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  CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS PROCESSO SELETIVO DIA 17/12/2006 REDAÇÃO, LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA BRASILEIRA, FÍSICA, HISTÓRIA  TURNO: MANHÃ Prova Branca  SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO Este Caderno contém 24 (vinte e quatro) páginas numeradas e se compõe de 1. uma prova de Redação com uma coletânea de textos, seguida de uma proposta de Redação com o respectivo espaço para o rascunho da mesma; 2. 38 (trinta e oito) questões de múltipla escolha, distribuídas entre os conteúdos de Língua Portuguesa/Literatura Brasileira, Física e História; 3. Uma folha de respostas, que ficará com você para conferência com o gabarito a ser publicado. O tempo máximo de duração dessas provas é de 4 horas. Fique atento(a), pois o tempo acima inclui a transcrição da Redação para a folha definitiva e a marcação das questões de múltipla escolha no cartão de respostas. Para a Prova de Redação, observe o seguinte: É aconselhável que você resolva a prova de Língua Portuguesa/Literatura Brasileira antes de fazer a Redação, pois a temática do texto vai auxiliá-lo. Leia atentamente a coletânea de textos. Você deve dar título à sua Redação. Considera-se de bom tamanho a Redação que tenha entre 25 e 30 linhas. Transcreva sua Redação para a folha definitiva, não se esquecendo de escrever o número de sua inscrição, em algarismos e por extenso. Use LETRA BEM LEGÍVEL. Para as questões de múltipla escolha, fique atento(a) às recomendações abaixo: Leia cuidadosamente cada questão e NÃO DEIXE NENHUMA SEM RESPOSTA. Ao receber o cartão de respostas: 1. Assine seu nome a tinta no espaço indicado. 2. Ao preencher o cartão de respostas, cubra todo o espaço correspondente à sua opção, marcando-o com tinta azul ou preta, sem deixar lacunas (“brancos”). 3. Assinale, no espaço próprio, o gabarito correspondente à cor de sua prova. 4. Assinale somente uma alternativa em cada questão. Sua resposta NÃO será computada se forem marcadas duas ou mais alternativas. 5. Não use corretivo. O Cartão de Respostas não poderá ser rasurado, amassado ou dobrado. Ao final das provas, entregue ao(à) aplicador(a) o cartão de respostas - juntamente com a folha de Redação definitiva - devidamente preenchido e este caderno de provas. ATENÇÃO PARA ESTAS INSTRUÇÕES FINAIS: Confira seu caderno de provas, verificando a numeração das páginas, o número de questões e a legibilidade da impressão. Você deverá permanecer na sala por, no mínimo, 1 (uma) hora, a contar do início das provas. Terminadas as provas e após a entrega das mesmas ao(à) aplicador(a), você deverá retirar-se imediatamente do prédio, não lhe sendo permitida a permanência em corredores nem o retorno à sala de aula. Esta prova está assim constituída: Disciplinas Questões Redação - Língua Portuguesa/Literatura Brasileira 01 a 18 Física 19 a 28 História 29 a 38 Boa prova! NOME DO CANDIDATO:__________ _______________ _____  

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  • CENTRO UNIVERSITRIO DE PATOS DE MINAS

    PROCESSO SELETIVO DIA 17/12/2006

    REDAO, LNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA BRASILEIRA, FSICA, HISTRIA

    TURNO: MANH

    Prova Branca

    S ABRA QUANDO AUTORIZADO

    Este Caderno contm 24 (vinte e quatro) pginas numeradas e se compe de 1. uma prova de Redao com uma coletnea de textos, seguida de uma proposta de Redao com o respectivo espao para o

    rascunho da mesma; 2. 38 (trinta e oito) questes de mltipla escolha, distribudas entre os contedos de Lngua Portuguesa/Literatura Brasileira,

    Fsica e Histria; 3. Uma folha de respostas, que ficar com voc para conferncia com o gabarito a ser publicado. O tempo mximo de durao dessas provas de 4 horas. Fique atento(a), pois o tempo acima inclui a transcrio da Redao para a folha definitiva e a marcao das questes de mltipla escolha no carto de respostas.

    Para a Prova de Redao, observe o seguinte: aconselhvel que voc resolva a prova de Lngua Portuguesa/Literatura Brasileira antes de fazer a Redao, pois a temtica do texto vai auxili-lo. Leia atentamente a coletnea de textos. Voc deve dar ttulo sua Redao. Considera-se de bom tamanho a Redao que tenha entre 25 e 30 linhas. Transcreva sua Redao para a folha definitiva, no se esquecendo de escrever o nmero de sua inscrio, em algarismos e por extenso. Use LETRA BEM LEGVEL.

    Para as questes de mltipla escolha, fique atento(a) s recomendaes abaixo: Leia cuidadosamente cada questo e NO DEIXE NENHUMA SEM RESPOSTA. Ao receber o carto de respostas: 1. Assine seu nome a tinta no espao indicado. 2. Ao preencher o carto de respostas, cubra todo o espao correspondente sua opo, marcando-o com tinta azul ou preta,

    sem deixar lacunas (brancos). 3. Assinale, no espao prprio, o gabarito correspondente cor de sua prova. 4. Assinale somente uma alternativa em cada questo. Sua resposta NO ser computada se forem marcadas duas ou mais alternativas. 5. No use corretivo.

    O Carto de Respostas no poder ser rasurado, amassado ou dobrado.

    Ao final das provas, entregue ao() aplicador(a) o carto de respostas - juntamente com a folha de Redao definitiva - devidamente preenchido e este caderno de provas.

    ATENO PARA ESTAS INSTRUES FINAIS: Confira seu caderno de provas, verificando a numerao das pginas, o nmero de questes e a legibilidade da impresso. Voc dever permanecer na sala por, no mnimo, 1 (uma) hora, a contar do incio das provas. Terminadas as provas e aps a entrega das mesmas ao() aplicador(a), voc dever retirar-se imediatamente do prdio, no lhe sendo permitida a permanncia em corredores nem o retorno sala de aula.

    Esta prova est assim constituda:

    Disciplinas Questes Redao - Lngua Portuguesa/Literatura Brasileira 01 a 18 Fsica 19 a 28 Histria 29 a 38

    Boa prova!

    NOME DO CANDIDATO:________________________________________________________

  • Centro Universitrio de Patos de Minas Processo Seletivo/2007 Aplicao: 17/12/2006

    Prova Branca 2

    PROVA DE REDAO

    No raro, ouve-se que a sociedade contempornea, em virtude de sua ideologia marcadamente capitalista, valoriza o ter acima de qualquer outra coisa. Dessa forma, o indivduo passa a valer pelo que ele tem e no pelo que ele . H at quem advogue que o consumismo exacerbado de nossos tempos tem um apelo hedonista voltado para a tentativa de se saciar uma necessidade de se ter cada vez mais bens, ainda que eles no sejam to necessrios. Contudo, como visto nos textos da prova de Lngua Portuguesa e de Literatura Brasileira, h aqueles que defendem uma tese contrria, afirmando que a sociedade contempornea, dada a sua caracterstica hedonista, valoriza mais o ser que o ter. Sua tarefa, nesta prova, consiste em redigir um artigo de opinio para ser publicado numa revista de circulao nacional, posicionando-se acerca da seguinte questo:

    A sociedade contempornea privilegia o ter ou o ser?

