22/02/2014 - Jornal Semanário - Edição 3004

Vilson Bellé é acusado de aliciar clientes para advogados em ações contra empresas de telefonia que renderam R$ 100 milhões

Página 25

Faixa seletiva de ônibus

Páginas 14 e 15

Página 10

Página 19

Tablets na rotina dosprofessores

Rede Estadual

Indefinição segue até a semana que vem

Crema/Serra

Página 15

Por que os motoristas não usamo cinto?

Trânsito

Área exclusiva vai sair do papel

Polícia Federal

Morador de Bentoenvolvido em desvios

Apesar da pressão dos comerciantes, projeto será iniciado pela prefeitura na Barão do Rio Branco

BENTO GONÇALVESsábado22 DE FEVEREIRO DE 2014ANO 47 N°3004 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Ocorrência é a terceira com maior número de autuações registradas pelo Departamento Municipal de Trânsito (DMT) em Bento Gonçalves no ano passado. Foram 1.562 multas por causa desta infração.

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Poupar, uma questão de cultura e valoresAssim como a economia, nossas finanças também se

movem em ondas - poucas pessoas conseguem ter estabi-lidade financeira por muito tempo. Por isso, é preciso ser previdente e saber que, como dizem os americanos, “shit happens!” - problemas acontecem. Manter uma poupan-ça, previdência ou qualquer tipo de reserva financeira é de suma importância, porém é uma questão comportamen-tal, cultural. A falta de uma base, de começar a prática de poupar desde criança, interfere na responsabilidade dos adultos quanto aos seus gastos. Costumamos recomendar uma reserva de pelo menos seis meses de salário (ou renda) para fazer face a eventualidades adversas, como a perda do emprego. O sacrifício de consumo no presente para usufru-to de algo maior no futuro é uma medida inteligente, que demonstra maturidade e confiança na própria vida, na lon-gevidade. A atitude de quem gasta tudo o que ganha é com-parável às formas mais cruas de vício. Para essas pessoas, o prazer imediato é mais importante. A atitude acabou se tornando alvo de amplos estudos em Economia que refle-tem a decisão das pessoas em viver somente o presente ou viver o presente olhando para o futuro.

O consumismo, a sofisticação no vestir, no comer, no via-jar etc., tem corroído as finanças das pessoas desnecessa-riamente. A pessoa realmente elegante, bem educada, tem um guarda-roupas com poucas peças, bem escolhidas, clás-sicas, de bom gosto e repete roupas sem o menor proble-ma. Pessoas inseguras, novos ricos e vaidosos têm guarda--roupas abarrotados e nunca sabem o que vestir. Ou, olham para o armário cheio e dizem: “Não tem nada para eu ves-tir! Preciso comprar roupas!”

Por que, por exemplo, comprar um vinho de R$ 100,00 quando você pode beber vinhos muito bons a R$ 30,00? Os de R$ 100,00 são melhores? Sim, são melhores (ligeiramente), mas testes às cegas (blind tests) já enganaram muitos entendidos. Não faz muito

sentido o sujeito beber vinhos de primeira linha toda semana e morar em casa alugada.

É preciso conhecer a sua realidade financeira e procurar viver a vida em um padrão compatível com o seu bolso. As pessoas precisam ser mais modestas e pensar que pode-riam estar vivendo com uma renda menor - aliás, para falar a verdade, já devem ter tido uma renda menor e viveram bem com ela. Da mesma forma, por exemplo, é preciso ter criatividade desenvolver um lazer mais barato, dedicação para pesquisar preços mais baixos, inteligência para fazer substituições econômicas e integridade para assumir pe-rante família e amigos um orçamento mais condigno.

Mas, uma coisa é extremamente importante distinguir: as despesas dos investimentos. As despesas proporcionam retornos de curtíssimo prazo, enquanto os investimentos sempre carregam consigo a perspectiva de retornos de longo prazo. Pessoas conscientes direcionam seus gastos muito mais para investimentos do que para despesas, mui-to mais para momentos importantes com a família do que para gastos sem muito sentido de utilidade durável.

Enfim, o gasto pessoal é uma questão de estilo, educa-ção e consciência - coisas que você tem ou simplesmente não tem. E outra coisa: ninguém é mais feliz por consumir coisas melhores, mais sofisticadas ou mais caras. A felici-dade também está nas pequenas coisas que nos dão prazer, aquelas desfrutadas sem que seja necessário pagar mais caro. Se você gasta tudo o que ganha, ou até mais do que isso, então está na hora de repensar seus valores.

Artigo

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Semanário na Internet

Esquema lucrativoEditorial

Se apoderar de recursos de pessoas humildes, sem muita instrução, e fazer fortuna. Este foi o requisito uti-lizado por um grupo de advogados, liderados por Mau-rício Dal Agnol, para mudarem seu padrão de vida da água para o vinho. Aproveitando-se do desejo de pessoas de mais idade em complementar sua renda, os profissio-nais utilizaram de diversos meios para que este dinheiro tivesse apenas um destino: suas contas bancárias.

A Polícia Federal estima que, pelo me-nos, 30 mil pessoas tenham sido lesadas no esquema criminoso que tinha seu es-critório central em Passo Fundo e com ramificações contundentes em Bento Gonçalves. Só na região do Planalto, o Mi-nistério Público contabiliza mais de 200 processos, sendo que 27 deles já haviam transitado em julgado. Somente nestes últimos, foram desviados montantes en-tre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

Porém, a especialidade do grupo seria ganhar no mon-tante com ações de valores menores, onde o proponente ganharia até R$ 20 mil. Desta forma, conseguiram mais tempo para garantir o lucro, já que a investigação do Mi-nistério Público, OAB e Polícia Federal durou mais de dois anos até que a operação fosse desencadeada nesta sexta-feira, 21. “Carmelina” foi o batismo dado para o

Ainda há muita su-jeira embaixo des-te tapete e a PF vai demorar um pouco mais para limpá-la de forma definitiva

trabalho realizado pelos agentes. Esta senhora, infeliz-mente, não sobreviveu para ver os responsáveis por se apropriar do seu dinheiro começarem a ser desmascara-dos. Não dá para dizer que ela estaria viva se recebesse os R$ 124 mil que tinha direito. Porém, é possível afir-mar que este dinheiro a auxiliaria a ter um tratamento mais digno para o combate de um câncer que acabou ti-rando sua vida.

A Polícia Federal está recém pegando o início de uma longa história. O homem acusado de ser o mentor dos desvios fez uma fortuna invejável, que lhe dá direito a ter um jato avaliado em mais de R$ 20 milhões. Hoje ele está foragido nos Esta-dos Unidos e já aparece na lista de procu-rados da Interpol. Em Bento, ninguém foi preso ainda mas, os comentários, sempre eles, dão conta que há muita gente preo-cupada com o que a Polícia Federal ainda

pode descobrir. Há muitos bento-gonçalvenses que fo-ram lesados e que devem correr atrás dos seus direitos nos próximos dias. Ainda há muita sujeira embaixo deste tapete e a PF vai demorar um pouco mais para conseguir limpá-la em definitivo. Esperemos as cenas dos próxi-mos capítulos, pois, com certeza, veremos muita coisa estampada nas páginas dos jornais daqui para frente.

Sábado, 22 de fevereiro de 20142 Opinião

Carlos Eduardo Vieira, diretor-geral do Daer

“Não dá mais para esperar. A empresa tem que voltar aos trabalhos

imediatamente”

Painel

Desrespeito dos motoristas na UCS

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HUMOR Moacir Arlan

Semáforo

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

O envolvimento nas fraudes no recebimento de aposentadorias.

Para o trabalho que os vereadores vem fazendo. É bom acompanhar.

As vitórias do Esportivo para fu-gir da zona do rebaixamento.

Sábado, 22 de fevereiro de 2014 3

A prefeitura está organizando

para hoje, a partir das 9h, a pri-

meira edição do programa Cami-

nhada pela Saúde. A saída acon-

tece da praça junto à igreja Cristo

Rei, no Cidade Alta. O objetivo do

projeto é conscientizar para o pro-

blema das doenças sexualmente

transmissíveis, a cultura da paz e o

incentivo à educação. Compareça.

“Índio, gay, lésbica e sem terra é tudo que não presta”, disse o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), da frente parlamentar agropecuária, na tribuna da Câmara Federal. É fácil falar protegido pela imunidade, não é? Se alguém do povo disser que o deputado não presta vem processo, não vem? Envie a sua sugestão de pergunta pelo e-mail [email protected]

A pergunta que não quer calar

Sinalização do asfalto

Parabéns ao DMT por usar essas tintas vagabun-das e não apropriadas para pintar a sinalização no asfalto. Além de escorregadias, principalmen-te para as motos, não chegam a durar três meses visíveis. Usem adesivo apropriado para isso. Bruno Ben

Bento Vôlei

Sou um apaixonado por voleibol e acompanhei to-dos os jogos desde o retorno do Bento Vôlei. Infe-lizmente, tenho visto os jogadores atuando abaixo do esperado. Parece que estão sem vontade. Está faltando aquele brilho no olho e um algo a mais na hora da decisão.

Renilson dos Santos Cardoso

Diariamente, um grupo de motoristas deixa seus veículos estacionados em local proibido na área de acesso do campus da Universidade de Caxias do Sul para fazer caminhada no local. O abuso é tanto que os ônibus não conseguem mais passar pelo local. Os horários em que isso acontece são sempre entre 13h e 13h30min e 17h às 17h30min. Um total desrespeito. Luciano Salerno

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) estará visitando Bento Gonçalves na manhã deste sábado, 22. Ela participa da gravação de um programa da TV Fun-dação Milton Campos nas dependências do Hotel Vila Michelon, no Vale dos Vinhedos e conversa com o prefeito Guilherme Pasin e integrantes do partido.

Ana Amélia em Bento

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AÇÃO

A abertura da Festa da Uva em Caxias do Sul foi considerado um verdadeiro su-cesso. Além da vinda da presidente Dilma Rousseff e várias autoridades da política brasileira, o evento contou com um ino-vador e destacado desfile típico. Cerca de 17 mil pessoas acompanharam o cortejo alegórico que encantou caxienses e turis-tas que foram até o local.

A cada edição, a Festa da Uva mostra que é possível fazer um evento crescer e evoluir sem que as origens e as tradições sejam esquecidas. Que sirva de lição para a nossa Fenavinho.

17 mil em desfile

As reclamações são intensas dos moradores do bairro Zatt e prin-cipalmente dos motoristas que trafegam nesta comunidade. Exis-tem muitos buracos que prejudi-cam a circulação dos veículos em torno do bairro. Uma prova disso, é a rua Balduino Valduga, que re-centemente foram feitas reformas para adequações da rede de esgo-to e não foi fechado o buraco, com isso, há uma cratera sobre a pista causando transtornos, principal-mente para carros e ônibus que fa-zem este trajeto durante a semana. Com os estragos, quem ganhará com isso, certamente serão mecânicos e chapeadores.

Buracos e mais buracos no Zatt

NO

EMIR

LEITÃO

Sábado, 22 de fevereiro de 20144 Opinião

[email protected]

Preconceito e hipocrisiaO episódio vivido pelo jogador Tinga, do Esporte Clube Cru-

zeiro de Minas Gerais, quando do confronto pela Libertadores da América, no Peru, com o Real Garcilaso, foi emblemático. No mesmo dia, pela TV, e nos dias posteriores ouviu-se, leu-se, viu--se dezenas, centenas de manifestações na imprensa e nas re-des sociais abominando as escancaradas manifestações racistas por parte de torcedores peruanos. Tudo “politicamente corre-to”, obviamente. Claro que uma insignificante minoria tentou amenizar o fato alegando o comportamento do jogador que, não raramente, se recusava a tirar fotos ou conceder autógrafos aos torcedores do Clube pelo qual atuava. Mas, isso nada represen-tou no todo. O que chamou mais a atenção foi o fato de todos – até mesmo ao ligustros das ruas de Bento Gonçalves que foram abatidos porque causavam “alergia” – estarem carecas de saber que o racismo existe no Brasil, do Oiapoque ao Chuí.

