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CONVÊNIO BRASIL/JAPÃO

FASE IV - "FOLLOW-UP"

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

MAIO, 1993

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

i

SECRETARIA DE MINAS E METALURGIADEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL

DELEGACIA/PE

BRASIL

ii

3�5�(�)��&�,�2

O Convênio celebrado em Julho de 1989, entre os governos brasileiro e japonês,possibilitou o desenvolvimento de um projeto de cooperação técnica internacionalobjetivando a prospecção dos recursos minerais (notadamente das mineralizações auríferas),presentes numa área localizada a leste da cidade de Currais Novos, Estado do Rio Grandedo Norte - Região Nordeste do Brasil.

Num esforço conjunto do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM),representando o governo brasileiro e as entidades governamentais japonesas, a JapanInternacional Cooperation Agency (JICA) e a Metal Mining Agency of Japan (MMAJ),desenvolveram trabalhos de pesquisa em três fases distintas: Fase I, II e III, executadasrespectivamente nos anos de 1989,1990 e 1991. Os resultados obtidos encontram-setraduzidos em quatro relatórios principais, dos quais, os três primeiros estão relacionadosàquelas fases de pesquisa, enquanto que o quarto apresenta uma síntese global do projeto.

No presente relatório, concernente a Fase IV, serão abordados os temas correspondentes,única e exclusivamente, aos trabalhos de "follow-up" realizados em 1992, nas áreasselecionadas a partir dos dados coligidos pelo projeto durante o período de 1989 a 1991.

Desejamos deixar registrados nossos sinceros agradecimentos ao governo japonês e a todasua equipe pela cooperação e afável relacionamento.

iii

5�(�6�8�0�2

De acordo com os objetivos estabelecidos entre os governos da República Federativa doBrasil e do Japão, em 11 de Julho de 1989, está sendo realizado um projeto de pesquisamineral, a leste da cidade de Currais Novos, Rio Grande do Norte, no nordeste oriental doBrasil (fig.I.3), que tem como objetivo a prospecção de depósitos minerais, tendo comoenfoques principais aqueles relacionados às mineralizações auríferas. Para a realização desteprojeto foram designados o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), a "JapanInternational Cooperation Agency (JICA)", e a "Metal Mining Agency of Japan (MMAJ)".

O presente relatório encerra as atividades realizadas nas áreas B-I-I, B-II e A-V,selecionadas para "follow-up" a partir dos resultados previamente obtidos nas áreas B, B-I eA-V (Fig. I.4) no período de 1989 a 1991.

A área B-I-I foi selecionada para o "follow-up" com o propósito de verificar as anomalias deouro e de arsênio obtidas a partir do levantamento pedogeoquímico, realizado na área B-Iem 1991 (SANTOS,1992 e JAPAN/JICA,1992), bem como de constatar continuidade,lateral e em profundidade ,da mineralização aurífera, em veios de quartzo, que ocorre nogarimpo do Boqueirão localizado a sudeste da Serra da Umburana, a qual atravessa todaárea na direção NE-SW. Com os objetivos acima mencionados, foi realizado umlevantamento geofísico através do método da polarização induzida (IP) paralelamente aomapeamento geológico, na escala de 1:10.000, além da amostragem de todos os veios dequartzo com óxido de ferro encontrado na área.

Tendo em vista os resultados obtidos no levantamento geoquímico, em sedimentos decorrente, realizado na área B (JAPAN,JICA/1991), foi selecionada uma área, denominadaB-II, para realização de um programa geoquímico através da amostragem do solo,concomitantemente ao mapeamento geológico, na escala 1:10.000, no intuito de localizarpossíveis mineralizações auríferas.

Na área A-V, situada a nordeste da mina São Francisco, na parte centro-sul da área A, ostrabalhos tiveram o objetivo de verificar o prolongamento da mineralização aurífera para onordeste e sua continuidade em profundidade. Assim como na área B-II foi utilizado ométodo de polarização induzida, mapeamento geológico na escala de 1:10.000 eamostragem de veios de quartzo com sulfetos/óxidos. Duas trincheiras foram abertas combase nos resultados do levantamento geofísico.

Os resultados obtidos através dos estudos realizados nas áreas B-I-I e B-II, permitiramconsidera-las sem potencial no que tange às mineralizações auríferas. Com relação a área A-V, o levantamento geofísico mostrou resultados bastante significativos, indicando acontinuidade lateral, para nordeste, e em profundidade da mineralização aurífera da minaSão Francisco.

iv

Com base nos resultados obtidos na área A-V, foi proposta uma campanha de sondagem,com o objetivo de confirmar a presença de mineralizações auríferas associadas às anomaliasgeofísicas. Foi também proposto, a continuação do levantamento geofísico utilizando ométodo de polarização induzida, com o intuito de melhor definir a continuidade dasanomalias geofísicas.

v

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � Ë1' ,&(BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

PREFÁCIO iRESUMO iiÍNDICE iv

I INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1I.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................... 1I.2` LOCALIZAÇÕES E VIAS DE ACESSO ................................................................. 4I.3 OBJETIVOS .............................................................................................................. 7I.4 EQUIPE DO PROJETO ............................................................................................ 7I.5 FISIOGRAFIA........................................................................................................... 8I.5.1 Clima.......................................................................................................................... 8I.5.2 Vegetação................................................................................................................... 8I.5.3 Hidrografia................................................................................................................. 8I.5.4 Topografia.................................................................................................................. 8

II SÍNTESE DA GEOLOGIA REGIONAL.................................................................. 9

III LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS DETALHADOS ........................................ 12III.1 ÁREA B-I-I.............................................................................................................. 12III.1.1 Geologia................................................................................................................... 12III.1.2 Mineralizações ......................................................................................................... 12III.2 ÁREA B-II ............................................................................................................... 12III.2.1 Geologia................................................................................................................... 12III.2.2 Mineralizações ......................................................................................................... 15III.3 ÁREA A-V .............................................................................................................. 15III.3.1 Geologia................................................................................................................... 15III.3.2 Mineralizações ......................................................................................................... 15

IV LEVANTAMENTO PEDOGEOQUÍMICO DETALHADO - ÁREA B-II ............ 19IV.1 METODOLOGIA .................................................................................................... 19IV.2 ANÁLISES QUÍMICAS.......................................................................................... 19IV.3 TRATAMENTO ESTATÍSTICO............................................................................ 19IV.3.1 Ouro (Au)................................................................................................................. 21IV.3.2 Arsênio (As)............................................................................................................. 21IV.4 RESULTADOS ....................................................................................................... 21

vi

V LEVANTAMENTO GEOFÍSICO - POLARIZAÇÃO INDUZIDA (IP) ....................... 25V.1 METODOLOGIA .................................................................................................... 25V.2 RESULTADOS ....................................................................................................... 27V.2.1 Área B-I-I................................................................................................................. 27

(1) Pseudo seções de efeito de frequência em percentagem - PFE........................ 27(2) Mapa de plano PFE (nível de investigação: 75m)............................................. 28(3) Pseudo seções de resistividade aparente - RA .................................................. 28(4) Mapa de plano - RA (nível de investigação: 75m)............................................ 28

V.2.2 Área A-V.................................................................................................................. 28(1) Pseudo seções de efeitos de frequência em percentagem - PFE ...................... 28(2) Mapa de plano PFE (nível de investigação: 50m)............................................. 29(3) Mapa de plano PFE (nível de investigação: 75m)............................................. 29(4) Mapa de plano PFE (nível de investigação: 100m)........................................... 29(5) Pseudo seções de resistividade aparente - RA .................................................. 30(6) Mapa de plano RA (nível de investigação: 50m).............................................. 31(7) Mapa de plano RA (nível de investigação: 75m).............................................. 31(8) Mapa de plano RA (nível de investigação: 100m)............................................ 31

V.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................................................... 32V.3.1 Área B-I-I................................................................................................................. 32V.3.2 Área A-V.................................................................................................................. 32

VI TRINCHEIRAS ....................................................................................................... 33VI.1 METODOLOGIA .................................................................................................... 33VI.2 TRINCHEIRA AV-T1............................................................................................. 33VI.2.1 Localização .............................................................................................................. 33VI.2.2 Geologia e mineralização......................................................................................... 33VI.3 TRINCHEIRA AV-T2............................................................................................. 33VI.3.1 Localização .............................................................................................................. 33VI.3.2 Geologia e mineralização......................................................................................... 34VI.4 COMENTÁRIOS..................................................................................................... 34

VII CONCLUSÕES ....................................................................................................... 35VII.1 Área B-I-I................................................................................................................. 35VII.2 Área B-II .................................................................................................................. 35VII.3 Área A-V.................................................................................................................. 35

VIII RECOMENDAÇÕES.............................................................................................. 36

vii

BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 37

FIGURAS

Fig. I-1 Fluxograma do projeto ................................................................................... 3Fig. I-2 Quadro de localização das áreas do projeto ................................................... 4Fig. I-3 Localização das áreas do projeto (1) .............................................................. 5Fig. I-4 Localização das áreas do projeto (2) .............................................................. 6Fig.II-1 Principais elementos geológicos (a) e domínios geológicos (b)

na província da Borborema .......................................................................... 11Fig. III-1 Mapa geológico da área B-I-I (escala 1:25.000) .......................................... 13Fig. III-2 Esboço geológico do garimpo do Boqueirão ............................................... 14Fig. III-3 Mapa geológico da área B-II (escala 1:25.000)............................................ 17Fig. III-4 Mapa geológico da área A-V (escala 1:25.000).......................................... 18Fig. IV-1 Mapa de locação das amostras de solo na área B-II..................................... 20Fig. IV-2 Gráfico de probabilidades para As em solo da área B-II ............................. 23Fig. IV-3 Histograma para As em solo da área B-II .................................................... 23Fig. IV-4 Anomalias de As em solo da área B-II......................................................... 24

TABELAS

Tabela I-1 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área B-I-I.................. 2Tabela I-2 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área B-II................... 2Tabela I-3 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área A-V .................. 2Tabela I-4 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área A-V .................. 2Tabela V-1 Dados de levantamento de IP-área B-I-I ........................................................ 6Tabela V-2 Dados de levantamento de IP-área A-V....................................................... 27

ANEXO 1 - RESULTADOS ANALÍTICOS

Tabela III-1 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo da área B-I-I ....... A-1Tabela III-2 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadas

em afloramentos e garimpos da área A-V................................................. A-2Tabela III-3 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadas na

mina São Francisco. ................................................................................... A-3Tabela IV-1 Resultados analíticos das amostras de solo coletadas na área B-II ............ A-5Tabela VI-1 Resultados analíticos das amostras de canal coletadas nas

trincheirasAV-T1 e AV-T2 (área A-V).................................................... A-11Tabela VI-2 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadas

nas trincheiras AV-T1 e AV-T2............................................................... A-13

viii

ANEXO 2 - MAPAS E SEÇÕES

Mapa III-1 Mapa geológico da área B-I-I (escala 1:10.000)Mapa III-2 Mapa geológico da área B-II (escala 1:10.000)Mapa III-3 Mapa geológico da área A-V (escala 1:10.000)Mapa V-1 Mapa de localização dos perfis de geofísica na área B-I-IMapa V-2 Mapa de localização dos perfis de geofísica na área A-V.Seções V-1 Pseudo seções de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

B-I-IMapa V-3 Mapa de plano de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

B-I-I (nível de investigação = 75 m).Seções V-2 Pseudo seções de resistividade aparente - RA. área B-I-IMapa V-4 Mapa de plano de resistividade aparente - RA. área B-I-I (nível de

investigação = 75 m).Seções V-3 Pseudo seções de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

A-V.Mapa V-5 Mapa de plano de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

A-V (nível de investigação=50 m).Mapa V-6 Mapa de plano de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

A-V (nível de investigação = 75m ).Mapa V-7 Mapa de plano de efeito de frequência em percentagem - PFE. área

A-V (nível de investigação = 100 m).Seções V-4 Pseudo seções de resistividade aparente - PFE área A-V.Mapa V-8 Mapa de plano de resistividade aparente - RA. área A-V (nível de

investigação = 50 m).Mapa V-9 Mapa de plano de resistividade aparente - RA. área A-V (nível de

investigação = 75 m).Mapa V-10 Mapa de plano de resistividade aparente - RA. área A-V (nível de

investigação = 100 m).Mapa VI-1 Mapa geológico e de locação de amostras trincheira A-V-T1 Mapa VI-2 Mapa geológico e de locação de amostras trincheira A-V-T2.

