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A Heinekenvoltou à Libertadores. O grupo, que usou a Kaiser no patrocínio ao torneio no início da década de 2010, agora aposta em uma marca holande- sa, a Amstel, com um contrato de qua- tro anos. E o principal objetivo é tornar o nome da cerveja mais conhecido en- tre os consumidores da América Latina. A Amstel passou a ser produzida no Brasil apenas em 2014 e, desde então, o grupo tem tentado fazer da marca a mais popular do grupo, enquanto a Heineken se mantém em um segmen- to premium. Uma das apostas recentes da companhia foi o carnaval de rua, com os blocos de São Paulo em 2016. Agora, o foco passa a ser o futebol, terreno bem conhecido pela Heineken, com o patrocínio à Liga dos Campe- ões, e da própria Amstel, com o aporte Amstel usa Libertadores para consolidar marca na AL POR ADALBERTO LEISTER FILHO E DUDA LOPES BOLETIM NÚMERO DO DIA QUARTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2017 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Amstel fez a estreia da marca na Conmebol Libertadores Bridgestone na terça-feira. Na foto, a derrota do Deportivo Iquique, do Chile, sobre o Guaraní, do Paraguai. Chapecoense e Atlético-PR também jogaram ontem. 1 60mi De Reais terá que investir o Chelsea em melhorias no entorno do Stamford Bridge para a reforma de R$ 2,2 bilhões da arena. 710

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A Heinekenvoltou à Libertadores. O grupo, que usou a Kaiser no patrocínio ao torneio no início da década de 2010, agora aposta em uma marca holande-sa, a Amstel, com um contrato de qua-tro anos. E o principal objetivo é tornar o nome da cerveja mais conhecido en-tre os consumidores da América Latina.

A Amstel passou a ser produzida no Brasil apenas em 2014 e, desde então,

o grupo tem tentado fazer da marca a mais popular do grupo, enquanto a Heineken se mantém em um segmen-to premium. Uma das apostas recentes da companhia foi o carnaval de rua, com os blocos de São Paulo em 2016.

Agora, o foco passa a ser o futebol, terreno bem conhecido pela Heineken, com o patrocínio à Liga dos Campe-ões, e da própria Amstel, com o aporte

Amstel usa Libertadores para consolidar marca na AL

POR ADALBERTO LEISTER FILHO E DUDA LOPES

B O L E T I M

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RO

DO

DIA

QUARTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Amstel fez a estreia da marca na Conmebol Libertadores

Bridgestone na terça-feira. Na foto, a derrota do Deportivo

Iquique, do Chile, sobre o Guaraní,

do Paraguai. Chapecoense e

Atlético-PR também jogaram ontem.

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60miDe Reais terá que

investir o Chelsea em melhorias no entorno do Stamford Bridge

para a reforma de R$ 2,2 bilhões da arena.

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R E D B U L L AT I VA N E Y M A R J R

O Mineirão será o palco da segunda edição do Neymar Jr’s Five, torneio de futebol amador criado pela Red Bull em parceria com o jogador do Barcelona. O estádio abriga a primeira das dez qualificatórias que irão selecionar os times nacionais e que, posteriormente, farão a final mundial, em julho.

Os inscritos terão a chance de atuar no estádio, palco da derrota da seleção brasileira por 7 a 1.

G M A C I O N A U N I T E D N O B R A S I L

A Chevrolet ativou o patrocínio ao Manchester United e lançou promoção aos consumidores brasileiros. A montadora irá levar fãs para assistir a um jogo dos Diabos Vermelhos no estádio Old Trafford.

Os ganhadores irão participar de uma “Copa do Mundo de torcedores”, com pessoas do mundo todo. Além de ver uma partida no estádio, terão a oportunidade de fazer um tour pelo Old Trafford.

C B B R E A L I Z A E L E I Ç Ã O

Em grave crise financeira, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) realiza eleição de seu novo presidente na sexta-feira (dia 10), no auditório do COB (Comitê Olímpico do Brasil), no Rio de Janeiro. A primeira convocação será às 14h, e a segunda às 15h, com qualquer número de presentes.

Duas chapas foram inscritas para o pleito, com Amarildo Ramos da Rosa e Guy Peixoto.

à Liga Europa. Com o gosto dos latino-americanos pela modali-dade, a Libertadores virou opção para a empresa.

