9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESPÍRITO SANTO MANUAL DE VISTORIA MECÂNICA N001

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESPÍRITO SANTO

MANUAL DE VISTORIA

MECÂNICA N001

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DIRETORIA DE TRANSPORTE

PAULO CESAR HARTTUNG GOMES GOVERNADOR DO ESTADO

SILVIO ROBERTO RAMOS SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO INFRA-

ESTRUTURA E DOS TRANSPORTES

FABIO NEY DAMACENO DIRETOR DE TRANSPORTES DO DER-ES

FÁBIO PITANGA DE FREITAS GERENTE DE PLANEJAMENTO E OUTORGAS DO DER-ES

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EQUIPE DE TRABALHO

FÁBIO PITANGA DE FREITAS

AYLTON MARTINELLI

JOAO CARLOS DA SILVA

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APRESENTAÇÃO Com o crescimento do número de veículos que operam no transporte coletivo rodoviário intermunicipal, cresce também a necessidade de uma manutenção mecânica com maior controle das empresas e uma inspeção mais rigorosa por parte dos órgãos fiscalizadores, uma vez que a aquisição de veículos, nem sempre novos, implicam em custos cada vez maiores e a nesta área, a economia com peças e equipamentos, pode comprometer a segurança no transporte de passageiros. Nesta ótica, é de vital importância a criação de um manual de vistoria, para a inspeção de itens mecânicos, elétricos, de higiene e conforto, a fim de padronizar a vistoria realizada por vistoriadores e auxiliar as empresas na checagem dos itens para a aprovação dos veículos. Este manual, não absorve todos os componentes dos veículos, apenas parte deles, os quais entendemos neste momento como primordiais ao seu bom funcionamento. Novos itens poderão ser adicionados na inspeção a medida que se fizerem necessários ou com o advento de nova legislação. Esperamos estar certos em nossa avaliação e contribuir para o desenvolvimento de uma política voltada para a diminuição de acidentes nos veículos do transporte coletivo rodoviário intermunicipal.

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INTRODUÇÃO Este manual estabelece as diretrizes básicas da vistoria mecânica para veículos, que serão inspecionados por engenheiros mecânicos, credenciados pelo órgão gerenciador do transporte coletivo rodoviário intermunicipal, incluindo o fretamento e/ou turismo. Os sistemas e seus respectivos itens serão analisados quanto a defeitos e após a inspeção, será informado às transportadoras registradas, as providências a serem adotadas. A inspeção (vistoria) consiste na análise de itens do veículo de transporte coletivo dividido em 13 partes (Sistemas), ou seja:

MOTOR SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO CHASSI SISTEMA DE SUSPENSÃO

SISTEMA DE DIREÇÃO SISTEMA DE TRANSMISSÃO SISTEMA RODANTE SISTEMA DE FREIO CARROÇARIA

SISTEMA ELÉTRICO EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS DETERMINAÇÃO DO DER-ES Para efeito desta manual, aplicam-se as seguintes definições: Ônibus – Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista a maior comodidade destes, transporte número menor. Passageiro – É o usuário do serviço de transporte coletivo intermunicipal. Vistoriador – Engenheiro mecânico, credenciado pelo DER-ES, responsável pela vistoria de veículos cadastrados para o transporte de passageiros. Micro ônibus – Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade até vinte passageiros. Defeito (Item reprovado) – Condição do item inspecionado, considerado não conforme com o manual de vistoria. Veículo aprovado – Veículo considerado pelo vistoriador sem defeito ou com defeito que não comprometa a higiene segurança e o conforto do veículo. Veículo reprovado – Veículo considerado pelo vistoriador sem condições de higiene, conforto ou inseguro para o transporte de passageiros.

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Relatório de Vistoria (Impresso de vistoria mecânica DER-ES) – Documento que registra os itens do veículo reprovados na vistoria e informa quanto a sua aprovação ou reprovação (Pág. 89/90). ITENS DA VISTORIA Das 13 partes (Sistemas) selecionadas, serão analisados os seguintes itens: MOTOR

Descarga Cárter Polias

Suportes Compressor Correias SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Tanque Canalização Filtro de combustível Bomba injetora Filtro de ar SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Hélice Mangueiras Radiador

Bomba de água CHASSI

Longarinas Travessas Suportes

Plataforma SISTEMA DE SUSPENSÃO Suporte de mola Mola helicoidal

Mola (feixes) Parafuso de centro Jumelo Amortecedor Grampos

Braçadeiras Batentes Tensores Estabilizadores Balão pneumático

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SISTEMA DE DIREÇÃO Rolamento de peso Setor de direção

Barra de direção Amortecedor de direção Manga de eixo Ponteiras Braços SISTEMA DE TRANSMISSÃO

Embreagem Caixa de mudanças Luva deslizante

Cruzetas Diferencial Semi-eixo Árvore transmissão Rolamento central SISTEMA RODANTE

Roda Cubo Rolamentos

Tambor Disco Pneu SISTEMA DE FREIOS

Cilindro de freio Garrafa filtro de ar Válvula de bloqueio Válvula reguladora de pressão Depósito de ar Freio estacionário

Conexões Lonas de freio Pastilha de freio CARROÇARIA

Lataria Capô Porta de serviço Porta embrulho Alçapão

Pára-brisa Limpador de pára-brisa Assoalho Janelas Banheiro

Revestimento lateral interno Pára-choques

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Espelhos retrovisores Pára-sol Poltronas Indicação de origem e destino Bagageiro SISTEMA ELÉTRICO

Bateria Alternador Farolete

Luz de placa Faróis Setas indicadoras Lanterna traseira Luz de freio Luz de ré

Iluminação interna EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS Tacógrafo Cinto de segurança

Extintor Macaco Chave de roda Pneu sobressalente (estepe) Triângulo DETERMINAÇÃO DO DER-ES

Placa de reclamações (Pág. 88) Logotipo do DER-ES (Pág. 89) Razão social

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ÍNDICE 1. Sistemas do veículo 15 2. Motor 16 3. Componentes do motor 18 4. Sistema de alimentação 21 5. Componentes do sistema de alimentação 22 6. Sistema de arrefecimento 25 7. Componentes do sistema de arrefecimento 26 8. Chassi 29 9. Componentes do chassi 30 10. Sistema de suspensão 33 11. Componentes do sistema de suspensão 34 12. Sistema de direção 40 13. Componentes do sistema de direção 41 14. Sistema de transmissão 45 15. Componentes do sistema de transmissão 46 16. Sistema rodante 50 17. Componentes do sistema rodante 52 18. Sistema de freio 55 19. Componentes do sistema de freio 57 20. Carroçaria 61 21. Componentes da carroçaria 62 22. Sistema elétrico 67 23. Componentes do sistema elétrico 68 24. Equipamentos obrigatórios 71 25. Componentes obrigatórios 72

