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4 de novembro de 2009 ano 12 nº 249 Código de relacionamento com fornecedores vai reforçar a ética e a transparência Tucuruí é reconhecida pelo PNQ O Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro - CRCRJ, a Fede- ração das Indústrias do Esta- do do Rio de Janeiro - Firjan e a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro – Fecomércio/RJ realizaram a cerimônia da sétima edição do Certificado Empresa Cida- dã. Entre as 48 empresas cer- tificadas, estavam empresas do Setor Elétrico como a Ele- tronorte, que foi representa- da pelo diretor Econômico- Financeiro, Antonio Barra, e o gerente de Análise e Regis- tros Contábeis, José Francis- co de Abreu. O presidente do CRCRJ, Antonio Miguel Fernandes, entregou os cer- tificados aos representantes das companhias e aos conta- dores responsáveis pelos res- pectivos balanços, que foram analisados por uma equipe Eletronorte recebe certificado de Empresa Cidadã do curso de mestrado em Ciências Contábeis da Uni- versidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, coordenado pela professora Aracéli Cristi- na de Sousa. O Superintendente de Contabilidade da Eletronorte, Jésus Alves da Costa, atribui a certificação ao fato de a Em- presa ser uma grande promo- tora e parceira de centenas de projetos de responsabilidade socioambiental espalhados na Amazônia. “Com relação à di- mensão social, a Eletronorte promove a equidade e a valo- rização da diversidade no âm- bito de suas relações de tra- balho, na gestão de pessoas e na cultura organizacional. Na dimensão ambiental é uma empresa geradora de energia que adota múltiplas ações, a exemplo das estratégias para a gestão de impactos na bio- diversidade, recuperação de áreas degradadas e os progra- mas indígenas Waimiri Atroari e Parakanã”. A diretoria da Eletronor- te aprovou o Plano Diretor de Inovações Tecnológicas 2009/2011. Nele são apre- sentadas 111 demandas tec- nológicas da Empresa, fruto de oficina organizada pela Superintendência de Pesqui- sa e Desenvolvimento Tec- nológico e Eficiência Ener- gética, da qual participaram Aprovado Plano Diretor de Inovações Tecnológicas 47 colaboradores. Essas de- mandas foram distribuídas ao longo de três anos, de forma que neste ano estão sendo desdobrados os 35 primeiros pontos críticos tecnológicos. Tratou-se de um mo- mento ímpar, cujos esforços dispensados pelos partici- pantes só tendem a agregar valor aos processos de tec- nologia e inovação liderados pela Eletronorte. Além de identificar os pontos críticos tecnológicos, o evento per- mitiu alinhá-los ao Plano Es- tratégico da Empresa. “A construção do Pla- no de forma participativa e multidisciplinar possibilitou avanços importantes no pensamento tecnológico estratégico da organização, uma vez que a prospecção foi realizada por profissio- nais especialistas, o que possibilitou a capacitação, atualização e integração de todos”, afirma Neuza Lo- bato, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimen- to Tecnológico e Eficiência Energética. O diretor Econômico-Financeiro, Antonio Barra, recebe certificado que inclui a Eletronorte entre as 48 empresas cidadãs do Brasil.

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4 de novembro de 2009 ano 12 nº 249

Código de relacionamento com fornecedores vai reforçar a ética e

a transparência

Tucuruí é reconhecida pelo PNQ

O Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio

de Janeiro - CRCRJ, a Fede-ração das Indústrias do Esta-do do Rio de Janeiro - Firjan e a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro – Fecomércio/RJ realizaram a cerimônia da sétima edição do Certificado Empresa Cida-dã.

Entre as 48 empresas cer-tificadas, estavam empresas do Setor Elétrico como a Ele-tronorte, que foi representa-da pelo diretor Econômico-Financeiro, Antonio Barra, e o gerente de Análise e Regis-tros Contábeis, José Francis-co de Abreu. O presidente do CRCRJ, Antonio Miguel Fernandes, entregou os cer-tificados aos representantes das companhias e aos conta-dores responsáveis pelos res-pectivos balanços, que foram analisados por uma equipe

Eletronorte recebe certificado de Empresa Cidadã

do curso de mestrado em Ciências Contábeis da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, coordenado pela professora Aracéli Cristi-na de Sousa.

O Superintendente de Contabilidade da Eletronorte, Jésus Alves da Costa, atribui a certificação ao fato de a Em-

presa ser uma grande promo-tora e parceira de centenas de projetos de responsabilidade socioambiental espalhados na Amazônia. “Com relação à di-mensão social, a Eletronorte promove a equidade e a valo-rização da diversidade no âm-bito de suas relações de tra-balho, na gestão de pessoas e

na cultura organizacional. Na dimensão ambiental é uma empresa geradora de energia que adota múltiplas ações, a exemplo das estratégias para a gestão de impactos na bio-diversidade, recuperação de áreas degradadas e os progra-mas indígenas Waimiri Atroari e Parakanã”.

