seminário - veteranos, calouros e docentes

Representantes do Seminário - pastor Paujo José da Silva (ministro de Educação) e William Jonair Salgado da Silva (presidente da Convenção)

Pastor Flávio Garcia Azambuja

13o jornal batista – domingo, 05/03/17notícias do brasil batista

Anderson Solano, chefe do departamento de Comunicação da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense

Aconteceu na noite do dia 06 de feve-reiro, no auditó-rio do Seminário

Batista Sul-Mato-Grossense (SBSM), a Aula Magna do primeiro semestre de 2017. O louvor foi dirigido pelo ir-mão Jariston Lima, da Primei-ra Igreja Batista de Campo Grande-MS.

Chico Junior, jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo

Voltado a capacitar espiritual e inte-lectualmente para Missões, o Acampa-

mento de Promotores, reali-zado nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, colaborou para re-acender os corações Batistas. Missionários e missionárias deram seus testemunhos das ações de Deus no campo. Ouvir essas histórias impac-tou pessoas e já gerou mobi-lizações em Igrejas.

Pela primeira vez no even-to, Gilsara Pereira Rezende, da Igreja Batista Memorial de Jundiaí, foi um dos que se

Além de veteranos, calou-ros e o corpo docente, estive-ram presentes representantes da nossa denominação: pas-tor William Salgado, presi-dente da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense, pastor Eli Souza Junior e pastor José Roberto Estival de Oliveira, presidente e executivo da Acibams, sucessivamente, e membros do Núcleo Gestor da CBSM e do Conselho de Educação da nossa Conven-ção.

A programação foi iniciada pelo pastor Paulo José da

sentiram motivados. A fala da missionária Renata Santos lhe encheu o coração. Renata é protagonista e roteirista da sé-rie “Caminho de Volta”, exi-bida em São Tomé e Príncipe e que agora é transmitida em

Silva, ministro de Relacio-namento da CBSM, cedido pela Convenção para ser responsável pela gestão es-tratégica do Seminário, que fez a apresentação dos alu-nos e demais convidados. Na sequência, o presidente William Salgado falou aos convidados sobre os esforços da denominação para tornar o Seminário cada vez melhor na preparação dos alunos. O presidente também falou especialmente aos alunos para que não desistam e que perseverem nos estudos, pois

Guiné Bissau, onde ela atua.Formada em Comunicação

e Marketing, Gilsara se colo-cou à disposição de cooperar com Renata. Até ir à África está em seu coração. Outra conquista foi ter um momento

haverá dificuldades, mas que possam manter-se focados e certos de que Seminário é um parceiro na preparação para o chamado que Deus tem para cada um.

A primeira aula do ano foi ministrada pelo pastor Flávio Garcia Azambuja, professor do Seminário Batista Sul--Mato-Grossense e pastor presidente da Igreja Batista Belo Horizonte de Campo Grande - MS, cujo o tema foi: “O púlpito em tempos de depressão espiritual”.

O seminário está de porta

missionário aos domingos. “Os promotores saem de lá incendiados para a Campanha de Missões”, afirmou pastor Cleverson Bigarani, líder e mobilizador em São Paulo da Junta de Missões Mundiais.

abertas para atender aos in-teressados:

Seminário Batista Sul-Mato--GrossenseRua José Antonio, 1941 – Centro – 79.010-190Campo Grande-MS(67) [email protected]://www.facebook.com/teologicams

Atendimento:De segunda a sexta-feira:08h às 12h | 13h às 22h

Para o pastor, o encontro mostrou o entrelaçamento das agências missionárias da denominação e, em particu-lar, reforçou as iniciativas do estado paulista. “Se torna até uma vitrine”, disse sobre pro-moção e mobilização locais. “O que eu colhi de informa-ção dos promotores é que o acampamento foi muito bom, com testemunhos impactan-tes. Houve muita comoção”, concluiu.

