63066179-aerogerador-manual246
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___________________________________________________________________ Enersud Indústria e Soluções Energéticas Ltda R. Brasilina Rosa de Jesus, nº 02 Sala 201 – Tribobó São Gonçalo – Rio de Janeiro – CEP: 24.750690 Tel: (21) 37100896
Manual de Instalação / Garantia
___________________________________________________________________ Enersud Indústria e Soluções Energéticas Ltda R. Brasilina Rosa de Jesus, nº 02 Sala 201 – Tribobó São Gonçalo – Rio de Janeiro – CEP: 24.750690 Tel: (21) 37100896
1 Generalidades
O aerogerador GERAR246, um produto que incorpora uma série de inovações que, seguramente, o torna uma das mais avançadas máquinas eólicas dentre as disponíveis no mercado mundial para sua categoria.
Entre suas principais virtudes estão: • O controle de passo que proporciona o
giro sincronizado das pás para limitar a velocidade rotacional, normalmente só aplicado em máquinas de maior porte sendo uma solução geralmente muito cara.
• Operando em velocidades reduzidas tornase uma máquina segura e silenciosa.
• A sua radical simplicidade acarreta grande durabilidade de seu conjunto.
• Com o kit da torre basta dispor de um tubo galvanizado de 2 ½ pol para montar e por em operação o sistema com uma hora de trabalho.
• Em contraste com outras máquinas de mesmo porte o GERAR246 é extremamente silencioso.
O aerogerador GERAR246 transforma a força dos ventos em energia elétrica para aplicações em nosso dia a dia, como:
• Iluminação • Televisão • Eletrodomésticos em geral • Iluminação Pública • Eletrificação de Cerca • Sistema de segurança • Eletrificação de postos Isolados, como
telecomunicações • Bombeamento de Água
Por utilizar apenas as energias dos ventos, a ENERGIA EÓLICA, é considerada uma energia limpa, pois é extraída de uma fonte inesgotável e não causadora de nenhum impacto ambiental negativo em nosso planeta.
O GERAR246 diferenciase dos já conhecidos cataventos, que tem apenas a capacidade de gerar força mecânica como bombeamento de água e moagem, por possuir um gerador de energia acoplado a suas hélices especialmente desenvolvido para captarem a energia contida nos ventos com alto rendimento aerodinâmico.
SISTEMAS EÓLICOS DE PEQUENO PORTE
Este texto tem o objetivo de esclarecer de forma simplificada as dúvidas quanto a utilização dos pequenos aerogeradores baseado nas perguntas e temas mais freqüentes levantados por nosso clientes ou por pessoas interessadas apenas em se aprofundar no tema.
O que é um AEROGERADOR?
O aerogerador é um equipamento que tem a capacidade de captar a energia cinética contida nos ventos e transformar em energia elétrica.
Com a evolução da tecnologia empregada já existem aerogeradores de grande variedade de tamanhos, sendo assim, o mercado segmentouse em dois distintos grupos:
• AEROGERADORES de PEQUENO PORTE (0,1Kw – 100Kw) (50CM – 21M)
• AEROGERADORES de GRANDE PORTE (100Kw – 4500KW) (21M – 112M)
Quais os tipos de aerogeradores? Qual o melhor?
Existem principalmente duas topologias gerais de construção dos captadores eólicos os de EIXO VERTICAL (savonios) e de EIXO HORIZONTAL.
Há uma grande discussão entre os defensores dos dois tipos onde são apresentadas vantagens e desvantagens técnicas, mas comercialmente falando os de eixo horizontal tem apresentado grande superioridade aos de eixo vertical, pois apesar de exigirem maior complexidade mecânica, são equipamentos que trabalham com uma rotação mais elevada reduzindo enormemente os custos dos alternadores. Ex.: Um aerogerador de 1Kw em eixo horizontal trabalha normalmente de 550 a 900rpm (dependendo do fabricante) e para mesma potência em um sistema de eixo vertical a rotação esperada é de 150rpm. O aumento de custo é bastante significativo.
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Quais os elementos que compõem um AEROGERADOR de pequeno porte de eixo horizontal?