Preconceito e hipocrisia II Sim, ele existe e pode ser percebido, notado em qualquer lugar,

basta se prestar um pouco de atenção. Muito mais gente do que se possa imaginar alimentam esse sentimento. E não se pode di-zer que brancos, pretos, amarelos (asiáticos) ou vermelhos (indí-genas) são mais ou menos racistas. Nenhum deles pode falar por toda a raça, afirmando o que quer que seja, quanto menos que não há racismo em qualquer delas. Certamente o sentimento ameni-zou muito nos últimos anos. As manifestações racistas passaram a ser penalizadas com alguma severidade em muitos países. Mas isso não acabou com o racismo, apenas fez com que as demonstrações e manifestações diminuíssem. Traduzindo o que entendo, o precon-ceito arrefeceu, mas a hipocrisia recrudesceu. Muitos continuam iguais ou mais racistas, apenas se contém mais para não demons-trar, temendo as penalidades advindas.

Prefeitos em sinuca?O Prefeito Guilherme Pasin, jovem, cheio de vontade de trabalhar,

mas talvez não com toda a experiência, a malandragem (no bom sen-tido, é claro) que um cargo político dessa envergadura exige, a exem-plo do que passou seu antecessor, Roberto Lunelli – este apenas com mais idade, mas também jovem. Entendo que a sinuca em que muitos prefeitos estão colocados tem várias razões. Reputo como uma das maiores sinucas as coligações (ou “adesões”, como gosta de comentar o advogado Carlos José Perizzolo, no alto de toda sua vasta experiên-cia política). Sim, graças a uma Constituição e legislações posteriores por demais permissivas, hoje temos mais de trinta partidos. Alguns expressivos, outros “de aluguel”, criados para obter dinheiro do Fundo Partidário e para “negociar” espaço em rádio e televisão.

AntônioFrizzo

De bico?Pois é, a sinuca de bico é uma jogada em que o

adversário está colocado em situação dificílima para jogar e sair dela. Imaginemos como pode se sentir um prefeito, um governador, um presi-dente que se vê compelido a fazer coligações com vários partidos e, depois, “é obrigado” fazer con-cessões, mesmo que não concorde ou goste delas. Oferecer cargos de confiança em troca de apoio político é uma das “jogadas” que podem deixar os chefes do executivo nessa situação de sinu-ca. Há vereadores, deputados, parlamentares, enfim, que também “negociam” apoio em troca de benefícios pessoais – financeiros ou políticos. Sim, os chefes do executivo se veem numa sinuca de bico de altíssima dificuldade, tipo assim, com três quintos da bola branca dentro da caçapa, quase caindo e a bola da vez na outra boca com mais duas no meio, deixando-a inatingível por qualquer jogada convencional. Entendo que o jo-vem prefeito Guilherme Pasin gostaria que fosse diferente para que pudesse administrar “do seu jeito”. Estarei errado, Prezado Prefeito?

Ainda não tinha acabado?Pois é, para estupefação de qualquer pessoa

que pense um pouco no coletivo e menos no in-dividual ou em grupelhos, a “farra das emanci-pações” havia acabado. Mas, não, sempre existe um “boi corneta” de prontidão para usufruir de benesses político-eleitoreiras. Está no Congres-so Nacional, para votação, o veto da presidenta Dilma que impede que se criem MAIS CENTO E OITENTA E OITO MUNICÍPIOS DO BRASIL. Acreditem, o Congresso Nacional havia apro-vado essa excrescência. Imaginemos mais 188 prefeitos, milhares de vereadores e funcioná-rios concursados e em cargos de confiança usu-fruindo do dinheiro de nossos impostos. Agora que o fato foi publicizado, espera-se que nosso mui leal e valoroso Congresso Nacional MAN-TENHA O VETO PRESIDENCIAL, não permi-tindo, assim, mais 188 cabides de emprego. Os fundos de participação dos municípios, estadu-ais e federal, agradecerão não ter que dividir ainda mais o bolo.

ÚLTIMASPrimeira: Qualquer colorado, de qualquer

idade, sabe que o Beira-Rio ainda estaria em ruínas se não fosse a mão amiga da Presidenta Dilma. Ela inaugurou, simbolicamente, o está-dio nesta quinta-feira;

Segunda: E qualquer colorado sabe, tam-bém, que a conta da reforma será paga pelo Inter pelos próximos vinte anos, a exemplo da Arena pelo Grêmio;

Terceira: A diferença é que a Arena foi cons-truída sem dinheiro público. Já o Beira-Rio não pode dizer o mesmo. Espera-se, agora, que o povo gaúcho e brasileiro não tenha que pagar mais um conta do Beira-Rio: as estruturas temporárias;

Quarta: Certamente, o zeloso ministério públi-co, tão presente e atuante em todo o projeto Arena do Grêmio, não deixará por menos o “caso Beira--Rio”. Ou deixará?

Quinta: Os leitores da revista Veja, o maior panfleto político-partidário do Brasil, deveriam ler, também, a Revista IstoÉ, a Época e a Carta Capital. Certamente poderiam confrontar as “informações” de todas, não ficando bitolados pelo monopólio in-formativo;

Sexta: Não raramente, as reportagens da Veja beiram e até ultrapassam os limites do ridículo, ta-manha é a força que faz para esconder fatos;

Sétima: A comunidade bento-gonçalvense ficou chocada com o brutal assassinato do Régis Gobatto. Um comerciante que ganhava seu pão de cada dia trabalhando bem mais do que 10, 12 horas por dia, foi abatido a tiros por assaltantes;

Oitava: É por essas e por outras que insisto tan-to na necessidade de se mudar a atual Constituição e legislações nela baseadas. Marginais da pior espé-cie são soltos graças a essas leis permissivas. Gobat-to foi morto por esses “beneficiados”;

Nona: Para amenizar, falemos de Fenavinho. Não seria mais do que hora de visitarmos os ca-xienses, experts em FESTAS – a Festa da Uva é a prova-provada disso -, para aprender como se faz FESTA?

Décima: Damos lições em FEIRAS – Movel-sul, Fimma, Casa Brasil, Expobento, Vinotech, etc – mas temos muito a aprender no tocante a Festas. Vamos aprender?

Décima-primeira: E o Esportivo venceu o Brasil de Pelotas quinta-feira. Importante resulta-do que surpreendeu a todos. Agora o estado aními-co fará com que todos deem corpo e alma para fugir do rebaixamento, certamente;

Décima-segunda: Terça-feira é dia de Liber-tadores. É dia de Grêmio na ARENA DO GRÊMIO. Lugar de gremista é na Arena.

Sábado, 22 de fevereiro de 20146 Geral

Nas próximas semanas a Câ-mara de Vereadores de Bento Gonçalves deve receber um projeto que prevê a isenção de IPTU por cinco anos para edifícios garagem no municí-pio que possuam mais de 300 vagas rotativas.

O objetivo do projeto é esti-mular a construção de prédios para serem utilizados como estacionamento, hoje em dia o

Trânsito

Incentivo para construir estacionamentosmunicípio não possuí este tipo de construção.

Atualmente, os estaciona-mentos privados na cidade estão localizados em estabe-lecimentos comerciais, nem sempre com vagas rotativas. Um dos primeiros edifícios que deverá ser beneficiado com a isenção será no Hospi-tal Tacchini.

A prefeitura espera ter uma

compensação em outros tri-butos, como o ISSQN ao re-nunciar a arrecadação do IPTU por cinco anos. Sobre isso, o procurado do municí-pio, Sidgrei Spassini afirma que não receber o IPTU du-rante este período gera um impacto muito baixo, compa-rando com a arrecadação que o ISSQN irá gerar para os co-fres do município.

Combate ao Câncer

Encontro para integrar voluntáriosLiga organiza evento para qualificar a equipe no atendimento dos serviços prestados

Equipe de voluntárias da Liga de Combate ao Câncer de Bento

A Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves pro-

move hoje, 22, um encontro de integração e atualização para as voluntárias da entidade. A pro-posta é alinhar ações e promover uma reciclagem de conhecimen-tos sobre os serviços prestados pela entidade, bem como suas formas de atuação, qualificando a equipe para oferecer atendi-mento cada vez mais completo e eficiente à comunidade.

Cerca de 50 voluntárias serão recebidas no Farina Park Hotel às 8h. A programação do evento inclui a formatação do planeja-mento das ações da Liga para o ano, além de dinâmicas de inte-gração e conscientização sobre a

importância do trabalho da equi-pe na recuperação dos pacientes. Haverá espaço reservado, tam-bém, para apresentação dos pro-fissionais parceiros da entidade no trabalho diário. “Esta ocasião é o momento em que iremos ali-cerçar as ações planejadas para 2014 e mostrar às voluntárias a importância de seu trabalho para que a comunidade tenha uma melhor qualidade de vida e fácil acesso aos tratamentos contra o câncer. A entidade ganha força através da perseverança e dedi-cação que existe em cada uma de nossas voluntárias”, avalia a presidente da Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves, Maria Lúcia Gava Severa.

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Suspensa comissão parlamentarO titular da 2ª Vara Cível de

Bento Gonçalves, juiz João Paulo Bernstein, suspendeu as ativida-des da Comissão Parlamentar que apurava uma possível quebra de decoro por parte do vereador Enio De Paris (PP). A decisão foi deferida na manhã desta quarta--feira, 19, após a defesa do parla-

Câmara de Vereadores

Justiça determina que o vereador Enio De Paris (PP) tenha acesso aos documentos antes de ser ouvido pelo grupo

mentar entrar com um mandado de segurança contra a comissão e a mesa diretora da Câmara.

De acordo com a decisão, ficam suspensos os trabalhos da comis-são até que a defesa do vereador De Paris tenha acesso aos docu-mentos da investigação. Segun-do Adroaldo Dal Mass, advogado

do parlamentar, trata-se de de-fender o estado democrático de direito, o que só é possível quan-do se respeitam as elementares regras, entre outras, do direito à defesa. Ele alega que foi impedi-do de ter acesso aos documentos antes que De Paris prestasse de-poimento à comissão.

Em seu despacho, o juiz afirma que o sigilo a que restou subme-tido o procedimento, não pode ser oposto ao próprio investigado e a seus defensores, impedindo--os de ter acesso aos fatos que lhe são imputados e aos elementos até então apurados. Dal Mass adianta que, além do pedido de

liminar para a suspensão dos trabalhos, também encaminhou pedido de extinção da comissão parlamentar, que não foi defini-da por votação em plenário e fere o Regimento Interno da Câmara de Vereadores. De Paris seria ou-vido na quinta-feira, 20, mas seu depoimento foi cancelado.

Sábado, 22 de fevereiro de 2014 9Geral

Executivo domina a pauta de votação

A próxima sessão da Câmara de Vereadores, na segun-

da-feira, 24, conta com sete projetos na pauta de votação. O destaque fica por conta da origem destes projetos, sendo que apenas um é de autoria de um vereador, o resto é de ori-gem do Executivo.

Os seis projetos solicitam a abertura de créditos. O va-lor mais expressivo é de R$ 980.096,80 para a implanta-ção do Ceacri. O valor total des-ta obra é de R$ 1.108.455,99, porém, o município tem o compromisso de arcar com uma contrapartida de 11,58% do valor total da obra (aproxi-madamente R$ 128.359,20).