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26. Procedimentos para vistoria 74 27. Procedimentos após a vistoria 79 28. Anexos 80 29. Documentos exigidos para vistoria 81 30. Certificado de registro de veículo fret./tur. 82 31. Boletim I 83 32. Boletim V 84 33. Laudo de Vistoria 85 34. Logotipo do DER-ES 86 35. Anotação de Responsabilidade Técnica 87 37. Aviso de reclamações 88 38. Relatório de Vistoria Mecânica 89 39. Certificado de Vistoria 91 40. Bibliografia 92

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SISTEMAS DO VEÍCULO I - MOTOR FUNCIONAMENTO DO MOTOR Motor de combustão interna é uma máquina capaz de converter a energia térmica do combustível em trabalho mecânico disponível. Através dos pistões e bielas, o movimento alternativo será transformado em movimento rotativo pela árvore de manivelas, fornecendo o torque necessário à locomoção do veículo. Nos motores do ciclo operativo Otto (gasolina e álcool), o combustível é dosado para dentro do cilindro, onde será comprimido pelo pistão e inflamado através de uma centelha elétrica da vela. Nos motores diesel com ignição por compressão, o combustível vem dos injetores sob a forma de jatos finamente pulverizados aos cilindros, ou as câmaras auxiliares, no caso do diesel a injeção indireta, para misturar-se com o ar num movimento turbulento, vaporizar e queimar devido a elevada temperatura do ar. Os motores a diesel atuais são todos de quatro tempos (Figura 02). A diferença entre os do ciclo Otto e do Diesel é que no diesel é necessário empregar taxas de compressão elevadas para levar o ar a altas temperaturas e obter em seguida a combustão espontânea do combustível (Figura 01).

FIG. 01

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FIG. 02 COMPONENTES DO MOTOR 1- DESCARGA Sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador, evitando o máximo de perda de potência, transmissão de calor e barulho para a carroçaria.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de gases Notificar

Barulho excessivo Reprovar veículo

Juntas quebradas Notificar

Suporte quebrado Notificar

Excesso fumaça Reprovar veículo

Corrosão acentuada Notificar

Fixação deficiente Notificar

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2 - CÁRTER Reservatório de óleo lubrificante do motor.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo (Gota) Reprovar veículo

Vazamento de óleo Notificar

Parafusos soltos Notificar

Juntas estragadas Notificar

Trincas Notificar

3 – POLIAS Elemento destinado a dar movimentação as correias.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebrada Reprovar veículo

Gasta Reprovar veículo

Trincada Reprovar veículo

4 – CORREIAS Servem para acionar o gerador ou alternador, bomba dágua, bomba hidráulica da direção, compressor de ar, através de seu acoplamento na polia da árvore de manivelas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Folga Notificar

Trinca Reprovar veículo

5 – SUPORTES Suportam o motor, fixando-o ao chassi ou plataforma. Geralmente são construídos de uma alma de ferro, recoberto de borracha sintética, que atua como amortecedor.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebra ou trinca Reprovar veículo

Má fixação Notificar

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6 – COMPRESSOR DE AR Produz o ar que é armazenado no reservatório, alimentando todo o sistema pneumático (Figura 03).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento óleo lubrificante Reprovar veículo

Má fixação Reprovar veículo

Produção deficiente de ar Reprovar veículo

FIG. 03

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II – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO O sistema de alimentação é responsável pelo transporte e distribuição do combustível, necessário ao funcionamento do motor (Figura 05). O óleo diesel, que se encontra no tanque é aspirado por uma bomba auxiliar. Esta bomba tem um filtro na entrada, para reter uma parte das impurezas; existe ainda outro filtro, principal, para completar a filtragem. A bomba injetora comprime o óleo diesel a uma pressão bem alta e fornece a quantidade exata de que o motor precisa. Esta quantidade é controlada pelo motorista, por meio do pedal de aceleração. Além disso, a bomba injetora distribui o combustível para os cilindros. A pressão com que a bomba injetora comprime o óleo é de 10 a 20 vezes maior que a pressão do ar que foi comprimido no cilindro.Ela deve fazer o injetor introduzir, de cada vez, uma certa quantidade de óleo diesel dentro da câmara de combustão, numa pressão elevadíssima e no cilindro certo. Isto ocorre várias vezes por segundo (cada injeção dura cerca de dois centésimos de segundo, ou seja, ocorrem mais de 1000 injeções por minuto). COMPONENTES DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 1 – TANQUE DE DIESEL Serve como depósito de óleo combustível.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento diesel (gota) Reprovar veículo

Vazamento de diesel Notificar

Má fixação do tanque Notificar

2 – CANALIZAÇÃO DE DIESEL Serve para conduzir o óleo diesel do tanque para os outros órgãos do sistema e proporcionar também o retorno de óleo para o tanque. Os tubos de alta pressão são responsáveis pela condução do combustível da bomba aos bicos injetores.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebrada Reprovar veículo

Mal fixada Notificar

3 – BOMBA INJETORA Serve para enviar o combustível aos bicos injetores (Figura 04).

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DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação da bomba Notificar

Lacre violado Notificar

4 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL O filtro primário tem como função reter a sujeira e partículas estranhas contidas no combustível. O filtro secundário funciona como elemento de segurança, retendo as partículas que porventura, passem pelo primeiro filtro.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo(gota) Reprovar veículo

Má fixação Notificar

Lacre violado Notificar

5 – FILTRO DE AR Serve para purificar o ar, retendo as impurezas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Entupimento do elemento Notificar

Má fixação Notificar

III – SISTEMA DE ARREFECIMENTO A combustão no interior dos cilindros provoca temperaturas super elevadas. Seria difícil manter um motor funcionando, se não houvesse um resfriamento eficiente para ele. O sistema de arrefecimento pode ser a água ou a ar. Este sistema é responsável pelo controle de temperatura do motor. A maioria dos motores diesel fabricados tem seu arrefecimento a água (Figura 07). No resfriamento a água, esta circula ao redor de todas as peças retirando assim o seu calor. Dessa maneira, as peças se esfriam e a água aquece. Em seguida, a água é levada até o radiador onde cede calor para o ar, que é obrigado a passar pela colméia do radiador, aí retirando calor da água. A água circula por dentro do motor, para fazer o resfriamento interno. A água entra em contato com o cilindro e todas as peças que se aquecem, resfria essas partes e, por sua vez, se aquece. Em seguida, caminha para o radiador por uma mangueira. Entra no radiador, que é todo formado por colméias. Um ventilador que gira acionado por uma correia acoplada a uma polia, no virabrequim, faz o ar passar pela colméia em alta velocidade, daí retirando calor. O ventilador gira puxando o ar que entra pela frente do veículo, pela grade do radiador e resfria a água. O ar se aquece mas apesar de estar quente, resfria o bloco do motor. COMPONENTES SISTEMAS ARREFECIMENTO

