Abertura do Open Innovation Seminar - Bruno Rondani - Allagi
1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa
-
Upload
allagi-open-innovation-services -
Category
Business
-
view
2.612 -
download
0
description
Transcript of 1a Reunião Temática do Centro de Open Innovation - Brasil: Parceria Universidade Empresa
1ª Reunião Temática
Parceria Universidade-Empresa
Data: 17/07/2009
Agenda
2
Horário Atividade Apresentado por:
9h00 - 9h10 Apresentação geral Lucas Aquino
9h10 - 9h30 Apresentação Fapesp Cristina Theodore Assimakopoulos
9h30 - 09h50 Discussão
9h50 - 10h10 Experiência Agência de Inovação da UFSCar Ana Lúcia Vitale Torkomian
10h10 - 10h30 Experiência Agência de Inovação Inova Unicamp Roberto A. Lotufo
10h30 - 11h00 Discussão (com coffee-break)
11h00 - 11h20 Apresentação Anpei Gilson Manfio
11h20 - 11h40 Discussão
11h40 - 12h00 Experiência Omnisys Bruno Rondani
12h00 - 12h20 Discussão
12h20 - 12h30 Encerramento
Era do conhecimento
A “Era do Conhecimento”, já proclamada por DRUCKER (2002), colocadiversos desafios às novas estruturas das universidades e sua relaçãocom o meio. A necessidade de integração (da universidade) com asatividades produtivas constitui fator essencial na busca da formação dos“trabalhadores do conhecimento” e nas formas mais abertas com asquais as empresas estão se relacionando com a sociedade. Soma-se aisso a crescente mobilidade da mão-de-obra qualificada.
Etzkowitz (BRISOLLA, 1997) considera que a atual participação dauniversidade no desenvolvimento econômico, incorporando-o comofunção acadêmica, junto com o ensino e a pesquisa, constitui a SegundaRevolução Acadêmica, cuja palavra-chave é ‘capitalização doconhecimento’. A Primeira Revolução, ocorrida no final do século XIX,tornou a pesquisa uma função universitária, ao lado da tarefa tradicionaldo ensino.
3
Principais razões para a cooperação
1. Principais motivadores para a universidade
Realização da função social
Aumento do conhecimento prático sobre os problemas existentes
Incorporação de novas formações no processo de ensino e pesquisa
2. Principais motivadores para as empresas
Acesso a recursos humanos altamente especializados
Resolução de problemas técnicos
3. Principais barreiras para as parcerias
Burocracia da universidade afetando timing dos projetos
Duração muito longa de projetos
Diferença de nível de conhecimento entre as pessoas da universidade e da empresa envolvida na cooperação
4. Principais facilitadores para as parcerias
Fundos governamentais de apoio à pesquisa
Fonte: adaptado de SEGATTO-MENDES (2002)4
Principais desafios gerenciais
Compartilhar uma visão multidimensional e integrada da cooperaçãouniversidade-empresa, centrada no desenvolvimento de competênciashumanas;
Perceber com clareza as missões distintas, mas complementares, daempresa e da universidade no processo de inovação;
Desenvolver respostas inovativas às diversas necessidades decooperação empresa-universidade;
Capacitar para a gestão eficaz da cooperação universidade-empresa.
Fonte: PLONSKI (1999)
5
Referências
BRISOLLA, S. N., CORDER, S. M., & MELLO, D. L. Educação & Sociedade,ano XVIII, nº 61, 201, 1997.
DRUCKER, P.F. O Homem, Nobel, p. 15-23, 2002.
PLONSKI, G. A. Cooperação Universidade-Empresa: Um desafio gerencialcomplexo. Revista de Administração , v. 34, p. 46-55, 1999.
SEGATTO-MENDES, A. P.; SBRAGIA, R. O Processo de cooperaçãouniversidade-empresa em universidades brasileiras. São Paulo, v. 37, n.Número 4, p. 58-71, 2002.
