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2018 Semana 15 21____2 5 mai Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Bixo SP

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Bixo SP

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Bio.

Professor: Brenda Braga

Monitor: Carolina Matucci

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Respiração controle

e inibição

24

mai

RESUMO

Respiração Humana A respiração humana, além de oxigenar os tecidos, é responsável por regular a acidose no sangue

(quando há aumento de íons H+ no sangue). O controle da respiração é exercido pelo BULBO, que emite

sinais para o coração, pulmão, músculos intercostais e diafragma (que auxiliam na respiração). A respiração

atua em conjunto com o sistema circulatório, que através dos capilares sanguíneos, realizam as trocas gasosas

nos alvéolos. O bulbo também recebe estímulos dos quimioceptores dos vasos sanguíneos, sensíveis a

concentração de CO2 na corrente sanguínea.

As trocas gasosas ocorrem nos alvéolos pulmonares e, os órgãos e estruturas responsáveis pela

respiração, são:

FOSSAS NASAIS

-filtram, umedecer e aquecer o ar respirado

FARINGE

-comunicação da boca, fossas nasais e laringe.

LARINGE

-formada por cartilagem

-cordas vocais= produzem som (voz)

-pomo de adão

TRAQUÉIA

-formada por anéis de cartilagem

-revestida internamente por tecido epitelial pseudoestratificado ciliado, com células produtoras de muco

-o muco adere a poeira, bactérias e fungos.

*Carina= bifurcação da traqueia que dará origem aos brônquios

BRÔNQUIOS

-estruturas que entram no pulmão, ficando cada vez menores, dando origem aos BRONQUÍOLOS, que

terminam como ALVÉOLOS PULMONARES, responsáveis pelas trocas gasosas.

*Pleura= membrana que reveste o pulmão

DIAFRAGMA

-músculo que separa o tórax do abdome

-exclusivo em mamíferos

MÚSCULOS INTERCOSTAIS

-auxiliam na respiração puxando as costelas

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HEMATOSE= trocas gasosas, que acontecem nos alvéolos pulmonares.

Biomecânica da Respiração

Quando a quantidade de CO2 no sangue é elevada, o sangue fica ácido e ativa o bulbo, que para

contornar esse quadro, eleva a frequência cardíaca, que por consequência, eleva a frequência respiratória.

Por outro lado, quando a quantidade de CO2 é baixa no sangue, aumenta a basicidade do mesmo, fazendo

INSPIRAÇÃO

-CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA

-CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS

INTERCOSTAIS

-MECANISMO ATIVO (GASTA ATP)

EXPIRAÇÃO

-RELAXAMENTO DO DIAFRAGMA

-RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS

INTERCOSTAIS

-MECANISMO PASSIVO

OBS: A DIFERENÇA DE PRESSÃO DO MEIO INTERNO (NOS PULMÕES) E

EXTERNO, FAZ COM QUE O AR ENTRE E SAIA DOS PULMÕES!

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com que o bulbo diminua a frequência cardíaca e respiratória, mantendo assim, o equilíbrio do pH do sangue

(aproximadamente 7,4).

ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS GERADAS PELA EXPOSIÇÃO À ALTITUDE:

• Aumento da frequência respiratória

• Aumento da frequência cardíaca

• Aumento do número de glóbulos vermelhos no sangue

CONTROLE E INIBIÇÃO DA RESPIRAÇÃO

O controle e a inibição da respiração é exercido pelo bulbo (centro respiratório). Ele emite sinais para o

pulmão, coração, músculos intercostais e diafragma. O bulbo também recebe estímulos dos

quimiorreceptores existentes nos vasos sanguíneos, que são sensíveis a concentração de gás carbônico

(CO2):

• Elevada concentração de CO2 no sangue (leva a acidez no sangue): aumenta a frequência e amplitude

respiratória

• Baixa concentração de CO2 no sangue (leva a base no sangue): diminui a frequência e amplitude

respiratória

Esse controle exercido pelo bulbo faz a homeostase, equilíbrio de gases e pH do sangue.

EXERCÍCIOS

1. Na figura, uma demonstração feita com garrafa pet, tubos e balões de borracha simula o

funcionamento do sistema respiratório humano.

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Sobre o sistema respiratório humano e as estruturas que o representam na demonstração, é correto

afirmar que

a) o movimento da mão esticando a borracha corresponde ao relaxamento do diafragma, em

resposta a estímulos de quimiorreceptores localizados no bulbo, que detectam a baixa

concentração de O2 no sangue e promovem a inspiração.

b) o movimento da mão esticando a borracha corresponde à contração do diafragma, por ação do

bulbo quando o pH do sangue circulante diminui em razão da formação de ácido carbônico no

plasma.

c) a garrafa pet corresponde à pleura, membrana dupla que envolve os pulmões e que apresenta

quimiorreceptores sensíveis à variação de O2 e CO2 nos capilares alveolares, desencadeando os

movimentos de inspiração e expiração.

d) a garrafa pet corresponde à parede da caixa torácica que, ao manter o volume torácico constante,

permite que os pulmões, representados pelos balões, se inflem na inspiração e se esvaziem na

expiração, expulsando o ar rico em CO2.

e) os tubos que penetram na garrafa correspondem à traqueia e aos brônquios que, embora não

apresentem movimentos de contração e relaxamento, favorecendo a movimentação do ar nas vias

respiratórias, possuem válvulas que impedem a mistura do ar rico em O2 com o ar rico em CO2.

2. Jogadores de futebol que vivem em altitudes próximas ao nível do mar sofrem adaptações quando

jogam em cidades de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, outras só ocorrem após uma

permanência de pelo menos três semanas. Qual alternativa inclui as realizações imediatas e as que

podem ocorrer em longo prazo?

a) aumentam a frequência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo

diminui o número de hemácias;

b) diminuem a frequência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial, em

longo prazo aumenta o número de hemácias

c) aumentam a frequência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial em

longo prazo diminui o número de hemácias;

d) aumentam a frequência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo

aumenta o número de hemácias;

e) diminuem a frequência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo

aumenta o número de hemácias.

3. Um atleta em repouso prepara-se para o início da corrida. Faz alguns exercícios para aquecimento e

põe-se a correr. Com a atividade muscular intensa, a taxa de _________________ aumenta em

decorrência da respiração celular, o que provoca _________________do pH sanguíneo. Essa alteração

do pH sanguíneo estimula o centro respiratório, que origina impulsos nervosos que

vão _____________. O ritmo respiratório intensifica-se, promove a eliminação mais rápida do CO2 e a

captação O2 para o sangue.

Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços do texto.

a) gás carbônico ... uma redução ... contrair o diafragma os músculos intercostais

b) oxigênio ... um aumento ... contrair o diafragma e músculos intercostais

c) gás carbônico ... um aumento ... contrair o diafragma e os músculos intercostais

d) oxigênio ... um aumento ... contrair os alvéolos pulmonares

e) gás carbônico ... uma redução ... contrair os alvéolos pulmonares

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4. Em uma maratona ocorrem diversas alterações no corpo do maratonista. A pressão parcial de O2 (PO2)

nos tecidos musculares pode cair de 40 mmHg para 12 mmHg. A temperatura corporal sofre elevação

no início da corrida e depois se mantém estável, com ligeiras variações. Ao longo da prova, ocorre

diminuição do pH no interior das hemácias (cujos valores normais variam entre 7,35 e 7,45), embora o

pH do plasma não sofra grandes variações.

O gráfico experimental representa o efeito da temperatura corporal humana sobre a porcentagem de

saturação da hemoglobina com O2.

a) Por que ocorre elevação da temperatura corporal durante a maratona? Qual o efeito dessa

elevação sobre a oferta de O2 para os tecidos musculares?

b) O que provoca a redução de pH no interior das hemácias? Por que, apesar dessa redução, o pH

sanguíneo não diminui a ponto de se tornar ácido?

5. No homem, o controle dos movimentos respiratórios é exercido

a) pelo cérebro.

b) pelo cerebelo.

c) pelo bulbo.

d) pela medula.

d) pela hipófise.

6. No processo de respiração humana, o ar inspirado chega aos alvéolos pulmonares. O oxigênio

presente no ar difunde-se para os capilares sanguíneos, combinando-se com

a) a hemoglobina presente nas hemácias, e é transportado para os tecidos, sendo absorvido pelas

células e em seguida utilizado na cadeia respiratória, que ocorre no citosol.

b) a hemoglobina presente nas hemácias, e é transportado para os tecidos, sendo absorvido pelas

células e em seguida utilizado na cadeia respiratória, que ocorre na mitocôndria.

c) o plasma sanguíneo, e é transportado para os tecidos, sendo absorvido pelas células e em

seguida utilizado na glicólise, que ocorre no citosol.

d) o plasma sanguíneo, e é transportado para os tecidos, sendo absorvido pelas células e em

seguida utilizado na glicólise, que ocorre na mitocôndria.

7. A respiração é a troca de gases do organismo com o ambiente. Nela o ar entre e sai dos pulmões graças

à contração do diafragma. Considere as seguintes etapas do processo respiratório no homem:

I. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce aumentando o volume da caixa torácica.

II. Quando a pressão interna na caixa torácica diminui e se torna menor que a pressão do ar

atmosférico, o ar penetra nos pulmões.

III. Durante a expiração, o volume torácico aumenta, e a pressão interna se torna menor que a pressão

do ar atmosférico.

IV. Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume torácico e empurra o ar usado para fora dos

pulmões.

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Indique as opções corretas:

a) I e II.

b) II, III e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) Todas.

8. Analise o esquema abaixo, que representa o sistema respiratório

Feito isso, assinale a afirmativa incorreta:

a) O processo de trocas gasosas nos pulmões recebe o nome de hematose.

b) A baixa concentração de O2 no sangue dos capilares alveolares faz com que O2 no alvéolo passe

do ar alveolar para o sangue no capilar por difusão facilitada.

c) O CO2 é transportado pela corrente sanguínea principalmente na forma de HCO3 e HHb.

d) O controle da frequência dos movimentos respiratórios é muito influenciado pela concentração

circulante de CO2 e menos influenciado pela concentração circulante de O2

9. Leia atentamente o texto a seguir:

"Respirar é uma ação automática. Nós respiramos enquanto estamos acordados ou dormindo sem que,

para isso, tenhamos que fazer qualquer esforço consciente. Podemos variar o ritmo da respiração,

como em geral acontece quando paramos para pensar sobre isso, e podemos conscientemente

respirar mais profundamente". O que não podemos fazer é parar de respirar por mais de um minuto.

Se a respiração é contida por muito tempo, nosso encéfalo assume o controle, enviando

automaticamente impulsos nervosos ao diafragma e aos músculos intercostais, instruindo-os a se

contraírem. O ritmo e a profundidade da respiração também são controlados quimicamente. Durante

o esforço, os músculos aumentam a produção de gás carbônico, que começa a se acumular no sangue.

O centro respiratório do bulbo detecta esse aumento e acelera o ritmo e a profundidade dos

movimentos respiratórios de maneira a eliminar o excesso indesejável de gás carbônico através dos

pulmões."

Responda:

a) Por que respiramos diferentemente quando estamos dormindo e quando corremos?

b) Qual o principal mecanismo que nosso corpo usa para informar a necessidade de mudar o ritmo

respiratório?

10. Que relação existe entre respiração pulmonar e respiração celular?

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QUESTÃO CONTEXTO

Tanto as baleias como os golfinhos, mamíferos que pertencem ao grupo dos cetáceos, apresentam

respiração pulmonar e precisam deslocar-se até a superfície para respirar. Os pulmões da baleia são

excelentes: desde que inspira o ar até o momento em que o expira, às vezes transcorrem até 20 minutos. Isso

lhe permite mergulhar a grandes profundidades e permanecer submersa, enganando os baleeiros

(caçadores). As narinas de uma baleia localizam-se no alto de sua cabeça. Subindo à superfície, após a

submersão prolongada, a baleia expele através dela o ar quente e úmido dos pulmões, o qual se condensa

em contato com a atmosfera, formando uma coluna de gotículas de água, que se ergue à altura de mais de

seis metros. Os golfinhos respiram ar através do orifício localizado no alto de suas cabeças. Eles trocam de

80 a 95% do ar nos seus pulmões a cada vez, enquanto o homem apenas 15 a 25%. http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcorespmostra/0,5991,POR-6828-h,00.html

Sabendo como funciona a respiração de baleias e golfinhos, responda: é possível esses animais se afogarem?

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GABARITO

Exercícios

1. b

A mão puxando a borracha representa a contração do diafragma, controlada pelo bulbo (sob comando

de neurônios), em resposta à detecção, pelos quimiorreceptores presentes nos vasos sanguíneos, do pH

baixo do sangue em razão da formação de ácido carbônico no plasma.

2. d

De imediato ocorre o aumento da frequência cardíaca, respiratória e arterial, na tentativa de equilibrar a

quantidade de oxigênio (altas altitudes possuem menor concentração de oxigênio). A longo prazo, o

número de hemácias aumenta, possibilitando maior captura de oxigênio e, assim, não necessitando

elevar a frequência cardíaca, respiratória e arterial.

3. a

O gás carbônico altera o pH sanguíneo (deixa ele com aspecto ácido), com isso, para manter a

homeostase, os quimiorreceptores presentes nos vasos sanguíneos, percebem o pH mais ácido, levando

essa informação para o bulbo, que aumentará a frequência e amplitude respiratória, contraindo mais os

músculos responsáveis pela respiração.

a) Na maratona, a intensa atividade metabólica (dos músculos, por exemplo) é responsável pela

produção de calor endógeno, oriundo dos processos energéticos celulares. Isso eleva a temperatura

corporal. Quando isso ocorre, a porcentagem de saturação da hemoglobina com gás oxigênio

diminui, aumentando a oferta desse gás para os tecidos musculares.

b) A intensa atividade metabólica aumenta a concentração de CO2 no sangue. Esse gás se difunde para

o interior das hemácias, causando a redução do pH pela equação abaixo: 𝐶𝑂2 +

𝐻2𝑂 ←⃗⃗⃗ 𝐻𝐶𝑂3 ←⃗⃗⃗ 𝐻+ + 𝐻𝐶𝑂3−Além disso, as hemácias produzem ácido láctico pela fermentação, o

que também pode contribuir com a redução do pH em seu interior. O pH sanguíneo não sofre grande

alteração em virtude de um sistema químico de tamponamento e do aumento do ritmo respiratório,

que previne de uma maior redução de pH pelo aumento da expiração de CO2.

4. c

O controle da respiração é feito pelo centro respiratório localizado no bulbo, que se caracteriza

principalmente pelas concentrações de gás carbônico presente no sangue. Quando a concentração de

gás carbônico está alta a frequência respiratória aumenta. Já quando a concentração do gás carbônico

está baixa a frequência cai.

5. b

6. c

Embora muitos pensem que a contração é um "encolhimento" e o relaxamento é uma "frouxidão", isso

não acontece no diafragma: diafragma contraído desce e diafragma relaxado sobe; quando a pressão

interna na caixa torácica estiver menor que a pressão atmosférica o ar será empurrado para dentro dos

pulmões; para que o ar seja expulso dos pulmões o volume torácico diminui e a pressão interna se torna

maior que a pressão atmosférica; relaxamento do diafragma, redução do volume torácico e saída do ar

acorre na expiração.

7. b

A troca de gases, também chamada de hematoses, ocorre por meio de difusão simples; o CO2 é

transportado de três formas no sangue: sob a forma de íons bicarbonato (HCO3 ), combinado com a

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hemoglobina e dissolvido no plasma sanguíneo sob a forma de CO2; a frequência respiratória é

principalmente influenciada pelo CO2.

8. a) Quando estamos dormindo a atividade fisiológica é menor, logo, produz menos gás carbônico e o

movimento respiratório é mais lento.

b) Quando o nível de gás carbônico é alto no sangue, isso é captado por células quimiorreceptoras

localizadas na aorta e nas carótidas. O bulbo recebe os estímulos e coordena o ritmo respiratório,

estimulando os movimentos de inspiração e expiração, eliminando o gás carbônico a absorvendo mais

oxigênio.

9. Os pulmões são os órgãos respiratórios responsáveis pela hematose, transformação do sangue venoso

em arterial. O oxigênio transportado às células, nelas penetra e atinge as mitocôndrias, onde ocorrerá a

respiração celular, que leva a produção de energia.

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Fil.

Professor: Lara

Monitor: Leidiane Oliveira

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Descartes e o Racionalismo 25

mai

RESUMO

Ambiente filosófico (século XVII) Diante da série de conflitos econômicos, sociais, científicos e religiosos que permeava a Europa,

vários filósofos passaram a defender o ceticismo, isto é, a doutrina filosófica segundo a qual não é possível

obter nenhum conhecimento seguro a respeito do que quer que seja. No fim das contas, tudo é relativo e só

nos resta a dúvida.

Projeto cartesiano Refutar o ceticismo, estabelecendo as bases fundamentais de um conhecimento absolutamente

seguro e, garantindo, assim, nossa possibilidade de compreender a realidade com segurança. Método

cartesiano (método da dúvida): devo tomar seriamente para mim o propósito de, ao menos uma vez na vida,

pôr todas, absolutamente todas as minhas convicções em dúvida (dúvida hiperbólica). Aquelas crenças que

sobreviverem à dúvida mais radical serão entendidas como conhecimentos firmes e inabaláveis, ou seja,

verdades indubitáveis.

Etapas do Método ✓ 1ª dúvida (argumento dos sentidos): Já fui mais de uma vez enganado por minha sensibilidade.

Ora, se os sentidos já me enganaram uma vez, que garantia tenho eu de que não me enganarão

novamente? O que sobrevive: As impressões sensíveis mais fortes (de minha própria existência,

por exemplo)

✓ 2ª dúvida (argumento do sonho): Já tive a experiência, inúmeras vezes, de sonhos intensos, que

me pareciam profundamente reais. Ora, se já estive dormindo e acreditava estar acordado, o que

me garante que não estou dormindo agora? O que sobrevive: Os elementos básicos da

percepção sensível (cor, tamanho, textura, tempo, etc.) e as verdades matemáticas

✓ 3ª dúvida (argumento do gênio maligno): Ora, e se houver uma ser todo-poderoso que me engana

a cada vez em que eu julgo possuir um conhecimento verdadeiro? É possível concebê-lo, portanto

é razoável duvidar. O que sobrevive: aparentemente nada

✓ -

método da dúvida me garante ao menos uma coisa que estou duvidando. Ora, se estou

duvidando, então penso. Se penso, logo existo Certeza adquirida: própria existência

A partir desta primeira certeza indubitável, base de todo saber, Descartes passa a deduzir uma série

de outras certezas. Nessa reconstrução do edifício do conhecimento, só que agora sob bases seguras, as

mais importantes verdades que Descartes acreditou provar foram: Se é através da minha capacidade de

pensar que posso garantir a minha própria existência, mesmo que eu ainda não saiba de qualquer outra coisa

(nem se tenho corpo), portanto, é esta capacidade de me pensar que define: minha essência é a

racionalidade, é a capacidade de pensar. Dentre todas as idéias que possuo, ainda sem saber se existe algo além de mim, há uma idéia diferente

de todas as outras: é a idéia de Deus. Esta idéia se diferencia por não dizer respeito a um ser finito, como as

outras, mas sim a um ser infinito. Ora, de onde pode me ter vindo esta idéia? Ela não pode ter vindo de mim,

pois eu sou um ser finito, enquanto esta idéia é infinita. Como o menor não pode dar origem ao maior, então

o finito não pode gerar o infinito. Assim, essa idéia não pode ter sido gerada por mim. Há, portanto, um Ser

infinito que pôs esta idéia em mim. A este ser chama-se Deus. Sendo infinito, Deus possui necessariamente

todas as perfeições, tanto de poder, quanto morais. Prosseguindo, se há um Deus perfeitamente poderoso e bom, então o mundo à nossa volta também

existe de fato, pois um Deus assim não permitiria que eu me enganasse tão radicalmente a respeito da

realidade. É compatível com a bondade infinita de um ser todo-poderoso permitir que eu me engane às

vezes, mas não que eu me engane sempre. Graças a Deus, portanto, pode-se dizer com certeza absoluta que

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o mundo exterior à minha mente é real. - Por fim, se foi a descoberta do cogito, isto é, se foi a descoberta

de minha capacidade racional que legitimou todo o meu saber obtido de modo seguro, e, ao contrário, tudo

o que eu percebia pelos sentidos era desconfiável. Então, de acordo com o ponto de vista de Descartes, não

há dúvida de que a razão é o fundamento último do conhecimento humano e que só ela nos dá segurança

na busca da verdade. Os sentidos, ao contrário, só têm valor sob o comando da razão.