A diretoria da Eletronor-te aprovou o Plano Diretor de Inovações Tecnológicas 2009/2011. Nele são apre-sentadas 111 demandas tec-nológicas da Empresa, fruto de oficina organizada pela Superintendência de Pesqui-sa e Desenvolvimento Tec-nológico e Eficiência Ener-gética, da qual participaram

Aprovado Plano Diretor de Inovações Tecnológicas 47 colaboradores. Essas de-mandas foram distribuídas ao longo de três anos, de forma que neste ano estão sendo desdobrados os 35 primeiros pontos críticos tecnológicos.

Tratou-se de um mo-mento ímpar, cujos esforços dispensados pelos partici-pantes só tendem a agregar valor aos processos de tec-

nologia e inovação liderados pela Eletronorte. Além de identificar os pontos críticos tecnológicos, o evento per-mitiu alinhá-los ao Plano Es-tratégico da Empresa.

“A construção do Pla-no de forma participativa e multidisciplinar possibilitou avanços importantes no pensamento tecnológico

estratégico da organização, uma vez que a prospecção foi realizada por profissio-nais especialistas, o que possibilitou a capacitação, atualização e integração de todos”, afirma Neuza Lo-bato, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimen-to Tecnológico e Eficiência Energética.

O diretor Econômico-Financeiro, Antonio Barra, recebe certificado que inclui a Eletronorte entre as 48 empresas cidadãs do Brasil.

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A Universidade Corporativa da Eletronorte – Ucel rea-lizou entre os dias 21 a 23

de outubro, no Quality Grand Hotel, em São Luís (MA), a II Semana Eletronorte do Conhe-cimento e Inovação Tecnológica – Seci. A Seci se consolida como o evento integrador das práticas corporativas de gestão do co-nhecimento e de inovações tec-nológicas, visando à produção e compartilhamento do conheci-mento corporativo e congregan-do também os eventos XIV Painel Integrado da Qualidade - PIQ; IV Prêmio Muiraquitã de Inovação Tecnológica; I Seminário de Tec-nologia da Informação; e IV Feira de Inovação Tecnológica.

O acontecimento traz luz à melhoria de processos, criação de produtos, serviços, redu-ção de custos, programas de proteção a propriedade inte-lectual, operações de sistemas elétricos, equipamentos e linhas de transmissão e a preserva-ção e mitigação de impactos socioambientais por técnicos da Empresa. Na abertura, José Benjamim do Carmo, assistente da Presidência, lembrou que o PIQ é fruto de 14 anos de in-vestimentos em conhecimentos e inovações. “É a constância dos empregados aos processos que faz a diferença. As ações proa-tivas e a integração trazem o refinamento e a melhora logo vem. Aqui vemos as práticas com criatividade, pois já não nos é suficiente fazer melhor, temos que fazer diferente”.

O diretor de Produção e Comercialização, Wady Charo-ne Júnior (foto abaixo), afirmou que “a premiação pouco im-porta, mas o compartilhamento das ideias é o principal, sendo

II Seci 2009 traz a luz inovações e inovadores

nossa preocupação e atenção com a aquisição do saber e a melhora da gestão do conhe-cimento. Esse é o marco a ser atingido”.

A II Seci inovou também nos palestrantes. A superin-tendente de Desenvolvimen-to e Educação Empresarial, Eden Brasília, disse que “foi um brinde ao público trazer especialistas como o presi-dente da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, Heitor José Pereira, com o tema Panorama da Gestão do Conhecimento; do diretor do Polo SP – SBPC, Andre Saito, que falou sobre Gestão do Conhecimento e Inovação; e do professor Miguel So-ria, que discorreu acerca dos Desafios para a Implantação da Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas – O Caso Itaipu. Temos ainda uma novidade: o lançamento do Banco Achei, que atende ao pilar Gestão Antecipada da TPM, onde a Empresa conhe-cerá os seus talentos e terá fácil acesso a eles.

Na festa de premiação, outra surpresa: muitos jovens ganharam prêmios em par-ceria com empregados mais antigos, mostrando a perfeita integração entre as gerações. Para conhecer todos os que conseguiram transformar ideias em inventos, produtos e serviços e ganharam prêmio por isso, acesse a Intranet.

A matéria completa sobre o II Seci estará na edição 229 da Revista Corrente Contí-nua (nov/dez).

este fator o que dá a dimensão de que as pessoas representam no mundo. Em 2005 tínhamos um pedido de patente, fruto de uma inovação. Hoje temos 42, com ganhos de tempo e divisas. De 2002 a 2009 concluímos 139 projetos de P&D, fruto de R$ 14,5 milhões em investimentos. O programa de P&D da Eletro-norte apresenta soluções paten-teáveis, inclusive com remunera-ção aos inventores”.

InvençõesO Prêmio Muiraquitã apre-

sentou, entre 2006 a 2008, 60 inovações, com 32 projetos premiados. O valor total da pre-miação foi de R$ 409 mil, evi-tando gastos de R$ 48 milhões. “Aumentamos os pedidos de registros da propriedade intelec-tual. O PIQ tem 245 trabalhos apresentados, sendo 94 deles premiados nos últimos 13 anos. E a Empresa também vem acu-mulando prêmios e reconheci-mento público. Isto mostra que compensa investir nos espíritos criativos dos nossos colaborado-res”, observa Charone.

