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III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias “Tecnologia, Pesquisa e Ensino” 09 de julho de 2016 Londrina - Paraná CADERNO DE RESUMOS ISSN 2447-4150

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III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas

Tecnologias

“Tecnologia, Pesquisa e Ensino”

09 de julho de 2016 Londrina - Paraná

CADERNO DE RESUMOS ISSN 2447-4150

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Entidade Publicadora Universidade Norte do Paraná

Diretoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa da Kroton Hélio Hiroshi Suguimoto

Programa de Pós-Graduação em Metodologias para Ensino de Linguagens e suas Tecnologias

Samira Fayez Kfouri da Silva

Organização Universidade Norte do Paraná

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Metodologias para o Ensino de Linguagens

e suas Tecnologias

Comissão Organizadora Prof. Dr. Anderson Teixeira Rolim Prof. Dr. Celso Leopoldo Pagnan

Prof.ª Dr.ª Eliza Adriana Sheuer Nantes Prof.ª Dr.ª Luciane Guimarães Batistella Bianchini

Prof.ª Dr.ª Rosemari Bendlin Calzavara Prof.ª Dr.ª Samira Fayez Kfouri da Silva Prof. Dr. Antonio Lemes Guerra Junior

Prof.ª Ms. Ednéia de Cássia Santos Pinho Prof.ª Ms. Juliana Fogaça Sanches Simm

COPYRIGHT © 2016 BY UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ Todos os direitos reservados.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Selma Alice Ferreira Ellwein – CRB 9/1558

S621a SELITEC - Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias (3 : 2016 :

Londrina,PR) Anais: resumos dos trabalhos [do 3º Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias] / Universidade Norte do Paraná. – Londrina: Unopar Editora, 2016.

1 CD-ROM. ISSN 2447-4150 1. Linguagens - Ensino. Seminários. 2. Tecnologias – Ensino-

Seminários. 3 Ensino e Educação. I. SELITEC – Seminário de Linguagens e Tecnologias (1, : 2014 : Londrina, PR).

CDD 371.12

O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores.

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SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................................................... 19 Resumos dos pôsteres ........................................................................................... 20 Sala de aula invertida .............................................................................................. 21 Fernanda Tedeschi Maria Helena Mattosinho Letramento no Ensino Fundamental: professores e estratégias ........................ 22 Maiza Batista de Oliveira Duarte Construção de modelos didáticos para o ensino de Ciências: planetas do sistema solar....................................................................................... 23 Franciely Ap. Vaz Dantas Leal O Facebook na educação ....................................................................................... 24 Cintia Cristina Cervejeira Jéssica Fernanda de Siqueira Fórum, ensino e aprendizagem .............................................................................. 25 Sandra Valéria Dalbello Mesquita Regiane Alice Brignoli Moraes Blog: diálogo entre universidade e sociedade ..................................................... 26 Luciane da Silva Barbosa Fukui Maicon Depieri Hipertexto na Educação Básica: registros de aprendizagem ............................. 27 Luciana Ribeiro Salomão Rosangela Martins Cabral Um estudo sobre a utilização do aplicativo Duolingo para aquisição de uma segunda língua - Inglês/Espanhol ............................................................ 28 Lucinalva Rosangela Panuci Carla Mancebo Esteves Munhoz Eliza Adriana Sheuer Nantes Photomath: uma calculadora câmera como ferramenta para o ensino de Matemática ............................................................................................................... 29 Valdeci da Silva Araújo Tirza Cosmos dos Santos Hirata O uso da tecnologia no auxílio de pessoas com deficiência física .................... 30 Wesley Orsini Ria José Carlos da Cruz Marcos Nicácio Fascina

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A utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula .................................. 31 Simone Cristina de Castro Wojcicki Dayane Verginia Batista Bessa Eliza Adriana Sheuer Nantes Aplicativos educacionais para smartphone e sua integração com o ensino de Química .................................................................................................. 32 Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn Paulo Sérgio de Camargo Filho Eduardo Lemes Monteiro Simuladores online aplicados ao ensino de física e sua interação com alunos que apresentam ranstornos específicos de aprendizagem: dislexia e discalculia ............................................................................................... 33 Eduardo Lemes Monteiro Paulo Sérgio de Camargo Filho Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn Alunas com deficiência no curso de graduação em enfermagem: um relato de experiência docente ................................................................................ 34 Maicon Depieri Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Professores na Educação de Jovens e Adultos na modalidade Especial no município de Londrina: um retrato dos dados do censo escolar .................. 35 Rosangela Martins Cabral Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Jardim Botânico de Londrina: uma possibilidade para a educação científica ................................................................................................................... 36 Giovana Medeiros dos Santos José Roberto Ferraz A Iniciação científica como ação e prática para o processo de ensino-aprendizagem de Botânica ..................................................................................... 37 José Roberto Ferraz Giovana Medeiros dos Santos Professores com deficiência que trabalham na educação básica no município de Londrina com a disciplina de Arte .................................................. 38 Cristiane Kelly Takahara de Lima Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves O teatro como recurso pedagógico na escola ...................................................... 39 Rosemari Bendlin Calzavara Erick Souza Santos Gracielle Cristina Selicani Barbosa Nayra Cristina Furtado de Carvalho Rodolfo Barroso

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A perspectiva dos alunos a respeito da eficácia de estratégias utilizadas por professores para o ensino de História e Geografia ..................... 40 Isabella Ferreira João Pedro Cunha Silva Ana Luíza Silva Suzuki Fábio Luiz da Silva Fabiane Tais Muzardo Professores do atendimento educacional especializado (AEE) no Paraná e município de Londrina: uma análise do censo escolar ....................... 41 Luciana Ribeiro Salomão Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Metodologias Ativas no ensino de Ciências ......................................................... 42 Fernanda Tedeschi Maria Helena Mattosinho Andréia De Freitas Zompero Uma análise das metas em andamento do Plano Nacional de Educação 2014-2024 ............................................................................................... 43 Maicon Depieri Maria Helena Mattosinho Samira Fayez Kfouri da Silva Metodologias Ativas na Educação Básica ............................................................ 44 Ana Claudia Cernach Brandalize Cileide Teixeira da Silva Polli O uso do seminário como facilitador no processo de aprendizagem da história da Química/Química Orgânica ............................................................ 45 Renata Aparecida Rossieri Alcides Goya O tutor na modalidade de ensino a distância ....................................................... 46 Edmarcos Carrara de Souza Lissandro de Sousa Falkowiski Estratégias de aprendizagem utilizadas por educandos do Curso Técnico em Massoterapia ....................................................................................... 47 Juliana Gomes Fernandes Luciane Guimarães Batistella Bianchini Paula Mariza Zedu Alliprandini Sustentabilidade na faculdade ............................................................................... 48 Raul Matheus Silva Belarmino Marcos Nicácio Fascina Diogo Fernando Saturno

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Flipped Classroom como estratégia instrucional para introdução à medição no laboratório de Física .......................................................................... 49 Paulo Sérgio de Camargo Filho João Paulo Camargo de Lima Carlos Eduardo Laburú A percepção de qualidade dos alunos de Ensino Superior ................................ 50 André Fernando dos Reis Trindade Adriano Rosa Alves Lissandro de Sousa Falkowiski Rosana Geabarde Da Silva O uso do programa Sony Vegas para edição de vídeos na aprendizagem de conceitos de nanotecnologia e nanociências para alunos do Ensino Médio ........................................................................................................................ 51 Julia Helena Rossieri Renata Aparecida Rossieri O uso da Webquest no ensino de Química: a necessidade de uma formação em serviço .............................................................................................. 52 Beatriz Haas Delamuta Marlize Spagolla Bernardelli A compreensão das funções dos nutrientes de alimentos por alunos do nono ano do Ensino Fundamental ................................................................... 53 Andréia de Freitas Zompero Tiago Henrique Garbin Quando a avaliação é avaliação no Ensino Superior ........................................... 54 Ana Claudia Cernach Brandalize Maicon Depieri Resumos das comunicações orais ........................................................................ 55 Aprendizagem colaborativa online: multiletramentos na aula de língua estrangeira ............................................................................................................... 56 Caroline Vieira Rodrigues Gêneros digitais em livros didáticos de Espanhol para o Ensino Médio ........... 57 Alessandra Pires Gutierrez Letícia Jovelina Storto Utilização de dinâmicas a fim de desconstruir tabus e preconceitos em âmbito acadêmico ............................................................................................. 58 Nathália Hernandes Turke Virgínia Prado Xavier Virgínia Iara de Andrade Maistro

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Concepções de conhecimentos no ensino escolar ............................................. 59 Natalia da Silva Queiroz Rogério da Costa Claudia Oliveira Chueire Adriana Regina de Jesus Santos O RPG como alternativa metodológica para o ensino da leitura literária nas aulas de Língua Portuguesa: considerações iniciais ................................... 60 Franciela Silva Zamariam Sociologia e relações raciais: o jornal escolar e a diversidade étnica na escola .................................................................................................................. 61 Andreia Aparecida Cavalheiro Giseli Gontarski Literatura Infantil: um estudo sobre as concepções e práticas de professores da Educação Infantil para a formação de leitores ........................... 62 Andreia Aparecida Cavalheiro Siderly do Carmo Dahle de Almeida Barbosa Tecnologia e sala de aula: a formação docente em foco..................................... 63 Zuleica Aparecida Cabral Psicomotricidade e a formação do educador da infância: uma proposta para o desenvolvimento integral da criança ......................................................... 64 Silvia Fernanda De Souza Lordani Ensino em saúde: desafios para a formação docente na área da Enfermagem ............................................................................................................. 65 Silvane Marcela Mazur Annecy Tojeiro Giordani Lucken Bueno Lucas Desafios tecnológicos como processo educativo ............................................... 66 Marlene Sczibor A influência da percepção de qualidade dos alunos de Ensino Superior na captação das IES ................................................................................................ 67 André Fernando dos Reis Trindade Lisandro de Souza Falkowiski Adriano Rosa Alves A construção do sujeito-aluno a partir de suas leituras no livro didático de Língua Portuguesa: uma aplicação do Método Recepcional ......................... 68 Guilherme Primo de Mendonça Evandro de Melo Catelão

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Reflexões acerca da formação de professores no contexto da sociedade contemporânea ........................................................................................................ 69 Luane Bertolino Adriana Regina de Jesus Santos Natalia da Silva Queiroz Isabela Aparecida Rodrigues Costa Rogério da Costa Currículo e a práxis pedagógica: pressupostos e implicações no campo educacional .............................................................................................................. 70 Adriana Regina de Jesus Santos Luane Bertolino Natalia da Silva Queiroz Isabela Aparecida Rodrigues Costa Rogério da Costa Claudia Chueire de Oliveira Patrícia de Souza Caldas Marta Osana Rodrigues Caetano Helio José Luciano A formação do professor pesquisador na Educação de Jovens e Adultos ....... 71 Luisa Miyuki Yoshikawa Rosemari Bendlin Calzavara Contaí: uma maneira interativa para a prática da leitura e da escrita ................ 72 Eder Diego de Oliveira Célio Iyama Marcelo Bolfe Maurício Campano Cesário Luiz Fernando da Silva Assistência técnica comunitária: uma nova forma de associar teoria e prática com fortalecimentos dos vínculos educacionais, sociais e ambientais ................................................................................................................ 73 Eder Diego de Oliveira Célio Iyama Marcelo Bolfe Maurício Campano Cesário Luiz Fernando da Silva Semelhanças hipertextuais em World of Warcraft ............................................... 74 Douglas Garcia dos Santos Zuleica Aparecida Cabral Material didático de Espanhol e o letramento digital na Educação Básica brasileira .................................................................................................................. 75 Marcos Aurélio Ariatti

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O papel da Web Semântica no desempenho das pesquisas realizadas na web ...................................................................................................................... 76 Marcos Aurélio Ariatti Gestão da sala de aula, autoridade e ensino ........................................................ 77 Fábio Luiz da Silva Estou no caminho certo ou não há mais nada a fazer? Dicotomia nas percepções do pedagogo sobre si ao interagir afetivamente com o aluno na escola .................................................................................................................. 78 Luciane Guimarães Batistella Bianchini Rosana de Sousa Pereira Lopes Mario Sergio Vasconcelos Cleonice Jose de Souza Jaqueline de Brito Silva Elisandra Nathalia Pereira Tonasse Elisangela Cardoso Kiara Maria Paes Munhão Pronatec: desafios e oportunidades para o ensino técnico ................................ 79 Adriano Rosa Alves Maria José Silva Práticas de gestão em sala de aula: uma análise comparativa ........................... 80 Fabiane Tais Muzardo O desenvolvimento de competências profissionais em curso superior de tecnologia ........................................................................................................... 81 Márcia Cristiane Canguçu Rodrigues de Souza Rosemari Bendlin Calzavara Aplicando as variações linguísticas no ensino de base com o auxílio da tecnologia no espaço online .................................................................................. 82 Luiz Paulo Corso Zuleica Aparecida Cabral Jogos na escola: uma investigação dos jogos como ferramenta a favor do ensino de Matemática ........................................................................................ 83 Merris Mozer Da recepção à produção de fábulas: uma proposta de letramento mediado pelo uso de tecnologias móveis ............................................................. 84 Rejane Aguiar da Silva Evandro de Melo Catelão A possibilidade de ensino por meio das histórias em quadrinhos .................... 85 Kleverson Fernando de Araújo Celso Leopoldo Pagnan

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Multiletramentos e tecnologias: um processo em construção ........................... 86 Maurício Campano Cesário Eder Diego de Oliveira Marcelo Bolfe Michael dos Santos Mendes Luiz Fernando da Silva Gêneros discursivos e prática social: intersecções possíveis entre a academia e a Educação Básica ........................................................................... 87 Eliza Adriana Sheuer Nantes Themis Farias de França Desiderio Jardel Alcântara de Negreiros Renata Leão Vanzo O uso das novas tecnologias na profissão do Secretariado Executivo: necessidades prementes ........................................................................................ 88 Maria da Conceição Oliveira Eliza Adriana Sheuer Nantes Interações em grupos de WhatsApp: proposta pedagógica para despertar o interesse pelo conhecimento em atividades escolares .................. 89 Lucinalva Rosangela Panuci Luciane Guimarães Batistella Bianchini Geometria esférica: possibilidades para o ensino com aplicações no dia a dia .................................................................................................................... 90 Rebecca Lourenço Fernando Volpe Mariany Layne de Souza Educação ambiental e resíduos sólidos: intervenções com estudantes de dois cursos técnicos da cidade de Londrina ................................................... 91 Everton Carlos dos Anjos Larissa Chaline Lopes-Lima Robson Francisco Pedrozo Patrícia de Oliveira Rosa-Silva Análise de currículo do curso de Ciências Contábeis: conhecimentos matemáticos ............................................................................................................ 92 Helenara Regina Sampaio Figueredo Regiane Alice Brignoli Moraes Formação para o uso das novas tecnologias no contexto escolar .................... 93 Alessandra Dedéco Furtado Rossetto Alessandra Dutra Ensino e tecnologias: ações pedagógicas que enriquecem a aprendizagem .......................................................................................................... 94 Claudia Valéria Govêa

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Formação de professores e novas tecnologias: a jornada do herói .................. 95 Inês Aparecida Ferreira Patrícia Soares Alves da Silva Samira Fayes Kfouri da Silva Letramento digital e ensino de línguas: visão e prática docente ....................... 96 Caroline Vieira Rodrigues Análise do gênero textual seminário presente no livro didático de Português do Ensino Médio a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................................................................................. 97 Vanessa Santos Fonteque Letícia Jovelina Storto Contribuições de uma unidade didática para o ensino de Química na perspectiva CTS ...................................................................................................... 98 Samila Jacinto Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha Alessandra Stevanato E-book: o uso de uma ferramenta tecnológica mediadora para inserção do surdo nas práticas sociais ................................................................................ 99 Tirza Cosmos Dos Santos Hirata Em preto e branco: prosa, poesia e tecnologias no ensino de Geografia ....... 100 Lilian Gavioli de Jesus Flávia da Silva Bortoloti Letramento digital ante a EJA de União da Vitória-PR....................................... 101 Daiana Varela Cristiane Alves do Amaral Competência digital de ingressantes no Ensino Superior ................................ 102 Flávio Aparecido Antonio Franco de Moura Práticas de letramento e multiletramento na esfera escolar via gêneros discursivos ............................................................................................................ 103 Eliza Adriana Sheuer Nantes Antonio Lemes Guerra Junior Ednéia de Cássia Santos Pinho Juliana Fogaça Sanches Simm As múltiplas representações em uma tarefa de proporção direta .................... 104 Renata Aparecida de Faria Carlos Eduardo Laburú O neoliberalismo e as políticas educacionais .................................................... 105 Lorena Mariane Santos Rissi Soraia Kfouri Salerno

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O discurso de alunos sobre sua posição-sujeito no ensino presencial .......... 106 Everton Lima Camargo Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Formação inicial de professores para inclusão: das exigências aos subsídios teóricos e práticos ............................................................................... 107 Jacqueline Lidiane de Souza Prais Vanderley Flor da Rosa Revisão sistemática sobre Desenho Universal para a Aprendizagem entre 2010 e 2015 no Brasil .................................................................................. 108 Jacqueline Lidiane de Souza Prais Vanderley Flor da Rosa Direito ao conhecimento: leis e legislação na Educação Básica ...................... 109 Jéssica Fernanda Siqueira O microblog e a sala de aula: uma proposta docente via Twitter ..................... 110 Andressa Aparecida Lopes O uso do tema corantes como facilitador do ensino de funções orgânicas oxigenadas ........................................................................................... 111 Renata Aparecida Rossieri Alcides Goya O discurso dos professores acerca do aluno leitor contemporâneo ............... 112 Maria Regina de Jesus Nascimento Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Letramento jurídico, letramento acadêmico e leitura: possíveis implicações no exame da Ordem dos Advogados do Brasil ............................. 113 Lisiane Freitas de Freitas Silvia Regina Tacla Formação de professores: uma experiência lúdica com a literatura infantojuvenil no curso de Pedagogia ................................................................. 114 Tatiane Mota Santos Jardim Patrícia Alzira Proscêncio A formação de professores pedagogos e uma reflexão sobre o conhecimento dos conteúdos para os anos iniciais do Ensino Fundamental .......................................................................................................... 115 Janaina Carvalho Valentini A utilização de metodologia investigativa no ensino de carências nutricionais ............................................................................................................ 116 Karen Mayara Vieira Andréia de Freitas Zompero

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Divulgação científica e partilha docente: a experiência com o website PLANPED ............................................................................................................... 117 Rosangela Maria de Almeida Netzel Marilu Martens Oliveira O jogo no ensino de Matemática ......................................................................... 118 Valdeci da Silva Araújo Professor formador de leitores: algumas representações ................................ 119 Eloisa Graziela Franco de Oliveira Hamasaki Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Objetos virtuais de aprendizagem para literatura: escola interativa no portal Dia-a-Dia Educação ............................................................................... 120 Marcelo Francisco de Araújo Anderson Teixeira Rolim Comunicação e interatividade em AVEA (Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem): do texto escrito à motivação dos alunos ................................ 121 Creuza Martins França Juliana Irani Villanueva dos Reis Formação inicial de professores no curso de Pedagogia a distância: olhares e vozes de quem está neste processo ................................................... 122 Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Okçana Battini Extensão e integração estudantil: um caso no marketing ................................ 123 Fabio Rogério Regioli Supervalorização do discurso ecológico oficial em representações audiovisuais do 6º Circuito Tela Verde ............................................................... 124 Julio Cesar Feliciano Gleisson Kallarran Sales Everton Carlos dos Anjos Patrícia de Oliveira Rosa-Silva O podcast no ensino de Inglês: contribuição para a prática oral de estudantes do Ensino Médio ................................................................................ 125 Alessandra Dutra Cíntia Pereira dos Santos Givan José Ferreira dos Santos Jéssica Eluan Martinelli Bell'aver Luciana Idalgo A convergência necessária entre formação docente, Educação Em Direitos Humanos (EDH) e o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) ................................................................................................ 126 David da Silva Pereira Jacqueline Hartmann Armindo

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Jacqueline Lidiane de Souza Prais Adriana Martini Tavano da Silva Graciliano da Silva Santos Nazor dos Santos Junior Graziele Maria Freire Yoshimoto Formação docente e a Educação em Direitos Humanos (EDH): uma proposta interativa de aprendizado ..................................................................... 127 Adriana Martini Tavano Silva David da Silva Pereira Jacqueline Lidiane de Souza Prais Nazor dos Santos Junior Graciliano da Silva Santos Aspectos motivacionais que influenciam na permanência dos acadêmicos no curso de Secretariado Executivo .............................................. 128 Rosana Geabarde da Silva Adriano Rosa Alves Lissandro Sousa Falkowiski A compreensão de professores pedagogos sobre Metodologias Ativas no ensino de Matemática .......................................................................... 129 Cileide Teixeira da Silva Polli Helenara Regina Sampaio Figueiredo Serviço Social e educação: relações sociais e o processo de ensino-aprendizagem ........................................................................................................ 130 Patricia Soares Alves da Silva Campos Fábio Luiz da Silva Ambientes de ensino e aprendizagem de cálculo diferencial e integral pautados em episódios de resolução de tarefas: uma proposta de caracterização ....................................................................................................... 131 Maycon Odailson dos Santos da Fonseca André Luis Trevisan Nélvia Santana Ramos Criação de jogo educacional digital: Geometria Show para o ensino de Matemática ........................................................................................................ 132 Alisson Lucas de Souza Aline Moraes Alves André Luís Machado Martinez Cristiane Aparecida Pendeza Martinez Jacqueline Lidiane de Souza Prais O uso de tecnologias digitais na produção de gêneros textuais jornalísticos por estudantes ................................................................................. 133 Daniel José Ribeiro Givan José Ferreira dos Santos

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Educação financeira por meio de uma sequência didática elaborada à luz da Educação Matemática Realística ........................................................... 134 Daniela Harmuch Marcele Tavares Mendes O texto: elemento articulador entre o adolescente e a cidadania; trabalho com gêneros textuais da esfera jornalística ........................................ 135 Esmeri Malagute Pereira Regina Maria Gregório O uso do hipergênero textual filme em sala de aula: possibilidades metodológicas ....................................................................................................... 136 Alessandra Dutra Givan José Ferreira dos Santos Jéssica Bell’aver Mariana A. Bologna Soares Andrade Pedro Henrique de Freitas Enem: avaliação de competências e habilidades no processo de aprendizagem ........................................................................................................ 137 Tânia Belizario Mastelari Andréia de Freitas Zompero Reflexões em relação às construções de gêneros: desmistificando tabus e estereótipos ............................................................................................. 138 Fábio Augusto Joinhas Virginia Iara de Andrade Maistro Lucyana Nayara Afonso Silva Maria Lúcia Corrêa Raquel Emi Suwa Jogos de regras em tabuleiros: instrumento para a análise da cooperação nas interações interindividuais e afetividade em alunos do Ensino Fundamental ........................................................................................ 139 Carla Mancebo Esteves Munhoz Luciane Guimarães Batistella Bianchini O imaginário discursivo de docentes de ensino a distância acerca do professor contemporâneo .................................................................................... 140 Celso Daltin Filho Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Crenças e atitudes linguísticas: o que dizem os discentes de Letras ............. 141 Wéllem Aparecida de Freitas Semczuk Mapa conceitual como instrumento de avaliação em um curso introdutório de eletricidade .................................................................................. 142 Patrícia Beneti de Oliveira Alcides Goya

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Marcas abertas: uma nova perspectiva de ensino ............................................. 143 Claudir Sales de Lima O contexto das novas tecnologias aplicadas à educação ................................ 144 Adriana Giarola Ferraz Figueiredo Os jogos na sociedade contemporânea: as influências dos avanços tecnológicos .......................................................................................................... 145 Gabriel Gonçalves Freire Daniel Guerrini Mapas e gráficos no ensino de Geografia: possibilidades para o ensino e a aprendizagem ...................................................................................... 146 Alaíde Mateus de Souza Elaine Cristina Mateus Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): proposta de formação inicial e continuada .............................................................................. 147 Idelma Maria Nunes Porto Sequência didática sistêmica: uma ação tecnológica da prática docente....... 148 Graciliano da Silva Santos Alecsandro Michael de Andrade Gestão da sala de aula em turmas do 6° ano do Ensino Fundamental ............ 149 Thiago Silva Prado Manifestações religiosas no espaço acadêmico: interferências no processo pedagógico ........................................................................................... 150 Claudia Neves da Silva Alessandra Tosti da Silva Júlia Mirian Teruel A inserção do serviço social na área da educação: possíveis contribuições para o processo de ensino ........................................................... 151 Lorena Ferreira Portes Claudia Neves da Silva Flávia Silva de Oliveira Patrícia Aparecida Peixoto Literatura, ensino e tecnologia na sala de aula .................................................. 152 Eliana Cristina Scheuer Rosemari Bendlin Calzavara A obra Guernica, de Picasso, sob o ponto de vista da Linguística, da História e da Arte ............................................................................................. 153 Elias Machado Lilian Salete Alonso Moreira Lima

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Formação continuada de professores para o uso de tecnologias: as contradições do sistema escolar ......................................................................... 154 Okçana Battini Cyntia Simioni França Análise das tecnologias utilizadas por alunos de 9º ano de colégios de Londrina-PR ........................................................................................................... 155 Denise Batista Pinto Sabino Letícia Jovelina Storto Educação em Direitos Humanos: a escola como espaço privilegiado na formação e no desenvolvimento do ser humano ............................................... 156 Graziele Maria Freire Yoshimoto Jacqueline Hartmann Armindo David da Silva Pereira O processo de produção de vídeos na construção de conceitos sociológicos na sala de aula a partir do protagonismo juvenil ........................ 157 Graziele Maria Freire Yoshimoto Contribuições do filme “Capitão América - O Primeiro Vingador” (2011) para a cultura histórica e o ensino de História ................................................... 158 Giovana Maria Carvalho Martins Raquel de Medeiros Deliberador Rebecca Carolline Moraes da Silva Formação continuada do coordenador pedagógico em Educação em Direitos Humanos (EDH) com utilização de uma comunidade colaborativa online ................................................................................................ 159 Nazor dos Santos Junior Adriana Martini Tavano Silva Alecsandro Michael de Andrade Graciliano da Silva Santos David da Silva Pereira Um olhar sobre a educação a distância: o caso do Programa Educa Mais Brasil ............................................................................................................. 160 Rosana Peres Fabiana Antunes Machado O ensino de Ciências por investigação e o trabalho com gêneros textuais: contribuições para o fazer pedagógico do professor ........................ 161 Maria Regina da Costa Sperandio Zenaide de Fatima Dante Correia Rocha Engajamento escolar, estratégias de aprendizagem e compreensão de leitura no Ensino Médio ................................................................................... 162 Rosana Peres Katya Luciane de Oliveira

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Autorregulação, compreensão de leitura e o uso das tecnologias em universitários ......................................................................................................... 163 Elaine Cristina Mateus Alaíde Mateus de Souza Katya Luciane de Oliveira A ausência de domínio de linguagens nas dimensões social e individual: relações e desafios ............................................................................ 164 Simone Regina Oliveira Valéria Veríssimo Gomes Aprendizagem conceitual, procedimental e atitudinal em educação alimentar e nutricional, por meio de programa jornalístico e pesquisa em internet: um caso do Ensino Fundamental ................................................... 165 Fernanda Frasson Carlos Eduardo Laburú Imagens de Chris Jordan para significações sobre resíduos sólidos além da urbanidade: um estudo feito com uma turma do Curso Técnico em Meio Ambiente .................................................................................. 166 Patrícia de Oliveira Rosa-Silva Juliana de Mello Tambani As novas faces da compreensão de leitura e da produção textual em Língua Inglesa: multimodalidade e produção de sentido.................................. 167 Eliane Provate Queiroz As novas tecnologias em sala de aula: o que dizem os alunos? ..................... 168 Rosana Peres Fabiana Antunes Machado Elaine Cristina Mateus Mídias móveis no curso superior em Administração: a perspectiva discente .................................................................................................................. 169 Fernando Lino Junior Olhares para o ensino híbrido .............................................................................. 170 Vitor de Ramos Carneiro de Campos Mestre Zuleica Aparecida Cabral O papel da escola no ensino de questões referentes à sexualidade do deficiente intelectual........................................................................................ 171 Matheus Vitor Andréia de Freitas Zompero Maluquinhos Contra a Dengue, de Ziraldo: uma prática com as TIC nos Anos Iniciais do Ensino Público Fundamental ........................................... 172 Catharina Helena Salviatto Depieri Esther Blum

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Explorando as tecnologias e motivando os alunos a aprender Matemática no Ensino Fundamental I ................................................................. 173 Elaine Cristina Mateus Esther Blum Alaíde Mateus de Souza A literatura afro-feminina brasileira como um meio de reflexão sobre as afetividades de jovens negras ........................................................................ 174 Amanda Crispim Ferreira Débora Maria Proença O texto descritivo e o WhatsApp: um diálogo possível e uma dinâmica que funciona .......................................................................................................... 175 Rogério Nascimento Bortolin Rejane Aguiar da Silva Evandro Melo Catelão A importância da Matemática e as dificuldades apresentadas pelos alunos no curso de Ciências Contábeis.............................................................. 176 Marianne Sayuri Fukuda Batista Helenara Regina Sampaio Figueiredo Incluir ou não incluir iPads em sala de aula: relação entre cursos de formação docente e sentidos atribuídos às novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem ................................................................... 177 Cleonice José de Souza Luciane Guimarães Batistella Bianchini Professores com cegueira na Educação Básica no Estado do Paraná: uma análise do censo escolar de 2013 ............................................................... 178 Aline Cachione Ferreira Leão Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Silvia Márcia Ferreira Meletti Formação de professores: um olhar para a realidade e possibilidades .......... 179 Mari Clair Moro Nascimento Adriana de Araújo Carla Mancebo Esteves Munhoz

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APRESENTAÇÃO

Neste ano, com o tema “Tecnologia, Pesquisa e Ensino”, o III SELITEC - Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias configurou-se como um

espaço para apresentações de trabalhos acadêmicos e para o debate sobre a

formação docente e o uso das tecnologias digitais em situações de ensino e pesquisa.

Buscou-se, assim, favorecer o diálogo entre professores e pesquisadores, a fim de

oportunizar subsídios pedagógicos e tecnológicos voltados para o aprimoramento da

prática docente e do fazer pedagógico.

Com a presença especial do Prof. Dr. Lafayette Batista Melo, do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), que proferiu a palestra

"Ferramentas e estratégias de busca na internet para a aprendizagem", foram trazidas

contribuições para a reflexão sobre a busca de informações, envolvendo a tecnologia,

e o impacto disso na aprendizagem.

Além disso, o evento vivenciou um crescimento importante no número de

participantes, oriundos de diversas instituições de ensino (básico e superior), que

expuseram suas ideias e suas pesquisas em mais de 30 pôsteres e mais de 120

comunicações orais, promovendo discussões que contribuíram de forma direta para a

consolidação do evento no cenário acadêmico regional.

A seguir, são apresentados os resumos de todos os trabalhos inscritos e

apresentados no evento, de modo que diferentes olhares sobre o ensino, as

linguagens e as suas tecnologias sejam disseminados.

Boa leitura!

Comissão Organizadora do III SELITEC

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Pôsteres

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Sala de Aula Invertida

Fernanda Tedeschi (UNOPAR) Maria Helena Mattosinho (UNOPAR)

Resumo O avanço no ensino representa um extraordinário desafio, principalmente devido ao uso das novas metodologias de Ensino. Na disciplina “Ensino, Tecnologia e Linguagens: aspectos teóricos e Metodológicos”, teve-se o objetivo de proceder a um estudo bibliográfico sobre a Sala de Aula Invertida, método que inverte a lógica de organização da sala e abre a possibilidade de uma educação dinâmica na organização dos tempos e espaços de ensino, na qual o estudante seja colocado no papel de sujeito ativo de seu conhecimento. Enquanto metodologia de pesquisa, procedeu-se à revisão integrativa de literatura, a qual nos permitiu sumarizar as pesquisas anteriormente realizadas, de forma a obter delas conclusões que possibilitaram analisar o conhecimento científico sobre o assunto investigado. Bacich e Moran (2015) apresentam o modelo de Sala de Aula Invertida como novo jeito de aprender, na qual os alunos são proativos, integram espaços e tempos, sendo a tecnologia o meio para sua eficácia. Nessa perspectiva, o professor define o que se espera que os alunos aprendam, tendo o desafio de mobilizar as competências desejadas, pesquisar e avaliar as situações, fazer escolhas, caminhar do simples para o complexo. Para isso se efetivar, é preciso o uso e o domínio de tecnologias que incorporem dinâmicas de participação, colaboração e comunicação, a fim de engendrar uma formação que ajude os alunos a acreditarem em si e serem mais autônomos frente às rápidas transformações da sociedade. Palavras-chave: Tecnologia. Metodologia de Ensino. Sala de Aula Invertida.

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Letramento no Ensino Fundamental: Professores e Estratégias

Maiza Batista de Oliveira Duarte (UNOPAR)

Resumo O processo de alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental possibilita ao educando uma gama de fatores que o levarão à construção de conhecimentos que possibilitarão a este seu desenvolvimento sociocognitivo. Dessa forma, o processo de aquisição de leitura e escrita não poderá reter-se meramente a uma decodificação de símbolos, sendo necessário oferecer à criança oportunidades de participação ativa e de reflexão que possibilitarão ao educando o desenvolvimento de estratégias para solução de problemas. Nessa perspectiva, defendemos a proposta do letramento no Ensino Fundamental, que, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, está alicerçado na seguinte tríade: aluno, Língua Portuguesa e ensino. Dentro desse contexto, o professor será essencial no que se refere à mediação e planejamento da ação pedagógica, oportunizando atividades que respeitem os conhecimentos prévios, os níveis de representação e a faixa etária. Essa ação deve oferecer ao aluno diferentes recursos e textos que oportunizem leitura e escrita em uso real, proporcionando assim a interação social necessária para a construção de conhecimentos. Sendo assim, este trabalho tem o intuito de investigar como os professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental concebem o letramento e quais estratégias utilizam para desenvolver a leitura e escrita da criança neste período de aprendizagem. Para tanto, foi realizada uma entrevista semiestruturada com oito professores do município de Londrina-PR que lecionam entre o primeiro e o terceiro ano do Ensino Fundamental. A partir dos dados coletados, observa-se a importância de estratégias diversificadas de ensino, o acesso a diferentes formas de texto bem como uma educação alicerçada no diálogo e discussão, na qual o educando seja instigado a pensar sobre sua realidade e agir sobre ela, concretizando assim uma educação voltada para a formação integral do indivíduo. Palavras-chave: Construção do Conhecimento. Letramento. Professor. Mediação.

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Construção de Modelos Didáticos para o Ensino de Ciências: Planetas do Sistema Solar

Franciely Ap. Vaz Dantas Leal (SEED-PR)

Resumo Observa-se que, na maioria das vezes, as aulas de Ciências estão centradas nas aulas expositivas, com a utilização do livro didático como único recurso didático. Nesse sentido, há a necessidade da implantação de recursos alternativos que despertem o interesse dos alunos aos conteúdos apresentados, de forma a assegurar a efetiva aquisição de conhecimento científico. O ensino de astronomia é uma das áreas do conhecimento que desperta a curiosidade da maioria dos alunos, contudo, por ser um estudo macroscópico da Ciência, em que sua escala não é vista no dia a dia, alguns conceitos são difíceis de serem compreendidos pelo senso comum. Sendo assim, diante da dificuldade apresentada por alunos de 6° ano do Ensino Fundamental em assimilar o conteúdo de Sistema Solar, foi proposta aos discentes a construção de modelos que ilustrem o sol e os planetas. Os alunos de quatro turmas do 6° ano foram divididos em grupos de 4 alunos, aos quais foi apresentado um modelo já construído, como ilustração, e proposta a elaboração de maquetes que ilustrem: o sol, os planetas do sistema solar e suas órbitas. Além disso, os alunos deveriam incorporar aos modelos informações como o nome dos planetas, diâmetro e distância do Sol. Foi sugerida a utilização de materiais alternativos como caixa de papelão, jornal, massa de modelar, biscuit, entre outros, de acordo com a criatividade de cada grupo. Todo o trabalho foi realizado extraclasse, sendo que 70% dos alunos realizaram a atividade. A construção dos modelos permitiu aos alunos melhor compreensão de quais planetas fazem parte do sistema solar, o tamanho de cada planeta e como eles estão se movimentando entorno do sol, o que para a maioria era algo abstrato. Palavras-chave: Sistema Solar. Modelos Didáticos. Ensino. Ciências.

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O Facebook na Educação

Cintia Cristina Cervejeira (UNOPAR) Jéssica Fernanda de Siqueira (UNOPAR)

Resumo O presente trabalho tem por escopo analisar o uso da rede social Facebook como ferramenta de auxílio para o ensino/aprendizagem. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho bibliográfico, buscando compreender como essa rede social pode ajudar no processo de ensino, colaborando para a melhora do desenvolvimento do aluno fora e dentro da sala de aula, através da inserção do contexto escolar em sua realidade cotidiana. Além disso, também foram analisados os benefícios que essa ferramenta proporcionaria na relação entre aluno e professor, aluno e sociedade, e aluno e aluno, em que se pode concluir que a utilização do Facebook no ensino os aproximaria, diminuindo as distâncias hierárquicas, bem como estimulando a participação coletiva. Dessa forma, destacou-se a importância das tecnologias para o ensino, pois elas fornecem maior dinamismo e comunicação com seus pares, o que possibilita a criação de diálogos coletivos, colaborando para o desenvolvimento das práticas discursivas e argumentativas, propiciando discussões e instigando a inteligência coletiva por meio da aprendizagem colaborativa. Palavras-chave: Facebook. Ensino. Tecnologia. Aluno. Professor. Aprendizagem. Colaboração.

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Fórum, Ensino e Aprendizagem

Sandra Valéria Dalbello Mesquita (UNOPAR) Regiane Alice Brignoli Moraes (UNOPAR)

Resumo Com o crescimento do uso das tecnologias como recursos pedagógicos no ensino/aprendizagem, ressaltam-se os Fóruns de Discussão, que se caracterizam pela interlocução assíncrona com o suporte de discurso de vários participantes democraticamente, onde os participantes intensificam sua participação ao notarem estar contribuindo no processo de aprendizagem, assim como reforçando a sua própria aprendizagem a respeito do assunto discutido. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar os resultados de pesquisas que agregaram o uso de fóruns de discussão como instrumento pedagógico de diversas esferas de conhecimento. Os fóruns analisados oportunizaram a participação dos alunos em discussões dos tópicos com a prática da escrita. Observou-se, como resultado dos três artigos analisados, que utilizaram os fóruns de discussões como instrumento pedagógico, a participação dos alunos com respostas examinadas e congruentes sobre o tópico, mostrando uma preparação prévia e assim desenvolvendo uma autonomia de estudo e maturidade em relação ao conhecimento adquirido e a possibilidade de análise dos tipos de interação comunicativa através da escrita. Foi possível constatar que os fóruns de discussão são formas eficientes de oportunizar os alunos a coadjuvar com as discussões sobre assuntos direcionados da área de conhecimento estudada. Com isso, percebeu-se que, além de os alunos participarem com respostas aprofundadas sobre o assunto, mostraram autonomia de aprendizagem e maturidade para utilizar essa ferramenta. Também, percebeu-se que a participação em fóruns estimula outros conhecimentos que o participante necessita, como desenvolver as habilidades comunicativas e linguísticas concomitantemente em que reitera seu conhecimento na área proposta (MONTERO et al., 2007). Palavras-chave: Fórum de Discussão. Ensino-Aprendizagem. Comunicação Assíncrona.

