4 Trimestre de 2004 - Lições Bíblicas CPAD

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Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos 4º Trimestre de 2004 Título: Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade Lição 1: A Doutrina das Últimas Coisas — Um ensino necessário e confortador Data: 3 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade(2 Pe 1.16). VERDADE PRÁTICA A Doutrina das Últimas Coisas tem de ser encarada com amor e santa reverência. Através dela, somos alertados quanto à urgência da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Ts 2.19 A Doutrina das Últimas Coisas é consoladora Terça - 1 Ts 3.13

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Lições Bíblicas CPADJovens e Adultos 

 4º Trimestre de 2004 Título: Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisasComentarista: Claudionor Corrêa de Andrade 

 Lição 1: A Doutrina das Últimas Coisas — Um ensino necessário e confortadorData: 3 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16). VERDADE PRÁTICA 

A Doutrina das Últimas Coisas tem de ser encarada com amor e santa reverência. Através dela, somos alertados quanto à urgência da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Ts 2.19A Doutrina das Últimas Coisas é consoladora 

 Terça - 1 Ts 3.13A Doutrina das Últimas Coisas nos leva à santificação 

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 Quarta - 1 Ts 5.23A Doutrina das Últimas Coisas nos preserva do mal 

 Quinta - 2 Ts 2.1-2A Doutrina das Últimas Coisas firma-nos doutrinariamente 

 Sexta - 2 Tm 4.1,2A Doutrina das Últimas Coisas leva-nos a proclamar a Palavra 

 Sábado - 2 Pe 1.16A Doutrina das Últimas Coisas é consistente LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Pedro 3.1-14. 1 - Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero,2 - para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos,3 - sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências4 - e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.5 - Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste;

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6 - pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.7 - Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.8 - Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.9 - O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.10 - Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.11 - Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,12 - aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?13 - Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.14 - Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. PONTO DE CONTATO 

Enfim chegamos ao último trimestre de 2004! Ao fazermos uma retrospectiva dos trimestres anteriores, constataremos o quanto crescemos! Não apenas no conhecimento, mas também na graça de nosso Senhor Jesus Cristo.

Neste trimestre, estudaremos a Escatologia Bíblica. O estudo deste tema se justifica por três razões: é uma doutrina bíblica, acumula evidências históricas que a confirmam, e consola o cristão (1 Ts 4.17). Essa tríade,

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doutrina, evidência e consolo, resume os objetivos das treze lições. Portanto, caríssimo mestre, sua responsabilidade perante os alunos consiste em ensinar-lhes a escatologia, apresentar-lhes os sinais, e encorajá-los à perseverança. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir a Escatologia Bíblica. Descrever os objetivos da doutrina escatológica. Apontar as fontes da Doutrina das Últimas Coisas.

 SÍNTESE TEXTUAL 

A Segunda Epístola de Pedro foi escrita no início dos anos 60 d.C. para uma comunidade cristã dispersa em cinco províncias romanas (1 Pe 1.1). O texto da Leitura Bíblica em Classe apresenta dois propósitos pelos quais o Apóstolo escreveu a referida carta: exortá-los a permanecerem firmes na esperança vindoura (vv.1-2; 8-14); e adverti-los contra os zombadores que escarneciam da promessa da vinda de Cristo (vv.3-6). A fim de autenticar sua admoestação, Pedro usa dois fortes argumentos: o seu apostolado (2 Pe 1.16; 3.2b), e a mensagem dos profetas (2 Pe 3.2a; 1.21). No primeiro, ele fala acerca do que viu, e no segundo, do que ouviu. A doutrina da vinda de Cristo, aqui ensinada por Pedro, contraria os falsos mestres que fundamentam seus ensinos em fábulas (2 Pe 1.16). O termo grego para fábulas é mytos que tem o sentido de “ideia falsa ou fantasiosa”. A diferença entre o ensino falso e o verdadeiro é que, o primeiro, é desnecessário e conturba o coração dos fiéis. E, o último, necessário e confortador. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

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Professor, que tal fazermos, nessa primeira lição, um organograma das lições que estudaremos durante o trimestre? Trata-se de um quadro que relaciona conceitos e valores que indicam as inter-relações de suas unidades constitutivas. O objetivo é apresentar uma síntese de todo o conteúdo do trimestre e recapitular os pontos fundamentais das lições. Complemente o gráfico abaixo preenchendo as colunas conforme o modelo. Faça treze linhas, uma para cada lição. Use materiais variados e coloridos de acordo com os recursos disponíveis. Exponha-o em sua classe. 

 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Ao contrário do que muita gente pensa, a Doutrina das

Últimas Coisas não constitui um emaranhado de enigmas, ou um quebra-cabeças. Ela é um conjunto de verdades cristalinas e bem estabelecidas a respeito do que Deus está para fazer nestes últimos dias.

Tendo em vista a urgência desta hora, passaremos a estudar, a partir de hoje, os fatos que compõem a Escatologia Bíblica. Desde já, em profundo espírito de oração, preparemo-nos para as verdades que, aceitas com amor e humildade, nos proporcionarão inexprimível conforto e grande alegria no Espírito Santo. Aleluia! I. O QUE É A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS 

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Afirmou o apóstolo Paulo: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19). Mas como esperaremos em Cristo também na outra vida, se ignorarmos o plano de Deus para o final dos tempos? Daí a necessidade e a urgência de se compreender a Doutrina das Últimas Coisas.

1. Definição. A Doutrina das Últimas Coisas, por conseguinte, são as verdades da Bíblia Sagrada referentes aos derradeiros dias da história humana. Em Teologia Sistemática, recebe ela o nome de Escatologia que, em grego, significa, literalmente, estudo das últimas coisas.

2. No Antigo Testamento. A Escatologia do Antigo Testamento tem como pilares os seguintes pontos: a) A salvação e a restauração completa do remanescente fiel do povo judeu (Ez 36.17-38; Sf 3.13); b) O aparecimento glorioso e visível do Messias, que levará Israel à conversão nacional (Zc 12.10); c) O Dia do Senhor e o julgamento das nações (Jr 46.10; Ez 30.3; Ob v.15); d) O estabelecimento do Reino de Deus na terra (Is 11.1-16); e) A ressurreição e o Juízo Final (Dn 12.2); f) e: O aparecimento dos novos céus e da nova terra (Is 65.17).

3. No Novo Testamento. A Escatologia do Novo Testamento trata, basicamente, dos seguintes assuntos: a) O arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-17); b) O aparecimento do Anticristo (2 Ts 2.1-12); c) A grande tribulação (Mt 24.15-28); d) O reino milenial de Cristo (Ap 20.1-6); e) O julgamento final (Ap 20.11-15); f) e: A inauguração do perfeito e eterno estado, tendo a Nova e Celeste Jerusalém como capital (Ap 21.1-27). II. O OBJETIVO DA DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS 

Sumamente necessária e confortadora, a Doutrina das Últimas Coisas tem como objetivos:

1. Mostrar o que está prestes a acontecer. Assim o evangelista João encerra o Apocalipse: “Estas palavras são

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fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer” (Ap 22.6).

2. Preparar o crente para encontrar-se com Deus. “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.3).

3. Tranquilizar o povo de Deus quanto aos últimos acontecimentos. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas: se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.1,2).

4. Alertar a todos que o noivo está chegando. “E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.17,20). III. AS FONTES DA DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS 

Eis as principais fontes da Doutrina das Últimas Coisas:1. A Bíblia Sagrada. Como a inspirada, inerrante,

infalível e completa Palavra de Deus, é a Bíblia Sagrada a principal fonte da Escatologia Bíblica. É o tribunal supremo onde são julgados todos os enunciados teológicos (Is 8.20; 46.10; Ap 22.18,19). Sua autoridade é inquestionável.

2. Os credos e as declarações doutrinárias da igreja. Serão estes aceitos desde que estejam em conformidade absoluta com a Bíblia Sagrada. Caso contrário: que sejam enérgica e vigorosamente rejeitados.

3. A teologia. Se bíblica, conservadora e ortodoxa, haverá de ser acatada como fonte auxiliar da Doutrina das Últimas Coisas. Mas, se especulativa, humanista e liberal, que seja rechaçada; nada tem a dizer-nos.

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4. A história. Comandada por Deus, mostra-nos a história, de forma clara e concludente, que Deus encaminha todas as coisas, visando o estabelecimento pleno de seu Reino. Deus está no controle de todos os fatos históricos e cotidianos.

5. O testemunho do Espírito Santo. O Espírito Santo atesta-nos que o Senhor Jesus está prestes a vir buscar a sua Igreja: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap 22.17). Estejamos vigilantes para não ficarmos envergonhados naquele grande dia (1 Jo 2.28). IV. COMO ESTUDAR A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS 

A fim de estudarmos com proveito a Doutrina das Últimas Coisas, observemos alguns procedimentos importantíssimos:

1. Recorrendo primeiro à Bíblia. Em perseverante oração a Deus, busque prioritariamente as respostas de que você necessita nas Sagradas Escrituras. Que a sua preocupação não seja um mero exercício de futurologia; que seja a de preparar-se melhor para a vinda do Senhor Jesus (Am 4.12).

2. Orando constantemente em profunda reverência. Enquanto estiver estudando a Doutrina das Últimas Coisas, permaneça em atitude de oração e de profunda humildade diante do Senhor. Somente assim, mostrar-lhe-á o Senhor as maravilhas da sua Palavra (Dn 9.20-27).

3. Evitando as especulações e as vãs sutilezas da falsa hermenêutica. Cuidado com as especulações e as sutilezas da falsa hermenêutica! Lembre-se! Há um severíssimo castigo àqueles que, desprezando a Palavra de Deus, torcem-na e entregam-se às apostasias (Ap 22.18,19). Atente também para a observação em Tg 3.1.

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A regra de ouro da verdadeira interpretação bíblica é: a Palavra de Deus interpreta-se a si mesma.

4. Esperando com alegria a manifestação do Senhor da glória. Acima de tudo, atenhamo-nos à Doutrina das Últimas Coisas com indizível alegria, aguardando a chegada do Noivo Amado. O Senhor acha-se às portas! Aleluia! Aleluia! Aleluia! CONCLUSÃO 

A partir de agora, portanto, dedique-se à Escatologia Bíblica, não para satisfazer a sua curiosidade acerca do porvir; mas a fim de preparar-se melhor para a chegada do Rei. Você está preparado? Já nasceu de novo? Não perca esta oportunidade. “...Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3).

Senhor Jesus, ajuda-nos a estudar, com santa reverência, os fatos concernentes à tua vinda. Ó Cristo Amado, não tardes em vir buscar a tua Igreja. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus! VOCABULÁRIO Credo: Conjunto de doutrinas confessado pelas igrejas cristãs.Emaranhado: Embaraçado; confuso.Enigma: De difícil explicação ou compreensão.Hermenêutica: Ciência bíblica que ensina as regras de interpretação das Escrituras.Inerrante: Propriedade pela qual a Bíblia é isenta de erro e infalível.Inexprimível: Que não se pode expressar; indizível.Ortodoxa: Conforme a verdade bíblica. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA GILBERTO, A. O calendário da profecia. CPAD, 2003.

