A animação

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Centro de Competência de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Educação Animação Sociocultural 3º Ano- 2º Semestre A ANIMAÇÃO TURÍSTICA Elaborado por: Ana Dalila de Sá, n.º 2030909 & Joana Viveiros, n.º 2041509.

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Centro de Competência de Ciências Sociais

Departamento de Ciências da Educação

Animação Sociocultural

3º Ano- 2º Semestre

A ANIMAÇÃO

TURÍSTICA

Elaborado por: Ana Dalila de Sá, n.º 2030909 & Joana Viveiros, n.º 2041509.

DEFINIÇÃO

A Animação Turística

caracteriza-se por ser um

um conjunto de ações que

procuram:

- promover o relacionamento

interpessoal.

- motivar o turista a participar

ativamente na descoberta dos

locais visitados;

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OBJETIVOS

Promover a relação das

pessoas com o meio

Fomentar a integração

sociocultural dos

indivíduos

Desenvolver atividades dinâmicas de âmbito

social, cultural e educativo

Eliminar “tempos mortos”

Potenciar o diálogo entre a

população nativa e a visitante

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IMPORTÂNCIA

Fauna

Flora

Termas

Cursos de rios

Paisagens

Montanhas

Arquitetura

Gastronomia

Crenças

Tradições

Jogos

A Animação Turística potencia o turismo no interior, cria postos de trabalho e

trava a desertificação.

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Interior

de

Portugal

ÂMBITOS DE INTERVENÇÃO DA

ANIMAÇÃO TURÍSTICA

• Promove o diálogo entre os

turistas. Exemplo: festas de boas vindas.

Animação “sociabilidade”

• Potencia atividades físicas. Exemplo: caminhadas.

Animação “em movimento”

• Desenvolve atividades criativas. Exemplo: fotografia.

Animação “criatividade”

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ÂMBITOS DE INTERVENÇÃO DA

ANIMAÇÃO TURÍSTICA (CONTINUAÇÃO)

• Fomenta a satisfação das necessidades de informação/formação. Exemplo: Cursos de línguas.

Animação “cultura, descoberta, vida”

• Proporciona a prática de desportos radicais. Exemplo: Escaladas.

Animação “aventura”

• Oferece atividades de relaxamento. Exemplo: Yoga.

Animação “tranquilidade,

reencontro consigo mesmo” 6

A ANIMAÇÃO TURÍSTICA NO

TERMALISMO

Termalismo:

- tem uma tradição muito forte no nosso país;

- associa as propriedades terapêuticas da água ao repouso e ao lazer;

- carece de Animação Turística. 7

A ANIMAÇÃO TURÍSTICA NO TERMALISMO:

FORMAS DE ATUAR

Organizar encontros com personalidades.

Estimular a interação dos utentes com o meio natural.

Fomentar a interação social.

Promover técnicas de relaxamento e de expressão corporal.

Associar a expressão artística à intervenção terapêutica.

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A ANIMAÇÃO TURÍSTICA NO ESPAÇO RURAL

O turista procura descobrir, conviver e interagir com:

paisagens;

espaços verdes;

património arquitetónico rural;

artesanato;

gastronomia;

festas e romarias tradicionais;

usos e costumes;

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A ANIMAÇÃO TURÍSTICA NO ESPAÇO

RURAL:

FORMAS DE ATUAR

Turismo de Habitação

• Conhecer a história da casa.

• Interagir com pessoas locais.

Turismo Rural

• Conhecer a história local.

• Interagir com o meio.

Agroturismo

• Aprender técnicas agrícolas.

• Relacionar-se com pessoas locais.

Turismo de Aldeia

• Conhecer práticas culturais seculares.

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A ANIMAÇÃO TURÍSTICA NO ESPAÇO RURAL:

FORMAS DE ATUAR (CONTINUAÇÃO)

Casas de Campo

• Contatar com práticas culturais rurais.

Hotéis Rurais

• Interagir com o espaço.

• Relacionar-se com os residentes locais.

Campismo Rural

• Participar nas atividades agrícolas.

• Descobrir a fauna e a flora.

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EXEMPLOS DE ROTEIROS REGIONAIS E RESPETIVAS

PRÁTICAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA

Roteiro do Vinho e da Vinha:

- participar na vindima/pisa das uvas;

- conhecer diferentes fases do vinho.

Roteiro do Artesanato:

- conhecer as etapas do linho;

- manusear utensílios artesanais.

Roteiro da Gastronomia:

- aprender a confecionar os pratos; - conhecer o meio envolvente. 12

REFERÊNCIAS

Lopes, M. (2006). Animação Sociocultural em Portugal.

Amarante: Intervenção.

