GAZETA - Brasil Imperial · Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julho de 2016 Ano XXI ......

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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julho de 2016 Ano XXI Número 246 www.brasilimperial.org.br A surreal política Brasileira

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julho de 2016 Ano XXI Número 246 www.brasilimperial.org.br

A surreal política Brasileira

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No dia 29 desse mês temos a grata lembrança do transcurso dos 170 anos do nascimento de nossa augusta Imperatriz, de jure, Isabel I, uma grande mulher brasileira, na verdade a maior de todos os tempos, como foi escolhida pelo povo brasileiro recentemente. A qual, todas as homenagens possíveis e imagináveis serão pouco para reverenciar sua memória, por tudo aquilo que sua dedicação à Pátria brasileira significou, e por tudo que a sua coragem conseguiu realizar. Temos a convicção que se mais não fez devemos a essa anômala instituição nascida em 15/11/1889, instituição essa nascida da mais vil traição ao Imperador e a sua augusta filha, se alguém tem alguma dúvida, não custa lembrar as palavras do presidente do Clube Militar, general Manoel Deodoro da Fonseca, em 1887 num Manifesto da classe militar à Princesa Imperial Regente, pedindo que os militares não fossem empregados na busca de escravos fugidos. Assim se expressa o referido general:

D. Isabel I - 170 Anos - Foto bibliografia

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

"Senhora. Os oficiais, membros do Clube Militar, pedem a Vossa Alteza Imperial um pedido, que são antes uma súplica. Eles todos, que são e serão os amigos mais dedicados e os mais leais servidores de Sua Majestade o Imperador e de sua dinastia, os mais sinceros defensores das instituições que nos regem, eles, que jamais negarão em bem vosso os mais decididos sacrifícios, esperam que o Governo Imperial não consinta que nos destacamentos do Exército que seguem para o interior, com o fim, sem dúvida, de manter a ordem, tranquilizar a população e garantir a inviolabilidade das familias, os soldados sejam encarregados de captura de pobres negros que fogem à escravidão ou porque vivam cansados de sofrer os horrores, ou porque um raio de luz da liberdade lhe tenha aquecido o coração e iluminado a sala. (...)”. Nossa Princesa Imperial Regente assentiu e cumpriu sua palavra, então após a leitura dessas palavras não pode restar qualquer dúvida de que o 15 de novembro foi pura e sórdida traição, talvez quem sabe isso explique porque o Brasil republicano seja esse infindável retrocesso de um país que não chega a lugar nenhum, onde a corrupção, tão republicana, seja essa chaga aberta da qual poucos roubam muito do povo brasileiro, que só é requisitado para pagar a

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conta depois da farra republicana. Da traição não pode sair boa coisa. Mas esse é um momento de júbilo para lembrarmos uma figura inatacável, cuja honra e a retidão estão acima de tudo, e basta pensarmos na simpatia e respeito que sempre o seu nome inspirou. Assim para comemorarmos essa data, convido todos a lerem ou relerem o meu artigo _ Dona Isabel I - Imperatriz do Brasil_ na Gazeta Imperial de maio/2011. Como elemento de confirmação da importância da nossa de jure, Imperatriz, destaco imagens na coleção Luís Severiano Soares Rodrigues, da perenidade da lembrança dos brasileiros de sua grande Imperatriz, a qual mesmo no exílio, no qual morreu, "grande" prêmio que ela recebeu por ter libertado os escravos. Para confirmar minhas palavras temos o testemunho de um grande amigo do Brasil, o jornalista português Boaventura Gaspar da Silva Barbosa (visconde de São Boaventura) que viveu e trabalhou muitos anos entre nós, que em 1908 faz o seguinte relato: “(...) À Redentora, que foi, seguiu-se o Anjo da Caridade, que ela tem sido e está sendo em França, acudindo a todos os infortúnios, atendendo todos os pedidos de esmolas que lhe dirigem, a maior parte do Brasil. Serena, modesta, resignada, esquecendo-se de si para pensar nos infelizes e na sua pátria amada; orando por ela em preces de vigorosa e ardente fé; ensinando a seu filhos, que são muito simpáticos e bem educados, a serem tão brasileiros e tão amigos da terra em que nasceram como quando, crianças, escreviam em Petrópolis, a Cintra brasileira, pequenos jornais

abolicionistas, em que manifestavam ideias de igualdade, que faziam a alegria e o orgulho do venerando avô de longas barbas alvas; a excelsa princesa Isabel tem conquistado no injusto exílio uma coroa, que nenhuma revolução lhe pode arrancar. É a coroa das santas." (Isabel, A Redemptora, in A Pasta d`Um Jornalista, pags 128 e 129).