    Lembre-se de que seu texto dever obedecer a um padro formal de linguagem e se respaldar em argumentos que sustentem a sua opinio. Para tanto, voc dever se apoiar em seus conhecimentos prvios, nos textos analisados na prova de Lngua Portuguesa e de Literatura Brasileira e tambm na coletnea fornecida abaixo. O ttulo do seu artigo j dever explicitar a sua opo: (a) Sociedade contempornea: o reduto do TER ou (b) Sociedade contempornea: o reduto do SER.

    a) Este sculo XXI caracteriza-se pela globalizao, legado de um reordenamento mundial que se manifesta nos mbitos econmico, poltico, social e cultural. Os setores produtivos, a alta tecnologia e o papel da mdia permeiam a vida dos cidados, determinando uma gama de necessidades vivemos em uma sociedade de consumo onde o "ter" se sobrepe ao "ser". A categoria de cidado foi englobada pela de consumidor, nas palavras do gegrafo Milton Santos. Tal fato agrava o problema da excluso social, aumentando a brecha entre ricos e pobres. (A EDUCAO para o consumo. Disponvel em: http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=1370. Acesso em: 21/09/2006)

    b) Na sociedade de consumo, as relaes sociais so pautadas em valores econmicos. Mede-se o indivduo pelos bens que possui, por sua capacidade de consumir. Os valores sociais e polticos andam a reboque dos econmicos, caracterizados, portanto, igualmente pela ausncia de tica. A corrupo, o clientelismo, o paternalismo, o mandonismo local e regional etc so prticas comuns nas administraes municipais, estaduais e federais, s quais subjazem a falta de esprito pblico, a indiferena misria, bem como a ausncia de esprito associativo em nossa formao histrico-cultural. E o Estado, nisso tudo, apenas um instrumento a servio dos interesses polticos e econmicos dos grandes grupos empresariais. O mesmo ocorre com o sistema de valores da sociedade. A dignidade, o carter e a prpria tica que deveriam ocupar o centro das relaes sociais, polticas e econmicas, foram superados por valores produzidos pela sociedade de consumo, em que o "ter" se sobrepe ao "ser" e a aparncia (o aspecto material) ofuscou a essncia do ser humano (os aspectos moral, intelectual e espiritual). (ADAS, Melhem. O neoliberalismo. Disponvel em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/globalizacao/neoliberalismoadas.html. Acesso em: 21/09/2006)

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    Prova Branca 3

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    Prova Branca 4

    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA/LITERATURA BRASILEIRA

    Leia atentamente o texto que se segue. As questes de 01 a 07 referem-se a ele.

    O PRINCPIO DO PRAZER

    A busca por uma vida cheia de delcias como vinhos, boa comida e viagens a lugares exticos deixou de ser exclusividade de milionrios excntricos

    O que h de comum entre o publicitrio que j provou de tudo na vida e ainda se delicia com uma borrifada de gua fresca no rosto e a dentista que gasta R$1.800 em um curso de culinria de trs horas? Qual lao une a jovem estilista que conhece os melhores petiscos de cada botequim carioca e a empresria paulista que adora receber massagens? O que faz um aposentado viajar o mundo atrs de restaurantes especiais e um homem de negcios gastar seu precioso tempo numa sala enfumaada jogando conversa fora? A resposta a todas essas perguntas uma s: a busca pelo prazer e a arte de cultiv-lo. Daqui a cem anos, o historiador que analisar nossa sociedade considerar como um dos pontos mais marcantes no o desenvolvimento tecnolgico, mas o crescimento do hedonismo o modo de vida que valoriza acima de tudo o prazer pessoal. a gerao do eu mereo. A reedio contempornea da filosofia nascida na Grcia h quase 2.400 anos o Clice Sagrado de quem busca sofisticao. Pregando o prazer como o bem supremo da vida, o hedonismo sempre encontrou adeptos que, mesmo sem nunca ter ouvido falar de seu maior defensor, o filsofo Epicuro, estavam dispostos a colocar sua teoria em prtica. Todas as pocas tiveram bon-vivants que no poupavam dinheiro para comer, beber, viajar, ter amantes e dar festas. A novidade que o culto ao prazer no mais privilgio de meia dzia de bem-nascidos nem loucura de algumas almas inquietas. Virou um comportamento cada vez mais difundido, e enaltecido, nas classes mdias de vrias partes do mundo mesmo que para isso seja preciso pagar em suaves prestaes. De Paris a Hong Kong, de So Paulo a Campo Grande, gostar de vinho est na moda. Interessar-se por gastronomia tambm. Fazer massagem um direito que as pessoas se do com freqncia. (...) A indstria do hedonismo tem de criar novidades cada vez mais atraentes, para um pblico que conhece cada vez mais coisas. (...) Atualmente mais importante ser que ter, diz Vera Aldrighi, da Vera Aldrighi Clnica de

    Comunicao e Marketing. mais bonito algum dizer que entende de vinho que trocar de carro todo ano. As pessoas esto revendo o que vale a pena, valorizando o prazer, o tempo. Muitos profissionais preferem ter mais frias a mais dinheiro. A tradicional tica protestante, que previa poupar primeiro para gastar depois, j no convence. Os prprios diretores de recursos humanos de grandes empresas pregam que o profissional no seja um workaholic, um fantico por trabalho desprovido de vida pessoal. o fim da mentalidade patrimonialista: melhor ter viajado para cem pases que ter um apartamento maior. (...) H uma democratizao do que antes era considerado um luxo, segundo a consultora de mercado Vera Aldrighi. As pessoas querem ter acesso ao que historicamente era privilgio de uma minoria. Um carro com mil cilindradas hoje precisa oferecer direo hidrulica, ar-condicionado, vidro eltrico e som com MP-3, diz, como se todo cliente quisesse se sentir especial. E h agrados para todos os oramentos. (...) A consultora Vera Aldrighi questiona se a busca pelo prazer, em alguns casos, no esconde outras ausncias. As pessoas esto carentes de autogratificao. Trabalham demais, esto sujeitas violncia, seus relacionamentos vo mal e elas ainda pegam trnsito. Precisam de um carinho. O apoio que no recebem do chefe, do marido ou dos filhos, vo buscar na comida, na bebida, nos perfumes gostosos. O psicanalista Jorge Forbes concorda com essas vozes crticas. (...) Mas (...) acha que isso pode ser ponte para uma livre escolha mais real. O importante que j se v a mudana da tica do dever para a do desejo, diz. Samos do mundo vertical, da era industrial, na qual os padres eram muito definidos e hierarquizados, e passamos a viver em uma sociedade horizontal, globalizada, na qual no existe mais uma nica forma correta de se portar. Essa falta de padro abriu caminho para os prazeres. (NOGUEIRA, Vnia; RUBIN, Dbora. Revista poca. n. 354, 28/02/2005)

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    Prova Branca 5

    QUESTO 01: Todos estes fragmentos do texto foram corretamente interpretados, EXCETO:

    A) Atualmente mais importante ser que ter (...) (linhas 45 e 46) ENDOSSO DOS PRINCPIOS CAPITALISTAS

    B) Samos do mundo vertical, da era industrial (...) e passamos a viver em uma sociedade horizontal, globalizada. (linhas 83 a 86) MASSIFICAO SOCIAL

    C) As pessoas esto revendo o que vale a pena, valorizando o prazer, o tempo. (linhas 49 e 50) MUDANA DE PADRES

    D) o fim da mentalidade patrimonialista (...) (linhas 57 e 58) VALORIZAO DO SER

    QUESTO 02: O texto foi construdo pelas articulistas a partir do alinhavo de uma confluncia de opinies. Dentre as anlises apresentadas para a sociedade contempornea, assinale aquela que expressa a opinio das autoras:

    A) O hedonismo se sobrepe s inovaes tecnolgicas B) O poupar se sobrepe ao gastar C) O ser se sobrepe ao ter D) O desejo se sobrepe ao dever

    QUESTO 03: Em todas estas alternativas, h fatores apresentados no texto para justificar o hedonismo, EXCETO em:

    A) Ausncia de padres comportamentais B) Evaso de outras carncias C) Necessidade de coeso social D) Propenso humana para a busca do prazer

    QUESTO 04: Observe estas perguntas extradas do texto, para analisar as afirmativas propostas.

