7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

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www.sintoniauniversitaria.com.br Patrocinador : GERAÇÃO WEB 2.0 A “INTELIGÊNCIA COLETIVA”, UMA FORMA DE VIDA INTERATIVA, MUITO ALÉM DO COMPUTADOR INTERCÂMBIO NOVA ZELÂNDIA, UMA VIAGEM DE AVENTURA UM CONTRASTE CULTURAL FASCINANTE SUSTENTABILIDADE FLORESTAS AO SEU REDOR TÃO LONGE, TÃO PERTO DOS OLHOS Edição nº7 nspirando Atudes

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7ª Edição da Revista Sintonia Universitária. Publicação dirigida ao público universitário das principais Universidades da Região de Campinas

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www.sintoniauniversitaria.com.br

Patro

cina

dor :

ChrisFloresProtetora da Natureza:do Ano Internacional das Florestas no BrasilEmbaixadora das Nações Unidas

GERAÇÃO WEB 2.0A “INTELIGÊNCIA COLETIVA”, UMA FORMA DE VIDA INTERATIVA, MUITO ALÉM DO COMPUTADOR

INTERCÂMBIONOVA ZELÂNDIA, UMA VIAGEM DE AVENTURA

UM CONTRASTE CULTURAL FASCINANTE

SUSTENTABILIDADEFLORESTAS AO SEU REDOR

TÃO LONGE, TÃO PERTO DOS OLHOS

Edição nº7 nspirando Atitudes

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REPORTAGEM ESPECIAL

MATÉRIA DE CAPA

SUSTENTABILIDADEFlorestas: Tão longe, tão perto A importância da conservação

das florestas do Brasil e do mundo para a sobrevivência das espécies de

vida no planeta

Entrevista com

Chris FloresEmbaixadora das florestas:

Incentiva o desenvolvimento sustentável do Planeta com ações de

educação ambiental

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InTERCâMbIONova Zelândia

Uma viagem recheada de aventuras e

contrastes culturais fascinantes

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ÍnDICEGERAÇÃO WEb 2.0

AÇÃO SOCIAL

“Inteligência Coletiva”

A evolução virtual está presente

cada vez mais no cotidiano real das

pessoas

Sonhar Acordado; ONG internacional

busca realizar sonhos e desejos possíveis

de crianças que estão em tratamento médico especial

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Mix ideias: Por Clayton Fernandes O ideário da sustentabilidade na conservação das florestas

Consciência: Por Rubens Barbosa Washington sem crédito

Mestres: Por Rita de Cássia Valente FerreiraPlanejamento de ‘carreira’ universitária

Valores: Por Regina MiglioriCultura de paz, sustentabilidade e o cérebro ético ( I )

Com a palavra: Por Carlos Eduardo Thomaz da SilvaCoaching – O que é isso e pra que serve?

notas Sustentáveis: Rio + 20, dicas conscientes e muito mais

Curtas mundo universitário: Pesquisa com universitários, DCE UNICAMP e muito mais

Campinas como ela é: Cambuí

Jogos universitários: O esporte como ligação entre o aprendizado e o lúdico

Mercado de trabalho: Mercado de trabalho aquecido em Campinas

Educação financeira: Resista às tentações de consumo

Literatura, cinema e artes: Livros, dicas de filmes e muito mais

Imortais da música:Rock in Rio X Swu e A criação do estilo eletrônico

Games: FIFA 12 & Pro Evolution Soccer 2012

noite em foco: Cobertura de festas Universitárias

Saúde: Benefícios do exercício físico

Em foco: Florestas

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No Brasil é comum as pessoas confundirem conser-vação ambiental com preservação, uma vez que a própria mídia divulga de forma errônea, via infor-

mações que recebem das organizações não governamen-tais estrangeiras, que é necessário preservar o planeta. No entanto, o homem precisa buscar formas sustentáveis de conservação da biodiversidade das florestas e do meio ambiente em que vive.

Conservação é a administração de recursos naturais para fornecer o benefício máximo por um período de tempo estável. A preser-vação estabelece práticas que asseguram a prote-ção integral dos recursos naturais, ou seja, não se pode tocar e nem deixar qualquer tipo de pegada de carbono (medida de quanto cada pessoa polui o planeta) no processo de preservação ambiental, uma forma de engessamento sócio econômico.

As Unidades de Conservação são áreas delimitadas do território nacional que contém recursos naturais de importância ecológica ou ambiental e, por isso, são es-pecialmente protegidas por lei. A partir de então, são ob-servadas suas características naturais e estabelecidos os principais objetivos de conservação e o grau de restrição à intervenção humana. Além das terras indígenas, atual-mente, o Brasil possui várias categorias de unidade de con-servação, definidas pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação. Acesse o site do Ministério do Meio Ambien-te e leia documento sobre Unidades de Conservação em http://www.mma.gov.br na seção publicações.

Qualquer ação que pretenda ter coerência com o ide-ário da sustentabilidade deve estar baseada no saber das populações tradicionais. São os índios, caiçaras, quilombo-las, caboclos, ribeirinhos e extrativistas que detêm o co-nhecimento mais sofisticado sobre a história de usos das florestas, sua variabilidade geográfica, taxonomia (ciência que classifica os seres vivos), ecologia, usos e manejo das

espécies de plantas e animais, entre outros conhecimentos fundamentais para uma tomada coerente de decisões. Na maior parte dos casos, a comunidade técnica e científica simplesmente os desconhece e/ou ignora. Felizmente o in-teresse técnico e científico nas etnociências (classificação dos homens em relação ao meio ambiente) tem aumen-tado velozmente nos últimos anos, como indicado pelo crescente interesse em eventos e instituições relacionadas com a etnoecologia (interação entre pessoas e ambiente).

O Brasil precisa investir no setor de biotecnologia, tec-nologia de insumos agrí-colas, negócios verdes (ecoturismo, comércio de créditos de carbono, energias renováveis – PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas, Eólica e Biomassa), além de suas reformas institucionais,

para conquistar uma política de desenvolvimento susten-tável, com a atenção ao conservacionismo ambiental.

Só haverá um futuro melhor respeitando as Leis am-bientais, é preciso incentivar o homem que mora na flores-ta a viver em associações, ou cooperativismo, assim pode haver práticas de responsabilidade social com educação ambiental. Os que vivem nas cidades também precisam aprender a importância das florestas para a sua vida. Engessando as florestas, como a Amazônica, haverá o aumento de miseráveis, um maior número de analfabe-tos e mais violência na cidade e no campo. Hoje vivem na Amazônia Legal mais de 25 milhões de amazônidas. Se os silvícolas (nativos), maus servidos pelo poder pú-blico, estão passando fome, retirados de seu habitat por argumentos de ONGs preservacionistas, vêem migran-do para periferias das cidades, gerando assim favelas e comunidades carentes. O que dirá da população de amazônidas engessada com esse tal preservacionismo internacional? É hora de refletir sobre conservação e não preservação das florestas – esta última amarra o desenvolvimento de uma nação!

O ideário da sustentabilidade na conservação das florestas *Clayton Fernandes

*Clayton Fernandes; Signatário dos Princípios Universais do Pacto Global das Nações Unidas - ONU, diretor executivo de comunicação no setor de Bens de Capitais, consultor de negócios, projetos e novas tecnologias, co-laborador do programa de energia do governo do Estado de São Paulo, membro de grupo de estudo, do Banco Mundial, para a redução da pobre-za, produtor e diretor do vídeo documentário “O Desafio da Sobrevivência” -TV Cultura de São Paulo, jornalista, empreendedor, comandante do Blog Políticas Visuais e Verbais - http://mixideias.blogspot.com

[MIX IDEIAS]

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A cada 7 segundos, uma mulher éagredida em seu próprio lar. E somente com a sua ajuda conseguiremos mudar

esse quadro. Colabore com o Fundo Nacional para a Não-Violência à Mulher.

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Um lugar na mesa principalPor Rubens Antonio Barbosa* | Foto: Luiza Sigulem

alleyrand, notável político e diplo-mata, serviu todos os regimes na

França de 1796 a 1830. Em um de seus momentos de ostracismo, convidado para um jantar na corte parisiense, dirigiu-se a um lugar obscuro no final da mesa. Ouviu de um dos convidados que seu lugar não era ali, mas na mesa principal, o que motivou a famosa resposta: o lugar mais importante à mesa é aquele onde me sento.

Ocorreu-me esse episódio enquanto participava de reunião de grupo composto por importantes formuladores e executores de política externa, capitaneados por Henri Kissinger, recentemente, em New York. No encontro, foram examinados os principais aspectos da conjuntura internacional, a mudança do eixo político e econômico do Atlântico para o Pacífico, a emergência da China, o conflito Israel-Palestina, o Irã e as conseqüências dos vazamentos de informa-ções do wikileaks.

A mim foi proposto discutir se o Brasil poderia ou não no processo decisório mundial ocupar um lugar na mesa principal. Sim, haja vista que crescente presença externa do Brasil ocorre hoje, sobretudo pela habilidade de obter êxitos pelos valores que defende, por sua cultura, pela ação moderada e moderadora, além da atitude positiva para construir consensos, em outras palavras pelo seu "soft power". O Brasil é um interlocutor indispensável nos temas globais como comércio, meio ambi-ente/mudança de clima, direitos humanos, energia (renovável e, agora com o pré-sal, petróleo) e água.

Membro fundador do GATT, da Nações Unidas e dos organismos criados em Bretton Woods, depois da guerra (Banco Mundial e Fundo Monetário), desempe-nha um papel ativo e construtivo nesses organismos. Participa do G7/8, como convidado, e integra o G-20 financeiro com forte presença nas discussões sobre gover-nança global. Candidato declarado a um assento permanente no Conselho de Segu-rança da ONU integra o grupo dos quatro com a Índia, o Japão e a Alemanha com vis-tas a acelerar a reforma das Nações Unidas.

O Brasil tem procurado se fazer ouvir no processo de paz entre Israel-Palestina, na questão do programa nuclear do Irã e na ajuda aos países da África. Por iniciativa brasileira, foram criados fóruns para o diá-logo entre a América do Sul e o Oriente Mé-dio, e entre nossa região e a Ásia. A institu-cionalização do BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul) e do IBAS (India, Brasil e África do Sul) tornou mais forte a voz do Brasil no contexto internacional.

A economia brasileira é a oitava do mundo em termos de produto nacional bruto, pelo critério do FMI. É visto como como potência agrícola mundial. A assis-tência técnica e financeira que o Brasil oferece aos países em desenvolvimento da América Latina e África coloca hoje o país entre os maiores doadores internacionais.

Na reunião em New York, houve reco-nhecimento da solidez das credenciais do Brasil. Ficou claro que a comunidade inter-nacional já está observando atentamente os movimentos do governo brasileiro.

O Brasil é um interlo-cutor indispensável nos temas globais como co-mércio, meio ambien-te/mudança de clima, direitos humanos, energia (renovável e, agora com o pré-sal, petróleo) e água.

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Embaixador Rubens Antonio Barbosa – Mestre pela "London School of Economics and Political Science" (Escola Superior de Ciências Econômicas e Políticas de Londres). Embaixador do Brasil em Londres e em Washington. Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. É consultor de negócios e ocupa, entre outros, os cargos de Presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, Membro do Conselho da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Membro do Gacint - Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP e de diversos outros conselhos. O Embaixador é o editor responsável da Revista Interesse Nacional e, também escreve ensaios regularmente para o Jornal O Estado de São Paulo e para o Globo, além de ter publicado três livros, entre os quais se destacam: Panorama Visto de Londres e The Mercosur Codes, publicado pelo "British Institute of International and Comparative Law" (Instituto Britânico de Direito Internacional e Comparativo).

[CONSCIÊNCIA][CONSCIÊNCIA]

Nos últimos 50 anos, os EUA foram vistos como a “nação líder do mundo livre”, por muitos que aceitavam essa liderança, ou

como “imperialista” - impondo sua vontade, escora-da no poderio econômico, financeiro ou militar – se-gundo os que contestavam a hegemonia de Washing-ton. O arrogante unilateralismo norte-americano, respaldado pela mais poderosa máquina de guerra jamais construída e pelas vantagens da globaliza-ção financeira econômica e comercial, fez com que os EUA perdessem a credibilidade e o res-peito no concerto das nações, ao longo dos últimos 10 anos.

A crise que hoje tanto afeta os merca-dos no mundo inteiro surgiu nos EUA da era Bush, que, abalados econômico-financeira e politi-camente, agora na era Obama lutam para controlar a recessão e diminuir o desemprego e as perdas da classe média. Apesar de tudo os EUA continuaram no centro dos acontecimentos globais.

É curioso notar o teste por que passa a teoria, co-mum nos meios políticos e acadêmicos norte-ameri-canos, segundo a qual o mundo, para manter-se está-vel e avançar economicamente, necessitaria sempre da liderança do país mais importante e poderoso da época, como foi a Inglaterra, e agora, os EUA.

A ironia em tudo o que estamos vendo acontecer é que nunca, nos últimos 50 anos, a potência domi-nante viu-se tão vulnerável e enfraquecida, enquan-to a maioria dos países tanto dela depende para o fortalecimento da economia e para a busca de solu-ções negociadas para os principais problemas políti-cos, econômicos e financeiros globais.

Estamos em um período de transição e nenhum

país está equipado para assumir o papel de lideran-ça desempenhado até aqui pelos EUA. Nem a China, a União Européia, ou os países emergentes.

Apesar de tudo e de todas as restrições políticas em relação aos EUA, muitos governos estão aju-dando os EUA a buscar soluções para a crise de sua economia. Os recursos, necessários para financiar o déficit orçamentário americano no corrente ano (14,3 trilhões de dólares), estão sendo fornecidos, entre outros, por países como a China e Brasil, não

exatamente seguidores incondicionais de Wa-shington.

Pode parecer uma afirmação difícil de aceitar por muitos, mas o fato é que, em certo sentido, jamais tivemos um mundo mais unipo-

lar de que agora.A volta do crescimento econômico, a restauração

do crédito internacional, a revitalização do comér-cio global, a questão do nacionalismo econômico e o protecionismo comercial na área econômica, a reestruturação do processo decisório global, políti-co e econômico, financeiro e comercial, a forma de evitar novos conflitos externos e o equacionamento dos atuais, tudo depende da ação dos EUA. Seja ela positiva ou negativa.

Sabendo como os EUA colocam o interesse nacional acima de tudo, no momento em que a situação econômica se normalizar, a probabilida-de é a de que o poderio de Washington volte a ser exercido, com estilo e tom diferente. Tendo só duas mãos e o sentimento do mundo, esperemos que, diferente de Drummond, ao amanhecer de uma nova era pós-crise, “esse amanhecer não seja mais noite que a noite”.

*Rubens Antonio Barbosa | Foto: Luiza SigulemWashington sem crédito

*Embaixador Rubens Antonio Barbosa – Mestre pela “London School of Economics and Political Science” (Escola Superior de Ciências Econômicas e Políticas de Londres). Embaixador do Brasil em Londres e em Washington. Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. É consultor de negócios e ocupa, entre outros, os cargos de Presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, Membro do Conselho da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Membro do Gacint - Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP e de diversos outros conselhos. O Em-baixador é o editor responsável da Revista Interesse Nacional e, também escreve ensaios regularmente para o Jornal O Estado de São Paulo e para o Globo, além de ter publicado três livros, entre os quais se destacam: Pano-rama Visto de Londres e The Mercosur Codes, publicado pelo “British Ins-titute of International and Comparative Law” (Instituto Britânico de Direito Internacional e Comparativo).

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[MESTRES]

*Profª Drª Rita de Cássia Valente Ferreira; Farmacêutica- Bioquímica, pela Universidade São Francisco (1990); Mestre em Microbiologia pela Univer-sidade Guarulhos (1995); e Doutora em Imunologia pela Universidade de São Paulo (2005). Experiência docente desde 1990, atuando em cursos de graduação da área de saúde (medicina, odontologia, farmácia, enferma-gem), e em cursos de nível técnico (biodiagnóstico). Presidente do Comitê de Ética no Ensino e Pesquisa da Fundação Municipal de Ensino de Bragan-ça Paulista-SP. Supervisora nomeada pela Unidade Certificadora do projeto Escola de Fábrica financiado pelo MEC/FNDE. Membro da Comissão de Especialistas Relatores da Câmara de Educação Superior do Conselho Esta-dual de Ensino do Estado de São Paulo; Avaliadora e relatora do Conselho Estadual de Educação – SP.

Ao terminar a graduação o universitário deve estar disposto a continuar os estudos. Mas por onde começar? Inicialmente, buscar qual será

o foco do seu objetivo profissional após a conclusão do curso. O correto, antes de optar por um caminho, é avaliar e organizar ideias para uma vida profissional satisfatória, aumentando as chances de sucessos e di-minuindo o % de erros e insatisfações na carreira.

A conclusão de um curso de graduação é só o início de uma vida de escolhas, pois toda profissão nos dá um leque de opções e ca-minhos para seguir. O mer-cado de trabalho exige a diversificação de atividades cada vez mais apuradas.

Quais seriam as opções para tornar o currículo pós-faculdade mais atrativo? A fluência e conhecimento da língua inglesa, hoje em dia não é mais opção, tornou-se obrigação. Os recém graduados perguntam se devem fazer mestrado, doutorado, ou seguir para o mercado de trabalho? A resposta só deve ser conclusiva após uma longa conversa sobre as pretensões futuras para a vida profissional.

A pós-graduação ‘toma’ um longo tempo de de-dicação e, muitas das vezes, esta é realizada longe do mercado de trabalho. Entenda o que isso significa: um recém formado opta por fazer mestrado em uma ex-celente universidade. Esse mestrando poderá ser con-templado com bolsa de estudos, por fontes de fomen-to científico. Um mestrado exige dedicação exclusiva, são quatro anos corridos de trabalho como bolsista, mas sem a experiência de mercado, sem registro em carteira e ao final desse período com a produção de uma dissertação, que poderá, ou não render artigos publicados em revistas de impacto, dependerá da qua-

Planejamento de ‘carreira’ universitária

lidade do trabalho final. Óbvio que o mestrado traz experiências importan-

tes, mas para quem quer atuar rapidamente no merca-do de trabalho, sinceramente, esses quatro anos farão grande diferença na concorrência por uma vaga. Expli-co: um aluno formado na mesma faculdade do exem-plo dado anteriormente após analisar friamente, o que queria de sua vida profissional, fez a opção por investir na diversificação de conteúdos e na aquisição de expe-riência de mercado. Pode planejar sua vida financeira.