Um aerogerador é formado basicamente por 5 elementos:
• Rotor Eólico (PÁS) – O rotor é responsável por transmitir a energia cinética dos ventos para um eixo.
• Alternador – Recebe a esta energia eletromotriz e converte em energia elétrica.
• Sistema de direcionamento – Responsável pelo alinhamento do rotor em direção ao vento.
• Sistema de segurança – Atua como um sistema de proteção para momentos de ventos muito fortes.
• Controlador de Carga – Gerencia a geração de energia.
Importante saber sobre o rotor eólico:
Cada fabricante possui um tipo de construção diferenciada e estas diferenças determinam a potência do equipamento, nível de rotação, nível de ruído e segurança.
Área x Potência A potência da máquina está
diretamente relacionada ao diâmetro do rotor, pois existe um limite físico para geração de energia em função da área. Se um fabricante anuncia uma potência muito grande com uma máquina muito pequena, desconfie.
Nível de Ruído No mercado existem máquinas
ruidosas e máquinas silenciosas e o fator determinante para esta característica, além do próprio perfil aerodinâmico utilizado é a rotação em que as pás trabalham. Procure saber o nível de rotação do aerogerador e comparar com os demais.
Segurança – Os materiais empregados devem ser de boa qualidade para que não só sejam seguros como também
tenham uma vida longa de operação. Os materiais largamente utilizados são a fibra de vidro e fibra de carbono.
Porque 3 pás? O que tem determinado para que a grande maioria das máquinas seja de 3 pás é a relação custo x benefício, com um maior número de pás seria possível obter melhores rendimentos mas com um custo mais elevado, já com um menor número de pás (2) a máquina ficaria mais barata, mas em compensação a sua operação seria menos suave principalmente nas mudanças de direção do vento, onde apresentam uma vibração indesejada.
IMPORTANTE SABER SOBRE O ALTERANDOR
Este componente irá determinar algumas características importantes no conjunto do aerogerador.
É fundamental lembrar que este componente irá operar em velocidade variável, em baixa rotação, ao tempo e sujeito a todo tipo de intempéries e deve ser capaz de resistir a estas condições durante anos. Isto requer o desenvolvimento de um alternador específico para geração eólica uma vez que os disponíveis no mercado não requerem este grau de exigência.
Um dos fatores de maior relevância no avanço tecnológico dos pequenos aerogeradores é a utilização dos Magnetos Permanentes, normalmente o Neodímio que devido ao seu alto grau de magnetização viabilizou a geração em baixa rotação.
Acoplamento direto X Multiplicador de Velocidade
As pás por diversas razões devem trabalhar em baixa rotação e isto força a alguns fabricantes a utilizarem multiplicadores de velocidade para compatibilizar a rotação da pá com a rotação exigida pelo alternador. O grande inconveniente desta solução é a perda de rendimento pela transmissão mecânica, e os inevitáveis desgastes com o tempo.
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Quase que a totalidade dos pequenos aerogeradores utilizam o acoplamento direto uma vez que este sistema possui maior confiabilidade mecânica e longevidade em comparação com a utilização de multiplicador de velocidade.
É bom lembrar também que os bons sistemas de multiplicação de velocidade são extremamente caros.
Resistência às condições de operação
Poucos equipamentos trabalham em condições tão severas e extremas, mesmo que por alguns minutos quando ocorrem grandes ventanias e também nas condições diárias de chuva, sol, maresia... Sendo assim o alternador deve possuir uma construção simplificada, robusta e ser fabricado com materiais antioxidantes. Mais uma vez o nível de rotação é importante pois irá determinar a longevidade dos rolamentos e quanto mais rápido for o equipamento maior será o desgaste e a necessidade de manutenção.
Início de geração
Uma outra característica única dos alternadores empregados em aerogeradores é a resistência inicial de rotação, os alternadores de fluxo radial (os mais comuns no mercado) têm uma grande resistência de partida o que muitas vezes faz com que o equipamento inicie a rotação e conseqüentemente a geração de energia com um vento muito elevado, tendo conseqüências diretas na geração de energia.
IMPORTANTE SABER SOBRE O SISTEMA DE DIRECIOANMENTO –
Existem 2 tipos de sistema de direcionamento descritos a seguir:
UP WIND – Possui um leme direcionador que posiciona o roto a frente da torre.
