20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as...

13
20-01-2016

Transcript of 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as...

Page 1: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

20-01-2016

Page 2: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

Revista de Imprensa20-01-2016

1. (PT) - Correio da Manhã, 20/01/2016, Nasceram quase mais 2 mil bebés 1

2. (PT) - Diário de Notícias, 20/01/2016, Porto - IPO vai revistar sacos e carros de doentes e funcionários 2

3. (PT) - Jornal de Notícias, 20/01/2016, 5 milhões de euros... 4

4. (PT) - Diário do Minho, 20/01/2016, Ínsula das carvalheiras deve ser novo polo de atração de Braga 5

5. (PT) - Correio da Manhã, 20/01/2016, Doente queixa-se de agressão 7

6. (PT) - Correio da Manhã, 20/01/2016, «Abandono no hospital é forma de maus-tratos» - Entrevista a JoséManuel Silva

8

7. (PT) - Destak, 20/01/2016, Deco alerta para vendas disfarçadas de rastreios 9

8. (PT) - Negócios, 20/01/2016, Bial confirma suspensão de ensaio clínico com nova molécula 10

9. (PT) - Público, 20/01/2016, Bial fez alerta três dias após suspender ensaio clínico 11

Page 3: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A1

Tiragem: 142529

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 5,63 x 26,41 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62754513 20-01-2016

RASTREIO NEONATAL

Nasceram quase mais 2 mil bebés [ Realizaram-se 85 058 testes do pezinho em 2015, mais 1958 do que os 83 100 do ano ante-rior. De acordo com os dados do Instituto Ricardo Jorge - que coordena o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce -, o dis-trito do Porto foi o quemais au-mentou, tendo registado um total de 15 631 recém-nascidos, o que representam mais 538 do que em 2014.

Lisboa, porém, continua a ser o distrito com mais nascimen-tos. Foram 24 603 em 2015, um aumento de 212 face a 2014. Braga é Faro também regista-ram aumentos significativos. O primeiro realizou 6189 exames (mais 301 do que em 2014) e o segundo 4024 (mais 240). No sentido inverso estão Guarda (752, menos 57), Aveiro (4235, menos 42), Beja (1023, menos 35) e Açores (2206, menos 86).

O ano passado ficou marcado pelo aumento da natalidade em Portugal, invertendo uma ten - dência que se prolongava já desde o ano 2010.

Os testes identificam crianças.„, com doenças, quase sempege-néticas, como a ienficetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de trata-mento precoce. •AP.

Em 2015 realizaram-se 85 058 testes

Página 1

Page 4: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A2

Tiragem: 26084

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 25,50 x 17,65 cm²

Corte: 1 de 2ID: 62753590 20-01-2016

IPO do Porto vai revistar sacos e carros de doentes e funcionários Controlo de bens. Instituto publicou regulamento que prevê revista de quem entra e sai, medida que se admite vir a ser "tanto frequente como possível". Advogados e profissionais questionam a legalidade e o exagero destas fiscalizações

DIANA MENDES

O Instituto Português deOncokogia (IPO) do Porto vai começar a revis-tar malas, sacos e até carros de doentes, utentes e funcionários, de forma a evitar o roubo de bens. Se-gundo uma norma aprovada no fi-nal do ano, a que o DN teve acesso, estão previstas operações de con-trolo "tanto frequentes como pos-síveis". Maria Merlinde Madureira, da Federação Nacional dos Médi-cos (FNAM), diz que a norma é in-vulgar. "A forma como será feito o controlo não faz sentido e não é muito elegante para os utentes e funcionários". Há ainda dúvidas quanto à legalidade.

Contactado pelo DN, o IPO do Porto minimiza o impacto da ação, que surge no âmbito de uma audi-toria de qualidade, e refere que o mesmo é "comum a outras unida-des hospitalares e múltiplas em-presas privadas". Quase todas as unidades reportam casos de roubo de equipamentos, material clínico mas também de bens dos próprios doentes, embora admitam que

hoje é menos frequente. No caso do IPO, todos os utiliza-

dores das instalações terão de se sujeitar a estas fiscalizações, sejam funcionários, doentes, visitantes e outros utilizadores. Se recusarem o controlo, poderá ser chamada a Policia de Segurança Pública (PSP) para o fazer, refere o documento in-titulado"Procedinlento de Contro-lo de bens do IPO do Porto", publi-cado no final do ano num boletim informativo destinado aos profis-sionais.

