3) Educação No Brasil Imperial

8/12/2019 3) Educao No Brasil Imperial

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Histria da educaobrasileira

Escolarizao no perodo

imperial

(1822-1889)


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a) O perodo do Brasil Imprio (1822-1889), foi

marcado por transformaes ocorridas no sculo

18 e desencadeadas a partir da RevoluoFrancesa (1789) e da Revoluo Industrial iniciada

na Inglaterra;
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b) no incio do sculo 19, a hegemonia mundial

inglesa na rea econmica amplia-se com a

conquista de novos mercados. A Frana, por outrolado, sob o comando de Napoleo Bonaparte,

passava a lutar pelo domnio de outros pases,

inclusive Portugal;


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c) Em 1808, a famlia real portuguesa transferiu-se

para o Brasil, para fugir do ataque francs. A

presena da corte portuguesa no Brasil, com todoo seu aparato, propiciou o desencadeamento de

transformaes na Colnia;


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d) foram criados diversos cursos de nvel superior:

na Academia Real da Marinha (1808), Academia

Real Militar (1810), Academia Mdico-cirrgica daBahia (1808) e Academia Mdico-cirrgica do Rio

de Janeiro (1809);


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e) a partir da independncia brasileira (1822),

instalou-se uma Assemblia Constituinte e

Legislativa que props legislao particular sobrea instruo, com o objetivo de organizar a

educao nacional;


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f) a Constituio de 1824, destacava que a Ainstruo primria gratuita para todos oscidados. Assim, em 15 de outubro de 1827,aprovou-se a primeira lei sobre a instruo pblicanacional do Imprio do Brasil. Esta estabeleciaque

em todas as cidades, vilas e lugares populososhaver escolas de primeiras letras que foremnecessrias
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g) essa lei estabelecia:

- que os presidentes de provncia definiam os

salrios dos professores;- que as escolas deviam ser de ensino mtuo;

- que os professores que no tivessem formaopara ensinar deveriam providenciar a necessria

preparao em curto prazo e s prprias custas;- os contedos das disciplinas;


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- que fossem ensinados os princpios da moralcrist e de doutrina da religio catlica eapostlica romana;

- que no ensino de leitura fosse dada preferncia atemas sobre a Constituio do Imprio e Histriado Brasil.


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h) relatrios do ministro do Imprio Lino Coutinho, de

1831 a 1836, apontam os parcos resultados da

implantao da lei de 1827 e mostram o mau estado

do ensino elementar no pas. Argumentava que,apesar dos esforos e gastos do Estado no

estabelecimento e ampliao do ensino elementar, a

responsabilidade pela precariedade do ensino

elementar era das municipalidades pela ineficiente

administrao e fiscalizao, bem como culpava os

professores por desleixo e os alunos por vadiagem;


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i) admitia, no entanto, que houve abandono do

Estado quanto ao provimento dos recursos

materiais (prdios escolares, livros didticos).

Tambm apontava o baixo salrio dosprofessores; a excessiva complexidade dos

conhecimentos exigidos pela lei e que dificultavam

o provimento de professores e a inadequao do

mtodo adotado em vista das condiesparticulares do pas;


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j) o Ato Adicional de 6 de agosto de 1834instituiu as Assemblias Legislativasprovinciais, que podiam legislar sobre a

instruo pblica. Cabia ao governosprovinciais a criao de estabelecimentosprprios, alm de regulamentar e promovera educao primria e secundria. Ao

governo central ficava reservado o direito primazia e o monoplio do ensino superior.
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k) baseado nessa lei, cada provnciarespondia pelas diretrizes e pelofuncionamento das escolas de ensino

elementar e secundrio. Logo sedefrontaram, porm, com as dificuldadespara dar instruo de primeiras letras aosmoradores dos lugares distantes e isolados.

Neste perodo, o acesso escolarizao eraprecrio ou inexistente, tanto por falta deescolas, quanto de professores.


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l) para atender a demanda de docentes,criaram-se as primeiras escolas normais noBrasil, com o objetivo preparar professores

para oferecer a instruo de primeirasletras.

Foram criadas escolas normais em vrias provncias

do pas: Niteri (1835), Bahia (1836), Cear(1845), So Paulo (1846).


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m) em 1837, na cidade do Rio de Janeiro,foi criado o Colgio Pedro II. Este colgiofornecia o diploma de bacharel, ttulo

necessrio na poca para cursar o nvelsuperior. Foram tambm criados nessapoca colgios religiosos e alguns cursos demagistrio em nvel secundrio,

exclusivamente masculinos.
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n) o colgio de Pedro II era frequentadopela aristocracia. Nele, oferecia-se o melhor

ensino, a melhor cultura, com o objetivo deformar as elites dirigentes. Era consideradouma escola modelo para as demais no pas;


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o) ao final do Imprio, o quadro geral doensino era de poucas instituies escolares,alguns liceus nas capitais, colgios privados

instalados nas principais cidades, poucoscursos normais, e alguns cursos superioresquem garantiam o projeto de formao paramdicos, advogados e e jornalistas).

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