“No primeiro dia, eu pedi para orarmos às 9h35. De-pois, o povo já se lembrava e avisava do horário. Isso já é efeito da proposta”, disse pas-tor Cleverson Bigarani, sobre o Movimento de Oração por São Paulo.

14 o jornal batista – domingo, 05/03/17 ponto de vista

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Quero compartilhar com vocês quatro coisas que sem-pre peço a Deus.

Falo de coisas que peço para mim, mas, ainda assim, sei o quanto essas coisas vão afetar a vida de outras pessoas.

Um coração amoroso. É uma das coisas que não deixo de pedir. Peço um coração amoroso para levar esse amor às pessoas que me rodeiam. Gosto disso; quero levar amor a todos. O mundo precisa de amor e, no meu coração, quero que sempre habite a vontade de abençoar vidas com amor, muito amor.

Deus tem me ouvido e o legal de tudo isso é que as pessoas ficam espantadas quando vivemos para amá--las. Neste mundo cheio de rancor, ódio, indiferença, grosserias, violência, as pes-soas ficam espantadas ou, até mesmo, desconfiadas quando alguém é amoroso, mas este

espanto e esta desconfiança são abençoadores. Neste mo-mento, percebemos o quanto estamos sendo úteis ao Reino de Deus e às pessoas. Deus é amor, o Espírito dEle habita em mim e, sendo assim, onde estou, está o Amor de Deus.

Alegria. Também peço ale-gria para levar a todos. É ou-tra coisa que o mundo preci-sa. São tantos problemas, tan-to sofrimento, tanta tristeza, que a alegria tem sido cada vez menor na humanidade. Tendo esse cenário, clamo a Deus para me dar a alegria do alto para eu levar a quem precisa ou a todo lugar por onde eu passar. Gosto muito de brincar, sorrir, falar bobei-ras, ver o sorriso no rosto das pessoas, alegrar o ambiente; sou assim e acredito que precisamos ser assim. Fico feliz quando consigo alegrar alguém e Deus tem me con-cedido essa graça.

Humildade. Não deixo de pedir humildade a Deus de for-ma alguma. Sempre falo com Ele que, independente do que eu conseguir na vida, quero ser

humilde. Peço que afaste de mim o orgulho, a soberba e a arrogância. Quero ser simples e reconhecer minhas próprias limitações, sabendo que tudo que tenho vem de Deus. Há muitas pessoas que mudam, a medida que conquistam as coisas, crescem nos estudos, ficam mais importantes aos olhos humanos. E isso é hor-rível! Pessoas que não falam com qualquer um, acham-se mais importantes que outras é lamentável.

Se você toca melhor que alguém, é motivo para ser orgulhoso? Se você discursa melhor que alguém, é mo-tivo para ser orgulhoso? Se você tem mais estudos que alguém, é motivo para ser orgulhoso? Se você é rico, é motivo para ser orgulhoso? A resposta é não para todas essas perguntas. Seus dons, seus talentos, seus bens e seus conhecimentos devem servir para você abençoar aos outros e não para massa-gear seu ego. Jesus disse que não veio para ser servido, mas para servir. Aprenda

com Jesus e seja servo! Jesus deixou o céu e veio morrer no lugar de pessoas que não mereciam. Sem ter pecados, veio morrer pelos pecado-res. Você é melhor que Je-sus? Claro que não! Então, lembre-se que você não é ninguém. Pare de se exaltar. Lembre-se que “Qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lc 14.11). Quero ser conhecido como uma pessoa humilde, sempre. Sou servo de Jesus e quero ser como Ele. Quero ter a hu-mildade como minha eterna companheira.

