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4 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 5
Um gigantemisterioso
Destaque entre os temas daRio+20, Atlântico Sul é aindapouco conhecido, apesar de
fornecer alimento, lazer epetróleo para os brasileiros
TURISTAS NADAM em Fernandode Noronha: um dos poucospontos extensamentepesquisados do Atlântico Sul
4 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 5
Um gigantemisterioso
Destaque entre os temas daRio+20, Atlântico Sul é aindapouco conhecido, apesar de
fornecer alimento, lazer epetróleo para os brasileiros
Habitat de mais de 6 mil espéciesque não existem em qualquer ou-tro lugar do planeta e de impor-
tantes reservas de petróleo, o AtlânticoSul ainda é pouco conhecido, alvo de umnúmero desproporcionalmente pequenode estudos em relação a sua importância.No Brasil, à exceção de casos pontuais,como a Bacia de Campos e o Arquipélagode Fernando de Noronha, poucas regiõessão bem pesquisadas. O país que nasceue se desenvolveu voltado para o mar ain-da sabe muito pouco sobre o que existepor trás das ondas.
O Atlântico Sul é essencial para a re-gulação do clima brasileiro e global. Eé fonte de alimentos e recursos essen-ciais para o país, como o petróleo. Esteoceano é chave para o futuro do Brasil,país onde cerca de 80% da populaçãovive a até 200 quilômetros do mar. Comos demais oceanos da Terra, ele seráum dos as sun tos de des taque daRio+20. Especialistas em economia eecologia concordam que não haverádesenvolvimento sustentável sem co-nhecer e usar de forma sustentável osrecursos dos mares.
Entre 2000 e 2010, uma iniciativa iné-dita, o Censo da Vida Marinha, desco-briu uma série de novas espécies quesão exclusivas do Sul do Atlântico. Atéentão, acreditava-se que elas eram ape-nas 622. O censo elevou este númeropara 6.168.
— A biodiversidade marinha é um te-ma bem novo, tanto que, há dez anos,deu origem ao Censo — explica JoséHenrique Muelbert, professor do Insti-tuto de Oceanografia da UniversidadeFederal do Rio Grande (Furg). — Estelevantamento deu um impulso signifi-cativo à pesquisa, mostrou que há mui-to o que fazer. E, principalmente, reve-lou as pressões que algumas espéciesestão sofrendo, como as causadas pe-las mudanças climáticas.
O pouco conhecimento sobre osoceanos é em parte explicado pela di-ficuldade de acesso. Professor do Ins-tituto de Biociências da USP, FábioLang da Silveira atribui a falta de estu-dos à necessidade de alta tecnologiapara realizar estes levantamentos.
— A grande barreira sempre foi, e se-gue sendo, o custo muito elevado comequipamentos, mão de obra especiali-zada e custos operacionais com naviose submersíveis de pesquisa — destacao cientista. ❁
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6 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 7
SAIBA MAIS SOBRE OS OCEANOSOs oceanos cobrem cerca de 70% da superfície do planeta, mas são ainda muito pouco conhecidos, sendo a última fronteira da Terra. Eles são sistemas naturaisaltamente produtivos. Reciclam continuamente compostos químicos, nutrientes e água. O ciclo hidrológico regido pelos mares ajuda a regular o clima, absorvendomuito do calor do Sol. Graças a dados e imagens coletados nos últimos anos por satélites, a ciência começa a conhecer em detalhes o fundo dos oceanos
Co r d i l h e i r a
M
e s o - At l â
nt i c
a
CorrenteEquatorialNorte
Correntedas Canárias
Correntedo Golfo
CorrenteSul Equatorial
Correntedo Brasil
Corrente deBenguela
BRASIL
ÁFRICA
EUROPA
EUA
Correntedas Malvinas
ATLÂNTICOO Atlântico é um dos grandesreguladores do clima do mundo.É a Corrente do Golfo, porexemplo, que dá a paíseseuropeus temperaturas muitomais amenas do que asverificadas nas mesmas latitudesnos EUA e no Canadá
Área82.440.000 km2
Profundidade média3.300 metros
Ponto mais profundo8.380 metros
CaboFrio
BRASI
RESSURGÊNCIAÁguas frias e ricas denutrientes vindas da
Artártica emergempara a superfície e
atraem peixes.Ocorrem na altura de
Cabo Frio
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ANTÁRTICO
OCEANOS POLARES
AUSTRÁLIAAUSTRÁLIA
ÁFRICA
ÁMÉRICADO SUL
ANTÁRTICA
Corrente Circumpolar Antártica
Corrente Vento Le
ste
Pólo Sul
ÁFRICA
ÁMÉRICADO SUL
ANTÁRTICA
Corrente Circumpolar Antártica
Corrente Vento Le
ste
Pólo Sul
Mar deWeddell
Mar deRoss
ÁRTICO
Área14.090.000 km2
Profundidade média988 metrosPonto mais profundo5.502 metros
Quase que completamentecoberto pelo gelo, o Ártico ainda épouco conhecido. Estudosrevelaram que parte da calotaártica está menos espessa, numfenômeno associado aoaquecimento global.
