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    A supremacia de Jesus apontada na Carta aos Hebreus

    2 TRIMESTRE 2012 N 299

    Oua os podcasts e leia os comentrios adicionais www.portaliap.com.br

    COMENTRIOS ADICIONAIS

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    Uma declarao reveladora: Essa grande declarao inicial indica

    o tema principal do escritor (cfr. 3.1). Essa viso sobre a supremacia e

    sucincia absolutas de Cristo domina o pensamento da epstola inteira.Cristo superior e ultrapassa todos os outros mediadores entre Deuse os homens, tais quais os profetas (1) e os anjos (4). Note-se a conti-

    nuidade entre a revelao do Antigo Testamento e aquela que foi dada

    ento em Cristo. A primeira revelao prepara o terreno para a segunda;a segunda consuma a primeira (cfr. 10.8-9). (DAVIDSON, Francis (Ed). Onovo comentrio da Bblia: volume II. Editado em portugus por Russel P.

    Shedd. So Paulo: Vida Nova, 1985, p. 1350)

    O Deus que se revela (Hb 1:1):Muitas vezes (polymeros), ou passo

    a passo, fragmentariamente, e de muitas maneiras (polytropos), de mui-

    tos e variados modos, Deus (Jeov) falou no tempo do V.T, atravs dosprofetas, muitos dos quais contaram em seus escritos por meio de qual

    mtodo ele se comunicou com eles, Prophetais uma palavra de signi-

    cado amplo que inclui todos aqueles que Deus usou nos dias do V.T.(PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Re-gular, 1983, p. 298)

    O sustentador do universo (Hb 1:3):Sustentando a traduo dovocbulo gregopheronte que, alm do sentido imediato de sustentar e

    apoiar, d a ideia de movimento e subsistncia. O Filho de Deus no umatlante que, segundo lendas gregas, sustenta nos ombros o peso morto

    do mundo. Ele se ocupa da manuteno, subsistncia e contnua har-monia do Universo que criou, como arma Paulo em Colossenses 1.17.(BOYD, Frank M. Glatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses, Hebreus. 6 ed.Traduo: Welton Lima. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 118)

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    Tal pai, tal lho

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    Assentou-se destra da Majestade (Hb 1:3): Essa expresso refere-

    -se gloriosa ascenso de Cristo s regies celestes, ao lugar de exaltao destra do Pai. A expresso assentou-se tem o sentido de descanso de-pois de atividade, concluso, consumao. Foi um ato solene e formal,de grande autoridade e dignidade, no qual Cristo assumiu sua posio

    ao lado do Pai. (BOYD, Frank M. Glatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses,Hebreus. 6 ed. Traduo: Welton Lima. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 118)

    Cristo, imagem de Deus (Hb 1:3): Resplendor da glria ou esplen-dor. O resplendor que o mundo recebe do prprio carter de Deus emJesus Cristo. Ele o ser essencial de Deus. Do mesmo modo expressoexata foi usado tal como em Mt. 22:20, onde se refere imagem que ha-

    via sobre o dinheiro romano. Cristo a estampa ou a impresso de Deus(karakter); a essncia de Deus. Toda a fora das duas primeiras clusulasdeste versculo destaca este nico conceito. (PFEIFFER, Charles F. & HAR-RISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: YolandaM. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 298)

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    O anjos:No Antigo Testamento, a forma mais primitiva de f nosanjos parece ter sido a do mensageiro de Iahweh. (...) evidente a

    importncia dos anjos nos evangelhos da infncia (...). Nesses casos,o anjo no difere do mensageiro de Iahweh do Antigo Testamento.Gabriel o anjo da anunciao (...). O mensageiro de Iahweh conti-nua aparecendo tambm nos outros escritos do Novo Testamento.(McKENZIE, John L. Dicionrio bblico. Traduo: lvaro Cunha. SoPaulo: Paulinas, 1983, pp. 45-46)

    A superioridade do Filho:Talvez no que evidente, primeira vis-ta, porque o escritor est interessado em estabelecer este fato. Pode sersuposto que os leitores tinham uma estima especialmente elevada pe-

    los anjos, e que no tinham conseguido apreciar at que ponto nossoSumo Sacerdote lhes superior. Parece provvel que muitos estavamargumentando que os anjos eram superiores a Jesus Cristo, e neste casoo problema dele (autor) no era que Jesus foi feito, por um pouco, menor

    que os anjos, mas que Ele sempre foi superior a eles. (GUTHRIE, Donald.Hebreus: introduo e comentrio. Traduo: Gordon Chown. So Paulo:Vida Nova e Mundo Cristo, 1984, p. 47)

    Acima de todos os anjos (Hb 1:4-14): Os hebreus criam que Deusest rodeado pelas hostes celestiais, seus anjos (cf. Is 6; 1 Reis 22:19).Milhes e milhes de anjos constituam o exrcito de Deus. Os hebreus

    criam que os anjos controlam a antiguidade, antes da vinda do Messias. Oescritor de Hebreus mostra que, no tempo do m, Cristo est no controle,pois ele o Filho que se assenta ao lado de seu Pai, em majestade, en-quanto os anjos permanecem de p, esperando as ordens de Deus. Ele oFilho, enquanto eles so servos. Ele gerado de Deus, enquanto eles socriaturas de Deus. Ele o primognito, a quem os anjos adoram. (ALLEN,

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    Ele maior

    do que os anjos

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    Clinfton J. (Ed). Comentrio Bblico Broadman: Novo Testamento: volume12. Traduo: Adiel Almeida de Oliveira. Rio de Janeiro: JUERP, 1985, p. 31)

    E todos os anjos de Deus o adorem (Hb 1:6): Esta uma citao deDeuteronmio 32:43 e Salmos 97:7. Esta frase, em seu contexto original,

    trata da adorao que devida somente a Deus. Isto nos leva a perceberum dos princpios que o escritor usa para a interpretao do Velho Tes-tamento. Ele considera todas as passagens que se referem a Deus comoenunciaes profticas a respeito da vida preexistente do Filho de comDeus. (Idem, p. 32).

