Lições Bíblicas - CPAD - 1 Trim. 2012

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JOVENS

ADULTOS

LIC A1-Trimestre d e 2 0 1 2

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C o m e n t á r i o : JOSE GONÇALVESs u l t o r D o u t r i n á r i o e T e o l ó g i c o :

ANTONIO GILBERTO

Lições do Trimestre de 2012

L i ç ão 10 Surgimento da Teologia da Prosperidade

L i ç ão 2

A Prosperidade no Antigo Testamento

L i ç ão 3

Os Frutos da Obediência na Vida de Israel

L i ç ão 4A Prosperidade em o Novo TestamentoL ição 5

As Bênçãos de Israel e o que Cabe à Igreja

L ição 6

A Prosperidade dos Bem-aventurados

L ição 7

"Tudo Posso Naquele que me Fortalece"

L ição 8

O Perigo de Querer Barganhar com Deus

L ição 9

Dízimos e Ofertas

L ição 10

Unia Igreja Verdadeiramente Próspera

L ição 11

Com o Alcançar a Verdadeira Prosperidade

L ição 12O Propósito da Verdadeira Prosperidadeição 13omen te em Jesus Tem os a Verdadeira Prosperidade

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LIÇÕES BÍBLICAS 1

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3 ÍBLICAS

Publ i cação Tr imestra lda Casa Publ icadoradas Assemb le i a s de Deu s

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das Assemb leias de Deus no Brasi lJosé Wellington Bezerra da Costa

Presidente do ConselhoAdministrativo

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Gerente de Publicações

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Gerente Financeiro

Josafá Franklin Santos Bomfim

Gerente de ProduçãoJarbas Ramires Silva

Gerente Comercial

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Gerente da Rede de Lojas

João Batista Guilherme da Silva

Geren te de Comun icação

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Chefe do Setor de Educação C ristã

César Moisés Carvalho

Reda to r esMarcelo de O liveira, Telma Bueno eLuciana Gaby

Designer Gráfico

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Capa

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A v . B r a s i l , 3 4 . 4 0 1 - B a n g u

C EP 2 1 8 5 2 - 0 0 2

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L I V R A R I A S C P A DAMAZONAS: Rua Barroso, 36 • Centro - 69010-050 - Manaus- AM • Telefax: (92) 3622-1678 - E-mail: [email protected] rGerente: Ricardo dos Santos SilvaBAHIA: Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009 - Loja A - 40280-000- Pituba - Salvador - BA - Telefax: (71) 2104-5300

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Niterói - RJ - Tel.: (21) 2620-4318 / Fax: (21) 2621-4038E-mail: [email protected]  Nova Iguaçu: Av. Governador Amaral Peixoto, 427 - loja 101 e 103 -Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguaçu - RJ - Tel.: (21) 2667-4061Telefax: (21) 2667-8163 - E-mail: [email protected]: Francisco Alexandre FerreiraSANTA CATARINA: R u a Felipe Schmidt, 752 - Loja 1, 2 e 3 - EdifícioBougainvillea - Centro - 88010-002 - Florianópolis - SC Telefax: (48)3225-3923 / 3225-1 1 28 - E-mail: [email protected]: André Soares PortoSAO PAULO: Rua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho - 03058-000 - SP - Telefax: (11) 2198-2702 - E-mail: [email protected] de FreitasMINAS GERAIS: Rua São Paulo, 1371 - Loja 1 - Centro - 301 70-131- Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3224-5900 - E-mail: [email protected] - Cerente:williams Roberto FerreiraFLÓRIDA3939 North Federal Highway- Pompano Beach, FL 33064- USA - Tel.: (954) 941-9588 - Fax: (954) 941 -4034E-mail: [email protected]  - Site: http://www.editpatmos.co mGerente: Jonas MarianoDistribuidor:

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CB4D

LIÇÕES BÍBLICAS 2

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Lição 11 ° de Janeiro de 2012

O SURGIMENTO DAEOLOGIA DA PROSPERIDADE

T E X T O Á U R E O

"Mas, ó homem , quem és tu, que a

Deus replicas? Porventura, a coisaformada dirá ao que a formou: Por

que me fizeste assim?"

( Rm 9 .20 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

O pecado da Teologia da Prosperidadeconsiste em sua anulação da soberaniade Deus.

HINOS SUGER IDOS 121, 126, 229

L E I T U R A D I A R I A

Segu nda - S I 90 .2Deus é eterno

Terça - Is 51.12

O homem é mortalQu ar ta - J o 10 .35A Bíblia é a infalível revelação de Deus

Q u i n t a - C l 2 . 1 5A salvação foi conquistada na cruz

Sexta - 1 Pe 4.12Os justos tamb ém sofrem

Sáb ado - G l 6 .2Devemos servir uns aos outros

LIÇÕES BÍBLICAS 4

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I N T R O D U Ç Ã O

Neste trimestre, estudaremosa verdadeira prosperi-dade em contraposiçãoà Teologia da Prosperi-dade, tamb ém conheci-da como Confissão Po-sitiva, que se constituiem uma ame aça à igrejacristã. Veremos que ofundamento da chama-da Teologia da Prospe-ridade é um equívoco,mas que isso não anulaa prosperidade ensinada na Pala-vra de Deus.

I - RA ÍZES DA TEO LO GIADA PROSPER IDADE

1 . G n o s t i c i s m o . Ainda emseus primórdios, a igreja cristãteve que refutar uma doutrina

que demonstrou ser nociva paraa fé evangélica: o gnost ic ismo.Tratava-se de uma crença que seoriginou antes de Cristo, e estáassociada aos sírios, babilónicos,egípc ios e gregos. Ta l ens inoafirmava que a matéria era má eo espírito bom.

Esse dualismo entre m atéria eespírito (filosofia do antigo plato-

nismo) levou seus adeptos a negara realidade da matéria. Já que amatéria não era real, o so frimentotambém não passava de ilusão.A influência desse pensamentosobre a Igreja Primitiva pode serpercebida na crença que negavaa natureza humana de Cristo. Emoutras palavras, Cristo sendo bom

não poderia habitar em um corpofísico que era mau. Essa formade crer levou o apóstolo João acombatê-los veementemente (1Jo 2.23; 4.2,3; 1 5)-

Foi a part i r dascrenças gnósticas quesurgiram os modismose heresias que vir iamameaçar a pureza dadoutrina cristã. Entreestas ameaças está aTeologia da Prosperi-dade.

2. Crenças per i-g o s a s . Tais pensamen-tos não ficaram restri-

tos ao passado, pois a humanida-de adora especulações (Ec 7.29).Para se entender o surgimen to daTeologia da Prospe ridade, é preci-so conhecer um pouco da históriade Ph ineas Pa rkhurs t Qu imby(1802-1866), criador do chama-do "Novo Pensamento" . Quimby

estudou espir it ismo, ocult ismo,parapsicologia e hipnose e, alémde pan te í s t a e un i ve r s a l i s t a ,acreditava também que o homemtem parte na divindade. Por isso,defendia que o pecado e a doençaexistem apenas na mente. MaryBaker Eddy (1821-1910), funda-dora da "Ciência Cristã", tornou-se discípula de Quimby após ser,

supostamente, curada por ele.3 . C o n f i s s ã o p o s i t i v a . A

crença que diz ser possível aocristão viver em total saúde eprosperidade financeira é resul-tado da jun ção dessas ideias. Aponte entre as crenças do NovoPensamento, Ciência Cristã e a fépropriamente dita, foi feita por E.

P A L A V R A S - C H A V E

Teo log ia daProsper idade

Uma teologia

centrada na saúde

e na prosperidade

material, não na

salvação em Jesus

Cristo.

LIÇÕES BÍBLICAS 5

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Kenyon e posteriormente porKenneth E. Hagin.

Kenyo n foi um cristão devoto,mas contaminou-se com os ensinosda Ciência Cristã. Já Kenneth E.

Hagin foi influenciado por Kenyone deste obteve a maioria dos seusensinamentos. Hagin fundou seuministério passando a divulgar aTeologia da Prosperidade ou Con-fissão Positiva. Ao pregar que oscristãos não podem sofrer ou ficardoentes e que devem tornar-se ricosà custa de sua fé, esse ensino temproduzido um a geração de crentes

interesseiros e materialistas.Deus "tornou-se" refém de leis

espirituais que Ele supostamenteteria criado. O segredo é descobrircomo usar tais leis e assim conse-guir o que quiser. Uma das maisutilizadas é a do determinismo.Fórmula essa que tem a força demandar até mesmo em Deus! Umavez que essas distorções passa-

ram a ser reproduzidas em todo omundo, não tardaram a chegar aquiatravés dos que andam à procurade novidades, desprezando a sufi-ciência das Escrituras (SI 119.14,72;Mt 4.4; Jo 17.17).

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 1 )

As raízes da Teologia da Pros-peridade não estão firmadas nas

Sagradas Escrituras.

R E S P O N D A

1. O que afirmava a doutrina do

gnosticismo?

2. Segundo a lição, o que afirma a

confissão positiva?

I I - PRIN CIP AIS ENSINA-M E N T O S D A " T E O L O G I A

D A P R O S P E R I D A D E "1. D i v i n i z a ç ã o do h o m e m .

A part i r de uma interpretaçãoequivocada de Salmos 82.6, osteólogos da prosperidade criarama doutrina dos "pequeno s deuses".Kenneth Kopeland, pregador daTeologia da Prosperidade, afirmoucer ta fe i t a : "Cachorros geramcachorros, gatos geram gatos e

Deus gera deuses". A intençãodessa doutrina é ensinar a "teo-logia do domínio". Sendo deus, ocrente agora pode tudo. A Bíblia,porém diz que o homem é estru-turalmente pó (Cn 2.7; 3.1 9).

R E F L E X Ã O"Uma coisa é certa: qualquer interpretação

literal do termo 'deus', em Salmos 82.6, não ésuportada pelo contexto. É difícil perder de vista

que essa passagem [fala sobre as] injustiçasperpertratadas pelos juízes de Israel (v.2)"

Hank Hanegraaff

LIÇÕES BÍBLICAS 6

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R E F L E X Ã O

"Devemos não só nos perguntar:O que estamos fazendo?, mastambém: Estamos sendo em

direção a quê"Cheryl Bridges John e

Vardaman W. White

2 . D e m o n i z a ç ã o d a s a l -v a ç ã o . Esse ensino chega ao ex-tremo de afirmar que, ao morrerna cruz, Cristo teria assumido anatureza de Satanás e que o Filho

de Deus teve de nascer de novono inferno a fim de conquistar asalvação. Assim, os proponentesda Teologia da Prosperidade co-locam o Diabo como coautor dasalvação. Pois esta não aconteceuna cruz quando Cr is to bradou"Está consumado!", mas somen-te quando Ele voltou do infernoonde teria derrotado Satanás em

seu próprio terreno. Hagin disseque o grito de Je su s referia-seao fim da Antiga Aliança e nãoao cumprimento do processo dasa lvação. A Bíbl ia , porém, dizque a salvação foi conquistadana cruz e que o maligno não temparte com o Senhor (Mt 27.51;Jo 14.30).

3 . Nega ção do so f r im en to .

Os crentes não precisam mais so-frer. Todo sofrimento já foi levadona cruz do Calvário e o Diabo de veser responsabilizado por toda equalquer situação de desconfortoentre os crentes. Aqui há uma clarainfluência da Ciência Cristã quetambém não admite o sofrimento.A Bíblia diz que o cristão não de vetemer o sofrimento e tampouco

negá-lo (Cl 1.24; Tg 5.10)

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 2 )

Contrariando o que a Bíbliadiz, que o hom em é estruturalmen-te pó, a Teologia da Prosperidadeafirma que os hom ens são "peque-nos deuses".

R E S P O N D A3. Quais são os principais ensinamen -

tos da Teologia da Prosperidade?

4. O que afirma o ensino da demo-

nização da salvação?

I ll - CO NSEQU ÊNCIASDA "TEOLOG IA DA

P R O S P E R I D A D E "

1. P r o f i s s i o n a l i s m o mi-

n i s t e r i a l e e s p i r i t u a l i d a d em e r c a n t i l . A primeira conse-quência danosa que a Teologiada Prosperidade causa pode servista nos púlpitos. O ministérioque anteriormente era vocacionaltornou-se, em alguns círculos,algo meramente profissional. Ospastores passaram a ser vistoscomo executivos bem-sucedidos!

O pastor agora é visto como umprofissional liberal e não comoum ministro de Deus. Segundoa Teologia da Prosperidade, elenão mais pastoreia (1 Pe 5.2), masgerencia sua igreja. A igreja passaa ter a mesma dinâmica adminis-trativa de uma grande empresa. Afé tornou-se um bem de consum o

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e os adoradores foram alçados aconsum idores. Já existem denomi-nações que contratam institutosde pesquisas para verif icar seabrir uma igreja em determinado

bairro é viável. Pode ser que nãoseja lucrativo (1 Tm 6.5)!

2 . Na rc i s i smo e hedon i s-m o . O narcisista é aquele que sópensa em si e nunca nos outros(Fp 2.4). A Teologia da Prospe-ridade tem gerado milhares decrentes narcisistas. Estão morren-do e matando uns aos outros. Jáo hedonista é aquele que viv e em

função dos prazeres.3 . Mo d i s m o s e pe r da de

i de a i s . De vez em quando apa-rece uma nova onda no meio doscrentes. São modismos teológicospara todos os gostos. Antes era ocair no espírito, a unção do riso,etc. Atualmente a lista está bemmaior. Outra consequência terrí-vel da Teologia da Prosperidade

é a perda dos ideais cristãos. Aocriar essa mentalidade de merca-do e transformar os crentes emconsu midores, a Teologia da Pros-peridade acabou esvaziando osideais do Reino de Deus. Para quebuscar o perfeito estado eterno seé possível possuir tudo agora? A

escatologia bíblica é trocada poruma teologia puramente utilitaris-ta (Mt 6.33; Cl 3.2).

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 3 )

A divinização do homem, a de-monização da salvação e a negaçãodo sofrimento são os principais pila-res da Teologia da Prosperidade.

R E S P O N D A

5. Cite três consequê ncias nocivas

da Teologia da Prosperidade.

C O N C L U S Ã O

A Bíbl ia fa la da verdadeiraprosperidade, mas os excessoscr iados por uma teologia quefomenta o materialismo é anti-bíbl ico. Devemos nos resguar-dar dos absurdos criados pelaTeo log ia da P rospe r idade noque concerne à doutrina cristã.

Nenhum crente, a fim de prospe-rar, necessita aderir às fórmulasinventadas pelos pregadores daprosperidade. A verdadeira pros-peridade vem como resultado deum correto relacionamento comDeus que é fruto de um coraçãoobediente.

R E F L E X Ã O

"Acautelai-vos, porém , dos falsos profetas, que vêm

até vós vestidos como ovelhas, mas interiormen te

são lobos devoradores "

(M t 7.1 5).

LIÇÕES BÍBLICAS 8

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V O C A B U L Á R I O

Mesopotâmia : Reg i ão s i t uadaentre rios.

P la to nis m o: Doutr ina de P latão,f i lósofo grego.

Ocul t ismo: Estudos e prát icasde arte divinatórias.

Paraps icologia : Es tudos pseu-docientí f icos dos fenômenos dapsique humana.

Hipnose: Prát ica que leva umapessoa ao estado de transe, a fim

de analisar o seu inconsciente.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

H A N E C R A A F F , H a n k . C r i s t i a -n i sm o em Cr i s e 4. ed . R io de

Janeiro: CPAD, 2004.SOARES , Esequ ias . Heres ias eM o d i s m o s . Um a análise crítica

das sutilezas de Satanás. 1. ed.

Rio de Jane iro: CPAD , 2 008.

n

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p. 36.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

1. Que a matéria era má e o espíri-to bom.

2 . Ser possível o cristão viver emplena saúde e vida financeira.

3 . Divinização do homem, demo-nização da salvação e negação do

sofrimento.4 . Que Jesus quando morreu na

cruz, assum iu a natureza de Sata-nás e nasceu de novo no inferno

para conquistar a salvação.5. Profissionalismo ministerial, espi-

ritualidade mercantil e narcisismo.

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I

S u b s í d i o A p o l o g é t i c o

"A Teo log i a da P r ospe r i dad e

A m e n s a g e m d o s p r o f e t a sda Prosper idade está centrada nasaúde e na prosperidade, e não nasalvação, sendo um desvio do ver-dadeiro evangelho de Cr isto.

O movimento Confissão Positi-va não é denominação e nem seita,mas um movimento no se io dasigrejas pen tecostais e neopentecos-tais, que enfatiza o pod er do crente

em adquirir tudo o que quiser. É,também, conhecido como 'Teologiada Prosperidade', 'Palavra da Fé' ou'Movimento da Fé' . Sua origem estáno ocultismo, suas crenças e práti-cas, a lgumas vez es, são abe rraçõesdoutrinárias e outras heresias.

A Conf i ssão Pos i t i va é umaadaptação, com aparênc ia cr is tã ,das ideias do hipnotizador Finéias

Pa r khu r s t Qu imby (1802-1866 ) ,conhecido como Pai da Ciências daMente. Quimby era praticamente dasaúde mental e acreditava que o pe-cado, a enfermidad e e a perturbaçãosó existem na mente das pessoas, enão, na realidade. Chamava seu sis-tema metafísico de cura de 'Ciênciado Cristo', e, em 1863, chamou-o d e'Ciência Cristã'.

Os quimbistas cr iam no poderda mente, negavam a existência damatéria, do sofrimento, do pecadoe da enfermidade. Deles, surgiramvários movimentos ocultistas [. . . ].Seus promotores querem, a indahoje, passar-se por cristãos evangé-l icos" (SOARES, Esequias . H e re s i a se M o d i s m o s : Um a análise crítica

das sutilezas de Satanás. 1. ed .

Rio de Jane i ro: CPA D, 20 06, pp.305,6).

LIÇÕES BÍBLICAS 9

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subs íd io Apo logé t i co

• " E s s e k W i l l i a m K e n y o n . 0 movimento Confissão Positivasurgiu de forma gradual a partir dos ensinos e escritos de EssekWilliam Kenyon (1867-1948), cujo ensino era inspirado na seitaCiência Cristã. Em 1891, Kenyon ingressou na Emerson School ofOratory (Escola Emerson de Oratória), em Bo ston, EUA, escola ecléticafundada e dirigida por Charles Emerson.

Kenyon empenhou-se nas campanhas, pregando salvação e curaem Jesus C risto, dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúdee prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positi-vo. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras.Ele foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e aMetafísica do Novo P ensam ento. Escreveu 16 livros, e, depo is de suamorte, em 1 948, sua filha encarregou-se de publicar suas obras quetiveram grande influência na 'Palavra da Fé'. Hoje, ele é conhecidocomo o Pai do movimento Confissão Positiva".

• " K e n e n e t h H a g i n . É reconhecido co mo mestre, prolífico autore advog ado da mensage m da 'Palavra da Fé'. Nasceu prematuramen-te, em 1917, com problemas de coração e ficou inválido durante1 5 anos. Ele converteu-se ao evangelho em 22 de abril de 1 933, e,no ano seguinte, o Senhor Jesus o curou. Ele recebeu o batismo noEspírito Santo em 1937, ano em que ele tornou-se ministro pente-costal, depois pastoreou seis igrejas no estado do Texas. Hagin foi

o principal expositor das ideias de Kenyon".(SOARES, Esequias. H e r e s i a s e M o d i s m o s : Uma análise críti-

ca das sutilezas de Satanás. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.6,9.)

LIÇÕES BÍBLICAS 10

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Lição 28 de Janeiro de 2012

T E X T O Á U R E O

"Vendo, pois, o seu senhor que o

SENHOR estava com ele e que tudo o

que ele fazia o SENHO R prosperava

em sua mão" (Gn 39.3).

V E R D A D E P R A T I C A

A prosperidade no Antigo Testamentoes t á d i r e t amen te r e l a c ionada àobediência à Palavra de Deus e àdedicação ao trabalho

L E I T U R A D I A R I A

Seg und a - Dt 15 .7

A prosperidade deve ser solidária

Ter ça - Pv 10.22

A prosperidade revela a espiritualidade

Qu ar ta - Dt 8 .18

A prosperidade associada ao trabalhoQu inta - Gn 26 .12

A prosperidade em decorrência

da bênção do Senhor

Sexta - Dt 28.2

A prosperidade como retribuiçãoda obediência

Sáb ad o - 1 Sm 2 .7

A prosperidade como resultadodo agir soberano de Deus

A PROSPERIDADE NOANTIGO TESTAMENTO

LIÇÕES BÍBLICAS 11

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L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

Deuteronômio 8 .11-18

11 - Guarda-te para q ue tenão esqueças do SENHOR, teuDeus, não guardando os seusmand amentos , e os seus juízos,e os seus estatutos, que hoje teordeno;

12- para que, porventura,havendo tu com ido, e estandofarto, e havendo edificado boascasas, e habitando-as,

13 - e se tiverem aumentadoas tuas vacas e as tuas ove-lhas, e se acrescentar a pratae o ouro, e se multiplicar tudoquanto tens,

14 - se não eleve o teu coração,e te esqueças do SENHOR, teuDeus, que te tirou da terra doEgito, da casa da servidão;

1 5 - que te guiou por aquele

grande e terrível deserto deserpentes ardentes, e de escor-piões, e de secura, em que nãohavia água-, e tirou água parati da rocha do seixal;

16 - que no deserto te susten-tou com maná, que teus paisnão conheceram ; para te hum i-lhar, e para te provar, e para,no teu fim, te fazer bem ;

17 - e não d igas no teu cora-ção: A minha força e a fortalezade meu braço me adquirirameste poder.

18 - Antes, te lembrarás doSENHOR, teu Deus, que ele é oque te dá força para adquirirespoder; para confirmar o seuconcerto, que jurou a teus pais,

como se vê neste dia.

I N T E R A Ç Ã O

Prezado professor, nesta lição estu-daremo s a respeito da Prosperidadeno Antigo Testamento. É importanteenfatizar que a prosperidade na An-

tiga Aliança e stá diretamente relacio-nada á obediência à Palavra de Deuse a dedicação ao trabalho. É algo quevai muito além dos bens materiais.Veremos que no Antigo Testamento,a verdadeira prosperidade é primei-ramente espiritual.Uma vida bem-sucedida não é resul-tado do sucesso financeiro, mas simda obediência a Deus, da fidelidade e

da santidade: "Não te desamparem abenignidade e a fidelidade; ata-as aoteu pescoço escreve-as na tábua doteu coração e acharás graça e bomentendimento aos olhos de Deus e doshomens" (Pv 3.3,4).

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno dev erá estarapto a:

C o n c e i t u a r a prosperidade no Anti-go Testamento

I den t i f i c a r as fontes da prosperida-de no Antigo Pacto.

C o m p r e e n d e r os princípios vetero-testamentários que dão base para aprosperidade.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, inicie a aula de hoje de finindoprosperidade. Explique que, diferentemente

do que é ensinado em muitos lugares, aprosperidade nas Escrituras está relaciona-da com a solidariedade, espiritualidade, obem estar físico, a retribuição e o trabalhocomo o resultado da soberania do nosso

Deus. Para elaborar um resumo panorâmicodo tema, reproduza o quadro exp licativo dapágina seguinte conforme a sua possibilida-de. Conc lua a lição enfatizand o q ue a pros-peridade, tal como as Escrituras expõem ,

resulta dos atos soberanos de Deus.

LIÇÕES BÍBLICAS 12

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I N T R O D U Ç Ã O

As Escrituras Sagradas têm

muito a dizer sobre a prosperidadedo povo de Deus e grande partedesse ensino encontra-se no AntigoTestamento. O hebraicopossui cerca de vintee c inco pa lavras quepodem ser traduzidasrespect ivamente comoprosperidade, riquezas ebens. O termo hebraico

mais comum é tsalach(Cn 39.2; Js 1.8; SI 1.3) e no gregoé euodoo (1 Co 16.2).

Todavia, é bom lembrar que aprosperidade no Antigo Pacto nãoestá associada apenas ao acúm ulode posses e bens ou à saúde per-feita, mas, sobretudo, a um íntimorelacionamento com o Senhor. Épossível alguém ser rico, possuirboa saúde e muitos bens e m esmoassim não ser próspero.

Ter sucesso, mas não uma vidaabundante. Nesta lição, procurare-mos mostrar como o Antigo Testa-mento define alguém que alcançoua verdadeira prosperidade.

I - R I Q U E Z A E P O B R E Z A ;D O E N Ç A E C U R A N A

A N T I G A A L I A N Ç A

1. Pro spe r id ad e e sol idarie-dade . Riqueza e pobreza no Antigo

Testamento andam lado a lado (Rt2.1,2). Uma leitura cuidadosa ajudaa corrigir duas ideias erradas sobreos conceitos de pobreza e riqueza.A primeira mostra a riqueza como

dádiva de D eus, e a pobreza com omarca do julgame nto divino. A se-gunda associa a riqueza à maldade

e a pobreza à piedade.F ica logo percept íve lque ninguém é amaldi-çoado por ser pobre et ampouco abençoadopor ser rico. Tanto opobre como o rico de-

pendem do favor deDeus (1 Sm 2.7,8). A Bíblia mostraprimeiramente que os mais abas-tados devem se importar com osmenos favorecidos (Dt 1 5.4,11). Aprosperidade só se legitima quandoconverte-se em solidariedade.

2. P rosper idade e esp i r i tu-a l idade . A ideia veterotestamen-tária de prosperidade transcende o

simples acúmulo de bens materiaisou o bem estar físico. Na verdade,a com preensão que se tem no An-tigo Pacto é que a prosperidade,antes de tudo, é espiritual para sósecundariamente ser material (SI73). Constata-se pelas Escriturasque existem outros valores, em boranão materiais, tidos como grandesriquezas e verdadeiros tesouros(Pv 10.22).

Dentre as várias coisas que aAntiga Aliança mostra como sendo

P A L A V R A C H A V E

P r o s p e r i d a d eEstado do que é ou

se torna próspero;

abundância.

A P R O S P E R I D A D E B Í B LI C A

Define-se: Relaciona-se com : Não é: É consequência:

Nas Escrituras, comoo estado daquilo queé bem sucedido, pos-suindo sabedoria, paze abundância de vida.

A solidariedade, a es-piritualidade, o bem es-tar físico, a retribuiçãoao próximo e o plenoexercício do trabalho.

Barganha comDeus, confis-são positiva,triunfalismo edeterminismo.

Da graça infinita esoberana de Deus.

LIÇÕES BÍBLICAS 13

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de valor maior do que bens mate-riais estão, por exem plo, o conheci-mento (Pv 3.1 3; 20.1 5), a integrida-de (SI 7.8; 78.72), aju stiç a(S I 1 5.2;Pv 8.18; 14.34), o entendimento (Pv

1 5.32; 19.8), a humildade e a paz(Pv 15.33; 18.12; 12.20).

3 . P r o s p e r i d a d e e b e m -es ta r f í s i co . O Antigo Testamentoapresenta uma variedade de doen-ças que afligiam o povo (Jó 2.7; Is38.21). A med icina era limitada e osmédicos dos tempos bíblicos quaseque se restringiam a tratar dos feri-mentos exteriores. Nesse contexto,

a Escritura apresenta Deus como omédico de Israel (Êx 1 5.26).

É interessante observarmosque nessa mesma passagem deÊxodo, Deus também aparececomo aquEle que fere. O Deus daBíblia é poderoso para curar, mastambém é soberano para permitira doe nça (Dt 7.1 5; Jó 5.18)! Essavisão teológica do Antigo Testa-

mento revela que sobre todas ascoisas está a soberania divina,pois , a té mesmo o sofr imentopode atender aos seus p ropósitos

! 1 (S I 1 19.67).

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 1 )

Na Antiga Aliança a prospe-ridade está intimamente relacio-nada com a solidariedade, espiri-

tualidade e o bem-estar físico dohomem.

R E S P O N D A

1. Quais são as duas ideias equivo-

cadas so bre pobreza e riqueza no

contexto do Antigo Testamento?

2. Como devemos compreender a

prosperidade no Antigo Pacto?

I I - A PRO SPER IDAD ECOMO RESULTADO DOTRABALHO E DO F AVOR

DE DEUS

1 . O t r aba lho como pro-pós i t o d i v ino . No Antigo Pacto,riqueza e trabalho também estãointimamente relacionados. A ideiade prosperar e enr iquecer poroutros meios que não o trabalhoé algo estranho à Escritura. Aindano paraíso, coube como tarefa aoprimeiro homem cuidar do jardim,vigiando-o e lavrando-o (Gn 2.1 5).Portanto, o Senhor faz prosperar,mas o faz através do trabalho (Dt8.18). A palavra hebraica koacht raduzida como " força" , nessapassagem, significa vigor e forçahumana. Refere-se claramente aoesforço humano como resultadodo trabalho. Por outro lado, a pala-vra "poder", traduzida do hebraicochayil, nesse texto, mantém a ideiade eficiência, fartura e riqueza. Aperspectiva aqui é que prosperida-de e trabalho são indissociáveis.Onde a primeira está certamente osegundo também se encontra.