DOWN WIND – Não há leme e pela própria ação do vento equilibra o rotor em direção ao vento, mas se posicionando atrás da torre, o
que pode ter influência negativa na captação de energia.
Outro item a se observar é o sistema de transmissão de energia entre o aerogerador, que gira 360º em busca do vento e a torre que é fixa necessário um sistema de escovas para que o cabo elétrico não se rompa com o tempo.
IMPORTANTE SABER SOBRE O SISTEMA DE SEGURANÇA –
Os aerogeradores devem ser capazes de suportar todo tipo de vento sem que a rotação das pás saiam de controle, isto ocorrendo, o resultado será um barulho extremamente desagradável ou até mesmo um acidente como a quebra das pás.
O sistema mais eficiente e seguro de controle de velocidade é o chamado controle de passo, este sistema consiste no giro das hélices sincronizadamente de acordo com a velocidade do vento e é utilizado por todas as máquinas de grande porte existentes.
As máquinas de pequeno porte em sua absoluta maioria não possuem este tipo de controle e contornam o problema com sistemas duvidosos de controle de velocidade e o fazem a uma velocidade de vento mais baixa, 12,5 m/s ou 45 Km/h, A escolha por estes sistema ocorre em geral por questões econômicas e em alguns casos por complexidade técnica ocasionando manutenções freqüentes.
Os sistemas mais utilizados em máquinas de pequeno porte são:
Curto circuito: Algumas máquinas de pequeno porte para que não permitam este disparo de velocidade possuem um sistema eletrônico que literalmente dá um curto circuito no alternador. O que realmente reduz sua velocidade, mas também reduz drasticamente a produção de energia e causa, a longo prazo, um grande desgaste dos magnetos, o que comprometerá a produção de energia ao longo da vida útil da máquina.
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AutoFurling: Este sistema faz com que todo o conjunto do aerogerador fique de lado para o vento quando este atinge as velocidades de controle. Este sistema além de reduzir a energia produzida, uma vez que as hélices não estarão na direção do vento é muito suscetível a falhas, pois sofre influências de ventos ascendentes, descendentes e de rajadas que podem fazer com que haja o indesejado disparo. Neste sistema, o leme de direcionamento deve ser articulado o que permite uma vibração constante em todo sistema que a longo prazo comprometerá a integridade do aerogerador.
COMO É OS SISTEMA DE SEGURANÇA DA ENERSUD?
A ENERSUD desenvolveu um sistema exclusivo de CONTROLE DE PASSO SINCRONIZADO com o mesmo nível de eficiência e confiabilidade das máquinas de grande porte.
Uma grande virtude deste sistema é simplicidade e robustez do arranjo mecânico o
que o torna extremamente CONFIÁVEL, viável economicamente e sem a necessidade de manutenção.
Este sistema atua da seguinte forma, até 12,5 m/s ou 45Km/h as pás estão fixas aproveitando da melhor maneira possível a energia do vento, a partir desta velocidade o controle de passo é acionado mecanicamente regulando assim o aumento da rotação, é importante frisar que a velocidade de rotação continua aumentando mas sob controle o que permite o aproveitamento de grande parte da energia disponível no vento, isto ocorre entre 12,5 m/s até 16 m/s (57,6 km/h), a partir desta velocidade a rotação é reduzida em dois terços colocando o aerogerador em segurança mesmo que o vento continue aumentando, a geração também continua mas em um nível menor.
Este sistema é responsável ainda pelo BAIXO NÍVEL DE RUÍDO que apresentam todos os equipamentos da ENERSUD mesmo em velocidades de vento muito elevadas.
É importante lembrar que este sistema é exclusivo dos aerogeradores da ENERSUD já estando em processo de patente.
IMPORTANTE SABER SOBRE O CONROLADOR DE CARGA
O controlador de carga tem como principais objetivos adequar a geração de energia e o seu armazenamento, a interação com o usuário e a proteção das baterias.
Dependendo das características da energia gerada por cada alternador é necessário maior ou menor complexidade no acoplamento do aerogerador com as baterias, uma vez que se gera em Corrente Alternada (AC) e armazena se em Corrente Contínua (DC).