Outro projeto de lei enca-minhado à Câmara solicita a abertura de crédito no valor de R$ 23 mil. Esta verba será encaminhada pelo Fundo Es-

Câmara de Vereadores

Dos sete projetos inclusos, seis são de autoria do Executivo e solicitam a abertura de créditos para assuntos variados

Apenas o vereador Moacir Camerini (PT) possui um projeto na pauta de votação da próxima sessão ordinária

Fernando [email protected]

tadual de Assistência Social (Feas) ao Fundo Municipal de Assistência Social (Fmas).

O contrato de aluguel do imóvel onde funciona a Casa dos Conselhos foi prorroga-do em 2013 até 2 de setembro deste ano. Para isso, o Execu-tivo solicita uma abertura de

crédito no valor de R$ 20 mil.R$ 15 mil é o crédito que, se

for aberto, será utilizado para a aquisição de equipamentos e implementos esportivos de acordo com uma parceria com a Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs).

Para o pagamento do maes-tro da Banda Marcial de Bento Gonçalves é solicitado o valor de R$ 11.900 mil. O profissio-nal foi contratado pelo valor de R$ 1.100 mil por mês com um contrato válido até o dia 24 de setembro deste ano, totali-zando aproximadamente R$

9.900 mil. Cerca de R$ 2 mil serão utilizados para o paga-mento de encargos referente a contratação.

Por fim, o último projeto en-caminhado pelo Executivo tra-ta da abertura de um crédito do superávit restante do Projeto Semeador que foi utilizado em 2013. No ano passado o projeto foi contemplado com R$ 10 mil por meio do Programa Ban-risul Patrocínios. Entretanto, em 2013 foi utilizado o valor de R$ 8.369,99 mil, restando R$ 1.603,01 mil, valor que abertu-ra de crédito que é solicitado pelo Executivo.

O único projeto de lei feito que está na pauta de autoria de um vereador é de Moacir Camerini (PT). O projeto pede a consolidação da Tribuna Po-pular na Câmara, que é uma oportunidade para que mem-bros da população possam utilizar a tribuna para realizar manifestações.

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Reforço tecnológico do Estado

Para o professor de Língua Portuguesa e vice-diretor

do turno da noite do Colégio Estadual Landell De Moura, Ivan Narciso Garbin, as aulas em 2014 ganharão um refor-ço importante. Com um tablet nas mãos, ele se prepara para aliar conhecimento, tecnolo-gia e novas ferramentas – tudo para passar aos alunos quali-dade e atualidade no ensino. “Recebemos treinamento para podermos usar os equipamen-tos. Essa será uma ótima ferra-menta para complementar as aulas”, avalia.

Assim como Garbin, os pro-fessores do Ensino Médio da rede estadual de ensino em Bento Gonçalves receberam ta-blets, entregues pelo Governo Estadual ainda em 2013, para modernização do ensino.

Volta às aulas

Para o ano letivo de 2014, professores da rede estadual de ensino receberam tablets como ferramenta de auxílio

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Professor Ivan Garbin aprova a nova ferramenta para o Ensino Médio

Josiane [email protected]

Entrevista coletiva 16ª CRENa segunda-feira, 24, a 16ª

CRE organiza uma entrevista coletiva com o coordenador Enio Eliseu Ceccagno. Na oportuni-dade, o coordenador irá abordar

Para a diretora do Colégio Landell, professora Vanise Marconi, o tablet será uma excelente ferramenta para os professores prepararem suas

aulas. “A modernização sem-pre é válida e essa é uma gran-de conquista para a rede de ensino. Para este ano também atualizamos nosso laboratório

de informática, tudo pensan-do no bem-estar do aluno”, afirma. Neste início de ano letivo, a escola ainda sofrerá com a falta de quatro profes-sores, mas a demanda já está sendo atendida. “Os docentes já foram nomeados e o atra-so foi administrado. Aguar-damos apenas a liberação de algumas documentações”, explica. Para 2014, 600 alu-nos estão matriculados, com quatro novas turmas. “Rece-bemos muitos alunos vindos de outras cidades e transfe-rências”, complementa.

Para receber os alunos na segunda-feira, 24, a esco-la também mudou o visual. “As salas de aulas receberam nova pintura, arrumamos os jardins e também instalamos novos bebedouros. Queremos que os alunos se sintam em casa e que respeitem bastante esse lugar”, afirma.

Pedagógico também atualizado

Para a diretora do Colégio Estadual Cecília Meireles, pro-fessora Izaura Salete Zanella Pasquali, o uso do tablet não é suficiente. “É preciso avançar e ampliar o debate sobre as tecnologias, pois cada vez es-tamos cercados delas”, afirma. Para isso, a escola elaborou o projeto geral de 2014 com a temática “Você: um link com o mundo”. “A partir da proposta pedagógica toda escola irá tra-balhar com projetos segmen-tados, abrindo espaço para as novas tecnologias”, explica.

Izaura destaca também a importância dos tablets para os professores. “Cerca de 20 professores do Ensino Médio receberam o equipamento. É importante que eles definam bem o uso para agregar. Todo recurso é bem-vindo”, avalia.

temas como Ensino Médio Po-litécnico, matrículas, obras nas Escolas Estaduais e Pactos da Educação. O evento tem início às 8h30 no auditório da 16ª CRE.

Geral


Mais de 22 mil alunos serão recebidos por 1.866 professo-res para o início do ano letivo na segunda-feira, 24, nas 77 es-colas estaduais localizadas nos municípios de abrangência da 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), com sede em Bento Gonçalves.

A previsão é de que os 22.949 estudantes terminem o ano le-tivo em 19 de dezembro e te-nham recesso de inverno entre 19 de julho e 3 de agosto. Para o período da Copa do Mundo, a Secretaria Estadual de Edu-cação (Seduc) ressalta que, caso seja decretado ponto fa-cultativo ou feriado, as escolas deverão organizar o calendário prevendo a recuperação do dia letivo e da carga horária.

Na quinta-feira, 20, foi rea-lizada em Porto Alegre, com transmissão simultânea para todas as Coordenadorias Re-gionais de Educação, a Con-ferência de Abertura do Ano Letivo de 2014. O evento, com palestras e debates, tem como objetivo promover espaço de formação para gestores, pro-

16ª CRE

Mais de 22 mil alunos voltam às aulasfessores e servidores da rede para difusão de ideias e práti-cas que busquem uma educa-ção de qualidade.

“Vivemos um momento de retomada de todas as frentes que articulam os fatores que produzem o ensino de quali-dade. Equipes diretivas, su-pervisores e professores são agentes de mudança, num mo-mento em que a escola exige outra função social: contribuir para que os estudantes possam construir novas concepções de mundo a partir da informa-ção”, afirma o secretário esta-dual de Educação, José Clóvis de Azevedo.

Escola Aberta

O Programa Escola Aberta, (desenvolvido pela Seduc) é realizado em mais de 100 esco-las, que abrem suas portas du-rante os finais de semana para que a comunidade possa uti-lizar o espaço com atividades culturais e esportivas. Durante todo ano, no período letivo, as portas da escola abrem no sá-

bado e domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Na região, as escolas que integram o projeto são E. E. E. M. Imaculada Con-ceição, em Bento, e I. E. E. Ti-radentes em Nova Prata.

Previsão de greve em março

De acordo com Juçara de Fátima Borges, diretora do 12° Núcleo do Centro dos Profes-sores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato), não houve avanço nas reivindica-ções da categoria dos profes-sores sobre a implementação do Piso Profissional Nacional, aplicação de 1/3 da hora ativi-dade, concurso e promoção de funcionários de escola e no-meação de todos os concursa-dos. “Na reunião do Conselho Geral Ampliado, realizada no dia 14 deste mês, foi delibera-da a posição para a Assembleia Geral do dia 14 de março, no Gigantinho em Porto Alegre, onde a categoria irá decidir por greve ou não por tempo in-determinado”, afirma.


Denatran exige air-bag e freios ABS

Campanha em Bento Gonçalves

Como medida para 2014, além do cinto de segurança, o Contran - Conselho Nacio-nal de Trânsito, todos os veí-culos novos são obrigados a sair das revendas com air--bag e freios ABS.

A Secretaria de Gestão In-tegrada e Mobilidade Urbana deve apresentar até a meta-de do mês de março ou iní-cio de abril, a campanha de conscientização no trânsito que deve ser realizada em parceria com o Rotary Pla-nalto. A campanha segue em desenvolvimento e dis-cussão e a intenção do mo-vimento, segundo o secretá-rio da pasta, Mauro Moro, é orientar com relação as prin-cipais infrações que aconte-cem no município.

Trânsito

Cinto de segurança em discussãoInfração é a terceira mais cometida no município segundo ranking da Secretaria de Gestão Integrada e M. Urbana

Vinicius [email protected]

O uso do cinto de seguran-ça sempre gera polêmica.

O motorista geralmente tem o hábito de entrar no carro, e sair dirigindo sem colocar a trava. É comum andar pela cidade e encontrar motoristas que não usam o cinto de segurança. A ir-regularidade pode ser compro-vada no Centro do município, quando qualquer cidadão pode observar o “desleixo” de alguns motoristas que não se preocu-pam com a segurança nas estra-das e nas vias do município. O Código Brasileiro de Trânsito é claro, no artigo 65 da lei 9.503, diz que é “obrigatório o uso do cinto de segurança para o con-dutor e passageiros em todas as vias do território nacional”. Se-gundo o site do Detran-RS, fo-ram registrados no Rio Grande do Sul, cerca de 70 mil multas somente no primeiro semestre de 2013.

Na população a opinião é unânime, o uso do cinto de segurança é de vital importân-cia para a segurança do moto-rista. A lei criada em 1997, do Código Brasileiro de Trânsito, conseguiu conscientizar a po-

pulação da importância do uso deste item nos veículos.

O poder público também tra-balha para evitar as infrações pelo uso do cinto, segundo o secretário de Mobilidade Ur-bana, Mauro Moro, a consta-tação do não uso do cinto de segurança na cidade é muito clara, pois basta ficar alguns minutos em qualquer área cen-tral da cidade para perceber as infrações. “O nosso traba-lho como Departamento Mu-nicipal de Trânsito, é orientar a população. No ano de 2013,

foram realizadas cerca de 1.562 multas pelo não uso do cinto no município, uma média de 4 multas por dia,” disse Moro.

Moro explica ainda que se fossem aplicadas multas sem a abordagem do veículo, o nú-mero de multas poderia au-mentar em muito. “As multas pelo não uso do cinto de segu-rança, representam no ranking das infrações, a terceira mais cometida na cidade,” explicou o secretário.

Para quem trabalha no dia a dia, o uso do cinto faz par-

te da rotina. O taxista Elmar Cainelli, explica que o cinto é de vital importância na rotina de trabalho. Segundo Cainelli, ele tem mais valor que outros itens de segurança como o air--bag. “O uso do cinto de segu-rança é importante e está na lei, pois ajuda também equi-pamentos de proteção como o air-bag a dar mais segu-rança. Tanto que hoje em dia tem carros que não deixam o veículo andar, sem colocar o sinto de segurança,” explicou Cainelli.

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Motoristas relatam a importância do uso ao dirigirO Semanário foi as ruas e

conversou com a população, sobre o uso do cinto do se-gurança no dia a dia. Todos os entrevistados afirmaram que usam “sempre” o cinto e quando saem com a família.

Na maioria dos casos, o medo não é de sofrer um acidente ou de perder a vida, mas sim de levar uma multa. Alguns ainda assim, relutam em discutir a ne-cessidade de usar o cinto e mesmo usando, acreditam que em alguns casos o item mais atrapalha do que aju-da, pois dependendo do que pode acontecer em alguns casos ou acidentes, ele pode ser uma “arma”.