    A- O que h de comum entre o publicitrio que j provou de tudo na vida e ainda se delicia com uma borrifada de gua fresca no rosto e a dentista que gasta R$ 1.800 em um curso de culinria de trs horas?

    B- Qual lao une a jovem estilista que conhece os melhores petiscos de cada botequim carioca e a empresria paulista que adora receber massagens?

    C- O que faz um aposentado viajar o mundo atrs de restaurantes especiais e um homem de negcios gastar seu precioso tempo numa sala enfumaada jogando conversa fora?

    Dadas as afirmaes:

    I- O uso do artigo definido em A e em B se justifica pelo mesmo motivo. II- A substituio do artigo definido pelo indefinido em A e em B no acarretaria alteraes semnticas. III- Em C, seria mais adequado o uso do artigo definido para manter o paralelismo sinttico com A e B.

    Verifica-se que est(o) CORRETA(S):

    A) apenas a sentena I B) apenas as sentenas I e II C) apenas a sentena III D) todas as sentenas

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    Prova Branca 6

    QUESTO 05: Em todas as alternativas abaixo, a expresso em itlico contribui para a progresso do texto. Assinale aquela em que tal progresso no se refere ao termo sublinhado.

    A) A resposta a todas essas perguntas uma s: a busca pelo prazer e a arte de cultiv-lo. B) Daqui a cem anos, o historiador que analisar nossa sociedade considerar como um dos pontos mais

    marcantes no o desenvolvimento tecnolgico, mas o crescimento do hedonismo o modo de vida que valoriza acima de tudo o prazer pessoal.

    C) ... o hedonismo sempre encontrou adeptos que, mesmo sem nunca ter ouvido falar de seu maior defensor, o filsofo Epicuro, estavam dispostos a colocar sua teoria em prtica.

    D) o fim da mentalidade patrimonialista: melhor ter viajado para cem pases que ter um apartamento maior.

    QUESTO 06: No texto, h diversas citaes do discurso alheio, expediente adotado pelas articulistas para conferir autoridade ao discurso seus. Dentre as citaes selecionadas abaixo, assinale aquela que, por suas caractersticas, mais se aproxima da modalidade falada da lngua.

    A) Atualmente mais importante ser que ter. (...) mais bonito algum dizer que entende de vinho que trocar de carro todo ano. As pessoas esto revendo o que vale a pena, valorizando o prazer, o tempo. Muitos profissionais preferem ter mais frias a mais dinheiro.

    B) O importante que j se v a mudana da tica do dever para a do desejo. C) As pessoas querem ter acesso ao que historicamente era privilgio de uma minoria. Um carro com mil

    cilindradas hoje precisa oferecer direo hidrulica, ar-condicionado, vidro eltrico e som com MP-3. D) As pessoas esto carentes de autogratificao. Trabalham demais, esto sujeitas violncia, seus

    relacionamentos vo mal e elas ainda pegam trnsito. Precisam de um carinho. O apoio que no recebem do chefe, do marido ou dos filhos, vo buscar na comida, na bebida, nos perfumes gostosos.

    QUESTO 07: Releia atentamente este excerto do texto e analise as proposies que se seguem, colocando (V) ou (F), conforme sejam verdadeiras ou falsas:

    ... o hedonismo sempre encontrou adeptos que, mesmo sem nunca ter ouvido falar de seu maior defensor, o filsofo Epicuro, estavam dispostos a colocar sua teoria em prtica.

    ( ) Os verbos ter e estar possuem um sujeito comum. ( ) O infinitivo ter pode se flexionar tambm no plural por ser precedido de preposio. ( ) Caso se opte pela concordncia do verbo ter no plural, o verbo estar poder ser flexionado no

    singular para efeitos de eufonia. ( ) O infinitivo colocar, por ser precedido pela preposio a, tambm pode-se flexionar no plural.

    A seqncia CORRETA :

    A) V, F, V, F B) F, F, V, V C) V, V, F, F D) F, V, F, V

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    Prova Branca 7

    Leia atentamente a entrevista que um socilogo francs concedeu Revista poca, para responder s questes 08 e 09.

    A ERA DO DELEITE

    Socilogo francs diz que estamos entrando em um perodo dedicado ao desejo

    Para o socilogo francs Michel Maffesoli, professor do Centro de Estudos sobre o Atual e o Cotidiano (Ceaq) da Sorbonne, o que vemos s o comeo. Autor de A Sombra de Dionsio (Zouk) e A Parte do Diabo (Record), ele argumenta que a busca pelo prazer a principal marca de nossos tempos.

    POCA Por que as pessoas esto to voltadas para o prazer? Michel Maffesoll Durante o perodo que conhecemos como Tempos Modernos, entre os sculos XVIII e XX, predominaram a razo e o mito do progresso. Agora chegou o fim desse domnio. Vemos renascer a idia de prazer e a importncia das emoes.

    POCA De onde vem isso? Michel Maffesoll O fim das grandes ideologias coletivas (marxismo, funcionalismo, freudismo) deixa espao para pequenas ideologias por meio

    das quais as tribos ps-modernas constroem suas existncias. Em algumas pocas, se coloca a nfase no futuro, no paraso celeste, na sociedade perfeita, em outras se pensa s no presente. Agora, a busca poltica pelo amanh redentor deu lugar alegria de viver o aqui e agora.

    POCA Qual o lugar do trabalho? Michel Maffesoll Em oposio ao trabalho como conhecemos vai-se desenvolver algo que podemos chamar de criao. As novas geraes vo empregar seu tempo fazendo da prpria vida uma obra de arte. A marca da ps-modernidade ser uma estetizao crescente da existncia. difcil dizer se isso bom ou mau. O que se pode dizer que os grandes momentos da civilizao grega, da cultura romana e do Renascimento foram todos perodos em que o hedonismo estava em seu apogeu. (Revista poca. n. 354, 28/02/2005)

    QUESTO 08: Todas estas informaes podem ser inferidas do texto de Maffesoli, EXCETO:

    A) O hedonismo associa-se a uma concepo de vida que se volta para o presente, o que, de certa forma, aproxima-o dos ideais neoclssicos.

    B) O culto ao prazer e a valorizao das emoes so caractersticas prprias da sociedade ps-moderna para superar a frustrao da sociedade imperfeita.

    C) A estetizao da existncia no necessariamente um mal, j que se mostra historicamente profcua. D) O trabalho, como concebido na sociedade contempornea, no prtica hedonista.

    QUESTO 09: As pesquisas lingsticas tm demonstrado que a lngua, ao longo do tempo, vai sofrendo algumas mudanas em virtude de uma srie de fatores. Tais mudanas j podem ser sentidas no modo de colocao dos pronomes tonos. Os textos representativos da norma culta contempornea j exibem usos que ferem os padres prescritos pela gramtica. Assinale a alternativa em que a colocao pronominal NO se fez obedecendo aos preceitos da gramtica:

    A) Em algumas pocas, se coloca a nfase no futuro... B) ... em outras se pensa s no presente. C) Em oposio ao trabalho como conhecemos, vai-se desenvolver algo que podemos chamar de criao. D) O que se pode dizer que os grandes momentos da civilizao grega, da cultura romana e do

    Renascimento foram todos perodos em que o hedonismo estava em seu apogeu.