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1 – HÉLICE Serve para ativar a corrente de ar que passa através do radiador, durante o funcionamento do motor, produzindo ventilação necessária a refrigeração do mesmo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebrada Notificar

Trincada Notificar

Empenada Notificar

2 – MANGUEIRAS CONDUTORAS DE ÁGUA Servem para conduzir a água do radiador para o motor e vice-versa.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trincada ou ressecada Notificar

Vazamento Reprovar veículo

Braçadeira quebrada Notificar

3 – RADIADOR Tem como objetivo principal resfriar a água, pela ação do ar deslocado pelo movimento do veículo e da hélice. O radiador é constituído essencialmente por colméias e depósitos de água na sua parte superior, onde existe o bocal de enchimento com a tampa do radiador.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trincado Notificar

Vazamento (gota) Reprovar veículo

Má fixação Notificar

4 – BOMBA DÁGUA DO MOTOR As bombas de água de uso comum servem-se da força centrífuga para fazer a circulação da água, através das galerias do sistema de arrefecimento (Figura 06).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de água (gota) Reprovar veículo

Folga nos rolamentos Notificar

Má fixação Notificar

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IV – CHASSI É uma armação construída em liga de aço destinada a suportar todas as partes suspensas do veículo, inclusive a carroçaria. Esta armação é constantemente submetida a esforços intensos sendo, portanto, flexível (Figura 09). ESTRUTURA MONOBLOCO Na estrutura monobloco a plataforma e a carroçaria são soldados uma a outra, formando uma única unidade. A infra-estrutura compõe-se de um quadro treliçado com longarinas e travessas em tubos retangulares de aço carbono de boa qualidade, com reforços, suportes diagonais e chapas de alma zincada. Esta construção oferece grande segurança, mesmo quando submetida a fortes solicitações. As paredes laterais, a frente, a traseira e o teto são fabricados com chapas de alta qualidade, zincadas em ambas as faces, rebitadas ou soldadas a estrutura da carroçaria. Todo o conjunto do piso está protegido na parte inferior contra a corrosão. COMPONENTES DO CHASSI 1 – LONGARINAS Servem de apoio para a carroçaria e também para fixar os suportes dos diversos sistemas do veículo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trincada Reprovar veículo

Empenada Notificar

2 – SUPORTES Sustentam alguns sistemas do veículo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Frouxos Notificar

Quebrados Notificar

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3 – TRAVESSAS Servem de apoio a carroçaria.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Notificar

Empeno Notificar

Solta Notificar

4 – PLATAFORMA Quadro treliçado com longarinas e travessas em tubos retangulares de aço carbono (Figura 08).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Notificar

Empeno Notificar

Solta Notificar

V – SISTEMA DE SUSPENSÃO A estabilidade do ônibus, seu comportamento neutro nas curvas, a segurança e o conforto de marcha dependem, em grande parte, de seus sistemas de direção e suspensão. A maioria dos ônibus estão equipados com suspensão de molas helicoidais providas de molas auxiliares, amortecedores, além de barras estabilizadoras. OUTROS TIPOS DE SUSPENSÃO Suspensão conjugada (lâmina e ar) Suspensão a ar

Suspensão com feixes de mola (lâminas) Suspensão tipo misto (molas helicoidais na suspensão dianteira) (feixes de mola na

suspensão traseira) O sistema de suspensão absorve os choques causados pelas irregularidades do solo.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE SUSPENSÃO 1 – MOLAS a – MOLAS HELICOIDAIS Conjunto de duas molas (principal e auxiliar) localizada em ambos os lados da suspensão dianteira.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Notificar

Trinca Reprovar veículo

Inoperante Reprovar veículo

b – MOLAS TRASEIRAS / DIANTEIRA (FEIXES) Dois feixes, um de cada lado do eixo traseiro e do eixo dianteiro (Figura 11).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebra Reprovar veículo

Inoperante (desarqueamento) Reprovar veículo

Folga excessiva Reprovar veículo

2 – PARAFUSO DE CENTRO Serve para travar as lâminas de mola, mantendo-as verticalmente ajustada umas as outras, proporcionando o alinhamento do truck.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebra Reprovar veículo

Empeno Reprovar veículo

3 – SUPORTE DE MOLAS São peças de aço fixadas na lateral do chassi ou do monobloco e tem como função fixar uma das extremidades do feixe de molas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Reprovar veículo

Bucha gasta Reprovar veículo

Má fixação Reprovar veículo

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4 – JUMELO DE MOLA São peças de aço em forma de “u”, ligado ao chassi ou monobloco através de buchas (Figura 10). Servem para ligar a outra extremidade do feixe de molas ao suporte e acompanhar seus movimentos em função de sua flexão.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Reprovar veículo

Bucha gasta Reprovar veículo

Má fixação Reprovar veículo

5 – AMORTECEDOR Elemento destinado a reduzir as oscilações do molejo. Ligado do eixo ao chassi ou monobloco, é peça importante na estabilidade do veículo (Figura 12).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento óleo Reprovar veículo

Borracha gasta Reprovar veículo

Suportes soltos Reprovar veículo

6 – GRAMPOS DE MOLAS Servem para fixar o feixe de molas ao eixo, através de porcas em suas extremidades.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebra Reprovar veículo

Frouxos Notificar

7 – BRAÇADEIRAS DE MOLA Servem para ajustar as lâminas de molas, mantendo alinhadas umas sobre as outras.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Frouxa Notificar

Quebra Notificar

Ausente (> 1) por feixe Reprovar veículo

8 – BATENTES Auxiliam na suspensão do veículo

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Quebra Notificar

Ausente Reprovar veículo

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9 – ESTABILIZADOR (BARRA DE TORÇÃO) Serve para compensar a força centrífuga que em curvas tende a forçar a carroçaria contra a suspensão.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Reprovar veículo

Borracha gasta Reprovar veículo

Trinca Reprovar veículo

Inoperante Reprovar veículo

Ausente Reprovar veículo

10 – BALÃO PNEUMÁTICO Componente integrante da suspensão a ar. Tem as mesmas finalidades da mola na suspensão.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento Reprovar veículo

Canalização quebrada Reprovar veículo

Má fixação canalização Notificar

Falta de ar no sistema Reprovar veículo

11 – TENSOR Serve para manter o alinhamento da suspensão e auxiliar na estabilidade do veículo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Borracha Gasta Notificar

