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AS.NO VI RECIFE—TERÇA-FEIRA 30 OUTUBRO DE 1877. ASSIGNATURAS {Recife) Trimestre... 8:000 Anno 12:000 { Províncias e Interior) Trimestre 4:500 Auno 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- too e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. 4___M. ¦ l*i_ i <q>ma<q> _>*_¦ mmm® s mm Vejo por toda parte um symptboma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a c .ntralisação. Um dia os povos despertarão clamando: Onde í-w, se liberdades ? p. FE-_rx—Disc. no Congroe. de Malinat, 1864. N< 1260 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agradeci a ooliaboração. As. publicações particulares o annuncios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia á rua do IMPERADOK N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADOB AVULSO 40 REIS. Edição de hoje 2000 _.| A PROVÍNCIA RbOIFE, 30 DE ÜUTDBBO DE 1877. O (h'ii'to. Oüitrl-ii anca no valor do soldado brazileiro realisarain os maiores feitos militares ( de que o império se orgulha. Como Annibal, levou de vencida tado quanto se lhe oppunha, sendo maia fe* liz do quão general carthaginez porquo nunca teve Capua, nem Zama! E quando esse guerreiro, coroado do louro vironte, e cercado da gloria, que deslumbra, não poz ti Berviço do de.po- Os povos tem tambem as suas festas i tismo a sua espada triumphante, e ao quando victoriam as encarnações da gloria e do patriotismo! Nào são verdadeiramente grandes os povos quando não rendem admiração e cultoB aos seus lieróes, á essas indivi- dualidades pujantes, que na vida preli- bam a serena immortalidade. 0 povo pernambucano, na esplendida manifestação feita ao general Osório, mostrou-ee digno de suas tradições hon- rosas, porque soube testemunhar a mais encendrada veneração pelo .íomerico vulto guerreiro, cujo nome enche de um fulgor iuexcedivel todo o periodo da campanha contra o Paraguay. 0 tempo, que tudo consonune, não di- minue a gloria cimentada no reconheci- mento nacional. Os mármores e os bronzes podem des- ápparecer nas convulsões sociaes; as es- tatues e as cülunmás mais precioso metal podem ser refundidas em novos moldes; mas a gloria, symbolisada em üm homem, que ó o patrimônio de uma geração inteira, no qual o paiz se revê nos mais explendidostriumphòs de seus annaes, 'atravessará todos os tempos, cada vez mais radiante, no canto dos poetas, na legenda dos lares, nos cyclos épicos, na memória e no coração po- pular. Annos tem decorado depois que se encerrou a campanha contra o Para- guay. O tempo, porém, cada vez maiores proporções, se é possivel, á es- tatUra enorme do grande guerreiro, á bravura sobrehumana do general Oso- rio. Ü povo ainda o ve nos torvelhinhos da batalha, juucada a terra de cadave- res, de destroços de lanças e de ej.pad.as, derramar o susto, o desanimo e a fuga no campo iuimigo, e os -soldados brazi- leiros, por entre a fumaça espessa, se- guirem, cert03 da victoria, o deuodado cheféj idolo do exercito, como os solda- doa francezes seguiam a Bonaparte, e as legiões romanas a César ou Scipião, o africano! E" esta a verdadeira gloria, que pôde dispensar os monumentos e os arcos de triumpho, porque é permanente na gra- tidào de um paiz inteiro, no culto que a geração de hoje lega á geração por vir! O futuro historiador da panguiüÒlenia e duradoura campanha contra o Para- guay quando viver de narrar os feitos heróicos do exercito brazileiro e os pia- nos e a coragem dos generaes, eertamen* te, com poucos homens de guerra poderá comparar o invicto general Osório. O seu denodo, a sua heroicidade ató á loucura, a victoria sempre coroando o combate, o seu amor ao soldado e o en* thusiasmo do exercito pelo general, com dificuldade poderão ser descri pios, te* nha embora o historiador todas as pom- pas dd Tito-Livio, ou todo3 os encantos áa Lamartine. Tudo confiando de sua bravura, an- helando o triumpho e o engrandecimento da pátria, não houve impossíveis que o dótivessein: nem as lougas o mortíferas jornadas, nem as fortalezas repntánafl como inexpugnáveis. O grande pátrio- tismo uj G*oüa-'.._ ú#ü contrario arde-lhe na alma a chamma sagrada da liberdade, o povo, que o gio- rifica, nelle, á par do general inven- civel, o cidadão zeloso pela liberdade de seu paiz, e capaz do por ella sacrifi- car-so! E' esta a significação das manifesta- ções pomposas e repetidas feitas ao ge- neral Osório, manifestações quo hon- ram o illustre hospede, o legendário guerreiro, como o povo pernambucano, porque mostrou o seu amor pelas gio- rias da pátria. Órgão de um partido, que no ge- neral Osório não a encarnação da gloria militar, como um dos mais illus- tres de seus chefes ; que o venera como o symbolo da victoria na guerra e a égide da liberdade e da democracia na paz, fazendo coro com a população desta cidade, nos congratulamos com a sua vinda á esta provincia. VIVA 0 GENERAL OSÓRIO! OU.ti ,.u.r A Visitai «-.