6
Apresentação FAPESP
Data: 17/07/2009
Centro de Open Innovation
Reunião temática
Parceria Universidade-Empresa
17/07/09
IBOPE – São PauloCristina Theodore Assimakopoulos
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
9
Parceria para Inovação
Tecnológica: PITE
Lançado em 1995
Objetivo
Financiar projetos de pesquisa em
instituições acadêmicas ou institutos de
pesquisa, desenvolvidos em cooperação
com pesquisadores de centros de pesquisa
de empresas localizadas no Brasil ou no
exterior e co-financiados por estas
10
Parceria para Inovação
Tecnológica: PITE
Parceria universidades/institutos -
empresas
Pesquisa desenvolvida em parceria;
Fapesp em de 20 a 70%financia a pesquisa na
universidade/instituto;
Empresa aporta contrapartida;
Apresentação de propostas
PITE Demanda espontânea (desde 1995)
PITE Convênio (desde 2006)
11
PITE Convênio:
chamadas públicas conjuntas
Fapesp e a empresa lançam uma chamada
conjunta:
Temas propostos pela empresa;
P&D exploratório;
Comitê de orientação conjunto;
Mérito avaliado pela Fapesp;
Natura, Ouro Fino, Laboratórios Fleury, Oxiteno,
Microsoft Research, Telefonica, Dedini, PadTec,
Ci&T, Braskem.....
12
PITE – ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS
Parcerias em sua grande maioria entre pares que já seconheciam;
Com organizações públicas de um lado (95%) eempresas de grande porte de outro (67%);
O desenvolvimento dos projetos é em geralcompartilhado;
Os projetos PITE são em sua maioria originados nosbancos das universidades, ainda que 30% deles tenhamse originado nas empresas;
OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE AS
PARCERIAS UNIVERSIDADE
EMPRESA - EXPERIÊNCIAS
Universidade Como Fonte de Conhecimento
Importante fonte externa: o conhecimento gerado
pelas universidades representa fonte confiável para as
empresas, que, por meio deste, podem preencher
lacunas daquilo já conhecido por seus pesquisadores
internos, otimizando e acelerando o processo de
inovação interno, ou dar início à novas pesquisas que
atendam à demanda interna da empresa.
Para a ICT: parcerias são importantes oportunidades de
disseminar e de adquirir conhecimentos e informações.
Absorção e Implementação da tecnologia pelo Setor
Produtivo.
Articulação:
Universidade+Empresa+Governo,
“O sistema que se estabelece a partir desta
articulação tem como objetivo principal a
complementaridade entre os agentes, sendo a
função das universidades a produção do
conhecimento científico e tecnológico, o das
empresas o desenvolvimento da inovação e de
novas tecnologías e do governo a regulação do
fomento desta relação.”
Fonte: Marli Elizabeth Ritter dos Santos
EMPRESAS UNIVERSIDADES OUTROS
EUA 80% 13% 7%
CORÉIA do
SUL77% 16% 7%
ALEMANHA 61% 24% 15%
RÚSSIA 51% 15% 34%
ESPANHA 32% 50% 18%
BRASIL 27% 66% 7%
ARGENTINA 12% 45% 43%
FONTE: REVISTA VEJA – 26 DE MARÇO DE
2008
Negociação das Cooperações
Universidade/Empresa
Questões Estruturais:
Nas Universidades: NITs – Núcleos de
Inovação Tecnológica nas universidades:
devem funcionar como interlocutores.
Nas Empresas: criação de cultura (busca de
fontes externas) e formação de
interlocutores (desmistificar a figura do
empresário insensível às questões
acadêmicas).
Negociação das Cooperações:
Questões Culturais:
Informalidade;
Publicações X Sigilo;
Titularidade;
Remuneração e Valoração;
Prestação de Serviços x CooperaçãoTecnológica;
Pesquisas de longo prazo;
Integração do corpo de P&D;
Tempo.....
UNIVERSIDADES EMPRESAS
Formação de RH (pesquisa é meio) Geração de Produto
Pesquisa Básica (Principalmente) Pesquisa
Aplicada/desenvolvimento
Longo Prazo Curto Prazo
Liberdade para Escolha de Temas Mercado aponta rumos
Motivação Intelectual Estudos de Viabilidade, riscos,
potencialidades
Divulgação de Resultados Sigilo/Patentes
Processo Decisório Lento,
colegiado
Decisões Rápidas
Estrutura Complexa Estrutura mais hierarquizada
Equipes Departamentalizadas Equipes Multidisciplinares
Fonte: Stal e Souza Neto, Cooperação
Institucional Universidade-Empresa
ALGUNS (dos muitos) CUIDADOS
Segurança Jurídica: ver se quem está assinando tem legitimidade;
A negociação não pode perder o foco em itens de menor importância (o processo por si só já é demorado);
Procurar obter informações sobre o trâmite interno da outra parte para melhor planejamento (conhecer para entender);
Propriedade Intelectual: sim, é essencial, mas não é tudo;
O pesquisador: ele não pode ter a sensação de que o Projeto será cancelado por questões negociais. Traz insegurança e prejudica as negociações. Respeitar o interlocutor nomeado.
