28-Ficha de Revisoes Com Resol

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“O sexo e a morte - a porta da frente e a porta de trás do mundo” Faulkner, William 1

E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 A N T Ó N I O S É R G I O - V. N. Gaia

BIOLOGIA E GEOLOGIA – Módulo 4 – 11º CTec

CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS R e p r o d u ç ã o a s s e x u a d a e s e x u a d a – R e p r o d u ç ã o e c i c l o s d e v i d a

Ficha de preparação para o teste do próximo dia 15 de Dezembro

NOME: _ _ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ __ Nº_ _ _ _ _ D A T A : 1 0 / 1 2 / 2 0 0 8

1. A figura 1 representa uma forma de reprodução natural adoptada por algumas espécies vegetais.

1.1. Assinale a opção que melhor classifica este tipo de reprodução. A - Bipartição. B - Multiplicação vegetativa por rizomas. C - Multiplicação vegetativa por estolhos. D - Gemulação.

1.2. Esta forma de reprodução pode ser usada pelo Homem, de forma artificial, na agricultura. Contudo, há algumas espécies em que tal não é possível. Figura 1 1.2.1. Refira vantagens da utilização desta técnica, considerando as características dos descendentes. 1.2.2. Indique características das espécies a multipticar que tornem impossível o recurso a esta técnica.

2. Estabeleça a correspondência correcta entre os elementos da chave e as afirmações que se seguem. Chave: I. Fragmentação. II. Multiplicação vegetativa.

III. Bipartição. IV. Gemulação.

V. Partenogénese.

A - Um ser unicelular sofre mitose e origina duas células geneticamente iguais e com as mesmas dimensões. B - Os óvulos de abelhas não fecundados originam machos (zângãos). C - Uma porção de uma alga consegue regenerar a alga completa. D - É possível obter uma batateira a partir do fragmento de uma batata. E - Um ser produz uma protuberância, que

posteriormente se liberta, originando um novo indivíduo geneticamente igual ao primeiro, mas mais pequeno.

3. Analise o texto que se segue e a figura 2 que o ilustra.

Na espécie Cnemidophorus uniparens, não existem machos. As fêmeas podem, contudo, adoptar, durante a parada nupcial, comportamentos de macho ou de fêmea. Durante este processo, os «machos» simulam uma cópula, embora não libertem esperma, dado que não o produzem. As «fêmeas» libertam os seus óvulos, dos quais resultam ovos que originarão descendência. 3.1. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as

afirmações seguintes. A - Quando os níveis de estrogénio são elevados, o

lagarto actua como fêmea. B - São os níveis hormonais que controlam o papel

sexual desempenhado pelo lagarto. C - O Cnemidophorus uniparens reproduz-se

sexuadamente. D - A reprodução expressa no texto é assexuada. E - Quando os níveis de progesterona são elevados, o

lagarto produz espermatozóides. F - Quando os níveis de estrogénio são elevados, o

lagarto produz óvulos. G - A probabilidade de nascerem machos na

descendência é de 50%. Figura 2 H - O Cnemidophorus uniparens reproduz-se por partenogénese.

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3.2. Comente as afirmações seguintes:

a) «Os descendentes nunca apresentam genes do lagarto que se comportou como macho.» b) «Se Cnemidophorus uniparens não recorresse a esta estratégia reprodutora, há muito estaria extinta.»

4. Leia os textos e responda às perguntas.

Reprodução do piolho-da-roseira Os ovos de Aphis rosae, o piolho-da-roseira, permanecem junto à planta durante o Inverno e eclodem na Primavera, dando origem a fêmeas que podem ter asas ou não. Em seguida, estas fêmeas reproduzem-se sem a intervenção de qualquer macho, desenvolvendo-se o embrião de novas fêmeas a partir de óvulos não fertilizados. São especialmente curiosas estas gerações nas quais as fêmeas desenvolvem por viviparidade, exclusivamente fêmeas no interior do seu corpo, que, por sua vez, podem já estar a criar outro embrião, como uma série de Matrioskas (as bonecas russas) dentro umas das outras.

Reprodução do gamo (Dama dama) Esta espécie é um mamífero que pertence à família dos Cervídeos, apresentando assim um forte dimorfismo sexual em que os machos apresentam hastes espalmadas que estão ausentes nas fêmeas. A pelagem de Verão é mosqueada enquanto que a de Inverno é homogénea e de tons mais escuros. Durante a maior parte do ano os gamos alimentam-se dos recursos naturais existentes na tapada, enquanto no Verão são fornecidos suplementos alimentares. As crias (uma por fêmea) nascem em meados de Junho, após uma gestação de 7 meses. Em meados de Outubro, os machos emitem um som chamado de brama, cujos objectivos são o de assinalar os seus territórios e o de atrair fêmeas. Nesta altura poderão ocorrer combates em que os vencidos perdem as fêmeas.

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Figura 3 Variação da quantidade de DNA em células do gamo.