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 EXERCÍCIOS 1. O que é a doutrina das últimas coisas?R. A Doutrina das Últimas Coisas são as verdades da Bíblia Sagrada referentes aos derradeiros dias da história humana. 2. Qual o conteúdo da Escatologia do Novo Testamento?R. O arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-17); o aparecimento do Anticristo (2 Ts 2.1-12); a grande tribulação (Mt 24.15-28); o reino milenial de Cristo (Ap 20.1-6); o julgamento final (Ap 20.11-15); a inauguração do perfeito e eterno estado, tendo a Nova Jerusalém como capital (Ap 21.1-27). 3. Quais as fontes da Doutrina das Últimas Coisas?R. A Bíblia Sagrada, os credos e as declarações doutrinárias da igreja, a teologia, a história e o testemunho do Espírito Santo. 4. Qual a principal fonte da Doutrina das Últimas Coisas?R. A Bíblia Sagrada. 5. Como devemos estudar a Doutrina das Últimas Coisas?R. Recorrer primeiro à Bíblia, orar constantemente em profunda reverência, evitar as especulações e as vãs sutilezas da falsa hermenêutica e esperar com alegria a manifestação do Senhor da glória. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico 

“1. Dúvidas e confusão em escatologia. Por quê? Pelo fato de muitas pessoas não saberem distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que

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se iniciará com a vinda de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico. Algumas causas desses caos, são:

a. Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo. Daí a falta de introspecção espiritual. (Ler agora 1 Coríntios 2.10,14).

b. Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos bíblicos, quanto a tempo; quanto a lugar, quanto aos sentidos do texto; quanto à mensagem do texto; e quanto à procedência da mensagem do texto.

c. Conhecimento bíblico desordenado. Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um admirável saber bíblico, mas infelizmente, por falta de um estudo sistemático desses assuntos, o conhecimento deles é avulso, solto, sem sequência, desordenado.

d. Conhecimento especulativo. Este conhecimento é apenas especulação do intelecto humano. (Ler 1 Coríntios 2.14). Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos de obedecer à sua vontade” (GILBERTO, A. O calendário da profecia. 16.ed., RJ: CPAD, 2003, pp.8,9).

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Lição 2: A apostasia dos últimos temposData: 10 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1). VERDADE PRÁTICA 

Somente uma igreja alicerçada na Bíblia Sagrada poderá opor-se à apostasia que ameaça o rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo. LEITURA DIÁRIA Segunda - Jr 8.5A apostasia desvia o povo de Deus 

 Terça - 2 Ts 2.3A apostasia tem sua origem no Diabo 

 Quarta - 1 Tm 4.1A apostasia marcará os últimos tempos 

 Quinta - Jd v.4A apostasia converte em dissolução a graça de Deus 

 Sexta - 2 Tm 4.3A apostasia não suporta a sã doutrina 

 

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Sábado - 1 Tm 1.9.10A apostasia é condenável LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Timóteo 3.1-9. 1 - Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;2 - porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,3 - sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,4 - traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,5 - tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.6 - Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,7 - que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.8 - E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.9 - Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles. PONTO DE CONTATO 

Professor, o tema desta semana tem destacada importância na área da Escatologia Bíblica. Segundo as Escrituras, a apostasia é um pecado contra a fé cristã e, ao contrário do que alguns pensam, está presente nos dias atuais não apenas como um sinal da vinda de Cristo, mas como uma atividade maligna contra a Igreja do Senhor.

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Ore a Deus para que seus alunos não se desviem, seguindo a doutrinas de demônios e apartando-se da genuína fé cristã. Oriente-os para que tenham cuidado com as antigas e novas heresias que contrariam a Palavra de Deus. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir o termo apostasia. Apontar as características dos apóstatas. Identificar os sintomas da apostasia.

 SÍNTESE TEXTUAL 

As epístolas de Paulo a Timóteo foram escritas aproximadamente entre 61 a 65 d.C. Embora o Doutor dos Gentios tenha escrito a primeira, provavelmente na Macedônia, e a segunda em Roma, ambas tratam do mesmo tema: A apostasia dos últimos tempos (1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3.1-9). Timóteo era um jovem pastor que dirigia a igreja de Éfeso na província da Ásia. Naquela época, não somente Éfeso, mas outras seis cidades da mesma província, estavam sendo assoladas por diversas heresias (Ap 2.6-20) relacionadas principalmente à idolatria, ao materialismo, ao profetismo e à imoralidade. Daí, a necessária e urgente admoestação dos apóstolos: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas... que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé” (Ap 2.7a; 1 Tm 4.1a). Esta advertência não é apenas histórica, mas profética. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

No texto da Leitura Bíblica em Classe, temos diversos adjetivos que descrevem o caráter dos apóstatas dos últimos dias. Peça a seus alunos para classificá-los conforme a sugestão abaixo. Para a execução desta tarefa, confeccione um cartaz ou utilize um quadro-de-giz.

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    •    EGOÍSTA: Amante de si mesmo. Ingrato,

Irreconciliável.   •    SACRÍLEGO: Blasfemo, profano, inimigo de Deus,

hipócrita religioso.   •    MATERIALISTA: Avarento.   •    HEDONISTA: Amigo dos deleites, incontinente.   •    VAIDOSO: Presunçoso, soberbo, orgulhoso.   •    DESAFEIÇOADO: Sem afeto natural,

desobediente a pais e mães, cruel, sem amor para com os bons, caluniador. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Inspirado pelo Espírito Santo, deixou-nos o apóstolo

Paulo este gravíssimo alerta: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). Infelizmente, essa profecia vem se cumprindo de forma alarmante.

Igrejas são corrompidas por falsos mestres; congregações inteiras são desviadas da simplicidade evangélica por videntes e profetas que se acham a serviço de Satanás; rebanhos são apartados da verdade pelos que mercadejam a Palavra de Deus. E os seminários que abandonaram a sã doutrina? E os púlpitos que se acham comprometidos com o liberalismo teológico? Tendo como base as cartas que o Senhor Jesus enviou, através de João, às igrejas de Éfeso, Pérgamo e Laodicéia, vejamos alguns sintomas da apostasia destes últimos dias. Antes, porém, vejamos o que é a apostasia. I. O QUE É A APOSTASIA 

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O termo apostasia vem da palavra grega apostasia, e significa o abandono consciente e público da fé que, de uma vez por todas, foi confiada aos santos (Jd v.3).

A apostasia destes últimos dias visa atacar, prioritariamente, os seguintes artigos de fé:

1. A soberania de Deus (Jd v.4);2. A divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo —

verdadeiro homem e verdadeiro Deus, e único salvador e redentor da humanidade (At 4.12); e:

3. A realidade de sua vinda (2 Pe 3.1-10).Através da apostasia, objetiva o Diabo minar a

resistência da Igreja, induzindo-a a deixar de ser Reino de Deus para tornar-se uma simples organização religiosa.

Como a seguir veremos, um dos primeiros sintomas da apostasia é a perda do primeiro amor. II. O ESFRIAMENTO DO AMOR CRISTÃO 

Das igrejas da Ásia Menor, a de Éfeso era a mais conservadora e ortodoxa. Estava ela tão bem alicerçada teologicamente, que era capaz, inclusive, de diferençar entre um verdadeiro e um falso apóstolo. Não obstante todo esse preparo doutrinário, a igreja de Éfeso estava a ponto de perder a sua primazia, por haver perdido o seu primeiro amor. Ler Ap 2.1,2.

1. Cristo adverte a sua Igreja. Quão grave é esta advertência de Nosso Senhor: “Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.4,5).

Da reprimenda de Cristo, o que depreendemos? Se a ortodoxia bíblico-teológica não for acompanhada do primeiro amor, nenhuma utilidade terá. Pois a ausência do primeiro amor acabara por lançar a Igreja nas garras do formalismo e, finalmente, da apostasia.

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No Sermão Profético, Jesus faz-nos outra advertência: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24.12).

2. Reavivando o primeiro amor. Que a Igreja reavive, urgentemente, o primeiro amor, observando, de forma integral, as exigências da Grande Comissão que nos confiou o Senhor Jesus: evangelizar, fazer missões e discipular (Mt 28.19; At 1.8); mantendo o amor fraternal e devotando a Cristo a mais provada e ardente adoração. Ler Hb 13.1. Menos do que isto é inaceitável!

A apostasia desta última hora não haverá de resistir a uma igreja entranhavelmente amorosa, santificada e fundamentada na Palavra de Deus. Você ama a Cristo? Ama as almas perdidas? Ou o seu amor cristão já esfriou? III. A DOUTRINA DE BALAÃO 

A doutrina de Balaão é um outro forte indício da apostasia destes últimos dias. Atenhamo-nos à advertência que o Senhor endereça ao anjo da Igreja de Pérgamo:

“Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem” (Ap 2.14).

Não são poucos os mestres que, torcendo as Escrituras e vendendo a alma ao Diabo, tentam introduzir o mundo na Igreja, sob a alegação de que esta não pode viver alheia à modernidade. Ora, ser contemporâneo não significa compactuar com este século; significa, antes de tudo, falar de Cristo, com ousadia e poder, a esta geração.

Cuidado! A doutrina de Balaão continua a fazer estragos! Ela quer comprometer a Igreja, impregnando-a com a cultura e com os costumes do mundo (Rm 12.1). IV. O MISTICISMO HERÉTICO 

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A apostasia dos últimos tempos vem sendo caracterizada, também, por um misticismo herético e extravagante. Embora pareça espiritual, é extremamente nocivo à Obra de Deus. Assim o Senhor Jesus o desmascara:

“Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).

Na essência, esta profetisa em nada diferia de Balaão. Seu objetivo era, através de uma postura falsamente piedosa, induzir os crentes a um comportamento abominável. Conclui-se, do texto bíblico, que ela já havia conseguido, inclusive, as rédeas do governo eclesiástico de Pérgamo. Até o anjo da igreja achava-se em suas mãos.

O misticismo herético tem como principais características:

1. Culto aos anjos (Cl 2.18).2. Falsas profecias (Mt 24.11).3. Prodígios de origem demoníaca (Mt 24.24).4. Doutrinas de demônios (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).Estejamos precavidos! Nem sempre fervor significa

espiritualidade. Pode ser forjado, fingido ou meramente emocional. Quando a congregação de Israel apostatou da fé, no deserto, aquele ruidoso movimento até parecia um culto avivado; não passava, todavia, de uma rebelião desenfreada contra o Senhor (Êx 32.6,18).

Assim diz o Espírito Santo por intermédio do salmista: “Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre” (Sl 93.5). V. A PROSPERIDADE FATAL 

A apóstata, rebelde e orgulhosa Laodicéia é um tipo perfeito da Teologia da Prosperidade. No auge de sua riqueza, afirmou o anjo dessa igreja: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3.17).

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A Teologia da Prosperidade é um arremedo doutrinário. Afronta a simplicidade da Igreja de Cristo e torce, de forma escandalosa, a Bíblia Sagrada. Ensinando os santos a endeusar os bens materiais em detrimento dos eternos, vão os proponentes dessa teologia subsidiando mentiras, enganos, heresias e rebeliões contra o Cordeiro de Deus. Consciente, ou inconscientemente, vão dando sustento à estrutura sobre a qual o Anticristo acha-se a construir o seu império.

Tal apostasia vem encontrando generosos espaços em alguns púlpitos, produzindo uma geração de crentes cegos, despidos da graça e imperfeitos em suas convicções. Eles supõem, à semelhança dos amigos de Jó, serem os bens materiais a evidência maior da presença de Deus na vida humana.

Os proponentes da Teologia da Prosperidade amam a bênção mais do que ao Abençoador; não têm a fé em Cristo, mas a fé na fé; a mente de Cristo, trocaram-na por um pensamento enganosamente positivo; determinando tudo, acham-se indeterminados em sua esperança. E esperando em Cristo apenas nesta vida, tornam-se os mais desgraçados dos homens (1 Co 15.19). CONCLUSÃO 

Se não estivermos vigilantes, poderemos ser enganados pelos que, insolentemente, vêm substituindo a Palavra de Deus por doutrinas de demônios.

Você está firme na fé? E se Ele vier neste instante, está preparado para recepcioná-lo? Esta é a sua oportunidade! Renove, agora mesmo, a sua aliança com o Cordeiro de Deus, e não se deixe enganar pela apostasia dos últimos tempos.

Senhor Jesus, ajuda-nos a estar sempre vigilantes, a fim de não sermos contaminados e consumidos pelo engano. Oh! Senhor, que os nossos vestidos sejam sempre brancos, e que jamais nos falte o óleo sobre a cabeça. Amém!