«-> ller-o'© As nove horas da manhã de sabbado 27, pisava a rampa do cães do desem- barque, na Lingoeta, o General Osório. Ahi era recebido pelo Directorio do partido liberal, coramissãó de redacção da Provincia, e Directoria da Associação Commercial. Antes tinham ido á bordo o comman- dante das armas, e ofiicialidade, uma commissão dos honorários do exercito, outra do Club Popular, e outra acade- mica. A Directoria da Associação Comnier- ciai, convidou-o e levou-o á descansar em seus salões, offertou-lhe um ramo dc flores, e o diploma de sócio honora- rio, lendo-lhe a felicitação devida a sua vinda á esta terra. 0 Directorio do partido liberal, pela bocca do seu presidente o Barão de Villa- Bella, saudou-o, exprimindo o júbilo que sentiam todos os liberaes. '.Paliou tres vezes o Sr. Ernesto Silva, em seu nome, dando nm abraço no General, eem nome de outros. Em nome do partido liberai-la Para- hyba, felicitou ao heróe brazileiro, o Ba- rão de Villa-Bella, incorporado em com- missão aos liberaes Maximiano Lopos Machado, Innbcencio Seraplnco de As- sis Carvalho, Luiz Philippe de Souza Leão, José Lopes da Costa Pereira, e Antônio José da Silva do Brasil. Diri gio ainda a palavra de cumpri- mento. e congratulação ao guerreiro afa- mado, o Dr. Maximiano Lopes Machado, em nome da Redacção da Provincia, c da imprensa liberal da Parahyba. Seguio o prestito, cercado de ímmeu* -.a multidão de povo, parando a cada passo, para receber o festejado visitanto as continuadas ovações, em aliocu- ções, discursos, e poesias, e para desa- ff.gar-Re do chuveiro de flores quo ca- líiam das varandas, o de muitos ângulos r^q v,*9c. fo trajeoto triu-unhal. Xisto Bahia Freire de Carvalho, Accioly, Jo- soIxfc._i.cuao. e úiUws -xoto. mchsive algumas jovens, pagaram o oratório tri- buto de veneração o estima ao patriota Marquez do Herval. Chogadd á sua residência, foi visitado por muita gente, agricultores, commer- ciantes c proprietários, e o povo. A maçoneria, representada por uma commissão á frente da qual estava o Commendador Joaquim Lopes Macha- do, tambem veio offerecer as homena- gens do seu gáudio e contentamento, ao General que soube conquistar o respeito e admiração do todos.. São indescriptiveis os milhares e mi- lhares de vozes quevictoriavam o Gene- ral,e os milhares e milhares de mãos que agit..vam os lenços a saudar e felicitar Osório. - J-í V íi ¦' ¦ \. i Quantos foram á bordo, e quantos o esperaram no desembarque, todos ac- companharam-no até elle recolher-se á casa filial. Escoltavam-no os batalhões, e Club patrióticos, sobresaliindo o Corpo de Lanceiros. A' noite compareceu o heróe no Thea- tro, e estrondosas foram as ovações, re- novando-se os hymnos, os cânticos, as saudações poéticas, e os vivas delirantes o phreneticos. Pela manhã do dia seguinte sahiu O.sorio á passeio, almoçou com o Barão de Nazareth, visitou o Dr. Josó Ma- lianno, e neste e no dia seguinte fez e pagou diversas visitas. A' tarde formaram-se diversas pas- seiatas, quo com bandas de musica fo- ram cumprimentar o illustre guerreiro: de uma delia. fallou o Barão de Na- zareth, e Dr. José Marianno. Entre outros pensamentos, o General respondendo disse: « Nenhum poder do mundo ha de con- culcar impunemente os direitos do po- vo; quero a ordem e a liberdade, mas quando esta perigar, minha espada es- tara sempre prompta para defendel-a. » A' noite sahio Osório a passeiar,som- pre seguido e saudado por muito povo, e entrando para o Theatro foi acolhido com duplo enthusiasmo e satisfação, da do dia anterior. No terceiro dir.. prosoguiram as vi- sitas. A' noite, o carro triumphal, com uma joven symbolisando a Liberdade, foi sau- dal-o, e buscal-o para com elle sahir á visitar as iiliirninações dns ruas por on- de fizera a sua entrada,e trouxe-o ao seio do povo, escoltado por todos.os bata- lliões patrióticos, por muitas bandas de musica, e festejado por muitos vivas, e immensas