Má Fixação Notificar

Empeno Reprovar veículo

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VI - SISTEMA DE DIREÇÃO O sistema de direção tem por objetivo alterar a angulação das rodas em relação as linhas de centro do veículo, permitindo que este realize alterações da direção em curvas e manobras, através do volante da direção. Seja este sistema mecânico ou hidráulico (Figura 13), deve estar sempre em perfeitas condições de funcionamento, pois é fator indispensável a segurança do veículo. As rodas do veículo, assim como os pneus são apoiados sobre as mangas ou pontas de eixo, ficando o eixo propriamente dito fixado às molas da suspensão ou a estrutura principal do chassi ou monobloco. O sistema de direção hidráulico que equipa a maioria dos ônibus transmite todos os movimentos do volante, diretamente as rodas dianteiras, com reduzido esforço do motorista. Este tipo de direção constitui grande vantagem para o condutor do veículo, principalmente nas curvas e estacionamento. O óleo utilizado nesta direção é do tipo óleo para hidráulico e sua utilização deve seguir as especificações do fabricante. A direção mecânica transmite, também, todos os movimentos do volante as rodas, entretanto, exige maior esforço do motorista para fazer curvas e estacionamento. COMPONENTES DO SISTEMA DE DIREÇÃO 1 – CAIXA OU SETOR DE DIREÇÃO Está acoplada a coluna de direção, fixada no chassi ou plataforma. Serve para aliviar o peso da direção (Figura 14).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo (gota) Reprovar veículo

Vazamento de óleo Notificar

Setor frouxo (folga) Notificar

2 – ROLAMENTO DE PESO Auxilia no esterçamento as rodas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Desgastado Reprovar veículo

3 – BARRA DE DIREÇÃO Serve para ligar os braços (através das ponteiras), dando movimento uniforme a ambas as rodas.

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DEFEITO PROVIDÊNCIA

Empenada Reprovar veículo

Reformada Reprovar veículo

5 – PONTEIRAS OU TERMINAL DA DIREÇÃO Localizadas nas extremidades das barras de direção, servem para conectá-las aos braços de articulação e direção que por sua vez facilita a manobra do sistema.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Folga Reprovar veículo

Porca frouxa Notificar

6 – MANGAS OU PONTAS DE EIXO Componente final nas extremidades do eixo dianteiro. Servem para dar esterçamento nas rodas, bem como servir de suporte para as mesmas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Reprovar veículo

Folga nas buchas Reprovar veículo

7 – BRAÇOS Estão conectados a ponteiras. Servem para transmitir movimento (Figura 15).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ma fixação Notificar

Trinca Reprovar veículo

Empeno Reprovar veículo

8 – AMORTECEDOR DE DIREÇÃO Auxilia na direção do veículo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo Reprovar veículo

Borracha gasta Notificar

Suportes soltos Notificar

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VII - SISTEMA DE TRANSMISSÃO O sistema de transmissão conduz a força do motor para as rodas. É projetado de modo que aproveite o máximo da potência liberada pelo motor. Compõe-se principalmente de: embreagem, caixa de mudança, árvore de transmissão (eixo cardan), diferencial e semi-eixo. COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO 1 – EMBREAGEM Serve para ligar e desligar a força do motor para a transmissão.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo (gota) Reprovar veículo

Vazamento de óleo Notificar

Vazamento de ar Reprovar veículo

2 – CAIXA DE MARCHA Serve para adequar o torque do motor com a necessidade de torque exigida pelo veículo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Suporte quebrado ou trincado Notificar

Trinca na caixa (carcaça) Reprovar veículo

Vazamento (gota) Reprovar veículo

Vazamento Notificar

Má fixação Notificar

3 – CRUZETAS Servem para fazer a compensação do eixo cardan, quando este oscilar paralelamente em relação ao plano ideal.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Desgaste Reprovar veículo

Quebra Reprovar veículo

4 – EIXO CARDAN OU ÁRVORE DE TRANSMISSÃO É o componente que faz a ligação entre a força da caixa de marcha e o diferencial. Sua ponta estriada desliza dentro de uma luva também estriada, compensando a flexibilidade da suspensão (Figura 17).

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DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vibração Reprovar veículo

Folga da luva Reprovar veículo

Má fixação Notificar

Obs: Todos os ônibus com motor dianteiro devem ter proteção na árvore de transmissão. 5 – ROLAMENTO CENTRAL Quando o sistema exigir dois cardans, um destes deverá portar em uma das pontas um rolamento montado internamente em uma borracha, que é fixada a um suporte do chassi ou na plataforma. Serve de mancal intermediário para os cardans (Figura 16).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Desgaste Reprovar veículo

Má fixação do suporte Notificar

Borracha estragada Reprovar veículo

Trinca Reprovar veículo

6 – DIFERENCIAL Serve para proporcionar a diferença de giro das rodas nas curvas, evitando o arrastamento dos pneus.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento óleo (gota) Reprovar veículo

Vazamento Notificar

Vazamento no cubo da roda Reprovar veículo

7 – SEMI-EIXO Têm a finalidade de transmitir o torque do diferencial as rodas. Uma das extremidades é estriada e encaixada nas planetárias e a outra extremidade é parafusada no cubo das rodas.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Reprovar veículo

Vazamento Reprovar veículo

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VIII – SISTEMA RODANTE O sistema rodante tem por finalidade facilitar o deslocamento do veículo, com maior suavidade possível, diminuindo o atrito dos componentes da roda e proporcionando o amortecimento da carga, através dos pneus. O estado dos pneus interfere na condução do veículo, pois ele influi nas frenagens, acelerações e nos sistemas de direção e suspensão. Como norma, deve-se substituir o pneu, assim que os sulcos (ranhura) atinjam 1,6 mm de profundidade. A partir daí passam a perder a aderência ao solo. A vida útil dos pneus depende de vários fatores, entre os quais podemos destacar: calibragem, maneira de condução do veículo, alinhamento das rodas (câmber, cáster, divergência, convergência), balanceamento, regulagem (direção, suspensão, freio), estado geral dos rolamentos das pontas de eixo, imperfeições das estradas, tambor ovalado. A calibragem deve seguir as especificações do fabricante, visto que num pneu muito cheio verifica-se o desgaste prematuro da parte central da banda de rodagem e abaixo da especificação, o desgaste ocorre nas extremidades. Um dos problemas mais comuns que se verifica nos pneus, quando submetido a pesadas cargas e altas velocidades é a decapagem (dechapagem), ou seja, o pneu solta borracha. Ocorre normalmente nos pneus recapados. Por isto, é necessário empregar-se o tipo de pneu adequado para cada situação de trabalho. A utilização incorreta dos freios provoca o travamento das rodas e consequentemente a derrapagem do veículo, causando um lixamento da banda de rodagem dos pneus ou, às vezes, até soltando borracha, inutilizando-o ou reduzindo em muito a sua vida útil. Para que este tipo de problema seja minimizado há necessidade de periódicas regulagens dos freios e sua utilização correta (progressiva ou bombadas) pelo motorista. COMPONENTES DO SISTEMA RODANTE 1 – RODA A roda, fabricada em liga de aço, é empregada nos veículos rodoviários em geral. É acoplada ao tambor de freio e ao cubo da roda. Sua fixação se dá através de porcas, castanhas e parafusos. Serve de suporte para os pneus.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Reprovar veículo