    Espritos ministradores (Hb 1:14): temos a meno dos anjos como

    espritos ministradores, enviados para servir queles que sero os her-deiros da salvao. Existe uma distino aqui. A primeira palavra para

    ministrar leitorgika (...), que indica um servio sagrado ou litrgico (Hb8:6-9:21); enquanto a segunda palavra diakonian (...), que denota ajudapessoal. Eis como se poder bem traduzir a frase: Espritos ministradores,enviados para servio. (WILEY, Orton H.A excelncia da nova aliana emCristo: comentrio exaustivo da Carta aos Hebreus. Traduo: Petrneo

    Leone. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2008, p. 95).

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    Uma obra magnfca no deve ser negligenciada: A admoestao

    escrita a cristos, pois o autor inclui a si mesmo ao usar a primeira pes-

    soa do plural. Vemos aqui [Hb 2:1-3] o perigo de negligenciara salvao.Convm observar que o autor no diz rejeitar, mas sim negligenciar.No estimula pecadores a se tornarem cristos; antes, encoraja cristos aatentar para a grande salvao que receberam do Senhor. Por esta razo,importa que nos apeguemos, com mais rmeza, s verdades ouvidas,para que delas jamais nos desviemos (Hb 2:1). (WIERSBE, Warren W.Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 2. Traduo: Susana

    E. Klassen. Santo Andr: Geogrca editora, 2006, p. 363)

    Jesus: a resposta de Deus para o dilema humano:Ele respostade Deus para o dilema humano. Jesus Cristo tornou-se homem, a mde sofrer e de morrer pelos pecados do homem, restaurando o domnioperdido por causa do pecado. Quando Jesus estava aqui na Terra, exer-ceu essa autoridade por ele recuperada. Mostrou ter domnio sobre os

    peixes (ver Mt 17:24-27; Lc 5:1-11; Jo 21:1-11), sobre as aves (Lc 22:34,60), sobre as feras (Mc 1:12, 13) e sobre os animais domsticos (Mc 11:1-7). Como ltimo Ado (1 Co 15:45), Jesus Cristo recuperou o domnio queo homem havia perdido. Todas as coisas esto debaixo de seus ps (Ef1:20-23). (Idem, p. 365).

    Jesus: Salvador e exemplo: Ele [Jesus] tanto Salvador quando

    Exemplo. Ele vai adiante de ns, no somente mostrando o caminho paraa glria, mas limpando e construindo o caminho. Obviamente ao faz--lo Ele precisa passar pela severidade e por privaes. Em sua prpriapessoa Ele precisa enfrentar o inimigo e conquist-lo. Somente assimpode ser feito um caminho seguro para aqueles que seguem. Este no

    um Prncipe que lidera da retaguarda e permite que seus homens lu-

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    Veja que obra

    magnca!

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    tem e morram. Ele Algum que vai adianta e luta e morre ele mesmo,para que seus seguidores possam viver e estar assegurados da vitria.(TAYLOR, Richard S. (et al). Comentrio Bblico Beacon. Vol. 10. Rio deJaneiro: CPAD, 2006, p.32)

    A relevncia da encarnao para o ministrio de Jesus:A encar-nao foi necessria, no s para que Jesus fosse aperfeioado pelosofrimento e morte como Salvador, mas para que tambm fosse aper-feioado como Sumo Sacerdote. Como Salvador, Ele liberta do poderde Satans; como Sumo Sacerdote, ele liberta da justa condenao deDeus. (...) Se Ele tivesse sido um anjo no poderia ter realizado o tipode ministrio sacerdotal descrito em Hebreus. A humanidade universal

    sozinha tambm no teria sido suciente; Ele precisava ser hebreu. Jesusera algum da sua prpria raa. (Idem, pp. 34, 35)

    Vitria consumada: O NT constata que a vitria de Jesus sobre todosos poderes antidivinos j comea durante a sua atuao na terra (Lc 10.18;Jo 12.31; 2Tm 1.10). Na cruz consumada a vitria. Hb 2.14 nos lembraque a morte de Jesus o cumprimento da promessa do AT em Gn 3.15:

    ele esmagou a cabea da serpente! Com a volta de Jesus e a ressurreiodos mortos, sua vitria sobre o diabo e a morte ser manifesta diantede todo o mundo (1Co 15.26,54-57). O Apocalipse de Joo, por m, nosdescreve o aniquilamento do diabo e de todos os poderes hostis a Deuscomo um dos grandes eventos do m dos tempos (...), que antecedem anova criao de cu e terra. (LAUBACH, Fritz. Carta aos Hebreus: comen-trio esperana. Traduo: Werner Fuchs. Curitiba: Esperana, 2000, p. 60)

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    A pessoa mais importante:O autor no os exorta a considerar Moi-ss, mas sim Cristo. A exortao para considerar atentamente signica

    que devem entender plenamente. No se trata de olhar para Jesus Cris-to de relance! Antes, envolve cuidadoso exame de quem ele e do quefez. bvio que Cristo superior a Moiss em sua Pessoa. (...) Moissfoi chamado e comissionado por Deus, mas Jesus foi enviado por Deuscomo a ltima Palavra para os homens pecadores. (WIERSBE, Warren W.Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 2. Traduo: SusanaE. Klassen. Santo Andr: Geogrca, 2006, p. 368)

    O apstolo:O termo apstolo refere-se quele que Deus enviou - umconceito repetidamente usado pelo evangelista Joo em seu evangelho(...) e mesmo em sua primeira epstola (1Jo 4.10), a palavra apstolo tem osignicado mais profundo de embaixador. O apstolo no meramenteenviado: Ele empossado com a autoridade daquele que o envia. Almdisso, ele pode e deve falar somente palavras que o seu superior d. Ele

    proibido de expressar suas prprias opinies quando elas so diferentesdas de quem o enviou. Jesus, ento, proclama a mesma Palavra de Deus.Ele traz o evangelho, as boas-novas. (KISTEMAKER, Simon. Comentriodo Novo Testamento: Hebreus. 2 ed. Traduo: Marcelo Tolentino. SoPaulo: Cultura Crist, 2003, pp. 122,123)