  • Centro Universitrio de Patos de Minas Processo Seletivo/2007 Aplicao: 17/12/2006

    Prova Branca 8

    QUESTO 10: Esta questo refere-se aos dois textos anteriormente apresentados. Analise as proposies que se seguem, obedecendo a este cdigo:

    (A) Discutido apenas no primeiro texto (B) Discutido apenas no segundo texto (C) Discutido no primeiro e no segundo texto

    ( ) O excesso de informaes da sociedade contempornea torna-se um dificultador para a indstria hedonista.

    ( ) A sociedade contempornea primordialmente marcada pelo hedonismo. ( ) As prticas hedonistas se modificam histrica e culturalmente, mas sempre acompanharam o homem. ( ) O culto ao hedonismo no um privilgio de uma maioria abastada.

    A seqncia CORRETA :

    A) A, B, B, C B) C, C, B, A C) A, C, C, A D) B, A, A, B

    O texto a seguir de Manuel Bandeira, um dos poetas responsveis por divulgar e por solidificar o movimento modernista brasileiro. autor de textos antolgicos da literatura brasileira, como Vou-me embora pra Pasrgada. O nome Pasrgada significa campo ou tesouro dos persas; um local onde se ergueu uma cidade persa. Leia com ateno o texto para responder s questes 11 e 12.

    TEXTO I Vou-me embora pra Pasrgada

    Vou-me embora pra Pasrgada L sou amigo do rei L tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada

    Vou-me embora pra Pasrgada Aqui eu no sou feliz L a existncia uma aventura De tal modo inconseqente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que eu nunca tive

    E como farei ginstica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a me-d'gua

    Pra me contar as histrias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasrgada

    Em Pasrgada tem tudo outra civilizao Tem um processo seguro De impedir a concepo Tem telefone automtico Tem alcalide vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar

    E quando eu estiver mais triste Mas triste de no ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar L sou amigo do rei Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada

    (BANDEIRA, Manuel. Estrla da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: Livraria Jos Olympio Editra, 1999, p. 127-128)

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    Prova Branca 9

    QUESTO 11: Todas as consideraes abaixo podem ser comprovadas pelo texto, EXCETO:

    A) Em Pasrgada, podem-se concretizar os sonhos do eu lrico. B) O eu lrico cria um mundo em que a liberdade possvel. C) Em Pasrgada, o eu lrico recria o j vivido, fantasiando-o. D) Pasrgada um lugar cuja funo, para o eu lrico, catrtica.

    QUESTO 12: De acordo com o texto, assinale a alternativa que NO se aplica ao estilo de Manuel Bandeira:

    A) Anlise rigorosa do mundo fsico (Subirei no pau-de-sebo / Tomarei banhos de mar!) B) Tom de desabafo por meio de redondilhas (Vou-me embora pra Pasrgada / Aqui eu no sou feliz) C) Incorporao de elementos folclricos (Mando chamar a me-d'gua). D) Integrao do coloquialismo com o lirismo potico (Tem um processo seguro)

    O texto a seguir de Carlos Drummond de Andrade. Drummond foi poeta, cronista e contista, destacando-se assim como um dos grandes escritores brasileiros do sculo XX. A capacidade verbal de Drummond faz-se perceber na crnica a seguir. Leia-a com ateno para responder s questes 13 e 14.

    TEXTO I I New-face do dinheiro

    J temos o Banco Azul, o Banco Jovem; por que no teramos o Banco Primavera, o Banco Felicidade? A moda vestir os bancos com etiquetas pra frente. Fazer do banco um cara simptico.

    _ Voc cliente do Hipotecrio? _ H muitos anos. _ Com um nome desses! Eu, se fosse voc, passava sua conta para o Alegria-Alegria (no sei bem

    o nome oficial dele, foi assim que ficou conhecido). Um espetculo, meu velho. L o gerente, o contador, as garotas da caixa recebem o cliente s gargalhadas. Voc paga rindo, sem sentir, o imposto de renda, a conta do telefone, o carn, a duplicata, a fatura da Santa Casa.

    Comercial disso, industrial daquilo, financeiro, crdito, desconto, mineiro, nomes que a tradio tornara representativos e sagrados, deixaram de significar alguma coisa, e mesmo quando se conservam, precisam de suporte popular, que acabe por substitu-los. O banco h de ser risonho, fonte de prazer, pelo menos natural.

    E o Banco dos Namorados, quando que vai anunciar, na televiso, horrio da novela gua-com-acar? O Banco Sexy fica para a novela das dez. S de imaginar a fila de depsitos nesse a, fico pensando em prevenir as autoridades de trnsito. Muito cuidado na rua do Banco Sexy e nas transversais.

    Corretores de publicidade esto vendendo imagens bancrias de muito apelo. O Banco Pasrgada, onde eu tenho o saldo que eu quero na hora que eu escolherei; l o cheque sem fundos uma aventura de tal modo inconseqente, que quando eu estiver cansado de emiti-lo, mando chamar o delegado pra me contar as histrias que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar. Tua poesia, grande Bandeira, floresceu e frutificou num banco de sonho acordado.

    Olha ali, olha ali o logotipo do Banco Amor. O Banco Amor comeou promovendo substituio total do mobilirio. No h mesas. Tambm no h cadeiras. H mveis outros, supercmodos, e tapetes com esse moelleux que transporta o cliente, melhor, os clientes, ao stimo cu do xtase idlico-bancrio. Nem problemas de crdito nem de coluna, podes crer. Nem h mesmo as clssicas colunas de deve e haver num banco onde as instrues do Banco Central cedem lugar Ars Amatoria de Ovdio. Seu logotipo uma graa: dois pombos enlaados em cifro.

    Mas preciso evitar excessos, para que a moda alegre dos bancos no degenere. O Banco Andrgino, v l, corresponde a uma proposta existencial que se desenvolve na sociedade de consumo e visa, possivelmente, duplicao do consumo: o ser bivalente deve comprar por dois. Mas o Banco Mfia,

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    Prova Branca 10

    com seu pessoal vestido siciliana, sua decorao de metralhadores portteis (cada conta nova d direito a receber uma como brinde), no sei no, esse banco de morte.

    Ah, sim, o Banco Baunilha. D vontade de comer o talo de cheques. Tambm me seduz o Banco Sabor Morango. Mas estou de dieta, no posso entrar no Banco Feijoada, que, nico entre os estabelecimentos da rede bancria, funciona a todo vapor nos sbados. Este aqui me parece provocao: Banco Suprfluo. Elitista, inflacionrio, anuncia com orgulho a carteira de financiamento de coisas proibidas. Ou no? Suspendo o julgamento, pois acabam de me informar que essa carteira pretende apenas financiar o quilo de carne de segunda na mesa nacional. Sendo assim, retiro o xingamento.

    E mais no digo sobre bancos, porque vou agora mesmo reformar meu papagaio no Banco Esperana, aquele banquinho fuleiro, de uma porta s, no beco do Faz-de-Conta. (ANDRADE, Carlos Drummond de. As palavras que ningum diz crnica. 3ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 53-56)

    QUESTO 13: Em todas as alternativas, h asseres que podem ser comprovadas pelo texto de Drummond, EXCETO:

    A) O ttulo da crnica New-face do dinheiro (new = nova; face = face) antecipa a crtica jocosa do contista sociedade de consumo.

    B) A ineficincia dos publicitrios censurada pelo contista porque tais profissionais vendem imagens de muito apelo.

    C) O tom do texto revela a ironia do contista frente valorizao expressiva dada ao dinheiro, a qual pode ser influncia do modelo americano.