Figura 4 Imagens de células em divisão meiótica.

4.1. Explique de que modo a reprodução do piolho-da-roseira e do gamo está dependente das condições

ambientais. 4.2. Classifique em verdadeiras (V) e falsas (F) as seguintes afirmações, relativas à reprodução do piolho-da-

roseira e do gamo. A - Durante a reprodução do piolho-da-roseira por viviparidade, o crossing-over contribui para a

variabilidade genética. B - Ocorrem fenómenos de recombinação genética durante a reprodução do gamo. C - As fêmeas do piolho-da-roseira podem originar assexuadamente fêmeas e machos. D - A espécie Dama dama produz gâmetas masculinos e gâmetas femininos. E - O ciclo de vida do gamo tem a duração de 7 meses. F - No piolho-da-roseira os óvulos são fecundados e, posteriormente, os indivíduos desenvolvem-se por

viviparidade. G - A mitose intervém nos ciclos de vida do gamo e do piolho-da-roseira. H - O piolho-da-roseira reproduz-se exclusivamente por reprodução assexuada.

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4.3. Faça corresponder a cada uma das letras (de A a E), que indicam as principais características de

processos de reprodução, um dos números (de I a V), que assinalam o nome desses processos.

Características A - A hidra forma-se a partir de gomos que desenvolvem e se separam do progenitor. B - O Penicillium produz esporos que germinam e originam novos descendentes. C - A bactéria Escherichia coli divide-se e origina duas bactérias-filhas com dimensões idênticas. D - O bolbo da cebola origina novos indivíduos. E - Cada fragmento da planária regenera e origina um novo indivíduo. Pocessos I - Bipartição II - Gemulação

III - Fragmentação IV - Esporulação

V - Multiplicação vegetativa

4.4. Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte:

As letras A, B e C do gráfico representam, respectivamente... A - ...redução cromática, fecundação e replicação do DNA. B - …replicação de DNA, redução cromática e fecundação. C - …fecundação, replicação do DNA e redução cromática. D - ...redução cromática, replicação do DNA e fecundação.

4.5. Seleccione a opção que permite preencher os espaços, de modo a obter afirmações correctas.

Entre Novembro e Junho, ocorreram inúmeras divisões _______________ .que permitem a obtenção de células geneticamente _____________________. Formam-se tecidos por _________________ .Esta resulta da diferente ________________________. A - meióticas [...] diferentes [...] multiplicação celular [...] expressão genética B - mitóticas [...] diferentes [...] multiplicação celular [...] potencialidade genética C - meióticas [...] idênticas [...] diferenciação celular [...] potencialidade genética D - mitóticas [...] idênticas [...] diferenciação celular [...] expressão genética

4.6. A espécie Aphis rosae possui maior potencial evolutivo no Inverno do que no Verão. Explique de que modo as condições ambientais contribuem para a evolução da espécie.

4.7. Faça corresponder a cada uma letras (de A a F) da figura 4, que representam células em divisão meiótica, o número (de I a VII) da chave, que denomina as respectivas fases. Chave I - Profase I II - Metafase I III - Anafase I

IV - Telofase I V - Metafase II VI - Anafase II

VII - Telofase II

4.8. Classifique em verdadeiras (V) e falsas (F) as seguintes afirmações, relativas à divisão meiótica

representada na figura 4. A - Durante a fase C podem ocorrer fenómenos de crossing-over. B - Na fase A formam-se tétradas cromatídicas. C - Na fase D ocorre a separação dos cromossomas homálogos. D - Na fase B estão representados núcleos diplóides. E - Na fase F cada núcleo tem metade dos cromossomas da célula original. F - Há divisão dos centrómeros na fase E. G - Em D estabelecem-se os pontos de quiasma. H - Em E ocorre ascensão polar dos cromossomas.

4.9. O cariótipo da espécie Dama dama é 2n = 38. 4.9.1. Indique o número de cromatídios de uma célula em: - profase I. - telofase I. - metafase II. - telofase II. 4.9.2. Indique o número de cromossomas de uma célula em: - metafase I. - metafase II.

- telofase II. - divisão mitótica.

4.10. Foram descobertos alguns exemplares da espécie Dama dama com os cariótipos 2n = 40 e 2n = 39. Explique o aparecimento dos cariótipos 2n = 40 e 2n = 39 em indivíduos da mesma espécie. Na resposta, devem ser utilizados os seguintes conceitos: mutação e segregação dos cromossomas.

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5. Leia o texto e responda às perguntas. Um grupo de investigadores descobriu que a planta do milho, quando atacada, emite um pedido de socorro químico. A planta responde ao ataque da lagarta (Mythimna convecta), libertando uma mistura de químicos voláteis, os quais acabam por atrair uma vespa parasitóide (Apanteles ruficrus), que deposita os seus ovos no interior do corpo da lagarta. Quando os ovos eclodem, as larvas da vespa alimentam-se da lagarta até emergirem à superfície, fixando-se em casulos, onde se metamorfoseiam em pequenas vespas. Esta "bomba-relógio" biológica acaba por matar a lagarta. Recentemente, descobriu-se que é necessária uma substância química, presente na saliva da Mythimna convecta, para desencadear o pedido de socorro químico por parte da planta. A figura 5 representa esquematicamente o ciclo de vida de Mythimna convecta.