Sobre a forma de atuação, admi-te-seque irá abranger, sempre que possível, todas as saídas do institu-to, em locais "preferencialmente resguardados e discretos". Caberá à empresa de segurança privada a realização destas revistas, que terão sempre de contar com pelo menos dois seguranças. As ações serão planeadas com base em informa-ções anónimas ou não.

As pessoas devem abrir "volun-tariamente ossacos, volumes, ma-las e viaturas". O controlo pode ain-da ser feito nos serviços e vestiários, podendo ser"solicitada a abertura dos cacifos dos profissionais e dos

funcionários das empressa presta-doras de serviços". Estas operações podem também ser programadas com base em instruções superiores ou por denúncias anónimas.

Maria Merlinde Madureira ex- • plica que o caso do IPO ia ser abor-dado em reunião executiva, de onde sairá u►na atitude. "Apesar de haver necessidade de tomar medi-das, porque o problema afeta todas as unidades, esta forma não é dis - creta e é acintosa com toda agente. Mas penso que não será ilegal." ►á Jorge Matta, advogado da

FNAM, tem menos dúvidas. "Pare-ce-me que é ilegal, além de mani-festamente excessiva. A menos que haja roubos avultado de bens, não se justifica uma ação tão intrusiva, sem suspeitas, como se todos ti-vessem cometido um crime."

Portáteis, carteiras e material Laranja Pontes, o presidente do conselho de administração do (P0 do Porto, recorda que a unidade é "acreditada internacionalmente, o que obriga à publicação de todos os critérios de qualidade, nomeada-mente relativos ao controlo interno

de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato -"visam proteger os utentes e os pro-fissionais de situações deft mo, bem

MÉDICOS

Sindicato recomenda presença da PSP • O Sindicato dos Médicos do Norte, que pertence à FNAM, recomendou aos médicos que exigissem "sempre a pre-sença da PSP" e que preferis-sem "ser revistados em local público, com testemunhas várias, e não um local res-guardado e discreto, como re-fere o normativo, `onde tudo pode acontecer". Recordou que o IPO não pode confiscar bens aos proprietários. O !PO prevê que haja relatórios, quer haja ou não atos ilícitos, publicando um anexo para controlo de bens, a ser assina-do pelas pessoas controladas.

como a unidade". Questionado so-bre a existência de roubos na unida-de, em número que justificasse esta ação, I .aranja Pontes diz que"há ca-sos esporádicos, que são comunica-dos à PSP". Recorda o caso de uma pessoa que vestiu uma bata e rou-bou portáteis de alguns médicos ou de outro indivíduo que furtava car-teiras aos utentes. Francisco Ramos, administrador do IPO de Lisboa, diz que as pessi ias não são revistadas. "Há sempre roubos, mas nada de grave. Optámos por fazer a inventa-riação e ter em atenção os serviços afetados."

Merlinde Madureira conta que no Hospital de Gaia, há uns anos, foram roubados ecrãs plasma atra-vés dos quais eram chamados os utentes. Os problemas "repetem-se em tudo o lado, com material clíni-co ou básico como papel higiénico. Aqui até levaram partes de chuvei-ro". Pedro Nunes, administrador do C entro Hospitalar do Algarve, diz que a unidade "tem vários arma-zéns, e o controlo é dificil. Aqui, te-mos registo sempre que algo falta e há pessoas à frente de cada unida-de. sendo responsabilizadas".

Página 2

Page 5: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

Tiragem: 26084

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 15,85 x 9,10 cm²

Corte: 2 de 2ID: 62753590 20-01-2016

Porto IPO vai revistar sacos e carros de doentes e funcionários Roubos. Computadores, televisões, carteiras e até "partes de chuveiro" têm desaparecido dos hospitais. O IPO do Porto vai passar a revistar, com a ajuda da PSP se necessário, malas, sacos e carros de doentes, visitantes e funcionários. A legalidade da decisão é posta em causa pela FNAM, que a considera sem sentido, acintosa e excessiva. SOCIEDADE PÁG 2E1

Página 3

Page 6: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A4

Tiragem: 74126

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 8,96 x 2,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62754255 20-01-2016

milhões de euros é o investimento estimado pela Câ-

mara de Santo urso para reorganizar o hospital. A Au-

tarquia está disposta a ajudar no financiamento e cul-

pa o anterior Governo pela "degradação" da unidade.