    D) A polissemia na escolha dos nomes dos bancos pelo contista envolve a ideologia dessas instituies e o perfil provvel dos clientes.

    QUESTO 14: O contista, ao dar nomes aos diversos bancos, revela sua capacidade de expresso verbal. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, observando o jogo simblico inferido da leitura da crnica.

    (1) Banco Alegria-Alegria (2) Banco Pasrgada

    (3) Banco Feijoada (4) Banco Suprfluo

    ( ) Banco associado a hbitos do povo brasileiro. ( ) Banco associado a uma excessiva carga tributria. ( ) Banco associado a uma possibilidade do ideal. ( ) Banco associado estratificao social do pas.

    Assinale seqncia CORRETA :

    A) 3 1 2 4 B) 4 2 1 3 C) 1 3 4 2 D) 2 4 3 1

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    Prova Branca 11

    O texto a seguir do poeta Altino Caixeta de Castro, o Leo de Formosa. Altino Caixeta dedicou-se praticamente escrita de poemas de vrios estilos e tendncias, aliando a tradio com a modernidade. Sua capacidade criadora est evidenciada no texto a seguir. Leia-o com ateno para responder s questes 15 e 16.

    TEXTO III Vou-me embora pra Cocanha

    Em Cocanha todos se somostram sem rebuos. Cocanha anterior ao discurso. Cocanha no tem vento e evento. Cocanha no tem sagas, mas tem sangras e sangas. Cocanha no tem mar mas tem mrmores e lgrimas. Cocanha no tem dedos nem segredos,

    mas tem Ulisses que tem Ddalus. Cocanha tem m (conha) para Dbora se esfumar. Agora vou-me embora pra Cocanha pra nunca mais voltar. Cocanha um lugar bom de se morar. Mas lugarzinho bom de se morar mesmo uma tapera verde no fundo do Ser.

    (CASTRO, Altino Caixeta. Sementes de Sol. Rio de Janeiro: 7Letras, 2004, p. 26)

    Cocanha: pas mitolgico, conhecido durante a Idade Mdia, em que no havia trabalho, mas os alimentos eram em abundncia. Local imaginrio onde tudo era abundncia, divertimento. Ulisses: rei de taca, era filho nico de Laertes e Anticlia. um dos mais ardilosos guerreiros de toda a epopia grega. A figura de Ulisses transcendeu o mbito da mitologia grega e se converteu em smbolo da capacidade do homem para superar as adversidades. Ddalus: arquiteto grego, construtor do labirinto de Creta, onde foi encerrado o Minotauro e onde ele prprio foi encerrado, por ordem de Minos, conseguindo todavia evadir-se por meio de asas feitas com penas e unidas com cera.

    QUESTO 15: Em todas as alternativas h inferncias que podem ser comprovadas pelo texto de Altino Caixeta, EXCETO:

    A) A referncia a Cocanha e aos deuses mitolgicos Ulisses e Ddalus jogo metonmico em que a simbologia mais importante do que a causa dessa simbologia.

    B) O tom descritivo do texto se contrasta com o tom argumentativo para evidenciar a supremacia de Cocanha em relao ao lugarzinho ou tapera verde no fundo do Ser

    C) Concorrem para o efeito estilstico do texto a aliterao, a assonncia, o cruzamento vocabular e a ressegmentao de palavras.

    D) Para o eu lrico, Cocanha representa um lugar em que se pode viver pelo prazer e para o prazer, sem regras e sem segredos; portanto, um lugar utpico.

    QUESTO 16: O autor, ao construir seu texto, o faz ludicamente, o que uma de suas caractersticas. Leia atentamente os fragmentos a seguir para responder ao que se pede:

    I Em Cocanha todos se somostram / sem rebuos II _ Cocanha no tem vento / e evento III Cocanha no tem mar mas / tem mrmores e lgrimas IV Cocanha no tem dedos nem segredos, / mas tem Ulisses que tem Ddalus. V Cocanha tem m (conha) / para Dbora se esfumar.

    Assinale a alternativa CORRETA sobre a construo ldica por meio de jogos de palavras:

    A) Apenas em dois fragmentos pode-se perceber o jogo ldico. B) Apenas nos fragmentos I, II e V se encontra o jogo ldico. C) Nos fragmentos III e IV, o poeta no constri jogos ldicos. D) Em todos os fragmentos, h a construo de jogos ldicos.

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    Prova Branca 12

    O texto a seguir de Zeca Baleiro, nome artstico de Jos Ribamar Coelho Santos. Zeca Baleiro cantor, instrumentista e compositor. Leia com ateno o texto abaixo, de sua autoria, para responder s questes propostas.

    TEXTO IV Babylon

    Baby I'm so alone Vamos pra babylon Viver a po-de-l e met chandon Vamos pra babylon Vamos pra babylon Gozar sem se preocupar com amanh Vamos pra babylon Baby baby babylon Comprar o que houver au revoir ral Finesse s'il vous plait mon dieu je t'aime glamour Manhattan by night Passear de iate nos mares do pacfico sul Baby I'm alive like a rolling stone Vamos pra babylon Vida um souvenir made in hong kong Vamos pra Babylon

    Vamos pra Babylon Vem ser feliz ao lado desse bon vivant Vamos pra Babylon Baby baby Babylon De tudo provar champanhe caviar Scotch escargot rayban bye bye miser Kaya now to me o cu seja aqui Minha religio o prazer No tenho dinheiro pra pagar a minha ioga No tenho dinheiro pra bancar a minha droga Eu no tenho renda pra descolar a merenda Cansei de ser duro vou botar minh'alma venda Eu no tenho grana pra sair com o meu broto Eu no compro roupa por isso que eu ando roto Nada vem de graa nem o po nem a cachaa Quero ser o caador, ando cansado de ser caa Ai morena viver bom, esquece as penas vem

    [ morar comigo em Babylon (Disponvel: . Acesso: 20/11/2006)

    QUESTO 17: Todas as alternativas apresentam consideraes corretas sobre o texto, EXCETO:

    A) No mundo real, o eu lrico no tem acesso abastana, j que no tem dinheiro, e isso o leva a desejar a ir para a utpica Babylon.

    B) O eu lrico assume sua solido no mundo real; em Babylon, acompanhado de Baby, poder ter um comportamento hedonista da vida.

    C) Os vrios idiomas (ingls, portugus e francs) na letra da msica criam um efeito antilrico o qual se torna uma crtica s barreiras do mundo globalizado.

    D) Babylon uma contraposio crtica ao mundo real em que o eu lrico no tem acesso ao conforto; em Babylon ter o conforto e comportamento dos abastados.

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    Prova Branca 13

    QUESTO 18: Com base nas leituras dos textos de Bandeira (Texto I), Drummond (Texto II), Altino Caixeta (Texto III), Zeca Baleiro (Texto IV) e no texto do Banco Semear (Texto V), a seguir, foram feitas algumas consideraes.

    TEXTO V Banco Semear

    BANCO SEMEAR. UM BANCO QUE J NASCE MADURO.

    Chegou o Banco Semear. Um banco mltiplo especializado em investimentos e crdito para voc e sua empresa.

    No se fala de negcios sem falar de credibilidade. Para o Banco Semear, o tempo sempre foi um aliado: afinal, foi construdo em bases slidas, acumuladas ao longo de quase 50 anos do Grupo Seculus. O atendimento prximo, transparente, respeitando os compromissos assumidos e gerando resultados com rentabilidade, liquidez e segurana. Enxergamos o cliente como uma pessoa com aspiraes, que deseja atingir resultados. Por isso, damos tanto crdito a voc e aos seus sonhos. Sem contas, sem cheques, sem cartes, sem rede de agncias. Mas com toda a confiana.