José Adolfo Ramos da Con-ceição (foto abaixo), assistente da Diretoria de Gestão Corporativa, foi poético ao lembrar Gonçalves Dias, e disse que todos já são

os melhores só pelo esforço de transformar ideias em algo pro-dutivo para a sociedade. “’Minha terra tem palmeiras/onde canta o sabiá/as aves que aqui gorjeiam/não gorjeiam como lá’. Agora, todos nós vamos conhecer as nossas belas criações, nossas vir-tudes, nossas palmeiras e aves que gorjeiam por cá”.

“Os nossos inventores têm algo novo a apresentar, mas até chegarem a traduzir os dados técnicos numa realidade paten-teável existem as dificuldades. Foros como a Seci ajudam ven-cer barreiras. Devemos evitar que boas ideias se percam. Quando um inventor desiste de suas criações a sociedade também perde”, afirmou o anfitrião do evento e gerente da Regional de Transmissão do Maranhão, Mauro Luiz Aqui-no dos Santos (foto abaixo). Já para o gerente Regional de

Obras do Maranhão e Tocan-tins, Omar Barroso Maya Junior (foto abaixo), outro anfitrião da II Seci, gerir o conhecimento é gestar uma grande empresa. “É por meio dele que se chega aonde se pretende. Somos a melhor Empresa do Setor Elé-trico brasileiro por causa dessa

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A Fundação Nacional da Qualidade divulgou ontem as empresas

premiadas e finalistas do Prê-mio Nacional da Qualidade – PNQ - Ciclo 2009. A Ele-tronorte, representada pela Regional de Produção de Tu-curuí, foi reconhecida em dois critérios: Pessoas e Liderança.

“Ser reconhecida como destaque nesses dois crité-rios, entre os oito previstos, significa que a Empresa tem práticas de gestões estabele-cidas em sua liderança, como governança corporativa e análise do desempenho; e em relação às pessoas, com o sis-tema de trabalho, capacitação e desenvolvimento, e qualida-de de vida. Essas práticas são refinadas e espelham o esta-do da arte mundial”, afirma o diretor-presidente, Jorge Palmeira.

“É a convicção de que a Empresa está no caminho

Tucuruí é reconhecida pelo PNQcerto, quando se candidata em processos de avaliação externa, buscando identificar os pontos fortes e oportuni-dades de melhorias. Estamos aprimorando continuamente a nossa gestão para alcançar os objetivos empresariais, fortalecendo a nossa posição no mercado e atendendo às expectativas da partes inte-ressadas, principalmente do Sistema Eletrobrás”, comple-menta o diretor de Produção e Comercialização, Wady Charone.

“O sistema de liderança de Tucuruí conduz o processo de-cisório de forma disseminada nos âmbitos estratégico, tático e operacional, apoiado pela estrutura formal, fórum inte-grado e equipes matriciais mul-tifuncionais (comitês), sendo suportado pelo sistema SGes-tor, mecanismo de controle que contribui para a integração e efetiva implementação das

decisões tomadas”, explica o gerente regional, Antônio Par-dauil (foto abaixo).

Segundo ele, no critério Liderança, ressalta-se a prática de assinatura dos contratos de gestão individual, bem como contratos anuais de gestão, práticas de interação com a força de trabalho. Por sua vez, as equipes matriciais multifun-cionais atuam na discussão de diferentes temas, tais como saúde, segurança, meio am-

biente, ocorrências operacio-nais e responsabilidade social, envolvendo representantes de todas as divisões.

Sobre o critério Pessoas, Pardauil diz que a cooperação entre as pessoas e entre as equipes é estimulada por meio de reuniões e pelos diversos veículos de comunicação da organização. “O conjunto de práticas encontra-se dissemi-nado por todos os níveis, com o uso contínuo e aperfeiçoa-do advindo de práticas imple-mentadas a partir de 2006, tais como os seminários integrados de engenharia, manutenção e operação, e o Comitê 5S. As práticas de estudo de clima organizacional e a pesquisa de qualidade de vida e estres-se fornecem subsídios para a tomada de ações visando à melhoria da qualidade de vida, bem-estar, satisfação e moti-vação da força de trabalho”, conclui.

O VI Seminário de Secre-tárias e Assistentes do Setor Energético aconteceu entre os dias 23 e 25 de outubro, em Brasília. Participaram cer-ca de 170 colaboradoras de 40 empresas do Setor. O evento contou com palestras, mesas-redondas, paineis e visita técnica ao Centro Na-cional de Operação do Sis-tema. Foram discutidos com executivos do Setor Elétrico temas como matriz elétrica e energética brasileira, opor-tunidades de investimentos e fontes de energia renová-veis.

No painel A Comunica-ção no Mundo Atual - O Pro-fissional dos Novos Tempos, discutiu-se a importância do secretariado para o alcance das metas da organização e para a realização das mudan-ças requeridas nos processos

Integração e aprendizado no Seminário de Secretárias e Assistentes do Setor Energético

ou nas pessoas. Para a secre-tária-adjunta da Diretoria de Engenharia da Eletronorte, Maria Rita, o Seminário foi diferente pela sua própria

dinâmica: “As palestras e ati-vidades de integração foram bem positivas. A mesa-re-donda sobre o Setor Elétrico foi bem esclarecedora, nos

colocando bem próximas à realidade das empresas de energia. Foi um momento de aprendizado e descontra-ção”.