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 VOCABULÁRIO Arremedo: Cópia; imitação.Conservador: Que conserva os ensinos apostólicos.Contemporâneo: Ser atual ou da mesma época.Forjado: Trabalhado; fabricado; inventado.Liberalismo Teológico: Movimento que não crê nos eventos sobrenaturais da Bíblia. Nele não há lugar para os milagres e a divindade de Cristo Jesus.Misticismo: Crença no sobrenatural e nas comunicações ocultas entre os homens e a divindade.Teologia da Prosperidade: Movimento que apregoa a riqueza e o sucesso como essência da vida cristã. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ANDRADE, C. C. Dicionário teológico. CPAD, 2001. EXERCÍCIOS 1. O que é a apostasia?R. O abandono consciente e público da fé que foi concedida aos santos (Jd v.3). 2. O que acontece com a Igreja, quando ela perde o primeiro amor?R. É lançada nas garras do formalismo e da apostasia. 3. O que é a doutrina de Balaão?R. É o ensino herético que objetiva comprometer a Igreja, impregnando-a da cultura e dos costumes do mundo. 4. O que é o misticismo espiritual?R. É caracterizado por uma postura falsamente piedosa com o objetivo de induzir os crentes a um comportamento abominável.

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 5. Qual o grande problema da Teologia da Prosperidade?R. Afronta a simplicidade da Igreja de Cristo e torce, de forma escandalosa, a Bíblia Sagrada. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Etimológico 

“APOSTASIA - [Do gr.apostásis, afastamento]. Abandono premeditado e consciente da fé cristã. No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasias cometidas por Israel. Só em Juízes, há sete desvios ou abjuração da verdadeira fé em Deus. Para os profetas, a apostasia constituía-se num adultério espiritual. Se a congregação hebréia era tida como a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos.

Jeremias e Ezequiel foram os profetas que mais enfocaram a apostasia israelita sob o prisma das relações matrimoniais.

No Primitivo Cristianismo, as apostasias não eram desconhecidas. Muitos crentes de origem israelita, por exemplo, sentindo-se isolados da comunidade judaica, deixavam a fé cristã, e voltavam aos rudimentos da Lei de Moisés e ao pomposo cerimonial levítico.

Há que se estabelecer, aqui, a diferença entre apostasia e heresia. A primeira é o abandono premeditado e completo da fé; a segunda, é a abjuração parcial da mesma fé.” (ANDRADE, C. C. Dicionário teológico. 9.ed., RJ: CPAD, 2001. p.48).Lição 3: Os sinais da volta de CristoData: 17 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO 

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“Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). VERDADE PRÁTICA 

“Multiplicados os sinais estão; No oriente se vê o alvor; Breve, os crentes subirão; Quem dera hoje vir!” (Harpa Cristã 125). LEITURA DIÁRIA Segunda - 2 Pe 1.20A profecia tem de ser interpretada segundo a Bíblia 

 Terça - 2 Pe 1.21A profecia da Bíblia veio do Espírito Santo 

 Quarta - Ap 1.3Bem-aventurado o que lê a profecia bíblica 

 Quinta - Ap 22.7Guardemos as palavras da profecia da Bíblia 

 Sexta - Ap 22.10As palavras da profecia não estão seladas 

 Sábado - Ap 19.10O testemunho de Jesus é o espírito da profecia 

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Mateus 24.1-14. 1 - E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.2 - Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.3 - E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?4 - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,5 - porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.6 - E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.7 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.8 - Mas todas essas coisas são o princípio das dores.9 - Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.10 - Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.11 - E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.13 - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

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14 - E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. PONTO DE CONTATO 

Como foi a aula no domingo passado? Você alcançou os objetivos propostos? Os alunos participaram fazendo observações sobre o assunto? Percebeu a ação do Espírito Santo sobre sua classe? Lembre-se: a participação, a criatividade e o dinamismo são imprescindíveis ao aprendizado de seus alunos. Faça algo que lhes desperte o interesse. Inicie esta lição narrando algum fato jornalístico que ateste a atualidade dos sinais da vinda de Cristo. Dê aos seus alunos a possibilidade de discorrer sobre os eventos mundiais que comprovam as profecias bíblicas e, a partir dessas notícias, exponha a matéria com ênfase, temor e direção do Espírito Santo. Este tema é tanto profético quanto evangelístico, portanto, havendo visitantes não crentes, convide-os a aceitarem Cristo como Salvador. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir o que são os sinais da volta de Cristo. Relacionar os fatos históricos de Israel à volta de Cristo. Enumerar os sinais da volta de Cristo referentes ao mundo.

 SÍNTESE TEXTUAL 

Nos estudos proféticos, “sinal” é tudo aquilo que serve de advertência e, que possibilita prever ou reconhecer a aproximação de um fato profético relevante. O vocábulo, no grego sēmeion, tanto aponta para os atos milagrosos (Mt 12.38; 16.1), quanto para os eventos que antecedem a vinda de Cristo (Mt 24.3), podendo os dois sentidos virem combinados (At 2.19,22). Os sinais, no entanto, precisam

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ser interpretados como eventos que demarcam o tempo histórico e o profético. No primeiro, um fato real separa um tempo histórico do outro, como o Nascimento de Cristo que distingue a antiga da nova aliança, ou o Arrebatamento, que separa a Graça do período da Grande Tribulação. No segundo, são uma sucessão de eventos que anteveem a aproximação ou o fim de um tempo profético, como por exemplo, os sinais expostos em Mt 24.1-14; 1 Ts 5.1-3; 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9, que apontam para o fechamento do calendário profético para os gentios. Um estudo das Setenta Semanas de Daniel confirma tanto um argumento quanto o outro. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Professor, para esta lição, usaremos um Diagrama Representativo. Trata-se de uma reprodução gráfica dos principais conceitos de um determinado conteúdo exemplificado através de palavras, traços e figuras que visam a síntese do assunto de forma criativa e eficaz. Tanto a Leitura Bíblica quanto o Comentário fornece-nos tipos de sinais que podem ser classificados da seguinte forma: Religioso (R), Político (P), Social (S) e Físico (F). Estes podem ser divididos em sinais referentes a Israel e ao Mundo. 

 

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COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Estudaremos, neste domingo, os sinais concernentes à

volta de Cristo. Mostram-se estes tão claros e inequívocos que, confrontados com os jornais seculares, de imediato alertam-nos: Jesus está voltando! Não podemos encará-los, por conseguinte, de maneira pessimista e ansiosa. Pois o Senhor no-los aponta como o prenúncio de nossa completa redenção: “Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Aleluia!

Dentro em breve, virá o Senhor arrebatar a sua Igreja. E, assim, estaremos para sempre com Ele. Você está preparado para este grande dia? Que as nossas vestes estejam sempre brancas, e que jamais nos falte o óleo sobre a cabeça! 1. O QUE SÃO OS SINAIS DA VOLTA DE JESUS 

Os sinais relativos à volta de Nosso Senhor Jesus Cristo estão alinhados numa série de profecias, cujo principal objetivo é alertar os salvos a estarem convenientemente preparados para o arrebatamento da Igreja. No Sermão Profético, faz-nos o Senhor esta advertência: “Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas” (Mt 24.33).

Tendo em vista à relevância desses sinais, consideremo-los:

1. Com amor. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem, a sua vinda” (2 Tm 4.8).

2. Com sobriedade e vigilância. “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7).

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3. Com paciência. “Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva têmpora e serôdia” (Tg 5.7).

4. Com discernimento. “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão” (Mt 24.32).

Vejamos, a seguir, alguns sinais que estão a prenunciar a iminência do rapto dos santos. II. OS SINAIS DA VOLTA DE CRISTO REFERENTES A ISRAEL 

Israel é o mais forte e claro prenúncio do iminente retorno de Cristo. Estes são os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido: 1) o renascimento de Israel como nação soberana; 2) a retomada de Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel; e: 3) a reconstrução do Santo Templo como o lugar de adoração por excelência da nação judaica.

1. O renascimento de Israel como nação soberana. A volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os tempos. Eis o que predissera Isaías acerca daquele 14 de maio de 1948, quando o fundador do Estado de Israel, David Ben Gurion, lia a declaração de independência da jovem e milenar nação hebréia: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

Aliás, o próprio Messias antecipou a restauração de Israel, ao evocar o renascimento da figueira (Mt 24.32). Leia ainda, com atenção, os capítulos 36 e 37 de Ezequiel.

2. A retomada de Jerusalém como a capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, não foi a derrota

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infligida pelo exército de Israel às nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída por Nabucodonosor, em 586 a.C, vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumpria-se o que profetizara o Senhor Jesus: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24). O tempo dos gentios, que teve início em 586 a.C, começa a chegar ao fim.

3. A reconstrução do Santo Templo. Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.1-4). Isso pode ocorrer antes, ou depois, do arrebatamento da Igreja. De uma coisa, todavia, temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta àqueles que aguardam a volta de Cristo. III. OS SINAIS DA VOLTA DE CRISTO REFERENTES AO MUNDO 

Apesar de parecerem sem importância aos olhos dos incrédulos, todos os sinais relativos à vinda de Nosso Senhor tem de ser bíblica e teologicamente considerados. Vejamos mais alguns deles:

1. Proliferação de falsos profetas e doutores. “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).

2. Guerras e conturbações internacionais. “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt 24.6,7).

3. Recrudescimento da perseguição contra os discípulos de Cristo. “Então, vos hão de entregar para

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serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome” (Mt 24.9).

4. Aumento dos escândalos na Igreja de Cristo. “Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24.10,11). Isso decorre da existência da igreja na terra, e do joio que cresce no meio do trigo (Mt 13.30,40-43).

5. Multiplicação da iniquidade. “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.12,13).

6. Fomes, pestes e terremotos. “e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mt 24.7).

7. A propagação universal do Evangelho de Cristo. “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14).

Conquanto existam ainda muitos povos não-alcançados pelo Evangelho, não podemos ignorar que, em termos universais, o Evangelho já chegou aos confins da terra. CONCLUSÃO 

Não sabemos a data do arrebatamento da Igreja. De uma coisa, porém, temos absoluta certeza: Jesus não tarda a voltar . Os sinais e as profecias estão a alertar-nos de que esse dia está mui próximo: “Olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim” (Mt 24.6).

Alegremo-nos! Em breve, iremos ao encontro de Nosso Senhor!

Você está preparado para este grande dia? Ainda há tempo para você achegar-se ao Senhor, e aguardar o seu retorno.

Senhor Jesus, ajuda-nos a estar devidamente vigilantes. Que saibamos discernir os sinais, e interpretar

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corretamente os últimos acontecimentos desta era. Em teu nome, nós oramos. Amém! VOCABULÁRIO Iminência: A qualquer momento.Inequívoco: Que não há erro.Pessimista: Consideração negativa das coisas.Recrudescimento: Ato ou efeito de aumentar; agravar.Santo Templo: Santuário erigido em Jerusalém e consagrado ao culto do Único e Verdadeiro Deus.Secular: Não religioso; relativo ao século.Tempos dos Gentios: Refere-se ao calendário profético para as nações. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ALMEIDA, A. Manual da profecia bíblica. CPAD, 1999.Bíblia de Aplicação Pessoal. CPAD, 2004. EXERCÍCIOS 1. O que são os sinais concernentes à volta de Cristo?R. Uma sucessão de eventos, descritos na Bíblia, cujo principal objetivo é alertar os salvos a estarem convenientemente preparados para o arrebatamento da igreja. 2. Quantos sinais e profecias, acerca da volta de Cristo, são mencionados nesta lição?R. Dez sinais alinhados numa série de profecias referentes a Israel e ao Mundo. 3. Quais os principais sinais no âmbito da história de Israel?