Interação
A interação com o usuário se dá através de sinais luminosos que indicam o estado de carga das baterias e componentes que indicam a geração do equipamento.
Operação Normal
Active Stall
CONTROLE DE VELOCIDADE
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Em alguns casos é disponibilizado uma chave de freio magnético para em caso de manutenção ou em uma emergência.
Proteção das Baterias
A proteção das baterias é o ponto mais importante pois o controle da quantidade de energia disponível nas baterias pode aumentar ou diminuir o seu tempo de operação. Ele normalmente atua protegendo tanto contra o excesso de carga quanto o excesso de consumo, caso haja uma diminuição do nível de energia.
Durabilidade Por se tratar de um equipamento que muitas vezes não terá assistência permanente devese ter em mente sempre a durabilidade do controlador.
Quais elementos compõem um sistema eólico de geração de energia de pequeno porte?
1 AEROGERADOR > Equipamento de geração de energia.
2 TORRE > Sustentação do equipamento.
3 CONTROLADOR DE CARGA > Gerencia a geração de energia.
4 BATERIA > Componente de acumulação da energia gerada.
5 INVERSOR > Transforma a energia do equipamento.
IMPORTANTE SABER SOBRE A TORRE –
A torre é um componente que pode ter grande variabilidade em função das condições locais, de terreno, obstáculos ao vento e disponibilidade de área para instalação.
A Altura pode variar de 9 m até 32 m. Nossa experiência é que normalmente 12 metros tem uma boa relação custo benefício.
Existem basicamente dois tipos mais usados:
• Estaiada – Possui uma haste central de sustentação onde se lançam cabos de aço que são ancorados por bases que suportam toda a carga de força lateral.
Normalmente são as torres economicamente mais viáveis para pequenos aerogeradores, mas necessitam de espaço para sua instalação.
• Autoportante – Pode ser treliçada ou tubular e não há necessidade de estais. Requerem estruturas mais robustas e caras.
Este tipo de torre necessita de equipamentos especiais para realização de qualquer eventual manutenção.
IMPORTANTE SABER SOBRE AS BATERIAS –
As baterias são importantes para o armazenamento da energia quando a geração de energia for maior que o consumo. Esta energia armazenada será utilizada quando não houver vento apropriado, o que possibilitará um maior aproveitamento do sistema.
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PEQUENO PORTE Foco na solução de problema energético Viabilidade em médias mais moderadas de vento Sistemas Híbridos: EÓLICO X SOLAR
GRANDE PORTE Grandes Investimentos Foco no Lucro Viabilidade em altíssimas médias de vento
* Fonte: Atlas Eólico Brasileiro * Fonte: Atlas Eólico Brasileiro
É aconselhável a utilização de baterias específicas para este tipo de energia, que são baterias estacionárias ou de descarga profunda, pois como a produção deste tipo de energia é irregular é necessária uma bateria que agüente uma descarga maior sem afetar sua durabilidade.
Estas baterias possuem uma durabilidade superior às baterias automotivas.
IMPORTANTE SABER SOBRE O INVERSOR –
O inversor funciona como um filtro que compatibilizará a energia disponibilizada nas baterias (DC) com a energia de sua residência (AC). Existem basicamente dois tipos de inversor:
Onda Senoidal modificada – São em geral mais baratos e possuem certas restrições em aparelhos eletrônicos mais sensíveis.
Onda Senoidal Perfeita – Tem qualidade muitas vezes superior a energia disponibilizada pela rede pública e não tem restrições de uso. São utilizados em sistemas disponibilizados por programas governamentais.
VENTO
Como não poderia deixar de ser, se não há vento, não há geração de energia.
Devido ao alto custo para a realização de um estudo do potencial eólico de cada local onde se pretenda instalar um aerogerador, em todo o mundo a decisão de aquisição dos aerogeradores de pequeno porte, são tomadas baseadas em informações macro, como a verificação do potencial eólico da região como um todo, através da consulta de um mapa eólico e a análise visual do local identificando locais onde não haja grandes barreiras para o vento.