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Código de relacionamento com fornecedoresvai reforçar a ética e a transparência

A Eletronorte, por meio da Superintendência de Suprimentos de Mate-

rial e Serviços, lançou o Có-digo de Relacionamento com os Fornecedores de Bens e Serviços. O documento é um desdobramento do Código de Ética e Conduta Eletronorte e detalha o procedimento apro-priado durante as relações comerciais entre Empresa, empregados e fornecedores. O documento vai formalizar o compromisso da Eletronorte nas relações comerciais com fornecedores e prestadores de serviço, com base na éti-ca e na transparência. A vin-culação dos editais e licitações de contratos ao Código de Relacionamento está prevista para o próximo mês de no-vembro.

De acordo com o supe-rintendente de Suprimentos de Material e Serviços, Allan Arruda de Castro, “o Código é muito relevante no sentido de se adotar uma postura éti-ca compatível com princípios, valores e normas que promo-vam a cidadania e o desen-

volvimento urbano, visando a uma sociedade mais justa, sustentável e solidária”. A de-sobediência ao Código acar-retará na aplicação de sanções administrativas previstas na legislação em vigor e nos con-tratos correspondentes, além das eventuais sanções civis e penais.

A advogada Mariana Oli-veira e o analista Tenysson de Matos também contribuíram para a elaboração da norma. Mariana explica: “Pesquisamos empresas que trabalham a res-ponsabilidade socioambien-tal”. Tenysson complementa: “Buscamos outras referências de sucesso, e a Chesf é a em-presa do setor que possui o trabalho mais adiantado nesse sentido”. Mariana acrescenta que a criação do Código leva a Eletronorte a ser a segunda empresa do Setor Elétrico a ter uma norma de conduta das relações comerciais, “pas-sando a ter um valor a mais para os indicadores que anali-sam anualmente as empresas, como o Dow Jones e o Institu-to Ethos”.

CompromissoA norma valoriza os forne-

cedores que se comprometem com os direitos humanos, com o comércio justo e preserva a imagem e a reputação da Em-presa e de seus funcionários. Allan completa: “O Código formaliza o compromisso com os parceiros e dos próprios par-ceiros, nas relações comerciais. Além de se trabalhar com ética, agora se comprova”.

De acordo com Tenysson, “a Eletronorte sempre exigiu que o fornecedor provasse que estava de acordo com a lei. Com o Código estamos dando um passo a mais, queremos que o fornecedor demonstre

esse compromisso de ser res-ponsável socialmente”. Nesse sentido, por exemplo, o Códi-go prevê, entre outras diretri-zes, que o fornecedor respeite e valorize a diversidade, garan-tindo tratamento equânime, repudiando preconceitos e dis-criminações de gênero, orien-tação sexual, etnia, raça, credo ou de qualquer outra forma de discriminação

O Código de Relaciona-mento com os Fornecedores de Bens e Serviços está dispo-nível no site da Eletronorte na Internet, em Compras e Licita-ções. Em breve será divulgada nota técnica para vinculá-lo aos editais e contratos.

A Eletronorte aderiu às reco-mendações sociais do Pacto Glo-bal da Organização das Nações Unidas – ONU. Segundo Odete Balduino (foto abaixo), assesso-ra de Ações de Responsabilidade

Pacto Global foca a sustentabilidadeSocial, “a adesão voluntária ao pacto incorporou internamente e externamente os compromis-sos que diversos países têm com o planeta, melhorando o foco na sustentabilidade”.

O Pacto Global objetiva mo-bilizar a comunidade em-presarial para a adoção de dez princípios baseados nos valores fundamen-tais internacionalmente reconhecidos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

A Eletronorte já trabalhava com a sustentabilidade como

linha mestra de suas ações e pro-jetos socioambientais. De acordo com Odete, a Eletronorte tem compromissos a serem seguidos nas dimensões ambiental, social, econômico-financeira e gestão coorporativa. Seguindo as dire-

trizes previstas, a Eletronorte promove o desenvolvi-mento sustentável para beneficiar os empregados e as comunidades que

interagem com seus empre-endimentos.

A partir do reconhecimento dos requisitos fundamentais para a participação no Pacto Global, a Eletronorte apresentou a Co-

municação de Progresso, docu-mento que descreve as ações feitas pelas empresas signatárias do Pacto, por meio do Global Reporting Initia-tiveI, o equivalente ao Relatório de Sustentabilidade da Eletronorte.

Agora, a Empresa se prepara para as ações de comunicação so-cial do Comitê Brasileiro do Pacto Global. “Ter o apoio de todos, ze-lando pelos princípios, é indispen-sável. Todos os empregados de-vem saber sobre a adesão ao Pacto Global, pois assim poderão aplicar os conhecimentos não só em seu local de trabalho, mas também em suas vidas”, acrescenta Odete Bal-duíno.

