1820 e o liberalismo

35
1820 e o Liberalismo Ano letivo 2014/2015

Transcript of 1820 e o liberalismo

1820 e o Liberalismo

Ano letivo2014/2015

Introdução

• Pretendo com este Power Point dar a conhecer os conhecimentos adquiridos sobre o subtema 1820 e o Liberalismo, do 6.º ano.

ÍNDICE

• As novas ideias francesas

• Bloqueio Continental

• 1.ª invasão

• A saída da Corte para o Brasil

• A resistência aos invasores e a intervenção inglesa

• A ajuda dos ingleses

• General Wellesley

• 2.ª invasão

• 3.ª invasão

• A revolução de 1820

• General Gomes Freire Andrade

• O sinédrio

• O que levou á revolução?

• A constituição de 1820

• O regresso da Família Real

• Distribuição de poderes

• A independência do Brasil

• A atitude de D. Pedro

• O inicio da Guerra Civil

• O triunfo dos Liberais

As novas ideias francesas

Pôr fim á Monarquia Absoluta

Todas as pessoas eram iguais perante a lei

O Rei era considerado um cidadão igual aos demais perante a lei

Queremos igualdade

Fraternidade

E liberdade

Bloqueio continental

• Napoleão Bonaparte tinha conquistado quase toda a Europa mas tinha o desejo de conquistar a Inglaterra. Então ordenou que todos os países, fechassem o comércio externo, para o país enfraquecer-se, e assim conquistavam a Inglaterra mais facilmente. A esta estratégia chamou-se Bloqueio Continental

• Portugal não aderiu ao Bloqueio Continental (ordem dada por Napoleão de fechar os portos aos ingleses) e em Novembro de 1807 as tropas napoleónicas comandadas pelo General Junot invadiram Portugal.

1.ª invasão

Fig.2 Mapa das Invasões Francesas

Fig.3 Bloqueio Continental

• As tropas francesas passaram a fronteira portuguesa no dia 19 de Novembro de 1807 e entraram em Castelo Branco. Os invasores roubavam tudo quanto encontravam, principalmente comida. No dia 23 de Novembro já estavam em Abrantes. No dia 27 chegavam à Golegã, a 28 ao Cartaxo e na manhã de dia 29 estavam em Lisboa.

Fig.4 As tropas francesas em Portugal

A saída da Corte para o Brasil

• A Rainha, D. Maria I e o Príncipe Regente, D. João, acompanhados por15000 pessoas, em 15 navios de guerra e 20 navios mercantes ,partiram para o Brasil para fugir às invasões napoleónicas. Nessa altura o Brasil era uma colónia portuguesa. 5. A saída da Corte para

o Brasil

• O General Junot instalou o seu quartel-general e começou a tomar medidas:

• 1. Substitui a bandeira nacional pela francesa.

• 2. Passou ele próprio a governar Portugal em nome de Napoleão.5. Distribuiu cerca de 50.000 homens das suas tropas pelo território português onde estes destruíram culturas, incendiaram povoações , mataram pessoas, roubaram igrejas, casas e solares… Fig. 6 e 7 General

Junot a invadir Portugal

A resistência aos invasores e a intervenção inglesa

• A população portuguesa começou a resistir, juntando-se para proteger as suas aldeias e lutando com as arma que tinha.

Fig.8 Resistência popular

A ajuda dos ingleses

• A Inglaterra, aliada de Portugal e a quem foi pedida ajuda, mandou embarcar cerca de9000 militares para ajudar os portugueses que começavam a criar algumas unidades de resistência aos franceses. Fig.9 Alguns

soldados ingleses

O General Wellesley

• . Em 1808 um exército comandado pelo general Wellesley atacou evenceu os franceses em duas batalhas muito importantes forçando Junot a assinar um tratado de paz, a Convenção de Sintra, pelo qual Junot teria que sair de Portugal com todas as suas tropas.

Fig.10 General Wellesley

2.ª Invasão

• Em 1809 Napoleão mandava outro General, Soult, invadir Portugal. Este encontrou grande resistência e acabou por abandonar Portugal.

Fig. 11 Soul invade Portugal

3.ª Invasão

• Napoleão não desistia de dominar Portugal e em 1810 enviou tropas com um novo General no comando, Massena. Este General tinha fama de nunca ter sido derrotado. No entanto, na Batalha do Buçaco o seu exército perdeu. Ainda tentou chegar a Lisboa mas não conseguiu. Conseguiram com com a Linha de Torres Vedras.

Fig.12 General Massena invade Portugal

Fig 13 Linhas de Torres Vedras

• Em 4 de Março de 1811, Massena viu-se obrigado a desistir e a retirar-se definitivamente de Portugal.

Fig. 14 A saída de Massena de Portugal

A Revolução de 1820

Razões que levaram à Revolução de 1820:

A Família Real e a Corte Portuguesa continuavam a viver no Brasil e parecia não desejarem regressar.

O reino tinha ficado mais pobre e desorganizado com as Invasões Francesas.

