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Dados dos Consumidores “Há um aumento global de doenças cardiovasculares e de obesidade, sejam ligadas ao sedentarismo ou à alimentação, e o envelhecimento da população; cada vez mais interessa às pessoas viver melhor.” Lívia Barbosa, diretora do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM-ESPM). De acordo com pesquisa da ECD Food Service, cerca de 83% dos brasileiros almoçam na rua. Em 1988, esse público gastava 19,7% de sua despesa total com alimentação fora de casa. Em 2010, esse índice deve ficar em torno de 27%. Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios O jantar é a terceira refeição mais feita fora de casa. As classes AB, com 42,7%, ficaram no primeiro lugar. Na segunda posição aparece a classe C, com 28,7%, e na terceira posição, as classes DE, com 23,1%. Fonte: Infomoney Os brasileiros estão comendo mais frutas e hortaliças e menos feijão. O dado é de uma pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde que mostrou também um aumento do número de sedentários. O levantamento foi feito por telefone com 54.367 pessoas nas capitais do país. Em 2006, 71,9% da população adulta comia feijão pelo menos cinco vezes por semana. Em 2009, a proporção caiu para 65,8%.

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Dados dos Consumidores

“Há um aumento global de doenças cardiovasculares e de obesidade, sejam ligadas ao sedentarismo ou à alimentação, e o envelhecimento da população; cada vez mais interessa às pessoas viver melhor.” Lívia Barbosa, diretora do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM-ESPM).

De acordo com pesquisa da ECD Food Service, cerca de 83% dos brasileiros almoçam na rua. Em 1988, esse público gastava 19,7% de sua despesa total com alimentação fora de casa. Em 2010, esse índice deve ficar em torno de 27%.

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

O jantar é a terceira refeição mais feita fora de casa. As classes AB, com 42,7%, ficaram no primeiro lugar. Na segunda posição aparece a classe C, com 28,7%, e na terceira posição, as classes DE, com 23,1%.

Fonte: Infomoney

Os brasileiros estão comendo mais frutas e hortaliças e menos feijão. O dado é de uma pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde que mostrou também um aumento do número de sedentários. O levantamento foi feito por telefone com 54.367 pessoas nas capitais do país.

Em 2006, 71,9% da população adulta comia feijão pelo menos cinco vezes por semana. Em 2009, a proporção caiu para 65,8%.

A boa notícia do perfil alimentar do brasileiro é o aumento do consumo de pelo menos cinco porções diárias de frutas e hortaliças, que subiu de 7,1% para 18,9% da população de 2006 a 2009.

Fonte: Folha UOL

Mulheres da classe C

Alimentação

66% buscam refeições saudáveis e balanceadas

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Só 37% valorizam produtos diet e light (contra 66% na classe A)

Maioria prefere produtos semi-prontos que permitam dar “toque pessoal” à receita

6,4 milhões compram algum tipo de congelado todo mês

Fonte: Exame

Mais consumidores vêm se tornando conscientes da importância da alimentação saudável, diz o relatório.

Mais consumidores vêm aderindo ao consumo de comida saudável

Segundo a pesquisa, no entanto, a preferência por uma refeição balanceada não está ligada apenas às estatísticas de obesidade e ao aumento da população mundial com sobrepeso.

Os consumidores, afirma a Euromonitor, tem cada vez mais consciência de que uma alimentação saudável estende a expectativa de vida e pode melhorar a qualidade do dia a dia.

Esse hábito, cada vez mais cristalizado, vem se refletindo no ambiente de negócios, com o florescimento de empresas dedicadas à venda de alimentos que causam menos prejuízos à saúde.

O relatório acrescenta, no entanto, que mesmo companhias já consolidadas no mercado, como a rede de fast-food Mc Donald’s, tentam convencer seus consumidores a trocar as gorduras saturadas por legumes e vegetais.