“Cada marca da companhia tem alguns territórios de atuação e ativação definidos. Amstel é uma grande aposta da Heineken nos países da América Latina, incluindo o Brasil. Esse é o motivo

da marca ser a escolhida para esse patrocínio. Este patrocínio consolida sua posição neste território, numa região que é cada vez mais importante para a marca”, comentou o gerente de marketing da Amstel, Renan Ciccone, à Máquina do Esporte.

No primeiro momento, a exposição da marca no torneio e a ligação entre a empresa e a Copa serão a prioridade. Para isso, a empresa se empenhará na comunicação visual do patrocínio, tanto nos gramados quanto em pontos de venda, além de cam-panhas com a disputa do futebol sul-americano.

A expertise do grupo em grandes ativações, como é visto na Liga dos Campeões com a Heineken, não deve ser deixado de lado, mas ainda não há uma definição como isso funcionará na América Latina e no Brasil. “Como temos 4 anos de patrocínio pela frente, ainda temos bastante criatividade para pôr em prá-tica”, ponderou Renan Ciccone.

Para a Libertadores, a chegada da Amstel alivia a situação de patrocinadores. Nos últimos dois anos, a competição viu a saída de duas marcas, a Visa, em 2016, e a Toyota, em 2017. Hoje, a competição conta com a Bridgestone, que mantém o title spon-sor do torneio, e o banco Santander.

Com a Kaiser, a Heineken teve uma passagem rápida pelo tor-neio, com patrocínio às edições de 2011 e 2012. O futebol foi usado logo após a compra da marca pelo grupo holandês.

Há poucos anos, era difícil citar ou-tra marca de cerveja que não fosse a Brahma na hora de associar o segmen-to ao futebol. Com clubes e publici-dade na Globo, a empresa era sobe-rana na modalidade. Essa efetividade certamente chamou a atenção de suas principais concorrentes e as levou para o esporte mais recentemente.

Não é uma novidade no esporte essa atração de marcas. Durante os mega-eventos no Brasil, foi comum assistir a concorrentes de diversos segmentos se dividirem entre as propriedades co-merciais. Quando uma assumia um patrocínio significativo, outras empre-sas da mesma área iam atrás.

Esse movimento é saudável para as marcas e valoriza os eventos e o espor-te de maneira geral. Na verdade, seria extremamente vantajoso para o nosso futebol se ele conseguisse atrair outras empresas concorrentes às que já estão no segmento. O problema é que esse ainda é um ambiente distante para as líderes do mercado, que seriam capa-zes de puxar outras companhias.

Não é o caso das cervejas. E, para melhorar esse cenário, a Brahma tem investido em ativações, talvez por an-tever a entrada de outras marcas. Com o Movimento por um Futebol Me-lhor, entre outras ações, a marca faz a manutenção de sua posição privilegia-

da dentro do cenário do futebol. Para que as entrantes marcas tenham

lugar de destaque, elas irão precisar de propriedades fortes, ativações efetivas e longo prazo. Será esse o desafio da Amstel, com o contrato de quatro anos com a Libertadores Bridgestone.

É um caminho que outras empresas já apostaram, com ainda pouco tem-po para cravar sucesso ou fracasso na missão. É o caso da Itaipava, com no-vas arenas, e, principalmente, da Es-trella Galicia, que tem contado com uma série de ativações no Corinthians para se associar ao futebol.

Disputa das cervejarias valoriza futebol

O P I N I Ã O

POR DUDA LOPES

novos negócios da Máquina do Esporte

Diversos clubes farão promo-ções em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (dia 8). Palmeiras, Santos, Corinthians, Fluminense, Botafogo e Internacional são al-gumas das equipes que prepara-ram ações especiais.

As lojas oficiais de Palmeiras, Santos e Fluminense, administra-das pela Meltex Franchising, da-rão 30% de desconto em produ-tos da linha feminina.

“As mulheres fazem parte do público cativo nos jogos e, nos úl-timos anos, também aumentaram o consumo nas lojas oficiais. Com isso, valorizamos o crescimento na variedade de produtos femininos e o retorno tem sido muito bom”, disse Tommy Kamimura, gerente de operações da Meltex Franchi-

sing.O Fluminense

também promete diversas homena-gens em suas re-des sociais, no site oficial e eventos no clube. A equipe ca-rioca lembrou que o termo “torcedor” surgiu no início do século XX das mu-lheres que, nervosas nos jogos do time, torciam os lenços.

O Botafogo resolveu fazer pro-moção em seu próximo jogo, pela primeira rodada da Taça Rio. As torcedoras que forem à arena com a camisa do clube ou a do rival te-rão direito a entrada gratuita.