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Blog: Diálogo Entre Universidade e Sociedade

Luciane da Silva Barbosa Fukui (UNOPAR) Maicon Depieri (UNOPAR)

Resumo O presente resumo é resultado do trabalho final desenvolvido na disciplina “Ensino, tecnologia e linguagens: aspectos teóricos e metodológicos”, que teve como objetivo geral apresentar um estudo bibliográfico constituído a partir de artigos científicos. Os autores utilizados no presente estudo tratam de temas como ensino, tecnologia, internet e redes sociais (blogs) e se apoiam na ideia da interação de educadores com as novas tecnologias da informação e comunicação, tendo em vista a disposição de docentes e alunos. Os objetivos da pesquisa foram promover a aproximação acadêmica entre aluno e professor, criar cenários interativos entre alunos, professores e comunidade, disseminar o conhecimento, difusão cultural e proximidade através desse projeto. A metodologia aplicada foi, além da revisão bibliográfica de obras relevantes ao recorte temático proposto, uma pesquisa que se apropria de metodologias qualitativas através de entrevistas não estruturadas e/ou depoimentos envolvendo educadores que publicam em blogs e interagem em redes sociais online. Quanto aos resultados e discussões, torna-se relevante intensificar o uso das novas tecnologias em sala de aula pelo fato de existir poucos projetos desenvolvidos no segmento E/A. Através desse estudo, espera-se ainda oportunizar reflexões a respeito das possíveis mudanças no programa de projetos de extensão, que vise a uma adequação de postura na pratica docente, novas possibilidades educativas na realidade atual e, por fim, uma aproximação interativa entre universidade, acadêmico e sociedade por meio de blogs. Segundo Soares (2002), a sociedade vivencia um momento de novas modalidades de práticas de leitura e escrita com as recentes tecnologias digitais, e o blog é uma escolha que aproxima educadores e educandos. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. Linguagem. Diálogo.

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Hipertexto na Educação Básica: Registros de Aprendizagem

Luciana Ribeiro Salomão (UNOPAR/PPGENS) Rosangela Martins Cabral (UNOPAR/PPGENS)

Resumo A LDB - Lei de Diretrizes e Bases (9394/96), Art. 35, sugere como um dos objetivos para o Ensino Médio “o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. A autonomia se constitui através dos conhecimentos do aluno em utilizar as diferentes fontes de pesquisa e tecnologias, bem como ser capaz de proceder à leitura de diferentes gêneros textuais e, sobretudo, de construir relações entre os diferentes conhecimentos. Nesse sentido, nossa proposta – Hipertexto na educação básica, registro de aprendizagem – tem por objetivo geral investigar os conhecimentos dos alunos sobre hipertexto, enquanto produção de suas aprendizagens e, por conseguinte, investigar a capacidade de relacionar os conteúdos das diferentes disciplinas. Lançamo-nos a uma proposta de avaliação qualitativa, pautadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN, 2013) as quais propõem estratégia de acompanhamento “de progresso individual e contínuo” (p. 25). Sendo assim, cada aluno e aluna são agentes da sua aprendizagem e construtores de hipertextos, com a finalidade de organizar suas aprendizagens e interesses. A pesquisa apontou, em uma sala de 42 alunos, no 3º ano do Ensino Médio, que a maioria considera relevante a construção de hipertextos, enquanto processo avaliativo. Destacaram a riqueza que o hipertexto traz para a sala de aula com sua não linearidade, vindo ao encontro dos estudos de Lévy (1999). Diante disso, reafirmamos, a partir das orientações para o Ensino Médio, que a “leitura de hipertextos, nessa proposta, desafia as noções anteriores de escrita e leitura, no sentido de que, se o texto “lido” no fim das contas resultou da escolha do leitor de páginas díspares entre si, então, de certa forma, o leitor adquire o papel de “autor” do texto lido” (p. 106). Desse modo, o estudo apontou que ele assume o seu papel de agente da sua aprendizagem, e o estudo do caminho pelo aluno percorrido atua como registro dessa aprendizagem. Palavras-chave: Ensino. Hipertexto. Educação. Aprendizagem. Educação Básica.

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Um Estudo Sobre a Utilização do Aplicativo Duolingo para Aquisição de uma Segunda Língua - Inglês/Espanhol

Lucinalva Rosangela Panuci (UNOPAR) Carla Mancebo Esteves Munhoz (UNOPAR)

Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP) Resumo O objetivo desta pesquisa é investigar as possibilidades de utilização do aplicativo Duolingo para smartphones na aquisição de uma segunda língua. Trata-se de uma plataforma colaborativa que possibilita o aprendizado de línguas estrangeiras. Justificamos a relevância da temática tendo em vista que a tecnologia encontra-se presente no cotidiano dos jovens e os atrai. Assim, o uso de plataforma colaborativa é uma forma de auxiliá-los na aprendizagem. Ancoramo-nos, epistemologicamente, nos estudos de Moran (2012), que defende o uso dos dispositivos móveis na escola e reconhece que eles implicam desafios, pois fazem com que a gestão do conhecimento seja descentralizada, podendo a aprendizagem acontecer de diferentes formas, horários e locais. Após realização de um estudo bibliográfico e testagem do aplicativo, pelas pesquisadoras, observou-se que há várias possibilidades de uso dele, tais como fórum, traduções, jogos e interações entre aplicativo/usuários e usuário/usuário. Ademais, Vesselinov e Grego (2012) realizaram uma pesquisa sobre o aplicativo, com jovens que tinham como língua materna o inglês, não tinham descendência hispânica e eram maiores que 18 anos, cujo resultado constatou que há grande eficácia, visto que o desempenho foi maior para os alunos que iniciaram a aprendizagem da língua através do aplicativo. Os dados apontaram que eles foram se desenvolvendo cada vez mais através do jogo. A média geral constatada na pesquisa foi de 9.1, apontando uma melhora significativa na aprendizagem desses alunos. Sendo assim, a pesquisa pôde concluir que o aplicativo Duolingo pode ser uma ferramenta importante na aquisição de uma segunda língua, porém nossa prática nos aponta que o usuário só terá o resultado esperado se cumprir a meta diária de estudo estabelecida inicialmente com o aplicativo. Acredita-se que o estreitamento e o compartilhamento de conhecimento entre usuários, associado ao formato do aplicativo, são os fatores responsáveis pelo êxito constatado. Palavras-chave: Ensino. Aplicativo Duolingo. Aprendizagem. Línguas.

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PhotoMath: uma Calculadora Câmera como Ferramenta para o Ensino de Matemática

Valdeci da Silva Araújo (UNOPAR/PPGENS) Tirza Cosmos dos Santos Hirata (UNOPAR/PPGENS)

Resumo Este trabalho se propõe a analisar a utilização pedagógica do aplicativo (app) PhotoMath como ferramenta de apoio na construção do conhecimento matemático para a Educação Básica. A escolha desse aplicativo pautou-se na relevância de integração das tecnologias na educação, tendo como referencial teórico Tajra (2001) e Weiss (2001). Ademais, de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, é importante incentivar os alunos a desenvolverem a autonomia intelectual. Em busca desse objetivo, este trabalho permite o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação em sala de aula, incentivando a interação de alunos e professores, a fim de potencializar o interesse e a criatividade dos alunos como uma estratégia para se alcançar essa autonomia. Ademais, a empresa MicroBlink, desenvolvedora do app, defende que o PhotoMath foi criado para ajudar nos estudos, principalmente de quem não tem acesso a um professor ou precisa de reforço na matéria. Após experimentação do aplicativo, observamos que é de fácil manuseio, pois fornece não só o resultado de equações fotografadas, mas também demonstra de forma detalhada sua resolução. Enquanto etapas de pesquisa tivemos: seleção do aplicativo; realização da pesquisa bibliográfica; interpretação e avaliação dos resultados fruto das testagens com os professores. Concluiu-se que a sua utilização, prioritariamente, deve ser na conferência de resultados e na compreensão da lógica por detrás das operações. Palavras-chave: Ensino. Matemática. Ferramenta. PhotoMath.

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O Uso da Tecnologia no Auxílio de Pessoas com Deficiência Física

Wesley Orsini Ria (UTFPR-CP) José Carlos da Cruz (Faculdade Dom Bosco)

Marcos Nicácio Fascina (Faculdade Catuaí)

Resumo A tecnologia como acesso à informação e ao conhecimento é uma das formas ordenadoras da sociedade contemporânea, numa era em que as informações fluem em quantidade e velocidade sem precedentes na história. Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais Educacionais (PPNEEs) podem fazer uso dessa tecnologia com o intuito de facilitar sua aprendizagem; isso diminuiria as desvantagens advindas de suas limitações, ascendendo-os a informações e conhecimentos anteriormente não alcançáveis. O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a Tecnologia Assistiva (TA) para a acessibilidade, mostrando algumas tecnologias que podem ajudar na inclusão digital das pessoas com deficiências físicas. Inicialmente, foi apresentado um referencial teórico abordando as deficiências e suas características, sendo também pesquisado sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e as Tecnologias Assistivas (TA), além de serem encontradas informações sobre software e web indicadas para PPNEEs. Constatou-se que as TA ampliam o espaço para sua formação em cursos formais, alcançando formação profissional mais adequada à sua realidade, porém de forma geral ainda são bastante desconhecidas, tanto da população em geral como de centros de pesquisas, e, por isso, estão quase ausentes nas políticas públicas. No entanto, há possibilidade de prover a interação em Ambientes Digitais de Aprendizagem, favorecendo a supercompensação da defectologia apresentada. Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Deficiência Física. Tecnologias da Informação e Comunicação.

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A Utilização de Ferramentas Tecnológicas em Sala de Aula

Simone Cristina de Castro Wojcicki (UNOPAR) Dayane Verginia Batista Bessa (UNOPAR)

Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP) Resumo A tecnologia tem estado cada vez mais presente no dia a dia da sociedade contemporânea, e, consequentemente, os avanços tecnológicos têm permeado também o âmbito escolar e exigido do profissional da educação um repensar sobre sua prática, pois as novas tecnologias da informação e comunicação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço escolar. Diante disso, justificamos a relevância deste trabalho, tendo como objetivo mapear quais ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas pelos professores da Educação Básica na escola pública. Para tanto, recorremos à pesquisa qualitativa, realizamos uma pesquisa de campo, por meio do instrumento questionário, elegendo como sujeitos os professores do Ensino Médio, a fim de identificar o uso da tecnologia como apoio didático nas aulas e mapear quais são, neste momento, as ferramentas tecnológicas de maior utilização entre os professores. Os resultados obtidos evidenciam o uso de ferramentas tecnológicas por todos os sujeitos investigados, dentre as quais se destacam, como as mais utilizadas, o PDF Creator, seguido de Power Point, Movie Maker, Skype, Prezi, Gimp, dentre outros. Vale ressaltar, por um lado, que grande parte dos pesquisados elencou mais de uma ferramenta tecnológica como recurso utilizado em sala de aula, mostrando que os professores estão atentos às mudanças e têm, cada vez mais, buscado novos métodos didáticos para o ensino, transformando, assim, o processo de aprendizagem dos alunos. Por outro, o uso da tecnologia no âmbito educacional também apresentou desafios, tais como a questão de falta de computador e conexão adequados. Contudo, destacamos que os professores devem buscar referências positivas para o uso dessas ferramentas no ambiente escolar, a fim de incentivarem os pares mais reticentes a trilharem novos caminhos. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. Ferramentas Tecnológicas. Professor.

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Aplicativos Educacionais para Smartphone e sua Integração com o Ensino de Química

Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn (UTFPR-LD) Paulo Sérgio de Camargo Filho (UTFPR-LD)

Eduardo Lemes Monteiro (UTFPR-LD)

Resumo Sugere-se amplamente que o uso da tecnologia digital é uma grande promessa para o ensino de Química na escola. Tal sugestão é congruente com crenças mais amplas de que a implementação das novas tecnologias é a chave para melhorar a educação. No entanto, pouco se sabe sobre a articulação coordenada dos aplicativos para smartphone propostos para este fim e as demais representações semióticas mais tradicionais da Ciência e seus efeitos sobre a aprendizagem dos alunos. É importante acrescentar que a escola ainda não conseguiu integrar todas as mudanças da sociedade com a rápida evolução das tecnologias, afastando-se cada vez mais dos nossos jovens, tão inseridos nessa evolução. Ao professor, também se exige um esforço para a readaptação a essa integração, visto o alto grau de acessibilidade e entretenimento por parte dos alunos. O papel desse educador deverá ser ativo e responsável no enquadramento pedagógico das tecnologias, para que estas possam tornar-se um meio de renovação do ensino e não apenas um mero reforço de práticas tradicionais. Atualmente, na área da Educação Química, observa-se que a informatização e os aplicativos, tão acessíveis a qualquer classe da população, podem proporcionar situações de aprendizagem que acabavam sendo restritas, em razão do alto custo. Nesse contexto e com o objetivo de conhecer os aplicativos para a Educação Química e o crescimento de sua oferta para incentivar sua adoção na educação, trazemos, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa sobre aplicativos para Android® relacionados à área, realizada a partir da busca de aplicativos em repositórios livres, tais como Free and Open Source Software - FOSS®, o Google Play® e o App Store®, disponíveis em um período de 2012 a 2016, apresentando a evolução do número de aplicativos disponíveis, os temas mais recorrentes e indicando aplicativos para a Educação Química. Palavras-chave: Ensino. Química. Aplicativos. Smartphone. Tecnologia Digital.

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Simuladores Online Aplicados ao Ensino de Física e sua Interação com Alunos que Apresentam ranstornos Específicos de Aprendizagem:

Dislexia e Discalculia

Eduardo Lemes Monteiro (UTFPR-LD) Paulo Sérgio de Camargo Filho (UTFPR-LD)

Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn (UTFPR-LD)

Resumo Um crescente número de pesquisas sugere que alunos com transtornos específicos, como a dislexia e discalculia, apresentam um perfil de aprendizagem diferente, tendo estes seus próprios modos de pensamento e de estratégias para a resolução de problemas. Normalmente, esses alunos têm de fazer esforços adicionais para acompanhar o modelo tradicional do Ensino de Física, que enfatiza determinados modos representacionais, em detrimento de outros. Muitas vezes, esse esforço adicional não é reconhecido pelos docentes, porque não é facilmente evidenciado. Considerada como um dos possíveis motivos para o desinteresse e fracasso escolar, a Física, enquanto disciplina, tornou-se uma matéria de difícil compreensão sob o olhar desses alunos. Juntamente a esse fato relevante, a escola ainda se mantém alheia aos avanços tecnológicos vivenciados pela sociedade nas últimas décadas. Com o desenvolvimento de recursos digitais, novos ambientes tecnológicos de aprendizagem podem ser utilizados pelas escolas regulares, uma vez que podem apresentar resultados eficazes no processo de ensino-aprendizagem, sobretudo no trabalho pedagógico com a discalculia e a dislexia. Nessa direção, este estudo propõe examinar a interação entre professor, aluno e o uso de simuladores online, o qual permite ao professor fazer simulações de situações experimentais. Para nosso estudo, tomamos por base o repositório PHET® Interactive Simulations, da Universidade de Colorado, o qual contém vários aplicativos e apresenta materiais para Física, Matemática, Química e Biologia. Essa proposta pedagógica apresenta algumas vantagens, dentre elas interatividade e participação mais efetiva dos alunos, baixo custo e pouco tempo de duração de modo a corroborar na aprendizagem dos alunos em geral. Palavras-chave: Ensino. Física. Aplicativos. Dislexia.

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Alunas com Deficiência no Curso de Graduação em Enfermagem: um Relato de Experiência Docente

Maicon Depieri (UNOPAR/PPGENS) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS)

Resumo Os dados censitários revelam que apenas 9,3% da população brasileira concluíram o Ensino Superior (IBGE, 2010). Ao tratar do Ensino Superior para pessoas com deficiência, a situação pode ser ainda mais complexa ao conhecer a história da Educação Especial (JANNUZZI, 2004; KASSAR, 2013). Ao encontrar duas alunas com deficiência, uma com surdez e outra com deficiência física, no Ensino Superior de Enfermagem, questões foram suscitadas: Como ensinar? Qual atendimento educacional especializado favorecerá a permanência e o processo de ensino-aprendizagem? Desse modo, este estudo trata de um relato de experiência vivenciado no início da vida profissional de um professor de Graduação em Enfermagem. Durante as aulas no curso, o professor tentou utilizar alguns recursos para a aluna surda, que tinha como intérprete informal uma colega de classe, mas todas as tentativas foram sem sucesso, dentre elas trazer a aluna para frente da sala e falar pausadamente, uma vez que a aluna fazia leitura labial, no entanto, por se tratar muitas vezes de termos técnicos, ocorreu um insucesso. Outra situação bastante desafiadora foi a de uma aluna com deficiência física, sem o antebraço. Nesse caso, o que intrigou o professor era como a aluna iria desempenhar as atividades técnicas como administrar injeções, realizar curativos, entre outras habilidades de um egresso em Enfermagem, mas, diferentemente do primeiro, o sucesso foi alcançado. A aluna concluiu seu curso e, hoje, oito após sua formação, exerce atividade de gestora por meio de concurso público. Além disso, realiza palestras abordando a temática Inclusão na Enfermagem. Conclui-se que, por um lado, a vinda dos alunos com deficiência para o Ensino Superior representa um avanço educacional no Brasil. Por outro, as Universidades, assim como todas as instituições escolares, precisam apresentar uma proposta pedagógica concreta para possibilitar a apropriação dos conhecimentos científicos para o desempenho profissional desses sujeitos. Palavras-chave: Enfermagem. Ensino Superior. Deficiência.

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Professores na Educação de Jovens e Adultos na Modalidade Especial no Município de Londrina:

um Retrato dos Dados do Censo Escolar

Rosangela Martins Cabral (UNOPAR/PPGENS) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS)

Resumo Estudos mostram a ampliação do atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade Especial (classes ou instituições especiais) e sob a dependência administrativa privada, sobretudo a filantrópica. Com esse breve panorama, o objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento sobre os professores que trabalharam na EJA Especial no estado no Paraná e no município de Londrina, lócus do nosso estudo, no período de 2012 a 2014. A coleta foi realizada com base nos microdados de docentes, disponibilizados pelo censo escolar da Educação Básica, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), com base no software IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para leitura e tratamento estatístico. Os resultados mostram que, no ano de 2012, a quantidade de professores que trabalhavam na EJA Especial correspondia a 1.873 docentes no Paraná (1,55% do total de professores da Educação Básica do estado). Em 2013, o total era de 624 docentes (2%), e em 2014 correspondeu a 1.820 docentes (1,39%) na EJA Especial. Com relação ao município de Londrina, em 2012, verifica-se a presença de 61 professores que trabalhavam na EJA Especial, o que correspondia a 10% do total de professores que trabalhavam na Educação Básica no município. Em 2013, a representação era de 15 professores (0,02%) que trabalhavam na EJA Especial. Em 2014, houve um acréscimo, 45 professores trabalhavam na EJA Especial (0,65%) em Londrina. Conclui-se que a EJA Especial está presente no contexto educacional no estado do Paraná, contudo ainda há um grande percurso a percorrer com relação a essa modalidade, pois existem várias questões que precisam ser elucidadas, como as condições de trabalho, a formação específica para atendimento de alunos com NEE e a escolarização desses sujeitos. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Educação Especial. Formação Docente.

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Jardim Botânico de Londrina: uma Possibilidade para a Educação Científica

Giovana Medeiros dos Santos (UEL) José Roberto Ferraz (UEL)

Resumo A escola é um espaço onde as ações devem ter como objetivo despertar uma consciência crítica em relação à exploração dos recursos naturais, estabelecendo relações entre o conhecimento científico e o cotidiano. Dessa maneira, o presente trabalho visa discutir as possibilidades de utilização do Jardim Botânico de Londrina como uma alternativa para a promoção da alfabetização científica. Tem como objetivo analisar as dificuldades e potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local por meio de uma observação de campo. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Na pesquisa bibliográfica, autores como Chassot (2003), Alcântara e Terán (2010) e Ikemoto (2007) foram importantes para a compreensão da utilização desses ambientes externos à sala de aula como espaços para o ensino de Ciências. A pesquisa de campo ocorreu através de uma visita ao Jardim Botânico de Londrina, onde se levantou as potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local. Os resultados demonstraram que o Jardim Botânico de Londrina é um espaço não formal, onde temas relevantes como biodiversidade, relações ecológicas, fauna e flora da Mata Atlântica podem ser estudados de forma lúdica e prazerosa, além de possuir recursos bióticos e abióticos que podem ser explorados nas aulas práticas de botânica, zoologia e ecologia. Palavras-chave: Jardim Botânico de Londrina. Ensino de Biologia. Educação Científica.

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A Iniciação Científica como Ação e Prática para o Processo De Ensino-Aprendizagem de Botânica

José Roberto Ferraz (UEL) Giovana Medeiros dos Santos (UEL)

Resumo O presente trabalho visa discorrer sobre uma das possibilidades de trabalhar a relação de ensino-aprendizagem de Botânica, mais especificamente na fisiologia vegetal, a partir da Aprendizagem Significativa que é o conceito central da Teoria da Aprendizagem de David Ausbel (1968). O autor chama atenção para que os educadores desenvolvam suas atitudes e procedimentos a partir dos conhecimentos prévios trazidos pelos alunos, diferenciando aprendizagem mecânica de aprendizagem significativa. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver projetos de iniciação científica com temas de fisiologia vegetal como instrumento facilitador nas aulas de Botânica, no Colégio Dr. Gabriel Carneiro Martins, localizado no município de Londrina-PR, com uma turma do 2° ano do Ensino Médio que totalizava 32 alunos. A análise do impacto do projeto de iniciação científica em fisiologia vegetal para o ensino de Botânica foi obtida através de questionários realizados antes e depois de iniciar os projetos. A média aritimética amostral das notas dos alunos no questionário inicial foi de 5,6, enquanto no questionário final realizado após o término dos projetos foi 8,7. Os resultados evidenciaram avanços no aprendizado dos conteúdos de Botânica pelos estudantes, e demonstraram a importância das atividades práticas na promoção de uma aprendizagem mais significativa. Além disso, ficou evidente que existe a necessidade de colocar os estudantes diante de desafios em aulas práticas, para que eles possam buscar através da contextualização da prática com a teoria as respostas aos fenômenos científicos observados. Palavras-chave: Ensino de Botânica. Ensino-Aprendizagem. Iniciação Científica.

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Professores com Deficiência que Trabalham na Educação Básica no Município

de Londrina com a Disciplina de Arte

Cristiane Kelly Takahara de Lima (UNOPAR) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS)

Resumo Essa pesquisa integra um estudo mais amplo que vem sendo desenvolvido, intitulado: “A trajetória escolar de professores com deficiência que trabalham na educação básica no estado do Paraná”. Os dados analisados são públicos, pertencem ao censo escolar MEC/INEP de 2012 a 2014 e apontam um crescimento de 9,03% no número de professores da rede pública de ensino na Educação Básica no estado do Paraná, não registrando o mesmo crescimento dos professores que lecionam Arte, representados por um decréscimo de 5,44%. Já o número de professores com necessidades educacionais especiais (NEE) cresceu 45,41%, sendo crescente também o número de professores com (NEE) que lecionam Arte, 28,3%. Ao focar a pesquisa em dados municipais, percebe-se também o aumento em três das quatro categorias analisadas, e apenas a categoria professores que lecionam Arte no município registrou decréscimo de 2,32%. Verifica-se que o total de professores no município de Londrina aumentou 11,61%. A ampliação numérica foi de 5 de professores com NEE no município, no mesmo período, e 3 de professores com NEE que lecionam Arte no município. Os professores com NEE que lecionam Arte, sujeitos desta pesquisa, foram precisamente apontados pelo censo. Os dados foram confirmados em visitas e entrevistas realizadas e transcritas na íntegra em abril de 2016. Ainda pelos dados do censo, levantou-se o tipo de deficiência, a licenciatura cursada, as escolas onde lecionam esses professores e etapa da Educação Básica em que atuam, além do ingresso na carreira por concurso. Reafirmando a necessidade da arte para a formação humana e a educação escolar voltada à socialização nas esferas da ciência, arte e filosofia, numa perspectiva materialista-histórico-dialética, a questão central do estudo é a atuação desses professores com deficiência na rede pública de ensino no ensino de Arte. Palavras-chave: Professores com Deficiência. Arte. Censo Escolar.

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O Teatro como Recurso Pedagógico na Escola

Rosemari Bendlin Calzavara (UNOPAR) Erick Souza Santos (IC-Funadesp/UNOPAR)

Gracielle Cristina Selicani Barbosa (IC-UNOPAR) Nayra Cristina Furtado de Carvalho (IC-UNOPAR)

Rodolfo Barroso (IC-UNOPAR)

Resumo As artes em geral e, consequentemente, o teatro fazem parte da cultura e da linguagem de um povo e são peças essenciais para o conhecimento e compreensão de sua história. O fazer teatral desperta os alunos para a observação dos outros e de si mesmo, propicia-lhes o despertar da curiosidade de se conhecer e se reconhecer como parte de um contexto histórico e social. O presente estudo tem como objetivo principal colaborar com a formação do jovem leitor das literaturas de Língua Portuguesa, que muitas vezes se distancia da leitura por não compreender o universo composicional cultural de uma obra literária. A metodologia dessa proposta tem como formatação a elaboração de atividades de leitura e estudo crítico-reflexivo dos textos literários, nos seus mais variados gêneros, na interação com o mundo do educando e na transposição para uma montagem e representação cênica do texto lido. Entende-se que o estudo e investigação da leitura do texto dramático em diferentes níveis educacionais se fazem importantes na formação do jovem leitor. O maior objetivo do teatro na escola é promover a expressão e o conhecimento e envolver os alunos em atividades de aprendizado multidisciplinar. O jogo é uma atividade de predomínio da assimilação funcional e reprodutora que o indivíduo utiliza para se desenvolver. O jogo da imitação constitui, com efeito, uma transposição simbólica que sujeita as coisas à atividade do indivíduo, sem regras, nem limitações. Dessa forma, desenvolver a análise e o estudo da forma dramática como uma expressão de comunicação e linguagem na sala de aula é extremamente pertinente tendo em vista os estudos mais recentes da teoria das letras e mais particularmente as propostas didático-pedagógicas para o ensino da literatura. Palavras-chave: Ensino. Literatura. Teatro.

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A Perspectiva dos Alunos a Respeito da Eficácia de Estratégias Utilizadas por Professores para o Ensino de História e Geografia

Isabella Ferreira (CAPL) João Pedro Cunha Silva (CAPL) Ana Luíza Silva Suzuki (CAPL) Fábio Luiz da Silva (UNOPAR)

Fabiane Tais Muzardo (UNOPAR)

Resumo Este trabalho é parte dos resultados obtidos pelos alunos do Colégio de Aplicação Pedagógica da UEL participantes do projeto de Iniciação Científica Júnior em Ciências Humanas, que está sendo desenvolvido no contexto do Programa de Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias. A ideia para esta pesquisa surgiu da advertência de Marzano, Pickering e Pollock (2008) que indicaram a necessidade da realização de pesquisas a respeito das estratégias de ensino. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar a percepção dos alunos a respeito da eficácia de diferentes estratégias de ensino utilizadas em aulas de História e Geografia. Foram pesquisados 115 alunos de duas turmas de 9º ano de um colégio público da cidade de Londrina-PR. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário com exemplos de metodologias que foram classificadas pelos alunos em uma escala que iniciava com “não eficaz”, passava por “pouco eficaz”, “mais ou menos eficaz”, “eficaz” e terminava com “muito eficaz”. Entre as metodologias exemplificadas no instrumento de pesquisa, as que mais se destacaram positivamente foram “aula expositiva com auxílio do datashow” e “debate”; as que mais se destacaram negativamente foram o “seminário” e a “cópia do livro didático”. Essas afirmativas precisam ser confirmadas com outras pesquisas. Palavras-chave: Estratégia de Ensino. Ensino Eficaz. Ensino de História. Ensino de Geografia. Gestão da Sala de Aula.

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Professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no Paraná e Município de Londrina:

uma Análise do Censo Escolar

Luciana Ribeiro Salomão (UNOPAR/PPGENS) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS)

Resumo A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9.394/96, assegura a Educação Especial como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Assim, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com base no Decreto n.º 7.611, de 17 de novembro de 2011, soma o atendimento à educação especial, com oferta gratuita, e deve ser oferecido de forma transversal a todos os níveis, etapas e modalidades. Esse atendimento abrange um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos, organizados institucional e continuamente, prestados de forma complementar à formação de estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento; e suplementar à formação de estudantes com altas habilidades/superdotação. Com esse cenário, o objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento sobre os docentes que trabalharam no AEE no estado do Paraná e no município de Londrina, no período de 2012 a 2014. A coleta realizou-se a partir dos microdados de docentes, disponibilizados no censo escolar da Educação Básica, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Os resultados apontam o crescimento do AEE no estado do Paraná entre os anos de 2012 (2.794 professores) e 2013 (5.509 professores), porém demonstra uma redução significativa no ano de 2014 (2.664 professores), se comparado a 2012. Ao tratar do município de Londrina, a quantidade era de 70 professores no AEE em 2012, ascendendo a 131 professores em 2013 e, no ano de 2014, com uma queda para 81 professores. Esses números conduzem à reflexão da discrepância dos dados no período analisado. Em suma, a oscilação no número de professores no AEE remete a questionamentos a respeito das práticas pedagógicas, da organização do espaço escolar, das condições de trabalho dos docentes e do processo de escolarização dos alunos que receberam esse atendimento. Palavras-chave: Atendimento Educacional Especializado. Educação Especial. Professor.

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Metodologias Ativas no Ensino de Ciências

Fernanda Tedeschi (UNOPAR) Maria Helena Mattosinho (UNOPAR)

Andréia de Freitas Zompero (UNOPAR)

Resumo O presente pôster é resultado do trabalho final desenvolvido na disciplina “Atividades investigativas no ensino: aspectos que envolvem a formação de docente”, que teve como objetivo geral proceder a um estudo bibliográfico sobre metodologias investigativas para o ensino de Ciências Naturais e Tecnologia. Por meio de revisão bibliográfica sobre o assunto, buscou-se reflexões da importância de metodologias ativas de aprendizagem para o Ensino dessa disciplina que priorize a investigação, a resolução de problemas, permitindo aos estudantes que tenham participação ativa no processo de ensino-aprendizagem. Ao desenvolvermos metodologias ativas para o Ensino de Ciências Naturais e Tecnologia, numa perspectiva de formação plena do indivíduo, há necessidade de incorporar mais as dinâmicas participativas como as de autoconhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de colaboração (trabalhos de grupo) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de vídeo). As práticas de ensino por investigação em Ciências podem favorecer a construção do conhecimento pelo próprio aluno, tornando-o ativo nesse processo de pensar, sentir e fazer. O professor tem papel importante na apropriação do saber científico, sendo o mediador desse processo. Portanto, favorecer a participação ativa dos alunos poderá beneficiá-los na aquisição de conceitos científicos e interpretação de fenômenos naturais que são pressupostos para a alfabetização em Ciências. Palavras-chave: Ciências Naturais e Tecnologia. Metodologias de Investigação. Conhecimento Científico. Qualidade de Vida.

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Uma Análise das Metas em Andamento do Plano Nacional de Educação 2014-

2024

Maicon Depieri (UNOPAR) Maria Helena Mattosinho (UNOPAR)

Samira Fayez Kfouri da Silva (UNOPAR)

Resumo As metas a serem alcançadas pelo Plano Nacional de Educação são estabelecidas a cada decênio. O último PNE teve suas metas enxugadas com o objetivo de deixá-las mais atingíveis. O PNE vigente foi estruturado em 2014 com 20 metas. O PNE anterior (2001-2010) era composto por uma excessiva quantidade de metas (295 metas) que dificultaram sua implementação e seu acompanhamento por parte da sociedade. Eram metas inalcançáveis em virtude de sua complexidade, algumas vezes até compostas por utopias. Após intensas discussões e duradouros debates entre membros do Ministério da Educação, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e entidades afins, bem como da sociedade, o PNE vigente, composto por apenas 20 metas, apresenta algumas particularidades que teoricamente poderiam ser alcançadas, no entanto, ainda que enxugadas as complexidades, determinadas metas que discutimos ao longo deste trabalho não serão atingidas por uma série de hipóteses. Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica sobre a temática “hipóteses do não alcance das metas traçadas pelo Plano Nacional de Educação até 2024”. Foram acessados a base de dados Scielo e portais do Ministério da Educação, com acessos eletrônicos pertinentes aos assuntos, utilizando os seguintes descritores: plano, metas, alcance, educação, utilizando o booleano AND entre as palavras. O Plano Nacional de Educação apresenta vários desafios a serem vencidos, entre eles a diversidade cultural apresentada na proposta educacional que se mostra ainda como barreira para o processo ensino-aprendizagem. Muitos conflitos ainda persistem, pois requer do educador e de toda sociedade uma postura de alinhamento para que a educação aconteça em sua plenitude. Palavras-chave: Plano. Metas. Alcance.

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Metodologias Ativas na Educação Básica

Ana Claudia Cernach Brandalize (UNOPAR) Cileide Teixeira da Silva Polli (UNOPAR)

Resumo O desenvolvimento das novas tecnologias impulsionou a premência de o professor adotar novas metodologias em sala de aula. Este trabalho traz como objetivo investigar as ações pedagógicas que podem potencializar as metodologias ativas na Educação Básica, buscando descrever os papéis dos atores envolvidos. A metodologia adotada consistiu em pesquisa bibliográfica com ancoragem teórica nas ideias de Moran (2015) e Borges e Alencar (2014). Parte-se do pressuposto de que uma das melhores formas de aprendizagem é equilibrar atividades, desafios e informações contextualizadas, utilizando a tecnologia para alavancar e integrar a educação a tempos e espaços diferentes. Para formar alunos proativos, é importante adotar metodologias que os envolvam em atividades complexas, nas quais precisem tomar decisões e avaliar resultados, apoiando-se em materiais relevantes. Parte-se da premissa de que os alunos precisam experimentar novas possibilidades de mostrar sua iniciativa. Moran (2015) enfatiza que o uso de metodologias ativas pode resultar em processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalização e na reelaboração de novas práticas. Nesse viés, o papel do professor desdobra-se em curador e orientador, escolhendo o que é relevante entre tantas informações disponíveis, ajudando os alunos a encontrar sentido no emaranhado de materiais e atividades e, ao mesmo tempo, cuidando, inspirando e dando apoio a cada aluno. Borges e Alencar (2014) ponderam que é fundamental que o professor participe do processo de repensar a construção do conhecimento, na qual a mediação e a interação são os pressupostos essenciais para que ocorra aprendizagem. Um professor que faz uso de metodologias ativas pode introduzir variáveis mais ricas para os alunos aprenderem, pois estas ampliam as possibilidades de pesquisa, de materiais e de informações atualizadas, propiciando a comunicação com outros professores, alunos e pessoas, ajudando a difundir projetos e atividades, individuais, grupais e institucionais muito além das fronteiras físicas. Palavras-chave: Metodologias Ativas. Tecnologias. Aprendizagem.

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O Uso do Seminário como Facilitador no Processo de Aprendizagem da História da Química/Química Orgânica

Renata Aparecida Rossieri (UTFPR-LD) Alcides Goya (UTFPR-LD)

Resumo Na interpretação do mundo através das ferramentas da Química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança. A História da Química, como parte do conhecimento socialmente produzido, deve permear todo o ensino de Química, possibilitando ao aluno a compreensão do processo de elaboração desse conhecimento, com seus avanços, erros e conflitos. Com o objetivo de integrar o uso da oralidade em sala de aula, a História da Química e conteúdos de Química Orgânica, propôs-se este trabalho, utilizando o livro “Os Botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história”, de Penny Le Couteur e Jay Burreson. O livro trata-se de um levantamento histórico de como a descoberta e utilização de algumas moléculas mudaram o curso da sociedade. Organizado em 17 capítulos, cada capítulo relata a história de uma molécula. Para o seminário, os alunos foram separados em 5 grupos, e cada grupo ficou com um capítulo para a preparação, organização e apresentação. O desenvolvimento do trabalho aponta o uso do seminário como um instrumento facilitador do Ensino de Química, pois, por meio dos critérios de avaliação propostos, especialmente o critério de conhecimento sobre o assunto abordado, os alunos adquiriram conceitos satisfatórios, levando em consideração a abordagem do tema e sua relação com a Química. Outro item avaliado, a capacidade de expressão oral e de síntese, confirma a preparação e entendimento do assunto, apresentando como resultado final o desenvolvimento da oralidade do aluno e a compreensão de conceitos químicos e históricos. Palavras-chave: Seminário. Ensino de Química. História da Química/Química Orgânica.

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O Tutor na Modalidade de Ensino a Distância

Edmarcos Carrara de Souza (UNOPAR/ PPGENS) Lissandro de Sousa Falkowiski (UNOPAR/ PPGENS)

Resumo O trabalho tem como finalidade demonstrar as funções e o papel do tutor eletrônico na Educação a Distância, no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem. Justifica-se a relevância, tendo em vista que, com a evolução da tecnologia, dos meios digitais e sua evolução ao longo do tempo, o tutor é ator fundamental no processo de ensino, não somente no que tange à mediação do conteúdo das disciplinas mas também no que se refere à orientação e supervisão das atividades de seus alunos. Essa interseção entre o tutor-conteúdos-professor fortalece o engajamento necessário para que haja a construção do conhecimento e sua aplicação, tanto em sua trajetória pessoal quanto profissional. Para que esse papel seja realizado com maestria, o tutor deve dispor de várias competências, dentre elas técnicas, sociais e profissionais. Por meio de tais competências, ele trabalha, levando-se em conta o tempo, a objetividade, a pontualidade nas respostas, com vistas a propiciar uma resposta específica, diante da diversidade dos conteúdos ministrados. Tais ações direcionam o aluno e o motivam a buscar mais conhecimento e a debater suas ideias e posicionamentos com os demais pares. O resultado dos estudos empreendidos apontou que, se o tutor utilizar as competências e habilidades, agindo como mediador do conhecimento, logo há melhor aproveitamento na aprendizagem grupal e individual. Outro ponto é a premência de o atendimento do aluno ter uma parceria entre tutor, professor e, quando necessário, coordenadores de curso, servindo, assim, de ponte para que a prática do ensino seja realizada com qualidade. Palavras-chave: Ensino a Distância. Função. Tutor.

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Estratégias de Aprendizagem Utilizadas por Educandos do Curso Técnico em Massoterapia

Juliana Gomes Fernandes (IFPR/UNOPAR) Luciane Guimarães Batistella Bianchini (UNOPAR)

Paula Mariza Zedu Alliprandini (UEL)

Resumo Nos últimos anos, o Brasil teve um massivo incremento do Ensino Técnico Profissional, especialmente representado pela criação e expansão dos Institutos Federais de Ensino. Essa expansão vem atraindo um público diversificado, e buscar alternativas de mensurar os fenômenos psicoeducacionais nesse tipo de formação tornou-se um desafio. Nesse sentido, a presente pesquisa investigou o repertório de estratégias de aprendizagem utilizadas por 44 educandos matriculados no primeiro e segundo anos do Curso Técnico em Massoterapia, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Londrina. O instrumento adotado foi a Escala de Estratégias de Aprendizagem para Adultos, composta por 49 itens, divididos em estratégias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas positivas e metacognitivas negativas. Quanto maior o escore obtido, mais estratégico é o aluno, sendo que o mesmo varia de 49 a 196. A coleta de dados foi realizada presencialmente e, para a análise dos dados, foram calculados os escores apresentados pelos participantes. A pontuação total variou de 111 a 168, com média de 144, o que sugere que os educandos participantes têm consciência do uso efetivo das estratégias de aprendizagem e são capazes de utilizá-las em seu cotidiano. Com relação às estratégias cognitivas, variaram de 42 a 71, com média de 56. Já as metacognitivas positivas foram de 54 a 83, com média de 70. Por fim, as metacognitivas negativas foram de 12 a 27 e média de 17. Pretende-se, dessa forma, auxiliar o corpo docente a reconhecer o perfil dos seus educandos nos aspectos relacionados às estratégias de aprendizagem, bem como contribuir para uma melhoria do processo de ensino-aprendizagem nos cursos de ensino técnico profissional. Palavras-chave: Estratégias de Aprendizagem. Ensino Técnico. Ensino-Aprendizagem.