Entendeu a diferença? No primeiro caso a esco-lha não programada por um mestrado, que deve-ria ser um diferencial de excelência, tornou-se um motivo de estagnação pro-fissional, pois não houve planejamento de carreira.

O mestrado conduz à pesquisa, a docência universi-tária e exige continuidade, doutoramento, pós docs., publicações, enfim, exige dedicação e uma longa vida destinada à carreira e um planejamento maior das re-servas vindas das bolsas de estudos, pois nelas não constam planos de saúde, férias, e demais benefícios trabalhistas.

O Brasil ainda necessita criar e consolidar estí-mulos para a contratação de mestres e doutores em indústrias e empresas de desenvolvimento tecno-lógico para, com isso, ampliar o campo de atuação desses profissionais altamente capacitados e que constantemente se vêem migrando para outros paí-ses para exercerem a profissão de pesquisador cien-tífico, que no nosso país ainda é pouco reconhecida. A construção de uma vida profissional sólida deve ser baseada na constante busca de conhecimento e experiências. Pense nisso!

*Por Rita de Cássia Valente Ferreira

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*Regina Migliori dedica-se a desenvolver o potencial ético e sustentável das pessoas, organizações e comunidades, integrando diferentes áreas de atuação; coordena o Núcleo de Pesquisas do Cérebro e da Consciência e o Laboratório de Neuro-Desenvolvimento vinculados ao Instituto Migliori e Fundação Douglas Andriani; é advogada, educadora, pós-graduada em Neuropsicologia, doutoranda em Epistemologia e História da Ciência na UNTREF em Buenos Aires; Conselheira do Portal Nós da Comunicação; Consultora em Cultura de Paz da Unesco; Professora da Fundação Getúlio Vargas; há mais de 20 anos vem aplicando sua metodologia para o desen-volvimento de modelos éticos e sustentáveis junto a empresas, governos e instituições do terceiro setor; é autora de livros, programas de e-learning, e articulista em diversos meios de comunicação. www.migliori.com.br

Paz é um valor humano, e como tal é um prin-cípio direcionador das nossas ações. Um ponto de partida para as inteligências humanas, fundamenta-do no respeito pelos diferentes. Não corresponde ao estado de inexistência de conflitos, e sim à capacida-de de administrá-los.

A paz também não pode ser compreendida de for-ma fragmentada, somente como um estado de espíri-to individual. Ou como um sistema autoritário de rela-ções homogêneas, embasado na possibilidade de que todas as pessoas pudessem vir a sentir, pensar e agir da mesma forma, onde qualquer manifestação de diversidade, ou seja, qual-quer conflito, é percebido como ameaça.

Tampouco pode ser compreendida somente como antídoto à violência, pois seria reduzir uma pos-tura criativa e transformadora a uma mera correção de rumos. Além disso, é um equívoco compreender a não-violência como uma perspectiva passiva, de omissão ou não-ação. Ao contrário, para atingirmos um pata-mar não-violento, temos que exigir de nós mesmos um altíssimo grau de exercício inteligente, criativo, com-petente e amoroso a fim de encontrarmos soluções não-violentas para os desafios que a vida nos apresen-ta. As respostas reativas ou de proteção, embasadas numa postura de ataque e defesa, são muito simples, primárias, correspondem a um patamar primitivo do comportamento humano, cuja tendência é ser supera-do pelas próprias exigências da nossa evolução. Como expressão inteligente de vida, seres humanos já sabem realizar algo mais do que somente reagir violentamen-te a uma ameaça.

Estamos vivendo um momento em que percebe-mos movimentos simultâneos de globalização, e de

Cultura de paz, sustentabilidade e o cérebro ético ( I )

busca das nossas raízes particulares. Sabemos que nossa identidade se constrói na relação com o outro, mas talvez nunca tenhamos nos relacionado com tan-tos “outros”, tão diferentes de nós. Ressurge a ênfase sobre a necessidade de construir parâmetros éticos como uma contribuição efetiva, não só para maximizar resultados sustentáveis, mas também para construir uma cultura de paz que garanta nossa sobrevivência como espécie.

A ciência está integrando diferentes saberes em torno da noção de ser hu-mano compreendido como uma estrutura de vida inte-ligente, complexa e dinâmi-ca. Este ponto de vista nos impulsiona para uma am-pliação do entendimento sobre a evolução humana.

Aprendemos que so-brevive o mais apto, o mais adaptado, e aquele que so-brevive é o mais evoluído. Essa postura prevê o domí-nio sobre o ambiente percebido: um mundo concreto sobre o qual pretendemos estabelecer uma relação de domínio. Este é um poder exterior, que pode ser obtido de fora para dentro, testado, conquistado, negociado, enfim, compreendido em uma posição externa a nós mesmos. Estabelecido este espaço externo de poder, a tendência é protegê-lo, e atacar quem o ameaça - está assim instaurada a raiz da violência, sob os auspícios da mais acirrada noção de competitividade, onde vale tudo para ser “evoluído”.Será que temos ensinado isso nas nossas escolas?

Esta é a abordagem que a nossa sociedade tem priorizado Porém, um modelo de evolução centrado no exercício do poder externo é um modelo falho para se aplicar à existência humana. Não somos somente um corpo em busca de sobrevivência, tentando dominar seu meio. Somos seres inteligentes, sensíveis e criativos.

*Regina Migliori

[VALORES]

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[COM A PALAVRA]

*Prof. Dr. Carlos Eduardo Thomaz da Silva, Ph.D. International Executive Co-ach - Psicólogo (Doutor em Psicologia Clínica Cognitiva pela Universidade da Califórnia, especialista nas áreas de Ansiedade, Humor, Coaching, Te-rapia do Luto e Cuidados Paliativos Psicológicos), Neurocientista, Cientista Social, Filósofo e Linguista. Atuação principal em Campinas/SP.

Vamos iniciar com a história do Coaching e dizendo o que significa, embora existam várias versões de como a Psicologia evoluiu do simples Aconselhamento Psico-lógico até o instrumento mais moderno de aconselha-mento pessoal e organizacional chamado Coaching. Este termo vem do Inglês e significa “treinamento”; to coach significa treinar; coach significa treinador (como vemos nos jogos americanos, o Coach do time de basebol, de basquetebol ou de voleibol é o treinador do time). Então, Coaching é a atividade a que se submetem as pessoas que desejam orien-tação, aconselhamento e treinamento para desen-volver habilidades pessoais para o trabalho, para o estu-do, para atividades pessoais ou mesmo para a carreira profissional.

Nos Estados Unidos, iniciaram-se no século XIX os primeiros trabalhos reali-zados para desenvolver e treinar melhor os empregados das fábricas, e aconselhamentos educacionais, basea-dos no modelo comportamental.

No século passado, surgem as teorias de Willian Mouton Marston. Foi com ele que surgiu o primeiro instrumento sério de aconselhamento psicológico, que era composto de um “psychological assessement”, isto é uma avaliação psicológica, que não ficava somente na avaliação, mas seguia orientando e desenvolvendo as qualidades encontradas na avaliação, obtendo resul-tados positivos significativos nas pessoas, em geral, trabalhadores, executivos, gerentes e estudantes que acabavam se tornando melhores em seus desempe-nhos profissionais e desenvolvendo ainda mais suas carreiras. Ele desenvolveu o modelo DISC (Dominance, Influence, Steadness e Concientiousness), que tradu-zido significa Dominância, Influencia, Estabilidade e Consciência/atenção/diligência.

Coaching – O que é isso e pra que serve?

Com brevidade apresentamos um pouco do que pode ser desenvolvido com a aplicação do DISC no Coaching: - dar ênfase na modificação do ambiente e na persuasão das pessoas envolvidas neste am-biente com o fim de atingir os resultados necessá-rios. Dar ênfase nas formas de cooperação em traba-lho de equipe levando-se em conta as circunstâncias para poder enfrentar as situações e obter êxito nas tarefas a serem desempenhadas. Dar ênfase no tra-balho/estudo/outra atividade, de forma consciente,

atenta e diligente, para a obtenção do resultado de-sejado e esperado.

Para que estas ênfases possam ser desenvolvidas, o paciente passa pelas ava-liações comportamental, cognitiva e de personalida-de, para que o Coach possa

atuar especificamente nas lacunas que estão fazendo com que o desenvolvimento não esteja ocorrendo e melhorar ainda mais os atributos positivos do paciente.

Existem técnicas específicas de Coaching para que os jovens possam enfrentar de forma segura, asserti-va e objetiva o famigerado VESTIBULAR! Para tanto, o Coaching deve ser iniciado já na 1ª série do segundo grau, com consultas preparatórias para o Coaching na 2ª série do segundo grau e, então sim, um Coaching semanal para o acompanhamento durante toda a 3ª série do segundo grau. O mesmo vale para quem vai fazer o “cursinho” preparatório para o ingresso à fa-culdade. Há também técnicas de Coaching para quem já formado na faculdade, deseje continuar sua car-reira, com orientações específicas de como atingir os objetivos profissionais desejados.

Em resumo, o Coaching vai preparar e treinar o paciente para que possa atingir seus objetivos pesso-ais, profissionais, educacionais e sociais.

*Por Carlos Eduardo Thomaz da Silva

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2020

A Conferência Rio+20, a realizar-se em junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro, terá dois eixos temáticos: a economia verde no con-texto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável. Para Leisa Perch, especialista em políticas públicas e coordenadora da área de Desenvolvimento Rural e Sustentável do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo do Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento (Pnud), “O Rio+20 não pode ser business as usual” (o mesmo jeito de fazer negócios de sempre)”, o que muita gente chama de sustentabilidade não passa de uma maneira de sus-tentar o business as usual, mas com uma boa camada de tinta verde por fora, de forma a aumentar sua aceitação.

Para cada churrasco, plante uma árvore:A produção de um quilo de carne emite 3,7kg de CO2;; en-tão para um churrasco de 100 pessoa, em média 50kg de carne, são emitidos 185 quilos de CO2, quantidade equiva-lente ao que uma árvore da Mata Atlântica utiliza em seu crescimento em 37 anos. Isso, só para equilibrar o gasto com a carne, ainda temos o impacto do transporte, carvão, e todo o lixo produzido.

Não deixe água pingando: Com essa prática, em um ano, você economiza pelo menos 16 mil litros de água.

Faça a revisão da vedação de sua geladeira:Isso evita que o frio saia da parte inter-na e o calor entre, exigindo que a gela-deira trabalhe mais para resfriar.

(fonte: http://www.akatu.org.br)

Tome banhos mais rápidos: Se metade das famílias de uma cidade de 100 mil habitantes reduzisse o tempo de chuveiro aber-to de 10 minutos para a metade no banho diário, economizaria água para abastecer toda a cidade por quase dois meses; e ainda pagaria uma conta mais barata.

Escove os dentes de torneira fechada:Se em uma cidade com cerca de 1,4 milhão de pessoas, aderisse à ideia, em oito dias seria poupa-da a quantidade de água suficiente para abastecer um dia inteiro de uma cidade com cerca de 404 mil pessoas.

Rio+20

DICAS CONSCIENTES

[NOTAS SUSTENTÁVEIS]

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Designer industrial de Washington desenvolve projeto que transforma lixeiras em ferramentas de decoração através de um trabalho feito à mão. De acordo com o inventor do projeto Steelplant, que está na segunda edição, a ideia surgiu da preocu-pação com a saúde do planeta que nos faz buscar formas de minimizar o impacto causado pela vida humana. Segundo ele, “todos os materiais de em-balagem podem ser reciclados ou compostados”. As lixeiras podem ser compradas através do site: http://steelplant.net/.

A exuberante cidade de Cancun, no México, não apenas no apresenta uma maravilhosa paisagem à su-perfície, mas também nos encanta com um verdadeiro tesouro escondido nas profundezas de suas águas lím-pidas e cristalinas. Submerso no Parque Marinho de Cancun está instalado o MUSA – Museu Subaquático de Arte, aberto ao público que procura se encartar com as mais variadas exposições que nos apresentam uma visão diferenciada da arte e da história. Uma das mais fantásticas é a “Evolução silenciosa”, Jason De Caíres, o responsável pelas exposições, apresenta as mudanças e transformações dos seres humanos ao longo do tempo.

Um novo conceito de carregador sustentá-vel para iPhone foi criado, especialmente, para ciclistas. O gadget SpinPOWER 14 utiliza a força da energia cinética para gerar eletricidade. Um dínamo conectado na roda da bike transforma a energia mecânica, produzida pelas pedaladas, em energia elétrica que é transmitida por um cabo para recarregar a bateria do celular.

Lixeira eco

SustentávelCarregador

Arte nasProfundezas das águas

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Incentiva o desenvolvimento sustentável do Planeta com educação ambiental.

Embaixadora das florestas:Christiane Flores é jornalista, colunista e apresentadora de TV, nos programas Hoje em Dia (TV Record) e Ressoar (Record News). Em 2011 foi nomeada pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Embaixadora do Ano Internacional das Florestas no Brasil. Acompanhe a entrevista exclusiva da Sintonia Universitária com a Chris Flores.

Por Clayton Fernandes

ChrisFlores

[entrevista]

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Sintonia Universitária - Como é ser ho-menageada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o título de Embaixa-dora do Ano Internacional das Florestas no Brasil?

Chris Flores: Foi uma grata surpresa e uma honra para mim. Na ocasião eu havia sido convidada como a hostess da Confe-rência do Ano Internacional das Florestas, realizada pelo Instituto Humanitare. No início do evento, de surpresa, fui nome-ada Embaixadora da ONU para o Ano In-ternacional das Florestas. Esse título de nível internacional conferido a mim foi o melhor reconhecimento do meu trabalho, ele significa muito trabalho pela frente e também um empenho grande de atuação junto a um processo de seriedade e de profissionais renomados que são vincula-dos as Nações Unidas.

S.U. – Qual a importância que as florestas exercem sobre a vida das pessoas e sobre o desenvolvimento do ecossistema?

Chris Flores: A floresta é a chave da vida. É das florestas que os homens reti-ram matérias- primas, alimentos, medi-camentos, água, enfim todo tipo de insu-mos pertinentes a manutenção do estilo de vida social da humanidade. Desde al-deias de índios ‘escondidas’ nos rincões do mundo em meio à natureza até os grandes centros urbanos, os homens precisam das florestas para sobrevivência.

Visitando o Estado do Tocan-tins (Amazônia legal), como em-baixadora, assisti de perto um pouco da história da natureza do interior do Brasil. No distrito de Bielândia, município de Filadélfia, estive no Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, são 32.152 hectares de terra com árvores pe-trificadas, fósseis de uma espécie vegetal que existiu há mais ou menos 250 milhões de anos atrás. Um sítio arqueológico descoberto por alemães, com cenário visual

parecido com crateras lunares, que já teve furtado cerca de 3 toneladas de pedras fossilizadas com alto valor no mercado internacional. Os nativos da região não sabiam o valor dessa floresta petrificada. Esse exemplo deixa claro que a floresta, mesmo morta, ainda é capaz de gerar ri-queza para a sociedade, ou seja, tudo é aproveitado, até a sua petrificação é tida como material de valor para o homem.

S.U. – O que fazer para incentivar a con-servação sustentável do meio ambiente?

Chris Flores: Durante um tempo não sabíamos como atuar nessa questão de sustentabilidade, nem sequer tínhamos noção do que se tratava, haja vista que o tema é novo! Hoje temos informação, conhecimento e ferramentas para mudar o mundo. É mais fácil praticar queimadas, criar gado de forma predatória, jogar es-gotos nos rios, ou não se preocupar com o destino adequado do lixo doméstico, hos-pitalar e industrial.

Parece complexo cuidar do planeta, mais é uma conta fácil de fazer, um dia a fonte da natureza vai secar, e para que não cheguemos lá à educação ambiental é uma saída. Não é possível discutir o tema florestas, sem antes ensinar as crianças da importância do meio ambiente e educá-

las não só para o plantio de uma árvore, mas também como preservar a natureza e a vida.

As pessoas que vivem no entorno das florestas precisam de mecanismos (tec-nologias) para o desenvolvimento sus-tentável e treinamento de mão de obra. A população que mora na floresta e de-pende da floresta necessita de educação ambiental. Nós que moramos longe das matas, também dependemos das flores-tas e, portanto, temos que buscar a edu-cação ambiental. Sejamos conscientes, com mobilização social é possível união e apoio a natureza, tanto as pessoas que vi-vem nas florestas, como as que estão nos grandes centros podem ser tornar guardi-ões das florestas, com ação de educação ambiental.

S.U. - A cidade do Rio de Janeiro teve a flo-resta da Tijuca reflorestada por D. Pedro II. É possível reflorestar as grandes cidades do Brasil? De que forma apoiar o reflores-tamento adequado às áreas urbanas?

Chris Flores: É possível sim. Eu acredito que é super possível. Entre minhas ações como embaixadora é um projeto que pre-tendo realizar, reflorestar áreas urbanas de grandes centros.

É importante que as pessoas das ci

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Paulo se dará com aportes das empresas privadas, na compras de mudas, e o go-verno com o de gestão na liberação de locais e suporte técnico para os plantios das árvores.

Em Campinas também é possível re-alizar reflorestamento, não só em Cam-pinas como também nas cidades em seu entorno, ou em qualquer município do Brasil. Na grande Campinas há empresas mobilizadas com marcas ambientais. É certo de que ainda muitos governantes e empresários vêem ações ambientais, de reflorestamento, como um ato de gastar dinheiro, mas logo vão perceber que se trata de investimento.

S.U. – Como as pessoas podem participar do Ano Internacional das Florestas?

Chris Flores: Plante uma árvore, cuide das praças e de seu ambiente social. Creio que as pessoas podem colaborar naquilo que elas mais se identificam, como por exemplo; quem gosta de ensinar pode ajudar crianças e adultos com educação ambiental. Os que usam redes sociais se-rão bem vindos na divulgação de eventos, ações e trabalhos socioambientais. Há os que têm condição de cuidar dos povos das florestas, como os engajados em ONG´s e instituições privadas e governamentais.

Agora se houver uma pessoa que não saiba como participar, procure alguém que já faz alguma coisa pela natureza. Existe a possibilidade também de você ajudar dentro do seu próprio universo, se acaso tenha um restaurante, que tal for-necer alimento a voluntários que estejam fazendo um dia de plantio em sua rua ou bairro? O que importa é participar de al-guma forma, as pessoas precisam perder o medo e sair em campo para ajudar a mudar o meio ambiente de forma prática e sustentável, como criar um pomar, uma horta, plantar uma árvore na sua rua.

S.U. – De que forma é possível diminuir o desmatamento das florestas e man-ter o crescimento desenvolvimentista da nação?