    O mensageiro da graa de Deus:Como Apstolo, Jesus Cristo re-

    presentou Deus diante dos homens; como Sumo Sacerdote, hoje ele re-presenta os homens diante de Deus no cu. Por certo, Moiss cumpriuministrios semelhantes, pois ensinou a Israel a verdade de Deus e oroupor Israel, quando se encontrou com Deus no monte (ver x 32:30-32).Moiss foi, em primeiro lugar, o profeta da lei, enquanto Jesus Cristo Mensageiro da graa de Deus (ver Jo 1:17). Moiss ajudou a preparar

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    A pessoa mais

    importante do mundo

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    o caminho para a vinda do Salvador Terra. (WIERSBE, Warren W. Co-mentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 2. Traduo: Susana E.Klassen. Santo Andr: Geogrca, 2006, p. 368)

    O construtor:Como sabemos, o construtor de uma casa tem maior

    honra do que a casa. Quando uma casa ou um prdio erigido, as pes-soas podem admirar a beleza da estrutura e dizer palavras de louvor, mas

    elas reservam tributo e honra para o arquiteto e para o construtor. O ar-quiteto e o construtor levantam-se, gurativamente, acima da estruturaque eles criaram. Eles esto num nvel diferente. Por analogia, o autor dizque Deus o arquiteto e Jesus o construtor da casa de Deus; Moiss um servo na casa de Deus. (KISTEMAKER, Simon. Comentrio do Novo

    Testamento: Hebreus. 2 ed. Traduo: Marcelo Tolentino. So Paulo: Cul-tura Crist, 2003, p. 125)

    O Filho: Jesus foi el como Filho, sobre a sua prpria casa. Emoutras palavras, a casa na qual Moiss trabalhou era de Cristo, que sig-nica que Moiss era um servo humilde e temporrio sob a autoridadede Jesus, Aquele de quem os cristos hebreus estavam tentados a se

    envergonhar! Esta era uma reivindicao radical e rme do cristianismoautntico. Se os cristos hebreus realmente conseguissem enxergar isso,o poder quase hipntico de Moiss sobre suas mentes seria quebradopara sempre. (...) o Filho no era para uma gerao, mas governaria acasa de Deus para sempre. (TAYLOR, Richard S. (et al).Comentrio Bbli-co Beacon. Vol. 10. Traduo: Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Rio deJaneiro: CPAD, 2006, p. 37)

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    O descanso da f (Hb 4):Que experincia maravilhosa aguarda opovo de Deus! Pode ser comparada a uma bela manh de primavera no

    campo: a relva ainda orvalhada, as rvores fragrantes de ores, os ps-saros gorjeando seus cnticos de louvor, ores emprestando sua belezacolorida cena e, acima de tudo, a luz suave da madrugada e silnciosanto de um novo e belo dia de descanso. Assim tambm, quando Es-prito Santo entra no mais intimo santurio da alma, Ele a ilumina at osseus mais longnquos horizontes com um senso de pureza enche-a coma presena de Deus. (...) neste quarto captulo da Epstola aos Hebreus

    que o autor trata do descanso da f como um aspecto importante eestrutural da vida em santidade. descanso no apenas da culpa e dopoder do pecado, mas tambm da presena do prprio pecado. (WILEY,Orton H. A excelncia da nova aliana em Cristo: comentrio exaustivoda Carta aos Hebreus. Traduo: Petrnio Leone. Rio de Janeiro: CentralGospel, 2008, p. 189)

    Gerao de Cades-Barnia: Citando o Salmo 95:7-11, o autor con-centra a nossa ateno numa atitude que caracteriza o relacionamento

    de Deus com uma gerao particular do AT, a gerao daqueles que,libertados da escravido no Egito pelo poder de Deus, foram levados porMoiss rumo a Terra Prometida. Esses homens e mulheres ouviram a vozde Deus, primeiramente numa revelao eterna no Sinai, e depois numarevelao limitada pelo tempo em Cades-Barnia. No Sinai, Deus revelou

    os princpios gerais segundo os quais sua vontade. (...) Mas o povo deDeus endureceu seu corao e recusou-se a obedecer. Como resultado,Deus foi forado a declarar: no entraro no meu descanso (3:11). Nestecontexto, repouso se refere claramente terra de Cana. (RICHARDS,Lawrence. Comentrio histrico-cultural do Novo Testamento. 3 ed. Tradu-o: Degmar Ribas Jnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 495)

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    Nele, voc pode

    descansar!

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    A entrada no descanso (Hb 4:3): S a f permite a entrada nestedescanso de Deus, cujas obras foram concludas desde a fundao domundo (Hb 4:3c), no pode referir-se, portanto, ao descanso de Cana,pois foi repetido a o juramento primeira gerao de israelitas que saiu

    do Egito de que esta no entraria na terra da promessa. (...) O descanso

    da f um repouso pessoal, espiritual, da alma em Deus, e prometi-do como herana a todos os que so lhos dele pelo novo nascimen-to. (WILEY, Orton H.A excelncia da nova aliana em Cristo: comentrioexaustivo da Carta aos Hebreus. Traduo: Petrnio Leone. Rio de Janeiro:Central Gospel, 2008, p. 189)

    O descanso sabtico (Hb 4:9): Para o crente, o sbado no mera-

    mente um dia de descanso no sentido que cessao do trabalho. Antes, um descanso espiritual uma cessao de pecar. Envolve uma consci-ncia de estar na presena sagrada de Deus com seu povo em adoraoe louvor. (...) O dia de descanso de fato um emblema do descanso eter-no! Durante o tempo de nossa vida na terra, ns celebramos o sbado eentendemos s parcialmente o que o descanso sabtico envolve. Na vidaporvir, ns experimentaremos o descanso de Deus totalmente, pois en-

    to teremos entrado num descanso que eterno. (KISTEMAKER, Simon.Comentrio do Novo Testamento: Hebreus. Traduo: Marcelo Tolentino.So Paulo: Cultura Crist, 2003, p. 160)

    Nada est oculto ao Senhor (Hb 4:12-13): Alguns interpretam estas

    palavras como uma ameaa, como se Deus fosse descrito examinando atodos, ansioso para expor qualquer pecado oculto. Mas no se trata dis-

    to! O autor acabou de explicar o repouso. (...) O repouso de Deus umrepouso de alma e de esprito, um repouso de pensamentos e atitudes. Ontimo de uma pessoa tambm deve estar em repouso. E ns podemosrepousar, pois nada est oculto aos olhos de Deus. Ele conhece as nossasnecessidades mais profundas, mais secretas. Por meio de sua Palavra, nspodemos ouvir sua voz no nosso hoje; e quando respondermos positi-vamente, Ele nos guiar s Suas solues para as nossas necessidades.