GROENLÂNDIA
Corrente
daGr
oenl
ândi
a
Corrente
daNo
rueg
a
Baciacanadense
Pólo Norte
GROENLÂNDIA
Corrente
daGr
oenl
ândi
a
Corrente
daNo
rueg
a
Baciacanadense
Pólo Norte
Área73.440.000 km2
Profundidade média3.890 metros
Ponto mais profundo7.450 metros
CorrenteEquatorialSul
Correnteda Somália
ÁFRICA
ÁSIA
AUSTRÁLIA
CorrenteEquatorialSul
Correnteda Somália Corrente
MonsônicaSudoeste
CorrenteMonsônicaSudoeste
Correntedas Agulhas
ÁFRICA
ÁSIA
AUSTRÁLIA
CorrenteCircumpolarAntártica
CorrenteCircumpolarAntártica
PACÍFICO
Área165.250.000 km2
Profundidade média4.280 metros
Ponto mais profundo11.034 metros
ÍNDICO
Corrente Norte Equatorial
Corrente Sul Equatorial
Correntedo Japão Corrente da
Califórnia
Correntedo Peru
CorrenteCircumpolarAntártica
EUA
RÚSSIA
AUSTRÁLIA
AMÉRICADO SUL
Fossa das Marianas(ponto mais profundo do mundo)
CadeiaHavaiana
Fossa Kermadec
Fossa de Tonga
Este oceano é totalmente cercado por terra aonorte. Isto faz com que apresente mudançasdrásticas a cada estação e tenha grandeinfluência no clima regional
O Pacífico cobre mais de um terço da superfície da Terra e é omaior dos oceanos. O nome foi dado por Fernão de Magalhães.Em 1519, ao atravessar o estreito que passou a levar seu nome,encontrou calmaria no oceano que decidiu chamar de Pacífico.Este oceano, porém, é tudo menos calmo
As extremidades sul doAtlântico, do Índico e doPacífico muitas vezessão consideradas comoum só corpo d'água, oOceano Antártico,embora não hajaconsenso sobre isso. Essecorpo d'água cerca toda aAntártica e é rico empeixes
CANADÁCANADÁ
RÚSSIARÚSSIA
8 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 9
Mudançaem clima ediversidade
Fotos Latinstock
UM ATOBÁ no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, a cerca de mil quilômetros do Rio Grande do Norte
Há, no alto-mar do Atlântico Sul, áreasque recebem expedições sistemáticas.Seus integrantes, porém, não são da Áfri-ca ou América do Sul — os continentesmais próximos. Quem costuma estudarestas regiões são pesquisadores dos Esta-dos Unidos e da Europa, normalmente acaminho da Antártica.
E foi uma americana uma das auto-ras do mais sólido levantamento sobreaquecimento global no Atlântico Sul.Lisa Beal, professora de Meteorologia eOceanografia da Universidade de Mia-mi, constatou que cada vez mais aságuas quentes e salgadas do Índicotêm chegado ao Atlântico, com possí-veis consequências para o clima e abiodiversidade.
Passando sob a África do Sul, a Cor-rente de Agulhas, como é conhecida,mistura-se às águas do Atlântico Sul —e, dali, sobe para o equador. Outra por-ção da mesma corrente desce até a An-tártica, representando um risco às ca-lotas polares.
— As mudanças na corrente têm se in-tensificado nos últimos 50 anos, e, por is-so, acredita-se que estejam relacionadasao aumento da temperatura global —alerta o oceanógrafo José HenriqueMuelbert.
Além de interferir na temperatura daágua do Atlântico, a corrente tambéma tornaria mais ácida. Não há, porém,como constatar esta consequência nazona continental brasileira.
— Não temos informações suficien-tes sobre a acidificação do AtlânticoSul, o que é um problema para o mo-nitoramento a longo prazo — lamentaMuelbert. — Esta tendência de que aágua tenha um pH mais baixo foi ob-servada no Havaí, no Pacífico. A partirdaí, o resto do mundo passou a prestarmais atenção nesta medição.
Diretor do Instituto Scripps de Ocea-nografia, da Universidade da Califór-nia, Tony Haymet assegura que, hoje, opH dos oceanos é o menor dos últimos60 milhões de anos.