Porca ausente (>1) Reprovar veículo

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Parafuso ausente (>1) Reprovar veículo

2 – CUBO DE RODA Componente que trabalha montado nas pontas dos eixos traseiro e dianteiro. Serve como suporte deslizante (rolamento). Ao cubo são acoplados tambor de freio e roda.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Folga Reprovar veículo

3 – ROLAMENTO DE RODA Componente fabricado em liga de aço especial, montados (2) internamente no cubo da roda. Servem para proporcionar ao cubo um movimento giratório suave e de grande durabilidade (Figura 18).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Folga Reprovar veículo

4 – TAMBOR DE FREIO Componente que trabalha acoplado ao cubo da roda. Serve para reter as guarnições de freio, que atuam sob pressão em suas paredes, provocando forte atrito, em conseqüência, a frenagem do veículo (Figura 19).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ovalado Reprovar veículo

Desgastado Reprovar veículo

5 – PNEUS Componente por meio do qual se transmite o movimento. Tem uma estrutura resistente, a carcaça, formada por diversas camadas de telas sobrepostas, revestidas de borracha, na qual são feitos sulcos para melhor aderência ao solo.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Liso Reprovar veículo

Cortado Reprovar veículo

Bolha Reprovar veículo

Profund. ranhura < 1,6mm Reprovar veículo

OBS. – os pneus dianteiros e sobressalentes não podem estar recauchutados.

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29

IX – SISTEMA DE FREIO O sistema de freio tem por finalidade conter a marcha do veículo total ou parcialmente. Existem três tipos básicos de freio: Freio hidráulico: funciona sob a atuação de óleo (fluido para freio). Freio pneumático: funciona sob pressão de ar. Freio conjugado: (servo-freio): funciona sob a pressão de ar e óleo. O freio é um dos componentes mais importantes para a segurança do veículo. A este sistema deve ser assegurada uma constante manutenção, a fim de evitar vazamentos de óleo e/ou ar. A segurança de um veículo depende das características dos freios e do poder de frenagem. O freio de serviço pode ter dois circuitos hidráulicos independentes. Se ocorrer uma avaria num deles, o outro continuará funcionando normalmente. Além disso, eles são auxiliados por duas câmaras de ar comprimido. Este sistema é o chamado servo-freio, mais comum nos ônibus. O ar comprimido aumenta a eficiência do sistema, além de exigir menos esforço do condutor ao acionar o pedal. O freio de estacionamento, com ação nas rodas traseiras, tem câmara de molas acumuladoras, comandadas pneumaticamente. No caso de alguma avaria no circuito de ar do freio de serviço, ele entra em ação automaticamente, reduzindo a velocidade do veículo progressivamente, enquanto uma luz no painel alerta o condutor, quanto a irregularidade. É comum encontrar freio de estacionamento acionado mecanicamente, através de tirantes. O freio motor de acionamento pneumático ou mecânico, além de ser fator de segurança, propicia economia de combustível, lonas de freio e pneus. Os tambores de freio têm o diâmetro compatível ao peso do veículo, tendo uma área de frenagem eficaz. COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO 1 – CILINDRO DE FREIO São componentes localizados internamente, um em cada espelho de roda. Servem para comprimir os patins de freio contra o tambor ao acionar o pedal de freio (Figura 20).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento Reprovar veículo

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30

2 – GARRAFA COM FILTRO DE AR Esta localizada na linha do sistema pneumático (conectada ao chassi ou plataforma). Serve para retirar impurezas do ar do sistema, através da filtragem.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de óleo Reprovar veículo

Elemento filtrante sujo Notificar

Vazamento de ar Reprovar veículo

3 – VÁLVULA DE BLOQUEIO Estão localizadas na linha do sistema pneumático (geralmente duas válvulas). Servem para conjugar o ar de um reservatório com o de outro, bloqueando o retorno.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Inoperante Reprovar veículo

Vazamento de ar Reprovar veículo

4 – VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO Localizada entre a garrafa com filtro de ar e o reservatório de ar. Serve para regular a pressão do ar nos reservatórios.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Mau funcionamento Reprovar veículo

Vazamento de ar Reprovar veículo

5 – DEPÓSITO DE AR Localizado na linha do sistema pneumático, fixados no chassi ou plataforma. Serve para armazenar o ar necessário ao funcionamento do sistema pneumático com determinada pressão.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Notificar

Vazamento de ar Reprovar veículo

6 – TIRANTES DO FREIO ESTACIONÁRIO Servem para acionar as alavancas de ligação dos patins do freio traseiro.

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31

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Pinos folgados Notificar

Tirantes quebrados Notificar

7 – LONAS DE FREIO Estão localizadas nos tambores de freio das rodas, montadas nas sapatas (patins de freio), fixadas nos espelhos. Servem para provocar a frenagem do veículo através do atrito com o tambor de freio (Figura 21).

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Lona gasta Reprovar veículo

8 – CONEXÕES DOS CONDUTORES DE FREIO Estão localizados ao longo da linha dos sistemas de freio (pneumático ou hidráulico). Servem para fazer as ligações entre mangotes, canos, componentes, etc.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vazamento de ar Reprovar veículo

X - CARROÇARIA É uma carcaça de chapa metálica, apoiada sobre o chassi onde se alojam os passageiros, sendo dotada de compartimento para: bagagem, ferramentas, acessórios, motor, etc (Figuras 22 e 23). OBS. Deve-se considerar na vistoria das carrocerias suas características mínimas previstas na Instrução de Serviço N° 664-N de 07 de junho 2001 (DO 18/06/01). COMPONENTES DA CARROÇARIA 1 – LATARIA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca Reprovar veículo

Amassada Reprovar veículo

Enferrujada Reprovar veículo

Pintura danificada Reprovar veículo

Sem pintura logotipo Notificar

Sem pintura razão social Notificar

Propaganda não autorizada Notificar

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32

2 – CAPÔ

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Fechamento defeituoso Notificar

Má vedação Reprovar veículo

3 – PORTA DE SERVIÇO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Reprovar veículo

Vazamento de ar Notificar

Trava da porta estragada Reprovar veículo

4 – ALÇAPÃO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Borracha vedação danificada Reprovar veículo

5 – ASSOALHO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Danificado Reprovar veículo

Má fixação Notificar

6 – JANELAS

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Batendo Notificar

Falta de puxador Notificar

Borracha vedação Notificar

Borracha fixação Notificar

Cortinas sujas Notificar

Cortinas rasgadas Notificar

Sem vidro Reprovar veículo

Vidro trincado Reprovar veículo

7 – REVESTIMENTO LATERAL INTERNO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Danificado Reprovar veículo

Sujo Reprovar veículo

Page 33: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

33

8 – POLTRONAS (USUÁRIO / MOTORISTA)

