1820 e o liberalismo
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Introdução
• Pretendo com este Power Point dar a conhecer os conhecimentos adquiridos sobre o subtema 1820 e o Liberalismo, do 6.º ano.
ÍNDICE
• As novas ideias francesas
• Bloqueio Continental
• 1.ª invasão
• A saída da Corte para o Brasil
• A resistência aos invasores e a intervenção inglesa
• A ajuda dos ingleses
• General Wellesley
• 2.ª invasão
• 3.ª invasão
•
• A revolução de 1820
• General Gomes Freire Andrade
• O sinédrio
• O que levou á revolução?
• A constituição de 1820
• O regresso da Família Real
• Distribuição de poderes
• A independência do Brasil
• A atitude de D. Pedro
• O inicio da Guerra Civil
• O triunfo dos Liberais
As novas ideias francesas
Pôr fim á Monarquia Absoluta
Todas as pessoas eram iguais perante a lei
O Rei era considerado um cidadão igual aos demais perante a lei
Queremos igualdade
Fraternidade
E liberdade
Bloqueio continental
• Napoleão Bonaparte tinha conquistado quase toda a Europa mas tinha o desejo de conquistar a Inglaterra. Então ordenou que todos os países, fechassem o comércio externo, para o país enfraquecer-se, e assim conquistavam a Inglaterra mais facilmente. A esta estratégia chamou-se Bloqueio Continental
• Portugal não aderiu ao Bloqueio Continental (ordem dada por Napoleão de fechar os portos aos ingleses) e em Novembro de 1807 as tropas napoleónicas comandadas pelo General Junot invadiram Portugal.
1.ª invasão
Fig.2 Mapa das Invasões Francesas
• As tropas francesas passaram a fronteira portuguesa no dia 19 de Novembro de 1807 e entraram em Castelo Branco. Os invasores roubavam tudo quanto encontravam, principalmente comida. No dia 23 de Novembro já estavam em Abrantes. No dia 27 chegavam à Golegã, a 28 ao Cartaxo e na manhã de dia 29 estavam em Lisboa.
Fig.4 As tropas francesas em Portugal
A saída da Corte para o Brasil
• A Rainha, D. Maria I e o Príncipe Regente, D. João, acompanhados por15000 pessoas, em 15 navios de guerra e 20 navios mercantes ,partiram para o Brasil para fugir às invasões napoleónicas. Nessa altura o Brasil era uma colónia portuguesa. 5. A saída da Corte para
o Brasil
• O General Junot instalou o seu quartel-general e começou a tomar medidas:
• 1. Substitui a bandeira nacional pela francesa.
• 2. Passou ele próprio a governar Portugal em nome de Napoleão.5. Distribuiu cerca de 50.000 homens das suas tropas pelo território português onde estes destruíram culturas, incendiaram povoações , mataram pessoas, roubaram igrejas, casas e solares… Fig. 6 e 7 General
Junot a invadir Portugal
A resistência aos invasores e a intervenção inglesa
• A população portuguesa começou a resistir, juntando-se para proteger as suas aldeias e lutando com as arma que tinha.
Fig.8 Resistência popular
A ajuda dos ingleses
• A Inglaterra, aliada de Portugal e a quem foi pedida ajuda, mandou embarcar cerca de9000 militares para ajudar os portugueses que começavam a criar algumas unidades de resistência aos franceses. Fig.9 Alguns
soldados ingleses
O General Wellesley
• . Em 1808 um exército comandado pelo general Wellesley atacou evenceu os franceses em duas batalhas muito importantes forçando Junot a assinar um tratado de paz, a Convenção de Sintra, pelo qual Junot teria que sair de Portugal com todas as suas tropas.
Fig.10 General Wellesley
2.ª Invasão
• Em 1809 Napoleão mandava outro General, Soult, invadir Portugal. Este encontrou grande resistência e acabou por abandonar Portugal.
Fig. 11 Soul invade Portugal
3.ª Invasão
• Napoleão não desistia de dominar Portugal e em 1810 enviou tropas com um novo General no comando, Massena. Este General tinha fama de nunca ter sido derrotado. No entanto, na Batalha do Buçaco o seu exército perdeu. Ainda tentou chegar a Lisboa mas não conseguiu. Conseguiram com com a Linha de Torres Vedras.
Fig.12 General Massena invade Portugal
Fig 13 Linhas de Torres Vedras
• Em 4 de Março de 1811, Massena viu-se obrigado a desistir e a retirar-se definitivamente de Portugal.
Fig. 14 A saída de Massena de Portugal
A Revolução de 1820
Razões que levaram à Revolução de 1820:
A Família Real e a Corte Portuguesa continuavam a viver no Brasil e parecia não desejarem regressar.