— As águas estão aquecidas por ab-sorverem 80% dos gases-estufa. E, tam-
As seis maiores ameaças aos oceanos•ACIDIFICAÇÃO:Ao longodosúltimos200anos,osoceanosabsorveramde25%a30%dasemissõesacumuladasdeCO2.Essaabsorçãoalteraosistemadosmares,tornando-osmaisácidos.Aacidezoceânicaaumentou30%desdeaRevoluçãoIndustrial.Aacidezcorróiasconchasdosmoluscosemataosanimais.
•AQUECIMENTO:Osoceanosabsorveram80%docaloracrescentadoaosistemaclimáticomundialnosúltimosdoisséculos,aumentandosuatemperaturadesuperfície.Maresmaisquentespodemcontribuirparaoaumentodafrequênciaeintensidadedeeventosextremoscomoosciclonestropicais.Oaquecimentodaságuastambémtemumimpactosobreadistribuiçãodasespéciesnomar.
•ZONASMORTAS:Ao longodosúltimos50anos foi registradoumaumento
alarmantedaschamadaszonasmortasdosoceanos, lugaresondenãoháoxigênioe,portanto,nãoexistevida.Erammenosde40áreasregistradasatéosanos60e,hoje,são485.Nenhumaameaçaaosecossistemasmarinhoscresceutãodepressaeemtãopoucotempo.Cientistascreditamoproblemaaodespejodeaditivosquímicosusadosnaagropecuárianaságuas.
•AUMENTODONÍVELDOMAR:Nasúltimascincodécadas,oníveldomaraumentou,emmédia,1,8mmaoano.Mas,de2003a2007,aelevação foide2,5mmanuais, indicando tendênciadeaumento.AelevaçãoéconsequênciadiretadoaquecimentoglobaledoderretimentodecamadasdegelonaGroenlândiaeempartesdaAntártica.Teme-seque, senada for feito,aelevaçãopossachegaraaté1metroem2100,
colocandoemriscocidadescosteiras.
•POLUIÇÃO:Produtosquímicos,esgoto,resíduossólidos,nutrientesusadosnaagricultura,plástico.Apoluiçãomarinhaseapresentanasmaisdiversas formas.Háaindaachamadapoluiçãobiológica,formadaporespécies invasoras.Oresultadodetalmisturaaindaédesconhecido,segundooscientistas,masdeveterumgrande impactonosecossistemas.
•PESCAEXCESSIVA:SegundooProgramadasNaçõesUnidasparaAlimentação(FAO,nasiglaeminglês),85%dosestoquesdepeixeestão,emalgumgrau,exploradosalémdoqueseriarecomendável.Ospeixessãoumaimportante fontedealimentoparaaHumanidade.Eles representamde15%a20%daingestãodeproteínade4,5bilhõesdepessoas. (RobertaJansen)
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O DELTA do Rio
Amazonas,
visto do
espaço: o
litoral Norte
do Brasil é
pouco
conhecido e o
tamanho da
diversidade
ainda é uma
incógnita
PESCADORES TIRAM corvinas de suas redes na Praia de Paxicu, no Pará
bém por causa disso, ocorre a acidifi-cação. Desde a Revolução Industrial,pelo menos um terço do CO2 emitidofoi dissolvido nos mares — destacouao GLOBO, após participar da elabora-ção de um relatório internacional.
A acidificação é uma ameaça ao es-queleto dos recifes de corais, junto aosquais se resguardam diversas espéciesde peixes, crustáceos e moluscos, paracitar apenas alguns animais.
Outras ameaças ao Atlântico Sul sãomais visíveis. Segundo relatório doCenso da Vida Marinha, cerca de 80%dos recursos obtidos com a pesca ma-rinha no Brasil estão “superexplora-
dos” — o que é um problema não sópara a biodiversidade, como para umaindústria que gera 800 mil empregosdiretos. Além disso, o pescado é umaimportante fonte de proteína.
— No Atlântico Sul e em países me-nos desenvolvidos da África, o pescadoé uma grande fonte de proteína, da qualcomunidades inteiras dependem —lembra Muelbert. — Se houver um pro-blema, causado pela pesca predatóriaou pela acidificação, que reduz o núme-ro e o tamanho de organismos disponí-veis, estas populações terão mais dificul-dades em substituir os frutos do mar poroutro tipo de alimento. (R.G.) ❁
Nas profundezas,ativos para a medicina
No fundo do Atlântico, uma cordilhei-ra com montanhas de até 2,5 mil metrosde altura se expande e forma ilhas. Sãotransformações de tamanha magnitudeque têm atraído novas linhas de pesqui-sa. As montanhas subaquáticas são vi-tais para diversos ecossistemas mari-nhos. Fluxos de água quente de origemvulcânica correm sob a cordilheira e, as-sim, liberam uma solução rica em me-tais. Devido à sua distância da superfí-cie, a maioria dos seres vivos que ocorrejunto às fontes hidrotermais são bacté-rias que praticam a quimiossíntese — ouseja, não são dependentes da luz. Mas,além dessas formas de vida, outros mi-cro-organismos, também encontradosem grandes profundidades, têm atraídoatenção por terem potencial para ofere-cer compostos inovadores para a indús-tria farmacêutica.