Chris Flores: Com sustentabilidade! É necessário que haja a valorização do tema, ser sustentável, como forma de investimento na cadeia produtiva empre-

A questão ambiental é de todos e não apenas de uma determinada facção da sociedade civil, todos são responsáveis pelas florestas e seu ecossistema

dades saibam como cuidar da natu-reza, em específico vou incentivar para que todos tenham uma árvore ou uma plantinha em casa.

Na cidade de São Paulo estou viabili-zando uma parceria de plantio de árvores com a Secretaria de Meio Ambiente muni-cipal. A ideia é plantar e cuidar depois! Va-mos levar o projeto para as escolas públi-

cas da cidade, além de praças e parques. O projeto de plantio de árvores, com a Prefeitura de São Paulo, requer planeja-mento de local adequado ao recebimento de mudas, controle de plantio e manuten-ção da árvore durante o seu crescimento. Pensamos em trabalhar unidos com socie-dade civil, governo e iniciativa privada. A mobilização de reflorestamento em São

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[entrevista]

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sarial. Ou você entende o que é ser sustentável, ou fica de fora do mercado mundial.

S.U. – Qual é a sua árvore, ou planta predileta?

Chris Flores: Laranjeira, Pitan-ga, Romã, Bambu, mas a minha árvore predileta é o Ipê roxo. Te-nho o Ipê roxo como predileto, pois se pode dizer que essa ár-vore faz a diferença no cotidiano das pessoas, que vivem em cida-des como São Paulo, com a sua sombra e condicionamento do ar, além de sua exuberância e beleza única. O Ipê roxo provou às pes-soas a forma de sobrevivência, mesmo com as diversidades dos grandes centros urbanos, como a poluição do ar e a falta de espa-ços nas calçadas e canteiros pavimenta-dos, lutando pela vida.

S.U. – O tema florestas deixou de ser um assunto só de ambientalistas e está che-gando à sociedade em geral?

Chris Flores: As pessoas estão olhando para as florestas de forma di-ferenciada. Como cidadão brasileiro de bandeira em punho, temos sim que ser nacionalistas e cuidar do que é nosso e também do que ‘sobrou’ das árvores em outras partes do mundo. A questão ambiental é de todos e não apenas de uma determinada facção da sociedade civil, todos são responsáveis pelas flo-restas e seu ecossistema.

Por exemplo, todo ano, o Institu-to Ressoar realiza um dia solidário, onde os artistas e colegas da TV Re-cord se entregam de ‘corpo e alma’ a um ato de solidariedade em prol do próximo. Em 2011 o tema da cam-panha social é “Ressoar Verde”, que tem o apoio da ONU. As atividades do Ressoar Verde são voltadas ao meio ambiente; como plantios de ár-vores em parques e praças, educação ambiental, responsabilidade social e ações ecologicamente corretas, como reciclagem de materiais, economia de energia e consumo consciente.

S.U. – E o novo Código Florestal, o que você tem a dizer sobre ele?

Chris Flores: Eu sou contra da manei-ra como ele foi apresentado, não houve discussão com a sociedade. Há muito interesse político, institucional, empre-sarial e comercial por de trás da Lei do novo Código Florestal. Parece que a atenção política está mais voltada para o lado comercial do que para as questões ambientais. O ato de anistiar quem des-matou no passado é algo a ser discutido com a sociedade de forma mais clara e mais apurada.

O texto da lei deve ser simples, po-rém completo e justo para com os inte-resses sociais, econômicos e ambientais, e igualitário. Se o código for aprovado é como uma viagem sem volta, para mu-dar depois, dá trabalho. É preciso que a sociedade se mobilize para entender melhor o que se trata cada item da lei contida no código. Mobilizações através de abaixo assinado por e-mail e redes sociais tem surtido resultados animado-res no mundo ocidental democrático.

A mídia brasileira não sabe e não tem interesse no tema, a não ser quando o assunto gera polêmica e dá audiência, os veículos de comunicação só deram aten-ção ao novo Código Florestal no momen-to que surgiram contraposições e discus-sões acirradas em meio a Câmara dos

Deputados e no Senado, só assim para a mídia pautar a questão. Em meio a guer-ra de interesses comerciais e ambientais.

S.U. – Então nomeada embaixadora, o que dizer do slogan; Florestas Tão longe, tão perto?

Chris Flores: No cargo de embaixa-dora do Ano Internacional das Florestas (2011), nomeação esta que será estendi-da para os anos de 2012 e 2013, não dei-xarei morrer esse tema, a sociedade está percebendo que ser sustentável é ser viável. Hoje as florestas estão sendo dis-cutidas com mais delicadeza e mais pro-fundidade pela sociedade civil, empre-sas e governos. Desde criança é preciso entender como uma plantinha nasce e cresce, entender sobre os animais, o va-lor da vida, de onde vem água, por que é importante preservar a floresta com re-lação à água e o seu ecossistema. As ins-tituições vêm agregando valor em suas cadeias e linhas de produção e serviços. Florestas tão longe, tão perto; pode pa-recer um ambiente distante das pessoas que vivem nas cidades mas, porém, ela está perto e presente no dia-a-dia de to-dos nós, a sua inexistência causaria sé-rios problemas para a sobrevivência de vida na Terra.

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Com o objetivo de mapear a vida social, econômica e acadêmica dos estudantes de graduação presencial das universidades federais, o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), através da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), realizou em 2010 uma pesquisa socioeconômica acadêmica junto ao universo dos universitários no Brasil.

Perfil nacional de entrevistados:• Estudantes de graduação das Universidades Federais• Cursos: 3.262 | Estudantes: 656.167 | Idade média: 23 anos

• As mulheres continuam sendo o grupo predominan-te em todas as regiões, com um percentual nacional de 53,5%. Este percentual praticamente não se modificou desde 2004, que era de 53% .

• É notável o envolvimento de estudantes em atividades acadêmicas. Em relação a 2004, aumentou de um quinto para um terço o contingente de estudantes que exerce alguma atividade acadêmica remunerada nas Universi-dades Federais, sendo o estágio (10,7%) a modalidade mais difundida.

• Quase metade dos es-tudantes vivenciou crise emocional no último ano. Dificuldades de adaptação a novas situações envolven-do, por exemplo, adaptação à cidade, à moradia, ou separação da família, entre outras, foi reportada como significativa por 43% dos estudantes.

• Trinta e quatro por cento dos estudantes declaram não fazerem uso de álcool, enquanto 14% fazem uso frequen-te. Os fumantes representam 14% do universo dos estu-dantes e os que fazem uso de drogas não lícitas, 6%. Este cenário aponta a necessidade de ampliar grandemente as ações de combate nestas áreas.

• O apoio psicológico é procurado por 29% dos estudantes, o que retrata a importância da oferta deste serviço nas Universidades Fe-derais.

• Os estudantes têm baixa participação social, artística, cultural e política. A participação periódica no movimento estudantil (5,8%) e em movimentos ecológicos (4,5%) é considerada muito baixa. A baixa participação em ativida-des artísticas e culturais pode ser um reflexo da baixa ofer-ta destas atividades nas Universidades Federais em geral.

• A educação continuada já faz parte dos planos da maio-ria dos estudantes (64%) em todo país. Destes, 19% pre-tende se dedicar exclusivamente aos estudos após a gra-duação e 55% pretende conciliar trabalho com educação continuada. A maioria dos estudantes pretende trabalhar exclusivamente na área em que se graduou e cerca de um quarto admite trabalhar em outras áreas.

• O restaurante universitário situa-se em lugar de desta-que como o mais importante equipamento para promo-ção da permanência dos estudantes, uma vez que 15% do universo dos estudantes utilizam os programas de alimentação, sendo os estudantes das classes C, D e E os mais beneficiados por estes programas.

• As bolsas de permanência e os programas de transporte atendem a 11% e 10%, respectivamente, do universo dos estudantes, figurando entre os principais programas de permanência. Os estudantes das classes C, D e E (43,7%) têm prioridade nessas ações da política de assistência estudantil. Entretanto, mesmo sendo os mais beneficia-dos por estes programas, ainda não são adequadamente atendidos em suas necessidades.

Sintonia apresenta trechos de pesquisa inéditacom universitários brasileiros

[CURTAS MUNDO UNIVERSITÁRIO]

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Professores da ESAMC Campinas ce-lebram Lançamento do Livro: Inovação e Métodos de Ensino para Nativos Digitais, que tem como autores, entre outros, os professores da instituição Eliane El Ba-douy Cecchettini, Marcelo Augusto Scu-deler e Sylvia Helena Furegatti.

A Associação Atlética Acadêmica de Propaganda e Marketing FA-CAMP (AAAPMF) criou em 2010 o departamento Social, responsável por dois projetos de sucesso – Projeto Tigrinhos – em 2010 arrecadou brinquedos para a creche Semente da Vida - e o Projeto PP e você aju-dando o próximo – em 2011, com doação de agasalhos para o Lar dos Velhos. Prepare-se: em Outubro de 2011 a AAAPMF realizará um evento social ainda não visto em Campinas. Será maravilhoso!

Estudantes da UNICAMP e moradores de Barão Geraldo promoveram ato contra a violência sexual pelas ruas do distrito.

Atividade visa reafirmar necessidade do debate acerca o combate à opressão e à violência dentro e fora da universidade. De acordo com o registro da Promotora

Legal Popular, Magali, “a cada 13h é re-gistrado um estupro em Campinas”, e “o único hospital na região metropolitana de Campinas que tem atendimento espe-cializado para violência contra a mulher é o CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher – localizado na Uni-

camp)”. O ato contou com mais de 1000 participantes que protestaram pelas prin-cipais ruas de Barão com frases de efei-to como: “Nossa luta é todo dia! Mulher não é mercadoria!”.

DCE UNICAMP

AAAPMFLançamento

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De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Indus-trial (INPI), em seu último levantamento divulgado em julho de 2011, a Unicamp é detentora do título de maior universidade inventora do Brasil. O estudo que avalia os pedidos de patentes depositados entre 2004 e 2008, realizado por pesquisadoras do INPI, aponta que a Unicamp possui 272 pedidos de patentes depositados no Brasil, o que a coloca a frente das demais insti-tuições de ensino do país. A Petrobrás é a empresa que lidera o ranking de pedidos, com 388. FONTE: JORNAL DA UNICAMP

Universidade de Campinas é líder em inovação e patentes

A 14ª Semana de Engenharia QuímicaA Semana de Engenharia Química - SEQ

é um evento anual que ocorre na Faculda-de de Engenharia Química da Unicamp. Em sua décima quarta edição, o evento recebeu um público aproximado de 250 pessoas e teve como tema “Saia da rotina”.

Em 2011, a SEQ apresentou conteúdos para os alunos de graduação e pós-gradu-ação, tendo atividades como: palestras, cursos e visitas a fábricas, com o intuito de trazer o que há de mais inovador nas diversas áreas em que o engenheiro quí-mico pode atuar; além da feira de recru-tamento e das palestras das empresas patrocinadoras, visando aproximar os par-

ticipantes do mercado de trabalho.A responsabilidade sócio-ambiental é

uma realidade empresarial, e não obstante a esse contexto, a 14ª SEQ aliou-se à ne-cessidade do desenvolvimento sustentável e, assim, esta edição inovou com a neutra-lização total das emissões de carbono do evento, além da realização de uma feira de recrutamento externa, no qual foi possível aumentar o número de empresas partici-pantes e o número de visitantes, que pos-sibilitou um espaço para atrações como fotos instantâneas com FunClick e degus-tações de cafés da Nestlé.

Nesta 14ª da SEQ o Lar Evangélico Alice

de Oliveira foi a instituição beneficente que prestigiou o evento com sua visita. Na opor-tunidade os participantes da SEQ puderam interagir com as moradoras do lar e doaram 8% do valor de todas as inscrições do even-to, revertido em alimentos não perecíveis.

Não deixando de lado a vida universi-tária, houve uma festa no dia 03 de agosto no Espaço Mog de Campinas com a dupla sertaneja André Luis & Rafael e DJ Régis Sandes, além do tradicional churrasco no último dia do evento, que teve a participa-ção do DJ Marco e distribuição de Red Bull durante a competição Stock Car – Red Bull.

[CURTAS MUNDO UNIVERSITÁRIO]

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Em Ano Internacional da Química (AIQ 2011), Unicamp recebe quatro laureados com o prêmio Nobel de Química

Graffiti é tema de workshop e palestra na Facamp

FEIA 12

Ei-ici Negishi (Nobel em 2010), Ada Yonath (2009), Richard Schrock (2005) e Kurt Wüthrich (2002), vêm acompanhados por mais de 10 palestrantes brasileiros e estrangeiros em posição às fronteiras das pesquisas nas áreas químicas sobre “Produtos Naturais, Química Medicinal e Síntese Orgânica’’; é o maior evento comemorativo acerca do tema no Brasil. O Ano Internacional da Química tem iniciativa da Unesco, aprovada em Assembléia da ONU e tem o apoio da IUPAC – União Internacional de Química Pura e Aplicada. A proposta é mudar a imagem distorcida que associa esta ciência a malefícios à saúde riscos ao meio ambiente. FONTE: JORNAL DA UNICAMP

Atlética da Facamp (Faculdades de Campinas) promoveu um workshop e uma palestra de graffiti com Gustavo Nenão. O evento, foi idealizado pela Atlética Aca-dêmica de Propaganda e Marketing - Faca com o objetivo de trazer complemento à formação universitária dos alunos.

De acordo com Danilo Victor, Presidente da Faca, estiveram presentes cerca de 150 estudantes e as atividades como o workshop e palestras sempre são oferecidas pela Atlética como uma tentativa de levar o lúdico e a interatividade para a vida dos alunos. Assim, os universitários podem deslumbrar novos horizontes quanto sua profissão através de atividades que agregam a sua formação e vão além dos ensina-mentos da sala de aula. .

De 24 de setembro a 2 de outubro acontece o Décimo Segundo Festival do Instituto de Artes - FEIA 12, da Unicamp. O evento é uma iniciativa dos estudantes de Artes Cênicas, Dança, Artes Visuais, Mi-dialogia, Música e Arquitetura da Universi-dade Estadual de Campinas e chega a sua 12ª edição com uma programação voltada para cultura e sua política e difusão social no Brasil.

Entre os destaques do evento, o Fórum

de Produção Cultural que trará ciclos de de-bates sobre cultura com os temas:Políticas Culturais,Cultura Digital, Gestão de Carrei-ras Artísticas, Mercado e Cultura e Produ-ção Cultural Universitária.

Para os dias do evento devem marcar presença nomes como Célio Turino (ex-secretário de Cultura de Campinas e res-ponsável pela Lei Cultura Viva), Cláudio Prado (Casa da Cultura Digital) , Ricardo Rodrigues (diretor da Rádio UFSCar), entre

outros expoentes da cultura nacional.A programação inclui ainda oficinas,

mostras de dança e teatro, apresentações musicais, exibições de filmes, festas em bares, intervenções e exposições artísticas.

A abertura do FEIA 12 acontece no dia 24 de setembro, às 14h, na Concha Acústi-ca do Taquaral. Mais informações e a pro-gramação completa pode ser encontrada no site do evento www.feia.art.br.

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Belos carros, restaurantes charmo-sos, lojas arrojadas, apartamentos vistosos, pessoas elegantes e todo

o glamour de uma área considerada no-bre em uma metrópole em seu incessante crescimento. Essas são algumas das muitas atrações do Cambuí, um dos mais tradicio-nais e conhecidos bairros de Campinas. Ruas como Maria Monteiro, Barreto Leme, Coro-nel Quirino recebem diariamente a visita de centenas de cidadãos, mas poucos realmen-te conhecem as origens da região que faz vizinhança e delimita parte da região central

do município. O Cambuí (Myrciaria tenella) é uma vistosa árvore da família das mirtáceas, bastante comum nos tempos em que os tro-peiros bandeirantes chegaram a Campinas, no longínquo século XVIII.

Naquela época havia um vistoso bosque de Cambuís (nas imediações atuais da Rua Coronel Quirino) que serviu de inspiração para que viajantes oriundos da região de Sorocaba, São Paulo e Jundiaí apelidassem o local com o mesmo nome da árvore que faz parte da família da goiabeira, da jabutica-beira, da pitangueira e do eucalipto tinhoso.

Com a construção de uma estrada férrea, que colaborou com a chegada e instalação de famílias de fazendeiros em Campinas, a sina de o Cambuí ser um bairro de ri-cos ganhava força. Se hoje, o bairro é si-nônimo de status e poder, outrora foi o refúgio de prostitutas e ex-escravos que ocupavam cortiços e espaços desvalori-zados que, aos poucos, foram ocupados pelos burgueses vindos de cidades como Itu, Porto Feliz, Taubaté, entre outras (esse processo, mais tarde, deu origens as favelas e os bairros populares de Cam-

CambuíConheça um pouco da história de um dos bairros mais tradicionais e queridos de Campinas

Texto e Fotos: Roniel Felipe

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[CAMPINAS COMO ELA É]

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pinas). A arquitetura de alguns casarões, ainda presente em ruas como Boaventura do Amaral e Padre Vieira é a verdadeira prova vivas do passado campineiro.

Sem diferenças para os diferenciados

Recentemente, o bairro de Higienópolis, uma das mais nobres áreas de São Paulo, foi palco de uma grande polêmica. Alguns mo-radores da região mostraram-se contrários a construção de uma estação de metrô nas imediações. A justificativa encontrada por alguns cidadãos era que a ação governamen-tal resultaria no ingresso de “gente diferen-ciada” (pessoas de classes sociais inferiores aos dá área onde predominam moradores das classes A e B) na vizinhança. Segundo a campineira Ana Carolina Rizzi Oliveira, 24 anos, embora o Cambuí seja conhecido como área nobre, a situação é bem dife-rente. “O bairro por si só já agrada os olhos. Além disso, o teatro do centro de convivên-cia acaba atraindo pessoas de várias regiões de campinas, bem como a feira de artesana-to e também os conhecidos barzinhos”, ex-plica a jovem moradora do Cambuí. Criada no bairro, a estudante de Administração de Empresas da Veris/Metrocamp recorda com saudosismo a sua infância. “O que mais me recordo é de quando o teatro de arena do Centro de Convivência recebia várias atra-ções artísticas, das tardes no parquinho da Praça Santa Cruz e de brincar na Rua Padre Almeida de pega-pega, patins e outras coi-sas com a galerinha do bairro”, diz. Embora

more do outro lado da cidade, no Jardim Cam-pos Elíseos, a assistente de projetos Samira Dias tem a mesma opinião que Ana. “O bairro é fre-quentado por todo tipo de gente, pois há muita variedade. Há desde ba-res caros até botecos. Há opções para todos os tipos de bolsos”, relata. Como muitos jovens de Campinas e de cidades vizinhas, Samira conhece bem os points do Cam-buí. “Gosto do Grainne’s Irish Pub, pela variedade de cervejas, embora ache caro e curto muito o Sí

Señor, pela comida”, conclui. O universitário Felipe Freire Gama, que passa a maioria dos seus dias na cidade de Limeira, onde cursa o quarto ano de Análise de Sistemas, é outro ávido frequentador do bairro. “Gosto muito do Cambuí porque há bares onde a cerveja é barata. Um dos meus paradeiros prediletos é o NaLata Bar, onde geralmente vou com a

galera do trabalho. Também curto a padaria Romana, o café Starbucks e as temakerias”, revela o estudante de 24 anos.