Página 4

Page 7: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A5

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 26,00 x 30,80 cm²

Corte: 1 de 2ID: 62754921 20-01-2016

Ínsula das Carvalheiras deve ser«novo polo de atração de Braga»

JOSÉ CARLOS LIMA

A Câmara Municipal de Braga aprovou, por unanimidade, os termos de refe-

rência do Plano de Por-menor e Salvaguarda do Quarteirão da Ínsula das Carvalheiras, um sítio ar-queológico reconhecido e escavado em parte, pe-los anos de 1985, mas que continua à espera de va-lorização e abertura ao público. O local é pro-priedade municipal, mas confina com outros lo-tes privados de eventual valor arqueológico, so-bre os quais os proprie-tários reivindicam direi-tos construtivos.

O assunto foi o tema principal da reunião des-centralizada, realizada an-teontem, na freguesia de Sequeira, tendo motiva-do algum debate entre os eleitos dos vários parti-dos, depois de o verea-dor Miguel Bandeira ter aberto as “hostilidades” ao lamentar que, no passa-do, «a política urbanística subordinasse a preserva-ção patrimonial aos in-teresses da construção», frisando que o atual exe-

cutivo «pretende inverter esta ordem de valores, ga-rantindo, primeiro, a sal-vaguarda e, depois, con-ciliando com os diversos interesses em presença».

«Pretendemos poten-ciar um novo ponto cen-tral do património a par-tir do qual se organizem as demais opções urba-nísticas», salientou o titu-lar do pelouro de Urba-nismo e Património. Na resposta, o líder socialista

Hugo Pires garantiu «total concordância do PS com a preservação deste espa-ço», mas frisou que este «não é o primeiro passo para a sua preservação», já que o anterior executi-vo «sempre procurou in-viabilizar novas constru-ções no local», tendo até encomendado «uma sé-rie de 19 trabalhos sobre o aproveitamento deste sí-tio a um grupo de alunos de Património da Univer-

sidade do Porto».Miguel Bandeira reco-

nheceu a existência des-tes trabalhos e considerou que «algumas das propos-tas de abertura e possibi-lidade de visitação podem até ser implementadas no decorrer do Plano de Salvaguarda», explicando que, atendendo «à eleva-da capacidade construti-va reclamada pelos donos dos terrenos, a solução poderá passar pela per-

Plano de Salvaguarda aprovado por unanimidade na Câmara de Braga

Câmara vai «inverter prioridades» urbanísticas, para garantir preservação do património

muta de solos e/ou uma compensação, por for-ma a conciliar todos os interesses atendíveis em presença». O geógrafo la-mentou, contudo, que o crescimento no centro de Braga «se tenha feito pela construção no inte-rior dos quarteirões his-tóricos, sem um plano in-tegrado de reabilitação».

Pela CDU, o vereador Carlos Almeida enalteceu a iniciativa do executivo, mas considerou que «os termos de referência do plano deveriam ser tam-bém colocados em discus-são pública», além de o período de «dois anos para a elaboração deste docu-mento serem excessivos, podendo até ser contra-producentes face ao ob-jetivo de salvaguarda», até porque apontam para que o plano fique pronto ape-nas no final do mandato.

O vereador do Urba-nismo reconheceu que este «é um tempo longo», mas «é o tempo necessário de um processo comple-xo e trabalhoso, que tem que ser desenvolvido pe-los serviços municipais», embora reconheça que es-te «é um caso bem mais

DR

Sequeira quer Unidade de Saúdeinstalada até ao final do ano

O presidente da Junta de Sequeira, Emilia-no Noversa, aprovei-tou a última reunião

de Câmara para destacar a importância da aber-tura de uma nova Uni-dade de Saúde Familiar para servir a localidade e a população da vizinha S. Julião de Passos. A Uni-

dade estava prometida pa-ra 2015 – e deverá ocupar a antiga Escola da Breia, em Sequeira – mas aca-bou por não ser concre-tizada, pelo que é espera-do que avance durante o presente ano.