R E F L E X Ã O

"Todas as experiências do

passado destacavam o fato

de que Israel depe ndia de

Javé quanto ao cuidado, à

provisão, ã proteção e ao

perdão divinos."

J .A .Thompson

LIÇÕES BÍBLICAS 14

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O trabalho dignif ica o ho-mem e o faz prosperar. Esse fatoé ampliado na literatura hebraicasapiencial que condena veemen-temente a indolência e a preguiça

(Pv 21 .25 ) . D ian te do Senhorninguém será considerado bomcrente se negligenciar o trabalho.A esses, cabe o conselho de Pro-vérbios 6.6, pois os homens maisespirituais da Bíblia viviam noslabores de suas atividades.

2. A bênçã o de Deu s co mof a v o r d i v i n o . Uma ideia funda-mental para se compreender a

prosperidade no Antigo Testamentoé o fato de ela acontecer como oresultado do favor divino. A pros-peridade é uma bênção de Deus aohomem (Pv 10.22). Até mesmo osincrédulos enriquecem em decor-rência desse favor. Na teologia, issoé definido como "graça comum",um favor divino dado aos homensindistintamente. É essa graça que

faz a chuva vir sobre os bons e osmaus (Mt 5.45).

Quando se negligencia esseimportante princípio, é fácil trans-formar o trabalho em mero ati-vfismo em vez de algo prazeroso.Reconhecer o Senhor com o a fontede toda prosperidade é a melhorforma de proteger-se da ganânciaque persegue quem possui rique-

zas (SI 127.1,2).

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 2 )

No A n t i g o T e s t a m e n t o ap r o s pe r i da de é c o n s e qu ê n c i adireta do trabalho relacionado aofavor de Deus. Logo, a preguiçaé reprovável.

R E F L E X Ã O

" [A]'graça com um', [é] um

favor divino dado aos hom ens .

indistintamente. É essa graça fque faz vir a chuva sobre os

bons e os maus"

José Gonçalves

R E S P O N D A

3. Explique a relação existente

entre a prosperidade e o trabalho

no Antigo Pacto.

4. De acordo com a lição, defina

graça comum.

I ll - PR INC ÍP IOS B ÍBL ICO SPARA A PROSPER IDA DE

1 . R e t r i bu i ç ã o . No períodopa t r i a r ca l , v emos Abraão s e rabençoado porque obedeceu avoz do Senhor (Gn 14.18-20). Omesmo acontece com os outros

patria rcas (Gn 2 5.1 1; 30.4 3). NoPentateuco, a lei da retribuição ébem conhecida do povo de Deus(Dt 27—28). A obediência seriaa causa das bênçãos de prospe-r idade, enquanto as maldiçõesseriam o efeito da desob ediência.Mas é, sobretudo, no per íodotribal que vemos esse princípioem toda a sua força Oz 3.1 2; 4.1;

6.1; 10.6; 13.1).Para o autor de Juízes, o resul-

tado para a punição dos israelitasdava-se em razão de uma vida deso-bediente diante de Deus (Jz 21.25).Durante a monarquia, período quevem os a atuação enérgica dos profe-tas, os reis eram avaliados pelo bemou pelo mal que haviam praticado

LIÇÕES BÍBLICAS 15

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diante do Senhor (1 Rs 15.11; 2 Rslj 12.2; 16.2; 2 Cr 28.1).

2 . Sobe ran ia d i v ina . O An-i tigo Testamento mostra que nem

; tudo aquilo que se relaciona à

prosperidade pode ser explicadosimplesmente através de uma leide causa e efeito ou do pecado esuas consequências. É evidenteque a lei da retribuição é vistacomo um princípio básico, mas ateologia da Antiga Aliança deixaclaro que a soberania de Deus de veser levada em conta quan do avalia-

® mos as ações dos homens.

Alguns textos revelam que| os jus tos sofrem e os maus pros-| peram (SI 73). Embora pareça-nos| paradoxal, é bíblico. O livro de

Jó, por exemplo, detalha a luta dei um h om em que, à primeira vista,

• recon hec ia ap enas o pr inc ípioI d a retr ibuição. Os amigos de Jó

compartilhavam da visão de que

I se alguém sofre ou passa reveses

na vida é porque cometeu algumpecado (Jó 4.8). Todavia, o realpropósito do livro não é apena s fo-

H calizar o sofrimento humano, masI revelar como Deus se relacionaí | com seus filhos Có 42.3). Princípio

que é fartamente dem onstrado emo Novo Testamento (2 Co 12.7).

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 3 )

A le i da ret r ibuição, bemconhecida pelos judeus, e a so-berania divina são os princípiosbíblicos que regem a prosperida-de veterotestamentár ia .

R E S P O N D A

5. Quais os dois princípios bíblicos

por trás da prosperidade no Anti-

go Testamento?

C O N C L U S Ã O

A prospe ridade no Antigo Tes-tamento é resultado da bênção doSenhor sobre os empreendimentosdo seu povo. Tal prosperidade nãose fundamenta em méritos pesso-ais, mas é uma resposta à obediên-cia que se constrói com o resultadode um relacionamento correto com

Deus. A prosperidade, portanto,não é meramente circunstancial,nem tampouco pode ser entendidaapenas como uma lei de causa eefeito, mas deve levar em conta osatos soberanos do Senhor.

R E F L E X Ã O

"Soberania de Deus é um princípio

dom inante das Escrituras e deveríamos

estar agradecidos de que este mundo

está sob o controle d Ele, não nosso."

Hank Hanegraaff

LIÇÕES BÍBLICAS 16

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r

V O C A B U L Á R I O

D á d i v a : Ato ou efeito de darespontaneame nte algo de valor.

P a r a d o x a l : O que se baseiaem paradoxos, ou seja, apa-

rentes contradições.

R e v e s e s : Circunstâncias des-favoráveis, ruins de

alguma coisa.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

PALMER, Michael D. (Ed.). Pa-n o r a m a d o P e n s a m e n t oC r i s t ã o , l .ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2001.SOARES, Esequias. H e r e s i a s eM o d i s m o s : Uma análise críticadas sutilezas de Satanás. 1 . ed .

Rio de Janeiro : CPAD, 2006.

A U X f L I O B I B L I O G R Á F I C O

•S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.37.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

A primeira ideia mostra ariqueza como dádiva de Deus e apobreza como a marca do julga-

mento divino. A segunda associa

a riqueza à maldade e pobreza àpiedade.

A prosperidade, antes de tudo, éespiritual para só secundariamente

ser material.No Antigo Pacto, riqueza e tra-

balho estão intimamente ligados.A ideia de enriquecer por outrosmeios que não o trabalho é algo

estranho à Escritura.Graça comum é o favor divino

dado aos homens indistintamente.5. Retribuição e soberania divina.

Subs íd io Teo lóg i co

" O qu e é t r a ba l h o[...] Primeiro, embora estrénuo,

t r a b a l h o não é simplesm ente labuta

e fadiga, como a lguns tendem apensar , interpretando Gênes is 3em parte incorretamente. Na ver-dade, muitos gozam do trabalhoque fazem e os que fazem são osmelhores trabalhadores. Não seriaest ranho dizer que os melhorestrabalhadores não trabalham? Se-gundo, trabalho não é simplesmenteemprego remunerado. E m b o r a amaioria das pessoas nas sociedadesindustrializadas esteja empregadapela remuneração que percebem,muitos trabalham duro sem receberpagamento. Pegue, por exemp lo, asdonas de casa (raramente d onos decasa) que gastam quase todas ashoras em que estão acorda das man-tendo uma casa em ordem e criando

os filhos. Muitas delas com razãose ressentem quando as pessoasinsinuam que não trabalham; istoé acrescentar um insulto ('você nãotrabalha') e uma injúria (elas nãorecebem pagamentos). Precisamosde uma definição abrangente detrabalho. [...] Uma definição muitosimples de trabalho seria 'uma ati-vidade que serve para satisfazer as

necessidades humanas'" (PALMER,Michael D. (Ed.) . P a n o r a m a d oP e n s a m e n t o C r is t ã o . 1 .ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2001, pp.225,26).

í

V .1 i,

17 LIÇÕES BÍBLICAS

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subs íd io Teo lóg i co

" P o r q u e T r a b a l h a m o s ?

[ . . . ] P r imei ro , Deus criou os seres human os para trabalhar.Considere os dois relatos da criação nos primeiros capítulos deGênesis. Em Gêne sis 1.26, lemos que D eus criou os seres hu mano scomo macho e fêmea para 'dominarem' sobre toda a terra. Doisversículos mais adiante, Deus abençoou o primeiro casal humanoe ordenou-lhe que 'sujeitasse' a terra e 'dominasse' sobre todos osseres viv os (o que, a propó sito, não lhe deu licença para destruiro meio ambiente [...]). O 'domínio', que só pode ser exercido pelot r a b a l h o , é o propósito para o qual Deus criou os seres human os

(não o único propósito, mas um propósito). Que isso esteja mencio-nado aqui explicitamente é, sem dúvida, significativo. O trabalho,podemos concluir, pertence essencialmente à própria natureza dosseres humanos conforme originalmente criados por Deus. Isto éporque encon tramos realização p essoal no trabalho significativo, e,por outro lado, se não podemos trabalhar achamos que nossa vidaé vazia e sem sentido.

[...] Segund o, nós trabalham os porque Deus nos dota e nos cha-

ma a trabalhar. É de se esperar que o Deus que criou os humanospara trabalhar, também lhes desses talentos para realizar as váriastarefas e os chamasse para estas tarefas. E é exatamente isto queencontramos no Antigo Testamento. O Espírito de Deus inspirouos artesãos e artistas que projetaram , construíram e adornaram oTabernáculo e o Templo. 'Eis que o Senhor tem ch am ado por nome aBezalel. [...] E o Espírito de Deus o enche u de sabedoria, entendim entoe ciência em todo artifício. [...] Também lhe tem disposto o coraçãopara ensinar a outros' (Êxodo 35.30-34). 'E deu Davi a Salomão, seufilho, [...] o risco de tudo quanto tinha no seu ânimo, a saber: dosátrios da Casa do SENHOR' (1 Cr 28.11,12). Além disso, a Bíblia dizfrequen tem ente que os juíz es e reis de Israel faziam suas tarefassob a unção do Espírito de Deus (veja Juíze s 3.10; 1 Samu el 16.1 3;23.2; Provérbios 16.10).

Quando chegamos no Novo Testamento, a primeira coisa quenotamos é que todo o povo de Deus é dotado e chamado para fazervárias obras pelo Espírito de Deus (veja Atos 2.17; 1 Coríntios 1 2.7),e não apenas as pessoas especiais com o os artesãos do Templo, reisou profetas. Colocado no contexto do novo concerto, as passagensdo Antigo Testamento citadas há pouco proveem ilustrações bíblicaspara uma compreensão carismática de todos os tipos básicos detrabalho hum ano: Todo o trabalho hum ano, quer seja complicado ousimples, é possibilitado pela operação do Espírito de Deus na pessoaque trabalha. (PALMER, Michael D. (Ed.). P a n o r a m a d o P e n s a m e n t o

C r i s t ã o . 1 .ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2001, pp.227,28).

LIÇÕES BÍBLICAS 18

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Lição 3/ 5 de Janeiro de

T E X T O Á U R E O

HINOS SUGER IDO S 6, 50, 432

"E será que, havendo-te o SENH OR, teu

Deus, introduzido na terra, a que vaispara possuí-la, então, pronunciarás

a bênção sobre o monte Cerizim e a mal-

dição sobre o monte Ebal" ( D t 1 1 . 2 9 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

A verdadeira prosperidade é o resulta-do de um correto relacionamento comDeus e da obediência à sua Palavra.

L E I T U R A D I A R I A

Segunda - Dt 27 .13A desobediência quebraa aliança com Deus

Terç a - Dt 2 8.1A obediência gera a prosperidade

f . ','-.' ____ • . C

Quarta - Dt 28.18-25A desobediência traz gravesconsequências

Q uin ta - 1 Sm 15.19,20Atentando para a voz do Senhor

S e x t a - 2 R s 2 4 . 1 4 , 1 5A desobediência traz a derrota

S á b a d o - 2 R s 1 0 . 3 0 , 3 1

A obediência não pode ser parcialI

LIÇÕES BÍBLICAS 19

Os FRUTOS DA OBEDIÊNCIANA VIDADEISRAEL

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L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

D e u t e r o n ô m i o 11.26-32

2 6 - Eis que hoje eu ponhodiante de vós a bênção e amaldição:

2 7 - a bênção, quando ou-virdes os mandamentos doSENHOR, vosso Deus, que hojevos mando;

I N T E R A Ç Ã O

I3*

Sss

2 8 - porém a maldição, se nãoouvirdes os mandamentos doSENHOR, vosso Deus, e vos des-viardes do caminho que hoje vosordeno, para seguirdes outrosdeuses que não conhecestes.

2 9 - E será que, havendo-te oSENH OR, teu Deus, introduzidona terra, a que vais para possuí-la, então, pronunciarás a bên-ção sobre o monte Gerizim e amaldição sobre o monte Ebal.

3 0 - Porventura não estão elesdaquém do Jordão, junto aocaminho do pôr do sol, na terrados cananeus, que habitam nacamp ina defronte de Cilgal, jun-to aos carvalhais de Moré?

3 1 - Porque passareis o Jor-dão para entrardes a possuira terra que vos dá o SENHOR,vosso Deus; e a possuireis e nela

habitareis.

3 2 - Tende, pois, cuidado emfazer todos os estatutos e os uí-zos que eu hoje vos proponho.

Esta lição é de inquestionável importân-cia diante do que temos visto e ouvidono meio evangélico e em nossa socie-

dade. Atualmente a palavra obediênciaparece an dar um tanto esquecida. Fala-se muito em bênçãos e prosperidade,todavia, muitos se esquecem de que asbênçãos são decorrentes da obediênciaaos princípios divinos.Obedecer a Deus não é um fardo, masuma alegria, pois o amam os. A obe-diência é uma prova viva de amor aoPai Celestial.

Deus é bom e quer nos abençoar inte-gralmente. Entretanto, Ele também éjustiça. A justiça do Pai, assim comoa sua bondad e, atinge todas as áreasde nossas vidas.

O B J E T I V O S ^

Apó s esta aula, o aluno de verá estarapto a:

C o m p r e e n d e r que obediênc ia a

Deus é a condição indispe nsável paraum viver próspero.

"Consc ien t iza r-se de que a desobe-diência é a causa da maldição.

C i t a r algumas das consequências daobediência na vida do crente.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, sugerimos que você inicie a aulalevantando a seguinte questão: "De onde

procedem tanta violência e males em nossasociedade?" Ouça os alunos com atenção

e explique que muitos males são advindosda desobediência aos princípios divinos.

Enfatize o fato de que a de sobediência geramaldição. Depois, reproduza no quadro degiz o esquema da página seguinte e mostrealgumas das consequências da desobediên-cia relacionadas no texto de Deuteronômio28. Enfatize o fato de que não podem os de-senvolver uma relação descompromissadacom Deus. As consequências são trágicas!

LIÇÕES BÍBLICAS 20

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I N T R O D U Ç Ã O

Nesta iição, veremos que, no

Antigo Testamento, há muitas egrandiosas promessas para Israel.Mas, também, há muitas advertên-cias para esse mesmo povo, casoviesse a desobedecer aDeus. Os capítulos 27e 28 de D euteronômio,embora destinados aosisraelitas, deveriam serlidos por todos os cren-

tes, po iso s seus princí-pios são universais.

Em ambas as passagens, so-mos alertados quanto ao perigo dadesobediência. Mas, lembre-se deuma coisa muito importante: nãodevemos obedecer a Deus apenaspara ser abençoados, mas porqueo amamos com todo o nosso ser ecom toda a nossa alma.

I - OBED IÊNC IA , UM F IRMEF U N D A M E N T O

1. D e u s f a l a e qu e r s e ro u v i do . Moisés chama a atençãodo povo para a necessidade de se"ouvir a voz do Senhor", com o con-dição indispensável para um viverpróspero (Dt 28.1). Isto porque asbênçãos do Senhor são fundamen-

P A L A V R A - C H A V E

O b e d i ê n c i aSujeição voluntária a

Deus e às suas leis.

tadas em sua Palavra e qualquerpromessa deve estar condicionadaàquilo que ela diz. No discurso deMoisés, há uma extensa lista debênçãos que viriam em virtude de

uma resposta positiva à Palavra deDeus (Dt 28.1-14).

Ob ser ve que o texto nãoafirma que as bênçãos virão auto-

maticamente, mas emvirtude de se ouvir avoz divina (Dt 28.1).Esse dado reforça ofato de que as bên-çãos existem e estão

disponíveis para seremdesfrutadas, mas estão

condicionadas a um relacionamen-to correto com a Palavra de Deus.O Senhor não se responsabiliza poraquilo que Ele não prometeu, oupor aquilo que alguém acrescentouà sua Palavra, acreditando ser partedela (Dt 4.2; 18.21,22).

2. A obediên c ia e su as rea is

m o t i v a ç õ e s . Em Deuteronômio,observamos que a verdadeira obedi-ência a Deus deve ser m otivada porum coração amoroso e grato. Logo,o relacionamento do crente com oSenhor é a bênção que engloba to-das as demais. Não havia, portanto,uma relação de troca ou barganha. Aobediência era uma form a de amo-rosa gratidão no relacionamento

M A L D I Ç Õ E S P A R A A D E S O B E D I Ê N C I A S E G U N D O D E U T E R O N Ô M I O 2 8

Pestilência (v. 21).

Consum o pela ferrugem e destruição das sementeiras (v. 22).

Enfermidades (febre, inflamação, úlceras, tumores, sarna) (w . 22,27).

Seca (v. 24).

Céus de bronze e terra de ferro (v. 23).

Não poderiam resistir os inimigos (v. 25).

Dispersão do povo de Deus (v. 64).

Redução do povo (v. 62).

I

LIÇÕES BÍBLICAS 21

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com Deus. A desobediência, que-brava tal relação (Dt 28.1 5).

Através da observância da Pa-lavra de Deus, Israel poderia experi-mentar a verdadeira prosperidade. A

condição para tal pode ser resumidana frase encontrada várias vezes noPentateuco: "Se ouvires a m inha voze guardares os meus estatutos" (Êx15.26; 19.5; Lv 26.14; Dt28.1).

f S I N O P S E DO TÓP ICO ( 1 )

1S

!I

S

H%

Somente através da observân-cia da Palavra de Deus, podemosexperimentar a verdadeira prospe-

ridade.

R E S P O N D A

/. De acordo com a lição, qu al a

condição indispensável para um

viver próspero?

2. Qual deve ser a verdadeira motiva-

ção para a obedecermos a Deus?

II - DESOBED IÊNC IA ,

A CAUSA DA MALD IÇÃO1 . A qu e b r a da a l i a n ç a .

Em Deuteronômio 27 .15-26 e28.16-19, a maldição aparece

"dóríio resultado da desobediência,ocasionando a quebra da aliançadiv ina . Observa-se que, ass imcomo a bênção está assoc iadaà obediência a Deus, da mesma

forma a maldição vem associada ài desobediência! A lei da retribuição,tanto no seu sentido positivo com onegativo, é bem clara no AntigoTestamento (Dt 28.47,48). Masisso não significa que os justosestivessem livres de tribulações eangústias, pois os santos são cons-tantemente provados (Jo 16.33).

2. A m aldição da idolat r ia . Amaldição vez por outra alcançava opovo de Israel por causa da idolatria,que é veementemente condenadana Bíblia (Dt 27.1 5). O que é a ido-

latria? É colocar qualquer coisa, oupessoa, em lugar de Deus. Logo, secolocarmos os bens materiais acimade Deus, estamos incorrendo nopecado da idolatria. Isto significatambém que não devemos obedecera Deus, visando apenas as riquezasdeste mundo. Temos de amá-lo eobedecer-lhe a Palavra independen-temente de qualquer recompensa

material (Mt 22.37)!

S INOPSE DO TÓP ICO (2 )

A maldição é resultado dodesprezo aos preceitos divinos.

RESPONDA

3. A maldição na vida do crente é

resultado de quê?

4. O que é idolatria?Il l - A OBEDIÊNCIA

E SUAS LIÇÕES

1. A b ênç ão co m o instru-m e n t o de p r o t e ç ã o . Deus pro-meteu segurança ao povo de Israel(Dt 28.7), mas isto não descartavaa possibilidade de a nação eleitapassar por situações conflituosas.

Aliás, muitas são as adversidadesdaqueles que desejam viver pia-mente em Cristo (2 Tm 3.1 2). Mashá promessas de proteção e segu-rança para o crente. É só confiar!Nós somos a propriedade particularde Deus (1 Pe 2.9). A ideia de umpovo santo, separado e consagradoao Senhor permeia toda a Escritura.

LIÇÕES BÍBLICAS 22

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Você quer ser abençoado? Então,reconheça seus limites e consagre-se inteiramente a Deus.

2. Per íodo t r iba l e monár-q u i c o . No per íodo dos ju ízes ,

o povo fazia o que achava maiscorreto (Jz 21.25). Isso explica oestado de anarquia em que a naçãoestava mergulhada. Somente a in-tervenção dos juízes trazia o povode volta à obediência, fazendo-oexperimentar a bênção divina Qz3.7-11).

No per íodo monárquico, aatuação dos profetas faz-se ainda

mais notória. Chamados por Deuspara clamar contra a idolatria eas injustiças sociais, os profetasfalavam tanto ao povo como aosgovernantes. A maior parte dasprofecias do Antigo Testamentoestá diretamente relacionada aocombate às injustiças sociais.

Para os profetas, nenhumaprosperidade era legítima se fosse

alcançada à custa dos menos favo-recidos (Is 58.7). Esse período dei-xa-nos a seguinte lição: a pobrezaé causada também pelas injustiçascometidas pelos governantes e aprosperidade advém como resul-tado do temor que os m andatáriosnutrem por aquele que governatodas as coisas: o Todo-PoderosoDeus (2 Cr 31.20). Estamos nós

cuidando dos mais necessitados?3 . A s f a l s a s ide i a s sob re

m a l d i ç ã o . Atualmente, há umensino muito popular entre osevangélicos que associa a pobrezaao pecado e os infortúnios da vidaa alguma maldição não quebrada.Esse falso ensino é também deno-minado de "maldição hereditária".

Crendo nessa falsa doutrina, mui-tos cristãos entraram numa espéciede paranóia, procurando algumamaldição para quebrar.

Um exame das Escr i turas ,

porém, mostra que a desobediên-cia à Paiavra de Deus, e não umamaldição hereditária, é a causa docastigo! Ninguém necessita partici-par de nenhum ritual de quebra demaldição, pois a Escritura afirmaque "Cristo nos resgatou da mal-dição da lei, fazendo-se maldiçãopor nós" (Cl 3.13).

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 3 ) ^Muitos infortúnios na vida do ^

crente são resultados da desobe-diência à Palavra de Deus e não desupostas maldições hereditárias.

R E S P O N D A

5. Você tem procurado obedecer

aos preceitos do Senhor? Quais

são os resultados já obtidos?

C O N C L U S Ã O

Nesta lição, destacamos queDeus quer fazer prosperar o seupovo e para isso deu-lhe muitaspromessas. Outrossim, precisamosdeixar bem claro que o fato de umcrente passar por lutas e dificul- 1

dades não significa que ele esteja

em pecado ou em desobediência aDeus, pois o próprio Cristo alertou-nos de que no mun do seremos afli-gidos (jo 16.33). Mas que o pecadotraz consequên cias para a vida docrente, não o podemos negar (Cl6.7). Por isso, devemos agir commuito equilíbrio e sobriedade aotratar desse assunto.

LIÇÕES BÍBLICAS 2 3

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I

Subs íd io Teo lóg i co

B " M a l d i ç ã oÁs várias palavras hebraicas

e gregas para maldição, denotama ^xpressão de um desejo ou ora-ção para que o mal sobrevenha aalg i ém. Esta ideia enco ntrou um agrancle variedade de usos na vidade Israel, e era universalmente co-( } 5nhecida entre os seus vizinhos. Ostermos de um contrato ou tratadoeram protegidos pelas maldiçõesou imprecações dirigidas a qual-quer um que violasse o acordo nofuturo. Medidas semelhantes desegurança são encont radas nasinscrições reais, onde maldiçõeseram pronunciadas sobre qualquerum que p udesse alterar ou destruira inscrição. Maldições também eramdir ig idas cont ra assass inos (Cn4.11,1 2), assim como contra os ini-migos que no futuro pudessem pre-

judicar alguém (2 Sm 1 8.32), ou quejá estivessem prejudicando alguém(Jr 12.3). Na verdade, as maldiçõeseram empregadas onde quer queestivessem faltando as medidas pu-nitivas e protetoras, ou onde estasestivessem presentes porém fossemconsideradas inadequadas.

Qua ndo se trata de Deus, amal-diçoar é um termo antropomórfico

que expressa o desagrado divino ouuma justiça vingadora (por exemplo,Gn 3.14-19; 5.29; 12.3). A antítesenatural de todas essas maldiçõesé a bênção. A eficácia da maldiçãodependia basicamente da aprovaçãoe execução divinas" (Di cio ná rio Bí-bl ico Wy c l i f fe . 1. ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, p.1202).

V O C A B U L Á R I O

M o n a r q u i a : Forma de governocujo chefe de Estado tem o títu-

lo de Rei ou Rainha.M a n d a t á r i o : Aquele que rece-be mandato ou procuração paraagir em nome de outro.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

C o m e n t á r i o B í b l i c o Be a c o n :Gênesis a Deuteronôm io. Vol . 1

Rio de Janeiro : CPAD, 2005.ZUCK, Roy B. Te o lo g ia d o An-t i g o T e s t a m e n t o . 1. ed . Riode Janeiro: CPAD, 2009.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.37.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

Ouvir e obdecer a voz do Senhor.A verdadeira obediência a Deus

deve ser motivada por um coraçãoamoroso e grato.

Da desobediência as leis divinas.É colocar qualquer coisa, ou

pessoa, em lugar de Deus.5. Resposta pessoal.

2 4 LIÇÕES BÍBLICAS

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O II

Subs íd io Teo lóg i co

" P r o n u n c i a r e m a m a l d i ç ã o ( D t 2 7 . 1 3 ) - A palavra espec ífica

para maldição usada aqui (me'erah) significa um ato de intimação.Esse substantivo e seu verbo {'arar) fazem mais do que definiras consequências de atos errados. Servem como uma declararão'judicial de punições que Deus havia imposto. A pessoa ou còjsàam aldiçoada está de uma maneira significativa presa, enfraqueciâHplimitada e incapaz de fazer o que, de outro modo, tivesse condi-ções. Aqui, com o em outras violações da lei divina, a maldição ríãbé pronunciada depois do ato, mas está ligada ao ato; assim, alguémé 'automaticamente' amaldiçoado quando peca. Quão fútil pensar,como alguns fazem, que 'eu estarei salvo, mesmo que persista em

andar à minha própria maneira (Dt 29.19)'.O ca t ive i ro (28 .15-68) . Essa passagem esboça os cada vezmais severos julgam entos que as futuras gerações podem esperar sepersistirem em violar os estatutos de Deus, e afastar-se Dele para aidolatria. A culm inante punição é o cativeiro (vv. 63,64). Essa pu niçãofinal é vividamente descrita nos versos 64-68, e é frequentementeencontrada nos profetas. Entre as advertên cias dos p rofetas baseadasnessa passagem de D euteronômio estão: Is 5.1 B; Jr 13.19, 46.19; Ez1 2.3-11; Am 5.27; 6.7; 7.11 -1 7 etc. Essas advertências tornaram-semais frequentes quando o restante das condenações encontradas

em Deuteronômio 28 foram impostas e ignoradas por Israel.O q u e r e a l m e n t e a c o n t e c e u ? Séculos depois que Moisésescreveu as palavras de advertência, o povo de Israel dividiu-seem duas nações, norte e sul. O Reino do Norte, chamado Israel, foisubjugado. E seu povo levado em cativeiro pelos assírios em 722a.C. O Reino do Sul, Jud á, s obrev iveu somente até 586 a.C., quandò'/após uma série de deportações, os babilônios finalmente destruíramJerusalém" (RICHARDS, Lawrence O. Gu ia do Le i t o r da B íb l i a : Umaanálise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed . Rio de

Janeiro: CPAD, 2009, p.l 38).

g

m .