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Sustentabilidade na Faculdade

Raul Matheus Silva Belarmino (CATUAÍ) Marcos Nicácio Fascina (CATUAÍ)

Diogo Fernando Saturno (CATUAÍ)

Resumo Um dos maiores desafios da humanidade é conciliar desenvolvimento econômico e social com preservação do meio ambiente. O crescimento urbano, associado à consequente produção de lixo em grande escala, prejudica e afeta a qualidade de vida de toda a população. O descarte incorreto dos aparelhos eletrônicos, comumente chamados de “lixo eletroeletrônico”, por possuírem substâncias químicas (chumbo, cádmio, mercúrio, etc.) em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água. Considerando que a resolução desses problemas não requer grandes investimentos, mas sim modificação nos hábitos da população, este projeto objetiva prioritariamente a educação ambiental, através de uma mudança gradativa de hábitos de toda a comunidade acadêmica e comunidade externa, por meio da conscientização dos malefícios do descarte inadequado dos resíduos do lixo eletroeletrônico no meio ambiente. Através de ações socioeducativas, além de conscientizar sobre a importância da destinação correta, o projeto disponibilizou soluções eficientes e eficazes para a destinação correta desses resíduos. Foi realizada na Faculdade Catuaí uma ação de coleta seletiva de aparelhos eletroeletrônicos em parceria com a ACIC - Associação Comercial e Empresarial de Cambé, com a Secretaria do Meio Ambiente de Cambé e com a Ong E-Lixo de Londrina-PR. Dessa ação, resultou a coleta de 3.900 quilos de lixo eletroeletrônico, denominados como “resíduos sucata eletrônica”, os quais foram destinados para a Ong E-Lixo, a qual realizou o processo de separação, reutilização e descarte correto dos resíduos eletroeletrônicos. Palavras-chave: Educação Ambiental. Resíduos Eletroeletrônicos. Sustentabilidade.

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Flipped Classroom como Estratégia Instrucional para Introdução à Medição no

Laboratório de Física

Paulo Sérgio de Camargo Filho (UTFPR-LD) João Paulo Camargo de Lima (UTFPR-LD)

Carlos Eduardo Laburú (UEL)

Resumo Este estudo explora o potencial didático de uma estratégia de ensino aplicada para introdução do conceito de medição em um laboratório didático de Física, com a finalidade de incrementar a atenção educativa de cada estudante, explicitando suas ideias sobre a coleta, o processamento e a comparação de dados experimentais. A estratégia é amparada pelo contemporâneo modelo pedagógico Flipped Classroom, que busca transferir parte do processo de ensino e aprendizagem para fora da sala de aula por meio de recursos digitais interativos, a fim de usar o tempo de aula para desenvolver processos cognitivos mais complexos e que promovam uma aprendizagem mais significativa. Tradicionalmente, os cursos de Laboratório de Física, em um nível introdutório, têm focado em demonstrar vários princípios da Física apresentados nas aulas teóricas. Experimentos tendem a ser de natureza quantitativa e, assim, as técnicas de análise experimental e os dados são entrelaçados como fios distintos do curso de laboratório. Assume-se geralmente que, dessa maneira, os alunos terminem com um entendimento adequado da natureza da medição e experimentação. Pesquisas recentes, entretanto, têm apontado para o fato de que estudantes que completaram cursos de laboratório de Física geralmente são capazes de demostrar domínio das técnicas matemáticas (por exemplo, cálculo de desvios-padrão, das retas médias, etc.), mas sem uma apreciação da natureza da evidência científica, em particular no papel central das incertezas em uma medida experimental. Nós acreditamos que as inconsistências lógicas presentes na abordagem tradicional para o tratamento de dados, juntamente com uma instrução que ignora as visões prévias sobre medição, auxiliam a cultivar equívocos dos alunos sobre a medição no contexto científico. Desse modo, a implementação desse modelo favorece a evolução conceitual dos estudantes em direção ao conhecimento científico sobre medição e abre inúmeras possibilidades de pesquisa do processo de ensino-aprendizagem, alterando também os papéis tradicionais de professores e alunos. Palavras-chave: Flipped Classroom. Medição. Laboratório. Ensino de Física. Ensino Superior.

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A Percepção de Qualidade dos Alunos de Ensino Superior

André Fernando dos Reis Trindade (UNOPAR) Adriano Rosa Alves (UNOPAR)

Lissandro de Sousa Falkowiski (UNOPAR) Rosana Geabarde da Silva (UNOPAR)

Resumo A presente pesquisa tem por escopo avaliar a percepção de qualidade dos alunos sobre os serviços prestados pelas Instituições de Ensino Superior. Está dividida em duas fases. A primeira aborda a fundamentação teórica da percepção de qualidade dos serviços. Já a segunda consiste na aplicação de um questionário validado para os estudantes com a identificação do conceito de qualidade na educação superior. A metodologia empregada mescla a qualitativa – através da pesquisa teórica – com a quantitativa – mediante a pesquisa de campo. Para garantir a fidedignidade da pesquisa, foram aplicados questionários para os alunos de diversas IES, em todo o território nacional. Com tal questionário, foi possível identificar o perfil do estudante/consumidor e os diferenciais dos serviços educacionais que impactam na escolha no quesito qualidade. Palavras-chave: Percepção. Qualidade. Ensino.

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O Uso do Programa Sony Vegas para Edição de Vídeos na Aprendizagem de Conceitos de Nanotecnologia e Nanociências para Alunos do Ensino Médio

Julia Helena Rossieri (UTFPR-LD) Renata Aparecida Rossieri (UTFPR-LD)

Resumo A nanociência e a nanotecnologia estão cada vez mais presentes no cotidiano, seja no amaciante escolhido para manter as roupas com fragrâncias agradáveis, no uso dos cosméticos ou ainda no melhoramento da medicina. Introduzir esse tema no ensino básico é uma das preocupações dos documentos oficiais, como os PCN e as Diretrizes Nacionais e Estaduais, que propõem um ensino crítico e formador de cidadãos. Nosso principal objetivo baseia-se na ideia de analisar a competência do tema para a introdução da química atômica no Ensino Médio, além de procurar inserir uma “alfabetização científica e técnica” nas escolas como uma estratégia epistemológica para o ensino, procurando trabalhar conceitos científicos e conhecimentos prévios, provenientes do dia a dia do educando, em paralelo. A necessidade de transformar conteúdos científicos em algo essencialmente significativo e atribuir utilidade a eles na vida dos alunos, bem como discutir o papel da ciência e da tecnologia na sociedade, vem se mostrando imprescindível no cenário educacional nos últimos anos. Para desenvolver tal tema, utilizou-se do programa Sony Vegas, com o qual os alunos, por meio de pesquisas e levantamentos, orientados pelo professor, puderam montar vídeos com explicações dos conceitos de nanociências e nanotecnologia e suas aplicações no dia a dia. Com o objetivo de inserir conceitos contemporâneos nas aulas de Química, este trabalho foi proposto a uma turma de 1º ano do Ensino Médio do município de Nova América da Colina-PR, por meio de uma oficina extracurricular oferecida na escola em contraturno. Os resultados esperados são os de que, por meio da tecnologia e do programa escolhido, os alunos possam fazer o paralelo entre os conceitos químicos e os conceitos nano. Palavras-chave: Nanotecnologia. Nanociência. Aprendizagem. Ensino Médio. Química.

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O Uso da WebQuest no Ensino de Química: a Necessidade de uma Formação em Serviço

Beatriz Haas Delamuta (UENP) Marlize Spagolla Bernardelli (UENP)

Resumo Nos dias de hoje, vivenciamos a evolução tecnológica, mudanças sociais, econômicas e culturais que nos levam a novos hábitos, modos de viver e interagir, o que exige profissionais cada vez mais competentes. Nessas circunstâncias, o professor deve estar preparado para os novos e crescentes desafios dessa geração, e, para isso, a formação dos professores deve ocorrer de forma permanente, pois a todo o momento surgirão novos recursos, estratégias e tecnologias para o ensino e aprendizagem. Nesse contexto, os recursos midiáticos, dentre esses as TIC, vem se tornando fundamentais na prática docente. No âmbito do ensino da Química, sabe-se que esta é considerada pelos alunos uma disciplina de difícil compreensão e abstração, o que requer uma necessária formação em serviço dos professores para inovarem os modos atrativos da web, para que os alunos elaborem conhecimentos consistentes, robustos e efetivos. Nesse sentido, o professor precisa saber manejar novos recursos pedagógicos proporcionados pela tecnologia e fazer desta uma aliada a favor da humanidade, ou seja, o bom uso da riqueza da web exige que o professor-autor crie ambientes estruturados e desafiadores para os alunos. A WebQuest é uma atividade didática, estruturada de forma que os alunos se envolvam no desenvolvimento de uma tarefa de investigação usando principalmente recursos da internet. Ela é composta por uma introdução tarefa, processo, recursos, avaliação e conclusão. Considera-se relevante a inserção dessa ferramenta midiática no ensino de Química, para que o aluno possa organizar seus conhecimentos. O professor precisa estar em constante formação, para elaborar um produto, uma tarefa criativa, que entusiasme, motive e desafie os alunos. A formação continuada e em serviço dos docentes em Química é essencial para alcançar a finalidade da educação escolar na sociedade tecnológica e multimidiática, que é possibilitar que os alunos trabalhem os conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo habilidades para operá-los, confrontá-los, contextualizá-los. Palavras-chave: Evolução Tecnológica. Formação de Professores. Ensino de Química. Tecnologias. WebQuest.

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A Compreensão das Funções dos Nutrientes de Alimentos por Alunos do Nono

Ano do Ensino Fundamental

Andréia de Freitas Zompero (UNOPAR) Tiago Henrique Garbin (UNOPAR)

Resumo A preocupação com a Educação Alimentar justifica-se em função das diversas enfermidades que têm sido frequentes principalmente entre os adolescentes. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise de uma das atividades acerca do tema “Alimentação” para o levantamento dos conhecimentos prévios de 10 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na cidade de Londrina-PR. Os estudantes receberam uma folha impressa com a pirâmide alimentar e tabelas nutricionais de diversos alimentos, respondendo a um questionário com a seguinte pergunta: “Qual desses alimentos apresenta em maior quantidade um nutriente indicado para pessoas com anemia? Como você chegou a essa conclusão?” Tivemos 5 alunos que responderam ser o feijão, justificando pelo fato de o alimento conter ferro em sua composição, mas os outros alunos responderam com base na quantidade de calorias. Concluímos que metade dos alunos desconhece a função do nutriente ferro, além de algumas doenças mais comuns apresentadas em livros didáticos referentes à carência de nutrientes como o ferro para uma alimentação saudável. Palavras-chave: Educação Alimentar. Conhecimento Prévio. Nutrientes.

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Quando a Avaliação é Avaliação no Ensino Superior

Ana Claudia Cernach Brandalize (UNOPAR) Maicon Depieri (UNOPAR)

Resumo Dentre os vários setores contemplados pelas mudanças propostas pela Lei 9394/96, o da avaliação foi um dos mais beneficiados. Nesse campo, a Lei foi muito sábia, ao determinar, dentre muitas outras reformas, que a avaliação deve ser formativa e que o aluno deve ser constantemente avaliado, tendo como objeto o seu progresso. O Ensino Superior também se molda à Lei de Diretrizes e Bases, visto estar inserido no sistema educacional brasileiro. Assim sendo, os alunos do Ensino Superior, dos cursos de Engenharia e de Enfermagem da UNOPAR também são avaliados no seu todo, passando por uma avaliação parcial e oficial, referendada pelo Projeto Político Pedagógico do Curso – Base Legal, que, por sua vez, é norteado pelas Diretrizes Legais dos Cursos do Ensino Superior do Brasil. O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. As competências são, assim, as habilidades, as atitudes e os conhecimentos em uso. Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. A Universidade Norte do Paraná tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos. O PPC deve estar coerente com a Resolução CNE/CES, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, buscando-se atendê-la integralmente, com o TCC apresentado como anexo desse PPC do curso e que está institucionalizado pela Resolução CONSEPE UNOPAR. É sabido que o assunto avaliação é uma das partes da educação que mais preocupações traz, já que ela toca diretamente o educando. Em virtude disso, muitos são os trabalhos, estudos e pesquisas no sentido de aprimorar esse setor. Palavras-chave: Avaliação. Leis. Aprendizagem.

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Comunicações Orais

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Aprendizagem Colaborativa Online: Multiletramentos na Aula de Língua Estrangeira

Caroline Vieira Rodrigues (UNICESUMAR)

Resumo Diante do crescente avanço dos recursos tecnológicos, indivíduos na sociedade atual não têm escolha senão desenvolver certo número de habilidades para sobreviver nos ambientes digitais, como afirma Teixeira (2015). Partindo desse pressuposto, essa comunicação se insere no contexto de estudos na área de ensino de língua estrangeira, com apoio de ambientes virtuais, e tem por objetivo analisar os reflexos do trabalho de composição escrita e leitura em plataforma online na construção de sentido durante processos de letramento em Língua Inglesa na educação básica. Este trabalho está alicerçado em aportes teóricos e epistemológicos como Barton e Lee (2015), Rojo (2015), Marcuschi (2010), Antunes (2009), entre outros. A atividade analisada teve como objeto de estudo duas turmas de 7º ano do Ensino Fundamental de um colégio da rede particular da cidade de Porto União, Santa Catarina. Os 49 alunos foram apresentados a novas estruturas do idioma através de um trabalho baseado na oralidade, o qual deu início às composições escritas na plataforma blog para gerar um compartilhamento de opiniões e ideias ao final da atividade. Com o propósito de apresentar a Língua Inglesa baseando-se em gêneros discursivos, o presente estudo não visou explorar somente estruturas, elementos gramaticais e léxicos, mas também a interação social à qual a prática da língua está integrada, os objetivos e expectativas dos alunos. Os resultados obtidos comprovam o que preconiza Marcuschi (2000): ao contrário do que prega o conhecimento comum, novas tecnologias não são antissociais, apenas representam uma nova forma do uso da língua enquanto prática interativa. Concluímos que a presença de ambientes virtuais durante as aulas de Língua Inglesa auxilia os alunos a se expressar através do uso da escrita, proporcionando-lhes uma aprendizagem fundamentada na construção de conhecimento colaborativo e autonomia. Palavras-chave: Blog. Multiletramentos. Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa.

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Gêneros Digitais em Livros Didáticos de Espanhol para o Ensino Médio

Alessandra Pires Gutierrez (SEED-PR) Letícia Jovelina Storto (UENP)

Resumo Este estudo analisa duas coleções de livros didáticos de Língua Espanhola voltados para o Ensino Médio indicados pelo PNLD 2014 (Programa Nacional do Livro Didático). O objetivo é identificar se esses livros abordam os gêneros digitais e, se sim, de que maneira são trabalhados. Para embasar a investigação, foram utilizados vários teóricos que discutem os conceitos de gêneros textuais/digitais ou de letramento digital, entre eles Mikhail Bakhtin, Luiz Antônio Marcuschi, Antônio Carlos dos Santos Xavier e outros. Após a elaboração da fundamentação teórica, são feitas análises quantitativas e qualitativas nas coleções escolhidas. A quantitativa consiste em observar a incidência dos gêneros nos livros das coleções, e as qualitativas buscam evidenciar as principais características dos gêneros digitais encontrados, na coleção Enlaces, a partir de vários estudiosos dos gêneros discursivos, e comparar com a maneira que são propostos nos livros. Ficou claro que a abordagem dos gêneros digitais ainda é recente, muitos livros não os mencionam e, quando abordam, é de maneira descontextualizada. Porém, observou-se um avanço em relação ao trabalho com os chamados gêneros tradicionais, pois todos os volumes buscam discuti-los quanto à composição, à temática, ao estilo e ao ambiente de circulação. Palavras-chave: Gêneros Digitais. Gêneros Textuais. Letramento digital.

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Utilização de Dinâmicas a Fim de Desconstruir Tabus e Preconceitos em Âmbito Acadêmico

Nathália Hernandes Turke (UEL) Virgínia Prado Xavier (UEL)

Virgínia Iara de Andrade Maistro (UEL) Resumo O tabu existente ao trabalhar sexualidade e preconceitos no interior da sala de aula ainda impede a maioria dos professores de refletirem e exporem qualquer assunto que remete a eles. Além disso, muitos docentes não possuem formação necessária para trabalhar os temas transversais, em especial no que se refere à sexualidade e às diversidades que estão no cotidiano escolar. O objetivo deste trabalho é abordar, esclarecer e minimizar preconceitos existentes nesse ambiente, seja por conta do gênero e orientação sexual de cada um, ou pelo bullying sofrido por alunos afrodescendentes, ou os que estão acima do peso e/ou os que possuem alguma deficiência. Para tal, foi feito um levantamento da importância de utilizar dinâmicas em sala de aula sobre os temas abordados em nível escolar (Ensino Fundamental e Médio). Nota-se que parte do preconceito está enrustido nos jovens, principalmente vindos da educação recebida por sua família, pela escola, igreja e assim por diante, e a falta de espaços para discussões sobre esses assuntos ainda provoca, pela falta de informação, conceitos errôneos, levando a homofobias e racismos, por exemplo. Entretanto, ao tratar as discriminações e as maneiras de minimizá-las, de maneira lúdica, através de atividades práticas, com os discentes, é possível contribuir para a diminuição da intolerância existente dentro de escolas, bem como fora delas, demonstrando ser extremamente importante e necessário levantar essas questões com os jovens, instigando-os a repensar sobre seus atos e, principalmente, a modificá-los, a fim de diminuir agressões físicas e verbais. Palavras-chave: Intolerância. Homofobia. Racismo. Bullying. Transversalidade.

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Concepções de Conhecimentos no Ensino Escolar

Natalia da Silva Queiroz (UEL) Rogério da Costa (UEL)

Claudia Oliveira Chueire (UEL) Adriana Regina de Jesus Santos (UEL)

Resumo O estudo é fruto de uma investigação em relação à compreensão e construção de um currículo não neutro inseparável da formação e atuação docente. Nosso trabalho sustenta-se em autores que tratam do tema currículo, formação e trabalho docente, a fim de perceber como os docentes direcionam suas ações no cotidiano escolar, e como percebem a escola como espaço no qual a constituição e a circulação da aprendizagem são essenciais para a organização e efetivação curricular. Por entender a necessidade de uma reflexão crítica no que se refere às percepções dos professores de uma escola pública na cidade de Cambé, esperamos identificar em que medida essas contribuem para as tensões vividas na ação ensino/aprendizagem colaborando para um reforço da reprodução nas relações sociais. Temos como objetivo identificar, por meio do exercício da docência, os limites e possibilidades que os professores têm enfrentado em relação ao currículo, formação e trabalho docente, além de compreender, por meio das representações dos professores dessa escola, aspectos referentes aos sentidos de currículo, conhecimento e trabalho docente construídos no cotidiano da escola. Por meio das respostas obtidas, podemos observar que não existe um conceito definido sobre o que ensinar na escola. Não conseguimos identificar a relação do conhecimento nem a concepção de educação enquanto parte do trabalho não material, ou seja, a criação do saber sobre a natureza e do saber sobre a cultura, da produção de ideias, valores, conceitos, isto é, do composto da produção humana. Para que esse trabalho se realize e se desenvolva na sala de aula com os alunos, é preciso que o professor compreenda a importância de seu papel enquanto mediador do processo de ensinar e aprender, tendo em vista a emancipação do aluno enquanto sujeito histórico e político. Palavras-chave: Currículo. Formação. Identidade profissional. Escola.

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O RPG como Alternativa Metodológica para o Ensino da Leitura Literária nas Aulas de Língua Portuguesa:

Considerações Iniciais

Franciela Silva Zamariam (UEL)

Resumo Em uma pesquisa realizada nas escolas públicas de Londrina, em 2008, sobre a relação do adolescente com a leitura literária, para o curso de Especialização em Metodologia da Ação Docente, da UEL, os depoimentos dos alunos confirmaram que as leituras impostas e as provas sobre os livros só os faziam afastar-se ainda mais da literatura, pois esse tipo de atividade os levava a memorizar informações sobre o enredo e as personagens, em vez de compreendê-los e fruí-los. Como sugestão, a maioria dos alunos entrevistados afirmou que a leitura de obras literárias poderia ser feita de modo mais dinâmico e criativo, na própria sala de aula. Ora, a adaptação de livros de literatura para o RPG pode proporcionar exatamente isto: uma leitura interativa, divertida e dentro do ambiente escolar, sob a orientação do professor. Ademais, verificamos que esse jogo é uma ferramenta transdisciplinar, porque amplia os conhecimentos dos alunos em diferentes áreas, como Língua Portuguesa, História, Sociologia, Artes, raciocínio lógico e interpretação textual, entre outros, tudo isso não compartimentado em disciplinas, mas de uma maneira integrada e mais próxima do aluno, que poderá “viver” o enredo da obra. Assim, nesta comunicação, discutiremos algumas experiências iniciais da pesquisa em andamento no Mestrado em Estudos da Linguagem (UEL), que está sendo realizada em uma escola pública, sobre o uso do RPG como mediador entre o aluno e a leitura literária. Fundamentada em autores como Vincent Jouve (2002), esta pesquisa pretende analisar o papel do leitor, enquanto busca novas formas de interação entre o leitor imaturo e a literatura. Por fim, pretende-se aproximar as teorias desenvolvidas na academia da prática docente na educação básica, visando a melhorias no processo de ensino e aprendizagem da leitura nas aulas de Língua Portuguesa. Palavras-chave: Ensino de Leitura. Literatura. RPG.

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Sociologia e Relações Raciais: o Jornal Escolar e a Diversidade Étnica na Escola

Andreia Aparecida Cavalheiro (UEPG) Giseli Gontarski (UEPG)

Resumo Este trabalho de pesquisa apresenta um estudo sobre as relações raciais presentes no livro didático de Sociologia e sobre a diversidade étnica na instituição escolar. A questão principal que norteia esta investigação é: Como a disciplina de Sociologia pode ser um espaço de disseminação da cultura afro-brasileira e indígena na escola? Essa questão é relevante, pois a escola é um espaço de produção de conhecimento e local onde deve ser fomentada a discussão em torno do respeito com as diferentes etnias, superando questões etnocêntricas. O ponto de partida consiste no embasamento teórico da lei 11.645/2008 e da LDBEN 9.394/96, Art. 26 A, a qual defende o trabalho com a cultura afro e indígena na perspectiva de trazer as suas contribuições positivas para a formação do Brasil. A revisão de literatura contempla estudiosos da área como: Cândido (2006), Silva (2009), Hall (2011), Munanga (2004), Ribeiro (1995), Tomazi (2013), dentre outros. Foram selecionados, como encaminhamento metodológico: a) a pesquisa bibliográfica; b) e a pesquisa de campo, de cunho qualitativo. Diante do estudo de dois livros didáticos de Sociologia adotados em uma escola do Estado do Paraná, a partir do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD 2012-2014 e PNLD 2015-2017), percebe-se o pouco espaço ocupado pelas figuras afro e indígena nesses materiais e na maioria dos conteúdos com representações do passado. No ano de 2015, a pesquisa teve como lócus um Colégio X do Ensino Médio, onde houve um trabalho conduzido a partir da disciplina de Sociologia e com participação de Língua Portuguesa, Filosofia, Matemática, entre outras, direcionado pelas temáticas afro e indígena, o que culminou com a confecção de um jornal escolar. Tal projeto contemplou, entre outras ações, pesquisas, relatos, palestras, construções estatísticas, além do contato dos alunos com a cultura indígena local, objetivando um estudo contextualizado e questionador das culturas afro-brasileira e indígena. Palavras-chave: Sociologia. Livro Didático. Cultura Afro-Brasileira. Cultura Indígena. Diversidade na Escola.

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Literatura Infantil: um Estudo Sobre as Concepções e Práticas de Professores da Educação

Infantil para a Formação de Leitores

Andreia Aparecida Cavalheiro (UNICID) Siderly do Carmo Dahle de Almeida Barbosa (UNICID)

Resumo A necessidade de uma formação de leitores competentes tem modificado diversas concepções de leituras descontextualizadas realizadas no ambiente escolar. Dessa maneira, este trabalho de pesquisa busca estudar o trabalho e a visão dos professores sobre a Literatura Infantil na Educação Infantil. Como objetivo, buscou-se identificar as concepções e práticas dos professores da Educação Infantil no trabalho com Literatura Infantil e contação de história. A fim de obter subsídios teóricos, abordaremos os seguintes estudiosos: Cosson (2009), Bordini (1993), Soares (2010), Klein (1990), Costa (2009), Zilberman (1988), Lajolo (2003), entre outros. Quanto à metodologia, fez-se uso da pesquisa qualitativa, tendo em vista a necessidade de coleta de dados a partir de contextos educacionais, onde se aplicou um questionário semiestruturado a um grupo de professores de um Centro Municipal de Educação Infantil X. Em relação aos resultados, é possível inferir que a Literatura Infantil tem sido trabalhada na Educação Infantil no dia a dia por meio de leituras dos professores para os alunos e deles para os professores. Verificou-se ainda que eles fazem uso de espaços e situações diversas para o trabalho com a leitura. No entanto, quanto à formação de leitores críticos, é uma problemática que necessita constantemente ser trabalhada no ambiente escolar por meio de formação continuada de professores, contribuindo para que eles realizem com qualidade seleções de leituras em sala de aula. Palavras-chave: Educação Infantil. Literatura Infantil. Formação de Leitor.

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Tecnologia e Sala de Aula: a Formação Docente em Foco

Zuleica Aparecida Cabral (UNESPAR)

Resumo Discutir acerca da formação docente no que tange às questões de ordem tecnológica implica refletir a que tipo de educação estamos nos referindo e para que tipo de sociedade. Conjeturar nessa perspectiva é compreender que professores não se formam apenas na prática acadêmica, mas também nas práticas sociais diversas e no diálogo constante em sala de aula. Diante disso, convém destacar que a prática docente auxilia a construir uma concepção de tecnologia. Nesse sentido, buscamos refletir se a temática “tecnologia” pode trazer subsídios para a formação docente ante a sociedade tecnológica, dialogando com professores formadores, tendo em vista a reflexão crítica desses docentes acerca da temática “Tecnologia e Educação”. Os aportes teóricos que sustentam esta pesquisa, ainda em andamento, estão alicerçados em Barton e Lee (2015), Coscarelli (2011) e Rojo (2013), e, metodologicamente, é uma pesquisa exploratória de base qualitativa. Neste trabalho, os dados, ainda que parciais, fazem parte do projeto de dedicação exclusiva, por isso apresentamos os resultados de uma entrevista feita com professores formadores com o intuito de refletir sobre conceitos de tecnologia e aplicações de usos tecnológicos. Convém destacarmos que um dos problemas enfrentados com o uso das tecnologias é a falta de formação do professor para a criação de estratégias que favoreçam o ensino e aprendizagem. Além disso, acreditamos que, se o professor tiver disposição em utilizar recursos tecnológicos e tecer discussão acerca de tais usos, haveria uma contribuição mais efetiva para o ensino com a mediação tecnológica. Portanto, nesse momento, concluímos que a incorporação de novas tecnologias pode ser um fator determinante para a vinculação entre os contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem fora do âmbito escolar. Palavras-chave: Formação Docente. Novas Tecnologias. Reflexão Crítica.

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Psicomotricidade e a Formação do Educador da Infância: uma Proposta para o Desenvolvimento Integral da Criança

Silvia Fernanda de Souza Lordani (UEPG)

Resumo Este artigo é o resultado de um trabalho de conclusão de curso, realizado durante a finalização do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Através de uma revisão bibliográfica, a presente pesquisa apoiou-se numa metodologia de caráter bibliográfico e qualitativo, para analisar e compreender as práticas docentes relacionadas à psicomotricidade no processo de desenvolvimento integral da criança e de educação escolar. Autores como Levin (1995), Le Boulch (1988), Friedmann (2002), Tardif (2000), Marinho et al. (2007) e Salomão, Martini e Jordão (2007) embasaram a presente pesquisa. Assim sendo, primou-se pelo entendimento dessas práticas com a objetividade de compreender possíveis divergências teóricas frente às questões práticas relacionadas ao movimento corporal. Este estudo resultou no esclarecimento sobre a importância da psicomotricidade, bem como seus fundamentos e sua inserção no trabalho docente diário, estimulando o trabalho psicomotor como meio para uma significativa aprendizagem. Além disso, este trabalho apontou uma evolução nos estudos dessa área do conhecimento no que se refere à valorização corporal do indivíduo, principalmente pelo movimento associado às relações, às emoções e aos sentimentos, além da busca pelo desenvolvimento de novas potencialidades, associando-os ao desenvolvimento integral da criança e sua aprendizagem. Finalmente, pretendeu-se um melhor entendimento da psicomotricidade, bem como das habilidades motoras e do desenvolvimento motor para que posteriormente sirva de auxílio aos docentes que buscam contribuir para o desenvolvimento integral da criança. Palavras-chave: Psicomotricidade. Prática Docente. Formação Docente. Criança.

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Ensino em Saúde: Desafios para a Formação Docente na Área da Enfermagem

Silvane Marcela Mazur (UENP) Annecy Tojeiro Giordani (UENP)

Lucken Bueno Lucas (UENP)

Resumo Diante das necessidades formativas dos professores de Enfermagem apresentadas pela literatura da área de Educação em Saúde, bem como ao considerar a inclusão da área de Ensino na Grande Área Multidisciplinar pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior em 2011, pretende-se, por meio deste projeto de pesquisa, investigar os saberes e fazeres da docência da área de Enfermagem de modo a desenvolver propostas formativas voltadas ao estudo e à utilização de componentes didático-metodológicos (saberes pedagógicos da docência) que contribuam para o ensino de Enfermagem, no âmbito da formação de professores dessa área de conhecimento. O projeto compreenderá fases de revisão sistemática em periódicos e literatura bibliográfica, entrevistas semiestruturadas com vinte professores de Enfermagem, elaboração de cursos formativos voltados para docentes de Enfermagem, avaliação do curso e divulgação dos resultados de todo o percurso investigativo anteriormente delineado. Contará com o apoio de estudantes da Graduação em Enfermagem que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, os quais também desenvolverão suas pesquisas na área de Ensino em Saúde, juntamente com as atividades previstas neste projeto. Como procedimento metodológico, optou-se por uma investigação qualitativa, ou seja, de cunho interpretativo, que abrange a análise detalhada dos dados e do fenômeno em sua complexidade. Os resultados serão publicados em veículos de disseminação científica. Palavras-chave: Ensino. Educação em Enfermagem. Docentes.

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Desafios Tecnológicos como Processo Educativo

Marlene Sczibor (UNESPAR)

Resumo Partimos da ideia que a escola está centrada no pleno desenvolvimento do educando, então ela precisa buscar maneiras de fazer com que esse processo educativo seja algo prazeroso, instigador e desafiador, em que o aluno encontre motivos para estar ali e, assim, construir seu aprendizado de maneira ativa e dinâmica. Atualmente, a escola parece não satisfazer mais os estudantes, eles não têm interesse nos conteúdos apresentados por seus professores que ainda resistem aos avanços tecnológicos, trabalhando de forma repetitiva, negativa e cansativa, construindo seus alunos como meros receptores de conteúdo. Sendo assim, objetivamos expor perspectivas sobre a nova tecnologia, bem como sua aplicabilidade na sala de aula, envolvendo o educador e o educando nessa nova revolução, refletindo e compreendendo se é possível acontecer mudanças no ensino, se ainda existem professores “detentores do saber”, parados em um tempo sem dar chances para os novos conhecimentos. A metodologia utilizada é de base teórica e epistemológica, baseada em aportes teóricos como Levy (1999), Hall (2009), Bauman (2005), Coscarelli (2012), etc. Assim, destacamos que há anos seria impossível imaginar uma sala de aula sem o quadro negro ou uma pesquisa escolar feita sem o auxílio do livro didático. Muito menos que esses instrumentos seriam consagrados e substituídos por outros mais modernos. Portanto, acreditamos que a educação necessita adquirir novos formatos, nos quais a comunicação não seja mais unilateral e sim uma conversação de mãos duplas, ultrapassando as paredes da sala de aula. A aplicação de novas tecnologias na educação poderia modificar o panorama do sistema educacional, já que o professor não é mais o detentor do saber; o professor de hoje busca ensinar e aprender junto com o aluno, instigando a troca de informação e conhecimentos. Palavras-chave: Tecnologia. Sala de Aula. Inovação.

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A Influência da Percepção de Qualidade dos Alunos de Ensino Superior na Captação das IES

André Fernando dos Reis Trindade (UNOPAR) Lisandro de Souza Falkowiski (UNOPAR)

Adriano Rosa Alves (UNOPAR)

Resumo A presente proposta tem por escopo avaliar a percepção de qualidade dos alunos sobre os serviços prestados pelas Instituições de Ensino Superior e seu reflexo no processo de captação de novos alunos. Par tal proposta ser efetivada, dividimos a pesquisa em duas fases. A primeira aborda a fundamentação teórica da percepção de qualidade dos serviços. Já a segunda fase, tem por meta a aplicação de questionários validados para os estudantes com a identificação do conceito de qualidade na educação superior. A metodologia empregada mescla a qualitativa – através da pesquisa teórica – com a quantitativa – mediante a pesquisa de campo. Para garantir a fidedignidade da pesquisa, foram aplicados questionários para os alunos de diversas IES, em todo o território nacional. Com tal questionário, foi possível identificar o perfil do consumidor e os diferenciais dos serviços educacionais que impactam na escolha no quesito qualidade. Os questionários foram formatados com base na metodologia científica e acompanhamento de profissional habilitado. Palavras-chave: Percepção. Qualidade. Ensino.

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A Construção do Sujeito-Aluno a Partir de suas Leituras no Livro Didático de Língua Portuguesa:

uma Aplicação do Método Recepcional

Guilherme Primo de Mendonça (UTFPR-LD) Evandro de Melo Catelão (UTFPR-LD)

Resumo Este estudo busca trazer dados obtidos em uma pesquisa sobre procedimentos de leitura em um texto presente em um livro didático de Língua Portuguesa de Ensino Fundamental. Assentado no Método Recepcional (BORDINI; AGUIAR, 1993), 5ª etapa: ampliação do horizonte de expectativas, o trabalho relaciona os modos de leitura presentes no livro com o modelo discutido pelos autores e outros que levam em conta o processo de ensino-aprendizagem pela concepção sociointeracionista. A leitura, considerada um trabalho social, seria praticada pelos sujeitos com o propósito de ligação dos contextos de leitura em um processo interativo. A análise abarcou, no livro didático, um gênero discursivo – conto popular – para aplicação do método, que foi discutido levando em conta a possibilidade de o aluno vir a refletir sobre novas atitudes quanto à apropriação de suas leituras. Em seguida, foi relacionado o conteúdo das várias superfícies do texto (horizontes de compreensão textual) com as atividades propostas, observando como se dava a contribuição das atividades pós-leitura. O resultado obtido revelou um cenário negativo sob o ponto de vista do que se tem discutido a respeito dos livros didáticos, principalmente os de Língua Portuguesa. Visualizou-se que grande parte das atividades privilegia um trabalho monológico, não reflexivo (atividades de cópias, questões de pura compreensão/decodificação), mesmo quando o gênero utilizado propiciava trabalhos com cunho dialógico e o exercício efetivo de ampliação de horizontes. Percebeu-se que a pesquisa pode servir de encaminhamento didático ao docente, assumindo um papel de interlocução pelo uso de estratégias, visando a leituras significativas (horizonte máximo). Palavras-chave: Educação Básica. Livro Didático. Método Recepcional. Ensino.

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Reflexões Acerca da Formação de Professores no Contexto da Sociedade Contemporânea

Luane Bertolino (UEL) Adriana Regina de Jesus Santos (UEL)

Natalia da Silva Queiroz (UEL) Isabela Aparecida Rodrigues Costa (UEL)

Rogério da Costa (UNIVALE) Resumo A formação de professores na sociedade contemporânea é caracterizada por seu desenvolvimento e por suas rápidas e profundas transformações. Assim, é necessário compreendermos antes de tudo os acontecimentos mais marcantes no que diz respeito à formação de professores em sua história, isto é, em seu surgimento. Isso posto, o objetivo deste estudo é compreender a formação de professores no contexto da sociedade contemporânea, a fim de perceber os seus desafios e possibilidade, no que se refere à formação inicial e continuada, bem como no processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica, tendo como parâmetro a abordagem qualitativa. Ao término deste estudo, constatamos que a história da formação dos professores, nos últimos dois séculos, explicita sucessivas mudanças introduzidas no processo de formação docente, com um quadro de descontinuidade, embora sem rupturas. A formação docente, também, vem passando por “sucessivas mudanças”, e uma dessas mudanças está relacionada à qualidade do ensino brasileiro. Destarte, acreditamos que o profissional do ser professor, nos dias atuais, deve ser um profissional que esteja em constate formação, buscando sempre inovar em sua prática pedagógica, já que a sociedade contemporânea tem sido marcada pelo rápido avanço no que se refere ao mundo tecnológico. Assim, o professor deve sempre inovar na construção dos novos conhecimentos. Palavras-chave: Formação de Professor. Sociedade Contemporânea. Ensino. Aprendizagem.

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Currículo e a Práxis Pedagógica: Pressupostos e Implicações no Campo Educacional

Adriana Regina de Jesus Santos (UEL) Luane Bertolino (UEL)

Natalia da Silva Queiroz (UEL) Isabela Aparecida Rodrigues Costa (UEL)

Rogério da Costa (UNIVALE) Claudia Chueire de Oliveira (UEL)

Patrícia de Souza Caldas (UEL) Marta Osana Rodrigues Caetano (UEL)

Helio José Luciano (UEL) Resumo As recentes tendências na pesquisa educacional sobre currículo e práxis pedagógica têm dado destaque aos estudos sobre as percepções dos professores em relação a suas ações no fazer docente. Apesar da diversidade teórica e conceitual, identificar e compreender a concepção, as imagens e as crenças dos professores, especificamente docentes que atuam na Educação Básica nas escolas da cidade de Londrina, é o foco deste estudo. Isso posto, elencamos os seguintes objetivos: a) compreender as representações dos professores no que se refere aos sentidos de currículo e práxis pedagógica; b) identificar, por meio do exercício da docência, os limites e possibilidades que os professores têm enfrentado em relação ao currículo, à formação e ao trabalho docente. Para o desenvolvimento deste estudo, elegemos o método dialético, como base para esta pesquisa, tendo como parâmetro a própria realidade, buscando os movimentos que a compõem a fim de compreender o que está obscuro e confuso para chegar ao conceito do todo, abarcando as suas determinações e relações. Na busca de compreendermos as percepções e entendimentos dos professores em relação ao currículo e à práxis pedagógica, a pesquisa bibliográfica, a análise documental e a pesquisa de campo formam o conjunto de procedimentos investigativos. Ao término desta pesquisa, constatou-se que o currículo educacional e a práxis pedagógica são temas de estudos que envolvem percepções dos professores em relação ao fazer docente, implicando dessa maneira no processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Currículo. Formação. Trabalho Docente.