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R. O seu renascimento como nação soberana, a retomada de Jerusalém como sua capital e a reconstrução do Santo Templo. 4. Quais os sinais no âmbito político mundial?R. Guerras e conturbações internacionais. 5. Quais os sinais no âmbito da natureza?R. Fomes, pestes e terremotos. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico 

“Entre os vários sinais que em nossos dias despontam no horizonte, e que apontam para a proximidade da Vinda de Jesus, pelo menos três se manifestam de forma sutil, sem que muitos percebam....

Um deles é a mudança da política mundial norte-americana. Os EUA sofrem um ônus político, social e econômico por sua política de proteção a Israel. Defendendo a soberania e a integridade do Estado judaico, os Estados Unidos têm feito muitos inimigos entre os países árabes, que postulam apoio irrestrito à causa palestina.

O alto ônus sócio-político-econômico, sofrido pela maior potência mundial, pode levar futuros presidentes dos EUA a diminuírem os cuidados dispensados hoje a Israel, e a abrirem um diálogo mais consistente com os seus inimigos. Este cenário de atenuamento de proteção aos filhos de Abraão permitirá que futuramente a Terra Santa sofra investidas...

Um outro sinal é a futura abertura do mundo muçulmano. Os países de tradição religiosa islâmica são predominantemente fechados e tendentes ao radicalismo sócio-político-religioso...

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A necessidade de apoio que os países árabes terão das nações desenvolvidas fará com que os muçulmanos procedam algumas aberturas, que facilitarão, no futuro, o governo do Anticristo, já que seu governo abarcará todo o mundo. Sobre isso, há um terceiro e último a se destacar: o avanço tecnológico para controle total da humanidade. Esse último aponta para a marca da besta (Ap 13.16-18).” (AÍAS, F. In Mensageiro da Paz. Ano 72, N° 1.414, Março 2003, p.15).

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Lição 4: O arrebatamento da IgrejaData: 24 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.52). VERDADE PRÁTICA 

“O clarim já nos alerta; Nosso coração desperta; Pois a vinda é bem certa de Jesus” (Harpa Cristã 206). LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Ts 4.17Nós seremos arrebatados 

 Terça - 1 Ts 4.17Nós iremos ao encontro do Senhor nos ares 

 Quarta - Lc 17.34-36Nós seremos tomados pelo Senhor 

 Quinta - 1 Co 15.51,52Nós seremos transformados 

 Sexta - Lc 20.34-36Nós seremos iguais aos anjos 

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 Sábado - 1 Jo 3.2Nós seremos semelhantes a Cristo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Tessalonicenses 4.13-18. 13 - Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.14 - Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.15 - Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.16 - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;17 - depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.18 - Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. PONTO DE CONTATO 

Sob a influência do racionalismo e da Teologia da Prosperidade, muitos crentes são tentados a viver confortavelmente nesta terra. Outros, já nem mais creem nas revelações bíblicas acerca da vida futura. Você já refletiu sobre isso? Percebeu o quanto o ensino escatológico está cada vez mais ausente dos púlpitos? Nesta lição, temos a responsabilidade de despertar nossos alunos para os eventos dos últimos dias, principalmente, o

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Arrebatamento da Igreja. Você crê no Arrebatamento? Tem esperança na vida futura? Pode dizer “Maranata”? Ore ao Senhor para que Ele desperte em seus alunos o anelo pelo triunfo glorioso da Igreja. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir a palavra arrebatamento. Refletir sobre a iminência do arrebatamento. Relatar como se dará o arrebatamento da igreja.

 SÍNTESE TEXTUAL 

O Arrebatamento da Igreja é comumente chamado de “a vinda ou a volta do Senhor”. No entanto, é necessário distinguirmos os eventos e os tempos proféticos que se relacionam a essa expressão. Nos estudos proféticos, a vinda do Senhor é uma só, porém, manifesta em duas fases distintas, envolvendo três tipos religiosos de povos (1 Co 10.32). Para a “Igreja”, o Senhor Jesus virá nos ares, invisível, quando ocorrerá a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nossos corpos mortais em gloriosos. Para Israel, virá à Terra e de forma visível, ocasião em que acontecerá a conversão nacional dos judeus e a destruição de seus inimigos. Para as Nações, também virá à Terra, de forma visível, quando os sistemas políticos serão julgados e governados por Cristo. Em suma, para a Igreja, Jesus virá como Noivo; para os Judeus, como Messias; e para os Gentios, como Juiz. O Arrebatamento da Igreja, que corresponde a primeira fase da volta do Senhor, será repentino. A segunda fase só se dará sete anos depois da primeira, época em que Jesus virá para libertar Israel e julgar as nações. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

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Professor, para esta lição, recomendamos um recurso didático denominado “Linha do Tempo ou da História”. Esse auxílio tem por objetivo principal sintetizar fatos históricos relevantes. Ele indica passado, presente e futuro; tempo histórico e profético. Através de retas, intenta-se mostrar a relação de sequência, causa e efeito de determinados eventos significativos. Transcreva o gráfico abaixo para o quadro-de-giz. Nele, seus alunos poderão visualizar os principais conceitos da lição. 

 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Na igreja de minha infância, havia uma inscrição acima

do púlpito que, desenhada num estilo sóbrio, mas vívido, trazia uma advertência grave e urgente: “Jesus Breve Virá”. Não foram poucas as vezes que, sob a atmosfera de um daqueles cultos que relembravam o cenáculo, cheguei a pensar que o arrebatamento da Igreja de Cristo dar-se-ia naquele instante.

Dia desses voltei àquela igreja para rever alguns amigos e irmãos, e lá estava a velha inscrição: “Jesus Breve Virá”. Apesar dos mais de trinta anos já decorridos, tornei a sentir a mesma alegria, e não pude evitar a pergunta: “O que mais falta para Jesus vir buscar a sua Igreja?”. Conforme vimos nas lições anteriores, a maioria dos sinais,

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que prenunciam a volta de Nosso Senhor, já se cumpriu, ou estão cumprindo-se neste momento. Preparemo-nos! Jesus breve virá! I. A VOLTA DO SENHOR JESUS 

Houve tempo em que a palavra arrebatamento era praticamente ignorada fora dos círculos teológicos. A expressão mais usual era a volta de Cristo. Os mais eruditos preferiam o vocábulo advento. Também não se fazia muita questão de se detalhar os acontecimentos que se seguirão ao rapto dos santos. De modo geral, acreditava-se que, tão logo o Senhor Jesus levasse os salvos para o céu, seria deflagrado o Juízo Final com a sumária punição dos ímpios. Com o incremento dos estudos bíblicos, o vocábuloarrebatamento fez-se rapidamente conhecido. Hoje, é um dos termos bíblicos mais conhecidos no meio do povo evangélico.

1. Sentido literal. A palavra “arrebatamento”, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazō, e significa retirar algo com rapidez e de forma inesperada. Quando o Novo Testamento foi traduzido para o latim, optou-se pelo vocábulo raptus que, originando-se do verbo raptare, comporta os seguintes significados: tirar, arrancar, tomar das mãos alguma coisa de forma violenta.

2. Definição bíblico-teológica. O arrebatamento, por conseguinte, é a retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus. A essa doutrina, dedica o Novo Testamento, além de outras passagens, dois capítulos especiais: 1 Co 15 e 1 Ts 4.

Nesta passagem, descreve Paulo a transladação sobrenatural dos santos; naquela, mostra como nossos corpos serão transformados, instantaneamente, pelo poder do Espírito Santo. O evento constituir-se-á num dos

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maiores milagres de todos os tempos, por abranger, de maneira simultânea, diversos fatos que ultrapassam todos os precedentes históricos, científicos e lógicos do conhecimento humano. II. QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA 

Muitos são os que, interpretando extravagantemente alguns textos isolados das Escrituras Sagradas, ousaram marcar a volta de Cristo. Hoje, servem-nos eles de advertência: não devemos especular com as coisas que Deus, em sua inquestionável soberania, reservou apenas para si (Mt 24.36; At 1.7; Dt 29.29).

1. O tempo do arrebatamento. A Bíblia é clara e não admite especulações: o arrebatamento dar-se-á a qualquer instante. Jesus Cristo virá como o ladrão na noite (1 Ts 5.4; 2 Pe 3.10). Vigiemos, pois, para que este dia não nos surpreenda. Uma das bem-aventuranças do Apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda às suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).

Por conseguinte, virá o Senhor Jesus inesperadamente, e surpreenderá a muitos que, ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão embriagados com os cuidados e prazeres deste mundo. Você está esperando a Cristo? Encontra-se vigilante? Cuidado, para não ficar envergonhado naquele grande e glorioso dia.

2. Prenúncios do arrebatamento. Conforme já vimos nas duas lições anteriores, a maioria dos sinais e das profecias que nos deixou o Senhor Jesus, prenunciando seu glorioso retorno, já está cumprida.

Ficaremos indiferentes às guerras e aos rumores de guerra? E as fomes? E as pestes? E os tremores de terra? E as convulsões sociais? Permaneceremos impassíveis diante da imoralidade que se vai propagando em escala sempre

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crescente? E a apostasia que atenta contra a pureza doutrinária da Igreja de Cristo? III. COMO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA 

De acordo com a Primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o arrebatamento da Igreja de Cristo dar-se-á da seguinte forma:

1. Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e voz do arcanjo (1 Ts 4.16).

2. Em seguida, os que morreram em Cristo ressuscitarão, sendo, de imediato, trasladados (1 Ts 4.16).

3. Ato contínuo, os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e levados todos ao encontro do Senhor (1 Ts 4.17).

A glorificação dos santos, quer vivos quer mortos, ocorrerá num abrir e fechar de olhos (1 Co 15.52). A palavra grega que o doutor dos gentios usa para descrever este instante é mui expressiva: atomō. Trata-se de uma fração de tempo tão ínfima que não comporta nenhuma divisão. Buscando exemplificar essa fração de tempo, o apóstolo traz à tona uma imagem comum a todos nós: o abrir e fechar de olhos; um instante pequeno demais para ser mensurado pelos instrumentos humanos. Temos aqui um ato, não um processo; um milagre, não uma operação natural. É algo que desafia as leis da física e das demais ciências. CONCLUSÃO 

A inscrição, que estava acima do púlpito de minha igreja, não perdeu a urgência nem a gravidade. A qualquer momento, virá o Senhor Jesus arrebatar a sua Igreja. Esta é a nossa bendita esperança (Tt 2.13). Não fora este lenitivo, nossa vida seria impossível. Como, porém, nossa existência não se acha circunscrita a este mundo, em breve, ante o estrugir da última trombeta, seremos

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tomados pelo Senhor, e com o Cordeiro de Deus, estaremos para sempre.

“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18).

Senhor Jesus, em breve a trombeta soará, proclamando o arrebatamento da tua Igreja. Dá que não estejamos despercebidos, nem embriagados com as coisas deste mundo. Jesus, ajuda-nos a ser mais vigilantes e sóbrios! Amém! VOCABULÁRIO Deflagrado: Ato de repentinamente irromper como um incêndio; imediato.Erudito: Que tem instrução vasta e variada.Estrugir: Vibrar fortemente; estrondar.Glorificação: Transformação dos corpos mortais em corpos gloriosos.Impassível: Imperturbável; inabalável.Lenitivo: Alívio, consolação.Mensurado: Que se pode medir. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HORTON, S. M. Nosso destino: o ensino bíblico das últimas coisas. CPAD. 1996. EXERCÍCIOS 1. O que é o arrebatamento da Igreja?R. É a retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente com o Senhor Jesus. 2. Como se dará o arrebatamento da Igreja?

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R. Soada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus, em seguida, os que morreram em Cristo ressuscitarão (1 Ts 4.16). Depois, os que estiverem vivos serão transformados, arrebatados e levados ao encontro do Senhor (1 Ts 4.17). 3. Quem tomará parte no arrebatamento da Igreja?R. Os mortos em Cristo, e os santos que estiverem vivos. 4. Quais as etapas do arrebatamento?R. Primeiro, a ressurreição dos mortos em Cristo e depois o arrebatamento dos santos que estiverem vivos. 5. Você está preparado para o arrebatamento?R. Resposta pessoal. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico 

“Não podemos saber o dia e a hora em que ocorrerá o arrebatamento da igreja, mas podemos conhecer a sua época. Quando Jesus disse: ‘Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Aí vem o noivo, saí ao seu encontro’ (Mt 25.6), Ele estava se referindo ao final do dia da graça, que ocorre à meia-noite.