EXERCÍCIOS

1. Considerando-se as primeiras linhas das Meditações sobre a filosofia primeira de René Descartes: -me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões

por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princípios tão mal assegurados devia ser

apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida,

desfazer-me de todas as opiniões que recebera até então em minha crença e começar tudo novamente

desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas ciências.

(...) Agora, pois, que meu espírito está livre de todas as preocupações e que obtive um repouso seguro

numa solidão tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas

É correto afirmar sobre a teoria do conhecimento cartesiana que a) Descartes não utiliza um método ou uma estratégia para estabelecer algo de firme e certo no

conhecimento, já que suas opiniões antigas eram incertas. b) Descartes considera que não é possível encontrar algo de firme e certo nas ciências, pois até então

esse objetivo não foi atingido. c) Descartes, ao rejeitar o que a tradição filosófica considerou como conhecimento, busca

fundamentar nos sentidos uma base segura para as ciências. d) ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas

antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo. e) Descartes necessitou de solidão para investigar as suas antigas opiniões e encontrar entre elas

aquela que seria o verdadeiro fundamento do conhecimento.

2. Segundo a tradição racionalista, a verdade não reside nas próprias coisas, mas somente no juízo. De

acordo com essa concepção de verdade, é lícito afirmar: a) As ideias são verdadeiras por coincidirem naturalmente com as coisas. b) A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo. c) A verdade reside no ato de julgar, porque é isento de qualquer valor cognitivo. d) A apreensão do objeto é produto de um julgamento exclusivamente ético. e) O sujeito do juízo não deve pertencer ao predicado, para se evitar um julgamento preconceituoso.

3. -me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões

por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princípios tão mal assegurados devia ser

apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida,

desfazer-me de todas as opiniões que recebera até então em minha crença e começar tudo novamente

desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas ciências.

que obtive um repouso seguro

numa solidão tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas

antigas opiniões. Ora, não será necessário, para atingir esse propósito, provar que elas todas são falsas,

o que talvez jamais realizasse até o fim; mas, visto que a razão já me persuade de que não devo menos

cuidadosamente impedir-me de acreditar nas coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis do

que nas que nos parecem ser manifestamente falsas, a menor razão de duvidar que eu nelas encontrar

será suficiente para me fazer rejeitá-

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A partir da filosofia cartesiana, seguem as seguintes afirmações: I. A dúvida cartesiana é uma dúvida sobre os fundamentos do conhecimento, e seu objetivo é avaliar a

possibilidade da conquista de algo evidente e verdadeiro. II. A primeira certeza que conquistamos é a de que, embora nossos sentidos nos enganam às vezes,

não é possível duvidar da existência das coisas que nos rodeiam. III. A dúvida, quando generalizada ao máximo, será autodestrutiva, uma vez que ela é um ato de pensar

e, portanto, requer como certa a existência de uma entidade que é sujeito desse ato IV. Generalizar ao máximo a dúvida é uma atitude irracional e meramente negativa. V. A dúvida cartesiana traz como resultado um fato determinante para toda a filosofia moderna: só

temos acesso imediato às nossas percepções mentais, ao passo que o conhecimento de tudo o mais

(o mundo, Deus, etc.) deve ser provado como possível, dada a distância que há entre nossos

pensamentos e as demais coisas.

Das afirmações feitas acima a) apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. b) apenas as afirmativas I e III estão corretas. c) apenas as afirmativas I, III e V estão corretas. d) apenas a afirmativa IV está incorreta. e) todas as afirmativas estão corretas.

4. iversal inata e um conteúdo

particular oferecido pela experiência. O que existe como estrutura da razão é anterior à experiência.

Assim, forma é aquilo sem o que não haveria percepção ou captação da experiência. A razão tem a

percepção de todas as coisas como realidades espaciais e temporais. Assim, o espaço e o tempo

existem em nossa razão antes e sem a experiência. O conhecimento da realidade como ela é em si,

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA. a) Espaço e tempo são formas inatas existentes na razão. b) A forma universal inata é percebida na experiência. c) A razão pode conhecer a realidade em si. d) A realidade em si é a forma como ela se apresenta.

5. De há muito observara que, quanto aos costumes, é necessário às vezes seguir opiniões, que sabemos

serem muito incertas, tal como se fossem indubitáveis [...]; mas, por desejar então ocupar-me somente

com a pesquisa da verdade, pensei que era necessário agir exatamente ao contrário, e rejeitar como

absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se, após isso,

não restaria algo em meu crédito, que fosse inteiramente indubitável [...] E, tendo notado que nada há

no eu penso, logo existo, que me assegure de que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente

que, para pensar, é preciso existir, julguei poder tomar como regra geral que as coisas que

concebemos mui clara e mui distintamente são todas verdadeiras [...]. (DESCARTES, R. Discurso do Método. Quinta Parte. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 46-47.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Descartes, é correto afirmar. a) A dúvida metódica permitiu a Descartes compreender que todas as ideias verdadeiras procedem,

mediata ou imediatamente, das impressões de nossos sentidos e pela experiência. b) A clareza e a distinção das ideias verdadeiras representam apenas uma certeza subjetiva, além da

qual, apesar da radicalização da dúvida metódica, não se consegue fundamentar a objetividade da

certeza científica. c) Somente com o cogito, a concepção cartesiana das ideias claras e distintas, inatas ao espírito

humano, garante definitivamente que o objeto pensado pelo sujeito é determinado pela realidade

fora do pensamento. d) Do exercício da dúvida metódica, no itinerário cartesiano, a certeza subjetiva do cogito constitui a

primeira verdade inabalável e, portanto, modelo das ideias claras e distintas. e) A dúvida cartesiana, convertida em método, rende-se ao ceticismo e demonstra a impossibilidade

de qualquer certeza consistente e definitiva quanto à capacidade do intelecto de atingir a verdade.

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6.

mesma para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Essa estrutura é inata, isto é, não

é adquirida pela experiência. Por ser inata e não depender da experiência para existir, a razão é, do

ponto de vista do conhecimento, anterior à experiência e independente da experiência. Os conteúdos que a razão conhece e nos quais ela pensa, dependem da experiência. Sem ela (a

experiência) a razão seria sempre vazia, inoperante, nada conheceria. A experiência fornece a matéria

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA. a) O conteúdo, a matéria do conhecimento, é inato. b) A estrutura da razão é inata. c) A estrutura da razão é adquirida por experiência. d) A experiência fornece a forma do conhecimento para a razão.

7. Fui nutrido nas letras desde a infância, e por me haver persuadido de que, por meio delas, se podia

adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil à vida, sentia extraordinário desejo de

aprendê-las. Mas, logo que terminei todo esse curso de estudos, ao cabo do qual se costuma ser

recebido na classe dos doutos, mudei inteiramente de opinião. Pois me achava enleado em tantas

dúvidas e erros, que me parecia não haver obtido outro proveito, procurando instruir-me, senão o de

ter descoberto cada vez mais a minha ignorância. E, no entanto, estivera numa das mais célebres

escolas da Europa, onde pensava que deviam existir homens sapientes, se é que existiam em algum

lugar da Terra. (DESCARTES, R. Discurso do Método. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, I994. p. 43.)

O texto aponta a insatisfação que assola Descartes ao término dos seus estudos. Dentre os motivos que conduziram Descartes a essa avaliação, pode-se citar: I. A situação da filosofia, envolta em multas dúvidas. II. A ausência de um método adequado, inspirado na matemática, capaz de conduzir com segurança

ao conhecimento do verdadeiro. III. A crítica à educação, cuja base epistemológica se mantém construída sobre pressupostos empíricos. IV. A separação, existente desde o século XV, entre ciências do espírito e ciências da natureza.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, lI e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, lII e IV são corretas.

8. É amplamente conhecido, na história da filosofia, como Descartes coloca em dúvida todo o

conhecimento, até encontrar um fundamento inabalável; uma espécie de princípio de reconstituição

do conhecimento. Neste processo, Descartes elege uma regra metodológica que o orientará na busca

de novas verdades.

A regra geral que orientará Descartes na busca de novas verdades é a) a possibilidade do mundo externo. b) a possibilidade de unirmos corpo e alma. c) a clareza e distinção. d) a certeza dos juízos matemáticos. e) a ideia de que corpo e alma são entidades distintas.

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9. Segundo Descartes, para se alcançar a verdade das coisas, isto é, o conhecimento certo e evidente, é

necessário um método. É correto afirmar que esse método, proposto pelo autor, a) valoriza a dúvida e estabelece, por meio de suas regras, que se deve tomar como ponto de partida

as sensações e coisas particulares para, posteriormente, se ascender aos axiomas mais gerais. b)

pensamento verdadeiro aos dados oferecidos pelo conhecimento sensível. c) dá ênfase à dúvida e ao modelo matemático de raciocínio como procedimentos que se devem

utilizar para se alcançar a verdade e para se evitar os enganos e as opiniões prováveis. d) estabelece, como caminho seguro para se atingir ideias claras e evidentes, o raciocínio silogístico,

que parte de enunciados universais para enunciados particulares. e) fornece os procedimentos adequados, de observação e experimentação, que possibilitam

organizar e controlar os dados recebidos da experiência sensível, de modo a se obter um

conhecimento verdadeiro sobre as coisas.

10. Leia o seguinte texto de Descartes:

[...] considerei em geral o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e certa, pois, como

acabara de encontrar uma proposição que eu sabia sê-lo inteiramente, pensei que devia saber

igualmente em que consiste essa certeza. E, tendo percebido qu

me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir,

pensei poder tomar por regra geral que as coisas que concebemos clara e distintamente são todas

verdadeiras. (DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; São

Paulo: Ática, 1989. p. 57.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento cartesiano, é correto afirmar: a) Para Descartes, a

indubitavelmente verdadeira. b)

filosofia cartesiana. c) Tomando como base a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que o que é necessário

para que uma proposição qualquer seja verdadeira é que ela enuncie algo que possa ser concebido

clara e distintamente. d) Descartes é um filósofo cético, uma vez que afirma que não é possível se ter certeza sobre a

verdade de qualquer proposição. e) Tomando como exemplo a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que uma

proposição qualquer só pode ser considerada como verdadeira se ela tiver sido provada com base

na experiência.

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GABARITO

Exercícios

1. d A alternativa [D] é a única correta. Descartes busca um fundamento sólido para o conhecimento nas

ciências. Para tanto, utiliza-se do método da dúvida para destruir todas as falsas opiniões.

2. b

As ideias verdadeiras são ideias inatas, são claras e distintas que não residem nas coisas, mas no próprio

sujeito, no próprio espírito como instrumento para a apreensão de outras verdades.

3. c

A respeito do racionalismo cartesiano, as afirmações I, III e V estão corretas. No sentido de rejeitar todas

as verdades incertas, Descartes utiliza-se da dúvida metódica e universal, chegando à conclusão de que

não pode duvidar que pensa. Assim, a sua conclusão de que é uma coisa pensante se constitui na sua

primeira certeza, e é em base a ela que Descartes irá desenvolver sua filosofia racionalista.

4. a

O dualismo psicofísico de Descartes, ou seja, a dicotomia entre corpo e consciência, refere-se ao corpo

como uma realidade física e como tal possui massa e extensão no espaço e por outro lado, os fenômenos

mentais não tem extensão no espaço nem localização porque as principais atividades da mente, das ideias

inatas, são: recordar, raciocinar, esquecer e querer.

5. d

No trecho extraído do Discurso do Método, Descartes afirma que a única ideia verdadeira que pode ser

distinta que o pensador vai utilizar para chegar às outras verdades inatas através de seu método

científico.

6. b

A razão inata é exclusiva da capacidade humana de pensar. Não estão sujeitas ao erro. São ideias

verdadeiras que somente advém da razão.

7. a

No livro Discurso do Método, René Descartes procurou encontrar fundamentos seguros para o

desenvolvimento do conhecimento verdadeiro. Dado que havia muitas dúvidas filosóficas e científicas,

estas seriam solucionadas mediante um método rigoroso. Descartes, nisso, utilizou-se do modelo

matemático, considerado o conhecimento intelectual por excelência.

8. c

Todas as alternativas da questão apresentam concepções filosóficas de Descartes. Entretanto, somente

a alternativa [C] está de acordo com o enunciado. O que se busca é a regra metodológica a partir da qual

Descartes busca as novas verdades pelo seu método. Segundo o filósofo, uma certeza deveria ser uma

ideia clara e distinta. Todas as certezas, para ele, viriam como consequência da posse desses atributos.

9. c

O método cartesiano começa com a dúvida metódica, segundo a qual se duvida de todas as verdades

evidentes e de tudo aquilo que é apreendido pelos sentidos, causa dos principais enganos humanos.

Descartes considerava que a verdade seria conhecida a priori, através de um processo mental e

sistemático. A única alternativa correta, portanto, é a [C].

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10. c A alternativa [C] corresponde a uma justa explicação do texto do enunciado. Nele, Descartes reflete

eçam as

coisas verdadeiras.

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Fís.

Professor: Silvio Sartorelli

Monitor: Arthur Vieira

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Exercícios de movimento circular 24

mai

RESUMO

do

movimento em função do ângulo descrito em vez de usar as coordenadas lineares.

As grandezas lineares possuem equivalentes angulares. Assim se há uma variação S, há uma variação angular

ϕ; se há uma velocidade linear V, há uma velocidade angular.

Equações úteis:

• Relação entre grandezas lineares e angulares:

• Velocidade angular:

• Relação entre período e frequência (n é o número de voltas):

• Relação entre velocidade angular e frequência:

• Aceleração centrípeta:

• Função horária angular:

Transmissão de movimento

Os motores, geralmente, têm uma frequência de rotação fixa. Entretanto, as máquinas acionadas por eles

têm, quase sempre. Sistemas girantes que precisam de diferentes frequências de rotação. Muitas vezes essas

frequências são fornecidas por um único motor. Por isso, o eixo desse motor é acoplado a polias de

diferentes tamanhos por meio de correias ou engrenagens.

Duas polias podem ser acopladas das seguintes formas:

Acoplamento (associação) - mesmo eixo:

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Nesta associação quando uma polia completa uma volta, a outra completa uma volta, logo ambas possuem

a mesma velocidade angular.

ωA = ωB

Acoplamento (associação) por correia - eixos distintos:

Nesta associação, quando a polia maior completa uma volta, a outra menor completa um número maior de

voltas. Contudo, por estarem presas por uma correia, elas possuem a mesma velocidade linear nos pontos

de contato com a correia.

VA = VB

Assim, ωARA = ωBRB. ARA BRB e fARA = fBRB, onde f é a frequência de rotação.

EXERCÍCIOS

1. Um automóvel viaja em uma estrada horizontal com velocidade constante e sem atrito. Cada pneu

desse veículo tem raio de 0,3 metros e gira em uma frequência de 900 rotações por minuto. A

velocidade desse automóvel é de aproximadamente:

(Dados: considere 3,1.)π =

a) 21m s

b) 28 m s

c) 35 m s

d) 42 m s

e) 49 m s

2. A invenção e o acoplamento entre engrenagens revolucionaram a ciência na época e propiciaram a

invenção de várias tecnologias, como os relógios. Ao construir um pequeno cronômetro, um relojoeiro

usa o sistema de engrenagens mostrado. De acordo com a figura, um motor é ligado ao eixo e

movimenta as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequência do motor é de 18 rpm, e o número

de dentes das engrenagens está apresentado no quadro.

Engrenagem Dentes

A 24

B 72

C 36

D 108

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A frequência de giro do ponteiro, em rpm, é

a) 1. b) 2. c) 4. d) 81. e) 162.

3. A figura abaixo representa um móvel m que descreve um movimento circular uniforme de raio R, no

sentido horário, com velocidade de módulo V.

Assinale a alternativa que melhor representa, respectivamente, os vetores velocidade V e aceleração

a do móvel quando passa pelo ponto I, assinalado na figura.

a)

b)

c)

d)

e)

4. Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma velocidade constante de 18 km/h. O

pneu, devidamente montado na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa

ao eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso ao seu eixo há outra roda

dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas dentadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra

a figura. Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas. Supondo que o ciclista imprima

aos pedais um movimento circular uniforme, assinale a alternativa correta para o= número de voltas

por minuto que ele impõe aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere 3 = .

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a) 0,25 rpm. b) 2,50 rpm. c) 5,00 rpm. d) 25,0 rpm. e) 50,0 rpm.

5. Um pequeno motor a pilha é utilizado para movimentar um carrinho de brinquedo. Um sistema de

engrenagens transforma a velocidade de rotação desse motor na velocidade de rotação adequada às

rodas do carrinho. Esse sistema é formado por quatro engrenagens, A, B, C e D, sendo que A está

presa ao eixo do motor, B e C estão presas a um segundo eixo e D a um terceiro eixo, no qual

também estão presas duas das quatro rodas do carrinho.

Nessas condições, quando o motor girar com frequência Mf , as duas rodas do carrinho girarão com

frequência Rf . Sabendo que as engrenagens A e C possuem 8 dentes, que as engrenagens B e D

possuem 24 dentes, que não há escorregamento entre elas e que Mf 13,5 Hz,= é correto afirmar que

Rf , em Hz, é igual a

a) 1,5.

b) 3,0.

c) 2,0.

d) 1,0.

e) 2,5.

6. Considere uma polia girando em torno de seu eixo central, conforme figura abaixo. A velocidade dos

pontos A e B são, respectivamente, 60 cm s e 0,3 m s.

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A distância AB vale 10 cm. O diâmetro e a velocidade angular da polia, respectivamente, valem:

a) 10 cm e 1,0 rad s

b) 20 cm e 1,5 rad s

c) 40 cm e 3,0 rad s

d) 50 cm e 0,5 rad s

e) 60 cm e 2,0 rad s

7. Anemômetros são instrumentos usados para medir a velocidade do vento. A sua construção mais

conhecida é a proposta por Robinson em 1846, que consiste em um rotor com quatro conchas

hemisféricas presas por hastes, conforme figura abaixo. Em um anemômetro de Robinson ideal, a

velocidade do vento é dada pela velocidade linear das conchas. Um anemômetro em que a distância

entre as conchas e o centro de rotação é r 25 cm,= em um dia cuja velocidade do vento é

v 18 km / h,= teria uma frequência de rotação de

Se necessário, considere 3.π

a) 3 rpm.

b) 200 rpm.

c) 720 rpm.

d) 1200 rpm.

8. Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir com os estudantes o movimento de

satélites. Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo

da velocidade constante.

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Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor aceleração tangencial do coelhinho, no

terceiro quadrinho, é

a) nulo.

b) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.

c) paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.

d) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.

e) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfície da Terra.

9. Considere um computador que armazena informações em um disco rígido que gira a uma frequência

de 120 Hz. Cada unidade de informação ocupa um comprimento físico de 0,2 mμ na direção do

movimento de rotação do disco. Quantas informações magnéticas passam, por segundo, pela cabeça

de leitura, se ela estiver posicionada a 3 cm do centro de seu eixo, como mostra o esquema

simplificado apresentado abaixo?

(Considere 3.)π

a) 61,62 10 .

b) 61,8 10 .

c) 864,8 10 .

d) 81,08 10 .

10. As máquinas cortadeiras e colheitadeiras de cana-de-açúcar podem substituir dezenas de

trabalhadores rurais, o que pode alterar de forma significativa a relação de trabalho nas lavouras de

cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina ilustrada na figura abaixo gira em movimento circular

uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade de um ponto extremo P da pá vale

(Considere 3.π )

a) 9 m/s.

b) 15 m/s.

c) 18 m/s.

d) 60 m/s.

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11. Uma pequena planta é colocada no centro P de um círculo, em um ambiente cuja única iluminação é

feita por uma lâmpada L. A lâmpada é mantida sempre acesa e percorre o perímetro desse círculo, no

sentido horário, em velocidade constante, retornando a um mesmo ponto a cada período de 12 horas.

Observe o esquema. No interior desse círculo, em um ponto O, há um obstáculo que projeta sua sombra sobre a planta

nos momentos em que P, O e L estão alinhados, e o ponto O está entre P e L.

Nessas condições, mediu-se, continuamente, o quociente entre as taxas de emissão de O2 e de CO2

da planta. Os resultados do experimento são mostrados no gráfico, no qual a hora zero corresponde

ao momento em que a lâmpada passa por um ponto A.

As medidas, em graus, dos ângulos formados entre as retas AP e PO são, aproximadamente, iguais a:

a) 20 e 160

b) 30 e 150

c) 60 e 120

d) 90 e 90

12. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos pedais,

a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura.