    (Guia Exame, setembro de 2006, sem marcao de pginas, da Editora Abril)

    I. H uma relao intertextual entre os textos I, II, III e IV, evidenciada, respectivamente, por Vou-me embora pra Pasrgada, pelo Banco Pasrgada, Vou-me embora pra Cocanha e por Vamos pra babylon.

    II. Ir a Pasrgada, ao beco do Faz-de-Conta, a Cocanha, a Babylon e ao Banco Semear pode revelar um caminho para a liberdade, para a iluso, para uma vida de realizao de sonhos.

    III. Algumas expresses lingsticas empregadas nos textos III e V se aproximam quanto funcionalidade, o que o caso de mas ao indicar compensao de idias.

    IV. A idia de liberdade est presente em todos os textos ou por meio de recursos discursivos ou por recursos lingsticos; no I, III e IV, pelo busca utpica de um lugar ideal; no texto II, pela busca do Banco Esperana; e, no texto V, pela ocorrncia da expresso sem no final do texto.

    Sobre essas consideraes, assinale a alternativa CORRETA:

    A) Apenas I, II, III esto corretas. B) Apenas II, III, IV esto corretas. C) Apenas I, III e IV esto corretas. D) Todas esto corretas.

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    Prova Branca 14

    PROVA DE FSICA

    QUESTO 19: Lucas estudante de Educao Fsica e pratica futebol. Durante uma partida, ele chutou uma bola com velocidade inicial v0, formando um ngulo com a direo horizontal. A bola descreveu uma trajetria parablica e caiu a uma distncia X (alcance), em relao o ponto de lanamento.

    Considerando desprezvel a resistncia do ar, CORRETO afirmar que

    A) ao alcanar o ponto mais alto de sua trajetria, a velocidade e a acelerao da bola valem zero. B) o alcance X depende do ngulo de lanamento, atingindo seu maior valor quando = 45. C) durante todo o movimento, a energia cintica da bola permaneceu constante. D) a energia mecnica da bola pode ser calculada pela expresso "mgh", sendo "h" a posio vertical da

    bola em cada momento.

    QUESTO 20: Ao realizar exerccios de fisioterapia dentro de uma piscina, um paciente observou que conseguia suspender um objeto submerso mais facilmente do que quando estava fora da gua.

    Qual das alternativas seguintes explica melhor esse fato?

    A) Quando o objeto mergulhado na gua, sua massa torna-se menor. B) A gua exerce no objeto uma fora oposta fora gravitacional, anulando seu peso. C) A gua exerce no objeto uma fora de baixo para cima, denominada empuxo, muito maior do que o

    empuxo exercido pelo ar. D) A gua exerce presso sobre o objeto em todas as direes, reduzindo seu volume e aumentando sua

    densidade.

    V0

    X

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    Prova Branca 15

    QUESTO 21: Bruno e Breno, estagirios do curso de Agronomia, receberam a tarefa de erguer, cada um deles, um fardo de sementes, desde o solo, at o alto de um armazm, conforme ilustra a figura a seguir. Os dois fardos tm massas iguais e devem ser erguidos com velocidade constante, a alturas iguais. O atrito, as massas das polias e das cordas so desprezveis.

    Bruno usou um sistema com uma polia fixa e outra mvel e Breno usou um sistema com uma nica polia fixa.

    Considere: F1 a fora exercida por Bruno e W1, o trabalho total realizado para erguer o fardo. F2 a fora exercida por Breno e W2, o trabalho total realizado para erguer o fardo .

    Como se relacionam as foras F1 e F2 e os trabalhos W1 e W2 ?

    A) F1 < F2 e W1 = W2 B) F1 < F2 e W1 < W2 C) F1 = F2 e W1 = W2 D) F1 > F2 e W1 > W2

    Bruno Breno

    F1 F2

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    Prova Branca 16

    QUESTO 22: A figura abaixo representa uma montagem utilizada numa aula de laboratrio. Ela mostra quatro pndulos postos para oscilar, todos ao mesmo tempo. Um dos alunos do curso de Fsica usou um cronmetro para medir o tempo de uma oscilao do pndulo P, encontrando 2 segundos. O pndulo P tem 1,0 m de comprimento e massa de 100g.

    Qual dos outros pndulos executa uma oscilao em 1 segundo?

    A) I B) II C) III D) IV

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    Prova Branca 17

    QUESTO 23: Durante uma aula de Biologia, a professora Juliana resolveu mostrar aos alunos, atravs de uma lupa, o mosquito transmissor da encefalite viral de St. Louis (SLE). Como no dispunha de uma lupa naquele momento, ela decidiu improvisar, utilizando duas lentes que tinha na bolsa. As figuras abaixo mostram o mosquito visto a olho nu, atravs da lente L1 (Fig. 1) e atravs da lente L2 (Fig.2).

    Ao observar, atravs das lentes, ela ficou surpresa ao perceber que, em uma delas, a imagem do mosquito era reduzida e no ampliada, conforme ela esperava que ocorresse.

    Qual das figuras abaixo pode representar o par de lentes L1 e L2, utilizado pela professora Juliana?

    A) B) C) D)

    QUESTO 24: Um grupo de alunos do curso de Enfermagem est realizando um trabalho com mulheres carentes, orientando-as sobre a sade dos bebs. Numa reunio com mes e avs, uma das alunas fez uma palestra sobre higienizao de mamadeiras. Ela explicou que, para a segurana e a sade do beb, necessrio que, aps lavar bem a mamadeira, o bico seja fervido por alguns minutos. Depois de retir-lo da gua, preciso esperar que ela retome a fervura para escaldar a mamadeira, isto , colocar gua fervente at a metade do copo. Passados alguns minutos, joga-se fora a gua e, s ento, a mamadeira pode ser usada. D. Maria, uma senhora mais idosa, lembrou, ento, que no passado, o copo das mamadeiras era feito de vidro. Assim, ao serem parcialmente preenchidos com gua fervente, era comum eles se partirem em dois pedaos, nitidamente separados na altura em que estava o nvel da gua: um pedao contendo a gua aquecida e o outro seco.

    Esse fenmeno pode ser explicado, considerando que

    A) o calor especfico da gua maior do que o do vidro. Por isso, o vidro da mamadeira esquenta mais do que a gua e se quebra.

    B) o vidro mau condutor de calor. Por isso, o vidro da mamadeira dilata mais na parte que contm gua aquecida do que na parte seca e se quebra.

    C) o vidro tem maior capacidade trmica do que a gua. Por isso, o vidro da mamadeira absorve mais calor do que a gua e se quebra.

    D) a gua em ebulio transforma-se gradualmente em vapor. Por isso, ocorre um aumento na presso interna do vidro da mamadeira, que se quebra.

    L1 L2 L1 L2 L1 L2 L1 L2

    Figura 2

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    Prova Branca 18

    QUESTO 25: Eduardo e Mnica, estudantes do curso de Direito, conversavam, na lanchonete, sobre as condies do sistema prisional do pas. Mnica lembrou que o uso de telefones celulares dentro das cadeias uma questo grave, pois atravs deles que os detentos comandam o trfico de drogas e promovem rebelies e fugas. Eduardo respondeu que este era um problema sem soluo, pois era muito difcil controlar a entrada de telefones celulares nos presdios. Um aluno do curso de Fsica que ouvia a conversa disse que era possvel resolver o problema, se as paredes dos presdios oferecessem uma blindagem contra as ondas eletromagnticas. Embora fosse uma soluo cara, isso poderia ser conseguido utilizando-se chapas metlicas colocadas no interior do concreto do piso e do teto e das paredes das celas, impedindo, assim, que as ligaes fossem completadas. Diante da desconfiana dos amigos e para mostrar que sua proposta funcionava, pediu uma lata metlica, com tampa tambm metlica, ao funcionrio da lanchonete. Colocou um celular dentro da lata, fechou-a cuidadosamente, como na figura abaixo, e dirigiu-se ao telefone pblico prximo, de onde fez uma ligao. Surpresos, Eduardo e Mnica constataram que a ligao no foi completada.

