A arte como moeda de troca

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O novo agregador do marketing. 18 Outubro de 2010 www.briefing.pt Quando, há dois anos, o Banco Espírito Santo inaugurou o BES Arte & Finança muitos deverão ter duvidado da vitalidade e até longevidade deste espaço, apre- sentado como único e multi-fun- cional, e para o qual foi delineada uma estratégia ambiciosa de po- sicionamento e comunicação. Hoje, com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontua- da por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos poucos serão os que não reco- nhecem que a abertura deste espaço reconfigurou indelével e reciprocamente a forma como o BES vive com a cidade e esta com o Banco, sendo a Arte - no sentido mais lato - a moeda de troca. A ligação do BES ao mecenato cultural confunde-se com a histó- ria do próprio Banco, que, em 140 anos, sempre se assumiu como um activo agente na promoção e apoio de artistas e na preserva- ção do património português. A Fundação Ricardo Espírito San- to Silva é a face mais visível desse trabalho que enriquece a marca, permitindo que comunique com um público mais lato, alargando a sua esfera de influência e cria- ção de percepções positivas, ao mesmo tempo que reverte para a sociedade parte do valor criado através do seu core business. Mas o verdadeiro momento de vi- ragem deu-se em 2005, quando o BES escolheu a fotografia como eixo da sua política de mecenato cultural e se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o que ainda hoje é inédito num grupo empresarial, partilhando esta cultura de forma sistematizada, e em várias fren- tes, com o público. Com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontuada por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos, o espaço BES Arte & Finança, no Marquês do Pombal, reconfigurou indelével e reciprocamente a forma da relação entre o banco e Lisboa, sendo a arte, no sentido mais lato - a moeda de troca O momento de viragem deu-se em 2005, quando o BES escolheu a fotografia como eixo da sua política de mecenato cultural e se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o que ainda hoje é inédito num grupo empresarial Com uma agenda cultural para 2011 que mantém elevado o patamar de qualidade, o BES assumiu o compromisso de surpreender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde O apoio à fotografia consubstan- ciou-se em iniciativas regulares, da qual o BES Photo é a mais significativa, e na constituição de uma Colecção de Fotogra- fia privada, que, com o tempo, se tornou na mais importante do género em toda a Península Ibérica. Foi essa colecção que deu o mote para a abertura do BES Arte & Finança, em 2008, dando a conhecer, em mostras regulares e de acesso gratuito, a BESart – que reúne já mais de 450 obras de 176 artistas nacionais e estrangeiros, até então sem es- paço de exposição consagrado. Mas o banco não ficou por aqui. Começou com exposições pon- tuais de artistas convidados, como Julião Sarmento, passou a integrar o roteiro dos mais im- portantes eventos culturais do país, como o FUSO – Anual Ví- deo Arte Internacional de Lisboa, acolhendo em residência artísti- ca a companhia de Olga Roriz, e hoje é palco de concertos de artistas aclamados como João Gil, Amália Hoje, Jacinta ou The Legendary Tigerman. Com uma agenda cultural para 2011 que mantém elevado o pa- tamar de qualidade, o BES assu- miu o compromisso de surpre- ender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde, e de dar continuidade ao trabalho rea- lizado até agora. Por direito próprio, e no segui- mento de uma aposta forte ali- cerçada em iniciativas-chave, o BES Arte & Finança fez o seu caminho. De ferramenta de marketing cultural para um dos mais interessantes e pujantes espaços culturais de Lisboa. Um estatuto que é o melhor retorno para a marca associada. Mecenas A arte como moeda de troca

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Com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontuada por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos, o espaço BES Arte & Finança, no Marquês do Pombal, reconfigurou indelével e reciprocamente a forma da relação entre o banco e Lisboa, sendo a arte, no sentido mais lato - a moeda de troca

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O novo agregador do marketing.18 Outubro de 2010

www.briefing.pt

Quando, há dois anos, o Banco Espírito Santo inaugurou o BES Arte & Finança muitos deverão ter duvidado da vitalidade e até longevidade deste espaço, apre-sentado como único e multi-fun-cional, e para o qual foi delineada uma estratégia ambiciosa de po-sicionamento e comunicação.Hoje, com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontua-da por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos poucos serão os que não reco-nhecem que a abertura deste espaço reconfigurou indelével e reciprocamente a forma como o BES vive com a cidade e esta com o Banco, sendo a Arte - no sentido mais lato - a moeda de troca.A ligação do BES ao mecenato cultural confunde-se com a histó-ria do próprio Banco, que, em 140 anos, sempre se assumiu como um activo agente na promoção e apoio de artistas e na preserva-ção do património português. A Fundação Ricardo Espírito San-to Silva é a face mais visível desse trabalho que enriquece a marca, permitindo que comunique com um público mais lato, alargando a sua esfera de influência e cria-ção de percepções positivas, ao mesmo tempo que reverte para a sociedade parte do valor criado através do seu core business.Mas o verdadeiro momento de vi-ragem deu-se em 2005, quando o BES escolheu a fotografia como eixo da sua política de mecenato cultural e se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o que ainda hoje é inédito num grupo empresarial, partilhando esta cultura de forma sistematizada, e em várias fren-tes, com o público.

Com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontuada por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos, o espaço BES Arte & Finança, no Marquês do Pombal, reconfigurou indelével e reciprocamente a forma da relação entre o banco e Lisboa, sendo a arte, no sentido mais lato - a moeda de troca

O momento de viragem deu-se em 2005,

quando o BES escolheu a fotografia como

eixo da sua política de mecenato cultural e

se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o

que ainda hoje é inédito num grupo empresarial

Com uma agenda cultural para 2011 que

mantém elevado o patamar de qualidade,

o BES assumiu o compromisso de

surpreender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde

O apoio à fotografia consubstan-ciou-se em iniciativas regulares, da qual o BES Photo é a mais significativa, e na constituição de uma Colecção de Fotogra-fia privada, que, com o tempo, se tornou na mais importante do género em toda a Península Ibérica. Foi essa colecção que deu o mote para a abertura do BES Arte & Finança, em 2008, dando a conhecer, em mostras regulares e de acesso gratuito, a BESart – que reúne já mais de 450 obras de 176 artistas nacionais e estrangeiros, até então sem es-paço de exposição consagrado.Mas o banco não ficou por aqui. Começou com exposições pon-tuais de artistas convidados, como Julião Sarmento, passou a integrar o roteiro dos mais im-portantes eventos culturais do país, como o FUSO – Anual Ví-deo Arte Internacional de Lisboa, acolhendo em residência artísti-ca a companhia de Olga Roriz, e hoje é palco de concertos de artistas aclamados como João Gil, Amália Hoje, Jacinta ou The Legendary Tigerman.Com uma agenda cultural para 2011 que mantém elevado o pa-tamar de qualidade, o BES assu-miu o compromisso de surpre-ender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde, e de dar continuidade ao trabalho rea- lizado até agora.Por direito próprio, e no segui-mento de uma aposta forte ali-cerçada em iniciativas-chave, o BES Arte & Finança fez o seu caminho. De ferramenta de marketing cultural para um dos mais interessantes e pujantes espaços culturais de Lisboa. Um estatuto que é o melhor retorno para a marca associada.

Mecenas

A arte como moeda de troca