O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas

coroas.

Em que opção a seguir a roda traseira dá o maior número de voltas por pedalada?

a) c) e)

b) d)

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13. Com relação ao funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha é uma combinação

de uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são formuladas as seguintes afirmativas:

I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez marchas

possíveis onde cada marcha representa a associação de uma das coroas dianteiras com uma das

traseiras.

II. em alta velocidade, convém acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de maior

raio também.

III. em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de menor raio e a coroa traseira de maior

raio.

Entre as afirmações anteriores, estão corretas:

a) I e III apenas.

b) I, II e III apenas.

c) I e II apenas.

d) II apenas.

e) III apenas.

14. Em voos horizontais de aeromodelos, o peso do modelo é equilibrado pela força de sustentação para

cima, resultante da ação do ar sobre as suas asas. Um aeromodelo, preso a um fio, voa em um círculo horizontal de 6 m de raio, executando uma volta

completa a cada 4 s.

Sua velocidade angular, em rad s, e sua aceleração centrípeta, em 2m s , valem, respectivamente,

a) π e 26 .π

b) 2π e 23 2.π

c) 2π e 2 4.π

d) 4π e 2 4.π

e) 4π e 2 16.π

15. A figura representa, de forma simplificada, parte de um sistema de engrenagens que tem a função de

fazer girar duas hélices, 1H e 2H . Um eixo ligado a um motor gira com velocidade angular constante e

nele estão presas duas engrenagens, A e B. Esse eixo pode se movimentar horizontalmente

assumindo a posição 1 ou 2. Na posição 1, a engrenagem B acopla-se à engrenagem C e, na posição

2, a engrenagem A acopla-se à engrenagem D. Com as engrenagens B e C acopladas, a hélice 1H

gira com velocidade angular constante 1ω e, com as engrenagens A e D acopladas, a hélice 2H gira

com velocidade angular constante 2.ω

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Considere Ar , Br , Cr , e Dr , os raios das engrenagens A, B, C e D, respectivamente. Sabendo que

B Ar 2 r= e que C Dr r ,= é correto afirmar que a relação 1

2

ω

ω é igual a

a) 1,0.

b) 0,2.

c) 0,5.

d) 2,0.

e) 2,2.

QUESTÃO CONTEXTO

Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três polias e um

motor. O equipamento pode ser montado de duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, é

necessário que a serra possua menor velocidade linear.

Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a justificativa desta opção?

a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares iguais em pontos periféricos e a que tiver maior raio

terá menor frequência. b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear

em um ponto periférico. c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que tiver maior raio terá menor velocidade

linear em um ponto periférico. d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver menor

raio terá maior frequência. e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver maior

raio terá menor frequência.

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GABARITO

Exercícios

1. b

f 900 rpm 15 Hz

v 2 Rf 2 3,1 0,3 15 v 27,9

mv 28s

π

= =

= = =

2. b

No acoplamento coaxial as frequências são iguais. No acoplamento tangencial as frequências (f) são

inversamente proporcionais aos números (N) de dentes;

Assim:

A motor

B B A A B B

C B

D D C C D D

f f 18 rpm.

f N f N f 72 18 24 f 6 rpm.

f f 6 rpm.

f N f N f 108 6 36 f 2 rpm.

= =

= = =

= = = = =

A frequência do ponteiro é igual à da engrenagem D, ou seja:

f 2 rpm.=

3. c

No movimento circular uniforme (MCU) a velocidade é representada por um vetor tangente ao círculo

em cada ponto ocupado pelo móvel, com isto, apesar do módulo da velocidade permanecer constante,

ao longo do movimento o vetor velocidade altera sua direção e sentido, sendo, portanto, um movimento

acelerado em que a aceleração é sempre perpendicular ao vetor velocidade apontando para o centro da

curva, chamada de aceleração centrípeta. Assim, a alternativa correta é a [C].

4. e

A figura abaixo mostra os diversos componentes do mecanismo e suas dimensões.

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Denominemos Ω a velocidade angular da coroa e ω a velocidade angular da catraca e

consequentemente da roda, já que elas rodam solidárias.

Como a coroa e a catraca são interligadas por uma correia podemos dizer que as velocidades lineares de

suas periferias são iguais.

coroa catracar

V V R rR

ωΩ ω Ω= → = → = (01)

Por outro lado a velocidade da bicicleta pode ser calculada por: D 2V

V2 D

ω ω= → = (02)

Substituindo 02 em 01, vem:

2Vr

RDΩ = (03)

V =18km/h = 5,0m/s

D= 70cm = 0,7m

2R = 20cm → R = 0,1m

2r = 7cm → r = 0,035m

Substituindo os valores em 03, temos:

5rot

2.5.0,035 525,0rd / s 5,0rd / s 60 50RPM10,1 0,7 6

min60

πΩ Ω= = → = = = =

5. a

Os raios das engrenagens (R) e os números de dentes (n) são diretamente proporcionais. Assim:

CA A

B D B

RR n 8 1.

R R n 24 3= = = =

- A e B estão acopladas tangencialmente:

A B A A B B A A B B

MAA M M A B B B M M B

B

v v 2 f R 2 f R f R f R .

fR 1Mas : f f f R f R f f f f .

R 3 3

π π= = =

= = = = =

- B e C estão acopladas coaxialmente:

MC B

ff f .

3= =

- C e D estão acopladas tangencialmente:

C D C C D D C C D D

M MCD R C C R D R C R R

D

R R

v v 2 f R 2 f R f R f R .

f fR 1Mas : f f f R f R f f f f

R 3 3 9

13,5F f 1,5 Hz.

9

π π= = =

= = = = =

= =

6. c

Dados: A Bv 60cm s; v 0,3m s 30cm s; AB 10cm.= = = =

Da figura dada:

A B B AR R AB R R 10.= + = −

Os dois pontos têm mesma velocidade angular.

( )A BA B A A A

A B A A

v v 60 302 R 10 R R 20 cm.

R R R R 10ω ω= = = − = =

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O diâmetro da polia é igual ao dobro do raio do ponto A.

AD 2 R D 40 cm. = =

A velocidade angular da polia é igual à do ponto A.

AA

A

v 603 rad s.

R 20ω ω ω= = = =

7. b

Dados: v 18 km/h 5 m/s; r 25 cm 0,25 m; 3.π= = = = =

v 5 5 5v 2 r f f Hz 60 rpm f 200 rpm.

2 r 2 3 0,25 1,5 1,5π

π= = = = = =

8. a

Como o módulo da velocidade é constante, o movimento do coelhinho é circular uniforme, sendo nulo

o módulo da componente tangencial da aceleração no terceiro quadrinho.

9. d

- Espaço ocupado por cada informação:

7L 0,2 m 2 10 m.μ −= =

- Comprimento de uma volta:

2 2C 2 r 2 3 3 10 18 10 m.π − −= = =

- Número de informações armazenadas em cada volta:

25

7

C 18 10n 9 10 .

L 2 10

= = =

- Como são 120 voltas por segundo, o número de informações armazenadas a cada segundo é:

5 8N n f 9 10 120 N 1,08 10 .= = =

10. c

Dados: f = 300 rpm = 5 Hz; π = 3; R = 60 cm = 0,6 m.

A velocidade linear do ponto P é:

v R 2 f R 2 3 5 0,6

v 18 m/s.

ω= =

=

11. c

Se a lâmpada passa pela posição A em t = 0 com período de 12 h, então a lâmpada passa por A nos

instantes registrados de 12 h e 24 h.

O alinhamento com o ponto O ocorre nas quedas do quociente de oxigênio e gás carbônico, pois a

sombra projetada reduz a quantidade de luz que atinge a planta. Então os alinhamentos ocorrem nos

instantes 10 h e 22 h.

Assim existe uma diferença de 12 10 = 2 h entre estar alinhado com O e estar na posição A do ponto de

vista da lâmpada giratória. Estas 2 h em relação ao período de 12 h corresponde a 2/12 = 1/6 de volta, ou

seja, 360/6 = 60, que é um dos ângulos formados pelas retas AP e PO. O outro ângulo é o suplementar

de 120.

12. a

Observe o esquema abaixo.

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F

ís.

As velocidades lineares de A e B são iguais. Portanto:

rR r

R

ωΩ ω Ω= → =

Para que a velocidade angular da roda traseira ser a maior possível é que r seja maior e R menor.

13. a

[I] Correto. Para cada coroa dianteira temos 5 opções. Sendo assim: 2 5 10 = opções.

[II] Errado. A velocidade linear dos elos da corrente é constante.

Sendo assim: DT T D D T D

T

RR R

Rω ω ω ω = → =

Observe que a velocidade angular da roda traseira depende diretamente do raio da coroa dianteira e

inversamente do raio da coroa traseira. Para que a velocidade atinja a maior velocidade a velocidade

angular da roda traseira deve ser a maior possível. Sendo assim o raio dianteiro deve ser o maior possível

e o traseiro o menor possível

[III] Correto. Observe a figura abaixo.

A força de atrito deve ser paralela ao plano e igual à componente do peso na mesma direção.

Fat Psenθ=

O momento produzido pela força de atrito em relação ao centro da roda deve ser compensado pelo

momento da força feita pela corrente.

PR'senF R Fat R' Psen R' F

R

θθ = = → =

O momento produzido pela força motora exercida pelo ciclista deve ser igual ao feito pela força da

corrente.

mFr PR'sen r

F d Fr Fmd d R

θ = → = =

Para que a força feita pelo ciclista seja mínima: r deve ser mínimo e R deve ser máximo.

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F

ís.

14. b

A velocidade angular ω em rad s é:

2 2 radrad s

T 4 s 2

π π πω ω= = =

E a aceleração centrípeta é calculada com:

2 22 2

c c3

a R rad s 6 m a m s2 2

π πω

= = =

15. d

Na posição 1:

B A

B BB A A A B A A

B A

C B C C A A

C 1 1 C A A

r 2 r .

v v v 2 r .

r 2 r

v v r 2 r .

r 2 r . (I)

ω ω ω ω ω

ω ω

ω ω ω ω

= = = = = = = = =

g

g

g

g

Na posição 2:

D A D D A A

2 D 2 C A A

C D

v v r r .

. r r . (II)

r r .

ω ω

ω ω ω ω

= =

= = =

g

g

g

Dividindo membro a membro (I) por (II):

1 C A A 1

2 C A A 2

r 2 r 2.

r r

ω ω ω

ω ω ω= =

Questão Contexto

A

A velocidade linear da serra é igual à velocidade linear (v) de um ponto periférico da polia à qual ela está

acoplada.

Lembremos que no acoplamento tangencial, os pontos periféricos das polias têm mesma velocidade linear;

já no acoplamento coaxial (mesmo eixo) são iguais as velocidades angulares ( ),ω frequências (f) e períodos

(T) de todos os pontos das duas polias. Nesse caso a velocidade linear é diretamente proporcional ao raio (v

=ωR).

Na montagem P:

Velocidade da polia do motor: v1.

Velocidade linear da serra: v3P.

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F

ís.

( )

3P 3P 3

2P 3P2P

3P 2P 3 3P 32P22P

2

2P 1

1 33P

2

v R

v v R v R v

RR

v v

v Rv . I

R

ω

ω ω

ωω

=

=

= = =

=

=

Na montagem Q:

Velocidade da polia do motor: v1.

Velocidade linear da serra: v2Q.

( )

2Q 2Q 2

2Q 3Q3Q

2Q 3Q 2 2Q 23Q33Q

3

3Q 1

1 22Q

3

v R

v v R v R v

RR

v v

v Rv . II

R

ω

ω ω

ωω

=

=

= = =

=

=

Dividindo (II) por (I):

21 22Q 2Q2 2

3P 3 1 3 3P 3

v Rv vR R .

v R v R v R

= =

Como 2 3 2Q 3PR R v v .

Quanto às frequências, na montagem Q:

3Q 13Q 1 3Q 3 1 1

1 3

f Rv v f R f R .

f R= = =

Como 1 3 3Q 1R R f F .

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Geo.

Professor: Claudio Hansen

Monitor: Bruna Cianni

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Extremismo e refugiados 21

mai

RESUMO

O crescimento dos extremismos

No mundo atual, para entender a dinâmica geopolítica, é necessário analisar a volta do Nacionalismo

e do Radicalismo religioso. A volta do radicalismo religioso está ligada com a falta de perspectiva em

sociedades muito pobres e desestruturadas por guerras como uma fonte de motivação para o ingresso em

grupos radicais. A Europa como berço do estado moderno o qual nasceu fortemente ligado ao processo de

laicização, fazendo com que a religião fosse considerada uma questão doméstica. Porém, as opiniões sobre

o assunto começaram a mudar durante a década de 1990, quando explodiram conflitos religiosos na Europa

até então, imaginava que por ser o berço do iluminismo e da laicização, estaria livre do radicalismo

religioso. Desde então, a religiosidade passou a contar as disputas políticas mais que se esperava. Os países

europeus vêm se preocupando cada vez mais em impedir o avanço da religião islâmica em seu território. Por

exemplo, a proibição do uso de burca (peça do vestuário tradicional das mulheres muçulmanas,

principalmente as afegãs, e que é caracterizada por cobrir todo o corpo, o cabelo e o rosto. na França).

O Nacionalismo, segundo especialistas, pode estar ligado a problemas sociais, e pode sinalizar o

retorno de sentimento nacionalista reprimido e que hoje retornam como conflito separatista.

Com a Nova Ordem Mundial, o fim dos governos autoritários levou ao aumento de alguns desses

conflitos.

Por exemplo, conflitos no leste europeu e muitos conflitos na África. É importante destacar o retorno

do nacionalismo exacerbado em diversos países, inclusive em países ricos e pólo de atração populacional,

esse nacionalismo é tão forte que faz seus seguidores não aceitarem a convivência com indivíduos não

pertencentes a sua nação. Podemos utilizar os termos nazismo e xenofobia para descrever essa mesma

questão. Com esses elementos, cria-se uma situação em que pessoas pobres de diversos países periféricos

dirigem a países centrais em busca de melhores condições de vida. Do ponto de vista central de alguns

grupos de jovens de países centrais, a culpa do desemprego é dos estrangeiros, o que os leva a um

comportamento hostil e, muita vezes, ao ódio racial, do qual pode resultar a morte e linchamento de

estrangeiros em países como Alemanha, a França e Inglaterra, os Estados Unidos, entre outros.

Questão Palestina

Durante muitos anos e depois de inúmeras diásporas, os judeus buscavam sua terra santa. No fim do

século XIX, surgiu o movimento sionista, que tinha como objetivo criar um Estado judeu na região da

Palestina, considerada berço do judaísmo. No entanto, essa região estava ocupada por árabes-palestinos.

Uma grande quantidade de judeus, a partir da segunda metade do século XIX, migrou em massa em direção

aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de 500 mil árabes. Essa região é reivindicada pelos

judeus por ter sido ocupada por eles até a sua expulsão pelo Império Romano, no século III d.C., dando início

à diáspora (dispersão de judeus pelo mundo). Com a ocupação da área, uma tensão estabeleceu-se entre os

povos das duas principais religiões do local, o que desencadeou uma série de conflitos. Após o final da

Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Organização das Nações Unidas (ONU), que ficou encarregada de

resolver a situação, estabeleceu um Estado duplo entre as duas nações em 1947. Dessa forma,

aproximadamente metade do território seria ocupada por cada povo, e Jerusalém, a capital, ficaria sob uma

administração internacional. Era a Partilha da ONU. No ano seguinte, no entanto, Israel não aceitou o tratado

e declarou independência na região, dando início ao processo de ocupação da Palestina. Em 1964, foi criada

a OLP (Organização para a Libertação Palestina), liderada por Yasser Arafat, para lutar pelos direitos perdidos

por esse povo na região com os acontecimentos então recentes. O principal grupo político da OLP, também

controlado por Arafat, era o Fatah, um grupo moderado ainda hoje existente.

Com a reação dos países árabes circundantes, que eram contrários à criação do Estado de Israel, teve

início a Guerra dos Seis Dias em 1967. Em apenas seis dias os israelenses tomaram a Faixa de Gaza e a Península

do Sinai do Egito, as Colinas de Golã da Síria, Jerusalém Oriental da Jordânia e a Cisjordânia.

Mesmo com a resolução posterior da ONU em que Israel deveria devolver tais territórios, estes

continuaram sob domínio israelense por um bom tempo. Em 1973, teve início a Guerra do Yom Kippur, em

que os países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias tentaram reaver os seus territórios. Todavia, Israel

conseguiu uma nova vitória, pois contava com o apoio indireto dos Estados Unidos. Os países árabes da

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Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) realizaram uma grande represália aos Estados

Unidos, prejudicando toda a economia mundial: aumentaram os preços do barril de petróleo em 300%,

iniciando a primeira crise do petróleo, de 1973. Em 1979, Israel decidiu pela devolução da Península de Sinai

para o Egito após a mediação dos Estados Unidos no sentido de selar um acordo entre os dois países,

chamado de Acordos de Camp David. Com isso, os egípcios tornaram-se os primeiros povos árabes a

reconhecer oficialmente o Estado de Israel, gerando profunda revolta entre os demais países da região.

No ano de 1987 chegou ao auge a Primeira Intifada, uma revolta espontânea da população árabe

palestina contra o Estado de Israel, quando o povo atacou com paus e pedras os tanques e armamentos de

guerra judeus. A reação de Israel foi dura e gerou um dos maiores massacres do conflito, o que desencadeou

uma profunda revolta da comunidade internacional em virtude do peso desproporcional do uso da força nas

áreas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. No mesmo ano, foi criado o Hamas, que, mais radical, visava

destruição completa do Estado de Israel, ao contrário da OLP, que objetivava apenas a criação da Palestina.

Em 1993, mediado pelos Estados Unidos, israelenses e palestinos assinaram os Acordos de Oslo, no

qual representantes da OLP reconheceram a criação do Estado de Israel. No entanto, atualmente, setores

radicais israelenses e palestinos ainda mantêm intensos conflitos pela ocupação da região da Palestina.

A Questão Curda

Os curdos formam uma etnia composta por cerca de 30 milhões de pessoas, são descendentes do

reino mesopotâmico ou medo-persa e habitam uma região localizada em seis diferentes países: Turquia,

Armênia, Azerbaijão, Iraque, Irã e Síria. Em geral, os curdos professam a religião islâmica e reivindicam a área

em que ocupam nesses países para a criação de um Estado chamado Curdistão. Não obstante, a questão

curda estabelece-se no fato de esse povo formar a maior nação sem um Estado territorial. Até a Segunda

Guerra Mundial, os curdos habitavam áreas correspondentes ao que era os Impérios Turco-Otomano e Persa,

respectivamente. Atualmente, eles habitam os países sucessores ou herdeiros desses impérios, com destaque

maior para o Iraque e a Turquia, onde seus gritos por independência foram duramente reprimidos. No

território iraquiano, a maior onda de violência aconteceu durante o governo de Saddam Husseim, que

reprimiu duramente todo e qualquer ativismo curdo, incluindo o uso de armas químicas nos anos 1990. Na

Turquia, ainda nos dias atuais, os curdos são duramente reprimidos em suas manifestações pelo Estado, e a

comemoração de suas datas nacionais e o ensino da língua curda o indoirani e alguns outros dialetos nas

escolas são vedados. Em resposta às duras repressões, os curdos organizaram-se em diversos grupos armados

ligados ao PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos). Os curdos estão na linha de frente de vários conflitos e

disputas territoriais geopolíticas no Oriente Médio. No Iraque, por exemplo, eles vêm formando a principal

linha de resistência que impede a expansão do grupo terrorista Estado Islâmico, que pretende constituir um

Estado regido pela sharia (lei islâmica). Já na guerra civil da Síria, embora boa parte dos curdos tenha optado

pela neutralidade, alguns deles formam grupos que atuam contra o governo de Bashar al-Assad e também

contra alguns grupos jihadistas que tentam tomar o poder no país, em uma complexa disputa geopolítica.

A GUERRA Irã x Iraque (1980 1988)

No Iraque, vizinho do Irã, cerca de 60% da população é xiita. Saddam Hussein, militar sunita, passou

a temer que a revolução islâmica se alastrasse também em seu país. Com apoio dos EUA e alegando questões

territoriais o Iraque declarou guerra contra o Irã. O conflito durou oito anos, causou mais de um milhão de

mortes e fez o preço do barril disparar.