O Brasil já possui um Atlas eólico que dá uma visão geral dos locais com bons potenciais de vento e está disponível para consulta no site www.cresesb.cepel.com.br.
LOCALIZAÇÃO
A escolha do local para instalação é um fator determinante para o resultado que será obtido com a sua operação.
Em primeiro lugar uma questão óbvia mas que o entusiasmo do processo pode fazer esquecer. É preciso ter vento.
Não basta ventar. O regime de ventos precisa ter qualidade apropriada para a geração eólica.
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Ventar muito pode não ser propriamente uma qualidade. O importante é a constância do vento. O ideal seria uma velocidade média elevada (mais de 5 m/s) com uma distribuição estatística de pouca dispersão.
Outra questão importante é comportamento das turbulências locais. Ao contrário das maiores altitudes onde o vento segue um padrão de intensidade e direção mais ou menos constantes em baixas altitudes os obstáculos provocam movimentos desordenados que se agravam a medida que aumenta a velocidade. Esse efeito é tão intenso que não raro a direção do vento muda radicalmente de direção em apenas poucos metros.
Em ventos de elevada turbulência o aerogerador tem prejudicada a sua geração de energia, sendo comum recomendarse a instalação do captador eólico no mínimo 7
metros acima de qualquer obstáculo situado em um raio de 100 metros.
Exceção feita a propriedades rurais essa é uma condição desejável é difícil de ser atendida. Na prática as condições locais devem ser examinadas levando em consideração ventos dominantes e a economicidade da construção de torres de grande altura.
A localização deve levar em consideração, também, a distância entre a torre, o controlador de carga e os consumidores. Em sistemas de baixa tensão o comprimento de condutores deve ser reduzido ao mínimo. Isso é crítico, em particular, entre a torre e o controlador de carga.
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Características Técnicas do Aerogerador GERAR246
O GERAR246 possui um alto rendimento aerodinâmico e alcança até 300w de potência. Pesando apenas 25Kg e com 2,46m de diâmetro, o GERAR246 foi projetado para captar energia a baixíssimas velocidades de vento, a partir de 3 m/s .
Diâmetro da hélice 2,46 m Potência a 12,5 m/s 1000 Watt Potência a 15 m/s 1150 Watt Número de pás 3 Tipo de pás torcida, (5 aerofólios) Velocidade de partida 2,0 m/s Torque de partida 0,3 Nm Controle Active Stall Proteção contra altas velocidades Controle de passo sincronizado Sistema magnético neodímio (imã permanente) Sistema elétrico trifásico Tensão de saída 24 / 48 volts Topologia Fluxo Axial Peso total (alternador+hélice+cab.Rot.) 32 Kg Material Anti Corrosão Alumínio / Inox / Galvanização
Características Técnicas do Controlador de Carga Principais Funções: Controle de carregamento de baterias Proteção para Alta / baixa tensão das baterias Tensão de saída 24 / 48 volts Indicador de carga Sinalização luminosa / Amperímetro
0 10 20 30 5 15 25 35 40 45 50 55 60 65 75 85 70 80
100 200 300 400 500 600 700 800
1000 1100 1200
Vel (Km/h)
Wa
tt
Curva de Potência
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2 Componentes do GERAR246
2.A) Pás/Captador Eólico
O rotor do GERAR246 é composto de três pás feitas de fibra de vidro fixadas na própria carcaça do alternador por meio de uma raiz tubular de aço e um eixo de aço inox que permitirá a sua modulação, ajustando o ângulo de ataque em função da velocidade do vento. Há ainda para a fixação das hélices uma mola central que deverá ser comprimida sobre as bases das hélices garantindo que estas atuem de acordo com a regulagem determinada e também para haja a sincronização do sistema. As pás têm formato torcido estreitando da raiz até a ponta o que visa facilitar a partida com vento de baixa velocidade, oferecer alto desempenho nas maiores velocidades e baixo nível de ruído.
2.B) Alternador (gerador de magnetos permanentes)
Cabe ao alternador a função de transformas a energia rotacional do rotor em eletricidade. O GERAR246 tem um alternador do tipo axial com duplo rotor o que permite ter uma máquina potente compacta e resistente. O alternador utiliza magnetos permanentes feitos com base de
neodímio. Sendo o alternador uma máquina própria para uso em baixa velocidade o aerogerador permite o acoplamento direto ao captador eólico, dispensando o uso de sistemas multiplicadores de velocidade. O alternador do GERAR246 produz corrente alternada trifásica que flui por meio de três cabos para a base da torre e daí ao Controlador de carga.