Código formaliza o compromisso da Eletronorte nas relações comerciais

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O diretor-presidente, Jorge Palmeira, as-sinou o Código de

Ética dos Ouvidores do Setor Elétrico, formalizando a ade-são da Eletronorte à iniciati-va conduzida pelo Fórum de Ouvidores do Setor Elétrico e supervisionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. O gesto convalidou a assinatura do ouvidor-geral, Marcos Barbosa, e toda sua equipe. O Código tem como objetivo reunir referências que orientem e pautem as decisões e ações dos ouvido-res de tal modo que, além do cumprimento dos preceitos constitucionais, do bom senso e da moralidade, suas ações profissionais contribuam para o desenvolvimento ético do País.

De acordo com Marcos Barbosa, apesar de já existi-rem códigos de ética de ou-vidores em esferas regional e mundial, essa é a primeira norma voltada aos ouvidores do Setor Elétrico. A iniciativa serve para que os profissionais da área tenham um referencial único de atuação. “Ele tem a cara do Setor Elétrico, apesar de ter uma característica ge-nérica, até porque a ética está baseada em princípios univer-sais. A especificidade seria a assinatura do termo de com-promisso que validou essa ini-ciativa”, ressalta Barbosa.

Além dos princípios, os ouvidores obedecem a uma série de compromissos de conduta que vão além do Có-digo de Ética da Eletronorte, como, por exemplo, jamais utilizar a função de ouvidor para exercer atividade de na-tureza político-partidária ou para auferir vantagens pesso-ais. E também ser cordial, ter civilidade, disponibilidade, pa-

Empresa adere ao Código de Éticados Ouvidores do Setor Elétrico

ciência e atenção, respeitando as capacidades e as limitações individuais de cada um e todos os interessados, sem qualquer espécie de pré-julgamento, preconceito ou discriminação. “Como empregados, segui-mos o Código de Ética da Ele-tronorte, e como ouvidores e colaboradores da Ouvidoria também seguimos nosso có-digo. O código de conduta da Empresa não vai dizer que temos de saber ouvir, por exemplo, e o nosso código diz”, diferencia.

Marcos lembra que as ações dos ouvidores do Se-tor Elétrico e a conduta dos membros das equipes de Ouvidoria estão pautadas nos princípios da legalidade, im-pessoalidade, imparcialidade, independência, publicidade, transparência, sigilo, respei-to, coerência, congruência, isonomia, diálogo, equilíbrio, eficiência, compromisso, co-operação, responsabilidade ambiental, social e cultural e também como o contraditó-rio e a ampla defesa, além de ter o sigilo como um dos prin-cípios basilares.

O sigilo faz com que o trabalho desenvolvido seja reconhecido e respeitado por todos. A técnica da Ouvidoria, Elizabeth de Melo Souza, res-salta que o sigilo não depen-

de unicamente da Ouvidoria, uma vez que o assunto pode ser comentado pelo próprio manifestante ou então pelo gerente da área demandada. Todos os envolvidos, mani-festante, gerente e pessoas designadas pelos gerentes, devem tratar os assuntos da Ouvidoria com a maior dis-crição e cuidado.

PalestrasEm consonância com o

plano de ação do Programa Pró-Equidade de Gênero e tendo em vista as lacunas observadas nos relatórios de sustentabilidade, a Ouvidoria vem desenvolvendo palestras em todas as unidades da Ele-tronorte, objetivando a am-pliação do conhecimento das pessoas sobre o seu funcio-namento. “Uma das lacunas que pretendemos preencher é o entendimento do que seja a Ouvidoria na Empresa. Já fizemos apresentações em todas as unidades descentra-lizadas e para as diretorias de Gestão Corporativa e de Produção e Comercializa-ção”, afirma Barbosa.

Ele complementa: “Hou-ve pessoas que já recorreram à Ouvidoria e não foram bem sucedidas, e por isso alerto que a área não é apenas um canal de denúncias, mas tam-

bém de elogios e sugestões. Às vezes uma sugestão pode tornar-se uma reclamação, então nossa proposta de di-vulgação é que se confie na Ouvidoria e a utilize como um instrumento de aperfei-çoamento da nossa gestão”.

Vale lembrar que o sistema de Ouvidoria da Eletronorte é pioneiro, sendo sua forma uti-lizada por todas as empresas do Sistema Eletrobrás e pelo Ministério de Minas e Energia. Por conta disso, Marcos res-salta a importância da partici-pação da força de trabalho da Empresa, inclusive durante as palestras.

Entenda as funções da Ouvidoria:

• Receber reclamações, sugestões, críticas, elogios e denúncias, atendendo às ma-nifestações nos prazos ade-quados;

• Sugerir a instauração de processos administrativos para a apuração de responsa-bilidades pela prática de atos irregulares ou ilícitos, intera-gindo com a Comissão Per-manente de Ética, quando se fizer necessário;

• Mediar conflitos;• Manter a direção in-

formada sobre aspectos rele-vantes da gestão, propondo soluções e melhorias, quan-do aplicável.