LIÇÕES BÍBLICAS 2 5

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Lição 422 de Janeiro de 2012

A PROSPERIDADE EMo Novo TESTAMENTO

T E X T O Á U R E O

"Porque o Reino de Deus m ão é comida

nem bebida, mas justiça, e paz, e ale-gria no Espírito Santo" ( R m 1 4 . 1 7 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

0 conceito de prosperidade em oNovo Testamento vai muito aiém daaquisição de bens terrenos; ele estáfundamentado nas promessas do rei-no de Deus na época vindoura.

HINOS SUGER IDOS 242, 459, 560

L E I T U R A D I A R I A

Seg un da - 1 T m 6.8-10A prosperidade não é sucesso

Terça - Lc 12.15A prosperidade revela-se

no que somosQu ar t a - Mt 6 .B IA prosperidade e as preocupaçõesda vida

Quinta - Cl 2 .2 ,3A verdadeira prosperidade

Sex t a-A t 6 .1-6Prosperidade para suprir os necessitados

Sáb ado - Rm 15 .26Prosperidade e solidariedade

LIÇÕES BÍBLICAS 26

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I N T E R A Ç Ã O

Prof essor , com o você def in i r ia pro s-per idad e? Ser pró spero é ter m ui t osben s m ateriais? A Palavra de Deu s

n o s m o s t r a q u e s er b em - s u ce d i d o ep róspero va i m u i to a lém dos bens m a-ter ia is . Jesus optou por ter um est i lo dev ida s im ples e nun ca incent ivou seusd isc ípu los a buscarem ou acum u la remtesouros na te r ra (Mt 6 .19 - 21 ) . Elenos ensinou a bu scar o Reino d e Deuse a sua jus t i ça em p r im e i ro l uga r (Mt6.3 3) . Para o Salvado r o qu e im por tanão é o ter , mas o ser . Nesta l ição,veremo s que ve rdade i ra p rosper idadecons iste em te r um re lac ionamentoper f e i to com o Pai Celeste . Ter v idapró spera é ter paz in t er ior . E essa pazd i n h e ir o al g u m p o d e c o m p r a r .

L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

2 Cor ínt ios 8 .1-9

1 - Também , i rm ãos , vos faze -m os conh ecer a graça de Deusdada às igre jas d a Macedónia ;

2 - c o m o , em m u i ta p r o v a d et r i bu lação , h ouve abundânc ia doseu gozo , e com o a sua p ro fu ndapob reza superabundou em r i -quez as da sua generos id ade.

3 - Porqu e , segund o o seu pod er

(o que eu m esm o tes t i f i co ) e a in -da acima do seu poder , de ramvo lun ta r iamen te ,

4 - p e d in d o - n o s co m m u i t o srog os a graça e a com un icaçãodeste serv iço, qu e se faz ia paracom os san tos .

5 - E n ã o s o m e n te f i z e r am c o m onós esperávamos, m as tam béma s i m esm os se de ram p r im e i ra-

m ente ao Senhor e depo is a nós,pe la vontade de Deus;

6 - d e m a n ei r a q u e e x o r ta m o s aT i to que , ass im com o an tes t i nhacom eçado , assim tam bém acabeessa graça entre vós.

7 - Por tan to , ass im com o emtud o so is abundan tes na fé , ena palavra, e na ciência, e em

tod a d i l i gênc ia, e em vosso amorpara conosco , ass im tam bémabundeis nessa graça.

8 - Não d igo i sso com o quemm anda , m as pa ra p rova r , pe lad i l igên cia do s out ros, a s incer i -dade do vosso amor ;

I 9 - por qu e já sabeis a graça dej) no sso Senh or Jesus Crist o, qu e,| sendo r i co , po r amor de vós se

I fez pobr e , pa ra que , pe la sua| pob reza, enr iq uecêsse is .

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Saber que a prosperidade em o Novo

Testamento é escatológica.

Consc ien t iza r-se de que a prosperi-dade em o Novo Testamento é maisuma questão de ser que de ter.

C o m p r e e n d e r que a prosperidadeem o Novo testamento é sempre umaquestão filantrópica.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, providencie cóp ias do quadroda página seguinte para os alunos. Dis-tribua as cópias e explique a turma que,de acordo com a mentalidade mundana

e antibíblica, o "ter" passou a substituir o"ser". Com o servos de Deus não podemosconcordar com tal pensamento (Rm 12.2).Com o auxílio das cópias, exp onha o con-traste entre as mentalidades mundana e abíblica com respeito aos bens materiais.Diga que a Palavra de Deus d eve ser a

nossa única regra de fé e prática. As Escri-

turas deixam claro que os bens espirituaistranscendem infinitamente os materiais.

LIÇÕES BÍBLICAS 27

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I N T R O D U Ç Ã O

Na lição de hoje, veremos oque significa a prosperidade parao cristão (1 Co 16.2; 3 Jo 2). Entreoutras coisas, buscaremos respon-der a esta importante pergunta:Como o Senhor Jesus eseus apóstolos defini-ram a verdadeira pros-peridade? (jo 10.10; Fp4.1 2,18). Verificaremosque o sentido de pros-

peridade, em o NovoTestamento, vai muitoalém das posses mate-riais. Você tem porfiado por viveruma v ida de ínt ima comunhãocom o Senhor? Isso é viver pros-peramente.

I - A PRO SPER IDAD E NON O V O T E S T A M E N T O É

ESCATOLÓGICA1. P rosper ida de e consu mo .

Contrastando a doutrina do Novo*Testamento sobre a prosperidadecom o ensino de determinados mes-tres, constatamos haver uma abissal

^ diferença entre ambos. Enquanto os| tais doutores incentivam o consumo

e o acúmulo de bens materiais, oSenhor Jesus e seus apóstolos até

desencorajam tal ideia (Mt 6.19; 1

Tm 6.8-10). É por isso que muitoscristãos, apesar das aparências, nãose enquadram no modelo apresen-tado pela Palavra de Deus.

Sucesso e consumo são ter-mos que definem o que se con-sidera hoje uma vida próspera.Todavia, é importante ressaltar:a prosperidade, de acordo com o

ensino apostólico, nãosignifica realização ma-terial, mas o aprofun-damento da comunhãodo ser humano comDeus. Se para o hom em

moderno prosperar im-plica galgar os deg rausdo sucesso e da fama,

para a Bíblia tais coisas não têmvalo r algum. Aliás, ela até incentivaa perda desses bens (Fp 3.7,8; Lc18.22; 19.2,8)!

2 . P rospe r idade e fu tu r i -d a d e . A promessa de uma vidaabsolutamente saudável, rica, bem-

sucedida e livre de aflições nadatem a ver com a visão escatológicados primeiros cristãos. Por já esta-rem desfrutando das bênçãos domundo vindouro (Mc 10.29,30),eles tinham os corações completa-mente voltados para a manifesta-ção plena do Reino de Deus. Issolevou o apóstolo Paulo a desejarardentemente a vinda do Senhor (1

Ts 4.17; 2 Co 5.8; 2 Tm 4.8).

O s b e n s m a t e r i a i sn a p e r s p e c t i v a m u n d a n a

O s b e n s m a t e r i a i sn a p e r s p e c t i v a b í b l i c a

Produz orgulho Produz humildade

Cera inveja Consideração para com os outros

Avareza Generosidade

Produz toda sorte de práticas ruins Bons frutos

Consumismo Consumo consciente

Acepção de pessoas Amo r altruísta

P A L A V R A - C H A V E

F i l a n t r o p i aDesprendimento,

generosidade

para com outrem;caridade.

LIÇÕES BÍBLICAS 28

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Faz-se necessário resgatara dimensão escatológica que ca-racterizava a Igreja Primitiva (Mt6.31). A Escritura exorta-nos anão confiar nas riquezas (1 Tm

6.17) nem acumulá-las (Mt 6.19).Se o crente colocar o coração nosbens materiais certamente cairá natentação da cobiça (1 Tm 6.9,10).Tiago alerta que a confiança nosbens terrenos conduz à opressão eao engano (Tg 2.6; 5.4).

S INOP SE DO TÓ P IC O ( 1 )

Ser próspero não significa terbens materiais, mas uma profun-da comunhão com Deus.

R E S P O N D A

7. De acordo com ensino apostóli-

co, o que significa prosperidade?

2. De acordo com a epístola de

Tiago, o que a confiança nos bens

materiais gera?

II - A PRO SPER ID AD E EMO NOVO TESTAMENTO ÉMAIS UMA QUESTÃO DE

SER DO QUE DE TER

1. T e s o u r o s n a t e r r a . ONovo Tes tamento adver te-nosquanto ao perigo da inversão dosvaiores eternos (Lc 1 2.1 3-21). Nes-sa passagem, encontramos alguém

que estava mais preocupado em terdo que ser. Ele queria "ter" muitosbens materiais, mas demonstroutotal descaso em "ser" a lguémzeloso pelas coisas espirituais (Lc12.21). O "ter" está relacionado comaquilo que possuímos, enquantoque o "ser" com aquilo que realmen-te somos. O texto sagrado revelaque quando Deus pediu a alma

daquele homem, este nada tinhapreparado (Lc 12.20). A riqueza emsi não é má. Porém, o que fazemosdela pode transformar-se em algodanoso para nós e para os que noscercam (SI 62.10).

A Bíblia condena o "amor dodinheiro", mas não a sua aquisiçãoatravés do trabalho honesto e res-ponsável (1 Tm 6.10). Na HistóriaSagrada, encontramos várias pes-soas ricas e, nem por isso, foramcondenadas, pois tinham a Deussempre em primeiro plano (Mt27.57; Lc 19.2). Mas, infelizmente,

muitos preferem as riquezas a man-ter uma profunda e doce comunhãocom o Senhor (Lc 18.24).

2 . T e s o u r o s n o c é u . Nadoutrina apostólica, os verdadeirosvalores são os eternos e não os tem-porais. Sim, as verdadeiras riquezassão as espirituais e não as materiais.Os judeu s do tempo de Jesus acredi-tavam que a posse dos bens terre-

nos era sinal do favor divino. Logo,os ricos deveriam ser tratados comespecial deferência. Foi por isso queos discípulos estranharam quandoJesus afirmou: "Quão dificilmenteentrarão no Reino de Deus os quetêm riquezas! Porque é mais fácilentrar um camelo pelo fundo deuma agulha do que entrar um ricono Reino de Deus" (Lc 18.24, 25).

Diante disso, indagaram: "Logo,quem pode ser salvo?"

Acreditava-se que a riquezaera evidência de salvação! Jesusprontamente corrigiu essa ideia(Lc 1 2.1 5). Paulo deixa bem claroque os bens espirituais transcen- |dem infinitamente os materiais (E f3.8; 1 Co 1.30,31). Eis porque nãose importou de perder tudo para

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ganhar o Filho de Deus (Fp 3.7,8).Não se esqueça, Cristo deve serbuscado e almejado, porque nElee^tfp todos os verdadeiros tesou-

ros e riquezas (Cl 2.3).

S INOPSE DO TÓP ICO ( 2 )

• • J ; No ens ino apos tó l i co , a sí%rdadeiras riquezas são as espi-rituais e não as materiais.

R E S P O N D A

3. As riquezas segundo as Escri-

turas são más? Explique.4. Quais são os verdadeiros valores

segundo a doutrina apostólica?

I ll - A PR OSP ER IDA DE EMO NOVO TESTAMENTO É

F I LANTRÓP ICA

1. Urna igre ja com diferen-t e s c l a s s e s s o c i a i s . Nos diasde Jesu s, h avia diferentes classes

sociais. Havia os ricos, a classemédia, os diaristas e os escravos.

' Havia também uma boa parte dapopulação que era amparada pelogove rno. Quan do a Igreja teve iní-â0f pessoas de todas essas cama-das sociais agregaram-se à novafé (At 6.7). Tanto Paulo quanto osoutros apóstolos a todos instruíaindistintamente (1 Co 7.21; Fm

10-18). A Igreja, embora social eeconomicamente heterogênea, erahomogênea em sua fé (At 4.32).

2 . Não esquece r dos po-b r e s . O cuidado com os menosfavorecidos é um dever da Igreja.

' Paulo recorda que Pedro, TiagoI e João , que eram tidos como asI colunas da igreja em Jerusalém,i pediram-lhe que não se esquecesse

dos pobres (Cl 2.10). A pobrezaentre os crentes hebreus deu-se emdecorrência da fome que acaboupor atingir o mundo daquela época

(At 11.28).Assim orientado, Paulo iniciouuma campanha para arrecadar do-nativos para os crentes pobres deJerusalém. As igrejas gentias respon-deram generosamente ao apelo doapóstolo (Rm 1 5.26). Os irmãos deCorinto, entretanto, não se mostra-ram entusiasmados para cooperar.Por causa disso, foram exortadospelo apóstolo (2 Co 8— 9).

Há m uitos crentes que, embo-ra ricos espiritualmente, carecemde bens m ateriais para a sua sobre-vivência. A estes não devemos fe-char o coração , mas ajudá-los comalegria. A prosperidade legitima-secom a generosidade.

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 3 )

A prosperidade bíblica legi-tima-se na generosidade.

R E S P O N D A

5. A que está relacionada a vida

abundante?

C O N C L U S Ã O

A vida abundante está rela-

cionada a um correto relaciona-mento com Deus, que resulta empaz interior. Embora possamos seragraciados com bens materiais,nossa vida não deve ser direcio-nada por uma cultura de consumoque busca desenfreadamente arealização do ego em detrimentodos valores espirituais. É o quenos ensina o Novo Testamento.

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V O C A B U L Á R I O

A b i s s a l : Referente ao abismo;abismal.

H e t e r o g ê n e a : De di ferentenatureza.

P o r f i a : Luta por uma coisadesejada.

D o n a t i v o : Objeto de doação;presente.

H o m o g ê n e a : Adesão ent reseus elementos.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

R ICHARDS, Lawrence O. Co-m e n t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a ld o N o v o T e s t a m e n t o . 1. ed.Rio de Janeiro : CPAD , 2007.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.38.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

1. Significa o aprofundamento dacomunhão do ser humano com

Deus.2 . A confiança nos bens terrenos

conduz à opressão e ao engano

(Tg 2.6; 5.4).3. A riqueza em si não é má.Porém, o que fazemos dela pode

transformar-se em algo danosopara nós e para os que nos cercam

(SI 62.10).4 . Os verdadeiros valores são os

eternos e não os temporais.5. A vida abundante está relaciona-

da a um correto relacionamento comDeus, que resulta em paz interior.

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I

Subs íd io Devoc iona l

"Quando somos bem-sucedidos,

não devemos confiar no sucesso, masacred itarem Deus, que nos concedeuos talentos; permanecer humildes,honestos e dependentes; saber que,por alguma razão, recebemos umdev er sagrado; não depender de títu-los, influência, dinheiro ou posição;confiar diariamente no Criador e saberque, tenhamo s muito ou pouco, o seuamor por nós jam ais m udará. Ele não

se impressiona com riqueza, educa-ção ou poder. O que o impressiona éa nossa confiança sincera nEle.

[...] Quando Deus nos proporcio-na algum êxito, a sua intenção é que ousemos a favor dEle. O nosso sucessopode ser a ferramenta que ajudaráoutras pessoas, individual ou coleti-vam ente. Ele também pode ser usadocom motivos e com portam entos erra-

dos, bem como por egoísmo.Deus criou-nos para sermosbem-sucedidos. Mas qual é a defi-nição que Ele faz de sucesso? Seriapoder? Seria aquilo que temos ouquanto dinheiro possuímos? Teriaalgo a ver com educação, política,ou ser diretor de uma companhiaque apare ce na lista das 500 empre-sas mais produtivas [...]?

Estas são algumas definiçõescomuns, e que têm o seu va lor .Contudo, é mais profundo que isto.Embora Deus deseje que todos se-jamos bem-sucedidos, precisamosentender não apenas a sua definiçãode sucesso, mas de onde ela ve m —e devemos segurá-la gentilmente"(COODALL, Wayde. O S u c e s s o q u eMa t a : Fuja das Armadilhas que Rou-

bam os seus Sonhos. 1. ed . Rio de

Janeiro: CPAD, 201 1, p.l 6).

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subs íd io Teo lóg i co

"[...] O que Deus quer de nós não é o nosso dinheiro. Quando

nos entregamos ao Senhor, aderimos à contribuição (2 Co 8.5).Lembre-se do exemplo de Cristo. Ele nos deu tudo para enriqueceras nossas vidas. As riquezas que temos nele são as verdadeiras ri-quezas, não a opulência material (2 Co 8.9). Contribua na medida desua possibilidade. O ato de doar não tem com o objetivo emp obrecero contribuinte. O que agrada a Deus não é o montante da doaçãocom parad a com a nossa disponibilidade, mas a disposição em fazê-lo. Contribua para satisfazer necessidades. A contribuição tem porobjetivo as necessidades básicas de cristãos carentes. Este princípioreflete a vulnerab ilidade do mu ndo do século primeiro aos fam intos

e a igreja nas perseguições, que geralmente significa que os crentesperderam seus meios de subsistência. O princípio de contribuir erauma forma de externar a sensibilidade aos pobres e de que nossapreocupação maior ainda deve ser para com a carência humana enão com as que stões de ordem patrimonial, pois a igreja de Jesu s égente. Contribuir é semear. A oferta é um inve stimento para o nossofuturo eterno. Quanto maior o investimento, maior será o retorno (2Co 9.6)" (RICHARDS, Lawrence O. Gu ia do Le i t o r da B íb l i a : Umaanálise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 2005, p.781).

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L ção 529 de Janeiro de 2012

AsBÊNÇÃOS DE ISRAELE o QUE CABE À IGREJA

m

T E X T O Á U R E O

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor

Jesus Cristo, o qual nos abençoou com

todas as bênçãos e spirituais nos lugares

celestiais em Cristo, como também nos

elegeu nele antes da fundação do mun-

do, para que fossemo s santos e irrepre-

ensíveis diante dele em amor" ( E f 1 . 3 , 4 ) .

V E R D A D E P R Á T I C A

Se observarmos a Palavra de Deus,experimentaremos a verdadeira pros-

peridade: a comunhão plena, emCristo, com o Pai Celestial.

HINOS SUGER IDOS 107, 110, 196

L E I T U R A D I A R I A

S e g u n da - G n 1 2 . 1 - 3A bênção de Deus sobre Israel

Terça - Gn 25 .11

A bênção de Deus sobre Isaque

Quar t a-Gn 30 .43 ; 31 .9-16A b ênção de Deus sobre Jacó

Q uin ta - Gn 45.1-11A bênção de Deus sobre José

Sexta - Dt 28.1-14A bênção de Deus sobre os israelitas

Sábado - Gl 3 .14

A bênção de Deus sobre a Igreja

LIÇÕES BÍBLICAS 3 3

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L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

Gálatas 3.2-9

2 - Só quisera saber isto devós: recebestes o Espírito pelasobras da lei ou pela pregaçãoda fé?

3 - Sois vós tão insensatos que,tendo come çado pelo Espírito,acabeis agora pela carne?

4 - Será em vão que tenhaispadecido tanto? Se é que issotambém foi em vão.

5 - Aquele, pois, que vos dáo Espírito e que opera mara-vilhas entre vós o faz pelasobras da lei ou pela pregaçãoda fé?

6 - É o caso de Abraão, quecreu em Deu s, e isso lhe foiimputado como justiça.

7 - Sabei, pois, q ue os que sãoda fé são filhos de Abraão.

5Ü8 - Ora, tendo a Escrituraprevisto que Deus havia dejustificar pela fé os gentios,anunciou primeiro o evangelhoa Abraão, dizendo: Todas asnações serão benditas em ti,

9 - De sorte que os que são dafé são benditos com o crente

Abraão.

I N T E R A Ç A O

Quem não gostaria de receber umabênção da parte de Deus? Todos que-rem ser abençoad os e o Senhor, na sua

infinita bondade e misericórdia, tembênçãos para todos. Na sua Palavra en-

contramos m uitas promessas preciosase incondicionais para toda a human ida-de, como p or exemplo, a vinda do seuFilho Unigénito a este mun do (2 Pe 3.4).Todavia, algumas bênçãos e promessassão específicas para Israel e outras sãopara a Igreja. Na iição de hoje veremosque as bênçãos divinas podem ser ge-rais, individuais, para Israel e para a

Igreja, porém enfatizaremos as duasúltimas. Procure ressaltar que já par-ticipamos das bênçãos da Nova Aliançaquando, pela fé, entregamo s nossavida a jesus e recebem os o perdãodos nossos pecados por intermédio dosangue do Cordeiro Imaculado. Essa éa maior bênção q ue uma pessoa podeexperimentar.

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno de verá estarapto a:

I d e n t i f i c a r o caráter pessoal dasbênçãos sobre Abraão.

C o m p r e e n d e r o aspecto nacional dabênção de Deus sobre Israel.

Consc ien t iza r-se de que através daigreja as bênçãos de Deus têm um

alcance universal.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, para a aula de hoje providenciecópias do quadro da página seguinte paraos alunos, inicie a aula fazendo a seguinteindagação: "As promessa s bíblicas são váli-das para as pessoas em todos os tempos?"Ouça com atenção as respostas e incentive

a participação da classe. Depois, com oauxílio das cópias, explique de m odo resu-

mido, alguns princípios para a interpreta-ção das promessas bíblicas.

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m ,» MAM 1 r l-jÉ—JÉ ifÊk-MJ.\ j i. 2

I N T R O D U Ç Ã O

Neste dom ingo, verem os que

Deus deseja conceder bênçãosainda maiores aos seus f i lhos.Há bênçãos pessoais, nacionais eunive rsais. Em primeiro lugar, es-tudaremos as bênçãos prometidaspor Deus especificame nte a Israel.E depois as que Ele destinou àsua Igreja. Isto impli-ca em analisarmos aspromessas divinas do

Antigo Testamento emseus devidos contex-tos. Se não o fizerm os,corremos o r isco denão compreendermosdevidamente o planodivino para a nossa vida.

Por conseguinte, há que sedistinguir as esferas da atuaçãodivina em cada uma das alianças.

Nesta lição, procuraremos mos-trar, através da Bíblia, o que foiprometido a Israel e o que cabe àIgreja de Cristo.

I - A B R A Ã O E O A S P E C T OPESSOAL DA BÊNÇÃO

1. O a l c a n c e i n d i v i d u a ld a s b ê n ç ã o s . A Bíbl ia revelaque Deus t r a t a com pessoase não apenas com nações. É oque aprendemos com a vida de

A b r a ã o . N a A n t i g aAl iança, as bênçãoscontemplavam o pre-

sente , mas tambéma p o n t a v a m p a r a oporvir. Eram circuns-tanciais, porém sina-lizavam algo perma-nen te . As bênçãos ,

portanto, eram tanto temporaiscom o eternas. As temp orais eramaquelas que diz iam respeito àrealidade pessoal do patriarca; as

P A L A V R A C H A V E

P r o m e s s a s

Ato amoroso por meiodo qual o Senhor es-

tabelece um compro-

misso fiel e santo com

seus servos.

P r i n c í p i o s p a r a a i n t e r p re t a ç ã o d a s p r o m e s s a s b í b l ic a s

1. Promessas feitas a indivíduos específicos não foram formuladas com a inten-ção de serem válidas para todos os crentes.

2. Promessas feitas aos israelitas do Antigo Testamento geralmente não se apli-cam a pessoas de hoje.

3. Algumas promessas bíblicas feitas no Antigo Testamento são ap licáveis aosdias de hoje. Nessa categoria estão as promessas bíblicas baseadas na naturezade Deus, promessas com paralelos em o Novo Testamento e promessas geraispara 'os que confiam no Senhor'.

4. Os 'ditos de sabedoria do livro de Provérbios não foram escritos para seremconsiderados como promessas bíblicas.

5. Palavras ditas por seres humanos registradas na Escritura não são, necessari-amente, promessas bíblicas.

6. Algumas promessas b íblicas são incondicionais, enquanto outras são condicionais.

7. Ao interpretar as promessas de Deus, tenha sempre em mente o que outraspassagens sobre o mesmo assunto revelam.

8. Ao interpretar as promessas de Deus, deixe o contexto determinar o signifi-cado apropriado das palavras bíblicas.

Fonte: O L ivro C om plet o das Pr om es sas B íb l i ca s . R io de Janei ro, CPAD, p . 27.

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^ R E F L E X Ã O

"De nada adianta possuir

bênçãos materiais, se

aqueles que estão ao

nosso redor, não forem

alcançados em decorrência

de nossa confissão e

testemunho."

José Gonçalves

eternas referiam-se às promessasque estavam por se cumprir naplenitude dos tempos (Gl 4.4).

Quando Deus chamou Ab raãode Ur dos Caldeu s, o patriarca nãopartiu motivado por expectativasmateriais e financeiras, mas saiupara cumprir a vontade d ivina. Masnem por isso Abraão deixou de serabençoado com bens materiais (Gn24.35). Ele sabia como lidar como transitório, pois tinha a menteno eterno.

2 . O a l c a n c e s o c i a l d a sb ê n ç ã o s . De nada adianta pos-àüu bênçãos materiais, se aque-les que estão ao nosso redor, nãoforem alcançados em decorrênciade nossa confissão e testemu-nho (Gn 12.3). De acordo como texto bíblico, Abraão desfru-tava de um excelente conceitopor parte dos que o cercavam.Através dele, todos eram aben-çoados (Hb 1 1.8,7). Haja vista oreconhecimento que o patriarcaalcançou ao longo da história.Por intermédio dele, todos fomosabençoados com a salvação emJesus Cristo (Gl 3.8,9).

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 1 )

Por intermédio de Abraão,todas as nações tem acesso àsalvação em Jesus Cristo.

—;—.—... — íLl.—___R E S P O N D A

1. As bênçãos na Antiga Alian-

ça eram apenas temporais?

Explique-as.

I I - I SRAEL E O ASPECTONAC IONAL DA BÊNÇÃO

1. O a l c a n c e g e o g r á f i c o

d a s b ê n ç ã o s . Hav ia bênçãosdadas a Israel que eram de cará-ter puramente nacional; diziamrespeito unicamente a ele comopovo. Por outro lado, havia aque-las de caráter universal e espi-ritual que apontavam para umfuturo distante. Com o po vo, Israelnece ssitava de um a terra para ha-bitar. Por isso, ao chamar Abraão,

o Senhor prom eteu fazer dele umagrande nação (Gn 12.2) e dar ate r ra de Canaã como herançaperpétua a ele e aos descen dentes(G n 1 7.8). O aspecto geográficoda bênção é muito importantena história do povo judeu. Canaãfoi prometida a Abraão e à suaposteridade. É uma bênção quediz respeito unicamente ao povode Israel (Dt 28.8).

2 . O a l c ance po l í t i co dasb ê n ç ã o s . Na lista de bênçãos aIsrael, encontramos as de natu-reza política que se referiam aoseu relacionamento com naçõesvizinhas. Israel estava localizadoem um meio hostil. Por isso mes-mo, dependia da guarda divina(Dt 28.7). Mas, intervindo Deus,

MMK.

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a nação israelita veio a ser respei-tada e temida como propriedadeparticular do Senhor (Dt 28.10). Éfácil percebermos que nem todasas bênçãos prometidas a Israel,

a t ravés dos patr iarcas , podemser aplicadas a nós, pois eramdes t inadas exc lus ivamente aopovo hebreu.

3 . O a l c a n c e g l o b a l d a sb ê n ç ã o s . Quando Deus diz aAbraão, por exemplo, que "em t iserão benditas todas as famíliasda terra" (Gn 12.3), referia-se àsalvação que viria a ser oferecida,

gratuitamente, a todos os povosatravé s da p essoa bendita de Je-sus Cristo (Gl 3.8). Com respeitoà promessa, a f i rmou o SenhorJesus: "Abraão viu o seu dia ese alegrou" (Jo 8.56). Por conse-guinte, a bênção da salvação nãoera apenas para a posteridade deAbraão, mas também para todosos povos. O mesmo se pode dizer

acerca do derram am ento do Espí-rito Santo. A promessa, emborafeita a Israel, acha-se disponívela todos os que recebem a Jesuscomo salvador 01 2.28-31; cf. At2.39).

S INOPS E DO TÓ P ICO ( 2 )

Nem todas as bênçãos pro-metidas a Israel podem ser aplica-

das a nós atualmente, pois eramdes t inadas exc lus i vamen te aopovo hebreu.

R E S P O N D A

2. As bênçãos prome tidas a Israel,

através dos patriarcas, podem ser

aplicadas a nós atualmente?

^ re f l exão

"Deus prome teu força

para o dia, descanso para o

trabalho, luz para o caminho,

graça para as provações,

socorro do alto, misercórdia

sem fim, amo r eterno."

Ann ie J. Flint

I II - A IG RE JA E O AS PEC TOUN IVERSAL DA BÊNÇÃO

1. T r a n s i t ó r i o versus eter-n o . Já vimos que as bênçãos naAntiga Aliança eram de naturezamaterial, social e também espi-ritual. Em todos os casos, elasfaziam sobressair o seu aspectotempora l em cont ras te com aNova Aliança (Hb 8.13; 10.34).

