A amostra foi constituída de estudantes da Universidade Federal do Paraná que responderam,
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LEVANTAMENTO PRELIMINAR SOBRE A PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOSLaressa Krefer Iniciação Cientíca/PICMEProfa. Dra. Stela Adami Vayego/Thalise Salas Borges
A amostra foi constituída de estudantes da Universidade Federal do Paraná que responderam, voluntariamente via internet, um questionário sócio-demográfico e o Inventário de Depressão de Beck-
IDB(2), que fornece uma pontuação conforme os sintomas relatados.
A escala possui quatro categorias de classificação dos sintomas depressivos subdivididas por escores:
0 - 3 (ausência ou mínimo); 4 – 7 (leve); 8 – 15 (moderado); 16 ou mais (grave).
Os sintomas relatados no IDB podem traduzir o sofrimento psíquico do sujeito. Portanto, é alarmante a alta taxa de
prevalência encontrada de estudantes que declararam uma quantidade de sintomas depressivos classificada como
‘moderada’ ou ‘grave’.
A depressão é um transtorno do humor que não tem como causa um agente etiológico, mas múltiplos
fatores determinantes, principalmente sociais. Atualmente muitas pessoas são diagnosticadas com
depressão, e a tendência é que ela venha a se tornar a doença mais comum no mundo nos próximos anos(1).
Pode-se prevenir o aparecimento ou agravamentodela detectando-se os sintomas por meio de
Instrumentos validados.Objetivo
Verificar a prevalência de sintomas depressivos em estudantes da UFPR.
Características
N
DepressãoPrevalên
ciaSim NãoGênero Feminino 147 126 21 85.71Masculino 33 27 6 81.82Idade 17 – 20 anos 70 61 9 87.1421 – 24 anos 73 61 12 83.5625 – 28 anos 23 20 3 86.98Acima de 28 anos 15 12 3 80
Procedência Curitiba 123 104 19 84.55Outra Cidade 38 33 5 86.84Outro Estado 20 17 3 85Renda Familiar < 3 salários mínimos 26 26 0 1003-6 salários mínimos 52 44 8 84.62
6-9 salários mínimos 54 46 8 85.19
> 9 salários mínimos 49 38 11 77.55
A maior prevalência em mulheres e pessoas mais jovens está de acordo com a literatura e pode ser explicada pelos papéis sociais
atribuídos a esses grupos (3). A renda apresentou correlação estatisticamente significativa com o escore obtido no IDB, p-valor =
0,0185, confirmando que dificuldades financeiras parecem estar positivamente associadas a depressão (4).
1. OMS: Depressão será doença mais comum do mundo em 2030. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,oms-depressao-sera-doenca-mais-comum-do-mundo-em-2030,428526,0.htm
2. BECK AT, et al. (1961). An Inventory for Measuring Depression. Archivves of General Psychiatry. 1961; 4: 53-63.
3. LIMA, MS de. (1999). Epidemiologia e impacto social. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 21, supl. 1. São Paulo.
4. LORANT, V. et al. (2007)Depression and socio-economic risk factors: 7-year longitudinal population study. BJ Psych, 190:293-298