A este propósito os também deputados so-cialistas Hugo Pires e Pal-

mira Maciel anunciaram que vão reunir em breve com a Administração re-gional de Saúde do Nor-te, para «saberem o ponto de situação do projeto».

Por sua vez, o presiden-te da Câmara reforçou «a importância deste proje-to para as comunidades», tendo avançado que a ARS

lhe tinha garantido que «primeiro iria avançar a Unidade de Martim e de-pois a de Sequeira, pelo que espera que os atuais responsáveis pelo Ministé-rio da Saúde mantenham esse compromisso, para que as pessoas passem a ter melhores condições de acesso à saúde».

Hugo Pires e Palmira Maciel anunciaram que vão reunir em breve com a Administração Regional de Saúde do Norte.

Sete Fontes

O Plano de Pormenor e Salvaguarda das Sete Fontes está a andar «à velocidade possível», mas o vereador Miguel Bandeira garante que «estão a ser dados os passos certos com vista ao objetivo de preservação patrimonial». Este é um verdadeiro “bico de obra” para o executivo, já que está a trabalhar num «monumento de primeira grandeza, mas que é na sua totalidade privado», estando nas mãos de mais de 60 proprietários.Esta situação, junto com o facto de os donos terem tido capacidade construtiva máxima no anterior Plano Diretor Municipal, enfraquece a posição negocial do Município, que pretende também avançar com medidas de salvaguarda e valorização até conseguir a permuta ou a negociação dos terrenos, que permitam a implantação de um grande parque urbano no centro da cidade. «Em breve vamos ter mais medidas de valorização do local», adiantou Miguel Bandeira.

simples» do que o Plano de Salvaguarda das Se-te Fontes, já que o pon-to central é proprieda-de da Câmara de Braga. Bandeira referiu que «es-tão previstas várias fases» de participação popular e garantiu que a Câmara «está sempre aberta a su-gestões e contributos da população, de técnicos ou dos eleitos municipais».

Página 5

Page 8: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,61 x 4,74 cm²

Corte: 2 de 2ID: 62754921 20-01-2016

BRAGA P.04

ÍNSULA DAS CARVALHEIRAS DEVE SERNOVO POLO DE ATRAÇÃO DE BRAGA

Página 6

Page 9: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A7

Tiragem: 142529

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 7,52 x 5,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62753845 20-01-2016

DOENTE QUEIXA-SE DE AGRESSÃO m idoso de 91 anos queixa-se deter sido agre-

i/ dido por uma enfermeira, ontem, no Hospital de Guimarães. "0 meu pai diz que se assustou ao ver a seringa e que, ao debater-se, pode ter tocado na enfermeira. Mas depois ela bateu-lhe na cara, e isso não é admissível, porque é uma profissional". contou Rui Cunha, que vai apresentar queixa. O presidente do conselho de administração esclarece que "a enfermeira foi agredida a pontapé".

Página 7

Page 10: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A8

Tiragem: 142529

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 47

Cores: Cor

Área: 9,98 x 13,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62754128 20-01-2016

CRIMINALIZAÇÃODEABANDONODEIDOSC/SNOSHOSPITAIS

José Manuel Silva: Bastonário da Ordem dos Médicos está de acordo com projeto de lei

"ABANDONO NO HOSPITAL É FORMA DE MAUS-TRATOS" 131 CM: Defendeu ontem no Parla-mento penalizações para quem abando-na familiares nos hospitais. A que atribui estes casos? José Manuel Silva - Esta rea-lidade acentuou-se com o fim dos hospitais concelhios, que prestavam cuidados de saúde de proximidade e a baixo custo. Foram transfor-mados em espaços de cuida -dos continuados, incapazes de responder às necessida - des da população. Houve também um agravamento das condições das famílias. - Qual considera ser o tipo de punição adequada? - Não podemos decidir o tipo

de punição, mas es-tamos de acordo com o projeto de lei. O abandono nos hospitais é uma for -ma de maus-tratos a pessoas fragilizadas

e dependentes e deve ser criminalizado. - A ocupação de camas por doentes com alta complica os serviços dos hospitais? - Cria dificuldades de inter-namento e contribui para a congestão das Urgèncias. - E para as famílias que não tém condições? - Não se pode aceitar que abandonem os familiares. Devem ser criados os meca - nismos sociais necessários (mais na pág. 18) . • C.M.