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Ilustrando essa matéria, da minha coleção trago, cartão postal autografado por D. Isabel no exílio, outro cartão postal dela com Santos Dumont, e material filatélico comemorativo do seu centenário e do centenário da Lei do Ventre Livre. Ainda na minha coleção destaco uma significativa bibliografia, que nossa Imperatriz inspirou: Oração Fúnebre da Princesa Izabel. Pronunciada pelo Cônego Dr. Benedicto Marinho nas solenes exéquias realizadas pela Irmandade do S.Smo Sacramento da Antiga Sé. No dia 19 de Dezembro de

1921. Editado no Rio de Janeiro, pela Typographia Leuzinger em 1922. (Esta é a prova das homenagens dos brasileiros à sua falecida Imperatriz). De Hermes Vieira: A Princesa Isabel no Cenário Abolicionista do Brasil. São Paulo Editora Ltda. São Paulo - 1941. Princesa Isabel. Uma Vida de Luzes e Sombras. Edições GDR. 3ª edição. São Paulo. 1990. De Dinah Silveira de Queiroz: A Princesa dos Escravos - Isabel para a juventude. Gráfica Record Editora. Rio de Janeiro. S/Data.

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De Lourenço Luiz Lacombe: Isabel. A Princesa Redentora. IHP - Petrópolis - 1989. De Hélio Viana: Dona Isabel e Conde d`Eu - Príncipes Espoliados - Um memorial de 1919 de Gastão de Orleans. Separata da Revista do IHGB. De Maria de Lourdes Viana Lyra: Isabel de Bragança, uma princesa imperial. Separata da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a.158 n.394. (Trabalho que enfoca especificamente as regências e todas as discussões constitucionais ensejadas por ocasião da primeira delas). De Robert Daibert Junior: ISABEL a "Redentora" dos Escravos. Edusc - Fapesp. Bauru/SP. 2004. De Paulo Roberto Viola: D. Pedro II e a Princesa Isabel. Editora Lorenz. Rio de Janeiro. 2008. Por ocasião dos 160 anos da redentora: D. Isabel I a Redentora - Textos e documentos sobre a Imperatriz exilada do Brasil em seus 160 anos de nascimento. Trabalho organizado por Bruno da Silva Antunes de Cerqueira. Rio de Janeiro - 2006. De Marcos Costa: O Reino que não era deste Mundo - Crônica de uma república não proclamada. Ed. Valentina. Rio de Janeiro. 2015. 2ª edição.

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De Jaqueline Vieira de Aguiar: Isabel e Leopoldina. Mulheres Educadas para Governar. Edit. Appris. Curitiba. 2015. De Mary del Priore: O Castelo de Papel. Editora Rocco. Rio de Janeiro. 2013. (Esse trabalho não se mostrou à altura do nome da autora, tanto que eu formulei várias críticas ao mesmo, que podem ser vistas no artigo A Resistência Monarquista Brasileira, na Gazeta Imperial de Maio de 2014). Com relação às Exposições temos na coleção os seguintes catálogos: Princesa Isabel e sua época. Instituto Feminino da

Bahia. 5 de outubro de 1954. Sesquicentenário do Nascimento da Princesa Isabel. (1996). Princesa Isabel 150 Anos - roteiro da Exposição e do Evento (25 de outubro de 1996). (os dois exemplares acima referentes aos 150 Anos são de responsabilidade do coordenador geral dos eventos comemorativos, prof. Claudio Prado de Mello). Quanto às Revistas temos exemplares da revista Nossa História, da Revista de História da Biblioteca Nacional, da revista espírita Além da Vida e da Revista da editora Ebal (Rio de Janeiro - 1970) A Libertação dos Escravos em quadrinhos.