Essa meia-noite pode significar também a noite do materialismo, da apostasia e da era nuclear, quando o poderio acumulado é capaz de destruir toda a humanidade 27 vezes.

[...] Muita gente acha que todos os sinais preditos para a volta de Jesus devem ocorrer primeiro, mas em relação à nossa redenção no rapto, as palavras de Jesus são muito claras: ‘Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima’ (Lc 21.28).

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Todo o contexto do sermão profético mostra que haveriam de ocorrer grandes sinais, terremotos, fomes e pestes em diversos lugares. Lucas 21.11 diz: ‘Haverá grandes terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas e grandes sinais do céu’. Entre esses sinais dos tempos, poderíamos mencionar o homem na lua, os transplantes de órgãos humanos, objetos voadores não identificados (OVNIs), a pregação do Evangelho em todo o mundo, a Bíblia traduzida em mais de 2.300 línguas e dialetos” (ALMEIDA, A. Manual da profecia bíblica. RJ: CPAD, 1999, pp.115-6).

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Lição 5: A reconstrução do Santo TemploData: 31 de Outubro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)” (Mt 24.15). VERDADE PRÁTICA 

A reconstrução do Santo Templo não é mera especulação. É o cumprimento de uma profecia que vem há muito despertando a atenção dos estudiosos da Palavra de Deus. LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Rs 6A construção do Santo Templo 

 Terça - 2 Cr 6 e 7A consagração do Santo Templo 

 Quarta - Ez 11.23A glória do Senhor deixa o Santo Templo 

 Quinta - 2 Cr 36.11-23A destruição do Santo Templo 

 Sexta - Ed 6.13-18A reinauguração do Santo Templo

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 Sábado - Ag 2.9A maior glória do Santo Templo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Ezequiel 43.1-9. 1 - Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.2 - E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.3 - E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.4 - E a glória do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.5 - E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do Senhor encheu o templo.6 - E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim7 - e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,8 - pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.9 - Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.

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 PONTO DE CONTATO 

Você já pensou porque, atualmente, os cristãos ocidentais não valorizam o templo? Na Europa, os antiguíssimos e espaçosos templos, outrora tão frequentados, estão vazios. Isso acontece devido ao esfriamento espiritual e a dessacralização dos locais religiosos. No Brasil, apesar da enorme e crescente quantidade de templos em todas as regiões, poucos são os que realmente lhes atribuem valor sacro. Entretanto, o povo judaico sempre valorizou o templo como lugar sagrado e de adoração a Deus. Hoje, eles ainda almejam a reconstrução do Grande Templo, por considerá-lo, entre outras coisas, o símbolo da unidade da nação com o Messias. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir o que é o Santo Templo. Narrar a história do Templo judaico. Mencionar as profecias bíblicas referentes à reconstrução do

templo da Septuagésima Semana.

 SÍNTESE TEXTUAL 

Os propósitos principais do Templo dos judeus foram delineados nas planícies de Moabe em 1405 a.C. Embora não haja uma referência direta ao Templo, e sim ao local onde Yahweh escolheria entre as tribos “para ali pôr o seu nome” (Dt 12.4;11,14), a narrativa de Deuteronômio é decisiva para a compreensão da importância de um santuário central. O Templo serviria para: O Senhor habitar entre o povo (v.4); Israel oferecer o seu culto (v.11); servir de unidade nacional (vv.10,14) e livrar Israel da idolatria (vv.1-3,30).

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Por fim, o Templo foi construído em Jerusalém, na antiga eira de Araúna, no monte Moriá (2 Cr 3.1), em torno de 966 a.C. Após a construção do Santuário, os preceitos básicos foram transgredidos: idolatria, transferência da unidade nacional baseada no Templo para a monarquia e, por conseguinte, a glória do Senhor ausentou-se do Santuário. Sucessivas reformas procuraram restaurar o Templo: de Asa (1 Rs 14.9s.); Josias (2 Rs 22), mas estas estavam condicionadas à fidelidade do rei. O Templo é destruído e reconstruído (2 Cr 36.19,23), profanado por Antíoco Epifânio (168 a.C), reconsagrado por Judas, o Macabeu (165 a.C), reformado por Herodes (20-19 a.C), destruído pelo general Tito em 70 d.C e, por fim, ansiado pelos judeus. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

A fim de ilustrar a lição, transcreva para o quadro-de-giz ou cartolina o esquema didático abaixo. Trata-se de um esboço gráfico que apresenta as relações e progressos de um determinado assunto. Ele tem por objetivo proporcionar uma visão panorâmica de todo o conteúdo da lição. Observe no modelo abaixo as fases do Templo. 

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 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 A profecia concernente à reconstrução do Santo

Templo, em Jerusalém, é um dos mais eloquentes alertas quanto ao iminente retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo. Apesar de não sabermos se o Templo será reerguido antes, ou depois, do arrebatamento da Igreja, de uma coisa temos certeza: esta profecia está prestes a se cumprir.

Os achados arqueológicos, contudo, estão a levantar algumas interrogações. Onde ficava exatamente o templo? Se a mesquita de Omar ocupa, de fato, a área do antigo templo, este projeto será possível? A única coisa que sabemos é que as profecias sobre a reconstrução do Santo Templo hão de se cumprir fielmente, como fielmente cumpriram-se as profecias a respeito da restauração nacional de Israel em 14 de maio de 1948. I. O QUE É O SANTO TEMPLO 

O Santo Templo construído por Salomão não pode ser visto apenas como um assombro arquitetônico; é a concretização de um ideal que, tendo início com os patriarcas, fez-se realidade com o suntuoso edifício que o filho de Davi ergueu em Jerusalém (Gn 28.10-17; 1 Rs 5-8).

1. Definição. O Santo Templo, por conseguinte, é o santuário por excelência do povo israelita, onde não somente este, como também os gentios, deveriam adorar e buscar ao Deus Único e Verdadeiro em espírito e verdade (Mc 11.17).

2. Conceito teológico. Edificado em Jerusalém, possuía o Santo Templo uma função teologicamente missionária: atrair os gentios ao Deus de Abraão (2 Cr 6.32,33; Mt 12.42), fazendo com que estes, juntamente

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com os judeus, viessem a constituir-se num só povo em Cristo Jesus.

Infelizmente, o Santo Templo foi transformado, por reis infiéis e apóstatas, num centro ecumênico, onde cada povo tinha ali um altar para o seu deus (1 Rs 11.1-13). Dessa forma, Israel perdeu a sua maior oportunidade de expandir o Reino de Deus até aos confins da terra. II. O TEMPLO DE SALOMÃO 

A construção do Santo Templo teve início por volta do ano 966 a.C. O autor sagrado dedica a este empreendimento três capítulos do 1º Livro dos Reis. Terminada a obra, que consumiu os sete primeiros anos do glorioso reinado de Salomão, e que mobilizou todo o Israel e os países vizinhos, assim testemunha o cronista com respeito à glória do Senhor que sobreveio àquele santuário:

1. A glória do Senhor enche o templo. “A casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor; e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus” (2 Cr 5.13.14).

2. A glória do Senhor deixa o templo. Salomão, que tão bem começara o seu reinado, desvia-se do Senhor para seguir os deuses de suas muitas mulheres gentias (1 Rs 11.1-13). E, assim, induz Israel à apostasia. Em consequência, o Senhor decide destruir Jerusalém e, com esta, o Santo Templo (Jr 7.1-16).

Antes, porém, que viessem os exércitos babilônicos, retira Ele a sua glória do lugar santíssimo (Ez 11.23). Como haviam predito os profetas, a Casa de Deus é posta em desolação por 70 anos (Dn 9.2). III. A RECONSTRUÇÃO DO SANTO TEMPLO 

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1. O templo de Zorobabel. Terminados os 70 anos de exílio, suscita o Senhor o espírito de Zorobabel, a fim de que reconstrua o Santo Templo (Ed 3.1-13). Passados quase cinco séculos, eis que Herodes põe-se a reformá-lo, objetivando transformá-lo numa das mais notáveis edificações do Império Romano. Neste empreendimento, o perverso monarca compromete quarenta e seis anos de seu governo (Jo 2.20). A construção era sobremodo majestosa, servindo inclusive de introdução ao Sermão Profético de Nosso Senhor (Mc 13.1).

No ano 70, os exércitos romanos, sob o comando de Tito, destroem completamente o Santo Templo, conforme antecipara o Senhor Jesus (Mt 24.2). Desde então, os judeus, privados de seu santuário, não mais puderam oferecer a Deus os sacrifícios prescritos no Antigo Testamento. Mas, com muito anelo, aguardam a reconstrução do Santo Templo em Jerusalém.

2. O templo da 70ª Semana. Eis as profecias que fazem referência à reconstrução do templo da 70ª Semana.

a) Daniel (Dn 9.27); b) Jesus (Mt 24.15); c) Paulo (2 Ts 2.3-9).

3. O templo do Milênio. Este templo, por suas características descritas por Ezequiel, difere do templo da 70ª Semana pois será edificado sobre um monte localizado na parte central do território sagrado dos sacerdotes (Ez 40.2). Os seus átrios serão murados para se evitar a sua profanação (Ez 48.8-22). Neste templo, a glória de Deus haverá de manifestar-se a Israel e ao mundo. E sobre ambos os povos estará governando o Cristo de Deus como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. CONCLUSÃO 

Apesar da importância profética do Santo Templo, nós, que recebemos a Cristo Jesus como o nosso Salvador e Redentor, devemos ter sempre em mente as palavras de Cristo àquela samaritana que se achava mui preocupada

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com o verdadeiro lugar de adoração: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).

A reconstrução do Santo Templo, entretanto, deve ser encarada como um dos mais fortes sinais da volta de Cristo Jesus. Não sabemos quando se dará este fato: antes ou depois do arrebatamento? O que realmente sabemos é que Cristo em breve virá buscar a sua Igreja.

Querido Jesus, os sinais tornam-se cada vez mais fortes e extraordinários. Não permitas que os teus filhos adormeçam na incredulidade. Ajuda-nos a ser mais precavidos. Em teu nome. Amém! VOCABULÁRIO 70ª Semana: Período profético de sete anos que se inicia com o arrebatamento.Arqueologia: Ciência que estuda as antiguidades.Arquitetura: Ciência e arte de construir edifícios.Cronista: Pessoa que escreve crônica; narrador; escritor.Ecumênico: União de diversas religiões; universal.Eloquente: Persuasivo; convincente.Especulação: Sem comprovação; teoria sem fundamento.Mesquita de Omar: Santuário muçulmano construído no local do antigo Templo judaico.Monarca: Rei; soberano.Precavido: Que tem precaução; cauteloso, prevenido. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA SILVA, S. P. Escatologia: doutrina das últimas coisas. CPAD, 2000. EXERCÍCIOS 

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1. O que é o Santo Templo?R. É o santuário por excelência do povo israelita, onde não somente este, como também os gentios, deveriam adorar e buscar ao Deus Único e Verdadeiro em espírito e verdade (Mc 11.17). 2. Quando foi construído o templo de Salomão?R. Por volta do ano 966 a.C. 3. Por que o primeiro templo foi destruído?R. Por causa da apostasia do povo de Israel. 4. Por que os judeus não mais ofereceram sacrifícios cruentos a Deus?R. Por ter sido o Santo Templo destruído no ano 70 d.C. pelos romanos. 5. Cite algumas profecias que indicam a reconstrução do Templo.R. Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.3-9. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsidio Teológico 

“O Templo que será erguido e que certamente será profanado pelo Anticristo tem sido bastante discutido pelos judeus de todo o mundo. Quando Israel conquistou a parte velha da cidade de Jerusalém com as ruínas do Templo, em 1967, o velho historiador judeu Israel Eldad, segundo citação da ‘Revista Time’, teria dito: ‘Agora estamos no mesmo ponto em que Davi estava, quando libertou Jerusalém das mãos dos jebuseus’. E acrescentou: ‘Daquele dia até o momento em que Salomão construiu o Templo passou-se apenas uma geração. Assim também acontecerá conosco’.