1

,��,1752'8d­2

,�����&216,'(5$d®(6�*(5$,6A área do projeto está situada na região do Seridó, a leste da cidade de Currais Novos,Estado do Rio Grande do Norte, no nordeste oriental do Brasil (Fig.I.3)

Na região supracitada encontram-se inseridas duas importantes províncias metalogenéticasconhecidas no contexto geológico nordestino como "Província Scheelitífera do Seridó" e"Província Pegmatítica da Borborema - Seridó".

A Província Scheelitífera encerra os principais depósitos de tungstênio do Brasil,conhecidos desde 1942, distribuídos em centenas de garimpos e em quatro principais minas:Brejuí, Barra Verde, Boca de Laje, no município de Currais Novos, e Bodó no município deCerro Corá.

A Província Pegmatítica, não menos expressiva que a anterior, localiza-se a leste da cidadede Currais Novos, estendendo-se para NNE até próximo à cidade de Lajes (Estado do RioGrande do Norte) e para o SSW até a cidade de Parelhas e Equador, no Rio Grande doNorte, e Juazeirinho no Estado da Paraíba. São conhecidas importantes mineralizações detântalo-nióbio, berílio, estanho, além de fosfatos, pedras preciosas e semi-preciosas, taiscomo água marinha, turmalinas (indicolita, verdelita, rubelita, etc.), ametista, etc.

A área do projeto inicialmente com 5.912 Km2 foi reduzida para 2.000 Km2 e dividida emtrês partes denominadas "survey area" (1.000 Km2), área B (500 Km2) e área C (500 Km2).Os trabalhos foram desenvolvidos em três fases: Fase I (1989), Fase II (1990) e Fase III(1991). Todavia de acordo com os resultados obtidos entendeu-se necessário a continuaçãodo projeto a nível de "follow-up", em áreas selecionadas a partir dos resultados das fasesacima citadas.

Os trabalhos de pesquisa foram realizados através de levantamentos geoquímicos regionaisem sedimentos de corrente e concentrados de batéia (em áreas específicas) associados amapeamentos geológicos na escala 1:50.000. Nas áreas selecionadas como promissorasforam executados trabalhos de detalhe, através da pedogeoquímica, biogeoquímica,geofísica, mapeamentos geológicos e trincheiras.

Este relatório concernente aos trabalhos de "follow-up", realizado em 1992, nas áreas B-I-I,B-II e A-V (Fig.I-4). As tabelas I-1, I-2, I-3 e I-4 apresentam os dados físicos de produçãonas três áreas.

A figura I-1 mostra um fluxograma onde podem ser acompanhadas todas as etapas doprojeto.

2

LEVANTAMENTO ABERTURADE

ÁREA

PERFIS PERFIS(tot.) AMOSTRAS ANÁLISES

QUÍMICAS

PICADAS(Km) (Km2

) (N0) (Km) (N0) Au(N0) Ag(N0)

GEOFÍSICA(IP) 7,2 1 7 6,1 - - -

GEOLOGIA 7,2 1 7 6,1 28 28 28

Tabela 1-1 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área B-I-I

LEVANTAMENTO ABERTURADE

ÁREA

PERFIS PERFIS(tot.) AMOSTRAS ANÁLISES QUÍMICAS

PICADAS(Km) (Km2

)(N0) (Km) (N0) Au(N0) Ag(N0)

PEDOGEOQUÍMICA 31,9 6,0 18 31,9 604 604 604

GEOLOGIA 31,9 6,0 18 31,9 - - -

Tabela 1-2 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área B-II

LEVANTAMENTO ABERTURADE

ÁREA PERFIS PERFIS(tot.) AMOSTRAS ANÁLISES QUIMICAS

PICADAS(Km) (Km2) (N0) (Km) (N0) Au(N0) Ag(N0)

GEOFÍSICA(IP) 14,4 2,8 12 11,7 - - -

GEOLOGIA 14,4 2,8 12 14,4 58 58 58

Tabela 1-3 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área A-V

LEVANTAMENTO

QUANTIDADE COMP.(tot.)

AMOSTRAS ANÁLISES QUÍMICAS

(N0) m (N0) Au(N0) Ag(N0)

3

TRINCHEIRAS 2 114 114 114 114

Tabela 1-4 Dados físicos de produção dos trabalhos de campo na área A-V

4

,�����/2&$/,=$d­2�(�$&(662

A área total do projeto está localizada nos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, noNordeste do Brasil, sendo limitada pelas coordenadas 50 30' a 60 45' de latitude sul e 350 50'a 360 35' de longitude oeste (Fig.I.3). As pesquisas aí desenvolvidas, foram realizadas em 4fases, cada uma delas englobando áreas distintas, localizadas conforme o quadro abaixo(Fig.I-2).

FASE/ANO ÁREA COORDENADAS GEOGRÁFICAS

I/1989 "SURVEY AREA" 50 52' a 60 14' S e 360 04' a 360 25'WB 60 14' a 60 29' S e 360 18' a 360 31'WA-I Figura I-4

II/1990 A-II Figura I-4A-III Figura I-4A-IV Figura I-4C 60 29'a 60 40' S e 360 19'a 360 34' W

III/1990 A-I Figura I-4A-II Figura I-4B-I Figura I-4

IV/1992 A-V Figura I-4"follow-up" B-I-I Figura I-4

B-II Figura I-4Fig. I.2 - Quadro de localização das áreas do projeto.

Currais Novos é a principal cidade localizada dentro da área do projeto e possui cerca de25.000 habitantes. O acesso a esta cidade, a partir de Natal, capital do estado, é feito pelarodovia BR-226, após um percurso de 190 Km.

Os trabalhos na fase "follow-up" foram divididos em três áreas, denominados de B-I, B-II ea A-V. A área B-I-I, com, 1 Km2, está localizada na Serra da Umburana, cerca de 2,5 Km aleste do sítio Timbaúba, município de Frei Martinho, no Estado da Paraíba, ocupando aporção nordeste da área B-I, que por sua vez situa-se na parte sudoeste da área B (Fig. I-4).Cobrindo uma superfície de 6 Km2, a área B-II situa-se na porção centro oeste da área B,cerca de 12 Km, em linha reta, a leste da cidade de Frei Martinho; e a área A-V, abrangendo2,8 Km2, situa-se a NE da cava principal da mina de São Francisco, distando em torno de 28Km ENE da cidade de Currais Novos, próxima a margem esquerda da rodovia BR-226 queliga aquela cidade a Natal (Fig. I-4).

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,�����2%-(7,926

Os trabalhos de "follow-up", realizados em 1992, se restringiram a estudo de detalhe em trêsáreas alvo, B-I-I, B-II e A-V, selecionadas em função dos resultados obtidos nas fases depesquisa desenvolvidas no período 1989 a 1991. Basicamente, estes constaram delevantamentos geológicos de detalhe, estudos das mineralizações, levantamentospedogeoquímico e geofísico.

A área B-I-I, com 1 Km2, faz parte da área B-I, estudada detalhadamente na terceira fase doprojeto (1991), através de levantamentos pedogeoquímico e geológico na escala de1:25.000. Esta área foi recomendada para investigações através da geofísica (IP), no intuitode verificar as anomalias pedogeoquímicas detectadas no levantamento acima citado(SANTOS, 1992 e JAPAN/JICA, 1992), bem como constatar a continuidade tanto emprofundidade como em extensão do garimpo do Boqueirão, onde foi observado um veio dequartzo com sulfetos, mineralizado em ouro. Paralelamente ao levantamento geofísico foirealizado mapeamento geológico na escala 1:10.000 e coleta de amostras de veios dequartzo com óxidos, de uma lente de anfibólio xisto e das zonas cataclásticas, observadas naárea, objetivando analisá-las para Au e Ag.

Tendo em vista os resultados obtidos através do levantamento geoquímico por sedimentosde corrente na área B, em 1991 (JAPAN/JICA,1991), foi selecionada uma área de 6 Km2,denominada de B-II, para realização de um levantamento pedogeoquímico detalhado,seguido de mapeamento geológico na escala 1:10.000, com o objetivo de localizar possíveismineralizações auríferas.

A área A-V, com uma superfície de 2,8 Km2 , situa-se a NE da mina de São Francisco.Nesta área foram realizados levantamentos geológicos na escala 1:10.000 e geofísico, com opropósito de verificar a continuidade de mineralização aurífera da mina supra citada emprofundidade, bem como sua extensão para o nordeste. Na ocasião foram coletadas amostrasde veios de quartzo portadores de sulfetos e/ou óxidos secundários visando conhecer osteores de ouro e prata neles contidos. Duas trincheiras foram abertas com o propósito deverificar os resultados do levantamento geofísico.

,�����(48,3(�'2�352-(72

Equipe Brasileira - Alarico A.F. Mont' Alverne (geólogo - DNPM)José Robinson A. Dantas (geólogo - DNPM)Roberto Batista Santos (geólogo - DNPM)Luiz Barbosa Barros (geofísico - DNPM)Mauro Caldas Lins (geólogo - DNPM)

8

Jorge Luiz da Costa (técnico em geol. - DNPM)José Ricardo F. Cintra (administrador - DNPM)

Equipe Japonesa - Kazuo Kawakami (geólogo - BEC*)Tomio Tanaka (geofísico - BEC)

,�����),6,2*5$),$������&OLPDA região possui um clima do tipo semi-árido quente, com chuvas de verão, que de acordocom a classificação de Koppen se enquadra no tipo BShs.

A precipitação média anual situa-se na faixa dos 500 mm. Uma característica desse clima éa definição de duas estações: a chuvosa (em geral irregular), que vai de fevereiro a maio e aseca.

A temperatura média anual é da ordem de 240 C, sendo a máxima de 400 C e a mínima de200 C.

������9HJHWDomRA vegetação pode ser definida como caatinga do tipo semi-aberta. Trata-se de uma coberturavegetal heterogênea onde se observam espécies rasteiras (herbáceas), arbustivas e arbóreas.As arbustivas, tais como marmeleiro, jurema, etc., são mais comuns. Em zonas de maisbaixas altitudes dominam a caatingueira, o mufumbo, o velame, o xiqui-xique, etc. Asárvores de médio porte como umbuzeiro, angico, juazeiro, etc., desenvolvem-se comumenteao longo de rios e riachos.