Os Ingleses não saíram de Portugal e controlavam quase todo o comércio com o Brasil, o que prejudicava muito os comerciantes portugueses.

General Gomes Freire de Andrade

• Em 1817 o General Gomes Freire de Andrade tentou expulsar os Ingleses mas a estratégia militar foi descoberta e foram mortos. Fig.15 General

Gomes Freire Andrade

O Sinédrio

• Em 1818 um grupo de homens do Porto formam uma sociedade secreta – o Sinédrio – que tinha com objetivo preparar a Revolução. Destes conspiradores faziam parte comerciantes, juízes e o que mais se destacou foi Manuel Fernandes Tomás.

Fig.16 Manuel Fernandes Tomás

O que levou á revolução ?

OBJETIVOS:

Instaurar um regime liberal pondo fim ao absolutismo;

Acabar com a influência inglesa;

Obrigar a família real a regressar do Brasil.

A Constituição de 1820

• Para consolidar a Revolução de 1820, o Governo Provisório começou imediatamente a preparar eleições que se realizaram em Dezembro de 1820 e foram as primeiras eleições feitas em Portugal. Nestas eleições os Portugueses escolheram os seus representantes para as chamadas Cortes Constituintes.

Fig.17 Fernandes Tomás discursando nas Cortes Constituintes

• A Constituição de 1820 baseava-se nos princípios de “igualdade” e “liberdade” dos cidadãos. A lei era igual para todos, qualquer que fosse a sua origem e a sua riqueza. Acabavam assim os privilégios da nobreza e do clero.

Fig.18 Capa da 1.ª Constituição

O regresso da Família Real

• D. João VI estava no Brasil. Com medo que as Cortes o pudessem afastar definitivamente resolveu regressar a Portugal. O rei desembarcou com mais 3000 pessoas em Lisboa a 4 de Julho de 1821. No dia 1 de Outubro de 1822 jurou com toda a solenidade a Constituição Portuguesa.

Fig.19 O embarque da Família Real

Distribuição de poderes

A independência

do Brasil• A corte Portuguesa ficou no Brasil 14

anos. Durante esse tempo o Brasil transformou-se. O que mudou:

A cidade do Rio de Janeiro tornou-se a sede do governo;

Foram criadas repartições de finanças, de justiça e da polícia;

Foram construídas escolas, hospitais, teatros e bibliotecas;

Foram criadas indústrias e rasgaram-se estradas;

Os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrageiros, o que desenvolveu muito, o comércio externo.

A atitude de D. Pedro

• Com a morte de D.João VI em 1826, quem lhe sucede é D. Pedro, Imperador do Brasil, então Abdicou do trono português a favor da sua filha, D. Maria II, que deveria casar com o tio D. Miguel. Contudo, antes de abdicar do trono, D. Pedro aceita a Carta Constitucional.

Fig.20 D. João VI

• Quando, em 1828, D. Miguel regressa a Portugal para jurar a Constituição e exercer a regência foi imediatamente nomeado rei pelos seus apoiantes, restaurando o absolutismo. Um mês depois da sua chegada, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados e convocou as cortes tradicionais (com a nobreza e o clero).As cortes de 1828 cumpriram a vontade de D. Miguel, coroando-o como Miguel I de Portugal e anulando a Constituição. Fig. 21 Infante D.

Miguel

• A imposição do absolutismo em Portugal não foi bem aceite levando a que os opositores de D. Miguel fossem tratados com violência e muitos deles optavam por se exilarem. Em 1828, Portugal foi afetado por um descontentamento de parte da população daria lugar à Guerra Civil.

O início da Guerra Civil

Fig. 22 Um grupo de absolutistas a aclamar D. Miguel

Fig. 23 Tabela dos liberalistas e absolutistas

• Em 1832, o desembarque das tropas liberais de D. Pedro IV no Mindelo, às quais se juntaram muitos liberais que conspiravam no país e no estrangeiro, assinalou o início do confronto armado. O desembarque permitiu às forças liberais tomar acidade do Porto, apanhando de surpresa o exército miguelista.

Fig. 24 Chegada dos liberais ao Porto

• Depois do desembarque, as forças liberais refugiaram-se dentro dos muros da Cidade, levando a que os miguelistas dessem início ao prolongado Cerco do Porto. O Cerco do Porto só seria levantado após a conquista da capital pelos liberais.

Fig. 25 O cerco do Porto

Triunfo dos Liberais

• A derrota do rei D. Miguel levou ao fim da guerra civil, no Alentejo, com a assinatura da Convenção de Évora-Monte.

Fig. 26 Local onde foi assinado o tratado de Convenção de Évora Monte

• Com o fim da Guerra Civil o liberalismo instalou-se em Portugal até 1910.

Fig. 27 1.ª Bandeira Portuguesa

Fim

• Trabalho realizado por Ana Beatriz

• Escola Neves Júnior

• 6.º B N.º1

Fontes de pesquisa

• Slideshare

• Google imagens

• Google

• Bing

• Escola Virtual

• Manual: História E Geografia De Portugal 6.º ano