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A Formação do Professor pesquisador na Educação de Jovens e Adultos

Luisa Miyuki Yoshikawa (UNOPAR) Rosemari Bendlin Calzavara (UNOPAR)

Resumo O exercício da docência na Educação de Jovens e Adultos é uma atividade complexa que exige do professor uma constante disposição para aprender, inovar, questionar e investigar sobre a sua prática pedagógica. Nessa perspectiva, a formação do professor deve ser embasada na perspectiva reflexiva da docência, por um saber-fazer sólido, teórico e prático, criativo, que possibilite trabalhar situações instáveis para a construção de soluções e novos modos de agir no mundo. Este trabalho mostra alguns resultados obtidos em uma pesquisa que teve como objetivo apresentar uma proposta de utilização do jornal escolar na educação de jovens e adultos (EJA), estruturado em um conjunto de práticas sociais de leitura e escrita com base em gêneros textuais da esfera jornalística, propiciando o desenvolvimento da competência discursiva dos alunos. Para cumprirmos essa meta, apoiamo-nos em alguns teóricos que abordam o tema, como Freinet (1974), Bakhtin (1997), Marcuschi (2008), Dolz e Schneuwly (2004), Baltar (2006), entre outros. O estudo apontou que o ato de ensinar está vinculado ao papel de pesquisador, por meio da prática, pois o conhecimento produzido pela professora pesquisadora surgiu da investigação sistemática do ensino, dos alunos e do aprendizado, assim como do currículo e da escola, o que possibilitou a produção de um jornal escolar e o letramento do aluno. Assim, a integração do ensino e da pesquisa é essencial na formação do educador porque o professor auxilia o aluno a aprender e também reformula a sua prática pedagógica. Palavras-chave: Formação do Professor. EJA. Jornal Escolar. Letramento.

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Contaí: uma Maneira Interativa para a Prática da Leitura e da Escrita

Eder Diego de Oliveira (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Célio Iyama (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Marcelo Bolfe (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Maurício Campano Cesário (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Luiz Fernando da Silva (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Resumo Vivemos em uma época de mudança em ritmo acelerado, especificamente no que diz respeito à tecnologia. Historicamente, as mudanças são relativamente lentas, mas com as evoluções tecnológicas (internet, computadores e smartphones) esse contexto tem mudado mais rápido e, nos dias atuais, é difícil pensar em educação sem o uso da tecnologia. Este trabalho tem como objetivo apresentar a “Contaí”, uma revista eletrônica de contos – todos os textos publicados nela são produzidos pelos educandos, assim como a própria revista. O periódico busca, de forma agradável, dinâmica e interativa, incentivar os educandos à leitura e à escrita, e essas histórias são disponibilizadas também à comunidade. Todos os textos produzidos, antes de serem publicados, são encaminhados à Biblioteca Interativa da Unidade para serem revisados, e a biblioteca oferece um feedback aos autores. Envolver os educandos na composição da revista é muito interessante, porque, além de ela ser feita para e por eles, possibilita aprender durante a produção, visto que é no coletivo que as propostas são criadas e discutidas, segundo a visão de aprendizagem significativa com tecnologia, de Jane Howland, que preconiza a tecnologia como uma vertente para concretização da aprendizagem, mas que não pode ser utilizada de forma tradicional, afinal os alunos aprendem com, e não por ela. A aprendizagem significativa terá resultado quando as tecnologias envolverem os educandos na construção do conhecimento, não reprodução; conversa, não recepção; articulação, não repetição. Esses conceitos são praticados no decorrer de cada texto produzido, fazendo com que os educandos consolidem a construção de seus saberes a cada conto publicado. Com os resultados obtidos por meio dos feedbacks e das publicações, percebeu-se um ganho significativo na aprendizagem dos conteúdos propostos, o que nos leva acreditar que a “Contaí” é uma ferramenta poderosa no processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Tecnologia. Contos. Leitura. Escrita.

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Assistência Técnica Comunitária: uma Nova Forma de Associar Teoria e Prática com Fortalecimentos dos

Vínculos Educacionais, Sociais e Ambientais

Eder Diego de Oliveira (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Célio Iyama (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Marcelo Bolfe (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Maurício Campano Cesário (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Luiz Fernando da Silva (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Resumo Um dos principais desafios enfrentados por adultos, jovens e crianças é a solidificação de uma boa educação. A educação tradicional não é mais suficiente para suprir os anseios dos educandos, pois sentam para assistir passivamente às aulas e não conseguem fazer conexão com a própria realidade; o que está sendo transmitido muitas vezes não faz sentido algum. A educação moderna deve preparar os educandos para serem cidadãos produtivos e responsáveis por meio de uma abordagem comum, resolver problemas e realizar tarefas. Este trabalho tem como objetivo apresentar a criação do projeto “Assistência Técnica Comunitária” (ATC), que, por meio de apenas um objeto, trabalha vários fatores que são relevantes ao mundo atual, como educação, solidariedade e meio ambiente. No âmbito educacional, os educandos irão desenvolver os conteúdos teóricos aprendidos em sala durante a prática de montagem e manutenção dos computadores recebidos; na esfera social, todos os equipamentos remanufaturados serão destinados sem custo às organizações sociais, visando oportunizar a inclusão digital; no meio ambiente, inúmeros computadores deixarão de ir para o lixo todos os anos, diminuindo, portanto, o impacto ambiental, o que implica redução de criadouros de epidemias. Está, pois, inserido no contexto da aprendizagem significativa de David Ausubel, na qual desafiam os conceitos já aprendidos, para que eles se reconstruam de forma mais ampla e consistente, tornando mais inclusivos à relação de novos conceitos. Os conceitos aprendidos são praticados no decorrer de cada serviço realizado pela ATC, fazendo com que os educandos consolidem a construção de seus saberes a cada manutenção realizada. Com os resultados obtidos por meio de feedback com os educandos e professores, percebeu-se que houve um ganho significativo na aprendizagem dos conteúdos propostos, o que nos leva acreditar que o projeto ATC pode ser um mecanismo poderoso na construção do processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Educacional. Social. Meio Ambiente. Manutenção.

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Semelhanças Hipertextuais em World of Warcraft

Douglas Garcia dos Santos (UNESPAR) Zuleica Aparecida Cabral (UNESPAR)

Resumo A presente pesquisa visa analisar e identificar as semelhanças hipertextuais no jogo estilo RPG World of Warcraft. Essa pesquisa faz parte de um trabalho maior e possui caráter qualitativo, por isso pretendemos problematizar a visão da escola que, ao que parece, não compreende as habilidades que os alunos desenvolvem nesse tipo de plataforma. A análise foi ancorada a partir das obras de Xavier (2013), Gomes (2011), Xavier e Marcuschi (2004) e Lèvy (1993; 2003). O interesse em examinar esse objeto veio após uma série de observação no comportamento dos jogadores, notando que esse game desenvolve uma série de habilidades, como o aprendizado coletivo, a cooperação, além de promover uma interatividade com culturas e línguas diferentes ao redor do mundo, graças à ubiquidade presente nesses ambientes digitais. Essas capacidades precisam ser consideradas, uma vez que a tríade leitor/texto/escrita vem sofrendo significantes transformações, e o novo leitor precisa incorporar as referidas habilidades para percorrer os labirintos hipertextuais da web2.0. Todavia, infelizmente, ainda temos uma cultura educacional que enxerga o aluno como tábula rasa e, apesar das vastas teorizações e discussões acerca do ensino e tecnologia, tem-se encontrado uma grande dificuldade para inseri-las na prática. Talvez, considerar o aluno como sujeito desprovido de qualquer conhecimento seja um dos fatores do grande fracasso no nosso sistema educacional. Assim, por meio desta pesquisa, buscamos mostrar, de maneira clara, que os alunos que povoam nossas salas de aula trazem consigo um vasto conhecimento e, geralmente, são reprimidos tanto pela escola quanto pelo professor. Palavras-chave: Hipertextos. Games. Ensino.

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Material Didático de Espanhol e o Letramento Digital na Educação Básica Brasileira

Marcos Aurélio Ariatti (UNESPAR)

Resumo Os livros didáticos aparecem no ambiente de sala de aula como um dos principais recursos usados pelo professor. Ainda que não seja a forma adequada, sabe-se que muitos professores o utilizam como ferramenta única e inquestionável no processo de ensino-aprendizagem. A partir dessa realidade e do contraste existente entre as indicações do que se deve fazer em sala de aula, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), propõe-se essa investigação partindo de um ponto comum: o uso de tecnologias na sala de aula. Sendo assim, acreditamos que o livro didático deve abrir espaço para o uso de novas tecnologias, mais especificamente o computador, e incentivar e ampliar a inserção dos estudantes no letramento digital. Seguindo esse viés, o objetivo desta pesquisa é analisar as coleções de Língua Espanhola (PNLD, 2015) e o Portal do aluno e do professor no site das editoras às quais pertencem esse material, para verificar qual é o espaço dado ao letramento digital e ao uso do computador nesse contexto de atuação. Para tanto, o trabalho está organizado da seguinte maneira: (I) embargo teórico do letramento digital no contexto escolar; (II) procedimentos adotados para seleção e coleta dos dados analisados; e (III) considerações sobre o assunto, ainda que não esgotado. Palavras-chave: Língua Espanhola. Material Didático. Letramento Digital.

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O Papel da Web Semântica no Desempenho das Pesquisas Realizadas na Web

Marcos Aurélio Ariatti (UNESPAR)

Resumo A organização da imensa vastidão de conteúdo disponível atualmente na Internet, de uma forma simples, eficiente e focada em nossas necessidades, se tornou um problema. Dessa necessidade, surgiu a Web Semântica, proposta por Berners-Lee (2001). Sua principal aplicação se refere à capacidade de os sistemas computacionais interpretarem o conteúdo disponível nos sites da Internet e conseguir entender de forma diferenciada uma página em que a palavra “manga” é uma fruta ou é uma parte específica da camisa, por exemplo. Ou seja, o conteúdo é interpretado de acordo com seu contexto. Enquanto a web tradicional foi desenvolvida para ser compreendida somente pelos usuários, a Web Semântica está sendo projetada para ser entendida também pelas máquinas. Esse entendimento se dá na forma de agentes computacionais, que são capazes de operar eficientemente sobre as informações, podendo entender seus significados e, portanto, auxiliando os usuários em operações na web. A Web Semântica tem como objetivo incorporar semântica às informações. Com isso, não somente os usuários entenderão as informações como também as máquinas. Ela pretende fornecer estruturas e dar significado semântico ao conteúdo das páginas web, criando, assim, um ambiente onde agentes de software possam trabalhar em conjunto com o usuário. Diante do exposto, este trabalho pretende ser fonte de estudo para pessoas que, de uma forma ou outra, pretendem ter uma visão abrangente da Web Semântica e do impacto que dela advém dentro dos meios modernos de comunicação. Assim, a pesquisa está estruturada da seguinte forma: (I) breve descrição sobre a linguística Computacional (LC), área de estudo na qual se concentra a Web Semântica, explicando, assim, a relação direta das questões envolvendo o tratamento da lingua(gem) natural por meio do uso de computadores; (II) histórico da Web Semântica; e (III) tentativa de simulação (aplicações) com o uso da Web Semântica. Palavras-chave: Semântica. Web. Computacionais. Usuário. Internet.

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Gestão da Sala de Aula, Autoridade e Ensino

Fábio Luiz da Silva (UNOPAR)

Resumo A gestão da sala de aula é um tema ainda a ser explorado pela academia, pois, apesar das recorrentes queixas dos professores a respeito das inúmeras dificuldades em conseguir ensinar, há pouca compreensão teórica sobre o que ocorre em sala de aula. Para o conceito de gestão da sala de aula, buscou-se a definição de Jere Brophy (2011), que afirma que se trata das medidas utilizadas pelo professor para criar e manter um ambiente propício ao ensino bem-sucedido. O objetivo deste trabalho é, portanto, contribuir para a reflexão sobre um dos temas associados à gestão da sala de aula: a autoridade. Utilizando como fundamento as ideias de Hannah Arendt (2014) sobre a importância da autoridade no processo educativo, procurou-se esclarecer a relação entre esse conceito e o ensino, entendido aqui como sendo a função essencial da escola, isto é, a transmissão do conhecimento historicamente construído pela humanidade. Assim, concluiu-se que, para as estratégias de gestão da sala de aula serem eficientes no sentido de proporcionarem as condições para o ensino, é necessária a existência da autoridade do professor, considerando a relação assimétrica entre ele e seus alunos. Palavras-chave: Gestão da Sala de Aula. Autoridade. Ensino. Educação.

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Estou no Caminho Certo ou Não há Mais Nada a Fazer? Dicotomia nas Percepções do Pedagogo Sobre si ao Interagir Afetivamente

com o Aluno na Escola

Luciane Guimarães Batistella Bianchini (UNOPAR) Rosana de Sousa Pereira Lopes (UEL)

Mario Sergio Vasconcelos (UNESP) Cleonice Jose de Souza (UNOPAR) Jaqueline de Brito Silva (UNOPAR)

Elisandra Nathalia Pereira Tonasse (UNOPAR) Elisangela Cardoso (UNOPAR)

Kiara Maria Paes Munhão (UNOPAR) Resumo Este trabalho é parte dos resultados do projeto “Desvelando os sentimentos vivenciados pelo pedagogo na escola”, financiado pela Funadesp. Na escola, os sentimentos vivenciados na interação pedagogo-aluno são vários. Pesquisadores da área da afetividade têm buscado refletir sobre o impacto desses sentimentos nas relações interpessoais, bem como no entendimento que o sujeito constrói sobre si quando diante de uma situação carregada de afetividade. No caso do pedagogo, saber sobre a decorrência da afetividade na interação com o aluno é importante, uma vez que suas ações serão mediadas por tais percepções. Valendo-se dessas ideias, problematiza-se para pesquisa: Como os sentimentos participam das percepções que o pedagogo faz de si quando em interação com o aluno? Nossa pesquisa caracteriza-se como qualitativa, na modalidade de estudo descritivo-interpretativa. Com base na teoria de Piaget sobre a afetividade, objetivamos identificar sentimentos presentes nas ações de 80 pedagogos, de 20 escolas da rede municipal e estadual, quando em interação com os alunos. Para coleta de dados, foi disponibilizado um Diário Virtual, com três questões relacionadas aos sentimentos vivenciados pelos pedagogos em relação ao aluno. Os resultados apontaram que, diante do envolvimento, interesse, aprendizagem e demonstração do afeto dos alunos para com as ações do pedagogo, os sentimentos presentes foram: alegria e esperança. A partir disso, o pedagogo percebeu-se como competente e com a certeza de estar no caminho certo. Por outro lado, sentimentos como o desânimo, a raiva e a tristeza, decorrentes de situações de indisciplina e desinteresse do aluno pelas atividades na escola, geraram ideias de que nada mais poderia ser feito, ou seja, o pedagogo não se questiona no sentido de modificar suas estratégias, mas tem o sentimento de fracasso e incompetência como norteadores das suas ações diante do aluno.

Palavras-chave: Afetividade. Interações. Pedagogo-Aluno. Escola. Percepções.

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Pronatec: Desafios e Oportunidades para o Ensino Técnico

Adriano Rosa Alves (UNOPAR/PPGENS)

Maria José Silva (UEL)

Resumo Partindo do pressuposto de que não se pode criar uma visão de que o ensino profissionalizante se limita a ser um caminho mais rápido para a inserção/recolocação no mercado de trabalho, a presente comunicação objetiva investigar alguns desafios e oportunidades para o ensino técnico, na atualidade. Assumimos a vertente de que Escola e Trabalho existem sobre uma dualidade: de um lado, continua-se a ter, em relação ao trabalho manual, uma educação voltada para o próprio processo do trabalho; do outro, passa-se a ter uma educação escolar destinada à educação para o trabalho intelectual. Sendo assim, o Governo Federal, por meio de suas Políticas Educacionais e para atender a uma demanda de profissionais técnicos para suprir o mercado de trabalho, em 2011, através da Lei n.º 12.513/11, criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Diante disso, como objetivos específicos, investigaremos a história do ensino profissionalizante no mundo, bem como a normatização do Pronatec. Outro aspecto a ser observado é a percepção dos alunos quanto à qualidade das aulas presenciais e das disciplinas interativas. Enquanto metodologia de pesquisa, utilizamos a aplicação de um questionário eletrônico, através do Google Forms, para colher as informações junto aos alunos formados em uma IES privada do norte do Paraná. A pesquisa fora quantitativa e qualitativa, sob o modelo dialético. Os principais autores estudados para a construção desta pesquisa foram: Rosa Elisa M. Barone, Pedro Demo, Antônio Carlos Gil, Antônio Gramsci, Acácia Zenaide Kuenzer, Paolo Nosella, entre outros. Os resultados indicaram que a maioria dos alunos buscou algum curso do Pronatec para obter, após sua formação, novas oportunidades no mercado de trabalho. Palavras-chave: Ensino. Pronatec. Desafios. Oportunidades.

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Práticas de Gestão em Sala de Aula: uma Análise Comparativa

Fabiane Tais Muzardo (UNOPAR) Resumo A presente pesquisa faz parte do Programa de Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR – e encontra-se em andamento. Busca-se entender quais práticas de gestão em sala de aula são empregadas por professores de diferentes países em situação de indisciplina e na permanência de comportamentos indisciplinados por parte dos alunos. Para isso, tal pesquisa baseia-se no artigo intitulado “Teachers’ use of classroom management procedures in the United States and Greece: a cross-cutural comparison”, de autoria de K. Angeleque Akin-Little, Steven G. Little e Mariana Laniti, que compara a gestão em sala de aula realizada por professores nos Estados Unidos e na Grécia, e na dissertação de mestrado intitulada “Teachers’ use of classroom-based management strategies: a survey of New Zealand teachers”, de autoria de Charlotte Nasey, a qual empregou as discussões apresentadas no artigo supramencionado para analisar a realidade de sala de aula na Nova Zelândia. O questionário aplicado nesses três países foi traduzido e respondido por professores brasileiros. Busca-se entender se as práticas de gestão se aproximam ou se distanciam de acordo com a realidade de cada país. A análise inicial dos dados comprova que, na maioria dos casos, as ações praticadas pelos professores em diferentes realidades se aproximam. Palavras-chave: Gestão em Sala de Aula. Análise Comparativa. Metodologias.

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O Desenvolvimento de Competências Profissionais em Curso Superior de Tecnologia

Márcia Cristiane Canguçu Rodrigues de Souza (PG-UNOPAR/FACNOPAR) Rosemari Bendlin Calzavara (UNOPAR)

Resumo Cursos Superiores de Tecnologia (CST) são graduações de nível superior com características específicas de formação e com o perfil profissional de conclusão voltado ao mundo do trabalho. Esses cursos seguem as Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. Respondendo às necessidades e às demandas da sociedade brasileira, os CST desenvolvem competências profissionais. A proposta deste trabalho é analisar o perfil profissional dos egressos do CST em Gestão de Recursos Humanos de uma Instituição de Ensino Superior, descrito no Projeto Pedagógico. Philippe Perrenoud (1999) enfatiza que, com exceção dos cursos superiores que possuem declaradamente uma missão de formação profissionalizante, os currículos por competências não conferem prestígio. No entanto, ao desenvolver competências, também há transmissão de conhecimento, qualificando o indivíduo para autonomia pessoal e profissional. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo investigar a estrutura curricular do curso para alcançar o perfil de formação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico, bem como uma análise das competências desenvolvidas ao longo do curso. Verificou-se, assim, que a estrutura curricular dos CST não é centrada em conteúdos, mas sim na busca daquilo que é preciso aprender no mundo contemporâneo, não só para entendê-lo, mas para agir sobre ele. O desenvolvimento de competências profissionais permite a aplicação da teoria, possibilita condições para articular e colocar em prática conhecimentos. O curso forma gestores e executivos na área de Recursos Humanos que possuam uma visão holística e sistêmica, capaz de diagnosticar e solucionar problemas, agindo de maneira ética e integradora, coordenando ou participando das atividades inerentes e promovendo a cidadania. Palavras-chave: Competência. Curso Superior de Tecnologia. Profissão. Formação.

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Aplicando as Variações Linguísticas no Ensino de Base com o Auxílio da Tecnologia no Espaço Online

Luiz Paulo Corso (UNESPAR) Zuleica Aparecida Cabral (UNESPAR)

Resumo A sociedade moderna vive uma era tecnológica heterogênea e constante, onde a cada momento surge algo novo, como preconiza Castells no livro “A Era da Informação”, em que as crianças são expostas a essas tecnologias cada vez mais cedo e, na maioria das vezes, não se tem controle do que fazem e nem de como agem. Todavia, reclama-se de não haver um diálogo fora do meio virtual, crianças sendo introspectivas, malcriadas, adolescentes e adultos intolerantes, com um conhecimento raso e nada científico. Entretanto, não acreditamos que a culpa seja do meio virtual, mas, talvez sim, da falta de tutoria, de encaminhamentos em como utilizar essas ferramentas tão úteis no nosso dia a dia. Aliando o ensino de base com estratégias que visam ao bom uso das tecnologias, podemos, quem sabe, chegar a resultados satisfatórios, tanto dentro quanto fora da sala de aula, e a desenvolver trabalhos bem melhores, especialmente pelo fato de o meio virtual proporcionar facilidades frente às novas experiências, compartilhar conhecimentos, compreender as variações, aprender novas línguas, revisar conteúdo, etc. O presente trabalho, ainda em fase inicial, de cunho epistemológico, segue a perspectiva da Sociolinguística Variacionista de Bagno (2001), quanto aos usos da língua, aliada às tecnologias de mídia digital retratada por David Barton e Carmen Lee (2015) em “Linguagem Online”. Portanto, buscamos uma nova forma de lidar com as diferenças para, ao fim, amenizar conflitos e aguçar o espírito crítico dos alunos, visando demonstrar que os meios tecnológicos podem facilitar muito o aprendizado e a evasão do preconceito da sociedade moderna, mas tudo isso se utilizados de uma maneira correta. Palavras-chave: Línguas. Sociolinguística. Variações. Tecnologias. Didática.

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Jogos na Escola: uma Investigação dos Jogos como Ferramenta a Favor do Ensino de

Matemática

Merris Mozer (UNOPAR)

Resumo Este trabalho objetiva refletir sobre uma proposta baseada na perspectiva de ensino- aprendizagem aplicada à Matemática, no âmbito escolar, direcionado ao uso dos jogos, enquanto ferramenta, em sala de aula. Para tanto, partiu-se da seguinte pergunta de pesquisa: será que o jogo auxilia no processo de aprendizagem do ensino da Matemática? Para tanto, elaborou-se uma proposta de trabalho, voltada para a escola pública, realizada em três etapas: (a) diagnóstico das deficiências observadas pelo professor; (b) elaboração de um Plano de Trabalho Docente (PARANÁ, 2008) para aplicação; (c) após atividades realizadas, análise do novo estágio de desenvolvimento do aluno. Justifica-se a temática tendo em vista que nossa prática aponta que o processo de aprendizagem dos alunos das escolas tem sido uma atividade difícil aos educadores, principalmente devido à falta de interesse dos alunos. Assim, criou-se um desafio de promover outra maneira de estudar, utilizando-se de estratégias de gamificação, levadas a campo via pesquisa-ação. Os resultados apontaram um aumento significativo do interesse e motivação dos alunos para seus estudos, bem como melhora na aprendizagem. Outro aspecto está relacionado à medição docente, que deve ser adequada, bem como devem ser pertinentes as atividades elaboradas, de forma que incentivem os alunos para a utilização dos jogos informatizados no ensino de Matemática para além, inclusive, dos muros da escola. Palavras-chave: Tecnologia. Ensino. Matemática.

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Da Recepção à Produção de Fábulas: uma Proposta de Letramento Mediado pelo uso de Tecnologias Móveis

Rejane Aguiar da Silva (UTFPR-LD) Evandro de Melo Catelão (UTFPR-LD)

Resumo As propostas que contemplam a utilização de gêneros textuais já fazem parte dos projetos pedagógicos de inúmeros professores da área de ensino de línguas; a presença de um alunado composto de crianças e adolescentes que têm como característica comum a presença em diversos ambientes virtuais, redes sociais e jogos digitais, por vezes simultaneamente; e o contexto escolar que se revela disposto às adequações: do analógico para o digital, do professor detentor para o professor mediador do conhecimento. Neste estudo, embasado nessa tríade, que compete aos aspectos educacionais, teoricamente fundamentado a partir do interacionismo sociodiscursivo de Bronckart (2006) e nos pressupostos sobre letramento, multimodalidade e novas tecnologias viabilizados por Rojo (2012) e Xavier (2005; 2011), pretende-se apresentar uma trabalho interventivo-qualitativo na disciplina de Língua Portuguesa, que busca, a partir de projeto piloto já aplicado, incorporar tecnologias móveis e ambientes virtuais às práticas da disciplina na Educação Básica, utilizando-se do gênero textual fábula como gatilho para a promoção do letramento. Enquanto uma proposta didático-pedagógica ainda a ser desenvolvida e que culminará na produção de um produto educacional, que consistirá em um manual de práticas voltado aos professores da rede pública de ensino, descreveremos aqui as possíveis colaborações da pesquisa que emerge da necessidade em incorporar tecnologia e ambientação virtual às aulas de Língua Portuguesa. Palavras-chave: Fábula. Letramento. Tecnologia. Ensino.

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A Possibilidade de Ensino por meio das Histórias em Quadrinhos Kleverson Fernando de Araújo (UNOPAR)

Celso Leopoldo Pagnan (UNOPAR)

Resumo Este trabalho apresenta algumas discussões de um trabalho desenvolvido com alunos de 6º ano do Ensino Fundamental a partir do gênero Histórias em Quadrinhos. O ensino de Língua Portuguesa, na escola, muitas vezes, tem se pautado em ações reprodutivas, desprovidas de novas ações e metodologias de ensino, e o conteúdo acaba tornando-se algo sem sentido ao aluno. Criar metodologias, novos jeitos de ensinar, pode ser eficaz quando, de fato, são colocados em prática e divulgados por meios de trabalhos científicos. Assim, este trabalho tem por objetivo refletir sobre o ensino e a transposição de uma sequência didática do ensino de Língua Portuguesa com esse gênero. Não é um desenvolvimento tão difícil, mas requer, do professor que aplica, estudos e pesquisas, além de fazer com que os alunos pensem a respeito de seus textos e atividades produzidas em sala, que não são meros trabalhos para aplicação de notas, mas são novos textos elaborados a partir de suas criatividades. A projeção para adotar essa prática foi gerada durante estudos da abordagem de gêneros e na aplicação de diversas sequências didáticas dos diversos anos. Pensando assim, conforme Mendonça (2010, p. 209), “os alunos de escolas públicas e privadas demonstram que sua preferência em termos de materiais de leitura recaía sobre as histórias em quadrinhos”. O trabalho com gêneros tem sido promissor no que se revele o uso da língua, a ponto de Schnewly e Dolz (2004) os dominarem como “megainstrumento”. Seguindo alguns passos sugeridos por esses autores, a prática de ensino por meio dos gêneros textuais pode favorecer maiores habilidades, tanto na leitura quanto na escrita. Acresça-se que essa técnica de ensino, além de outras vantagens e implicações, traz estreita correlação com os documentos oficiais da educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e as Diretrizes Curriculares Estaduais – PR (DCE). Palavras-chave: Gêneros Textuais. Língua Portuguesa. Ensino. História em Quadrinhos.

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Multiletramentos e Tecnologias: um Processo em Construção

Maurício Campano Cesário (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Eder Diego de Oliveira (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Marcelo Bolfe (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio) Michael dos Santos Mendes (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Luiz Fernando da Silva (Centro Educacional Marista - Ir. Acácio)

Resumo Se a teoria do letramento enfatizava a necessidade de letrar, e não somente alfabetizar, é necessário, com as atuais mídias, reinventar as práticas escolares, seus métodos e a própria escola, não somente letrando, mas, sobretudo, multiletrando. Segundo Roxane Rojo, é preciso falar em letramentos, no plural, uma vez que é um conjunto diversificado de práticas sociais situadas que envolvem a escrita ou outras modalidades de linguagem, para gerar sentidos. Este trabalho tem como objetivo apresentar o projeto “Multiletramentos e tecnologias: um processo em construção”, que surgiu por meio de observações dos educadores, que constataram, nas oficinas, dificuldades dos educandos com as práticas de leitura e escrita. Doravante, foram desenvolvidos pelos educandos do Curso Técnico em Informática para Internet objetos de aprendizagem, contemplando conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática, no intuito de minimizar os problemas com as práticas de leitura e escrita. O público-alvo são as crianças de 06 a 10 anos do Serviço de Convivência do Centro Educacional Marista Ir. Acácio. Vale destacar que entendemos a aprendizagem como uma construção e que, por meio da realização dos objetos de aprendizagem, os educandos puderam se autorregular, utilizando o objeto/jogo como uma estratégia de aprendizagem. Com o objetivo de fortalecer práticas educativas diferenciadas, que levem os educandos a conhecer e aprender de forma dinâmica e divertida, buscou-se valorizar os conhecimentos prévios e agregar novos conhecimentos por meio de desafios. Os resultados alcançados foram além do esperado: constatou-se não somente o jogo como uma ferramenta tecnológica auxiliadora no processo de ensino-aprendizagem, mas evidenciou-se a necessidade de educar através da ludicidade e do brincar. Portanto, entende-se este projeto como mais uma possibilidade de contribuir para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, comprometendo-se com o processo de aprendizagem e, ao mesmo tempo, responsabilizando-os por suas aprendizagens. Palavras-chave: Multiletramentos. Tecnologias. Letramento. Objetos de Aprendizagem.

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Gêneros Discursivos e Prática Social: Intersecções Possíveis entre a Academia e a Educação Básica

Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP) Themis Farias de França Desiderio (UNOPAR/CNPq)

Jardel Alcântara de Negreiros (UNOPAR/FUNADESP) Renata Leão Vanzo (UNOPAR)

Resumo O projeto de pesquisa “Novas tecnologias e escola: diálogos possíveis e necessários para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem em uma sociedade na qual imperam textos multimodais” tem como objetivo geral estabelecer um diálogo entre a academia e o uso das tecnologias na educação. Para tanto, investigam-se como as novas tecnologias podem ser utilizadas na escola, enquanto ferramentas para o ensino (ROJO; MOURA, 2012). Atualmente, as pesquisas estão sendo realizadas no Estado de Minas Gerais. Uma delas, levada a campo pela bolsista do CNPq, foi aplicada em Montes Claros-MG, possibilitando identificar o conceito de multiletramento e quais recursos os professores estão utilizando; a segunda, desenvolvida em Sobral-MG pelo bolsista da FUNADESP, tem enfocado mais especificamente o uso do blog na escola. Os dados indicaram que ainda há necessidade de o professor se apropriar das ferramentas tecnológicas voltadas para o ensino, pois, na prática social do educando, elas já predominam. Quanto ao blog, observou-se tratar-se de uma ferramenta gratuita, de fácil manuseio e que pode servir de diálogo entre o professor e a sociedade, além de promover a aproximação discente e docente. Outro aspecto observado é que se trata de uma ferramenta que auxilia o docente a disseminar conhecimentos ou mesmo indicar materiais e leituras que favoreçam a aprendizagem do aluno. Palavras-chave: Ensino. Novas tecnologias. Ferramentas. Escola.

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O Uso das Novas Tecnologias na Profissão do Secretariado Executivo: Necessidades Prementes

Maria da Conceição Oliveira (UEL) Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP)

Resumo A profissão de Secretariado Executivo é uma das mais antigas e traz, em seu contexto histórico, as grandes transformações da sociedade presente em sua evolução, dentre as quais podemos ressaltar as que envolvem o uso das ferramentas tecnológicas. O contexto atual nos aponta que vivemos em uma realidade na qual as mudanças oriundas das tecnologias modificaram as formas de se relacionar, inclusive as que se referem ao trabalho (ROJO, 2004). Assim, partindo-se do conhecimento prático que nos comprova que o profissional de Secretariado Executivo deixou de executar atividades meramente operacionais e passou a exercer atividades de assessor, gestor, atuando como um profissional multifuncional e polivalente, faz-se necessário investigar o papel das novas tecnologias na atuação desse profissional. Mediante o exposto, fomos a campo e, por meio de uma pesquisa qualitativa, com o uso do instrumento questionário, investigamos a importância da tecnologia na formação do acadêmico do Curso de Secretariado Executivo dos alunos ingressos de uma Universidade na cidade de Londrina, Paraná, denominada como Universidade “Alfa”. O resultado apontou que, diante dessa nova realidade tecnológica, o profissional de Secretariado Executivo tem, dentre suas competências, a habilidade de dominar as novas tecnologias da informação e comunicação que o auxiliam no processo de ser um agente facilitador dentro da organização, fazendo uso das tecnologias acessíveis e gratuitas existentes nos dispositivos móveis como o smartphone e o tablet (MORAN, 2012). Palavras-chave: Ensino. Novas Tecnologias. Secretariado Executivo.

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Interações em Grupos de WhatsApp: Proposta Pedagógica para Despertar o Interesse pelo Conhecimento em

Atividades Escolares Lucinalva Rosangela Panuci (UNOPAR)

Luciane Guimarães Batistella Bianchini (UNOPAR)

Resumo O pedagogo deve realizar ações que levam em consideração aspectos afetivos dos alunos pelo conhecimento, como é o caso do interesse. O aplicativo WhatsApp é um recurso tecnológico que tem adentrado a escola enquanto fonte de interesse dos alunos, que passam a realizar interações através dele. No entanto, o seu uso nem sempre é compreendido como recurso pedagógico relacionado à aprendizagem do aluno, gerando assim polêmicas e contradições. Este trabalho faz parte do projeto “Desvelando os sentimentos vivenciados pelo pedagogo na escola”, financiado pela Funadesp, e investigou os resultados do emprego do aplicativo como proposta pedagógica do pedagogo em atividades escolares e extraescolares. Nossos sujeitos foram 112 alunos de três escolas, da cidade de Maringá-PR. Os instrumentos para a coleta de dados foram: atividades com o aplicativo WhatsApp no celular, roteiro de observação e entrevistas. Para coleta dos dados, dividimos o estudo em 3 (três) etapas: E1 - aplicação de um texto sobre o tema celular e 3 questões abertas sobre o seu uso na realidade do aluno; E2 - utilização do aplicativo WhatsApp no celular para realização das atividades realizadas na escola e extraescolares; E3 - avaliação da aplicabilidade do aplicativo no celular como proposta pedagógica. Os resultados indicaram que, inicialmente, os alunos apresentaram dificuldade em relacionar o uso do aplicativo via celular para as atividades propostas. Gradativamente, as condutas iniciais dos alunos passaram a relacionar como importante o uso do celular para promover o processo de aprendizagem bem como possibilitar novas interações com o conhecimento e grupo de colegas. Concluímos que as novas tecnologias, como é o caso do aplicativo WhatsApp, podem ser recursos pedagógicos promotores de aprendizagem, mas isso demanda tanto do professor quanto dos alunos a construção de sentidos positivos que incluam tais instrumentos em sala de aula. Palavras-chave: Interações. Aprendizagem. Interesse pelo conhecimento. Aplicativo WhatsApp.

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Geometria Esférica: Possibilidades para o Ensino com Aplicações no Dia a Dia

Rebecca Lourenço (UENP) Fernando Volpe (UENP)

Mariany Layne de Souza (UEL)

Resumo Este trabalho aborda o ensino da Geometria Não Euclidiana, mais especificamente da Geometria Esférica, desenvolvida por Riemann. Para tanto, foi realizada uma reconstrução histórica a respeito do surgimento da Geometria Não Euclidiana, na qual vimos que essa Geometria iniciou-se com as tentativas de provar o quinto postulado de Euclides por diversos matemáticos como: Gauss, Bolyai, Lobachewski. Tal reconstrução teve o intuito de investigar historicamente o desenvolvimento da Geometria Não Euclidiana até chegar a Geometria Esférica, evidenciando suas características, representações, elementos e abordando uma das possíveis aplicações da Geometria Esférica: o GPS. Abordamos também a contextualização disciplinar e interdisciplinar, o uso das tendências metodológicas História da Matemática e Resolução de Problemas, para, assim, propor uma sequência de atividades voltada ao ensino de conceitos básicos da Geometria Esférica, como: paralelas na superfície esférica, distância entre dois pontos e triângulos esféricos. Isso proporcionou a exploração desse conteúdo na sala de aula, mostrando uma aplicação no cotidiano do aluno, para que ele veja a Matemática em seu contexto social, contribuindo, dessa forma, para o ensino e aprendizagem da Geometria Esférica. Palavras-chave: Ensino de Matemática. Geometria Não Euclidiana. Geometria Esférica.

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Educação Ambiental e Resíduos Sólidos: Intervenções com Estudantes de Dois Cursos Técnicos da Cidade de Londrina

Everton Carlos dos Anjos (UEL) Larissa Chaline Lopes-Lima (UEL) Robson Francisco Pedrozo (UEL)

Patrícia de Oliveira Rosa-Silva (UEL)

Resumo Os problemas ambientais atuais decorrentes da ação humana têm provocado uma crise civilizatória, agravada com a exploração da natureza por meio dos modos de produção capitalista. Esse modelo, que preza pelo consumo exacerbado, tem como uma das consequências a geração descontrolada de resíduos sólidos. Tal problemática impõe ao governo e à sociedade novas condutas e atitudes, a fim de reduzir danos socioambientais. Nesse aspecto, as legislações federais de meio ambiente referenciam a educação ambiental (EA) como política pública voltada à conscientização e à mudança de atitudes. Como um repensar da instituição acadêmica a essa demanda, por meio do Grupo de Estudo Semiótico em Educação Ambiental da Universidade Estadual de Londrina, ações de EA foram desenvolvidas com estudantes, todos acima de 18 anos, do Curso Técnico em Meio Ambiente (CTMA) e Técnico em Química (CTQ), modalidade subsequente, de um colégio da rede estadual de Londrina-PR. Os objetivos do presente trabalho são identificar e analisar símbolos criados sobre a temática resíduos sólidos pelos participantes, de acordo com o discurso ecológico alternativo (DEA) e com a primeira ação prevista no Art. 9º da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010), que defende a não geração de resíduos. Metodologicamente, foi realizada uma pesquisa participante e de abordagem qualitativa, com a utilização dos seguintes instrumentos de coleta de dados: videogravação das aulas, registros escritos e representações imagéticas. Como resultado, foram elaboradas um total de 28 imagens, sendo 12 do CTQ e 16 do CTMA. Dessas últimas, seleciona-se para este trabalho a única representação que traz, explicitamente em seu título, a não geração de resíduos. A análise apresenta como contribuição a possibilidade de, por meio da EA, refletir sobre proposituras que ressaltem a influência do DEA. Palavras-chave: Discursos Ecológicos. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Representações Imagéticas.

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Análise de Currículo do Curso de Ciências Contábeis: Conhecimentos Matemáticos

Helenara Regina Sampaio Figueredo (UNOPAR) Regiane Alice Brignoli Moraes (UNOPAR) Resumo O presente trabalho faz parte um projeto de pesquisa em fase inicial e teve como objetivo identificar, nas matrizes de dez cursos superiores de Ciências Contábeis do Estado do Paraná, se estes ofertam disciplinas que contemplam conhecimentos matemáticos, tomando por base as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Contábeis, que orientam para uma organização curricular de conteúdos relacionados com outras áreas do conhecimento, como Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística. Trata-se de um estudo descritivo, realizado através de um levantamento nas matrizes curriculares disponibilizadas nos sites das universidades, visando identificar as disciplinas e os conteúdos matemáticos. Os resultados obtidos permitem afirmar que as dez universidades apresentam, em suas matrizes curriculares, conteúdos matemáticos. Em todas, encontramos a disciplina de Matemática Financeira. A carga horária média trabalhada nas universidades foi de 90 (noventa) horas, sendo que apenas uma delas traz, em sua matriz curricular, as disciplinas de Matemática Básica e Financeira, com 120 (cento e vinte) horas. Em 3 delas, a disciplina de Métodos Quantitativos é ofertada, e não é ofertada a disciplina de Estatística, sendo a carga horária dessa disciplina trabalhada em uma média de 60 (sessenta) horas. Os resultados desse levantamento, ainda em fase inicial, contribuem para novas compreensões sobre os conteúdos abordados nas disciplinas e a importância deles para a formação do contador. Palavras-chave: Conhecimento Matemático. Formação Inicial. Ciências Contábeis.