������+LGURJUDILDA rede hidrográfica é constituída por rios e riachos intermitentes e o padrão de drenagemgeralmente é o dendrítico (modificações locais podem ser observadas de acordo com ascaracterísticas litológicas e estruturais).

�������7RSRJUDILDA área do projeto em termos de grandes feições topográficas pode ser dividida em trêsníveis de altitude: uma região plana que domina a parte nordeste, outra com cotas da ordemde 700 metros acima do nível do mar ocupada pela Serra de Santana e uma terceira

9

abrangendo o restante da área com uma topografia ondulada, cujas cotas variam de 300 a600 metros acima do nível do mar.

(*) Bishimetal Exploration Co., Ltd.

10

,,��6Ë17(6(�'$�*(2/2*,$�5(*,21$/

Levando em consideração o arcabouço geotectônico da Região Nordeste do Brasil, Fig. II-1,observa-se que a área do Projeto Currais Novos encontra-se inserida no segmento da"Província da Borborema" (ALMEIDA ET AL, 1977) correspondente ao Domínio CentralSeridó (BRITO NEVES, 1983), no qual são reconhecidas duas unidades precambianasprincipais, lito-estratigráficas e estruturalmente distintas:

- Complexo gnáissico-migmatítico, arqueano, correspondente aoGrupo Caicó (BRITO NEVES, 1975, JARDIM DE SÁ , 1978;MEDEIROS LIMA ET ALLI, 1980) que, por sua vez, constituído degnaisses de composição variada, e migmatitos de diversos tipostexturais, incluindo granitóides, leptinitos e anfibolitos. - Sequência metassedimentar proterozóica (Proterozóico Inferior aMédio) representativa do Grupo Seridó, que, segundo JARDIM DE SÁe SALIM (1980), é constituída, da base para o topo, pelas seguintesunidades lito-estratigráficas: Formação Jucurutu (gnaisses diversos,lentes de calcário metamórfico, e níveis de calcossilicáticas portadorasou não de scheelita); Formação Equador (quartzitos emetaconglomerados) e Formação Seridó (constituída essencialmente debiotita xisto, com variações para biotita xisto com granada, biotita xistocom granada e cordierita e, mais raramente com sillimanita e/ouestaurolita). De acordo, ainda, com JARDIM DE SÁ (1978) as duasprimeiras formações consistem de sedimentos pré-orogênicos,enquanto que a Formação Seridó inclui depósitos tipo "flysch".

A porção mais superior da sequência precambiana inclui rochas plutônicas(Transamazônicas e Brasilianas) tais como augen gnaisses, dioritos, granodioritos egranitos, além dos pegmatitos que, via de regra, são mineralizados em Ta,Nb, Be e Sn.

Complementando o quadro estratigráfico da área do projeto, o Fanerozóico encontra-serepresentado pelos basaltos e diabásios terciários, pelos arenitos, arenitos argilosos e/oucaulínicos, também terciários, da Formação Serra dos Martins e pelos depósitos coluviais ealuviais quaternários.

Com referência aos aspectos estruturais, na área de domínio da sequência metassedimentar,as rochas encontram-se linearmente arranjadas segundo a direção N150 E(predominantemente), o que levou a maioria dos autores a idealizar uma estrutura bastantesimples. JARDIM DE SÁ (1978), no entanto, discorda deste comportamento estrutural econclui que o metamorfismo ali desenvolvido, envolve três eventos principais:

Evento F1/M1 - O mais antigo, e que deu origem às dobras fechadasisoclinais,invertidas e recumbentes, evoluindo até infrafoliais e

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"nappes". Empurrões sub-paralelos ao bandeamento provavelmenteocorreram neste evento.

Evento F2/M2 - O segundo episódio de deformação, possibilitou o desenvolvimento dasdobras maiores, de amplitude regional, com planos axial de mergulhoforte e eixos subparalelos desenvolvidos em F1.

Evento F2/M2A - Responsável pela existência de crenulações e "kinks" e pelodesenvolvimento de zonas de cisalhamentos e pequenas dobrasassociadas.

HASUI ET ALII (1981) concluíram pela existência de 4 fases de dobramentos: as duasprimeiras (F1/F2) mostrando estilo isoclinal, planos axiais subparalelos (NNE) e eixosortogonais, as demais (F3/F4) se acham representadas pelas dobras com planos axiaisverticais a subverticais e eixos com direção NNE e NW, respectivamente.

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,,,��/(9$17$0(1726�*(2/Ï*,&26�'(7$/+$'26�(�0,1(5$/,=$d®(6

,,,���È5($�%�,�,,,,�����*HRORJLDA área B-I-I, geologicamente situada no domínio da Formação Seridó, acha-se aírepresentada pelo biotita xisto granatífero estruturalmente arranjado segundo a direção geralNNE com mergulhos variáveis entre 50 e 350 , no sentido predominante SE, salvo raríssimasexceções (Fig. III-1 e Mapa III-1). Cortando o biotita xisto, ocorrem diques de pegmatitos,orientados segundo três direções preferenciais, NNE, NNW e E-W.

,,,�����0LQHUDOL]Do}HVA principal mineralização aurífera está relacionada ao garimpo do Boqueirão (detalhado nafase II do projeto, Fig. III.2) associada a um veio de quartzo, encaixado no biotita xistogranatífero da Formação Seridó, com 0,3 a 2,0m de largura e cerca de 200m decomprimento, contendo pirita, calcopirita, bornita e minerais secundários, tais comomalaquita, hematita e limonita. Alinha-se estruturalmente, segundo a direção aproximada N50 E, mergulhando em torno de 750 para oeste. Análises químicas de uma amostra desteveio, coletada na fase II, revelaram teores de 0,2 ppm de Au, 103 ppm de Ag, 5 ppm de As e3,6% de Cu. Durante o levantamento geológico da área B-I-I, duas amostras coletadas nestemesmo veio apresentaram teores em Au de 10 e 23 ppb e em Ag de 0,3 e 1,1 ppm (MapaIII-1).

Em outros veios de quartzo, contendo sulfetos oxidados, foram coletadas 23 amostras(Mapa III-1) e estas dosadas para Au e Ag, obtendo-se valores pouco significativos,variando, entre 2 a 18 ppb e de menor que 2 a 3,3 ppm, respectivamente. Uma amostraprocedente de uma lente de anfibólio xisto revelou 6 ppb de ouro e 0,3 ppm de prata, eoutras duas em zonas de cisalhamentos apresentaram teores de ouro de 4 e 6 ppb e de pratade 0,4 e 0,3 ppm.

Os resultados analíticos das amostras coletadas nesta área, encontram-se na Tabela III-1(anexo - 1), e no mapa III-1.

Mineralizações de Ta, Nb e Be são encontradas, localmente, em alguns pegmatitos.

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A área em apreço é constituída por granada-biotita xisto e cordierita-granada-biotita xisto,pertencentes à Formação Seridó. De uma maneira geral, essas rochas estão estruturadasprincipalmente segundo a direção NNE, sendo N 100 E e N 50 E as direções predominantes,havendo, no entanto, variações para N-S e NNW-SSE, apresentando mergulho de 300 a 500

para ESE (Fig. III-3 e Mapa III-2).

Os diques de pegmatitos aí presentes mostram-se, em alguns locais, concordantes asubconcordantes com a estrutura regional, entretanto, na sua maioria, se alinhamdiscordantes nas direções NW (predominantemente N 100 W e N 200 W) e NE (comângulos variáveis entre 450 e 700 ). Os veios de quartzo leitoso, menos frequentes eexpressivos que os pegmatitos, estruturam-se, de uma maneira geral, concordantes asubconcordantes em relação ao xisto encaixante.

,,,�����0LQHUDOL]Do}HV

Apesar de na Fase II do projeto (1990) terem sido detectadas, na área, concentraçõesanômalas de ouro e arsênio em amostras de sedimentos de corrente (valores superiores a 10ppb e 5 ppm respectivamente), não foi possível localizar a rocha portadora da mineralizaçãoprimária, ou seja, veios de quartzo sulfetados. O levantamento pedogeoquímico também nãopermitiu a definição de nenhuma zona anômala de ouro (fig.IV-4). É possível que o ouronos sedimentos de corrente seja oriundo de veios de quartzo de pequenas possanças, difíceisde serem detectados.

,,,���È5($�$�9

,,,�����*HRORJLD

Localizada a NE da cava principal da Mineração São Francisco, cobrindo uma superfície deaproximadamente 2,8 km2, a área A-V, encontra-se inteiramente incluída na faixa deocorrência do Grupo Seridó, representado, predominantemente, pelo granada-biotita xisto e,secundariamente, pelo cordierita granada-biotita xisto que aflora, principalmente, na porçãoNW da área. Estruturalmente, estas rochas encontram-se alinhadas segundo a direção NE-SW, com ângulos que variam desde 100 até 750 , havendo, no entanto, uma predominânciadas direções N 300 E, e N 400 E, sobre as demais. Os mergulhos variam de 200 a 600 paraSE sendo 350 e 450 os mais frequentes.

,,,�����0LQHUDOL]Do}HV

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A área A-V está situada no prolongamento NE da mineralização aurífera da mina SãoFrancisco. Uma descrição detalhada da referida mina é encontrada no relatório da fase I doprojeto (1990). A continuidade da mineralização na área em pauta pode ser comprovadapelos inúmeros veios de quartzo com limonita e hematita (comumente formando"boxworks"), mineralizados em ouro sendo a presença de garimpos, não só em veios dequartzo como também em aluviões, uma constante na área. Durante o mapeamentogeológico, 33 amostras coletadas em veios de quartzo distribuídos em toda área revelaramconcentrações de ouro e prata que variaram de 77 a 111.500 ppb (média de 6.439 ppb) e 0,8a 93,7 ppm (média de 24,3 ppm), respectivamente. Treze amostras coletadas na mina SãoFrancisco apresentaram teores de ouro entre 109 a 14.300 ppb (média de 2.681 ppb) e deprata entre 3,5 a 188 ppm (média de 66,0 ppm).Os resultados e os métodos analíticosutilizados são encontrados no Mapa III-3 e nas Tabelas III-2 e III-3. Os veios amostradosapresentam larguras que variam de 1 a 20 cm, aproximadamente.

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,9��/(9$17$0(172�3('2*(248Ë0,&2�'(7$/+$'2���È5($�%�,,

,9���0(72'2/2*,$O levantamento pedogeoquímico na área B-II foi executado através de 18 linhas (decomprimentos variáveis), com direção N 820 W, perpendiculares à direção estrutural da áreae espaçadas de 200m. As estações de amostragem foram locadas com intervalos de 50m. Atabela I-2 apresenta os dados físicos de produção dos trabalhos de campo na áreasupracitada.

O solo na área não é bem desenvolvido, podendo ser enquadrado entre os tipos litólicos. Orelevo é ondulado com cotas que variam de 370 a 460m acima do nível do mar. A rede dedrenagem é constituída por riachos intermitentes e apresenta um padrão dendrítico-retangular, sendo o riacho Pimenta, que atravessa a área na parte centro-norte, o de maiordestaque.