Página 8

Page 11: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A9

Tiragem: 70083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 5,37 x 10,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62754850 20-01-2016

Deco alertapara vendasdisfarçadasde rastreios

A Deco alertou os consumidorespara a oferta de rastreios de saúdegratuitos pelo telefone que acabamporse revelarumaarmadilhado con-sumo e lembrou que estas vendasagressivas podemsercanceladas nosprimeiros 14 dias. AAssociação Por-tuguesa para a Defesa do Consumi-dor já denunciou tais práticas à Au-toridade de Segurança Alimentar eEconómica(ASAE), àDireção-Geraldo Consumidor (DGC) e à EntidadeReguladoradaSaúde (ERS). ADecoacrescentaque «continua» areceberreclamações de consumidores que, apropósito da realização de rastreiosgratuitos de saúde, são alvo de práti-cas comerciais desleais e enganosas.

Página 9

Page 12: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A10

Tiragem: 12402

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 14,56 x 31,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62753509 20-01-2016

SAÚDE

Bial confirma suspensão de ensaio clínico com nova molécula

A farmacêutica portuguesa diz ainda desconhecer a causa do incidente em França. E diz-se "encorajada" com a evolução do estado de saúde dos voluntários internados em Rennes.

A Bial confirmou esta terça-feira, 19 de Janeiro, ter suspendido o ensaio clínico coma molécula ex-perimental que estava a ser testa-da em França e que levou seis dos participantes a serem hospitali-zados, tendo um deles falecido.

"Não existe qualquer outro ensaio a decorrer com a molécu-la experimental em causa, nem a Bial iniciará qualquer ensaio com este composto sem que estejam totalmente apuradas as causas deste grave incidente", assegura a farmacêutica portuguesa, em comunicado. E acrescenta que quando teve conhecimento "da ocorrência de um efeito adverso grave manifestado num pacien-te ande Janeiro, tomou de ime-diato a decisão de suspender a medicação a todos os participan-tes no ensaio".

O sucedido foi depois comu-nicado às autoridades regulado-res francesas a 14 de Janeiro, numa decisão conjunta da Bial e da Biotrial, que estava a fazer os ensaios para a companhia portu-

guesa e que "é uma empresa com grande experiência no âmbito da investigação clínica, com a qual a Bial colabora desde 2007", realça a farmacêutica.

"É uma prioridade absoluta para a Bial encontrar as causas deste grave incidente, tenha ele sido causado pelo composto ou por outra razão externa que des-

66 É uma prioridade absoluta para a Bial encontrar as causas deste grave incidente, tenha ele sido causado pelo composto ou por outra razão externa que desconhecemos. COMUNICADO Bial

conhecemos", reafirma. Na informação enviada às re-

dacções, a companhia divulga também mais detalhes sobre o ensaio clínico. Especifica que se tratou de um teste da molécula experimental sob o nome de có-digo BIA 10-2474, que funciona como um inibidor de longa dura-ção. E que, embora com varia-ções, pertence a uma categoria de inibidores que já tinha sido inves-tigada por outras farmacêuticas, "não existindo notificações de efeitos adversos significativos".

Este projecto teve início em 2005"e os estudos com este com-posto remontam a 2009, nomea-damente, a avaliação farmacoló-gica e toxicológica pré-clínica 'in vitro' e i n vivo', detalha, subli-nhando que "os resultados obti-dos nos estudos pré-clínicos de-monstraram um perfil de segu-rança e tolerabilidade que permi-tiu, em Junho de 2015, a aprova-ção do ensaio de frisei no homem, com voluntários saudáveis", pe-las autoridades francesas. mas

Paulo Duarte

A Bial garante que "não existe qualquer outro ensaio a decorrer com a molécula experimental em causa".