Equipe da Ouvidoria: comprometimento com o sigilo em prol da melhoria de gestão

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A Comissão Interna de Prevenção de Aciden-tes de Trabalho – Cipa,

da Sede, deu posse ao novo quadro de membros e dire-tores no último dia 16 de ou-tubro, para gestão de 2009 a 2010. A Comissão objetiva a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupa-cionais, tornando compatível o trabalho e a prevenção da vida, cuidando da integrida-de física dos trabalhadores e daqueles que interagem com Empresa.

O chefe de Gabinete da Presidência, Francisco Al-mendra, enalteceu a gestão passada, lembrando que ela completara o seu mandato sem ocorrências de acidentes fatais. “Isso demonstra zelo com a qualidade do ambien-te do trabalho e para com a saúde do trabalhador. Os ris-cos na Sede são iguais aos das unidades regionais. São ne-cessárias atitudes preventivas para que eles não aconteçam. Fico entusiasmado ao ver a mescla de novos e antigos empregados na diretoria ora empossada, revitalizando a

Cipa/Sede tem nova diretorianossa Comissão”.

Pedro Martins, empossa-do novo presidente da Cipa, ao receber a ata nº. 1, origi-nal da posse dos membros da primeira diretoria, em 1979, se comprometeu a fazer o levantamento do histórico da entidade. “A despeito dos de-safios e responsabilidades que me aguardam, creio que o nosso trabalho será facilitado pela qualidade e pela diversi-dade profissional dos cipeiros eleitos. São administradores, advogados, assistentes sociais administrativos, geógrafos e tantas outras profissões. Essas visões ajudarão na previsão de acidentes e na saúde ocupa-cional. Conto com a ajuda de todos, e principalmente, com a experiência do campeão de votos, nosso vice-presidente Fernando Werneck”, afirmou.

A nova diretoria terá como representantes os eleitos: Osmar Jaime Penna Esteves, Neusa Antônia Rodrigues Ferreira, Torricelli da Silva Gomes, Fabiana da Silveira Caputo, Aurélia Maria Aleixo Correia, Coutinho dos San-tos, Ana Laura Vegiato Moyá,

Jersi da Silva Oliveira; tendo como suplentes: Claudio de Oliveira Costa, Marcos de Mattos Souza, João Marcos Bicalho Felix de Almeirda, Da-nilo Barbosa Vieira Fuentes, Gustavo Nunes Pereira, Ser-gio Batista de Oliveira, Bruno Lima do Nascimento. E terá como representante dos em-pregados, os titulares: Maria Auxiliadora Monteiro; Karina Marina da Silva, Sinomar Alves Marcelino, Jose Jorge Correia Tavares, Luciana da Silva Me-nezes Lima, Eliane Ferreira Jorge, Waldenor Ferreira Pa-raense, ficando com suplen-tes; Érico Godoy Veiga, João Batista Soares Feitosa, Cleir da Silva Assis, Bruno Cruzei-ro Gomes, Otacílio Borges

Júnior, Bruno Diniz de Mello Moreira, Mariana Ferreira de Assunção, Josiran Fernandes de Medeiros.

PrêmioPara coroar o êxito da

Cipa/Sede nesses 30 anos, a Comissão acaba de conquis-tar o prêmio Mérito Oficial Cipa - DF 2009, outorgado pela Fundacentro, do Minis-tério do Trabalho e Empre-go, como a melhor Cipa do Distrito Federal na categoria Empresas Públicas Federais. A premiação serve de reconhe-cimento das atividades realiza-das e como incentivo a novas conquistas, como o Prêmio Eloi Chaves, já conquistado várias vezes pela Eletronorte.

De 6 a 10 de outubro ocor-reu em Curitiba o 51º Con-gresso Brasileiro do Concreto – Ibracon 2009, o maior fórum nacional e latino-americano de debates sobre tecnologia do concreto e suas aplicações ci-vis. O evento teve como tema Concretos para a infraestrutura sustentável.

Personalidades técnicas na-cionais e internacionais foram convidadas para ministrar semi-nários e sessões científicas. De acordo com Humberto Gama, gerente de Obras de Geração da Eletronorte, este ano a pre-

Ibracom prepara o futuro com novos métodos de pesquisa e tecnologias

sença do público foi excelente e o Congresso trouxe oportuni-dades para todos. “Em relação à Eletronorte, o ponto positivo é manter vivo o relacionamento entre pessoas e Empresa para a troca de experiências e conheci-mentos”, relata.

Para o Setor Elétrico, a ino-vação foi a tarde de seminários dedicados a área. Os temas de-batidos foram sobre o presente e o futuro do Setor. O Sistema Eletrobrás apresentou em seu estande vídeos e materiais sobre seus empreendimentos, como por exemplo, os projetos de

Belo Monte e Tapajós e também as barragens que estão em obras e as programas indígenas desen-volvidos. Para atender às neces-sidades das gerações futuras, os profissionais que participaram do evento devem preparar a

implementação de novos mé-todos para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias em suas áreas de conhecimento, contribuindo para um mundo sustentável por meio de mu-danças apropriadas.