    (RICHARDS, Lawrence. Comentrio Histrico-cultural do Novo Testamento.3 ed. Traduo: Degmar Ribas Jnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 497)

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    O trono da graa (Hb 4:16):Uma vez que Jesus abriu o caminho atDeus, tambm devemos trilh-lo agora (c. Rm 5.1,2). O fato de termos

    um sumo sacerdote junto de Deus que intercede por ns tambm nosd o direito de chegar em orao a Deus com alegre conana. A certezainterior radiante, que deve caracterizar nossa vida de orao, possui no

    sumo sacerdcio de Jesus sua raiz mais profunda, porque ele intercedepor ns com seu sacrifcio e sua orao. Atravs de Jesus Cristo, o SumoSacerdote verdadeiro, o trono de Deus tornou-se para ns um trono degraa. (LAUBACH, Fritz. Carta aos Hebreus: comentrio esperana. Tradu-

    o: Werner Fuchs. Curitiba: Esperana, 2000, p. 86)

    O sumo sacerdote (Hb 5:1):Tomando dentre os homens para re-

    presentar o homem diante de Deus. A humanidade do sumo sacerdote bsica e essencial. Ele tambm constitudo, ou separado, para ministrardiante de Deus e para os homens. Sendo homem, ele pode compreendera fraqueza humana e ministrar ao transviado e ignorante. O sumo sacer-

    dote deve lidar com os pecadores como tambm representar os peca-dores. Ele deve tambm oferecer sacrifcio pelos seus prprios pecadoscomo tambm pelos do povo. O quadro de algum totalmente envol-vido como homem nas necessidades do homem. (PFEIFFER, Charles F.& HARRISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo:Yolanda M. Krievin. So Paulo: IBR, 1983, p. 305-306)

    Melquisedeque: O registro no livro de Gnesis indica duas coisasacerca desse Melquisedeque sua contnua permanncia e sua grande-za. Sua contnua permanncia indicada pelo silncio, e sua grandeza indicada positivamente por suas declaraes. Isso quer dizer que tantoo que declarado como o que omitido nas Escrituras, igualmenteimportante. (...) Melquisedeque simplesmente apresentado como um

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    O nosso poderoso

    sacerdote

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    sacerdote por seu prprio direito, e no por motivo de descendncia f-sica. Semelhantemente, no so mencionados nem seu nascimento nemsua morte. Ele aparece uma nica vez no registro sagrado como perso-nalidade viva, e deixado a habitar sozinho e para sempre nas mentesdos leitores como Melquisedeque, o sacerdote. (DAVIDSON, M. A. (Ed.).

    O Novo Comentrio da Bblia. Vol. II, So Paulo: Vida Nova, 1963, p. 1350)

    Foi feito semelhante ao Filho de Deus:A ordem de Melquisedeque um exemplo para o sacerdcio messinico. Este sentido original que oapstolo Paulo est invertendo [grifo nosso]. Ele arma: Melquisedequefoi feito idntico ao Filho de Deus. Cristo a imagem original, nele persistedesde a eternidade a verdadeira ordem sacerdotal, Melquisedeque a r-

    plica, que por sua vez aponta para o cumprimento pleno de todo sacerd-cio em Cristo. Melquisedeque o personagem precoce desse sacerdcioeterno, a rplica, no qual porm no se perdeu nada do contedo da ima-gem original. (LAUBACH, Fritz. Carta aos Hebreus: comentrio esperana.Traduo: Werner Fuchs. Curitiba: Esperana, 2000, p. 117)

    Sem princpio de dias? [Melquisedeque foi] um sacerdote de Deus

    antes do sacerdcio levtico ser estabelecido. (vs. 4-6). Na poro paren-ttica dos versculos 2, 3, nota-se o fato que Melquisedeque no temregistro de genealogia ou sucesso. Tambm no se menciona o seunascimento nem a sua morte foi registrada. Sua histria de algumque no tinha princpio de dias nem fm de existncia, mas foi feito

    semelhante ao Filho de Deus. Esta falta de informao a respeito do

    nascimento fortalece a tipologia de Melquisedeque em relao a Cristo.

    (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Re-gular, 1983, p. 309)

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    Imaturidade anunciada (Hb 5:11-14): A concluso do escritor de

    que estavam desqualicados para ensinarem aos outros auto-evidente.

    Prosseguindo, eles na verdade s tinham qualicaes para receber aelementar verdade ou leite. Como meninos (nepios, lactentes), no po-diam receber alimento mais forte; alm disso, no s careciam do co-nhecimento da verdade, mas tambm da experincia da verdade. Masaqueles que so perfeitos (E.R.C.) ou adultos (E.R.A.) (teloi, maturos)eram como atletas exercitados (gegymnasmena), prontos para a compe-

    tio porque estavam espiritualmente disciplinados. Aqueles que assim

    foram treinados eram espiritualmente sensveis e capazes de discernirentre a verdade e o erro. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F.Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. SoPaulo: Imprensa Batista Regular, 1983, pp. 306-307)

    A seriedade da apostasia (Hb 6:4-8):O autor no est disposto acrer que os hebreus chegaram a cometer a apostasia (cf. v.9); por isso

    ele descreve uma situao hipottica, to impessoal e objetiva quantopossvel. Mas, embora o argumento seja hipottico, no a hiptesede uma impossibilidade ou de uma possibilidade que nunca possa se

    tornar realidade; portanto a advertncia precisa ser levada muito a srio.(TAYLOR, Richard S. (et al). Comentrio bblico Beacon: volume 10. Tradu-o: Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 57)

