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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651, NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308, NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355, NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672, ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA

NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651, NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308,NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355,NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672,

ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

IPATINGA2012

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA

NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651, NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308,NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355,NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672,

ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

Relatório de Estágio Contexto e Espaços Educativos apresentado à UTA – Gestão Educacional, no curso de Pedagogia à Distância da Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER.

Tutor Local: Sônia Regina de Almeida

Pólo de Apoio Presencial: Ipatinga/ MG

IPATINGA2012

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SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO............................................................................................................4

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA.................................................5

2.1 LOCALIZAÇÃO DO ESPAÇO...............................................................................5

2.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................5

2.3 NÍVEIS DE ATENDIMENTO..................................................................................5

3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO...................................................7

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO.............9

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................15

REFERÊNCIAS.........................................................................................................17

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1 INTRODUÇÃO

Para Larousse (2005, p.139) “estágio é o período de estudos práticos, exigido

dos candidatos aos exercícios de certas profissões”. Cabe salientar que o Estágio

em Espaços e Contextos Educativos exige profissionais que atendam aos diversos

desafios postos na atualidade, com uma postura voltada para o conhecimento

consistente e consciente da realidade.

Convém ressaltar que o estágio se encontra relacionado a Contextos e

Espaços Educativos e foi realizado na I. A. C. Instituto de Ação Comunitária (Projeto

Comunitário Ação pela Vida), nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de março de 2012,

pelas alunas; Eliza Maria Vieira, Ligia Mara Ferreira de Aranda, Leila Ramos de

Souza Lima e Tathiany Alcântara Cruz Souza,

O estágio foi realizado com os seguintes objetivos:

Visualizar a atuação do pedagogo em espaços educativos não escolares;

Vivenciar por meio da prática, os conhecimentos teóricos adquiridos;

Interagir com a realidade social do trabalho pedagógico em espaços não-

formais;

Compreender as tendências educacionais que sustentam a formação social,

permitindo o desenvolvimento de competências fundamentais para se

enfrentar as novas demandas.

Diante disso pode-se afirmar que a importância do Estágio – Contextos e

Espaços Educativos e da construção do presente relatório para a formação

acadêmico de Pedagogia, encontra-se no fato de oportunizar ao mesmo relacionar

teoria e prática, ampliando os conhecimentos para avançar na busca de novos

saberes e dos diferentes aspectos que norteiam a realidade da profissão de

Pedagogo. Quanto à metodologia utilizada para o desenvolvimento do estágio e do

presente relatório são: assistir tele-aulas, leitura de livros, entrevista com a

coordenadora Pedagógica, entrevista com o professor, observação participativa,

reunião em equipe e a elaboração do presente relatório.

Dentro do presente relatório serão apresentados os seguintes itens:

identificação do espaço educativo não formal estagiado, concepção pedagógica da

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instituição, descrição e analise reflexiva das atividades de estágio e considerações

finais.

2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA

2.1. LOCALIZAÇÃO DO ESPAÇO

A I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada, na Avenida Luiza

Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de Ipatinga / MG, CEP-

35162-507, telefone 031-38259842, E-mail: [email protected].

2.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Atualmente a escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno.

Sendo que o turno matutino compreende o horário (7h às 12h.), o segundo turno,

vespertino (13h às 18h), noturno (19h às 21h).

2.3 NÍVEIS DE ATENDIMENTO

A instituição oferece os seguintes cursos e atividades:

Cursos:

Informática: Segunda à sexta-feira, 8h às 11h e 14h às 17h (atendendo

pessoas a partir dos 10 anos);

Violão: Terça e quarta-feira, 15h às 17h, (atendendo pessoas a partir de

Inglês: Segunda e terça-feira, 19h às 21h, (atendendo pessoas acima de 15

anos);

Garçom e Garçonete: Quinta-feira, 19h às 21h (acima de 18 anos);

Atividades:

Ginástica para terceira idade: Segunda à quinta-feira, 7h às 9h (acima de 40

anos);

Oficina de dança: Sexta-feira, 8h às 11h (criança de 6 a 10 anos);