Dentre outros..............
A empresa não é
assim: O pesquisador
não é assim:
OBRIGADA!!!
Cristina Theodore Assimakopoulos
011. 38384196
Experiência Agência de Inovação da Unicamp - Inova
Data: 17/07/2009
Experiência Inova Unicamp
Parcerias com Empresas
Roberto A LotufoReunião Open Innovation
SP, 17 de julho de 2009
Lei de Inovação
• Lei de Inovação (2004/2005) 5 anos
• Primeira lei de relacionamento Universidade
– Empresa
• Subvenção Econômica
• NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica)
criados nas ICT (Instituições de C&T)
• Fortec (mais de 100 NIT filiados)
FORTEC –
Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia
• É um órgão de representação dos responsáveis
nas universidades e institutos de pesquisa pelo
gerenciamento das políticas de inovação e das
atividades relacionadas à propriedade
intelectual e à transferência de tecnologia (NIT).
• Criado em 1º de maio de 2006.
• Site: http://www.fortec-br.org
Missão da Universidade
• Disseminação aberta e livre do conhecimento
• Feita através de Ensino, Pesquisa e Extensão
• Visão recente: inovação e empreendedorismo como atividades dentro do contexto universitário e alinhada à missão educacional da universidade
• Aumento do conhecimento na economia
• Aumento da interação universidade-empresa:
– Pesquisa colaborativa
– Licenciamento de Propriedade Intelectual
– Estágios em empresas
– Incubadoras de empresas
– Empresas start-up e spin-off
• Trazem novas oportunidades educacionais
para os alunos e a universidade
Inovação e Empreendedorismo
na Universidade
Agência de Inovação da Unicamp(órgão da Reitoria)
• Missão: Fortalecer as parcerias da Unicamp comempresas, órgãos de governo e demaisorganizações da sociedade, criandooportunidades para que as atividades de ensinoe pesquisa se beneficiem dessas interaçõescontribuindo para o desenvolvimento econômicoe social do País.
• Visão: “Ser reconhecida como centro de
competências para a transformação de
conhecimento em inovação gerando benefícios
para a Unicamp e a Sociedade.”
Serviços oferecidos pela Inova
• Ser interface entre a Universidade e Empresa
• Gerir e comercializar a Propriedade Industrial da Unicamp
• Negociar projetos colaborativos
• Informar sobre financiamento e incentivos fiscais
• Elaborar minutas de convênios e contratos
• Acompanhar a tramitação dos contratos
• Estimular a criação de novas empresas
• Apoiar o Parque Científico eTecnológico de Campinas
• Incentivar o Sistema Regional de Inovação
Inova em Números
Pesquisa Colaborativa 2004 2005 2006 2007 2008
Contratos de Convênios e Termos Aditivos
Assinados46 41 75 48 34
Valor dos Convênios e Termos Aditivos (R$
Milhão)6,6 9,0 11,6 8,0 7,6
Propriedade Intelectual
Comunicações de Invenção Nd 65 75 90 72
Patentes Depositadas (INPI) 51 65 54 51 51
Tecnologias Protegidas no Exterior (maioria
PCT)3 1 4 13 12
Depósitos Internacionais - 10 8 19 1
Contratos de Licenciamento 10 12 2 10 3
Royalties (R$ Mil) nd 65 212 304 301
Inova em Números
• Em 5 anos:
• 209 contratos e convênios
• 38 contratos de licenciamento de tecnologia
• 273 patentes depositadas no INPI
• 33 patentes depositadas no PCT (internacionais)
• 17 empresas graduadas da incubadora
• 30 milhões em projetos de pesquisa
Interação universidade-empresa
• Diferentes culturas e missões
– Universidade:
• disseminação e avanço do
conhecimento
– Empresa:
• Competitividade e sustentação
financeira
Gargalos Interação U-E
• sigilo
• tempo disponível
• pesquisar ensinando x pesquisar rápido
• natureza da pesquisa
–desenvolvimento, pq. aplicada e pq básica
Financiamento de Pesquisa nos
EUA
Extra Orçamentário Pesquisa (R$ milhões)
0
50
100
150
200
250
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Mil
lio
ns
Inst. Internacionais
Finep/Fundos
FAPESP
CNPq
CAPES
Empresas Privadas
Empresas Públicas
Orçamento Total da Unicamp em 2006 (ICMS): R$ 931,7 milhões
Fonte: Anuário de Pesquisa da Unicamp, PRP, 2006
Espaço para crescer
Evolução Distribuição Extra-
Orçamentária de Pesquisa na
Unicamp
Importância da Interação
Universidade – Empresa
• Contribuição para a universidade:
– Melhoria do ensino e da pesquisa
– Desafios trazidos pela Sociedade
– Influência nas emendas das disciplinas
e temas de pesquisa
– Experiência dos alunos
• Contribuição para a empresa:
– Acesso a tecnologia de ponta
– Identificação de talentos
Institucionalidade
• A Lei de Inovação
– Relacionamento Informal => Rel. Formal
– Regulados por instrumentos jurídicos
– Informalidade traz insegurança jurídica
• Pesquisador não é consultor independente
– Mantido pela instituição
Mito do Relacionamento U-E
• Projeto em parceria 100% financiado pela
empresa
– Base de conhecimento prévio
– Infra estrutura de equipamentos
– Custo de negociação/contratação
Pontos sensíveis na negociação
• Sigilo dos resultados
• Propriedade Intelectual dos resultados
• Repartição de benefícios
• Overhead (custos indiretos)
Titularidade da Propriedade
Intelectual
Lei da Inovação/Decreto• Art. 10. É facultado à ICT celebrar acordos de parceria para
realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, com instituições públicas e privadas.
• …
• § 2o As partes deverão prever, em contrato, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito ao licenciamento, observado o disposto nos §§ 2o e 3o do art. 6o deste Decreto.
• § 3o A propriedade intelectual e a participação nos resultados referidas no § 2o serão asseguradas, desde que previsto no contrato, na proporção equivalente ao montante do valor agregado do conhecimento já existente no início da parceria e dos recursos humanos, financeiros e materiais alocados pelas partes contratantes.
Questão do overhead
Lei de Inovação/Decreto
Interpretação dúbia
• Art. 11. Os acordos, convênios e contratos firmados entre as ICT, as instituições de apoio, agências de fomento e as entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para as atividades de pesquisa, cujo objeto seja compatível com os objetivos da Lei no 10.973, de 2004, poderão prever a destinação de até cinco por cento do valor total dos recursos financeiros destinados à execução do projeto, para cobertura de despesas operacionais e administrativas incorridas na execução destes acordos, convênios e contratos.
Desentendimentos sobre Overhead
• Alguns pesquisadores e empresas imaginam que se houvesse menos overhead, haveria mais verba para a pesquisa em si.
• Este conceito pode funcionar a curto prazo, entretanto a longo prazo, a universidade terá menos espaço para pesquisa, infra-estrutura de pesquisa e poderá ter que cortar custos.
Celebração Contratos e Convênios
• Documento formal
• Contratos e Convênios são assinados pelo Reitor e aprovados pelo Conselho Universitário– Aprovação por Colegiados
– Recomendação de órgãos técnicos
• Na Unicamp, estamos em processo de melhoria do processo de assinatura do convênio
Chances de Maior Sucesso
na Interação U-E
• Empresa ter departamento de P&D
• Relacionamento de confiança mútua
• Projetos de médio ou longo prazo
• Entendimento de cada parte:
– diferenças,
– similaridades e
– complementariedades
Inovação Aberta e interação U-E
• Oportunidade de criação de novos projetos e
novos negócios
• Empresa âncora no fomento da inovação
– Spin-out acadêmicos e empresariais
• Leis de incentivo:
– Informática
– Eficiência energética
– Petróleo
Reflexões
• Relacionamento Universidade Empresa é assunto
complexo e precisa ter seu entendimento aprofundado
• A universidade não deve confundir o seu papel com o
de empresas
• Entender e respeitar as diferenças entre a academia e
o mundo empresarial
• Pesquisa científica é baseada em publicações
• Precisamos maximizar a disseminação do
conhecimento e da tecnologia
Apresentação Anpei
Data: 17/07/2009
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Experiência do Comitê
Temático “Promovendo a
Interação ICTs-Empresas”
Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras
Este material poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte: Comitê ANPEI Promovendo a Interação ICTs-Empresas (2008). Experiência do Comitê Temático Promovendo a Interação ICTs-Empresas”. VIII Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, Belo Horizonte (MG).