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Formação Para o Uso das Novas Tecnologias no Contexto Escolar

Alessandra Dedéco Furtado Rossetto (UTFPR-LD) Alessandra Dutra (UTFPR-LD)

Resumo Com a expectativa de obter educação de qualidade, muitos docentes procuram por formação continuada a fim de aperfeiçoar sua prática pedagógica. No entanto, a escola da atualidade requer mudanças na postura dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Essas mudanças podem favorecer a qualidade das aulas, bem como as estratégias de ensino, as quais darão suporte ao desenvolvimento da reflexão e criticidade, tanto do professor quanto do aluno. A discussão do tema proposto pressupõe a ênfase no conceito de competência docente e o uso da tecnologia como mediação pedagógica. Um professor competente tem um papel fundamental na vida escolar de seu aluno. Dessa forma, as novas possibilidades de ensinar e aprender precisam dialogar e atuar de forma efetiva nas relações professor-aluno, aluno-aluno, entre outros, categorizando-os em protagonistas e new designers da sala de aula. Baseando-se nessas considerações, o presente estudo busca apresentar resultados de uma assessoria pedagógica direta a docentes do Ensino Fundamental de uma escola particular localizada na cidade de Londrina-PR, no que se refere à formação docente e ao uso das tecnologias no contexto escolar, mais especificamente a ferramenta WebQuest. A abordagem teórica é baseada nos postulados de Kensky (2007; 2009), Moran (2000) e Massetto (2006). Os tipos de pesquisa selecionados para o estudo são a bibliográfica, a de campo e a analítica. Os resultados mostraram que os professores compreenderam a WebQuest enquanto ferramenta tecnológica capaz de contribuir para o processo de ensino e aprendizagem, oferecendo aos alunos possibilidades de serem protagonistas de seu aprendizado e possibilitando a eles o desenvolvimento da iniciativa e autonomia. Palavras-chave: Formação de Professores. Assessoria Pedagógica. Ensino e Aprendizagem. NTIC. Mediação Pedagógica.

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Ensino e Tecnologias: Ações Pedagógicas que Enriquecem a Aprendizagem

Claudia Valéria Govêa (UNOPAR)

Resumo Os debates atuais sobre tecnologia e educação estão dentro deste cenário de mudanças e passam por vieses da mais alta complexidade: a cultura digital impõe novos temas a serem refletidos pelos diferentes atores da educação. Para este estudo, elegemos os seguintes objetivos: investigar possíveis fatores que restringem a utilização dos recursos tecnológicos na prática escolar; pesquisar e organizar, de forma cronológica, a história da introdução das TIC na educação brasileira; pesquisar como os recursos tecnológicos podem aliar-se aos currículos e ambientes de aprendizagem; promover ações que contemplem o uso das TIC no plano de aula. Buscamos como referenciais teóricos aqueles que apontam para a pesquisa de caráter exploratória e descritiva, de abordagem qualitativa. Segundo Pierre Lévy (1999), é impossível separar o homem de seu ambiente material, assim como dos signos e das imagens por meio dos quais ele atribui sentido à vida e ao mundo. Torna-se cada vez mais importante pensar no desenvolvimento de práticas pedagógicas que contemplem (e não se oponham) os saberes adquiridos pelos alunos com as novas tecnologias, incorporando-os no cotidiano de sala de aula. Apresenta-se a proposta de aplicar uma sequência didática para um grupo de alunos do 5º ano da escola pública do município de Londrina, utilizando funcionalidades e recursos computacionais disponíveis, tomando como ponto de partida a pesquisa realizada para o levantamento do perfil social, econômico e cultural do grupo. Não existem estudos mais aprofundados no município de Londrina em relação à utilização dos novos recursos tecnológicos, midiáticos e novas linguagens no cotidiano das escolas públicas de Ensino Fundamental nas séries iniciais. Acredita-se que o uso adequado das tecnologias pode promover conhecimentos significativos e transformadores para a escola pública. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. Aprendizagem. Sequência Didática. Ações Pedagógicas.

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Formação de Professores e Novas Tecnologias: a Jornada do Herói

Inês Aparecida Ferreira (UNOPAR) Patrícia Soares Alves da Silva (UNOPAR) Samira Fayes Kfouri da Silva (UNOPAR)

Resumo O presente trabalho teve como objetivo geral proceder a um estudo bibliográfico com enfoque metafórico do impacto sobre o papel dos professores pela aprendizagem constante recebida via rede em termos de conteúdo, métodos e uso da tecnologia, apoiando o trabalho do professor no ensino. Professor (Herói) é aquele que se transforma e aprende. Pretende-se, neste trabalho, defender a formação continuada do professor e elencar o processo de aprendizado utilizando a metáfora “A Jornada do Herói”, um modelo narrativo identificado em histórias antigas e contemporâneas da humanidade. A ligação entre elas demonstra o caminho e enfrentamento do professor na busca de novo aprendizado. Ao atingir o final de sua jornada, o herói não regressa ao mesmo patamar que causou sua busca. Uma das premissas desse modelo é que, ao mesmo tempo em que edificamos conhecimento, também se amplia proporcionalmente nossa “falta de conhecimento”. Por meio de percursos cíclicos de aprendizagem  –  também representados por uma espiral  –, retornamos ao nosso mundo conhecendo mais, mas também nos questionando mais. Aplicando o padrão à jornada do herói, a cada vez que ele torna de um experimento, suas perguntas crescem na medida dos novos saberes e experiências acumuladas. Talvez seja por isso que o herói-professor sempre almeja por embarcar numa nova jornada. Se todos nós temos um “quê” de herói, a jornada pode ser uma boa mentora para compreendermos nossos próprios caminhos de aprendizado. Se encarada como uma metáfora do nosso próprio percurso de desenvolvimento, ao entender a contradição da aprendizagem “mais conhecimento = mais questionamento”, fica claro que a jornada não finaliza. Aprender é pra vida toda. Palavras-chave: Formação. Professor. Tecnologia.

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Letramento Digital e Ensino de Línguas: Visão e Prática Docente

Caroline Vieira Rodrigues (UNICESUMAR)

Resumo Com o advento das novas tecnologias digitais, tem-se observado como a internet abre possibilidades de escrita muito diversas a partir da garantia do espaço para a escrita e de uma audiência real e imediata, como preconizam Lima e De Grande (2013). Partindo desse pressuposto, essa comunicação visa analisar de que maneira os recursos providos pelas novas tecnologias digitais estão sendo usadas para fins educacionais no ensino de língua materna e estrangeira e de que forma educadores poderiam aproveitar melhor plataformas digitais em suas práticas de letramento. Este trabalho está alicerçado em aportes teóricos e epistemológicos como Barton e Lee (2015), Rojo (2015), Coscarelli (2016), Araújo e Leffa (2016), entre outros. Nesse norte, propomos avaliar os resultados da pesquisa descritiva realizada com 9 professores graduados em Letras com dupla titulação, Português/ Inglês, atuantes na educação básica em um colégio particular, ambiente que dispõe de diversos recursos tecnológicos, como datashow, sala de informática e conexão Wi-Fi que cobre toda a escola. Buscamos compreender como esses professores “imigrantes digitais”, como define Presnky (2001), empregam em suas aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa os recursos disponíveis na web, se buscam desenvolver multiletramentos com recursos online ou apenas transferem a aula tradicional estruturalista do quadro negro para a tela. Os resultados deste trabalho pretendem apresentar a professores de línguas como a atividade de expressão escrita apoiada pelas plataformas digitais favorece o desenvolvimento de escrita e leitura dos alunos muito mais que um estudo apoiado em memorização de regras gramaticais, além de desenvolver o letramento crítico, pois, como afirma Rajagopalan (2003), a comunicação é a razão de ser da linguagem. Palavras-chave: Letramento Digital. Plataformas Online. Ensino de Línguas.

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Análise do Gênero Textual Seminário Presente no Livro Didático de Português

do Ensino Médio a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais

Vanessa Santos Fonteque (PG-UENP) Letícia Jovelina Storto (UENP)

Resumo Esta pesquisa tem por finalidade realizar uma análise acerca do gênero textual oral seminário, presente no livro didático de Português do Ensino Médio, produzido por William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Objetiva-se verificar suas características, se o livro contempla as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais e se segue as devidas orientações, para refletir sobre a importância do desenvolvimento de atividades de oralidade em sala de aula, considerando que essa modalidade linguística não é muito trabalhada no Ensino Médio. Pesquisas desse cunho são de extrema importância, já que a oralidade não é trabalhada no cotidiano escolar e também porque os livros didáticos quase não abordam o trabalho com gêneros orais. Para a realização do estudo, a pesquisa fundamenta-se na análise de livros didáticos a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais e no aporte teórico da Análise da Conversação e da Linguística Textual. Espera-se, com esta pesquisa, produzir uma reflexão acerca da importância do trabalho com atividades voltadas para o âmbito da oralidade, já que ela visa a contribuir para a formação do aluno. Palavras-chave: Gênero Textual Oral Seminário. Livro Didático. Diretrizes Curriculares Nacionais.

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Contribuições de uma Unidade Didática para o Ensino de Química na Perspectiva CTS

Samila Jacinto (UTFPR-LD) Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha (UTFPR-LD)

Alessandra Stevanato (UTFPR-LD)

Resumo O atual ensino de Ciências nas escolas públicas brasileiras se encontra defasado e não atende mais às necessidades apresentadas por essa nova geração de estudantes, ao passo que a sociedade persistiu evoluindo ao longo dos últimos anos, quanto aos aspectos políticos, sociais, científicos e, principalmente, tecnológicos. Nesse sentido, percebe-se a necessidade de um Ensino de Química contextualizado e dinâmico, direcionado à resolução de problemas sociais que possam atribuir significado aos conceitos químicos e aguçar a criticidade dos estudantes, contribuindo para a formação de cidadãos reflexivos, que saibam tomar decisões inteligentes, e aspirantes por transformações que visam à melhoria da qualidade de vida para todos. Diante dessas considerações, esta pesquisa tem por finalidade investigar as implicações de uma unidade didática elaborada pela própria pesquisadora deste trabalho, que tem por foco elencar os aspectos metodológicos da abordagem CTS no ensino de Química, relacionados ao tema água, para associação do conhecimento químico e problemas socioambientais a uma turma de estudantes do Ensino Médio de uma escola pública situada na cidade de Cambé-PR. Este trabalho se caracteriza como uma pesquisa qualitativa e estabelece as seguintes etapas metodológicas: elaboração da unidade didática, aplicação do questionário inicial, aplicação da unidade didática e projeta-se reaplicar o questionário inicial. Espera-se contribuir para a alfabetização científica dos educandos envolvidos na pesquisa, utilizando-se a unidade didática com foco CTS como ferramenta educacional para promover a associação de conhecimentos químicos e problemas socioambientais inerentes à água e ao seu tratamento. Palavras-chave: CTS. Alfabetização Científica. Proposta para o Ensino de Química.

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E-book: o Uso de uma Ferramenta Tecnológica Mediadora para Inserção do Surdo nas

Práticas Sociais

Tirza Cosmos dos Santos Hirata (UNOPAR/ PPGENS)

Resumo Este trabalho propõe a elaboração de um livro eletrônico, e-book, direcionado aos pais de crianças surdas e à sociedade, com orientações norteadoras que permitam melhor conhecimento sobre a educação dos surdos, visando maior inserção nas práticas sociais. Para tanto, partiu-se da pergunta de pesquisa: quais são as experiências e perspectivas dos surdos adultos, provenientes dos diversos modelos educacionais e que concluíram o Ensino Superior, sobre as atuais práticas sociais referentes à educação de surdos na Educação Básica? Tendo como objetivos específicos: (a) analisar as atuais Políticas Educacionais Brasileiras direcionadas à Educação de Surdos e as vertentes teóricas da área da surdez; (b) mapear o contexto atual da educação de surdos no Estado do Paraná; (c) refletir sobre a compreensão das experiências e perspectivas de surdos provenientes dos diversos modelos educacionais; (d) elaborar um livro digital com orientações norteadoras aos pais e à sociedade. A metodologia de pesquisa será qualitativa de caráter explorativo, descritivo e explicativo, preocupada com as Ciências Sociais em um nível de realidade que não pode ser quantificado. As contradições nas áreas sociais e econômicas, quanto à educação inclusiva e aos acordos governamentais assumidos pelo país em nível internacional, servirão de cenário para o embasamento teórico de Ferreira (2004). Como resultado deste trabalho, espera-se potencializar a escolha consciente de um modelo educacional que permita ao aluno surdo desenvolver suas potencialidades dentro de uma cultura surda. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. E-book. Educação. Surdos.

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Em Preto e Branco: Prosa, Poesia e Tecnologias no Ensino de Geografia

Lilian Gavioli de Jesus (UNOPAR) Flávia da Silva Bortoloti (UNOPAR)

Resumo O estudo buscou discutir sobre a relação entre teoria e prática no ensino de Geografia a partir do uso de linguagens diferenciadas para a construção dos conceitos e categorias geográficas, para que estas rompam com os modelos mnemônicos e também tradicionais de ensino, que pouco contribuem para a formação cidadã e crítica do estudante no espaço geográfico. A construção deste ensaio baseou-se na realização de uma oficina, realizada durante a XXII Semana de Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a qual foi composta por quinze participantes, entre os quais graduandos e também professores de Geografia que atuam na educação pública estadual. O primeiro momento foi destinado à discussão de dois textos acadêmicos: “Leituras geográficas por meio da fotografia” (MOURA et al., 2016) e “Território, poesia e identidade” (HAESBAERT, 2016). Após a discussão teórica, foi solicitado que os participantes colocassem suas impressões a partir das ideias que foram discutidas e também sobre as vivências escolares compartilhadas. Em seguida, algumas fotografias referentes às exposições “África”, “Gênesis” e “Êxodos”, de Sebastião Salgado, foram projetadas a fim de contemplar a Lei n.º 11.645 de 10 de março de 2008, que sanciona o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Os participantes desenvolveram uma atividade em grupos para contemplar ora o ensino de Geografia na graduação, ora a formação continuada para os professores atuantes na rede estadual, a partir da construção de um plano de aula e/ou apontar considerações para discussão na graduação por meio dos conceitos e categorias geográficas e o uso da fotografia. A realização e apresentação das atividades foram permeadas de muita prosa e leitura de poemas como “Nega Fulô” (LIMA, 2015), que retrata a realidade de uma mucama. As prosas seguiram o curso descontínuo, visto que essa foi uma das propostas e também des-propostas da oficina. Palavras-chave: Linguagens. Ensino de Geografia. Poesia.

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Letramento Digital Ante a EJA de União da Vitória-PR

Daiana Varela (UNESPAR) Cristiane Alves do Amaral (UNESPAR)

Resumo Vivemos a era da cibercultura, contexto dinâmico marcado pela interatividade, pela interconexão e pela ampliação da “inteligência coletiva”, como preconiza Levy (1999). Sendo assim, os alunos já não aprendem da mesma maneira como aprendiam há anos, pois acreditamos que o tradicionalismo nas aulas faz com que o indivíduo crie barreiras no ensino, uma vez que os atrativos da era digital estão inseridos no contexto social da grande maioria. A presente pesquisa tem como objetivo analisar o letramento digital ante o ensino da Educação de Jovens e Adolescentes no Município de União da Vitória-PR, visando às perspectivas e ao modo como está inserido nesse meio. Buscamos também observar como os professores gerenciam as tecnologias, pois é de suma importância ter o planejamento para a utilização e aplicação da tecnologia em sala de aula a fim de que, através desses aparatos, possa mostrar ao aluno o uso crítico da tecnologia, aprimorando a relação entre o sujeito e a tecnologia para o seu conhecimento. A metodologia utilizada nesta pesquisa é bibliográfica e empírica e está em fase inicial. Relacionamos o letramento digital com a prática social, fazendo assim reflexões do ensino no EJA, alicerçados em bases teóricas como Xavier (2004), Soares (2002), Kleiman (1995), entre outros. Nesse norte, usamos muitos tipos de tecnologias para aprender e saber mais e precisamos da educação para saber mais sobre tecnologias, tornando assim a tecnologia e a educação indissociáveis. Até o presente momento, obtivemos resultados parciais em que observamos sujeitos com grande interesse do tema supramencionado (tecnologia), e que a desenvoltura deles diante do mundo virtual ajudou-os a compreender o uso crítico da tecnologia ante o ensino, colocando em prática o ensino-aprendizado, além de perceberem os usos tecnológicos para fins de trabalhos. Palavras-chave: Letramento Digital. Tecnologia. EJA. Ensino.

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Competência Digital de Ingressantes no Ensino Superior

Flávio Aparecido Antonio Franco de Moura (UNOPAR)

Resumo Novos modelos educacionais têm exigido das universidades maior discussão e reflexão acerca da importância da inclusão digital no ambiente educacional. A inserção de novas tecnologias na sociedade tem levado a mudanças que aliam a sala de aula a ambientes virtuais, por meio de dispositivos digitais. Com isso, o aluno se depara com a necessidade de apropriar-se dos recursos tecnológicos. Este trabalho apresenta os dados de pesquisa sobre a competência digital de alunos ingressantes no Ensino Superior em unidades da Kroton Educacional em diferentes estados do território nacional. Nesse sentido, verificam-se as competências necessárias para que possam atender à oferta de disciplinas em modalidade semipresencial, preconizada pela Portaria n° 4.059, de 10 de dezembro de 2004, do Ministério da Educação. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva exploratória quantitativa e contemplou a análise dos dados obtidos através de uma pesquisa realizada em novembro e dezembro de 2014, que teve como objeto de estudo 414 alunos ingressantes no Ensino Superior nos cursos de Pedagogia e Serviço Social. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário estruturado, com 27 questões fechadas. A análise buscou identificar algumas práticas tecnológicas, a fim de acompanhar o processo de aprendizado através de recursos tecnológicos e ambientes virtuais de aprendizagem. Palavras-chave: Competência Digital. Ensino Superior. Discentes.

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Práticas de Letramento e Multiletramento na Esfera Escolar via Gêneros Discursivos

Eliza Adriana Sheuer Nantes (PPGENS/UNOPAR/FUNADESP) Antonio Lemes Guerra Junior (UNOPAR)

Ednéia de Cássia Santos Pinho (UNOPAR) Juliana Fogaça Sanches Simm (UNOPAR)

Resumo O projeto de pesquisa “Gêneros discursivos: uma investigação das práticas de letramento e multiletramento na esfera escolar” tem como objetivo geral investigar e problematizar a abordagem dos gêneros discursivos como prática de letramento e multiletramento na esfera escolar, junto à educação básica. Para tanto, privilegia-se analisar o trabalho com os gêneros discursivos, enquanto ferramenta pedagógica ao dispor do professor, via gêneros multimodais (telenovelas; filmes; redes sociais; fotografias e vídeos em geral), a fim de investigar competências e habilidades de letramento necessárias para a leitura, a produção textual e a análise linguística desses gêneros na esfera escolar, em função das novas tecnologias presentes no atual cenário. Uma abordagem que tem apresentado bons resultados é o mapeamento dos saberes dos docentes, como realizado na pesquisa “Ferramentas digit@is e educação básica: lacunas entre a teoria e a prática docente”, que investigou o modo como os professores da educação básica, atuantes em escolas públicas da cidade de Londrina-PR, assumem as ferramentas tecnológicas das quais dispõem, em sua prática pedagógica, com base nas orientações expressas pelas “Diretrizes Para o Uso de Tecnologias Educacionais do Estado do Paraná”, fomentando novas práticas de multiletramento. Metodologicamente, procedeu-se a uma pesquisa qualitativa, baseada na coleta de dados, por meio do instrumento questionário, em consonância com aspectos metodológicos da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2011). Epistemologicamente amparados em estudos como os de Daley (2010), Kalantzis e Cope (2008), Knobel e Lankshear (2007), Rojo (2012; 2013), Street (2003), entre outros, os resultados apontaram, de modo geral, para certo distanciamento entre teoria e prática, evidenciando que o uso de tecnologias por esses profissionais restringe-se a elementos básicos e que, mesmo na condição de professores especializados, falta-lhes a imersão em novas discussões. Palavras-chave: Ensino. Gêneros Discursivos. Letramento. Multiletramento. Educação Básica.

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As Múltiplas Representações em uma Tarefa de Proporção Direta

Renata Aparecida de Faria (UEL) Carlos Eduardo Laburú (UEL)

Resumo O resumo aqui apresentado é um recorte da pesquisa da autora e refere-se a uma atividade desenvolvida na primeira quinzena de dezembro de 2015, em uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública na cidade de Cambé, Norte do Paraná, em que a autora é docente da turma aqui retratada. A possibilidade de investigação e análise da aprendizagem de um conceito matemático, considerando a abordagem da multiplicidade representacional, justifica-se na medida em que uma nova representação semiótica pode apresentar as funções pedagógicas das Múltiplas Representações Externas, propostas por Shannon Ainsworth, de complementar, restringir ou construir um novo conhecimento. Ressaltamos também que a atividade matemática mobiliza e coordena ao menos duas representações, possibilitando as atividades cognitivas decorrentes das transformações semióticas de formação, tratamento e conversão apresentada na Teoria das Representações dos Registros Semióticos de Raymond Duval. O objetivo foi investigar a presença das múltiplas representações utilizadas pelos educandos em uma atividade constituída pela noção de proporção direta. A atividade foi desenvolvida em três aulas de cinquenta minutos cada, em que verificamos diversas estratégias de resolução e representações semióticas: cálculo descritivo escrito, cálculo algébrico, esquemas, desenhos, gráficos. As interações dialógicas decorrentes de entrevista semiestruturada, em conjunto com anotações de observações da pesquisadora, permitiram a análise da utilização de múltiplas representações semióticas e sua importância para a compreensão da atividade proposta. Palavras-chave: Múltiplas Representações. Proporção Direta. Interações dialógicas.

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O Neoliberalismo e as Políticas Educacionais

Lorena Mariane Santos Rissi (UEL) Soraia Kfouri Salerno (UEL)

Resumo Propomos o estudo do neoliberalismo e as políticas educacionais, pois o campo educacional tem sido determinado pela influência de correntes teóricas político-econômicas a partir das últimas décadas do século XX. Após a crise dos anos de 1970, temos a disseminação da corrente neoliberal e seus precursores, Ludwig von Mises e Friedrich von Hayek, que defendem preceitos que caracterizavam-se pela completa abertura dos mercados mundiais, a retomada dos discursos de meritocracia, bem como a interferência mínima do Estado nas decisões de mercado. Essa ideologia tornou- se hegemônica em muitos países, produzindo consequências no âmbito social, em especial na educação, em decorrência da disparidade social e econômica, como a precarização no campo educacional. Nesse sentido, objetivamos explanar o neoliberalismo, sua origem, precursores, correntes ideológicas que o sustentam, tal como sua introdução no Brasil, com vistas a compreender a lógica estruturante das políticas educacionais. Como procedimento metodológico, utilizamos a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. É possível compreender que as políticas educacionais de cunho neoliberal são geradas no Brasil a partir da década de 1990. O governo de Fernando Collor de Mello foi uma porta aberta, mas que se formalizou com o governo de Fernando Henrique Cardoso, no qual ocorre a elaboração do Plano Diretor para reforma do aparelho do Estado. Com o advento do governo de esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva, não ocorre a ruptura, mas é dado continuidade e aprofundamento aos programas neoliberais no campo educacional. Palavras-chave: Neoliberalismo. Políticas Educacionais. Estado.

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O Discurso de Alunos sobre sua Posição-Sujeito no Ensino Presencial

Everton Lima Camargo (UEL) Eliana Maria Severino Donaio Ruiz (UEL)

Resumo Apesar da expansão da tecnologia na área da educação e das experiências bem-sucedidas em ensino a distância, o Ensino Superior presencial é, até hoje, o mais procurado por jovens que buscam uma formação profissional, talvez devido à sua situação econômica, já que existem mais chances de se fazer gratuitamente um curso presencial do que a distância. Seria uma inconsistência pensar que todas as mudanças que vêm acontecendo na área da educação, tais como a inserção das tecnologias em sala de aula, ou o surgimento de universidades de ensino a distância, entre outras, não proporcionam mudanças no modo como indivíduos estudantes veem a si mesmos na posição de estudantes. Considerando esse pressuposto, nosso trabalho procura investigar os discursos de alunos sobre sua posição-sujeito que emergem de respostas a questionários anônimos aplicados a estudantes de Ensino Superior presencial. Acreditamos que o tempo para se cursar uma universidade na modalidade presencial, a possibilidade de se formar num curso gratuito e certo receio e até preconceito em relação ao ensino a distância poderão ser alguns dos discursos encontrados na investigação. Para realizar a análise dos dados, utilizaremos os pressupostos teóricos da Análise do Discurso de vertente francesa e dos Estudos Culturais, mais precisamente atrelados aos conceitos de sujeito, representação e identidade. Palavras-chave: Ensino Presencial. Aluno. Representação. Discurso.

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Formação Inicial de Professores para Inclusão: das Exigências aos Subsídios Teóricos e Práticos

Jacqueline Lidiane de Souza Prais (UTFPR-LD) Vanderley Flor da Rosa (UTFPR-CP)

Resumo Esta pesquisa discute sobre os caminhos percorridos na formação de professores para inclusão, a fim de entender o delineamento da importância e necessidade dessa preparação para viabilizar a inclusão educacional, bem como aponta o Desenho Universal para a Aprendizagem como possibilidade e alternativa para suprir e minimizar as dificuldades enfrentadas na formação docente para inclusão, buscando responder à problemática: de que maneira a formação inicial de professores para a Educação Básica, em especial no curso de licenciatura plena em Pedagogia, tem sido contemplada na política pública educacional brasileira? Essa questão é relevante, pois cabe aos cursos de licenciaturas fornecerem aos futuros docentes subsídios teóricos e práticos para consolidação de uma educação inclusiva. Para tanto, emprega a análise documental conforme Lüdke e André (2012), suscitando reflexões relevantes sobre o tema. O ponto de partida são os conceitos de inclusão educacional, a formação inicial de professores para a inclusão e os princípios e prática do Desenho Universal para a Aprendizagem, a partir do emprego e da construção de recursos pedagógicos tecnológicos no ensino. Consta uma análise dos dois últimos Planos Nacionais de Educação (PNE) quanto às metas e aos objetivos para com a formação docente para inclusão, da extinta Resolução n.º 01/2002 e da atual Resolução n.º 02/2015, que instituíram as Diretrizes Nacionais para formação de professores, e da Resolução n.º 01 /2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Oferece uma contribuição ao campo da formação docente para a inclusão educacional diante das exigências fixadas pelas políticas públicas educacionais e as possibilidades qualitativas no processo de ensino indicadas pelo Desenho Universal para a Aprendizagem ao reconhecer a tecnologia como ferramenta didática. Palavras-chave: Formação de Professores. Inclusão. Políticas Públicas Educacionais. Curso de Pedagogia. Desenho Universal para a Aprendizagem.

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Revisão Sistemática sobre Desenho Universal para a Aprendizagem entre 2010 e 2015 no Brasil

Jacqueline Lidiane de Souza Prais (UTFPR-LD) Vanderley Flor da Rosa (UTFPR-CP)

Resumo Para suprir as necessidades de uma prática pedagógica inclusiva, o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) tem representado uma possibilidade qualitativa para com as intenções e efetivação da inclusão educacional no contexto educacional brasileiro. Portanto, esta pesquisa emergiu da seguinte questão de investigação: de que maneira o Desenho Universal para a Aprendizagem tem sido contemplado nas publicações científicas brasileiras? Para tanto, utiliza-se como metodologia de pesquisa a revisão sistemática das produções científicas brasileiras dispostas e selecionadas no banco de dados do Google Acadêmico e do Portal de Periódicos da Capes, o que possibilitou a análise de 23 produções. Esses estudos foram classificados e organizados em 4 categorias: 1ª - que apresentam resultados referentes a um levantamento bibliográfico, com 5 produções científicas selecionadas; 2ª - que apresentam resultados referentes à pesquisa bibliográfica e propõem apresentar resultados de uma pesquisa de campo, com 2 pesquisas selecionadas; 3ª - que apresentam resultados para a construção/uso de um objeto de ensino, com 6 estudos selecionados; 4ª - que apresentam resultados referentes à pesquisa de campo após análise da aplicação subsidiada ou o não uso do DUA, com 10 produções científicas. Ressalta-se que o emprego do DUA tem se destinado, em sua maioria, à construção de recursos pedagógicos e objetos de ensino ao ensino a distância, revelando a necessidade de pesquisas que abordem a contribuição didática no campo da prática docente para inclusão educacional no contexto do ensino regular. As pesquisas também evidenciam a necessidade de formação docente para a implantação do DUA no planejamento de ensino e elaboração de atividades pedagógicas inclusivas que contemplem o uso de recursos tecnológicos potencializando o processo de ensino e de aprendizagem. Palavras-chave: Desenho Universal para a Aprendizagem. Revisão Sistemática. Análise. Produções Científicas.

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Direito ao Conhecimento: Leis e Legislação na Educação Básica

Jéssica Fernanda Siqueira (UNOPAR)

Resumo Sabe-se que, dentre as muitas normas existentes no atual ordenamento jurídico, a Constituição Federal é a que se encontra no topo hierárquico das leis, pois é ela que embasa todas as demais normas legais. Ela contém em seu bojo os direitos fundamentais, que são indelegáveis, insubstituíveis e intransmissíveis, e que têm por finalidade garantir ao indivíduo a dignidade da pessoa humana, além de dispor sobre demais direitos, quanto ao trabalho, às eleições, aos direitos civis, dentre outros. O conhecimento básico dessas normas torna-se imprescindível a todo cidadão, pois é através delas que ele poderá conhecer suas obrigações e exigir o cumprimento de seus direitos, sejam eles de seus pares ou de seus governantes, garantindo o pleno exercício da cidadania. É possível compreender que a educação influencia consideravelmente no desenvolvimento do indivíduo, pois esse passa grande parte de sua vida nos bancos escolares, sendo assim, é através da escola que o sujeito cria suas expectativas e suas idealizações que irão influenciar em sua vida individual e social. Destarte, a educação visa, além do desenvolvimento intelectual e qualificação para o mercado de trabalho, ao completo preparo para o exercício da cidadania, demostrando ao educando quais suas responsabilidades e quais os seus direitos como cidadão, para que possa exercê-los com capacidade e plenitude. Este trabalho é resultado de pesquisa de mestrado em andamento que objetiva avaliar, sistematizar e propor a inclusão de noções de direito para os alunos da educação básica. Palavras-chave: Ensino. Educação Básica. Direito. Legislação.

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O microblog e a Sala de Aula: uma Proposta Docente Via Twitter

Andressa Aparecida Lopes (UNOPAR)

Resumo A contemporaneidade e a necessidade humana de interagir por meio das novas tecnologias e ambientes virtuais demonstrou um novo cenário de transformações no ensino. Ainda, as concepções dos Estudos do Letramento sobre um ensino de leitura e escrita por meio de práticas sociais inseriram um olhar inovador sobre os objetos de ensino de Língua Portuguesa que permeiam as práticas docentes atuais. Nesse sentido, o presente estudo objetiva apresentar uma proposta de trabalho docente que envolva os eixos de ensino em práticas sociais reais de comunicação dos discentes. Dessa forma, selecionou-se o microblog Twitter como veículo de informações e de aprendizado, com a intenção de possibilitar a aquisição de conhecimentos do gênero em questão, que, por sua vez, possui particularidades específicas no seu uso efetivo. Para tanto, a pesquisa alicerça-se nos estudos da Linguística Aplicada, por meio de Kleiman (2007) e Moita Lopes (1996; 2007), nos Estudos do Letramento e Multiletramentos, por meio de Street (2002), Soares (2008), Cope e Kalantzis (2007), Dionísio (2014) e Rojo (2009; 2012; 2014), e, por fim, na proposta pedagógica de Gasparin (2012) para a elaboração do Plano de Trabalho Docente – abordagem metodológica desta prática. Nesse contexto, o presente trabalho observa que a inserção de práticas de leitura e escrita por meio de instrumentos tecnológicos – especialmente redes sociais e blogs – auxilia na construção e identificação dos principais elementos textuais e o reconhecimento das especificidades das linguagens nas situações comunicativas. Logo, mais que um elemento mediador de conhecimento, o domínio multimodal existente nas novas tecnologias e ambientes digitais é uma necessidade das interações sociais. Palavras-chave: Microblog. Ensino de Língua Portuguesa. Tecnologia. Twitter.

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O Uso do Tema Corantes como Facilitador do Ensino de Funções Orgânicas Oxigenadas

Renata Aparecida Rossieri (UTFPR-LD) Alcides Goya (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho apresenta uma metodologia alternativa para o ensino de Química Orgânica na Educação de Jovens e adultos (EJA), utilizando corantes naturais com o intuito de despertar nos alunos o interesse pela Química e o gosto pela pesquisa, além de proporcionar a construção e reconstrução de conceitos químicos e científicos. Como metodologia, utilizou-se uma sequência didática investigativa, seguindo os três momentos pedagógicos de Delizoicov (2002). Foi dado um destaque especial ao segundo momento pedagógico, organização do conhecimento, no qual os alunos desenvolveram experimentos investigativos de luz e cor, onde eles desvendaram os fenômenos de absorção e reflexão da luz e sua relação com as cores. Ainda dentro do segundo momento pedagógico, os alunos realizaram a extração de corantes e fizeram uma pesquisa sobre a obtenção, fórmula estrutural, tipos de ligação e função orgânica dos corantes extraídos. Os resultados dessa pesquisa foram coletados pelos questionários aplicados antes e depois da sequência didática, além das observações e gravações de áudios. Neste trabalho, foram analisadas respostas de cinco estudantes que responderam aos dois questionários. Os resultados mostram indícios de saberes que propiciam os conhecimentos de formação das cores, de métodos de extração, constituição, funções orgânicas oxigenadas, estruturas e propriedades dos corantes existentes em alguns alimentos. Palavras-chave: Química Orgânica. Corantes. Ensino de Química.

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O Discurso dos Professores Acerca do Aluno Leitor Contemporâneo Maria Regina de Jesus Nascimento (UEL) Eliana Maria Severino Donaio Ruiz (UEL)

Resumo A leitura é considerada atividade essencial em todo processo de ensino-aprendizagem. Também é tida como instrumento de formação em todas as disciplinas da educação institucionalizada, sendo medida em avaliações internas e externas e considerada como índice de letramento. Neste trabalho, que se insere em um projeto de pesquisa de maior abrangência, discutimos a leitura com foco no aluno leitor. Nosso objetivo é investigar, por meio de entrevistas, representações que professores da área das Ciências Humanas e dos níveis Fundamental e Médio possuem do aluno leitor na atualidade, tanto da rede pública quanto da rede privada do ensino. Para esta comunicação, vamos nos ater especificamente ao Ensino Médio e às disciplinas de Língua Portuguesa da rede particular e de História da rede pública. Tomando como pressupostos teóricos os estudos da Análise de Discurso de tradição franco-brasileira (Pêcheux, Orlandi, Fernandes, Brandão e outros), algumas contribuições dos Estudos Culturais (Hall e Silva, entre outros) e de pesquisas relacionadas à leitura (Kato, Kleiman e Possenti, entre outros), buscamos investigar qual é o imaginário discursivo do sujeito-professor, acerca do aluno leitor, num mundo contemporâneo marcado por textos híbridos e sincréticos, onde predomina a verbovisualidade. Esperamos, com isso, promover reflexões sobre as formas de se entender a leitura do aluno atual, quer no contexto da disciplina de Língua Portuguesa ou em outras afins. Resultados preliminares apontam para uma dispersão do ensino da leitura e, paralelamente, para um aluno leitor discursivisado de modo heterogêneo, comprovando nossa hipótese sobre a existência de diferenças entre os imaginários dos sujeitos-professores a depender das instâncias e disciplinas pesquisadas. Palavras-chave: Leitura. Aluno Leitor. Discurso.

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Letramento Jurídico, Letramento Acadêmico e Leitura: Possíveis Implicações no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil

Lisiane Freitas de Freitas (UEL) Silvia Regina Tacla (UEL)

Resumo O curso de Direito concentra esforços no ensino que subsidie a compreensão das normas e da legislação vigente, considerado como Letramento Jurídico. Antes de ingressarem na carreira jurídica, os formandos esbarram em um exame que exige do futuro jurista, além da aplicação da lei, a correta interpretação de situações-problema advindas da sociedade na qual está inserido. Nesse contexto, a leitura se configura como um instrumento primordial para a construção do pensamento crítico-reflexivo. Assim, este trabalho teve como objetivo central analisar o entrelace entre esses dois letramentos e suas possíveis implicações no êxito e/ou no fracasso no Exame da Ordem, tendo como mote a leitura. Os dados utilizados neste estudo fazem parte de uma pesquisa realizada acerca da leitura nos cursos jurídicos em 2014. O universo foi constituído pelos acadêmicos de quarto e quinto anos dos cursos de Direito de 4 faculdades privadas do norte do Paraná. Optou-se por um percurso metodológico que se iniciou por um estudo exploratório, contemplando análise documental. A abordagem quantitativa foi empregada por meio de um formulário em escala Likert e também pelo Teste de Cloze. A coleta e a reflexão acerca dos dados são norteadas por autores que tratam de leitura e letramento. Constatou-se que a maioria dos alunos dos cursos analisados possui nível aquém de compreensão em Leitura, com escores próximos dos índices de reprovação do Exame da Ordem. Demonstrou-se ainda que o letramento acadêmico é pífio na amostra delimitada, corroborando para o baixo índice de aprovação no certame. Palavras-chave: Letramento. Leitura. Ensino Jurídico. Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

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Formação de Professores: uma Experiência Lúdica com a Literatura Infantojuvenil no curso de Pedagogia

Tatiane Mota Santos Jardim (UNOPAR) Patrícia Alzira Proscêncio (UNOPAR)

Resumo Este resumo trata-se de um relato de experiência vivenciado pelas autoras ao ministrarem a disciplina de Literatura Infantojuvenil no 4º e 5º semestres do curso de Pedagogia. Estabeleceu-se como objetivos: refletir sobre o trabalho com a literatura infantojuvenil no contexto escolar; reconhecer a necessidade de formação de novos leitores; e conhecer gêneros da literatura. Sendo esses aspectos de grande relevância para a formação inicial dos futuros professores que atuarão na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, busca-se na literatura uma grande aliada para enriquecer suas práticas e contribuir para a formação de leitores. As aulas tiveram como fundamentação teórica os estudos de Abramovich (1989; 1997), Brasil (1997), Coelho (1987; 2000; 2001; 2010), Cunha (1999) e Lajolo (2005). O roteiro seguido para o desenvolvimento da disciplina iniciou-se com a análise da etimologia da palavra “literatura”, seguida do contexto em que surgiu a literatura infantil com base em Cunha (1999); foram apresentadas as funções da literatura na sociedade – estética, lúdica, catártica, cognitiva, evasiva, ideológica e político-social – e os autores da literatura infantojuvenil; destacou-se, de acordo com Lajolo (2005), a escola como espaço oportuno para contribuir para a formação do leitor; e, sob os escritos de Coelho (2001), as fases do interesse literário a partir dos primeiros meses de idade. Com o intuito de associar a teoria à prática, foram apresentadas aos alunos diferentes estratégias para desenvolver as práticas de contação de histórias, como a utilização de gravuras, flanelógrafos, aventais, tapetes, dedoches, fantoches, contando ainda com orientações específicas, desde a utilização adequada da voz até o local, a clientela e o tempo de duração da história. Dentre os resultados percebidos durante a disciplina, destacamos o envolvimento expressivo dos alunos manifestados em chats e fóruns, nos quais puderam comentar e postar o resultado de suas atividades práticas, propostas no segundo momento de cada aula. Palavras-chave: Literatura Infantojuvenil. Pedagogia. Formação de Professores.