Dança, esporte, cultura e muito mais

Além de ser um centro gastronômico que atrai um grande número de pessoas durante os finais de semana, o Cambuí tam-bém brinda seus visitantes com casas no-turnas das mais variadas vertentes e estilos musicais. A estudante de pedagogia da Unip, Cristiane Zanolini, está entre as campinei-ras que adoram a agitada noite da área. “Gosto muito do Armazém 31, tanto aos sábados quanto nos domingos. Além de curtir um pagode lá encontro os meus amigos”. Os esportistas também não ficam na mão, já que o Cambuí é sede de dois dos mais tradicionais clubes do município, o Clube Campineiro de Regatas e Natação e o Tênis Clube de Campinas, localizados na avenida Coronel Silva Telles e na rua Co-ronel Quirino, respectivamente. Para com-plementar as opções há feiras, atividades físicas gratuitas, igrejas e diversas opções culturais que fazem do Cambuí um dos xodós dos campineiros, independente de status social.

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Uma vez por ano, universitários de um mesmo curso e/ou área de estudo se reúnem em uma cidade para com-

petir em modalidades de futebol, basquete, rugby, tênis, natação e outros esportes. O que, no entanto, parece ser simplesmente festa, é na verdade uma forma de integra-ção entre jovens estudantes. “É preciso ver os jogos universitários como processo de li-gação social de alunos, pois muitos só se co-nhecem nessa oportunidade. A universidade não pode ser um espaço apenas de apren-

Por Ana Paula Pereira

dizado robotizado, o lúdico tem que estar presente no cotidiano universitário”, afirma Otavio Antunes, ex-presidente da Atlética de Comunicação e Artes da PUC-Campinas.

Falta de informação Ao contrário de outros países, no Brasil

os jogos universitários ainda são vistos com muito preconceito. De acordo com Lucas Beltrame, ex-presidente e membro do conselho da Associação Atlética e Aca-dêmica de Direito Facamp - XXVIII de

Maio de 2004, a ausência de informação e a consequente marginalização dos jogos resulta na falta de apoio e investimentos da própria universidade e de outras empre-sas e instituições. “A maior dificuldade em organizar jogos universitários é sem dúvida a falta de apoio, pois na maioria das vezes as empresas olham para os jo-gos universitários com desprezo, devido à total falta de conhecimento, com isso o problema financeiro se acentua em cada edição. Organizar os jogos é muito difícil,

O esporte como ligação entre o aprendizado e o lúdicoFestas, barracas, música e diversão. Para muitos os tão esperados jogos universitários se resumem a alguns dias de fuga da rotina com os amigos da faculdade. Já para outros, os jogos são sinônimo de muito trabalho e dedicação.

[JOGOS UNIVERSITÁRIOS]

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pois precisamos contratar treinadores, as-sim como alugar quadras e equipamentos”, explica Beltrame.

Clima de paz e amizadeMuito diferente de competições espor-

tivas marcadas pela violência, nos jogos universitários o clima é sempre de paz e tranquilidade. “Este ano fui pela 1ª vez ao InterBio (Jogos Universitários de Biologia), realizado na cidade de Olímpia (SP) e fiquei surpreso com o ambiente. As torcidas en-tram pelo mesmo portão. Existe rivalidade, mas nunca briga. E caso isso ocorra, a univer-sidade perde pontos na classificação e pode vir a ser expulsa do campeonato”, afirma Caio Graco, 20 anos, estudante do 2º ano de Biologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Valorização do ambiente acadêmico

Para Beltrame, a universidade deveria olhar para os jogos universitários como uma oportunidade de melhorar e valorizar o ambiente acadêmico, uma vez que os alunos estão ali torcendo e levando para as arquibancadas o nome da instituição. “O esporte e as atividades físicas são es-senciais para o rendimento dos alunos em sala de aula. Se as reitorias olhassem para estes eventos com mais seriedade elas poderiam utilizar os jogos até como uma forma de conquistar mais alunos”, afirma o universitário.

Bolsas de estudoExceção a regra, algumas universidades

dispõem de bolsas de estudos para os alu-nos que participam de treinos para os jogos, numa forma de oferecer um complemento ao ensino acadêmico e a valorizar o esporte como uma prática de alto caráter social. É o caso da Universidade Presbiteriana Macken-zie, que possui nomes como Oscar Schmidt, entre os ex-alunos que representaram a ins-tituição em competições universitárias.

Saúde “Estudos mostram que praticar exercícios

físicos ajudam na concentração. No entanto, o mais importante é o auxílio que o desporto oferece nas relações sociais. O ser humano e mais ainda o jovem que precisa evoluir em seus relacionamentos, e o esporte pode ser

Integração socialAlém de integrar os alunos no ambiente

universitário, os jogos ainda podem ser vistos como uma forma de melhorar o desempe-nho acadêmico e acolher aqueles que mui-tas vezes deixam cidades e famílias para es-tudar. “A integração social e a pluralidade são cada dia mais necessárias num mundo onde não se consegue trabalhar sozinho. Dessa forma, os jogos são uma forma de fortalecer o espírito de equipe e também de preparar esses jovens para conviver com os diferentes pensamentos, ideias e comportamentos. Os jogos proporcionam cerca de quatro a cinco dias de convivência, e todos os participantes precisam saber o que é respeitar o espaço um do outro”, conclui Beltrame.

uma das ferramentas desse desenvolvimento”, explica a psicóloga Alessandra Arantes.

Ainda segundo Arantes, este tipo de ativi-dade é também uma forma da universidade colocar em evidência seu nome e seu potencial de valor interdisciplinar. “Sou contra o critério de bolsas estar relacionado à condição atlética exclusivamente como em países como EUA. Nosso País tem grandes desigualdades e, nes-se contexto, o governo tem que inserir os mais pobres no meio acadêmico. Precisamos de um misto do modelo americano e das políticas pú-blicas que já estão em vigor no Brasil”, ressalta.

Principais Jogos Universitários

Economíadas Cursos: Administração, Economia, Ciências Contábeis

Economíadas Caipira – Reúne as universidades do interior paulista, enquanto o Economíadas se restringe as da CapitalCursos: Administração, Economia, Ciências Contábeis

Engenharíadas (SP)Cursos: Todos da área de Engenharia

Juca – Jogos Universitários de Comunicação e ArtesCursos: Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Artes Visuais

Jogos Jurídicos EstaduaisCursos: Direito

InterBio – Jogos Universitá-rios de BiologiaCursos: Biologia

InterMedCursos: Medicina

Tusca – Taça Universitária de São CarlosCursos: Todos da USP São Carlos

InterUnesp Cursos: Todos dos campi da Universidade Estadual Paulista

37

Page 38: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

38

De acordo com pesquisa realizada pela Page Personnel, empresa do grupo Michael Page, especializada

no recrutamento de profi ssionais de primeira gerência e suporte à gestão, os engenheiros encabeçaram a lista dos profi ssionais mais disputados no interior paulista no primeiro trimestre de 2011.

Os engenheiros de Projetos e Vendas têm sido os mais procurados pelas empresas de Campinas e das 19 cidades que compõem a região metropolitana.

Gaus Azeredo, Gerente Execu� vo da Page Personnel em Campinas, reconhece que o total de posições fechadas no primeiro trimestre deste ano foi 20% superior ao total de contratações feitas no mesmo período de 2010, refl exo do

O total de posições fechadas no primeiro trimestre de 2011 foi 20% superior ao total de contratações feitas no mesmo período de 2010“

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bom momento vivido pela economia. “A infraestrutura da cidade e a mão-de-obra qualifi cada atraem um número cada vez maior de empresas e indústrias, nacionais e mul� nacionais, para a região”, diz.

Campinas hoje é a segunda cidade do Estado de São Paulo com o maior número de novos registros de CNPJs de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, perdendo somente para a capital. Além disso, Campinas bateu recorde na geração de empregos formais em 2010, como aponta o Ministério do Trabalho. Foram 24.231 vagas abertas com carteira assinada, ritmo que deve ser man� do nos próximos meses, na opinião do headhunter.

Focada na colocação de profissionais com salários entre R$ 2 mil e R$ 7 mil, a Page Personnel levantou a média salarial dos cargos mais demandados por cada área como mostra a tabela abaixo.

Em 2010, a Page Personnel trabalhou 1.500 novas vagas em Campinas e região. Para preenchê-las, entrevistou mais de 9 mil candidatos e realizou mais de 40 dinâmicas de grupos (trainees e estagiários).

Gaus Azeredo Executive Manager

Page Personnel Campinas

Divisões que mais contrataram Região Cargos Salário Médio

Engenharia Interior de São Paulo Engenheiro de Projetos R$ 5.500,00

Supply Interior de São Paulo Coordenador de Logís� ca R$ 5.000,00

Finanças Interior de São Paulo Analista de Custos Contábeis Fiscais R$ 3.500,00

Vendas Interior de São Paulo Engenheiro de Vendas R$ 5.000,00

RH Interior de São Paulo Analista de Remuneração R$ 4.000,00

Gerente de Supply Interior de São Paulo Coordenador RH R$ 5.500,00

TI Interior de São Paulo Analista de Redes R$ 3.000,00

Mercado de trabalho aquecido em CampinasRegião atrai empresas e indústrias e acelera o ritmo de contratações.

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Page 40: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

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Jan McAlpine, Chefe do Secretariado do Fórum das Nações Unidas sobre Flores-tas e Diretora da Divisão das Nações

Unidas sobre Florestas, convidada especial da Conferência do Ano Internacional das Florestas 2011, afirmou em São Paulo que “pessoas e florestas são inseparáveis”. O evento, que é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), contou também com a participação de autoridades do go-verno, executivos, jornalistas e ambientalis-tas. A cobertura jornalística da Sintonia tem como foco registrar a importância da con-servação das florestas no Brasil e no mun-do, abordando o tema de forma universal.

De acordo com as Nações Unidas, há no mundo 31% de florestas, e cerca de 13 milhões de hectares são desmatados por ano. As florestas servem de lar para 300 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, várias comunidades têm na floresta sua forma de subsistência. É o caso de qui-lombolas, ribeirinhos, indígenas e extrati-vistas. Importante atentar àquelas pesso-

as que vivem perto de florestas e também das que não estão tão perto assim, como nos grandes centros urbanos. Cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para viver.

Jan McAlpine diz que “todos nós, os sete bilhões de pessoas da Terra, temos

nossa saúde física, econômica e espiritual ligada às florestas”, e durante 2011, a ONU propõe a celebração desta intricada e in-terdependente relação entre as florestas e as pessoas, tendo como tema “Florestas para o povo“, exaltando o papel das pesso-as na gestão, conservação e exploração sus-tentável das florestas do planeta.

Um painel de debates foi apresentado, na Conferência do Ano Internacional das Florestas 2011 (promovida pelo Instituto Hu-manitare), para discutir a importância que as florestas exercem sobre a vida das pessoas e sobre o desenvolvimento do ecossistema. Dentre os tópicos abordados pela mesa do evento, se destacam; a biodiversidade no meio acadêmico por Arlindo Philippi Junior, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação da USP; a economia & sustentabilidade com Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, Supe-rintendente de Conservação da WWF Brasil e Helton Danin da Silva, chefe geral da Em-brapa Florestas, que comentaram sobre um novo modelo econômico mundial e novas oportunidades de negócios baseados em modelos sustentáveis.

No âmbito Internacional, Maximiliano da Cunha Henrique Arienzo, subchefe da divisão de meio ambiente do Ministério de Relações Exteriores, exaltou as ações da diplomacia brasileira em relação às questões ambientais, mostrando o quadro das florestas do Brasil.

Tão longe, tão pertoÉ fundamental a conservação das florestas do Brasil e do mundo para a sobrevivência de todas as espécies de vida no planeta

Florestas do mundo

Por Clayton Fernandes

[Sustentabilidade]

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Page 41: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

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A apresentadora, colunista e jornalista do Hoje em Dia (TV Record) e do Instituto Ressoar, Chris Flores, foi homenageada pelas Nações Unidas, na Conferência do Ano Inter-nacional das Florestas 2011, que a nomeou Embaixadora do Ano Internacional das Flo-restas (leia nesta edição a entrevista da Sin-tonia com a Chris Flores).

Valéria Schilling, Assessora de Comuni-cação (Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil) UNIC RIO, relata que as flo-restas desempenham um papel importante para segurança do abastecimento susten-tável de água e concomitantemente para a manutenção das formas de vida no planeta.

A presidente do Instituto Humanitare, Sheila Pimentel, responsável pela realização da Conferência do Ano Internacional das Florestas 2011, afirma que “discutir a im-portância das florestas entre várias esferas da sociedade contribuirá para despertar nas pessoas os valores do Ano Internacional das Florestas”, ainda de acordo com Pimentel “é hora de dar atenção a uma causa nobre e fundamental para o nosso bem estar futuro, conservar as florestas do Brasil e do mundo”, conclui ela.

Paulo Celso Villas-Bôas, presidente da Fundação Villas Boas, propõe através da Expedição Villas Boas (www.expedicaovillas-boas.com.br), que “na constatação de cada hectare derrubado de floresta, que haja por Lei a obrigação de se plantar três novos hec-tares de árvores frutíferas e madeiras de lei em terras alteradas ou degradadas em todo território nacional; seja, na Floresta Amazô-nica, na Mata Atlântica, ou outra extensão de terras alteradas”, e completa dizendo; “Peço o seu voto de confiança em nos ajudar a colocar em prática este ambicioso projeto, rodaremos Estados, cidades, colônias, ribei-rinhos, campos, registrando tudo de errado e de bom que este território tem, e colhen-do assinaturas para que este processo seja invertido”, finaliza Villas Boas.

AcademiaArlindo Philippi Junior, Pró-Reitor Ad-

junto de Pós-Graduação da USP e represen-tante do Brasil do Painel Internacional de Mudanças Climáticas, avalia que a área de biodiversidade no meio acadêmico é tida como referência para diversos programas da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior que desempe-nha papel fundamental na expansão e con-solidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os esta-dos da Federação, conjuga ecologia vegetal e animal em programas de ciências ambien-tais, políticas públicas, planejamento e ges-tão. Ciências exatas, humanas e sociais têm também seus programas espelhados em te-mas vinculados às ciências ambientais, haja vista que cursos de engenharia, administra-ção, biologia, direito, etc. congregam teses e conhecimentos pertinentes às questões de meio ambiente, e instituições como a USP, UNICAMP e UNESP, estão inseridas nesse contexto de proteção ambiental com seus cursos vigentes.

Economia & Sustentabilidade

Pensar um novo modelo econômico mundial requer atenção e preocupação com a mitigação de riscos para o meio ambiente. De acordo com Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, Superintendente de Conserva-

ção da WWF Brasil, “é preciso que a econo-mia mundial atue com capital natural, pois é incalculável o valor de se plantar árvores e manter a flora e fauna, se a velha economia não mudar, vamos continuar a secar gelo”, conclui Scaramuzza.

Milhões de pessoas no Brasil depen-dem da madeira das florestas como fonte de energia para o preparo de alimentos (como pães, pizzas, churrascos), entre ou-tros setores estratégicos da economia bra-sileira, como a siderurgia, a indústria de papéis e embalagens, e a construção civil, que são altamente dependentes do setor florestal. O país necessita de uma gestão florestal especializada com uso e aplicação de selos verdes.

Segundo Helton Danin da Silva, chefe geral da Embrapa Florestas, o “selo verde” deve trazer uma abertura de novas opor-tunidades de negócios e alavancar o setor produtivo de madeira legal. “A sociedade passou a exigir um modelo sustentável no manejo de madeira”, diz Silva. Reconhecer a importância das florestas é o mesmo que pensar no futuro do planeta, dos 31% de flo-restas do mundo apenas sete países detém 60% desse montante, e o Brasil é um deles!

41

Page 42: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

42

O quadro das florestas do Brasil nas relações internacionais

O Itamaraty sofre pressão interna-cional em relação às questões de desen-volvimento sustentável e econômico. O grande desafio nacional é ajustar a legis-lação ambiental à agenda política desen-volvimentista do governo.

Para o subchefe da divisão de meio ambiente do Ministério de Relações Exteriores, Maximiliano da Cunha Henriques Arienzo, o Brasil pode ser uma potência econômica e ambien-tal, “na COP10 de Nagoya mostramos que com esforços coordenados é pos-sível uma alavancagem nas questões ambientais em sintonia com a econo-mia”, diz o diplomata.

A diplomacia ambiental brasileira destaca instrumentos importantes que foram celebrados no acordo de Nagoya. O mais importante deles foi um protoco-lo sobre acesso e repartição de benefí-cios dos recursos genéticos da biodiver-sidade (ABS, na sigla em inglês).

“O ‘pulo do gato’ é o desenvolvimen-to de uma metodologia que não distorça as metas financeiras. Minha sugestão é que para cada meta de estabelecimento de preservação ambiental seja atribuído um indicador financeiro. É preciso traçar um plano de negócios para que as me-tas sejam alcançadas”, coloca Arienzo. Se não houver indicadores financeiros estabelecidos, para o Itamaraty, haverá pressão nos países que detêm a biodi-versidade. O marco jurídico registrado na COP10 denota que estamos avançan-do na diplomacia ambiental e é legível para o Ministério de Relações Exteriores que “a biodiversidade está embaixo de ‘guarda-chuva’ e ‘guarda-sol’, que cha-mamos de florestas”, finaliza Arienzo.

das cerca de 170.000 km2 de florestas, os principais causadores da diminuição das áreas naturais do planeta são a pro-dução agrícola, a mineração e o cresci-mento urbano descontrolado.