ANPEI
Centro de Open Innovation - Brasil
17/jul/2009
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
• criada em 1984
• associação de direito privado, sem fins lucrativos
• sede em São Paulo
• congrega empresas e instituições de setores variados
da economia, com foco na busca da competitividade
através da Inovação Tecnológica
Missão: estimular a Inovação Tecnológica
nas Empresas
Sobre a ANPEI - www.anpei.org.br
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Associados
38
107
55
44
127
63
46
14
8
68
49
18
8
75
58
21
8
87
64
25
8
97
79
31
6
116
96
38
6
140
0
20
40
60
80
100
120
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
EMPRESA INSTITUTO INDIVIDUAIS TOTAL
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESASCOMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Objetivos
• caracterizar as interações entre ICTs* e empresas
no país
• identificar as práticas, oportunidades e desafios às
interações
• consolidar e difundir macro-diretrizes para a
promoção da interação ICTs-Empresas
*ICT= Instituição de Ciência e Tecnologia
Comitê ANPEI Promovendo a Interação ICTs-Empresas
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
pesquisa Interação ICT-Empresa (2008)
Fase I: mapeamento, organização do conhecimento e aprendizados (2008-2009)
Fase II: redação de um “guia de boas-práticas” para interação ICT-empresas no Brasil (2009-2010)
Ações do Comitê
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
• respondentes
• ICTs: 92 (mapeamento do FORTEC)
• Empresas: 22 (mapeamento da ANPEI)
• aspectos avaliados
• tipo, intensidade e impacto da interação
• estruturas organizacionais e funções existentes
• facilitadores e barreiras à interação
• gestão da interação – políticas e práticas
• partilha e uso dos resultados (propriedade
intelectual, royalties, etc.)
Pesquisa ICT-Empresa 2008
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Principais destaques da pesquisa
• interação de P&D predominante das empresas ocorre com
entidades públicas (2005-2007)
• 159 projetos com ICTs
• 60 projetos com CTs privados
• concentração em projetos de até R$ 100 mil (2005-2007)
• fonte dos recursos para projetos de P&D em parceria
• antes da Lei de Inovação: apenas empresa (16) / com
recursos FINEP (10)
• pós-Lei de Inovação: apenas empresa (14) / com
recursos FINEP (14)
• pouco se comenta sobre a remuneração da interação
• 1 declara valor fixo
• 2 declaram pagamento de royalties
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Principais destaques da pesquisa
• ponto de entrada na ICT ainda é confuso
1º em acesso Pró-Reitoria de Pesquisa
2º em acesso NIT
3º em acesso Fundações
4º em acesso Departamento (risco +)
5º em acesso Pesquisadores (risco ++)
• principais dificuldades à interação
1º falta de flexibilidade das áreas jurídicas dos ICTs e das
empresas durante as negociações
2º dificuldade da obtenção de recursos públicos para
financiamento de projetos de interação
3º falta de estruturas organizacionais nas ICT´s e nas
empresas para conduzir o processo de interação de P&D
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
• empresas e ICT´s precisam estabelecer políticas formais
para interação
• questão da propriedade intelectual continua crítica
(cultura Brasil?)
• 32% das empresas respondentes partilham a
propriedade intelectual dos desenvolvimentos realizados
Principais destaques da pesquisa
50% das empresas têm política para a interação
18% têm política de propriedade intelectual
32% têm política para remuneração/partilha dos
ganhos obtidos na interação
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Elementos que restringem a interação (declarações)
“... Burocracia; time-to-market; visão preconceituosa em relação às indústrias”
“... Falta maturidade coorporativa; incertezas nas Leis de Inovação”
“... Alguns grupos de pesquisa possuem mentalidade puramente acadêmica; falta mentalidade de aplicação real dos resultados obtidos; não há empreendedorismo e inovação; P&D não é fonte principal de renda”
“... Burocracia das agências reguladoras e instituições; falta qualidade das instalações das instituições; sobrecarga de trabalho”
“... Burocracia; custo de equipamentos elevado (impostos); lentidão CONEP e ANVISA; material para pesquisa é tratado como um acordo comercial”
“... Dificuldade, por parte da universidade, em entender e negociar projetos que possam gerar patentes; desconhecem os trâmites legais; parte dos profissionais das universidades ainda resistem à idéia de a uma maior proximidade com a empresa; barreira cultural ainda é grande”
Principais destaques da pesquisa
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Por que interagir?
