4.3 Quantificação e qualificação do uso da cor · Para o desenvolvimento desta síntese...

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4.3 Quantificação e qualificação do uso da cor A quantificação da cor consiste, neste caso, consiste no levantamento da incidência dos mat- izes e tons apresentados nos elementos de fachada, principal instrumento deste estudo. As áreas de atuação dessas cores foram estimadas com base no levantamento fotográfico e na repetição do seu uso. Uma vez quantificada a atuação das cores nesta área, obtiveram-se índices não só relaciona- dos às ruas mas também um percentual global referente ao trecho significativo estudado. Vale salientar que elementos ornamentais bem como de pouca expressão em termos de superfície de cor aplicada não foram considerados, pois teriam pouca representatividade. Com a quantificação das cores concluída, paletas cromáticas foram elaboradas para cada rua em específico e para todo o trecho. Utilizando o sistema Munsell de ordenação de cores, fatores como luminosidade e saturação foram considerados na classificação cromática. Figura 276. Paleta Munsell referente às páginas 2.5 P/B e 2.5Y. Fonte: http://www.personal.psu.edu/cab38/ GEOG321/04_color02/53_5PB_5Y_leaves.JPG 207

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4.3 Quantificação e qualificação do uso da cor

A quantificação da cor consiste, neste caso, consiste no levantamento da incidência dos mat-

izes e tons apresentados nos elementos de fachada, principal instrumento deste estudo.

As áreas de atuação dessas cores foram estimadas com base no levantamento fotográfico e

na repetição do seu uso.

Uma vez quantificada a atuação das cores nesta área, obtiveram-se índices não só relaciona-

dos às ruas mas também um percentual global referente ao trecho significativo estudado.

Vale salientar que elementos ornamentais bem como de pouca expressão em termos de

superfície de cor aplicada não foram considerados, pois teriam pouca representatividade.

Com a quantificação das cores concluída, paletas cromáticas foram elaboradas para cada

rua em específico e para todo o trecho. Utilizando o sistema Munsell de ordenação de cores,

fatores como luminosidade e saturação foram considerados na classificação cromática.

Figura 276. Paleta Munsell referente às páginas 2.5 P/B e 2.5Y. Fonte: http://www.personal.psu.edu/cab38/GEOG321/04_color02/53_5PB_5Y_leaves.JPG

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A qualificação das cores, segundo Yohannes Itten, é possível segundo os aspectos da cor

em si, de claro / escuro, de temperatura (como mencionado anteriormente, as cores podem

apresentar-se quentes ou frias), de quantidade, qualidade, de simultaneidade ou ainda pelo

aspecto das complementares. Itten diz ainda que é o grau de pureza da cor que lhe confere

qualidade, também chamada saturação e que pode ser verificada através da comparação da

cor em questão com uma cor neutra, um cinza por exemplo.

Para esta qualificação, as paletas foram baseadas no sistema Munsell de anotação de cores e

apresentam uma síntese cromática das fachadas analisadas, por ruas e no âmbito geral dos

trechos significativos analisados, tornando-se um documento histórico e geográfico de uma

época.

4.4 Síntese cromática

Para o desenvolvimento desta síntese cromática foi considerada a incidência de aplicação

das cores nos elementos analisados, agrupando as cores presenciadas, documentadas com

levantamento fotográfico e catalogadas por meio do sistema Munsell. Estas paletas foram

organizadas rua por rua para uma posterior organização da síntese geral do trecho levantado,

traduzindo, assim, o micro-clima cromático da região.

Rua Luis Murat

2.5PB 8/6

7.5PB 6/10

2.5RP 6/8

2.5Y 7/8

10R 7/4

10R 6/6

Rua Inácio Pereira da Rocha

5R 3/10

10GY 4/6

2.5YR 6/12

5R 4/10

5RP 4/10

10PB 5/6

5GY 7/10

5R 4/12

7.5YR5/6

10GY 4/4

2.5PB 7/8

10R 5/8

2.5YR 5/10

Rua Mourato Coelho

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10PB 3/6

Rua Purpurina

Rua Harmonia

10B 5/8

10P 4/8

5YR 7/6

Rua Gonçalo Afonso

Rua Medeiros de Albuquerque

2.5BG 7/6

Rua Girassol

2.5BG 9/2

2.5BG 4/4

7.5YR 7/12

10Y6/4

5PB 4/10

Rua Fidalga

5RP 5/12

Rua Fradique Coutinho

2.5GY 8/8

2.5PB 6/8

2.5YR 5/14

Rua Aspicuelta

5RP6/12

5R5/10

2.5Y 7/8

5GY 7/10

7.5YR 7/12

2.5PB 7/8

2.5Y 7/8

2.5PB 8/6

2.5Y 7/8

5PB 4/10

10GY 4/4

5R5/10

10P4/10

7.5 6Y6/6

7.5 6Y6/6

5R 4/12

10YR7/8

7.5 6Y6/6

2.5YR 5/10

10Y7/8

5R5/10

5GY 7/10

5R5/10

5GY 7/10

7.5YR 7/12

5R 4/10

5RP6/12

10YR7/8

7.5YR 7/12

5R5/10

2.5Y 7/8

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Síntese geral do trecho significativo analisado:

4.5 O poder das cores e sua interação - valores agregados em função do elemento

motivador

Segundo Lenclos, citado em FRANÇA (2003), as cores dos elementos da paisagem podem

ser classificadas em permanentes e mutáveis. E, as permanentes teriam um caráter relati-

vamente mais estável, a exemplo dos materiais de construção e dos minerais do solo, ao

passo que as cores mutáveis seriam atributos de todos os elementos variáveis da paisagem

como: vegetação, céu, rios, lagos, planos de água em geral, claridade, e tudo o que é móv-

el e aleatório que, com suas características cromáticas contribuem para a conformação da

aparência de um local.