    E caram...Os cristos que recaram no podem ser renovados esta a simples, mas sria consequncia. Este tipo de recair mais do quemero tropeo de um cristo fraco que recebeu uma rasteira de Satans.Quando usado sozinho,pipto (que ocorre com frequncia no NT) signi-ca um cair de uma coisa ou pessoa, mas quando usado compara, como

    neste caso (somente aqui no NT), isto implica uma separao entre a coi-

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    O perigo de cair

    da graa

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    sa ou a pessoa de alguma outra coisa, ou seja, um cair de. Isto no ummero tropear na caminhada crist, mas um afastamento dele. A palavra,

    como usada aqui, pode referir-se somente a uma rejeio deliberadade Jesus Cristo. (Idem)

    Simpatizantes?Muitas pginas foram escritas na tentativa de abran-dar a severidade desta passagem ao minimizar e enfraquecer a experinciaanterior destes apstatas, fazendo parecer que foram apenas simpatizan-tes do evangelho sem, na verdade, terem se tornado pessoas regeneradas.

    Mas este mero jogo de palavras no merece a ateno de um exegetasrio das santas Escrituras de Deus, e torna suspeita a premissa doutrinriaque aceita tal desvio. (...) Crentes regenerados continuam correndo o risco

    de se apostatarem de maneira nal e irrevogvel. (Idem, p. 58)

    Hb 6:8: Ao escolher a rejeio de Cristo, o apstata parece-se maiscom um campo que s produz espinhos e abrolhos, embora a chuvaque cai sobre ele e o lavrador que o lavra, tm a inteno de produzircolheitas. No pode haver nenhum engano quanto a advertncia fortee direta dos leitores tentados a afastar-se de Cristo. Na verdade, o que

    era verdadeiro para aqueles crentes do primeiro sculo continua sendoverdadeiro para os crentes de hoje. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON,Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krie-vin. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 307)

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    O mediador do novo concerto:Seis vezes no NT Jesus conhecidocomo o mediador (mesites) de um novo concerto; trs dessas ocasies so

    encontradas aqui em Hebreus (8.6; 9.15; 12.24). No sentido pretendidonesta epstola, a nfase no est na reconciliao, mas na negociao einstituio. Mas Jesus era mais do que um negociador verbal ou um agentede comunicao. O signicado mais profundo do seu ofcio de mediadorser percebido em 9.15. A ateno agora deveria estar focada no melhorconcerto, melhor porque est confrmado em melhores promessas.

    (TAYLOR, Richard S. (et al).Comentrio Bblico Beacon. Vol. 10. Traduo:

    Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 72)

    O conceito de concerto: O conceito do concerto humano-divino(diatheke) no to complexo para ser prontamente entendido. umrelacionamento que Deus inicia com o seu povo, mas que o povo deveraticar. um relacionamento especial, separando o povo do concertode todos os outros, possibilitando a Deus dizer: eu lhes serei por Deus,

    e eles me sero por povo (...). Isto envolve da parte do povo no somen-te certos privilgios mas obrigaes denidas que eles aceitam. Deuspromete bnos, mas de acordo com termos especcos. (Idem)

    O prenncio da nova aliana:A superior aliana mencionada aqui[Hb 8:6] foi anunciada pelo profeta Jeremias (Jr 31:31-34). A promessafoi dada em uma profecia que garantia ao povo de Israel a restaurao

    futura. Jeremias ministrou durante os ltimos anos da histria de sua na-o, pouco antes de Jud ir para o cativeiro babilnico. Em um momentono qual o futuro do povo parecia completamente destrudo, Deus deua promessa de restaurao e bno. (WIERSBE, Warren W. ComentrioBblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 2. Traduo: Susana E. Klassen.Santo Andr: Geogrca, 2006, p. 395)

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    O Senhor

    das alianas

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    A eternidade da nova aliana:Jesus Cristo o Autor da salvaoeterna (Hb 5:9) e da eterna redeno (Hb 9:12). A nova aliana jamais setornar obsoleta nem desaparecer. O termo grego traduzido por novosignica indito em qualidade e no cronologicamente novo. Essa novaaliana de tal qualidade que jamais precisar ser substituda! Sem d-

    vida, Cristo est ministrando com base em uma aliana superior, umanova aliana que nos torna participantes da nova natureza e nova vida

    maravilhosa que somente Cristo pode dar. (Idem, p. 398)

    A quebra da aliana:O relacionamento entre Deus e seu povo a prin-cpio foi ntimo. Deus disse, Eu os tomei pela mo para tir-los do Egito.Deus queria que seu povo andasse com ele de mos dadas, em total

    certeza e conana. Mas quando os israelitas decidiram andar sozinhos,desobedeceram lei de Deus e ignoraram a sua voz que os chamava parasi mesmo, ele se afastou deles, isto , Deus os desprezou, deixando-os merc de suas prprias vontades. (...) Ao afastar-se deles, Deus informouque o tempo para uma nova aliana viria. Ele permanece um Deus dealiana. (KISTEMAKER, Simon. Comentrio do Novo Testamento: Hebreus.Traduo: Marcelo Tolentino. So Paulo: Cultura Crist, 2003, p. 318)

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    A vontade de Deus: A vontade de Deus para o Messias foi realizaruma completa expiao do pecado. (...) No sofrimento e morte a vonta-

    de de Deus foi inteiramente realizada e a segunda ou a melhor alianafoi plenamente estabelecida. Como resultado, os crentes foram mudadosporque foram puricados e santicados mediante a oferta do corpo deJesus Cristo, uma vez por todas (v. 10). Por meio desta oferta, foi feita a ex-piao, o que agradou perfeitamente a um Deus santo. (PFEIFFER, CharlesF. & HARRISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo:Yolanda M. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 313)