As amostras, num total de 604, foram coletadas no horizonte H a uma profundidade médiade 15 cm e estão distribuídas de acordo com o mapa apresentado na figura IV-1. Em algunslocais com intensa agricultura ou com espesso aluvião não foi processada a coleta deamostras. Em cada estação foram anotadas a profundidade de coleta, o horizonte, a cor, agranulometria e o grau de umidade do solo. Além destes ítens, foram também anotados otipo de vegetação, a geologia, a topografia e a possibilidade de contaminação.

Cada amostra, com cerca de 1 kg, foi secada ao ar livre, peneirada para se obter a fraçãoinferior a 80 mesh e quarteada até 100 gr. Uma porção de 50 gr foi enviada para olaboratório e a outra foi arquivada.

,9���$1È/,6(6�48Ë0,&$6As análises químicas foram executadas pela Geosol-Geologia e Sondagens Ltda, para ouro earsênio através dos seguintes métodos:

Au - Espectrometria de emissão (limite inferior de detecção igual a 0,5 ppb)As - Espectroscopia de absorção atômica (limite inferior de detecção igual a 0,2 ppm)

Os resultados são encontrados na tabela IV-1, no anexo 1.

,9���75$7$0(172�(67$7Ë67,&2

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Os resultados analíticos foram tratados estatisticamente através da representação gráfica(LEPELTIER, 1969) e matematicamente (DAVIS, 1989). O valor igual à metade do limiteinferior de detecção foi utilizado nos cálculos estatísticos.,9�����2XUR��$X�Os resultados referentes a ouro variaram de menor que 0,5 ppb (limite inferior de detecção)a 2 ppb. O percentual de amostras abaixo do limite acima referido foi de 99,67%. Tal fatoimpossibilita o tratamento estatístico e a concentração 0,5 ppb foi tomada,convencionalmente, como "threshold".

,9�����$UVrQLR��$V�A amplitude dos resultados analíticos para este elemento foi de menor que 0,2 ppm (limiteinferior de detecção) a 20 ppm. Os teores inferiores ao limite de detecção atingiram a51,16% do total de amostras.

Como pode ser observada na fig. IV-2, as concentrações de arsênio se ajustam à distribuiçãolognormal. A curva de frequência acumulada mostra uma quebra no nível 4%, para umainclinação mais suave, indicando excesso de baixos valores na população, o que também émostrado no histograma apresentado na fig. IV-3.

Com os resultados analíticos transformados em logarítmos, foram calculadosmatematicamente a média geométrica ("background" - b), o desvio padrão geométrico (Sg)e o "threshold" (t=b.Sg2), cujos valores são, respectivamente, 0,3 ppm, 3,7 e 4 ppm.

A curva de probabilidade não atingiu o nível 50%, para obtenção do "background", todaviao prolongamento da mesma mostra a concentração de 0,5 ppm para este parâmetro. Estevalor, juntamente com os valores determinados para o desvio padrão geométrico (4,4) e parao "threshold" (5,9 ppm) podem ser considerados compatíveis com os valores determinadosmatematicamente.

A correlação entre este elemento e ouro não pode ser verificada em virtude da distribuiçãode ouro estar artificialmente truncada pelo limite inferior de detecção do método analítico.

,9���5(68/7$'26No que tange a ouro, apenas duas estações anômalas foram detectadas, com teores iguais a 1e 2 ppb (fig. IV-4).Considerando o "thresold" igual a 4 ppm, foram configurados dois "trends" anômalos (fig.IV-4). Um deles, com direção N 100 E, situado a norte da localidade de Cachaçudo, éconstituído por uma zona anômala, cuja largura máxima é de 300m, e o comprimento de1.000m (ultrapassando o limite norte da área). Neste "trend" são encontrados os teores mais

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elevados em arsênio. O outro é constituído de três zonas anômalas, totalizando 1.700m decomprimento e largura média de 50m, alinhadas segundo a direção N 230 E de forma aatravessar toda a área, passando pela sua parte central, podendo se estender além dos limitesda mesma. O teor mais alto detectado foi de 18 ppm. Os teores anômalos de ouro acimacitados estão relativamente próximos deste "trend". Foram também detectadas sete estaçõesanômalas de As e uma delas situa-se no prolongamento nordeste do último "trend" descrito.

Todas as zonas e estações anômalas acima mencionadas estão situadas no granada-biotitaxisto e no cordierita-granada - biotita xisto da Formação Seridó , sendo que, uma dasanomalias do último "trend" coincide com uma zona de cisalhamento.

É possível que estes "trends" anômalos, concordantes com as principais direções estruturaisda área (fig. III-3 e mapa III-2), e da região, estejam associados a zonas de cisalhamento.Mineralizações de ouro, podem ocorrer nestas zonas ou em outros locais, em veios dequartzo de pequenas dimensões, difíceis de serem detectadas.

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9��/(9$17$0(172�*(2)Ë6,&2���32/$5,=$d­2�,1'8=,'$

9���0(72'2/2*,$Para realização do levantamento geofísico através do método da polarização induzida, nasáreas B-I-I e A-V, foram utilizados equipamentos de fabricação japonesa, cujascaracterísticas são as seguintes:

Gerador.........: GX-140/GPU-200 Transmissor.: CH-T7802 (Bishimetal/Chiba Eletric. Co.) Receptor.......: CH-890 (Bishimetal/Chiba Eletric. Co.)

Os parâmetros medidos foram a resistividade aparente (RA) em ohms.m e o efeito defrequência em percentagem (PFE). As frequências de transmissão foram 0,3 e 3,0 Hz.

A configuração dos eletrodos foi dipolo-dipolo com distância entre os eletrodos de 25 e 50metros, de forma a obter níveis de investigações de 25 a 125 metros de profundidade(Tabelas V-1 e V-2).

Como eletrodos de corrente foram utilizadas folhas de alumínio, enterradas em buracos de100x50x50 cm, para controle e medição da resistência de contato com o solo. Para oseletrodos de potencial foram utilizados potes de cerâmica com solução de sulfato de cobre.

O PFE fornece a medida da variação da resistividade com a frequência e sua expressãomatemática é a seguinte:

RAO,3 - RA3,0 PFE = ________________ x 100(%) RA3,0

Onde: RAO,3 = resistividade aparente medida com a frequência 0,3 Hz.

RA3,0 = resistividade aparente medida com a frequência 3,0 Hz.

A resistividade aparente foi calculada pela diferença de potencial entre os eletrodos usandoa seguinte expressão:

V RA = K _______ (ohms.m) I

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onde: K (fator geométrico que depende da configuração dos eletrodos) =3,1416.a.n.(n+1).(n+2)

a = separação entre os eletrodosn = fator de separação entre os eletrodosV = diferença de potencialI = corrente utilizada

O levantamento na área B-I-I foi executado ao longo de 7 perfis, totalizando 6,1 km deextensão (tabela I-1), orientados segundo a direção N 770 W, conforme mostra o mapa V-1.Na área A-V foram realizados 12 perfis num total de 11,7 km de extensão (tabela I-3), comdireção N 520 W (mapa V-2). Os comprimentos dos perfis, as distâncias entre eles, asdistâncias entre os eletrodos e as profundidades de investigação, são encontradas nas tabelasV-1 e V-2.

O processamento dos dados foi realizado no campo e no Japão, sendo produzidos mapas deplanos e seções de RA e PFE. As interpretações foram realizadas no Brasil. O objetivo doprocessamento e das interpretações preliminares, realizadas no campo, foi a locação denovos perfis para melhor definir as zonas anômalas e a execução de trincheiras.

PERFIL COMP. (m)

DISTÂNCIA ENTRE PERFIS(m)

DISTÂNCIA ENTREELETRODOS(m)

PROFUNDIDADE DEINVESTIGAÇÃO(m)

A 700 ------------------- 150

50 50, 75, 100

B 1.300 ------------------- 150

50 50, 75, 100

C 1.300 ------------------- 200

50 50, 75, 100

D 700 ------------------- 200

50 50, 75, 100

E 700 ------------------- 200

50 50, 75, 100

F 700 ------------------- 200

50 50, 75, 100

G 700 ------------------- 50 50, 75, 100

Tabela V-1 Dados do levantamento de IP - área B-I-I

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PERFIL COMP. (m)

DISTÂNCIA ENTRE PERFIS(m)

DISTÂNCIA ENTREELETRODOS(m)

PROFUNDIDADE DEINVESTIGAÇÃO(m)

A 1.500 ------------------- 200

50 50, 75, 100

B 1.500 ------------------- 200

50 50, 75, 100

C 1.500 ------------------- 200

50 50, 75, 100

D 1.500 ------------------- 100

50 50, 75, 100

F 550 ------------------- 100

25 25, 37,5, 50, 62,5

E 1.500 ------------------- 100

50 50, 75, 100

G 500 ------------------- 300

25 25, 37,5, 50, 62,5

H 1.000 ------------------- 300

50 50, 75, 100, 125

I 1.000 ------------------- 325

50 50, 75, 100, 125

L 250 ------------------- 175

25 25, 37,5, 50, 62,5

K 400 ------------------- 100

25 25, 37,5, 50, 62,5

J 500 ------------------- 25 25, 37,5, 50, 62,5

Tabela V-2 Dados do levantamento de IP - área A-V

9���5(68/7$'26

9�����ÈUHD�%�,�,(1) Pseudo Seções De Efeito De Frequência Em Percentagem - PFE. seções V-1

Os valores de PFE, de modo geral, em todas as seções são baixos, apresentando o máximode 2,2%, em poucas estações da seção A, onde observa-se uma pequena faixa com valores

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acima de 2%, nos 3 níveis de investigação. Nas outras seções os valores acima de 2%, sãoisolados.

(2) Mapa De Plano - PFE (nível de investigações: 75m). Mapa V-3

Os valores do PFE são muito baixos, apenas a linha A apresenta um pequeno trecho, entreas estações 5 e 7, com valores de 2,0 a 2,2%.

(3) Pseudo Seção De Resistividade Aparente - RA. Seções V-2

Os valores de resistividade aparente variam de 41 ohms.m (linha A, estação 11) a 805ohms.m (linha F, entre as estações 9 e 10).Os valores predominantes nas seções A,B,C e D estão entre 100 e 300 ohms.m enquantoque nas seções E, F, e G, predominam valores entre 300 e 500 ohms.m.

(4) Mapa De Plano - RA(nível de investigação: 75m) Mapa V-4

Há uma predominância geral dos valores de resistividade aparente entre 100 e 300 ohms.m.Entre os perfis D e G há duas faixas com direção NNE, cujos valores são maiores que 300ohms.m que se alternam com outras com valores entre 100 e 300 ohms.m.

9�����ÈUHD�$�9(1) Pseudo Seção De Efeito De Frequência Em Percentagem - PFE. Seção V-3

Seção A (linha A): Os valores de PFE são baixos, variando de 0,5% até o máximo de2,3%.

Seção B (linha B): Os valores são relativamente baixos, apresentando uma pequena faixa,localizadas entre as estações 26 e 29, onde se tem registrado valores de2,0 a 2,2% nos 3 níveis de investigação.

Seção C (linha C): Os valores mais interessantes, da ordem de 2,3 a 2,6%, aparecem empequenas faixas, porém entre as estações 25 e 29 são mais frequentesnos três níveis de investigação.

Seção D (linha D): Na porção oeste da seção, os valores PFE são baixos, porém, na faixaentre as estações 25 e 31 são mais altos, chegando até 2,9%.