Guerra do Golfo

Sob alegação de que o Kuwait estaria provocando a queda do preço do petróleo no mercado

internacional, Saddam Hussein invadiu o país vizinho em agosto 1990. Os EUA coordenaram uma formação

militar internacional para atacar o Iraque e forçar sua retirada do Kuwait. Saddam permaneceu no comando

do país por conseguir, de alguma forma, controlar as tensões internas entre sunitas, xiitas e curdos. Em 2003,

os EUA atacaram novamente o Iraque, dando início a Segunda Guerra do Golfo. Alegando uma suposta

produção de armas químicas de destruição em massa, a ação militar ignorou a resolução da ONU, contrária

ao ataque. O líder Saddam Hussein foi capturado por tropas norte-americanas e entregue à justiça iraquiana,

sendo julgado e condenado a morte em 2006. Somente em 2011 o presidente Barack Obama iniciou a retirada

de soldados do Iraque sem que a situação política estivesse pacificada.

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EXERCÍCIOS

1. O grupo Boko Haram, autor do sequestro, em abril de 2014, de mais de duzentas estudantes, que,

posteriormente, segundo os líderes do grupo, seriam vendidas, nasceu de uma seita que atraiu

seguidores com um discurso crítico em relação ao regime local. Pregando um islã radical e rigoroso,

Mohammed Yusuf, um dos fundadores, acusava os valores ocidentais, instaurados pelos colonizadores

www.cartacapital.com.br. Acessado em 13/05/2014. Adaptado.

O texto se refere

a) a uma dissidência da AlͲQaeda no Iraque, que passou a atuar no país após a morte de Sadam

Hussein.

b) a um grupo terrorista atuante nos Emirados Árabes, país economicamente mais dinâmico da

região.

c) a uma seita religiosa sunita que atua no Sul da Líbia, em franca oposição aos xiitas.

d) a um grupo muçulmano extremista, atuante no Norte da Nigéria, região em que a maior parte da

população vive na pobreza.

e) ao principal grupo religioso da Etiópia, ligado ao regime político dos tuaregues, que atua em

toda a região do Saara.

2. Um dos líderes da chamada Irmandade Muçulmana, Sayyd Qutb, pregava, na primeira metade do

século XX, que o Islã deveria voltar às origens e tirar o mundo da jahilya, a era da ignorância e da

rebelião contra Deus. Sabemos que grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico têm suas bases

ideológicas e teológicas em muitos dos escritos de Qutb. No entanto, a origem do extremismo

islâmico é anterior à Irmandade Muçulmana; ela remete ao pensamento de:

a) Ali ibne Abu Talibe

b) Muhammad ibn Abd al-Wahhab

c) Yasser Arafat

d) Osma Bin Laden

e) Mustafá Kemal

3. Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande impacto. Contudo, seu objetivo maior é o de

influenciar os espíritos; antes de tudo, ele visa a aterrorizar, e se distingue da criminalidade. Invocando

reivindicações políticas, de natureza social, econômica ou religiosa, o terrorismo

a) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo

primeiro do ganho financeiro.

b) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo

primeiro do ganho financeiro.

c) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por

objetivos ideológicos.

d) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por

objetivos ideológicos.

4. Cada vez mais pessoas fogem da guerra, do terror e da miséria econômica que assolam algumas nações

do Oriente Médio e da África. Elas arriscam suas vidas para chegar à Europa. Segundo estimativas da

Agência da ONU para Refugiados, até novembro de 2015, mais de 850 mil refugiados e imigrantes

haviam chegado por mar à Europa naquele ano. Garton Ash, Timothy. Europa e a volta dos muros. O Estado de S. Paulo, 29/11/2015. Adaptado.

Sobre a questão dos refugiados, no final de 2015, considere as três afirmações seguintes:

I. A criação de fronteiras políticas no continente africano, resultantes da partilha colonial,

incrementou os conflitos étnicos, corroborando o elevado número de refugiados, como nos casos

do Sudão e Sudão do Sul.

II. Além das mortes em conflito armado, da intensificação da pobreza e da insegurança alimentar, a

guerra civil na Síria levou um contingente expressivo de refugiados para a Europa.

III. A política do apartheid teve grande influência na Nigéria, país de origem do maior número de

refugiados do continente africano, em decorrência desse movimento separatista.

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Está correto o que se afirma em:

a) I apenas.

b) I e II, apenas.

c) III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

5. Os movimentos extremistas que surgiram na Europa, no século XX, pautavam-se pelo ideal de pureza

e superioridade cultural de um grupo étnico. Entre eles, o nazismo é o mais lembrado em virtude do

enorme impacto das atrocidades associadas a ele. Se os planos do regime nazista fossem concretizados

e o extermínio da população judaica fosse uma realidade, todo e qualquer traço da cultura judaica

estaria também exterminado.

A afirmação anterior está:

a) correta, já que nenhuma cultura permanece sem um povo para mantê-la.

b) correta, uma vez que o extermínio da população judaica estava ligado ao expurgo dos traços

culturais que cultivavam.

c) errada, já que era impossível exterminar todos os judeus que existiam no território alemão.

d) errada, pois sempre existirão traços remanescentes de uma cultura embebida em outra em razão

do processo de troca e assimilação cultural.

6. grande assunto ali era a guerra civil na vizinha Síria. Naquele verão, o foco estava sobre um homem

com aparência austera falando para as massas: Abu Bakr al-Baghdadi, que se proclamava líder, ou

um capítulo de um

depois se juntou ao Estado Islâmico. Por Dominic Casciani, BBC. Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/meu filho-me-deu-um-colar-de-diamantes-e-

depois-se-juntou ao-estado-islamico.ghtml

Os grupos extremistas ainda espalham o horror da violência e da intolerância pelo mundo. Atente ao

que se diz a seguir sobre esses grupos:

I. O Estado Islâmico possui o mesmo ideal de Guerra Santa de outros terroristas, como a Al-Qaeda,

tendo dentre os seus objetivos a expansão do modelo teocrático radical islâmico pelo mundo.

II. O Boko Haram é um grupo terrorista que tem forte atuação na Nigéria e regiões

vizinhas, destacando-se como um dos grupos extremistas mais violentos.

III. O Estado de Israel considera o Hamas como sendo uma organização terrorista e um braço político

do Islã.

Está correto o que se afirma em

a) I e II apenas.

b) II e III apenas.

c) I e III apenas.

d) I, II e III.

7. Atente à seguinte descrição: a luta contra o regime ditatorial deste governo que está no poder há quase

50 anos comandado pelo mesmo partido, o Baath, teve início em março de 2011. Seu governante

anterior proibiu a criação de partidos de oposição. Contudo, em fevereiro de 2012, foi anunciada a

criação de uma nova constituição que entraria em vigor após as eleições presidenciais de 2014, e que

previa o pluripartidarismo.

O país árabe que passou por essa questão política, que influenciou os conflitos armados posteriores é

o(a)

a) Tunisia

b) Egito

c) Siria

d) Tuquia

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8. Observe o mapa da distribuição dos drones (veículos aéreos não tripulados) norte-americanos na África

e no Oriente Médio.

Em suas declara ̧ ̃es, o governo norte-americano justifica o uso dos drones, principalmente, como

a) prote ̧ ̃o militar a pa ́ses com importantes la ̧os econ ̂micos com os EUA, principalmente na ́rea

de minerais raros.

b) necessidade de prote ̧ ̃o ̀s embaixadas e outras lega ̧ ̃es diplom ́ticas norte-americanas em

pa ́ses com trajet ́ria comunista.

c) meio de transporte para o envio de equipamentos militares ao Ir ̃, com a finalidade de desmonte

das atividades nucleares.

d) um dos pilares da sua estrat ́gia de combate ao terrorismo, principalmente em regi ̃es com

importante atua ̧ ̃o tribal/terrorista.

e) refor ̧o para a mega opera ̧ ̃o de espionagem, executada em 2013, que culminou com o asilo de

Snowden na R ́ssia.

9. e a outros alvos nos Estados Unidos completa 10 anos. O ataque mudou a história do país e marcou o

mundo todo. Em 11 de setembro de 2001, dois aviões sequestrados por terroristas da Al Qaeda foram

jogados contra as torres gêmeas. Outra aeronave caiu no prédio do Pentágono, em Washington DC.

Um quarto avião foi derrubado em uma cidade do estado da Pensilvânia. Ele ia em direção a

Washington, mas caiu quando os passageiros e a tripulação tentaram dominar os terroristas e retomar

o controle. Quase três mil pessoas morreram nos ataques. Quem tinha idade suficiente para se dar

conta do impacto daquele acontecimento ainda hoje consegue se lembrar de onde estava quando

recebeu a notícia. Com a ajuda da cobertura ao vivo da imprensa internacional, as cenas da tragédia

ganharam o mundo (Disponível em: Acesso em: 3 set. 2011).

A imprensa tem divulgado muitas notícias acerca dos atentados terroristas, nos Estados Unidos, há dez

anos. O governo norte-americano vem tomando medidas no sentido de evitar que novos ataques

aconteçam. Sobre esses ataques, podemos afirmar que:

a) foram planejados por Saddam Hussein, notável inimigo dos Estados Unidos, que se aliou à rede

terrorista Al Qaeda.

b) no dia 11 de setembro de 2001, dois aviões foram jogados sobre o principal símbolo religioso dos

norte- americanos, o World Trade Center, lugar que estava repleto de pessoas em oração.

c) o ódio da Al Qaeda aos Estados Unidos se justifica, em grande parte, devido à perseguição norte-

americana ao Estado de Israel.

d) os atentados de 11 de setembro mudaram a forma de os norte-americanos se comportarem,

desencadeando uma verdadeira caça aos comunistas.

e) os atentados de 11 de setembro mostraram ao mundo a vulnerabilidade dos Estados Unidos e

despertaram nos norte-americanos um sentimento de ódio a Osama Bin Laden, culminando com

sua morte, em Islamabad, capital do Paquistão, em maio de 2011

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10. O site Wikileaks, que tem como fundador o australiano Julian Paul Assange, ficou conhecido em 2010

por revelar milhares de documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos EUA.

Uma mensagem da Secretaria de Estado dos EUA à embaixada americana em Assunção relatou a

preocupação do governo americano da época, com a suposta presença de organizações como Al

Qaeda, o Hizbollah e o Hamas na tríplice fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), o que nunca foi

confirmado. Estas três organizações são, respectivamente:

a) uma organização paramilitar então chefiada por Osama bin Laden, uma milícia fundamentalista

islâmica xiita sediada no Líbano e uma organização palestina, de orientação sunita, que governa a

faixa de Gaza.

b) uma organização paramilitar sediada no Afeganistão, uma milícia fundamentalista chechena e uma

organização palestina xiita que controla a faixa de Gaza.

c) um grupo paramilitar iraquiano xiita, uma milícia fundamentalista saudita e um grupo paramilitar

iraniano.

d) uma milícia fundamentalista iraniana, uma organização palestina que controla a faixa de Gaza e

uma organização terrorista Líbia que era controlada por Muammar al-Gaddafi.

e) uma organização terrorista síria, um grupo paramilitar afegão e uma organização palestina de

orientação sunita, que comanda a faixa de Gaza.

11. Com base no mapa e nos seus conhecimentos sobre as migrações internacionais, assinale a alternativa

INCORRETA:

a) Alguns países europeus e os EUA apresentam um significativo número de cidades com grandes

contingentes de população imigrante.

b) A União Européia e os EUA têm estabelecido rigorosos controles de imigração, sobretudo em

relação aos imigrantes ilegais vindos do Canadá.

c) Os países americanos, em particular os EUA, receberam um número significativo de imigrantes

europeus até meados do século passado.

d) A Europa ocidental caracteriza-se atualmente por ser um pólo de atração de imigrantes, o que tem

levado a uma regulamentação mais severa no controle da imigração.

e) O Oriente Médio, a Austrália e a China apresentam algumas cidades com grandes contingentes de

população imigrante.

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.

12. Analise o mapa.

Na perspectiva dos Estados Unidos da América, os países assinalados no mapa

a) formam o conjunto de novos países industrializados que receberam investimentos do país para se

desenvolverem.

b) pertencem à Organização dos Países Exportadores de Petróleo, OPEP, que estabelece o valor do

óleo bruto no mercado internacional.

c) participam da Liga Árabe, que difunde pelo mundo o islamismo como doutrina política e religiosa.

d) integram o Eixo do Mal e promovem ações terroristas para diminuir a influência do Ocidente no

mundo.

e) constituem o principal bloco econômico do mundo árabe e comandam o diálogo com o país e o

desenvolvimento da região.

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GABARITO

Exercícios

1. d

Boko Haram é um grupo radical islâmico que atua principalmente na Nigéria no sentido buscar a

imposição da lei xaria por meio de atos terroristas.

2. b

Muhammad ibn Abd al-Wahhab faz parte do influente ramo de pensamento islamita que veio da Arábia

Saudita chamado wahhabita. O processo de radicalização do Islamismo foi feito aos poucos seguindo

diferentes linhas. O Wahhabismo busca conservar as tradições dos ensinamentos de Maomé.

3. b

O terrorismo trata-se de um fenômeno cuja ocorrência perpassa fronteiras e recebe um tratamento

interestatal, quando práticas terroristas estão associadas a movimentos insurretos ou nacionalistas que

afrontam os interesses do Estado ou de vários Estados. A criminalidade abrange um grande conjunto de

atividades tipificadas e consideradas ilícitas e que os Estados tentam coibir

4. b

Sobre o conflito separatista no continente africano, esses advém principalmente de políticas herdadas

do processo de descolonização, sobretudo nas regiões de fronteiras. No caso da Síria, a guerra civil em

seu território causou muitos deslocamentos forçados.

5. d

Os aspectos culturais são dinâmicos sobre o espaço. A aculturação é um conceito que diz que certos

hábitos e costumes ficam enraizados por serem predominantes na sociedade dominadora, em casos

como a colonização por exemplo, e ficam naturalizados em detrimento da própria cultura originária.

6. d

Para acertar a questão, é preciso conhecer algumas organizações radicais islâmicas como o Estado

Islâmico, a Al-Qaeda, Boko Haram e o Hamas.

7. c

Os conflitos da Síria que ocorrem atualmente foram motivados pelas diversas manifestações de oposição

ao governo ditatorial de Bashar Al Saad.

8. d

O principal argumento para o monitoramento com drones é a ideologia de combate ao terrorismo.

Grupos armados como o Boko Haram lutam pela negação dos hábitos ocidentais, considerados

implantados pela colonização.

9. e

Após os atentados do 11 de setembro houve um estimulo ao investimento econômico bélico e de

proteção a guerra ao terror.

10. a

A sede do Hezbollah, que não se trata de milícia, é no Libano e o Hamas é um grupo radial islâmico que

não é xiita, e sim sunita da Palestina.

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11. b

O que é mais necessário para resolver a questão é prestar atenção no comando dela. A questão pede

uma alternativa INCORRETA. Tendo isso em mente, achamos a resposta facilmente. Não são os

imigrantes vindos do Canadá que mais preocupam a Europa e os EUA.

12. d

Os países assinalados no mapa são, da esquerda para direita: Argélia, Egito, Jordânia, Irã, Arábia Saudita,

Iraque e Paquistão. Todos estes países islâmicos são considerados, pelo EUA, como pertencentes ao Eixo

do Mal ou incubadoras terroristas.

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His.

Professor: Renato Pelizzari

Monitor: Octavio Correa

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As Regências e a consolidação

do Império do Brasil 21

mai

RESUMO

Os Governos

Guarda Nacional, criação da trina.

O período de nove anos vividos entre 1831 e 1840 talvez tenha sido o período mais longo de

instabilidade política da história do Brasil monárquico, o Período Regencial, ou como muitos gostam de se

refer já que não havia nenhum Imperador no comando Império do Brasil. A

partir da abdicação de D. Pedro I até a mudança na constituição imperial que possibilitou a Pedro, filho de

D. Pedro I, se tornar D. Pedro II em 1840.

Nesses nove anos o Brasil foi dirigido por regentes eleitos pelo Senado. Logo após a abdicação de

D. Pedro I em 1831 foi eleita a Regência Trina Provisória, prevista na constituição imperial foi eleita pela

Assembleia Geral Legislativa mesmo em recesso parlamentar e no mesmo dia da abdicação (sete de abril).

Lima e Silva, Campos Vergueiro e Carneiro de Campos (respectivamente um militar, um liberal e um

conservador) tentaram apaziguar as revoltas já crescentes em Pernambuco e Minas Gerais, principalmente

entre portugueses e brasileiros.

D. Pedro II é aclamado imperador dois dias após a abdicação de seu pai, acenando ao povo de um

banquinho para poder ser visto, o Imperador de apenas cinco anos foi tutorado por José Bonifácio de

Andrada e Silva que foi nomeado por Pedro I já no navio para Portugal.

Em junho do mesmo ano foi eleita a Regência Trina Permanente pela Assembleia Geral, os eleitos

eram dois deputados (José da Costa Carvalho, da Bahia e João Bráulio Moniz, do Maranhão) e o senador

Francisco de Lima e Silva do Rio de Janeiro. Essa regência se caracterizou pela reforma liberal limitando o

poder moderador não permitindo sua interferência na câmara dos deputados e não podendo conceder

títulos nobiliários ou condecorações, nas províncias foi dado mais autonomia para os governantes locais.

O triunvirato a brasileira criou a Guarda Nacional, que se tornou a primeira força pública do Brasil,

visava conter revoltas e motins populares. Os cidadãos entre vinte um e sessenta anos teriam que se alistar

na guarda, o corpo militar estava subordinada as províncias e ao ministro da justiça em última instância assim

como na França onde a Guarda havia sido inspirada, isso dava uma autonomia não vista anteriormente, isso

de certo modo continha alguns ânimos separatistas.

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A regência em questão também enfrentou suas dificuldades no Rio de Janeiro, os Restauradores

(caramuru) liderados por José Bonifácio exigiam o retorno de D. Pedro I para governar o Brasil. Bonifácio

havia causado várias agitações na capital, assim o então ministro da justiça o padre Diogo Antônio de Feijó

exigia sua demissão ameaçando seu desligamento do governo caso não fosse atendido, a demissão do tutor

havia passado na câmara que tinha maioria moderada, porém foi barrada no Senado de maioria conservadora

onde José ainda tinha apoio.

Padre Diogo Feijó

Assim, Feijó se demitiu, e tentou junto com dois outros padres impor uma nova constituição que foi

impressa em Pouso Alegre em Minas Gerais a constituição incorporava as reformas liberais travadas na

câmara. O Golpe dos Três Padres como ficou conhecido fracassou já que os deputados eram essencialmente

legalistas quanto a constituição e os parlamentares tinham medo de influenciar outras revoltas pelo país.

Mas uma das pautas dos golpistas foi atendida, José Bonifácio foi destituído do cargo de Tutor Real,

a regência tinha medo de que o ex-tutor usasse a tentativa dos padres de instituir uma nova constituição

motivasse Bonifácio a tentar alguma retaliação, assim, este é demitido e depois de muita resistência preso

em sua casa de praia na ilha de Paquetá no Rio de Janeiro, seu julgamento o absolveu de seus crimes e este

morre poucos anos depois em 1838.

Em 1834, a Câmara dos Deputados, propõe um Ato Adicional de visava fazer profundas reformas na

constituição de 1824, encabeçado pelos deputados Francisco de Paula Sousa e Melo e José Cesário de

senador e dar mais autonomia as

províncias. Após uma sessão conjunta da Câmara e do Senado ficaram as seguintes demandas no ato: criação

das Assembleias Legislativas nas províncias para legislar sobre os assuntos provincianos estabelecia as regras

para a eleição da regência que seria exercida por uma pessoa só e com o mandato de quatro anos, cria o

Município Neutro como um território desmembrado da província do Rio e com sede na cidade de Niterói

(antiga Vila de Praia Grande) e extinguiu o Conselho de Estado que era vitalício e controlado pelo imperador.

As primeiras eleições para a regência foram realizadas em 1835, Diogo Antônio Feijó (do golpe dos

padres) foi eleito como o primeiro regente uno, seu mandato enfrentou muitas resistências no governo por

parte dos Regressistas (composto pelos antigos restauradores e liberais, que mais tarde formarão o Partido

Conservador), em resposta Feijó tentou sem sucesso criar o Partido Progressista que visava apoiar suas ideias.

Mesmo conseguindo conter revoltas menores e atender demandas populares o padre renuncia em setembro

de 1837, em seu lugar assume Araújo de Lima conservador que logrou uma relativa ordem social e

crescimento econômico.

Nas eleições de 1838 Araújo de Lima é eleito para um mandato efetivo, criou o Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro e reformou a Academia Militar, pôs um fim nas conquistas liberais como o Código de

Processo Penal e o Ato Adicional de 1834 aumentando a centralização do governo. Reprimiu os rebeldes com

pulso firme, porém em 1839 no seu segundo ano de mandato foi destituído e em seu lugar assumia com

quatorze anos D. Pedro II no episódio conhecido como Golpe da Maioridade.