Nesta, as bênçãos são eternas.O que foi prometido na AntigaAliança tem o seu pleno cum-primento na Nova. O transitóriopertencia ao Antigo Pacto; o per-manente ao Novo (2 Co 3.1 -1 1).Isto significa que as bênçã os, emsua plenitude, estavam reserva-das para a Nova Aliança.

2. M ater ia l ve rsus esp i r itu-

a l . Afinal, o que pertencia a Israele que pode ser também desfruta-do pela Igreja? Paulo escreveu aosEfésios que Cristo nos "abençooucom toda sorte de bênçãos espi-rituais" (1.3). É evidente, porém,que aquilo que é eterno pode en-globar o transitório, assim comoo que é coletivo pode contemplar

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algo particular ou individual. Aspromessas espir i tua is a tendemtambém as nossas necessidadesfísicas e materiais, embora o seureal propósito esteja muito além

dessa dimensão. O que deve serdestacado é que o material jam aisdeve sobrepor-se ao espiritual.

Inverter a ordem das coisasé incorrer em sér io r isco! Asbênçãos da Antiga Aliança, porexem plo, incluíam bois, jum ento s,ovelhas, prata e ouro (Cn 24.35;Jó 1.1-3). Por outro lado, as daNova Aliança fazem referência ã

justificação (Cl 2.16,21), ao domdo Espírito Santo (Gl 3.2), à he-rança espiritual de filho de Deus(Rm 8.14), ávida eterna (Gl 3.21;Rm 8.2) e à verdadeira liberdadeque só encontramos em Cristo (Gl4.8-10; 5.1). Em outras palavras,as bênçãos da Nova Aliança sesobrepõem as da Antiga e sãosuperiores e exclusivas para os

c rentes do Novo Pac to , t an tojudeus quanto gentios (Hb 8.6).Basta aceitar a Cristo para teracesso a elas.

3 . P o b r e z a e r i qu e z a . Ocrente não prec isa idea l izar apobreza como evidência de umav ida esp i r i tua l p lena . O NovoTestamento, aliás, não condena aposse de bens m ateriais e o gozode plena saúde. A Escritura mostraexemplos de pessoas piedosasque possuíam bens terrenos (Jo3.1; 19.39) e desfru tavam perfeitasaúde (3 Jo 2). O que não se dev e

esquecer é que na Igreja há irmãoscarentes e enfermos (1 Tm 5.23; 2Tm 4.20). E isso não significa queos crentes pobres e doentes nãoestejam em comunhão com D eus,

pois como advertiu-nos Jesus, nomundo teremos aflições.

S INO PSE DO TÓ P IC O <3)

Todas as promessas divinasfeitas na Antiga Aliança têm o seupleno cumprimento na Nova.

R E S P O N D A

3. As bênçãos na Nova Aliança sãotransitórias?

4. As bênçãos da Nova Aliança

fazem referência a quê?

5. Depois de estudar a lição, qual

ensino você pode extrair para sua

vida pessoal?

C O N C L U S Ã O

Escrevendo aos fil ipenses, o

apóstolo Paulo af irmou: "Mas anossa cidade está nos céus, dondetambém esperamos o Sa lvador,o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20).Embora o cristão não tenha com oevitar o lado "temporal" da vida,seu olhar deve fixar-se em suaredenção eterna. Jesus sabia dasedução que os bens terrenos po-dem exercer sobre nós e por issoadvertiu: "Porque onde estiver ovosso tesouro, aí estará tamb ém ovosso coração" (Mt 6.21). Por essemotivo, coloquemos o Senhor Je-sus sempre em primeiro lugar.

LIÇÕES BÍBLICAS 38

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V O C A B U L Á R I O

P o s t e r i d a d e : Descendentesfuturos de um indivíduo.

T e m p o r a l : Relat ivo a tempo;temporário.,

T r a n s i t ó r i o : Que dura cer-to tempo; breve; passageiro;transitivo.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

RHODES, Rom. O L iv ro Com-

p le to das P romessas B íb l i -c a s . 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2006.BENTHO, Esdras. H e r m e n ê u -t i c a F á c i l e Descompl i c ada .4. ed. Rio de Jan eiro : CPAD ,2006.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.38.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

V

As bênçãos eram tanto tempo-rais como eternas. As temporais

eram aquelas que diziam respeitoà realidade pessoal do patriarca; as

eternas referiam-se às promessas

que estavam por se cumprir naplenitude dos tempos (Cl 4.4).Não, pois eram destinadas ex-clusivamente ao povo hebreu.

Não, elas são eternas.

As bênçãos da Nova Aliançafazem referência à justificação (Gl

2.1 6,21), ao dom do Espírito Santo(Cl 3.2), à herança espiritual de fi-

lho de Deus (Rm 8.14), à vida eter-na (Gl 3.21; Rm 8.2) e à verdadeiraliberdade que só encontramos em

Cristo (Gl 4.8-10; 5.1).Resposta pessoal.

A U X Í L I O B I B L I O G RÁ F I CO I ISubs íd io Teo lóg i co

" A l g u m a s p r o m e s s a s b í b l i -cas f e i t a s no An t igo Tes t a m en to

s ã o a p l i c á v e i s a o s d i a s de h o j e .Nessa categoria estão as promes-sas bíblicas baseadas na naturezade Deus, e não em circunstânciasespecíficas concernentes aos isra-elitas. Um exemplo disso é Isaías55.11, que faz referência à eficáciada Palavra de Deus: 'Assim será apalavra que sair da minha boca; elanão voltará para mim vazia; antes,

fará o que me apraz e prosperaránaquilo para que a enviei'. Essa pro-messa está baseada inteiramentena soberania intrínseca de Deus.Como o versículo está baseado nanatureza de Deus (uma naturezaque não muda), ele fala de algo queé verdade em qualquer tempo e emqualquer lugar. Portanto, podemosficar seguros de que a Palavra de

Deus é tão eficaz hoje quanto erana época do Ant igo testamento.Algum as prom essas feitas no AntigoTestam ento se aplicam hoje por cau-sa das fortes promessas paralelasencontradas no Novo Testamento.Esses paralelos indicam que Deusfaz determinadas promessas geraisaos que o seguem, não importa seviveram na época do Antigo ou do

Novo Testamento, ou até depois.Um exemplo está em Salmos 34.22: 'O Senhor resgata a alma dosseus servos, e nenhum dos quenele confiam será condenado'. Istosoa bem sem elhante a Joã o 3.18,onde lemos: 'Quem crê nele nãoserá condenado'" (RHODES, Ron. OL i v r o C o m p l e t o d a s P r o m e s s a sB í b l i c a s . 1. ed. Rio de Janeiro:

CPAD, 2006, p. 22).7

LIÇÕES BÍBLICAS 3 9

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subs íd io He rmenêu t i co

" A o i n t e r p r e t a r a s p r o m e s s a s de D e u s , t e n h a s e m pr e

e m m e n t e o q u e o u t r a s p a s s a g e n s s o b r e o m e s m o a s s u n t or e v e l a m . A Escritura interpreta a si mesma. Este princípio diz que,se alguém interpreta um determinado versículo de uma maneiraque contradiz claramente outros versículos bíblicos, então essainterpretação está incorreta. A harmon ia escriturística é essen cial.Em vista desse princípio, considere a promessa bíblica em Marcos1 1.23,24: 'Porque em verd ade vos digo que q ualquer que disser aeste monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu cora-ção, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe seráfeito. Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que

o recebereis e tê-lo-eis'.Precisamos interpretar essa promessa à luz do que é reveladopor outros versículos da Bíblia. O contexto mais amplo da Escrituraimpõe limitações sobre o que Deus nos dará. Deus não pode nos dar,literalmente, qualquer coisa. Por exemplo, Deus não pode atender asolicitação de uma criatura para ser Deus, nem atender um pedidode aprovação do nosso pecado. Deus não nos dará uma pedra, sepedirmos um pão, nem uma serpente, se pedirmos um peixe (Mt7.9,10).

A Bíblia impõe outras cond ições, além de fé, sobre a prom essade Deus atender a oração. Precisamos estar nEle e deixar que asua Palavra esteja em nós Qo 1 5.7). Não podemos 'pedir mal' parasatisfazer nosso egoísmo (Tg 4.3). Além disso, precisamos pedir'segundo a sua vontade' (1 Jo 5. 14). Não podemos nos esquecer que,quando reivindicamos promessas condicionais de Deus, este 'se forda tua vontade' deve sempre ser dito, explícita ou implicitamente.A maioria das modernas versões bíblicas tem referências cruzadaslistadas numa coluna. Recomendo que, ao 1er uma prom essa bíblica,você examine as referências cruzadas para ter certeza de que estáinterpretando a promessa corretamente'" (RHODES, Ron. O L i v r oC o m p l e t o d a s P r o m e s s a s B í b l i c a s . 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2006, pp. 25-6).

f '

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Lição 65 de Fevereiro de 2012

A PROSPERIDADEDOS BEM-AVENTURADOS

« 1

T E X T O Á U R E O

"O Espírito do Senhor é sobre mim ,

pois que me ungiu para evangelizaros pobres, enviou-me a curar os

quebrantados do coração" (Lc 4 .18) .

V E R D A D E P R A T I C A

A verdadeira p rosperidade não resideno acúmulo de bens materiais, masse encontra na abundância dos bensespirituais que a graça de Nosso Se-nhor Jesus Cristo nos proporciona.

HINOS SUGER IDOS 126, 459, 560

L E I T U R A D I A R I A

Segunda - Mt 5 .2 ,6Os prósperos têm carências

Terça - Mt 5.4Os prósperos também lamentam

Quarta - Mt 5 .8Os prósperos são santos

Quinta - Mt 5 .5 ,7Os prósperos são virtuosos

Sexta - Mt 5.9Os prósperos promovem a paz

S á b a d o - M t 5 . 1 0 , 1 1Os prósperos também sofrem

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I N T E R A Ç Ã O

Prezado professor, você tem desfrutadodas bem-aventuranças? Este é o temaque estudarem os na lição de hoje: "A

Prosperidade dos Bem-A venturados". Serum bem-aventurado não é ter muitosbens materiais, mas é viver do favor d eDeus. A graça divina nos dá condiçõespara vivermos segundo os seus pre-ceitos. Sabem os que na Lei de Moisésalguém para ser abençoad o necessitavafazer alguma coisa. Porém, na dispensa-ção da graça, os bem -aventurados sãoaqueles que não necessitam fazer coisaalguma, visto que pela fé o Filho de Deus

já fez por eles! Por isso mesm o praticamboas obras. Enfatize, tam bém , q ue parasermos abençoados basta permanecer-mos firmes em Jesus Cristo.

L E I T U R A B Í B L I C AE M C L A S S E

1 Mateus 5.1-12

1 - E Jesus, vendo a multidão,

subiu a um monte, e, assen-tando-se, aproximaram-sedele os seus discípulos;

2~e, abrindo a boca, os ensi-nava, dizendo:

3 - Bem-aventurados os pobresde espírito, porque deles é oReino dos céus;

4 - bem-aventurados os que

choram, porque eles serãoconsolados;

5 - bem-aventurados os man-sos, porque eles herdarão aterra;

6 - bem-aventurados os qu etêm fome e sede de justiça,porque eles serão fartos;

7 - bem-aventurados os mi-sericordiosos, porque eles

alcançarão misericórdia;8 - bem -aventurados os lim-pos de coração; porque elesverão a Deus;

9 - bem-aventurados os paci-ficadores, porque eles serãochamados filhos de Deus;

] 0 - bem-aventurados os quesofrem perseguição por causada justiça, porque deles é o

Reino dos céus;

1 1 - bem-aventurados soisvós, quando vos injuriarem,e perseguirem, e, men tindo,disserem todo o mal contravós, por minha causa.

1 2 - Exultai e alegrai-vos, por-que é grande o vosso galardãonos céus; porque assim perse-guiram os profetas que foram

antes de vós.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deve rá estarapto a:

Sabe r quais são os fundamentos das

bem-aventuranças.E x p l i c a r as bem-aventuranças damansidão e da misericórdia.

Conscientizar-se de que a prosperida-de dos bem aventurados firma-se nascoisas espirituais e não nas materiais.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, reproduza no quadro de giz

o esquema da página seguinte. Depois,pergunte aos alunos: "O que significa serbem-aventurado?" Ouça as respostas eexplique, util izando o quadro, que ser

bem-aventurado é ser feliz. Essa felicida-de não se origina dos bens materiais que

possuímos, mas em termos os nossospecados perdoados por Jesus., Somenteaqueles que receberam a Cristo como

único e suficiente Salvador podem des-frutar dessa felicidade. Conclua enfati-

zando que essa alegria nos acompanhará

por toda a eternidade.

LIÇÕES BÍBLICAS 42

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I N T R O D U Ç Ã O

A s be m - a v e n t u r a n ç a s de

Jesus destacam os princípios quefundamentam a Lei e os Profetas.Em cada sentença, enfatizam asr iquezas espir i tua is em detr i-mento das materiais. Isso deveter escandalizado os escribas efariseus, porque eles se atinhammais à letra do que ao espíritoda Lei Mosaica. Faz-senecessário, pois, nos

vo l ta rmos ao Sermãodo Monte para reava-liarmos o que se vemensinando nos púlpitosde nossas igrejas. Casocontrário, agiremos como a classesacerdota l do tempo de Jesus .Além disso, corremos o risco detransformar a fé cristã num mero eperigoso relacionamento mercan-

til entre o crente e Deus.Vejamos, pois, na aula de

hoje, em que consiste a verdadei-ra prosperidade.

I - O F UND AM ENT O DASBEM-AVENTURANÇAS

1. O s ig n i f i cad o da s bem-a v e n t u r a n ç a s . A e x p r e s s ã obem-aventurado vem da palavra

latina beatus que, por seu turno,originou o termo beat itude. No

P A L A V R A - C H A V E

Be m - a v e n t u r a n ç aDo gr. makar ismós;felicidade perfeita.

original grego, o vocábulo usa-do por Mateus é makarios, cujos ign i f i cado lembra fe l i c idade ,alegria divina e perfeita. Para osantigos gregos, somente os deu-

ses realmente eram felizes, istoé, bem-aventurados. No hebraico,por outro lado, o vocábulo esheré traduzido, no salmo primeiro,com o sent ido de quão fel izessão! O sentido, portanto, é o dealguém que é feliz aos olhos deDeus por amar intensamente ao

Senhor.Observa-se a inda

que, na literatura gregaclássica, a palavra erausada para se referir àprosperidade material.Mas, na literatura sapien-

cial hebraica, ela se refere a umacondição de bem-estar espiritualcom Deus (SI 1.1; 32.1; 112.1) Je su smantém esse último sentido.

2 . B e m - a v e n t u r a d o s o s

pobres (Mt 5 .3 ) . No Sermão daMontanha, a pobreza não é vistapropriamente como escassez debens materiais, mas como neces-sidade da alma. Nesse contexto,pobre é o que tem uma carênciaesp i r i tua l ! Por consegu in te , éaquele que reconhece suas verda-deiras necessidades espirituais. Epor isso almeja um relacionamen-

to mais profundo com Deus com oo fez o salmista:

S e r b e m - a v e n t u r a d o é ...

1. Ter paz e comunhão com Deus (1 Co 1.9).

2. Ser regenerado (Tt 3.5).

3. Experimentar uma mudança interior (2 Co 5.1 7).

4. É ter a certeza de que Jesus supre todas as necessidades (SI 23.1).

5. É ter alegria em toda e qualquer situação (1 Ts 1.6; Hc 3.1 7,1 8).

6. É cantar e adorar ao Senhor em todo o tempo (At 16.23-25).

LIÇÕES BÍBLICAS 4 3

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^ R E F L E X Ã O

"Todo aquele, pois, que escuta

estas minhas palavras e aspratica, assemelhá-lo-ei ao

homem prudente, que edificou

a sua casa sobre a rocha."

M a t e u s 7 . 2 4

"Como o cervo brama pelascorrentes das águas, assim suspi-

ra a minha alma por ti, ó Deus! Aminha alma tem sede de Deus, doDeus vivo; quando entrarei e meapresentarei ante a face de Deus?As minhas lágrimas servem-mede mantimento de dia e de noite,porquanto me dizem constan-temente: Onde está o teu Deus?Quando me lembro disto, dentrode mim derramo a minha alma;

pois eu havia ido com a multidão;fui com eles à Casa de Deus, comvoz de alegria e louvor, com amultidão que festejava. Por queestás abatida, ó minha alma, e porque te perturbas em m im? Esperaem Deus, pois ainda o louvareina salvação da sua presença" (SI42.1-5).

Almeja você a presença de

Deus? Então, busque-o como osalmista.3 . B e m - a v e n t u r a d o s o s

qu e c h o r a m ( M t 5 . 4 ) . Por queum crente chora? O motivo podeser tanto interno quanto externo.Às vezes, choramos em decor-rência de nossa própria situaçãoesp i r i t ua l , po rque a lme jamos

aprofundar nossa comunhão como Senhor. Queremos estar maispróximos dEle. Suspiramos poruma int imidade maior com o Paiceleste. Outras vezes, choramos

por causa da situação espiritualem que o mundo se encontra (Is6.5). Se de fato choram os ao s pésde Cristo, o consolo certamentevirá.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 1 )

Ser bem-aventurado é serfeliz por amar intensamente aoSenhor.

R E S P O N D A

7. O que significa ser bem -aventu-

rado?

2. Com o é vista a pobreza no Ser-

mão da Montanha?

I I - A B E M - A V E N T U R A N Ç AD A M A N S I D Ã O E D A

M I S E R I C Ó R D I A

1. B e m a v e n t u r a d o s o sm an sos (Mt 5 .5 ). Nesse contexto,manso é aquele que demonstratota l subm issão à von tade deDeus, mesmo quando esta parececontrariar seus interesses pessoais.Não é pieguice, mas submissãoconsciente ao querer divino. M ansotambém é aquele que, apesar de

injustiçado, não procura a própriavingança, mas confia em Deuscomo seu legítimo defensor (Is41.1 7; Lc 18.1-8). Se vo cê age commansidão e submete-se à vontadediv ina , você é verdadeiramentepróspero. Isto significa que vocêpossui uma riqueza que muitagente almeja e não tem: o domínio

LIÇÕES BÍBLICAS 44

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próprio e a conformação absolutaà vontade de Deus.

2 . B e m - a v e n t u r a d o s o sque t êm fome e s ede de ju s t i -ça (Mt 5 .6 ) . Os verdadeiramente

prósperos são aqueles que de-monstram um forte desejo pelajustiça divina e a buscam ansio-samente. Eles estão conscientesde que a verdad eira prosperidadesó é alcançada co m a instauraçãodo Reino de Deus. Assim , serem ostodos saciados em nossa fome esede de justiça. Você anseia pelascoisas divinas? Ou só tem desejo

por aquilo que perece? Chegouo momento de pensarmos nascoisas do alto (Cl 3.2)!

3 . B e m - a v e n t u r a d o s o sm i s e r i c o r d i o s o s ( M t 5. 7) . Oléxico grego de Strong traduz essaexpressão como "boa vontade aomiserável e ao aflito associada aodesejo de ajudá-los". Em o NovoTestamento, a expressão ocorre

com frequên cia no sentido de per-dão. O bem-aventurado tem umcoração não somente perdoador,mas disposto a socorrer os maisnecessitados. Ele sempre abriráa mão e o coração àquele queprecisa de um socorro material.Você tem ajudado os órfãos, àsviúvas e aos que se acham emdificuldades? Essa é a verdadei-

ra religião (Tg 1.27). Você sabeperdoar? Você sabe amar comoJesus amou?

S INOPS E DO TÓ P IC O ( 2 )

Ser próspe ro é agir com man-sidão e submeter-se à vontadedivina.

R E S P O N D A I

3. De acordo com o contexto das íj

bem-aventuranças, o que é ser

manso?

4. Segundo a lição, quem são osverdadeiros prósperos?

I l l - A BEM-A VENTUR ANÇADA PUREZA E DA AF L IÇÃO

1. B e m - a v e n t u r a d o s o sl i m po s de c o r a ç ã o ( M t 5 . 8 ) .Jesus não se refere a uma purezam eram ente ritual. Ele se refere aohom em qu e se acha limpo e isento

de culpa. É uma pureza que vemde dentro, origina-se na alma.Você tem guardad o o seu coraçãoincontaminado? (Fp 4.8).

2. Bem -ave nturad os o s pa-c i f i cadores (Mt 5 .9 ) . A Peshita,tradução aramaica de Mateus feitaem 1 50 d.C., traduz essa expres-são como os que fazem a paz! Opacificador é alguém que não so-

men te ama a paz, mas encontra-secomprom etido com o processo quea ela conduz. Você tem sem eado apaz? Ou é alguém que se com prazem levar a guerra entre os filhosde Deus? (Hb 12.14).

3. Bem -aven turado s o s per-segu idos por c ausa da ju s t i ç a |(Mt 5 .10,11) . O princípio que oSenhor Jesus expõe é frontalmente

w ~R E F L E X Ã O

"O bem-aventurado tem

um coração não somente

perdoador, mas disposto

a socorrer os mais

necessitados."

José Gonçalves

LIÇÕES BÍBLICAS 4 5

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contrário à filosofia materialistadeste século. Sofrer injustiça, serperseguido e até mesmo martiri-zado por causa do Reino de Deussão evidências de uma bem-aven-

turança eterna. É o que ensina Je-sus. Dificilmente os pregadores daprosperidade aceitarão tais coisas.No entanto, eles se esquecem daadvertência do Senhor: "Tenho-vosdito isso, para que em mim tenhaispaz; no mundo tereis aflições, mastende bom ânim o; eu venci o mun-do" (Jo 16.33).

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

Sofrer injustiça e ser per-I seguido por causa do Reino deI D eus são evidência s de uma bem-I aventurança eterna.

R E S P O N D A

5. Qual ensino você pode extrair

para a sua vida pessoal depois de

ter estudado esta lição?

C O N C L U S Ã OA s be m - a v e n t u r a n ç a s de

Jesus contrariam totalmente osconceitos da Teologia da Pros-per idade . A grande l i ção queaprendemos com o Mestre é queo homem realmente próspero nãoé aquele que pode ser avaliado d eforma superficial e materialista,

mas aquele que encontrou a pazem Cristo (Rm 5.1). Isso não sig-nifica que Deus não queira queos seus filhos prosperem mate-r ia lmente. Mas a prosper idadematerial nada representa sem aespiritual.

R E F L E X Ã O

"As qualidades aqui men cionadas nos equipampara levar a paz aos outros, em bora nos tornem

vulneráveis à perseguição. Nossa recomp ensa é sermoschama dos agora 'filho de Deus' e experimen tar seu

Reino presente dirigindo nossa vida."Lawrence O. Richards

LIÇÕES BÍBLICAS 46

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A U X Í L I O B I B L I O G RÁ F I CO I IS u b s í d i o T e o l ó g i c o" O s B e m - a v e n t u r a d o sOs pobres de espírito (Mt 5.3).

Talvez isso inclua os economica-mente necess i tados, mas certa-mente aque les que aprenderama inutilidade de ter esperança emqualquer coisa que não seja Deus.O perigo da riqueza é o isolam entoque ela causa às vulnerab ilidades dapessoa com um ; ela pode fazer o rico[humanamente] insensível [...] .

Os que choram (Mt 5.4). O s

que choram são aqueles que sen-tem uma tristeza profunda, tendoreconhecimento que a infelicidadeé uma consequênc ia do pecadopessoal e institucionalizado.

Os mansos (Mt 5.5). A palavra'manso', praus, é um termo comple-xo que sugere gentileza, ausência deostentação, uma vontade de reagir.Os gregos encaravam a mansidão

com o sendo despre zível e a confun-diam com servidão. No pen samentobíblico [...] o manso relaciona-se comos dema is sem ho stilidade, sem mal-dade e sem arrogância ou orgulho.

Os pacificadores (Mt 5.9). A

ideia de paz encontrada no AntigoTestamento não é s implesmenteuma ausênc ia de d iscórd ia . Aocontrário, paz, shalom, é um termo

dinâmico e pos i t ivo que impl icatanto em saúde quanto em inteire-za. [...] Existe a clara implicação deque a pessoa capaz de trazer curae inteireza, é pobre de espír ito,mansa, misericordiosa e pura decoração" (RICHARDS, Lawrence O.C o m e n t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a ld o N o v o T e s t a m e n t o . 1. ed. Riode Janeiro : CPAD, 2007, p. 25).

LIÇÕES BÍBLICAS 4 7

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

1. Significa ser feliz por amarintensamente ao Senhor.

2 . No Sermão da M ontanha, apobreza não é vista propriamentecomo escassez de bens materiais,

mas como carência da alma.3 . Ser manso é demonstrar total

submissão à vontade de Deus,mesmo quando esta parece contra-

riar os interesses pessoais.4. Os verdadeirame nte prósperossão aqueles que demonstram um

forte desejo pela justiça divina e abuscam ansiosamente.

5. Resposta pessoal.V

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

S u b s í d i o D e v o c i o n a l"0 cristão tem uma vantagem. Podemos entrar nas dificuldades

da vida , nas batalhas e situações aparente me nte impossíveis, saben-

do que Deus nos ajudará. Quando assumimos a responsabilidadede manter um a atitude boa e honesta, e dese nvo lvem os a nossa fé,sabemos que Deus estará ao nosso lado. Apesar de termos na vidamuitos obstáculos e complexidades, devemos crer que venceremos.Deus está consciente do nosso problema particular. Ele nos dará asabedoria para lidarmos seja lá com o que for. Por isto é importantecomp reendermos que, a f im de vencer na vida, temos de dependerdEle e fazer o que Ele nos manda. O orgulho pessoal nos deixarápresos onde estamos. Entendemos que Ainda que o Senhor é ex-celso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe'

(SI 138.6). Necessitamos da força e da ajuda de Deus em tudo oque fazemos. Não existe nenhum 'vencedor pelo próprio esforço',mas homens e mulheres que desenvolveram os talentos recebidosde Deus.

Há muitas pessoas bem-sucedidas, que chegaram ao topo desua profissão e esqueceram-se do que (ou quem) as levou até lá. Osnossos talentos, a nossa inteligência, singularidade e oportunidad evieram de Deus. Se agirmos na vida com fidelidade e confiança,cresceremos e saberemos o que fazer para ser próspero" (GO OD ALL,Wayde. O S u c e s s o qu e Ma t a : Fuja das Armadilhas que Roubam os

seus Sonhos. 1. ed. Rio de Jan eiro : CPA D, 2 011, p. 77).

LIÇÕES BÍBLICAS 48

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Lição 712 de Fevereiro de 2012

TUDO POSSO NAQUELEQUE ME FORTALECE"

T E X T O Á U R E O

"Posso todas as coisas naquele que m e

fortalece" (Fp 4 .13) .

V E R D A D E P R A T I C A

A satisfação e a suficiência do cren-te vêm de Cristo e independem daabundância ou da escassez de bensmateriais.

f j h .

l - M

HINOS SUGER IDOS 107, 140, 178

L E I T U R A D I A R I A

Segunda - Fp 4 .12A suficiência de Cristo em meioà escassez

T e r ç a - F p 4 . 1 4O auxílio é bem-vindo na necessidade

Qu ar ta - Fp 2 .30Suportando aflições pela obra de Cristo

Qu in ta - Fp 4 .15A suficiência de Cristo ematos de generosidade

Sexta - Fp 4.18Generosidade como sacrifício a Deus

Sáb ado - Fp 4 .2A suficiência de Cristo atravésda unidade

LIÇÕES BÍBLICAS 4 9

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LE ITU RA B Í B L ICA iEM CLASSEF i l ipenses 4 .10-19

10 - Ora, muito me regozijei noSenhor por, finalmente, reviveravossa lembrança de mim ; pois jávos tínheis lembrado, mas n ãotínheis tido oportunidade.

11 - Não digo isto como pornecessidade, po rque já ap rendi acontentar-me com o que tenho.

12 - Sei estar abatido e seitambé m ter abundância; emtoda a maneira e em todas ascoisas, estou instruído, tantoa ter fartura como a ter fome ,tanto a ter abundância como apadecer necessidade.

13 - Posso todas as coisas na-quele que me fortalece.

14 - Todavia, fizestes bem emtomar parte na minha aflição.

15 -E bem sabeis também vós,ó filipenses, que, no princípio

do evangelho, quando pa rti daMacedónia, nenhuma igreja co-

municou comigo com respeitoa dar e a receber, senão vóssomente.

1 6 - Porque também, uma eoutra vez, me mandastes o ne-cessário a Tessalônica.

