1.formação inclusão 2016 adaptação curricular

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FORMAÇÃO Inclusão na Escola: Avanços e Dificuldades- II ADAPTAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR Público: Professores e Monitores E.M.E.F Osório Ramos Corrêa- 2016 Organização: AEE, SSE, SOE e Direção

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FORMAÇÃOInclusão na Escola: Avanços e

Dificuldades- IIADAPTAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Público: Professores e Monitores E.M.E.F Osório Ramos Corrêa- 2016 Organização: AEE, SSE, SOE e Direção

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Considerar a diversidade que se verifica entre os educandos nas instituições escolares requer medidas de flexibilização e dinamização do currículo para atender, efetivamente, às necessidades educacionais especiais dos que apresentam deficiência(s), altas habilidades...

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Adequação curricular procura subsidiar a prática docente propondo alterações a serem desencadeadas na definição dos objetivos, no tratamento e desenvolvimento dos conteúdos, no transcorrer de todo processo avaliativo, na temporalidade e na organização do trabalho didático pedagógico no intuito de favorecer a aprendizagem do aluno.

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NÍVEIS DE ADAPTAÇÕES CURRICULARES 

no âmbito do projeto pedagógico (currículo escolar); 

no currículo desenvolvido na sala de aula; 

no nível individual. 

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As adaptações no Projeto Pedagógico (currículo escolar)

Serviços de apoio.

Propiciar condições estruturais para que possam ocorrer no nível da sala de aula e no nível individual.  

As decisões curriculares devem envolver a equipe da escola:

- Realizar a avaliação; - Identificar as necessidades

especiais e providenciar o apoio correspondente para o professor e o aluno.

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Adaptações Relativas ao Currículo da Classe 

Programação e planejamento das atividades da sala de aula, como:

Organização dos procedimentos didático-pedagógicos; conteúdos curriculares já adaptados;

Organização temporal das atividades docentes, de modo que favoreça a efetiva participação e integração do aluno na aprendizagem e na turma.

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Adaptações Individualizadas Do Currículo Focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento ao aluno.

Alguns aspectos devem ser previamente considerados para se identificar a necessidade das adaptações curriculares, em qualquer nível:  - a real necessidade dessas adaptações; - a avaliação do nível de competência curricular do aluno, tendo como referência o currículo regular;  - o respeito ao seu caráter processual, de modo que permita alterações constantes e graduais nas tomadas de decisão.

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A maior parte das adaptações curriculares realizadas na escola são consideradas menos significativas, porque constituem modificações menores no currículo regular.

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Adaptações Não Significativas do Currículo (Adaptações de Pequeno Porte)

Compreendem modificações menores de competência específica do professor. Elas constituem pequenos ajustes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto de sala de aula.

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Adaptações Curriculares Significativas (Adaptações de Grande Porte)

Essas adaptações são realizadas principalmente, no nível do Plano Político Pedagógico.

São modificações que necessitam de aprovação técnico-político- administrativa para serem colocadas em práticas. Ou seja, além da competência do professor.

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As adaptações na organização em sala de aula: (pequeno e grande porte).

Organização dos alunos para a realização das atividades ( individual ou em grupo).

Organização didática da aula.

Organização em que se proponha uma previsão de tempo diversificada para desenvolver os diferentes elementos do currículo na sala de aula.

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As adaptações relativas aos objetivos:

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PEQUENO PORTE GRANDE PORTE

Dizem respeito:À priorização de áreas ou unidades de conteúdos para aprendizagens posteriores.

À priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptação do aluno.

sugerem decisões que modificam significativamente objetivos definidos, adotando uma ou mais das seguintes alternativas:- Eliminação de objetivos básicos – quando extrapolam as condições do aluno para atingi-lo, temporária ou permanentemente;- Introdução de objetivos específicos alternativos – não previstos para os demais alunos, mas que podem ser incluídos em substituição a outros que não podem ser alcançados, temporária ou permanentemente;- Introdução de objetivos específicos complementares – não previstos para os demais alunos, mas acrescidos na programação pedagógica para suplementar necessidades específicas.

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As adaptações relativas aos conteúdos:

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PEQUENO PORTE GRANDE PORTE

Sequenciação pequena de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas; Retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação; Eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo.

incidem sobre conteúdos básicos e essenciais do currículo e requerem uma avaliação criteriosa para serem adotados. Dizem respeito: introdução de novos conteúdos não-previstos para os demais alunos, mas essenciais para alguns, em particular; Eliminação de conteúdos que, embora essenciais no currículo, sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno. Geralmente estão associados a objetivos que também tiveram de ser eliminados.