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No último dia 18 de junho, o pequeno município de Beloeil (de 13 mil habitantes), no Reino da Bélgica, foi lugar de um grandioso evento: o casamento entre a Princesa Alix de Ligne e o Conde Guillaume de Dampierre. Os noivos A Princesa Alix de Ligne, filha do Príncipe e da Princesa de Ligne, nasceu a 3 de julho de 1984, em Bruxelas, capital do Reino da Bélgica. Sendo sua mãe a Princesa Dona Eleonora de Orleans e Bragança, Princesa do Brasil, e tendo dupla cidadania, belga e brasileira, a Princesa Alix de Ligne pertencia à Família Imperial do Brasil e, até a última sexta-feira, quando renunciou, ocupava a nona posição na linha sucessória ao Trono brasileiro. Criada no magnífico castelo de Beloeil – considerado a “Versalhes belga” -, propriedade da Família Principesca de Ligne, a Princesa Alix, que é gemóloga, vive no Rio de Janeiro há 5 anos, onde trabalha como Gerente de Marketing e designer na joalheria H. Stern. O estudo genealógico da noiva, feito pela Causa Imperial, poder ser lido aqui. O Conde Guillaume de Dampierre, filho do Conde e da Condessa Audoin de Dampierre, da Nobreza francesa, nasceu a 4 de maio de 1985, em Paris, capital da França. Criado no castelo de Plassac, dos condes de Dampierre, na França, o Conde Guillaume é engenheiro mecânico e administrador. Desde o final do ano passado, vive no Rio de Janeiro, onde é associado da empresa de consultoria financeira McKinsey & Company.

Casamento real da Princesa Alix de Ligne com o Conde Guillaume de Dampierre

Da internet

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O estudo genealógico do noivo, feito pela Causa Imperial, pode ser lido aqui. O noivado O Conde Guillaume de Dampierre e a Princesa Alix de Ligne ficaram noivos no Natal do ano passado, anunciando o acontecimento em 12 de fevereiro pelo jornal francês Le Figaro. Em abril, a Princesa Alix de Ligne esteve em São Paulo acompanhada do noivo para apresentá-lo aos tios Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil. A renúncia Na sexta-feira 17 de junho, um dia antes do casamento, a Princesa Alix de Ligne, cumprindo o costumo de casamentos dinásticos iniciado com o Príncipe Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança em 1908, renunciou, de livre e espontânea vontade, por si própria e por sua eventual descendência, aos direitos dinásticos e sucessórios à Coroa e Trono brasileiros. O casamento Na tarde do sábado 18 de junho, na igreja de S. Pedro, na vila de Beloeil, casaram-se a Princesa Alix de Ligne e o Conde Guillaume de Dampierre, sob as bênçãos de Monsenhor Harpigny, bispo de Tournai. À cerimônia religiosa se seguiu uma recepção no castelo de Beloeil, para o qual os noivos, seus pais e 800 convidados seguiram à pé em cortejo. À noite, mais uma vez no

castelo, reuniram-se para o baile, que se encerrou com um belíssimo espetáculo de fogos de artifício. Quase toda a Família Imperial brasileira presente, com exceção apenas do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, o qual, por motivo de saúde, não mais faz viagens longas. Além do evento ter sido prestigiado pela Rainha dos Belgas, o Grão-Duque e a Grã-Duquesa de Luxemburgo, o Príncipe Napoleão, o Duque e a Duquesa de Bragança, numerosos representantes da realeza e da nobreza europeia, e, é claro, boa parte da família Orleans e Bragança. Sem dúvida, o evento do ano do Gotha! Nas próximas publicações, voltaremos a abordar o casamento em aspectos mais específicos. Neste momento, o Conde e a Condessa Guillaume de Dampierre viajam em lua de mel, para um destino surpresa escolhido por ele. De volta ao Brasil, viverão juntos em um apartamento no Leblon, bairro do Rio de Janeiro. Que sejam felizes para sempre!

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O bom das crises políticas é que nelas podemos analisar as condutas dos elementos políticos e julgarmos suas atitudes, para ver se eles estão à altura das soluções que o momento impõe. Na crise atual chegamos a conclusão que a cena política nacional só tem dois problemas o primeiro é a Situação o segundo é a Oposição. Se analisarmos friamente a problemática atual, ela é, em boa parte, fruto da ação ou da omissão de ambas, até porque até muito pouco tempo andavam de mãos dadas e muitos deles estão enredados na operação Lava Jato. A Situação peca por não expurgar os elementos que estão vinculados as delações premiadas, pois se o fizesse seria reforçar o telhado, pois a digna “oposição” encheu as mãos de pedras para atacá-lo, mesmo tendo, ela mesma, telhado de vidro, que diga-se de passagem já está bastante quebrado, ou talvez seja por isso mesmo, já que o deles está quebrado querem quebrar o dos outros. Nessa história cabe ao