Para o geocientista Lauro Calliari, daUniversidade Federal do Rio Grande, es-tes compostos, recentemente levadospara laboratório, podem se provar úteisà indústria farmacêutica e à medicina.
— Estamos descobrindo novas comu-nidades neste fundo oceânico, que contacom grande fluxo de calor vindo do in-terior do planeta — explica.
Os estudos ao redor da cordilheira
estão sendo feitos com minissubmari-nos. Abrigando de dois a três pesqui-sadores, eles têm coletado amostras daágua e de organismos distribuídos aoredor deste relevo montanhoso e extre-mamente acidentado.
Com o monitoramento, constatou-se, também, a expansão da crostaoceânica. O Oceano Atlântico estácrescendo a uma velocidade média de2 a 2,4 centímetros por ano, afastandoainda mais a América do Sul da África.Parece pouco, mas é muito em termosgeológicos.
— Você pode perguntar, “então odiâmetro da Terra está aumentando?”.Isso não ocorre porque, para compen-sar, há lugares onde o fundo oceânicoé consumido, ou seja, volta para o in-terior do globo — ressalta Calliari. — Éo caso, por exemplo, da costa oeste daAmérica do Sul, no Pacífico.
O choque de placas tectônicas fazcom que uma delas mergulhe para bai-xo daquela que “sustenta” o continen-te. Este movimento gera fossas e terre-motos profundos. Ilhas também podemsurgir a partir desta expansão da cordi-lheira meso-oceânica. A Islândia nadamais é que o topo desta cadeia de mon-tanhas, no Atlântico Norte. (R.G.) ❁
10 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 11
85% da pescanos oceanos é
classificada como
superexplorada, sobre-
explorada ou esgotada
Competição e tecnologiacada vez mais sofisticadatêm aumentando a
quantidade de pescado
capturado, chegando a
2,5 vezes do nível de
sustentabilidade
US$ 22 trilhões é a perda estimada com o
manejo errado da atividade pesqueira nos últimos 30 anos
OS NÚMEROS DO MAR
1 bilhão depessoas nos países emdesenvolvimento têm nospeixes sua principal fonte deproteína• 90% das pessoas que vivem da pescamoram em países em desenvolvimento• 350 milhões de empregos no mundoestão ligados ao oceano de alguma forma
Os oceanos cobrem 71%da superfície do planeta
US$ 25 bilhõesé o tamanho do
mercado de peixes
nos países em
desenvolvimento,
o comércio mais
importante nestas
regiões, o dobro docomércio do café,
por exemplo
85 países eUS$ 102bilhões por anoestão ligados aocomércio de frutos domar e produtosderivados de pescado
US$ 10 bilhõespor ano é o valordo comércioapenas do atum
Os oceanosabsorvemcalor e dióxido de carbono,geram oxigênio e ajudam a regular ospadrões climáticos do planeta
FONTE: GlobalPartnershipfor Oceans
10 PLANETA TERRA 3 DE ABRIL DE 2012 3 DE ABRIL DE 2012 PLANETA TERRA 11
5 vezesmaisfertilizantesnitrogenados –
grande fonte de
poluição dos
mares – são usados hoje
do que em 1960
35% dosmanguezais,30% dasalgas e20% dosatóisforam destruídos
pela expansão da
ocupação urbana
do litoral
46 milpedaços deplásticopodem ser
encontrados em
cada 2,6 km2
de mar
485 zonas mortas(onde não é possível existir vida marinha)
cobrem 250 km2 graças ao aumento do
escoamento da agricultura
2% dosoceanossão protegidos,
enquanto
12% daterra firmeestão em
áreas de
proteção
5 vezes maiscarbono éabsorvidoem ecossistemaslitorâneos doque emflorestas tropicais
US$ 9 bilhões éo que se gasta emecoturismo por ano emtodo o mundo
Os oceanosabsorvemcalor e dióxido de carbono,geram oxigênio e ajudam a regular ospadrões climáticos do planeta
FONTE: GlobalPartnershipfor Oceans
Fernando Alvarus/Editoria de Arte