As Revoltas

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As revoltas tomaram conta do território nacional do início ao fim do período regencial, a maior

dificuldade dos regentes com certeza foi lidar militarmente com essas insurreições, muito piores que as

pressões políticas no Rio de Janeiro estas ameaçavam em sua totalidade romper com a ordem vigente e

separar a unidade nacional.

A primeira delas foi a Cabanada nasceu em Pernambuco em 1832 e se espalhou para a província do

Alagoas e durou até 1835, protagonizada pelas camadas mais pobres chamava atenção para os efeitos

causados pelas mudanças ocorridas logo após a abdicação de D. Pedro I pedindo sua volta ao Brasil, seu líder

era Vicente de Paula de origem humilde e com muitas ideias religiosas, a revolta tinha a participação das

camadas mais pobres da sociedade contando inclusive com escravos. Com a morte de D. Pedro I a revolta

não tinha mais sentido e acabou com uma convecção de paz, mesmo assim Manuel de Carvalho Pais de

Andrade cercou os revoltosos e os prendeu.

O Levante dos Malês de 1835 foi uma revolta dos escravos de origem muçulmana em Salvador, todos

eles alfabetizados em árabe, saíram as ruas com a intenção de derrubar o governo e a igreja no Brasil e instituir

um governo muçulmano e o islamismo, além de obviamente libertar os escravos nos engenhos da Bahia. O

movimento durou menos de um dia sendo reprimido duramente pelas autoridades, mas seu efeito

psicológico nos senhores de escravos foi devastador.

No mesmo momento que se extinguia a Cabanada em Pernambuco e Alagoas outro levante

começava no Grão-Pará. A Cabanagem durou de 1835 até 1840, tendo início na cidade de Belém quando a

classe dominante se desentendeu na escolha do novo presidente da província, assim estes decidiram declarar

a independência paraense. Em reação os mestiços, negros e indígenas das classes média e baixas invadiram

a capital paraense sob a liderança de Eduardo Angelim pretendiam anular a independência, defender o

governo de D. Pedro II e expulsar os estrangeiros da província que exerciam grande influência no comando

da região. Além desse caráter anti-regencial a revolta pretendia buscar mais importância do Grão Pará no

cenário político nacional e atender a demanda das camadas mais baixas, como o fim da fome.

Eduardo Angelim, líder da Cabanagem

No mesmo ano de 1835 eclodia no Rio Grande do Sul a maior e talvez mais famosa revolta contra o

governo regencial. A Guerra dos Farrapos durou até 1845 e foi antes de tudo um confronto de ideologias, o

sul muito mais platino que brasileiro almejava sua autonomia do Brasil como uma república, suas causas

imediatas foram a falta de autonomia, representatividade no governo e o aumento dos impostos sobre os

estanceiros produtores de carne e couro para o mercado interno. Assim em vinte de setembro de 1835

declarou-se em Porto Alegre a República Rio Grandense e mais tarde a República Juliana em Santa Catarina,

até 1845 os embates foram sangrentos. Os revoltosos contavam com batalhões de artilharia e de cavalaria,

além de uma marinha de guerra, contou com o apoio dos carbonários italianos refugiados, dos Camisas

Vermelhas de Giuseppe Garibaldi e dos partidos Colorado e Unitários da Argentina.

A rebelião terminou com um tratado de paz, o Tratado de Poncho Verde, o tratado entre os

estancieiros e o governo imperial foi amplamente discutido a medida que os rebeldes iam sendo derrotados.

Dentre os pelotões combatentes havia um em particular, os Lanceiros Negros, que era um pelotão de negros

libertos que se alistaram no exército republicanos, um pouco antes com as grandes baixas havia sido

declarada a abolição da escravatura pela república, esperando uma maior da população negra.

Os lanceiros batalharam bravamente, em boa parte porque sabiam que a sua liberdade estava

condicionada a vitória gaúcha, porém nos tratados de paz sua existência tornara-se um problema, já que o

império não aceitaria ex-escravos, armados e com experiência em combate. Assim em 1844 o general

farroupilha David Canabarro ordenou que os lanceiros fossem para o cerro de Porongos desarmados e

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montassem acampamento, ao mesmo tempo Duque de Caxias ordenou que tropas imperiais fossem para lá

combater alguns farroupilhas, esse episódio ficou conhecido como Massacre de Porongos, as negociações

anistiaram os revoltosos brancos, indígenas pobres e os grandes estancieiros além de concessões a

exigências menores por parte do império.

A Sabinada dura somente um ano (1837 á 1838), a revolta soteropolitana teve seu nome derivado de

seu líder, Francisco Sabino que era médico e conseguiu tomar a capital Baiana fundando a República Bahiense

que curiosamente tinha caráter interino, ela seria ativa até

e sem nenhuma mudança significativa na Bahia. Seu presidente era João

Carneiro da Silva Rego (vice-governador da província) que permaneceu no cargo inoperante até a ocupação

de Salvador pelas tropas legalistas em treze de março de 1838.

O movimento maranhense chamado de Balaiada durou de 1838 até 1841, uma crise na produção de

algodão provocou o levante dos vaqueiros e escravos das grandes fazendas e conquistou rapidamente o

apoio dos liberais urbanos que faziam oposição aos senhores de terras. Liderados por Manuel Francisco dos

Anjos Ferreira, os revoltosos libertaram escravos (que se refugiaram nos quilombos das selvas) e tomaram a

cidade Caxias, as lutas duraram três anos causando enormes prejuízos aos algodoeiros, porém sem um

comando político bem definido a revolta acabou sendo sufocada pelas tropas imperiais.

EXERCÍCIOS

1. No Brasil, tanto no Primeiro Reinado, quanto no período regencial:

a) aconteceram reformas políticas que tinham por objetivo a democratização do poder.

b) ocorreram embates entre portugueses e brasileiros que chegaram a pôr em perigo a

independência.

c) disseminaram-se as ideias republicanas até a constituição de um partido político.

d) mantiveram-se as mesmas estruturas institucionais do período colonial.

e) houve tentativas de separação das províncias que puseram em perigo a unidade nacional.

2. O resultado da discussão política e a aprovação da antecipação da maioridade de D. Pedro II

representou:

a) o pleno congraçamento de todas as forças políticas da época.

b) a vitória parlamentar do bloco partidário liberal.

c) a trama bem-sucedida do grupo conservador que fundara a Sociedade Promotora da Maioridade.

d) a anulação da ordem escravista que prevalecia sobre os interesses particulares.

e) a debandada do grupo político liderado por um proprietário rural republicano.

3. "Sabinada" na Bahia, "Balaiada" no Maranhão e "Farroupilha" no Rio Grande do Sul foram algumas das

lutas que ocorreram no Brasil em um período caracterizado:

a) por um regime centralizado na figura do imperador, impedindo a constituição de partidos políticos

e transformações sociais na estrutura agrária.

b) pelo estabelecimento de um sistema monárquico descentralizado, o qual delegou às Províncias o

encaminhamento da "questão servil".

c) por mudanças na organização partidária, o que facilitava o federalismo, e por transformações na

estrutura fundiária de base escravista.

d) por uma fase de transição política, decorrente da abdicação de Dom Pedro I, fortemente marcada

por um surto de industrialização, estimulado pelo Estado.

e) pela redefinição do poder monárquico e pela formação dos partidos políticos, sem que se

alterassem as estruturas sociais e econômicas estabelecidas.

4. "Dois partidos lutam hoje em nossa pátria: o Restaurador e o Moderado. O primeiro foi leal ao monarca

que abdicou e defende os inquestionáveis direitos do Sr. Pedro II. O segundo é partidário do sistema

republicano e quer reduzir o Brasil a inúmeras Repúblicas 'fracas' e 'pequenas', e assim seus membros

poderiam tornar-se seus futuros ditadores." (Adaptado do jornal O CARAMURU de 12 de abril de 1832, citado por Arnaldo Contier, Imprensa e Ideologia em São Paulo, 1979)

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A partir do texto, responda:

a) Em que período da história política do Brasil o texto foi escrito?

b) Qual o regime político defendido pelos partidos citados no texto?

c) Quais são as críticas que o jornal O CARAMURU faz ao Partido Moderado?

5. Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:

a) pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada, razão pela qual tornou-se a

principal força durante a Guerra do Paraguai.

b) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na Província Cisplatina.

c) segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas

rebeliões no período regencial e início do Segundo Reinado.

d) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por

portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais.

e) no período regencial como instrumento dos setores conservadores destinado a manter e

restabelecer a ordem e a tranquilidade públicas.

6. "Diante do Trono vazio defrontavam-se as províncias, com a propriedade territorial lhes ditando a

contextura política, sequiosas de comandar o governo-geral, espreitadas por um gigante tolhido, mas

ameaçador: o elemento monárquico, agarrado, em parte, ao manto roto de D. Pedro I e às fraldas do

Imperador menino." Identifique o período de nossa história a que se refere o texto acima e ofereça

subsídios adequados à compreensão dos motivos para as agitações políticas e sociais.

7. "Mais importante, o país é abalado por choques de extrema gravidade; não mais os motins... mas

verdadeiros movimentos revolucionários, com intensa participação popular, põem em jogo a ordem

interna e ameaçam a unidade nacional. Em nenhum outro momento há tantos episódios, em vários

pontos do país, contando com a presença da massa no que ela tem de mais humilde, desfavorecido.

Daí as notáveis conflagrações verificadas no Pará, no Maranhão, em Pernambuco, na Bahia, no Rio

Grande do Sul." (Francisco Iglésias, "BRASIL, SOCIEDADE DEMOCRÁTICA".)

Este texto refere-se ao período:

a) da Guerra da Independência.

b) da Revolução de 1930.

c) agitado da Regência.

d) das Revoltas Tenentistas.

e) da Proclamação da República.

8. Iniciado por holandeses e ingleses, o povoamento consolida-se com os portugueses. Em 1835, é palco

do movimento popular da Cabanagem. A economia fica estagnada até o fim do século XIX. O

crescimento é retomado com o ciclo da borracha e continua com a produção de madeira e castanha.

a) Paraíba

b) Paraná

c) Mato Grosso do Sul

d) Pará

e) Minas Gerais

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9. "Em 1627, jesuítas espanhóis criam missões na margem oriental do rio Uruguai, mas são expulsos pelos

portugueses, que, em 1680, criam a colônia de Sacramento, às margens do rio da Prata. Em 1687, os

jesuítas instalam novos povoados, os Sete Povos das Missões Orientais. A partir de 1824, a chegada de

imigrantes alemães e italianos dá uma feição especial ao desenvolvimento da região. No século XIX,

vive diversas rebeliões, como a Guerra dos Farrapos, que dura dez anos."

a) Piauí

b) Pernambuco

c) Rio Grande do Sul

d) Rio de Janeiro

e) Rondônia

10. -Pará o movimento armado mais popular do Brasil (... ). Foi uma das

rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder..." Ao texto pode-se associar

a) a Regência e a Cabanagem.

b) o I Reinado e a Praieira.

c) o II Reinado e a Farroupilha.

d) o Período Joanino e a Sabinada.

e) a Abdicação e a Noite das Garrafadas.

11. No período de 1831 a 1845, ocorreram vários levantes armados no Brasil. Cite alguns deles. Por que

ocorreram? Procure caracterizá-los.

12. Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como:

a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a

unidade do país.

b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e

descentralização política foram amplamente atendidas.

c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.

d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas

contradições das elites, classe média e camadas populares.

e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I aproximou

os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.

13. Bernardo Pereira Vasconcelos, político brasileiro do período regencial, afirmou na segunda metade

dessa fase da História do Brasil ser necessário "parar o carro da revolução".

a) Qual o contexto político e social a que ele se referiu com essa avaliação?

b) Como foi encaminhada a superação dessa situação?

14. A Sabinada, que agitou a Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838,

a) Tinha objetivos separatistas, no que diferia frontalmente das outras rebeliões do período.

b) Foi uma rebelião contra o poder instituído no Rio de Janeiro que contou com a participação

popular.

c) Assemelhou-se à Guerra dos Farrapos, tanto pela postura anti-escravista quanto pela violência e

duração da luta.

d) Aproximou-se, em suas proposições políticas, das demais rebeliões do período pela defesa do

regime monárquico.

e) Pode ser vista como uma continuidade da Rebelião dos Alfaiates, pois os dois movimentos tinham

os mesmos objetivos.

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15. A descentralização política do Brasil, no período regencial, resultou em:

a) Deslocamento das atividades econômicas para a região centro-sul, através de medidas de

favorecimento tributário.

b) Ampla autonomia das províncias, de acordo com um modelo que veio a ser adotado, mais tarde,

pela Constituição de 1891.

c) Revoluções e movimentos sediciosos que exigiam um modelo centralizador, em benefício das

várias regiões do país.

d) Revoluções e movimentos sediciosos, exigindo que o futuro D. Pedro II assumisse o trono para

e) Autonomia relativa das províncias, favorecendo o poder das elites regionais mais significativas.

QUESTÃO CONTEXTO

O período regencial foi de inúmeras conturbações políticas e sociais, estas em sua maioria foram com

participação popular mesmo quando tinham uma liderança da elite ou burguesia urbana. Compare o fim da

Guerra dos Farrapos com a Revolta dos Malês.

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GABARITO

Exercícios

1. e

as rebeliões separatistas somente foram terminadas com o Golpe da Maioridade que colocou D. Pedro II

no trono do Brasil.

2. b

os liberais deram o golpe na intenção de retomar o poder e também na intenção de terminar com as

revoltas, colocando um poder mais reconhecido.

3. e

no período regencial a formação dos partidos Liberais e Conservadores passou pelas revoltas nos

estados.

4. a) Período Regencial.

b) Monarquia e República.

c) O caráter federativo fragmentaria o país e poderia criar pequenos estados governados por ditadores,

como os países da América espanhola.

Os dois partidos foram formados em um clima de disputa entre os partidos que se refletia nas publicações

políticas.

5. e) as guardas nacionais apesar de criadas pelo governo reuniam os capangas e moradores do entorno

dos principais fazendeiros de cada estado.

6. Período Regencial. Centralização do poder na aristocracia rural ao lado do Estado, além da pobreza e a

miséria vivida pela população.

A ausência de um imperador fez com que a legitimidade do governo fosse contestada e ocorressem

diversas revoltas pelo Brasil.

7. c

a seriedade das revoltas regenciais foi um destaque na história do Brasil, já que nenhum outro período

foi tão instável quanto esse.

8. d

a estagnação citada no texto foi o principal motivo da revolta paraense, no entanto depois disso o estado

reergueu-se com o extrativismo.

9. c

o povoamento jesuítico foi o marco da ocupação europeia da região, ainda sim o que deu a cultura e

formação atual foi a imigração italiana e germânica no século XIX e XX.

10. a

os movimentos regenciais foram motivadas principalmente por causas sociais, sendo que vários

movimentos, como a Cabanagem tiveram participação popular.

11. São as Rebeliões Regenciais (Cabanagem, Sabinada, Farroupilha e Balaiada). Movimentos de caráter

separatista ou populares contra a aristocracia, politicamente dominante do país.

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H

is.

O acontecimento desses conflitos tem causas profundamente sociais nos que tiveram participação

popular, e aconteceram além dessas causa sociais pela falta de legitimidade do governo regencial.

12. d

as regências não inspiravam legitimidade, já que não havia um imperador por trás e havia a disputa de

poder entre conservadores e liberais.

13. a) As rebeliões regenciais.

b) A aristocracia rural reprimiu a esses movimentos com a guarda nacional.

As rebeliões foram paradas com a guarda nacional e com o golpe da maioridade.

14. b

a sabinada foi uma das inúmeras revoltas populares ocorridas no período regencial.

15. e

as elites regionais ficaram mais fortes no período regencial o que auxiliou no surgimento de revoltas.

Questão Contexto

A guerra dos farrapos e a revolta dos males foram revoltas totalmente diferentes desde o começo, e o fim

não poderia ser igual, a punição dada aos escravos revoltosos foi a morte enquanto a punição dos lideres da

revolução farroupilha foram reincorporados aos governos e as forças armadas. As diferenças sociais eram tão

grandes que nem os lideres e os soldados farroupilhas foram punidos da mesma maneira como no caso do

massacre de Porongos.

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1

Lit

.

Lit.

Professor: Diogo Mendes

Monitor: Bruna Basile

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2

L

it.

Realismo e Naturalismo: Aprofundamento

sobre Aluísio de Azevedo e Raul Pompeia

25

mai

RESUMO

Realismo

O realismo é uma escola literária de oposição ao Romantismo. Enquanto os escritores românticos

tinham uma postura assumidamente idealista, por conta de seu escapismo e negação da realidade, os

realistas vê

como ela é, sem alterações. O romance Madame Bovary, de Flaubert, é o que inaugura o Realismo na Europa. Nele, Emma é uma

moça ingênua e encantada por romances românticos, embora leve uma vida entediada e não esteja satisfeita

com seu casamento. Por tratar de temas como traição, este livro foi muito mal recebido à época de sua

publicação porém ficou na história como um marco realista. O que caracteriza o realismo é justamente essa preocupação em não atenuar em nada a realidade.

Temas como traições, casamentos por interesses e outros tabus, que não aparecem na literatura romântica,

são centrais na produção realista. O amor, que anteriormente era não apenas idealizado, mas visto como uma

salvação do indivíduo, aqui aparece bem mais contido: a mulher amada é real, com defeitos e qualidades, e

o amor não é necessariamente eterno ou solução de todos os problemas.

Naturalismo

O naturalismo é uma escola contemporânea ao realismo ambos têm em comum a negação do

romantismo. O que difere o naturalismo das outras escolas, porém, é a postura cientificista que ele assume.

O escritor naturalista tende a se embasar em teorias científicas ao pensar sua obra, especialmente as teorias

sociais em voga na época. O determinismo, ideia de que o indivíduo é determinado principalmente pelo meio em que vive é

uma das ideais mais presentes na produção literária dessa época. Também é comum a zoomorfização, na

qual as personagens são retratadas de forma animalesca, presas a seus instintos.

Realismo e Naturalismo no Brasil No Brasil, os principais nomes do Realismo são Machado de Assis e Raul Pompeia. Quanto ao

Naturalismo, o escritor mais importante é Aluísio de Azevedo.

Raul Pompeia

Nascido no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, Raul Pompéia é um escritor de grande

relevância para o Realismo brasileiro. Seu romance mais conhecido é O Ateneu, livro de caráter

autobiográfico. lembra suas experiências no Ateneu, um colégio

interno. O narrador critica principalmente a estrutura da instituição, comandada pelo rígido diretor Aristarco.

Notamos as características realistas especialmente no fato de o protagonista lembrar suas memórias sem

saudosismo, o que seria típico do romantismo.

Trecho de O Ateneu:

Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho

Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direção do pai, distribuíam educação à infância como melhor

lhes parecia. Entrava às nove horas, timidamente, ignorando as lições com a maior regularidade, e bocejava

até às duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colégio comprara, de pinho e

usados, lustrosos do contato da malandragem de não sei quantas gerações de pequenos. Ao meio-dia,

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davam-nos pão com manteiga. Esta recordação gulosa é o que mais pronunciadamente me ficou dos meses

de externato; com a lembrança de alguns companheiros um que gostava de fazer rir à aula, espécie

interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mão esquerda, uma protuberância

calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha à escola de branco, engomadinho e

radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro à cinta por botões de madrepérola. Mais ainda: a primeira

vez que ouvi certa injúria crespa, um palavrão cercado de terror no estabelecimento, que os partistas

denunciavam às mestras por duas iniciais como em monograma.

Aluísio de Azevedo

Sua obra mais conhecida e representativa é O Cortiço. Nela, segue-se o cotidiano um cortiço no Rio

de Janeiro a partir do qual se desenrolam várias histórias, várias vivências. Afinal, são muitas pessoas vivendo

juntas. As características naturalistas presentes na obra são, dentre outras:

• Zoomorfização: as personagens são muitas vezes reduzidas ao instinto animalesco. Rita Baiana, por

exemplo, é uma personagem que é definida principalmente por sua sensualidade.

• Determinismo: representado principalmente pelo personagem Jerônimo que, no início da história, é

um pai e marido dedicado e afeito ao trabalho e, ao se apaixonar por Rita Baiana, passa a ser

preguiçoso no trabalho, desatencioso à família e boêmio.

• Temas como prostituição, homossexualidade, adultério, arranjos enganosos estão presentes na obra

como um todo.