O reino tinha ficado mais pobre e desorganizado com as Invasões Francesas.
Os Ingleses não saíram de Portugal e controlavam quase todo o comércio com o Brasil, o que prejudicava muito os comerciantes portugueses.
General Gomes Freire de Andrade
• Em 1817 o General Gomes Freire de Andrade tentou expulsar os Ingleses mas a estratégia militar foi descoberta e foram mortos. Fig.15 General
Gomes Freire Andrade
O Sinédrio
• Em 1818 um grupo de homens do Porto formam uma sociedade secreta – o Sinédrio – que tinha com objetivo preparar a Revolução. Destes conspiradores faziam parte comerciantes, juízes e o que mais se destacou foi Manuel Fernandes Tomás.
Fig.16 Manuel Fernandes Tomás
O que levou á revolução ?
OBJETIVOS:
Instaurar um regime liberal pondo fim ao absolutismo;
Acabar com a influência inglesa;
Obrigar a família real a regressar do Brasil.
A Constituição de 1820
• Para consolidar a Revolução de 1820, o Governo Provisório começou imediatamente a preparar eleições que se realizaram em Dezembro de 1820 e foram as primeiras eleições feitas em Portugal. Nestas eleições os Portugueses escolheram os seus representantes para as chamadas Cortes Constituintes.
Fig.17 Fernandes Tomás discursando nas Cortes Constituintes
• A Constituição de 1820 baseava-se nos princípios de “igualdade” e “liberdade” dos cidadãos. A lei era igual para todos, qualquer que fosse a sua origem e a sua riqueza. Acabavam assim os privilégios da nobreza e do clero.
Fig.18 Capa da 1.ª Constituição
O regresso da Família Real
• D. João VI estava no Brasil. Com medo que as Cortes o pudessem afastar definitivamente resolveu regressar a Portugal. O rei desembarcou com mais 3000 pessoas em Lisboa a 4 de Julho de 1821. No dia 1 de Outubro de 1822 jurou com toda a solenidade a Constituição Portuguesa.
Fig.19 O embarque da Família Real
A independência
do Brasil• A corte Portuguesa ficou no Brasil 14
anos. Durante esse tempo o Brasil transformou-se. O que mudou:
A cidade do Rio de Janeiro tornou-se a sede do governo;
Foram criadas repartições de finanças, de justiça e da polícia;
Foram construídas escolas, hospitais, teatros e bibliotecas;
Foram criadas indústrias e rasgaram-se estradas;
Os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrageiros, o que desenvolveu muito, o comércio externo.
A atitude de D. Pedro
• Com a morte de D.João VI em 1826, quem lhe sucede é D. Pedro, Imperador do Brasil, então Abdicou do trono português a favor da sua filha, D. Maria II, que deveria casar com o tio D. Miguel. Contudo, antes de abdicar do trono, D. Pedro aceita a Carta Constitucional.
Fig.20 D. João VI
• Quando, em 1828, D. Miguel regressa a Portugal para jurar a Constituição e exercer a regência foi imediatamente nomeado rei pelos seus apoiantes, restaurando o absolutismo. Um mês depois da sua chegada, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados e convocou as cortes tradicionais (com a nobreza e o clero).As cortes de 1828 cumpriram a vontade de D. Miguel, coroando-o como Miguel I de Portugal e anulando a Constituição. Fig. 21 Infante D.
Miguel
• A imposição do absolutismo em Portugal não foi bem aceite levando a que os opositores de D. Miguel fossem tratados com violência e muitos deles optavam por se exilarem. Em 1828, Portugal foi afetado por um descontentamento de parte da população daria lugar à Guerra Civil.
O início da Guerra Civil
Fig. 22 Um grupo de absolutistas a aclamar D. Miguel
• Em 1832, o desembarque das tropas liberais de D. Pedro IV no Mindelo, às quais se juntaram muitos liberais que conspiravam no país e no estrangeiro, assinalou o início do confronto armado. O desembarque permitiu às forças liberais tomar acidade do Porto, apanhando de surpresa o exército miguelista.
Fig. 24 Chegada dos liberais ao Porto
• Depois do desembarque, as forças liberais refugiaram-se dentro dos muros da Cidade, levando a que os miguelistas dessem início ao prolongado Cerco do Porto. O Cerco do Porto só seria levantado após a conquista da capital pelos liberais.
Fig. 25 O cerco do Porto
Triunfo dos Liberais
• A derrota do rei D. Miguel levou ao fim da guerra civil, no Alentejo, com a assinatura da Convenção de Évora-Monte.
Fig. 26 Local onde foi assinado o tratado de Convenção de Évora Monte
• Com o fim da Guerra Civil o liberalismo instalou-se em Portugal até 1910.
Fig. 27 1.ª Bandeira Portuguesa