1. ampliar a capacidade de inovação das empresas
agregando conhecimentos complementares
2. promover pesquisas aplicadas que agregam valor às
empresas
3. contribuir com a geração do conhecimento científico e
tecnológico
4. compartilhar recursos e minimizar riscos
5. alavancar fontes adicionais de fomento à inovação
6. formar recursos humanos de excelência para as ICTs e
para as empresas
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Fase IInteração ICT-Empresa: passo-a-passo
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
Tipos de Interação e Instrumentos
Licenciamento de tecnologia: (contrato)
• Patente• com ou sem desenvolvimento complementar
• Know-how• com desenvolvimento complementar
FOCO TECNOLÓGICO
• Consultoria (caracterização e diagnóstico) (contrato)
• Prestação de Serviço Tecnológico (ensaios, testes)
FOCO EM CAPACITAÇÃO
Projetos e programas conjuntos de P&D (convênio)
• Geração potencial de• patente (co-titularidade)• know-how (solução)
• Cursos e treinamentos• Iniciação científica, Mestrado, Doutorados e Pós-doc
(conveniados ou não)
• Patrocínios a eventos, workshops, etc.• Projetos culturais (Lei Rouanet) e de esportes (Lei de
Incentivo ao Esporte)• Doação de recursos para infra-estrutura na ICT
(construção de laboratórios, equipamentos, etc.)
OUTROS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
INTERAÇÃO ICT e EMPRESA: Passo-a-passo
Desenvolvimento de Interesse
Negociação
Planejamento, Execução e
Controle do Programa
Análise e Autoconhecimento
Encerramento do Programa e
Aprendizado
1 2 3 4 5 6
1
2
3
4
5
6 Manutenção da Parceria
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
ANÁLISE E
AUTOCONHECIMENTO
Diretrizes de sucesso:
1. Definir e entender a estratégia tecnológica da empresa alinhada à
estratégia do negócio
2. Identificar as áreas de competência e grau de excelência da ICT
3. Identificar os recursos, estruturas, processos e interlocutores voltados
à interação ICT – empresa
4. Desenvolver modelos para a análise de ganhos obtidos pela inserção
de novas tecnologias
5. Entender e respeitar as diferenças de cultura, valores e missão das
partes
• ICT: formar profissionais, gerar e difundir conhecimento
• Empresa: gerar inovações em produtos, serviços e negócios
6. Entender o impacto e oportunidades das políticas governamentais
1
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
DESENVOLVIMENTO
DE INTERESSE
1. Desenvolver mecanismos ativos de prospecção e divulgação
de ofertas e demandas tecnológicas
2. Mapear e analisar a compatibilidade de competências e
recursos disponíveis nos potenciais parceiros
3. Identificar as políticas e interlocutores para a interação entre
a ICT e a empresa
4. Identificar e alinhar as demandas e restrições dos projetos
de parceria, incluindo grau de sigilo
2
Diretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
NEGOCIAÇÃO
1. Definir times integrados de negociação, com participação de
pesquisadores (aspecto técnico), assessores jurídicos (legal)
e gestores de inovação (articulação)
2. Conhecer os marcos regulatórios brasileiros e explicitar as
normas e os trâmites internos das organizações
• Direito Administrativo e Privado
• Regulamentação setorial e internacional
• Políticas de incentivo
3. Alinhar conceitos, definir o tipo de interação e o modelo
contratual
• Termo de Sigilo/Confidencialidade
• Contratos de Licenciamento, Serviço e Consultoria
• Convênio de Pesquisa e Desenvolvimento
• Termos Aditivos e outros
3
Premissa: Ganha - GanhaDiretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
(1/2)
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
NEGOCIAÇÃO
4. Elaborar esboço do projeto de interação
5. Estabelecer instrumentos jurídicos, com atenção para
cláusulas de sigilo, macro-etapas, propriedade intelectual,
exploração dos resultados, remuneração e rescisão
6. Contemplar os ganhos intangíveis da interação
7. Entender o papel das Fundações de Apoio, NITs ou outros
órgãos como intervenientes administrativos e financeiros
8. Entender o papel e exigências das agências de fomento
(BNDES, FAPs, FINEP)
3
Diretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
(2/2)
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
PLANEJAMENTO,
EXECUÇÃO E CONTROLE
DO PROGRAMA
1. Detalhar as equipes técnicas e administrativas para execução
e controle do projeto
• Plano de trabalho detalhado e pontos de controle
• Matriz de autoridades e responsabilidades
• Capacitação em gestão de projetos - suporte aos pesquisadores
2. Definir e implementar o modelo de governança do projeto
• Acompanhamento periódico e indicadores de performance
• Formalização de mudanças - ajuste do contrato
• Participação dos gestores de inovação (NIT - Núcleo de Inovação
Tecnológica - e empresa) em reuniões-chave do time de projeto
• Rigor no controle fiscal e financeiro (pontos críticos em projetos com
incentivo fiscal e subvenção)
• Atenção à proteção dos resultados (patentes)
4
Diretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
ENCERRAMENTO DO
PROGRAMA E
APRENDIZADOS
1. Emitir relatório final do projeto
• Balanço do realizado vs. planejado
• Produção decorrente do projeto: publicações, pedidos de patente,
prêmios, etc.