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Rasgo e / ou furo (até 4) Notificar

Rasgo e/ou furo Reprovar veículo

Má fixação Notificar

Suja Reprovar veículo

Reclinação defeituosa Notificar

Fixada no final do corredor Reprovar veículo

Fixada lateral porta traseira Reprovar veículo

Espaçamento min. irregular Reprovar veículo

9 – PÁRA-BRISA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Trinca (> 20 cm) Reprovar veículo

Trinca campo visão motorista Reprovar veículo

Obs. Considerar o campo de visão do motorista a área de atuação dos limpadores do pára-brisa. 10 – LIMPADOR DE PÁRA-BRISA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Palhetas estragadas Notificar

Inoperante Reprovar veículo

11 – PÁRA-SOL PARA MOTORISTA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Inoperante Notificar

Inexistente Reprovar veículo

12 – PÁRA-CHOQUES

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Notificar

Amassado Notificar

13 – ESPELHOS RETROVISORES

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Notificar

Trinca Notificar

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34

14 – BAGAGEIRO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Furado Notificar

Vedação inoperante Notificar

15 – INDICAÇÃO DE ORIGEM E DESTINO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Vidro quebrado Notificar

Escrita ilegível Notificar

16 – PORTA EMBRULHO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Mal fixado Reprovar veículo

Sujo Notificar

17 –BANHEIRO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Porta não fecha Reprovar veículo

Falta de higiene Notificar

Falta de água Notificar

XI - SISTEMA ELÉTRICO O sistema elétrico desempenha importante papel no veículo, pois além de ser elemento indispensável para colocá-lo em funcionamento é ainda responsável pelo acionamento de diversos acessórios, criados para aumentar a segurança e o conforto dos usuários.

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35

COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO 1 – BATERIA Tem como finalidade armazenar energia para a partida inicial do motor, bem como fornecer energia necessária aos equipamentos, quando o motor estiver parado.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Inoperante Notificar

Suporte danificado Reprovar veículo

2 – ALTERNADOR Serve para fornecer a energia necessária ao funcionamento do sistema, bem como repor a bateria a carga perdida.

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Má fixação Notificar

Correia gasta Reprovar veículo

Correia frouxa Notificar

Mau funcionamento Reprovar veículo

3 – FAROLETES

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Fora de padronização Notificar

Lâmpada queimada Notificar

Má fixação Notificar

Lente danificada (trinca, furo) Notificar

4 – FARÓIS

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Fase alta ou baixa não acende Reprovar veículo

Trinca Reprovar veículo

Mal fixados Notificar

5 – SETAS INDICADORAS

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Não acendem Reprovar veículo

Pisca - pisca estragado Reprovar veículo

Lente danificada Reprovar veículo

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36

6 – LUZ DE FREIO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Não acende Reprovar veículo

Lente danificada Reprovar veículo

7 – LUZ DE RÉ

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Não acende Notificar

Lente danificada Notificar

8 – LUZ DE PLACA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Não acende Notificar

Lente danificada Notificar

9 – ILUMINAÇÃO INTERNA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Lâmpadas não acendem até 4 Notificar

Lâmpadas não acendem Reprovar veículo

XII – EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS Os equipamentos obrigatórios estão previstos na Lei n. 9503, de 23/09/97 (Código de Trânsito Brasileiro), Legislação Complementar, Resoluções do CONTRAN e Legislação Estadual em vigor. COMPONENTES OBRIGATÓRIOS 1 – TACÓGRAFO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

Mau funcionamento Notificar

Page 37: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

37

2 – PNEU SOBRESSALENTE (ESTEPE)

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

Danificado (liso,trinca,bolha) Reprovar veículo

Recauchutado Reprovar veículo

Profund. ranhura < 1,6mm Reprovar veículo

3 – CINTO DE SEGURANÇA (MOTORISTA)

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

Má fixação Notificar

4 – MACACO

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

5 – CHAVE DE RODA

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

6 – EXTINTOR

DEFEITO PROVIDÊNCIA

Ausente Reprovar veículo

Descarregado Notificar

Desacordo com legislação Notificar

XIII – PROCEDIMENTOS PARA VISTORIA A transportadora registrada solicitará ao DER-ES, diretamente ao setor de transporte, através de documentação, a vistoria mecânica dos veículos cadastrados (Pág. 81). Após a conferência dos documentos, será fornecido a transportadora, caso não haja pendências, o Certificado de Vistoria definitivo ou o Certificado de Vistoria Provisório com validade máxima de 10 (dez) dias, a critério do DER-ES. Caso o DER-ES opte por realizar a vistoria, além da vistoria do engenheiro contratado: a ) - A transportadora marcará a vistoria diretamente com o engenheiro vistoriador do DER-ES que agendará o dia da inspeção;

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38

b ) - Se o veículo for aprovado pelo engenheiro vistoriador do DER-ES, será fornecido o Certificado de Vistoria a transportadora por período de 1 (um) ano, a critério do DER-ES. Obs: A todo veículo cadastrado será fornecido o Certificado de Registro de veículo. Este documento não será renovado anualmente. XIV - SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES Relacionamos a seguir a seqüência das operações (mais importantes) que deverão ser seguidas pelo vistoriador. Cada operação contém explicações sobre a forma de execução da vistoria mecânica. 1 – VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Examinar o documento do veículo (CRLV); Preencher os dados do veículo no Relatório de Vistoria; 2 – COLOCAÇÃO DO VEÍCULO SOBRE A VALA

Orientar o motorista como entrar sobre a vala de inspeção; Solicitar ao motorista para desligar o motor do veículo e acionar o freio estacionário. 3 - VISTORIA DA DIREÇÃO

Verificar a folga das ponteiras da direção (forçar as ponteiras usando uma alavanca, girar as rodas ora para o lado direito ora para o lado esquerdo e observar);

Levantar o eixo dianteiro com o macaco e verificar folga nas mangas de eixo, cubo das rodas e rolamentos de peso (forçar as rodas usando uma alavanca e as mãos);

Verificar o estado do setor de direção quanto a fixação, retentores, vazamentos, estado das correias (girar as rodas ora para o lado direito ora para o lado esquerdo e inspecionar visualmente) ;

Verificar o estado dos braços e barra de direção quanto a empeno, fixação e trincas (inspecionar visualmente);

Verificar o estado dos amortecedores de direção quanto a fixação e vazamentos (inspecionar visualmente e forçar com as mãos)

. 4 - VISTORIA DA TRANSMISSÃO

Verificar no rolamento de centro a existência de folga e a fixação do suporte (forçar com as mãos);

Verificar nas cruzetas e juntas a existência de folga (forçar com as mãos);

Page 39: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

39

Verificar na árvore de transmissão se há indício de empeno e quanto a fixação (inspecionar visualmente e forçar com as mãos);

Verificar na caixa de mudanças a existência de vazamento (inspecionar visualmente);

Verificar no diferencial a existência de folga no rolamento do pinhão e quanto a vazamentos (inspecionar visualmente e forçar com as mãos a transmissão).