17- Não que procure dádivas,mas procuro o fruto que aum en-

te a vossa conta.18 - Mas bastante tenho rece-bido e tenho abundânc ia; cheioestou, de pois que recebi deEpafrodito o que da vossa parteme foi enviado, como cheiro desuavidade e sacrifício agradávele aprazível a Deus.19-0 meu Deus, segundo assuas riquezas, suprirá todas asvossas necessidades em glória,por Cristo jesus.

I N T E R A Ç Ã O

"Posso todas as coisas naque le queme fortalece." Com certeza este é umdos textos mais conhecidos e citados

das Escrituras Sagradas. Todavia,na maioria das vezes é mencionadode forma equivocada, fora do seucontexto. Paulo escreveu à igreja deFilipos quando se encontrava preso emRom a. Ele queria agradecer os irmãosfilipenses pela oferta generosa que eleshaviam enviado. O apóstolo dos gen-tios estava atravessando um mom entodifícil, todavia, ele conforta os irmãosmostrando que durante seu ministérioaprendeu tanto a ter fartura com o apadecer necessidades. Os adeptos daTeologia da Prosperidade tomam essetexto fora do seu contexto e utilizam-no indevidamente, fazendo com quemuitos crentes acreditem que podempossuir o que quiserem, já q ue é Deusquem lhes garante isso.

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno deve rá estarapto a:

Consc ient izar-se de que a prosperi-dade também ocorre na adversidade.

Reconhecer que a prosperidade fun-damenta-se na dependência de Deus.

Ident i f i ca r a unidade e a solidarie-dade como fundamentos necessáriospara a prosperidade.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, reproduza no quadro de gizo esquema da página ao lado. Utilize o

quadro para explicar aos alunos que Paulopadeceu muitas necessidades. Ele experi-mentou a dor, o sofrimento e a escassez.Os sofrimentos fortaleceram a sua fé e o

seu caráter. Por isso, o Senho r não o livroude tais padecimentos, todavia, Ele o forta-leceu e o capacitou para enfrentar todos

os momentos difíceis com coragem.

LIÇÕES BÍBLICAS 50

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I N T R O D U Ç Ã O

Na aula de hoje, veremos

o que de fato significa a conhe-c idíss ima dec laração de Paulo:"Posso todas as coisas naqueleque me fortalece" (Fp 4.1 3). Mui-tos fa lsos mestres e doutoresinterpretam essa passagem forade seu contexto e, extravagan-temente, ensinam que o crentepode possuir o que quiser e fazero que bem entender,

po is Deus o apo ia ráem todas as circunstân-cias. Assim, o "possotodas as coisas" passoua ser usado como sefosse um mantra quegarante tudo na vida,independentemente davontade div ina .

Uma vez que esta interpre-

tação exótica do texto sagrado émais presunção do que con fiançaem Deus e mais triunfalismo doque verda deira fé, precisamos en-tender o que realmente o apóstoloquis dizer quan do afirmou : "Possotodas as coisas naquele que mefortalece".

P A L A V R A C H A V ESu f i c i ênc i a

Quantidade que

basta para suprir

todas as nossas

necessidades.

I - PRO SPER IDA DE NAA D V E R S I D A D E

1. E s c a s s e z e a b u n d â n c i a .Uma das regras básicas da inter-

pretação da Bíblia é a análise dotexto de acordo com o seu con-texto. Por conseguinte, quandoalguém, para fantasiar uma exis-tência saudável, rica e isenta deproblemas, fundamenta-se, porexemplo , em F i l ipenses 4 .13 ,está perversamente torcendo aPalavra de Deus. Além do mais,

0 própr io Cr is to ad-

vertiu-nos: "Tenho-vosdito isso, para que emmim tenhais paz; nomundo tereis aflições,mas tende bom ânimo;eu venci o mundo" (J o1 6.33). Vejamos, pois,o que realmente quis

dizer o apóstolo.Antes de mais nada Paulo

dec lara sua tota l dependênciade Cristo em todas as circuns-tâncias: "Sei estar abatido e seitamb ém ter abundâ ncia; em todaa maneira e em todas as coisas,estou instruído, tanto a ter far-tura como a ter fome, tanto ater abundância como a padecer

O s s o f r i m e n t o s d e P a u l o

Ele enfrentou "muitas tribulações" ao servir a Deus (At 14.22),

Foi afligido no "espírito", por causa do pecado dominante na sociedade (At 1 7.16).

Derramou muitas lágrimas (2 Co 2.4).

Angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2 Co 2.1-3).

Tribulações "por fora e por dentro", por causa do seu compromisso com a purezamoral e doutrinária da igreja (2 Co 7.5).

Sofreu três naufrágios e foi apedrejado (2 Co 1 1.25).

Enfrentou muitos perigos (2 Co 1 1.26).

Frio, fome e nudez (2 Co 1 1.27).

Adaptado da B í b l i a d e E s t u d a P e n t e c o s t a l , CPAD, p. I 785.

LIÇÕES BÍBLICAS 51

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necess idade" (Fp 4 .12) . Nesseversículo, o apóstolo deixa bemclaro que, em bora já hou vesseexpe rimentado escassez e abun-dância, jamais deixou de confiar

em Deus. Sejam quais fossem ascircunstâncias, o Senh or Jesu s eraa sua contínua suficiência. É porisso que, nEle, o apóstolo podiatodas as coisas.

Se alguém, portanto, quiserjustificar a Teologia da Prosperi-dade com base na vida de Paulo,perde o seu tempo. Ele não ficourico no seu exercício ministerial.

Pelo contrário. Ele iniciou o seumin is té r io fazendo tendas (A t18.3) e terminou a sua carreiraem uma prisão em Roma (Fp 1.3;At 28.30). No final de seus dias,precisou que Timóteo lhe envias-se uma capa, para se aquecer nocárcere (2 Tm 4,1 3). O que dissoconcluímos? O contentamento doapóstolo não dependia da abun-

dância ou da escassez de bensmateriais, mas da suficiência emCristo.

2 . P e r s e g u i ç ã o e r e j e i ç ã o .Apesar de Paulo haver escrito aEpístola aos Filipenses durante oseu encarceramen to, impressiona-nos ver-lhe a alegria e o regozijo(Fp 1.7,1 3,14). Tal fato evidenciauma grande verd ade: a alegria do

cristão independe de circunstân-cias, pois é a demonstração daverdadeira paz com Deus. Por-tanto, ao contrário do que muitagente possa imaginar, a prisão doapóstolo estava sendo uma fontede bênçãos para o progresso doEvangelho assim como fora a sualiberdade (Fp 1.13,14). O impor-

tante para ele é que o Senhor Jesusfosse exa ltado at ravés do seutestemunho, ainda que de dentrode uma masmorra.

Não vemos, em Paulo, um

escapismo triunfalista que negao sofrimento na vida do crenteatravés de uma irresponsável eleviana confissão: "Tudo posso,tudo posso". Tampouco vemo-lolamentando-se por haver Deuspermitido fosse ele encarcerado.O que prevalece, no apóstolo, é ocontentam ento em todas as coisas(Fp 4.11,12)!

S INOPSE DO TÓP ICO ( 1 )

O contentamento do crentenão depende da abundância ouda escassez de bens materiais ,mas da sufic iência em Cristo.

R E S P O N D A

7. De acordo com a lição, qual deve

ser a regra básica da interpretaçãobíblica?

2. O que Paulo queria dizer com

"tudo posso naquele me forta-

lece"?

I I - P R O S P E R I D A D EN A H U M I L D A D E

1. O e x e m p l o d e P a u l o .Ao demonstrar contentamento,

indepe nden temen te das circuns-tânc ias , Pau lo não man i fes taorgulho. Na realidade, o apóstolodemonstra que a sua fel ic idadeera o resultado de sua total de-pendência de Deus. Infelizmente,a dec la ração do " tudo posso"transformou-se, para muitos, emuma chave mágica para conquis-

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tar tudo o que desejam , a fim dese sent irem pequenos deuses. Otexto de Filipenses contrapõe-sea esse comportamento (Fp 2.4).Não podemos concorda r com

uma prosperidade que fomentaa soberba. A declaração paulina,longe de engrandecer-nos, deveesvaziar-nos de tudo, para quetenhamos a verdadeira r iqueza:a suficiência divina!

2 . O e x e m p l o de C r i s t o .O maior exemplo de humildade,para o apóstolo, não era ele, masCristo Jesus que, mesm o sendo

Deus, fez-se homem, assumindoa forma de servo (Fp 2.5-7). Aencarnação, ao invés de lhe dimi-nuir a divindade, acrescentou-lhea humanidade. Ele não perdeu osatributos divinos, m as se esvazioude sua glória para que, com Ele,fôssemos glorificados (Jo 17.5).Caia por terra toda a ostentação.Pois o Filho de Deus, embora rico

e dono de todo o Universo, fez-sepobre por amor a nós (Fp 2.6; 2Co 8.9).

S INOPSE DO TÓP ICO ( 2 )

Ser próspero é permanecerhumilde em toda e qualquer si-tuação.

R E S P O N D A

em é o nosso maior exemplo

de humildade?

I ll - PRO SPE R ID AD E NAC A R I D A D E E N A U N I D A D E

1. A m o r e c a r i d a d e . EmFilipenses 1.9, Paulo destaca ocaráter dos i rmãos de F i l ipos

que, sens ibi l izados com a suasituação, resolveram ajudá-lo ge-nerosamente (Fp 4.1 5). O modelode prosper idade ens inado porPaulo nada tem com o adotado

hoje. Atualmente, prosperidadesignifica, entre outras coisas, in-dependência de Deus. No entanto,Paulo demonstra que o crente,seja rico, seja pobre, sempre de-penderá do Senhor, porque semEle nada podemos fazer. Toda asufic iência vem do Pai Celeste.Você sabia disso?

2 . P r o v i s ã o e g r a t i dã o . É

interessante analisarmos o "tudoposso" de Paulo em Fi l ipenses4.13 à luz do que ele disse novers ícu lo 11. Conform e lemo s,o apóstolo revela ter aprendidoa estar contente quer na ne-cessidade, quer na abundância.Ele demonstra, assim, que todaa nossa suficiência acha-se emDeus e não em nós mesmos. Por

isso, ao invés de lamentar-se,recebe a oferta que os fil ipenseslhe enviaram como um "sacrifícioagradável e aprazível a Deus" (Fp4.18). Paulo sabia que o Senhoramparava-o através dos crentesde Filipos. E nem por isso ele sesentia menos próspero.

3 . A c o m u n h ã o e a s ãd o u t r i n a . Um ensinamento que

se sobressai na Epístola aos Fi-lipenses é que a real felicidadefundamenta-se tanto em nossorelacionamento com Deus quantocom o próximo (Fp 2.1-6; 4.2).Logo, a prosperidade genuina-mente bíbl ica consol ida-se naunidade e na comunhão do Espí-rito Santo.

LIÇÕES BÍBLICAS 5 3

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Por outro lado, o apósto-lo alerta-nos quanto aos mausobreiros (Fp 3.2). Uma igreja bi-blicamente próspera não somentemantém-se coesa internamente,mas também se guarda das intru-sões externas. As heresias e mo-dismos estão enfermando igrejase desviando muitos crentes daverdade. Lembremo-nos de que aprosperidade bíblica é decorrenteda sã doutrina.

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 3 )

O crente, seja ele financeira-mente rico ou pobre, deve sempredepender do Senhor, porque semEle nada podemos fazer. Nossasuficiência vem do Pai Celeste.

R E S P O N D A

4. Qual era o mod elo de prosperi-

dade ensinado por Paulo?

5. Em que a prosperidade bíblica

consolida-se?

C O N C L U S Ã O

Por conseguinte, o "tudo pos-so" do apóstolo Paulo revela nossatotal e completa dependência deDeus. Sendo um homem depen-dente de Deus, o apóstolo nãomoldava a sua vida pelas circuns-tâncias. Cristo era o centro de sua

existência. O mesmo Deus que ofortalecia na abundância, tambémo sustentava na escassez. Dessaforma, afirmemos com segurança eousadia: "Tudo posso naquele queme fortalece!" Amém.

R E F L E X Ã O

"Sei estar abatido e sei també m ter abundância; em

toda a mane ira e em todas as coisas, estou instruído,

tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter

abundânc ia como a padecer necessidade."

Filipenses 4.1 2

v I j f i ^ * «f1

LIÇÕES BÍBLICAS 54

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V O C A B U L A R I O

Mant ra : Palavras pronunciadasem forma ritualística ou musicalcom finalidade mágica.

Exót ica : Esquisito, excêntrico.

M a s m o r r a : Prisão subterrânea.

E s c a p i s m o : Fuga da realidade.

Coesa : Relativo a coesão; atra-ção; unidade

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

R ICHARDS, Lawrence O. Co-m e n t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a ld o N o v o T e s t a m e n t o . 1. ed.Rio de Janeiro : CPAD, 2007.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.40.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

Uma das regras básicas dainterpretação da Bíblia é a análi-

se do texto de acordo com o seucontexto.

2 Nesse versículo, o apóstolodeixa bem claro que, embora jáhouvesse experimentado escas-

sez e abundância, jama is deixoude confiar em Deus. Sejam quais

fossem as circunstâncias, o SenhorJesus era a sua contínua suficiên-cia. É por isso que, nEle, o apóstolo

podia todas as coisas.3 Jesus Cristo.

O mod elo de Paulo é que ocrente, seja rico, seja pobre, sem-pre dependerá do Senhor, porque

sem Ele nada podemos fazer. Todaa suficiência vem do Pai Celeste.

A prosperidade genuinamentebíblica consolida-se na unidade e

na comunhão do Espírito Santo.

^ — _ _ — — ^

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I

Subs íd io Exegét ico" C o m p r o m i s s o c o m o c o n -

ten t amen to ( Fp 4 .10-13 ) .[...] Nos versos 11-14, Paulo

ressalta ser livre da opressão da ne-cessidade. Sua alegria não se devea ter suas necessidades satisfeitas,mas ao fato de que a preocupaçãodos fil ipenses está fundamentadano Senhor. O relacionamento dePaulo com Deus tem-no conduzidoa um senso de contentamento quetranscende sua circunstância ime-diata. Paulo experimentou tanto anecessidade quanto a abundância.(A palavra usada para 'necessidade'aqui, é a mesma para a humilhaçãode Cristo no capítulo 2.8 de Filipen-ses; mas, devido a este contexto,provavelmente se refere à privaçãoeconô mica). Ele ent? em prega doisconjuntos de ve,u o contrastantespara mostrar os extremos através

dos quais experimentou contenta-men to: quando estava bem alimenta-do, quando teve fome, quando viveuperíodos de abundância e quandopadeceu necessidades. Através detodas estas s ituações, descobriu

0 segredo do contentamento. Emuma conclusão triunfal, no verso1 3 revela a sua principal fonte decontentamento : ' Posso todas as

coisas, naquele que me fortalece'.Este contexto do ver so tem sido fre-quentemente transgredido, e estaverdade tem sido colocada a serviçode extravagâncias caprichosas. Oapóstolo está claramente se refe-rindo à grande variedade de suaspróprias experiências (Fp 4.12)" '( C o m e n t á r i o B í b l i c o P e n t e c o s t a lN o v o T e s t a m e n t o . 2. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 2004, p. 1313).

LIÇÕES BÍBLICAS 5 5

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Lição 81 9 de Fervereiro de 2012

O PERIGO DE QUERERBARGANHAR COM DEUS

T E X T O Á U R E O

"Que darei eu ao SENHOR por todos os be-

nefícios que me tem feito?" ( S I 1 1 6 . 1 2 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

Deus nos concede as suas bênçãosnão porque tenhamo s algum poder debarganha, mas porque Ele nos ama equer aprofundar o seu relacionamentocom cada um de seus filhos.

HINOS SUGER IDOS 151, 155, 178

L E I T U R A D I A R I A

Segund a - 2 P e 2.1 5A barganha e o "prêmio da injustiça"

Terça - lo 18.36A barganha firma-se no poder terreno

Quarta - Is 55.8Deus oferece oportunidades

Q u i n t a - R m 1.24A barganha troca o Criador pela criatura

Sex t a- I s 44 .14-17A barganha transforma objetos emdeuses

Sábado - 1 T m 4 .7

A barganha procura disputas

LIÇÕES BÍBLICAS 56

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I N T E R A Ç Ã O

Prezado pro fessor , esta l i ção é deinques t ionável im por t ânc ia d ian tedo que tem os v i sto e ouv ido no m e ioevangél ico com respei to a obt ençãodas bênçãos d iv inas. Mu i tos estãoten tando ob te r o favo r de Deus m e-d ian te a ba rganha . Ten tam negoc iaro inegociáve l . Nesta l ição veremo s o sm ales qu e a "Teolog ia da Barganha"pod e acarre tar na v ida do crente eda ig re ja . No decor re r da au la p ro -cu re en fa t i za r o fa to d e que Deus nosconcede as suas bênçãos não po rqu e

tenham os a lgum poder de ba rga -nha, m as por qu e Ele nos am a e querap ro fun dar o seu re lac ionamentoconosco .

L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

Mateus 4 .1-11

1 - En tão , fo i conduz ido Jesuspelo Espír i to ao deser to , paraser ten tado pe lo d iabo .

2 - E, tendo je juado quaren tad ias e quarent a no i t es, depo isteve fome;

% - E, chegando- se a e le o ten-tador , d isse: Se tu és o Fi lho deDeus , m anda que estas pedrasse to rnem em pães.

4 - Ele , po rém , respondendo ,d isse: Está escr i to : Nem só depão vi verá o hom em, m as detod a a pa lavra qu e sa i da bocade Deus.

5 - En tão o d iabo o t ranspor -tou à Cidade Santa, e co locou - osobre o p inácu lo do tem p lo ,

6 - e d i sse- lhe : Se tu és o Fi l ho

de Deus , lança- te daqu i aba i-xo ; po rq ue está escr i to : Aosseus an jos d ará ord ens a teur e sp e i to , e t o m a r - te - ã o n a sm ãos , pa ra qu e nunca t rop e-ces em a lgum a pedra .

- D isse - lhe Jesus: Tambémestá escr i to : Não tent arás oSenhor , teu Deus.

S - Novamente , o t ranspor tou

o d i a b o a u m m o n te m u i to a lt o ;e m o s t r o u - l h e to d o s o s r e in o sdo m undo e a g ló r ia de les.

- E d i sse- lhe : Tudo i s to te da re ise, p ros t rado , m e adora res.

1 0 _ Ent ão, disse- lhe Jesus:Vai - te , Satanás, po rqu e estáescr i to : A o Senhor , teu Deus,ado rarás e só a ele servirás.

- En tã o , o d i a b o o d e i x o u ;e , e is que chegaram os an jos eo se rv i ram.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Consc ien t iza r-se de que as Escritu-

ras condenam a barganha.

D e s c r e v e r alguns pressupostos da"Teologia da Barganha".

Expl i ca r qual é o perigo de se tentarbarganhar com Deus.

O R I E NT A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, sugerimos que vo cê inicie a

aula de hoje com uma reflexão. Escrevano quadro de giz a seguinte frase deLarry Crabb: "Nossa maldade não éum empecilho para a bênção, assim

como nossa bondade não é condiçãopara sermos abençoados". Incentive a

participação da classe e ouça com atençãoa posição dos irmãos. Conclua a reflexãoenfatizando que as bênçãos de Deus emnossa vida são resultado do am or e damisericórdia do Pai Celeste. Não existe

nada que possamos fazer que seja capaz

de impressionar ao Senhor.

LIÇÕES BÍBLICAS 5 7

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I N T R O D U Ç Ã O

Nesta lição, veremos que odesejo de se barganhar com Deus éalgo totalmente reprovável, pois con-traria todos os princípios da Palavrade Deus. Com a introdução de certasheresias e modismos no contextoevangélico, a velha prática da bar-ganha voltou a induzir as pessoas ausar a fé, e até m esmo a Bíblia, paraobter vantagens duvidosas e até

ímpias. É uma tentativade chantagear a Deus.Agindo dessa for-

ma, o crente já não buscaa D eus com o coração deum verdadeiro adorador,mas como um m ercadorespertalhão que procuralevar vantagem em tudo.Os pregadores da prosperidadevêm transformando a santíssimafé numa moeda de troca. Cuidado,Deus não se deixa escarnecer.

I - A BARGANHA NA B Í B L IA

1. No Ant igo Tes tamento .O livro de Jó relata a história dopatriarca que, abençoado por Deus,teve sua família e bens perdidos empouquíssimo tempo (1—2). Sua fi-delidade, porém, e ra algo que trans-cendia todas as suas posses. Assim,mesmo tendo o Diabo dito que Jónegaria ao Senhor se viesse a per-der tudo (1.6-12; 2.1-10), isto nãoaconteceu (1.22). Ele não precisoubarganhar com o Senhor para serabençoado; sua fidelidade a Deusforam suficientes (42.10-1 7).

2 . E m o No v o T e s t a m e n t o .Até mesmo ao próprio Cristo o

P A L A V R A - C H A V E

B a r g a n h aTentar negociar ou

trocar algo com

Deus a fim de obter

algum benefício.

tentador teve coragem de proporuma barganha (Mt 4.8-10). Maistarde, Simão, o mago, ofereceudinheiro a Pedro e a João em tro-

ca da capacidade de se concedero batismo com o Espírito Santo(At 8.14-24). E por causa disso,foi duramente repreendido pelosapóstolos. Cuidado, não se nego-cia com coisas santas.

3 . A s E s c r i t u r a s c o n d e -n a m a b a r g a n h a . As Escriturasevidenciam que barganhar comDeus é tentar negociar o inego-

^ ciável: a s implic idadedo Evangelho de CristoJesus (2 Co 1 1.3). Ome igo naza ren o é oautor e consum ador danossa fé (Hb 1 2.2), porisso, devemos servi-lo

J voluntária e esponta-neamente , cer tos de

que Ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7). As Sagradas Escriturasdestacam o amor como o ele-mento supremo de devoção aDeus e de profunda compaixãopelo próximo. Em Cristo, somosimpulsionados a amar uns aosoutros sem esperar nada em tro-ca, pois é exatamente isto quenos caracteriza como discípulosdo Mestre Qo 1 3.35).

S INOP SE DO TÓ P ICO ( 1 )Tanto no Antigo quanto em

o Novo Testamento, a barganha éreprovada pelo Senhor.

R E S P O N D A

/. O que relata o livro de Jó?

2. O que as Escrituras dizem sobre

I o "barganhar com Deus"?

LIÇÕES BÍBLICAS 58

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I I - PRES SUPO STO S DA' T E O L O G I A D A B A R G A N H A "

1. A fa lsa do utr ina do direi-to Segal. A teologia da barganha

tem como pressuposto a doutrinado direito legal do crente. Segundoessa crença exótica e antibíblica,Jesus Cristo, ao morrer na cruz,conquistou para os crentes muitosdireitos. Cabe agora ao cristão cons-cientizar-se da existência deles ereivindicar, para si,a sua concretiza-ção. Dessa forma, a posse da bênçãoé um d ireito líquido e certo e que não

depende da vontade divina.A doutrina do direito legal,

ensinam os falsos mestres, deuamplos poderes ao crente. E este,agora, pode usá-los como moeda detroca sem levar em conta o quererdivino. Os tais ensinadores acredi-tam que Deus não tem direito dedizer "não" a quem Ele conferiu o di-reito de exigir. A suma desse ensino

perigoso e b izarro é que o fiel ganhatodos os direitos e Deus perde todaa soberania! Ou seja, segundo essealeijão dou trinário, D eus não passade um fantoche nas mãos do crente.No entanto, ignoram os pregadoresda Teologia da Prosperidade o fatode o Soberano não dividir a suaglória com ninguém (Is 42.8).

2. A prát ica do determinis-

mo. Já é bastante conhecida a fami-gerada doutrina do determinismoque ensina, entre outras coisas, quenão é mais preciso orar e sim deter-minar! Para os que propagam essateologia, a vontade divina, pouco im-porta. A verdade, porém, é que D eusnão é refém de lei alguma, pois Eleé soberano (Is 55.8). Ele criou todasas coisas e de todas é Senhor.

A expiação de Cristo proveu abênção da cura tanto da alma comodo corpo (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17).Ele proveu-nos também o direito àvida eterna e a provisão para uma

vida plena (Jo 10.10). Não obstan-te, isso não significa que o crentenão passará por advers idades ,sofrimentos ou tampouco que ele jjamais virá a adoecer. A Palavrade Deus afirma que a redençãoplena do ser humano só será umarealidade quando, por Cristo, enos últimos dias, a glória final forrevelada nos filhos de Deus (R m

8.19,23; Ap 21.4,5).

S INOPSE DO TÓ P ICO (2)

O crente não tem o direitode barganhar com Deus comoensina erroneamente a "teologiada barganha".

RESPONDA

3. Segundo a lição, qual o pressu-posto da teologia da barganha?

I l l - O P ER IG O DEB A R G A N H A R C O M D E U S

1. O p er ig o de se ter umDeus imanente , mas não t rans-c e n d e n t e . Embora, Deus seja ogrande Criador, intervém na suacriação e se relaciona com ela (ima-

nência) (2 Co 6.16). Não estamosentregues à própria sorte. O Senhortem prazer em nos abençoar. Entre-tanto, não podemos nos esquecerque Ele é soberano e está acimade toda criação (transcendência).Podemos vê-lo nas coisas criadas(SI 19.1), mas isso não significa quetudo é Deus, porque Ele é distintode sua criação (transcendência).

LIÇÕES BÍBLICAS 59

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Ao priorizar a relação de Deuscom a criação, a Teologia da Pros-peridade ignora propositalmente asoberania e a vontade divinas. OTodo-Poderoso acaba por torna-seuma simples marionete nas mãosdo ser humano. Nessa concepção ,o papel de Deus assemelha-se aode um garçom que existe apenaspara serv ir e satisfazer as exigên-cias dos seus clientes.

2. O per igo de se t rans-fo rmar o su je i t o em ob je to . Ateologia da barganha transforma oacessório em objetivo. Transforma

gente em mercadoria e a fé em umgrande negócio! Observa-se hojeque muitos pregadores midiáticosmantêm seus ministérios não paraglória de Deus, mas para atende-rem a uma demanda do mercadorel ig ioso. É um evangelho queprocura satisfazer vontades e nãonecessidades. O culto, que à luzda Bíblia, deve estar em torno de

Deus, passa a ser tão somente ummomento de autossatisfação. Istoquer dizer que os bens materiaispassam a ser a razão de viver daspessoas. É a adoração à criatura emvez de ao Criador (Rm 1.24,25).

3. O per igo da esp i r i tua l i-dade fundamen tada em t écn i-cas e não em re l a c ion am en tos .A prática da barganha transforma o

relacionamen to com Deus em algomeramente técnico e interesseiro.Para que gastar horas buscandoa Deus em oração se é possívelencurtar o caminho através de"fórmulas de fé" que têm o poderde colocar Deus na parede? A féé reduzida a uma fórmula e Deusa um bem de consumo! O relacio-namento com o Eterno deixa de

existir e é substituído por um jogode interesses o nde se objetiva uni-camente a aquisição de vantagen smateriais e muitas vezes iníquas.Tal ensino faz da vida cristã algo

superficial e vergonhoso. Aquiloque Paulo ensinou sobre a piedade(1 Tm 4.7) perde com pletam ente asua razão de ser, pois as posiçõesinvertem-se e Deus passa a ser,inconscientemente, na cabeça dealgumas pessoas, algo que podeser controlado ao seu bel-prazer.

S INOPSE DO TÓ P ICO (3 )

A barganha faz com que orelacionamento com Deus se tor-ne algo meramente mecânico einteresseiro.

RESPONDA

4. O que faz a Teologia da Pros-

peridade ao enfatizar apenas a

imanência de Deus?

5. Por que não podem os cair natentação de barganhar com Deus?

CONCLUSÃO

Não podemos cair na tentaçãode barganhar com Deus. Isto poruma razão bastante simples: nadatemos de real valor para proporem troca e muito menos o direitode assim procedermos. O profeta

Isaías afirmou que até os nossosmais exaltados atos de justiça nãopassam de trapos de imundíciadiante dEle (Is 64.6). Para sermosabençoados necessitamos de Deusem todas as coisas e em todo otempo. Ele em nenhum momentose nega a abençoar-nos, segundo asua soberana e perfeita vontade (Mt6.10; 26.42).

LIÇÕES BÍBLICAS 60

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R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

O livro de Jó relata a história dopatriarca que, abençoado por Deus,

teve sua família e bens perdidosem pouquíssimo tempo (1—2).

As Escrituras evidenciam quebarganhar com Deus é tentar nego-

ciar o inegociável.A teologia da barganha tem

como pressuposto a doutrina dodireito legal do crente.

Ela reduz o Soberano Senhor auma simples marionete nas mãos

do ser humano.Porque nada temos de real valor

para propor em troca e muito menoso direito de assim procedermos.