Novos cipeiros comprometidos com a manutenção da segurança no trabalho

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O criador, diretor e apresentador do programa Espelho,

do Canal Brasil, Lázaro Ra-mos, e a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e do Cultura Data, da TV Cultura, participaram do IV Encontro Regional para o Fortalecimen-to da Equidade de Gênero, realizado na Petrobras. Com o tema “Por uma comunicação não discriminatória”, o even-to contou com a presença da Eletronorte.

O objetivo da participação da Empresa foi apresentar a transformação no olhar da co-municação empresarial sobre as questões de gênero e raça, levando ao conhecimento dos presentes o trabalho realiza-do no sentido de valorizar o tema nos veículos de comu-nicação da Eletronorte. A co-ordenadora de Comunicação

Equidade de gênero:por uma comunicação não discriminatória

Empresarial, Isabel Ferreira (foto), apresentou os resulta-dos desse aumento de espaço para a divulgação das questões de gênero, como o Selo Pró-Equidade e a mudança no comportamento de jornalistas. Este jornal, por exemplo, o Novo Norte Brasília, aumen-tou em até 50% no período de um ano o número de matérias voltadas ao assunto.

Durante o painel em que os dois refletiram sobre Mídia inclusiva, isso é possível?, a so-cióloga afirmou: “Precisamos entender a TV pública como espaço de inclusão e diversi-dade. Contribuímos para uma cultura igualitária, não reprodu-tiva de estereótipos de gênero e orientação sexual”.

Luiz Fernando Nery, ge-rente de Responsabilidade So-cial da Petrobras, foi aplaudido quando informou que uma mulher assumirá pela primeira

vez o comando de um navio da Transpetro. Ele comentou sobre a prática da diversidade na empresa e ressaltou a im-portância da Comissão para Diversidade, que hoje trabalha com indicadores e metas a se-rem alcançadas de acordo com o programa Pró-Equidade de Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Wania Sant´Anna, da Co-missão de Diversidade e Ouvi-

doria-Geral explicou os obje-tivos do plano de ação, entre eles a renovação do banco de imagens da companhia, que só tinha 10% de mulheres, além do lançamento do livro As mulheres e a Petrobras. “Fomos a refinarias, platafor-mas, campos de exploração pelo Brasil. Lançamos um olhar transformador sobre as mulheres, com a fotógrafa Cláudia Ferreira, especialista no tema”, ressaltou.

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desen-volvimento Regional da Câma-ra dos Deputados realizou audi-ência pública, em Brasília, no dia 22 de outubro, para debater o fornecimento de energia elétrica nos municípios de Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio e outros no Estado do Amapá.

O requerimento para a realização da audiência foi pro-posto pela deputada Janete Capiberibe (PSB-AP). Participa-ram da audiência o diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte, Wady Charone Jú-nior, o assistente da Presidência, Ricardo Gonçalves Rios, o as-sessor da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Ele-tricidade da Aneel, José Assad Thomé Júnior, o vice-prefeito de Pedra Branca do Amapari,

Transformador vai melhorar o fornecimento de energia em dois municípios do Amapá

Raimundo Nonato de Souza Miranda, o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB/AP) e, representando a Associação de Moradores de Pedra Branca do Amaparí, Amiraldo Pereira Bas-tos.

A audiência começou com a exposição por parte do vice-prefeito de Pedra Branca do Amapari e do representante da Associação de Moradores acer-ca dos problemas enfrentados com a falta de energia. Em se-guida, o Assessor da Aneel bus-cou contextualizar a situação da Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA. “A CEA tem se mostrado bastante ineficaz, e a fiscalização da Aneel tem consta-tado inúmeras não-conformida-des que culminaram, em agosto de 2007, com a solicitação ao Ministério de Minas e Energia da

caducidade da concessão”, disse José Assad Thomé Júnior.

O Assessor procurou tam-bém esclarecer os limites entre as competências legais. “Quan-do se fala em construir uma subestação aqui e outra ali, isso não é uma coisa que caberia à Eletronorte. É preciso dividir a competência de cada órgão”, informou Assad.

Wady Charone explicou que, de acordo com o modelo atual do Setor Elétrico, a Eletro-norte faz investimentos que vão além da sua responsabilidade. “Nós estamos terminando ago-ra a recuperação de um trans-formador que será cedido para a CEA para atendimento aos municípios de Pedra Branca do Amapari e Cupixi. A Eletronorte chega a extrapolar a sua linha de ação ao tentar colaborar com

o processo e na busca de so-luções para atender a popula-ção.”

A composição da dívida da CEA envolve, além do forne-cimento de energia elétrica, a realização de obras e contratos por parte da Eletronorte sem a devida contrapartida, comple-mentou Ricardo Rios. “Apesar disso, a Eletronorte está con-tratando 45 MW, ao custo de R$ 40 milhões por ano, para atendimento aos consumidores amapaenses. Os investimentos necessários que permitirão a interligação do Sistema Amapá ao Sistema Interligado Nacional - SIN, e o atendimento com-pleto aos municípios do estado, por meio do linhão Tucuruí-Macapá-Manaus, previsto para o final de 2011, são estimados em R$ 208 milhões”, concluiu.