No Brasil, a desertificação e o des-matamento começaram com a chegada dos portugueses ao país. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil eles iniciaram a exploração da Mata Atlân-

tica. De lá pra cá, o desmatamento por aqui nunca parou. Após a derrubada de grande parte da Mata Atlântica, o acesso a regiões inóspitas foi facilitado com a abertura da rodovia Transamazônica nos idos dos anos 70.

A expansão do território urbano também tem colaborado para a dimi-nuição das áreas verdes. O crescimento

Desmatamento e desertificação

Infelizmente as atividades que se ba-seiam na derrubada das matas ainda são bastante comuns em todo o mundo. O des-matamento corresponde de 12 a 20 por cen-to da emissão de gases que contribuem para o aquecimento global.

A cada ano, o desmatamento mundial

atinge cerca de 13 milhões de hectares de florestas, segundo estimativa da FAO, a Or-ganização das Nações Unidas para a Agri-cultura e Alimentação. Neste ritmo, em sete anos uma área equivalente à região sudeste brasileira (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Ja-neiro e Espírito Santo) será desmatada.

A desertificação em terras brasileiras se-gue a “passos largos”, por ano, são devasta-

[Sustentabilidade]

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Page 43: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

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populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores, por esse motivo áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios resi-denciais e pólos industriais, vide região metropolitana de São Paulo, Guarulhos e Campinas.

Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas

e incêndios florestais. Em 2010, os focos de incêndio ultrapassaram dos 70 mil. “A grande maioria dos incêndios florestais é de origem antrópica (relativo à ação do homem sobre a natureza), muitas vezes estão associados à queima proposital das pastagens para renovação do pasto para o gado e para expansão de terras agriculturáveis.

Ponto Habitat remanescente

Tipo de Vegetação Predominante

1 Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico) 5% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

2 Nova Zelândia (Ásia-Pacífico) 5% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

3 Sunda (Indonésia, Malásia, e Brunei – Ásia-Pacífico)

7% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

4 Filipinas (Ásia- Pacífico) 7% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

5 Mata Atlântica (América do Sul) 8% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

6 Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) 8% Florestas Coníferas Temperadas

7 Província Florística da Califórnia (América do Norte)

10% Florestas LatifoliadasTropicais

e/ou Subtropicais Secas

8 Florestas Costeiras da África Oriental (África)

10% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

9 Madagascar & Ilhas do Oceano Índico (África)

10% Florestas Latifoliadas Tropicais

e/ou Subtropicais Úmidas

10 Florestas de Afromontane (África Oriental) 11% Florestas Latifoliadas Tropicais e/ou Subtropicais Úmidas; Savanas

e Vegetações de Montanha

Florestas ameaçadas As florestas são responsáveis por

prover os mais importantes reservató-rios de água doce do planeta. Somente as dez florestas ameaçadas, juntas, ar-mazenam mais de 25 gigatons de carbo-no, auxiliando na mitigação dos efeitos da mudança climática.

Todos os dez locais mais críticos já per-deram 90% ou mais de sua cobertura ori-ginal. Cada um deles abriga pelo menos 1,5 mil espécies de plantas endêmicas, ou seja, que só existem nessas regiões. A

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo, por porcentual de habitat original remanescente:

Mata Atlântica brasileira, da qual restam apenas 8% da cobertura original, aparece na lista ocupando a quinta posição.

A Conservação Internacional ainda ressalta a importância de se manter as florestas saudáveis, devido ao seu capital natural, ao oferecimento dos melhores meios econômicos para enfrentar os di-versos desafios ambientais trazidos pela mudança climática e à crescente deman-da por produtos florestais.

43

Page 44: 7ª Edição da Revista Sintonia Universitária

44

Carta Magma & novo Código Florestal

A Lei nos diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibra-do, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

O art. 170 / VI da Constituição Federal prevê que: A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos exis-tência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: Parágrafo VI: “Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação”.

O novo Código Florestal (PL 1876/99) permite o uso das áreas de preservação per-manente (APPs) já ocupadas com atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo ru-ral. Esse desmatamento deve ter ocorrido até 22 de julho de 2008. A emenda dá aos estados, por meio do Programa de Regulari-zação Ambiental (PRA), o poder de estabele-cer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.

Faixas nos rios: - As faixas de proteção em rios continuam as mesmas de hoje (30 a 500 metros em torno dos rios), mas pas-sam a ser medidas a partir do leito regular e não do leito maior. A exceção é para os rios de até dez metros de largura, para os quais é permitida a recomposição de metade da fai-xa (15 metros) se ela já tiver sido desmatada.

Nas APPs de topo de morros, montes e serras com altura mínima de 100 metros e inclinação superior a 25°, o novo códi-go permite a manutenção de culturas de espécies lenhosas (uva, maçã, café) ou de atividades silviculturais, assim como a in-fraestrutura física associada a elas. Isso vale

também para os locais com altitude supe-rior a 1,8 mil metros.

Anistia e regularização: - Dados do Ins-tituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) indi-cam a existência de cerca de 13 mil mul-tas, com valor total de R$ 2,4 bilhões, até 22 de julho de 2008. A maior parte delas ocorreu por causa do desmatamento ile-gal de APPs e de reserva legal em grandes

propriedades da Amazônia Legal.Os estados de Mato Grosso, Pará, Ron-

dônia e Amazonas respondem por 85% do valor das multas aplicadas até julho de 2008 e ainda não pagas.

Para fazer jus ao perdão das multas e dos crimes ao meio ambiente, cometidos segun-do o projeto aprovado, o proprietário rural deverá aderir ao Programa de Regularização

Ambiental (PRA), a ser instituído pela União e pelos estados.

Para os pequenos proprietários e os agricultores familiares, o Poder Públi-co deverá criar um programa de apoio financeiro destinado a promover a ma-nutenção e a recomposição de APP e de reserva legal. O apoio poderá ser feito inclusive por meio de pagamento por serviços ambientais.

Exemplo internacional,Unidades de Conservação

A criação de unidades de conservação – áreas especialmente criadas pelo poder público com o intuito de, entre outras finali-dades, proteger recursos naturais relevantes – segundo fontes do Ministério do Meio Am-biente (Relatório Unidades de Conservação

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para a Economia Nacional) é uma das formas mais efetivas à disposição da sociedade para atender essa necessidade.

Vale lembrar que o estudo “Unidades de Conservação para a Economia Nacional” foi celebrado em convênio com instituições não governamentais e embaixadas interna-cionais como a do Reino Unido. Resta saber se as conclusões deste estudo são efetivas à soberania nacional. Cita-se aqui o caso da

Reserva Raposa Serra do Sol, onde produtores e cidadãos brasileiros foram desalojados e despejados de suas terras para a criação desta unidade de conservação. Ou, mesmo, o caso de terras em Roraima, onde índios cobram pedágios a brasileiros que desejam tra-fegar por estradas que passam por suas terras demarcadas. Há registros que em unida-des de conservação da região amazônica, existem fronteiras fechadas para os cidadãos bra-sileiros, enquanto que estran-geiros como americanos, euro-peus e japoneses, que atuam na região sob o “manto” de batinas missionárias (padres e pastores) e, atrás de “te-ses” de pesquisas científicas e ações humanitárias, têm aces-so livre. Por que será, hein? Veja, no link, o texto para reflexão sobre Informação ambiental circunscrita, escrito pela ouvidoria da Agência Brasil em; http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-10/colu-na-do-ouvidor-informa-cao-ambiental-circunscrita

Unidades de conserva-ção cumprem uma série de funções cujos benefícios

são usufruídos por grande parte da po-pulação brasileira – inclusive por setores econômicos em contínuo crescimento, sem que se dêem conta disso. Alguns exemplos: parte expressiva da qualidade e da quantidade da água que compõe os reservatórios de usinas hidrelétricas, provendo energia a cidades e indústrias, é assegurada por unidades de conserva-

ção. O turismo que dinamiza a economia de muitos dos municípios do país só é possível pela proteção de paisagens, proporcionada pela presença de unida-des de conservação. O desenvolvimento de fármacos e cosméticos consumidos cotidianamente, em muitos casos, uti-

lizam espécies protegidas por unidades de conservação.Ao mesmo tempo, as unidades de conservação contribuem de forma efetiva para enfrentar um dos grandes desafios contemporâneos, a mudança climática.

A reportagem da Sintonia Universi-tária constatou, através da publicação do Ministério do Meio Ambiente (“Uni-dades de Conservação para a Economia Nacional”), que conciliar o desenvolvi-mento econômico e a conservação am-biental constitui uma estratégia eficien-te, sustentável e socialmente justa para garantir crescimento do país, segundo um modelo em que a economia e na-tureza sejam tratadas como elementos complementares, e não antagônicos.

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Gestão ambiental Para o Brasil, que detém a segunda maior extensão de florestas do planeta, atrás ape-nas da Rússia, e a maior área de floresta tro-pical do mundo, é fundamental a instituição de um calendário internacional sobre as flo-restas. De acordo com o diretor do Departa-mento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros, o Brasil deve liderar a luta mundial pelo melhor re-lacionamento do homem com os recursos naturais, assumindo a figura de protagonis-ta. “Ter um reconhecimento internacional do ano das florestas coloca no calendário mundial a evidência com relação à neces-

sidade de termos uma política que consiga conciliar o desenvolvimento com a conser-vação das florestas.”

Segundo o diretor-geral do Serviço Flo-restal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, o Brasil está virando modelo para outros países quanto à gestão das florestas, que cobrem

61% do território brasileiro. Ele cita o sistema de monitoramento do desmatamento, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais (Inpe), e o processo de concessões flo-restais. “Temos também um plano anual de manejo florestal comunitário, que visa mos-trar às populações tradicionais, que vivem em florestas e às famílias que vivem em as-sentamentos rurais, que elas podem ter uma propriedade rural em floresta e explorar isso de forma sustentável”, coloca Hummel.

Outra novidade é o Inventário Florestal Nacional, que começou a ser feito este ano no Brasil. Hummel explica que, com o levan-tamento, será possível conhecer a extensão e a qualidade das florestas brasileiras, além

Informações rápidas sobre as florestas:- As florestas contribuem para o equilíbrio do oxigênio, dióxido de carbono e umidade do ar. Mais de 40 por cen-to do oxigênio do mundo é produzido por florestas tro-picais- Quando as florestas são geridas e utilizadas de maneira sustentável, podem contribuir significativamente para a redução da pobreza e a criação de empresas e serviços de base florestal.- Florestas saudáveis mantêm pessoas saudáveis: As flo-restas reduzem a transmissão de doenças infecciosas. Florestas tropicais não degradadas têm um efeito mo-derador sobre a propagação de insetos e doenças trans-mitidas por animais. Quarenta por cento da população mundial vive em regiões infestadas pela malária. Áreas degradadas podem apresentar um risco de infecção pela malária 300 vezes maior do que em uma região de flo-resta preservada. Setenta e dois por cento das doenças infecciosas transmitidas dos animais para os humanos vêm de animais selvagens. Áreas desflorestadas aumen-tam o contato entre esses animais e o homem, aumen-tando as chances de transmissões dessas doenças.- As florestas tropicais oferecem uma vasta gama de plantas medicinais, estimadas em US$ 108 bilhões ao ano. Mais de um quarto dos remédios modernos tem como origem plantas da floresta tropical.- O uso da madeira para a produção de energia, edifícios verdes e o uso das florestas como seqüestradoras de car-bono representam oportunidades para o setor florestal.- As florestas desempenham um papel crítico em assegu-rar um abastecimento sustentável de água e na transi-ção da sociedade em direção a economias verdes.

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de quantificar as pessoas que tiram o sus-tento de produtos florestais.

Visão sociológica“Florestas para o povo” é o tema princi-

pal do Ano de 2011, para a ONU, e destaca a relação dinâmica entre as florestas e as pes-soas que dependem delas.

A história da existência humana e das ci-vilizações está entrelaçada com as florestas e árvores. As florestas são cruciais pelos bens e serviços que fornecem, dos quais todas as pessoas do mundo dependem. Estratégias para melhorar a contribuição das florestas de todo o mundo para o desenvolvimen-to social, a subsistência e à erradicação da pobreza são vitais em um momento onde práticas insustentáveis e crises econômicas continuam a ameaçar a saúde das florestas e das pessoas que dependem delas.

Muitos meios de subsistência dependem das florestas. Uma variedade de religiões, crenças e tradi-ções espirituais estabelece-ram vínculos com árvores, plantas, florestas e animais. As florestas e os animais sel-vagens também são uma rica fonte para o folclore e a espi-ritualidade. Conhecimentos relacionados com as flores-tas, acumulados durante mi-lhares de anos, estão profun-damente ligados às culturas indígenas e a de outros povos que dependem das florestas. Para a população rural pobre, o acesso à alimentação, combustível, água e remédios é essencial. Os produtos da flo-resta ajudam, muitas vezes, essas pessoas a satisfazerem suas necessidades básicas.

Oitenta por cento das florestas do mun-do são de propriedade pública, porém, a posse e gestão das florestas por comunida-des, indivíduos e empresas privadas estão em ascensão.

Os direitos de acesso e repartição de be-nefícios para a população local é um requisi-to fundamental para a gestão florestal sus-tentável e para a redução da pobreza rural em áreas florestais.

Mais de 1 bilhão de hectares de áreas de-gradadas em todo o mundo podem ser res-tauradas, o que proporcionaria uma oportu-

nidade para a construção de uma gestão florestal comunitária e o desenvolvimento de diversas atividades econômicas rurais. {Ver proposta da Expedição Villas Boas em (www.expedicaovillasboas.com.br)}

Há a necessidade de conciliar o co-nhecimento tradicional sobre as flores-

tas, os direitos de propriedade intelectual e a distribuição equitativa dos benefícios entre as comunidades e agentes que atu-am nas florestas.

Mulher e a Floresta: - Dê à mulher a voz em relação ao meio ambiente; “Que ou-tras Marinas – menção a ex-senadora Marina Silva – venham para discutir o meio ambiente no Brasil”, coloca Cristina Montenegro, repre-sentante do PNUMA / Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A jornalista Ana Paula Padrão afirmou, na Conferência Internacional do Ano Internacio-nal das Florestas, que “a mulher é a grande detentora do conhecimento nas florestas, o co-nhecimento sobre as plantas, sobre a natureza, os cosméticos, a alimentação, e isso se propa-ga de geração para geração”, o mundo deve assistir, ainda de acordo com a apresentadora do Jornal da Record, o “eco-feminismo”, num

comparativo à instituição familiar, “é possível dizer que as florestas se configuram na posição de cuidados da mãe para com o filho. As flores-tas do globo mantêm a subsistência do ecossis-tema com poder de unidade para preservar o meio ambiente”, conclui Padrão.

Florestas tão longe, ou tão perto: - Segundo a Organização das Nações Unidas, as florestas acolhem 80% de toda a biodiversida-de existente no mundo, e para chamar a aten-ção da sociedade a ONU declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, convidando os governos, organizações não governamentais, o setor privado e outros atores da sociedade para um esforço conjunto na conscientização a respeito da urgente conservação e da necessi-dade de um desenvolvimento sustentável para todos os tipos de florestas, beneficiando as atuais e futuras gerações do planeta.

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Biodiversidade | Biologia da conservação | Corte seletivo | Desmatamento | Ecossistema | Impacto ambiental | Manejo sustentado | Queimadas | Recursos naturais | Reflorestamento | Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) | Unidades de Conservação | Zoneamento Agroecológico (ou econômico-ecológico)

Glossário florestal

Vegetação mundial Floresta pluvial tropical, Floresta Temperada, Florestas de coníferas, Tundra, Savana, Estepe e pradarias e Vegetação desértica.

Bioma nacionalO Brasil registra os seguintes biomas como: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa.O Bioma Amazônia é o de maior ex-tensão (49,29%), e o Bioma Pantanal é o de menor extensão (1,76%) do território brasileiro. (Dados do Mapa de Biomas do Brasil – IBGE, 2004)

Sintoniaonline

Mapa Bioma

BIOMA AMAZÔNIA

BIOMA CERRADO

BIOMA CAATINGA

BIOMAPANTANAL

BIOMA MATA ATLÂNTICA

BIOMA PAMPA

49,29%

43,92%

13,04%

2,07%

1,76%

9,92%

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www.sintoniauniversitaria.com.br

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para o povoFlorestas

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ED FInAnCEIRA

Vivemos em um mundo repleto de oportunidades de consumo. E a nova geração, diante de tantas

possibilidades de compras, de moda a tecnologia, ficam muitas vezes sem saber qual o melhor caminho seguir. Comprar ou economizar? Resistir às tentações e não gastar além do que o orçamento per-mite parece uma tarefa heróica diante do consumo da vida moderna.

E diante do fato que a educação finan-ceira não é explorada nas universidades brasileiras e, tão pouco figura na grade escolar, é necessário entender que para garantir um futuro promissor, não basta apenas estar matriculado em um curso superior, é necessário estudar, planejar e, claro, poupar. E isso requer disciplina.

Sabemos que os sonhos nessa fase são muitos. Comprar o carro, uma moto

ou até mesmo realizar intercâmbios. Nes-se momento, com tantos projetos a se-rem concretizados, parece até uma mis-são impossível, economizar. Essa é uma habilidade necessária para que seja pos-sível transformar sonhos em realidade.

Gastar por impulso, acumular parce-las e carnês, estourar o limite do cartão de crédito, utilizar o cheque especial e fazer dívidas, além das possibilidades de pagamento, é entrar praticamente em um caminho sem volta. Os juros se tor-nam abusivos e o jovem fica sem saber como se reorganizar.

Um passo simples para ter uma vida financeira saudável é iniciar com uma pla-nilha de controle de gastos. A lista precisa conter todas as despesas, sejam elas fixas como mensalidade da universidade até as despesas com lazer, como bares, fes-

tas, restaurantes. É necessário adequar as despesas ao salário ou a renda mensal. Afinal, não se deve gastar mais do que se ganha. Com um pouco de disciplina, é possível controlar o orçamento e ficar dis-tante de dívidas indesejadas. E já renda extra. ou o dinheiro que sobrar, deve ser poupada para que, no futuro, se possa fa-zer investimentos mais arrojados.

Por isso, o conhecimento é importan-te durante esse trajeto. Antes de chegar a essa maturidade é fundamental que o estudante tenha disciplina financeira e comece a poupar desde os primeiros dias de universidade. Organizando e co-locando prioridades na vida é possível transformar sonhos em realidade, sem grandes preocupações.