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subs íd io Apo logé t i co

"A r t i f í c i os dos t r i un fa l i s t a s

Os triunfalistas dão, aleatoria-mente, nomes às suas campanhasdos feitos grandiosos registradosno Antigo Testamento, prome tendosolução imediata aos problemasfinanceiros e de saúde. Para isso,inventam as campanhas do jejumde Gideão , do je ju m de Calebe,Campanha dos 318 pastores, etc.Inventaram o culto dos empresá-

r ios e convidam os endiv idados,falidos, às vezes, com famílias àbeira da ruína.

A retórica baseada na fisiologiaé 'dando que se recebe' apresentaum Deus corretor de imóvel ounegociante, visão distorcida queaté mesmo McAliester crit icou. Amensagem de salvação é esquecida.O estilo estereotipado 'meu amigo',

'minha amiga', identifica, facilmen-te, um desses grupos. Seus pastoressão peritos em arrecadar fundo s noscultos. Sua escola é mais para en-sinar essas técnicas do que mesm oteologia.

[...] É lastim áve l usar essas pas-sagens bíblicas [as de, por exem plo,G ideão, Ba raque , Sansão, Dav i ,Samuel, entre outros] [fora de con-

texto] para prometer ao povo car-ros importados, mansões e outrasprosperidades materiais. É assassi-nar a exegese bíblica, no entanto,há os que já estabeleceram essaprática com o dou trina" (SOAR ES,Esequisas. H e r e s i a s e M o d i s m o s :Um a análise crítica das sutileza de

Satanás.]. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2006, pp. 327-28).

LIÇÕES BÍBLICAS 61

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Sub í s íd io Teo lóg i co

" U m a T e o l o g i a d e S u p e r m e r c a r d o

Desde o primeiro capítulo deste livro, venho mostrando que aprosperidade bíblica se alicerça fundamentalmente em um corretorelacionamento com o Senhor. Quando fórmulas, técnicas ou quais-quer outros meios substituem a comun hão do crente com o seu Deus,então o caminho para uma fé deformada está aberto. Esse modeloteológico que ignora a existência humana e não leva em conta asoberania de Deus sobre a história tem produzido uma geração decrentes superficiais. E o que é pior — tem se tornado quase que ex-clusivam ente o único tipo de fé conhecida. O cristianismo ortodoxotem sido empurrado para a periferia da fé. A química resultante damistura desse modelo teológico com o princípio bíblico da retri-buição tem originado uma excrescência dentro do protestantismoevangélico — a Teologia da Barganha.

Os pressupostos da Teologia da Barganha já são perceptíveisno Antigo Testamento, nos argumentos defendidos pelos amigos deJó: Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. É possível vermos na teologia desseshomens uma relação distorcida entre pecado e punição. Em palavrasmais simples, eles defendiam a tese de que por trás do sofrimento deJó estava algum tipo de pecado cometido, porém, ainda não conhe-cido. Algo semelhante àquilo que é pregado [por aí]. Luiz AlexandreSolano Rossi (2008, p. 75) comenta:

A teologia da retribuição está assum indo a sua forma e assim perma-necerá durante o desenrolar de todo o livro de Jó. O hom em pode,sim, ser conduzido a agir por interesse: se ele faz o bem, recebea felicidade; se pratica o mal, recebe a infelicidade. A vida de féestá a um passo de se transformar em uma relação comercial. A fépode estar sendo vista a partir de uma prateleira de supermercado,ou seja, Deus se apresentaria como um negociante. A consagradaexpressão brasileira do "toma lá, dá cá" se encaixa perfeitamentenessa situação [...] Contra essa teologia da retribuição ele (Jó) temum único argumento: sua experiência pessoal e sua observaçã o dahistória, na qual a injustiça permanece impune. Sua observação e

intuição são corretas: existem som ente hom ens situados no espaçoe no tempo, no sentido de que vivem em uma época precisa e emum contexto social, cultural e econômico preciso [...]. Vejamos umresumo de seus discursos: a) Elifaz sugere que Jó é um pecador; b)Baldad diz abertamente que seus filhos mo rreram por seus pecados;c) Sofar assegura a Jó que seu s ofrimen to é m enos do que ele mere-cia; d) Eliú afirma que o sofrime nto tem um caráter ped agógico . Elesrepresentam perfeitamente o modo mais comum de se mascarar averdadeira fé bíblica [...]."

(GONÇALVES, José. A P r o s pe r i da de à L u z da B í b l i a : A V ida

Cr is tã Abundan te " . Rio de Jane iro: CPAD .)

LIÇÕES BÍBLICAS 62

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L ição 926 de Fevereiro de 2012

DÍZIMOSE OFERTAS

T E X T O Á U R E O

"Cada um contribua segundo propôs no

seu coração, não com tristeza ou pornecessidade; porque Deus ama ao que

dá com alegria" ( 2 C o 9 . 7 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

A chave da verdadeira prosperida-de está em ser fiel a Deus em tudo,inclusive, na prática dos dízimos edas ofertas.

HINOS SUGER IDOS 5, 147, 564

L E I T U R A D I A R I A

Segu nda - 1 Co 9 .13A liberalidade no ofertar

Terça - Gn 28.22A prática dos dízimos e ofertasprecede a lei

Qu ar ta - Gn 14 .20Dízimos e ofertas com o gratidão

Qu inta - 2 Co 9.8Dízimos e ofertas emtoda boa obra

Sexta - Ml 3.10,11Dízimos e ofertas e a bênçãoda proteção

S á b a d o - J l 2 . 2 5

Dízimos e ofertas e a bênçãoda restituição

LIÇÕES BÍBLICAS 6 3

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LE IT UR A B Í B L ICA ,EM CLASSE

Malaquias 3 .10,11; 2 Co-rínt ios 9.6-8

M a l a q u i a s1 0 - Trazei todos os dízimosà casa do tesouro, para quehaja mantimento na minhacasa, e depois fazei prova demim, diz o SENHOR dos Exér-citos, se eu não vos abrir asjanelas do céu e não derramarsobre vós uma bênção tal,que dela vos advenha a maiorabastança.

11 - E, por causa de vós, re-preenderei o devorador, paraque não vos consum a o frutoda terra; e a vide no camp onão vos será estéril, diz o SE-NHOR dos Exércitos.

2 C o r í n t i o s6 - E digo isto: Que o que

semeia pouco pouco tambémceifará; e o que seme ia emabundância em abundânciatambém ceifará.

7 - Cada um contribua segun-do propôs no seu coração, nãocom tristeza ou por necessida-de; porque Deus ama ao quedá com alegria.

8 - E Deus é poderoso paratornar abundante em vós todagraça, a fim de que, tendosemp re, em tudo, toda sufici-ência, superabunde is em todaboa obra,

I N T E R A Ç A O

Professor, você é um dizimista fiel?Contribuir com os dízimos e as ofer-tas é um grande privilégio. Precisa-

mos fazê-lo com alegria, pois tudoque temos pertence ao Senhor. Tudovem dEle — nosso trabalho, saúde,família. A vida já é uma dádiva di-vina. De que adianta contribuir porconstrangimento ou legalismo? Deusnão precisa do nosso dinheiro. Ele éo dono da prata e do ouro. Temos decontribuir impulsionados pelo amo rabnegad o e desinteresseiro. Deusnão está preocupado com a quantiaque entregamos, mas com o nível dedesprendim ento, sacrifício e fé. Quesejamos mordomos fiéis do Senhor,sabendo que Ele é fieI para suprirtodas as nossas necessidades.

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno d everá estarapto a:

Anal isar a questão do dízimo e das ofer-tas dentro de uma perspectiva bíblica.

Consc i en t i za r-se de que a práticado dízimo e das ofertas é uma form ade adoração ao Senhor.

E x p l i c a r os dízimos e as ofertascomo fontes de bênçãos.

O R I E NT A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, reproduza no quadro de gizo esquema da página ao lado. Depois,

pergunte aos alunos: "Por que devemosentregar nossos dízimos e ofertas?" Ouçaas respostas e explique, utilizando o qua-dro, que os dízimos e as ofertas são umaordenança bíblica. Enfatize que a entregados dízimos e das ofertas é uma atitude

de amor e gratidão a Deus. Não devemosfazer com tristeza ou por constrangi-

mento, mas com alegria, pois tudo quepossuímos não é nosso; foi o Pai Celeste

que as confiou aos nossos cuidados.

LIÇÕES BÍBLICAS 64

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I N T R O D U Ç Ã O

A l ição de hoje tem como

objetivo estudar um tema muitoconh ec ido e a inda t ra tado deforma equivocada por alguns. Asdistorções provenientesda Teologia da Prosperi-dade comprometem aspráticas bíblicas de ocrente ofertar e dizimarpara a Obra do Senhor.Nesta aula, porém, vo cê

terá oportunidade dever i f icar o assunto àluz das Escrituras Sa-gradas.

I - D ÍZ IM OS E OFE RTA SNA B ÍBL IA

1. O A n t i g o T e s t a m e n t o .O vocábulo dízimo quer dizer "adécima parte". No contexto bíblico,

refere-se àquilo que é d evo lvido aoSenhor, quer em dinheiro, quer emprodutos e bens (Pv 3.9). Já a ofer-ta tem o sentido de contribuiçãovoluntária. O que deve ficar claroé que a lei mosaica não criou aspráticas do dízimo ou das ofertas,

mas apenas deu-lhes conteúdo eforma através das diversas no rmasou leis que as regulam entaram. Talverdade fica patente ao constatarque o ofertar já era um a prática ob-

servada nos dias de Abel (Gn 4.4), eque o dízimo já era praticado pelospatriarcas (Gn 14.20; 28.22).

No pe ríodo mosai-co, o dízimo aparececomo preceito de umprincípio já existenteno período patriarcal.Os precei tos mudame a t é de s a p a r e c e m ,

todavia, os princípiossão imu táveis e perma-nentes. De acordo com

a Lei de Moisés, os dízimos deve-riam ser entregues aos sac erdotespara a man utenção do culto e tam-bém para o sustento dos levitas jáque estes não tinham possessãoem Israel (Nm 1 8.20-32).

2 . O No v o T e s t a m e n t o . Os

que supõem estar a prát ica dodízimo restrita ao Antigo Testa-mento precisam entender que anatureza e os fundamentos doculto não mudaram. Mudou ape-nas a forma e a liturgia, mas nãoa sua função: a adoração a Deus

P A L A V R A - C H A V E

D í z i m oDécima parte de tudo

àquilo que é devolvido

ao Senhor, quer em

dinheiro, quer emprodutos e bens.

D Í Z I M O S E O F E R T A S

Def in ição - Décima parte.

Ordenado pe lo Senhor - Lv 27.30 32; Ml 3.10.

P ropó s i to do d íz imo no AT - O dízimo de Israel era entregue para o sustento doslevitas (Nm 1 8.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas(Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28,29).

Qua l a l i ção a ser aprendida - Deus é dono de tudo - Êx 1 9.5; SI 24.1; Ag 2.8.

P ropós i to dos d í z imos no NT - Promoção do Reino de Deus e ajuda aos necessi-tados (1 Co 9.9-14; Cl 2.10).

Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, segundo o AT (Êx 25.1,2)e o NT (2 Co 9.7).

Adaptado da B í b l i a d e E s t u d o P e n t e c o s t a i , CPAD, p. 1375.

LIÇÕES BÍBLICAS 6 5

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R E S P O N D A

R E F L E X Ã O

"Por toda a Escritura,

observamos o cuidado doSenhor no sentido de prover

para o seu povo a quilo que é

necessário para o seu viver."

J o s é G o n ç a l v e s

deve ser em espírito e verdade! 0culto levítico com seus rituais jánão existe. Todavia, o princípio

da adoração continua o mesmo(1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo leví-tico pertencia à ordem de Arão,que era transitória. Todavia, odízimo cristão pertence à ordemde Me lquisedeque que é eterna e,portanto, anterior à Lei de Moisés(Hb 5.10; 7.1-10; SI 1 1 0.4).

Jesus não ve io ab-rogar alei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Ele

não apenas reconheceu a obser-vância da prática do dízimo, masa recomendou (Mt 23.23). Nasepístolas, Paulo faz referência aodízimo levítico para extrair dele oprincípio de que o obreiro é dignodo seu salário (1 Co 9.9-14; Lv6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolonão reconhecesse a legitimidadeda prática do dízimo, jam ais teria

usado esses textos do Ant igoTestamento.

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 1 )

A prática do dízimo não estárestrita ao Antig o Testam ento. Elatambém é incentivada pelos após-tolos em o Novo Testamento.

/. Qual o significado do vocábulo

"dízimo"?

2. De acordo com a lei de M oisés

a quem deveria ser entregue osdízimos?

3. Para que eram utilizados os dízi-

mos e as ofertas no AT?

I I - A PRÁ T ICA DO D ÍZ IM OE DAS OF ERTAS COMOF O R M A D E A D O R A Ç Ã O

1. R e c o n h e c i m e n t o d as o b e r a n i a e d a b o n d a d e d e

D e u s . Um dos princípios básicosda prática do dízimo é o reconhe-cimento de que Deus é soberanosobre todas as coisas. Tudo vemdEle e é para Ele (Ag 2.8; Cl 1.17).Quando o crente devolve a Deuso seu d íz imo, demonst ra quereconhece o Senhor como a fontede todas as coisas. À saudaçãode Melquisedeque: "Bendito seja

o Deus Alt íss imo!" , respondeuAbraão dando-lhe o dízimo (Cn14.20). O princípio da devoluçãodo dízimo demonstra que somosdependentes de Deus. É lamentá-vel que alguns crentes ignoremesse fato e ajam como se as suasc o n qu i s t a s m a t e r i a i s f o s s e mapenas mérito de seus esforços(Jz 7.2).

2 . R e c o n h e c i m e n t o d o va-l o r do p r ó x i m o . Deuteronômioregistra que havia um t ipo dedízimo que deveria ser repartidoentre os pobres (Dt 14.28,29;26.1 2-1 5). Esse "dízimo comuni-tário" devia ser praticado a cadatrês anos. O propósito é mostrarapreço pelos menos favorecidos.

LIÇÕESBÍBLICAS 66

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Inclusive, há uma promessa dea bênção do Senhor estar sobretodas as a t i v idades de quemcumprir esse preceito.

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 2 )

Um dos princípios básicos daprática do dízim o, tanto no An tigoTestamento como em o Novo, éo reconhecimento de que Deus ésoberano sobre todas as coisas.

R E S P O N D A

4. Cite um dos princípios básicos

da prática do dízimo .

I ll - DÍZIM OS E OFER TASCOMO FONTES DE BÊNÇÃOS

1. A bê nçã o da mul t ip l i ca-ção . Tanto o Antigo com o o N ovoT e s t a m e n t o de m o n s t r a m qu eDeus reconhece e recompensa afidelidade do seu povo. Qu ando ocrente é liberal em contribuir para

o Reino de Deus, uma decorrêncianatural do seu gesto é a bênção damultiplicação dada pelo Senhor.Deus promete derramar bênçãossem medida e fazer abundar emtoda graça (2 Co 9.6-10). Mala-quias relaciona a prosperidade dopov o de Israel à devo lução dos dí-zimos e das ofertas (Ml 3.1 0,11).O mesmo princípio é destacado

em o Novo Testamento quandoPaulo diz que Deus é poderosopara fazer abundar em toda graçaaqueles que demonstram volunta-riedade em con tribuir para o Reinode Deus.

2 . A bên ção da r es t i t u i -ç ã o . A Bíblia revela que o Se-nhor é um Deus de restituição

R E F L E X Ã O

"Cristo não veio trazer

prosperidade financeira, mas

redirecionar nossa atenção

para valores eternos."

HanK Hanegraaff

01 2.25). O profeta Jo el mo straque a terra de Israel era atacadaconstantemente por gafanhotosque, em diferentes estágios dedesenvolv imento, destru íam assuas lavouras. Para garant ir asobrev i vênc i a do povo , Deuspromete restituir o que a pragaconsumiu 01 1 -4; 2.25; Na 3.16).Malaquias assoc ia o devoradoràque le "que consome o f ru toda ter ra" (Ml 3.1 1). A referên ciaaplica-se, num primeiro plano,às pragas de gafanhotos, e numsegundo plano a toda ação do

mal sobre o povo.3 . A bên ção da p r ov i s ã o .

Na Antiga Aliança, o Senhor pro-meteu "derramar bênçãos semmedida" sobre o seu povo (Ml3.10). Na Nova Aliança, Ele desejaque o crente tenha "toda sufici-ência" (2 Co 9.8). A prosperidadebíblica é viver na suficiência deCristo (2 Co 3.5; 9 .8). Tal suficiên-

cia é vista com o send o a p rovisãodivina para os f i lhos de Deus.Deve ser lembrado, no entanto,que essa suficiência não deve serconfundida s implesmente com aaquis ição de posses materia is ,mas o ter o necessário para vivercom dignidade e, principalmente,possuir paz com Deus e alegrar-

LIÇÕES BÍBLICAS 6 7

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se n Ele (Fp 4 .1 1; 2 Ts 3.16 ). Portoda a Escritura, observamos ocuidado do Senhor no sentido deprover para o seu povo aqu ilo queé necessário para o seu viver (Mt

6.25-33). Quando conscientizar-mo-nos que estamos honrandoo Senhor com nossos dízimos eofertas, Ele derramará sobre nóssua provisão.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( 3 )

Quando honrarmos o Senhorcom nossos dízimos e ofertas,E l e de r ramará sobre nós suaprovisão.

R E S P O N D A

5. Você é um contribuinte fiel nos

dízimos e nas ofertas?

C O N C L U S Ã O

Vimos, pois, que a prática dosdízimos e das ofertas sempre este-ve presente na história do povo deDeus. Evidentemente que fica paranós o p rincípio de que somos aben-çoados não porque contribuímos,mas contribuímos porque já somosabençoados. Deus reconhece avolun tariedade do crente em contri-buir para o seu Reino e, por graça emisericórdia, derrama sobre nós assuas muitas e ricas bênçãos.

"Na econom ia divina, entregar tudo a Deus

não é apenas um fim em si mesmo... Tudo

é afetado pelo espírito dessa entrega.

Jack Hayford

6 8 IÍÇÕES BÍBLICAS

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r

V O C A B U L A R I O

Ab-roga r : Anular, revogar.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

R ICHARDS, Lawrence 0 . Co-m e n t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a ld o N o v o T e s t a m e n t o . 1. ed.Rio de Janeiro : CPAD, 2007.ZUCK, Roy B. Teolog ia do An-t i g o T e s ta m e n t o . 1. ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n°49. p.41.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

"A décima parte".Os dízimos deveriam ser entre-

gues aos sacerdotes.Para a m anutenção do culto e

também para o sustento dos levitas.O reconhecimento de que Deus é

soberano sobre todas as coisas.Resposta pessoal.

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subsídio Teológico"Embora a Bíblia revele clara-

mente o dízimo como uma discipli-na financeira divinamente ordena-da, com as maravilhosas promessasque o acompanham e garant idaspelo próprio Deus, a lguns aindafazem uma pergunta já bastante ba-tida: 'O dízimo não se aplica apenasao Antigo Testamento?'

A ideia aqui expressa é que odízimo faz parte da Lei e, portanto,não tem significado algum para oscrentes do Novo Testamento. Estares is tênc ia gera lmente projeta anoção de que ensinar o pagamentodo dízimo privará o cristão da sua'liberdade' ou levará o crente a 'entrarna Lei e sair da graça'. Mas a verdadedo dízimo não se encontra apenas noAntigo, pois o Novo Testamento mos-tra-o tão apropriado para nós, hoje,quanto para os crentes do passado.A Palavra de Deus revela que todasas suas bênçãos e alianças pertencemà graça, não à lei. O próprio Jesusreferiu-se à questão do dízimo. Estáregistrado em dois livros do NovoTestamento: Mateus e Lucas.

Jesus tratava com os fariseus, umgrupo de religiosos radicais que se li-mitavam à letra da Lei sem atender àsexigências espirituais. Jesus observouque eles na verdade davam o dízimo,mas atacou a sua suposição de quea obediência a um 'ritual' liberava-osda realidade maior: a obediência àsresponsabilidades do amor.

[...] O dízimo pode ter come-çado no Antigo Testamento, masseu espír i to, verdade e prát ica ,continuam vál idos" (HAYFORDJack.A C h a v e de T u do . 1. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 1994, pp. 93-4).

LIÇÕES BÍBLICAS QQ

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

S u b s í d i o T e o l ó g i c o" A p r á t i c a do d i z i m o e n s i n a da n o N o v o T e s t a m e n t o

Há três referências do dízimo no Novo Testamento, Duas delassão paralelas e se referem ao ensino de Jes us d ado aos fariseus(Mt 23.23; Lc 11.42). A terceira referência encontra-se na carta aosHebreus (Hb 7.1-10). Existe uma teoria anti-dizimista que utilizaesse texto para rejeitar a prática do dízimo na dispensação da gra-ça. O texto está provando a superioridade de Cristo sobre a velhadispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. Otexto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que erasacerdote do 'Deus Altíssimo'. Ora, isto foi muito antes da institui-ção da Lei do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura deCristo, Abraão lhe deu o dízimo. Assim sendo, hoje os crentes emCristo lhe dão os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno, segundo aordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os dízimos deAbraão, por que Cristo não receberia o dízimo de seus fieis para apropagação do evangelho?

Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalh amno ministério cristão tamb ém deve m viv er do m inistério (1 Co 9.1 3).Destaca també m qu e o princípio do sustento do ministério sacerdotalna dispensação da lei é o mesmo da graça. Paulo estava discutindo oseu direito ao seu sustento por parte das igrejas com as quais esta vatrabalhando. Com esse argumento ele estabelece o princípio entre asduas dispe nsações, a lei e a graça, e diz: 'Assim ord enou tam bém oSenhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho'" (1Co 9.14) (CABRAL, E liena i. M or d o m ia C r is tã : Aprenda como ServirMelhor a Deus. 1. ed. Rio de Jan eiro : CPAD, 2003, p. 138).

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LIÇÕES BÍBLICAS QQ

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Lição 104 de Março de 2012

UMA IGREJAVERDADEIRAMENTE PRÓSPERA£• M B S

T E X T O Á U R E O

"E, a todos quantos andarem conforme

esta regra, paz e misericórdia sobreeles e sobre o Israel de Deus" (Cl 6.16).

V E R D A D E P R A T I C A

A Igreja prospera quando cumpre integralmente a missão que lhe confiouo Senhor.

L E I T U R A D I A R I A

Segunda - Êx 19.5Israel deveria ser propriedadeparticular

Terça - Ef 3.2-100 "mistério" no plano da salvação

Qu art a - 1 Co 1.2A igreja como comunidade local

Qu in t a - 1 Co 10.32A igreja como comunidadeuniversal

Sexta - Fp 1.1A igreja como comunidade santa

Sáb ado - 1 Pe 2 .9

A igreja como comunidademissionária

HINOS SUGER IDOS 18, 394, 602

LIÇÕES BÍBLICAS 71

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I N T E R A Ç Ã O

Professor, pela fé em Jesus, med iantea graça divina, hoje fazemo s partedo "Israel de Deus", a Igreja de Cristo.

Como mem bros desta Igreja temosuma missão a cumprir — proclamaro evangelho a todo a criatura (Mc16.15). Para que possam os desfrutarda prosperidade divina, precisamoscum prir a nossa missão com fidelidadee afinco. As bênçãos do Senhor devemser repartidas com os necessitados,pois som os "sal" e "luz" deste mund o.Que fique gravado na mente e no co-ração de nossos alunos que a missãoprincipal da Igreja é representar aDeus perante todos os povos com oEvangelho de Cristo. Boa aula!

L E I T U R A B Í B L I C AE M C L A S S EE f és io s 2 .1 1-13 ;R o m a n o s 1 1 . 1 - 5

E fés ios 211" Portanto, lembrai-vos deque vós, noutro tempo , éreisgentios na carne e chamadosincircuncisão pelos que, nacarne, se cham am circuncisãofeita pela mão dos homens;

1 2 - que, naquele tempo , es-táveis sem Cristo, separados

da comu nidade de Israel eestranhos aos concertos daI promes sa, não tendo esperançae sem Deus no mundo.

13 - Mas, agora, em CristoJesus, vós, que antes estáveis

longe, já p elo sangue de Cristochegastes perto.R o m a n o s 1 11 - Digo, pois: porventura,rejeitou Deus o seu povo? Demodo nenhum! Porque tambémeu sou israelita, da descen-dência de Abraão, da tribo deBenjamim.

2 - Deus não rejeitou o seupovo, que antes conheceu. Ou

«não sabeis o que a Escrituradiz de Elias, como fala a Deuscontra Israel, dizendo:

3 - Senhor, mataram os teusprofetas e derribaram os teusaltares; e só eu fiquei, e buscama minha alma?

1 4 - Mas que lhe diz a respostadivina? Reservei para mim setemil varões, que não dobraramos joelhos diante de Baal.

5 - Assim, pois, também agora

neste tempo ficou um resto, se-gundo a eleição da graça.

O B J E T I V O S

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

A n a li s a r alguns aspectos do povo deDeus na Velha e na Nova Aliança.

Compreender qua l é a verdade i ranatureza da Igreja.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, para a introdução do terceirotópico da lição, escreva no quadro d e gizo seguinte enunciado: "A Igreja tem comomissão a adoração, a instrução, a edifica-ção e a proclamação." Em seguida dividaa turma em quatro grupos. Cada grupodeverá ficar com um aspecto da missão.Peça que os grupos nomeiem um relator.

Será discutida a seguinte questão : "O que aigreja local tem feito ou precisa fazer paracum prir esse aspecto da m issão?" Em se-

guida, reúna todos formando um só grupo.Dê um minuto para que os relatores expo-nham as respostas. Conclua dizendo que

para a Igreja cump rir sua missão, todosdevem contribuir fazendo a sua parte.

Co nsc ien tiza r-s e de que a Igreja temcom o m issão a adoração, a instrução,a edificação e a proclamação.

LIÇÕES BÍBLICAS 72

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I N T R O D U Ç Ã O

A expressão "Israel de Deus",

em Gálatas 6.16, divide a opiniãodos estudiosos. Há os que acredi-tam que Paulo refere-se à Igreja,deduzindo que esta suplantou porcompleto a Israel nos projetos deDeus. Por outro lado,outros defendem queo apóstolo faz alusão,de fato, a Israel, e quea Igreja entrou no Pla-

no da Sa lvação atéque Deus cumpra seuspropósitos com o Povoda Promessa.

A Bíbl ia de Estudo

Pentecostal exp l i c aque a expressão "Israelde Deus" refere-se "atodo o povo de Deus debaixo donovo concerto", isto é, a "todos os

salvos, tanto judeus como gen tios".Vejamos por que a Igreja de Cristoé o Israel de Deus e que implica-ções tem este fato na doutrina daprosperidade.

I - O PO VO DE D EUS NAVELHA E NOVA AL IANÇA

1. O Is rael Nação. O Senhorelegeu Israel para ser a sua proprie-

dade exclusiva (Êx 19.5,6; Dt 7.6,7).Por conseguinte, a nação hebreiadeveria ser santa por ser sacerdotal,profética e real (Êx 19.5,6). Dessaforma, os judeus tinham por missãolevar o nome do Senhor a todasas nações. Logo, tanto as bênçãosdecorrentes da obediência com o asmaldições advindas da desobediên-cia, na Antiga Aliança (Dt 27—28),

devem ser entendidas no contextoda vocação de Israel.

O Senhor promete restauraro seu povo através de uma "novaaliança" (Jr 31.31-34; Ez 36.26).

Mas os judeus, devido à sua in-credulidade e dureza de coração,vieram a rejeitar a Jesu s com o omediador do novo concerto (Hb9.15; 12.24; Jo 1.12). Por causa

disso, o propósito deDeus de ter um povoque o representassecontinuou com a Igre-ja de Cristo - o Israel

do Novo Testamento.Isso não significa queDeus haja se esque-cido do povo hebreu(Rm 11.2). Pelo con-trário. Afirma Pauloque "todo o Israel serásalvo" (Rm 1 1.26).

2. O Is rael do Novo Testa-m e n t o . A igreja é vista na Bíblia

como a comunidade dos chama-dos para fora, "separada". Paulomostra que a Igreja entra no planoda salvação como um mistério (Ef3.2-10; Rm 16.25-26; Cl 1.25-27).Tal mistério, explica ele, consiste nofato de a Igreja de Cristo ser o "povode Deus" formado agora tanto porjudeus como por gentios (Cl 6.16;Rm 2.28,29; Ef 2.14-22; Fp 3.3; 1 Pe

2.9). Com o já foi dito isso não querdizer que a Igreja tenha suplantadoou substituído a Israel. Paulo realçaque Cristo é o "descendente" pro-metido por Deus, através do qualtodas as nações da terra foramabençoadas com a proclamação dasboas novas de salvação (Gl 3.16).Em Cristo, Deus não substituiu,mas deu continuidade ao processo

P A L A V R A S C H A V E

Ig re jaOrganismo místico

composto por todos os

que, pela fé, aceitaram

a Jesus como único e

suficiente Salvador, e

têm a Palavra de Deus

com o única regra de fé

e conduta.