2.C) Leme Direcionador
O leme direcionador é fabricado em fibra de vidro e é acoplado ao corpo da cabeça rotativa e é composto do leme propriamente dito. A sua função é orientar o captador eólico no sentido da direção do vento e responde as mínimas alterações nesta direção.
2.D) Cabeça Rotativa
A Cabeça rotativa cumpre uma série de funções no GERAR246. Por meio desse elemento é feita a fixação no tubo padrão que sempre deve existir no topo da torre. Os seus rolamentos internos permitem o giro completo facilitando o alinhamento do aerogerador com a direção do vento. No interior da cabeça rotativa é feita a fixação do cabo elétrico que transmitirão a corrente elétrica do gerador que gira acompanhando a direção do vento para o controlador de carga. Para que não haja a torção no cabo elétrico durante a mudança de direção do gerador o GERAR246 possui um jogo de escovas que fazem a transferência da energia do aerogerador para o cabo elétrico.
2.E) Controlador de Carga
A energia gerada pelo alternador chega ao controlador de carga na forma alternada e trifásica, o que é bom, mas o nível de tensão e a freqüência variam extremamente com a velocidade do vento. Para algumas aplicações como aquecimento e bombeamento é possível utilizar a energia como ela é gerada, mas para aplicações mais usuais da energia como conhecemos é preciso acumular e estabilizar a energia. Para cumprir essa função o GERAR246 conta com um controlador de carga que transforma a energia recebida do alternador para a forma de corrente contínua disponível para sistema de 24 /48 Volts. Para completar a estabilização e acumulação de energia é preciso associar ao controlador de carga um conjunto de baterias de 24 /48 V. Além do condicionamento da energia o controlador de carga executa funções de proteção das baterias, tanto no que se refere ao excesso de carga gerada quanto ao consumo exagerado das baterias, aumentando assim a vida útil do sistema e ainda possui indicações do estado de carga e descarga das baterias.
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3 Operação do Sistema
3.A) Operação Normal
O captador eólico do GERAR246 começa a girar logo que o vento ultrapassa 2,2 m/s (8 Km/h). Com o aumento da velocidade de rotação do rotor tem início o carregamento da bateria. A potência fornecida aumenta rapidamente, pois a cada vez que dobra a velocidade do vento a potência multiplica por oito. Isso mostra o inconveniente dos ventos exagerados, pois o gerador não consegue absorver a potência captada do vento e provoca o disparo do sistema.
3.B) Ventos Fortes
Este item é de extrema importância em um aerogerador, pois os aerogeradores devem ser capazes de suportar todo tipo de vento sem que a velocidade de rotação das hélices disparem, uma vez que isto ocorra, o resultado será um barulho extremamente desagradável ou até mesmo um acidente como a quebra das hélices.
O sistema mais eficiente e seguro de controle de velocidade é o chamado controle de passo, este sistema consiste no giro das hélices sincronizadamente de acordo com a velocidade do vento e é utilizado por todas as máquinas de grande porte existentes, permitindo que o controle seja feito a velocidades de vento mais altas em geral por volta de 20 m/s ou 72 km/h .
o que o torna extremamente confiável e sem a necessidade de manutenção.
Este sistema atua da seguinte forma, até 12,5 m/s ou 45Km/h as hélices estão fixas aproveitando da melhor maneira possível à energia do vento, a partir desta velocidade o controle de passo é acionado mecanicamente regulando assim o aumento da rotação, é importante frisar que a velocidade de rotação continua aumentando, mas controladamente o que permite o aproveitamento de grande parte da energia disponível no vento, isto ocorre entre 12,5 m/s até 20 m/s (72 km/h) a mesma velocidade utilizada nas grandes máquinas, a partir desta velocidade a rotação é reduzida em
dois terços colocando o aerogerador em segurança mesmo que o vento continue aumentando.