    A ligao no se completou porque as ondas eletromagnticas, que transportam as informaes para o celular,

    A) tm pequenos comprimentos de onda e, portanto, energia insuficiente para passar atravs da lata e atingir o aparelho.

    B) sofrem polarizao no interior de um condutor oco, tendo sua amplitude reduzida, antes de chegar ao aparelho.

    C) sofrem interferncia destrutiva no interior de qualquer condutor, seja ele oco ou macio. D) incidem sobre a lata, que absorve a componente eltrica da onda, impedindo que ela chegue

    integralmente ao celular.

    O aparelho celular encontra-se dentro da lata, que est bem fechada

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    Prova Branca 19

    QUESTO 26: A maioria dos morcegos possui um sentido adicional, alm dos cinco com que os humanos esto acostumados: a ecolocalizao. Trata-se de um poderoso e importante recurso para orientao noite ou em ambientes escuros como cavernas e para captura de presas. Os morcegos emitem ondas ultra-snicas com freqncias na faixa de 20 a 215 kHz, pelas narinas ou pela boca, dependendo da espcie. Essas ondas so emitidas numa freqncia fE e, depois de atingirem algum obstculo, so refletidas, com freqncia menor fD. A maior sensibilidade da audio do morcego ocorre para ondas com freqncia de 80 kHz. Por isso, durante seu vo para capturar insetos, ele ajusta a freqncia emitida, at que a recebida atinja esse valor. Isso permite que a onda ultra-snica refletida traga informaes perfeitas sobre o tamanho, o formato, a posio ou a direo de deslocamento e velocidade da presa.

    Depois da leitura do texto acima, Miguel, estudante de Zootecnia, fez as seguintes anotaes:

    I. Considerando a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, o comprimento de onda correspondente freqncia de maior sensibilidade de audio do morcego, vale 4,25 m.

    II. Ondas ultra-snicas so ondas sonoras com freqncias mais altas do que as detectadas pelo ouvido humano.

    III. Ondas ultra-snicas, assim como as ondas de rdio e as microondas, podem propagar-se no vcuo. IV. Em noites mais quentes, as ondas sonoras emitidas pelos morcegos propagam-se mais rapidamente.

    Esto corretas as anotaes:

    A) I e II B) II e III C) II e IV D) I e IV

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    Prova Branca 20

    QUESTO 27: Segundo a teoria da relatividade especial, as medidas de comprimento dependem do estado de movimento relativo entre observadores que efetuam tais medidas a partir de referenciais inerciais diferentes. Como conseqncia dos postulados dessa teoria, as dimenses de um objeto so mximas, quando medidas com o objeto em repouso em relao ao observador. Porm, se o objeto estiver se movendo com velocidade V em relao ao observador, o resultado da medida de sua dimenso paralela direo do movimento menor do que o valor obtido quando ele se encontra em repouso. As suas dimenses perpendiculares direo do movimento, no entanto, no so afetadas. O cilindro da figura abaixo encontra-se em repouso.

    Com base nessas informaes, qual das figuras seguintes indica corretamente a forma do cilindro, caso ele estivesse com velocidade relativstica constante, na direo indicada?

    (A) (B) (C) (D)

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    Prova Branca 21

    QUESTO 28: O espectrmetro de massa um aparelho de grande preciso, capaz de detectar e identificar massas atmicas em solues muito diludas. Ele serve, por exemplo, para analisar a composio e a qualidade de alimentos e medicamentos. A figura abaixo representa o esquema de um espectrmetro de massa, de forma bastante simplificada.

    O funcionamento do espectmetro de massa obedece s seguintes etapas:

    (i) uma fonte F produz ons da substncia que se deseja analisar, praticamente em repouso.

    (ii) os ons so acelerados por uma diferena de potencial VAB, adquirindo uma velocidade v (iii) os ons penetram numa regio onde existe um campo eltrico uniforme B; (iv) sob o efeito de uma fora magntica, os ons descrevem trajetrias semicirculares, atingindo uma chapa

    fotogrfica, sobre a qual se forma um ponto luminoso

    Considerando as informaes fornecidas, CORRETO afirmar que

    A) os ons cujas trajetrias so representadas na figura apresentam carga eltrica negativa.

    B) se o sentido do campo magntico B for invertido, os ons representados na figura descrevero uma trajetria no sentido horrio.

    C) os ons cujas trajetrias so representadas na figura possuem massas iguais.

    D) uma partcula eletricamente neutra, lanada na regio do campo magntico B tambm ser desviada pela ao da fora magntica.

    x x x x x

    x x x x x

    x x x x x

    v

    q VAB

    F

    B

    Chapa fotogrfica

    on

    Sentido anti-horrio

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    Prova Branca 22

    PROVA DE HISTRIA

    QUESTO 29: O filme Boa Noite e Boa Sorte, de George Clooney, foi indicado ao Oscar em 2005 e ambientado nos Estados Unidos dos anos 1950, em plena era do Macarthismo. Sobre o Comit de Atividades Antiamericanas, presidido pelo senador McCarthy, INCORRETO afirmar:

    A) Perseguia artistas e intelectuais com idias de esquerda; B) Consistia numa cruzada anticomunista de caa s bruxas; C) Refletia de forma ideolgica a Guerra Fria; D) Defendia os direitos individuais dos negros norte-americanos diante da perseguio da organizao

    racista, denominada Ku Klux Klan.

    QUESTO 30: A histria da economia mundial desde a Revoluo Industrial tem sido de acelerado progresso tcnico e de crescente globalizao, ou seja, de uma diviso mundial cada vez mais elaborada e complexa de trabalho. Mas na Grande Depresso de 1929-33 houve uma estagnao econmica. (Eric Hobsbawm. Era dos Extremos o breve sculo XX). So efeitos da crise do sistema capitalista, ocorrida em 1929, EXCETO:

    A) A recesso desencadeada pela Crise de 1929, que teve implicaes no processo poltico brasileiro, potencializando a ruptura interoligrquica e o colapso da economia primrio-exportadora.

    B) O carter mundial da Depresso, por ter atingido a diviso internacional do trabalho que integrava o mundo capitalista.

    C) O fortalecimento da crena nos valores da democracia liberal, com a no interveno do Estado na economia.

    D) A implantao de uma nova poltica econmica, o New Deal, com a ascenso dos democratas norte-americanos.

    QUESTO 31: A Repblica Velha, Estado Novo, Era JK e Regime Autoritrio 1964-85 so marcos importantes da histria poltica do Brasil no sculo XX. Enumere e contextualize os marcos significativos no campo cultural, dentro do mesmo perodo histrico e em seguida, assinale a alternativa CORRETA.