Seção F (linha F): Os valores de PFE variam de 0,4 até 3,2%. A faixa mais expressivasitua-se entre as estações 26 e 30 dos níveis 3 e 4, correspondentes a50m e 62,5 m de profundidade, respectivamente.

29

Seção E (linha E): A faixa compreendida entre as estações 27 e 30 apresenta valoresanômalos, onde o máximo é de 3,0%. Na porção entre as estações 19 e25, os valores crescem com a profundidade em até 2,6% mostrandouma tendência de uma maior concentração de sulfetos além de 100m deprofundidade.

Seção G (linha G): Os valores de PFE mais interessantes estão entre as estações 27 e 29,onde o valor máximo é de 3,2% no nível 5, equivalente a 75 m deprofundidade.

Seção H (linha H): Os valores de PFE variam de 1,0 a 3,4%. A porção mais anômala situa-se entre as estações 27 e 30. Uma outra faixa interessante situa-se entreas estações 20 e 25. Nas duas faixas citadas, os valores aumentam apartir de 100m de profundidade.

Seção I (linha I): O valor mínimo é de 1,0%, e, o máximo, de 3,3%. Observam-se duasporções anômalas, uma entre as estações 19 e 21, e outra entre asestações 23 e 30.

Seção L (linha L): Os valores variam de 1,0 a 3,9%. Uma faixa anômala de 100m delargura localiza-se entre as estações 4 e 6, e torna-se bastanteinteressante a partir do nível 2 de investigação.

Seção K (linha K): O valor mínimo é de 0,5%, e o máximo, de 4,1%. Na parte central daseção observa-se valores anômalos de PFE entre as estações 7 e 6, queaumentam com a profundidade.

Seção J (linha J): Os valores de PFE variam de 0,5 a 4,8%. Na parte central da seçãoobserva-se uma anomalia típica, onde os valores mais expressivosindicam a sua continuidade para baixo.

(2) Mapas de Plano -PFE(nível de investigação: 50m). Mapa V-5

Neste nível observam-se duas faixas com valores maiores que 2%, com direção NE. Umadelas, a mais larga, estende-se da linha B, estações 28 a 29, até a H (entre as estações 28 e30), a outra, a oeste da primeira situa-se entre as linhas G e H, passando entre as estações 22e 23 da linha H. Uma terceira faixa, localizada entre as linhas L e J (estações 3 e 7 da linhaL), está no mesmo "trend" da segunda faixa descrita.

(3) Mapas de Plano -PFE(nível de investigação: 75m). Mapa V-6

A primeira faixa descrita no nível 50m aparece neste nível, com maior largura, entre aslinhas B e I (passando pelas estações 26 e 30 da linha B). A segunda faixa anteriormentedescrita também aparece neste nível com maiores dimensões se estendendo da linha C até aJ, unindo-se, portanto, à terceira faixa do nível 50 m. Uma outra faixa, a oeste da primeira, é

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encontrada entre as linhas C e G (estações 37 e 38 da linha C). No nível 50 m podem servistos reflexos desta faixa.

(4) Mapa de Plano -PFE(nível de investigação: 100m). Mapa V-7

No nível 100 m observa-se a continuação das três faixas individualizadas no nível 75 m,contudo com maiores dimensões. Um fato muito importante que pode ser observado atravésda comparação dos três níveis é o aumento da intensidade dos valores com a profundidade.

Nas linhas F, G, L, K e J não foram feitas investigações neste nível.

(5) Pseudo Seções De Resistividade Aparente - RA. Seções V-4

Para melhor compreensão da distribuição dos valores de resistividade aparente, e porconveniência na interpretação, os subdividimos em 4 grupos:

Muito baixo: valores menores que 100 ohms.mBaixo: valores entre 100 e 300 ohms.mMédio: valores entre 300 e 500 ohms.mAlto: valores maiores que 500 ohms.m

Seção A (linha A): Há uma predominância, na região mais rasa (50m), dosvalores baixos (entre 100 e 300 ohms.m), principalmenteno intervalo entre as estações 12 e 27, os quais, aparecem,também, em profundidade (até 100m) alternados comvalores médios e altos. Na parte leste, entre as estações 27e 35, há uma alternância de valores médios e altos. Noextremo leste, entre as estações 36 e 38, ocorrem valoresbaixos.

Seção B (linha B): Há uma alternância entre os valores baixos, médios e altosnos 3 níveis. Os valores baixos, isto é, maiores que 100 emenores que 300 ohms.m, se destacam entre as estações17 e 26.

Seção C (linha C): Os valores baixos predominam na parte central do perfil,entre as estações 20 e 25, coincidindo, em parte, com amesma faixa de ocorrência na seção B. Os valores médiose altos predominam nas partes leste e oeste da seção.

Seção D (linha D): Aparecem valores desde muito baixos (pouquíssimos) atéaltos. Os valores baixos destacam-se nos trechos entre asestações 02 e 14, 20 e 25, sendo este último trechocoincidente com os perfis A, B e C.

31

Seção F (linha F): Os valores variam desde muito baixos até altos. Na parteoeste há uma predominância de valores muito baixos ebaixos nos três níveis. No restante da seção, os valoresestão distribuídos irregularmente.

Seção E (linha E): No trecho central da seção há uma pequena faixa comvalores inferiores a 100 ohms.m, encaixada em uma maislarga (entre as estações 19 e 25) com valores baixos,distribuídos nos 3 níveis de investigação. Nas porçõesleste e oeste, os valores de resistividade aparente variamde baixos a altos, estando, portanto, distribuídosirregularmente.

Seção G (linha G): Os valores predominantes de resistividade aparente sãobaixos, principalmente na parte oeste.

Seção H (linha H): O trecho entre as estações 18 e 25 apresenta valores deresistividade aparente baixos e muito baixos. Na parteleste aparecem valores médios a altos.

Seção I (linha I): A maior parte da seção apresenta valores baixos nos 4níveis de investigação. Nas estações 19 e 22 ocorremvalores inferiores a 100 ohms.m na parte mais rasa. Naregião leste, os valores de resistividade aparente variamentre baixos e altos e são distribuídos irregularmente.

Seção L, K e J (linhas L, K e J): Nas três seções, os valores de resistividade aparente sãobaixos em todos os níveis de investigação. Aparecemmuitos valores inferiores a 100 ohms.m em regiões rasas,como, também, nos cinco níveis de investigação. Algunsvalores acima de 300 ohms.m ocorrem isoladamente emprofundidade.

(6) Mapa de Plano - RA(nível de investigação: 50m) Mapa V-8

Neste nível pode ser observado a predominância de valores médios a baixos. Na partecentral de todas as linhas destaca-se uma faixa com valores baixos a muito baixos,constituindo a região de maior condutividade. Duas faixas com valores altos sãoencontradas na parte este.

(7) Mapa de Plano - RA(nível de investigação: 75m) Mapa V-9

A faixa central, mais condutiva, continua bem definida, com valores baixos a muito baixos.Na parte este aparece mais uma faixa com valores altos, além das duas referidas no nível 50

32

m. Duas outras faixas, também com valores altos, aparecem na parte oeste entre as linhas Ae E.

(8) Mapa de Plano -RA(nível de investigação:100m) Mapa V-10

Permanece bem caracterizada a faixa mais condutiva observada nos níveis supracitados,todavia, na parte este observa-se apenas uma faixa com valores altos, contudo com maioresdimensões. As faixas com valores altos situadas a oeste aparecem, também, com maioresdimensões.

9���',6&866­2�'26�5(68/7$'269�����ÈUHD�%�,�,De um modo geral, os valores de PFE da área B-I-I são considerados baixos, no máximo2,3%. Os valores iguais ou maiores que 1,5% (Mapa V.3) predominam nas partes central enorte da área.Comparando os resultados de PFE e de resistividade aparente, observa-se que, de um modogeral, os valores de PFE iguais ou maiores que 1,5% se localizam nas mesmas faixas deocorrência dos valores e resistividade aparente, entre 100 e 300 ohms.m.

Do ponto de vista prospectivo, os resultados não são animadores, visto que os valores dePFE são baixos.

9�����ÈUHD�$�9Observando, de maneira geral, os resultados de PFE, nota-se a ocorrência de 2 faixasanômalas distintas principais, mais ou menos paralelas entre si, com direção geral NE,apresentando valores maiores ou iguais a 2,5%. Uma delas, localizada na parte leste da área,se estende desde a seção D até a I, aproximadamente entre as estações 26 e 30. A outra, asudoeste da anterior, também com valores maiores ou iguais a 2,5%, ocorre desde a seção H(estações 20 e 23) até a J (estações 4 e 7). Observa-se, também, no trecho entre as estações19 e 25 da seção E, uma tendência de aumento nos valores de PFE com a profundidade, oque sugere uma continuidade, desta faixa, para nordeste.

Analisando os resultados de resistividade aparente, observa-se uma faixa com valoresmenores que 300 ohms.m (faixa mais condutiva da área), situada na parte central da área,entre as linhas A (estações 23 e 25) e J (todas as estações). Esta faixa coincide com a faixaanômala de PFE situada entre as linhas H e J.

Com relação à faixa anômala de PFE situada entre as linhas D e I (entre as estações 26 e 30,aproximadamente), a resistividade aparente se apresenta com valores bastante irregulares,tanto lateral como verticalmente.

33

Há , portanto, dois "trends" anômalos de PFE, porém os valores de resistividade aparentesão diferentes para cada um. Estes "trends" sugerem a continuidade do depósito da mina SãoFrancisco para nordeste. Os valores associados à segunda faixa anômala de PFE, acimacitada, indicam, provavelmente, uma maior concentração de veios de quartzo.

34

9,��75,1&+(,5$69,���0(72'2/2*,$Tendo em vista os resultados do levantamento geofísico da área A-V, foram abertas duastrincheiras AV-T1 e AV-T2 com 52 e 62 metros de comprimento, respectivamente, as quaisforam mapeadas na escala 1:100 e amostradas no piso, através de canais com 1,00 x 0,07 x0,03 metros. Foi,também, executada amostragem em vários veios de quartzo com óxidos.As amostras foram analisadas quimicamente para Au e Ag através da espectrometria deemissão e espectroscopia de absorção atômica, respectivamente (os resultados analíticosestão disponíveis nas tabelas VI-1 e VI-2).

9,���75,1&+(,5$�$9�7�9,�����/RFDOL]DomRA trincheira AV-T1 está localizada no intervalo de 1425 a 1477 metros a leste da estação 0da linha H (a estação 0 de todas as linhas está situada na extremidade W das mesmas) e temdireção N 520 W.

9,�����*HRORJLD�H�0LQHUDOL]DomRDentro do contexto regional AV-T1 (Mapa VI-1), está situada no granada-biotita xisto daFormação Seridó. Localmente podem ser observadas variações texturais e mineralógicas(em relação ao percentual de granada e/ou biotita). A foliação apresenta direção da ordem deN 450 E e mergulho para sudeste em torno de 300 N, todavia variações locais podem serobservadas em função dos dobramentos existentes. Os veios de quartzo, com espessurasvariadas, cortam concordante ou subconcordantemente a foliação do xisto. Estes veiosfrequentemente apresentam poros ou fraturas preenchidas por óxidos de ferro (sulfetosoxidados), formando comumente, nos poros, "boxworks".