Este sistema também é responsável por uma outra grande virtude do GERAR246 que é o baixo nível de ruído que apresenta mesmo em velocidades de vento muito elevadas.
É importante lembrar que este sistema é exclusivo dos aerogeradores da ENERSUD já estando em processo de patente.
3.C) Controlador de Carga
O Controlador de Carga do GERAR246 estabelece compatibilidade entre o gerador eólico e as baterias. Informações adicionais abaixo.
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4 Instalação do GERAR246
O aerogerador GERAR246 foi desenvolvido com a preocupação de possibilitar uma instalação simples e mesmo para quem não tenha experiência em montagem de equipamentos. O primeiro passo para se instalar o GERAR246 é a montagem da torre sem a presença do aerogerador, após esta atividade concluída, que dependerá do tipo de torre utilizada, poderá se dar o início da instalação do equipamento. Todo o processo de montagem do GERAR246 compreende apenas 5 operações muito simples que são detalhadas a seguir:
4.A) Seqüência de montagem
1. Conexão do cabo elétrico. 2. Encaixe e fixação do GERAR246 na
torre. 3. Encaixe das hélices e aperto da mola
central. 4. Fixação da Nacele frontal. 5. Fixação do leme direcionador
4.B) Conexão do cabo elétrico.
Passe o cabo elétrico por dentro do tubo (2 ½” ) de sustentação da torre e conecte nos terminais que estão disponibilizados na base do aerogerador.
IMPORTANTE: Os cabos devem estar bem apertados para que não haja a possibilidade de se soltarem com o peso do próprio cabo.
4.C) Encaixe e fixação do GERAR246 na torre
O GERAR246 vem todo prémontado já com os parafusos para a fixação na torre. Passe o cabo por dentro do tubo (2 ½”) da torre até que haja o encaixe da base do GERAR246
na torre, em seguida aperte os 4 parafusos de fixação certificandose que estes estão bem presos.
Este sistema de encaixe funciona abraçando a ponta o tubo e deve ser apertado até que não haja qualquer folga.
4.D) Encaixe das hélices e aperto da mola central
Passo 1 Passar uma arruela clara no eixo frontal até o final do curso do eixo.
Passo 2 Colocação das hélices e pinos de fixação.
As hélices estarão numeradas determinando o seu local de instalação, esta numeração dever ser respeitada, pois o ser GERAR246 foi previamente balanceado, o que garantirá uma operação mais serena do equipamento e afetará o seu desempenho em longo prazo.
Repare que o pino de fixação possui em uma de
suas extremidades
um furo, esta extremidade
que contém o furo é a que
deverá ser introduzida primeiro, ficando voltada para a parte central da carcaça de fixação.
As hélices só poderão ser encaixadas se colocadas na posição correta permitindo assim a sua fixação através da colocação de um pino de fixação.
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Passo 3 Passar a outra arruela pelo eixo frontal até que esta encoste nas bases das hélices.
Passo 4 Colocação da mola.
Passo 5 Passar outra arruela clara pelo eixo frontal até que está encoste no batente da mola.
Passo 6 Colocar o parafuso de ajuste apertandoo de acordo com instruções do
4.E) Fixação da Nacele frontal
Em seguida a colocação das hélices encaixe a nacele frontal que também estará com a sua numeração indicando o posicionamento correto para instalação, isto garantirá o perfeito encaixe
da nacele facilitando a colocação dos parafusos de fixação.
4.F) Fixação do leme direcionador
A instalação do leme direcionador se dá apenas posicionandoa na parte traseira do equipamento e fixando os 4 parafusos pré determinados. O Leme direcionador deve ser instalado com sua porção traseira voltada para cima respeitando o escrito da marca ENERSUD.
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Apêndice A
4.G) Montagem do Controlador de carga.
Cuidados na aplicação do freio magnético: O freio magnético deve ser aplicado em um momento de redução da rotação da turbina. Isso pode ser acompanhado no Amperímetro. Caso após a aplicação do freio a rotação não diminua, ele deve ser liberado para evitar o superaquecimento do gerador.