2. Compilar e disseminar as lições aprendidas
• Dimensão técnica, gerencial, financeira
• Envolvimento dos gestores de inovação (empresa e NIT) e time do
projeto
3. Implementar ações de reconhecimento
• Valorização da interação e dos resultados na ICT e na empresa
• Publicação conjunta de cases e artigos técnicos/científicos
• Manutenção de canal aberto para novas parcerias
• Absorção dos recursos humanos capacitados na interação
5
Diretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
MANUTENÇÃO
DA PARCERIA
1. Manter canais de relacionamento entre a empresa e ICT
• Comunicação freqüente de ofertas e demandas - intercâmbio de
informações e intenções futuras em P&D, análise contínua de
oportunidades para novos projetos
2. Ferramentas de gestão do conhecimento
• Documentação dos resultados de parcerias realizadas
• Prospecção de novas oportunidades
3. Intercâmbio e recrutamento de pesquisadores e alunos
• Maior vivência de profissionais da empresa na ICT e dos
pesquisadores da ICT na empresa
• Maior entendimento das culturas e fortalecimento da relação de
confiança
4. Entender empresas e ICTs como parceiros estratégicos para
inovação tecnológica
• Sinergia de competências e otimização de ativos de pesquisa
6
Diretrizes de sucesso:
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
pesquisa Interação ICT-Empresa (2008)
Fase I: organização do conhecimento eaprendizados (2008-2009)
• Fase II: redação de um “guia de boas-práticas” para interação ICT-empresas noBrasil• capítulos referenciados• orientações práticas e modelos• versão impressa e digital (pdf/site ANPEI)
Próximos passos
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESA
Naldo Medeiros Dantas - Coordenador 2007-2009
Gilson Manfio - Coordenador 2009-2010
Empresas e Instituições que contribuiram/acompanharam Fases I e II
ANPEIARACRUZBRASKEM S.A.C.E.S.A.R.CITS - Centro Internacional de Tecnologia de SoftwareELETROBRAS/EletronorteEMBRAEREMGPRON - Empresa Gerencial de Projetos NavaisFAI - Faculdade de Administração e InformáticaFAPESPFORTECINATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações
Contatos: [email protected] / [email protected]
INMETROINOVARESInstituto Inovação S.A.M.Tuccori Inovação Tecnológica Ltda.Merck Sharp & DohmeMunteNatura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.NITRIOPETROBRAS - CENPESPieraccianiPirelli Pneus Ltda.PUC-RS - ETT (Escritório de Transferência de Tecnologia)Quattor
SabóSerasa ExperianTECPAR - Instituto de Tecnologia do ParanáUFMGUFSCAR - Agência de InovaçãoUNICAMP - INOVAUNIFACSUSP - Agência Inova USPV&MVale - Companhia Vale do Rio DoceVenturus - Centro de Inovação TecnológicaVLADOS
Próximos passos
Agenda
Levantamento de temas de interesse para as próximasreuniões
71
Obrigado!
www.openinnovation.wiki.br
Contato: Natasha CanutoMarketing e Comunicaçã[email protected] (Novo)