O Internacional, por sua vez, convidou suas torcedoras a co-

nhecer o museu que conta a his-tória de glórias do clube gaúcho, com direito a ingresso grátis.

Já o Corinthians ativou o dia das mulheres com seu time de bas-quete feminino. As cem primeiras torcedoras que foram ao jogo do clube contra o Uninnassau (PE), nesta quarta-feira, pela LBF, irão ganhar uma rosa vermelha.

Clubes fazem promoções pelo Dia Internacional da Mulher

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O jogo do Flamengo, pela Libertadores, quase foi adiado. A concessionária que comanda o Ma-racanã, liderada pela Odebrecht, proibiu a entra-da do Conselho Regional de Engenharia e Agro-nomia (Crea-RJ) na manhã da terça-feira.

Com a proibição, o órgão ameaçou fazer com que o jogo não acontecesse e colocou em sus-pense o retorno ao estádio. Com a repercussão do caso, no entanto, a concessionária resolveu voltar a atrás e liberou a presença do Crea-RJ.

Segundo o Flamengo e a administradora do Ma-racanã, a vistoria do Crea-RJ nunca foi uma exi-gência para partidas no estádio. Normalmente, o

local precisa da aprovação do Corpo de Bombei-ros e do Gepe (Grupamento Especial de Policia-mento em Estádios) para realizar partidas.

Pela Libertadores, o Flamengo voltará a atuar no Maracanã, que tem sido pouco utilizado graças ao entrave entre a concessionário do estádio e o Governo do Estado. Há um novo processo de lici-tação em vigência para a administração do local, que tem tido pouca manutenção.

Para a partida contra o San Lorenzo, estreia do time brasileiro na Libertadores, foram comerciali-zados mais de 50 mil ingressos. As entradas deve-rão se esgotar até o jogo de quarta-feira.

Odebrecht libera inspeção e garante Libertadores

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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Assim como o Flamengo, o Atlé-tico Mineiro conseguiu uma valo-rização no contrato de patrocínio máster com a Caixa Econômica Federal. No valor fixo, a institu-ição financeira pagará a mesma quantia que foi acertada na última temporada, mas o valor poderá subir conforme o desempenho es-portivo do time durante o ano.

Pelo novo contrato, o Atlético Mineiro voltará a receber R$ 12,5

milhões da Caixa em 2017. No entanto, caso consiga êxito em competições como o Campeona-to Brasileiro e a Copa Bridges-tone Libertadores, o time poderá chegar a R$ 16 milhões pelo pa-trocínio máster.

A medida já havia sido usada com o rival carioca. No contrato assinado com o Flamengo, aprova-do pelo Conselho Deliberativo do time nesta semana, o valor de pa-

trocínio da Caixa poderá chegar a R$ 30 milhões, com as premiações por desempenho. Na quantia fixa, no entanto, permanecem os mes-mos R$ 25 milhões de 2016.

Essa foi a maneira de marca agradar alguns de seus patrocina-dos, que reivindicavam valoriza-ção do contrato. Desde que passou a dar suporte a times brasileiros, a Caixa manteve os valores estagna-dos, sem ajuste da inflação.

Além da oficialização do Fla-mengo e do anúncio do Atlé-tico Mineiro, outros dois times fecharam oficialmente com a Caixa. O Cruzeiro, maior rival do Atlético, ficará com R$ 12,5 mi-lhões, mas sem as premiações. Já o América Mineiro receberá R$ 3 milhões pelo acordo com a com-panhia estatal.

Como pretende renovar com os parceiros atuais da Série A do Brasileirão, a Caixa deverá ter, neste ano, 16 times dos 20 que atuam na elite do futebol nacional.

POR DUDA LOPES

Atlético Mineiro segue Flamengo e terá premiação da Caixa

O ex-velocista Frankie Fredericks, demitiu-se nesta terça-feira (dia 7) do cardo de presidente da Comissão de Avaliação do COI (Comitê Olímpico Internacional) das candidatas aos Jogos de 2024. O dirigente da Namíbia é suspeito de ter recebido propina para a eleição do Rio de Janeiro.

“Pedi demissão por entender que o trabalho re-

alizado pelos meus colegas deve ser visto de for-ma justa e imparcial”, afirmou Fredericks, em co-municado oficial.

No documento, o dirigente nega a participação “direta ou indireta” em algum ato de “conduta inapropriada” e afirma que nunca violou nenhuma regra do Comitê Olímpico.

Suspeito de receber propina, membro do COI renuncia