    Cristo entronizado: O carter conclusivo do sacrifcio de Cristo vistono somente no Seu sacrifcio nico como tambm na Sua entronizao: as-sentou-se destra de Deus. Isto foi mencionado duas vezes (1.3; 8.1) e voltaa ocorrer outra vez em 12.2, o que demonstra que, uma das caractersticasdominantes da carta, para a qual um bom ttulo geral poderia ser: Cristo en-tronizado. (GUTHRIE, Donald. Hebreus: introduo e comentrio. Traduo:

    Gordon Chown. So Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1984, p. 195)

    Hebreus 10:13: O perodo de espera entre a entronizao de Cristo eSeu triunfo nal sobre Seus inimigos idntico presente era. No h d- idntico presente era. No h d-presente era. No h d-vida quanto ao resultado nal. (...) O subjugar dos inimigos outro eco doSalmo 110 (v. 1), j muitas vezes citado nesta Epstola. (...) Esta ideia tira-da mais da linguagem gurada da entronizao do que do ofcio sumo-

    -sacerdotal. a esta altura que a ordem de Melquisedeque claramenteaplicvel, j que nosso Sumo Sacerdote tambm tomou a Si o cargo deRei. como Rei que no permitir que seus inimigos triunfem. (Idem)

    A revelao de sua glria: Os sacerdotes estavam diariamente a pos-tos diante do altar, sacricavam repetidamente, porm apesar disso, em

    2 JUN20129

    De uma vez

    por todas

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    ltima anlise seus sacrifcios eram em vo. (...) Cristo, em contrapartida,depois de seu sacrifcio realizado de uma vez por todas, sentou-se direitade Deus. Aps ter consumado a obra redentora para todos os humanos,tomou posse da soberania que Deus lhe concedeu (cf Mc 16.19). Comeste ato, porm, no se encerra a histria de Deus com a humanidade. Ao

    ato invisvel da instalao do Cristo no poder tambm tem de seguir-se arevelao de sua glria. (LAUBACH, Fritz. Carta aos Hebreus: comentrioesperana. Traduo: Werner Fuchs. Curitiba: Esperana, 2000, p.163)

    Assunto de Deus: Jesus andou o caminho at a cruz em auto-hu-milhao voluntria. Ele entregou a sua vida como sacrifcio expiatriopara a humanidade. Sua ressurreio, exaltao e, por conseguinte, sua

    justicao no so assunto dele, mas de Deus. O prprio Deus age nagloricao de Jesus Cristo diante do mundo terreno e celestial. A lti-ma conrmao, visvel diante de todo o mundo, da morte sacricial deJesus ser dada por Deus quando ele depositar todos os seus inimigos aosps de seu Filho Jesus Cristo. (Idem)

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    Intrepidez: Por causa de tudo quanto o Senhor Jesus Cristo realizou,temos ousadia. Temos livre acesso pelo sangue de Jesus; o caminho j

    foi aberto. (...) O vu j no bloqueia mais o acesso a Deus, nem a natu-reza humana, simbolizada pela referncia carne (sarx). O sofrimento deCristo na carne removeu esta barreira para sempre. Quando o Seu corpofoi rasgado na cruz, o vu entre Deus e os homens tambm foi rasgado,dando acesso imediato a Deus. E Cristo o grande sacerdote, ou grandesumo sacerdote (...), realizando o trabalho de um grande sacerdote no

    santurio. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentrio b-

    blico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. So Paulo: ImprensaBatista Regular, 1983, p. 314)

    Acesso direto a Deus: Somente pessoas que encontraram o rumoda comunho com Jesus Cristo, que o prprio Senhor transformou emseus irmos, tm direito cidadania junto de Deus, possuem um acessosempre aberto ao corao de Deus, ao santurio celestial. Depois que o

    Sumo Sacerdote celestial consumou sua obra pela auto-entrega de suavida, tornou-se realidade completa para a igreja no NT aquilo ao (sic) queo servio sacerdotal da antiga aliana apenas aludia como uma sombra,

    mas o que ele ainda no tornava possvel (Hb 9.8): temos acesso direto aDeus. Jesus Cristo inaugurou o acesso, pelo novo e vivo caminho queele nos consagrou pelo vu, isto , pela sua carne. (LAUBACH, Fritz.Carta aos Hebreus: comentrio esperana. Traduo: Werner Fuchs. Curi-

    tiba: Esperana, 2000, p.167)

    O Santo dos Santos: ... o Santo dos Santos da experincia crist aquele lugar em que a alma puricada de todo pecado pelo sangue deJesus. um local de pureza espiritual com Cristo, o nosso Sumo Sacer-dote, onde vivemos e trabalhamos na presena de Deus, o nosso Pai. a

    9 JUN 201210

    Entre, a porta

    est aberta!

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    plenitude do Esprito, a promessa do Pai e o dom do Cristo ressuscitadoe gloricado. a vida dentro do vu, onde arde a glria da presena deDeus sobre o propiciatrio, iluminando a mente, satisfazendo o coraoe derramando o seu resplendor em todas as expanses do ser humano.(WILEY, H. Orton.A excelncia da Nova Aliana: comentrio exaustivo da

    Carta aos Hebreus. Traduo: Petrnio Leone. Rio de Janeiro: Central Gos-pel, 2009, p. 441)

    A cortina: ... a cortina no templo no constitui para o nosso au-

    tor apenas expresso simblica para o vu que ainda hoje oculta aosnossos olhos humanos a indescritvel glria de Deus, para a fronteiraque separa o mundo visvel do invisvel. Esta cortina torna-se imagem de

    toda a vida terrena de Jesus. Aqui ele est indicando de forma simblicaa trajetria de Jesus que alcanou sua perfeio terrena na cruz. Assimcomo o sumo sacerdote passa pela cortina, assim Cristo tambm passoupor ela, porque esta cortina a sua prpria carne. (LAUBACH, Fritz. Car-ta aos Hebreus: comentrio esperana. Traduo: Werner Fuchs. Curitiba:Esperana, 2000, p. 168)