Clubinho da leitura: Segunda a sexta-feira, 8h às 11h (crianças de 8 a 12

anos);

Reforço Matemática: Quarta-feira, 8h às 10h (atendendo alunos de quinta à

oitava série);

Biblioteca comunitária: empréstimo de livros e DVDS – pesquisas escolares;

Internet popular: Segunda a sexta-feira 11h às 12h e 17h às 18h;

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Justiça e Cidadania: Advogado, Contador, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional

de segunda a sexta-feira (mediante prévio agendamento)

Atendimento Social: Currículos, Ofícios, Orientações Previdenciárias,

Segunda via de contas, Inscrições em concursos, Atestados de antecedentes.

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3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

A proposta da instituição é prestar atendimento e assistência a famílias

carentes da comunidade e região, oferecendo-lhes condições básicas, de

convivência e aprendizado, educação, saúde e bem estar social.

Assim, a instituição é ativa e tem tudo a ver com prática efetiva dos direitos

humanos no cotidiano da sociedade.

Entende-se que a concretização de uma proposta de ensino numa

perspectiva globalizada tem como principal determinante o nível de consciência e de

conhecimento que as pessoas têm dos direitos e deveres, além de uma vivência

cidadã que se efetiva no campo individual, mas principalmente, enquanto sujeito

coletivo.

Trabalhando de forma democrática e participativa, desenvolve na sua prática

diária, a vivência do exercício da cidadania, compreendendo que direitos humanos e

cidadania significam prática de vida em todas as instâncias de convívio social dos

indivíduos, formação de hábitos, atitudes e mudanças de mentalidade, calçada nos

valores da solidariedade, da justiça e do respeito ao outro. Dessa forma busca

instrumentos necessários que contribua para o desenvolvimento da capacidade

humana de se relacionar com a diversidade de pessoas e situações, permitindo

assim elevar e melhorar sua qualidade de vida.

A concepção de educação da instituição estagiada e de realização pessoal,

tendo como centro do processo ensino aprendizagem o aluno, pois os desejos aqui

manifestados é a formação de cidadãos autônomos e conscientes, críticos que

questionam avaliam e interferem a sua realidade.

A instituição pretende continuar realizando um trabalho de respeito às

individualidades e incentivando o prazer do aprender, com cooperativismo, provendo

o crescimento com qualidade, condições ambientais favoráveis, visando o aluno

como o principal agente do processo educativo.

Com uma visão ampla de contexto sócio cultural e político, resgatando a auto-

estima e a confiança em si e em suas potencialidades e todas as perspectivas ética,

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cognitiva e estética, capaz de interagir e intervir em seu meio, preocupando-se com

a melhoria da qualidade devida.

Objetiva-se uma proposta com alvos principais a formação do cidadão do

futuro com perspectiva de atuar e interagir no mundo globalizado uma educação

voltada para vida com dignidade e esperança, um século XXI e inicio de um novo

milênio sem exclusões, tendo por finalidade um mundo melhor para todos.

A instituição percebe que muito se pode fazer para a educação efetiva e de

qualidade, cujas metas e ações descritas revelam anseios e expectativas da

comunidade em relação à necessidade dos aprendizes, profissionais que nela

trabalham e da própria instituição.

Para tanto, exige que seja em sintonia com as mudanças sociais, políticas e

econômicas vividas no dia-a-dia, através do comprometimento, seriedade e

flexibilidade de todos os segmentos envolvidos na sociedade.

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4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO

A instituição I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada na

Avenida Luiza Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de

Ipatinga / MG, CEP-35162-507, telefone 031-38259842, E-mail:

[email protected].

As observações de estágio ocorreram nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de

Março de 2012. Quanto a contextualização das observações de estágio, destacamos

os seguintes aspectos: a aceitação dos professores em relação às estagiarias; a boa

recepção por parte da instituição estagiada, a simpatia dos alunos, a observação

participativa e ativa das estagiarias, troca de experiências e conhecimentos na

prática educativa não formal.