A consciência na maioria dos casos é maior, quando a pessoa já vivenciou situações delicadas e até mesmo foi salvo no momento preciso.

“Costumo usar sempre o cinto de segurança. O cinto é uma proteção para a própria pessoa e tenho isso como um hábito. Quando saio com a fa-mília também costumo cobrar que usem o cinto. Eu tenho uma netinha, e ela anda no banco de trás do carro com a cadeirinha, como a lei exige.”

Luis Perim, 59 anos, publicitário

“Sempre uso o cinto de segurança e é fundamental estar de cinto. É bom para a segurança do motoris-ta e é importante sempre cuidar por conta das mul-tas que são muito caras. O cinto ajuda o motorista em caso de acidente e pode sal-var uma vida.”

Sidney Bonetti, 43 anos, metalúrgico

“Já precisei do cinto num acidente em rodovia, onde o vidro do carro foi parar a cer-ca de 15 metros de distância. Quando viajo com a famí-lia, sempre cobro que todos usem o cinto de segurança, sendo que o carro que pos-suo tem um dispositivo para o cinto.”

Omerildo Francescat-to, 57 anos, comerciante

“O uso do cinto de segu-rança é muito importante, tanto que acho mais impor-tante que o air-bag, pois ele trava quando necessário. Sempre cobro dos meus passageiros que usem o cin-to de segurança, pois este é obrigatório pela lei do Códi-go Brasileiro de Trânsito.”

Elmar Cainelli, 56 anos, taxista

Somente no ano de 2013 foram registrados em Bento Gonçalves mais de mil multas pelo não uso do cinto

Geral

Guarda será usada contra vândalos

Ações frequentes de vanda-lismo no Cemitério Público

Municipal obrigaram a prefei-tura a providenciar a contra-tação de uma empresa de se-gurança para atuar no local no período da noite. Uma licitação será feita para contratar uma empresa por um ano com um contrato de R$ 100 mil.

A aprovação da abertura do crédito aconteceu na sessão da Câmara de Vereadores na segunda-feira, 17. O projeto de lei encaminhado à Câma-ra apresenta alguns boletins de ocorrência registrado por pessoas que presenciaram atos de vandalismo, ou cons-tataram os atos em túmulos de familiares. Além disso, há fotografias das danificações.

De acordo com o coorde-nador do departamento de

Cemitério Municipal

Problemas com o roubo de placas e fotos, além da danificação de túmulos, motivou a contratação de empresa de segurança

Os portões do cemitério serão trocados por outros mais altos Muros também terão mais altura para evitar invasões durante a noite



cemitérios da prefeitura de Bento, Ivanir José Franco, os principais problemas aponta-dos são o roubo de placas dos

túmulos, roubo de fotografias e a danificação das sepulturas.

Para tentar dificultar o aces-so ao cemitério fora do horário

de funcionamento, Franco ex-plica que os muros receberão um reforço na altura e, além disso, os portões deverão ser

trocados por outros mais altos. A vigilância acontecerá com

um guarda somente no perío-do da noite por 12 horas.

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S FERN

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Lojistas pedem revisão de projeto

Mesmo com a manifestação contrária dos comerciantes e a forte pressão para o cance-lamento do projeto, o prefeito Guilherme Pasin manteve o posicionamento favorável à fai-xa seletiva. Segundo o prefeito, dados técnicos foram analisa-dos para verificar a viabilidade do projeto. Essa medida, para ele, passa confiança sobre os pontos positivos da mudança. “Não podemos deixar de fazer uma alteração pensando que vai prejudicar mais um setor

Após manifestações na Câ-mara de Vereadores rea-

lizada nesta semana, comer-ciantes do Centro se reuniram com o prefeito Guilherme Pasin na quinta-feira, 20, para dar continuidade aos debates en-volvendo a faixa seletiva para transporte público. Totalmen-te contrários ao projeto, os re-presentantes entregaram um abaixo-assinado com 200 as-sinaturas a Pasin. O principal pedido dos lojistas é para que o município adie a implantação da faixa especial.

O projeto da faixa seletiva,

Faixa seletiva

Comerciantes do quadrilátero central entregaram abaixo-assinado na quinta-feira, 20, ao prefeito Guilherme Pasin

Prefeito garante a implantação

JOSIAN

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Pasin prometeu analisar as reivindicações dos comerciantes, mas manteve posição favorável ao projeto


aprovado pelo Conselho Mu-nicipal de Trânsito, será im-plementado primeiramente na rua Barão do Rio Branco. Após essa etapa e fase de testes, se os resultados forem positivos, a faixa será expandida para as ruas Saldanha Marinho, Júlio de Castilhos, Osvaldo Aranha e Guilherme Fasolo. Para via-bilização da faixa para ônibus e táxis é preciso a realocação das vagas de estacionamento do lado direito da via.

De acordo com o comerciante Daniel Dal Magro o projeto irá impactar negativamente todos os lojistas da região, não ape-nas na rua Barão do Rio Branco, onde a faixa será executada ini-

cialmente. Segundo ele, as vagas de estacionamento serão retira-das fazendo com que o Centro se torne apenas um corredor de passagem. “Ninguém está pen-sando em recolocar essas vagas e isso irá prejudicar o comércio e todos os serviços do entorno. As pessoas não irão mais parar no Centro. Induzir o uso do ôni-bus é errado, esta não é a reali-dade de Bento”, afirma.

Para os comerciantes, a reti-rada de vagas de estacionamen-to é igual a perda de clientes. A medida, segundo eles, irá gerar queda de faturamento, demis-sões e redução do quadro de funcionários. “Nós desconhe-cíamos o projeto e ficamos sa-

bendo apenas pela mídia. Não fomos procurados para trocar ideias. Entendemos que existem outras alternativas para ameni-zar o problema do trânsito antes de instalar o corredor de ôni-bus”, complementa Dal Magro.

Para o proprietário da Pada-ria Brasil, Valdecir Durli, o mo-mento não é o ideal para insta-lar a faixa seletiva. Conforme Durli, é preciso levar em conta que 2014 é um ano de Copa do Mundo e a medida irá influen-ciar também no setor turístico. “Não estamos pedindo para acabar com o projeto, mas sim, para que o município espere um pouco para dar início a isso. Não somos aventureiros, não

podemos nos arriscar para ver se dará certo”, diz.

Segundo Manuel Aguiar No-bre, proprietário da Mundi Cal-çados, o projeto possui fatores positivos que devem ser leva-dos em consideração. No en-tanto, segundo ele, apenas 9% da população usa o transporte coletivo, por isso, o benefício não seria para toda a comuni-dade, apenas para uma parcela. “É preciso repensar o projeto. Se isso for adiante, veremos lo-jas quebrando e poucas pessoas circulando no Centro. O corre-dor para o transporte coletivo não é necessário. O comércio e a população tem outras neces-sidades”, complementa.

que o outro. Para mudar para melhor não podemos ficar pre-sos a conceitos”, declara.

No entanto, o prefeito prome-teu analisar e ponderar os dados levantados pelos representantes do comércio. Pasin explicou ain-da que o Centro não irá perder estacionamento, mas sim, terá essas vagas reposicionadas. “As ruas não ficarão com menos vagas. O que faremos será uma realocação. Se em um mês e meio a operação não der certo, podemos voltar atrás. Esta não

é uma medida definitiva, mas sim, um teste”, explica.

Pasin confirmou que o iní-cio da implementação da faixa seletiva será em março. Se os resultados forem positivos, o projeto terá continuidade com as próximas etapas. “Qualquer mudança que formos fazer irá gerar impacto e causará algum desconforto. Foi assim também com o projeto da Rua Coberta. Me sinto no direito de seguir as convicções que a gente constrói, pensando no coletivo”, finaliza.

A primeira etapa do pro-jeto está centralizada na rua Barão do Rio Branco. Para viabilidade da faixa, é pre-ciso que as vagas de estacio-namento da lateral direita (Área Azul) sejam retiradas. Essas vagas serão reposicio-nadas nas mesmas quadras, sem prejuízos aos motoristas. A faixa restringe a circulação de determinados veículos em determinados horários. Será permitido cruzamento de vias e também em situações de ga-ragem. Fora dos horários de maior movimento, os espa-ço poderá ser usado também pelo comércio para carga e descarga de mercadorias.

Segundo dados levantados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, cerca de 572 ônibus circulam na rua Barão do Rio Branco – a primeira via esco-lhida para implantação da faixa seletiva. Um dos critérios anali-sados para o funcionamento da faixa é o fluxo de veículos. Para a realização da faixa seria preciso 25 a 30 veículos circulando por hora. A realidade, no entanto, é muito maior: a cada hora, 47 ônibus circulam pela rua.

Conforme o secretário de Mo-bilidade Urbana, Mauro Moro, o grande fluxo de coletivos é só um dos fatores que tornam a faixa seletiva essencial para uma melhoria significativa no trânsito do município. A redu-ção do tempo de viagem dos passageiros, além do baixo custo para implantação, estão entre os fatores ressaltados por Moro. “O quanto mais precisa-mos apresentar para a popula-ção para convencer a todos de que a mudança é necessária? Os dados falam por si, e falam muito”, questiona.

De acordo com o secretário, a faixa seletiva só tem pontos positivos para acrescentar ao trânsito. “Estou convicto de que o resultado será positivo e que vamos passar muito em breve para as próximas etapas”, afirma. Para Moro, a importân-cia está na realização deste pri-meiro teste na rua Barão do Rio Branco. “Toda mudança gera descontentamento. Já estáva-mos esperando manifestações contra. Mas é preciso que a po-pulação entenda que trabalha-mos pela coletividade”, destaca.

Usuários de ônibus aprovam alteração

Transporte coletivo

O que muda com a faixa seletiva

Mudança para mobilidade humana

Moro destaca os objetivos do projeto e ressalta os benefícios da faixa

Pista da direita será exclusiva para circulação de ônibus e táxis


Estacionamento reorganizado

A principal resistência para a implementação da faixa está na retirada das vagas para esta-cionamento que supostamente influenciariam negativamente o comércio. As vagas do lado direito serão retiradas, dei-xando a via livre apenas para a circulação de ônibus e táxis. Sobre a questão, Moro explica que as vagas não serão retira-das, mas sim, posicionadas em outras vias. “Das 24 vagas de estacionamentos na Barão do Rio Branco que serão retiradas, 18 já foram compensadas em outros pontos nas mesmas qua-dras à esquerda, onde não havia previsão de vagas. Outras seis vagas também serão implanta-das nas mesmas quadras”.

Para o secretário, o foco do projeto está em solucionar o caos do trânsito e melhorar a saúde das vias. “Hoje precisa-mos pensar em mobilidade hu-mana e não mais em mobilidade urbana. As ruas não são apenas dos veículos, mas da comunida-de, trabalhadores, usuários de transporte coletivo. O projeto é macro e pretende solucionar tudo isso”, justifica.

Moro descarta a possibilida-de de alteração do projeto ou cancelamento da implemen-tação. “Tenho plena convicção do projeto e não acredito que ele não será realizado. Prefiro pensar que temos que pensar na maioria. É preciso testarmos a mudança, avaliar os resultados, analisar possíveis adequações e, só assim, podemos tirar conclu-sões sobre o projeto”, finaliza.

Neste mês a administração municipal realizou uma pes-quisa com cerca de 302 usuá-rios do transporte coletivo nos terminais da rua Barão do Rio Branco e da rua Júlio de Casti-lhos. A maioria foi favorável à

“Tenho certeza que a fai-xa seletiva irá ajudar muito o transporte coletivo e o trânsito no geral. Estudo em Caxias do Sul e uso muito o transporte de lá - a diferença do método e a rapidez são enormes. Em me-nos de 15 minutos é possível atravessar a cidade. Em Bento, demoro quase 40 minutos para chegar ao Centro do bairro Cohab”. Franciele Piovesana, 23 anos, estudante.