* Diretor-presidente da financeira Sorocred

Re istaàs tentações de consumo

* Por Luiz Carlos do Nascimento

[educação financeira]

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Umsonhosobre trilhos

[AÇÃO SOCIAL]

A nsiedade, euforia e espera. É im-possível não notar o brilho no olhar de todos ali, do mais novo ao mais

velho, como se houvesse alguma mágica na chegada da Maria Fumaça que liga Campi-nas à Jaguariúna na Estação Anhumas. Den-tro de um dos vagões, um passageiro pra lá de especial. Pablo tem apenas cinco anos, mas já lida diariamente com a quimiotera-pia na luta contra a leucemia, descoberta há poucos meses. No trajeto de pouco mais de três horas, Pablo realiza seu maior sonho: andar de trem.

A felicidade sincera do pequeno Pablo foi proporcionada graças ao trabalho de pesso-as que deixaram seus compromissos, o dia de descanso, lazer e muitas outras coisas que podem ser feitas numa manhã de do-mingo. Depois de alguns dias de preparo, a equipe da ONG Sonhar Acordado conseguiu transformar em realidade o maior desejo de Pablo com um simples gesto, algumas horas e muita vontade de fazer a diferença na vida de alguém.

Para os pais de Pablo, que são de Para-guaçu, em Minas Gerais e agora vivem em Campinas para o tratamento do filho na As-sociação de Pais e Amigos da Criança com

Câncer e Hemopatias (APACC), os voluntá-rios do Sonhar Acordado são fundamentais para o tratamento de seu único filho, pois complementam o apoio familiar. “Quando a gente chegou à APACC ele era muito quieto e introspectivo. Depois que o pessoal do So-nhar Acordado passou a visitá-lo para brincar e conversar, ele conseguiu conviver melhor com aquela mudança. Se sentiu protegido”, afirma Luciana Cirino, mãe de Pablo.

A APACC é uma das sete instituições atendidas pela ONG Sonhar Acordado. O Sonhando Juntos, como é conhecida a atividade que Pablo participou, consiste na difícil tarefa de levar vida a crianças, com doenças crônico-degenerativas, ou em fase terminal de câncer, através de jovens voluntários que desenvolvem ati-vidades mensais educativas e recreativas. Durante essas atividades, os voluntários buscam identificar os maiores sonhos e desejos dessas crianças, e quando um sonho é descoberto, todos se mobilizam para realizá-lo.

Projetos e VoluntáriosSegundo os coordenadores do proje-

to, o objetivo é dar um momento único

de alegria para essas crianças e suas fa-mílias e levar um pouco de fé e esperança para eles.

Além do Sonhando Juntos, a ONG possui ainda o programa contínuo Ami-gos para Sempre e os programas sazo-nais, Dia do Sonho e Festa de Natal.

No Brasil, desde 1998, e em Campinas há sete anos, a ONG Sonhar Acordado atende cerca de trezentas crianças, com atividades realizadas por voluntários que hoje somam aproximadamente duzentas pessoas, que contribuem com apenas um dia de trabalho voluntário por mês em atividades que tornam melhor a vida de muitas crianças.

De acordo com a voluntária e pu-blicitária de 23 anos, Jéssica Beletatti, o projeto vê no jovem o agente da transfor-mação social. Por isso, os voluntários do Sonhar são jovens de até 35 anos. “Tra-balhamos com duas frentes: a formação da criança em sociedade e o jovem que exerce o voluntariado, e também tem sua vida transformada. Assim as atividades preparam o jovem para a transformação não só das crianças, mas na sociedade que ele está inserido”, diz Beletatti.

A ONG Sonhar Acordado busca realizar os sonhos de crianças em tratamento médico especial, transformando em realidade os seus desejos possíveis, com atos de solidariedade e voluntariado.

Por Ana Paula Pereira

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Missão O Sonhar Acordado é uma entidade sem

fins lucrativos, que sobrevive através de seus colaboradores e voluntários. Sua principal missão e desafio é passar para novas gera-ções os valores de um mundo melhor, com ações simples e que transformam vidas. “O que a gente recebe em troca é muito maior do que tudo o que passamos para as crian-ças. Você vai uma vez e não consegue mais abandonar o projeto, por que te faz muito bem”, garante Jéssica.

A Grande FamíliaPara os voluntários, participar do projeto

torna-os uma grande família. É um aprendi-zado constante de vida. “A troca de carinho é muito grande. Então, não somos nós que estamos ajudando eles, mas ao contrário, nós saímos de lá renovados”, afirma Marcelo Bardella, empresário e voluntário do Sonhar.

De acordo com Bardella as atividades buscam tirar a criança daquele universo de dificuldades. “A gente chega à APACC e as crianças usam termos técnicos sobre a doença e aquilo faz parte da vida deles. Então nosso trabalho é fazer com que elas se esqueçam disso tudo e possam voltar a

serem somente crianças. Quando você está lá some a doença, a dificuldade. Você acha que a criança está sofrendo, mas na ver-dade ela está super feliz pela nossa visita”, conclui o empresário.

Parcerias Além da APACC, o Sonhar possui parce-

rias com instituições como o Centro Comu-nitário Irmão André (Cecoia), Centro Social Romília Maria, Centro Sócio Educativo Se-mente Esperança, Creche Tia Léa, Convívio Aparecida e a Sociedade Pró-Menor. Nelas são realizadas mensalmente atividades so-ciais, culturais e esportivas que buscam edu-car por meio de valores como a amizade, o respeito, a sinceridade e a solidariedade.

O Sonhar também realiza eventos como a balada solidária, jantar romântico e feijoa-da, para arrecadar fundos para as atividades realizadas nas instituições.

Festa de NatalTrata-se de uma verdadeira festa com to-

dos os elementos típicos do Natal, desde o nascimento de Cristo à renovação do desejo de respeito mútuo, de paz e felicidade a to-dos, consolidando as conquistas alcançadas o ano inteiro com o trabalho realizado nos Programas Contínuos.

“É um momento mágico, onde todas as instituições se unem em um dia de ativida-des lúdicas e temáticas. Com tendas e brin-cadeiras, onde o maior objetivo é passar não só cultura, mas a educação e os valores de uma forma que atinja as crianças”, ressalta Jéssica Beletatti.

Com brinquedos e brincadeiras e presé-pio vivo, as crianças realizam apresentações teatrais e musicais temáticos. Elas partici-pam de uma festa de Natal muito especial, onde são envolvidas em uma atmosfera de sonho. No fim da festa as crianças recebem um presente muito especial das mãos do Papai Noel.

Amigos para SempreSão equipes de jovens voluntários com-

prometidos a doar mensalmente algumas horas de seu tempo às crianças.

Durante pelo menos um ano, são de-senvolvidas com as crianças atividades que estimulem a apreensão de valores impor-tantes (solidariedade, honestidade, per-severança, superação de limites, respeito,

conscientização ambiental, trabalho em equipe, humildade, entre outros) a partir de laços de amizade e da construção de um ambiente saudável.

As equipes realizam atividades culturais (visitas a museus, cinemas, teatros), recre-ativas (zoológico, circo), esportivas (jogo de futebol, basquete, vôlei, gincanas, etc.), e quaisquer outras ações que bons amigos possam fazer juntos.

Estas atividades estão, portanto, sempre aliadas a dinâmicas de transmissão de valo-res e costumam acontecer uma vez ao mês, sempre aos finais de semana, com duração de 3 a 5 horas.

Dia do SonhoO Dia de Sonho surgiu como forma de

dar uma dimensão mágica ao primeiro con-tato entre a criança e o voluntário.

Este dia é transformado numa grande festa: grupos de voluntários interagem com as crianças através de brincadeiras, por meio das quais são transmitidos sentimentos e valores necessários à formação das crianças.

Seja VoluntárioE quando é que chega a hora de se mexer e fazer a diferen-ça? Agora. Neste início de semestre, não perca a oportuni-dade de ser tornar um voluntário. Doando apenas um dia do seu mês, você universitário pode contribuir para tornar a criança de hoje, o adulto melhor de amanhã. Para ser voluntário da ONG Sonhar Acordado é preciso ter entre 16 e 35 anos e muita vontade de ajudar ao próximo. O candi-dato deve encaminhar e-mail para voluntá[email protected]

Sonhar no MundoFundada no México, a ONG Sonhar Acordado é fruto da iniciativa de um grupo de jovens de Monterrey, no México, que desejava fazer algo pelo próximo de uma forma dinâ-mica, que envolvesse de forma mais efetiva a juventude. Atualmente marca presença em nove países no mundo, sendo trinta e uma filiais. Só no Brasil, são dez unidades do Sonhar, alocadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Jundiaí, Fortaleza, Brasília, Recife e Curitiba. A ONG ainda possui unidades na Venezuela, Colômbia, Itália, Irlanda, Hungria, Polônia e Espanha.

Sonhar em CampinasAtualmente, o Sonhar Acordado é parceiro de sete insti-tuições no município, atendendo a trezentas crianças com mais de duzentos voluntários nos projetos contínuos.

Pequeno Pablo realiza seu sonho de andar de trem.

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Sintonia Universitária - Como foi o processo de entrar para o Sonhar Acordado e depois de um tempo assumir a coordenação do Sonhando Juntos?

Beatriz Khater: Meu primeiro conta-to com o Sonhar Acordado foi em 2007, quando, a convite de um amigo, fui parti-cipar como voluntária do “Dia de Sonho”. Naquele ano, as filiais de Campinas e São Paulo levaram 500 crianças para passar o dia no Hopi Hari (Em 2011, levamos cerca de 2.500 crianças). Foi mágico, uma expe-riência maravilhosa no parque de diver-são! Fiquei na coordenação da ONG por três anos, até o momento em que eu tive que dedicar mais tempo às atividades da faculdade, com estudos e plantões. Hoje faço “um pouquinho de tudo” no Sonhar. S.U. - Como isso mudou a sua forma de se relacionar com as pessoas/sociedade?

Beatriz Khater: É engraçado como a gen-te muda depois de uma experiência muito positiva com trabalho voluntário, não é mes-mo? A gente tem vontade de “transformar o mundo”. É gostoso demais! As ferramentas existem, a gente só precisa saber utilizá-las.

“O Sonhar Acordado é de longe, o que de melhor já aconteceu na minha vida”, afirma Beatriz Khater, jovem de 26 anos, estudante de Medicina na Puc Campinas , que relata a Sintonia Universitária sobre a mudança radical na sua vida, após conhecer o trabalho voluntário no Sonhar Acordado.

S.U. - Como você vê o envolvimento do jovem como agente de transformação na vida das crianças?

Beatriz Khater: Eu acho que a nossa ge-ração tem uma preocupação muito bacana com a questão da “responsabilidade so-cial”, que vai além dos questionamentos, da rebeldia, e procura, na medida do possível, alguma forma de engajamento para “vestir a camisa” e “fazer acontecer”. S.U. - Qual Sonhando Juntos que mais te marcou?

Beatriz Khater: É difícil escolher um só, porque todos os sonhos no Sonhando Jun-tos são sempre muito emocionantes, de arrepiar mesmo. Mas acho que o que mais me marcou foi o primeiro que eu participei da organização. Foi o sonho da Anna Clara, uma criança de nove anos cujos médicos havia “fechado a pasta” (jargão utilizado entre os pacientes para dizer que a partir daquele momento a terapia contra o câncer seria mais agressiva do que a própria doen-ça) e que tinha o sonho de ser “aeromoça”. Absolutamente todas as pessoas da coorde-nação do Sonhar Acordado se mobilizaram,

foram atrás de todos os contatos possíveis, numa “corrida contra o tempo”, até que re-cebemos uma resposta positiva (no meio de tantas negativas) da Trip Linhas Aéreas. A empresa não só disponibilizou um avião em manutenção para “simular” o ambiente de um vôo, como também cuidou de todos os detalhes: mandou fazer um uniforme de aeromoça para a Anna Clara, reservou uma equipe incrível para nos acolher e se preocupou até em fazer a maquiagem na Anna Clara. Foi lindo! As crianças da APACC e todos da coordenação presentes foram os “passageiros do sonho da Anna Clara”, que realmente foi “aeromoça por um dia”. S.U. - Quais as vantagens de ser um voluntário?

Beatriz Khater: É incrível. É difícil colocar em palavras, descrever com exatidão, mas não canso de dizer que o Sonhar Acordado é, sem dúvida, o que de melhor já aconte-ceu na minha vida. Falo pra todo mundo que existe uma “Bia antes” e uma “Bia de-pois” do Sonhar, sabe?! É realmente trans-formador!

sonhoO de Ana Clara...

[AÇÃO SOCIAL]

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Uma viagem recheada de aventuras e contrastes culturais fascinantes

Kia Ora!Welcome Aoteroa! Na língua dos nativos Kiwis*: - Bem vindo á Nova Zelândia!

A ex-colônia britânica, um dos se-gredos mais bem guardados do mundo, pode ser considerada

assim por ter uma baixa densidade de-mográfica, o que contribui para que sua população tenha um estilo de vida bem tranqüilo. Com paisagens belíssimas, to-dos os Kiwis, como são conhecidos os Neo-Zelandeses, tem um profundo res-

Por Maraisa Buzin

peito pela natureza, prezam pela conser-vação do local onde vivem e são extre-mamente respeitosos uns com os outros (não importando crença, cor, status social ou qualquer outra diferença) e também com aqueles que visitam seu país. Tenha certeza que se esse for o seu destino você será muito bem recebido pelos solícitos e amigáveis kiwis!

Além das paisagens cinematográfi-cas, os vizinhos da Austrália, possuem uma incrível mistura da Cultura Maori (os primeiros povos a habitarem o país) e a cultura européia, sendo possível ver um contraste fascinante entre estes dois mundos. Visite a Nova Zelândia e aprovei-te uma viagem cheia de aventuras!

ZelândiaNova

*Kiwi: A primeira coisa que veio a sua cabeça com certeza é que na Nova Zelândia você iria se deliciar com aquela frutinha verde, que faz sucesso nas caipiroskas aqui no Brasil. Pois você errou! Quiuí, quivi ou Kiwi é a ave nacional da Nova Zelândia, que simboliza a magia dos nativos. O lindo animalzinho, que parece mesmo com a fruta, representa sorte, amor e a felicidade dos povos da ilha. Porém, a ave sofre com ameaças de extinção. Para saber mais acesse: www.savethekiwi.org.nz

[INTERCÂNBIO]

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Kia Ora!Welcome Aoteroa! Na língua dos nativos Kiwis*: - Bem vindo á Nova Zelândia!

Outback No país onde o bungee-jump e o Jet bo-

ating foram inventados, o que não vai faltar é animação e muita aventura ao ar livre. Com o clima agradável, verões quentes e invernos amenos, além de lindas paisagens, você pode explorar belos parques nacionais, praias e rios, além de andar de caiaque, mountain bike, surfar, fazer abseiling, pu-lar de pára-quedas, nadar com golfinhos e explorar cavernas. Uau! Haja fôlego para tudo isso!

Por dentro das cidades

Mesmo sendo famoso por suas pai-sagens naturais, o país é considerado um dos mais urbanizados do mundo. As principais cidades são Auckland (a maior da Nova Zelândia), Hamilton (região de Waikato), Palmerston North (região de Manawatu), Wellington (a capital), Christchurch (região de Canterbury) e Dunedin (região de Otago). Cada uma delas com algo diferente para oferecer.

Reconhecido por seu lagos, rios e portos limpíssimos, os esportes aquáticos também são muito populares por lá.

Os Neo-Zelandeses são apaixonados por rugby, muita gente joga e normalmente aos domingos lotam as partidas do esporte nacional do país. Segundo o estudante Feli-pe Lua, que esteve no país, a torcida do All Blacks (seleção de rugby da Nova Zelândia) vibra ao mesmo tempo em que seus jogado-res, em sua maioria descendente dos Mao-ris, dançam o Haka, Na cultura dos Maoris essa dança era feita para preparar o povo

AucklandA maior e a mais descolada metrópo-

le, Auckland se destaca por mesclar be-leza natural e modernidade. Ao mesmo tempo em que exibe seu espírito aven-tureiro é também um dos maiores cen-tros financeiros do país. Galerias de ar-tes, vulcões, cassinos, além de parques e zoológicos e passeios históricos, são as atrações que atraem inúmeros turistas todos os anos.

Se for aventura que você procura,

para enfrentar a guerra. Expressa paixão, vi-gor e identidade da raça. A boa performance ajuda a manter a reputação tribal. E é atra-vés dessa prática que os jogadores do All Bla-cks se tornaram notórios como uma equipe temida e vitoriosa ao longo dos anos.

A versão clássica do Haka é o “Ka mate”, que foi feito pelo chefe tribal Te Rauparaha, quando estava sendo perseguido por inimi-gos, e milagrosamente escapou, esconden-do-se em uma saia de mulher. Segue versão traduzida para você já ir ensaiando!!

então está no lugar certo. A capital dos esportes radicais tem adrenalina de so-bra. A cidade possui vários pontos para a prática de atividades como bungee jump, o edifício Sky Tower, por exemplo, é o preferido entre os corajosos que se aventuram em saltar de uma altura de 192 metros.

Belíssimas praias, mais de 50 vul-cões inativos e as ilhas do golfo Hakurai, como Rangitoto e Waiheke compõem as belezas naturais da cidade.

CuriosidadeApelidada de a “Cidade da Vela” a cidade tem o maior número de barcos por pessoas do mundo e é lá que se encontra a sede da tradicional regata mundial America’s Cup.

Ringa pakia! (Bata as mãos nas coxas)Uma tiraha! (Estufe o peito)Turi whatia! (Dobre os joelhos)Hope whai ake! (Deixe o quadril seguir)Waewae takahia kia kino! (Bata o pé o mais forte que puder)Ka mate, ka mate (Eu vou viver, eu vou viver ?)

Ka ora, ka ora (Eu vou morrer, eu vou morrer ?)Tēnei te tangata pūhuruhuru (Este é o homem peludo que está em pé aqui)Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā …(Que trouxe o sol e o fez brilhar)Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)Whiti te rā, hī! (O sol brilha)

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WellingtonConstruída na encosta de morros,

tem visão privilegiada para a Baía de Port Nicholson e suas águas transparentes e uma imensa área portuária, onde as pes-soas buscam atividades de lazer, pois dis-ponibiliza vários parques e muitas atra-ções rolando o tempo todo.

A capital do país é também a capital da cultura. Uma grande mistura de na-cionalidades e culinária reina por lá. É na rua paralela á beira mar que se encontram

várias lojinhas e grande parte dos pubs que ‘bombam’ durante a noite, bem como as demais ruas da cidade, que exibem bares, restaurantes, cinemas, shows de rock, Ópera, Ballet e uma in-finidade de atrações para todo tipo de gosto. Um dos museus mais famosos da Nova Zelândia Te Papa, também está na cidade, é imperdível!

