(2) História da Ciência Idade Média

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HISTÓRIA DA CIÊNCIA Humanidades no Contexto Global Fatec - Cruzeiro

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HISTÓRIA DA

CIÊNCIAHumanidades no Contexto Global

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EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA OCIDENTAL

Para essa abordagem estamos utilizando a clássica divisão da história:Idade AntigaIdade Média Idade Moderna Idade Contemporânea

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EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA OCIDENTAL

Considera-se o ano 476 como fim da Idade Antiga. Temos por marco a queda de Ravena (Última capital do Império Romano do Ocidente), a deposição de Rômulo Augusto e a conquista de Roma por Odoacro rei dos hérulos.

Por muito tempo autores tomaram a Idade Média por um período obscuro e pouco produtivo do ponto de vista cultural, o período ficou conhecido por “Idade das Trevas”.

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EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA OCIDENTAL

Apresentaremos aqui a clássica divisão feita por Carnap das ciências, como:Ciências Formais – representadas pela matemática e

pela lógica.

Buscam soluções lógico-formais para seus problemas

Ciências fatuais – representada pelas ciências físicas e naturais, como pelas expressões humanas .

Buscam soluções racionalizadas a partir de dados colhidos pela observação e experimentação.

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IDADE MÉDIAReinos Cristãos

Como observamos anteriormente ao final da Idade Antiga e início da Idade média temos um longo período de invasões nas terras do Império Romano, que levam a destruição de sua porção Ocidental.

Nas terras do ocidente surgem os reinos bárbaros. Os reinos bárbaros eram compostos por uma população heterogênica: - povo de origem da região, - romanos, - bárbaros invasores. A essa fase inicial da Idade Média denominamos Alta Idade média. Com a ação permanente da Igreja gradativamente converteram-se as

populações bárbaras ao cristianismo . Paralela a ação da Igreja, e com o tempo, uma natural miscigenação

deu origem a uma população mestiça e cristã. Esses grupos, por toda Europa ocidental, desenvolveram a cultura

medieval vivendo o sistema econômico denominado feudalismo.

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IDADE MÉDIAReinos Cristãos

A única instituição européia com caráter universal era a Igreja, o Papa representava o último resquício do antigo poder do Império Romano.

A autoridade papal buscava firmar-se diante da nova ordem que se estabelecia e cuja característica marcante foi, em cada reino, a descentralização do poder político.

Mas mesmo dentro da Igreja também ocorreu uma fragmentação na autoridade.

Entre as lideranças da Igreja havia tendências que desejavam unificar os rituais, o calendário e as regras monásticas, opostas à desintegração local.

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No tocante a produção científica , durante todo período de mil anos da Idade Média não encontramos uma fisionomia histórica estável.

O ponto alto da produção científica praticamente limita-se as criações teológicas e filosóficas.

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IDADE MÉDIAReinos Cristãos

Na idade média encontramos grandes pensadores como: - S. Agostinho. - S. Thomas de Aquino. - Rogério Bacon. A idade Média é um período Teocêntrico, nessa fase temos:

Predomínio dos valores religiosos sobre todos os demais. O homem preocupado com a salvação de sua alma. A vida após a morte como foco da existência do homem do

período. A realidade foi estabelecida por deus, portanto ela é sagrada. O homem como contemplador da harmonia criada por Deus no

Universo.

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Ante a atual devastação da natureza pela ciência e técnica caiba talvez aqui uma reavaliação da sabedoria quase instintiva na atitude mística medieval.

A medicina exigia uma atividade oposta a da astronomia, o homem, seu objeto, exigia uma observação o mais próxima possível

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Devemos observar que, são inegáveis muitos dos aspectos obscurantistas do período, como:

- O homem comum não costumava ser alfabetizado - Leitura é um luxo e luxo é pecado.

- Os corpos eram neuroticamente ocultados – Deve-se ocultar a beleza, assim os sentidos não afastaram os pensamentos da contemplação divina.

- O homem negava-se a si mesmo – nem sempre em nome do amor divino, mas por temerem a um Deus de Lei e Justiça.

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As Universidades, criadas nesse período, cultivavam o ensino do conhecimento clássico - Eram escravas do pensamento da Idade Antiga em um fenômeno social conhecido por “O Autoritarismo”.

O conhecimento clássico era a verdade, para com esse havia respeito cego.

Os textos bíblicos são convertidos em fonte de autoridade científica.

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O espírito em vigor impedia o desenvolvimento das explorações e conseqüente desenvolvimento do conhecimento científico

A atividade cultural na Idade Média consistia em uma sistematização e conservação do conhecimento do passado.

Todos os novos estudos eram contrapostos aos textos clássicos ou bíblicos.

Ao final somente era aceito o que não fosse novidade não representava uma descoberta real, do contrário o descobridor acabava punido.

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Ainda que tudo concorresse negativamente, houveram nomes que tentaram abrir as mentes da época, como:

- Adelardo de Bath - Frederico II - Rogério Bacon Esses homens condenaram a confiança nas

“autoridades” Ainda que correndo risco e enfrentando a repressão

dedicaram longa fase de suas vidas à investigação direta da natureza.

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Alquimia: os alquimistas desenvolveram atividades de uma

protociência. Destacam-se nomes como o do teólogo e filósofo

Pico Della Mirandola, que abraçou a mística cabalística , sendo tido como alquimista.

Muitos alquimistas também acabaram nas fogueiras.