O teor máximo de ouro, obtido nas amostras de canais, foi 93 ppb, associado a 5,5 ppm deprata, sendo observadas variações de 0,5 a 93 ppb e 0,7 a 5,5 ppm nos teores de ouro eprata, respectivamente. Duas amostras coletadas em dois veios de quartzo apresentaramconcentração de ouro iguais a 75 e 177 ppb e, de prata, iguais a 18 e 33,9ppm (Mapa VI-1 etabelas VI-1 e VI-2).

9,���75,1&+(,5$�$9�7�9,�����/RFDOL]DomR

35

Esta trincheira está localizada a 28 metros a nordeste da linha H, correspondendo aointervalo 1450 a 1512 metros a leste da estação 0 e tem direção N 450 W.9,�����*HRORJLD�H�0LQHUDOL]DomRDa mesma forma que a trincheira AV-T1, está situada no granada-biotita xisto da FormaçãoSeridó, onde localmente podem ser observadas variações texturais e mineralógicas. Afoliação, embora apresente variações locais, tem direção da ordem de N 400 E, e o mergulhoem torno de 400 para sudeste. Veios de quartzo cortam concordante ousubconcordantemente o xisto e apresentam dimensões muito variadas e comumenteapresentam poros e/ou fraturas preenchidos por óxidos de ferro.

Três faixas com teores significativos de ouro, associados a concentrações relativamenteelevadas de prata, podem se individualizadas. A primeira, com 4 metros de largura,apresentou teores de ouro que variaram de 101 a 301 ppb e de prata de 1,1 a 1,8 ppm. umveio de quartzo nesta faixa mostrou teores de 46,8 ppb e 25,4 ppm de ouro e prata,respectivamente. Na segunda, também com 4 metros de largura, os teores de ouro variaramde 138 a 780 ppb e, os de prata, de 1,1 a 3,4 ppm, sendo que dois veios de quartzorevelaram teores de ouro superiores a 1.000 ppb (limite superior de detecção do métodoanalítico) associados a 18,4 e 33,3 ppm de prata. A terceira faixa possui 5 metros de largurae mostrou teores de ouro entre 88 e 191 ppb e, de prata, entre 1,4 e 4,0 ppm. Nesta faixaforam amostrados cinco veios de quartzo, os quais apresentaram concentrações de ouro de106 a 328 ppb e, de prata, de 2,2 a 10,3 ppm (Mapa VI-2 e tabela VI-2).

9,���&20(17È5,26A amostragem realizada nas trincheiras mostrou os seguintes teores médios de ouro e prata: Au Amplitude Ag Amplitude N0 de (ppb) (ppb) (ppm) (ppm) amostra AV-T1 48 (*L 0,5 - 93 ) 1,15 (0,7 - 55 ) 52 AV-T2 94 ( 2 - 780) 1,7 (0,6 - 6,2) 62

Onze amostras do xisto da Formação Seridó , coletadas em vários locais da "survey área",mostraram teor médio de ouro de 3 ppb, enquanto que os teores de prata situaram-se abaixodo limite inferior de detecção do método analítico (0,2 ppm), salvo uma amostra com 0,2ppm. De acordo com BOYLE (1979), o teor médio de ouro em xistos é de 0,0186 ppm (18,6ppb). A comparação destes valores, com aqueles obtidos nas trincheiras, além dasconcentrações elevadas de ouro nos veios de quartzo, mostra que as zonas anômalasdelineadas pela geofísica, representam a continuação para nordeste dos processosmineralizantes que atuaram na área da mina São Francisco.

36

*L = menor que

37

9,,��&21&/86®(6

9,,���È5($�%�,�,O levantamento geofísico através do método da polarização induzida (efeito de frequênciaem percentagem e resistividade aparente) não revelou anomalias significativas quepudessem sugerir importantes mineralizações auríferas associadas a sulfetos em veios dequartzo. Os resultados das análises químicas feitas para ouro e prata em vários veios dequartzo com óxido de ferro encontrados na área não mostraram valores interessantes. Damesma forma, a mineralização aurífera que ocorre no veio de quartzo com sulfetos, nogarimpo do Boqueirão, é pouco expressiva e nenhuma anomalia foi registrada neste localpelo levantamento geofísico. Assim sendo, a área B-I-I foi considerada sem potencial, noque tange às mineralizações auríferas.

9,,���È5($�%�,,Nesta área foi realizado um levantamento geoquímico utilizando os elementos ouro earsênio. Um total de 99,67% das amostras apresentaram concentrações de ouro inferiores a0,5 ppb (limite inferior de detecção do método analítico), não sendo, portanto, definidanenhuma zona anômala para este elemento. Com referência a arsênio, dois "trends"anômalos foram configurados, onde os teores deste elemento são iguais ou maiores que 4ppm. Estes "trends" estão provavelmente relacionados a zonas de cisalhamentos.Mineralizações auríferas podem ocorrer nestes "trends", porém, em veios de pequenaspossanças e com teores baixos, difíceis de serem detectados. Com base em tais resultados,concluiu-se que não há possibilidade de encontrar nesta área depósitos de ouroeconomicamente exploráveis.

9,,���È5($�$�9Na área A-V os resultados do levantamento geofísico foram bastante significativos,mostrando a continuidade da mineralização aurífera, da mina São Francisco, tanto paranordeste como em profundidade. As concentrações de ouro e prata detectadas em 33amostras de quartzo espalhados na área e nas amostras de canais coletadas em duastrincheiras confirmam a continuidade da referida mineralização.

38

9,,,��5(&20(1'$d®(6Tendo em vista as conclusões obtidas, nenhum trabalho adicional deve ser realizado nasáreas B-I-I e B-II, por serem consideradas sem potencialidades econômicas com relação amineralizações auríferas.

Com relação à área A-V, os resultados foram bastante significativos, de forma que sãorecomendados os seguintes trabalhos adicionais:

- Levantamento geofísico através do método da polarização induzida, aolongo dos perfis plotados no mapa V-2 (Proposed geophisical profile),no intuito de melhor definir as anomalias detectadas.

- Execução de dois furos de sonda, com o objetivo de verificar a presençade mineralizações auríferas associadas às anomalias geofísicas, deacordo com as seguintes especificações:

Furo AV-S1: Profundidade de 200m, inclinado de 350 com a horizontal,no sentido N 500 W, localizado na estação 24 da linha H,(mapa V-2).

Furo AV-S2: Profundidade de 200m, inclinado de 300 com a horizontal,no sentido N 500 W, localizado na estação 31 da linha H,(mapa V-2).

39

%,%/,2*5$),$BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB��������BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB�

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40

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������������������������������������������������$1(;2��BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

A - 1

Tabela III-1 Resultados analíticos de amostras de veios de quartzo da área B-I-I.

Au - Espectrometria de emissão Ag - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

Ag ppm

B.I-01 18 0,3 02 9 0,3 03 4 0,2 04 23 1,1 05 10 0,3 06 6 0,9 07 9 0,2 08 4 0,3 09 2 L 0,2 10 4 L 0,2 11 5 L 0,2 12 7 L 0,2 13 10 0,3 14 9 0,5 15 8 0,3 16 8 0,6 17* 6 0,3 18 5 0,7 19 4 0,6 20 8 3,3 21 13 0,5 22 9 0,7 23 5 0,2 24 5 0,3 25 4 0,3 26 5 0,5 27* 4 0,4 28** 3 0,5

L = Menor que * = Cataclasito

A - 2

** = Anfibólio xisto

A - 3

Tabela III-2 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadasem afloramentos e garimpos da área A-V.

Au - Espectrometria de emissão**Au - Absorção atômica (ataque c/ água régia)Ag - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

**Au ppm

Ag ppm

A.V-A-22 77 - 91,9 -A-27 G 1000 5,10 9,6 -B-21-1 274 - 42,2 -B-21-2 142 - 22,9 -B-25 135 - 53,6 -C-21 106 - 9,1 -D-20 134 - 1,6 -D-21 G 1000 - 2,3 -D-30 810 1,10 34,4 -F-30 367 - 33,0 -G-29 821* - 28,9 -I-27-1 359 - 9,8 -I-27-2 451 - 11,8 -I-25 270 - 8,8 -I-30 95 - 7,2 -I-34 407 - 54,1 -H-20.1 552 - 2,3 -H-20.2 222 - 93,7 -H-20.3 G 1000 6,95 17,6 -H-20.4 256 - 19,1 -H-20.5 G 1000 1,38 17,8 -H-20.6 G 1000 2,88 12,4 -H-20.7 465 - 2,6 -H-20.8 614 - 0,8 -H-20.9 800* - 3,7 -H-20-10 G 1000 14,30 4,0 -H-20-11 G 1000 111,50 4,2 -H-20-12 G 1000 14,00 1,5 -H-27 740 - 41,3 -H-28 392 - 62,3 -H-29-1 834 - 55,1 -H-29.2 938 - 19,2 -LI-01 G 1000 45,00 22,3

A - 4

G = Maior que * = Resultado confirmado Tabela III-3 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadas na

mina São Francisco.

Au - Espectrometria de emissão**Au - Absorção atômica (ataque c/ água régia)Ag - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

**Au ppm

Ag ppm

S.F-01 722 - 3,5 02 129 - 12,2 03 797 - 145,3 04 G 1000 1,52 37,9 05 G 1000 2,55 13,2 06 G 1000 14,30 188,9 07 G 1000 4,25 140,6 08 G 1000 3,85 94,3 09 G 1000 1,63 38,3 10 542 - 158,1 11 1000 - 12,0 12 G 1000 3,56 9,4 S.F-13 G 1000 5,30 4,8

G = Maior que

A - 5

Tabela IV-1 Resultados analíticos das amostras do solo coletadas na área B-II.

Au - Espectrometria de emissão As - Absorção atômica - geração de hidretos

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3118 L 0,5 1 3119 L 0,5 0,3 3120 L 0,5 2 3121 L 0,5 L 0,2 3122 L 0,5 3 3123 L 0,5 0,3 3124 L 0,5 1 3125 L 0,5 2 3126 L 0,5 9 3127 L 0,5 2 3128 L 0,5 8 3129 L 0,5 11 3130 L 0,5 3 3131 L 0,5 4 3132 L 0,5 2 3134 L 0,5 L 0,2 3135 L 0,5 L 0,2 3136 L 0,5 0,6 3137 L 0,5 0,9 3138 L 0,5 0,5 3139 L 0,5 2 3140 L 0,5 4 3141 L 0,5 11 3142 L 0,5 20 3143 L 0,5 3 3144 L 0,5 7 3145 L 0,5 7 3146 L 0,5 8 3147 L 0,5 1 3148 L 0,5 L 0,2 3149 L 0,5 0,9 3150 L 0,5 1 3151 L 0,5 5 3152 L 0,5 0,6 3153 L 0,5 0,9 3154 L 0,5 0,6 3155 L 0,5 9 3156 L 0,5 4 3157 L 0,5 11 3158 L 0,5 5 3159 L 0,5 3 3160 L 0,5 2 3161 L 0,5 0,9