FREIO MAGNÉTICO Freio para cima
3 FASES DA TURBINA
POSITIVO DA BATERIA DESCARTE DE
CARGA CARGA CONTROLADA
CONTROLADOR GERAR V3
NEGATIVO DA BATERIA
Indica controlador ligado
Indica descarte de carga
Indica interrupção de carga
A interrupção de carga ocorre quando as baterias apresentam tensão característica de carga baixa.
O corte do consumo visa facilitar a recarga das baterias
O descarte de carga ocorre quando a tensão das baterias revela que elas estão chegando ao excesso de carga.
O descarte é especialmente importante quando o sistema não está alimentando nenhuma carga.
Amperímetro
.
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Apêndice A
A porca deve ser
apertada até a medida
indicada na lateral da
mesma (em mm)
AJUSTE DO SISTEMA DE SEGURANÇA
No caso a medida é (________ ) mm
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Apêndice B
Seleção de cabos
Há duas extensões de cabos a considerar.
A) O primeiro segmento é o que vai do aerogerador até os terminais do controlador de carga. A energia elétrica produzida no alternador é trifásica o que requer três condutores elétricos para conduzila. O cabo ideal para esse segmento é o de tipo PP – trifásico que é bastante resistente e fácil de instalar. A escolha do diâmetro do cabo é fator determinante do desempenho do sistema. Um cabo elétrico é ao mesmo tempo um condutor e uma resistência à passagem da corrente elétrica. Como resistência ele produz uma perda de energia que se degrada aquecendo o condutor. Um condutor mal dimensionado para esse segmento pode acarretar uma perda de mais de uma centena de watts.
Recomendase escolher o cabo trifásico da forma que se segue:
Seção de 6 mm2 Em torres muito curtas (7m) com o painel junto dela.
Seção de 10mm2 – Painel instalado até 35m (incluindo a altura da torre)
Seção de 16mm2 Painel instalado até 50m (incluindo a altura da torre)
B) O segundo segmento é o que interliga os terminais do Controlador de carga com o banco de baterias.
Essa interligação alimenta as baterias com corrente contínua com amperagem que pode atingir valores muito elevados. Recomendase o uso de cabo simples de 10 mm2 com um comprimento máximo por condutor de 2 metros. Uma extremidade de cada cabo deve receber o terminal próprio para a bateria usada. A outra extremidade deve ter o diâmetro reduzido por
remoção de fios caso isso seja necessário para a introdução na barra de terminais. Notar que a última ligação a ser feita é a do negativo do banco de baterias.
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Certificado de Garantia
Termos e condições de garantia Enersud para o seguinte produto: Equipamento: GERAR246 Tipo: Gerador Eólico Capacidade: 1000W a 12,5 m/s Nº Série: _____________________
1. A Enersud Indústria e Soluções Energéticas Ltda. garante o produto descrito acima pelo período de 24 meses, a contar da data da venda do equipamento.
2. Por tal garantia entendese a obrigatoriedade da Enersud de substituir todos os componentes que, comprovadamente tenham defeitos de fabricação.
3. A Enersud não se responsabilizará pelo equipamento que tenha sido violado antes da análise técnica a ser realizada na própria fábrica da Enersud.
4. A Enersud, sem nenhum custo para o cliente, reparará o equipamento. Sendo que o usuário será responsável por enviar o equipamento, juntamente com a cópia da nota fiscal e este certificado de garantia, diretamente para a fábrica ou para um representante regional que poderá ser apresentado posteriormente. O custo do frete será a cargo do cliente.
5. Na garantia dada pela Enersud não estão cobertos os seguintes casos: • Torres, equipamentos e materiais não fabricados pela Enersud. • Equipamentos que tenham sido instalados de maneira inapropriada ou que tenham sofrido
qualquer modificação sem aprovação da Enersud. • Danos ocasionados por ventos com velocidades acima de 50 m/s (180 Km/h) • Danos ocasionados por raios ou outros fenômenos naturais extraordinários.
A Enersud se reserva o direito de fazer mudanças e melhorias no produto sem a obrigação de instalar estas mudanças nos produtos já em operação.
Data de Início da Garantia: ______/______/______.
_______________________________ Vendedor Responsável
_________________________________ Bruno Bressan De Cnop
Enersud Ind. e Soluções Energéticas LTDA