Trecho de O Cortiço:

Rita havia parado em meio do pátio. Cercavam-na homens, mulheres e crianças; todos queriam novas dela.

Não vinha em traje de domingo; trazia casaquinho branco, uma saia que lhe deixava ver o pé sem meia num

chinelo de polimento com enfeites de marroquim de diversas cores. No seu farto cabelo, crespo e reluzente,

puxado sobre a nuca, havia um molho de manjericão e um pedaço de baunilha espetado por um gancho. E

toda ela respirava o asseio das brasileiras e um odor sensual de trevos e plantas aromáticas. Irrequieta,

saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano, respondia para a direita e para a esquerda, pondo à mostra um

fio de dentes claros e brilhantes que enriqueciam a sua fisionomia com um realce fascinador. Acudiu quase

todo o cortiço para recebê-la. Choveram abraços e as chufas do bom acolhimento. Por onde andara aquele

diabo, que não aparecia para mais de três meses?

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Relacione os trechos da obra O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, às características realistas e naturalistas

seguintes que predominam nesses trechos e, a seguir, marque a alternativa CORRETA:

1. Detalhismo.

2. Crítica ao capitalismo selvagem.

3. Força do sexo.

-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações.

Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de

-dia; ela era o calor vermelho das sestas de fazenda; era o aroma

quente dos trevos e

(

a) 2, 1, 3

b) 1, 3, 2

c) 3, 2, 1

d) 2, 3, 1

e) 1, 2, 3

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2. São características da linguagem naturalista, exceto:

a) Determinismo.

b) Preferência por temas de patologia social.

c) Objetivismo científico e impessoalidade.

d) Linguagem simples.

e) Subjetividade.

3. Assinale a alternativa incorreta sobre a prosa naturalista:

a) As personagens expressam a dependência do homem às leis naturais.

b) estilo caracteriza-se por um descritivismo intenso, capaz de refletir a visualização pictórica dos

ambientes.

c) Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representações

caricaturais.

d) Tem como objetivo maior aprofundar a dimensão psicológica das personagens.

e) comportamento das personagens e sua movimentação no espaço determinam-lhe a condição

narrativa.

4. Pode-se entender o Naturalismo como uma particularização do Realismo que:

a) se volta para a Natureza a fim de analisar-lhe os processos cíclicos de renovação.

b) pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rústicos nas comunidades

primitivas.

c) defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade social.

d) analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa.

e) estabelece um nexo de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e a conduta

das personagens.

5. Das características abaixo, assinale a que não pertence ao Realismo:

a) Preocupação critica.

b) Visão materialista da realidade.

c) Ênfase nos problemas morais e sociais.

d) Valorização da Igreja.

e) Determinismo na atuação das personagens.

6. Podemos verificar que o Realismo revela:

I senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o

passado ou para o futuro.

II o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando

um sentido para o encadeamento dos fatos.

III técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros

dos conflitos, dos êxitos e dos fracassos.

Assinale:

a) se as afirmativas II e III forem corretas;

b) se as três afirmativas forem corretas;

c) se apenas a afirmativa III for correta;

d) se as afirmativas I e II forem corretas;

e) se as três afirmativas forem incorretas.

7. O cortiço

Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo.

Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O

pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela

zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo

desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se

espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas

viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. Os sinos da vizinhança começaram a

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badalar. E tudo era um clamor. A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa.

Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal

em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-

lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as

queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar

em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o

madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de

brasas.

Em O cortiço, o caráter naturalista da obra faz com que o narrador se posicione em terceira pessoa,

onisciente e onipresente, preocupado em oferecer uma visão crítico-analítica dos fatos. A sugestão de

que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo

mais direto e explícito em: a) Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo. b) Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. c) Da casa do Barão saíam clamores apopléticos... d) A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada.

8. O caráter naturalista nessa obra de Aluísio Azevedo oferece, de maneira figurada, um retrato de nosso

país, no final do século XIX. Põe em evidência a competição dos mais fortes, entre si, e estes,

esmagando as camadas de baixo, compostas de brancos pobres, mestiços e escravos africanos. No

ambiente de degradação de um cortiço, o autor expõe um quadro tenso de misérias materiais e

humanas. No fragmento, há várias outras características do Naturalismo. Aponte a alternativa em que

as duas características apresentadas são corretas. a) Exploração do comportamento anormal e dos instintos baixos; enfoque da vida e dos fatos sociais

contemporâneos ao escritor.

b) Visão subjetivista dada pelo foco narrativo; tensão conflitiva entre o ser humano e o meio ambiente.

c) Preferência pelos temas do passado, propiciando uma visão objetiva dos fatos; crítica aos valores

burgueses e predileção pelos mais pobres.

d) A onisciência do narrador imprime-lhe o papel de criador, e se confunde com a ideia de Deus;

utilização de preciosismos vocabulares, para enfatizar o distanciamento entre a enunciação e os

fatos enunciados.

e) Exploração de um tema em que o ser humano é aviltado pelo mais forte; predominância de

elementos anticientíficos, para ajustar a narração ao ambiente degradante dos personagens.

9. Atente para os trechos a seguir: I- Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas

II- E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes

que se despejavam sobre as chamas.

No fragmento, rico em efeitos descritivos e soluções literárias que configuram imagens plásticas no

espírito do leitor, Aluísio Azevedo apresenta características psicológicas de comportamento

comunitário. Aponte a alternativa que explicita o que os dois trechos têm em comum. a) Preocupação de um em relação à tragédia do outro, no primeiro trecho, e preocupação de poucos

em relação à tragédia comum, no segundo trecho.

b) Desprezo de uns pelos outros, no primeiro trecho, e desprezo de todos por si próprios, no segundo

trecho.

c) Angústia de um não poder ajudar o outro, no primeiro trecho, e angústia de não se conhecer o

outro, por quem se é ajudado, no segundo trecho.

d) Desespero que se expressa por murmúrios, no primeiro trecho, e desespero que se expressa por

apatia, no segundo trecho.

e) -

gundo trecho.

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10. Assinale a alternativa em que se encontram características da prosa do Realismo. a) Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições decadentes

da sociedade burguesa.

b) Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.

c) Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.

d) Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti-herói; sentimentalismo.

e) Espírito de aventura; narrativa lenta; impasse amoroso solucionado pelo final feliz.

11. Sobre o Realismo, assinale a alternativa INCORRETA. a) O Realismo surgiu na Europa, como reação ao Naturalismo. b) O Realismo e o Naturalismo têm as mesmas bases, embora sejam movimentos diferentes. c) O Realismo surgiu como consequência do cientificismo do século XIX. d) Gustave Flaubert foi um dos precursores do Realismo. Escreveu Madame Bovary. e) Émile Zola escreveu romances de tese e influenciou escritores brasileiros.

12. Assinale a alternativa que contém a afirmação correta sobre o Naturalismo no Brasil. a) O Naturalismo, por seus princípios científicos, considerava as narrativas literárias exemplos de

demonstração de teses e ideias sobre a sociedade e o homem.

b) O Naturalismo usou elementos da natureza selvagem do Brasil do século XIX para defender teses

sobre os defeitos da cultura primitiva.

c) A valorização da natureza rude verificada nos poetas árcades se prolonga na visão naturalista do

século XIX, que toma a natureza decadente dos cortiços para provar os malefícios da mestiçagem.

d) O Naturalismo no Brasil esteve sempre ligado à beleza das paisagens das cidades e do interior do

Brasil.

e) O Naturalismo do século XIX no Brasil difundiu na literatura uma linguagem científica e hermética,

fazendo com que os textos literários fossem lidos apenas por intelectuais.

13. Leia as proposições acerca de O Cortiço.

I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização do comportamento

humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista.

II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do rebaixamento das relações,

do adultério, do lesbianismo, da prostituição, etc.

III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o comportamento de todas

as personagens, anulando o livre-arbítrio.

IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O Cortiço, confirma o que se percebe também no conjunto

de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos.

Está(ão) correta(s):

a) todas.

b) apenas I.

c) apenas I e II.

d) apenas I, II e III.

e) apenas III e IV.

14. Analise o seguinte fragmento e responda:

. (Aluísio Azevedo)

Descrição de personagens pela acentuação de caracteres biológicos e raciais é característica do:

a) Romantismo.

b) Realismo.

c) Modernismo.

d) Impressionismo.

e) Naturalismo.

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15. u a minhocar, e

esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali

mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-

O fragmento de cterística fundamental

do Naturalismo. Qual?

a) Uma compreensão psicológica do homem.

b) Uma compreensão biológica do mundo.

c) Uma concepção idealista do universo.

d) Uma concepção religiosa da vida.

e) Uma visão sentimental da natureza

QUESTÃO CONTEXTO

Observe a letra da música abaixo e identifique características pertencentes ao Realismo.

Muleque de Vila

Projota

Eu falei que era uma questão de tempo

E tudo ia mudar, e eu lutei

Vários me disseram que eu nunca ia chegar,

duvidei

Lembra da ladeira, meu?

Toda sexta-feira meu melhor amigo é Deus e o

segundo melhor sou eu

Eu tanto quis, tanto fiz, tanto fui feliz

Eu canto Xis, canto Péricles, canto Elis

Torcedor do Santos, desse pão e seco eu também

quis

Não sei feliz, mas geral merece não ser infeliz

(...)

Deus olhou pra mim, disse assim: Escuta, neguin

Pegue esse caderno e escreve cada folha até o fim

Eu disse: Senhor, sou tão tímido, sinto mó pavor

Só no subir no palco a perna congelou

Mas rodei o Brasil, CD na mochila foi 50 mil

Mão em mão, na rodoviária passando mó frio

Quem viu, viu, Curitiba, meu tesouro, foi estouro

25 mil, tio, DVD de ouro

Triunfo bombou, Leandro estourou, Michel

prosperou

Dei valor, só trabalhador, homens de valor

Minha cor não me atrapalhou, só me abençoou

Quem falou que era moda, hoje felizmente se

calou

Vai, vai lá, não tenha medo do pior

Eu sei que tudo vai mudar

Você vai transformar o mundo ao seu redor

Mas não vacila, muleque de vila, muleque de vila,

muleque de vila

Não vacila, muleque de vila, muleque de vila,

muleque de vila

Já fui vaiado, já fui humilhado, já fui atacado

Fui xingado, ameaçado, nunca amedrontado

Aplaudido, reverenciado, homenageado

Premiado pelos homens, por Deus abençoado

(...)

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GABARITO

Exercícios

1. d

A ordem entre as características do Naturalismo e os trechos é: 2, 3 e 1.

2. e

A subjetividade não faz parte da escola naturalista, uma vez que tal movimento preza pela objetividade e

pela descrição de cenas e da condição humana. Além disso, por conter um caráter mais impessoal,

rompe com traços da escola romântica.

3. d

O aprofundamento psicológico dos personagens faz referência à escola realista. No naturalismo, o autor

preocupava-se em explicar as causas sociais e biológicas dos personagens, por meio do determinismo.

4. e

O naturalismo apresenta um caráter mais radical que o Realismo, isso é perceptível pelas características

descritivistas dos personagens. O autor retrata a condição humana e sua relação de subsistência, baseada

na perspectiva determinista, de que o homem é produto do meio em que é gerado.

5. d

O movimento realista se desvincula de qualquer relação com os preceitos religiosos. O realismo possui

um olhar crítico para as ações dos personagens, que são reflexos do ser humano.

6. b

Todas as alternativas estão relacionadas ao movimento realista.

7. e

A -se

onde a bruxa iria se atirar. Ou seja, parece que ele estava ali, assistindo a tudo.

8. a

As principais características do Naturalismo são documentar e dissecar o comportamento humano e

social, explicando a influência que o meio ambiente pode exercer nos comportamentos tidos como

9. e

No primeiro trecho, com a confusão do incêndio no cortiço e o desespero dos moradores em salvar suas

vidas e seus pertences, o que prevalece é a questão da sobrevivência, propiciada pelo individualismo. Já

no segundo trecho analisado, percebe-se um anonimato entre os indivíduos por parte da cooperação

em ajudar ao próximo.

10. a

As outras alternativas apresentam características de outras escolas literárias, como a idealização amorosa,

dos personagens, final amoroso feliz e redenção pelo amor. Esses aspectos estão associados ao

Romantismo.

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11. a

O Realismo, assim como o Naturalismo, surgiu em resposta ao Romantismo, substituindo a visão subjetiva

da realidade proposta pelos escritores românticos pela visão que procurava ser objetiva, fiel e sem

distorções. Em vez de fugir à realidade, os realistas procuravam apontar suas falhas como forma de

estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos: saem os heróis, de

comportamento irrepreensível, entram as pessoas comuns, dotadas de defeitos e limitações.

12. a

O naturalismo tentava explicar seu posicionamento perante a condição social e humana por meio de

conhecimentos científicos. Além disso, não há referência ao cenário natural, já que a prosa naturalista

atua em um cenário urbano e que reflete a condição dos indivíduos, de acordo com o meio em que estão

inseridos.

13. a

Todas as afirmativas estão corretas. Entre as características do naturalismo, temos a presença da

zoomorfização das personagens, a patologia do comportamento sexual, o determinismo e o retrato da

condição humana, dividido em grupos.

14. e O trecho faz referência ao movimento naturalista, perceptível pelas características descritivas e a

zoomorfização da personagem.

15. b

Como o naturalismo pretende explicar as coisas do mundo por uma visão mais científica, o fragmento

apresenta uma compreensão biológica do mundo, ou seja, com base na teoria do Evolucionismo, Darwin

afirma que há uma adaptação e uma evolução de seres vivos e elementos da natureza às alterações

ocorridas no meio ambiente.

Questão Contexto As características do Realismo presente na música do Projota é a oposição aos ideais românticos; a

linguagem coloquial, clara e objetiva; as descrições minuciosas; abordagem de temas sociais e foco

na análise de comportamentos humanos.

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Mat.

Professor: Gabriel Miranda

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Função Afim 23

mai

RESUMO

Definição

Uma função 𝑓: 𝑅 → 𝑅 chama-se função afim quando existem dois números reais 𝑎 e 𝑏 tal que 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏,

para todo 𝑥 ∈ 𝑅.

Exemplos:

1) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5

2) 𝑓(𝑥) = −𝑥 + 2

3) 𝑓(𝑥) =1

3𝑥

Função Linear

Seja 𝑓: 𝑅 → 𝑅 definida por 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥, para todo 𝑥 ∈ 𝑅.

Função Constante

Seja 𝑓: 𝑅 → 𝑅 definida por 𝑓(𝑥) = 𝑏, para todo 𝑥 ∈ 𝑅.

Função Identidade

Seja 𝑓: 𝑅 → 𝑅 definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥, para todo 𝑥 ∈ 𝑅.

O gráfico da Função Afim

O gráfico da função afim é uma reta e ela pode ser crescente (caso a taxa de crescimento seja maior que

zero) ou decrescente (caso a taxa de crescimento seja menor que zero).

Exemplos de gráfico crescente:

Em uma função crescente quanto maior o x, maior será o f(x).

Exemplos de gráficos decrescente:

Em uma função decrescente quanto maior o x, menor será f(x).

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Zero da Função Afim

O valor de x para o qual a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 se anula, ou seja, para o qual 𝑓(𝑥) = 0, denomina-se o zero

da função.

EXERCÍCIOS

1. Considere a função f:IR=>IR, definida por f(x)=2x-1. Determine todos os valores de 𝑚 ∈ 𝑅 para os quais

é válida a igualdade: f(𝑚2) 2 f (m) + f (2m)= 𝑚

2

2. O gráfico mostra o resultado de uma experiência relativa à absorção de potássio pelo tecido da folha

de um certo vegetal, em função do tempo e em condições diferentes de luminosidade.

Nos dois casos, a função linear y = mx ajustou-se razoavelmente bem aos dados, daí a referência a m

como taxa de absorção (geralmente medida em moles por unidade de peso por hora). Com base no

gráfico, se 𝑚1 é a taxa de absorção no claro e 𝑚2 a taxa de absorção no escuro, a relação entre essas

duas taxas é:

a) 𝑚1 = 𝑚2

b) 𝑚2 = 2𝑚1

c) 𝑚1. 𝑚2 = 1

d) 𝑚1. 𝑚2 = −1

e) 𝑚1 = 2𝑚2

3. Um operário ganha R$3,00 por hora de trabalho de sua jornada semanal regular de trabalho, que é de

40 horas. Eventuais horas extras são pagas com um acréscimo de 50%. Encontre uma fórmula algébrica

4. Uma pessoa obesa, pesando num certo momento 156kg, recolhe-se a um SPA onde se anunciam

perdas de peso de até 2,5kg por semana. Suponhamos que isso realmente ocorra. Nessas condições:

a) Encontre uma fórmula que expresse o peso mínimo, P, que essa pessoa poderá atingir após n

semanas.

b) Calcule o número mínimo de semanas completas que a pessoa deverá permanecer no SPA para sair

de lá com menos de 120 kg de peso

5. Para transformar graus Fahrenheit em graus centígrados usa-se a fórmula:

𝐶 =5(𝐹 − 32)

9

onde F é o número de graus Fahrenheit e C é o número de graus centígrados.

a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit.

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b) Qual a temperatura(em graus centígrados) em que o número de graus Fahrenheit é o dobro do

número de graus centígrados?

6. A troposfera, que é a primeira camada da atmosfera, estende-se do nível do mar até a altitude de 40.000

pés; nela, a temperatura diminui 2°C a cada aumento de 1.000 pés na altitude. Suponha que em um

ponto A, situado ao nível do mar, a temperatura seja de 20°C. Pergunta-se:

a) Em que altitude, acima do ponto A, a temperatura é de 0°C?

b) Qual é a temperatura a 35.000 pés acima do mesmo ponto A?

7. O custo de uma corrida de táxi é constituído por um valor inicial Q, fixo, mais um valor que varia

proporcionalmente à distância D percorrida nessa corrida. Sabe-se que, em uma corrida na qual foram

percorridos 3,6 km, a quantia cobrada foi de R$ 8,25, e que em outra corrida, de 2,8 km, a quantia

cobrada foi de R$ 7,25.

a) Calcule o valor inicial Q.

b) Se, em um dia de trabalho, um taxista arrecadou R$ 75,00 em 10 corridas, quantos quilômetros seu

carro percorreu naquele dia?

8. Em uma determinada região do planeta, a temperatura média anual subiu de 13,35 ºC em 1995 para 13,8

ºC em 2010. Seguindo a tendência de aumento linear observada entre 1995 e 2010, a temperatura média

em 2012 deverá ser de:

a) 13,83 ºC.

b) 13,86 ºC.

c) 13,92 ºC.

d) 13,89 ºC.

9. A tabela indica o gasto de água, em m3 por minuto, de uma torneira (aberta), em função do quanto seu

registro está aberto, em voltas, para duas posições do registro.

Sabe-se que o gráfico do gasto em função da abertura e uma reta, e que o gasto de agua, por minuto,

quando a torneira esta totalmente aberta, e de 0,034 m3. Portanto, e correto afirmar que essa torneira

estará totalmente aberta quando houver um giro no seu registro de abertura de 1 volta completa é

mais:

a) 1/2 de volta.

b) 1/5 de volta.

c) 2/5 de volta.

d) 3/4 de volta.

e) 1/4 de volta

10. Em um experimento com sete palitos de fósforo idênticos, seis foram acesos nas mesmas condições e

ao mesmo tempo. A chama de cada palito foi apagada depois de t segundos e, em seguida, anotou-

se o comprimento x, em centímetros, de madeira não chamuscada em cada palito. A figura a seguir

indica os resultados do experimento.

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M

at.

Um modelo matemático consistente com todos os dados obtidos no experimento permite prever que o

tempo, necessário e suficiente, para chamuscar totalmente um palito de fosforo idêntico aos que foram

usados no experimento é de:

a) 1 minuto e 2 segundos.

b) 1 minuto.

c) 1 minuto e 3 segundos.

d) 1 minuto e 1 segundo.

e) 1 minuto e 4 segundos.

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at.

GABARITO

1. f(𝑚2) = 2𝑚2- 1

f(m) = 2m -1

f(2m) = 2.(2m) - 1

4m - 1

f(m²) - 2f(m) + f(2m) = m/2.

2𝑚2 - 1 - 2(2m-1) + 4m - 1 = m/2 mmc = 2

4𝑚2 − 2 − 4(2𝑚 − 1) + 8𝑚 – 2 – 𝑚 = 0

4𝑚2 − 2 − 8𝑚 + 4 + 8𝑚 – 2 – 𝑚 = 0

4𝑚2 − 𝑚 = 0

𝑚(4𝑚 − 1) = 0 𝑚 = 0 𝑜𝑢 4𝑚 – 1 = 0

𝑚 = 0 𝑜𝑢 𝑚 =1

4

2. e

Sabemos que dois pontos definem uma reta, começamos pela reta azul.