É válido destacar que a coordenadora responsável pelo processo pedagógico

tem formação superior em Hotelaria e está cursando Pedagogia.

As atividades oferecidas nesse espaço educativo são as seguintes:

informática, violão, inglês, garçom e garçonete, ginástica para terceira idade, oficina

de dança, clubinho da leitura, reforço de matemática, biblioteca comunitária, internet

popular, justiça e cidadania e atendimento social.

As aulas ocorreram na biblioteca da Instituição, onde o espaço era suficiente

para o bom desenvolvimento e bem estar dos alunos. A instituição funciona em uma

casa antiga que foi reformada composta, por quatro cômodos, sendo três cômodos

pequenos e um bem amplo onde funciona a biblioteca. As dependências da

instituição apresentavam falha em sua estrutura quanto à iluminação e ventilação. O

ambiente era bem limpo e organizado, decorado com cartazes confeccionados a

mão. As salas são todas pintadas na cor verde água e com nome da instituição bem

visível pintado na cor vermelha.

O recurso tecnológico utilizado pela instituição era o computador e a mesma

oferecia diferentes horários para a realização de cada atividade, com espaços

definidos de forma que os alunos eram bem distribuídos para o bom andamento das

aulas. Os móveis eram colocados em locais estratégicos com o objetivo de facilitar o

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acesso dos alunos e funcionários, mas os mesmos não apresentavam bom estado

de conservação.

O som do ambiente não era favorável aos alunos e funcionários da instituição

por causa dos ruídos dos carros e barulho de pessoas que transitam pela calçada.

A biblioteca era organizada de modo a facilitar a realização das tarefas. Os

aspectos relevantes que podem contribuir com as atividades pedagógicas dos

participantes é o apoio da comunidade. Vale ressaltar que o barulho no ambiente

interferia na concentração dos participantes.

A turma estagiada é composta por sete crianças sendo quatro do sexo

masculino e três do sexo feminino. Em relação às aulas e conteúdos os alunos se

mostravam interessados, participativos e disciplinados solicitando a ajuda da

professora. A comunicação entre a professora acontecia de forma tranqüila, com

clareza e autoridade utilizando-se da linguagem padrão e gestual.

Quanto ao perfil emocional dos alunos observamos que eles eram tímidos e

quase não interagiam entre si, realizando suas tarefas apenas com a ajuda da

professora. É importante destacar que havia uma dupla que se mostravam mais

envolvidos um com o outro, pelo fato de estudarem juntos na escola.

A professora era extrovertida, animada se mostrava segura diante das

crianças, demonstrando simpatia, afabilidade e paciência. A mesma se expressava

com voz firme, mas de forma que pudesse atender a necessidade de cada aluno,

dominando e utilizando-se da linguagem padrão quando necessário; fazia gestos;

usava a comunicação personalizada com o emprego de vocabulário adequado a

faixa etária da turma.

Dessa forma a professora era gentil ao responder as dúvidas dos alunos que

demonstravam menos entendimento, buscando soluções, tratando-os de forma

igualitária e carinhosa. A educadora possui formação superior no curso de

Pedagogia e Pós-Graduada em Alfabetização e Letramento pelo grupo UNINTER.

Utilizava o ambiente da sala, transitando por ele, explicando a matéria, ajudando as

crianças em sua dificuldade, e de acordo com a necessidade.

Quanto à vestimenta da professora, ela se vestia de forma adequada para o

exercício docente com trajes que permitia mobilidade quando necessário. Diante da

diversidade presente na sala de aula a professora agia, valorizando todas as

culturas sem distinção, respeitando as diferentes etnias do gênero e religiosas, mas

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preservando os valores básicos da nossa sociedade, criando estratégias e propostas

educativas para todos independente da origem social, da idade e das experiências

vivenciadas.

Dentro dessa óptica, faremos logo abaixo as descrições das atividades nos

dias: 16, 19, 20, 21 e 22 de Março de 2012, observados no curso “Clubinho da

Leitura”.