“Sou a favor porque vai facili-tar a vida de quem usa o ônibus e quem depende do transporte. Gostei do projeto, pois um dos principais resultados está na agi-lidade das linhas, vai ficar tudo mais rápido. Sobre a polêmi-ca com o comércio, acho difícil influenciar. Se houver prejuízo será muito baixo. É preciso pen-sar também na coletividade”. Edson Romanatto de Oliveira, 22 anos, operador de máquina.

“A mudança será boa princi-palmente sobre a questão da agilidade das linhas e também para segurança dos usuários e pedestres. Acho que as pessoas irão ter mais facilida-de também na hora de atra-vessar as ruas, sabendo da faixa seletiva. Os reflexos irão aparecer em todo o trânsito, principalmente para quem usa ônibus todos os dias como eu”. Simone Bonini, 40 anos, técnica em enfermagem.

“Acredito que a experiência seja válida. É normal que existam reclamações. Até a população se acostumar levará um tempo, foi assim também com a questão envolvendo a retirada dos co-bradores de ônibus. Sou favorável e acredito que irá melhorar bastante, apesar de não andar de ônibus frequentemente”. Gil-berto Minuzzi, 57 anos, aposentado.

“Acredito que a faixa seletiva não vai resolver o problema do trânsito em Bento e nem ajudar. A mudança tem que existir nos bairros e nas rotas. Levo quase uma hora para sair do bairro São Roque, sem mencionar a super lotação. O comércio também irá sofrer com as alterações. As pessoas vão deixar de circular muito pelo Centro”. João Luis Bastos, 44 anos, tosador.

proposta: 89% na Barão do Rio Branco e 95% na Júlio de Cas-tilhos. A principal justificativa seria a agilidade no transpor-te, facilidade para embarque e pontualidade. Confira alguns depoimentos de usuários.

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Mudanças seguem para votação

Em aproximadamente 15 dias deve seguir para vo-

tação na Câmara de Vereado-res de Bento Gonçalves uma série de alterações na lei que regulamenta o serviço de tá-xis na cidade. A principal novidade garante a inserção no processo licitatório, que foi interrompido em novem-bro do ano passado, somente dos profissionais que ingres-saram no mercado após a lei municipal que entrou em vi-gor em 2009.

Com isso, dos 91 profissio-nais que atuam no município,

Lei dos Táxis

Principal alteração será a inclusão de profissionais novatos na licitação. Cidade terá mais 18 veículos incluídos na frota

Bento contará com mais 18 táxis na frota, que já conta com 91 veículos

O que diz a Adin?Tendo por objeto o parágrafo 2º do artigo 2º, artigos 9º, 10, 11,

12, 13, 14, 44, inciso II, 45, e parágrafo único, 46, e 47, pará-grafo único, todos da Lei Municipal n.º 4.758, de 30 de novem-bro de 2009, do Município de Bento Gonçalves, que “estabelece normas para a exploração dos serviços de transporte de aluguel individual de passageiros (Táxi) e dá outras providências”, pelas considerações de direito a seguir deduzidas:

Os comandos impugnados dispõem o seguinte:Art. 2° Os serviços de aluguel de transporte individual de pas-

sageiros (táxis) será autorizado por permissão e/ou concessão.A permissão e/ou concessão deverão ser obtidas, originaria-

mente, por licitação, consoante os termos do Edital ou derivar de transferência.

Art. 9o A transferência processa-se através de requerimento do interessado, dirigido ao Prefeito Municipal, com a comprovação dos requisitos exigidos no art. 15, mediante procedimento previs-to no art. 3o e seus parágrafos.

Art. 10. Na transferência, ao adquirente é assegurado o mes-mo ponto e prefixo.

Art. 11. Decorridos 05 (cinco) anos da obtenção da autoriza-ção, poderá haver transferência da permissão e/ou concessão.

Parágrafo único - Se o lapso de tempo mencionado no caput deste artigo não tiver transcorrido e caso o permissionário e/ou concessionário não tenha mais interesse, a permissão será de-volvida para o Poder Público.

Art 12. O permissionário e/ou concessionário que transferir sua autorização somente Poderá habilitar-se à outra, depois de trans-corrido 10 (dez) anos, contados da data do Alvará de permissão e/ou concessão do adquirente.

Art. 13. A permissão e/ou concessão pode ser transferida por “causa mortis”.

Art. 14. Nas transferências que envolverem a substituição de permissionário e/ou concessionário e de veículo, o novo táxi não poderá ser de ano de fabricação inferior ao em atividade. No ca-so de substituição, somente de permissionário e/ou concessio-nário, será autorizada a transferência se o táxi em atividade não possuir mais de 05 (cinco) anos de fabricação.

(A Adin completa pode ser vista no site do MP-RS)


pouco mais de 10 deverão ser obrigados a participar da lici-tação. O procurador-geral do

município, Sidgrei Spassini, explica que a opção aconteceu baseado na Ação Direta de In-

constitucionalidade (Adin) de número 70048870067, que tratou da polêmica envolven-do o serviço no município.

Entre as outras mudanças que deverão seguir para vo-tação, estão o acréscimo de mais 18 veículos a frota que já atua nessa cidade. Estes novos táxis deverão ser inse-ridos em pontos nas regiões norte e sul da cidade, além do Centro.

O procurador detalha que as opções dos novos locais aconteceram em bairros que contam com poucas opções deste tipo de transporte. O acréscimo de mais carros no Centro, segundo o Procura-

dor, aconteceu por causa do número de reclamações da população, que alega dificul-dades em encontrar os veícu-los em determinados horários do dia.

Outra novidade que esta-rá na lei é a inclusão de dois veículos adaptados para de-ficientes físicos. Estes esta-rão localizados em pontos em frente ao Hospital Tacchini e nas proximidades da Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo.

Após a votação das alte-rações da lei na Câmara, o processo seguinte deverá ser retomado, porém, ainda sem data para acontecer.

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Programação 8 de marçoDia da Mulher Autonomia

Pessoal - Cuidando de sua saúde, das 8h às 12h, na Via Del Vino.

Lançamento do Calendá-rio da Mulher e Logotipo da Coordenadoria da Mulher, às 10h30min, na Via Del Vino.

13 de marçoSarau Literário para Mu-

lheres, às 19h, na Fundação Casa das Artes.

14 à 28 de marçoExposição Fotográfica “Sob

o Olhar Feminino”, no Salão Nobre da Prefeitura.

15 de marçoMateada de Conscientiza-

ção: Pelo fim da violência contra a mulher, das 8h às 12h, na Via Del Vino.

19 de marçoCurso de degustação, às

18h, no Dall’Onder Grande Hotel.

Seminário de Gêneros e Sexualidades, às 18h30min, no Auditório Faculdade de Tecnologia (FTEC).

20 de marçoXII Fórum Regional de Po-

líticas para as Mulheres, às 8h30min, no Auditório da FTEC.

22 de marçoAutonomia Pessoal, das 9h

às 11h30min, no Residencial Novo Futuro.

Palestra Mulheres e Sen-timentos, às 14h, na Funda-ção Casa das Artes.

26 de marçoCurso de degustação, às

18h, no Dall’Onder Vitória Hotel.

30 de marçoCaminhada Mulheres em

Movimento, às 8h30min. Concentração na Igreja São Bento.

Às 9h30min demais ativi-dades no Ginásio Municipal de Esportes.

Mês da Mulher

Diversas atividades programadasA Coordenadoria da Mulher, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Revivi divulgaram a programação de março

A prefeitura divulgou na úl-tima quinta-feira, 20, a

programação deste ano para as comemorações do Dia Munici-pal e Internacional da Mulher. As atividades se estendem du-rante todo o mês de março.

Indefinição segue até a próxima semana

Mais uma semana termi-na e as obras do Crema/

Serra nas rodovias RSC-470 e ERS-324 seguem sem defini-ção se recomeçarão ou não. O diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Ro-dagem (Daer), Carlos Eduardo Vieira, revela que ele e o secre-tário de Infraestrutura e Logís-tica (Seinfra) do Rio Grande do Sul, João Victor Domingues, mantém contatos diários com a empresa para negociar o re-torno ao local da obra.

Entretanto, o diretor-geral revela insatisfação com a si-tuação deste lote de obras. “Nós estamos pressionando, a empresa tem que voltar para o trecho”, desabafa. Vieira expli-ca que a direção da empreiteira tem alegado, em sucessivos en-contros, motivos para não re-tornar aos trabalhos. Uma das últimas alegações seria a difi-culdade em conseguir os equi-pamentos para a realização dos trabalhos. A CSL Construtora Sacchi possui dois contratos relacionados ao Crema/Serra, um para serviços de conserva-ção e outro para recuperação do asfalto. O diretor do Daer revela que a empresa respon-sável pelas obras na Rota do Sol e RS-122 também passou pela mesma dificuldade. “Eles tiveram que trazer os equipa-mentos de São Paulo”, explica.

Caso o Daer e a Seinfra não cheguem a um acordo com a empreiteira, ela poderá rece-ber uma notificação pelo não cumprimento do contrato. Se isto acontecer, a CSL poderá receber uma multa e, com isso, ela será desclassificada do pro-cesso licitatório e, a segunda

Crema/Serra

Empresa pode ser desclassificada de obras na RSC-470 e ERS-324

Vieira (dir) espera solucionar problemas do Crema na semana que vem



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colocada na licitação será cha-mada para assumir a obra. Se a desclassificação acontecer, a CSL será retirada por oito me-ses do cadastro de empresas capacitadas para participar das licitações do Estado.

Para recuperar e realizar a manutenção do lote 1, que en-volve as rodovias RSC-470 e ERS-324, totalizando pouco mais de 57 quilômetros, a em-preiteira receberá mais de R$ 61 milhões. No total, o Crema/Serra prevê a recuperação de cerca de 150 quilômetros de estradas da Serra Gaúcha.

ERS-431

Na terça-feira, 25, será defi-nida a empresa que realizará a obra no quilômetro 13,5 da ERS-431, que desabou há exa-tamente três meses. Como a obra está sendo realizada por um decreto emergencial, não será necessário realizar pro-cesso de licitação.

O Daer encaminhou cartas--convite para 14 empresas. Como será uma obra superior a R$ 1 milhão, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) fará avaliação da documentação recebida. Após esta etapa, o departamento jurídico da autarquia será o responsá-vel por concluir os trâmites e para a assinatura do contrato. A expectativa é de que esse processo tenha a duração de uma semana.

A previsão inicial para a conclusão das obras foi feita pelo secretário Domingues em suas primeiras visitas a Bento, ele anunciou que os consertos necessários seriam concluídos até o dia 25 de fe-vereiro. Entretanto, o prazo foi modificado para o início do mês de março. Para a obra serão destinados mais de R$ 30 milhões. Porém, ainda há outras necessidades na rodo-via, como a conclusão de uma ponte e de trechos de asfalto.


Feira consolida foco na nova classe média

Com foco na nova classe mé-dia desde sua edição passa-

da, em 2012, a Movelsul Brasil consolida ainda mais seu públi-co-alvo neste ano. A maior fei-ra de móveis e complementos da América Latina, realizada pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gon-çalves (Sindmóveis), aposta no aumento do poder de compra do consumidor. A expectativa é que a 19ª edição gere negócios no valor de U$$ 300 milhões, em um período de 12 meses.