O melhor é que você pode fazer quase tudo a pé, a cidade é compacta e

os acessos são bem fáceis.Para conhecer outros pontos turísti-

cos, a cidade tem um passeio no Cable Car, uns carrinhos de trilho (só existe dois desses no mundo) que te leva até a parte mais alta, no bairro de Kelburn, onde dá para ver toda a baía e a cidade. A vista é incrível e o preço é uma pe-chincha. O passeio ainda continua pela Lambton Quay e o Jardim Botânico.

DunedinPode até ser considerada a cidade

Universitária da Nova Zelândia, pois é lá que está instalada a única universidade da região, a Universidade Otago, cons-truída em 1878. Com um grande número de estudantes circulando, a cidade é cheia de atrações como bares, pubs e baladas que promete agitar toda essa galera.

Além de ser o centro de formação dos Neozelandeses, a cidade exibe um centro urbano com uma paisagem com-posta por prédios, igrejas e o Lanark Castle, o único Castelo do país, inspira-dos na arquitetura Vitoriana e Escocesa que faz você se sentir como se estivesse na Europa antiga. Para enriquecer ainda mais a cultura, a cidade disponibiliza o Otago Museus, com exposições sobre a Arte Maori, Natureza e Ciência.

Tudo bem que quem procura a Nova Zelândia busca aventura, mas, por fa-vor, não me invente de andar de patins, skates ou algo semelhante pela Baldwin Street, considerada a rua mais inclinada do mundo e que entrou para o Guiness

Book! Porque senão é bem provável que você vá parar na Austrália (ou até mes-mo no hospital - risos).

No inverno, o clima é bastante frio, porém se tiver a felicidade de estar por lá no verão, você vai ter muita coisa pra fazer. Ficar até tarde da noite a beira mar na companhia dos Kiwis, ou curtir picnics nos parques e jardins espalha-dos pela cidade. Aliás, vale uma visita ao Jardim Botânico, que é lindíssimo e a praia Moeraki Rocks, onde as pedras espalhadas por ela parecem balas de ca-nhões antigos, além de ter ondas muito boas para a prática de surfe. A capital do ecoturismo da Nova Zelândia tem muitos atrativos, um deles é encontrar habitantes naturais ao longo da costa, como o Pinguim do Olho Amarelo, focas e leões marinhos, além de se aventurar pela costa em veículo 4X4 e explorar as montanhas, desfiladeiros e gargantas, como o Taieri Gorge a bordo do Trem. Emoções é o que não vão faltar!

Nova Zelândia[INTERCÂNBIO]

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Ilha do NorteRotorua

Está localizada em uma re-gião de áreas hidrotermais e é conhecida pelos lagos natural de águas quentes e por ser uma das cidades onde a cultura Ma-ori é mais expressiva.

Massagens com lama vul-cânica, banhos termais e um cheiro forte de enxofre além de um banho de cultura e comidas típicas esperam por você à 235 km de Auckand.

TaupoÁ beira do Lago Taupo, o

maior lago do país, a cidadezi-nha oferece diversas atividades turísticas, termais e esportes radicais. Dentre seus pontos turísticos, destaca-se a reserva Wairakei, onde se encontram as piscinas, crateras de vulcões e gêiseres.

Dunedin Railway Station – estação de trem em estilo inglês. Suas janelas são feitas de mosaicos, tudo muito lin-do e colorido. Saída para pas-seios é feito na Taieri Gorge.

Speights Brewery – A famo-sa Cervejaria traz a história da cerveja desde os tempos da Babilônia, conta sobre o processo de fabricação e ainda faz um tour para degustação das cervejas. Viste o site e conhece mais: http://www.speights.co.nz

Dunedin Cassino – Situado no coração do complexo Southern Cross Hotel, o prédio é histórico e cheio de elegância. Na cúpula de vidro, onde está o telhado, a vista é espetacular. Além disso, O cassino disponibi-liza para entreter seus visitantes, salas de jantares e um Bar/Café.

Cadbury World – Descubra a origem e como são feitos os chocolates, e se delicie no passeio mais gostoso da ci-dade. Você não pode deixar de conhecer a fábrica de cho-colates. More informations: http://www.cadbury.co.nz/

Royal Albatross – Visite a Taiaroa Head, a maior colô-nia dos Royal Albatross. Na reserva natural está situado o forte e é saída para a trilha da praia onde ficam os Yellow Eyed Penguin.

Dicas de atrações para você curtir!

Roteiros e atrações da Nova Zelândia

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CoromandelDestino de turistas estrangeiros e dos próprios Kiwis, que buscam a cidade para passar finais de

semana e férias. O destaque da cidade é o fato de que você pode aproveitar para curtir (tudo no mesmo dia!) os 400 quilômetros de lindas praias e florestas próximas dali.

Cathedral Cove (cartão postal de Coromandel), Hot Water Beach, The 309 Road, Waiau Falls, 309 Kauris, Miranda Hot Springs, Whitianga & Mercury Bay, Tairua & Pauanui e Thames Coast são algumas das atrações deste paraíso.

Ilha do SulQueenstown

Paraíso dos esportes radicais que foi escolhido para servir como cenário para a trilogia “O Se-nhor dos Anéis”, filmado no Rio Kawarau.

A cidade dá um show de atividades outback, como jetboats, skiing, river surfing, sky diving, mountain biking, paragliding, entre outros.

O lago Wakatipu também é um ponto turístico, assim como a Skyline Gondola & Restaurant, o Southern Lakes District & Milford Sound/Homer Tunnel, Glenorchy & Routeburn, Remarkables & Eyre Mountians, Arrowtown, Kiwi & Birdlife Park, Maori Concert & hangi (prato típico dos nativos – o maori) e o Underwater World.

Alpes e GlaciersFrio, frio, frio, as regiões mais altas e geladas do país. São 540 km de Alpes que começam em Blenheim, e terminam nos Fiords, no Sul do país. O

ponto mais alto é o Mount Cook, com 3754 metros. A única forma de passar por estes montes é voando ou escalando.

Já os Glaciers começam principalmente no Sul do Arthur Pass, onde a cordilheira passa dos 3 mil metros de altura. Mais para o Sul a cordilheira diminui de tamanho, mas mesmo assim ainda produzem muitos Glaciers nas encostas.

O Tasman Glacier ao Sul do Mt.Cook, é o mais longo do mundo nessas altitudes .Para quem deseja ver Glaciers de perto, o Franz Joseph são os mais populares, e estão à poucos kilometros um do outro. Você pode ir a pé por trilhas demarcadas, de helicóptero, ou de avião.

ChristchurchSeu nome deve-se ao fato de possuir uma das mais belas Catedrais do mundo. O Rio Avon,

que corta boa parte da cidade, é um dos principais responsáveis por dar a cidade os “ares ro-mânticos”.

Além de magníficas montanhas refletidas em lagos cristalinos a cidade oferece como atrações:Canterbury Museum, Christchurch Art Gallery, Canterbury Brewery, Orana Wildlife Park, Willowbank Wildlife Reserve, TranzAlpine Express (considerado como um dos passeios de trem mais bonitos do mundo), entre outras.

[INTERCÂNBIO]

Nova Zelândia

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Capital: Wellington | Cidade mais populosa: Auckland | Língua oficial: Inglês, Maori e Língua de Sinais Neozelandesa | Governo: Monarquia ConstitucionalRainha: Elizabeth II | Governador-Geral: Anand Satyanand | Primeiro-ministro: John Key | Independência do Reino Unido: 26 de Setembro de 1907Área Total: 268 680 km² | Água: (%): 2,1% | População: 4 268 000 habitantes | Densidade: 15 hab./km² | PIB: US$ 111,7 bilhões | Moeda: Dólar da Nova Zelândia (NZD) Fuso Horário: + 12 horas | Cód. Telefone: +64

INFORMAÇÕES GERAIS:

Serviços

Visto:Quem possui passaporte brasileiro não precisa de visto para entrar na Nova Zelândia, já que o Brasil faz parte da política do “visa free country”, podendo permanecer no país, como turista ou estudante, por até três meses. Essa permissão pode ser prolongada antes da sua data de expiração, para isso é só procurar por qualquer escritório da imigração (Immigration Office) que te concederá visto para permanecer no país por até nove meses.

Documentos exigidos para entrada no país: - Passaporte válido; - Passagem de ida e volta;- Comprovante de que possui renda suficiente para se manter na Nova Zelândia pelo período desejado, e; - Comprovante da reserva de hotel na Nova Zelândia, ou endereço onde ficará hospedado.

ps.Se pretende prolongar a estadia na região, aproveite para visitar a Austrália, os vôos levam cerca de 3 horas e as passagens são bem em conta.

DepoimentoO estudante de Propaganda e Marke-

ting, da ESAMC, Felipe Lua faz intercâm-bio há três anos na Austrália, aproveitou a proximidade e deu um “pulinho” na Nova Zelândia. Ele se encantou com o que viu. “Conheci o país de norte à sul, porém a beleza do sul é incomparável, cada lugar que visitava via algo diferen-te, acredito que não haja nada no mun-do tão bonito quanto a Ilha Sul da Nova Zelândia”.

O estudante disse também que os famosos kiwis são bastante amigáveis, principalmente com estrangeiros. “Eles gostam de receber estrangeiros, gostam de conversar e mostrar a cultura deles, você se ente muito bem no país”. “A Nova Zelândia é considerada a nação dos esportes radicais. Saltei de paraquedas, escalei a Fox Glacier, que é uma mon-tanha de gelo, além disso, fiz passeios culturais, fui conhecer sobre os Maoris e comi um prato tipo deles, onde a comida

é cozida em baixo do solo, muito legal!”, comenta Lua.

Por ter paisagens lindíssimas, Felipe dá dica para quem for viajar pelo país, fazer a viagem de ônibus, pois assim aproveita mais. “Eles vendem um ticket de ônibus e vão fazendo paradas nas principais cidades e pontos turísticos, assim você pode conhecer e aproveitar muito mais”.

As cidades mais procuradas para fa-zer intercâmbio são: Auckland - a maior delas - e a capital Wellington.

O estudante finaliza com os locais im-perdíveis, que você não pode deixar de conhecer: “A cidade de Queenstown, o Lake Tekapo, Fox Glacier, Milford Sound, onde foi gravado o Senhor dos Anéis, além da cidade de Christchurch”, mas também alerta que os passeios são um pouco mais caros que na Austrália, mas com certeza vale muito apena!

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ACavernade Cristal

No oeste da Áustria, bem próximo às fronteiras da Alemanha e Itália, pode ser encontrada uma bela cidade decorada por alpes e montanhas cobertas de neve.

Famosa pelos esportes de inverno e por sua cultura histórica, Innsbruck guarda um precioso tesouro admirado e querido por pessoas do mundo inteiro, especialmente pelas mulheres.

Em uma pequena comunidade, a cerca de 30 quilômetros de seu centro, um enorme gigante verde de olhos brilhantes que jorra água pela boca, esconde em seu subterrâneo 14 câmaras que abrigam um mundo feito de cristais. Você chegou ao Swarovski Crystal Worlds, um museu construído há 16 anos em comemoração aos cem anos da fundação da fabricante líder mundial de cristal, a Swarovski.

Serviço: Mochilão de compras pela Europa – apenas terrestreNúmero de noites: 14 (5 em Londres, 3 em Paris, 3 em Milão e 3 em Innsbruck) Valor: a partir de EUR 1539 por pessoa em apto duploIncluso: Serviço de tranfers entre o Aeroporto e hotel nas cidades de chegada e saída da Europa; Hotéis categoria turística; 4 Passeios; Passes de trem para todas as viagens do roteiro; Assistência Médica InterCare Europa; Café da manhã e banheiro privativo nas acomodações; Taxas e impostos; uma Mochila 60 litros.

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Em meio a peças artísticas, projeções 3D, apresentações teatrais e musicais – tudo feito ou com referência à pedra preciosa – há também uma loja com as mais belas jóias da marca. Esse passeio pelo museu é somente uma das atrações do Mochilão de Compras da CI, maior empresa de intercâmbio e turismo jovem do Brasil.

O pacote, que tem valores a partir de EUR 1539 por pessoa em apartamento duplo, tem duração de 14 noites e inclui, também, outros passeios dedicados ao consumo, entre eles, um dia no Serravalle Outlet McArthur Glen, em Milão e uma visita ao La Vallee Village Outlet, em Paris, além de um city tour por Londres. Os outlets reúnem centenas de grandes marcas da moda e da decoração com descontos de 30 a 70%.

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Queridos amigos (as): nessa etapa da sua jornada, em que está tão longe de seu país, viemos lhe de-

sejar um caminho. Esse desejo, tão espon-tâneo e genuíno, surgiu num momento de reflexão sobre tantos acontecimentos que a atualidade apresenta no globo inteiro, sobre a saudade, força interna para transpor obs-táculos e outras coisas importantes da vida.

Então, quer saber? Percorra um caminho exclusivamente seu pessoal. Construa seu caminho. Queremos apenas lhe desejar um caminho longo, largo, cheio de gratificações – e sabemos que por mais lindo que seja o nosso caminho, jamais chegará à beleza de sua criatividade, de seu caminho pessoal.

Podemos apenas desejar-lhe o que nossa limitada imaginação pode oferecer. E talvez por mais que nos esforcemos, não conseguiremos nunca oferecer o caminho que você precisa que você deseja fazer. Por isso apenas imaginamos, desejamos. Como saber a necessidade de cada pessoa? Não temos esse poder. Mas VOCÊ tem o poder, sim, de descobrir o que faz sua alma cantar e que traz sentido para o despertar diário do seu relógio. Como sempre falamos, em

qualquer lugar do mundo. Esse é um direito que ganhamos ao nascer para se aventurar neste planeta. Se aproprie dele!

Bem, mas você sabe o que é, de fato, importante para você?

Nesta resposta, inteiramente sua, estão à aquarela, os pincéis, todos os instrumentos necessários para fazer seu caminho pessoal se tornar uma bonita obra de arte. A obra-prima da sua vida, que nada mais é que o caminho que você escolher percorrer. Os instrumentos estão dentro de você, na sua volta... Mas eles somente resultarão numa linda obra, se o seu coração escolher as cores e as suas mãos trabalharem para isso.

Mesmo que no caminho longo e far-to de surpresas. Onde você dará as mãos para pessoas especiais, terá suas crenças e seus protetores, onde passará por rios, oceanos, terras desconhecidas e muitos acontecimentos balancem suas verdades, desarrumem os cômodos. Sempre haverá uma clareira, um lugar de aconchego onde você possa descansar quando quiser. Pare de vez em quando. O caminho é seu, afinal! Aproveite-o como quiser.

Sugerimos apenas que, por mais calo-

roso e confortante que seja esta clareira, não se mantenha nela por muito tempo. Há muito ainda a ser percorrido. Talvez bura-cos, tempestades, talvez centenas de pega-das áridas você encontre. Não se atormen-te: É seu este caminho!

Há passagens que não há como evitar. Mas também não perpetue seus dias a la-mentar por um pedaço arenoso. Saia dele, não fique parado, coisa melhor o espera bem ali...

... Ali adiante, depois da curva, a paisa-gem de um rio. Ali há rochas, pequenas cas-catas, árvores pródigas em flores e frutos. Queremos desejar-lhe alegria, descanso, serenidade! Lembrará apenas que cada pe-gada é uma nova promessa que devemos saber desfrutar de todas as etapas – apro-veitar nosso caminho e confiar na nossa ca-pacidade de percorrê-lo da melhor maneira!

Uma boa viagem e seja muito feliz!

Caminhoo melhor

CarinhosamenteEquipe Andréa SebbenPsicologia interculturalwww.andreasebben.com.br

[INTERCÂNBIO]

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LIÇÕES DA PRIMAVERA

A Terra se desloca em torno do Sol e o equinócio de setembro anuncia as cores da estação,A fria neblina que recobre os campos e as cidades vai abrindo caminho para os raios de Sol,Esse calor pela manhã, essa sensação de paz e leveza, tomam minha mente e coração,O inverno vai passando, pari passu, ao som de um coral de Violetas, Orquídeas e Girassóis... Os campos florescem, as árvores dão seus frutos e rios seguem vibrantes seu curso,Os lagos se aquecem, os animais retornam e junto a eles se harmonizam e vivificam-se,Tudo à minha volta é Vida, e de formas tão magníficas se apresentam em meu percurso,O som das tardes frias não mais recobrem o ar de melancolias. Na verde natureza, modificam-se... Oh Primavera! Teus campos de lótus, tulipas e lírios;Tuas montanhas recobertas de relva, teu som, tuas cores e rios;São canções reconfortantes para os corações vazios... São brechas para a Esperança e para o Amor são razões,São formas delicadas de vida que ensinam poderosas e sutis lições:A plenitude de Deus ilumina a Terra e resplandece em todos os corações!

Nelson MalzoniPoeta e consultor jurídicowww.nelsonmalzoni.com

Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder... Para me encontrar... Florbela Espanca

Título original: (Rio)Lançamento: 2011 (EUA)Direção: Carlos Saldanha Atores: Jesse Eisenberg, Anne Ha-thaway, Rodrigo Santoro, Jamie Foxx.Duração: 96 minGênero: Animação

Rio

Animação computadorizada em três dimensões conta a história de Blu, uma arara azul, capturada na floresta brasileira e indo parar na fria cidade americana de Minnesota para ser criada por uma moradora local, Linda, com quem desenvolveu um forte laço afetivo. Até que Túlio, um ornitólogo brasileiro entre na vida das duas em busca da salvação dessa rara espécie. Linda parte então com Blu para a cidade maravilhosa, onde conhecem a livre Jade. As forças de todos serão testadas quando as aves são capturadas por uma quadrilha perigosa.

Encantador de Cães - César MillanO autor do livro o Encantador de Cães é um mexica-

no que foi criado em uma fazenda, rodeado de todos os tipos de animais.

Durante sua infância, ele viu sua família conviver e sobreviver com a natureza, em perfeita harmonia. E os cães sempre atraíram sua atenção e admiração.

Com muita dedicação e nada de propaganda — apenas boca-a-boca — um dia ele descobriu que tinha clientes como Will Smith e Oprah Winfrey, que buscavam ajuda para seus cachorros.

Hoje, César possui seu próprio programa no Natio-nal Geographic Channel, chamado Dog Whisperer e já ganhou vários prêmios por seu trabalho de reabilita-ção de cães abandonados. O Pequeno Princípe - Antoine De Saint-exupery

O Pequeno Princípe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reapa-rece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas re-cordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno princípe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela , a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que ge-neraliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura ines-quecivél para todas as idades.