No primeiro dia após a seleção de diferentes materiais de pesquisa (livro,

jornais e revistas), a professora organizou junto com os alunos uma lista de

possíveis temas de pesquisa, como, desmatamento, poluição e mudanças

climáticas. Dividiu os alunos em grupos de acordo com a quantidade de temas e

pediu a eles que selecionassem os materiais disponíveis, aqueles que poderiam ser

úteis para descobrir mais informações sobre o assunto pelo qual ficaram

responsáveis, identificando imagens e informações pertinentes ao assunto. A

educadora combinou tarefas diferentes conforme as competências leitoras dos

alunos: para os iniciantes propôs que identificassem determinadas palavras

referentes ao tema. Já para aqueles que possuíam uma maior autonomia da leitura,

desafio-os a ler o texto em voz alta para os colegas do grupo para juntos decidirem

se o mesmo servia ou não para a pesquisa.

No segundo dia, após a seleção dos modelos de texto informativo localizados

pelos alunos na sala de aula anterior, propôs que os alunos fizessem uma leitura

compartilhada. Lembrando que todos os alunos possuíam uma cópia do texto.

Terminada a leitura a professora perguntou o que mais lhe chamou atenção e

sugeriu que fizessem uma segunda leitura parando em cada parágrafo para

sublinhar as informações que a classe julgasse mais importante. Depois disso

discutiram juntos as informações sublinhadas, em seguida a professora perguntou

aos alunos se as informações mais importantes já haviam sido ressaltadas.

No terceiro dia, após o término dessa tarefa, construíram coletivamente as

anotações, transformando as passagens sublinhadas em itens e a educadora pediu

para que eles fizessem um cartaz intitulado “notas sobre causas da extinção dos

animais”, fazendo o uso de gravuras.

No quarto dia, a professora conversou com os alunos apresentando a

proposta de escrita: agora que a turma sabe tantas coisas sobre as causas da

extinção dos animais, ela pediu que fizessem uma redação falando sobre o tema.

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Sugeriu que os alunos que não terminaram em sala de aula terminassem em casa e

trouxessem na próxima aula.

No último dia, a professora pediu que cada aluno lesse em voz alta a redação

que foi feito na aula anterior: em seguida organizou uma roda de conversa para que

os alunos pudessem expor o que aprenderam ao longo do processo falando quais

os principais avanços e dificuldades que enfrentaram para realizar a tarefa proposta.

É importante destacar que o processo de aquisição do conhecimento foi

realizado através de pesquisas em livros, revistas e jornais, dessa forma a

professora conseguia fazer que os alunos participassem das aulas com motivação.

Durante as observações das aulas realizadas não observamos horários ociosos,

pois os alunos com o uso do material oferecido pela professora desenvolviam as

atividades com bastante entusiasmo.

Segundo Farfus, (20011, p.92);

Ir além dos muros escolares significa a apropriação de todos os espaços e

pessoas que possam contribuir com a afetiva formação de cidadãos no

cenário da sociedade globalizada, isso é o que se espera da educação do

século XXI. Um grande desafio para pedagogos e profissionais da

educação.

Com relação à concepção do profissional acerca do processo de

aprendizagem em contextos e espaços educativos o professor acredita que

atualmente existe uma mudança qualitativa no modo como se trabalha o

conhecimento, exigindo que esse conhecimento seja transmitido em varias áreas, e

não mais somente na escola. É preciso romper com um modelo tradicional de

ensino, onde a escola deve abrir-se à sua comunidade, buscar parcerias

estratégicas que promovam uma nova condição social minimizando as diferenças e

promovendo situações de equidade com uma formação que amplie horizontes e crie

possibilidades de história de vida através da apropriação dos espaços públicos,

incluindo pessoas de todas as gerações, com trocas de informações e experiências

em convívio social que privilegie a inclusão e a cidadania.

O educador valorizou igualmente as diversas culturas presentes na sala de

aula, se preocupando com o equilíbrio do grupo criando possibilidades de

participação e resolução de conflitos identificando para o seu crescimento.