De acordo com a pesquisa do Instituto Data Popular, enco-mendada pelo Sindmóveis, o gasto do brasileiro com mobi-liário chegou a R$ 50 bilhões em 2013, sendo quase a metade, R$ 23 bilhões, somente da clas-se média. Segundo o presidente do Sindmóveis, Henrique Tec-chio, as indústrias que também apostaram nesse novo mercado já estão percebendo resulta-dos. Em 2013, as empresas de móveis populares foram as que mais cresceram, enquanto que

Movelsul 2014

Expectativa é que a 19ª edição gere negócios no valor de U$$ 300 milhões em 12 meses

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AÇÃO

Pesquisa aponta perfil do consumidor e empresas já percebem retorno


as fabricantes de planejados en-frentaram dificuldades para não fechar o ano no vermelho. “A pesquisa serve como subsídio ao expositor, fornecendo informa-ções sobre o perfil de móvel pre-ferido pelos brasileiros. A feira, em março, deve pautar a oferta do varejo para o ano”, aponta.

Casa Brasileira

Apostando também na clas-se média, a Unicasa Móveis apresenta na Movelsul a Casa Brasileira que tem como dife-rencial o conceito de venda de móveis planejados para vida real, com ambientes menores, que fazem uma relação fidedig-na aos espaços disponíveis nos imóveis dos brasileiros. A ideia foi inspirada na brasilidade e nas diferentes regiões do país. A identidade visual é resulta-do de um estudo da lingua-gem das ruas, da tipologia da linguagem de escrita manual presente no comércio popular, gerando uma marca vibrante, com as cores que valorizam di-versidade cultural, a alegria e a forma de viver dos brasileiros.

Eles começaram a pesqui-sar e fazer orçamentos em 2013. Em janeiro deste ano, dois meses antes do casa-mento, os móveis do novo apartamento dos noivos Ce-zar Giacomazzi Filho e Cas-sandra Marcon já estão pron-tos e instalados. Ao optarem por móveis planejados, o ca-sal levou em conta o tamanho do apartamento, qualidade, preço e segurança para fe-char o negócio. “Avaliamos muito as ofertas, pois quería-mos um móvel de qualidade, moderno e que se encaixasse com o nosso orçamento. Os detalhes, como acabamento e prazo de entrega, foram fa-tores que influenciaram bas-tante”, destaca Cassandra.

Para concretizar o sonho de mobiliar o apartamento recém comprado, o casal pre-cisou de planejamento. “Esse é nosso primeiro imóvel. Sa-bemos que não vamos ficar nesse apartamento o resto da vida, mas o tempo que ficar-mos deve ser vivido com qua-

Novo comportamento

Reforma e decoração como papéis importantes

Qualidade e preço para definir

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Para os noivos Cassandra e Cezar os detalhes influenciaram a compra


Conforme o Instituto Data Popular, a reforma e a decora-ção exercem papel importante na ideia de construção de um “lar” para a nova classe média. Segundo a pesquisa, encomen-dada pelo Sindmóveis, 55% das pessoas pretendem reformar sua casa nos próximos 12 me-ses. Destas, 31% querem trocar a decoração da residência.

A modernização também é uma forma de tornar o imóvel mais agradável para vizinhos e visitantes. Por isso, é recor-rente o investimento em aca-bamentos e objetos de deco-ração. Apesar de o quarto ser o cômodo em que as pessoas passam mais tempo, a sala é prioridade na hora de decorar. Entre os entrevistados pelo instituto, 43% diz investir na sala, contra 37% no quarto. O estudo mostra ainda que 19 milhões de brasileiros da classe média desejam adquirir móveis neste ano.

Nordeste com potencial de expansão

As regiões que mais consu-miram do total verificado fo-ram o Sudeste, com R$ 23 bi-lhões, seguido pelo Nordeste, com R$ 10,3 bilhões. Os dois estados também aparecem na pesquisa como os que mais pretendem comprar nos pró-ximos 12 meses. Na última década, 40 milhões de brasi-leiros passaram a integrar a classe média, formando um estrato de mais de 100 mi-lhões de pessoas. São cida-dãos que saíram da pobreza e passaram a fazer parte do universo de consumo propi-ciado por transformações so-ciais, políticas e econômicas. As regiões que mais tiveram expansão da classe média fo-ram Nordeste (+26%) e Norte (+19%). Em seguida aparecem Centro-Oeste (+17%), Sudeste (+10%) e Sul (+7%).

lidade. Essa qualidade também foi exigida nos móveis planeja-dos. Economizamos e reestru-turamos nosso orçamento para isso”, afirmam.

Assim como eles, 49% da clas-se média leva em conta preço e qualidade, sendo que as formas de pagamento preferidas são o

cartão de crédito e o dinheiro. De acordo com a pesquisa do Instituto Data Popular, a ren-da também está diretamente relacionada ao estilo de mó-vel que as pessoas mais dese-jam. Quanto menor o salário, maior é a adesão ao estilo moderno.

Faleceram em Bento

EDISON ANTUNES DILL SILVEIRA, no dia 12 de Fevereiro de 2014. Natural de Lagoa Vermelha, RS, era filho de Alcindo Dill Silveira e Bertolina Antunes Dill e tinha 61 anos.

AYDE SEVILIA SPEROTTO RASERA, no dia 12 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Luiz Sperotto e Adélia Venturella e tinha 90 anos.

LAURINDO STAIL, no dia 12 de Fevereiro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Catarina Stail e tinha 75 anos.

ELEONILDE THEREZINHA PERUZZO SIMAAN, no dia 13 de Fevereiro de 2014. Natural de Nova Prata, RS, era filha de Marcos Peruzzo e Catharina Cherubini e tinha 84 anos.

RODRIGO SANCHES, no dia 14 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Claudio Sanches e Terezinha Libera Maciel e tinha 31 anos.

JANDIR DA SILVA, no dia 13 de Fevereiro de 2014. Natural de Ilópolis/Encantado, RS, era filho de Antônio Eufrasio da Silva e Maria Antonia Costa da Silva e tinha 65 anos.

VICTORIO DORIGON, no dia 13 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Pedro Dorigon e Carmela Barro Dorigon e tinha 79 anos.

SILVINO OLIVOTTO, no dia 13 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Isidoro Olivotto e Maria Lorenzati e tinha 81 anos.

BAMBINA POLASTRO, no dia 14 de Fevereiro de 2014. Natural de Distrito de São Vendelino/Montenegro, RS, era filha de Antonio Vettorazzi e Cecília Fachio e tinha 87 anos.

LADY MARIA FELINI, no dia 15 de Fevereiro de 2014. Natural de Anta Gorda/ Encantado, RS, era filha de Alice Felini e tinha 78 anos.

BRUNO CLÁUDIO SONZA, no dia 15 de Fevereiro de 2014. Natural de Farroupilha, RS, era filho de Antonio Primo Sonza e Armelinda Perassani Sonza e tinha 67 anos.

MARIA LAURA CUSIN ALVES, no dia 15 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Pedro Cusin e Italia Buffon e tinha 72 anos.

ARLINDO GALVES, no dia 16 de Fevereiro de 2014. Natural de Veranópolis, RS, era filho de José Galves Filho e Nominata Maria Coser Galves e tinha 81anos.

Sábado, 22 de fevereiro de 201422 Obituário

T H E R E Z I N H A DALL’AGNON, no dia 16 de Fevereiro de 2014. Natural de Nova Prata, RS, era filha de Giovani Dall’Agnol e Amabile Marchesini e tinha 78 anos.

ZENY PASINI SOMENSI, no dia 16 de Fevereiro de 2014. Natural de Roca Sales, RS, era filha de Luiz Ângelo Pasini e Adelina Pasini e tinha 72anos.

J O V I N O FERNANDES, no dia 17 de Fevereiro de 2014. Natural de Putinga, RS, era filho de João Fernandes e Josefina Dias de Abreu e tinha 52 anos.

IDALINO TOMASI, no dia 17 de Fevereiro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Anselmo Tomasi e Adele Anderle tomasi e tinha 68 anos.

PRICILA PEREIRA RODRIGUES DA SILVA, no dia 17 de Fevereiro de 2014. Natural de Vacaria, RS, era filha de João Flávio Rodrigues e Marli Terezinha Pereira Rodrigues e tinha 28 anos.

ALDA LINCK POLETTO, no dia 18 de Fevereiro de 2014. Natural de Gravataí, RS, era filho de Alvaro Linck e Alayde Lima Linck e tinha 89 anos.

LYGIA DE QUADROS ALVES, no dia 19 de Fevereiro de 2014. Natural de Quaraí, RS, era filha de Alexandre de Quadros e Maria Fernandes de Quadros e tinha 81 anos.

23Publ. LegaisSábado, 22 de fevereiro de 2014

Sábado, 22 de fevereiro de 201424 SegurançaIncêndio

Uma casa de madeira ficou completamente destruída pelo fogo na manhã desta quarta--feira, 19, por volta das 7h. A residência fica localizada na rua Lajeadense, no bairro Mu-nicipal em Bento Gonçalves.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e compareceu no lo-cal para combater as chamas.

Casa é destruída pelo fogo no bairro Municipal

Corpo de Bombeiros estiveram no local e combateram as chamas

As causas mais prováveis do incêndio, é que o morador da casa teria iniciado o fogo. Se-gundo vizinhos das proximi-dades, ele é usuário de drogas e reside no local há mais de 20 anos. A polícia investiga o caso. Não houve vítimas, mas o incêndio consumiu total-mente o casebre.

Mais uma vez as atenções se voltaram ao Presídio Estadual de Bento Gonçalves, onde um princípio de tumulto ocorreu na tarde da última terça-feira, 18. Os detentos que estavam no pátio da casa prisional ar-remessaram pedras contra a guarda externa. Foram utili-

Tentativa de homicídio

Quatro pessoas são vítimas de disparosA Brigada Militar atendeu a dois chamados na última quarta-feira

Noemir Leitã[email protected]

Os tiros atingiram o para-brisa e o para-choque do veículo do casal

Bento Gonçalves registrou na última quarta-feira, 19, três

tentativas de homicídio. O pri-meiro caso aconteceu por volta das 19h30min, no bairro Uni-versitário, quando um casal em um veículo Polo, com placas de Bento Gonçalves, transitava pela rua Ulysses Roman Ross quan-do foram surpreendidos por um motociclista, em uma Honda Biz, de cor preta, que efetuou dispa-ros de arma de fogo em sua dire-ção, que atingiram o para-brisa e o para-choque do automóvel.

Com o susto, o motorista de 40 anos perdeu o controle do veículo e bateu em um auto-móvel Corsa que estava esta-cionado na rua. Ninguém ficou ferido, apenas ambos os carros tiveram danos materiais.

A vítima diz conhecer o autor dos disparos, com o qual pos-sui uma desavença. A Brigada Militar fez buscas mas não lo-calizou o suspeito.

No mesmo dia, por volta das 22h15min, a Brigada Militar deslocou-se até a rua Agostinho Casagrande, no bairro Concei-ção, para averiguação de disparo de arma de fogo em via pública.

Segundo informações repassa-das por populares para o 190, um veículo Cruze, de cor branca, tripulado por quatro indivíduos encapuzados, teria passado pelo local por duas vezes, sendo que na segunda vez os ocupantes do veículo efetuaram diversos disparos de arma de fogo, que atingiram dois menores de ida-de, um de 15 e outro de 17 anos.

Os dois adolescentes foram encaminhados para o PA 24 horas por familiares e passam bem. Eles foram atingidos com tiros nas pernas.

O veículo utilizado para a tentativa de homicídio havia sido roubado por volta das 12h50min, na rua Pernambuco, no bairro Progresso. A vítima, uma jovem de 23 anos, infor-mou que quatro homens lhe abordaram e levaram o carro. Ela também foi levada e aban-donada na Linha Paulina, cerca de duas horas depois. Além do carro da jovem, foram furtados uma bolsa, R$ 900 e um celular.