LIÇÕES BÍBLICAS 7 3

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R E F L E X Ã O

"Deus, por intermédio de

Jesus, reno vou a aliança com

seu povo e nesse ato, tanto

, Judeus com o gentios formam; / um só povo."

José Gonçalves

de autorrevelação anteriormenteiniciado no Antigo Testamento.

3. O p o vo ún ico eO© D eu s.Donald Hagner observa que a Igrejanão assume o lugar de Israel, masque Israel encontra sua verdadeiraidentidade na Igreja! O No vo Testa-mento revela que Deus, através deJesus, renovou a aliança com seupovo e que nesse ato, tanto judeu scomo gentios formam um só povo.Ser parte da Igreja é reconhecerJesus como o Messias - a p lenitudedas promessas divinas. Essa é averdadeira prosperidade.

S I N O P S E D O T Ó P I C O ( í )A Igreja de Cristo é o "povo de

Deus" formado tanto por judeuscomo por gentios.

>

R E S P O N D A

/. Como povo de Deus, qual era a

missão dos Judeus?

2. Quem é o Israel de Deus do

Novo Testamento?

I I - A I G RE JA ESUA NA Tü £ZA

1 • Loca l idade e un iversa l i-da de . Quando fazemos referênciaà igreja que está em uma determi-nada cidade, falamos do aspectolocal da Igreja de Cristo (1 Co 1.2;

At 13.1). Paulo também fala da uni-versalidade da Igreja (1 Co 10.32).A Igreja é local, mas também éuniversal. Isto é, ela é formada portodos os crentes das mais diferen-

tes culturas, raças e nações.2 . O ens ino neotes tamen-

tá r io reve la que a Ig re ja é una(Ef 4.4). Ela é um corpo e como talseu funcionam ento assemelha-se aum organismo viv o (1 Co 1 2.1 2). AIgreja é o Corpo de Cristo form adopor todos os crentes regeneradosem toda a parte do mundo atravésdo sangue do Cordeiro.

3 . A s a n t i d a d e é t a n t opo s i c i o n a i c o m o p r o g r e s s i v a .No primeiro caso, o crente é santoporque espiritualmente encontra-se em Cristo e, assim, participa desua natureza santa. Todavia, no seuviver d iário, o crente tem sua partea fazer, isto é, ajustar-se ao que aPalavra de Deus ensina sobre umviver de pureza e integridade (2

Co 7.10).

S INOPSE DO TÓPICO (2 )

A Igreja é o corpo místico deCristo na Terra. Ela é tanto localquanto universal.

RESPONDA

3. Explique a universalidade da

Igreja.

I ll - A I G RE JA E SUA MISSÃ O

1. Ad oraç ão . Em sua primei-ra epístola aos Co ríntios, Paulo dádiretr izes acerca de como deveser o culto cristão (1 Co 14.26).Entre outras instruções, ele diz:"cada um de vós tem sa lmo" .

LIÇÕES BÍBLICAS 74

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Salmo aqui é uma referência aohinário da Igreja Primitiva, embo-ra saibamos que havia tambémexpressões espontâneas de lou-vores e cânticos espirituais entre

os primeiros crentes (Ef 5.19; Cl3.16). A essência do culto cristão,portanto, é a adoração.

2. Ins t rução e ed i f i cação.No mesmo texto de 1 Coríntios14.26, o apóstolo tam bém diz que"cada um de vós tem [...] doutrina".A palavra grega didaché, traduzidaaqui com o doutrina, é um a referên-cia à instrução que era ministrada

aos crentes através da exposiçãoda Pa lavra de Deus. Toda igreja ver-dadeiramente bíblica necessita daexposição das Sagradas Escrituras.Pedro exorta aos crentes a deseja-rem ardentemente o genuíno leiteespiritual capaz de dar crescimentopara a salvação (1 Pe 2.2). É porisso que a igreja em A ntioquia pos-suía mestres (At 13.1). O próprio

Deus colocou-os na Igreja, visan doo pleno desenvolvimento dos san-tos (Ef 4.11,12).

Paulo afirma que o propósitodisso tudo é a edificação da Igreja(1 Co 14.3,26). Outro aspecto aser observado é que, embora aEscritura m ostre o lado comunal daIgreja Primitiva, o N ovo Testamentonão é avesso aos bens materiaisdesde que estes sejam usados paraa glória de Deus, para a expansãode seu Reino e para o socorro dosmais necessitados (At 4.32-35). Oexemplo de Barnabé é bastantesignificativo (At 4.36-37).

3. P r o c l a m a ç ã o . Uma igrejaadoradora, instruída na Palavra e

verdadeiramente próspera , temcomo foco principal a proclama-ção do Evangelho de Cristo. Amissão da Igreja é colocar emprát ica a Grande Comissão (Mt

28.19) . Fomos chamados parasermos proclamadores das boasnovas do Reino de Deus (1 Pe2.9). Uma igreja que não prega enão evangeliza está longe de serrealmente próspera, por mais ricaque seja.

S INO PSE DO TÓ P IC O ( 3 )

A igreja tem como missão a

adoração, a instrução, a edificaçãoe a proclamação.

R E S P O N D A

4. De acordo com a tição, quais

são as quatro principais missões

da Igreja?

5. O que você tem feito para que

sua igreja cum pra a missão que

sobre ela pesa?C O N C L U S Ã O

A Igreja é o "Israel de Deus"e, como tal, tem a missão derepresentá-lo nessa terra. O im-portante não é apenas ser aben-çoado, mas ter plena comunhãocom o Abençoador. Isso significafazer parte do corpo místico deCristo que é a sua Igreja. Cele-bremos o fato de sermos o Israelde Deus, mas não nos esqueça-mos das responsabil idades queisso também nos traz. A igrejarealmente próspera é aquela quecumpre plenamente a missão quenos confiou o Senhor Jesus.

LIÇÕES BÍBLICAS 7 5

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A U X Í L I O B I B L I O GR Á F IC O I I

Subsídio Missiológico" I g r e j a e a m i s s i o l o g i a

u r b a n aOutro aspecto importante da

vida eclesiástica tem a ver com oprocesso de urbanização do mun-do, uma realidade desafiadora queexige pronta e contínua respostada igreja como agente do Reino deDeus na Terra. O fluxo migratórioconstante dos países pobres paraos países mais desenvolvidos e dointerior para os grandes centros, embusca de melhores oportunidades,aliados a ou tros fatores da vida pós-mod erna, indica com segurança quenos próximos anos a maior parte dapopulação do planeta estará vivend onas grandes cidades, transformadasem metrópoles e megalópoles.

A estratégia urbana de Paulo.

Para se conh ecer com o a igreja podedesempenhar bem o seu papel como

comunidade terapêut ica na urbepós-moderna, nada melhor do quedescobrir a metodologia em pregadapelo apóstolo Paulo em suas viagen smissionárias. A primeira observaçãoé que ele procura instalar-se nosgrandes centros, onde a men sagemseria mais bem repercut ida paraentão irradiar-se pelas regiões adja-centes (At 13.4-6,13,14).

Obediente ao plano divino deuniversalizar o evangelho mediantea transição da igreja para o mundogentílico, o apóstolo usou a mesmaestratégia quando transpôs os limi-tes da Ásia e alcançou as fronteiraseuropéias at ravés da Macedónia ,atual norte da Grécia (At 16.11,12)"(COUTO , Ceremias do. Teologia Sis-t emá t i c a Pen t ecos t a l . 1. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 2008, pp. 414,41 5).

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

Os jude us tinham por missãolevar o nome do Senhor a todas

as nações.A Igreja de Cristo.

A Igreja é local, mas também éuniversal. Isto é, ela é formada portodos os crentes das mais diferen-

tes culturas, raças e nações.Adoração, instrução, edificação

e proclamação.Resposta pessoal.

LIÇÕES BÍBLICAS 76

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Lição 1 1/1 de Março de 2012

A VERDADEIRA PROSPERIDADET E X T O Á U R E O

"E riquezas e glória vêm de diante de ti, e

tu dom inas sobre tudo, e na tua mão háforça e poder; e na tua mã o e stá o engran-

decer e dar força a tudo "(1 C r 2 9 . 1 2 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

A verdadeira prosperidade, dá-nos ascondições necessárias para não so-mente cuidarmos de nossa manuten-ção, como também investir no Reinde Deus.

HINOS SUGER IDO S 363,

L E I T U R A D I A R I A

Segunda - Hb 8 .12A real prosperidade eas promessas divinas

Terça - Fp 4 .19A real prosperidade ea fidelidade de Deus

Qu ar ta - E f 4 .28A real prosperidade e o trabalho

Q u i n t a - P v 1 3 .1 1A real prosperidade produz benefícios

Sexta - Pv 30.8A real prosperidade e a administração

Sáb ado - 2 Co 9 .7

real prosperidade e a obra de Deus

I .K.: 7 7

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L E I T U R A B Í B L I C A

E M C L A S S E

1 Crôn icas 29 .10-18

10 - Pelo que Davi louvou ao SE-

NHOR perante os olhos de toda acongregação e disse: Bendito és tu,SENHO R, Deus de nosso pai Israel,de eternidade em eternidade.11 - Tua é, SENHO R, a magnificên-cia, e o poder, e a honra, e a vitória,e a majestade; porque teu é tudoquanto há nos céus e na terra; teué, SENH OR, o reino, e tu te exaltastesobre todos como chefe.12 - E riquezas e glória vêm de

diante de ti, e tu dominas sobretudo, e na tua mão há força epoder; e na tua mão está o engran-decer e dar força a tudo.1 3 - Agora, pois, ó Deus nosso,graças te damos e louvamos onom e da tua glória.14 - Porque quem sou eu, e quem é

0 meu povo, que tivéssemos poderpara tão voluntariamente dar se-

melhantes c oisas? Porque tudo vemde ti, e da tua mão to damos.

15 - Porque somos estranhos diante

de ti e peregrinos com o todos osnossos pais; como a sombra são osnossos dias sobre a terra, e não háoutra esperança.16 - SENHOR, Deus nosso, todaesta abundância que prepara-mo s, para te edificar um a casaao teu santo nome, vem da tuamão e é toda tua.1 7 - E bem sei eu, Deus meu, que

tu provas os corações e que da sin-ceridade te agradas; eu também ,na sinceridade de meu coração,voluntariamente dei todas estascoisas; e agora vi com alegriaque o teu povo, que se acha aqui,voluntariamente te deu.18 - SENHOR, Deus de nossospais Abraão, Isaque e Israel, con-serva isso para semp re no intentodos pensamentos do coração de

teu povo; e encaminha o seu co-ração para ti.

I N T E R A Ç Ã O

Professor, você sabe como alcançar averdadeira prospe ridade? Muitos sãoos livros de autoajuda que prome temrevelar o segredo do sucesso financei-ro e da felicidade. Tal "fórmula" devefuncionar som ente para os autores! Naverdade não há nenhum segredo. Poissabemos que Deus é um Pai amorosoe que a verdadeira prosperidade estáfundam entada na sua providênciae graça. Se quisermos ter uma vidabem-sucedida precisamos aprender adepender de Deus e nos submeter ásua vontade!

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno dev erá estarapto a:

C o m p r e e n d e r que para sermosbem-sucedidos precisamos confiar nasuficiência de Deus.

Consc i en t i za r-se de que o traba-lho foi instituído por Deus antes da

Queda.Expl i ca r porque devemos fazer usodo dinheiro de m odo consciente.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, peça aos alunos que citemum versículo bíblico onde Deus prometesuprir as nossas necessidades de alimen-tação e vestuário. Diga que Deus é um Paiamoroso que tem prazer em suprir todasas nossas necessidades básicas, porém,explique que existe uma diferença entreprecisar e desejar. Nem sempre o que

desejamos é realmente necessário. O pre-cisar tem a ver com consumo, suprimen-to das necessidades básicas. O desejar

está relacionado ao consumismo, impulsoincontrolável de ter ou possuir. Enfatize

que Deus promete suprir (atender) asnossas necessidades. O Senhor não é um"gênio da lâmpada" que atende os nossos

desejos. Ele é Deus, e por sua infinita

bondade promete prover-nos as necessi-dades. Conclua lendo Filipenses 4.1 9.

LIÇÕES BÍBLICAS 78

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hà I

I N T R O D U Ç Ã O

Como alcançar a verdadeira

p r o s pe r i da de ? E s s a pe r g u n t avem recebendo as mais diversasrespostas. Em sua maioria, taisrespostas resumem-se a fórmulasmágicas de autoajuda.Todavia, na perspectivabíblica, a prosperidadeestá condicionada nãoao domínio de técnicasou fórmulas mirabolan-

tes, mas à prática dosprincípios expostos naPalavra de Deus. Nestal ição, veremos algunsdesses princípios.

I - CO NF IAN ÇA NASUF IC I ÊNC IA DE DEUS

1. Co n f i a nd o nas p romes-s a s d e D e u s . São muitas as

promessas de Deus para o seupovo. As mais significativas nãose resumem aos bens materiais,mas ao perdão dos nossos pe-cados (Hb 8.1 2), à adoção (2 Co6.18), à vida eterna (1 Jo 2.25)e a um novo céu e a uma novaterra (2 Pe 3.13). Essas promes-sas revelam a suficiência de Deusem nos prover o melhor. De fato,

como dizem as Escrituras, as pro-messas divinas são boas e muipreciosas (1 Rs 8.56; 2 Pe 1.4).Portanto, qualquer ideia de pros-peridade, para ser genuinamentebíblica, necessita levar em contaa nossa dependência da vontadesoberana de Deus (SI 103.1-3;23.1-6).

2 . Con f i ando na f ide l idadede D e u s . O fundam ento do ensi-no da suficiência divina é que o PaiCeleste nos supre toda s as neces-sidades (Fp 4.19). Através de sua

Palavra, o Senhor dem onstra todoo seu amoroso cuidado para comos seus filhos (SI 1 45.9; Mt 6.26),provendo-lhes o necessário para

que tenham uma vidadigna (Gn 24.48,56).P o r c o n s e g u i n t e , ocristão precisa cons-cientizar-se que Deusjamais abandonará os

seus f i lhos. É o queDavi declara em suaoração: "E riquezas eglória vê m de diante deti, e tu dominas sobretudo, e na tua mão háforça e poder; e na tua

mão está o engrandecer e darforça a tudo" (1 Cr 29.1 2).

S INOPSE DO T Ó P I C O ( 1 )Deus é fiel. Ele prometeu e su-

pre todas as nossas necessidades.

R E S P O N D A

1. Transcreva uma das promessas

de Deus para o seu povo.

2. Qualquer ideia de prosperidade,

para ser genuiname nte bíblica, ne-

cessita levar em conta o quê?

I I - D EDICANDO -SEA O T R A B A L H O

1. A n ec es s i da de d o tra-ba l h o . O trabalho foi instituídopor Deus antes mesmo da quedade Adão e Eva (Cn 2.1 5). Aliás, otrabalho aparece na Bíblia como

P A L A V R A C H A V E

T r a b a l h oConjunto de

atividades,

produtivas oucriativas, que o

homem exerce

para atingir um

determinado fim.

LIÇÕES BÍBLICAS 7 9

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R E F L E X Ã O

"O meu Deus, segundo as

suas riquezas, suprirá todas

as vossas necessidades em

glória, por Cristo Jesus."

Filipenses 4.1 9

algo útil, necessário e nobre (1Ts 4.1 1; 2 Ts 3.8; 1 Tm 6.2). Es-crevendo aos efésios, Paulo acon-selha aos novos crentes: "Aqueleque furtava não furte mais; antes,trabalhe, fazendo com as mãos oque é bom, para que tenha o querepartir com o que tiver necessi-dade" (Ef 4.28).

A prosper idade do c renteestá associada ao trabalho (Dt8.18) que, no âmbito da Palavrade Deus, tem uma finalidade quetranscende o mero acúmulo debens. O cristão, portanto, deveconscientizar-se de que a bênçãodo Senhor manifesta-se tambémpor intermédio de nosso labordiário (Dt 1 5.7,8; Pv 10.22).

2 . Os bene f í c ios do t r a-b a l h o . O trabalho é necessárionão somente para suprir nossasnecessidades (1 Ts 2.9; At 20.34)mas tamb ém as do nosso próximo(At 20.35). Instituição divina queé, o trabalho oferece-nos tambémum real significado para a vida (Pv1 3.11). A Bíblia des taca o va lor da-

queles que desempenharam bemo seu trabalho (Gn 29.9; 31.6). ONovo Testamento, por exemplo,realça o exemplo de Dorcas, queé lembrada pelo seu trabalho egenerosidade (At 9.36,39).

S INOPSE DO TÓ P ICO ( 2 )

O trabalho foi instituído porDeus antes mesmo da Queda dohomem. Ele é útil e necessário aoseres humanos.

R E S P O N D A

3. Quem instituiu o trabalho?4. De acordo com a lição, cite dois

benefícios do trabalho.

I ll - USAN DO O D INH E IROC O N S C I E N T E M E N T E

1. Re je i t an do o consumis-m o. Embora o desejo de consumirseja cons iderado a lgo normal ,há uma diferença gritante entre

consum o e consumism o. Se o pri-meiro tem a ver com o suprimentode nossas necessidades básicas,o segundo manifesta um impulsoincontrolá vel de se ter, ou possuir,as coisas mesmo quando estasnão são necessárias. Um trata como que é indispensável, enquantoo outro diz respeito àquilo que ésupérfluo.

Alguém já disse que o crentedeve tomar cu idado para nãocomprar o que não precisa, como dinheiro que não tem, visandodemonstrar o que ele, na reali-dade, não é. Ad m inis t rar bemo dinheiro, atribuindo-lhe o seureal valor, faz parte da verdadeiraprosperidade (1 Tm 6.1 7). A Bíblia

LIÇÕES BÍBLICAS 80

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destaca, inclusive, o contentar-secom a porção cotidiana proporcio-nada pelo trabalho digno , h onestoe abençoado por Deus (Pv 30.8).

2 . C o n t r i b u i n d o p a r a a

O b r a d e D e us . O Reino de Deus,apesar de seu aspecto sobrena-tural, necessita de nosso apoionatural para expandir-se até aosconfins da terra. Portanto, aindaque não sejamos detentores degrandes posses, seremos conside-rados prósperos e bem-aventura-dos se participarmos com nossoshaveres do avanço da obra de

Deus (Lc 21.1-4; Fl 4.18,19).3 . Co n t r ibu i ç ã o vo lun t á r i a

e regu la r . A Escritura é clara aopreceituar: "Cada um contribuasegundo propôs no seu coração,não com tristeza ou por necessi-dade; porque D eus ama ao que dácom alegria" (2 Co 9.7). O textodeixa bem patente que a nossacontribuição para a obra de Deus

dev e ser feita de forma vo luntária,regular e amorosa. Isto significaque temos de ser regulares naentrega dos dízimo s e das ofertas.Os dízimos, a propósito, têm deser trazidos à casa do tesouro,conforme exorta o Senhor porintermédio de Malaquias. Ou seja:devemos dar o dízimo à igrejana qual congregamos, para que

sejamos realmente fiéis.

O dízimo é tanto norm ativo (Ml3.10) como voluntário (Cn 14.20;28.22). Por conseguinte, o crenteprospera quando põe em práticaos princípios bíblicos da contribui-

ção. Você tem investido na obrade Deus?

S INOPSE DO TÓ P IC O ( 3 )Ser próspero é saber utilizar

os recursos financeiros com sabe-doria, sempre investindo no Reinode Deus.

R E S P O N D A

5. Explique a diferença entre con-

sumo e consumismo.

C O N C L U S Ã O

A verd adeira prosper idadefundamenta-se, antes de tudo,na providência de Deus. Pois Elecapacita-nos a obter a necessá-ria provisão para a nossa vida.

A prosper idade bíbl ica faz docristão um autêntico despenseirodos negócios de Deus. E, comotal, estimula-o a usar de formaadequada aqu i lo que lhe fo iconfiado. Há uma ação de Deusem abençoar-nos e uma respostade nossa parte em reconhecercorretamente os benefícios divi-nos. Que em tudo o Senhor seja

glorificado!

"A verdadeira prosperidade fundame nta-

se, antes de tudo, na providência de Deus."

José Gonçalves

LIÇÕES BÍBLICAS 81

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O

Subs íd io Teo lóg i co

"A importância do trabalhoPor que o trabalho árduo é tão

imp ortante ? A que propósito ele ser-ve, um a vez que Deus prom eteu pro-ver todas as nossas necessidades?

As Escrituras dizem mu itas coi-sas sobre a importância do trabalho .Em primeiro lugar, nossos esforçosno trabalho são capazes de glorificara Deus. Em segundo lugar — e re-lacionado ao primeiro ponto — sejao que for que façamos nesta terra,

incluindo o nosso comportamentono trabalho, será um testemunhopara as outras pessoas. Por essarazão, Deus espera que sejamosdiferentes, que nos salientemos nocontexto do mundo em que vivem ose que façamos o nosso trabalho semmurmurações. O terceiro ponto écomplexo. A Bíblia deixa claro queo nosso trabalho é um dos veícu-

los que Deus utiliza para suprir asnossas necessidades. O seu intentoé que a nossa produtividade nostraga recompensas s ignif icat ivas,tanto tangíveis, como intangíveis.Em seu plano, a preguiça e a faltade produtividade resultam natural-mente em necessidades. Deus querque estejamos em posição tal, quepossamos desfrutar dos resultados

de nossos trabalhos. Pod emo s ter acerteza que Ele seria capaz de nosconceder aquilo que necessitamos,sem qualquer esforço de nossaparte. Exis tem a lguns exemplosem que Ele faz exatamente isto,quando sabe tratar-se de uma situ-ação apropriada" (SALE, FrederickJr.Você & D eus no trabalho: A ética

profissional do cristão. 1. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 2001, pp. 30-1).

V O C A B U L A R I O

H a v e r e s : Re la t i vo a bensmateriais.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

SALE, Frederickjr. Você & De usno Traba lho: A é t i ca prof i s-s iona l do c r i s t ão . 1. ed. Riode Janeiro: CPAD, 2001.R ICHARDS, Lawrence O. Co-m e n t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a ld o N o v o T e s t a m e n t o . 1. ed.Rio de Janeiro : CPAD, 2007.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.41.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

1, Resposta livre.2 . A nossa dependência da vontade

soberana de Deus.3- O Deus Todo-Poderoso.

4 . O trabalho supre nossas ne-cessidades e também as do nossopróximo . O trabalho oferece-nos um

real significado para a vida.5. O consumo tem a ver com osuprimento de nossas necessidadesbásicas, o consumismo manifesta

um impulso incontrolável de seter, ou possuir, as coisas, mesmoquando estas não são necessárias.Um trata com o que é indispensá-vel, enquanto o outro diz respeito

àquilo que é supérfluo.

82 LIÇÕES BÍBLICAS

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I

Subsídio Teológico

"Salom ão, filho de Davi e Bate-Seba, suce deu a seu pai com o reide Israel e reinou duran te quaren ta anos. Ele foi o hom em mais sábiodo mundo. As Escrituras nos contam sobre todas as suas realizaçõese a sua consequente fama. Ele era também o homem mais rico domun do; a história descre ve a sua grande fortuna, bem com o os seuselaborados projetos de edificação. Ele recebeu sua sabedoria de Deus.Igualmente, sua fortuna foi dada por Deus, por não tê-la pedido. Opovo de Israel estava contente sob o seu governo. Com o passardo tempo, o sucesso fabuloso de Salomão fez com que se tornasseautoindulgen te. Pelo fato de poder dispor de tudo o que desejasse,passou a sentir que tinha direitos sobre tudo o que quisesse.

Qual é, portanto, a direção que a Bíblia nos oferece, em relaçãoa mantermos as posses na perspectiva apropriada?

1. Em primeiro lugar, reconheça que seja o que for que alcan ceou acumule neste mundo não durará para sempre. Comodiz o ditado popular, 'você não pode levar nada consigo'.Você estará deixando este mundo com as mãos vazias,como quando a ele chegou.

2. A segun da diretriz das Escrituras é que não sejam os ava-rentos. Esforce-se pela moderação saudável em tudo aquiloque desejar. Tudo o que você possui é uma bênção, uma

dádiva divina. A Palavra de Deus oferece uma boa medidasobre quanto dinheiro é suficiente: o bastante para quevocê não tenha que roubar, porém, nem tanto a ponto deesquecer-se da sua origem.

3. A terceira diretriz das Escrituras é que não nos preocupem os— não importa qual seja a sua situação financeira. Comocristão, se você sofrer perdas financeiras, Deus está comvo cê, e esta é a chave para tudo aquilo que p recisa. Em pri-meiro lugar, Deus é quem o capacita a ganhar dinheiro. Vocêtem sua própria garantia de que Ele conhece intimamente

as suas necessidades, e que o seu bem-estar é importantepara Ele" (SALE, Frederick Jr. V o c ê & D e u s n o t r a ba l h o : Aética profissional do cristão. 1 . ed . R i o de J an e i r o : CPA D ,

2001, pp. 1 75-77).

LIÇÕES BÍBLICAS 8 3

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i 'l h • íi

"[...] o que semeia pouco pouco també m

ceifará; e o que seme ia em abundância em

abundância também ceifará" ( 2 C o 9 . 6 ) .

V E R D A D E P R A T I C A

0 O principal propósito da verdadeiraprosperidade é atender as urgênciasdo Reino de Deus no mundo.

HINOS SUGER IDOS 1,310,363

L E I T U R A D I A R I A

Segu nda - S I 8 .1A verdadeira prosperidadecentraliza-se em Deus

Te rça - 2 Co 6.1-10A verdadeira prosperidadee os despenseiros

Quar ta - Mt 6 .11A verdadeira prosperidade

e o cuidado divinoQ u i n t a - T g 2 . 1 4 - 1 7A verdadeira prosperidade ea ajuda ao próximo

Sexta - Mt 6.10A verdadeira prosperidadee o Reino de Deus

Sá ba do - Fp 4 .1 5 ,16A verdadeira prosperidade

e a contribuição

18 de Março de 2012

O PROPÓSITO DA VERDADEIRAPROSPERIDADE

LIÇÕES BÍBLICAS 84

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L E I T U R A B Í B L I C AEM CLASSE

Romanos 10.8-14

8 - Mas que diz? A palavraestá junto de ti, na tua b oca eno teu coração; esta é a pala-vra da fé, que pregam os,

9 - a saber: Se, com a tuaboca, confessares ao SenhorJesus e, em teu coração, creresque Deus o ressuscitou dosmortos, serás salvo.

10 - Visto que com o coração

se crê para a justiça, e com aboca se faz confissão para asalvação.

1 1 - Porque a Escritura diz:Todo aquele que nele crer nãoserá confundido.

- Porquanto não há dife-rença e ntre judeu e grego,porque um mesmo é o Senhor

de todos, rico para com todosos que o invocam.

- Porque todo aquele queinvocar o nome do Senhorserá salvo.

- Com o, pois, invocarãoaquele em quem não creram? Ecomo crerão naquele de quemnão ouviram? E como ouvirão,se não há quem pregue?

I N T E R A Ç Ã O

Quem não deseja ser bem-sucedido

em sua vida material? Não existe

nada de errado em querer ter um a

vida próspera e abençoad a. A igreja

necessita dos recursos financeiros

para q ue possa cumprir a sua missão

integral. Todavia, temos visto que a

equivocada Teologia da Prosperidade

tem levado muitos crentes a perderem

o foco da verdadeira prosperidade.

Estes acabam tornando-se egoístas e

extremamente consumistas.

Que jamais venhamos perder o nosso

alvo: Jesus Cristo e a vida eterna que

Ele prome teu nos dar.

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno deve rá estarapto a:

C o m p r e e n d e r que Deus é a fontede toda a prosperidade.

Consc i en t i za r-se de que todos têm

carências e que estas podem sersupridas pelo Senhor.

Exp l i c a r porque devemos ajudar osnecessitados e carentes.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Professor, sente-se em círculo com seusalunos. Em seguida, leia juntam ente com aturma o texto b íblico de 1 Timóteo 6. 9,1 0.Depois, faça a seguinte pergunta: "Como

podemos nos manter afastados do amor aodinheiro?" Expl ique que existem algumasmaneiras. Escreva a relação abaixo no

quadro de giz e discuta com a classe.