L = Menor que AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3162 L 0,5 0,9 3163 L 0,5 0,6 3164 L 0,5 0,4 3165 L 0,5 0,3 3166 L 0,5 0,4 3167 L 0,5 7 3168 L 0,5 2 3169 L 0,5 3 3170 L 0,5 2 3171 L 0,5 9 3172 L 0,5 14 3173 L 0,5 6 3174 L 0,5 4 3175 L 0,5 3 3176 L 0,5 1 3177 L 0,5 5 3178 L 0,5 7 3179 L 0,5 7 3180 L 0,5 6 3181 L 0,5 5 3182 L 0,5 5 3183 L 0,5 1 3184 L 0,5 0,2 3185 L 0,5 0,9 3186 L 0,5 0,4 3187 L 0,5 5 3188 L 0,5 3 3189 L 0,5 1 3190 L 0,5 2 3191 L 0,5 0,4 3192 L 0,5 2 3193 L 0,5 L 0,2 3194 L 0,5 1 3195 L 0,5 L 0,2 3196 L 0,5 L 0,2 3197 L 0,5 0,3 3198 L 0,5 L 0,2 3199 L 0,5 L 0,2 3200 L 0,5 1 3201 L 0,5 0,9 3202 L 0,5 7 3203 L 0,5 0,2 3204 L 0,5 0,4

A - 6

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3205 L 0,5 L 0,2 3206 L 0,5 L 0,2 3207 L 0,5 L 0,2 3208 L 0,5 L 0,2 3209 L 0,5 0,3 3210 L 0,5 L 0,2 3211 L 0,5 0,4 3212 L 0,5 0,2 3213 L 0,5 L 0,2 3214 L 0,5 0,4 3215 L 0,5 L 0,2 3216 L 0,5 0,4 3217 L 0,5 0,2 3218 L 0,5 0,4 3219 L 0,5 0,5 3220 L 0,5 0,1 3221 L 0,5 0,5 3222 L 0,5 L 0,2 3223 L 0,5 L 0,2 3224 L 0,5 3 3225 L 0,5 1 3226 L 0,5 1 3227 L 0,5 L 0,2 3228 L 0,5 2 3229 L 0,5 0,9 3230 L 0,5 2 3231 L 0,5 5 3232 L 0,5 2 3233 L 0,5 0,4 3234 L 0,5 0,3 3235 L 0,5 0,2 3236 L 0,5 L 0,2 3237 L 0,5 0,2 3238 L 0,5 L 0,2 3239 L 0,5 L 0,2 3240 L 0,5 0,3 3241 L 0,5 0,4 3242 L 0,5 0,3 3243 L 0,5 0,5 3244 L 0,5 0,4 3245 L 0,5 0,3 3246 L 0,5 L 0,2 3247 L 0,5 L 0,2 3248 L 0,5 0,2 3249 L 0,5 0,9 3250 L 0,5 0,5

3251 L 0,5 0,4 3252 L 0,5 0,2 3253 L 0,5 1 3254 L 0,5 0,2

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3256 L 0,5 L 0,2 3257 L 0,5 L 0,2 3258 L 0,5 0,3 3259 L 0,5 0,5 3260 L 0,5 0,2 3261 L 0,5 L 0,2 3262 L 0,5 L 0,2 3263 L 0,5 L 0,2 3264 L 0,5 0,2 3265 L 0,5 0,4 3266 L 0,5 L 0,2 3267 L 0,5 L 0,2 3268 L 0,5 0,2 3269 L 0,5 0,3 3270 L 0,5 0,2 3271 L 0,5 0,3 3272 L 0,5 0,4 3273 L 0,5 L 0,2 3274 L 0,5 L 0,2 3275 L 0,5 L 0,2 3276 L 0,5 L 0,2 3277 L 0,5 0,4 3278 L 0,5 0,9 3279 L 0,5 0,3 3280 L 0,5 0,2 3281 L 0,5 0,2 3282 L 0,5 0,3 3283 L 0,5 0,4 3284 L 0,5 L 0,2 3285 L 0,5 0,1 3286 L 0,5 L 0,2 3287 L 0,5 L 0,2 3288 L 0,5 L 0,2 3289 L 0,5 L 0,2 3290 L 0,5 L 0,2 3291 L 0,5 L 0,2 3292 L 0,5 L 0,2 3293 L 0,5 L 0,2 3294 L 0,5 L 0,2 3295 L 0,5 L 0,2 3296 L 0,5 L 0,2 3297 L 0,5 L 0,2

A - 7

3298 L 0,5 L 0,2 3299 L 0,5 L 0,2 3300 L 0,5 L 0,2 3301 L 0,5 L 0,2 3302 L 0,5 0,2

3303 L 0,5 0,9 3304 L 0,5 0,9 3305 L 0,5 0,2

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3306 L 0,5 L 0,2 3307 L 0,5 L 0,2 3308 L 0,5 L 0,2 3309 L 0,5 0,2 3310 L 0,5 0,3 3311 L 0,5 0,5 3312 L 0,5 0,7 3313 L 0,5 2 3314 L 0,5 2 3315 L 0,5 0,4 3316 L 0,5 L 0,2 3317 L 0,5 L 0,2 3318 L 0,5 L 0,2 3319 2 L 0,2 3320 L 0,5 L 0,2 3321 L 0,5 L 0,2 3322 L 0,5 L 0,2 3323 L 0,5 9 3324 L 0,5 5 3325 L 0,5 0,4 3326 L 0,5 L 0,2 3327 L 0,5 L 0,2 3328 L 0,5 L 0,2 3329 L 0,5 L 0,2 3330 L 0,5 L 0,2 3331 L 0,5 L 0,2 3332 L 0,5 L 0,2 3333 L 0,5 L 0,2 3334 L 0,5 L 0,2 3335 L 0,5 L 0,2 3336 L 0,5 L 0,2 3337 L 0,5 L 0,2 3338 L 0,5 L 0,2 3339 L 0,5 L 0,2 3340 L 0,5 L 0,2 3341 L 0,5 L 0,2 3342 L 0,5 L 0,2 3343 L 0,5 L 0,2 3344 L 0,5 L 0,2 3345 L 0,5 L 0,2

3346 L 0,5 L 0,2 3347 L 0,5 L 0,2 3348 L 0,5 L 0,2 3349 L 0,5 L 0,2 3350 L 0,5 L 0,2 3351 L 0,5 L 0,2 3352 L 0,5 L 0,2 3353 L 0,5 L 0,2 3354 L 0,5 L 0,2

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3355 L 0,5 L 0,2 3356 L 0,5 0,6 3357 L 0,5 2 3358 L 0,5 6 3359 L 0,5 2 3360 L 0,5 0,1 3361 L 0,5 0,5 3362 L 0,5 0,4 3363 L 0,5 L 0,2 3364 L 0,5 L 0,2 3365 L 0,5 L 0,2 3366 L 0,5 0,2 3367 L 0,5 L 0,2 3368 L 0,5 2 3369 L 0,5 5 3370 L 0,5 L 0,2 3371 L 0,5 L 0,2 3372 L 0,5 L 0,2 3373 L 0,5 L 0,2 3374 L 0,5 L 0,2 3375 L 0,5 0,3 3376 L 0,5 0,4 3377 L 0,5 0,3 3378 L 0,5 0,6 3379 L 0,5 1 3380 L 0,5 3 3381 L 0,5 L 0,2 3382 L 0,5 L 0,2 3383 L 0,5 L 0,2 3384 L 0,5 L 0,2 3385 L 0,5 L 0,2

A - 8

3386 L 0,5 L 0,2 3387 L 0,5 L 0,2 3388 L 0,5 L 0,2 3389 L 0,5 L 0,2 3390 L 0,5 L 0,2 3391 L 0,5 L 0,2 3392 L 0,5 L 0,2 3393 L 0,5 L 0,2 3394 L 0,5 0,1 3395 L 0,5 0,1

3396 L 0,5 L 0,2 3397 L 0,5 L 0,2 3398 L 0,5 L 0,2 3399 L 0,5 L 0,2 3400 L 0,5 L 0,2 3401 L 0,5 L 0,2 3402 L 0,5 L 0,2 3403 L 0,5 L 0,2

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3404 L 0,5 L 0,2 3405 L 0,5 L 0,2 3406 L 0,5 L 0,2 3407 L 0,5 L 0,2 3408 L 0,5 L 0,2 3409 L 0,5 L 0,2 3410 L 0,5 L 0,2 3411 L 0,5 L 0,2 3412 L 0,5 L 0,2 3413 L 0,5 L 0,2 3414 L 0,5 L 0,2 3415 L 0,5 L 0,2 3416 L 0,5 L 0,2 3417 L 0,5 L 0,2 3418 L 0,5 L 0,2 3419 L 0,5 L 0,2 3420 L 0,5 0,1 3421 L 0,5 L 0,2 3422 L 0,5 0,3 3423 L 0,5 0,2 3424 L 0,5 0,2 3425 L 0,5 L 0,2 3426 L 0,5 L 0,2 3427 L 0,5 L 0,2 3428 L 0,5 L 0,2 3429 L 0,5 L 0,2 3430 L 0,5 L 0,2 3431 L 0,5 L 0,2 3432 L 0,5 L 0,2 3433 L 0,5 L 0,2 3434 L 0,5 L 0,2 3435 L 0,5 L 0,2 3436 L 0,5 L 0,2 3437 L 0,5 L 0,2 3438 L 0,5 L 0,2 3439 L 0,5 L 0,2 3440 L 0,5 L 0,2

3441 L 0,5 L 0,2 3442 L 0,5 L 0,2 3443 L 0,5 0,2 3444 L 0,5 2 3445 L 0,5 L 0,2 3446 L 0,5 L 0,2 3447 L 0,5 L 0,2 3448 L 0,5 L 0,2 3449 L 0,5 0,2 3450 L 0,5 2 3451 L 0,5 0,4 3452 L 0,5 L 0,2

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3453 L 0,5 L 0,2 3454 L 0,5 L 0,2 3455 L 0,5 L 0,2 3456 L 0,5 0,3 3457 L 0,5 L 0,2 3458 L 0,5 0,2 3459 L 0,5 L 0,2 3460 L 0,5 2 3461 L 0,5 18 3462 L 0,5 3 3463 L 0,5 3 3464 L 0,5 3 3465 L 0,5 2 3466 L 0,5 0,4 3467 L 0,5 0,2 3468 L 0,5 0,6 3469 L 0,5 1 3470 L 0,5 4 3471 L 0,5 0,9 3472 L 0,5 0,3 3473 L 0,5 2 3474 L 0,5 2 3475 L 0,5 0,3 3476 L 0,5 0,5

A - 9

3477 L 0,5 0,2 3478 L 0,5 1 3479 L 0,5 0,9 3480 L 0,5 0,2 3481 L 0,5 0,2 3482 L 0,5 L 0,2 3483 L 0,5 L 0,2 3484 L 0,5 L 0,2 3485 L 0,5 L 0,2 3486 L 0,5 L 0,2 3487 L 0,5 L 0,2 3488 L 0,5 L 0,2 3489 L 0,5 L 0,2 3490 L 0,5 L 0,2

3491 L 0,5 0,2 3492 L 0,5 0,4 3493 L 0,5 0,2 3494 L 0,5 0,3 3495 L 0,5 0,2 3496 L 0,5 0,3 3497 L 0,5 L 0,2 3498 L 0,5 0,3 3499 L 0,5 2 3500 L 0,5 6 3501 L 0,5 0,7