    1 Repblica Velha ( ) Bossa Nova 2 Estado Novo ( ) Tropiclia 3 Era JK ( ) Semana de Arte Moderna 4 Regime Autoritrio 1964-85 ( ) Era do Rdio

    A) 3, 4, 1, 2 B) 3, 4, 2, 1 C) 4, 3, 1, 2 D) 2, 1, 4, 3

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    Prova Branca 23

    QUESTO 32: O mito da doao da legislao trabalhista surge na ideologia do trabalhismo. A doao das leis sociais era, no fundo, um ato que enobrecia o seu doador e foi propagada por todos os cantos do pas. (Adalberto Paranhos. O roubo da fala origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. So Paulo: Boitempo, 1999) A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) teve por base a Carta del Lavoro, do governo fascista italiano. Esta lei proibia diferenas salariais com base em sexo, raa e idade; regulamentava o trabalho dos menores e controlava as atividades dos sindicatos, que perderam a sua autonomia. Essa legislao trabalhista foi criada no governo

    A) Getlio Vargas. B) Joo Goulart. C) Juscelino Kubitschek. D) Jnio Quadros.

    QUESTO 33: A colonizao hispnica na Amrica seguia, via de regra, os traos gerais de uma colonizao tpica de explorao. Entretanto, os espanhis na Amrica, constituram um aparelho administrativo e um sistema econmico que traziam, em seu bojo, certas singularidades. Aponte a caracterstica que NO est relacionada com a colonizao espanhola na Amrica.

    A) O Conselho das ndias era o rgo responsvel para resolver os problemas relativos colonizao. B) Na encomienda, os ndios encomendados - eram escravizados e vendidos como mercadoria para os

    encomenderos colonos espanhis. C) A Casa de Contratao era o rgo encarregado dos assuntos ligados ao comrcio e navegao. D) A diviso administrativa da Amrica espanhola comportava quatro vice-reinados: Nova Espanha, Peru,

    Nova Granada e Rio da Prata.

    QUESTO 34: O Mercantilismo foi o produto das condies especficas de um determinado perodo histrico do Ocidente, caracterizado pela transio do feudalismo ao capitalismo. (...) Deve ser entendido como o conjunto de idias e prticas econmicas que caracterizam a histrica econmica europia e, principalmente, a poltica econmica dos Estados Modernos europeus no perodo situado entre os sculos XV/XVI e XVIII. (Francisco Falcon. Mercantilismo e Transio. So Paulo: Brasiliense, 1981) Com o fim do feudalismo e a consolidao dos Estados Nacionais, a doutrina econmica dominante foi o Mercantilismo, o qual possua as seguintes caractersticas, EXCETO:

    A) Intervencionismo estatal na economia, determinando monoplios e regulamentaes. B) Balana comercial favorvel, isto , incentivo s exportaes em detrimento das importaes. C) O fortalecimento das idias liberais, o que ocasionou o surgimento do Estado Nacional Moderno. D) A idia metalista, isto , a que identificava o nvel de riqueza de um pas com o montante de metal

    nobre nele existente.

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    Prova Branca 24

    QUESTO 35: O Oriente Mdio uma regio estratgica do ponto de vista econmico. Mas tambm um importante cenrio geopoltico e militar, pois serve de passagem entre a Europa e a sia. (Jos Arbex Jr. Oriente Mdio: uma equao, muitas incgnitas). Sobre o Oriente Mdio, regio de rivalidades tnicas, polticas, sociais e religiosas INCORRETO afirmar:

    A) O povo palestino vive na Faixa de Gaza e na Cisjordnia, territrios ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967).

    B) Os insurgentes no Iraque (aps a invaso do pas em 2003) so constitudos por nacionalistas, fundamentalistas religiosos, partidrios do ex-ditador e militantes da Al-Qaeda - que lutam para combater os invasores numa espcie de guerra santa.

    C) O Egito, na Guerra do Yom Kippur (1973), conseguiu recuperar os territrios que havia perdido para Israel na Guerra dos Seis Dias.

    D) A Revoluo xiita iraniana (1979) foi liderada pelo aitatol Khomeini, o qual deps o x Reza Pahlevi, apoiado pelos Estados Unidos.

    QUESTO 36: As capitanias hereditrias foram doze, embora divididas em maior nmero de lotes. Comeavam todas beira-mar e prosseguiam com a mesma largura inicial para o ocidente, at a linha divisria das possesses portuguesas e espanholas acordada em Tordesilhas. (Capistrano de Abreu. Captulos de Histria Colonial. So Paulo: Publifolha, 2000). A poltica administrativa do Estado portugus no incio da colonizao estruturou-se a partir da adoo das Capitanias Hereditrias e, posteriormente, da criao do Governo-Geral. Sobre o sistema de capitanias hereditrias na colonizao do Brasil, correto afirmar, EXCETO:

    A) Ao instituir o sistema de capitanias hereditrias, entre 1534 e 1536, a Coroa portuguesa pretendia povoar todo o litoral, ao mesmo tempo, de modo a defend-lo de incurses estrangeiras.

    B) O sistema de capitanias hereditrias centralizou a administrao na colnia, alm de buscar riquezas minerais no interior.

    C) A ineficincia desse sistema pode ser explicada pelo seguinte fator: os donatrios escolhidos pela Coroa no tinham recursos prprios para desbravar matas, comprar escravos e construir engenhos.

    D) A constituio poltico-administrativa das capitanias tinha por base jurdica a carta de doao e o foral.

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    Prova Branca 25

    QUESTO 37: O marechal Deodoro da Fonseca, liderando as Foras Armadas nacionais, anunciou nesta sexta-feira a proclamao da Repblica dos Estados Unidos do Brasil e o fim da monarquia. Um governo provisrio assumir o poder e a famlia Real deve ser expulsa do Brasil depois de amanh. (Fbio Portela, 15/11/1889).

    Sobre o contexto e o imaginrio da Repblica instalada no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:

    A) A Repblica implantada pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 15 de novembro de 1889 se enquadra na modalidade de Repblica revolucionria, ou seja, aquela que rompe totalmente com o modelo anterior e inaugura um sistema poltico fundado na coisa do povo.

    B) A Repblica implantada no Brasil foi obra dos cafeicultores paulistas, de setores da classe mdia, especialmente do Rio de Janeiro, de uma pequena elite mineira e gacha, alm da participao decisiva do Exrcito brasileiro. O povo assistiu bestificado o desencadear do processo.

    C) A Marinha brasileira, diferentemente do Exrcito, sempre teve uma simpatia aberta ao regime monrquico, de quem recebia privilgios e favorecimentos polticos.

    D) O iderio republicano inaugurado no Brasil seguiu a linha evolucionista, marcado por uma forte influncia positivista, fomentado, sobretudo, por Benjamim Constant e evidenciado no lema ordem e progresso.

    QUESTO 38: H muito tempo nas guas da Guanabara / O drago do mar reapareceu / Na figura de um bravo marinheiro / A quem a histria no esqueceu. / Conhecido como o almirante negro / Tinha a dignidade de um mestre-sala... O samba-enredo clssico O Mestre-sala dos mares, de Joo Bosco e Aldir Blanc, foi composto e censurado nos anos 1970 e imortalizou Joo Cndido, lder do movimento de marinheiros, rebelados em 1910 no Rio de Janeiro, que se apoderaram de navios de guerra e exigiram o fim dos castigos corporais na Marinha do Brasil. A cano e o texto referem-se

    A) Confederao do Equador. B) Revoluo Praieira. C) Cabanagem. D) Revolta da Chibata.

    GLRIA PATRIA! HONRA AOS HEROES DO DIA 15 DE NOVEMBRO DE 1889.

    Homenagem da Revista Illustrada 28. Glria ptria!

    Pereira Neto, Revista Illustrada, 16/11/1889.

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    Prova Branca 26

    Gabarito (Rascunho) Manh

    Cor da prova: Branca Rosa Verde

    01 11 21 31 02 12 22 32 03 13 23 33 04 14 24 34 05 15 25 35 06 16 26 36 07 17 27 37 08 18 28 38 09 19 29 10 20 30