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Adaptações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-aprendizagem:

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PEQUENO PORTE GRANDE PORTE • Alteração nos métodos definidos para o ensino dos conteúdos curriculares; • Seleção de um método mais acessível para o aluno; • Introdução de atividades complementares; • Introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; • Introdução de atividades alternativas além das planejadas para a turma; • Alteração do nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio; • Alteração do nível de complexidade das atividades; • Alteração na seleção de materiais e adaptação de materiais;

São consideradas significativas quando implicam uma modificação expressiva no planejamento e na atuação docente.• Introdução de métodos muito específicos para atender às necessidades particulares do aluno;• Alterações nos procedimentos didáticos usualmente adotados pelo professor;• Organização significativamente diferenciada da sala de aula para atender às necessidades específicas do aluno.

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As adaptações avaliativas

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PEQUENO PORTE GRANDE PORTE

A seleção das técnicas e instrumentos utilizados para avaliar o aluno.

Propõem modificações na forma de apresentação das técnicas e dos instrumentos de avaliação, como a sua linguagem, de um modo diferente dos demais alunos.

Estão vinculadas às alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescidos ou eliminados.

Desse modo, influenciam os resultados que levam, ou não, à promoção do aluno e evitam a “cobrança” de conteúdos e habilidades que possam estar além de suas atuais possibilidades de aprendizagem e aquisição.

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As adaptações na temporalidade

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PEQUENO PORTE GRANDE PORTE

Alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou conteúdos;

Ao período para alcançar determinados objetivos.De um modo geral constituem estratégias necessárias quando os alunos apresentam sérias dificuldades para aprender;

Referem-se ao ajuste temporal possível para que o aluno adquira conhecimentos e habilidades que estão ao seu alcance.

Desse modo, requerem uma criteriosa avaliação do aluno e do contexto escolar e familiar, porque podem resultar em um prolongamento significativo do tempo de escolarização do aluno, ou seja, em sua retenção. Não caracteriza reprovação, mas parcelamento e sequenciação de objetivos e conteúdos.

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Quando os alunos com Necessidades Educacionais Especiais-NEE, ainda que com os apoios e adaptações necessários, não alcançarem os resultados de escolarização previstos no:

Artigo 32, I da LDBEN: “o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo” – e uma vez esgotada as possibilidades apontadas nos Artigos 24, 26 e 32 da LDBEN.

Encaminhamento: As escolas devem fornecer-lhes uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada terminalidade específica. ( E este não vai para o Ens. médio, mas para cursos de qualificação para este público).

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Terminalidade Específica

É uma certificação de conclusão de escolaridade – fundamentada em avaliação pedagógica, com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos educandos com grave deficiência mental ou múltipla. É o caso dos alunos cujas necessidades educacionais especiais não lhes possibilitaram alcançar o nível de conhecimento exigido para a conclusão do ensino fundamental, respeitada a legislação existente, e de acordo com o regimento e o projeto pedagógico da escola.  Cabe aos respectivos sistemas de ensino normatizar sobre a idade-limite para a conclusão do ensino fundamental

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Diversificação Curricular:

Alguns alunos com necessidades especiais revelam não conseguir atingir os objetivos, conteúdos e componentes propostos no currículo regular ou alcançar os níveis mais elementares de escolarização. Verifica-se a necessidade de realizar adaptações significativas no currículo para o atendimento dos alunos e indicar conteúdos curriculares de caráter mais funcional e prático, levando em conta as suas características individuais.

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Currículos especiais: DE GRANDE PORTE

Envolvem atividades relacionadas ao desenvolvimento de habilidades básicas; à consciência de si; aos cuidados pessoais e de vida diária; ao exercício da independência e ao relacionamento interpessoal, dentre outras habilidades adaptativas.

Esses currículos são conhecidos como funcionais e sua organização não leva em conta as aprendizagens acadêmicas que o aluno revelar impossibilidade de alcançar, mesmo diante dos esforços persistentes empreendidos pela escola. 

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Aspectos considerados para orientar a promoção ou a retenção do aluno com NEE

• A valorização de sua permanência com os colegas e em grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem; ou seu avanço acompanhando o currículo adaptado na série seguinte.

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Turma : 92

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Turma: 41

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Turma: 42

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Felipe

Turma:32

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Referencial:

- Parecer 56/2006 CEED- PCN – 1998- LDBEN- Lei 9394/96