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3502 L 0,5 2 3503 L 0,5 0,5 3504 L 0,5 0,2 3505 L 0,5 0,2 3506 L 0,5 L 0,2 3507 L 0,5 L 0,2 3508 L 0,5 L 0,2 3509 L 0,5 L 0,2 3510 L 0,5 L 0,2 3511 L 0,5 L 0,2 3512 L 0,5 0,8 3513 L 0,5 L 0,2 3514 L 0,5 L 0,2 3515 L 0,5 L 0,2 3516 L 0,5 L 0,2 3517 L 0,5 L 0,2 3518 L 0,5 0,2 3519 L 0,5 L 0,2 3520 L 0,5 L 0,2 3521 L 0,5 L 0,2 3522 L 0,5 L 0,2 3523 L 0,5 L 0,2 3524 L 0,5 L 0,2 3525 L 0,5 L 0,2 3526 L 0,5 L 0,2 3527 L 0,5 L 0,2 3528 L 0,5 3 3529 L 0,5 0,2 3530 L 0,5 2 3531 L 0,5 0,5 3532 L 0,5 0,9

3533 L 0,5 0,8 3534 L 0,5 0,7 3535 L 0,5 L 0,2 3536 L 0,5 0,2 3537 L 0,5 2 3538 L 0,5 2 3539 L 0,5 1 3540 L 0,5 0,9 3541 L 0,5 0,8 3542 L 0,5 1 3543 L 0,5 0,5 3544 L 0,5 0,2 3545 L 0,5 0,2 3546 L 0,5 L 0,2 3547 L 0,5 0,3 3548 L 0,5 0,9 3549 L 0,5 0,4 3550 L 0,5 0,3

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3551 L 0,5 0,2 3552 L 0,5 L 0,2 3553 L 0,5 L 0,2 3554 L 0,5 L 0,2 3555 L 0,5 L 0,2 3556 L 0,5 L 0,2 3557 L 0,5 L 0,2 3558 L 0,5 L 0,2 3559 L 0,5 L 0,2 3560 L 0,5 L 0,2 3561 L 0,5 L 0,2

A - 10

3562 L 0,5 L 0,2 3563 L 0,5 L 0,2 3564 L 0,5 L 0,2 3565 L 0,5 0,2 3566 L 0,5 0,4 3567 L 0,5 0,4 3568 L 0,5 0,9 3569 L 0,5 0,4 3570 L 0,5 0,2 3571 L 0,5 L 0,2 3572 L 0,5 L 0,2 3573 L 0,5 L 0,2 3574 L 0,5 4,0 3575 L 0,5 0,2 3576 L 0,5 7 3577 L 0,5 2 3578 L 0,5 1 3579 L 0,5 0,2 3580 L 0,5 0,2 3581 1 0,2

3582 L 0,5 0,3 3583 L 0,5 L 0,2 3584 L 0,5 L 0,2 3585 L 0,5 L 0,2 3586 L 0,5 L 0,2 3587 L 0,5 L 0,2 3588 L 0,5 0,3 3589 L 0,5 0,2 3590 L 0,5 L 0,2 3591 L 0,5 0,2 3592 L 0,5 L 0,2 3593 L 0,5 L 0,2 3594 L 0,5 L 0,2 3595 L 0,5 L 0,2 3596 L 0,5 L 0,2 3597 L 0,5 L 0,2 3598 L 0,5 L 0,2 3599 L 0,5 L 0,2

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3600 L 0,5 L 0,2 3601 L 0,5 L 0,2 3602 L 0,5 L 0,2 3603 L 0,5 L 0,2 3604 L 0,5 L 0,2 3605 L 0,5 L 0,2 3606 L 0,5 L 0,2 3607 L 0,5 L 0,2 3608 L 0,5 3,0 3609 L 0,5 0,2 3610 L 0,5 0,6 3611 L 0,5 L 0,2 3612 L 0,5 0,3 3613 L 0,5 0,4 3614 L 0,5 8 3615 L 0,5 0,6 3616 L 0,5 0,5 3617 L 0,5 0,2 3618 L 0,5 0,3 3619 L 0,5 0,4 3620 L 0,5 0,2 3621 L 0,5 L 0,2 3622 L 0,5 L 0,2 3623 L 0,5 0,2 3624 L 0,5 2 3625 L 0,5 0,3 3626 L 0,5 3

3627 L 0,5 2 3628 L 0,5 L 0,2 3629 L 0,5 L 0,2 3630 L 0,5 L 0,2 3631 L 0,5 L 0,2 3632 L 0,5 L 0,2 3633 L 0,5 L 0,2 3634 L 0,5 L 0,2 3635 L 0,5 L 0,2 3636 L 0,5 L 0,2 3637 L 0,5 L 0,2 3638 L 0,5 L 0,2 3639 L 0,5 L 0,2 3640 L 0,5 L 0,2 3641 L 0,5 L 0,2 3642 L 0,5 L 0,2 3643 L 0,5 L 0,2 3644 L 0,5 L 0,2 3645 L 0,5 0,2 3646 L 0,5 3,0 3647 L 0,5 2,0 3648 L 0,5 0,9

AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3649 L 0,5 0,6 3650 L 0,5 0,5 3651 L 0,5 0,2 3652 L 0,5 5 3653 L 0,5 0,6

A - 11

3654 L 0,5 0,3 3655 L 0,5 0,4 3656 L 0,5 L 0,2 3657 L 0,5 L 0,2 3658 L 0,5 L 0,2 3659 L 0,5 L 0,2 3660 L 0,5 L 0,2 3661 L 0,5 L 0,2 3662 L 0,5 L 0,2 3663 L 0,5 1 3664 L 0,5 2 3665 L 0,5 5 3666 L 0,5 1 3667 L 0,5 L 0,2 3668 L 0,5 0,2 3669 L 0,5 L 0,2 3670 L 0,5 L 0,2 3671 L 0,5 L 0,2 3672 L 0,5 L 4,0 3673 L 0,5 L 0,2 3674 L 0,5 L 7 3675 L 0,5 L 2 3676 L 0,5 L 1

3677 L 0,5 L 0,2 3678 L 0,5 L 0,2 3679 L 0,5 L 0,2 3680 L 0,5 L 0,2 3681 L 0,5 L 0,2 3682 L 0,5 L 0,2 3683 L 0,5 L 0,2 3684 L 0,5 L 0,2 3685 L 0,5 L 0,2 3686 L 0,5 L 0,2 3687 L 0,5 L 0,2 3688 L 0,5 L 0,2 3689 L 0,5 L 0,2 3690 L 0,5 L 0,2 3691 L 0,5 L 0,2 3692 L 0,5 0,2 3693 L 0,5 0,5 3694 L 0,5 0,3 3695 L 0,5 0,9 3696 L 0,5 0,2 3697 L 0,5 0,3

Tabela IV-1 (continuação) AMOSTRAS n0

Au ppb

As ppm

3698 L 0,5 0,2 3699 L 0,5 0,2 3700 L 0,5 L 0,2 3701 L 0,5 L 0,2 3702 L 0,5 L 0,2 3703 L 0,5 L 0,2 3704 L 0,5 L 0,2 3705 L 0,5 L 0,2 3706 L 0,5 L 0,2 3707 L 0,5 L 0,2 3708 L 0,5 L 0,2 3709 L 0,5 L 0,2 3710 L 0,5 L 0,2 3711 L 0,5 L 0,2 3712 L 0,5 L 0,2 3713 L 0,5 L 0,2 3714 L 0,5 0,9 3715 L 0,5 0,3 3716 L 0,5 L 0,2 3717 L 0,5 L 0,2 3718 L 0,5 L 0,2 3719 L 0,5 L 0,2 3720 L 0,5 L 0,2 3721 L 0,5 L 0,2

A - 12

3722 L 0,5 L 0,2 3723 L 0,5 L 0,2

A - 13

Tabela VI.1 Resultados analíticos das amostras de canal coletados nas trincheirasAV-T1 e AV-T2 da área A-V.

Au - Espectrometria de emissãoAg - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

Ag ppm

A-V-T1c-01 2 0,9 02 L 0,5 0,9 03 4 0,9 04 L 0,5 0,9 05 L 0,5 0,7 06 3 0,9 07 L 0,5 0,8 08 L 0,5 0,8 09 L 0,5 0,7 10 L 0,5 0,7 11 L 0,5 0,8 12 L 0,5 1,0 13 L 0,5 0,8 14 L 0,5 0,8 15 1 0,8 16 L 0,5 0,8 17 L 0,5 1,3 18 L 0,5 0,7 19 L 0,5 0,8 20 L 0,5 0,8 21 L 0,5 0,9 22 L 0,5 1,2 23 L 0,5 1,0 24 L 0,5 0,7 25 L 0,5 0,7 26 L 0,5 0,7 27 1 0,8 28 2 0,9 29 93* 5,5 30 L 0,5 1,3 31 L 0,5 1,2 32 L 0,5 1,2 33 L 0,5 1,4 34 L 0,5 1,6 35 L 0,5 1,3 36 L 0,5 1,2 37 L 0,5 1,2 38 2 1,4 39 L 0,5 1,2 40 3 1,4

L = Menor que * = Resultado confirmado

AMOSTRAS n0

Au ppb

Ag ppm

41 61,5 2,2 42 L 0,5 1,2 43 6 1,2 44 9 1,4 45 10 1,1 46 9 1,4 47 2 1,1 48 L 0,5 1,2 49 L 0,5 1,0 50 11 0,8 51 22 1,2 52 17 1,0A-V-T2c-01 63 1,0 02 59 1,0 03 22 2,2 04 8 1,1 05 L 0,5 1,0 06 8 1,1 07 5 1,0 08 2 1,2 09 9 6,2 10 6 1,3 11 775* 1,1 12 23 1,0 13 7 0,9 14 4 0,8 15 3 0,7 16 19 0,7 17 25 0,8 18 37 1,0 19 27 1,0 20 28 1,0 21 32 1,0 22 13 0,8 23 11 1,0 24 10 1,0 25 21 1,3 26 5 1,1 27 18 1,0 28 275 1,3

A - 14

Tabela VI.1 (continuação)

Au - Espectrometria de emissão Ag - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

Ag ppm

A-V-T2c-29 301 1,3 30 101 1,1 31 230*5 1,8 32 7 1,3 33 6 1,3 34 3 2,1 35 18 1,6 36 8 1,2 37 3 1,1 38 12 1,4 39 21 1,3 40 630* 3,4 41 138 1,1 42 665* 2,3 43 730* 1,2 44 60 1,3 45 10 1,1 46 131 1,4 47 116 2,1 48 191 4,0 49 109 2,7 50 88 1,5 51 6 1,5 52 26 0,6 53 35 1,0 54 21 0,8 55 27 0,9 56 40 1,2 57 39 0,6 58 43 1,3 59 20 1,1 60 350* 0,9 61 30 0,9 62 19 0,8

A - 15

Tabela VI.2 Resultados analíticos das amostras de veios de quartzo coletadas nastrincheiras AV-T1 e AV-T2 da área A-V.

Au - Espectrometria de emissãoAg - Espectroscopia de absorção atômica

AMOSTRAS n0

Au ppb

Ag ppm

A-V-T1v-45 75 18,0 50 177 33,9A-V-T2V-2,5 16 4,7 8,5 89 103,8 29,5 468 25,4 39,0 G 1000 18,4 42,0 G 1000 33,3 46,0-1 317 2,3 46,0-2 315 10,3 46,0-3 106 2,2 48,0 267 7,7A-V-T2v-49,0 328 5,1

G = maior que