Sabedoria. Esta palavra pode ser a chave para que eu viva as outras coisas das quais já falei. Eu vivia pedin-do as três primeiras, agora, peço sabedoria também. Se há alguém que sabe o que devo falar e quando falar, como me comportar, fazer as escolhas certas e tudo sobre a minha vida, esse alguém é o Senhor. Deus sabe o que é melhor para mim e para cada

ser humano. Estou fazendo o pedido que fez Salomão: sabedoria! Sou ser humano, limitado, imperfeito, cheio de defeitos e, reconhecendo isso, clamo a Deus por sabe-doria. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” (Pv 9.10), mas eu não quero parar no “princípio”. Quero desfrutar de toda a sabedoria divina que eu puder. Se Deus guiar minha boca, minha mente, meus olhos, meus ouvidos e meus pés, terei uma vida abençoada e aben-çoadora. A Bíblia diz que quando pedimos sabedoria, Deus atende nossa oração. Eu estou pedindo e Ele tem me dado.

Essas quatro coisas que sempre peço a Deus estão me tornando melhor e, com isso, estou abençoando pes-soas que convivem comigo. Peça você também! Clame por um coração amoroso, alegria para levar às pesso-as, humildade, sabedoria e, além de ser abençoado, você abençoará pessoas a sua vol-ta. Deus te abençoe!

Quatro coisas que sempre peço a Deus

15o jornal batista – domingo, 05/03/17ponto de vista

Rubens Araripe Pimpim, pastor auxiliar na Igreja Batista Parque Industrial - São José dos Campos - SP

Filosoficamente, exis-tem muitas Teorias da Verdade. Entre as não realistas, as mais co-

muns são a pragmática, ins-trumentalista e da coerência. Figuram ainda a semântica e as da correspondência, em especial como correlação.

Como se vê, há mais des-crição acerca do funciona-mento da verdade, do que da verdade em si. A definição da verdade passou a ser um dos maiores problemas filo-sóficos, mas enquanto ela não chega, as pessoas se apro-priam, deste modo, de ver a verdade e buscam aí solução para muitos dos seus proble-mas. Tudo isso pode parecer extremamente acadêmico e distanciado da conversa das ruas, mas temos aqui a origem da expressão corriqueira “Isso não corresponde aos fatos, portanto, não é verdade”.

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperan-ça” (Jr 29.11).

A soberania de Deus é algo intrigante. Mesmo conhecen-do as Escrituras e

confiando nossas vidas a Je-sus, ainda temos uma certa dificuldade em colocarmos

Será que a verdade bíblica deve ser entendida, também, na modalidade correspon-dência, aplicada como cor-relação aos fatos? Em alguns casos pode-se até dizer que esta seria a melhor maneira de ver a verdade. Em I João 1.6, mentiroso é quem afirma ter comunhão com Deus, que não possui treva alguma (v5), contudo, anda nas trevas. A esse, o autor chama de mentiroso por não praticar a verdade, ou, dito de outro modo, não corresponder seu discurso com a prática.

Há, contudo, outras situ-ações em que a lógica nos encaminhará para a corres-pondência dos fatos, e vere-mos com tal clareza os acon-tecimentos que parecerá não restar qualquer dúvida: as coisas estão/são assim, por causa desta/daquela causa; mas será, mesmo? O caso de Jó é emblemático. Se ser rico, com muitos filhos, saudável e influente era sinal da pre-sença de Deus em tal pessoa (Jó 1.11), então, perder tudo

em prática essa questão quando estamos passando por alguma situação adver-sa. Grandes personagens da Bíblia ousaram questionar a vontade, planejada ou permissiva, de Deus. Davi, o homem segundo o cora-ção de Deus, mostra isso de forma nítida quando, diante de tamanho sofri-mento, questiona o Senhor perguntando-lhe por quatro vezes, “até quando?” (Sl 13). O que dizer de Asafe no Salmo 73? Em algumas ocasiões temos feito o mes-

isso é constatação da ira de Deus por pecado (Jó 8.5-6). O Senhor já não está mais presente como antes.