5 - VISTORIA DA SUSPENSÃO

Verificar nos amortecedores a existência de vazamentos e verificar quanto a fixação (inspecionar visualmente e forçar com as mãos);

Verificar nas molas e suportes a existência de trincas, folgas e fixação (inspeção visual);

Verificar nos estabilizadores a existência de trincas, folgas e fixação (forçar com as mãos o equipamento);

Verificar nos tensores a sua fixação e empenos (inspeção visual e forçar com as mãos).

6 - VISTORIA NO SISTEMA DE FREIO Verificar na canalização, válvulas e cilindros de freio à existência de vazamentos de

óleo ou ar (inspeção audiovisual); Verificar o desgaste das lonas, pastilhas, tambores e discos de freio (inspeção

visual); Verificar o funcionamento do freio estacionário (acionar o freio e engatar a marcha

ré); 7 – VISTORIA DO MOTOR / SISTEMA DE ARREFECIMENTO E ALIMENTAÇÃO

Verificar a existência de vazamentos de água e óleo no motor (inspecionar visualmente);

Verificar a existência de trincas nos suportes do motor (inspecionar visualmente); Verificar a existência de trincas, vazamentos e fixação da descarga (inspecionar

visualmente);

Verificar se há vazamento de óleo diesel, o lacre, e fixação da bomba injetora (inspecionar visualmente);

Verificar a existência de vazamentos e a fixação da canalização (inspecionar visualmente e forçar com as mãos);

Verificar a existência de trincas, quebra, folga excessiva e ressecamento nas correias e polias do compressor, alternador e bomba de água (inspecionar visualmente e forçar as correias com o dedo polegar);

Verificar a existência de vazamento de água e quanto a fixação do radiador (inspecionar visualmente e forçar com as mãos);

Verificar a existência de folga no rolamento e fixação da bomba de água (forçar a bomba com as mãos).

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40

8 - VISTORIA DO CHASSI

Verificar a existência de trincas, empeno, corrosão e fixação das longarinas, travessas, suportes e tubos (inspecionar visualmente).

9 - VISTORIA CARROÇARIA/EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS

Verificar a existência de rasgos, furos e fixação das poltronas (inspecionar visualmente e forçar com as mãos);

Verificar o estado de conservação da lataria quanto a trincas, amassados, furos, arranhões, corrosão e pintura (inspecionar visualmente);

Verificar o funcionamento das portas (fechar a porta para detectar a pressão de fechamento e forçar para cima e para baixo para detectar a folga);

Verificar o estado das janelas, observando canaletas, vidros, puxadores, cortinas (inspecionar visualmente e forçar os vidros com as mãos para detectar folgas nas canaletas).

Verificar se estão escritas as informações exigidas pelo regulamento no veículo, ou seja: razão social e registro na parte externa. Na parte interna, a placa de reclamações (inspecionar visualmente).

Verificar a existência de trincas no pára-brisa (inspecionar visualmente). Verificar a existência dos equipamentos obrigatórios exigidos pelo Código de

Trânsito Brasileiro (inspecionar visualmente). 10 - VISTORIA DO SISTEMA ELÉTRICO

Verificar a existência de trincas nas lentes e defeitos nos faróis, faroletes, setas, luz de freio, luz de placa, itinerário, luz individual e iluminação interna (inspecionar visualmente).

XV – PROCEDIMENTOS APÓS A VISTORIA REALIZADA PELO ENGENHEIRO DO DER-ES Se o veículo for aprovado Preencher o Relatório de Vistoria (Pág. 89 e 90) ; Preencher o Atestado de Liberação (Pág. 93);

Emitir o Certificado de Vistoria (Pág. 91);

Emitir o Certificado de Registro do Veículo (Pág. 82);

Atualizar controles e arquivar documentos.

Page 41: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

41

Se o veículo for reprovado

Preencher o Relatório de Vistoria (Pág. 89 e 90). O Relatório de Vistoria deverá informar o defeito no item reprovado como também constar o parecer do engenheiro mecânico do DER-ES sobre as condições de conforto, higiene e segurança do veículo;

A empresa deverá fornecer ao DER-ES, novo Laudo de Vistoria e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

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42

ANEXOS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA VISTORIA MECÂNICA 1. Boletim I - Informações Gerais (Pág. 83); 2. Boletim V – Cadastro da Frota (Pág. 84); Obs.2.1- A retirada de veículo(s) da frota, será procedida através impresso “Baixa de Veículos” (Pag. 94); 3. Laudo de Vistoria emitido por engenheiro mecânico credenciado no DER-ES (Pág.

85); 4. ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) (Pág.87); Obs.4.1 - As ART s fornecidas pelo CREA-ES são nominais e intransferíveis a outros profissionais, sob pena de nulidade; Obs.4.2 - A assinatura na ART implica em responsabilidade civil, criminal, trabalhista e ética; Obs.4.3 - Na ART devem constar as assinaturas do profissional e do contratante, sem as quais a ART, torna-se nula. 5. Cópia dos documentos do veículo (Certificado de Registro e Licenciamento-CRLV,

Certificado de Registro de Veículo-CRV, IPVA, Seguro – DPVAT);

Page 43: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

43

AO EXMO. DIRETOR DE TRANSPORTES DO DER-ES A Empresa ..............................situada à Rua ......................

N ................Bairro........................Cidade..........................

UF............, vem mui respeitosamente através do presente solicitar a vistoria de seus veículos cadastrados, placas .......................................................................................................................................................................................................................................................................................... Segue em anexo os seguintes documentos: Boletim I;

Boletim V;

Laudo de Vistoria;

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

Documento(s) do(s) veículo(s). Nestes termos, pede e espera deferimento. __________________,____de_____________de_______. _______________________________ Proprietário/Sócio Gerente

Page 44: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

44

BOLETIM I EMPRESA: __________________________________________ REGISTRO: __________________________________________ ENDEREÇO RUA (AVENIDA): ____________________________________ BAIRRO: ____________________________________________ CIDADE: ____________________________________________ UF: _________________________________________________ CEP: _______________________________________________ TELEFONE: _________________________________________ FAX: ________________________________________________ CNPJ: ______________________________________________ INSC. ESTADUAL: ___________________________________ RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES NOME: ______________________________________________ CARGO: _____________________________________________ ASSINATURA: _____________________DATA: ___________

Page 45: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DIRETORIA DE TRANSPORTES

BOLETIM V - CADASTRO DA FROTA

EMPRESA: SERVIÇO: MÊS / ANO: Nº

ORDEM

PLACA

UF

RENAVAM

CHASSI

CARROÇARIA

CATEGORIA AGREGADO

W.C

P.R

Nº DO CHASSI

MARCA MODELO ANO MARCA MODELO ANO SIM NÃO

RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES: ASSINATURA: ____________________________________________________________________ NOME: ____________________________________________________________________

CARGO: ___________________________________ DATA: ___________________________________

* P.R. POLTRONA RECLINAVEL * W.C. BANHEIRO.