Claro: 𝑚1

(3;12) e (4;16)

Função genérica

f(x) = ax + b

{12 = 3𝑚 + 𝑏 (𝐼) 16 = 4𝑚 + 𝑏 (𝐼𝐼) Subtraindo (I) de (II) temos que m = 4 e b = 0.

y = 4x

Fazendo agora com a reta vermelha, temos:

escuro: 𝑚2

(1;2) e (2;4)

Função genérica

f(x) = ax + b

{2 = 𝑚 + 𝑏 (𝐼𝐼𝐼) 4 = 2𝑚 + 𝑏 (𝐼𝑉) Subtraindo (III) de (IV) temos m = 2 e b = 0.

y = mx + b

y = 2x

Fazendo a relação 𝑚1

𝑚2,ficamos com:

𝑚1

𝑚2

=4𝑥

2𝑥

𝑚1 = 2𝑚2

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3. F(x) = ax + b

he = hora extra

y = horas a mais de jornada de trabalho

salário semanal = 3.40 = 120 reais

acréscimo de 50% em 3 reais = 1,5. 3 = 4,5 por hora de trabalho

hora extra = hora semanal + horas a mais

he = 40 + z

z = he - 40

y(z) = az+b

y = 4,5z + 120

y = 4,5 ( he-40) + 120

Y = 4,5 he 60

4. a) peso = peso inicial - perda de peso x nº de semanas

p = 156 -2,5n

b) substituindo p por 120 na fórmula

120 = 156 - 2,5n

-2,5n + 156 = 120

-2,5n + 36 = 0

n = 36 / 2,5 = 14,4 semanas

A pessoa deverá permanecer no spa por 15 semanas.

5. 𝐶 =5(𝐹−32)

9

a) 35 =5(𝐹−32)

9

5(𝐹 − 32) = 315 𝐹 − 32 = 63 𝐹 = 63 + 32 𝐹 = 95

b) F = 2C

𝐶 =5(2𝐶 − 32)

9

9𝐶 = 10𝐶 − 160 𝐶 = 160

6. Adotando o nível do mar=0;

40000 pés é a altura máxima e a temperatura diminui 2 graus a cada 1000 pés, então:

40000

1000= 40 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑖𝑚𝑖𝑛𝑢𝑖𝑟

40 ∗ (−2) = −80 Montando um Sistema:

{0 = 20𝑎 + 𝑏 40000 = −80𝑎 + 𝑏 b=-20a

40000 = -100a

a = - 400;

logo, b=8000;

A função é f(x)=-400x+8000.

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7. a) Isso é uma função do 1° grau

y: preço

x: distancia

temos dois pontos

(3,6 ; 8,25) e ( 2,8 ; 7,25)

A função do 1° grau tem equação :

y = ax + b

𝑎 =𝑦2 − 𝑦1

𝑥2 − 𝑥1

𝑎 =8,25 − 7,25

3,6 − 2,8= 1,25

y = 1,25 x + b

vamos substituir qualquer um dos pontos

8,25 = 1,25 ( 3,6) + b

b = 3,75

3,75 ~> valor fixo

b) a função ficou

y = 1,25 . x + 3,75

10 corridas 75

1 x

Multiplica em cruz, temos:

x = 7,5

7,5 = 1,25 x + 3,75

7,5 - 3,25 = 1,25x

x = 3 km cada corrida , porém foram 10

3 .10 = 30 km

8. b

Do enunciado podemos construir o gráfico a seguir

9. b

F ( x ) = ax + b

Vamos considera o "f (x)" como sendo o Gasto em m³ em função das voltas (x).

Pegamos os dados da tabela e substituímos na função: 𝑎

2+ 𝑏 = 0,02

𝑎 + 2𝑏 = 0,04𝑎 + 𝑏 = 0,03

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Agora temos um sistema:

{𝑎 + 𝑏 = 0,03 𝑎 + 2𝑏 = 0,04 Vou usar o método da soma para resolver esse sistema:

Podemos montar a função:

Já temos 1 voltas, ou seja, 1,2 - 1 = 0,2.

0,2 =2

10=

1

5 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎

10. c

Note-se que, dos dados apresentados, a cada 3 s que passa no tempo, o comprimento da madeira não

chamuscada diminui 0,5 cm. Assim, é possível supor que, para que o comprimento diminua 10,5 cm (ou

seja, o palito esteja totalmente chamuscado), teríamos:

Logo, o tempo necessário será 63 segundos, ou seja, 1 minuto e 3 segundos.

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Por.

Professor: Fernanda Vicente

Monitor: Rodrigo Pamplona

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Sujeito 22

mai

RESUMO

Definição O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração. Termo essencial da oração, é responsável por realizar

ou sofrer as ações/os estados indicados pelo verbo. Rege, também, as desinências verbais de número e

pessoa. Podem ser substantivos, numerais, pronomes, palavras ou expressões substantivadas e até mesmo

orações.

Tipos de sujeito:

I. Simples quando o sujeito tem um só núcleo, isto é, quando o verbo se refere a um só substantivo, ou a

um só pronome, ou a um só numeral, ou a uma só palavra substantivada ou a uma oração substantiva, o

sujeito é simples. Exemplo: O processo foi arquivado com sucesso.

II. Composto É composto o sujeito que tem mais de um núcleo, ou seja, o sujeito constituído de: Exemplos: a) mais de um substantivo: As vozes e os passos aproximam-se. b) mais de um pronome: Você e eu sabemos a matéria da prova. c) mais de uma palavra ou expressão substantivada: Quantos mortos e feridos não me precederam ali. d) mais de uma oração substantiva: Era melhor esquecer o nó e pensar numa cama igual à de seu Tomás da

bolandeira.

III. Sujeito oculto (determinado) é aquele que não está materialmente expresso na oração, mas pode ser

identificado: a) pela desinência verbal - Ficamos abalados com o acidente. (sujeito Nós, desinência -mos). b) Sujeito mencionado anteriormente em outra oração.

IV. Sujeito indeterminado algumas vezes o verbo não se refere a uma pessoa determinada, ou por se

desconhecer quem executa a ação ou por não haver interesse no seu conhecimento. Contaram--me,

V. Oração sem sujeito Chove. Anoitece. Faz frio. Nas orações mencionadas, somente o processo verbal é

significativo e a ele não é atribuído nenhum ser. Nesse caso, temos orações com verbos impessoais, onde o

sujeito é inexistente. Exemplo: Anoitecia e tinham acabado de jantar. (Verbo que indica ação da natureza) Faz hoje 8 dias que comecei a dieta. (Verbos haver, fazer e ir indicando tempo decorrido) na indicação de tempo em geral)

EXERCÍCIOS

1. Eu não creio, não posso mais acreditar na bondade ou na virtude de homem algum; todos

são mais ou menos ruins, falsos, e indignos; há porém alguns que sem dúvida com o fim de ser mais

nocivos aos outros, e para produzir maior dano, têm o merecimento de dizer a verdade nua e crua,

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I . algum e alguns são pronomes indefinidos. II. alguns é sujeito do verbo haver. III. algum equivale a nenhum.

Assinale a alternativa correta sobre as assertivas acima: a) apenas I é verdadeira. b) apenas II é verdadeira. c) apenas I e II são verdadeiras. d) apenas I e III são verdadeiras. e) I, II e III são verdadeiras.

2. A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter

maniqueísta, que acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a

discussão quase sempre em torno da droga que está mais em evidência. Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como

medicamentos, inalação de solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção.

A sociedade parece ser pouco sensível, por exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a

primeira causa de internação da população adulta masculina em hospitais psiquiátricos. Recente

estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a 10% da população adulta

apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a comunidade mostra-

se extremamente sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, etc. Dois grupos mantém acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando

traficantes e usuários pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em

aspectos repressivos. Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus

representantes acreditam, por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno

comércio, o que, no fundo, os igualaria aos traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução,

apontam, com frequência, para os reconhecidamente muito dependentes, programas extensos a

serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o tratamento em um programa

agrário. Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus

integrantes acreditam que, liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar

seu comercio, seu uso e seu abuso. As experiências dessa natureza em curso em outros países não

apresentam resultados animadores. Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário

eventual não necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser

tratado, e, para isso, a descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido

de ajuda. O traficante e o produtor devem ser penalizados. Quanto ao argumento de que usuários

vendem parte do produto: é fruto de desconhecimento de como se dão as relações e as trocas entre

eles. Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores

projetos, que cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são

inerentes ao problema. (Adaptado de Marcos P.T. Ferraz, Folha de São Paulo)

Como solução, apontam, com frequência, para os reconhecidamente muito dependentes, programas

extensos. Sobre a frase anterior é INCORRETO afirmar-se que: a) o sujeito é inexistente. b) "com frequência" é um adjunto adverbial. c) "os reconhecidamente muito dependentes" é o objeto indireto. d) "programas extensos" é o objeto direto. e) "extensos" é adjunto adnominal.

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3. "Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil." As gramáticas diriam que esta

flexão verbal está correta porque o sujeito é composto: a) de diferentes pessoas gramaticais. b) constituído de palavras mais ou menos sinônimas. c) posposto ao verbo. d) ligado por preposição. e) oracional.

4. Assinale a alternativa em que a oração sublinhada funciona como sujeito do verbo da oração principal. a) Não queria que José fizesse nenhum mal ao garoto. b) Não interessa se o trem solta fumaça ou não. c) As principais ações dependiam de que os componentes do grupo tomassem a iniciativa. d) Era uma vez um sapo que não comia moscas. e) Nossas esperanças eram que a viatura pudesse voltar a tempo de sair atrás do bandido.

5. Assinale a alternativa em que o pronome você exerça a função de sujeito do verbo sublinhado. a) Cabe a você alcançar aquela peça do maleiro. b) Não enchas o balão de ar, pois ele pode ser levado pelo vento. c) Ao chegar, vi você perambulando pelo shopping center da Mooca. d) Ei, você, posso entrar por esta rua? e) Na Estação Trianon-Masp desceu a Angelina; na Consolação, desceu você.

6. Considere o uso do particípio nas frases abaixo: I. Considerado um dos principais pensadores da educação no país, o economista Cláudio de Moura

Castro sintetiza a relação atual do diploma com o mercado de trabalho em uma frase (...). II. Equilibrados demais acessórios, igualado o preço, o motor pode desempatar a escolha do

consumidor. III. Brasileiro nascido na China, Wong observa que é em países como esses (...).

da oração principal e estabele (Cunha, C.; Cintra, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985:484)

Esta regra se aplica a) apenas a I. b) a I e II. c) a I e III. d) apenas a II. e) a II e III.

7. - a) sujeito b) índice da indeterminação do sujeito c) objeto direto d) objeto indireto e) pronome apassivador

8. Entre as frases a seguir somente UMA apresenta sujeito indeterminado. Assinale-a. a) Há a marca da vida nas pessoas. b) Não se necessita de lavadeira. c) Vai um sujeito pela rua. d) Não se engomou seu paletó

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9. ERRO DE PORTUGUÊS Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido o português.

(Oswald de Andrade)

Em: "Vestiu 'o índio' ..."" 'O índio' tinha despido ...", os termos entre aspas simples exercem,

respectivamente, as funções de objeto direto e sujeito agente. Assinale o par de frases em que, para

os destaques, a classificação sintática é, respectivamente, a mesma. a) "... e perdeu a 'calma'." "A 'calma' voltou a estabelecer-se." b) "Do mundo, 'nada' se leva." " 'Nada' se cria; tudo se recria." c) "O diretor exibiu 'cenas' do filme." "As 'cenas' foram exibidas na noite de estréia ..." d) "Encontraram-se 'vestígios' da ação." "Dos 'vestígios', nada fora encontrado." e) "Fundiam-se no 'personagem' sentimentos contraditórios." "O 'personagem' exibia sentimentos

contraditórios."

10. MEU CARO DEPUTADO O senhor nem pode imaginar o quanto eu e a minha família ficamos agradecidos. A gente imaginava

que o senhor nem ia se lembrar de nós, quando saiu a nomeação do Otavinho meu filho. Ele agora está

se sentindo outro. Só fala no senhor, diz que na próxima campanha vai trabalhar ainda mais para o

senhor. No primeiro dia de serviço ele queria ir na repartição com a camiseta da campanha mas eu não

deixei, não ia ficar bem, apesar que eu acho que o Otavinho tem muita capacidade e merecia o

emprego. Pode mandar puxar por ele que ele da conta, é trabalhador, responsável, dedicado, a

educação que ele recebeu de mim e da mãe foi sempre no caminho do bem. Faço questão que na

próxima eleição o senhor mande mais material que eu procuro todos os amigos e os conhecidos. O

Brasil precisa de gente como o senhor, homens de reputação despojada, com quem a gente pode

contar. Meu vizinho Otacílio, a mulher, os parentes todos também votaram no senhor. Ele tem

vergonha, mas eu peço por ele, que ele merece: ele tem uma sobrinha, Maria Lúcia Capistrano do

Amara, que é professora em Capão da Serra e é muito adoentada, mas o serviço de saúde não quer

dar aposentadoria. Posso lhe garantir que a moça está mesmo sem condições, passa a maior parte do

tempo com dores no peito e na coluna que nenhum médico sabe o que é. Eu disse que ia falar com o

senhor, meu caro deputado, não prometi nada, mas o Otavinho e a mulher tem esperanças que o

senhor vai dar um jeitinho. É gente muito boa e amiga, o senhor não vai se arrepender. Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. O Otavinho manda um abraço para o senhor. Aqui

vai o nosso abraço também. O senhor pode contar sempre com a gente. Miroel Ferreira (Miré)

Em relação à frase "O Brasil precisa de gente como o senhor, homens de reputação despojada, com

quem a gente pode contar", a única afirmação correta é: a) A expressão "homens de reputação despojada" funciona como aposto de um sujeito. b) As duas ocorrências de GENTE referem-se ao mesmo segmento humano. c) O termo BRASIL é equivalente a TERRITÓRIO NACIONAL. d) A regência do verbo CONTAR não foi respeitada. e) O adjetivo DESPOJADA está empregado inadequadamente.

11. Monsenhor Caldas interrompeu a narração do desconhecido: Dá licença? é só um instante. Levantou-se, foi ao interior da casa, chamou o preto velho que o servia, e disse-lhe em voz baixa:

João, vai ali à estação de urbanos, fala da minha parte ao comandante, e pede-lhe que venha cá

com um ou dois homens, para livrar-me de um sujeito doido. Anda, vai depressa. E, voltando à sala: Pronto, disse ele; podemos continuar.

Como ia dizendo a Vossa Reverendíssima, morri no dia vinte de março de 1860, às cinco horas e

quarenta e três minutos da manhã. Tinha então sessenta e oito anos de idade. Minha alma voou pelo

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P

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espaço, até perder a terra de vista, deixando muito abaixo a lua, as estrelas e o Sol; penetrou finalmente

num espaço em que não havia mais nada, e era clareado tão-somente por uma luz difusa. Continuei a

subir, e comecei a ver um pontinho mais luminoso ao longe, muito longe. O ponto cresceu, fez-se sol.

Fui por ali dentro, sem arder, porque as almas são incombustíveis. A sua pegou fogo alguma vez? Não, senhor. São incombustíveis. Fui subindo, subindo; na distância de quarenta mil léguas, ouvi uma deliciosa

música, e logo que cheguei a cinco mil léguas, desceu um enxame de almas, que me levaram num

palanquim feito de éter e plumas. (Machado de Assis, A segunda vida. Obras Completas, vol. II, p. 440-441.)

A frase desceu um enxame de almas, no último parágrafo, tem o sujeito posposto. Assinale a alternativa

em que o sujeito também aparece posposto. a) De um atentado, um soldado consegue salvar seu companheiro. b) Segunda-feira faltou, de novo, um pouco de tinta de impressão. c) No salão de Paris, há um Audi com motor de 4,2 litros. d) Ler biografia de homens célebres é bastante útil. e) O mercado financeiro recebeu bem a inclusão das ações do Bradesco.

12. Que do sepulcro os homens desenterra, Aconteceu da mísera e mesquinha

Para o correto entendimento destes versos de Camões, é necessário saber que o sujeito do verbo

desenterra é a) os homens (por licença poética). b) ele (oculto). c) o primeiro que. d) o caso triste. e) sepulcro.

13. Uma feita em que deitara numa sombra enquanto esperava os manos pescando, o Negrinho do

Pastoreio pra quem Macunaíma rezava diariamente, se apiedou do panema e resolveu ajudá-lo.

Mandou o passarinho uirapuru. Quando sinão quando o herói escutou um tatalar inquieto e o

passarinho uirapuru pousou no joelho dele. Macunaíma fez um gesto de caceteação e enxotou o

passarinho uirapuru. Nem bem minuto passado escutou de novo a bulha e o passarinho pousou na

barriga dele. Macunaíma nem se amolou mais. Então o passarinho uirapuru agarrou cantando com

doçura e o herói entendeu tudo o que ele cantava. E era que Macunaíma estava desinfeliz porque

perdera a muiraquitã na praia do rio quando subia no bacupari. Porém agora, cantava o lamento do

uirapuru, nunca mais que Macunaíma havia de ser marupiara não, porque uma tracajá engolira a

muiraquitã e o mariscador que apanhara a tartaruga tinha vendido a pedra verde pra um regatão

peruano se chamando Venceslau Pietro Pietra. O dono do talismã enriquecera e parava fazendeiro e

baludo lá em São Paulo, a cidade macota lambida pelo igarapé Tietê. (Mário de Andrade, Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.)

O sujeito da o

contexto linguístico interno. Trata-se de: a) sujeito indeterminado.

lto.

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QUESTÃO CONTEXTO

E estar entre vírgulas pode ser aposto

E eu aposto o oposto: que vou cativar a todos

Sendo apenas um sujeito simples

Um sujeito e sua oração

Sua pressa, e sua verdade, sua fé

Que a regência da paz sirva a todos nós

Cegos ou não

Que enxerguemos o fato

De termos acessórios para nossa oração

Separados ou adjuntos, nominais ou não

Façamos parte do contexto da crônica

E de todas as capas de edição especial

Sejamos também o anúncio da contracapa

Pois ser a capa e ser contra a capa

É a beleza da contradição

É negar a si mesmo

E negar a si mesmo é muitas vezes

Encontrar-se com Deus

Sendo apenas um sujeito simples Um sujeito e sua oração

explique seu sentido.

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GABARITO

Exercícios

1. d

O verbo haver, nesse caso, é impessoal, isto é, não admite sujeito.

2. a

No trecho em análise, trata-se de um sujeito indeterminado, formado pela terceira pessoa do plural, sem

referência anterior.

3. b

As gramáticas admitem que o verbo concorde com o núcleo do mais próximo quando todos os núcleos

significarem coisas semelhantes.

4. b

a antecede; o mesmo não ocorre nas outras alternativas. As orações sublinhadas são, respectivamente:

a) objeto direto; b) sujeito; c) objeto indireto; d) adjunto adnominal; e) predicativo.

5. a

Você é o sujeito do verbo caber. Na alternativa b, o sujeito do verbo sublinhado é oculto (tu); Na C,

subentende-

6. d

7. b

-se [das bocas unidas objeto indireto] [a

espuma

8. b

Uma das estratégias de indeterminação do sujeito é a utilização do verbo (desde que não seja transitivo

9. a

agente do verb

10. c

Todas as alternativas apresentam análises incorretas.

11. b

-

to, sujeito.

12. c

pronome é o sujeito.

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P

or.

13. e

Pelo contexto, o texto nos permite inferir que o Negrinho do Pastoreio enviou o uirapuru.

Questão Contexto

O texto se vale de trocadilhos da aproximação das experiências de vida do eu-lírico com os assuntos da

sintático homônimo; coisa parecida acontece n

a pessoa devota ou os termos de um período sintático.

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Q

uí.

Quí.

Professor: Abner Camargo

Monitor: Gabriel Pereira

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Q

uí.

Gases 22

mai

RESUMO

Estudo da equação de estado dos gases ideais

Quaisquer que sejam as transformações sofridas por uma massa fixa de gás, a relação apresenta sempre

um valor constante que depende do número de mols do gás.

Para 1mol de qualquer gás . O valor de R nas CNTP (condições normais de temperatura e

pressão) pode então ser calculado:

P = 1 atm = 760 mmHg

T = 0 ºC = 273 K

Vmolar = 22,4 L mol-1

Genericamente, para um número qualquer de mol (n) temos:

Qualquer gás que obedeça essa lei será considerado um gás ideal.