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Centro de Competência das Ciências Sociais Departamento de Ciências da Educação

Animação Sóciocultural 3.º Ano / 2º Semestre

2011/2012

Animação

é:

Dinamizar

Mobilizar

Contribuir

para o

progresso

social

Superar

obstáculos

Promover a

qualidade

de vida

É um conjunto de

indivíduos que

partilham o mesmo

espaço, os mesmos

interesses e unidos

pela mesma cultura.

(Marchioni, 1997).

Representa diversas

realidades sociais,

um bairro, um

município ou

conjunto de

municípios , um

conjunto de povos

unidos pela mesma

língua ou um

conjunto de países

integrados numa

união política e

económica.

(Martinez, 1992).

“… é mais que uma

localização: é uma

aglomeração de

pessoas relacionadas

entre si que contam

com recursos físicos,

pessoais, de

conhecimento, de

vontade, de

instituições, de

tradições, etc. é como

uma totalidade

orgânica que se

desenvolve

internamente.” (Ware,

1986: p.7).

Comunidade

Território População Necessidades

da população Recursos

(Marchioni, 1997)

É “… uma dimensão social viva, donde brotam conflitos, contradições, consensos críticos, mediante os quais se projeta uma ação comunitária orientada pela vontade de encontrar soluções para superar coletivamente os seus problemas.” (Lopes, 2006. p.373)

“… uma forma de acção sociopedagógica que visa a transformação social, o desenvolvimento através da participação…” (Basto e Neves, 1993:p. 6).

Para uma melhor

convivência

através da

participação ativa

das pessoas.

ser

Saber

fazer

Saber

estar

saber

Fomentar o espírito crítico;

Incentivar as pessoas a mudarem a sua realidade ;

Construir projectos comuns;

Promover a harmonia;

Ultrapassar conflitos;

Desenvolver o diálogo intergeracional.

Ocupar o tempo das pessoas de uma forma construtiva;

Corresponder às necessidades das pessoas;

Existem problemas que podem afetar a forma como as sociedades se organizam, como por exemplo a flexibilidade e precariadade no trabalho.

“A precariadade (…) condiciona a vida, o agir, a organização comunitária” (Marchioni, 2000, s/p).

Destruindo a coesão social

Marchioni afirma que atualmente já não hà uma preocupação em termos de integração social, causando miséria na população.

É necessária uma intervenção de forma a impedir situações conflituosas.

Surgindo a necessidade de reforçar a vivência e a convivência na comunidade através da animação

comunitária.

Integração das pessoas;

Dinamização dos espaços e equipamentos comunitários;

Participação ativa das pessoas;

Promoção da Animação Comunitária como fonte de cultura.

Tem como papel fundamental manter a coesão social, através da:

Lopes, M. (2006). Animação Sóciocultural em Portugal. Amarante: Intervenção.

Animação Socioeducativa

Centro de Competência de Ciências Sociais

Ciências da Educação – 1º ciclo

3º Ano - 2º semestre

Animação Sociocultural

Carolina Alexandra Freitas Fernandes n.º 2033909 Diana Catarina Fernandes de Freitas n.º 2050409

A Animação Socioeducativa

Surge na década de 60 num contexto de educação não formal.

Destina-se a crianças e adolescentes.

Pode ser realizada em colónias de férias e acampamentos.

Possui um carácter lúdico, criativo e participativo.

O que é a Animação Socioeducativa?

• “Entendemos a animação sociocultural como um trabalho específico, fora do contexto escolar (institucional) com crianças e pré-adolescentes (dos 7 aos 13 anos) contribuindo para o seu desenvolvimento bio-psico-social através de actividades em que seja feito apelo à criatividade, afirmação pessoal e inserção na realidade próxima…”

(Intervenção, 1978: p. 2, s/a)

Correntes teóricas da Animação

Socieducativa

Pedagogias da não directividade

Rogers Read Stern Freire

Princípios

Rogers

• O processo educativo deve ser realizado em função da experiência do aluno.

Read

• A Animação Socioeducativa deve contemplar a arte.

Stern

• A componente lúdica do jogo é fundamental para desenvolver a criatividade.

Princípios (continuação)

• A Animação Socioeducativa baseia-se nos pressupostos da Educação Problematizadora, conceito criado por Paulo Freire.

Educação Bancária Educação

Problematizadora

Educação Bancária VS Educação

Problematizadora

Educação Bancária

Educação Problematizadora

O educador é actor e o educando é espectador passivo.

O educador e o educando possuem ambos papéis activos no processo da aprendizagem.

O educador fala e o educando escuta. Privilegia-se a capacidade expressiva, a capacidade de participar em público e o espírito crítico.

O educador determina o processo educativo.

O processo educativo deve ter em consideração a experiência dos educandos.

Novos rumos para a Animação Socioeducativa

ANIMAÇÃO

SOCIOEDU-CATIVA

Museus

Hospitais

Animação Terapêutica

Bibliotecas

Referências

Lopes, M. (2006). Animação Sociocultural em Portugal. Amarante: Intervenção.