Segundo previsões da Euromonitor, a venda desse tipo de produtos com redução de sal, açúcar e gordura deve crescer 6,9% na América Latina.

A consultoria destaca para o comércio cada vez maior de alimentos "sem", como os "sem glutén" e "sem lactose", que prometem uma melhor digestão e um aumento dos níveis de energia.

Segundo uma pesquisa realizada pela Euromonitor, mais da metade dos consumidores globais que compram pela internet manifestam interesse em pagar mais por comida com benefícios específicos, comparado com outros sem os mesmos atributos.

Fonte: Economia IG

Atualmente, 66% dos brasileiros dizem que consomem frutas e vegetais diariamente e 22% afirmam que seguem uma dieta de baixo teor de gordura. Entretanto, se por um lado a pesquisa da Mintel mostra que 36% dos brasileiros consomem alimentos saudáveis alternados com opções calóricas _

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e 12% deles afirmam seguir uma dieta rigorosa _ por outro, 24% dizem que têm uma dieta quase saudável que admite alguns doces.

Pessoas mais velhas, pertencentes ao grupo de 45 a 54 anos, são as que mais tendem a consumir alimentos saudáveis, sendo que 27% delas afirmam que adotam uma dieta quase completamente saudável, comparada com 20% dos jovens adultos, de 16 a 24 anos. De fato, pessoas jovens não estão muito preocupadas com o que comem (37% declaram que consomem o que querem, quase 10% a mais que a média total dos respondentes).

Fonte: Mintel

As exigências e tendências dos consumidores mundiais de alimentos foram agrupadas em cinco categorias:

1. Sensorialidade e prazer

As tendências de “sensorialidade e prazer” estão relacionadas ao aumento do nível de educação, informação e renda da população, entre outros fatores. Em diversos países, os consumidores estão valorizando as artes culinárias e as experiências gastronômicas, influenciando tanto o setor de serviços de alimentação como também o desenvolvimento de produtos industrializados.

2. Saudabilidade e bem-estar

As tendências de “saudabilidade e bem-estar” originam-se em fatores como o envelhecimento das populações, as descobertas científicas que vinculam

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determinadas dietas às doenças, bem como a renda e a vida nas grandes cidades, influenciando a busca de um estilo de vida mais saudável.

São diversos os segmentos de consumo que estão surgindo a partir dessas tendências, entre os quais é possível destacar a procura de alimentos funcionais, os produtos para dietas e controle do peso, e o crescimento de uma nova geração de produtos naturais que estão se sobrepondo ao segmento de produtos orgânicos.

3. Conveniência e praticidade

As tendências de “conveniência e praticidade” são motivadas, principalmente, pelo ritmo de vida nos centros urbanos e pelas mudanças verificadas na estrutura tradicional das famílias, fatores que estimulam a demanda por produtos que permitem a economia de tempo e esforço dos consumidores.

Por isso, cresce a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte, com destaque para produtos preparados em forno de micro-ondas, além de serviços e produtos de delivery.

4. Confiabilidade e qualidade

Os consumidores mais conscientes e informados tendem a demandar produtos seguros e de qualidade atestada, valorizando a garantia de origem e os selos de qualidade, obtidos a partir de boas práticas de fabricação e controle de riscos.

Nessa direção têm sido valorizadas características que são intrínsecas aos produtos, tais como a rastreabilidade e a garantia de origem, os certificados de sistemas de gestão de qualidade e segurança, a rotulagem informativa e outras formas de comunicação que as empresas possam utilizar para demonstrar os atributos dos seus produtos.

5. Sustentabilidade e ética

Além da exigência com a qualidade dos produtos e processos, as tendências de “sustentabilidade e ética” têm provocado o surgimento de consumidores preocupados com o meio ambiente e também interessados na possibilidade de contribuir para causas sociais ou auxiliar pequenas comunidades agrícolas por meio da compra de produtos alimentícios.

Fonte: Sebrae2014