Um Conto de Duas Cidades - Charles Dickens

A narrativa de Um Conto de Duas Cidades - que se refere a Londres e Paris - tem início em 1775, quando começam a germinar os movimentos que culmina-riam na Revolução Francesa. Em meio a grandes injus-tiças e abusos por parte da nobreza, os camponeses e artesãos conformam-se com as injúrias, sabedores de que o tempo da vingança está próximo. Considerado um clássico da literatura inglesa do século XIX, Um Conto de Duas Cidades trata ao mesmo tempo da realidade da Inglaterra e da França revolucionária. Dickens toma como ponto de referência a Revolução Francesa para apontar os problemas sociais e políticos da Inglaterra, pois temia que a história se repetisse em seu país quando escrevia o romance.

[literatura cinema e artes]

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Águas de Cheiro Angela C. OliveiraSegundo Goethe, poeta e pensador do século XVII, a artista nada mais

é que um canal de materialização da arte, expressão esta que chega ao mundo proveniente de outra dimensão, bem mais sutil que esta nova.

A teoria na época causou polêmica, mas fez discípulos. A artista plástica Angela C. Oliveira se enquadra na descrição. Dona de ume estilo inconfundível e colorista nata, fazer arte para ela é se deixar levar pelo clima, pela inspiração.

Seu pai a levou a um atelier de pintura aos sete anos, ‘’Ainda hoje sinto aquele cheiro da tinta a óleo nas palhetas usadas e escuras.’’

‘’Preservar a arte no decorrer dos anos e ter dedicação e paciência para aceitar que o tempo do artista segue um ritmo próprio, é a parte mais com-plicada de se encarar.’’

Sua arte que é alegre, lúdica, cheia de vida, muitas vezes deixa as telas para pintar também em paredes, caixas, bolsas e tudo que a sua ousadia permitir.

Como se processo de criação não exige muito empenho para finalizar uma obra, já que a materializa sobre a tela sem esboço prévio o que a intuição pede no momento, Angela também já experimentou pintar em lugares públicos (eventos) e o resultado foi totalmente positivo.

Segundo Werner Krapt, historiador e crítico de arte, suas telas seguem uma linguagem atual e moderna. Busca exprimir seus sentimentos através de um jogo de cores agradável ao observador. Seu trabalho consiste em dar formas e cores à suas emoções. Todos os recursos são usados como guia para que a poesia plástica possa de repente se exaltar e surpreender. Colorista ao extremo, utiliza-se das cores com a leveza e agilidade de quem tem íntima relação e domí-nio do universo colorístico.

A rapidez de seu gesto é fruto de seu temperamento irre-quieto e profundamente criati-vo, traço marcante da sua perso-nalidade e que acaba por trazer à sua obra uma marca indelével e inconfundível.

A Liberdade é AzulTítulo original: (Trois Couleurs: Bleu)Lançamento: 1993 (França)Direção: Krzysztof Kieslowski Atores: Juliette Binoche, Benoít Ré-gent, Floence Pernel, Charlotte Very.Duração: 97 minGênero: Drama

Julie Vignon (Juliette Binoche) é uma famosa modelo que decide renunciar à vida após a morte do marido e da filha em um acidente de carro. Porém, depois de uma tentativa frustrada de suicídio, Julie encontra uma obra ina-cabada do marido, um grande músico, se interessa por ela e passa a se rein-teressar pela vida.

As bicicletas de BellevilleTítulo original: (Les Triplettes de Belleville)Lançamento: 2003 (França)Direção: Sylvain Chomet Atores: Michèle Caucheteux, Jean-Claude Don-da, Michael Robin, Monica Viegas.Duração: 82 minGênero: Animação

Madame Souza é uma velhinha portuguesa cujas ânsias estão dirigidas única e ex-clusivamente a seu neto, a princípio um garoto rechonchudo e melancólico. Tentando animar o garoto, a vó lhe compra um cachorro, que vem a preenche o vazio existente na vida do menino, até que este se torna um aficionado por ciclismo, uma paixão am-plamente apoiada e estimulada pela avó. O jovem se prepara para um campeonato nacional de ciclismo. Porém, o neto é sequestrado, obrigando Madame Souza a buscar o neto em uma aventura surreal cheia de referências ao nosso mundo, referências a outras obras cinematográficas e muita crítica ao modo de vida atual.

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Em 2011 o cenário musical do Brasil será palco de dois grandes festivais internacionais, ou seja, “um duelo

de dois pesos pesados’, de um lado o Rock in Rio, o “Pai” dos eventos, que volta ao Brasil para sua décima edição para provar, porque é o maior evento de música da atu-alidade. E do outro lado, o SWU um “no-vato” que traz como slogan “Começa com Você” e a batalha pela sustentabilidade, que provou ano passado que não veio a passeio.

O Rock in Rio acontecerá nos dias 23, 24, 25, 29 e 30 de Setembro e nos dias 1 e 2 de Outubro e tem como principais bandas: Elton John, Red Hot Chili Peppers, Metalli-ca, Stevie Wonder, Shakira, Coldplay e Guns N’ Roses.

O SWU vai ocorrer entre os dias 12, 13 e 14 de novembro e já confirmou para o evento as bandas: Black Eyed Peas, Snoop Dogg, Damian Marley, Peter Gabriel, Faith No More, Megadeth.

A “onda” de festivais de música não é de hoje, desde os anos 70 o Brasil produz bons festivais, e hoje presenciamos um ex-celente momento, pois o público brasileiro é bem visto lá fora, e consequentemente o país virou rota obrigatória de bandas, con-juntos e artistas internacionais.

Com esses dois eventos musicais, de grandes proporções, para o Brasil, nada mais natural que ambos estejam presentes nas redes sociais, a todo o momento, e é quando ai começa os comentários compa-rativos por parte dos fãs, principalmente ao

line-up (lista das bandas).A comparação por parte do público cria

uma idéia errônea de “concorrência” entre os festivais, pois os idealizadores de cada evento entraram em acordo para não dis-putar as atrações, e até mesmo em relação às datas para seus festivais.

Por fim, esperamos que esta “onda” de festivais de música esteja apenas começan-do, em outros países como na Europa isso já é realidade há bastante tempo, e para o Brasil seria está à solução, já que nos depa-ramos com valores de ingressos de shows cada vez mais altos. Cabe aos grandes em-presários notar a demanda e apostar-nos diferentes públicos que o país possui. Para-béns ao Rock in Rio e ao SWU!

duelo de pesos pesados no BrasilMais que uma disputa de gigantes é um

Por Caio Ferreira

[IMORTAIS DA MÚSICA]

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Há quem considere que a música eletrônica foi criada e se desen-volveu conforme a evolução dos

instrumentos musicais que permitiam a gravação de sons. Sendo assim, data-se o nascimento do gênero eletrônico no ano de 1897, ano em que foi criado o “Dina-mofone”, instrumento este que permitia a sintetização de sons a partir do uso de um teclado e de um painel de controle, conec-tados por fios a amplificadores acústicos. Porém, os inventores e artistas da época não tinham a mínima ideia do “monstro” que ali estaria sendo criado. Diante de vários anos de evolução tecno-lógica, os equipamentos, antes de difícil manuseio e caros, passaram a ser mais baratos e cada vez mais acessíveis para os artistas de outros gêneros musicais. Como exemplo, da disseminação das técnicas eletrônicas, podemos citar bandas como Pink Floyd e os Beatles, que passaram a usar sintetizadores e pedais de efeitos

Por Caio Stephan

1) Frankie Knuckles, considerado o pioneiro do House “Your Love”

Sugestão para Ouvir:

2) Kraftwerk “Autobahn”

3) Jeff Mills“The Bells”

sonoros em suas canções. A partir daí, já não havia mais como evitar o inevitável. No ano de 1975, a até então banda de rock, Kraftwerk, revolucionou o conceito de música eletrônica, trazendo novos sons e equipamentos, muitas vezes criados por eles próprios. Tal gênero que trazia consi-go sons experimentais, foi chamado “Krau-trock”, porém para muitos, nascia o que hoje conhecemos como música eletrônica.

No inicio dos anos 80, diversos movi-mentos musicais e sociais foram ofuscan-do o gênero da discoteca, ou então “Dis-co”, e os sábados a noite já não possuíam tanto embalo. Em busca de inovações tecnológicas para trazer o estilo já fadado ao esquecimento de volta para o topo, os produtores e DJs da época se renderam aos sintetizadores digitais e a utilização de Samplers, que se trata de um aparelho capaz de captar e reproduzir sons. Após tais mudanças, em Chicago, a discoteca tomou novos rumos e formou o estilo

da e-music que todos nós conhecemos o House. Já em Detroit, a junção, das inovações mais a influência da música eletrônica europeia (em grande parte da banda Kraftwerk), deu surgimento ao es-tilo Techno.

A partir desses dois movimentos cria-dos nos anos 80, o continente europeu também aderiu à nova tendência dos EUA e criou o Acid-House, que mudou a cara da vida noturna, principalmente em Londres. Dai em diante, a e-music deixou de ser um estilo musical e passou a ser um estilo de vida, marcado pelas festas, raves, pvt’s, baladas e etc.

Após o pontapé inicial dado pelos ale-mães do Kraftwerk nos anos 70 e a popu-larização do estilo nos anos 80, testemu-nhamos o nascimento e transformação de um estilo musical que ainda está em crescimento, mas que já conquistou seu espaço no mundo da música.

O EletrônicoA criação de um estilo musical:

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A internet, uma das facilidades tec-nológicas do século XXI, vem mo-dificando o modo como vivemos

e como nos relacionamos com o mundo. Com sua popularização e o aumento de acesso a banda larga, tornou-se acessível interagir com amigos distantes, descobrir o significado de uma palavra, comparti-lhar sua opinião sobre um produto, assis-tir os clipes de sua banda favorita, procu-rar uma vaga de emprego e até mesmo cursar uma faculdade.

Essa evolução na forma como nave-gamos na internet acarretou uma série de mudanças na concepção de conteúdos e aplicativos para web, de maneira a tornar o ambiente on-line mais dinâmico e cola-borativo, “aproveitando a inteligência co-letiva”, diz Tim O’Reilly, criador do termo, web 2.0, usado para designar esta segunda geração da Word Wide Web (www).

Os sites baseados no conceito web 2.0 buscam o compartilhamento de informa-ções de forma interativa e participativa, permitindo que os usuários interajam entre si e com o próprio site, colaborando para a criação e organização de conteúdo. Dentro

deste conceito, estão aplicativos como re-des sociais, Messenger, blogs, wikis, entre outros. De forma prática, esta nova gera-ção da web, não atingiu apenas as telas de nossos computadores, mas também, nossa vida pessoal, profissional e educacional.

Na vida pessoal, redes sociais como o Orkut, o Facebook e o Google+, têm ajuda-do milhões de pessoas a reencontrar velhos amigos, bem como fazer novas amizades. Nesta classe de rede social a interação entre os usuários se dá através da criação de per-fis, onde o usuário pode postar informações pessoais, fotos, vídeos e recados. Com um intuito diferente, o Twitter traz em tempo real o que esta acontecendo com seus ami-gos e com o mundo. Além das redes sociais, temos também o bem conhecido Windows Live Messenger, ou como é chamado, MSN, onde os usuários trocam mensagens instan-tâneas com seus amigos on-line.

Na vida profissional, vem se amplian-do as oportunidades de emprego, uma vez que muitas empresas têm modificado suas técnicas de recrutamento, anunciando suas vagas em grandes sites de consultoria, onde qualquer pessoa interessada pode se

cadastrar para concorrer a uma vaga. Além das vantagens para a empresa, há também as vantagens para o profissional, que pode acessar vagas de abrangência nacional e in-ternacional, o que gera maior visibilidade ao currículo.

Na educação não tem sido diferente, a internet alavancou o crescimento expo-nencial da Educação a Distância (EaD). Em 2007, os cursos não presenciais, chamados de cursos à distância, mobilizaram mais de 2,5 milhões de brasileiros, segundo levanta-mento da AbraEaD (Anuário Brasileiro Es-tatístico de Educação Aberta e a Distância). Além dos cursos à distância, os estudantes também contam com diversos portais edu-cacionais oferecendo material didático mul-timídia. Assim, nota-se que a internet está intrinsecamente ligada à vida de todos nós. Então, deixamos uma questão: como seria nossa vida no século XXI sem a internet? Na próxima oportunidade vamos comentar so-bre o espaço de nuvens na Internet.

Vidas interligadas por rede mundial de computadores

GeraçãoWeb 2.0

*Por Luis Antonio Rodrigues Mariana Coralina do Carmo

[FIQUE PLUGADO]

*Laboratório de Controle de Sistemas DinâmicosFaculdade de Engenharia Mecânica - FEMUniversidade Estadual de Campinas

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Não tem como negar: Futebol é o esti-lo de jogo virtual mais praticado pe-los amantes dos games eletrônicos.

Em quase todas as repúblicas ou kitnet de estudante há um console que anseia ansio-samente para ser ligado após horas de es-tudo e dever cumprido. Entre campeonatos e amistosos, as habilidades e estratégias evoluem aumentando assim a expectativa pelas novas versões que são atualizadas e cheias de novidades. Sintonia revela algu-mas das novidades de Fifa 12 e Pro Evolu-tion Soccer, confira:

A nova versão do clássico game de fute-bol virtual produzida pela Eletronic Arts – EA Sports -, o FIFA 12 tem como uma das novi-dades o novo sistema de colisões que per-mite maior realidade na disputa de jogo de

corpo entre os jogadores e na freqüência das lesões, dependendo da dureza de cada lan-ce. Outra coisa é envolvimento das torcidas nas partidas, avaliando cada jogador confor-me seu histórico.

A Konami, desenvolvedora do game de grande sucesso, Pro Evolution Soccer, promete inúmeras novidades e melhoras na nova versão do game. De acordo com a empresa o jogo em equipe será mais apu-rado, com aumento do entrosamento entre os jogadores de cada equipe, tanto porque uma das coisas que irá melhorar muito é a inteligência artificial adaptada a cada atle-ta. Também foram atualizados os modos de edição e o sistema on line, com facilidades para os jogadores interagirem de maneiras diferentes. Uma das inovações mais bacanas

é a possibilidade de usar o direcional analó-gico direito para controlar um jogador que não está com a bola, possibilitando diversas jogadas mais ousadas, com passos em pro-fundidade e triangulações decisivas.

Os times brasileiros presentes para a ver-são do FIFA 12 são: Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Coritiba, Flamengo, Grê-mio, Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco. Apesar de a nova versão conter os times brasileiros, nada indica que teremos a opção da narração em português, o que é confirmado para o Pro Evolution 2012 com Silvio Luiz como narrador e Mauro Beting como comentarista; mas a versão só oferece para escolha os times brasileiros que disputaram a Taça Libertadores da América.

FIFA 12 & Pro Evolution Soccer 2012

[GAMES]

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É notório que nas últimas décadas ocorreu um avanço expressivo da medicina em todo o mundo, o que

gerou aumento na expectativa de vida das pessoas. Com isso, hoje, a preocupação do brasileiro é com sua qualidade de vida.

O sedentarismo comprovadamente é uma condição indesejável e que compõe juntamente com hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e colesterol alto, um importante fator de risco para doen-ças cardiovasculares com o Infarto Agudo do Miocárdio. Nos Estados Unidos ele é responsável por duzentas mil mortes por ano e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é tido como fator de risco de 6% da mortalidade no mundo todo. Todos esses fatores levaram a conclusão de que o sedentarismo é um problema de saúde pública.

Ainda segundo a OMS, a atividade física surge nesse contexto, como fator de pre-venção a doenças cardiovasculares, aciden-te vascular cerebral, diabetes, câncer de mama, câncer de cólon, cálculos biliares e

ajuda no controle da glicemia. Além disso, melhora a saúde óssea e funcional também contribuindo no controle do peso. Outra contribuição está relacionada ao estado psicológico do ser humano, pois a atividade física reduz o stress emocional, a depressão e a ansiedade.

Deve-se levar em consideração, que uma avaliação médica antes da realização da atividade física é importante para que se avaliem os possíveis riscos que podem estar relacionados principalmente a do-enças cardiovasculares e arritmias cardí-acas e na ajuda da definição de metas a serem alcançadas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Me-dicina do Exercício e do Esporte, a compo-sição do exercício físico, deve se basear em um programa regular com atividade aeró-bica, sobrecarga muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo

com a condição clínica do indivíduo e com seu objetivo.

Em geral as diretrizes recomendam ati-vidade física de intensidade moderada por pelo menos 30 minutos, 5 vezes por sema-na em períodos diferentes durante ou dia ou integrado ao curso da vida diária.

Aos idosos também existe a recomen-dação dessas atividades, na medida em que, melhora o condicionamento físico, diminui o risco de quedas fortalecendo a musculatura além de reduzir fatores de ris-co para doença cardiovascular.

Nas crianças e jovens o exercício pro-porciona melhora na capacidade funcional, aumenta a densidade óssea, força muscular e reduz o risco de doenças.

Portanto, vê-se que esse tema é de alta relevância além de ser necessária sua abor-dagem com mais freqüência para o enten-dimento comum. A atividade física é uma medida de promoção da saúde.

[SAÚDE]

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*Acadêmico de medicina, cursando o sétimo período na Universidade Gama Filho - Rio de Janeiro.

Por Danton Machado da Cunha*

Benefícios do exercício

físico A ginástica, desporto e

educação física são atividades vitais

para a saúde

o sedentarismo é fator de risco de 6% da mortalidade

no mundo todo

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FlorestasFlorestas

Nas minhas canções, a natureza sempre aparece. Assim, posso dizer que eu já era ecologista muito antes de ter consciência disso.

O homem foi presenteado com a razão, com o poder de criar, acrescentando coisas àquilo que já existe. Mas até agora ele não tem sido um criador, só um destruidor. Florestas desaparecem, rios secam, a vida selvagem se extingue. A terra fica a cada dia mais pobre e mais feia.

Anton Chekhov (1860-1904)Escritor e dramaturgo russo

Antonio Carlos Jobim ( 1927-1994)Compositor brasileiro

A natureza, para ser comandada, precisa ser obedecida.

Onde havia peixes, há mercúrio. Onde havia florestas, há cinzas.Roberto Burle Marx (1909-1994)Paisagista brasileiro

Francis Bacon (1561-1626)Filósofo inglês

Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio.

Kalhil Gibran (1883-1931)Poeta libanês

[EM FOCO]

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84 www.ci.com.brvocê aprende com o mundo