Página 10

Page 13: 20-01-2016portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal... · de bens". Medidas como as referi-das e como a videovigilância- ain-da a ser avaliada pelo sindicato - "visam proteger

A11

Tiragem: 32431

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 10,60 x 30,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 62753410 20-01-2016

A farmacêutica portuguesa Bial e o

centro de ensaios francês Biotrial

comunicaram às autoridades fran-

cesas as reacções adversas do teste

que estavam a realizar três dias após

terem suspendido o ensaio. Isso mes-

mo é assumido pela Bial, numa nota

enviada ontem à comunicação social

e onde a empresa defende que essa

comunicação ocorreu “dentro de

todos os prazos legais”.

Em comunicado, a Bial diz ter to-

mado conhecimento da ocorrência

de “um efeito adverso grave manifes-

tado num paciente” a 11 de Janeiro,

segunda-feira, no dia seguinte ao in-

ternamento do voluntário que mor-

reu no domingo. “Logo que a Bial to-

mou conhecimento da ocorrência de

um efeito adverso grave manifestado

num paciente a 11 de Janeiro, tomou

de imediato a decisão de suspender

a medicação a todos os participantes

no ensaio”, lê-se no comunicado.

E continua: “No dia 14 de Janeiro,

dentro de todos os prazos legais, a

Bial e a Biotrial acordaram a comuni-

cação às autoridades e, nesse mesmo

dia, em nome da Bial, a Biotrial for-

malizou à Autoridade Regulamentar

Francesa (ANSM) e à Comissão de

Ética os efeitos adversos graves regis-

tados.” A farmacêutica portuguesa

faz questão de sublinhar que a “Bio-

trial é uma empresa com grande ex-

periência no âmbito da investigação

clínica”, com a qual a Bial colabora

desde 2007.

A Bial adianta ainda que mantém

uma equipa em Rennes, França, a

colaborar com as diversas autorida-

des envolvidas na investigação da

situação. “É uma prioridade abso-

luta para a Bial encontrar as causas

deste grave incidente, tenha ele sido

causado pelo composto ou por outra

razão externa que desconhecemos”,

realça a farmacêutica.

A empresa portuguesa afirma

estar “a acompanhar em perma-

nência” o estado de saúde dos cin-

co voluntários que tiveram de ser

hospitalizados na sequência deste

ensaio. E aproveita para fazer um

balanço do estado destes voluntá-

rios: o que não apresentava quais-

quer sintomas já regressou a casa,

Bial fez alerta três dias após suspender ensaio clínico

dois foram transferidos para hospi-

tais das suas áreas de residência e

outros dois mantêm-se internados

no Centro Hospitalar Universitário

de Rennes. “Neste momento temos

indicação de que os exames médicos

realizados apresentam um quadro

positivo. Continuaremos a acom-

panhar a evolução dos voluntários,

esperando a sua total recuperação”,

refere a Bial.

O balanço coincide com o divul-

gado ontem pela unidade hospitalar

num comunicado que refere ainda a

“melhoria” do estado de saúde dos

doentes internados em Rennes. O es-

tabelecimento de saúde acrescenta

que, dos 84 voluntários que toma-

ram a molécula, 18 já foram sujeitos

a um exame neurológico e a uma

ressonância magnética cerebral. “As

anomalias clínicas e radiológicas pre-

sentes nos pacientes hospitalizados

não foram encontradas”, informa.

A farmacêutica explica que a mo-

lécula experimental que estava a ser

testada, sob o nome de código BIA

10-2474, é um inibidor de uma pro-

teína importante na destruição dos

endocanabinóides, que actuam no

apetite, na sensação de dor, no hu-

mor e na memória. “De realçar que

outras empresas farmacêuticas têm

também investigado ao longo dos

anos outros inibidores” desta pro-

teína, “com um perfi l semelhante,

não existindo notifi cações de efeitos

adversos signifi cativos”.

A farmacêutica adianta que não

existe “qualquer outro ensaio a de-

correr com a molécula experimental

em causa”, e garante que não inicia-

rá “qualquer ensaio com este com-

posto sem que estejam totalmente

apuradas as causas deste grave in-

cidente”.

SaúdeMariana Oliveira

Autoridades francesas só foram informadas na quinta-feira, mas o ensaio estava suspenso desde dia 11, segunda

A Bial colabora com a empresa Biotrial desde 2007 Página 11