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A Formação de Professores Pedagogos e uma Reflexão Sobre o Conhecimento dos Conteúdos para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Janaina Carvalho Valentini (UEL)

Resumo Os Cursos de Pedagogia oferecem uma formação generalista, possibilitando que o pedagogo atue na docência da educação formal e/ou não formal e na gestão. Com isso, o foco deste estudo está na formação do professor para o domínio dos conteúdos específicos a serem ensinados nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo geral é investigar, nos Cursos de Pedagogia da cidade de Londrina, as informações pertinentes à formação de professores para o aprofundamento dos conteúdos pertencentes às áreas específicas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História e Artes. Como objetivos específicos, buscou-se estudar a legislação nacional e os documentos reguladores quanto às informações pertinentes à formação de Pedagogos para atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; listar os conteúdos estabelecidos na Legislação e abordados nos cursos para a formação de professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental; analisar a relação entre alguns dos elementos que compõem os Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de Pedagogia, como matriz curricular, ementários, conteúdos e cargas horárias; e comparar a proposta das disciplinas do curso em relação às exigências apresentadas nas Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Trata-se de um estudo de caráter expositivo, no sentido de que relaciona, organiza e expõe os materiais obtidos nas Instituições de Ensino Superior: Projeto Político Pedagógico dos cursos de Pedagogia da cidade de Londrina e/ou matriz/grade curricular e/ou ementários. Além disso, há um caráter argumentativo, por buscar a interpretação da proximidade entre o conteúdo proposto na legislação e o ofertado nas IES. Com os resultados da análise, foi percebido que há indícios de um déficit, tanto na carga horária das disciplinas quanto nos conteúdos ofertados, com a finalidade de proporcionar o domínio dos conteúdos das áreas específicas, desenvolvidas nos Anos Iniciais do E.F. I, durante a formação dos pedagogos. Palavras-chave: Formação de Professores. Pedagogo. Conteúdo. Anos Iniciais.

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A Utilização de Metodologia Investigativa no Ensino de Carências Nutricionais

Karen Mayara Vieira (UNOPAR) Andréia de Freitas Zompero (UNOPAR)

Resumo Na atualidade, é frequente a ocorrência de doenças na população, surgindo a necessidade de trabalhar o tema alimentação saudável. Como a maioria das doenças podem ser prevenidas na fase da infância e adolescência, as escolas passam a ser fundamentais na formação e aquisição de hábitos saudáveis que envolvem alimentação. A escola define-se como um local ideal para aplicação de programas de educação, onde o educador precisa utilizar melhores estratégias de ensino para que o aluno aproprie-se dos conhecimentos. O objetivo do estudo foi verificar o conhecimento dos discentes do 9º ano do Ensino Fundamental relacionado a nutrientes, investigando a capacidade deles em relacionar doenças à deficiência de nutrientes. O trabalho foi desenvolvido em uma escola pública localizada em Londrina, no Paraná, aplicado em uma turma de 14 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Separaram-se os alunos em cinco equipes, apresentando um problema como parte de uma das etapas da atividade investigativa, afirmando que um senhor apresentava carência nutricional de sais minerais com três sintomas: ossos fracos, indicando osteoporose, anemias e câimbras musculares. Questionaram-se quais seriam as carências nutricionais apresentadas e, a partir disso, os alunos elaboraram hipóteses, indicando os nutrientes e relacionando-os a cada um dos sintomas. Os alunos foram levados para o laboratório de informática para pesquisar na internet as hipóteses corretas e confrontá-las com as informações obtidas, elaborando uma conclusão e respondendo ao problema proposto na atividade. Na hipótese 1, 35,7% dos alunos não conseguiram identificar qual o nutriente, e 64,3% identificaram de maneira correta. Na hipótese 2, 42,9% dos estudantes apresentaram dificuldade em determinar o nutriente, e 57,1% identificaram de maneira correta. Na hipótese 3, apenas 14,3% dos alunos não identificaram o nutriente, e 85,7% identificaram de maneira correta. Perceberam-se, nas conclusões elaboradas, respostas corretas ao problema apresentado, as quais favoreceram a apropriação de conhecimentos alicerçados em informações científicas. Palavras-chave: Educação Alimentar. Atividade de investigação. Carência Nutricional.

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Divulgação Científica e Partilha Docente: a Experiência com o Website PLANPED

Rosangela Maria de Almeida Netzel (UTFPR-LD) Marilu Martens Oliveira (UTFPR-CP/LD)

Resumo Como as novas tecnologias podem colaborar no planejamento e na prática docente? Essa foi a problemática que gerou o website PLANPED, subproduto da pesquisa empreendida com professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no âmbito do Mestrado Profissional em Ensino (UTFPR-LD). Tal fato é relevante, pois a tecnologia tem revolucionado diversos setores e pode atuar como instrumento docente, agilizando tarefas cotidianas. Desse modo, com os objetivos de facilitar a produção do Plano de Aula e motivar à abordagem de literatura infantil, o website complementou o produto educacional PLANPED (Planejamento Pedagógico), figurando como elemento de divulgação de pesquisa qualitativa, bibliográfica e de campo, além de propiciar troca de experiência entre as colaboradoras dos testes de aplicação do produto, participantes de um curso de extensão. Descrevendo esse percurso, neste relato de experiência, o referencial teórico principal constitui-se de Demo (2009), Lévy (1999) e Kenski (2003), sobre novas tecnologias; Nóvoa (2007), quanto à voz dos professores em questões relativas ao ensino; Farias et al. (2011), com considerações relativas ao Plano de Aula; e Cosson (2007), que sugere metodologia para o trabalho com literatura na escola. Pretende-se encorajar outros docentes ao uso e/ou exploração de ferramentas de produção, busca e partilha de conteúdos digitais relativos ao ensino de linguagens e suas tecnologias. Palavras-chave: Novas tecnologias. Planejamento. Literatura. Website PLANPED.

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O Jogo no Ensino de Matemática

Valdeci da Silva Araújo (UNOPAR/ PPGENS)

Resumo O objetivo geral deste trabalho é investigar se o uso do jogo, por meio da Plataforma Khanacademy, pode favorecer a aprendizagem do aluno da Educação Básica na disciplina de Matemática. Para tanto, partiu-se da pergunta de pesquisa: se fosse aplicado o jogo, via Plataforma Khanacademy, o resultado poderia indicar que houve maior apropriação dos saberes dos alunos em atividades de Matemática e de resoluções de problema? Teve-se, como objetivos específicos: investigar quais letramentos se fazem necessários para despertar a criticidade do aluno para a leitura dos raciocínios basilares da área da Matemática; averiguar se o trabalho com a Plataforma Khanacademy, sendo utilizada como ferramenta pedagógica, em parceria com o Projeto Conectados, pode alterar a aprendizagem dos alunos da Educação Básica, junto à disciplina de Matemática; e analisar os resultados da aprendizagem do conteúdo de frações, previsto para o ensino de Matemática, na 6ª série do Ensino Fundamental. A metodologia de pesquisa é de caráter qualitativo, descritivo e analítico e também se caracteriza como pertencente a uma pesquisa-ação. Os autores que ancoram esta investigação são Alves (2001), Borba e Penteado (2003), Moran (2003), Ponte e Canavarro (1997) e Kenski (2007), dentre outros. Enquanto resultado, objetiva-se melhorar o desempenho dos sujeitos e, consequentemente, o raciocínio lógico necessário tanto de compreensão quanto de interpretação requeridos na disciplina de Matemática. Palavras-chave: Ensino. Matemática. Jogos.

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Professor Formador de Leitores: Algumas Representações

Eloisa Graziela Franco de Oliveira Hamasaki (UEL) Eliana Maria Severino Donaio Ruiz (UEL)

Resumo Esta pesquisa, ainda em andamento, visa contribuir com reflexões a respeito do imaginário discursivo acerca do professor formador de leitores em duas instâncias: acadêmica (escolas de Ensino Fundamental e universidade) e mídia educacional (Revista Educação, Revista Nova Escola, Revista Língua Portuguesa). Para este momento, apresentamos recortes da análise discursiva de entrevistas coletadas junto à primeira delas, ou seja, licenciandos do curso de Letras-Português, da UEL, e professores de Língua Portuguesa da rede pública, de Educação Básica, todos vinculados ao Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – CAPES). Após entrevistas com tais sujeitos, procedemos a uma análise do corpus, investigando representações de professor formador de leitores que emergem de seus dizeres. Ancoramos teoricamente nossa pesquisa em pressupostos da Análise de Discurso franco-brasileira (Pêcheux, Orlandi, Brandão, Fernandes e outros), dos Estudos Culturais (Silva, Woodward, Hall) e de pesquisas relacionadas à leitura, à leitura literária e à leitura em âmbito escolar (Soares, Colomer, Batista, Petit, entre outros). Considerando-se, com os Estudos Culturais, a identidade como fragmentária, não fixa e, portanto, sujeita a movimentos e transformações, temos que tais reflexões podem fomentar o debate acerca do professor de Língua Portuguesa enquanto formador de leitores e vir a ecoar nas práticas de formação de leitores nas escolas. Palavras-chave: Discurso. Representações. Leitura. Professor Formador de Leitores.

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Objetos Virtuais de Aprendizagem para Literatura: Escola Interativa no Portal Dia-a-Dia Educação

Marcelo Francisco de Araújo (UNOPAR/Prosup) Anderson Teixeira Rolim (UNOPAR)

Resumo Este trabalho apresenta a síntese da primeira etapa do estudo de Objetos Virtuais de Aprendizagem voltados para o processo de aprendizagem de literatura, disponibilizado na área de recursos digitais da Escola Interativa, que é promovida pelo governo do Estado do Paraná através do site Dia-a-Dia Educação. No primeiro momento, há um levantamento bibliográfico que discute as definições Objetos Digitais (OD) x Objetos Virtuais (OV) de aprendizagem e suas características. Na sequência, são feitas algumas considerações acerca dos Recursos Educacionais Abertos (REA), envolvendo definições, características e sua importância para o atual momento da educação. Para concluir, apresenta-se um levantamento de Repositórios de Objetos Virtuais de Aprendizagem (ROV), citando alguns exemplos e, nesse contexto, trazendo de forma detalhada o da Escola Interativa, com foco quantitativo – quantidades de objetos disponibilizados, quais tipos de mídias e quais períodos literários se aplicam – e foco qualitativo – considerações acerca da acessibilidade ao site, clareza das tags, análise de fontes e qualidade dos objetos. Palavras-chave: Ensino. Escola Interativa. Objetos Virtuais de Aprendizagem.

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Comunicação e Interatividade em AVEA (Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem):

do Texto Escrito à Motivação dos Alunos

Creuza Martins França (UTFPR-LD) Juliana Irani Villanueva dos Reis (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho aborda os processos de comunicação e interatividade promovidos por docentes na produção de aulas virtuais em AVEA (Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem) e parte das reflexões sobre uso de ferramentas tecnológicas para construção dos processos ensino-aprendizagem. Essa questão é relevante, pois, quando são utilizadas técnicas que privilegiem a interação participativa do aluno, a construção do conhecimento passa a ser mais efetiva. O aporte teórico fundamenta-se em concepções de Kenski (2005), em Das salas de aula aos ambientes virtuais de aprendizagem, de Moran (2000), em Novas tecnologias e mediação pedagógica, e ainda de Marcuschi (2010), em Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, com vistas ao implemento de ações didáticas que permitam criar condições para que os alunos possam elaborar respostas aos problemas suscitados. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo elucidar intervenções didáticas possíveis, nas quais a comunicação seja apontada como parte do processo da mediação da aprendizagem e o uso da tecnologia se utilize de estratégias voltadas à apropriação do conhecimento. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a análise das produções dos materiais web elaborados pelos professores, atuantes em uma universidade particular de um município da Região Norte do Paraná. A partir disso, a análise dos dados coletados demonstrou que, apesar de os docentes considerarem-se preparados para o uso das tecnologias, tais atuações não se concretizam em mudanças na forma de lidar com a EaD. Pretende-se, a partir dos resultados, oferecer uma contribuição ao campo da pesquisa quanto à necessidade de se promover discussão sobre a comunicação dialógica, tendo em vista criar uma maior autonomia nos estudos por parte dos alunos, por meio de processos interativos de qualidade. Palavras-chave: EaD. Tecnologias Educacionais. Aulas Virtuais. Comunicação e Interatividade. Ensino e Aprendizagem Escolar.

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Formação Inicial de Professores no Curso de Pedagogia a Distância: Olhares e Vozes de Quem Está Neste Processo

Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro (UNOPAR) Okçana Battini (UNOPAR)

Resumo A formação do professor tem sem apresentado como fator de muita atenção no cenário nacional, perpassando discussões em diferentes esferas, acentuadas nas legislações vigentes do cenário nacional da Educação. O presente trabalho apresenta um recorte da pesquisa realizada para dissertação de mestrado, que teve o aporte teórico baseado em pesquisas nacionais e internacionais relacionados a essa temática. A pesquisa está fundamentada em autores como Tardif (2007), Pimenta (2008) e Gatti (2010), que discorrem sobre a formação do professor e os saberes necessários para a formação inicial da docência. A pesquisa teve como objetivos compreender como os alunos do Curso de Pedagogia EAD, da UNOPAR, entendem o processo de formação docente e como é a visão sobre o que é ser professor, compreender o porquê de o aluno optar por cursar Pedagogia, além de analisar os motivos da escolha em ser professor, identificando a leitura que o aluno da EAD tem a respeito da docência. Buscamos também identificar positividades e fragilidades da formação inicial de professores na modalidade a distância. A pesquisa realizada tem caráter exploratório e qualitativo, através de aplicação de questionário, com 38 alunos que participam do projeto de Iniciação Científica do curso de Pedagogia EAD, da UNOPAR. Identificamos, ao final do trabalho, que nossa hipótese inicial foi confirmada, já que a busca por um curso de formação inicial docente a distância se dá principalmente porque algumas regiões do Brasil não têm Universidade presencial, o que torna o ensino a distância uma possibilidade de organização pessoal para aqueles que o utilizam. Palavras-chave: Formação Inicial Docente. Curso de Pedagogia. Formação EAD.

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Extensão e Integração Estudantil: um Caso no Marketing

Fabio Rogério Regioli (UNOPAR)

Resumo Este trabalho apresenta os resultados preliminares de pesquisa de mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias, acerca da integração entre alunos da graduação em Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, com alunos do Ensino Médio, do Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria Rosário Castaldi, matriculados no quarto ano do Curso Técnico em Administração. No primeiro semestre de 2016, foram organizadas palestras para os alunos do Curso Técnico em Administração acerca da elaboração e criação de um Plano de Marketing. Na sequência, foi proposta a realização de Plano de Marketing em empresas locais. Os dados aqui apresentados são resultado desse processo de integração de alunos de níveis diferentes, mas de interesses parecidos. A qualidade das apresentações feitas pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria Rosário Castaldi reforça a validade de projetos semelhantes, especialmente, no que tange a alunos de bacharelado. Palavras-chave: Ensino. Extensão. Marketing.

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Supervalorização do Discurso Ecológico Oficial em Representações Audiovisuais do 6º Circuito Tela Verde

Julio Cesar Feliciano (PIBIC-EM/CNPq/UEL) Gleisson Kallarran Sales (PIBIC-EM/CNPq/UEL)

Everton Carlos dos Anjos (PPGA/UEL) Patrícia de Oliveira Rosa-Silva (PPGA/UEL)

Resumo A ênfase da reflexão sobre a gestão na geração de resíduos sólidos urbanos se faz cada vez mais necessária nos dias atuais. Nesse sentido, o programa Circuito Tela Verde, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o da Cultura, fomenta, anualmente, produções audiovisuais nacionais independentes, para a sua apresentação em formato de Mostras em diversos espaços exibidores do território brasileiro. A sexta edição do programa, de 2015, conta com três DVDs, sendo o terceiro com os títulos “Resíduos Sólidos” e “Curtas de Animação”, este contendo 34 curtas do “Edital curta animação 2013: Resíduos Sólidos em um minuto”. Esta pesquisa, tendo como base a teoria dos Discursos Ecológicos Brasileiros, que envolvem o temário resíduos sólidos, bem como a sustentabilidade, propôs verificar a recorrência do signo reciclagem nos 34 “Curtas de Animação”. Os filmes foram analisados pela técnica documental, isto é, por meio da leitura analítica dos itens título, sinopse e o próprio conteúdo fílmico com as suas linguagens verbais e não verbais. O signo reciclagem foi identificado pelo seu termo primitivo ou derivado, pela fita de Möebius e por outras expressões. Dos 34 vídeos analisados, 68% (23 vídeos) apresentam o signo reciclagem em um ou mais itens mencionados, demonstrando o tratamento da questão da gestão dos resíduos no plano técnico. Por outro lado, 32% (11 vídeos) não apresentam o signo reciclagem em nenhum dos itens, enfatizando outras ações do Art. 9º da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n.º 12.305/10, como a não geração de resíduos, a redução ou a reutilização. De acordo com esses resultados, conclui-se que a amostra analisada da 6ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente – Circuito Tela Verde – tem forte influência do discurso ecológico oficial. Palavras-chave: Vídeos. Resíduos Sólidos. Reciclagem.

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O Podcast no Ensino de Inglês: Contribuição para a Prática Oral de Estudantes do Ensino Médio

Alessandra Dutra (UTFPR-LD) Cíntia Pereira dos Santos (UTFPR-LD)

Givan José Ferreira dos Santos (UTFPR-LD) Jéssica Eluan Martinelli Bell'Aver (UTFPR-LD)

Luciana Idalgo (UTFPR-LD)

Resumo O ensino de Língua Inglesa, na maioria das escolas regulares de Ensino Médio, tem seu foco na escrita, na compreensão textual e na estrutura gramatical da língua. Uma justificativa para isso talvez seja o fato de esses alunos precisarem prestar exames de vestibular e, na maioria deles, são essas as competências exigidas. No entanto, os professores de Língua Inglesa precisam destinar também atenção à produção oral do aluno. Para isso, há a necessidade de se realizar um trabalho com a fonética e com gêneros textuais orais, a fim de que os estudantes aperfeiçoem sua oralidade. Dessa forma, o presente estudo apresenta resultados de uma proposta metodológica com trabalho sobre aspectos de fonética e gênero textual oral, aplicada a 35 alunos do Ensino Médio de uma escola da rede particular de ensino da cidade de Londrina-PR. Os objetivos desse trabalho foram: levar o aluno a preparar um texto sobre astronomia em Inglês; desenvolver um podcast sobre o tema; avaliar e comentar de forma escrita o podcast do colega. Os tipos de pesquisa selecionados para o estudo foram a bibliográfica, a de campo e a analítica. O aporte teórico versou sobre os estudos realizados por Prensky (2001) e Carvalho e Aguiar (2010). Os resultados dessa ferramenta tecnológica aplicada ao ensino de Língua Inglesa permitiu o desenvolvimento da prática oral, além da auditiva, da leitura e da escrita dos alunos; propiciou ainda a participação, a autonomia e a mobilidade na aprendizagem. No entanto, a experiência mostrou que propostas com recursos tecnológicos precisam ser bem elaboradas e planejadas com antecedência, a fim de que eventuais problemas do processo possam ser resolvidos antes da aplicação da aula. Palavras-chave: Língua Inglesa. Produção Oral. Podcast.

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A Convergência Necessária Entre Formação Docente, Educação em Direitos Humanos (EDH) e o Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

David da Silva Pereira (UTFPR-CP) Jacqueline Hartmann Armindo (UTFPR-LD)

Jacqueline Lidiane de Souza Prais (UTFPR-LD) Adriana Martini Tavano da Silva (UTFPR-LD)

Graciliano da Silva Santos (Centro Paula Souza-SP) Nazor dos Santos Junior (Centro Paula Souza-SP)

Graziele Maria Freire Yoshimoto (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho tem por objetivo defender a convergência necessária entre a Formação Docente para a Educação Básica, a implementação da Educação em Direitos Humano nas escolas e o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nesses ambientes educacionais. A questão principal da investigação foi como promover esse processo de convergência anunciado por meio dos Pareceres CNE/CP n.º 08/2012 e 02/2015. As Tecnologias da Informação e da Comunicação figuram, nesse processo, como instrumento fundamental de formação tanto inicial quanto continuada. Nesse sentido, ênfase foi atribuída à formação continuada, vez que essas orientações normativas – via as respectivas Resoluções n.º 01/2012 e 02/2015 – determinam um processo de formação que tenha como lugar privilegiado a escola. Essa questão é relevante, pois a escola é o lugar privilegiado da formação docente continuada (item 3 do Parecer de 2012), bem como o tempo necessário dessa formação. Para tanto, foram empregados os esforços teóricos já desenvolvidos no âmbito do Observatório de Políticas Públicas da UTFPR – Campus Cornélio Procópio, bem como os textos fundamentais de Tavares (2015), Caudau (2010), Dias (2010) e Nóvoa (1992; 2016). Espera-se, com este trabalho, contribuir com subsídios à compreensão desse processo necessário de convergência entre os Pareceres CNE/CP n.º 08/2012 e 02/2015, por meio de uma hermenêutica que integre tais documentos, bem como as respectivas Resoluções CNE/CP n.º 01/2012 e 02/2015, movimento que deverá conquistar os profissionais da educação, os verdadeiros responsáveis pelo processo de formação que deve ter lugar privilegiado na escola brasileira. Palavras-chave: Formação Docente. Educação em Direitos Humanos. Tecnologias da Informação e Comunicação. Formação Inicial Docente. Formação Continuada Docente.

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Formação Docente e a Educação em Direitos Humanos (EDH): uma Proposta Interativa de Aprendizado

Adriana Martini Tavano Silva (UTFPR-LD)

David da Silva Pereira (UTFPR-CP) Jacqueline Lidiane de Souza Prais (UTFPR-LD)

Nazor dos Santos Junior (Centro Paula Souza-SP) Graciliano da Silva Santos (Centro Paula Souza-SP)

Resumo O presente trabalho tem como objeto de estudo a formação docente a partir da Educação em Direitos Humanos (EDH). O problema de investigação é: como o uso de um ambiente acadêmico virtual pode promover a formação docente em Educação em Direitos Humanos de modo interativo. A proposta do trabalho é significativa, pois levou em consideração a jornada de trabalho dos docentes conciliando sua preocupação em atualizar-se e a necessidade da formação docente continuada. Desse modo, o ambiente virtual de aprendizagem otimizou o tempo e ampliou os espaços para apropriação do conhecimento dos professores na EDH. A metodologia utilizada foi a análise documental dos Pareceres do CNE n.º 08 e n.º 02, que fundamentam e enriquecem a prática docente construindo uma educação não discriminatória e democrática. Nesse sentido, os trabalhos de Pereira e Pereira (2015a; 2015b), Pereira et al. (2015) e Yoshimoto et al. (2015) contribuem para esclarecer a importância da EDH na formação de professores. Quanto à organização do texto, após a introdução, seguiram-se três subitens que retratam: (i) o uso de tecnologias no espaço de formação profissional; (ii) a educação humanizada e os espaços virtuais de aprendizado; (iii) a educação em direitos humanos e a formação docente. Como resultado, revelaram-se os desafios encontrados pelo docente em sua atuação e formação profissional, como mediador de debates e conflitos pertinentes à Educação em Direitos Humanos, e constatou-se que muitas são as ferramentas disponíveis que tornam o aprendizado significativo mesmo em um ambiente virtual. Palavras-chave: Formação Docente. Educação em Direitos Humanos. Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

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Aspectos Motivacionais que Influenciam na Permanência dos Acadêmicos no Curso de Secretariado Executivo

Rosana Geabarde da Silva (UNOPAR) Adriano Rosa Alves (UNOPAR/ PPGENS)

Lissandro Sousa Falkowiski (UNOPAR/ PPGENS)

Resumo No contexto da graduação, nota-se uma série de fatores motivacionais que contribuem no momento da escolha pela carreira na qual se pretende ingressar. Em muitos casos, os futuros acadêmicos acabam sofrendo influências e opiniões que podem modificar suas expectativas futuras com relação ao curso e à profissão em si. Nesse sentido, aspectos motivacionais perpassam as visões individuais e passam a considerar também as influências dos diversos grupos sociais envolvidos (família, amigos, entre outros). Assim, considera-se que o processo de escolha da carreira tem uma estreita relação com as expectativas, as satisfações e, principalmente, as frustrações no andamento da graduação. Nesse sentido, a presente pesquisa buscou identificar os fatores que motivam os acadêmicos na permanência do Curso de Secretariado Executivo da Universidade Estadual de Londrina - UEL. Inicialmente, apresentaram-se os antecedentes para ingresso no Ensino Superior e, posterior a essa contextualização, abordou-se o comportamento humano, para que seja desenvolvida a pesquisa sobre a motivação dos indivíduos que recai especificadamente na Teoria da Autodeterminação. A abordagem metodológica desta pesquisa se deu de forma quantitativa, visto que os resultados foram tratados de forma estatística, estabelecendo graus comparativos entre as categorias de análise. A coleta de dados baseou-se em técnicas bibliográficas e questionário. Foram analisados os aspectos motivacionais baseados em 32 itens, que correspondem a uma série de afirmações a respeito da frequência (p. ex.: “Por que venho ao curso de Secretariado Executivo?”) e do desempenho no curso de Secretariado Executivo. As respostas foram categorizadas entre: nenhuma correspondência (NC), moderada correspondência (MC) e total correspondência (TC). Os resultados deste trabalho identificaram os fatores que motivam os acadêmicos na permanência, assim como estabeleceu o seu grau de motivação, propondo uma ferramenta que permite identificar com maior clareza os problemas discentes enfrentados no curso, contribuindo diretamente com as futuras pesquisas a serem desenvolvidas sobre este tema. Palavras-chave: Motivação. Fatores Intrínsecos e Extrínsecos. Ensino Superior.

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A Compreensão de Professores Pedagogos sobre Metodologias Ativas no Ensino de Matemática

Cileide Teixeira da Silva Polli (UNOPAR) Helenara Regina Sampaio Figueiredo (UNOPAR)

Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar as concepções de professores que atuam em uma escola da rede municipal de ensino de Londrina, Paraná, sobre as Metodologias Ativas no ensino de Matemática. Mitre et al. (2014) explicam que as Metodologias Ativas utilizam a problematização como estratégia de ensino-aprendizagem, com o objetivo de fazer com que o aluno, diante do problema, se detenha, examine, reflita e entre em contato com as informações e a produção do conhecimento. Na mesma direção, Berbel (2011) acrescenta que a utilização de experiências reais ou simuladas propiciam condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos, e elenca, dentre as alternativas metodológicas no conjunto de Metodologias Ativas, o estudo de caso, o processo do incidente, o método de projetos, a pesquisa científica, a aprendizagem baseada em problemas (ABP) e a metodologia da problematização com o arco de Maguerez. Consideramos ainda as atividades investigativas como uma proposta que pode ser incluída neste âmbito. Foi realizada uma coleta de dados por meio de cinco entrevistas gravadas em áudio a partir de três questões centrais: “Você conhece as metodologias ativas? Em caso positivo, quais são as metodologias ativas que podem ser usadas para auxiliar na aprendizagem? Quais metodologias você utiliza para ensinar os conteúdos matemáticos aos seus alunos?” Sobre esta última questão, os resultados apontaram que apenas um professor entrevistado se referiu à problematização partindo sempre de um questionamento aos alunos como uma metodologia ativa, enquanto quatro professores destacaram a utilização de materiais concretos e jogos para ensinar conteúdos matemáticos. Os resultados ainda parciais contribuem para futuras compreensões sobre a utilização de metodologias nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Palavras-chave: Metodologias Ativas. Ensino e Aprendizagem. Matemática.

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Serviço Social e Educação: Relações Sociais e o Processo de Ensino-Aprendizagem

Patricia Soares Alves da Silva Campos (UNOPAR) Fábio Luiz da Silva (UNOPAR)

Resumo O presente trabalho corresponde às reflexões iniciais a respeito das relações entre Educação e Serviço Social. Essa pesquisa faz parte das atividades vinculadas ao Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias. O objetivo geral da pesquisa é, por meio de estudo bibliográfico, compreender as relações estabelecidas historicamente entre a Educação e o Serviço Social, a partir de meados da década de 1970. Com enfoque nas relações históricas, pretende-se investigar a crescente interseção entre os campos da Educação e do Serviço Social. Considera-se que a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem e, consequentemente, dos resultados da educação brasileira exige o engajamento de outros profissionais além dos professores. As expectativas sociais colocas sobre as escolas, especialmente públicas, engendra espaço para educadores sociais, psicólogos e assistentes sociais. A escola é um amplo campo de trabalho na construção dos direitos sociais dos cidadãos. No entanto, há consenso no campo educacional sobre a necessidade da atuação de múltiplos profissionais, uma vez que os professores não possuem a capacitação necessária para responderem a todas as demandas presentes na escola contemporânea. É em resposta a essa realidade que os profissionais de Serviço Social podem contribuir para a melhoria do atendimento aos alunos e suas famílias. Espera-se que a atuação desses profissionais possa colaborar para a melhoria da educação brasileira, e nosso trabalho pretende concorrer para o esclarecimento das raízes históricas das relações entre esses dois campos profissionais. Palavras-chave: Ensino. Educação. Serviço Social. Aprendizagem.

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Ambientes de Ensino e Aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral Pautados em Episódios de Resolução de Tarefas:

uma Proposta de Caracterização

Maycon Odailson dos Santos da Fonseca (UTFPR-LD) André Luis Trevisan (UTFPR-LD)

Nélvia Santana Ramos (UTFPR-LD)

Resumo Em geral, os cursos de Cálculo Diferencial e Integral (CDI) são conduzidos de maneira tradicional, em que docentes realizam a maior parte das atividades na sala de aula, com apresentações de definições, exemplos e ilustrações com problemas dos conceitos presentes na ementa da disciplina. Em contrapartida, embasados nas pesquisas na área de Ensino de Cálculo Diferencial e Integral (CDI) e na Educação Matemática Realística (RME), defendemos a organização de ambientes de ensino e aprendizagem baseados em episódios de resoluções de tarefas (Shift Problem Lessons), na qual os estudantes tenham um papel ativo, trabalhando, quando possível, em grupos e em tarefas não precedidas de exemplos, que sejam desencadeadoras de discussões e que contribuam para elaborações conceituais. O papel do professor, em vez de sempre fornecer explicações, é incentivá-los a apresentarem e discutirem suas ideias durante as realizações das tarefas propostas, bem como conduzir a sistematização dos conceitos a elas subjacentes. Assim, antes de introduzir um conceito mediante sua definição formal, propõe-se que o estudante seja convidado a explorá-lo intuitivamente, levando em conta suas concepções e imagens conceituais prévias. O objetivo deste trabalho é apresentar uma caracterização desse ambiente de aprendizagem para turmas de CDI nos cursos de Engenharia de UTFPR, Campus Londrina, com destaque aos seguintes aspectos: o contexto real de trabalho, as tarefas que compõem o ambiente e o papel dos estudantes e do professor. Palavras-chave: Ensino de Cálculo Diferencial e Integral. Episódios de Resolução de Tarefas. Educação Matemática Realística. Tarefas Matemáticas.

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Criação de Jogo Educacional Digital: Geometria Show para o Ensino de Matemática

Alisson Lucas de Souza (UTFPR-CP) Aline Moraes Alves (UTFPR-CP)

André Luís Machado Martinez (UTFPR-CP) Cristiane Aparecida Pendeza Martinez (UTFPR-CP)

Jacqueline Lidiane de Souza Prais (UTFPR-LD)

Resumo Na disciplina de Matemática, durante a Educação Básica, são identificados altos índices de reprovação e desinteresse por parte dos alunos. Este trabalho tem por objetivo apresentar contribuições da aplicação de um jogo digital educacional como recurso pedagógico no ensino da Matemática. Para tanto, descreve o processo de criação de um jogo educacional, denominado “Geometria Show” para o ensino de Matemática, em um projeto de extensão universitária, especificamente no conteúdo de geometria plana, programado para o ambiente Android, utilizando-se da linguagem Java e em modelo de Quiz. A primeira versão do jogo foi testada por licenciandos de Matemática da UTFPR, indicando como principais resultados: o aplicativo tem uma proposta interessante, atualizada em relação ao contexto educacional e atraente/chamativa para os alunos, porém destacou-se a necessidade de aumentar o banco de questões e criar novas fases envolvendo outras figuras geométricas. Salienta-se que a inclusão de novas figuras está sendo avaliada, no entanto o jogo incorporará as demais sugestões e será aperfeiçoado para aplicação com os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Com o produto finalizado, espera-se disponibilizar o jogo virtual na Play Store, com as devidas atualizações propostas. Além disso, a criação do jogo promove o aprofundamento do conhecimento na área de Matemática e de programação por meio das ações extensionistas realizadas pelos envolvidos no trabalho. Consequentemente, o projeto propõe contribuições para a aprendizagem de conceitos matemáticos pelos alunos da Educação Básica por meio de um jogo educacional, bem como dar subsídios teóricos e práticos para a formação de licenciandos em Matemática, visando à preparação e ao aperfeiçoamento da prática pedagógica no contexto educacional brasileiro. Palavras-chave: Matemática. Geometria. Jogos Digitais Educacionais. Geometria Show.

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O Uso de Tecnologias Digitais na Produção de Gêneros Textuais Jornalísticos

por Estudantes

Daniel José Ribeiro (UTFPR-LD) Givan José Ferreira dos Santos (UTFPR-LD)

Resumo O ponto de partida da pesquisa desta dissertação de mestrado surgiu da observação diária do professor pesquisador quanto ao desinteresse dos alunos de Ensino Médio pelas atividades de leitura e produção de textos. A partir daí, pensou-se em propor uma contribuição para enfrentar esse grave problema no ensino escolar. Assim, resolveu aderir à ideia atual e desafiadora de desenvolver um projeto didático que aliasse a tecnologia digital – muito bem recepcionada pelos adolescentes e jovens de hoje – ao trabalho pedagógico de compreensão e produção de gêneros textuais jornalísticos, significativos para uma participação social crítica. Logo, este estudo acadêmico-científico trata de diretrizes que professores e alunos precisam conhecer para criar um jornal escolar digital e pretende alcançar dois objetivos: elaborar e aplicar um conjunto de diretrizes teóricas e práticas para a criação de um jornal escolar digital, a fim de despertar nos estudantes do Ensino Médio interesse pelas atividades de leitura e produção textual, com a promoção de um ambiente interativo e colaborativo de aprendizagem, além de analisar os resultados da implementação do material didático proposto. O aporte teórico constitui-se de pressupostos da Educomunicação e da Teoria dos Gêneros Textuais. Em termos de metodologia, a pesquisa caracteriza-se como de campo, bibliográfica, descritiva, experimental e analítica. O produto educacional foi aplicado, em cinco encontros de duas aulas cada, junto a uma turma de 2º ano do Ensino Médio, de um colégio público da cidade de Londrina-PR, em 2015. Os resultados obtidos na aplicação foram bem satisfatórios: os alunos elaboraram gêneros textuais jornalísticos de boa qualidade, criaram o jornal escolar digital “Jornal Barão” e participaram ativamente e com entusiasmo do projeto. Isso demonstra a validade da utilização funcional das tecnologias informacionais na educação como uma alternativa propícia para a aprendizagem interativa e colaborativa de conhecimentos e para a (re)construção dos sujeitos sociais escolares. Palavras-chave: Tecnologias Educacionais. Jornal Escolar Digital. Produção de Textos.

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Educação Financeira por Meio de uma Sequência Didática Elaborada à Luz da

Educação Matemática Realística

Daniela Harmuch (UTFPR-LD) Marcele Tavares Mendes (UTFPR-LD)

Resumo Dentre as múltiplas formas de manifestação da Matemática na atividade humana, talvez a mais recorrente seja a atividade econômica. Dessa forma, avaliar as estratégias matemáticas em contextos financeiros passa a ser interessante na busca das especificidades de estratégias matemáticas. A Educação Financeira é um tema que tem seu destaque dentre os diversos fenômenos suscetíveis à matematização, e resolver e compreender situações econômicas é uma das competências de um sujeito letrado matematicamente. O presente artigo apresenta e discute uma sequência didática à luz da Educação Matemática Realística sobre o tema, na direção de atender a uma perspectiva educacional inclusiva do currículo, na direção de uma formação do indivíduo em equilíbrio e com racionalidade diante das relações de consumo, com condições de identificar as melhores opções de negócios e em consequência. Para fundamentar as escolhas realizadas no momento da elaboração da sequência didática, é apresentado um breve estudo teórico a respeito da abordagem de ensino Educação Matemática Realística e de aspectos da Educação Financeira. A sequência didática elaborada é composta por tarefas com contextos realísticos, traz uma visão geral dos processos de aprendizagem dos estudantes, indicações didáticas que descrevem um ensino que articula e estimula a aprendizagem, aponta tópicos do currículo de matemática a ser ensinado, explorando esse contexto na construção e solução de problemas matemáticos na direção do desenvolvimento do Letramento Matemático. Palavras-chave: Educação Matemática Realística. Educação Financeira. Letramento Matemático.

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O Texto: Elemento Articulador Entre o Adolescente e a Cidadania;

Trabalho com Gêneros Textuais da Esfera Jornalística

Esmeri Malagute Pereira (G-UEL) Regina Maria Gregório (UEL)

Resumo O projeto de extensão “O texto elemento articulador entre o adolescente e a cidadania” tem sido aplicado no Centro da Juventude, em Cambé, e tem como objetivo levar o graduando (UEL) às experiências reais da sala de aula. Além disso, visa à formação do cidadão crítico. As aulas têm início por um processo de letramento, com manuseio do jornal impresso, reconhecimento dos diferentes gêneros textuais e trabalho com a leitura e a escrita. A turma trabalhada no ano de 2015 era formada por 26 alunos do Ensino Fundamental que frequentaram a escola pública do 6º ao 9º ano. Os gêneros trabalhados que contemplam a esfera jornalística foram: charge, classificados, carta do leitor, notícia e artigo de opinião. Para um desenvolvimento de qualidade e a preparação para o mercado de trabalho dos alunos do Centro da Juventude de Cambé, os professores em formação, amparados por disciplinas como Linguística Aplicada e Metodologia, do curso de Letras Vernáculas e Clássicas (UEL), exercem, portanto, um trabalho completo, pois aliam a teoria e a prática, na formação de seu alunado. O trabalho com a extensão permite um elo entre universidade e escola de suma importância para a formação do futuro discente, pois permite que o aluno aplique os conhecimentos adquiridos, proporcionando uma vivência integral para uma licenciatura plena. Palavra-chave: Ensino. Gêneros textuais. Jornal impresso.

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O Uso do Hipergênero Textual Filme em Sala de Aula: Possibilidades Metodológicas

Alessandra Dutra (UTFPR-LD) Givan José Ferreira dos Santos (UTFPR-LD)

Jéssica Bell’Aver (UTFPR-LD) Mariana A. Bologna Soares Andrade (UEL)

Pedro Henrique de Freitas (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho tem por objetivo apresentar possibilidades metodológicas de uso do gênero textual filme em sala de aula nas diferentes disciplinas escolares. Essa questão é relevante, pois esse gênero em questão destaca-se pelas inúmeras maneiras de aplicação e exploração de conteúdos, além de ser um recurso próximo da realidade dos alunos e de fácil acesso para os professores. O ponto de partida para esta pesquisa foi, principalmente, as concepções de Moran (1995) e Napolitano (2006), no que diz respeito aos usos de vídeos em sala de aula, Marcuschi (2010) e Rojo (2013), com relação aos gêneros textuais, os multiletramentos e as TIC aplicadas à educação. As metodologias de pesquisa utilizadas neste artigo foram a bibliográfica e a analítica. A prática de utilização do hipergênero filme como possibilidade metodológica requer o cuidado para que esse recurso não se torne apenas uma motivação momentânea para os alunos, e sim que atenda a um objetivo claro, criterioso e planejado previamente pelo professor. Assim, espera-se oferecer uma contribuição para o campo educacional, mais especificamente à área das metodologias de ensino que contemplam os gêneros textuais, levando em consideração as mudanças relativas aos meios de comunicação e a ampliação contínua do acesso às tecnologias digitais. Palavras-chave: Gênero Textual. Hipergênero. Filme. Metodologias de Ensino. TIC.

