7 Feicoes Morfotectonicas 2013
-
Upload
clarisse-fernandes -
Category
Documents
-
view
7 -
download
3
description
Transcript of 7 Feicoes Morfotectonicas 2013
ANÁLISE MORFOESTRUTURAL E MORFOTECTÔNICAANÁLISE MORFOESTRUTURAL E MORFOTECTÔNICA
- Formas de relevo desenvolvidas pela dinâmica erosiva, sob o controle da estrutura geológica subjacente
- Formas de relevo desenvolvidas pela dinâmica erosiva, sob o controle da estrutura geológica subjacente
- Formas de relevo resultam diretamente de movimentos crustais
- Formas de relevo resultam diretamente de movimentos crustais
MorfotectônicaMorfotectônicaMorfoestrutura Morfoestrutura
Estruturas passivas Estruturas passivas Estruturas ativasEstruturas ativas
- Formadas por erosão diferencial- Formadas por erosão diferencial
- Forma das estruturas de deformação da superfície pode ser percebida
- Forma das estruturas de deformação da superfície pode ser percebida
XX
A maior parte das feições são resultado de movimentos crustais ocorridos durante o Cenozóico (sobretudo final). Relevos tectônicos mais antigos apresentam-se degradados pela erosão, seu controle tectônico não se mostra tão óbvio (Bloom, 1991)
A maior parte das feições são resultado de movimentos crustais ocorridos durante o Cenozóico (sobretudo final). Relevos tectônicos mais antigos apresentam-se degradados pela erosão, seu controle tectônico não se mostra tão óbvio (Bloom, 1991)
Morfotectônica - elaboração das formas ou paisagens sob o controle tectônico ativo (Summerfield, 1986)
Morfotectônica - elaboração das formas ou paisagens sob o controle tectônico ativo (Summerfield, 1986)
Metodologia geomorfológica desenvolvida para a identificação de movimentos neotectônicos (Summerfield, 1987)
Metodologia geomorfológica desenvolvida para a identificação de movimentos neotectônicos (Summerfield, 1987)
Feições morfotectônicas em margens passivas são peculiares e reconhecidas pela existência de diversas formas e características de relevo e de drenagem (Burbank & Anderson, 2001)
Feições morfotectônicas em margens passivas são peculiares e reconhecidas pela existência de diversas formas e características de relevo e de drenagem (Burbank & Anderson, 2001)
ANÁLISE MORFOESTRUTURAL E MORFOTECTÔNICAANÁLISE MORFOESTRUTURAL E MORFOTECTÔNICA
RELEVOS TECTÔNICOS ASSOCIADOS A FALHAS NORMAIS
RELEVOS TECTÔNICOS ASSOCIADOS A FALHAS NORMAIS
a) Escarpas (escarpamentos) – encosta íngreme e abrupta ao longo de um platô. Podem apresentar: fronts lineares ou escalonados
a) Escarpas (escarpamentos) – encosta íngreme e abrupta ao longo de um platô. Podem apresentar: fronts lineares ou escalonados
b) Facetas Trapezoidais e Triangulares, podem estar associadas a leques aluviais – geradas por incisões paralelas na escarpa de falha
b) Facetas Trapezoidais e Triangulares, podem estar associadas a leques aluviais – geradas por incisões paralelas na escarpa de falha
c) Horsts e blocos basculados – superfícies soerguidas delimitadas por falhas normaisc) Horsts e blocos basculados – superfícies soerguidas delimitadas por falhas normais
d) Grabens – blocos rebaixados individualizados por falhas normaisd) Grabens – blocos rebaixados individualizados por falhas normais
Escarpas com presença de fronts lineares
Estruturas em dominó
RELEVOS TECTÔNICOS ASSOCIADOS A FALHAS NORMAIS
RELEVOS TECTÔNICOS ASSOCIADOS A FALHAS NORMAIS
a) Escarpas: são produzidas em transcorrências por pequenos deslocamentos com componente vertical; topografia do relevo deslocada, gerando escarpas de falhas paralelas. Podem ser retilíneas e apresentarem facetas triangulares separadas por pequenos vales
b) Vale linear: desenvolve-se ao longo do traço de falha, em decorrência dos movimentos contínuos ao longo da falha, tornando-a mais vulnerável à erosão;
c) Sag ponds: depressões entre duas linhas de falhas divergentes ou transtrativas;
d) Shutter ridge: ocorre quando a falha desloca a topografia e move cristas de um lado da falha truncando pequenos vales
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
Vale linear
Falha de San Andreas
Sag Ponds
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
RELEVOS ASSOCIADOS A FALHAS TRANSCORRENTES
Shutter ridges
ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REDE DE DRENAGEM ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REDE DE DRENAGEM Três parâmetros importantes:
Reorganização da drenagem Anomalias de drenagem Assimetria de drenagem
Três parâmetros importantes:
Reorganização da drenagem Anomalias de drenagem Assimetria de drenagem
Padrões de Drenagem (Howard, 1967)
Padrões de Drenagem (Howard, 1967)
ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REDE DE DRENAGEM ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REDE DE DRENAGEM
REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM
Transferência de parte ou de todo fluxo de um rio para outro
Evidências da reorganização da drenagem:
capturas de drenagemdesvio de rios beheading
Transferência de parte ou de todo fluxo de um rio para outro
Evidências da reorganização da drenagem:
capturas de drenagemdesvio de rios beheading
Consiste na captura de um rio por um outro sistema fluvial adjacente, devido à erosão mais agressiva (rápida) da cabeceira
Consiste na captura de um rio por um outro sistema fluvial adjacente, devido à erosão mais agressiva (rápida) da cabeceira
REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - capturas de drenagem REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - capturas de drenagem
Erosão mais agressiva de um canal em relação ao outro
Erosão mais agressiva de um canal em relação ao outro
Captura de drenagem e formação de um vale seco
Captura de drenagem e formação de um vale seco
Cotovelo (elbow): local onde ocorre a captura, ou seja, mudança na direção do canal
Cotovelo (elbow): local onde ocorre a captura, ou seja, mudança na direção do canal
CAPTURAS DE DRENAGEM - evidências CAPTURAS DE DRENAGEM - evidências
Vales secos (wind gaps): feições de vales abandonados que surgem após a captura
Vales secos (wind gaps): feições de vales abandonados que surgem após a captura
Ollier (1981)Ollier (1981)
REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - desvio de rios REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - desvio de rios
é o redirecionamento da drenagem para uma área de captação adjacente, que ocorre de forma abrupta.
os mecanismos que os causam são: migrações de canal, tectonismo (basculamento e domeamento) e fluxos catastróficos.
é o redirecionamento da drenagem para uma área de captação adjacente, que ocorre de forma abrupta.
os mecanismos que os causam são: migrações de canal, tectonismo (basculamento e domeamento) e fluxos catastróficos.
Bishop (1995)
Eixo de soerguimento
Vale seco
Cotovelo
Migração lateral
ou tectonism
o
REORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - beheadingREORGANIZAÇÃO DE DRENAGEM - beheading
é a apropriação de uma área de captação por um rio adjacente sem a preservação das linhas da drenagem.
é a apropriação de uma área de captação por um rio adjacente sem a preservação das linhas da drenagem.
Bishop (1995)
discrepâncias locais em relação à drenagem regional, que indicam desvios dos controles geológicos e topográficos regionais (Howard, 1967); o parâmetro esperado seria considerado normal, sendo as anomalias o que não segue as regras esperadas.
discrepâncias locais em relação à drenagem regional, que indicam desvios dos controles geológicos e topográficos regionais (Howard, 1967); o parâmetro esperado seria considerado normal, sendo as anomalias o que não segue as regras esperadas.
ANOMALIAS DE DRENAGEMANOMALIAS DE DRENAGEM
Nível regional (padrão de drenagem)
ex: paralelismo local num padrão de drenagem dendrítico
Nível local
ex: surgimento abrupto de meandros
Nível regional (padrão de drenagem)
ex: paralelismo local num padrão de drenagem dendrítico
Nível local
ex: surgimento abrupto de meandros
ASSIMETRIA DE DRENAGEMASSIMETRIA DE DRENAGEM
assimetria entre o canal e o divisor da bacia no qual o mesmo está inserido.
causas– variações nos processos das encostas e competitividade
fluvial diferenciada– causas tectônicas
assimetria entre o canal e o divisor da bacia no qual o mesmo está inserido.
causas– variações nos processos das encostas e competitividade
fluvial diferenciada– causas tectônicas
Fator de Simetria Topográfica Transversa (Cox, 1994)– metodologia utilizada para quantificar o deslocamento de
canais. Para isso, calcula-se a simetria topográfica transversal (T) de um segmento de uma bacia de drenagem.
Fator de Simetria Topográfica Transversa (Cox, 1994)– metodologia utilizada para quantificar o deslocamento de
canais. Para isso, calcula-se a simetria topográfica transversal (T) de um segmento de uma bacia de drenagem.
T = razão da distância entre o meio da bacia e o canal (Da) e a distância do meio da bacia e divisor da mesma (Dd)
T = razão da distância entre o meio da bacia e o canal (Da) e a distância do meio da bacia e divisor da mesma (Dd)
T = Da/DdT = Da/Dd
ASSIMETRIA DE DRENAGEMASSIMETRIA DE DRENAGEM
Análise das sub-bacais dos rios Bananal e Piracema utilizando a técnica do Fator de Simetria Topográfica Transversa (Gontijo, 1999)Análise das sub-bacais dos rios Bananal e Piracema utilizando a técnica do Fator de Simetria Topográfica Transversa (Gontijo, 1999)
ASSIMETRIA DE DRENAGEMASSIMETRIA DE DRENAGEM