Uma teologia assim está em busca de aliados e a lógi-ca aristotélica na formulação da verdade é um dos seus mais fortes associados. Mas, por quê? Porque a vida não faz sentido para nós sem al-gum tipo de controle e este é avidamente procurado na certeza das coisas. Encon-tramos segurança, descanso, conforto, melhor desempe-nho, consolo, tranquilidade e mais, quando estamos debai-xo de certeza. Assim é que as coisas operam, em especial no mundo dos negócios, afi-nal, quanto maior a certeza, menor o risco.

Mas, se a certeza é tão be-néfica para nós, por que não foi da vontade de Deus nos presentear com ela em todos os momentos da nossa vida? Porque não é tão benéfica como pensamos que seja. Ora, se a vontade de Deus é “Boa, agradável e perfeita”

mo. Esse é o nosso lado humano. Isso ocorre quan-do as nossas limitações são transformadas em dúvidas, medo e sentimento de aban-dono.

Se Deus tudo sabe, por-que não resolve tudo? Se Deus sabe o que estamos passando, porque demora a intervir? Tenho sido fiel, porque tenho que passar por esse tipo de situação? Esses questionamentos brotam em nosso íntimo quando estamos caminhando por estradas pedregosas ou atravessando

(Rm 12.2), então, não termos certeza em que tudo na vida nos é grande benefício de Deus. No Novo Testamen-to, a verdade é a Verdade, porque não se trata de argu-mento, mas de uma pessoa, da Pessoa (João 14.6). Todas as certezas procuradas nos raciocínios lógicos dão lugar a outro elemento quando se trata de relacionar-se com a Verdade: a fé.

Se tivéssemos certeza de tudo, em cada instante da nossa existência, simples-mente expulsaríamos a fé do ambiente da vida. É por fé que nos aproximamos da Verdade, é com fé que deve-mos recepcionar tudo o que nos ocorre. Vamos crescer no nosso relacionamento com o Senhor no exercício da fé. Não saberemos de tudo neste mundo porque não é tempo para isso. Deveríamos levar a sério a mensagem de I Co-ríntios 13.12, que nos alerta sobre nosso status atual de “Vermos como em espelho obscuramente”. Mas não

um deserto escaldante. Mas temos que entender que se as perguntas nascem em nossos corações, as repostas devem ser plantadas nesse mesmo lugar.

Realmente, Deus tudo sabe. Ele conhece o nosso presente e sabe exatamente o que estamos passando nes-te exato momento. Contudo, o conhecimento do nosso Pai Celestial acerca das nos-sas vidas vai além do nosso presente. Temos que ter em mente que Ele tudo sabe a nosso respeito também em

será sempre assim. Há uma palavra de esperança, na sequência, que nos assegura que finda esta condição: “Ve-remos face a face”.

Se não parece claro até aqui, deve-se explicitar que apesar de não termos todas as certezas, possuímos algumas, de fato, o suficiente para pas-sarmos por todas as situações glorificando a Deus. Muitos dizem que só há a certeza de que morreremos, mas isso não corresponde aos fatos revelados por Deus. É certo que morreremos, mas também é certo que Deus ama seu povo de modo in-descritível, e isso é verdade, porque Ele não apenas disse, mas “Deu seu Filho unigê-nito” (João 3.16). Agora, já aqui, temos a certeza da vida eterna, vida de Deus em nós e conosco. Deste modo, lon-ge dos silogismos lógicos, a Verdade, que produz tal certeza, só vem por meio da fé. Graças te dou, Senhor, pelas incertezas, porque elas me favorecem a fé.

relação ao nosso futuro. Ele sabe onde e como estamos. E ele também sabe aonde iremos chegar caso conti-nuemos a ser guiados por sua boa, perfeita e agradável vontade.

Deixe Deus conduzi-lo, ainda que seja por caminhos apertados e portas estreitas. Continue confiando na sobe-rania daquele que é o Criador e Sustentador de todas as coisas. Mantenha a sua fé. Creia e confie nos planos que o Senhor tem para a sua vida. Confie na Palavra dEle.

Ele Sabe

A verdade sobre a incerteza