Page 46: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

LAUDO DE VISTORIA

O responsável técnico, engenheiro mecânico _________________

_______________________________________________Carteira

do CREA N ___________“ATESTA” que os veículos placas

_________________________________________________________________________________________________

encontram-se em perfeitas condições de higiene, conforto e

segurança para o transporte de passageiros.

Apresenta em anexo, a Anotação de Responsabilidade Técnica

(ART) N____________________.

________________________,____de______________ de_______

_________________________

Responsável Técnico

Page 47: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

47

MODELO DE IDENTIFICAÇÃO PARA VEÍCULOS DE EMPRESAS REGISTRADAS

REG. 2-999

6,0

6

6

6,0

14,0

6

23,0

3,5

3,5

1,8

3,0

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Page 49: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

MODELO DE IDENTIFICAÇÃO PARA VEÍCULOS DE EMPRESAS SEM OBJETIVO COMERCIAL

SEM OBJETIVO

COMERCIAL

6,0

6

6

6,0

14,0

6

3,5

2,5

1,8

1,9

1,9

23,0

Page 50: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES
Page 51: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

51

PLACA DE RECLAMAÇÕES

RECLAMAÇÕES(1)

3636-4436(2)

Correio Eletrônico:(3) [email protected](4)

FISCALIZAÇÃO DO

TRANSPORTE COLETIVO(5)

INTERMUNICIPAL

Page 52: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

52

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DIRETORIA DE TRANSPORTES

RELATÓRIO DE VISTORIA MECÂNICA DER-ES

EMPRESA – PLACA – CATEGORIA –

ARRENDADO A - REGISTRO –

AGREGADO A – PROC. /

MARCA (CHASSI) - MARCA (CARROCERIA) -

MODELO - ANO MODELO - ANO

DEFEITOS CONSTATADOS PELO VISTORIADOR

MOTOR SISTEMA DE DIREÇÃO CARROÇARIA (CONT.)

Descarga Rolamento de Peso Ld Alçapão

Cárter Rolamento de Peso Le Pára-Brisa

Polia Setor de Direção Limpador de Pára-Brisa

Suportes Barra de Direção Assoalho

Compressor Amortecedor de Direção Janela

Correias Manga de Eixo Banheiro

Ponteiras Revestimento Interno

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO Braços Pára-Choques

Tanque Espelho Retrovisor

Canalização SISTEMA DE TRANSMISSÃO Pára-Sol

Filtro Combustível Embreagem Poltronas

Bomba Injetora Caixa de Mudanças Indicação Origem e Destino

Filtro de Ar Luva Bagageiro

Cruzeta

SISTEMA DE ARREFECIMENTO Diferencial SISTEMA ELÉTRICO

Hélice Árvore de Transmissão Bateria

Mangueiras Rolamento Central Alternador

Radiador Farolete

Bomba de Água SISTEMA RODANTE Luz de Placa

Roda Farol

CHASSI Cubo Setas Indicadoras

Longarina Rolamento Lanterna Traseira

Plataforma Tambor Luz de Freio

Travessas Disco Luz de Ré

Suportes Pneu Iluminação Interna

SISTEMA DE SUSPENSÃO SISTEMA DE FREIO EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS

Suporte de Mola Cilindro de Freio Tacógrafo

Mola Helicoidal Garrafa Filtro de Ar Cinto Segurança

Mola Dianteira Válvulas Extintor

Mola Traseira Depósito de Ar Macaco

Parafuso de Centro Freio Estacionário Chave de Roda

Jumelo Conexões Pneu Sobressalente

Amortecedor Dianteiro Lona de Freio Traseira Triângulo

Amortecedor Traseiro Lona de Freio Dianteira

Grampos Pastilha de Freio DETERMINAÇÃO DO DER-ES

Braçadeiras Placa De Reclamações

Batentes CARROÇARIA Logotipo DER-ES

Tensor Lataria Razão Social

Estabilizador Dianteiro Capô

Estabilizador Traseiro Porta de Serviço

Balão Pneumático Porta Embrulho

VISTORIADOR- DATA- HORA- APROVADO REPROVADO

VISTORIADOR- DATA- HORA- APROVADO REPROVADO

Page 53: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

53

ANÁLISE

SISTEMA ITEM DEFEITO

PARECER

_____________________,_____/____/________.

_____________________________

Engenheiro Mecânico

NOTIFICAÇÃO

Acompanhei a Vistoria Mecânica do veículo que consta no verso do presente documento.

Qualquer irregularidade me compromete a acertar os itens reprovados no prazo de 15

(quinze) dias e apresentar o veículo ao DER-ES para nova vistoria em perfeitas condições de

higiene, conforto e segurança.

Caso não seja apresentado o veículo no prazo estabelecido, fica o DER-ES autorizado a

arquivar o processo retrocitado.

Em _____/_____/_____ Às______:_____ (horas)

_____________________________________

Proprietário ou Preposto da empresa

Page 54: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

54

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESPÍRITO SANTO DIRETORIA DE TRANSPORTES

CERTIFICADO DE VISTORIA

O Delegatário abaixo qualificado declara que o veículo constante do presente certificado foi objeto de vistoria geral, estando o mesmo de acordo com as normas estipuladas pela DTO, pelo

qual se responsabiliza integralmente.

Validade

Delegatário Código

Ordem Placa Renavam N.º Polt. N. º Chassi

Marca/Modelo/Ano de Fabricação Monobloco

Marca/Modelo/Ano de Fabricação Chassi

Marca/Modelo/Ano de Fabricação Carroçaria

AUTORIZADO EM: / /

_________________________________________________________-

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E OUTORGAS

Proc. :

Page 55: 9. Manual de Vistoria Veicular do DER-ES

55

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT sobre

DE MINAS GERAIS. Manual de Vistoria Mecânica, 1985.105p.

DEPARTAMENTO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COMERCIAL.Norma de Carrocerias, 1987,104p.

DO ESPÍRITO SANTO. Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Dos Serviços de Fretamento e Turismo, Fábio Pitanga de Freitas, 2001,217p.

PAZ, ARIAS, Manual do Automóvel, 50ª ed. Em Espanhol, Brasil, 859p.

BERNARD, ADAM E EQUIPE, Motores Diesel 4ª ed. Brasil, 662p.

MERCEDES-BENZ, Apostila Eixos Dianteiros e Direção 1ª ed. Brasil, 1992,16p.

MERCEDES-BENZ, Manuais Diversos.