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Recentemente declarou um rabino judeu: ‘Estamos prestes a ver o grande Templo reconstruído’, isto é, o Templo da Grande Tribulação. E, sendo indagado por um Jornal bastante badalado: ‘Quem o reconstruirá: os judeus ou o Anticristo?’ Ele respondeu: ‘O Templo é chamado de ‘...o Templo de Deus’ (Dn 8.11,14; Mt 24.15; 2 Ts 2.4; Ap 11.1) e, evidentemente só os judeus (ou através deles) serão autorizados por Deus para sua construção’.

[...] É sabido hoje que já há projeto em Israel para a construção do Novo Templo. Os judeus políticos dizem: A construção do Templo será um ato político de primeira categoria, pois somente assim a anexação de Jerusalém se tornará uma realidade política. Além disso, também motivos religiosos forçam a construção do Templo”. (SILVA, S. P. Escatologia: doutrina das últimas coisas.12.ed., RJ: CPAD, 2000, pp.79-80).

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Lição 6: O renascimento do Império RomanoData: 7 de Novembro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas” (Dn 7.7). VERDADE PRÁTICA 

O Novo Império Romano já é uma realidade. É através dele que o espírito do Anticristo está implantando a sua plataforma de governo. LEITURA DIÁRIA Segunda - Dt 28.49,50Uma antiga profecia do opressor 

 Terça - Dn 2.33Ferro — O metal símbolo de guerra 

 Quarta - Dn 7.7Roma — O animal feroz com dentes de ferro 

 Quinta - Dn 2.33,42,43A fraqueza de Roma 

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 Sexta - Dn 7.8Roma — O instrumento do Anticristo 

 Sábado - Dn 2.34,45A destruição de Roma LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Daniel 7.7-14. 7 - Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.8 - Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.9 - Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.10 - Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.11 - Então, estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que provinha da ponta; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo.12 - E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida até certo espaço de tempo.

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13 - Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.14 - E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído. PONTO DE CONTATO 

Nesta lição, estudaremos um tema interessante e de grande profundidade, cujo desdobramento exige do professor instrução nos campos de estudo profético, histórico e contemporâneo. Você se sente apto para ministrar um assunto dessa envergadura? Não ensine despreparado! Estude com bastante antecedência. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar a origem do Império Romano. Analisar o ressurgimento do Império Romano na Era

Escatológica. Localizar as profecias bíblicas acerca do Império Romano.

 SÍNTESE TEXTUAL 

Os versículos 33-35 do capítulo 2 do livro de Daniel referem-se ao final do período dos gentios, no vale do Armagedom, onde os dez reinos escatológicos (que são uma extensão do Império Romano), serão destruídos pela pedra, que é Cristo, surgindo um novo reino.

No capítulo 7 de Daniel, temos a visão dos quatro animais que representam a história moral e religiosa desses quatro reinos: o leão — Babilônia (4); o urso — Média e Pérsia (5); o leopardo — Grécia (6); o animal terrível — Roma (7). Os dez dedos da estátua correspondem aos dez chifres do animal e aos dez da besta

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(Dn 2.41; 7.24; Ap 13.1; 17.12), que representam dez regiões administrativas que abrangerão um território maior do que o Antigo Império Romano. O Novo Império Romano dará apoio ao Anticristo (Dn 7.25), mas será um governo instável (Dn 2.41-43), marcado por guerras (Dn 7.24) e por sistemas políticos distintos — ferro e barro (Dn 2.33). ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Professor, nesta lição, usaremos uma Correspondência Lógica entre as profecias. Este recurso apresenta a relação entre duas profecias que se completam (Dn 2.31-45 7.3-28). Preencha o quadro diante dos alunos. Solicite a participação de todos. 

 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 O renascimento do Império Romano não é uma

hipótese. Se ao término da Segunda Guerra Mundial, parecia ele utopia numa Europa humilhada e destruída, hoje mostra-se mais real do que nunca. Não importa o nome que se lhe dê: União Europeia ou Novo Império Romano. O terrível animal, visto por Daniel, acha-se prestes a pisar e a despedaçar a quantos se lhe opuserem. Esse reino, que não terá paralelo na história dos grandes impérios, devido a sua maldade, dará todo o suporte

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político, econômico e religioso ao Anticristo, a fim de que este venha a dominar o mundo todo.

O Senhor Jesus, porém, o abaterá, reduzindo-o a um monturo. O Rei dos reis e Senhor dos senhores não tolerará a soberba do inimigo.

A Europa reunificada, por conseguinte, não é um mero fenômeno político, mas o cumprimento da profecia bíblica. É o que veremos nesta lição. I. A ORIGEM DO IMPÉRIO ROMANO 

Fundada em 753 a.C, foi a cidade de Roma estendendo-se até assenhorear-se dos mais distantes e desconhecidos reinos. Seus domínios iam da Europa à Babilônia, englobando o Norte da África e o Oriente Médio.

Em 66 a.C, as forças romanas chegaram à Terra Santa. Comandadas pelo general Pompeu, conquistaram o território israelita e subjugaram Jerusalém. Mostrando nenhum respeito ao vencido, Pompeu invade a Casa de Deus, escarnece dos ministros do altar e profana o Santo dos santos.

O terrível animal começava a exibir suas garras. II. O IMPÉRIO ROMANO NA BÍBLIA 

1. A profecia de Moisés. A Europa era praticamente desabitada, quando Moisés profetizou a ascensão de Roma como a grande opressora dos filhos de Israel: “O SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; nação feroz de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem se apiedará do moço” (Dt 28.49,50).

Foi exatamente isso o que aconteceu no ano 70 de nossa era, quando os exércitos romanos, comandados por Tito, destruíram Jerusalém, derribaram o Santo Templo e dispersaram os poucos judeus que sobreviveram à ira romana.

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2. A profecia de Daniel. Em duas ocasiões distintas, o profeta Daniel refere-se tipologicamente ao Império Romano. No capítulo dois, descreve ele a aparência exterior deste; ao passo que, no capítulo sete, revela sua índole e caráter.

a) Sua aparência exterior. “E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará” (Dn 2.40).

b) Seu caráter. “Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas” (Dn 7.7).

No capítulo 13 de Apocalipse, o Império Romano é mostrado como a base para os dois representantes de Satanás: a Besta e o Falso Profeta. Veja como as profecias de Daniel acham-se em perfeita harmonia com as de João. III. TENTATIVAS DE SE ERGUER O IMPÉRIO ROMANO 

Não foram poucas as tentativas de se ressuscitar o Império Romano. O que dizer do Sacro Império Romano Germânico? Ou das tentativas da Igreja Católica em ocupar o espaço deixado pelos imperadores de Roma?

No início do século XIX, o imperador francês, Napoleão Bonaparte, à frente de um formidável exército, saiu a unificar uma Europa retalhada por ódios e nacionalismos irreconciliáveis. Ele, porém, fracassou como haveria de fracassar Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Se por um lado, ostenta a Europa a dureza do ferro; por outro, mostra ser tão frágil quanto o barro. Além do mais, como pode o ferro unir-se ao barro? IV. O IMPÉRIO ROMANO NA ERA ESCATOLÓGICA

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 Que ninguém se engane! A era escatológica já chegou.

E uma de suas maiores evidências é o ressurgimento do Império Romano que, desta feita, terá as seguintes características:

1. Apesar das aparências, estará cronicamente dividido. “E, como os artelhos eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro” (Dn 2.42,43).

Houve um tempo na Europa que, não obstante o parentesco de seus monarcas, estavam estes sempre em guerra. Foram-se quase todos os reis, e veio a União Europeia; a situação, porém, em nada foi alterada. Os ingleses continuam a não aturar os franceses, que desconfiam dos alemães, que não se dão com os italianos, que não aturam os espanhóis...

É justamente sobre bases tão frágeis que está sendo construído o Novo Império Romano.

2. A formação administrativa do Novo Império Romano. Tanto Daniel como João mostram o Novo Império Romano constituído a partir de dez unidades (Dn 2.41,42; Ap 13.1). Pensava-se, de início, que seria ele formado por apenas dez nações. Hoje, porém, já são 25 os países que formam a União Europeia. Como entender esta aparente contradição?

Na verdade, não são dez países; e, sim, dez regiões administrativas que abrangerão um território maior do que o Antigo Império Romano. Logo, o Novo Império Romano ocupará não somente a Europa, mas também o Norte da África e o Oriente Médio. Por conseguinte, cada região administrativa será composta por mais de um país.

3. O objetivo do Novo Império Romano. Terá o Novo Império Romano, por objetivo, sustentar o governo que Satanás, através da Besta e do Falso Profeta, implantará

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no mundo logo após o arrebatamento da Igreja. De acordo com Apocalipse 13, o domínio do Anticristo abrangerá tanto a economia e a política como a religião. Todavia, este reino não subsistirá; Cristo fará dele um monturo.

4. A destruição do Novo Império Romano. Ainda que o Império Romano se reerga, Cristo o destruirá. Nosso Senhor é aquela pedra que, sem esforço humano, abateu-se sobre a estátua vista por Nabucodonosor (Dn 2.34,35,44).

Daniel continua a descrever a ruína do Novo Império Romano, agora mostrado como aquele animal terrível: “Estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo” (Dn 7.11). Por quem foi o animal morto? Pelo Filho de Deus! E. assim, recebe o Senhor Jesus o poder, a glória e a majestade. CONCLUSÃO 

Por mais poderosos que se mostrem os reinos deste mundo, não subsistirão ante a soberania divina. Roma dominou nações e reinos; pisou os mais aguerridos povos e humilhou os mais altivos soberanos. Mas nada poderá fazer contra o Senhor Jesus. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.

Não tarda o dia em que o Império Romano, base do governo do Anticristo, haverá de prestar contas a Deus por todos os seus pecados e iniquidades. Ainda que renascido, não subsistirá.

Senhor Jesus, quem poderá subsistir ante o teu poder? Que a honra, a força e a glória sejam-te tributadas para todo o sempre. VOCABULÁRIO Cronicamente: Permanentemente.Falso Profeta: Líder espiritual que dominará as religiões

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após o Arrebatamento, dando-lhes um caráter ecumenista, secular e essencialmente demoníaco.Hipótese: Suposição; conjetura; opinião incerta.Irreconciliável: Que não se pode conciliar; desacordo; divergente.Monturo: Monte de lixo; entulho.Utopia: Que não pode ser realizado; sonho; fantasia. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA ALMEIDA, A. Israel, Gogue e o Anticristo. CPAD, 1999. EXERCÍCIOS 1. Quando foi fundado o Império Romano?R. Em 753 a.C. 2. Quem foi o primeiro profeta a citá-lo?R. Moisés (Dt 28.49,50). 3. De que forma o Império Romano é descrito em Daniel?R. Animal terrível, espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro (Dn 7.7). 4. Que general destruiu Jerusalém no ano 70?R. Tito. 5. Como será destruído o Novo Império Romano?R. Será destruído pelo Senhor Jesus, a pedra que, sem esforço humano, abateu-se sobre a estátua vista por Nabucodonozor. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsidio Teológico 

“[...] Consideração das principais escolas escatológicas:

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Preterista. Interpreta as profecias de Daniel e do Apocalipse como já cumpridas, com exceção de umas poucas....