Investindo em estratégias de ensino que não estavam direcionadas para o padrão

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danilo, 14/05/12,
as citações longas com transcrição mais de três linhas devem vir recuadas da margem a 4 cm, digitadas em espaço simples, letra menor, sem abertura de parágrafos e sem aspas. Sempre que o autor for mencionado no corpo do texto deve ser digitado em caixa baixa (letra minúscula), claro que obedecendo as regras da língua portuguesa de que nome próprio se inicia com letra maiúscula e ao final da mesma deve vir entre parênteses e digitado em caixa alta (letra maiúscula, seguido do ano e página).
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único de aluno, já que a turma estagiada era diferente em etnia, sexo, idade e

crença.

Com relação aos conteúdos das aulas assistidas, o educador transmitiu

segurança e domínio na exposição das aulas e os conteúdos eram adequados ao

nível dos alunos. Para isso, houve um planejamento flexível que norteou as aulas

ministradas, com a modalidade de ensino, ou seja, de acordo com os Contextos em

Espaços Educativos.

Quanto à metodologia utilizada pelo professor é importante destacar que a

linguagem oral do professor era realizada de forma simples, com vocabulário

entendível. A oralidade era sempre acompanhada da linguagem gestual. Como

recursos para processos de aprendizagem o profissional utilizou-se de pesquisas em

jornais, revistas e livros. Todos os conteúdos desenvolvidos estavam relacionados

aos recursos utilizados pelo professor.

Convém relatar que mesmo os alunos sendo tímidos a professora desenvolvia

atividades em grupos homogêneos, sempre com postura multicultural, promovendo

a participação e interação dos alunos fazendo questionamentos que envolviam

relatos sobre o tema em estudo; levantando hipóteses para solução de problemas

sobre meio ambiente; fazendo atividades coletivas, onde todos tinham oportunidade

de ler, responder e questionar as mesmas.

Dessa forma não foi observada demonstração de insegurança. O interesse

mutua pela busca do conhecimento por parte dos alunos e do professor não

possibilitou que o clima social da classe interferisse no processo de aprendizagem.

Não foram observadas durante o período de estágio atividades de avaliação.

A seguir sugerimos o seguinte Plano de Estágio:

Tema: Clubinho da leitura

Justificativa:

Tendo em vista a precariedade e o pouco interesse dos alunos em realizar

leituras espontâneas surgiu a idéia de promover um dia de leituras de gibis.

Objetivos:

Proporcionar prazer no ato de ler;

Ampliar o vocabulário;

Reconhecer o gibi como portador de textos;

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Desenvolver a linguagem oral;

Desenvolver a linguagem escrita.

Proposta de Trabalho:

Selecionar alguns gibis, de preferência do Mauricio de Souza e em roda,

apresentar para as crianças, explicando um pouco sobre o que é gibi e falar

sobre Mauricio de Souza. Distribuir um gibi para cada e deixá-los a vontade

para lerem (sentar, deitar no chão...);

Estipular um tempo de uma hora para a leitura dos mesmos;

Ao final sentar em roda no chão e comentar individualmente sobre a

linguagem utilizada pelo personagem Cascão e Cebolinha;

Reproduzir em folha de papel A3 através da linguagem do desenho o trecho

da história que mais gostou e produzir uma frase. Poderá ser utilizado lápis

de cor, giz de cera, canetinha, pincel, trincha e tinta guache.

Montar um mural na biblioteca com o tema: “Cantinho da leitura: Mauricio de

Souza”.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o período de Estágio – Contextos e Espaços Educativos, observamos

que apesar dos problemas, como os barulhos e as conversas de pessoas vindas de

fora, a turma estagiada tinha um interesse muito grande pela busca do

conhecimento; o aluno apesar de serem tímidos a professora sempre buscava meios

para a interação entre eles. Eles eram dedicados e persistentes. Ficou explicita a

boa relação entre a educadora e os educandos; essa interação facilitava o

aproveitamento das aulas aplicadas, num processo de ensino-aprendizagem não-

formal.