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5 de5agosto de 2008 ano 12 nº 2264 de novembro de 2009 ano 12 nº 249

A 9ª Imersão do Sistema Ele-trobrás foi realizada entre os dias 20 e 23 de outubro, no centro de treinamento Bem-Te-Vi, e contou com as presenças do diretor-pre-sidente, Jorge Palmeira, do diretor de Gestão Corporativa, Tito Car-doso, e do diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astro-gildo Quental.

O evento contemplou os gru-pos de trabalho de administração de pessoal e segurança do traba-lho. Jorge Palmeira iniciou a ceri-mônia: “Todos aqui fazem parte da transformação pela qual a Eletro-brás está passando. Desejo que os trabalhos nos dêem mais oportuni-dades para que possamos aprimo-rar essa transformação”. Astrogildo Quental reiterou a importância do Sistema para as empresas do Setor. “O trabalho de orientação dos ne-gócios e gestão da Eletronorte pas-sa pelas decisões do Sistema Ele-trobrás, que promove a unificação de uma política de negócios e mu-danças nos estatutos das empresas,

Sistema Eletrobrás: 9ª Imersão contempla grupos de trabalho de administração de pessoal e segurança do trabalho

no sentido de reforço e agregação de valor. É um trabalho de recupe-ração que visa a fortalecer o grupo e os seus negócios. A 9ª Imersão é o resultado de um compromisso da Eletrobrás com as empresas do Sistema”.

DiscussõesCerca de 50 representantes

das 16 empresas do Sistema dis-cutiram temas como a unificação das questões relacionadas à folha de pagamento, dependência, re-colhimento, gratificação de férias, além de uma política de segurança e medicina do trabalho para todo o Setor. “A Eletronorte tem muito a

contribuir com os dois grupos. Na área de segurança do trabalho pas-samos por uma grande moderniza-ção e reestruturação. Com relação à administração de pessoal vamos facilitar a vida do empregado com a informatização de processos, o que representa uma economia para a Empresa e maior rapidez nas ações”, afirmou o assistente da Diretoria de Gestão Corporativa, José Humberto de Souza.

Um dos principais objetivos das discussões foi a uniformização dos entendimentos e ações. O gerente da área de Medicina e Segurança do Trabalho, João Firmino, esclarece que algumas dessas ações já foram

padronizadas. “Foi aprovado pelo grupo de superintendentes o cre-denciamento para o recebimento de adicionais de periculosidade para risco elétrico, de explosivo, inflamáveis e radiação ionizante”.

Segundo o coordenador do grupo de administração de pes-soal, Wilson dos Santos, “o leque de todos os assuntos foi discutido e ainda este ano vamos consolidar alguns itens como a mobilidade interna e externa nas empresas, a frequência e a função incorpora-da. Considero esse processo de unificação muito positivo, pois as normas serão muito claras e ade-quadas às melhores práticas”.

Às 19h07, horário brasileiro de verão, e 17h07, horário local, do último dia 23 de outubro, os estados do Acre e Rondônia dei-xaram de fazer parte dos sistemas elétricos isolados da Amazônia para se integrarem ao Sistema Interliga-do Nacional – SIN. A interligação permitirá a transmissão de até 210 MW e garantirá o fornecimento de energia elétrica confiável e a maior segurança no atendimento. Além disso, resultará em uma economia significativa no consumo de deriva-dos de petróleo, utilizados até en-tão nas usinas termelétricas. Essas unidades geradoras permanecerão instaladas para operar em casos emergenciais.

Acre e Rondônia já estãono Sistema Interligado Nacional

mo à disponibilidade de gera-ção, onde perdas de unidades geradoras acarretavam cortes de cargas. Em casos de des-ligamentos, o processo de recomposição era lento, de-vido à geração térmica, mas a partir dessa nova configura-ção elétrica, os tempos serão bem menores. Operando no SIN, o sistema ganha maior estabilidade, confiabilidade e continuidade no suprimento de energia, o que resultará na melhor qualidade do produto entregue aos consumidores, atraindo também novos inves-timentos para a região.

Com a integração ao SIN, Acre e Rondônia deixarão de queimar 1,2 milhão de óleo diesel por dia. Trata-se de uma economia estimada de R$ 2,4 milhão/dia, ou cerca de R$ 864 milhões/ano. O trecho energiza-do é entre Jauru (MT) e Vilhena (RO), composto por dois circui-tos em 230 kV, de propriedade da empresa Jauru Transmissora de Energia.

A Eletronorte, por sua vez, realizou uma série de inves-timentos vinculados à inter-ligação, como a construção das linhas de transmissão em 230 kV entre Vilhena e Pimen-ta Bueno, e Pimenta Bueno

e Ji-Paraná; das subestações Vilhena, Pimenta Bueno e Ari-quemes; e as ampliações das subestações Ji-Paraná e Abunã. Os investimentos da Empre-sa foram da ordem de R$ 234 milhões e irão permitir uma re-ceita anual de R$ 80 milhões, decorrentes do contrato de prestação de serviços de trans-missão entre a Eletronorte e o Operador Nacional do Sistema Elétrico- ONS.

Antes da interligação do Acre e Rondônia ao SIN, o sistema apresentava dificulda-de no controle de tensão e o suprimento às concessionárias estaduais encontrava-se próxi-