    Pela sua carne: A Queda determinou o afastamento do Esprito San-to, deixando o homem sem vida espiritual, portanto morto em sua con-

    taminao e corrupo. evidente, pois, que a aquisio de vida espi-ritual no novo nascimento e a puricao da alma na santicao spodem dar-se quando o Esprito Santo passa a habitar no homem. (...) OFilho de Deus teve de encarnar e, em Sua prpria pessoa, trazer a vidaao ser humano. Por isso, lemos que Deus no d o Esprito por medida

    (Jo 3.34 ARA) e que em Cristo habita, corporalmente, toda a plenitude daDivindade (Cl 2.9 ARA). (WILEY, H. Orton.A excelncia da Nova Aliana:comentrio exaustivo da Carta aos Hebreus. Traduo: Petrnio Leone.Rio de Janeiro: Central Gospel, 2009, p. 443)

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    A natureza da f: Primeiro ele explica a natureza da verdadeira f,dando no tanto uma denio mas uma descrio. A f a conana

    naquilo que no se v. No conana no que se desconhece, pois po-demos conhecer pela f o que no podemos ver com os olhos. Aqueles aquem o escritor dirigia seus pensamentos teriam agora a assistncia doregistro dos heris do V.T, que viveram conando no que no viram, oupela f. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentrio bblicoMoody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. So Paulo: Imprensa Ba-tista Regular, 1983, p. 316)

    Aspectos objetivos da f:A f ... necessariamente subjetiva, como oso os termos usados para express-la, confana e convico; no entanto,essas palavras implicam um aspecto objetivo. A f, em sua forma mais sim-ples, um ato de conana em algum ou em alguma coisa. No conaem si mesma, mas no seu objeto. Ela no um esforo mental; (...). Cristo,o objeto da nossa f, quem nos salva; e isso Ele faz pela graa mediante

    a f. A graa opera no plano do desamparo humano, e somente quandoa alma se despoja de toda a conana prpria e entrega-se inteiramente graa de Deus que nasce a f. (WILEY, Orton H. A excelncia da novaaliana em Cristo: comentrio exaustivo da Carta aos Hebreus. Traduo:Petrneo Leone. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2008, p. 467).

    A prova da f de Abrao (Hb 11:17-19): De Gnesis 22 vemos a f

    de Abrao quando ofereceu Isaque no Monte Mori. A f de Abrao foiposta prova em pelo menos dois modos: 1) exigiu-se que ele oferecessea Deus a melhor e a mais querida de suas possesses; e 2) exigiu-se queele oferecesse a Deus o lho da promessa. O futuro de Abrao s estavaassegurado mediante Isaque. Se Isaque tivesse de morrer, o que seria dapromessa de Deus a Abrao? Ao fazer a sua oferta, Abrao demonstrou

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    Anal, o que f?

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    de modo prtico sua conana em que a morte no era problema paraDeus. A morte no pode ser uma barreira nem impedimento para Deuscumprir a promessa da aliana. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Eve-rett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin.So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 317)

    Mrtires pela f: ... as testemunhas mais notveis da f so os mrti-res (35-38), aqueles que, por causa da f, suportaram grande sofrimento,aqueles que tiveram morte dolorosa e vergonhosa, por no quererem

    negar sua f. Nesses a f se manifestou vitoriosa em constncia indmita,recusando-se a aceitar a libertao ao preo da transigncia. Sua recom-pensa, que assim escolheram, est alm da morte, numa superior res-

    surreio (...). De fato, nenhum daqueles antigos heris da f, (...), jamaisdesfrutou do cumprimento completo das promessas de Deus, visto queo Senhor, em Sua providncia, havia ordenado que ns, crentes cristos,deveramos desfrutar privilgios maiores ainda, compartilhando dessescom aqueles, na consumao (39-40). (DAVIDSON, M. A. (Ed.). O NovoComentrio da Bblia. Vol. II, So Paulo: Vida Nova, 1963, p. 1372)

    O bom testemunho (Hb 11:39-40): Mas apesar de todas essas evi-dncias de homens e mulheres do V.T. que viveram vidas de f, permane-ce o fato de que eles no conheceram as bnos completas do perdodos pecados e da comunho com Deus atravs das provises do Calv-rio. Eles viveram em antecipao da nova aliana, mas sem suas plenas

    provises. Eles deram um testemunho positivo e ecaz, um testemunhopor sua f, ou como est na CGT, foram feitos testemunhas mediante sua

    f, uma conrmao do prprio Deus. (PFEIFFER, Charles F. & HARRI-SON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo: YolandaM. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 318)

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    As testemunhas: As testemunhas no so silenciosas. Na verdade, o

    escritor de Hebreus diz sobre Abel que, pela f, ele mesmo depois de

    morto, ainda fala (11.4). Os heris da f mencionados no captulo 11falam, mas eles o fazem por meio das pginas das Escrituras. Eles nosanimam, por assim dizer, porque a corrida que estamos correndo refere-

    -se causa de Cristo. Por intermdio das vozes deles na Bblia eles nosencorajam em nossa competio de f. As testemunhas esto ao nossoredor, pois elas tm interesse pelo nosso sucesso (11.40). (KISTEMAKER,Simon. Comentrio do Novo Testamento: Hebreus. Traduo: Marcelo To-

    lentino. So Paulo: Cultura Crist, 2003, p.513)

    Olhando frmemente para Jesus: Uma referncia ao exemplo su-premo ou extremo nossa disposio. O que Ele fez? Suportou. NistoEle o lderou autor, e aperfeioadorou consumador da f. Nas pas-sagens seguintes amplia-se esse conceito. Nelas se apresenta o exemplo

    da rmeza paciente qual cada crente convocado a do prprio Cristo

    (12:1). A recompensa da pacincia de Cristo a posio de autoridade eSua ocupao ali. Nesta posio Sua alegria completa, e assim tambma nossa alegria ser completa quando estivermos em Sua presena dian-te de Deus. (PFEIFFER, Charles F. & HARRISON, Everett F. Comentrio b-blico Moody:volume 5. Traduo: Yolanda M. Krievin. So Paulo: ImprensaBatista Regular, 1983, p.319)

    Impedimentos:Quais so os impedimentos que nos atrapalham?Jesusdiz: Acautelai-vos por vs mesmos, para que nunca vos suceda que ovosso corao que sobrecarregado com as conseqncias da orgia daembriaguez e das preocupaes deste mundo, e para que aquele diano venha sobre vs repentinamente, como um lao (Lc 21.34). Pauloinstrui: Agora, porm, despojai-vos, igualmente de tudo isto: Ira, indig-

    23 JUN201212

    No tire

    os olhos dele!