Para que a turma de Contexto e Espaços educativos alcance os seus

objetivos, o educador, segundo Farfus (2011, p.90);

(...) os atores responsáveis pela organização pedagógica serão todos

aqueles que ousarem mudar, buscar o novo, encontrar espaços para

saberes ainda não descobertos, esquecer a sala de aula como único

espaço de aprendizagem. E os espaços educativos serão todos os lugares

que oportunizaram encontros de diferentes pessoas que são unidas com o

objetivo de consolidação de uma nova realidade educacional.

Dessa forma, constatamos que a educadora da turma estagiada trabalhava

visando uma educação para cidadania, democracia, respeito às diferenças culturais.

Portanto, para nós estagiários, foi de extrema importância a realização do Estágio –

Contextos e Espaços Educativos, para nossa formação futura, pois através dele foi

possível relacionarmos a teoria e a prática, ampliando nossos conhecimentos,

podendo perceber de perto que a educação não acontece dentro da escola existe

outros aspectos onde os alunos podem apropriar-se dos saberes.

O convívio, mesmo que por pouco tempo, com a turma estagiada, nos deixou

motivadas, curiosas com a relação com a modalidade de ensino o que é muito bom,

pois o trabalho constitui uma atividade de cunho eminentemente intelectual, onde se

articulam as dimensões do saber, do saber-fazer e da reflexão em torno dos seus

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objetivos enquanto prática social. Neste sentido, envolve não apenas o domínio de

técnicas e ferramentas práticas, mas, também, a compreensão de suas relações

com o contexto social no qual se realiza e dos propósitos transformadores de que

deve se revestir em relação aos sujeitos do processo educativo e à realidade social

na qual estão inseridos. A atividade profissional do educador não se situa apenas no

âmbito do conhecimento, mas envolve também uma dimensão ética, na medida em

que lida com valores, interesses e concepções de homem e de mundo que estão na

base dos processos de formação realizados com crianças, jovens e adultos, tendo

em vista a sua preparação para a vida social, a participação cidadã e a inserção no

mundo do trabalho.

Segundo Silva e Urbanetz, (2011p. 99);

Ao pedagogo, portanto, cabe: uma sólida formação teórica, inter e

transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos

históricos, políticos e sociais, promovendo a articulação e o domínio dos

saberes para a compreensão crítica da sociedade brasileira e da realidade

educacional e, ainda, apropriação do processo de trabalho pedagógico;

interação teoria e prática que resgata a práxis da ação educativa, como

elemento inerente ao trabalho pedagógico tendo a docência como base da

formação profissional; a pesquisa como princípio formativo e

epistemológico, eixo da organização e o trabalho coletivo como base para

organização do trabalho coletivo como base para a organização do trabalho

pedagógico em contextos educativos escolares e não escolares [...] (Stival;

Fortunato, 2006)

A experiência adquirida no decorrer deste estágio foi tão gratificante, que nos

sentimos honrados por estarmos envolvidas num curso da área da educação, nos

fez acreditar que em relação aos Contextos e Espaços Educativos, podemos fazer

mais pelas práticas educacionais, pela motivação de entendermos que a educação

constitui uma prática social que tem por objetivo a concretização, nos sujeitos

humanos, das características de sua humanização plena, a sua realização envolve,

necessariamente, o compromisso ético do educador com o questionamento dessas

relações e a construção de novas relações que promovam a emancipação de todos,

em todas as suas dimensões, com o intuito de saber, fazer, ser e conviver

socialmente.

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REFERÊNCIAS

Da Silva, Mônica Caetano Vieira. Urbanetz, Sandra Terezinha. O estágio no curso

de Pedagogia. Curitiba: IBPEX, 2009.

FARFUS, Daniele. Espaços educativos: um olhar pedagógico. Curitiba: IBEPEX,

2011.

LAROUSSE, Grande Enciclopédia Cultural. Volume 9. São Paulo; Nova Cultural,

1995.

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danilo, 14/05/12,
Nas Referências devem ser listadas conforme as normas da ABNT e, apenas, os autores citados no texto e vice-versa, todos os autores mencionados no texto devem constar nas referências.