1966 - amigoscoimbra70.pt · 22Aboli~ao da D.G. e de todos os elementos que lhe sao proprios,bem...

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UJ.H .VJ!irt.:J.WA. V.cr r;.:J' l'iiASBUrt\.:iU Nove,abro de 1966 Urn na co,;lo __________ is' e ::l ___ c o.,iIJl e to de s a c o rdo c oro1 sindic.alisiilO e stuu..ant i 1 1 "revalue ionario" 1 g ropu scu lar ou quejandos 1 eleger pa ra o B ureau local da nenhum a van- e com vontade confessa de 11 destruir tudo' 1 Assi u que se asseguraratil do controle dos fun d os do dar a estes uo bom uso uua sociedade para a Marx e Revachol,inuudaram as parades da cidade co ra a banda desenhada 11 polftica 11 -•:Q retorn o da colun a Du ____ __ __ __ _ rru.ti 11 e <-' r-ocla.illa.ram. a su a de d issolv er a Asso ci a c;a o de u:Ja vez pa ra todas. Dezee;1bro de l <J 74 porque souos por Moviuento Sindical sista e de massa s a todos os conse- quent es para se bo se ntido de esta Geral Provis6ri a ratific ando -a na A.M. e desenvolver junto das carnadas estudantis oenos esclarecidas( •. . amp la po lftica que leve ao desmascarauento complete do re for J is mc e do revisionistilo defendendo sempre nas e scolas os verdad e iros interesses do proletnrlkado Po rtu gues . 11 Esta p ratic a- Est ra sburgo -( a de alguGla cois a enquadrada pela ideologia do sistema capitalista e necessaria para 0 bom funciona m ent0 do sistema-co mo um sindicato de fins tiva wen te distintns daqueles para os quais ela foi cri a da)entra mente no concei to de DESV IO, que se aplica ·a t odes os sect ores da vida qu_£ tidiana(Desvio da publicidade,das nio te i J. nada a ver co a o 11 entr is t;i0 11 (aqu ela at i tude tao cara a .aarxistas-leni nistas e trotskistas que consiste 8t11 11 u in o1r do i nterior 11 detert:linados or- ganismos,co m o fi8 de assegurarem si a direcGao de ta is organismos e continuar a ger i-los dentro do terrene de li mitado pode r.

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UJ.H .VJ!irt.:J.WA . .Ll~ V.cr r;.:J'l'iiASBUrt\.:iU

Nove,abro de 1966

Urn pe_.qU.e_ll.O_c;_~u.Q_o__d.e-1'-e-st-ud.an..t~oonhecidos na Ui~i!: F co,;lo

__________ e.x,.i£.\;:f±l_i_~-adi.ca is' e ::l ___ c o.,i IJl e to de s a c o rdo c oro1 --t..o..das.-as---va.r-i-ai-~~

sindic.alisiilO e stuu..ant i 1 1 "revalue ionario" 1 gropu scu lar ou quejandos 1

f~z-se eleger para o Bureau local da UN£F 1 se~ nenhum progra~a a van-

~ado e com vontade confessa de 11destruir tudo'1 • Assiu que se asseguraratil

do controle dos fund os do organis~o 1 resolverau dar a estes uo bom uso

-funda~am uua sociedade para a reabilita~~o ~e Marx e Revachol,inuudaram

as parades da cidade cora a banda desenhada 11 polftica 11 -•:Q retorno da coluna Du

____ _______ rru.ti 11 e <-'r -ocla.illa.ram. a sua int en<;~o de d issolver a Associa c;a o de u:Ja

vez para todas.

Dezee;1bro de l <J 74

11 ~xactaseute porque souos por u~ Moviuento Sindical ~rogres­

sista e de massas ~~~a±~xNx apela~os a todos os ant i-refor~istas conse­

quent e s para se ~ob ilizarem bo s e ntido de a~o i ar eo esta ~irec~io Geral

Provis6ria ratificando-a na pr6xi~a A.M. e desenvolver junto das carnadas

estudantis oenos esclarecidas( •. . ) 1 u~a amp l a discuss~o polftica que leve

ao desmascarauento complete do r e for J ismc e do revisionistilo defendendo

sempre nas e scolas os verdade iros interesses do proletnrlkado Portugues . 11

Esta pratic a - Est rasburgo-( a utiliza~ao de alguGla coisa enquadrada pela

ideologia do sistema capitalista e necessaria para 0 bom funciona ment0

do sistema-como um sindicato de estudantes-co~ fins sub~ersivos qualit~

tivawente distintns daqueles para os quais ela foi cri ada)entra perfe it a~

mente no concei to de DESV IO, que se aplica ·a t odes os sect ores da vida qu_£

tidiana(Desvio da linguage~ 1 da publicidade,das institui~~es,etc.)a nio

te iJ. nada a ver coa o 11 entrist;i0 11 (aquela at i tude tao cara a .aarxistas-leni

nistas e trotskistas que consiste 8t11 11 uino1r do i nterior 11 detert:linados or­

ganismos,com o fi8 de assegurarem ~ara si a direcGao de t a is organismos

e continuar a ger i-los dentro do terrene de limitado ~elo poder.