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    nao, maldade, maledicncia, linguagem obscena do vosso falar (Cl 3.8;veja tambm Tiago 1.21; 1 Pedro 2.1). (KISTEMAKER, Simon. Comentriodo Novo Testamento: Hebreus. Traduo: Marcelo Tolentino. So Paulo:Cultura Crist, 2003, p.513)

    De todo peso: O supruo e desnecessrio que poderia atrapalhardeve ser deixado de lado. Cada indivduo deve decidir o que supruo.Mas o que pecado declarado no d lugar escolha individual; deveser deixado de lado imediatamente aps reconhecido, quando sai do seuesconderijo para agarrar (euperistatos, emboscar, rodear, apanhar na ar-

    madilha) os incautos. Este tipo de pecado impediria a nossa carreira, ounos faria correr mais devagar; portanto, fora com ele. (PFEIFFER, Charles

    F. & HARRISON, Everett F. Comentrio bblico Moody:volume 5. Traduo:Yolanda M. Krievin. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, p. 319)

    Corramos com perseverana: Provavelmente o autor da Epstola ti-nha em mente uma maratona, cujo longo e difcil percurso exige do atle-ta muito esforo e resistncia, para complet-la. A competio no impli-ca necessariamente outros competidores, como se sugeriu, a menos que

    o antagonista seja o pecado, contra o qual temos de lutar e vencer (Rm12.4). Este tipo de corrida tem de ser feito com perseverana, hupomo-

    nes (...), que tambm signica pacincia. (WILEY, H. Orton. A excelnciada Nova Aliana: comentrio exaustivo da Carta aos Hebreus. Traduo:Petrnio Leone. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2009, p.507)

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    Adore de modo puro:O sacrifcio de louvor era considerado a for-ma mais pura de adorao do que o sacrifcio pelo pecado, porque um

    sacrifcio pelo pecado seria um ato de inuenciar Deus para dar perdo.Seria, nesse sentido, um ato egocntrico, enquanto o sacrifcio de louvorseria oferecer a Deus uma oferta incondicional, em reconhecimento peloque ele e pelo que j fez. O ato de compartilhar com os outros era con-siderado, pelos antigos rabis, como um sacrifcio que substitua o sacri-fcio no Templo, e que era agradvel a Deus. Comunicamos o esprito doevangelho repartindo o que temos. (ALLEN, Clifton J. (Ed.). Comentrio

    Bblico Broadman: Novo Testamento. Vol. 12. Traduo: Adiel Almeida deOliveira. Rio de Janeiro: Juerp, 1985, p. 115)

    Leve o vituprio:No que diz respeito separao, o custo de apro-

    priar-se da santidade no pode ser inferior ao custo em prov-la. Saia-

    mos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vituprio (...) [Hb 13:13].Devemos nos identicar com Jesus em sua vergonha e oprbrio, se que-

    remos ser identicados com Ele em seu reino futuro. Uma vez que Jesusdesprezou a vergonha, ns tambm devemos fazer o mesmo (12.2). Noh mais santidade na Jerusalm dos sistemas religiosos obsoletos do quena Atenas da losoa humana ou na Roma das leis humanas. A fonte dasantidade a cruz. (TAYLOR, Richard S. (et al). Comentrio Bblico Bea-con. Hebreus a Apocalipse. Vol. 10. Traduo: Valdemar Kroker e HaroldoJanzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 128)

    Saia do arraial:Fora do arraial signica onde est a cruz. Jerusalmera a cidade santa. Nenhuma crucicao podia ocorrer dentro de suasmuralhas. Portanto, o Filho de Deus foi levado para fora dos muros dacidade, para o rude cume do Glgota. Se nos dirigirmos a ele, de acordocom o escritor de Hebreus, tambm precisamos sair da Cidade Santa,

    30 JUN 201213

    A verdadeira

    espiritualidade

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    fora do santurio confortvel, e estar dispostos a palmilhar a estrada dacruz. Porque Cristo morreu por ns, precisamos morrer para as coisasque causaram a morte dele. (ALLEN, Clifton J. (Ed.). Comentrio BblicoBroadman: Novo Testamento. Vol. 12. Traduo: Adiel Almeida de Olivei-ra. Rio de Janeiro: Juerp, 1985, p. 115)

    No pare de marchar:Fora do arraial signica tambm estar emmarcha. O acampamento, mencionado em Levtico, era a nica habitaoda luz em um deserto escuro; mas a Terra da Promessa cava alm. Sos que se abalanaram para fora da luz conhecida para a escurido, pela

    f, puderam esperar encontrar a Terra da Promessa. No livro de xodo, oarraial era o nico lugar de segurana. Aventurar-se fora do arraial signi-

    cava, muitas vezes, no voltar. (Idem)

    Expresse gratido:Sempre estamos em divida com Deus e sempredeveramos ser gratos. Mas a gratido deve ser expressa. Como umaesposa amorosa quer ouvir do seu marido que a ama, assim Deus esperaque expressemos nossa gratido e devoo. (...) O louvor fruto apro-priado dos lbios que confessam Jesus como Senhor. Se confessarmos

    o nome de Cristo, i.e., se professarmos que somos cristos, o mnimoque podemos fazer demonstr-lo por meio da ao de graa aberta ehabitual (Sl 50.14, 23). Esta uma razo suciente para a realizao dereunies de testemunho pblico. (TAYLOR, Richard S. (et al). ComentrioBblico Beacon. Vol. 10. Traduo: Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Riode Janeiro, RJ: CPAD, 2006, p. 129)