Nessa visão das profecias, quase todo o livro de Daniel se cumpriu no período interbíblico (antes de Cristo) e o Apocalipse, na sua quase totalidade, foi cumprido nos primeiros três séculos da Era Cristã....

Progressista. Como o próprio nome já indica, interpreta Daniel e o Apocalipse como o desenvolvimento histórico do mundo. [...] Ela procura os cumprimentos proféticos nos grandes eventos, como o papado, a Reforma, a Revolução Francesa etc, e seus adeptos chegaram a marcar diversas datas para a volta de Cristo, sendo a principal delas a de 22 de outubro de 1844....

Futurista. Segundo essa escola, quase todas as profecias de Daniel e do Apocalipse se cumprirão durante os sete anos que se seguirão ao arrebatamento da Igreja, que, por sua vez, ocorrerá repentinamente.” (ALMEIDA, A. Israel, Gogue e o Anticristo.11.ed., RJ: CPAD, 1999, pp.122-3).

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Lição 7: A manifestação do AnticristoData: 14 de Novembro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.4). VERDADE PRÁTICA 

Somente uma igreja cheia do Espírito Santo poderá resistir ao espírito do Anticristo que está em operação no mundo. LEITURA DIÁRIA Segunda - 1 Jo 2.18O Anticristo aparecerá neste mundo na última hora 

 Terça - 1 Jo 2.22O Anticristo nega o Pai e o Filho 

 Quarta - 1 Jo 4.3O Anticristo não reconhece a obra vicária de Cristo 

 Quinta - 2 Jo v.7O Anticristo é o enganador 

 Sexta - 2 Ts 2.9O Anticristo virá segundo a eficácia de Satanás

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 Sábado - Ap 19.20O Anticristo será lançado no lago de fogo LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Tessalonicenses 2.1-14. 1 - Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,2 - que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.3 - Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,4 - o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.5 - Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?6 - E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.7 - Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;8 - e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;9 - a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,10 - e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.11 - E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,

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12 - para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.13 - Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,14 - para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. PONTO DE CONTATO 

A aula da semana passada foi desafiante, não foi? É possível que seus alunos ainda tenham dúvidas sobre algumas partes. Os temas escatológicos não são compreendidos com facilidade. Portanto, antes de iniciar a lição desta semana, reveja as questões pendentes da anterior, reforçando os pontos mais complexos.

Prepare a lição com bastante antecedência. Se possível, elabore-a ao longo de toda a semana. Pesquise todos os dias e anote cada detalhe descoberto. Os assuntos ligados à área profética exigem do professor redobrado estudo e concentrada atenção. Lembre-se! Se um professor secular ensinar algo errado a seus alunos, as consequências serão apenas para esta vida, mas se ensinarmos a Palavra de Deus de forma incorreta e negligente, os resultados do nosso erro repercutirão por toda a eternidade. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar quem é o Anticristo. Definir a missão do Anticristo. Relacionar o Anticristo a Israel.

 SÍNTESE TEXTUAL 

A palavra “anticristo” só é mencionada na Bíblia em 1 e 2 João. Através de um jogo gramatical (singular e plural), o

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apóstolo faz distinção entre o “anticristo” (referindo-se ao governante mundial no tempo da Grande Tribulação), e “anticristos”, (aqueles que antecedem em seus ensinos o ministério do Ditador Mundial — 1 Jo 4.3). O prefixo “anti” tem o sentido básico de “em lugar de”, “oposto a” ou “semelhante a”, mas na epístola de João significa “contrário a”. Porém, o texto de 2 Tessalonicenses 2.4, conjuga dois sentidos: o de “contrário a”: “... o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus...”, e o de “semelhante a”, pois afirma que ele : “... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.

Quanto a sua natureza, o Anticristo será “segundo a eficácia de Satanás” (2 Ts 2.9), quanto ao seu caráter, será “o iníquo” (2 Ts 2.8), quanto a sua personalidade, “um orador cativante” (Dn 7.20; 2 Ts 2.11), quanto a sua missão, “opor-se a Deus” (v.4), quanto a sua influência, “mundial”, pois governará sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12), quanto a Israel, será “o grande adversário” (Dn 7.21,25; 8.24; Ap 13.7). ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Professor, nesta lição, usaremos um Quadro Antitético entre Cristo e o Anticristo. Quadro Antitético ou oposto é o recurso didático que apresenta o contraste entre dois personagens a fim de ressaltar suas qualidades opostas. 

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 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Embora o Anticristo não se haja manifestado ainda

plenamente, o seu espírito aí está, transtornando igrejas, torcendo as Sagradas Escrituras, alterando a configuração política das nações e apoderando-se dos organismos internacionais, objetivando a instauração de seu império numa rebelião aberta contra Deus.

Quando o apóstolo João afirmou que o mundo jaz no maligno, queria ele deixar bem claro que todos os recursos, quer humanos, quer materiais, acham-se devidamente aparelhados para acolher o homem do pecado.

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Nesta lição, veremos quem é o Anticristo e por que buscará ele apoderar-se do planeta. Estejamos, pois, alertas! Que o Diabo não tenha lugar na Igreja de Deus! I. QUEM É O ANTICRISTO 

As Sagradas Escrituras traçam-nos um nítido perfil do personagem que, durante a Septuagésima Semana de Daniel, haverá de dominar o mundo, subjugando todas as coisas ao império de Satanás. Vejamos, pois, como a Bíblia o descreve.

1. O arquiinimigo de Deus e seu Cristo. O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante. Seu objetivo será:

a) Levantar-se contra o Cristo de Deus; eb) Postar-se em lugar de Cristo, como se fora ele o

messias que haveria de trazer a libertação a Israel e a salvação a toda a humanidade (Jo 5.43; 2 Ts 2.4). Aliás, é exatamente isto o que significa a partícula grega anti: “contra e em lugar de”. O Anticristo, pois, é aquele que se coloca no lugar de Cristo e contra Cristo se levanta.

2. O representante maior do Diabo. Segundo mostram os textos bíblicos, o Anticristo, ainda que pareça sobrenatural, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12). Assim a Bíblia o intitula:

a) O príncipe que há de vir (Dn 9.26);b) O que vem em seu próprio nome (Jo 5.43);c) Aquele que se assentará no templo de Deus (2 Ts

2.4);d) O homem do pecado (2 Ts 2.3).3. A Besta. Por que o Anticristo é assim chamado?

Devido à sua natureza, arrogância e prepotência. Erguendo-se ele contra Deus, intentará a perpetuação de seu império e a anulação do Reino de Cristo. Assim como o Diabo, no início, usou a serpente para enganar Eva, usará agora o animal de feroz aparência para ludibriar as nações

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logo após o arrebatamento da Igreja. Nesta ocasião, manifestar-se-á ele plenamente (2 Ts 2.6). II. A MISSÃO DO ANTICRISTO 

Tem o Anticristo como missão implantar o domínio de Satanás em todo o mundo, a fim de que este seja transformado no Reino das Trevas. Eis suas missões principais:

1. Criar uma religião, onde seja o Diabo reverenciado por todos os que, desprezando a verdade, apegaram-se à mentira. Nesta esfera, ele é assistido pelo falso profeta (Ap 13.11-18).

2. Estabelecer uma economia fortemente centralizada, através da qual forçará os habitantes da terra a aceitarem o sinal da besta (Ap 13.17,18).

3. Destruir as bases da religião divina, para que todos venham a crer em suas mentiras: “O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.4).

4. Enganar a Israel, fingindo ser o seu messias e, em seguida, destruí-la, numa tentativa sem precedentes de frustrar os planos de Deus com respeito ao estabelecimento definitivo e pleno dos filhos de Abraão na formosa terra (Dn 9.27; Ap 12.12-17).

5. Destruir os que se hão de converter durante a Grande Tribulação, objetivando desarraigar da terra quaisquer testemunhos concernentes ao Deus Único e Verdadeiro e ao seu Unigênito (Ap 7.9-17).

6. Multiplicar a iniquidade no mundo. Afinal, o Anticristo é conhecido como o homem do pecado e o iníquo (2 Ts 2.3). Ele, portanto, é o grande promotor da iniquidade. III. A DOUTRINA DO ANTICRISTO 

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Eis as bases da doutrina a ser implantada pelo homem do pecado:

1. Substituir Deus pelo Diabo. Em muitos centros de estudos cristãos, o Senhor Deus já foi substituído pelo homem. Haja vista as teologias liberais, divorciadas da Palavra de Deus que se enveredaram pelo antropocentrismo, afirmando ser o homem a medida de todas as coisas (Sl 10.4; Ez 28.2). E, agora, já se busca substituir, descaradamente, Deus pelo próprio demônio!

2. Criar um messias para Israel, visando promover um pseudo-salvador para toda a humanidade. Quando os judeus perceberem que o Anticristo não é, de fato, o seu Cristo, mas um impostor, tentará ele destruir a descendência de Abraão (Dn 9.27).

3. Concretizar o que, desde que fora expulso do céu, o Diabo intenta fazer. Colocar o Diabo no lugar de Deus, a fim de que ele receba uma adoração que é exclusiva do Todo-Poderoso. A resposta de Deus para todas essas maquinações do Maligno está no Salmo 2. Ler também 2 Ts 2.8; Ap 19.19,20. IV. O ANTICRISTO NO TEMPLO DE DEUS 

Já que a Besta e o Falso profeta atuarão como antideuses, o reino de Satanás haverá de funcionar como o anti-reino de Deus.

Portanto, o momento de maior triunfo de Satanás será introduzir o seu representante no Santo Templo em Jerusalém. Ele assim agirá, a fim de que:

1. Os judeus aceitem o Anticristo como o seu messias. “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43).

2. A verdade seja erradicada. “E com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes

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enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (2 Ts 2.10,11).

3. Sejam suspensos os sacrifícios de Deus. “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).

Quando isto acontecer, será deflagrada toda a ira de Deus tanto sobre o Anticristo como sobre os seus adoradores. Mostrará Deus, uma vez mais, que não dividirá a sua glória com ninguém. CONCLUSÃO 

Escreve Paulo que o Anticristo será destruído pela Palavra de Deus (2 Ts 2.7,8). No Apocalipse, assim está narrado o seu fim: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20).

O Senhor Jesus Cristo mostrará a todos que o seu poder é irresistível. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Senhor Jesus, não nos deixes ser seduzidos pelo engano nem pelas mentiras do adversário. Que possamos, nestes instantes que ainda nos restam, agir de maneira santa e irrepreensível até que venhas buscar a tua Igreja. VOCABULÁRIO Antropocentrismo: Filosofia que afirma ser o homem o centro de tudo.Erradicar: Extinguir; deixar de existir.Maligno: Designação do apóstolo João ao pai de toda maldade - o Diabo (1 Jo 2.14).Maquinação: Planejar em segredo; conspiração.

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Perfil: Características de um indivíduo; delineamento de alguém.Seduzir: Persuadir para o mau; desencaminhar daquilo que é reto.Subjugar: Submeter ao domínio de; conquistar; dominar. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA GILBERTO, A. O calendário da profecia. CPAD, 2003. EXERCÍCIOS 1. Quem é o Anticristo?R. O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante. 2. Qual o duplo objetivo do Anticristo?R. Levantar-se contra o Cristo de Deus e colocar-se no lugar de Cristo. 3. Cite duas missões do Anticristo.R. Criar uma religião e estabelecer uma economia fortemente centralizada. 4. Qual a doutrina do Anticristo?R. Substituir Deus pelo Diabo; criar um messias para Israel e concretizar o que, desde que fora expulso do céu, o Diabo intenta fazer. 5. Qual o destino do Anticristo?R. O lago de fogo e enxofre (Ap 19.20). AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico 

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“O Anticristo será um homem personificando o Diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36; 2 Ts 2.3,4). [...] A Besta ou Anticristo será uma personagem de uma habilidade e capacidade desconhecida até hoje. Será o maior líder de toda a história; acima de qualquer famoso general ou governante mundial conhecido. Será portador de uma personalidade irresistível. Sua sabedoria e capacidade serão sobrenaturais. Além da ação diabólica direta, outros fatores contribuirão decisivamente para a implantação do governo do Anticristo, como poderio bélico, alta tecnologia e poder econômico.