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§Este pnpel nao pretende s e r:

nem t e 6rico($ ), neo crftico,ne~ ~r&tico( fo ).

~ um t exto pol~~ico que pode ser lido de tr& s pa r a a fr Gnte ,de ba iEo para

cima , enviusa do, & podo a te nao s e r lido , oa s m~ stigado ,comi do ouutilizado

tltl.ra o f abrico($) de avioes,bnrcos & bobs de papel. •• Etc.Etc.& ANAR<tUlA.

§Limpn o cu n este pnpel(ou caga-lhe em cima)concorrendo para a s Campanhas

de Alfabetiza~a o ;Sanidade E Hi~ieneCMental,Menstrual,Hemorroidal E Na saa)

8lJepois de DADA ~ Glais que evidente que Cl r ehe lin o nrtfstica e S8DJ!re

· recup e r~ve l em obras consumfve is($)pela pr6xima ge ra~~o.O programa da

nossa epoca ~dissolver a a r te no tempo vivido( ••• )nao se pode dizer

qu e a a rt e subsista como privilegio dn classe burguesn .No passado,toda -n clnsse dominant e tinha a sun arte-e i st o pel~s me soas r a zoes que a so-

. d d l - t .- .- " d " . t' t('. ' 1 c1e a e sem c asses nno a era - est a r n pa ra ±a n pr~t1ca ar 1s 1rea .1·a s as

condi~~es hist6ric 2 s do nosso tempo,li 6 2da s a o ultrapnssar dum limit e no

proc es so de apropr ia~;o da natureza pe l o h o~em , e ao projecto concreto de

uma SOCiedade Sei;l Cl QS S<::.!S 7 sao t :J. iS qu e a t;,r D.nd_~~_r.:!_; _e t este texto) ~ for<;O­

sament e r evo lucionaria .( ••• )

NA 0 SE PODE REALI ZA R A AR'I'E S8NA 0

SUP Rii'1 I NDO-A

1'0 " - t'b" ~ estudante e um pr oduto da sociedade mo derna c omo o sA o o e e p rovet a

e a Coca-Cola.

(' -§0 estudant e sente-se orgulhoso de so opor a os a rc a 1smos , mas nao comp e-

e nde qu e o faz em nome de e rros do passado , de cr~,aes a rref ecidos( como o ,

e st a linisiho na epoca de To gl i atti- Ga r o. udy-Krouch ev-ivJao)e que de ste modo

a sua jEventude ~ nindn mais nrc a i cn do que o pode r que,esse sim,dispoe

efectiva me nt e de tudo o qu e ~ necess 6r i o pa r a admnistrnr umn s oci edade

moderna.

§Escrnvo est6ico o estudante a cre d it n que ~ t unto ~a 1s livre quanto ma is

a s ca de i as da autoridade(Famflia;8stado e Universidade)o p rendem. ;:~A A1"l'1D11:U DO .c; S'fUDANT.c; .r'.in FALJ..:rrt J.Jti .:i1 Ul'l t•ll .ul 'fcud'.c; .1),8 TUlJJ-i. A 'l' .ca~ D~l'JClA

lJlLr l'1U1TA C01SA SOB!lli A SUA lN.t>O!'~NClA • ...

A~Ul..uO ~tUB M10 1!: SU.f>ERADO Ar'ODRECB

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A extre ,:la a li ena<;ao e s tudo._ntil so porie ser

contest ada pela c cntesta ~ ao da sociedade co

1:10 urJ t ado.

DiRECQ1\'.u liDt<AL r't<UVLSCilUA(corrida ao s postos de t:lando e representa~ao )

Fal ando-se eo D.G.P.,cabe aqu i a velha iwa~em da ave que ressurgia das p r~p ri as

cinzas para a nova vida .De facto,uma nova D. quer emergir dos destro~os da ex-D.G.

reforLliSta,apresentando-se no ce na rio da Vida estudantil para Se i rapo r COiil O preOC.£

p~~ao de todas as consci~nci as anti-reformistas e anti-burocraticas.Aqui e por to-

dos os oe ios r eclaoa-se o retorno de uoa D.,qu~ nao a anterior e que ser£ Provis~-

ria .Ta l rJ ovimento nao nos vem surpreender.E nao seremos nos que lhes terer,ws de dar

adesao.

Mas pa r a que e sp~cie de D.(,. ou nao) s e r ao conclaoados OS e studa nt e s:?