5.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas às interacções entre a planta do milho, a Mythimna convecta, e a Apanteles ruficrus, descritas nos dados apresentados no texto. A - Apanteles ruficrus é uma espécie parasitóide da planta

do milho. B - Danificar manualmente as folhas da planta

desencadeará o sinal de alarme químico. C - As substâncias libertadas pela planta atraem

Apanteles ruficrus. D - Uma substância química presente na saliva de

Mythimna convecta atrai Apanteles ruficrus. E - As plantas do milho não parasitadas não atraem

quimicamente a vespa Apanteles ruficrus. F - A predação da planta, por Mythimna convecta, induz

esta a produzir um pedido de socorro químico. G - Mythimna convecta só completa o seu ciclo de vida na

presença de Apanteles ruficrus. H - Apanteles ruficrus e Mythimna convecta são

consumidores de diferente ordem. Figura 5

5.2. Analise as afirmações que se seguem, relativas ao ciclo de vida de Mythimna convecta. Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos que culminam na formação de um ovo, colocando por ordem as letras que os identificam. A - Formação do casulo e desenvolvimento da pupa à custa de reservas alimentares acumuladas. B - Meiose das células da linha germinativa e formação de células sexuais. C - União de gâmetas haplóides com restabelecimento da diploidia. D - Mitoses e diferenciação celular originam um organismo pluricelular, que se alimenta da planta. E - Mitoses e expressão diferencial do genoma dão origem à forma com capacidade reprodutora.

5.3.Comente a afirmação: "A intervenção natural ou humana em qualquer uma das fases do ciclo de vida de um organismo podem interferir na sua conservação/evolução".

Adaptado de Exame Nacional de Biologia e Geologia, 2007, 1ª fase

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1. 1.1. C 1.2. 1.2.1. Uma vez que, na multiplicação vegetativa por estolhos, o processo de divisão celular ocorre por mitose, manter-se-ão as características dos descendentes. 1.2.2. As espécies cujos caules se apresentem rígidos ou pouco maleáveis, por terem dificuldade em se flectir até ao solo, não poderão reproduzir-se desta forma. 2. A – III B – V C – I D – II E – IV 3. 3.1. A – V B – V

C – F D – V

E – F F – V

G – F H – V

3.2. a) Esta espécie reproduz-se assexuadamente, por partenogénese, e o novo indivíduo resulta do desenvolvimento de um óvulo não fecundado. Assim, não há troca de material genético e o descendente não recebe genes do macho. b) Tendo em conta que, nesta espécie, não existem machos, a única forma de perpetuar a mesma é pela reprodução assexuada. 4. 4.1. A fecundação da espécie do piolho-da-roseira ocorre no Outono, ficando latente durante o Inverno e só eclode na Primavera; a fecundação da espécie Dama dama ocorre no Outono, quando os machos emitem sons para atrair as fêmeas. As crias nascem no Verão, quando há maior quantidade de alimentos à sua disposição. 4.2. A – F B – V

C – F D – V

E – F F – F

G – V H – F

4.3. A – II B – IV C – I D – V E – III 4.4. B. 4.5. D. 4.6. Na Primavera e no Verão, o piolho-da-roseira reproduz-se assexuadamente, não contribuindo para a variabilidade da espécie e tornando difícil a adaptação dos novos indivíduos a mudanças do meio; no fim do Verão, ocorre reprodução sexuada, permitindo a formação de ovos resistentes que ficam em estado de vida latente durante o Inverno. Na Primavera seguinte. o desenvolvimento embrionário dos ovos origina fêmeas que apresentam novas recombinações genéticas. proporcionando variabilidade de características na descendência, o que permite uma boa adaptação no caso de surgirem mudanças nas condições do meio e proporciona evolução para novas formas. 4.7. A – I B – V C - I D – II E – III F - VII. 4.8. A – V B – V C – F D – F E – V F – F G – F H - V. 4.9.1. 76; 38; 38 em cada núcleo; 19. 4.9.2. 38; 19 em cada núcleo; 19; 38. 4.10. Durante a meiose. ocorreu uma mutação cromossómica numérica, por má disjunção dos cromossomas homólogos. 5. 5.1. A – F B – F C – V D – F E – V F – V G – F H – V 5.2. D – A – E – B - C. 5.3. As actividades humanas que têm como consequência as alterações climáticas podem interferir no ciclo de vida de algumas espécies, principalmente aquando da reprodução, podendo diminuir o número de efectivos da população. A natureza também pode interferir na conservação/evolução das espécies, por exemplo, ao nível do aumento de predadores de ovos e crias.