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ENEM: Avaliação de Competências e Habilidades no Processo de Aprendizagem

Tânia Belizario Mastelari (UNOPAR) Andréia de Freitas Zompero (UNOPAR)

Resumo O presente artigo visa analisar o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, no que tange à sua estrutura de avaliação a partir de uma matriz de competências e habilidades e, por essa razão, aborda os conceitos de competências e habilidades e a interpretação pedagógica das escalas de proficiência. Há cinco competências principais comuns a todas as disciplinas avaliadas no ENEM, chamadas de Eixos Cognitivos, e estas são avaliadas nas quatro áreas de conhecimento do ENEM (Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias) e também na Redação. As competências e habilidades, a serem analisadas na sua estrutura de avaliação, é a área do conhecimento das Ciências da Natureza e suas Tecnologias. A interpretação pedagógica dessas escalas é importante por ampliar a compreensão do significado dessas proficiências e dos parâmetros de dificuldade dos itens, assim como oferecer um sentido qualitativo e pedagógico as estimativas quantitativas. O pressuposto desse modelo de avaliação representa uma tentativa de análise da qualidade da oferta de Ensino Médio, considerando as perspectivas da educação básica orientadas para as transformações da sociedade contemporânea, portanto como instrumento educativo. O ENEM precisa ser flexível, pois a educação é por natureza dinâmica e deve ser continuamente interrogada criticamente e reinventada como projeto coletivo e prática social que objetiva avaliar o desempenho dos alunos ao final da educação básica, contribuindo na melhoria da qualidade do nível de escolaridade, assim como dinamizar a vida acadêmica, oferecer a inserção no mercado de trabalho, motivando o processo de inclusão social e de avanço da cidadania. Palavras-chave: Competências. ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio. Habilidades.

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Reflexões em Relação às Construções de Gêneros: Desmistificando Tabus e Estereótipos

Fábio Augusto Joinhas (UEL) Virginia Iara de Andrade Maistro (UEL)

Lucyana Nayara Afonso Silva (UEL) Maria Lúcia Corrêa (UEL)

Raquel Emi Suwa (UEL)

Resumo Tendo em vista os pontos que são relevantes para o bom andamento da aula ministrada, devemos considerar que pode haver diversidade de opiniões entre os alunos e as alunas a respeito de temas trazidos à sala de aula, ficando a cargo do professor ou da professora orientar as discussões propiciando melhor amadurecimento ou esclarecimento das dúvidas e conceitos formados. Com relação à construção da identidade de gênero, alunos e alunas já chegam à sala de aula com opiniões consolidadas, sejam por meio da mídia, do âmbito familiar, do ambiente externo, das relações sociais ou de todos esses fatores em conjunto. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apresentam a necessidade de desvendar e explicitar as discriminações e os preconceitos relacionados às questões de gênero, como uma maneira de possibilitar igualdade de direitos para o exercício da cidadania. Esse documento ainda deixa claro que, a rigor, as relações de gênero podem ser trabalhadas em qualquer situação do convívio escolar em que o professor ou a professora tenha condições pedagógicas de intervir de maneira a se colocar contra as discriminações e questionar os estereótipos associados ao gênero (BRASIL, 1998, p. 325). Nesse contexto, as práticas pedagógicas podem auxiliar na compreensão de assuntos relacionados com Educação Sexual e, principalmente, com a ideologia de gênero, visando ao respeito mútuo, ao autoconhecimento, à empatia, entre outros pontos. Para a construção deste trabalho, foi realizada uma prática com alunas e alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da rede estadual de ensino, cujo objetivo era desnaturalizar estereótipos relacionados às questões de gênero, por meio de discussões, debate e registros escritos. Como resultado dessa prática, percebemos algumas mudanças nas falas dos alunos e das alunas. Palavras-chave: Educação Sexual. Gênero. Estereótipos. Preconceito.

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Jogos de Regras em Tabuleiros: Instrumento para a Análise da Cooperação nas Interações Interindividuais e

Afetividade em Alunos do Ensino Fundamental

Carla Mancebo Esteves Munhoz (UNOPAR) Luciane Guimarães Batistella Bianchini (UNOPAR)

Resumo O jogo de regras é considerado importante instrumento de observação dos aspectos desenvolvimentais do pensamento, da afetividade e das relações interindividuais, como as que expressam interações por cooperação. Tomando como base a perspectiva piagetiana, objetivamos construir um instrumento de observação para identificar como a cooperação aparece entre os alunos em três jogos de tabuleiro (jogo quarto, xadrez, dama) e quais os sentimentos despertados no momento da interação entre o grupo de colegas. A pesquisa ocorrerá em uma escola particular na cidade de Londrina, e os participantes são 30 alunos do Ensino Fundamental. Como instrumento de coleta de dados, utilizaremos um protocolo de registro sociodemográfico e escolar, bem como um protocolo de registro de cooperação e afetividade, criados pelas pesquisadoras, em conformidade com informações da literatura e objetivos do estudo. O presente estudo em andamento visa demonstrar que o uso de instrumentos para observação do aluno em situação lúdica pode ser utilizado como estratégia de desenvolvimento cognitivo e afetivo do aluno, e também como espaço promotor de reflexão ao professor para avaliação dos modos de interações e da afetividade presentes durante o jogo. Palavras-chave: Jogo. Interações. Cooperação. Piaget.

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O Imaginário Discursivo de Docentes de Ensino a Distância Acerca do Professor Contemporâneo

Celso Daltin Filho (UEL) Eliana Maria Severino Donaio Ruiz (UEL) Resumo O presente artigo visa investigar o imaginário discursivo acerca do professor da contemporaneidade que emerge do discurso de docentes que atuam ou atuaram na modalidade do ensino a distância (EaD). Nosso embasamento teórico está atrelado à Análise de Discurso de linha franco-brasileira e aos Estudos Culturais. O primeiro eixo teórico diz respeito ao objeto discursivo enquanto materialização da ideologia e do sujeito que se expressa na enunciação; o segundo busca explorar os diferentes tipos de representações sociais que encontramos no discurso como construto verbal que tem efeito de sentidos. Nossa análise se concentra nas diferentes representações acerca do professor da atualidade, diante dos embasamentos ideológicos que o atravessam enquanto sujeito da educação, que emergem do discurso de docentes que trabalham com a educação online, ou se disponibilizam a levar recursos tecnológicos para suas aulas. Levando em conta os tipos de representações sociais e imaginários que interpelam o professor como sujeito, propomos alguns enunciados discursivos que traduzam o que está regularmente materializado nos dizeres dos sujeitos entrevistados. Para este momento, focalizaremos apenas este: O professor é atravessado por um padrão de docência imposto a ele. Tal enunciado se refere a um imaginário acerca do papel do professor como sujeito da educação, bem como da instituição da escola e da sociedade como um todo. Nossa pesquisa espera contribuir para a formação do profissional da educação, o professor, e para a revisão das práticas tradicionais utilizadas em sala de aula. Palavras-chave: Discurso. Professor. Ensino a Distância. Representação Imaginária.

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Crenças e Atitudes Linguísticas: o que Dizem os Discentes de Letras

Wéllem Aparecida de Freitas Semczuk (UEL)

Resumo O presente trabalho tem por objetivo geral verificar o posicionamento dos futuros profissionais de Língua Portuguesa em relação à abordagem da variação linguística em sala e avaliar seus conhecimentos a respeito dos estudos sociolinguísticos, tendo como foco os aspectos relacionados à variação e à atitude linguística. Para tanto, nossos objetivos específicos são: (i) avaliar os conhecimentos dos alunos a respeito da variação linguística; (ii) investigar se os informantes acreditam na importância da variação linguística; (iii) avaliar e discutir questões relacionadas à formação dos discentes. Para isso, tomamos como base os seguintes pressupostos teóricos: Normas, Variação Linguística, Crenças e Atitudes e Preservação da face. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário aplicado aos alunos da graduação do último semestre do curso de Letras, de uma instituição pública de ensino. Os resultados evidenciaram que os informantes apresentaram avaliações subjetivas no decorrer do questionário e, entre as concepções linguísticas vigentes, destaca-se a concepção de que a língua se define por um conjunto de regras consubstanciadas nas gramáticas normativas, as quais prescrevem as normas do “falar e escrever corretamente”, sendo todas as formas desviantes desse padrão consideradas como “erro”. Encontramos respostas diversas que ora marcavam o padrão normativo, ora afirmavam a importância do ensino por meio da diversidade, o que demonstra a grande necessidade em manter e preservar a face diante da pesquisa. Com relação aos aspectos relacionados à formação, percebemos a existência de lacunas na formação docente. Palavras-chave: Ensino de Língua Materna. Atitudes Linguísticas. Variação Linguística. Preservação da Face.

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Mapa Conceitual como Instrumento de Avaliação em um Curso Introdutório de Eletricidade

Patrícia Beneti de Oliveira (UTFPR-LD) Alcides Goya (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho analisa a utilização do gênero textual mapa conceitual como instrumento de avaliação da aprendizagem dos conceitos de Eletricidade. O mapa foi utilizado no contexto de uma sequência de aulas que envolviam o uso de multimodos e múltiplas representações do conteúdo de estudo. Dessa forma, após a sequência de aulas, foi proposto aos alunos o desenvolvimento do mapa conceitual, relevando a presença dos conceitos-chave: corrente, resistência, tensão e potência elétrica. Os mapas dos alunos foram avaliados segundo os critérios: a) se os mapas apresentaram os conceitos básicos da Eletricidade; b) se os alunos conseguiram produzir o mapa com interconexões para cada conceito-chave; c) se o mapa demonstrou, pela organização e qualidade das relações entre os conceitos, indícios de aprendizagem significativa a respeito do conteúdo de Eletricidade. Como fundamentos teóricos, foram utilizados os trabalhos de Boruchovitch e Souza (2010), Moreira (2012) e Novak (2008). O corpus é composto de 29 alunos do curso de Graduação em Engenharia e, por ser uma disciplina da grade básica, Princípios de Eletricidade e Magnetismo, há alunos do 4º ano e do 3º ano de Engenharia de Produção e do 4º ano de Engenharia Mecânica. Os mapas avaliados foram comparados com os resultados obtidos por outras formas de avaliação. A discussão é feita à luz da Aprendizagem Significativa e Teoria de Multimodos e Múltiplas Representações. Palavras-chave: Mapas Conceituais. Aprendizagem Significativa. Eletricidade. Avaliação.

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Marcas Abertas: uma Nova Perspectiva de Ensino

Claudir Sales de Lima (UNOPAR)

Resumo O projeto de pesquisa “Marcas abertas: uma nova perspectiva de ensino” tem como objetivo geral desenvolver um estudo sobre as novas perspectivas de ensino e linguagens, abrindo possibilidades de aprendizado pela marca aberta Rio 450 anos, o que justifica a incorporação das tecnologias; a presença pedagógica nos modelos da marca Rio 450 anos; novas possibilidades de aprendizado; a marca desafiada a mudar a lógica da construção do conhecimento; a descoberta de novos signos para a marca aberta. Segundo Koter (2000), em essência, uma marca identifica a empresa ou o fabricante, podendo ser um nome, uma marca comercial, um logotipo ou outro símbolo, constituindo um tema importante e que pode ser levado para a sala de aula. Para Collaro (2005), um símbolo, para a mente humana, funciona como uma central de processamento, e os seus sistemas sensoriais têm a função de levar a essa central de processamento as informações. Para Gasparin (2007), a tarefa do educador é encaminhar os alunos aos processos práticos, definindo as suas estratégias, colocando-as em discussão com os alunos. A tarefa é buscar o método e os procedimentos que, enquanto educador, poderá utilizar nas práticas sociais e levar o aluno à leitura da realidade que o cerca, em campo específico do conhecimento. Nesse sentido, as marcas abertas podem ser uma excelente oportunidade de aprendizado. Palavras-chave: Ensino. Marcas Abertas. Possibilidades. Aprendizado.

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O Contexto das Novas Tecnologias Aplicadas à Educação

Adriana Giarola Ferraz Figueiredo (ANHANGUERA)

Resumo A humanidade vive um momento especial em sua história no que diz respeito ao uso das tecnologias. O acesso à informação vem acontecendo de uma forma totalmente inovadora e abrangente, em que novos contextos estão surgindo, redirecionando a efetivação dos relacionamentos e da aquisição do conhecimento. Muitas são as tecnologias que, de uma forma direta ou indireta, influenciam e transformam a rotina dos sujeitos: o livro, o avião, a televisão, o rádio, o celular, etc. Mas, certamente, o computador e o acesso à internet são os dois maiores avanços tecnológicos da atualidade. Diante dessa nova conjuntura, cabe pensar na importância da inserção das tecnologias digitais no processo de ensino e de aprendizagem. Se considerarmos um dos objetivos finais da educação básica, que consiste na preparação do discente para a continuidade de seus estudos, para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania, não é mais possível conceber o processo educacional desatrelado das novas tecnologias. Os computadores integrados à internet estão cada vez mais presentes na sociedade e, no ambiente escolar, surgem como uma possibilidade de agregar elementos para a modernização de todo o processo educacional, em que os aparatos tecnológicos e os meios didáticos possam estabelecer um diálogo consistente e inovador. Dessa forma, diante das tecnologias da informação e comunicação, enquanto facilitadoras e mediadoras da aprendizagem, um novo modelo educacional mostra-se necessário para garantir, na contemporaneidade, a efetivação de um ensino e de uma aprendizagem eficientes e eficazes. Palavras-chave: Tecnologias. Educação. Ensino. Aprendizagem. Diálogo.

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Os Jogos na Sociedade Contemporânea: as Influências dos Avanços Tecnológicos

Gabriel Gonçalves Freire (UTFPR-LD) Daniel Guerrini (UTFPR-LD)

Resumo A sociedade contemporânea influencia e é influenciada pelos constantes avanços tecnológicos, especificamente por aqueles destinados à comunicação e ao alcance de informação. Os sujeitos, inseridos nesse contexto, precisam compreender como a cultura e as suas relações são modificadas por meio desses avanços tecnológicos, inclusive nos jogos que realizam. Decorrente disso, o objetivo da pesquisa foi refletir sobre as influências dos avanços tecnológicos no mundo dos jogos. Para o alcance do objetivo proposto, elaborou-se um estudo de caráter bibliográfico a partir de temas como jogos populares, jogos eletrônicos, tecnologias da informação e comunicação, relações humanas, espaços sociais para o jogo e a produção cultural infantojuvenil. Os resultados mostraram que os avanços tecnológicos influenciam os jogos quanto à modificação dos espaços utilizados para o ato de jogar, aos tipos de relações humanas desenvolvidas, à profusão cultural infantojuvenil, à produção crescente dos jogos eletrônicos e ao enfraquecimento da prática dos jogos populares. Assim, a escola é anunciada como instituição social em que a compreensão dessas influências deve acontecer por meios dos processos de ensino-aprendizagem, em que a Educação Física, por ser a área de conhecimento que historicamente assumiu o jogo como um conteúdo de ensino, necessita elaborar estratégias que contribuam com essa elucidação pelos estudantes. Palavras-chave: Sociedade Contemporânea. Jogos. Tecnologias. Cultura.

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Mapas e Gráficos no Ensino de Geografia: Possibilidades para o Ensino e a Aprendizagem

Alaíde Mateus de Souza (UEL) Elaine Cristina Mateus (UEL)

Resumo Esta pesquisa discute a utilização da linguagem cartográfica no ensino de Geografia. A discussão parte, sobretudo, das reflexões realizadas na vivência do estágio de observação do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Londrina, no ano de 2015. Perpassando a questão “quais as contribuições da linguagem cartográfica ao ensino dos conteúdos geográficos?”, tendo em vista a preocupação com a valorização do ensino de Geografia e na busca por linguagens que o enriqueçam, a motivação desta pesquisa decorre da perspectiva de que a linguagem cartográfica, além de se fazer presente na comunicação das diversas mídias, possibilita uma melhor visão dos fenômenos e auxilia na compreensão, argumentação e crítica quanto aos aspectos da realidade por meio da representação espacial, contribuindo na reflexão destes no contexto. Nesse sentido, objetivou pensar no ensino de Geografia com conteúdo enriquecido por meio da linguagem cartográfica e, para isso, pondera acerca de um apanhado geral voltado aos mapas e aos gráficos como metodologias auxiliares na prática de ensino aos horizontes do aprendizado que se distancie da memorização e se aproxime de um conhecimento duradouro, significativo. Assim, utiliza-se embasamento bibliográfico dialogando com autores que auxiliam na compreensão da complexidade existente acerca da temática. Conclui-se que as pretensões dispostas a respeito da utilização dos recursos da linguagem cartográfica são otimistas. Contudo, se é possível escrever que há bons resultados na prática, descrever a complexidade encontrada nela e, mais que isso, lidar com ela é um desafio aos licenciados e professores. Palavras-chave: Ensino de Geografia. Cartografia. Mapas.

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Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): Proposta de Formação Inicial e Continuada

Idelma Maria Nunes Porto (UNOPAR)

Resumo Este trabalho parte da reflexão acerca das possibilidades do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para o aprimoramento da prática pedagógica e a ampliação da formação de professores e estudantes do curso de Letras, uma vez que, segundo Freire (1996, p. 21), “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, e isso pode ser viabilizado com a tecnologia, por meio de novos modelos de espaços para a construção de conhecimentos (LEVY, 1999). Assim, o objetivo desta investigação é analisar como alguns recursos podem ser aplicados para criar espaço para a reflexão crítica sobre as diferentes linguagens e seus processos de construção, disseminação e uso, incorporando-os ao processo pedagógico. Para isso, partimos da proposição de um projeto de extensão vinculado à pesquisa, com a intenção de possibilitar a aprendizagem e o desenvolvimento de estudantes durante o percurso educacional por meio da flexibilização do currículo e atualização da prática docente que favoreçam a formação e estimulem o aprimoramento pedagógico. A proposta prevê a constituição de um ambiente de aprendizagem que atenda três núcleos: 1 - de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais; 2 - de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos; 3 - de estudos integradores para enriquecimento curricular, com atividades de comunicação e expressão, visando à aquisição e à apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social. Palavras-chave: Ensino. Currículo. Flexibilização.

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Sequência Didática Sistêmica: uma Ação Tecnológica da Prática Docente

Graciliano da Silva Santos (Centro Paula Souza-SP) Alecsandro Michael de Andrade (Centro Paula Souza-SP)

Resumo Esta pesquisa teve como objetivo a criação de um subsídio sistêmico, que defina diretrizes para uma prática docente construída através da sequência didática. A questão principal da investigação é: como a construção da Sequência Didática Sistêmica, que utiliza como referencial o Projeto Político Pedagógico (PPP), o Plano de Curso (PC) e o Plano Trabalho Docente (PTD), pode construir um processo de ensino aprendizagem através da prática docente de subsídios curriculares de curto prazo? Essa questão é relevante, pois os subsídios empregados em sala de aula precisam atender a esforços coletivos, experiências e ações de curto, médio e longo prazo da gestão democrática da instituição de ensino, conforme Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Básica (CNE/CEB) n.º 6/2012, em seu artigo 22, inciso I. Para tanto, foram empregados a esse estudo um levantamento documental da Lei Federal n.º 9.394 de 20, de dezembro de 1996; a Deliberação Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) n.º 003, de 18 de julho de 2013; e a Resolução CNE/CEB n.º 6/2012, analisada pelos autores que irão estruturar, aplicar, testar e interpretar os dados obtidos de natureza descritiva e analítica, com abordagem quanti-qualitativa. O ponto de partida é o cotidiano escolar da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, especificamente no Centro Educacional Tecnológico Paula Souza do Estado de São Paulo, sem qualquer interferência significativa dos autores. Espera-se, com esta pesquisa, oferecer uma contribuição para a prática docente por meio da construção de uma sequência didática, provendo uma autocapacitação pedagógica docente em temas como Políticas Públicas, Educação Inclusiva e Educação em Direitos Humanos, com desenvolvimentos de subsídios interdisciplinares e transdisciplinares, direcionados à identidade da escola. Palavras-chave: Autocapacitação. Ensino-aprendizagem. Prática docente. Sequência didática. Subsídios.

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Gestão da Sala de Aula em Turmas do 6° ano do Ensino Fundamental

Thiago Silva Prado (UNOPAR)

Resumo A Gestão da Sala de Aula envolve uma série de rotinas que podem ser seguidas por um docente, de modo que sua aula alcance os objetivos desejados. Dentre essas rotinas, encontram-se: rotinas para funcionamento da turma – administrativas (fazer chamada, registrar atrasados, distribuir avisos escolares); rotinas para funcionamento da turma – para a circulação de alunos (entrada e saída da sala, ir ao banheiro, à enfermaria, à biblioteca, treinamento de incêndio, apontar lápis, usar computadores e outros equipamentos, pegar materiais); rotinas para funcionamento da turma – manutenção (limpar o quadro, molhar as plantas, guardar itens pessoais, como mochilas, celulares, tabletes, manter uma área de armazenamento comum); rotinas para funcionamento da aula – que apoiam diretamente o ensino, especificando os comportamentos necessários para que o ensino e o aprendizado ocorram; rotinas de interação, que especificam quando a conversa é permitida e como ela pode ocorrer – conversa entre professor e aluno; rotinas de interação – conversa entre os alunos. Apoiado nessas rotinas, e a partir da perspectiva histórico-crítica, o presente estudo observou as aulas de três professores, em uma escola pública na cidade de Maringá-PR. Foram quatro semanas de observação com a finalidade de perceber se as práticas dos docentes efetivam eficazmente o ensino. As aulas observadas foram em três turmas diferentes, onde foi possível perceber os extremos, principalmente quanto à maturidade dos alunos, já que uma turma era totalmente imatura, uma mais madura, e a terceira intermediária. As observações levaram às considerações de que a sala de aula é utilizada de forma muito expandida, além de sua finalidade principal que é o ensino, avisos escolares em excesso, presença de outros sujeitos com frequência (além dos seus sujeitos naturais – professor e aluno). Nesse caso em específico, a terceira aula é comprometida com o lanche dos alunos (pois a escola não tem refeitório), e, em meio a todo esse caos, lá está o professor, que faz de tudo para tentar promover o ensino/aprendizagem. Dos três professores observados, dois eram dotados de vigilância tranquila, e um totalmente vigilante. No entanto, como os perfis das turmas eram muito diferentes, foi difícil perceber qual tinha mais dedicação em promover alunos reflexivos. Um dos professores vigilantes tranquilos, de forma muito diferente, conseguia que toda a turma se envolvesse com o ensino, promovia atividades para casa que possibilitava que os alunos associassem os conteúdos com seu dia a dia, e suas aulas eram participativas, centradas em si, mas recebia ajuda dos alunos na explicação e exemplificação. Portanto, a gestão depende de todos os sujeitos envolvidos na sala de aula, bem como da questão situacional do ensino. Palavras-chave: Gestão. Sala de aula. Ensino. Aprendizagem.

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Manifestações Religiosas no Espaço Acadêmico: Interferências no Processo Pedagógico

Claudia Neves da Silva (UEL) Alessandra Tosti da Silva (IC-UEL)

Júlia Mirian Teruel (IC-UEL) Resumo Cotidianamente observamos manifestações religiosas em diferentes locais e ocasiões – escolas, festas, pessoas trajando roupas e/ou símbolos que expõem suas crenças. Ademais, temas referentes à religião, à religiosidade e ao pertencimento religioso têm sido constantemente debatidos em diferentes meios, como artigos em periódicos, programas televisivos, livros. Foi então que alguns questionamentos surgiram: como essa demonstração da fé se apresenta no espaço da ciência, ou seja, em uma universidade? Como as manifestações religiosas interferem no processo pedagógico? Para responder a essas indagações, realizamos uma investigação cujo objetivo é verificar como a demonstração de fé se apresenta dentro de um espaço laico e de natureza científica. A presente comunicação tem por finalidade apresentar algumas formas como os jovens expõem e vivenciam sua fé dentro de espaços universitários e propor debates interdisciplinares sobre a intolerância religiosa que vem se manifestando nos espaços escolares. Utilizamos a Universidade Estadual de Londrina (UEL) como campo de pesquisa e delimitados nossa amostra aos estudantes participantes dos Grupos de Oração GOU – de vertente católica – e Pocket – cujos membros pertencem às igrejas evangélicas –, que se encontram semanalmente nos espaços da UEL. Como resultados preliminares, podemos destacar que a religiosidade é presente na vida cotidiana dos jovens universitários, os quais promovem a conciliação entre religião e ciência. Palavras-chave: Universidade. Manifestações Religiosas. Grupos de Oração.

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A Inserção do Serviço Social na Área da Educação: Possíveis Contribuições para o Processo de Ensino

Lorena Ferreira Portes (UEL) Claudia Neves da Silva (UEL)

Flávia Silva de Oliveira (UEL/Fund. Araucária) Patrícia Aparecida Peixoto (UEL/Fund. Araucária)

Resumo A presente comunicação apresenta o resultado parcial de um trabalho que vem sendo desenvolvido por docentes, discentes de graduação e uma discente do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social no projeto de extensão “A atuação do Serviço Social na área da educação”, vinculado ao Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina. Entendemos que a intervenção do Serviço Social no âmbito escolar precisa ser analisada de forma crítica e conectada com as expressões da questão social que se fazem presentes e latentes na escola. Se acreditamos que a Educação também é fruto das relações sociais que se estabelecem em uma dada sociedade e que o ato educativo também é político, os diferentes atores que participam da esfera educativa, dentre eles os/as assistentes sociais, são fundamentais para que essa dimensão seja retomada e fortalecida. É nessa perspectiva que compreendemos a intervenção do Serviço Social na Política Educacional, ou seja, o profissional deve pautar-se na busca por garantir os direitos dos sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, contribuindo para que haja o desenvolvimento de pensamentos e ações criativas que levem os educandos a questionarem situações de exclusão, discriminação e violência de gênero e homofóbica. Palavras-chave: Educação. Serviço Social. Processo de Ensino.

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Literatura, Ensino e Tecnologia na Sala de Aula

Eliana Cristina Scheuer (PG-UNOPAR/CAPES) Rosemari Bendlin Calzavara (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP)

Resumo Este trabalho é um recorte da dissertação de mestrado que teve como objetivo geral investigar o olhar do aluno em relação ao ensino de Literatura e ao uso que ele – leitor ubíquo – faz das tecnologias em sala de aula. O local da pesquisa foi a Educação Básica, escola pública, localizada na região central de Londrina-PR, com alunos da 1ª série do Ensino Médio. Enquanto instrumento de pesquisa, recorremos ao questionário contendo questões abertas e fechadas. Nesse cenário, focamos investigar a importância da literatura e da tecnologia na prática social do aluno. Isso nos possibilitou mapear se a literatura tem importância para o educando, assim como qual é a sua visão sobre a tecnologia, mais especificamente em relação ao ensino, ou seja, como uma possível estratégia e/ou ferramenta de aprendizagem. Em busca de compreender melhor o tema em questão e de encontrar caminhos para responder à indagação proposta, este estudo respaldou-se em teóricos como Vygotsky (1999), Marcuschi (2004), Santaella (2014), Rojo (2013), Lévy (2006; 2010), Chartier (1999), Silva, (2005), Zilbermann (1988; 1993), dentre outros. Verificamos que grande parte dos alunos tem acesso fácil à internet; esse acesso é através do celular, o uso é diário e mais voltado para tarefas escolares, sobressaindo o uso para interação com os amigos. O público feminino demonstrou maior interesse pela leitura, e os livros literários foram apontados como os mais lidos. Isso possibilitou compreender um pouco do universo escolar e a relação com a literatura em um processo de ensino-aprendizagem mediado pelas novas tecnologias. Palavras-chave: Ensino. Literatura. Tecnologias.

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A Obra Guernica, de Picasso, sob o Ponto de Vista da Linguística, da História e

da Arte

Elias Machado (SEED-PR - E. E. B. Anita Brasileira) Lilian Salete Alonso Moreira Lima (UNESPAR)

Resumo A leitura é uma atividade de construção do sentido e envolve a interação entre três elementos: autor-texto-leitor. Essa atividade é complexa, pois se realiza com base nos elementos linguísticos e sua forma de organização no texto, e também na mobilização de outros conhecimentos, como o de mundo e o ilocucional (reconhecimento de objetivos do autor em dado momento de interação). A leitura de uma obra artística, além de proporcionar prazer estético ao leitor e atribuição de sentido por parte dele, é um processo de conhecimento e de obtenção de informação, de modo que o entendimento de seu processo de criação permite apreender o modo pelo qual aquele artista percebe e representa o mundo. E, nesse contexto, conhecer o período histórico da produção pode ajudar nessa construção de sentido por parte do leitor. Assim, ancorado em bases teóricas da História, Crítica Genética e Linguística Textual, este trabalho objetiva analisar a gênese da obra Guernica, de Picasso, a partir do diálogo interdisciplinar entre Linguística, História e Arte. Essa obra tem importância artística e histórica por sua crítica à barbárie cometida à cidade com mesmo nome durante a Guerra Civil Espanhola. O mural foi encomendado a Picasso pelo governo, e o pedido foi o de que o artista traduzisse em uma imagem o drama sentido pelo país, arrasado pelos fascistas. No mural, aparecem sete figuras com representações bem específicas – o guerreiro, o touro, a mãe com o menino morto, o cavalo, as mulheres, a fugitiva e a lâmpada – por meio das quais Picasso condensou no tempo e no espaço o fato ocorrido em Guernica em 26 de abril de 1937. A técnica utilizada na composição do mural, o “cubismo de colagens”, renovou o conceito de espaço pictórico, e a presença de formas dramáticas, fragmentações e outros elementos cria figuras que fogem ao “modelo real”, ao mesmo tempo em que exprimem a realidade e a dor da barbárie cometida. Palavras-chave: Conhecimento. Criação. Guernica. História. Linguística.

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Formação Continuada de Professores para o Uso de Tecnologias: as Contradições do Sistema Escolar

Okçana Battini (UNOPAR) Cyntia Simioni França (UNOPAR)

Resumo Neste artigo, apresentamos resultados parciais da pesquisa em desenvolvimento, intitulada “Professor, seu lugar é aqui”, desenvolvida em parceria entre o Mestrado em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias e três escolas públicas na cidade de Londrina - Paraná, a partir de 2013. Fizemos um recorte para apresentar apenas a primeira etapa do projeto, que consistia no processo de escuta com os professores sobre suas experiências acerca das tecnologias no espaço da escola e a visão deles sobre seus processos de formação continuada. Buscamos ainda levantar quais as suas necessidades acerca dessas questões no espaço escolar. Tivemos a participação de 76 professores que dividiram as suas experiências e que nos possibilitaram estreitar o diálogo entre a universidade e a escola através da formação continuada realizada no local de trabalho do professor, na segunda etapa do projeto. O instrumento utilizado foi o questionário com questões abertas e fechadas, porém, neste artigo, apenas analisamos as questões abertas, voltando-se especificamente para uma análise qualitativa articulada com a revisão bibliográfica sobre a temática. As falas dos professores entrevistados afirmam a existência de dificuldades em pensar e trabalhar com a tecnologia no espaço escolar, mas, ao mesmo tempo, apontam direcionamentos para superá-las para a real inclusão dos recursos tecnológicos na prática pedagógica no dia a dia da escola. Palavras-chave: Formação de professores. Tecnologia. Formação continuada. Experiência.

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Análise das Tecnologias Utilizadas por Alunos de 9º ano de Colégios de Londrina-PR

Denise Batista Pinto Sabino (PG-UTFPR-LD) Letícia Jovelina Storto (UENP/UTFPR-LD)

Resumo A pesquisa buscou desvelar a utilização tecnológica no cotidiano dos alunos de quatro turmas do 9o ano de quatro escolas públicas de Londrina, sendo duas da região Central e duas da região Norte. Os alunos participantes responderam a um questionário com oito questões a respeito do que conhecem e utilizam de tecnologias, tanto para o lazer quanto para o estudo. Percebe-se, atualmente, que as informações circulam em um ritmo mais acelerado, pois se expandiram para um lugar móvel, que é a internet. Nessa mesma velocidade, os alunos se relacionam com essas informações. Partindo dessa premissa, o objetivo foi identificar o contexto cultural tecnológico dos alunos, quais sites, jogos, redes sociais e aplicativos estão mais presentes no seu dia a dia. Em um primeiro momento, foi realizada uma pesquisa de campo com questionário, depois uma análise das respostas apresentadas. Para essa investigação, alguns autores permearam a pesquisa, como Fernando Hernández (1998), Joe Kincheloe (1997) e José M. Moran (2009). As respostas apontaram como principal atividade via internet as redes sociais e o YouTube; já como aparelhos tecnológicos, o computador e o celular. Pôde-se perceber também que a tecnologia como instrumento pedagógico se perde no uso comum, de modo que parte dos alunos não a enxerga como um item didático. Compreender a cultura tecnológica dos estudantes pode auxiliar o desenvolvimento de metodologias mais significativas de ensino e a construção de planos de aula que melhor interajam com os alunos. Palavras-chave: Tecnologia. Ensino. Cultura Digital.

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Educação em Direitos Humanos: a Escola como Espaço Privilegiado na Formação e no Desenvolvimento do Ser

Humano

Graziele Maria Freire Yoshimoto (UTFPR-LD) Jacqueline Hartmann Armindo (UTFPR-LD)

David da Silva Pereira (UTFPR-LD) Resumo Este trabalho tem por objetivo apresentar a Educação Básica como o lugar e o tempo da Educação em Direitos Humanos, não só no currículo escolar, mas na vida do indivíduo. A questão principal de investigação é realizada através de uma construção de legislação que determina uma educação pautada em Direitos Humanos e apresenta orientações para introduzir o assunto na Educação Básica. Essa questão é relevante pois a Educação em Direitos Humanos é uma realidade e precisa ser implementada no ensino regular de forma transversal aos conteúdos escolares. Para tanto, foi empregada uma análise documental dos textos legais que regularizam e implementam essa prática. O ponto de partida são as concepções sobre Educação Básica apresentadas pelo Parecer CNE/CP n.º 08/2012, pelo Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) e pelo Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos. Espera-se oferecer uma contribuição com essa abordagem de forma que os profissionais da educação sintam-se motivados e instruídos a inserir a Educação em Direitos Humanos em suas práticas diárias. Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. Educação Básica. Educação. Formação Inicial.

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O Processo de Produção de Vídeos na Construção de Conceitos Sociológicos na Sala de Aula a Partir do Protagonismo Juvenil

Graziele Maria Freire Yoshimoto (UTFPR-LD)

Resumo Esta investigação tem por objetivo desenvolver um produto educacional tecnológico que possa contribuir no desenvolvimento de conceitos próprios da Sociologia, por meio da produção de vídeos em sala de aula e da promoção do protagonismo juvenil. Para tanto, partiu-se da pesquisa qualitativa que procurou promover a participação dos jovens aprendizes na produção de vídeos em sala de aula. Esses jovens, em colaboração com a professora investigadora, produziram vídeos de diferentes temas relacionados ao eixo Direitos Humanos. Para isso, foram consolidadas práticas pedagógicas relacionadas à didática histórico-crítica, de João Luiz Gasparin (2012). Nesse contexto, as propostas específicas do Ensino de Sociologia foram orientadoras para que os alunos aprendizes construíssem novas relações com os saberes, algo previsto na Educação em Direitos Humanos (EDH). Serviram como fundamentação teórica as concepções de Borba (1999), Rizinni (1999) e Oliveira e Oliveira (1999), quanto à pesquisa participante, Silva (2009), Moraes (2000), Paraná (2008) e Brasil (2006), a respeito do Ensino de Sociologia, Moran (2000), Borba (1999), Costa (2005) e Rojo (2012) para retratar a importância das TIC nos espaços escolares. Espera-se, com essa dissertação, oferecer uma contribuição para novos estudos a respeito do Ensino de Sociologia e do protagonismo juvenil na construção de novos conceitos e conhecimentos sobre a vida em sociedade. Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. Ensino de Sociologia. Protagonismo Juvenil. Produção de Vídeos. Dignidade Humana.

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Contribuições do Filme “Capitão América - O Primeiro Vingador” (2011) para a

Cultura Histórica e o Ensino de História

Giovana Maria Carvalho Martins (UEL) Raquel de Medeiros Deliberador (UEL) Rebecca Carolline Moraes da Silva (UEL)

Resumo A personagem do Capitão América, originária das histórias em quadrinhos, ganhou uma adaptação fílmica no ano de 2011, intitulada “Capitão América – O Primeiro Vingador”. No presente trabalho, consideramos o contexto histórico em que essa personagem foi criada e os contextos dos diferentes momentos em que foi resgatada, analisando questões históricas representadas no filme. Discorremos sobre as relações entre cinema e História e o uso dessa linguagem no ensino de História. A partir dessas considerações e do entendimento do cinema como portador de um discurso que pode proporcionar uma aprendizagem histórica, abordamos algumas possíveis maneiras de como os espectadores podem ser influenciados pelos valores e conhecimentos históricos que o filme tenta transmitir e a importância do uso do cinema no ensino de História como mediador cultural. Essas discussões são pautadas nas considerações de Marc Ferro (2010) e Robert Rosenstone (2010) que versam sobre a relação entre cinema e história, tanto como um elemento a ser considerado como um produto de acordo com o seu tempo, como sobre o tempo que representa. Citamos também os trabalhos de Éder Cristiano Souza (2002) sobre o uso do cinema nas salas de aula, pensando no ensino de História, e de Lana Mara Siman (2004) sobre os mediadores culturais. Neste trabalho, entendemos o cinema como um difusor de conhecimentos e representações históricas que devem ser pensadas e trabalhadas pelos professores, no papel de mediadores, em sala de aula. Palavras-chave: Capitão América. Cultura Histórica. Cinema. Ensino de História.

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Formação Continuada do Coordenador Pedagógico em Educação em Direitos

Humanos (EDH) com Utilização de uma Comunidade Colaborativa Online

Nazor dos Santos Junior (Centro Paula Souza-SP) Adriana Martini Tavano Silva (UTFPR-LD)

Alecsandro Michael de Andrade (Centro Paula Souza-SP) Graciliano da Silva Santos (Centro Paula Souza-SP)

David da Silva Pereira (UTFPR-CP)

Resumo Este trabalho teve por objetivo abordar a formação continuada de coordenadores pedagógicos de escolas de Educação Básica em Educação em Direitos Humanos (EDH), com a utilização de comunidades colaborativas de aprendizagem online como ferramenta de promoção de uma construção coletiva de conhecimentos. A questão principal de investigação é: como as comunidades colaborativas de aprendizagem online contribuem para a formação continuada dos coordenadores pedagógicos da Educação Básica em EDH? Essa questão é relevante, pois os coordenadores pedagógicos são os responsáveis pela formação continuada docente dentro do ambiente escolar e a articulação, democrática, da elaboração do Projeto Político-Pedagógico da instituição. Portanto, é necessário que estejam preparados para cumprir as determinações da Resolução n.º 01/2012 e n.º 02/2015 do Conselho Nacional de Educação – Conselho Pleno (CNE/CP). Nesse sentido, precisam ser formados em EDH, e os ambientes de interação virtuais podem favorecer a troca de experiências ao gerar uma rede de aprendizado e de colaboração que confira aos coordenadores pedagógicos subsídios para tal prática. Para tanto, apresenta os estudos e as discussões já desenvolvidos no Observatório de Políticas Públicas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Cornélio Procópio-PR, bem como as concepções de Libâneo et al. (2012), Filatro (2008) e Silva (2003; 2010), empregando a análise documental dos pareceres e resoluções do CNE/CP em EDH e Formação Continuada Docente. Oferece uma contribuição ao campo da Formação Continuada Docente em Educação em Direitos Humanos, prática libertadora e formadora de cidadãos plenos de direitos e obrigações, cuja escola, aliada à prática docente, é campo fértil para a efetivação dessa garantia no sentido de difundir a EDH como prática que precisa ser reafirmada e consolidada no dia a dia da educação. Portanto, o coordenador pedagógico precisa se apropriar dos princípios fixados nas Diretrizes Nacionais da EDH para formar seus docentes à missão de humanizar seus educandos. Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. Formação Docente Continuada. Educação Básica. Colaboração Online.