Os autores do roubo e da ten-tativa de homicídio aos meno-res não foram localizados.

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AÇÃO

Enquanto a população teve um crescimento anual médio de 0,4% e a frota aumentou quase 7% ao ano, o Rio Gran-de do Sul registrou uma re-dução de 25,7% no índice de mortes a cada 10 mil veícu-los de 2010 a 2013, passando de 4,7 para 3,5. O índice é uma medida utilizada inter-nacionalmente para avaliar os impactos da violência no trânsito, já que relaciona as mortes a um indicador de exposição de risco. Os dados da acidentalidade e os resul-tados das políticas de trân-sito implantadas no Estado foram apresentados nesta terça-feira, 17, em evento no

Palácio Piratini, com a presen-ça do governador Tarso Genro.

Pela primeira vez em quatro anos, os números da violência no trânsito no Estado ficaram abaixo das 2 mil mortes. Em 2013, foram 1.984 mortes em acidentes de trânsito, uma re-dução de 9,4% em relação a 2010, quando morreram 2.191 pessoas. No ano de 2013, a re-dução foi especialmente signifi-cativa: passou de 2.091 em 2012 para 1.984 em 2013 (- 5,1%).

Com esse resultado, o Esta-do se aproxima da meta insti-tuída pela ONU para Década de Ação pela Segurança no Trânsito, que busca reduzir em 50% as vítimas de trânsi-

to até 2020. Mantido o cres-cimento da década anterior, o Rio Grande do Sul atingiria a marca de 3.224 mortes no trânsito em 2020. Para atingir a meta de reduzir em 50% essa projeção, o RS precisa reduzir a acidentalidade em 3,1% ao ano. A meta foi batida e 517 vidas foram salvas em 2013. O desafio, agora, é manter o rit-mo de redução.

Políticas públicasde trânsito

Políticas públicas implan-tadas nos últimos três anos ajudaram a alcançar esse re-sultado, em especial a Bala-

da Segura e a Viagem Segura, ambas políticas que integram diversos órgãos e atuam em várias frentes, combinando fis-calização com sensibilização.

Em 25 edições, a Operação Viagem Segura fiscalizou mais de 2,4 milhões de veículos e registrou mais de 350 mil in-frações. Mais de 47 mil testes de etilômetro foram aplicados e 7,3 mil condutores autuados por embriaguez. O combate ao álcool na direção é uma das prioridades na gestão de trân-sito no RS, conforme recomen-dação da OMS.

Para o diretor-geral do De-tran/RS, Leonardo Kauer, é a agenda de colaboração com

as diferentes esferas de go-verno e da sociedade civil organizada que trazem es-ses resultados. Alessandro Barcellos, ex-presidente da autarquia e atual secretário estadual da Administração e Recursos Humanos, tam-bém lembrou a integração como palavra-chave para esse resultado. “Somando--se três anos de trabalho conjunto, temos a preserva-ção de 461 vidas. É verda-de que muitas vidas ainda precisam ser preservadas, mas entendo que o Estado já é exemplo para o país no tratamento da violência no trânsito”, concluiu.

Rio Grande do Sul

Redução de 25% nos acidentes de trânsito no Estado

Princípio de tumulto no Presídiozadas balas anti-motim para controlar a situação. A opera-ção contou com o reforço do policiamento da Brigada Mi-litar. O trânsito foi interrom-pido na rua Assis Brasil, no Centro, e foi controlado pelo Departamento Municipal de Trânsito (DMT).

Morador de Bentoé um dos acusadosVilson Bellé seria um dos aliciadores de clientes para grupo de advogados

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Da Redaçã[email protected]

Sábado, 22 de fevereiro de 2014 25Segurança

Operação da Polícia Federal

Segundo o juiz Orlando Fac-cini Neto, as condutas narra-das foram embasadas em do-cumentos de conteúdo variado, entre eles recibos, alvarás, prestações de contas, cópias de processos judiciais, além da transcrição de conversas in-terceptadas legalmente, para além de declarações de bens cuja quebra de sigilo também foi autorizada judicialmente, sem contar os depoimentos das supostas vítimas e familia-res. A Polícia Federal chegou a pedir um mandado de prisão preventiva para o contador Vil-son Bellé, o que foi negado pelo magistrado.

O juiz preferiu arbitrar uma fiança no valor de R$ 144,8 mil para Bellé, Celi Lemos e o ad-

A Polícia Federal afirma que não tem dúvidas do en-volvimento de Vilson Bel-lé nos casos envolvendo as ações contra empresas de telefonia. De acordo com o Ministério Público Esta-dual, Bellé e Celi Acemira Lemos eram os responsáveis por aliciarem clientes para outorgarem procurações aos advogados do grupo. Segundo a denúncia, eles induziram em erro clientes interessados no ajuizamen-to das ações contra a Brasil Telecom, apresentando a esses, para assinatura, con-tratos de cessão de crédito como se fossem a segunda via do contrato de honorá-rios advocatícios.

O MP alega que, tanto Celi, quanto Bellé, ainda realizavam o pagamento de créditos a clientes, em va-lores inferiores aos devidos, apropriando-se de parte da quantia em favor dos inte-grantes da associação, com a ciência e a determinação de Maurício Dal Agnol, Márcia Fátima da Silva Dal Agnol e Pablo Geovani Cervi, todos advogados nas ações.

Os agentes da PF chega-ram em Bento Gonçalves por volta das 7h45min e foram direto para o escritó-rio de advocacia dos filhos de Bellé, localizado na rua Saldanha Marinho. Eles es-

A Polícia Federal (PF) de-sencadeou na manhã des-

ta sexta-feira, 21, a Operação Carmelina, com o objetivo de desarticular uma organização formada principalmente por advogados e contadores que podem ter lesado mais de 30 mil pessoas no Rio Grande do Sul em valores que superariam R$ 100 milhões. Policiais fede-rais cumprem oito mandados de busca e apreensão em escri-tórios de advocacia e de conta-bilidade e em uma residência, nos municípios de Passo Fundo e Bento Gonçalves, além de um mandado de prisão preventiva.

O juiz Orlando Faccini Neto, em substituição na 3ª Vara Cri-minal do Foro de Passo Fundo, decretou a prisão preventiva do advogado Maurício Dal Agnol, considerado pela PF o mentor das irregularidades, e estabele-ceu pagamento de fiança para a esposa dele, Márcia Fátima da Silva Dal Agnol, juntamente com Vilson Bellé, contador de Bento Gonçalves, Pablo Geova-ni Cervi e Celi Acemira Lemos. Eles são acusados de formar quadrilha para se apropriar de indenizações de clientes em processos judiciais.

A investigação iniciou há dois anos por representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal (MPF). Foi apurado que uma renomada banca de advogados, liderada por Maurício Dal Agnol em Passo Fundo, captava clientes e ajuizava ações contra uma empresa de telefonia. As ações

Polícia Federal esteve vasculhando casas e escritórios na sexta-feira

Peles de animais selvagens foram encontradas na casa de Dal Agnol

vogado Pablo Geovani Cervi. Para a esposa de Maurício Dal Agnol, Márcia, o magistrado determinou uma fiança no va-lor de R$ 742 mil, devido ao alto poder aquisitivo do casal.

Bellé chegou a ser levado para Passo Fundo, onde pres-tou depoimento na delegacia da Polícia Federal, mas não foi preso. Juntamente com o pagamento da fiança, o con-tador deverá cumprir as se-guintes condições: proibição de ausentar-se do país, entre-gar seu passaporte, no prazo de 24 horas, comparecimento em juízo, às segundas e sex-tas-feiras, a fim de que infor-mem e justifiquem as suas atividades, atualizando ende-reço e dados para contato.

tavam acompanhados do presidente da subseção da OAB em Bento Gonçalves, o advogado Felipe Possa-mai. No local foram salvos documentos que estavam em computadores e também apreendidas documentações que comprovariam o envol-vimento do contador nos crimes.

De acordo com o delega-do da PF, Mário Luiz Vieira, não é possível afirmar neste momento se os profissionais da Bellé Advocacia estão en-volvidos no grupo formado por Maurício Dal Agnol. Ele revela que existe uma vasta documentação a ser analisa-da a partir de agora e novos envolvidos podem surgir até que tudo seja investigado. Não está descartada, segun-do o delegado, a participa-ção de um outro escritório de contabilidade de Bento Gonçalves no esquema de aliciamento de clientes para o escritório de advocacia em Passo Fundo.

Juiz arbitrou fiança de R$ 144,8 mil para Bellé

Vilson Bellé seria um dos braços do grupo na cidade

eram julgadas procedentes e o valor recebido não era repassa-do aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Mário Luiz Vieira, Dal Agnol possuía pa-trimônio modesto há 15 anos e hoje é proprietário de centenas de imóveis, avião a jato, auto-móveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias. O

modelo do avião do advogado é um Phenom 300, fabricado pela Embraer. Ele é considerado um dos melhores do mundo em sua categoria. O avião é avaliado em 8 milhões de dólares. “Carmeli-na” é o nome de uma senhora, lesada pelo grupo, que faleceu em decorrência de um câncer. Ela poderia ter um tratamento mais adequado se tivesse rece-bido a quantia aproximada de R$ 100 mil a que teria direito.

Sábado, 22 de fevereiro de 201426

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.912 [email protected]

Movelsul brasil 2014E vem ai a 19ª MOVELSUL BRASIL a maior

feira do gênero da América Latina que aconte-ce na Fundaparque, Bento Gonçalves – RS de 24 a 28 de março 2014. Promovida pelo SIN-DMÓVEIS a MOVELSUL BRASIL deste ano tem como presidente o empresário Henrique Tecchio – Bentec – e atuante equipe diretiva incansáveis na organização e primando pela melhor qualidade no atendimento ao visitante.

Projeto comprador e negócios

COM inúmeros expositores e importadores de diferentes países a MOVELSUL BRASIL é uma feira de negócios e sua principal missão é promover o desenvolvimento do setor move-leiro nacional estreitando relações comerciais entre a indústria e seus clientes. Outro fator importante é a realização do PROJETO COM-PRADOR fomentando ações direcionadas ao setor moveleiro e ao mercado consumidor internacional. Para o presidente da MOVEL-SUL BRASIL 2014 Henrique Tecchio a feira será de qualidade, alta tecnologia e inovadora.

Responsabilidade ambiental

A consciência ambiental vem crescen-do em todos os segmentos de atividade. A preocupação da indústria brasileira – por exemplo – em adotar procedimentos que auxiliam na preservação do meio ambiente vem crescendo.Os conceitos de ecoeficiên-cia, desenvolvimento sustentável, produção limpa entre outras integram a agenda de grandes, médias e pequenas empresas de todo o país. A busca por economia de recur-sos naturais e menos poluentes são iniciati-vas oriundas dos próprios empresários.

É a fiema brasil 2014A preservação do meio ambiente vem con-

quistando seu espaço e essa tendência nacio-nal tem como um de seus principais modelos a Serra Gaúcha, um dos maiores polos pro-dutivos do país e região entre Bento Gonçal-ves sede da FIEMA BRASIL de 22 a 25 de abril 2014 na Fundaparque. A feira é promo-vida pela Fundação PROAMB liderada pelo presidente Neri Gilberto Basso que tem na presidência do evento Jones Favretto. Eles apostam na grandeza e sucesso da feira!