1. Nunca se esqueça que as riquezas sãopassageiras (1 Tm 6.7,1 7). Não levaremosnada deste mundo.

2. Lembre-se de que tudo que possuímos vemdo Senhor. Nossa suficiência está nEle.

3. Invista no Reino de Deus e ajunte tesourosnos céus (Mt 6.19,20).

4. Seja grato a Deus por tudo que você tem.

Contente-se o seu salário (Lc 3.14).

LIÇÕES BÍBLICAS 85

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I N T R O D U Ç Ã O

Nesta l i ção , veremos que

a verdadeira prosperidade pos-sui um propósito que vai muitoa lém dos in teresses pessoa is .Infelizmente, o modelode prosperidade apre-sentado em a lgumasteologias é meramentematerial e divorciado daética cristã. Tal prospe-ridade, além de fomen-

tar o egoísmo, incita ocrente a fazer poucocaso do seu próximo,achando-se super ior ou "maisabençoado" que este. Além disso,semelhante sentimento impede-nos de participar mais direta eativamente na obra do Senhor.

I - A PRO SPE R ID AD E MÃOÉ UM F IM EM S I MESMA

1 . Deus , a fon t e de l odoisern» Na cultura pós-moderna,Deus foi t ransformado em umobjeto e o homem em uma meramercadoria. A busca pelo poder,fama e riqueza converteram-se noprincipal objetivo desta geração.Com o homem coisificado, não foidifícil transformar o desejo por

uma vida p róspera em um fim emsi mesmo, A "felicidade", então,passou a ser buscada a qualquerpreço. Co ntudo, para nós, a verda-deira felicidade não vem em razãoda posse de bens materiais, masporque a fonte de todo o nossocontentamento encontra-se emDeus (Fp 4.1 1).

ÉÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊKÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ

O Criador não é um objeto.Ele é o Todo-Poderoso Deus dig-no de toda a honra e de todo olouvor. Por conseguinte, deve mo sservi-lo não por aquilo que Ele

nos dá, mas em razão daquiloque Ele é Qo 6.26,27). Deus ésanto , jus to , miser icord ioso e

maravi lhoso (S I 8.1 -9).Nesse princípio, deveres id i r toda a nossaalegria e satisfação.

2= D e s p e n s e i r o sde Deus . A Esc r i tu ranão é contrária à ver-

dadeira prosper idade.Há muitas passagensque mostram o próprio

Deus concedendo bênçãos ma-teriais aos seus filhos (Gn 13.2;Jó 42.12). Mas para que a pros-peridade não se converta numfim em si mesma, o cristão deveagir como um bom despenseirodaquilo que lhe foi confiado e

não se com po rtar t irânica e arbi-trariamente em relação ao que oSenhor lhe concedeu tão bondo-sam ente (2 Co 6.1-10; 1 Co 4 .1).Afinal, a autêntica prosperidadebíblica não se resume no acúmu-lo de bens, mas na suficiênciadivina.

S I N O P S E D O T Ó P I C O (1 )

Na atualidade, a busca pelopoder, fama e riqueza converteu-se no principal objetivo de vida demuitas pessoas.

R E S P O N D A

/ . A Escr i t u ro é con t rá r io à p ro s -

per idade?

P A L A V R A - C H A V E

P r o p ó s i t o"Aquilo a que al-

guém se propôs ou

por que se decidiu;

decisão, determina-ção, resolução".

LIÇÕES BÍBLICAS 86

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2. Cite duas referências bíblicas

que mostra o próprio Deus con-

cedendo bênçãos materiais aos

seus filhos.

II - A PR OS PER IDA DE E OS U S T E N T O P E S S O A L

1. A s c a r ê n c i a s h u m a n a s .Todos nós possuímos necessi-dades e carências (Lc 4.18). NaOração do Pai Nosso, Jesus ensi-nou os discípulos a rogar a Deus:"O pão nosso de cada dia dá-noshoje" (Mt 6.1 1). O texto bíblicomostra que o Senhor está ciente

de todas as nossas prec isões .Por tanto , não devemos andaransiosos, pois Ele nos garante aprovisão diária.

Paulo, que aprendeu a vivercontente em toda e qualquer si-tuação, escreveu: "Tendo, porém,sustento e com que nos cobrir-mos, estejam os com isso conten-tes" (1 Tm 6.8). Esse "sustento"

o Pai Celeste garante a cada um

de seus filhos (Mt 6.25-34). Paulonão insinua que os crentes serãotodos ricos, mas faz questão demost ra r c la ramente que Deusdeseja que vivamos digna e hon-

radamente.2 . O c u i d a d o d i v i n o . Je-sus exorta-nos a não andarmosans iosos , pois Deus, a lém deconhecer todas as nossas neces-sidades, é poderoso para suprircada uma delas (Lc 12.22-34).D u r a n t e a p e r e g r i n a ç ã o d o sisrael itas no deserto, o Senhorsustentou-os com o maná diá-

rio durante quarenta anos (Êx1 6.22-35). Os filhos de Israel,portanto, deveriam crer de todoo coração na sufic iência divinae não f aze r nenhum es toquedaquele al imento, pois Deus eraresponsáve l por seu sus tentocotidiano. Portanto, não ande an-sioso qua nto a< _ om er e ao queves tir: o Pai Celeste está atento atodas as nossas necessidades.

R E F L E X Ã O

"[...] para que a prosperidade não se converta num

fim em si mesm a, o cristão deve agir como um bom

despense iro daquilo que lhe foi confiado e não se

com portar tirânica e arbitrariamente em relação aoque o Senhor lhe concedeu tão bondos amente. Afinal,

a autêntica prosperidade bíblica não se resume no

acúmu lo de bens, mas na suficiência divina"

José Gonçalves

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S INOPSE DO TÓ P IC O ( 2 )

Deve mo s rogar ao Pai Celestee confiar nEie a fim de que supraas nossas necessidades.

R E S P O N D A

3. Transcreva um texto bíblico que

mostre que o Pai está ciente de

todas as nossas precisões.

l il - A PR OS PER IDA DE NAA J U D A A O P R Ó X I M O

1. Um m an da m en to d i v i-

no. A Escritura é taxativa ao afir-mar: "amarás o teu próximo co moa ti mesmo" (Mt 1 9.1 9b). A Bíbliarealça que esse cuidado não podeser abstrato ou contemplat ivo;tem de ser prático. Os apóstolosJoão e Tiago tratam do assuntocom muita ênfase.

Para João, o amor não deveser apenas de palavras, mas tem

de ser t raduzido em obras (1Jo 3.18). O chamado "apóstolodo amor" chega a dizer que sealguém "tiver bens do mundo e,vendo o seu irmão necessitado",fechar-lhe o coração, não tem oamor de Deus no coração (1 Jo3.17).

Para Tiago , a fé sem as obrasmantém-se no campo da teoria e

para nada serve: "Se um irmão ouuma irmã estiverem carecidos deroupa e necessitados do alimentocotidiano, e qualquer dentre vóslhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo,lhes dar o necessário para o cor-po, qual é o proveito disso?" (Tg2.1 5,16, ARA).

2 . Urna necess idade c r i s-tã . Faz parte de nossa naturezasensibilizarmo-nos com a situ-ação de nossos s eme lhan tes .Isso identifica-nos como irmãos

e fortalece os laços fraternais dagrande família humana. Todavia,o pecado distorceu nossa imageme fez-nos egoístas, mudando onosso foco do "tu" para o "eu".O salmista tristemente constata:"Não há quem faça o bem" (S I53.3). Esse é o estado do homemque vive sob o império do pecado(R m 1 1.32; Gl 3.22). Em Cristo,

porém, fomos regenerados e odomínio do ma! foi destruído (2Co 5.1 7). Por isso o apó stolo Pauloexorta-nos a praticarmos o bem ea sermos ricos em boas obras (1Tm 6.18).

S I N O P S E D O T Ó P I C O (3 )

Ajudar ao próximo é u ma or-denança divina para o cristão.

R E S P O N D A

4. Para João, como o amor deve

ser traduzido?

IV - A P R O S P E R I D A D ENA EXPANSÃO DO RE INO

DE DEUS

1. A r e a l i d a d e d o R e i n o .

No Sermão do Monte, o Senhorens inou aos seus disc ípulos abuscar o Reino de Deus: "Venhao teu reino" (Mt 6.1 0). Em o NovoTes tamento , o Re ino de Deuspossui uma real idade presentee outra futu ra. Ele já está emnosso meio, mas ainda não emsua plenitude (Lc 17.20,21). Por

LIÇÕES BÍBLICAS 88

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R E F L E X Ã O

"A verdadei ra pro sper idade possu i

u m p r o p ó si t o q u e v ai m u i to a l ém d o s

interesses pessoais."

J o s é G o n ç a l v e s

con seg uinte, o crente tem de par-t ic ipar at ivamente da expansãoda obra de Deus até aos confinsda terra. Para que isso aconteçaé necessário conscientizarmo-nosde que nossos recursos e bensdevem ser postos à disposiçãode Deus. Ele fez-nos prósperose espera que nos most remosagradecidos, invest indo em seu

Reino (2 Co 9.6,7).2 . A e x pa n s ã o do R e i n o .

Como o Reino de Deus expandir-se-á se não estiverm os dispo stosa inve stir em tal ação? Infelizmen-te, muitos cristãos ainda não seconscient izaram de que a obrade Deus é feita também com di-nheiro (Fl 4.1 0-1 9). Infelizmente,há muitos projetos missionários

interrompidos simplesm ente por-que não há quem esteja dispostoa mantê-los financeiramente. Oque seria de nós se irmãos deoutras nações não tivessem in-vest ido em nossa evangelização?Portanto, não podemos esquivar-nos de nossa responsabil idadediante de Deus.

S INOPS E DO TÓ P ICO ( 4 )

O crente tem de participar,com seus d íz imos e o fe r t a s ,para que haja exp ansão da obra 'de Deus.

R E S P O N D A

5. Qual ensino vo cê pode extrair

para sua vida pessoal depois deestudar esta lição?

C O N C L U S Ã O

Ne s t a l i ç ã o , a p r e n de m o sque não podemos perder o focoda verdadeira prosper idade. Aquestão não é somente prosperar,mas para quê prosperar! Será queo nosso trabalho, dinheiro e bens

estão de fato atendendo aos pro-pósitos divinos ou estão apenasservindo ao nosso regalo pessoal?Qualquer ideia de prosperidadepara manter-se dentro do padrãoexposto na Bíblia deve levar emconta o Reino de Deus e a respon-sabilidade social que temos como nosso próximo.

LIÇÕES BÍBLICAS 8 9

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A U X I L I O B I B L I O G R Á F I C O I

Subsídio Devocional

I

" V i d a a b u n d a n t e

Ser um cristão não significa serum c idadão de segunda c lasse.Cristo veio para que t ivéssemos'vida com abundância'.

A moral das histórias de Salomãoe Sansão é esta: Deus é a fonte dodinheiro, ou da fama, ou da autori-dade, ou da força física que possu-ímos. Você tem estas coisas po rqueDeus permitiu que as tivesse, por

uma razão: para utilizá-las comoferramentas a fim de implementaro que Ele tem planejado para a suavida, e para glorificá-lo. Ele não de-seja que você fique sobrecarregadoem seus esforços, que o perca devista ou a vida para a qual Ele o temchamado. Preocupações excessivaspor posição social (status) ou podersão iguais em relação ao dinheiro.Todas elas podem levar ao descon-tentamento, à inveja, à tentação,ao roubo da parte que pertence aDeus, tanto de seu tempo como dèrecursos, impedindo-o de ocupar olugar central em sua vida.

Deus quer que você seja livredas influências que o mundo exer-ce sobre você, para que Eie possa,então, abençoá-lo.

Deus deseja reorientar a suavida com pletamente, para que vocêpossa ser bem-sucedido do modocerto, peias razões certas. Talvezos resultados não sejam imedia-tos. A jornada poderá não ser tãoagradável e fáci l . Seja paciente"(SALE, Frederick Jr. V o c ê & D e u sn o t r a ba l h o : A ética profissionaldo cristão. 1. ed. Rio de Jan eiro :CPAD, 2001, p. 181).

b i g ^ —-

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

Ela não é contrária à prosperidade.2 . Resposta livre, porém sugeri-

mos Gênesis 1 3.2 e Jó 42.1 2.3« "Por isso, vos digo: não andeiscuidadosos quanto à vossa vida,

pelo que haveis de comer ou peloque haveis de beber; nem quanto

ao vosso corpo, pelo que haveis

de vestir. Não é a vida mais do q ueo mantimento, e o corpo, mais doque a vestimen ta?" (Mt 6.25).

4 . Ele deve ser traduzido em obras(1 Jo 3.18).

5. Resposta pessoal.

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Lição 1 325 de Março de 2012

SOMENTE EMJESUSTEMOSAVERDADEIRA PROSPERIDADE

HINOS SUGER IDO S 4,61,107

L E I T U R A D I A R I A

Seg und a - 1 Rs 3 .9 ,13Salomão não pediu riquezas

Terça - 1 T m 6.1 7A confiança do crente rico

não deve estar no dinheiroQu ar ta - Pv 30 .8Nem pobreza, nem riqueza

Qu inta - Pv 14.31Os pobres não devem ser oprimidos

Sexta - 1 T m 6.18Os ricos devem ser generosos

Sáb ado - Mc 8 .36Nada vale ganhar o mundoe perder a alma

"O ladrão não vem senão a roubar, a

matar e a destruir; eu vim para que te-

nham vida e a tenham com abundância"

( J o 1 0 . 1 0 ) .

T E X T O Á U R E O

A vida abundante não consiste emnegar as adversidades, mas em fa-zer da suficiência em Cristo a nossaconfiança, quer em meio à alegria,quer em meio à tristeza.

V E R D A D E P R Á T I C A

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I N T E R A Ç Ã O 1

Professor, com a graça de Deus che-gamo s ao final de mais um trimestre.Durante os encontros dom inicais, você

e seus alunos, com certeza foramedificados, exortados e consolados porintermédio de cada lição. Aprendem osque a vida abundante e próspera nãoconsiste nos bens materiais, na saúdeou na fama. Fazer a vontade de Deuse manter uma estreita com unhão comEle é o segredo para se ter uma vidabem-sucedida.

Independentem ente das circunstân-

cias que você ou seus alunos estejamvivendo, saiba que o Bom Pastor nuncanos desam para. Ele está conosco emmeio aos pastos verdejante, e não nosabandona quando temos que enfrentar

[ os vales e os desertos da vida.L . a

r L E I T U R A B ÍBL ICAEM CLASSEJoão 15.1-11

1 - Eu sou a videira verdadei-ra, e meu Pai é o lavrador.

2 ~ Toda vara em mim que nãodá fruto, a tira; e limpa todaaquela que dá fruto, para quedê mais fruto.

3 - Vós já estais limpos pelapalavra que vos tenho falado.

4 - Estai em mim, e eu, em vós;como a vara de si mesma não

pode dar fruto, se não estiverna videira, assim també m vós,se não estiverdes em mim.

5 - Eu sou a videira, vós, asvaras; quem está em mim, eeu nele, este dá muito fruto,porque sem mim nada pode-reis fazer.

6 - Se alguém não estiver em

mim, será lançado fora, com o

a vara, e secará; e os colhem elançam no fogo, e ardem.

7-Se vós estiverdes em mim, e

as minhas palavras estiverem

em vós, pedireis tudo o que

quiserdes, e vos será feito.

8 - Nisto é glorificado meu Pai:que deis muito fruto; e assimsereis meu s discípulos.

9 - Como o Pai me amou,

também eu vos amei a vós;permanecei no meu amor.

I o - Se guardardes os meusmandamentos, permanecereisno meu amor, do mesm o modoque eu tenho guardado osmandamentos de meu Pai epermaneço no seu amor.

II - Tenho-vo s dito isso paraque a minha alegria permane -

ça em vós, e a vossa alegriaseja completa.

O B J E T I V O S

Apó s esta aula, o aluno d everá estarapto a:

E n t e n d e r que a v ida abund anteconsiste no equil íbrio.

E x p l i c a r quais são os erros acercada pobreza.

C o n s c i e n t i z a r - s e de que a vidaabundan te não superestima o corponem nega a alma.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C AProfessor, para a aula de hoje sugerimosque você faça uma pequena avaliação dotrimestre. Divida a turma em grupos e es-creva no quadro de giz as seguintes ques-tões: "Qual l ição vocês consideram a maisrelevante?" "Por quê?" "Qual a mensa gemque o grupo extraiu desta lição?" Reúna

os grupos em círculo e dê um tempo paraque cada grupo apresente, resumidamen-te, as suas respostas. Faça as considera-ções que achar necessárias esclarecendo

qualquer dú vida que venh a surgir.

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I N T R O D U Ç Ã O

Mui tos a c red i t am que sóconseguiremos viver plenamentese formos ricos e saudáveis. Nooutro extremo, existem aquelesque acham que só conseguirem osagradar a Deus se vivermos emcom pleta pob reza. A Bíblia m ostraque a resposta a esse £conflito passa necessa-riamente por um enten-dimento correto acerca

do verdade iro valor dasrea l idades matér ia ! eespir itual. Por conse-guinte, devem os buscar um equi-líbrio entre ambas as posturas,pois, como um ser composto deespírito, alma e corpo (1 Ts 5.23),o homem apresenta necessidadestanto materiais como espirituais.Vejamos, pois, como ter uma vida

realmente abundante.

I - A V I D A A B U N D A N T EC O N S I S T E N O E Q U I L Í B R I O

1. A m a t é r i a s u p e r e s t i -m a d a . É um erro superest imara matéria e suprimir as coisasespirituais como ensinam o ma-terialismo e o ateísmo. A históriamostra que a realidade material

sozinha não foi (e não é!) capaz degaran tir o bem-estar do ser huma-no. Não somos apen as razão nemunicamente emoção (1 Ts 5.23;1Co 14.1 3,14). Som os seres espiri-tuais e materiais (1 Co 1 5.44,46),ou seja, somos seres integraisque necessitam da ajuda divinaem todos os aspectos. Por isso,

P A L A V R A S - C H A V E

V i d a a b u n d a n t eVida de santidade

e íntima comunhão

com Deus.

a prosperidade bíbl ica leva emconta tanto a realidade espiritualcom o a material (3 Jo 2).

2 . A ma té r i a negada . Sen-do o dinheiro um bem material,como deve ser a nossa relaçãocom ele? Não há nada nas Escri-turas que condene a sua posse anão ser o amor a ele (1 Tm 6.10).Por conseguinte, a questão re-side justam ente na forma como

|o adquirimos, como ousamos e como o ve-mos. O Senhor Jesus ,por exemplo, usava o

d inhe i ro para a judarao próximo, enquantoJudas o ut i l izava com

propósitos mesquinhos e deso-nestos (Lc 8.3; Jo 12.6). O dinheirodeve ser empregad o com sabedo-ria, prudência e cuidado, visand osempre a glória de Deus. Cuidadocom o consum ismo e seja sempreum dizimista fiel (Ml 3.10).

SINOPSE DO TÓP ICO (1)

A prosperidade bíblica levaem conta tanto a realidade espiritual como a material.

RESPONDA

7. Quais são as realidades que

a prosperidade bíblica leva em

conta?2. Com o Jesus utilizava o dinheiro?

3. Como o dinheiro deve ser em-

pregado?

I I - CO RR IG IN DO OS ERROS ACERCA DA P O B R E Z A

1. Pob reza e pecado. Embo-ra a pobreza seja uma decorrência

•I^HflHMIHP*'.''

LIÇÕES BÍBLICAS 9 3

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da entrada do pecado no mundo,isto não significa que o crentepobre esteja em pecado. Logo, apobreza é uma das consequênciasdo pecado, mas não necessaria-

mente dos pecados pessoais dosmenos favorec idos (Pv 14 .31 ;1 7.5; 1 9.1 ; Jo 1 2.8). De uma form ageral, os chamados pais da igrejaensinavam que a pobreza, alémde ser uma das consequênciasdo pecado, é também o resultadoda má distribuição de renda e daconcentração de poder. Para eles,essa situação poderia ser ameni-

zada através da solidariedade dosmais abastados com os menosafortunados.

2 . A pobreza ma g i cam en teext inta . Os pregadores da prospe-ridade ensinam que as dificuldadesfinanceiras são o resultado de umavida sem fé. Infere-se, pois, queo crente só é pobre se quiser jáque é o único respo nsável por sua

situação financeira. Alguns dessesmestres, distorcendo a Palavrade Deus, chegam a afirmar que a

pobreza é do Diabo. Isso, porém,nada tem a ver com o ensino daBíblia. Pedro e Joã o, por exem plo,não eram ricos, mas tinham fésuficiente para realizar grandesmilagres (At 3.6). Vejamos o inte-ressante caso de Paulo que, em-

bora nada possuísse, enriquecia amuitos com o Evangelho de Cristo(2 Co 6.10).

Cuidado! Não seja im pacientepara tornar-se rico. Veja o querecomenda o apóstolo: "Mas, osque querem ser ricos caem emtentação, e em laço, e em muitasconcupiscências loucas e nocivas,

que submergem os homens naperdição e ruína" (1 Tm 6.9). Ascamp anhas que oferecem enrique-cimento mágico tornam o crenteinsensato, tolo e avarento. Não

precisamos desses artifícios, poistemos um Pai que zela pelo nossosustento: "Sejam vossos costumessem avareza, contentando-voscom o que tend es; porque eledisse: Não te deixarei, nem tedesampararei" (Hb 13.5).

S INOPSE DO TÓPICO (2 )

A pobreza é uma das conse-quências da Queda do homem,todavia, isso não significa que osmenos favorec idos este jam empecado.

RESPONDA

4. De acordo com a lição, a pobreza

é decorrente de quê?

I ll - A V IDA ABU ND AN TEN Ã O S U P E R E S T I M A OC O R P O N E M N E G A A A L M A

1. A v i d a a b u n d a n t e ée q u i l i b r a d a . Concernente aosbens materiais , como deve sera nossa postura? Em Provérbios,encontramos uma recomendaçãoque, apesar do tempo já trans-corrido, cont inua sempre atual.

Em suas meditações, Agur rogaao Senhor: "Duas coisas te pedi;não mas negues, antes que m orra:afasta de mim a vaidade e a pala-vra mentirosa; não me dês nem apobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção; paraque, porventura, de farto te nãonegue e diga: Quem é o Senhor?

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bu que, empobrecendo, venha afurtar e lance mão do nome deDeus" (Pv 30.7-9). Esse equilíbrioleva-nos a ter uma vida abund anteem Cristo que, aliás, ensina-nosa rogar ao Pai o pão cotidiano:"O pão nosso de cada dia dá-noshoje" (Mt 6.11).

2. Bem-estar f ís ico e emo-c i o n a l . A busca pelo bem-estarfísico tornou-se a principal ob-sessão de nosso tempo. Tudoagora gira em torno do corpo.Para a maioria das pessoas é maisimportante queimar as toxinas

do corpo do que expurgar ospecados da alma. Já não se pensana realidade pós-morte nem nojuízo f inal. Vive-se unicamentepara o prazer de um corpo que épó e tornar-se-á pó. No entan to, oque faremos quando formos cha-mados a prestar contas a Deus?(Lc 12.20).

É claro que devem os cuidar do

nosso corpo qu e, segundo a Bíblianos ensina, é o temp lo do EspíritoSanto (1 Co 3.16). Mas tudo semobsessão e sem paranóia, poisde Deus temos esta promessa:"Porque sabemos que, se a nossacasa terrestre deste tabernáculo sedesfizer, temos de Deus um edifí-cio, uma casa não feita por mãos,etern a, nos céu s. E, por isso,

também gememos, desejando serrevestidos da nossa habitação, queé do céu" (2 Co 5.1,2).

3 . O bem-es t a r e sp i r i t ua l .ATeoiogia da Prosperidade conse-guiu semear em nossos arraiais aideia de que o bem-estar espiritualé irreconciliável com qualquer es-pécie de sofrimento. Se o crente

sofre é porque não é próspero.Portanto, de acordo com essaót ica , sofrer em consequênciade uma enfermidade ou comoresultado de um revés financeiro ;

demonstra decadência e falta defé. Cuidado com esse ensino; étotalmente contrário à Bíblia (Si34.19).

A Palavra de Deus mostraque o sofrimento tem um a funçãopedagó gica na vida do crente. Emoutras pa lavras , Deus tambémnos ensina através das adversi-dades (SI 119. 71). Jó , po r exem-

plo, sofreu não em decorrênciade um pecado pessoal ou porpossuir uma fé debilitada, maspara conhecer melhor a Deus (Jó1.1-3; 42.5). Paulo também tinhao sofrimento como um dos meiosde o Senhor lapidar a sua vidaespiritual (2 Co 1 2.7-10).

S INOPSE DO TÓPICO (3 )

Deus deseja que tenhamosuma v ida cr is tã equ i l ibrada eabundante.

R E S P O N D A

5. Qual a função p edagógica do

sofrimento na vida do crente?

C O N C L U S Ã O

A verda deira prosper idadevai a lém da saúde, da r iquezae da fama. Ela se manifesta poruma comunhão íntima e estreitacom o Senhor Jesus, que nos pro-mete uma vida abundante. Não seimpaciente, confie na suficiênciade Cristo Jesus. Ele jamais nosabandonará . Amém.

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O "Ï

S u b s í d i o B i b l i o l ó g i c o

"A palavra hebraica 'ebyon, queé muitas vezes um paralelo a 'ani,significa aflito, angustiado, desam-parado, necessitado, isto é, alguémque foi maltratado ou está sofrendoalgum problema social. [...] 0 termohebraico rush significa ser pobre,empobrecido, ou passar necessida-des , e seu cognato rish o u re'sh dá

claramente a ideia de pobreza. A LXXusou a palavra penes, e o NT usaptochos, que sign ifica'pobre, miserá-vel, impotente, mendigo'. Os pobreseram os que haviam sido privadosdas necessidades básicas da vida.As antigas leis israelitas protegiamos pobres dos encargos criminososdos usurários (Êx 22.25; Lv 25.36).As extremidades dos cam pos não de-veriam ser colhidas, e as vinhas nãodeveriam ser totalmente despidas deseus frutos, para que houvesse uma

provisão para os necessitados (Lv19.9,10). Tudo aquilo que nascesseespontaneamente nos campos duran-te o ano sabático deveria ser deixadoe não poderia ser colhido, permane-cendo para o benefício de qualquerpessoa que os quisesse recolher (Lv25.5). Os indivíduos tam bém tinhama permissão de colher grãos ou co-mer uvas que pertenciam a outros,

desde que nada levassem consigo(Dt 23. 24,25). Em geral, a pobrezaresultava das invasões e das guerras,das secas e de colheitas insuficientes,da preguiça ou da escravidão. Nu-merosos escritos retratam Deus aolado dos pobres (Pv 14.21) e tambémmostram o deve r cristão de cuidar de-les (Mt 6. 2 4) ( D i c i o n á r i o B í b l i c o

W y d i f f e . 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,

2009, p. 1570).y

V O C A B U L A R I O

Ateísmo: Doutr ina que nega aexistência de Deus.

M a t e r i a l i s m o : D o u t r i n a q u eidentifica na matéria a realidadedo universo.

M at ér ia : Substância corpórea dedeterminada natureza.

Paranóia : Problemas ps íquicosque tomam a forma de um delíriosistemático.

Toxina: Substância tóxica.

A r ra i a l : Luga re jo de c a rá t e rprovisório, temporário.

Revés: Aspecto ruim, desfavo-rável de alguma coisa.

B IBL IOGRAF IA SUGER IDA

RICHARDS, Lawrence. Comen-t á r i o H i s t ó r i c o - C u l t u r a l do

N ov o Tes tam en to . 1. ed. R iode Janeiro: CPAD, 2007.

S A I B A M A I S

Revista Ensinador CristãoCPAD, n° 49, p.42.

R E S P O S T A S D O S E X E R C Í C I O S

A prosperidade bíblica leva emconta tanto a realidade espiritual

como a material (B Jo 2).2 Ele usava o dinheiro para ajuda r

ao próximo.. O dinheiro deve ser emprega-

do com sabedoria, prudência ecuidado, visando sempre a glória

de Deus.4 Da entrada do pecado no mundo.

• Ensinar e lapidar a vida espiritual.

JÇÕES BÍBLICAS

5/13/2018 Li es B blicas - CPAD - 1 Trim. 2012 - slidepdf.com

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,vW.riqcentro,

• Plenárias• Workshops

• Palestras inéditas

• Seminários com Dinâmicas

• Mesa de Debates

• Memorial da ED

• Prêmio Professor de ED do Ano

Presença de PreletoresNACIONAISE INTERNACIONAIS

6 C o ng r e s s oreal izado emMaceió - AL

Set ./2010

INFORMAÇOES E INSCRIÇÕES:(21) 2406-7400 / 2406-7352

w w w . c p a d . c o m . b r

Lan t i f i c a-O"

v e r d a d e "

0 evento que tem marcado a históriada Escola Dominical em nosso país!