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Um Olhar Sobre a Educação a Distância: o Caso do Programa Educa Mais Brasil

Rosana Peres (UEL) Fabiana Antunes Machado (UEL)

Resumo Objetiva-se, neste estudo, refletir acerca das limitações e potencialidades da Educação a Distância (EAD) para o acesso ao Ensino Superior. A EAD é tida como uma modalidade que oportuniza o acesso à educação e à formação profissional. A temática tem sido muito discutida na atual conjuntura, sobretudo pelas questões relacionadas ao investimento e à sua expansão frente ao ensino presencial no âmbito acadêmico. Este estudo busca respaldo em embasamentos teóricos e, no procedimento de pesquisa exploratória, as informações necessárias para que possamos discutir as questões que permeiam a EAD como modalidade de acesso ao Ensino Superior por meio do Programa de Inclusão Educacional Educa Mais Brasil. A metodologia utilizada foram o levantamento de referenciais teóricos e a coleta na web para informações. Com os resultados coletados na web e com base no aporte teórico, foi possível constatar que os limites e potencialidades da EAD giram em torno de discussões e controvérsias sobre a busca dos alunos por um curso na EAD, e não um curso presencial, e também leva-nos a refletir acerca da qualidade das aulas ministradas nas instituições pesquisadas. Pensar no acesso do aluno ao Ensino Superior requer discussões e propostas acerca da temática e também o foco num projeto de educação que vise à democratização do acesso, tanto no ensino a distância, melhorando a qualidade das aulas e também a distribuição das bolsas do Programa Educa Mais Brasil, como no ensino presencial, por meio de ações e planejamentos. Espera-se ainda que este estudo possa contribuir com novas pesquisas referentes à temática. Palavras-chave: Educação a distância. Ensino Superior. Programa de Inclusão Educacional Educa Mais Brasil.

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O Ensino de Ciências por Investigação e o Trabalho com Gêneros Textuais: Contribuições para o Fazer Pedagógico do Professor

Maria Regina da Costa Sperandio (UTFPR-LD) Zenaide de Fatima Dante Correia Rocha (UTFPR-LD)

Resumo Este trabalho apresenta o resultado de estudos sobre o ensino de Ciências por investigação e os gêneros textuais, para alunos das oficinas pedagógicas do Ensino Fundamental I. Utilizamos, como suporte teórico-metodológico, as etapas do ensino de Ciências por investigação, da proposta de Sequência de Ensino Investigativo de Carvalho (2013), e também algumas etapas da proposta pedagógica do processo de produção de textos apresentada por Santos (2001). A partir da pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e analítico, verificamos em quais momentos o professor que atua nas oficinas pedagógicas com atividades investigativas pode realizar a integração dos componentes curriculares Ciências e Língua Portuguesa. Identificamos os momentos que demarcam as exposições orais, leitura e escrita no trabalho investigativo e, em seguida, integramos as etapas do processo de produção textual que podem ser consideradas no trabalho com gêneros textuais. Os estudos demostram que os momentos mais propícios da sequência investigativa para realizar um trabalho integrado com os gêneros textuais ocorrem durante a etapa da sistematização, que possibilita a organização de ideias e fatos que acontecem durante o processo de investigação. Nessa etapa, primeiramente, é realizada a leitura de um texto escrito para levar o aluno a conhecer mais sobre o assunto investigado. Outro momento é a formulação da conclusão, em que os alunos, reunidos em um grande grupo, expõem as ideias sobre a atividade pedagógica realizada e o problema proposto. Identificamos, também, a etapa do registro individual do conhecimento, quando o professor solicita aos alunos que escrevam e desenhem sobre o que aprenderam na aula. Portanto, retratamos algumas experiências realizadas em outras pesquisas e suas intencionalidades, a fim de contribuir para enriquecer e valorizar as diferentes linguagens que aparecem no contexto da sala de aula durante um trabalho investigativo. Palavras-chave: Ensino por Investigação. Gêneros Textuais. Ensino Fundamental.

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Engajamento Escolar, Estratégias de Aprendizagem e Compreensão de Leitura

no Ensino Médio

Rosana Peres (UEL)

Katya Luciane de Oliveira (UEL)

Resumo O presente artigo é um recorte da dissertação de Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Londrina-PR. Teve como objetivo geral avaliar o engajamento escolar, as estratégias de aprendizagem e a compreensão de leitura de alunos do Ensino Médio de duas escolas públicas do Norte do Paraná. Como objetivos específicos, procurou-se buscar possíveis relações entre o engajamento escolar, as estratégias de aprendizagem e a compreensão de leitura de alunos do Ensino Médio, bem como levantar o engajamento escolar, as estratégias de aprendizagem e a compreensão de leitura. Utilizou-se o método de pesquisa de campo em uma abordagem descritiva com delineamentos de levantamento correlacional. Participaram 420 estudantes do Ensino Médio provenientes das instituições públicas investigadas, que foram avaliados por meio de um questionário continuum da motivação e engajamento, de uma escala de estratégias de aprendizagem (EAVAP-EF) e pelo teste de Cloze. Os resultados foram organizados e submetidos à análise das estatísticas descritiva e inferencial, visando à compreensão e ao mapeamento do perfil estratégico do aluno, bem como sua compreensão de leitura e seu engajamento escolar. Os dados evidenciaram que a compreensão de leitura está muito aquém do esperado para este tipo de escolaridade. Isso revela que, de um modo geral, os alunos com melhor compreensão e mais estratégias para aprender também são aqueles mais engajados na aprendizagem. Palavras-chave: Engajamento Escolar. Estratégias de Aprendizagem. Compreensão de Leitura.

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Autorregulação, Compreensão de Leitura e o Uso das Tecnologias em Universitários

Elaine Cristina Mateus (UEL) Alaíde Mateus de Souza (UEL)

Katya Luciane de Oliveira (UEL)

Resumo Este trabalho está vinculado ao Programa de Doutorado e de Mestrado em Educação, pela Universidade Estadual de Londrina, Linha: Docência: Saberes e Fazeres Docente, Núcleo 2: Ação Docente. A leitura é um ato complexo, interdisciplinar, multideterminado e amplo. Para haver a compreensão de leitura, é imprescindível que o leitor saiba mais que ler; é necessário que tenha habilidades que o possibilitem ultrapassar a simples decodificação de símbolos. Grandes aliadas no processo de compreensão de leitura são as estratégias de aprendizagem, pois estas podem auxiliar o indivíduo a entender, assimilar, relacionar de diversas maneiras as informações discorridas pelo autor do texto. Nesse contexto, objetivou-se saber o que influencia universitários para que compreendam o que leem e o que os instiga a utilizar determinadas estratégias de aprendizagem e autorregular seus estudos. Participaram 138 acadêmicos dos anos iniciais de um curso da área de humanas de uma Instituição Pública de Ensino do Norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu de modo coletivo, estando presente a professora regente de cada turma. Foram utilizados dois instrumentos: o Teste de Cloze e o EAVAP, que tem como embasamento para sua elaboração e análise a Psicologia Cognitiva do fundamento da Teoria do Processamento da Informação. Como método de pesquisa, adotou-se a abordagem descritiva com delineamentos de levantamento e correlacional. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e inferencial. Os resultados indicaram que, na compreensão de leitura, os alunos são do nível instrucional, enquanto, nas estratégias de aprendizagem, os alunos são medianamente estratégicos, não utilizando, de modo geral, as estratégias disfuncionais no momento do estudo. Concluímos, com os dados obtidos, que os alunos devem ter como hábito continuamente fazer a autorreflexão e a autorregulação de sua aprendizagem nos diferentes momentos de seus estudos. Palavras-chave: Compreensão de Leitura. Tecnologia. Ensino Superior. Autorregulação. Estratégias de Aprendizagem.

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A Ausência de Domínio de Linguagens nas Dimensões Social e Individual: Relações e Desafios

Simone Regina Oliveira (UTFPR-LD) Valéria Veríssimo Gomes (UTFPR-LD)

Resumo A linguagem é uma poderosa ferramenta utilizada para a comunicação e acarreta grande poder ao ser humano. O domínio da linguagem verbal, tanto oral quanto escrita, habilita argumentar sobre diversos assuntos, reivindicar direitos e formar opiniões. A falta do domínio da linguagem, em determinados contextos, resulta em vida precária, cheia de limitações, mentes manipuladas e pobreza. E essa é uma realidade comum no Brasil, tratada com maestria no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, que descreve a vida de Fabiano e sua família, desprovidos da habilidade de comunicar-se com clareza. Outro exemplo bastante significativo da apreensão da realidade com base na linguagem é o filme Abril Despedaçado, de Walter Salles. Ele apresenta uma família prostrada no trabalho braçal, fechada num mundo sem diálogos. Vive-se um tempo circular: dão-se voltas ao redor da bolandeira, acompanha-se o vaivém da balança, mas os movimentos retornam sempre ao mesmo lugar. Não há mudança, não há crescimento. O objetivo principal desse trabalho é apresentar as relações e desafios quanto à ausência no domínio das linguagens em dimensões social e individual. Comparamos a realidade de dois personagens, Fabiano e Pacu, das respectivas obras, com o contexto de Letramento Digital. Para tanto, partimos das concepções de personagens de ficção dos teóricos Cândido et al. (1972) e Khote (1987); e, no Letramento Digital, Kleiman (1995; 2001; 2008) e Soares (2002). Pretende-se, com esta apresentação, contribuir com a compreensão sobre necessidade das práticas sociais de leitura e escrita, da capacidade que o indivíduo tem de responder às demandas sociais que envolvem a utilização de recursos tecnológicos, leitura e escrita no meio digital. Palavras-chave: Comunicação. Linguagem. Letramento. Letramento Digital. Literatura.

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Aprendizagem Conceitual, Procedimental e Atitudinal em Educação Alimentar e Nutricional, Por Meio de Programa Jornalístico e Pesquisa em Internet:

um Caso do Ensino Fundamental

Fernanda Frasson (UEL) Carlos Eduardo Laburú (UEL)

Resumo O atual quadro educacional tem levado ao replanejamento escolar, de forma que este deve estar voltado para a formação de cidadãos críticos e conscientes, atuantes na sociedade. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Fundamental, um dos temas importantes para essa formação é a educação alimentar e nutricional, que deve ser abordado na escola. Apesar de algumas pesquisas publicadas terem divulgado ações e resultados de intervenções para educação alimentar e nutricional, poucas se sustentam em teorias de aprendizagem. Assim, o objetivo de nossa pesquisa foi identificar a construção de significados conceituais, procedimentais e atitudinais alcançada por um aprendiz, quando exposto a duas atividades mediadas por TIC – a apresentação de um programa jornalístico e a pesquisa dirigida, em laboratório de informática. Tendo em vista esse objetivo, optamos pelo uso dos referenciais da Educação Alimentar e Nutricional, dos Conteúdos de Aprendizagem e da Multiplicidade Representacional, para a construção de uma metodologia de ensino e de avaliação que permitisse favorecer e reconhecer, respectivamente, tal aprendizagem. A pesquisa foi realizada em uma escola de Ensino Fundamental da periferia de Londrina-PR. O estudo é qualitativo, do tipo análise de caso. Os resultados apresentados pelo aluno mostram que as atividades propostas colaboraram para a aprendizagem congregada de conceitos, procedimentos e atitudes em educação alimentar e nutricional. Diante dos resultados, esperamos que o trabalho seja contribuinte para o ensino de Ciências, mesmo reconhecendo que a pesquisa pode ser continuada para seu aperfeiçoamento. Palavras-chave: Educação Alimentar e Nutricional. Conteúdos de Aprendizagem. Multiplicidade Representacional.

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Imagens de Chris Jordan para Significações Sobre Resíduos Sólidos Além da

Urbanidade: um Estudo Feito com uma turma do Curso Técnico em Meio Ambiente

Patrícia de Oliveira Rosa-Silva (UEL/PPGA/EECBIO) Juliana de Mello Tambani (UEL/EECBIO)

Resumo A sociedade moderna, com seus variados modos de produção e estilos de vida contemporânea, tem usufruído ao máximo dos limites da natureza. Esses limites manifestam-se, também, por meio de quantidades exacerbadas de resíduos sólidos e líquidos espalhados pelos inúmeros ambientes urbanos, aquáticos dulcícolos e marinhos, provocando sérios impactos socioambientais. Este trabalho, de cunho empírico, qualitativo e interpretativo, trata da visualidade de Chris Jordan como estratégia didática voltada à leitura de duas das suas fotografias, as quais denunciam a morte de albatrozes em Midway. Com o uso da semiologia de Barthes, o objetivo desta pesquisa, que teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), é elucidar níveis denotativos e conotativos de significação dos participantes da investigação, estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente, modalidade subsequente, de um Colégio da Rede Pública Estadual de Londrina – Paraná – Brasil. A coleta de dados aconteceu por um período de 24 horas-aula, divididas em 13 encontros, ou seja, um bimestre letivo. Os estudantes, todos maiores de 18 anos, puderam refletir, entre outros assuntos, sobre sustentabilidade e sua relação com a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos (RSU), algumas das implicações destes últimos no Oceano Pacífico. Com o estímulo da visualidade de Jordan, dos registros escritos e da audiogravação das aulas dialogadas, é possível constatar que os estudantes elaboram importantes significações conotativas acerca das causas da morte dos albatrozes, geradas pela ingestão de resíduos urbanos, e abolem o tipo de descuido mais basal do ser humano contra o meio ambiente, o de lançar resíduos em qualquer lugar. Palavras-chave: Sustentabilidade. Resíduos Sólidos. Semiologia de Barthes.

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As Novas Faces da Compreensão de Leitura e da Produção Textual em Língua

Inglesa: Multimodalidade e Produção de Sentido

Eliane Provate Queiroz (SEED-PR/UNOPAR)

Resumo A evolução tecnológica traz em seu bojo transformações importantes para as diferentes formas de comunicação tanto oral quanto escrita e, consequentemente, para o ensino e a aprendizagem da Língua Inglesa. Da literatura em papel para a literatura digital, destacam-se os recursos utilizados para a construção de sentido que, como aponta Kirchof (2014), mais que entreter e divertir o leitor, “apresentam estruturas esteticamente elaboradas, produzindo efeitos refinados de sentido e proporcionando experiências diferenciadas de leitura e fruição”. No processo de ensino e aprendizagem de leitura e produção textual em Língua Inglesa, o uso de gêneros discursivos multimodais são ferramentas importantes, capazes de aproximar o contexto de sala de aula da prática social do aprendiz, no qual escritos e falas se misturam com imagens estáticas (fotos, ilustrações, gráficos, infográficos) e em movimentos (vídeos) e com sons (sonoplastia, músicas). Assim, objetiva-se apresentar uma proposta de trabalho com a literatura infantojuvenil multimodal em Língua Inglesa, explorando seus aspectos multissemióticos na construção de efeitos de sentido e levando o aprendiz a perceber que tais aspectos são empregados de forma deliberada pelo enunciador para transmitir sua mensagem, e que as formas de letramento tradicionais já não são mais suficientes para atender às demandas da contemporaneidade, fazendo-se necessária uma conscientização do caráter multimodal e híbrido da linguagem que leve ao desenvolvimento de multiletramentos, mais críticos e mais próximos da formação cidadã, do mundo do trabalho e de suas implicações éticas. Palavras-chave: Leitura. Produção de Texto. Multimodalidade. Multiletramento. Língua Inglesa.

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As Novas Tecnologias em Sala de Aula: o que Dizem os Alunos?

Rosana Peres (UEL) Fabiana Antunes Machado (UEL)

Elaine Cristina Mateus (UEL)

Resumo Considerando que a educação está interligada à evolução da sociedade, faz-se necessário pensarmos acerca do uso das novas tecnologias em sala de aula, sobretudo no novo cenário globalizado no qual os recursos tecnológicos se fazem presentes no dia a dia de muitos alunos. A tecnologia é fonte de informação, e não de conhecimento. Desse modo, cabe ao professor conhecer as novas tecnologias para saber aplicá-las de forma producente. Nesse contexto, este estudo objetivou identificar a percepção dos alunos acerca do uso das novas tecnologias em sala de aula. Participaram da pesquisa 118 alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública do Norte do Paraná. Este estudo é embasado no aporte teórico da teoria das representações sociais e no procedimento de pesquisa exploratório, propiciando assim informações necessárias para que possamos identificar a percepção dos alunos quanto ao uso das novas tecnologias em sala de aula. O questionário foi aplicado em horário de aula, estando a professora regente presente. Os resultados apontaram que muitos alunos não têm dificuldades com o uso dos recursos tecnológicos, sendo, na verdade, a grande dificuldade dos alunos a dúvida sobre como o professor vai utilizar a tecnologia. Além disso, outro fator agravante apontado pelos alunos é que esses recursos tecnológicos não são acessíveis para todos os alunos da escola, pois eles dividem computadores nas aulas e disseram ainda que a internet da escola é ruim. Tais fatores devem ser analisados e refletidos tanto pela equipe pedagógica como pelos professores. Em face disso, espera-se que esta pesquisa possa contribuir com a reflexão e com o fomento de ações, para que as novas tecnologias possam ser utilizadas de modo a colaborar com o processo ensino-aprendizagem dos alunos e também para inovar as aulas e conteúdos ministrados pelo professor.

Palavras-chave: Tecnologia na Educação. Sala de Aula. Ensino Médio.

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Mídias Móveis no Curso Superior em Administração: a Perspectiva Discente

Fernando Lino Junior (UNOPAR)

Resumo É notório o crescimento do uso e da presença dos dispositivos digitais móveis na sociedade contemporânea. Tanto quanto nas atividades de comunicação, essas tecnologias podem ser verificadas também no desenvolvimento de atividades pedagógicas. O presente trabalho trata das questões que permeiam o uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) no curso superior de Administração. Tem-se, como objetivo geral, verificar a aceitação da utilização de mídias móveis como complemento didático-pedagógico no ensino de Administração. Como objetivos específicos, pretende-se caracterizar o ensino superior privado no Brasil através de seus principais momentos e personagens de destaque; fundamentar as características essenciais do curso de Administração por meio do seu percurso histórico no Brasil; traçar o perfil geral do curso de Administração frente à realidade do Ensino Superior brasileiro; descrever a conduta dos alunos pesquisados em relação ao uso de mídias móveis; apontar algumas das mudanças proporcionadas pelo advento das NTIC no ensino; e evidenciar pontos relevantes na utilização de mídias móveis no ensino de Administração. Como problema de pesquisa, destaca-se o seguinte questionamento: tendo por pressuposto o uso massivo de tecnologias digitais no cotidiano, o uso de dispositivos móveis – especialmente o smartphone – pode ser utilizado como complemento didático pedagógico no ensino de Administração? Os dados recolhidos confirmam a tendência de que a integração das NTIC no processo de ensino é percebida como um fator positivo, seja porque atua no acesso rápido à informação e à comunicação seja porque já fazem parte da intimidade dos alunos consultados. Conclui-se que os alunos de Administração acolhem positivamente as tecnologias móveis e a utilizam em favor do aprendizado quando são incentivados. Palavras-chave: Tecnologias da Informação e Comunicação. Mídias Móveis. Ensino Superior. Administração.

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Olhares para o Ensino Híbrido

Vitor de Ramos Carneiro de Campos (UNESPAR) Mestre Zuleica Aparecida Cabral (UNESPAR)

Resumo Há tempos estamos cientes e debatemos sobre o fato de as instituições de ensino e educadores estarem defasados e necessitando urgentemente de novos métodos, didáticas tecnológicas e objetivos que respeitem as diversidades de aprendizado, além de atenderem às necessidades diante da realidade dos aprendizes. Mas o peso da estagnação do ensino continua sendo acumulado por mais 20 anos. Há um pessimismo, desinteresse e desinformação persistente daqueles que deveriam ser os agentes de mudanças, então se adiam mudanças inúmeras vezes na esperança de que os próximos as realizem, sendo que pequenas ações já contribuiriam para despertar avanços tão esperados. Com o aprimoramento e surgimento de novas tecnologias, houve o equívoco de que as tecnologias por si seriam suficientes para melhorar o ensino, mas, se dependesse somente da chamada inclusão tecnológica/digital, já teríamos obtido sucesso há muito tempo, conforme preconiza Brito (2006). Depois de feitas análises das práticas tecnológicas no ensino do curso de Letras - Português e Inglês, na Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória, objetivamos, neste trabalho, ainda em fase inicial, abordar algumas manifestações inovadoras de ensino, que vêm se destacando e trazendo mudanças promissoras para o ensino, como a Multimodalidade e o Ensino Híbrido (CHRISTENSEN; HORN; STAKER, 2013; BACICH; NETO; TREVISANI, 2015). Metodologicamente, este trabalho está estruturado em aportes teóricos e epistemológicos como Lèvy (2011), Coscarelli (2012), Mill (2013), entre outros. Logo, percebemos que é preciso planejar e desenvolver novos métodos que orientem, através de uma relação interativa entre educadores e aprendizes, desenvolvendo suas necessidades e habilidades, atendendo à realidade do ambiente em que estes vivem, deixando de impor conhecimentos em desuso, utilizando recursos tecnológicos e renovando o ambiente de aprendizado. Palavras-chave: Ensino Híbrido. Multimodalidade. Métodos. Tecnologia.

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O Papel da Escola no ensino de Questões Referentes à Sexualidade do Deficiente Intelectual

Matheus Vitor (UNOPAR) Andréia de Freitas Zompero (UNOPAR)

Resumo A educação sexual, dentro das escolas, faz-se necessária, visto que é intrínseca à formação do indivíduo com uma personalidade psicologicamente sadia e socialmente aceitável. Contudo, verifica-se atualmente que o tema é pouco discutido em sala e, quando ocorre, o discurso biológico ocupa um espaço privilegiado ou totalitário, se comparado a outros, como gênero e orientação sexual, esquecendo-se de que tais temas se fazem presentes na identidade dos alunos, que estão em constante formação. Ao retratarmos a educação sexual de jovens e crianças com deficiência intelectual, o agravante se torna mais evidente, por serem considerados, por muitos, como indivíduos totalmente incapazes, em tabus enraizados na sociedade. Devido a isso, essas crianças chegam à adolescência e, por vezes, passam por ela sem o mínimo de conhecimento sobre sua origem, história ou qualquer outra base de conhecimento sexual, mesmo que de forma superficial. Para suprir tal deficiência de conhecimento, estabelecem-se então as manipulações corporais desordenadas, muitas vezes em lugares impróprios, onde o deficiente intelectual aprende a conhecer o próprio corpo. O objetivo deste estudo é identificar, por meio de um levantamento bibliográfico, os principais aspectos considerados relevantes no ensino de questões referentes à sexualidade para os estudantes com deficiência intelectual e sugerir propostas pedagógicas, baseando-se na literatura da área, tendo o docente como o principal articulador dos processos de ensino e aprendizagem, visando ao trabalho dos assuntos relativos à educação sexual de forma adequada a esse público de educandos. Palavras-chave: Educação Sexual. Deficiência Intelectual. Ensino.

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Maluquinhos Contra a Dengue, de Ziraldo: uma Prática com as TIC nos Anos Iniciais do Ensino Público Fundamental

Catharina Helena Salviatto Depieri (UEL) Esther Blum (Instituto Catuaí de Ensino Superior)

Resumo O presente texto é um relato de experiência acerca do Projeto Interdisciplinar, intitulado “Procura-se o Aedes”, desenvolvido no 1º semestre de 2016, com 51 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública, levando em conta a orientação n.º 05/2016 da Superintendência da Educação (SUED) aos Núcleos Regionais de Ensino e, por conseguinte, às Instituições de Ensino, no que tange à intensificação de ações educativas e pedagógicas com toda a comunidade escolar, auxiliando no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Uma gama de atividades e ações foram realizadas dentro da instituição de ensino, envolvendo as Tecnologias da Informação e Comunicação, tendo em vista a conscientização dos alunos para a necessidade de evitarmos a proliferação do mosquito. Em sala, os alunos assistiram ao vídeo Maluquinhos contra a dengue, e a proposta era a de que os alunos lessem a segunda aventura do Menino Maluquinho, ou seja, Maluquinhos contra a dengue 2, por meio de site disponibilizado aos educandos. Além de proporcionar um momento prazeroso de leitura, essa atividade visou à conscientização dos membros da família no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus, retomando ainda o gênero textual histórias em quadrinhos, trabalhado anteriormente em sala. Os alunos, que não possuem acesso à internet em casa, tiveram a oportunidade de ler na sala de informática da escola. Os que possuem acesso à internet tiveram a oportunidade de reler e socializar o conhecimento adquirido. O material disponibilizado na internet enriqueceu o projeto e contribuiu significativamente no processo de conscientização e mobilização da população para a prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, atualmente considerado um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Palavras-chave: Tecnologia da Informação e Comunicação. História em Quadrinhos. Conscientização. Combate ao Aedes Aegypti.

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Explorando as Tecnologias e Motivando os alunos a Aprender Matemática no

Ensino Fundamental I

Elaine Cristina Mateus (UEL) Esther Blum (Instituto Catuaí de Ensino Superior)

Alaíde Mateus de Souza (UEL)

Resumo A tecnologia na escola deve ser direcionada pelo professor como recursos didáticos sistematicamente organizados, possibilitando a autorregulação da aprendizagem, a construção e ruminação do conhecimento, de modo interdisciplinar. Os conteúdos trabalhados na escola devem ser desafiadores, instigando o aluno ao novo, delineando motivá-lo para aprender, com base a Teoria da Autodeterminação, e relacionar os conhecimentos construídos com as distintas áreas do saber. Assim, esta pesquisa objetivou apresentar a importância da tecnologia na aprendizagem e investigar se é possível ensinar e motivar alunos aprenderem conteúdos de Matemática por meio do Tangram. Participaram 88 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I da rede municipal do Norte do Paraná. Inicialmente, as professoras se reuniram na hora-atividade para organizar toda a atividade. Posteriormente, cada professora regente, juntamente com sua turma, retomou os conceitos de polígonos, perímetro, área, ângulos, que já estavam sendo trabalhados em sala. Então, levou seus alunos para o Laboratório de Informática e organizou-os individualmente. Após certificar-se de que todos os alunos estavam com acesso à internet, a professora explicou as peculiaridades da atividade. Cada aluno pesquisou sobre o contexto histórico do Tangram. De volta à sala, assistiram a vídeos pedagógicos, fizeram vários debates e construíram figuras com sulfite, E.V.A. e papel laminado, montando-as individualmente e tendo as formas do Tangram como base. A cada nova atividade proposta, ficava perceptível o quanto os alunos estavam motivados para aprender, assim como os conceitos matemáticos ficavam mais explícitos. Ao término, cada aluno fez um relatório e apresentou à escola. Ao ser questionado sobre as atividades, muitos informaram que gostaram muito do vídeo proposto com os 22 “Desafios com Tangram”. Os resultados indicam que as estratégias utilizadas pelos educadores com recursos tecnológicos enriquecem as aulas, propiciam a aprendizagem por intermédio de estímulos visuais próximos à realidade dos educandos, assim como facilitam a percepção das formas geométricas em 3D. Palavras-chave: Tecnologia. Tangram. Matemática. Motivação para Aprender. Ensino Fundamental I.

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A Literatura Afro-Feminina Brasileira como um Meio de Reflexão sobre as Afetividades de Jovens Negras

Amanda Crispim Ferreira (PG-UEL/CAPES) Débora Maria Proença (SEED-PR)

Resumo As afetividades que permeiam a vida de jovens adolescentes perpassam experiências que envolvem não apenas amizade entre meninos e meninas, mas relacionamentos que podem chegar à iniciação sexual, que muitas vezes acontece de maneira precoce. Essas vivências podem trazer envolvimentos desastrosos e marcar negativamente suas histórias, dificultando o processo da autodescoberta. Refletir e discutir sobre as experiências e vivências sexuais dos/as adolescentes no espaço escolar não é tão fácil, pois os/as docentes ainda não se sentem à vontade para falar sobre o tema. Além disso, as famílias não conseguem conversar com seus filhos e filhas sobre sexualidade, deixando que essas “descobertas” aconteçam a partir de suas vivências, sem nenhuma orientação sobre relacionamentos afetivos. Nesse contexto, todos são prejudicados, contudo percebe-se que as meninas negras sentem-se rejeitadas e desvalorizadas por vários motivos, dentre os quais se destaca o padrão de beleza que molda nossa sociedade. Diante desse contexto, a proposta deste trabalho é refletir sobre as afetividades de adolescentes negras a partir da escrita de mulheres, também negras. Percebemos que a escrita afro-feminina é uma porta para conhecermos as vivências afetivas dessas meninas, por vezes tão solitário e secreto. Desejamos também mostrar como essa escrita pode interferir e auxiliar professores/as e alunos/as nessa discussão tão necessária para a construção de personalidades fortes e conscientes, capazes de libertarem-se de estereótipos e aprofundarem-se na busca do que é verdadeiro em cada uma, fortalecendo-as em suas identidades. Palavras-chave: Afetividade. Adolescência. Literatura Afro-Feminina.

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O Texto Descritivo e o WhatsApp: um Diálogo Possível e uma Dinâmica que Funciona

Rogério Nascimento Bortolin (UTFPR-LD)

Rejane Aguiar da Silva (UTFPR-LD) Evandro Melo Catelão (UTFPR-LD)

Resumo O conceito de descrição (entendido no passado como um tipo de texto) foi abandonado e redefinido como uma sequência textual, parte integrante de alguns planos de texto, como a do conto, da fábula, entre outros. Entretanto, em trabalho com gêneros que tinham em sua composição a sequência descritiva, foi percebida a dificuldade dos alunos em descrever itens, lugares, pessoas e situações, tanto de maneira objetiva quanto de maneira subjetiva. Verificou-se, então, a necessidade de voltar às tipologias e trabalhar o texto descritivo (ampliando suas bases) em uma turma de 2º do Ensino Médio, possibilitando melhoria na composição de gêneros textuais que possuam tal sequência em seu plano de texto de maneira mais eficiente e criativa. Unindo as novas tecnologias e o ensino, a dinâmica foi baseada em uma prática relatada no livro How people learn: brain, mind, experience and school (Committee from National Reserach Council) e adaptada para o contexto do Ensino Médio. Um grupo no WhatsApp foi criado com os alunos. Um deles foi escolhido, sendo enviada uma imagem para uma aluna integrante da turma, que ficou com a tarefa de descrevê-la minuciosamente e postar no grupo para que os demais pudessem reproduzi-la da maneira mais fiel possível. Dessa forma, depois de trabalharem um bimestre como produtores de sequências descritivas orais e escritas, os alunos finalizaram tal etapa produzindo um texto ilustrativo com base no material descritivo postado no grupo. Foram obtidos resultados satisfatórios, tanto pelo trabalho com a descrição quanto pelo uso eficaz das novas tecnologias, uma vez que a atividade proporcionou maior interação do grupo – característica de tal plataforma. Tratou-se de uma maneira encontrada de sair dos formatos tradicionais da aula de produção de texto e proporcionar maior liberdade para que os alunos fizessem uso da linguagem multimodal de maneira competente e inovadora. Palavras-chave: Texto Descritivo. WhatsApp. Dinâmica de Produção.

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A Importância da Matemática e as Dificuldades Apresentadas pelos Alunos no

Curso de Ciências Contábeis

Marianne Sayuri Fukuda Batista (UNOPAR) Helenara Regina Sampaio Figueiredo (UNOPAR)

Resumo Este trabalho tem como objetivo apresentar um levantamento bibliográfico de pesquisas realizadas que abordam a importância da Matemática e as possíveis dificuldades apresentadas pelos alunos de cursos de Ciências Contábeis. Várias pesquisas mencionam a Matemática ligada à Contabilidade. Entre elas, foram lidos e analisados apenas quatro artigos que focam sobre o assunto proposto, como de Silva (2004), Cortês (2010), Soares et al. (2011) e Limongi et al. (2012). Os que não tratavam do tema foram desconsiderados desse levantamento bibliográfico, que se apresenta em fase inicial de uma pesquisa. Esses trabalhos apresentaram qual o grau de compreensão, as dificuldades e a importância da Matemática na formação desses profissionais, demonstrando também qual a utilidade dos recursos matemáticos dentro da grade curricular do curso e os novos recursos que auxiliam no aprendizado e na profissão de futuros contadores. As conclusões dessas pesquisas referiram-se à importância da Matemática para o desenvolvimento de habilidades importantes para uma boa atuação profissional, demonstrando como ela se faz presente na vida profissional desses estudantes e indicando que qualquer erro voltado aos recursos matemáticos na sua profissão poderá prejudicar sua carreira, pois os profissionais da contabilidade trabalham com o patrimônio e os recursos financeiros da entidade. Por fim, foi verificado que os resultados deste trabalho contribuem para futuros desdobramentos na pesquisa em fase inicial, na qual serão analisadas e coletadas mais informações acerca do conhecimento matemático desses profissionais em formação inicial. Palavras-chave: Ciências Contábeis. Conhecimento Matemático. Ensino Superior.

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Incluir ou não Incluir iPads em Sala de Aula:

Relação entre Cursos de Formação Docente e Sentidos Atribuídos às Novas Tecnologias no Processo de Ensino e Aprendizagem

Cleonice José de Souza (UNOPAR)

Luciane Guimarães Batistella Bianchini (UNOPAR) Resumo Os debates sobre o uso das novas tecnologias na educação vêm crescendo a cada dia, isso porque cada vez mais os recursos tecnológicos estão adentrando os espaços escolares. Para atender à demanda de formação dos professores, vários cursos sobre o uso dos dispositivos móveis são propostos, como é o caso dos cursos ofertados pela plataforma UNO Internacional, em especial sobre o uso de iPads. No entanto, o que se tem percebido é que, em escolas nas quais os professores fizeram tal curso, há ainda certa dificuldade quanto ao uso das ferramentas que os recursos tecnológicos oferecem. Em outros casos, há experiências exitosas de outros professores que passaram pela mesma formação, cabendo assim identificar o que está ocorrendo. Será que o modo como é ofertada tal formação é fator determinante para sua aplicação em sala de aula? E, ainda, o modo como o professor concebe os recursos tecnológicos pode também influenciar sua prática com tais recursos? Valendo-se dessas ideias, esta pesquisa tem como objetivo investigar as significações de professores que atuam em uma escola particular da cidade de Londrina, sobre o uso dos iPads em sala de aula, bem como analisar o curso ofertado a eles pela plataforma UNO em relação ao uso dos dispositivos móveis. A presente pesquisa caracteriza-se como qualitativa na modalidade exploratória-descritiva. Os materiais utilizados foram: observação dos cursos oferecidos aos professores, observação da realidade dos professores, entrevistas semiestruturadas e grade curricular do curso. Apesar de a pesquisa ainda estar em andamento, alguns dados já foram coletados e possibilitam análises preliminares. Os resultados indicam que a escola oferece uma estrutura tecnológica e de assessoria pedagógica capaz de auxiliar o professor quanto à utilização qualitativa dos recursos e ferramentas disponíveis, pois, além de professores e alunos contarem com o iPad como material didático, há também cursos de formação e acompanhamento aos professores em suas dificuldades na utilização dessas ferramentas. Por outro lado, observa-se resistência e dificuldade no uso dos suportes apresentados por alguns docentes. Concluímos que a tecnologia na educação é uma forma de contextualizar e integrar o trabalho das escolas à realidade atual vivida pelos estudantes e também dinamizar e tornar o processo de ensino e aprendizagem motivador. Os novos sentidos delegados aos recursos tecnológicos como os iPads nem sempre são os mesmos atribuídos pelos professores. Sendo assim, além de formação continuada e assessoria no cotidiano, também são necessários novos olhares dos professores sobre tais recursos, ou seja, formação e significação em relação ao uso das novas tecnologias relacionam-se e decorrem nos resultados que temos visto quanto à sua inclusão no processo que implica ensinar e aprender na escola. Palavras-chave: Formação de Professores. Significações. Tecnologias na Educação.

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Professores com Cegueira na Educação Básica no Estado do Paraná: uma Análise do Censo Escolar de 2013

Aline Cachione Ferreira Leão (UEL/CNPq) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS)

Silvia Márcia Ferreira Meletti (UEL) Resumo Historicamente, a escola brasileira privilegiou um grupo social, com uma exclusão legitimada nas políticas e práticas educacionais. Nesse contexto, questionamos sobre as dificuldades vivenciadas na trajetória escolar de pessoas com deficiência que conseguiram concluir o Ensino Superior e que trabalham na área educacional. Assim, o objetivo desta pesquisa foi verificar se há professores com deficiência, especificamente com cegueira (acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; ausência total de visão até a perda de percepção luminosa, segundo o Caderno de Instruções - INEP, 2013), que trabalhem na Educação Básica no Estado do Paraná. Para tanto, com o auxílio de softwares específicos, examinou-se o banco de dados de docentes do Censo da Educação Básica do ano de 2013, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação. Especificou-se a análise no banco de dados sobre docentes com cegueira a partir das seguintes variáveis: escolaridade e função. Destaca-se que esse processo de coleta de dados é minucioso, pois exige uma análise singular sobre os dados de docentes com cegueira no estado paranaense. Os resultados mostram que há 19 professores com cegueira, dentre os quais a maioria apresenta como escolaridade o Ensino Superior (n=16), embora ainda seja identificado 1 professor com Ensino Médio/Normal Magistério; 1 com o Ensino Médio; e 1 com o Ensino Fundamental completo. Ao focar na área do curso do Ensino Superior, os dados mostram que 12 são pedagogos; 4 são licenciados em Ciências Biológicas (n=1); Letras - Língua Estrangeira (n=1); e Letras - Língua Portuguesa (n=2). Com relação à função exercida, 17 são docentes, e 2 são monitores de atividade complementar. Conclui-se que, no Estado do Paraná, há professores com cegueira trabalhando na Educação Básica, o que aponta avanços conquistados na área da Educação Especial. Entretanto, acredita-se que as trajetórias escolares desses sujeitos foram circunscritas por lutas e superações. Desse modo, é necessário mais estudos para analisar a trajetória escolar desses sujeitos e a organização da prática docente. Palavras-chave: Deficiência. Professores. Indicadores Educacionais.

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Formação de Professores: um Olhar para a Realidade e Possibilidades

Mari Clair Moro Nascimento (UNOPAR) Adriana de Araújo (UNOPAR)

Carla Mancebo Esteves Munhoz (UNOPAR) Resumo Este estudo, realizado a partir de pesquisa bibliográfica, tem como objetivo apresentar problemáticas a serem superadas na formação de professores que atuarão na Educação Básica. Entre os autores pesquisados, indicamos Severino (2003) e Vasconcellos (2000), por apontarem: (1) a importância de superar as limitações acerca da dicotomia teoria e prática; (2) poucas horas de vivências no estágio; (3) não conhecerem as condições histórico-sociais do processo educacional; (4) não vivenciarem a interdisciplinaridade; e (5) a maneira como tem sido concretizado o processo avaliativo. O olhar se volta para a formação docente por acreditarmos que não basta ao professor formador verbalizar a respeito de como precisa ser a atuação docente, mas proporcionar aos futuros professores a vivência de tais práticas, tendo em vista que essas possam ser utilizadas para a ampliação dos conhecimentos dos estudantes da Educação Básica, quando estiverem em suas funções. O texto apresenta também, embasado em Veiga (2006; 2010), Anastasiou (2006), Cunha (2007) e Nóvoa (1992), como se encontra a formação do professor formador, aquele que atua na universidade. Para isso, ressaltamos a importância de os professores formadores proporcionarem práticas pedagógicas que estejam amparadas na pedagogia participativa, aquela favorecedora à ampliação dos conhecimentos existentes. Palavras-chave: Formação de Professores. Formação Inicial e Continuada. Prática Pedagógica.

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