Sera para a D. de conc ep~ao ele itora l,de pessoas que se utilizam dela pa r a a con-

qu ista de p osto s de mando? Para a H. que cria e a limenta o burocratismo corruptor

ou que s erve de e lemento de domfnio de grupos partidarios s em outra fina lidade que

nao seja o exercfcio de predomin~ncia nas Escolas?

N~o i Certamente,nao ! Essa ~ a falsa D. que per~itiu a sua crftic a , ~or um lado - : ~ -

outro , a apar ente justifica<;ao da imp lant a~ao dos~ r e formi st as na ex-D.G ••

Mas sabendo n6s que :

L) a ma ier part e dos ma l es que afligiram e afli gem os estudante s sao devidos a D.

da Associ a<;ao, e que os estuda ntes,por sua vont ade,puderam fazer desapa r ece r a ex-

-D. burocratic a e reformista

~~~1e o actuaili momenta ~ o r e sultado de lutas desencadeadas desde ~ ueses , em que

os ma is "fort es" e ilespertos 11 p r et enderJ venee r e continuar a diri gir e opriuir os

e studantes

3 )qu e 0 que se deve ev i tar e que OS concorrent e s a D. G. P. monopol izem cada qual

pa r a si, a mat~/'' ~Jfri:tta'fl;d~~'''~io~~~~~~.;,:~;;,~;g:zo5

4 )que a exi stencia de uma qualque r D. G. fara as coisas evoluirerJ para uma reu.e cog

~ - . -n l icada de lutas de toda a especi e- gue rras de grupos,ameaGas,concessoes,associa~oes

de vencido s unindo-se par a a defesa e de vencedores coligados para~a ofensiva

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5)que a exist~nci a de UQa ca sta espec i a l de est~da ntes-a D.G.-que se a cha rf da

p osse dos ~e ios mate ria ls de dire c~~o e .qu e se rf,por vi a s indire ctas ,detentora

da 'iforc; ::J. e studant ilu( : ),utilizando-a eo p rove i t o proprio e cri:J.ndo privilegio s

pe r GJ anentes ,

Em suma sabendo nos isto,qu eremos mudra radicaloente e ste est a do de coisa s.E ,

pois que todos os 01 r:iales 11 deriva <·J da luta ent r e os i_Srupos(l) , da procura do po-

l e iro de c ada Uw pa r a si e contra todos OS out r os ,queremos nos remedia r s eme lh-

a nt e sistema- substituindo a pr e s e n~a exclusiva no po l e iro de u~ determinado ~ru-

po pe l a illir e c~ao de TODOS;substituindo a opressao e burocracia pe l a liberdade; a

l me ntira p s eudo-ci entffic a pe l a ve rdade (o futuro do estudante ~ a VERDADE da sua

situac;iio)

(not a )(l):A colon izaq ~o dos

que enc ontrar no

di versos sector es \ <:!. pr atica soc i J.l nao f et z r:wis ' t\ .

mundo estudant il a su a expressao mais gritante .A

do

tr-

a nsfer~nc i a , sobre os estudant es ~e toda a mf consci;ncia social ma sca ­

r a a mi seria e se rvid2.o de todo s .

Em resumo ,guerecos :

12Abolic;ao da D. nos t e r ~os em que ~ concebida ,de modo a que t cdos s e j am verda-

deiracente indepe ndentes e p ossam associ a r-se livremente uns com os outros ,nos

int e r esses coouns e de conforrn ida de com as si~pat i a s e liga~;es pe~soa is

22Aboli~ ao da D.G. e de todos os elementos que lh e sao p roprios,b em como de toda

e qua lquer f orma de control e di r ecto e indirecto sabr e os e studantes

32Ge stao t ecnica da v ida interna da Associ a~ao(pagame ntos,cantina ,superme rc ado,

Gil Vicente,Pav ilhao G{mnode sport ivo , Est&d i o , e tc) p or iniciativa das se c~oes li-

vres c onstitufdas dentr o da A.A.C.,criada s e uodif ica das c onfor ms a vont a de dos

seus c ompone ntes

4QA todos serao gar antidos OS r:1e ios de intervenQa O a todos OS nf veis na vidaxas-

SOciativa ( e D~O so)atraves das S8 CQ; e s livres ; ga r antindo-se i gua l cent e 0 desen-

volvimento da s capacida desnatu r a is e o a c e sso a todos a qua lquer dependencia da

A. A. C.,int ervindo a f c onf or me jul6ue s e r nec e ssaria

52Abo liQao da di stinGno ent r e s e cG;e s de spor t ivas e cultura is , constituindo- se

nova s secGoe s ±:.±¥RES (v . l~)qu e intervirao e :-:.1 todos os n i ve is que desejen1 e uti-

li zando i 6 ua l ment e se~pr e que que iraill a aparelhagem t~cnica e de pend~nc i a s li ga-

das a A.A. C •.