Novas Questões Surreais da Política Brasileira

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

povo brasileiro tirar suas conclusões acerca da politicagem republicana. A atual Situação tem tido o mérito, na crise, ter apontado os problemas conjunturais a serem atacados, mas também os estruturais que são fundamentais serem corrigidos para se conseguir posteriormente encaminhar o crescimento sustentável. A oposição por sua vez só consegue articular um discurso de mistificação, pois sua argumentação chega a ser risível, como constatamos lendo o Jornal do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, filiado à CUT, que é o braço sindical do PT (Jornal BancáRio, ano LXXXVI, 12 e 13/07/2016. n°4962). Começa o dito jornal chamando atenção para o fato do atual governo ter como ministro um banqueiro, Henrique Meireles, e como presidente do Banco Central, outro elemento vinculado aos bancos privados, Ilan Goldfajn, só que eles esquecem de dizer que nos dois governos Lula, Henrique Meireles foi presidente do Bacen, e que no governo Dilma, o seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era vinculado ao Bradesco, ou seja, o galinheiro é comandado por raposas desde os governos anteriores. Afirmam também que por isso as taxas de juros são altas, só não dizem que o governo vem mantendo as taxas no mesmo patamar que já estavam no governo Dilma, até

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porque esse é o receituário para a uma conjuntura de inflação alta persistente, e esta esta na conta do governo Dilma. Com relação aos problemas estruturais o discurso é interessantíssimo, pois extrapola dizendo que o atual governo quer estabelecer uma idade mínima de 70 anos para a aposentadoria, o que é ridículo, pois a idade aventada é 65 anos, como em todo o mundo civilizado. Outra catilinária é a chantagem privatista, onde acusam o governo de querer privatizar as principais estatais do país, mesmo tendo o governo já reiterado várias vezes que nem pensa nisso. Insiste a Oposição na privataria tucana, etc. Só não explicam que já que houve uma privataria tucana, como em 13 anos não cobrou dos tucanos as irregularidades cometidas nessas privatizações, ou mesmo não explicam por que não reprivatizaram tudo, já que para eles ter empresas estatais é tão importante. O problema maior é que nós sabemos o que eles fizeram com as estatais sob o seu comando, e a Petrobras está aí, caindo pelas tabelas, depois que eles passaram por lá, inclusive é de se estranhar que o sr. Sérgio Gabrieli ainda não esteja preso. Então se o PSDB contribuiu com a privatria, o PT foi mesmo com a pirataria, e a Lava Jato está aí para quem quiser ver. Prosseguindo afirma o dito jornal "O Brasil patina nos rankings internacionais sobre a avaliação da educação e a situação pode ficar ainda pior"(pag.4), tal afirmação depõe contra a dignidade da classe bancária, pois os sindicalistas da categoria, querem imputar aos dois meses de governo Temer o descalabro na educação, ignorando os 13 anos do (des)governo do PT, agora sabemos que

eles só queriam se arrumar, fazendo a transferência de renda In cesto, e dava as migalhas para o povo sofrido, mas gastavam uma fortuna em propaganda (certamente superfaturada) para mostrar isso para o povo. Ou seja, com esse nível de argumentação essa oposição não vai muito longe. No capítulo do processo contra a sra. presidente, temos que seus defensores insistiram em uma perícia documental, que comprovou o dolo da presidente nos creditos suplementares, mas a eximiu das pedaladas fiscais, no entanto deveriam ter periciado também o sigilo telefônico, pois as operações dos bancos para "bancar" as transferências, a descoberto, para os programas sociais, certamente foram por telefone, dela ou do ministro da fazenda. As diretorias dessas instituições foram colocadas lá para isso mesmo, obedecerem ordens. Depois que a vaca foi pro brejo o governo deu seu jeito de saldar a dívida com essas instituições, e falaram que estava tudo resolvido, mas já era tarde, e a presidente teve de arcar com as consequências. Nessa grande crise moral (mais uma) que a república vive, ninguém fala seriamente em mudanças político-institucionais, para se resolver efetivamente a questão da representatividade das Câmaras eleitas, o que deveria ser a essência da democracia representativa, mas se fazem de desentendidos e não tocam no assunto. Apenas agora o novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que insistirá na questão da reforma política. Se ele vai pregar no deserto ou não, teremos de esperar para ver. Assim essa agenda surrealista vai seguindo nesse inesquecível ano de 2016. Se o país sobreviverá à ele, já é outra história.

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