Misturas Gasosas

Toda mistura de gases é sempre um sistema homogêneo.

Pressão Parcial

A pressão total de um sistema corresponde à soma das pressões exercidas pelos componentes de uma

mistura, ou seja:

Ptotal = P1 + P2 + .... + Pn (Sistema contendo n componentes).

Essa relação é conhecida como Lei de Dalton das pressões parciais.

A pressão parcial exercida por um gás é diretamente proporcional ao número de mol desse gás no sistema.

Logo, a pressão total é diretamente proporcional ao número total de mols do sistema.

A relação entre o número de mol de um gás e o número total de mol na mistura é conhecida por fração molar. forma:

Onde:

XA .........

N (A) ......Número de mols de A no sistema.

N(total)... Número de total de mols do sistema.

PA = XA . PT

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Q

uí.

Onde:

PA ....... Pressão parcial de A

XA ....... Fração molar de A

PT ....... Pressão total

Densidade dos Gases

• Densidade absoluta dos Gases: a densidade absoluta de um gás ideal pode ser calculada para qualquer

combinação de temperatura e pressão através da relação:

Onde

d................. Densidade

P................. Pressão

M................ Massa Molar

R................ Constante

T................ Temperatura

• Densidade relativa dos gases: a densidade relativa entre dois gases é dada pela simples relação entre

suas densidades absolutas, medidas nas mesmas condições de pressão e temperatura.

Logo:

EXERCÍCIOS

1. Gases ideais são aqueles nos quais as interações entre átomos, íons ou moléculas em suas constituições

são desprezadas e esse comportamento se intensifica em pressões baixas. Na descrição desses gases

a equação de estado para gases perfeitos é a mais adequada. Considere uma quantidade de matéria

de 2,5 mols de um gás de comportamento ideal que ocupa um volume de 50 L à pressão de

1.246 mmHg. A temperatura desse gás nas condições citadas será de:

Dado: mmHg L

R 62,3K mol

=

a) 400 K

b) 127 K

c) 273 K

d) 200 K

e) 254 K

2. Bebidas gaseificadas apresentam o inconveniente de perderem a graça depois de abertas. A pressão

do 2CO no interior de uma garrafa de refrigerante, antes de ser aberta, gira em torno de 3,5 atm, e é

sabido que, depois de aberta, ele não apresenta as mesmas características iniciais. Considere uma

garrafa de refrigerante de 2 litros, sendo aberta e fechada a cada 4 horas, retirando-se de seu interior

250 mL de refrigerante de cada vez.

Nessas condições, pode-se afirmar corretamente que, dos gráficos a seguir, o que mais se aproxima

do comportamento da pressão dentro da garrafa, em função do tempo é o

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Q

uí.

a)

b)

c)

d)

3. No carvão mineral do Rio Grande do Sul, é possível encontrar a pirita, um mineral de aparência metálica

que forma belos cristais dourados, apesar de não ser constituída de ouro. Isso levou a pirita, que na

contato com o ar, ela reage com o oxigênio e libera seu enxofre na forma de 2SO , um gás com odor

desagradável. É interessante notar que a massa do 2SO liberado é maior que a massa inicial de pirita:

por exemplo, a partir de 15 g de pirita, essa reação produz 16 g de 2SO . Isso porque a pirita é

representada por

Dados: Fe 56;= S 32;= O 16;= 1 1R 0,082 atm L mol K .− −=

a) FeS, e o gás liberado do seu aquecimento é um poluente causador de chuva ácida.

b) 2FeS , e 16 g de 2SO ocupam cerca de 6 L nas condições ambientes.

c) 2 3Fe S , e a liberação do 2SO viola a lei da conservação da massa.

d) 2Fe S, e em 16 g de 2SO há tantas moléculas quanto em 8 g de 2O .

e) 2 4Fe SO , e o gás liberado é constituído de moléculas apolares.

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uí.

4. O consumo brasileiro total de explosivos não militares é da ordem de 200mil t / ano por empresas

mineradoras como a Vale (Carajás e Itabira), MBR, Yamana, dentre outras. O principal explosivo

empregado é o nitrato de amônio, embalado em cartuchos. Sua ação como explosivo se deve à sua

instabilidade térmica. Por meio da ignição de um sistema detonador, esse sal se decompõe resultando

em produtos gasosos de acordo com a seguinte equação química:

14 3 2 2 22

NH NO N (g) 2H O(g) O (g)→ + +

(Explosivos em Expansão, em Posto de Escuta: crônicas químicas e econômicas. Albert Hahn, Editora Cla, 2012. Adaptado)

Considerando um cartucho com a capacidade de 1,0L, contendo 160g de nitrato de amônio, no

instante da ignição, quando ocorre a completa reação de decomposição do sal a 167 C, a pressão no

interior do cartucho, no instante de sua ruptura e explosão é, em atm, igual a aproximadamente

1 1(Dado: R 0,082atm L mol K ; N 14; O 16; H 1.)− −= = = =

a) 21,0 10 .

b) 31,0 10 .

c) 22,5 10 .

d) 32,5 10 .

e) 27,0 10 .

5. Assumindo que uma amostra de gás oxigênio puro, encerrada em um frasco, se comporta idealmente,

o valor mais próximo da densidade, em 1gL ,−

desse gás a 273 K e 1,0 atm é:

Considere: 1 1R 0,082 atm L mol K− −=

12M(O ) 32 g mol−=

a) 1,0 b) 1,2 c) 1,4 d) 1,6 e) 1,8

6. A tabela abaixo apresenta informações sobre cinco gases contidos em recipientes separados e selados.

Recipiente Gás Temperatura (K) Pressão (atm) Volume (l)

1 O3 273 1 22,4

2 Ne 273 2 22,4

3 He 273 4 22,4

4 N2 273 1 22,4

5 Ar 273 1 22,4

Qual recipiente contém a mesma quantidade de átomos que um recipiente selado de 22,4 L, contendo

H2, mantido a 2 atm e 273 K?

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

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uí.

7. Créditos de carbono são certificações dadas a empresas, indústrias e países que conseguem reduzir a

emissão de gases poluentes na atmosfera. Cada tonelada de CO2 não emitida ou retirada da atmosfera

equivale a um crédito de carbono. (http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/credito-carbono. Adaptado)

Utilizando-se 1 1R 0,082 atm L mol K ,− −= a quantidade de CO2 equivalente a 1 (um) crédito de

carbono, quando coletado a 1,00 atm e 300 K, ocupa um volume aproximado, em m3, igual a

Dados: C = 12; O = 16.

a) 100. b) 200. c) 400. d) 600. e) 800.

8. O rótulo de uma lata de desodorante em aerosol apresenta, entre outras, as seguintes informações:

. A principal razão dessa advertência é:

a) O aumento da temperatura faz aumentar a pressão do gás no interior da lata, o que pode causar

uma explosão.

b) A lata é feita de alumínio, que, pelo aquecimento, pode reagir com o oxigênio do ar.

c) O aquecimento provoca o aumento do volume da lata, com a consequente condensação do gás

em seu interior.

d) O aumento da temperatura provoca a polimerização do gás butano, inutilizando o produto.

e) A lata pode se derreter e reagir com as substâncias contidas em seu interior, inutilizando o produto.

9. Enquanto estudava a natureza e as propriedades dos gases, um estudante anotou em seu caderno as

seguintes observações sobre o comportamento de 1 litro de hidrogênio e 1 litro de argônio,

armazenados na forma gasosa à mesma temperatura e pressão:

I. Têm a mesma massa.

II. Comportam-se como gases ideais.

III. Têm o mesmo número de átomos.

IV. Têm o mesmo número de mols.

É correto o que o estudante anotou em

a) I, II, III e IV. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) II e IV, apenas. e) III e IV, apenas.

10. O Brasil é um grande exportador de frutas frescas, que são enviadas por transporte marítimo para

diversos países da Europa. Para que possam chegar com a qualidade adequada ao consumidor

europeu, os frutos são colhidos prematuramente e sua completa maturação ocorre nos navios, numa

câmara contendo um gás que funciona como um hormônio vegetal, acelerando seu amadurecimento.

Esse gás a 27 C tem densidade 11,14 g L− sob pressão de 1,00 atm. A fórmula molecular desse gás é

Dado: 1 1R 0,082 atm L mol K− −=

a) Xe. b) 3O .

c) 4CH .

d) 2 4C H .

e) 2 4N O .

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11. Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, potencialmente perigosa para os seres vivos. Para

cada classe de fogo existe pelo menos um tipo de extintor. Quando o fogo é gerado por líquidos

inflamáveis como álcool, querosene, combustíveis e óleos, os extintores mais indicados são aqueles

com carga de pó químico ou gás carbônico.

Considerando-se a massa molar do carbono = 12 g.1mol− , a massa molar do oxigênio = 16 g.

1mol− e

R = 0,082 atm.L.1mol− .K 1, o volume máximo, em litros, de gás liberado a 27ºC e 1 atm, por um extintor

de gás carbônico de 8,8 kg de capacidade, é igual a:

a) 442,8. b) 2 460,0. c) 4 477,2. d) 4 920,0. e) 5 400,0.

12. Um laboratório químico descartou um frasco de éter, sem perceber que, em seu interior, havia ainda

um resíduo de 7,4 g de éter, parte no estado líquido, parte no estado gasoso. Esse frasco, de 0,8 L de

volume, fechado hermeticamente, foi deixado sob o sol e, após um certo tempo, atingiu a temperatura

de equilíbrio T = 37 ºC, valor acima da temperatura de ebulição do éter. Se todo o éter no estado

líquido tivesse evaporado, a pressão dentro do frasco seria

NOTE E ADOTE

No interior do frasco descartado havia apenas éter.

Massa molar do éter = 74 g

K = ºC + 273

R (constante universal dos gases) = 0,08 atm.L / (mol.K)

a) 0,37 atm. b) 1,0 atm. c) 2,5 atm. d) 3,1 atm. e) 5,9 atm.

13. O gás hélio é utilizado para encher balões e bexigas utilizados em eventos comemorativos e em festas

infantis. Esse gás pode ser comercializado em cilindros cujo conteúdo apresenta pressão de 150 bar a

300 K. Considerando-se que 1 atm = 1 bar, e que a massa de gás He no cilindro é 170 g, então, o valor

que mais se aproxima do volume de gás hélio contido naquele cilindro a 300 K é:

Dado: R = 0,082 atm.L.K 1.mol 1 a) 14 L. b) 7,0 L. c) 1,0 L. d) 500 mL. e) 140 mL.

14. A oxigenoterapia, tratamento terapêutico com gás oxigênio, é indicada para pacientes que apresentam

falta de oxigênio no sangue, tais como portadores de doenças pulmonares. O gás oxigênio usado

nesse tratamento pode ser comercializado em cilindros a elevada pressão, nas condições mostradas

na figura.

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No cilindro, está indicado que o conteúdo corresponde a um volume de 3 m3 de oxigênio nas

condições ambientes de pressão e temperatura, que podem ser consideradas como sendo 1 atm e 300

K, respectivamente.

Dado R = 0,082 atm.L.K-1.mol-1, a massa de oxigênio, em kg, armazenada no cilindro de gás

representado na figura é, aproximadamente:

a) 0,98. b) 1,56. c) 1,95. d) 2,92. e) 3,90.

15. Os desodorantes do tipo aerossol contêm em sua formulação solventes e propelentes inflamáveis. Por

essa razão, as embalagens utilizadas para a comercialização do produto fornecem no rótulo algumas

instruções, tais como:

- Não expor a embalagem ao sol.

- Não usar próximo a chamas.

- Não descartar em incinerador.

Uma lata desse tipo de desodorante foi lançada em um incinerador a 25 ºC e 1 atm. Quando a

temperatura do sistema atingiu 621 ºC, a lata explodiu. Considere que não houve deformação durante

o aquecimento. No momento da explosão a pressão no interior da lata era

a) 1,0 atm. b) 2,5 atm. c) 3,0 atm. d) 24,8 atm. e) 30,0 atm.

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QUESTÃO CONTEXTO

Um submarino com 1200 litros de O2 no estado gasoso encontram-se a uma pressão de 760 mmHg e à

temperatura de 300 K. Ao sofrer uma expansão isotérmica, seu volume passa para 1500 litros. Qual será a

nova pressão do gás?

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GABARITO

Exercícios

1. a

Aplicando a equação de estado para um gás ideal, vem:

1 1

1 1

1 1

mmHg LR 62,3 62,3 mmHg L K mol

K mol

V 50 L

m 2,5 mol

P 1.246 mmHg

P V n R T

1.246 mmHg 50 L 2,5 mol 62,3 mmHg L K mol T

1.246 mmHg 50 LT

2,5 mol 62,3 mmHg L K mol

T 400 K

− −

− −

− −

= =

=

=

=

=

=

=

=

2. b

Em cada abertura da garrafa ocorre o escape de gás carbônico 2(CO ) e a pressão interna diminui e se

iguala à externa, ou seja, 1atm.

Quando a garrafa é novamente fechada, a pressão interna aumenta com a liberação de gás carbônico,

porém não atinge o valor inicial de 3,5 atm.

Quanto mais gás escapa, menor a pressão interna após cada abertura. Este comportamento é mostrado

no gráfico [B].

3. b

A pirita possui persulfeto de ferro 2(FeS ) .

2 2 2FeS 2 O 2 SO Fe

120 g

+ → +

2 64 g

15 g

2SO

16 g

m 16n 0,25 mol

M 64= = =

Condições ambientes: 25 C (298 K) e 1atm.

1 1R 0,082 atm L mol K

P V n R T

1 V 0,25 0,082 298

V 6,109 L 6 L

− −=

=

=

=

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Q

uí.

4. c

Teremos:

4 3

14 3 2 2 22

3,5 mols de gases

NH NO 80

NH NO 1N (g) 2H O(g) O (g)

80 g

=

→ + +1 4 4 4 4 4 2 4 4 4 4 4 3

3,5 mols

160 g gases

gases

1 1

2 2

n

n 7 mols

P V n R T

V 1,0 L

R 0,082 atm.L.mol .K

T 167 273 440 K

P 1,0 7 0,082 440

P 252,56 atm 2,5256 10 atm 2,5 10 atm

− −

=

=

=

=

= + =

=

= =

5. c

1

P V n R T

mP V R T

M

P M d R T

P M 32 1d 1,43 g L

R T 0,082 273

=

=

=

= = =

6. c

Cálculo da quantidade de átomos que um recipiente selado de 22,4 L, contendo H2, mantido a 2 atm e

273 K:

P V n R T

R constante

De acordo com a tabela :

T cons tante

V cons tante

Vn P

R T

n k P

=

=

=

=

=

=

2

n k 2 2k

Para o hidrogênio (H ) :

n 2 2k 4k

= =

= =

O número de mols é diretamente proporcional à pressão, então:

Recipiente Gás Temperatura

(K)

Pressão

(atm)

Volume

(l)

n

(mol)

Átomos

(mol)

1 O3 273 1 22,4 k 3k

2 Ne 273 2 22,4 2 k 2 k

3 He 273 4 22,4 4 k 4 k

4 N2 273 1 22,4 k 2k

5 Ar 273 1 22,4 k k

O gás do recipiente 3 (He) contém a mesma quantidade de átomos que um recipiente selado de 22,4 L,

contendo H2, mantido a 2 atm e 273 K, ou seja, 4k átomos.

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7. d

1 crédito equivale a 1 tonelada 6(10 g) de CO2, então:

6

6

3 3 3

mP V R T

M

101,00 V 0,082 300

44

V 0,559 10 L

V 559 10 L 559 m 600 m

=

=

=

= =

8. a

O aumento da temperatura faz aumentar a pressão do gás no interior da lata, o que pode causar uma

explosão do gás butano.

9. d

Análise das anotações:

I. Anotação incorreta. As massas são diferentes.

De acordo com o princípio de Avogadro, nas mesmas condições de temperatura e pressão o mesmo

volume de um gás possui o mesmo número de moléculas.

= = =

= =

2 2

22

2 2

H HAr ArH Ar

H Ar

Ar H Ar H

m mm mn n

M M 2 40

40m m m 20 m

2

II. Anotação correta. Comportam-se como gases ideais, ou seja, o volume das moléculas e a atração

intermolecular são desprezíveis e os choques são considerados perfeitamente elásticos.

III. Anotação incorreta. A molécula de hidrogênio tem dois átomos e o argônio é monoatômico.

IV. Anotação correta. Têm o mesmo número de mols, de acordo com a hipótese de Avogadro.

10. d

Teremos:

2 4

m m P MP V R T

M V R T

P M d R Td M

R T P

1,14 0.082 300M 28,044 28 g/mol

1

C H (eteno ou etileno) 28 g/mol

= =

= =

= = =

=

11. d

Teremos:

−=

= = = =

2

1COM 44 g.mol

m 88008,8 kg 8800 g n 200 mols

M 44

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− −

=

= =

= + =

=

=

=

1 1

P V n R T

P 1 atm; R 0,082 atm.K mol .K

T 27 273 300 K

n 200 mols

1 V 200 0,082 300

V 4920,0 L

12. d

A partir da equação de Clapeyron (equação do estado de um gás), vem:

P V = m

M R T

P 0,8 = 7,4

74 0,08 (37 + 273)

P = 3,1 atm

13. b

Da equação de estado de um gás, vem:

=

= = = =

mP.V .R.T

M

170 x 0,082 x 300m.R.TV V 6,97 L 7 L

P.M 150 x 4

14. e

Ao considerarmos um gás ideal dentro de um cilindro, poderemos calcular o número de mols desse gás

se soubermos os valores da pressão, da temperatura e do volume utilizando a equação do estado do gás

ideal:

Na qual:

P = pressão do gás

V = volume do gás

n = número de mols do gás

R = constante universal dos gases ideais

T = temperatura absoluta (Kelvin)

Como n = m/M (onde M é a massa molar do gás), substituindo esta expressão na equação anterior,

também podemos utilizar:

Teremos:

V = 3 m3 = 3000 L

P = 1 atm

M(O2) = 32 g/mol

T = 300 K

Substituindo na equação acima vem:

1 x 3000 = (m/32) x 0,082 x 300

m = 3902,4 g ou 3,9 kg

15. c

A partir da equação geral para um gás ideal, teremos:

inicial inicial final final

inicial final

P V P V

T T

1 atm V

=

finalP V

298 K

=

final

(273 621) K

P 3,0 atm

+

=

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Questão Contexto

P.V / T inicial = P . V / T final - isotermica, nao varia a temperatura

Logo,

P . V inicial = P. V final

760 . 1200 = Pfinal . 1500

P final = 608 mmHg

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R

ed

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Red.

Professor: Carol Achutti

Monitor: Pamela Puglieri

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Argumentação e utilização da

coletânea

23

mai

RESUMO

Ao elaborar uma redação de caráter dissertativo, é importantíssimo ter uma linha argumentativa.

Lembre que o que define um texto dissertativo é justamente não ser meramente expositivo, mas uma tomada

de posição sobre um assunto. Isso quer dizer que, ao escrever, deve-se defender um ponto de vista com uma

argumentação coerente.

Para elaborar uma boa linha argumentativa, é recomendável utilizar-se dos textos da coletânea, que

servem de base para se pensar o tema proposto. Entretanto, é preciso atentar-se para que não haja cópia

desses textos, o que anularia a redação.

A construção da argumentação (ou seja, do ponto de vista adotado) é essencial para um bom texto.

Para isso, ela deve ser:

coerente: manter a coerência argumentativa é importante para um bom texto e é um dos critérios de

avaliação. É importante não se contradizer a si próprio (escrevendo no desenvolvimento algo que contradiga

a tese, por exemplo) nem as informações prévias de mundo.

não infrigir os Direitos Humanos: qualquer linha argumentativa que vá contra os Direitos Humanos é suficiente

para anular uma redação

A utilização dos textos da coletânea é relevante ao se escrever uma redação por diversos motivos.

Primeiramente, a leitura atenta dos textos e sua compreensão evita a possibilidade de fuga do tema. Além

disso, esses textos são importantes para criar um repertório adequado, mesmo num assunto em que não se

tem muita familiaridade. Por fim, pode-se depreender da coletânea alguma linha argumentativa, já que ela

costuma apresentar diferentes posições sobre o objeto, o que ajuda a pensar mais sobre o tema.

Atente-se para a proposta de redação abaixo, da FUVEST 2010, e observe algumas redações

exemplares como essas constroem uma linha argumentativa e o quanto disso é retirada da coletânea.

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Redações exemplares

1.

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2.

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3.