Será um grande demagogo. Influenciará decisivamente as massas com seus discursos inflamados (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a Besta (Ap 13.13). Exercerá uma influência e um fascínio extraordinário sobre as massas. [...] O Anticristo será recebido ao aparecer como solução dos problemas e crises sociais e políticas que fustigam o mundo inteiro, para os quais os líderes mundiais mais capazes não encontram solução” (GILBERTO, A. O calendário da profecia. 16.ed., RJ: CPAD, 2003, pp.48-9).

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Lição 8: A Grande TribulaçãoData: 21 de Novembro de 2004 TEXTO ÁUREO 

“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21). VERDADE PRÁTICA 

Só há um meio de se escapar da Grande Tribulação: manter-se fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo, aguardando fielmente o seu retorno. LEITURA DIÁRIA Segunda - Mt 24.21A Grande Tribulação será um fato, não uma possibilidade 

 Terça - Lc 21.23A Grande Tribulação será um período de ira 

 Quarta - Ap 3.10A Grande Tribulação não alcançará os crentes 

 Quinta - Ez 30.3A Grande Tribulação será o Dia do Senhor 

 Sexta - Jr 30.7A Grande Tribulação será a angústia do Jacó 

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 Sábado - Mt 24.29A Grande Tribulação será seguida de fatos extraordinários LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Apocalipse 6.1-8. 1 - E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!2 - E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.3 - E havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê!4 - E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.5 - E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.6 - E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.7 - E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê!8 - E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. PONTO DE CONTATO

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 Inicie a aula perguntando a seus alunos o que sabem

acerca do “Holocausto”. Incentive-os a contar o que leram ou ouviram a respeito desse triste e vergonhoso episódio da História recente da humanidade. Após colher algumas informações, compare-as com o conteúdo da lição. Diga a seus alunos que a Grande Tribulação não é para a Igreja, mas para os judeus e gentios. Nesse período, sob o comando do Anticristo, o anti-semitismo assumirá formas mais rígidas e perversas. Ore ao final da aula pela conversão de Israel à Cristo. OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir o significado de Grande Tribulação. Descrever as quatro fases da Grande Tribulação. Apontar os objetivos da Grande Tribulação.

 SÍNTESE TEXTUAL 

A Grande Tribulação será após o arrebatamento da Igreja. Não há qualquer base bíblica que fundamente a ideia de que a Igreja passará por aqueles tenebrosos e angustiantes dias. Segundo a visão pré-tribulacionista, a Igreja, tanto os santos que agora dormem no Senhor, quanto os que estiverem vivos na ocasião do arrebatamento, serão retirados da terra “antes” de se iniciar a 70ª Semana de Daniel. Entretanto, alguns negam esta realidade, são: os mesotribulacionistas (acreditam que a Igreja será arrebatada no final do primeiro período da Tribulação); e os pós-tribulacionistas (que admitem a passagem da Igreja pela Grande Tribulação, sendo arrebatada na manifestação de Jesus em Glória). A Igreja de Cristo está isenta deste período profético pelas seguintes razões: Ela será arrebatada antes (2 Ts 2.3,6-8); é a Noiva do Cordeiro, não será maculada (2 Co 11.2); é luz e sal da terra, não ficará nas trevas espirituais (Mt

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5.13,14); é santa, não sofrerá nas mãos do iníquo (2 Ts 2.8); tem o penhor e o selo do Espírito Santo (Ef 1.13,14); e guarda com paciência a Palavra de Deus (Ap 3.10). ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Professor, para esta lição, usaremos um tipo de gráfico denominado Efeito Global. Esse recurso é usado quando se deseja apresentar a relação de diversos fatores com um mesmo tema. Na lição, temos um evento mundial, a “Grande Tribulação”, e, vários assuntos vinculados ao mesmo. O gráfico abaixo demonstra essa correspondência. Trata-se de um excelente recurso para sintetizar a lição. 

 COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 Os profetas e apóstolos discorreram de tal forma sobre

a Grande Tribulação, que basta uma leitura de seus escritos para conscientizar-nos de sua realidade escatológica. Haja vista o livro de Sofonias que, em termos proporcionais, foi o autor sagrado que mais tratou deste importante tema.

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A Grande Tribulação é o “dia do Senhor”, no qual Deus entrará em juízo com um mundo altivo, rebelde e impenitente (Is 13.9-11; Ml 4.1).

Tendo como base as Sagradas Escrituras, observemos, como poderemos definir esta tão importante doutrina. I. O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO 

1. Definição. A Grande Tribulação é o período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terrível é cair nas mãos do Deus vivo. Na língua hebraica, a palavra angústia é particularmente forte: tsará, que significa, ainda, necessidade e esposa rival. Evoca este termo as contendas que havia, por exemplo, entre Penina e Ana, que levaram esta a uma aflição quase que indescritível (1 Sm 1.15).

A Grande Tribulação recebe, outrossim, as seguintes denominações na Bíblia Sagrada:

a) Dia do Senhor. “O grande dia do Senhor está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor; amargamente clamará ali o homem poderoso” (Sf 1.14).

b) Dia da Angústia de Jacó. “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jr 30.7).

c) Ira do Cordeiro. “E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6.15-17). II. QUANDO TERÁ INÍCIO A GRANDE TRIBULAÇÃO 

A Bíblia é clara a respeito da Grande Tribulação, que terá início:

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1. Após o arrebatamento da Igreja. “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). Logo: a Igreja de Cristo não terá de experimentar a Grande Tribulação. Neste período, estaremos recebendo nossos galardões consoante ao trabalho que executamos na expansão do Reino de Deus. A promessa de Jesus à sua Igreja é a de preservá-la desse sofrimento (1 Ts 1.10; 5.9; Lc 21.35,36).

2. Na metade da 70ª Semana de Daniel. “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).

A 70ª Semana de Daniel pode ser dividida em duas metades distintas.

a) A primeira metade da semana será marcada pelo reinado absoluto do Anticristo que, assentado no Santo Templo em Jerusalém, será aceito tanto pelos judeus quanto pelos gentios. Aqueles, tê-lo-ão como o seu messias; estes, como o seu salvador. Essas duas metades da semana profética de Dn 9.27 são mencionadas diversas vezes em Ap 11.2,3; 12.6,14; 13.5.

b) A Segunda metade será ocupada pela Grande Tribulação propriamente dita: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts 5.3). III. QUAL O OBJETIVO DA GRANDE TRIBULAÇÃO 

A Grande Tribulação será deflagrada, visando a aplicação dos juízos divinos sobre a terra e a reconciliação de Israel com o seu verdadeiro Messias. Ela também possui como objetivos:

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1. Levar os homens a se arrependerem de seus pecados. “E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras” (Ap 16.11).

2. Destruir o império do Anticristo. “E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor” (Ap 16.10).

3. Desestabilizar o atual sistema mundial. “Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra” (Dn 2.34,35).

4. Implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre” (Dn 2.44). IV. QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO 

Há dois grupos distintos que passarão pela Grande Tribulação:

1. Os judeus que não tiverem aceitado a Cristo. “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jr 30.1-7). Leia também Apocalipse 12.1-7. Nesta passagem, Israel é tipificado pela mulher que, perseguida pelo dragão, vai procurar refúgio no deserto. E o dragão, que é o próprio Diabo, buscando sempre arruinar os planos de Deus, sai para fazer guerra aos descendentes da mulher que se acham espalhados pelo mundo.

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2. Os gentios. “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9,13,14). Nesta passagem, somos apresentados aos gentios que serão salvos durante a Grande Tribulação. V. AS QUATRO FASES DA GRANDE TRIBULAÇÃO 

Durante a 70ª Semana de Daniel, na qual situa-se a Grande Tribulação, haverá quatro fases distintas:

1. A falsa paz oferecida pelo Anticristo. “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer” (Ap 6.2).

Não podemos confundir este cavaleiro com o Senhor Jesus Cristo que, em Apocalipse 19.11, aparece gloriosamente, voltando à terra para implantar o Reino de Deus (Ap 19.11). A paz a ser oferecida pelo Anticristo é ilusória e passageira (1 Ts 5.3).

2. A guerra. “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (Ap 6.4).

3. A fome. “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6.5,6).

4. A morte. “E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder

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para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Ap 6.7,8).

Os quatro primeiros selos do Apocalipse são uma admirável síntese do que ocorrerá durante a Grande Tribulação. Em primeiro lugar, há a falsa paz oferecida pelo Anticristo. Paz esta, aliás, que, por ser estabelecida com base na injustiça, acabará por gerar guerras e desinteligências entre as nações. Como acontece em períodos de conflagrações, os conflitos armados trarão a fome que, por seu turno, haverá de gerar epidemias e pestilências. VI. HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO 

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá salvação neste período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial. Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8). CONCLUSÃO 

Estejamos devidamente apercebidos, a fim de que não sejamos pegos de surpresa no arrebatamento da Igreja. Os que não subirem, terão de enfrentar a ira do Cordeiro. Infelizmente, muitos são os que se acham adormecidos espiritualmente. É hora de despertar deste sono! Caso contrário, como haveremos de escapar dos horrores da Grande Tribulação?

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Senhor, não permitas que sejamos dominados pela sonolência espiritual. Queremos estar apercebidos, a fim de que, naquele grande dia, possamos estar para sempre contigo. Amém! VOCABULÁRIO Conflagração: Conflitos; em guerra.Deflagrada: Que deflagra, irrompe, aparece ou surge.Desinteligência: Divergência; inimizade.Epidemia: Doença que ataca muitas pessoas da mesma região ao mesmo tempo.Inspiração: Ação divina sobre os sacros escritores em virtude do qual seus escritos são produtos da vontade divina, constituindo-se regra de fé e prática.Proporcional: Relação quantitativa entre o volume do livro e suas profecias.Vestes brancas: Símbolo da justiça, retidão e santidade dos justos. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas: Uma perspectiva Pentecostal. CPAD, 1995. EXERCÍCIOS 1. O que é a Grande Tribulação?R. É o período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terrível é cair nas mãos do Deus vivo. 2. Quando terá início a Grande Tribulação?R. Após o arrebatamento da Igreja e na metade da 70ª Semana de Daniel. 3. Qual o objetivo da Grande Tribulação?

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R. Levar os homens a se arrependerem de seus pecados; destruir o império do Anticristo; desestabilizar o atual sistema mundial e implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. 4. Quais as quatro fases da Grande Tribulação?R. A falsa paz oferecida pelo Anticristo; a guerra; a fome; e a morte. 5. A Igreja passará pela Grande Tribulação?R. Não. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico 

“Após o arrebatamento, haverá um tempo de terrível tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada (Dn 12.1). Mateus 24.21-29 descreve-a como a Grande tribulação. E Apocalipse 3.10 descreve-a como ‘a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra’. Jeremias, por sua vez, predisse que essas trevas seriam o ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.4-7). Tanto Isaías quanto Zacarias falaram acerca desta indignação de Deus contra os habitantes da terra (Is 24.17-21 e Zc 14.1-3).

Quando terá início a Grande Tribulação?Mateus 24.30 localiza a Grande tribulação como tendo

lugar por ocasião do glorioso retorno de Cristo. É evidente, pois, que a tribulação ocorra entre o arrebatamento e a revelação de Cristo. Temos outras garantias de que o arrebatamento, realmente, ocorrerá antes da tribulação (1 Ts 5.9-11).

[...] Fica evidente, pois, que nenhuma parte da Igreja de Cristo será deixada na terra para sofrer os julgamentos de Deus durante a tribulação” (MENZIES, W. W.; HORTON, S.

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M. Doutrinas bíblicas: Uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1995, pp.232-3).

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