As cores tem o poder de transmitir sensações e com isso, revelam a forte heterogeneidade

e os contrastes cromáticos da Vila Madalena. Induzem à sensações térmicas de calor ou frio,

proximidade ou distanciamento, estabilidade ou mobilidade. Existem sempre contrastes de

luz e sombra revelados pelo desenho das copas de suas exuberantes árvores e o azul do céu

cria destaque as matizes das edificações.

Os tons saturados e seus matizes complementares, muito presentes nos trechos mais sig-

nificativos, têm destaque não só nas fachadas mas também nos elementos móveis, no mo-

biliário urbano e na vegetação, transmitem vibração e movimento em contraste à sensação

de tranqüilidade exercida por tons menos vibrantes e saturados, mais claros, encontrados

em trechos próximos.

Para o reconhecimento da cor no meio urbano, foram adotados parâmetros que tornaram

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7.5PB 4/10

2.5PB 8/6

5G7/6

10Y7/8

7.5 6Y6/6

10YR7/8

7.5YR7/8

2.5R6/10

5R5/10

2.5R5/10

5RP6/12

10P4/10

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possível algumas relações cromáticas. Apreender o que se percebe da paisagem pode ser

definido como percepção e esta, dividida em diferentes níveis de percepção: global, referen-

cial e pontual.

A percepção global corresponde o ambiente em seu conjunto, o qual é definido por seus

elementos e função que lhe caracterizam. Em âmbito referencial, a percepção é ligada a el-

ementos da paisagem que têm sua localização bem definida como praças, ruas, conjuntos

de edifícios ou edifícios significativos. Já a percepção pontual cabe a uma escala ainda mais

reduzida: a escala dos detalhes. Materiais, texturas, adornos e equipamentos urbanos pre-

sentes no sítio.

4.6 Vistas panorâmicas

Analisando as fotografias mais abrangentes de alguns trechos do bairro é possível constatar

a exuberância da vegetação e do cromatismo existentes. Uma riquíssima paleta de cores

dada pelos matizes de céu, árvores frondosas e uma arquitetura muito peculiar.

211

Figura 277. Vista panorâmica.

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Figura 278. Vista panorâmica.

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Considerações finais

O presente trabalho, através de uma abordagem artística e de cumplicidade às manifestações

humanas junto ao meio urbano, revela o caráter subjetivo e fundamental à apreensão do

lugar em que vivemos: o espaço luz/cor.

A arquitetura, como ‘arte de edificar’, tem parâmetros subjetivos com relação à qualidade

artística atribuída uma vez que a arte é subjetiva. A arquitetura, tenha ela uma intenção

pré estabelecida, fundamentação histórica ou técnica, seja ela provida de preceitos ou

vanguardista, quer seja, ainda, deflagrada de forma empírica, é a intervenção do homem

na natureza. Seja pelo instinto humano de abrigar-se ou uma demonstração racional da

capacidade de intervir no meio físico, essa arquitetura tem, independentemente de seu ‘valor

arquitetônico’ ou relevância atribuída, seu lugar no espaço luz/cor e pode tomar partido

dessa condição para fixar-se expressivamente no meio em que está inserida.

Os símbolos visuais da cidade e seus lugares de vivência e convivência humanas são

manifestações carregadas de história, memória e cultura que constituem um espaço sempre

provido de elementos que o identificam, seja através de uma relação figura-fundo ou por

uma natureza peculiar. A verdade é que todo lugar anima e torna seu os elementos que vêm

a ser sua imagem.

A formação dessa imagem decorre de um processo visual/mental que é fortemente

relacionado à vivência e à memória individuais a cada ser humano. A percepção é o resultado

da aquisição visual somada à interpretação cerebral e à seleção e organização desses

estímulos adquiridos involuntaria e inconscientemente.

A atribuição de significados aos estímulos captados, essa relação perceptiva, gera no decorrer

de um espaço-tempo mais do que identidade ao meio vivenciado, gera a sensação de objeto

constante e obrigatório e que, vindo a faltar, causaria a perda da referência cidadão-habitat

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no meio urbano e abalaria a relação social das pessoas por esse meio relacionadas.

Devemos reconhecer que a quantidade e qualidade das cores que captamos no decorrer de

experiências cotidianas influenciam, e muito, em nosso psicológico, na relação que fazemos

entre o lugar e a imaginação e no tom dado à vida urbana. São experiências cromáticas

gerando identidades visuais.

O bairro de Vila Madalena, em seu trecho significativo quanto à diversidade e incidência

cromáticas, é, sem dúvida, expressão de uma identidade visual gerada a partir do uso

das cores. Concentra uma arquitetura questionável, genericamente, perante os padrões

acadêmicos ou estilísticos porém de inegável valor expressivo dado por seu conjunto não

homogêneo, mas harmônico.

Conclui-se, então, que devemos estar atentos e valorizar as luzes e as cores da cidade e

do meio em que vivemos, pois são o que conferem vida e ânimo ao espaço e à natureza

adaptada. Adaptação esta feita pelo homem em função de uma história, tradição, cultura e

fé. Ou ainda, pela manifestação de sua arte.

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