Adef – uma história de amor

E a ADEF – Associação dos Deficientes Fí-sicos de Bento Gonçalves – com um trabalho dos mais atuantes dedicados a entidade anun-ciando mais melhorias. A ADEF liderada pelo presidente Jair Lagunaz, Coordenadora Ieda

Sperotto D’Agostini e quadro de profissionais mais uma etapa das obras junto ao subsolo acabam de ser concluídas. Mais um amplo espaço para as atividades da ADEF, alunos e familiares. Destacar o empenho e dedicação com que os membros diretivos da ADEF en-caminham serviços e atendimentos. E ainda buscando incluir pessoas com deficiência no convívio em sociedade. Campanhas promo-cionais e colaboração da comunidade, a ADEF vai concluindo mais uma importante etapa das obras de construção junto a nova Sede.

Santuário – restauro histórico

COM programação religiosa, social e cultu-ral intensas seguem os preparativos da festa em honra a Santo Antônio padroeiro do mu-nicípio de Bento Gonçalves que acontece em 13 de junho de 2014 – feriado Municipal. Este ano por ocasião da 136ª Festa do padroeiro da Paróquia inúmeros atrativos marcam os atos e solenidades de inauguração dos trabalhos de Restauro da histórica Igreja Matriz de Santo Antônio. Em todos os ângulos, interna e exter-namente, vitrais e imagens, verdadeiras obras de arte transformando o artístico e belo visual. Encanto de emoções por sua beleza reveladora.

O requinte da artePARA o vigário Pe. Izidoro Bigolin o Res-

tauro da Paróquia Santo Antônio em todos os seus aspectos representa a sensibilidade de uma comunidade na busca de resgatar e resguardar sua história religiosa e cultural honrando a se-mente do amor e tradições herdadas do traba-lho a esta terra pelos imigrantes italianos. O requinte da arte e talento – um lenitivo para a alma – em plena e remodelada Igreja Matriz de Santo Antônio. É Bento de parabéns!

Sec/bg – curso de inglêsO Sindicato dos Empregados no Comércio

de Bento Gonçalves está preparando comer-ciários que poderão atender turistas estrangei-ros durante a Copa do Mundo 2014, que será realizada no Brasil e Porto Alegre como uma das cidades-sede. A entidade estará oferecen-do gratuitamente, aos comerciários associados, nos meses de março e abril, um curso funcional de inglês, para aprendizagem da língua utilizada no cotidiano do trabalho, que poderão ser soli-citadas pelos turistas nos estabelecimentos co-merciais. O conhecimento faz parte da vida de cada um de nós, enfatiza a presidente do SEC/BG, Orildes Maria Loticci. O saber não ocupa lugar! Informe-se 3452 2535!

Pessoa famosa nunca fica idosaA notícia de que um idoso havia falecido não me cau-

sou estranheza. Afinal, esse é o destino de todos e, se respeitada a ordem natural das coisas, o critério adota-do para a “chamada” é a cronologia.

Tudo muito bom, tudo muito bem se, logo abaixo, não viesse o complemento: o cidadão tinha 61 anos. Sessenta e um, e era “idoso”! Na flor da idade madura...

Vocês repararam que só cidadãos comuns “envelhe-cem”? São os que trabalham que nem formiguinha, car-regando folhas com o dobro do seu tamanho nas cos-tas, os que acotovelam sua “anonimidade” nos ônibus e trens, os que lutam pela sobrevivência...

Já ricos e famosos não passam pela dura provação do tempo, pois eles conquistaram outros adjetivos. Ou alguém chamaria o Papa Francisco de idoso? A Pre-sidente Dilma de idosa? A atriz Nathalia Timberg, o empresário Abílio Diniz, o milionário Carlos Slim... de idosos? Alguém diria que o poeta e cantor Chico Buar-que é idoso? E o pastor Edir Macedo é conhecido como idoso? O arquiteto Oscar Niemayer foi, em algum mo-mento, denominado de idoso? Nem pensar!

E isso dá o que pensar...

(Pré)conceitos A servidora ouvia boquiaberta uma jovem, colega de

ofício que desenvolvia suas atividades profissionais em outra unidade. Era de uma solidariedade e condescen-dência intrigantes.

-A gente tem que ajudar a pobre. O que é que tu vais esperar de uma velha? Reumatismo, escoliose, dor nas juntas... Eu tenho muita pena...

A pergunta óbvia foi “por que ela não se aposenta?”. Afinal uma idosa erguendo panelas, poderia se quei-mar, coisa e tal.

-Hiiiiiiiiiiii, vai longe ainda! Ela não tem idade pra isso.

-Como assim? – indagou a servidora, completamente “baratinada” – Quantos anos a “velha” tem, afinal?

-Cinquenta...Mesmo sussurrada, a resposta foi um “tijolo” na cara

da outra, que era uma funcionária gentil, bonita e sem-pre disposta. E com a mesma idade.

Camuflando

De tempos em tempos, palavras com conotação ne-gativa são introduzidas, no cenário, com roupa nova. Algumas mudam de figurino a cada década, pois, com o uso, voltam a se impregnar de antigos preconceitos. Exemplo disso é “retardado”, que passou a “excep-cional”, depois,“deficiente mental” e agora,“portador de deficiência”. Nessa mesma linha, está “idosa”, que pretende substituir “velha”, para não menosprezar os mortais comuns...(Lembram? Ricos e famosos não en-velhecem).

Quanto a mim, só não quero morrer na véspera. E ficar velha é a condição.

IGVariedades DenisedaRé

A FRASEEM qualquer circunstância e na qualidade de

seres humanos – todos dependem de todos-! (.)


A partir de hoje, até quarta-feira, a pro-dutividade do brasileiro vai baixar consi-deravelmente, a tal ponto de as repartições públicas decretarem ponto facultativo – a Prefeitura só vai reabrir quarta à tarde – as Empresas serem complascentes com os funcionários admitindo faltas e até adotan-do feriado ou meio expediente. Tudo isso porque é carnaval e nêle cada um se diver-te a seu modo, na rua, nos salões, na praia, viajando e até mesmo através de uma boa e divertida pescaria. Em Bento Gonçalves o carnaval de Salão vai sumindo e quem o salva são ainda as belas colombinas, pois mulher gosta mesmo de carnaval. Nem mesmo blocos existem mais e quem está salvando a moral da pensão neste aspec-to é a Escola de samba do Ipiranga. Para salvar nosso carnaval, em quem nem mesmo os clubes mais acreditam pois começam a unir-se para intercalar as noitadas, só mesmo o Comtur, ou seja lá quem for promovendo um Baile Mu-nicipal, Carnaval de rua, um Concurso de fantasias e Blocos instituindo bons prêmios aos vencedores.

Agora é tudo carnaval

As dificuldades das conquistasEm 1911, o agricultor da região da serra, recebeu um novo âni-

mo na produção e no cultivo de videira, com o majestoso mo-vimento cooperativista que foi oficializado pelos governos da União e do Estado e que se verifica sob os elos da sociedade Na-cional de Agricultura, do Centro Econômico do Rio Grande do Sul e da Associação Rural de Pelotas.

E a figura de Stefano Paternó que incansável, corre de um mu-nicípio e outro, realizando reuniões memoráveis e conferências que convencem profundamente o ânimo dos agricultores; que congrega, que inflama, e que os enche de entusiasmo. Organiza cooperativas vinícolas, para a industrialização dos derivados dos suínos e até para banco de crédito. Conseguem dinheiro por ju-ros acessíveis; constrói grandes estabelecimentos, importa má-quinas adequadas; contrata, na Itália, técnicos especializados e inicia um movimento centralizador. É a federação das cooperati-vas, com sede na capital do Estado.

A região vitivinicula vibra de entusiasmo, satisfeita por ver-se livre de certos comerciantes gananciosos.

Em 1912, o Rio Grande do Sul exportava para os demais Esta-dos de Federação 73.298 hectolitros de vinhos.

Mas... a organização não assenta ainda sobre sólidos alicerces; falta-lhe o amparo econômico... prometido...

Aos poucos, o monumental trabalho de Paterno desmorona, e ainda em 1913/1914 as cooperativas por ele organizadas entram na fase da derradeira liquidação. O vitivinicultor é obrigado a retornar ao negociante para colocar seu vinho, que é despojado em grandes dornas (vasilhas) sem classificação, para passar no processo da filtração, antes de seguir para a praça de consumo.

O agricultor sente-se desamparado e procura progredir apenas o menor volume possível de vinho, para fazer jus a uma maior recompensa. O desânimo avassala os viticultores que relutam em receber o pagamento do produto.

Foi deste modo que surgiram os laboratórios de Caxias do Sul e Bento Gonçalves que tanto se salientaram neste campo. Com isso a produção vinícola, tende para uma sensível melhoria, per-mitindo que o Rio Grande do Sul exporte para além de suas fron-teiras cerca de 100.000 hectolitros de vinho.

É nesse período que também o Governo Federal lança suas vistas sobre a promissora atividade vitivinicola de nossa região, no cenário administração nacional do Dr. Ildefonso Simões Lo-pes , no elevado cargo de Ministro da Agricultura, Indústria e Co-mércio . Não só o vinho como também com o trigo. Os governos, até então, pouco ou quase nada haviam proporcionado para o progresso da viticultura e da triticultura gaúcha.

E...hoje... um século depois, quem se preocupa com o agricul-tor que trabalha de sol a sol e não tem certeza para quem vender o produto? É o sindicado rural?? É a FETAC??? Quem????

- Parabéns a todos aqueles que acreditam na PERSEVERAN-ÇA DE PLANTAR E COLHER...

AssuntaDeParis

As conquistas de hoje, deve-se muito aqueles que souberam plantar e colher...

Sociedade

Está se tornando tradi-cional, em todos os fins de semana, a Boate dos Magri-nhos, no Clube Aliança. As fitas atualíssimas (a equipe dos magrinhos adquiriu recentemente em São Pau-lo), o jogo de luzes e as am-plas instalações da boate (o Aliança se da ao luxo de po-der variar com boate e mi-ni-boate), fizeram a turma de magrinhos que lá com-pareceu, vibrarem intensa-mente até a madrugada.

No sábado que passou, o Clube Botafogo, do bairro que lhe empresta o nome, abriu seu salão de festa para seu 2º Festival do Chopp. Embora a chuva tentasse atrapalhar, não conseguiu empanar o brilho da noitada. Seus salões estavam repletos de associados na maior eufo-ria. Na parte musical estava o tradicional conjunto Arpé-ge e a Banda do Macedinho, que souberam dar o recado esperado. Comandando a noitada estava o presidente do clube, Gino Masocato.

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80 milhões para combater o câncer

O Ministério e as Secretarias de Saúde dos Estados assina-ram, quinta-feira, em Brasília, um convênio para implantação dos sistemas de vigilância epidemiológica e de laboratórios de saúde pública, no valor Cr$ 23.400. Foi, ainda, liberado para as Secretarias um total de Cr$ 80 milhões para o desenvol-vimento do programa de controle de câncer. Brevemente, o Ministério distribuirá mais de Cr$ 140 milhões para a cons-trução de uma rede nacional de combate àquela doença.

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BENTO GONÇALVES

Sábado22 DE FEVEREIRO DE 2014ANO 47 N°3004R$ 3,00

56 páginas

Primeiro caderno .................. 28 páginasEsportes ................................. 4 páginasEmpresas & Empresários ......... 8 páginasSaúde & Beleza ........................ 8 páginasCaderno S ................................ 8 páginas

A maior feira de móveis da América Latina, aposta no aumento do poder de compra do seu público-alvo

EditorialEsquema lucrativo fala sobre a ação que lesou mais de 30 mil pessoas no RS

No foco da classe média

Movelsul 2014

Superliga B

Momento decisivo para o Bento Vôlei

Esportes 3

Cemitério municipal

Segurança reforçada contra os vândalos

Página 13

Saúde das unhas

Sinais indicam doençaSaúde & Beleza

UN

ICASA, D

IVULG

AÇÃO

Páginas 20 e 21

22/02/2014 - Jornal Semanário - Edição 3004

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