girandolas de fogo. Vendo o General em um grupo a ban- déifà de 1817, deu o viva ao—emblema da liberdade pernambucana; O accompanhamento popular quo nes- ta noite victoriou-o, não tem numero : era difficilimo caminhar. O phrenetico enthusiasmo não se pôde narrar ; não se podo contar a quantidade enorme de fa- miliasque enchiam as varandas, prece- diam e seguiam o carro triumohante, e circundavam o carro do General. Por toda a parte a manifestação rui- dosa da maior e mais sincera alegria. A espontaneidade individual nas ova- ções ao---Defensor da Pátria—-, mani- festou-se com suprema intensidade. As primeiras palavras que na Asso- ciação Commercial O.-orio pronunciou, foram dirigidas aos pernambucanos em geral, o em sou eucò-ilio e louvor, e em recouüéü-in-ôhtó <_ gratidão ao modo nor- que o felicitavam e •*e,,eb*;nn_. Os pernambucanos, íestejando-o por tres dias contínuos, souberam collocar- se ua altura do Heróe que os visitava. . Assim procede um povo livre, ofiere- cendo cultos ao cidadão de mérito. CHRONICA Telegratumaa-o Diário de hoje publica o seguinte; {Agenda Havas) : Londbes, 28 de Outubro. Reappareceu com caracter gravo a in- surrei.ão do Cáucaso; mas cié se geral* niente que as tropas russas conseguirão euíi-oftl-a. -àdmtnlstritçtit» provin- ei*-v~~A folha official de hontem e de hoje publica o seguinte. Autoridades policiaes.—Por portarias da presidência da provincia, de 27, foram nov meados: Francisco Cordeiro Coelho Cintra, Joa- cjuim Cordeiro de Lima e Deodato Gomes; dos Sautos, subdelegado, 2- e 8* supplentea do districto de S. Benedicto, do tormo da Panellas, vagos por não terem aceitado at? nomeações as pessoas propostas para o pri- meiro e ultimo, o por haver fallecido quem oxercia o .egnndo. Joaquim Saturinno de Souza, 2* sup~ plente do subdálègadb do dietrietó de La- gô. dos Gacos, do termo do Panellas, vago por ter fallecido quem o exeroia. Miiues M-H.íi.hI'» Um liberal apreciador do -patriotismo do dezembarga- dor Joaquim Nunes Machado manda resar pela sua aluía e de seus companheiros de revolução uma missa de lloginem, a3.8h.oras do din 2 do Novembro, nu Matriz de Santo Autonio. Convidamos os nossos amigos e correli- gionarins do martyr *de 48 a irem prestar•* lhes as homenagens devidas. Felic tação ao gencs-al Ozorio— A câmara tnunicip-d de_ta cidadã uumeoa uma commi'-8ão composta do Sr. major Fruucii-co Martins P.aposo e Drs. Paulo José de Oliveira e José Marianno Carneiio d> Cunba para irem felicitar esse illustre brazileiro por sua vinda à osta cidade. Tambem a câmara municipal do Bo- nito nomeou para o mesmo tim uma com- missão composta dos Srs. Drg. F.nucis- co de Carv. lho Soares Brandão, Arminio Coriolano Tavares dos Santos e José Ma- rianno. ft^Mt^l'».-—Por oceasião da chegada do goneral Ozono, o Barão do Naz-.reth, offfrecou uo sabbado um lauto almoço aos me „bros do Directorio do Partido Liberal, o da redacção da Provmaa; e estes lhes re* tribuiram no dia seguinte com igual fi» ueza. f..tlfccS3ai.-'l_l«» uão existe o Desembargador José Nieoláo Elgueirâ Cos« ta. Foi durante toda a sna vida publica, nm magistrado houradi.tumo, e da muita ilus* .ração juridioa. Militon nas fileiras conservadoras, mas uos últimos nnnos se occupavü. com a ju- ris prudência.» Na vida particular era o typo do pii de familia, e oxcellento amigo. Gozou sempre de muita cousidersção e respeitos. - M.itc-o pobre, legando á sua família a b.inradríz iramaculada em que cousumio a sua vitalidade. O pais ..imeüta a morts de tão digno magistrado. Damos os pe/.ames a sua f. milia. _Pe_-.lo.to «Bíj g..t.M3s_k*e-—Pode assim ser qualificado o período em que eu- fcróu a oomaròa do Gr.ya__ux, sob arlmiuis- tr ição policial do delegado Barreto. Eis os factos, que comprovam a presteza da noas. fepigrapho e qae a'_,lli nos cem< muuicain ! «Na madrugada do dia 15 foi roubado a vera 3y, s-, Ju^ua* Aiitcmp do A:bu-Au:_', í:___-_-i:ii_*«í*_tí{,V

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AS.NO VI RECIFE—TERÇA-FEIRA 30 DÊ OUTUBRO DE 1877.ASSIGNATURAS

{Recife)Trimestre... 8:000Anno 12:000

{ Províncias e Interior)Trimestre 4:500Auno 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-too e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

4___M.

¦ l*i_ i <q>ma<q> _>*_¦ mmm® smmVejo por toda parte um symptboma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a c .ntralisação.Um dia os povos despertarão clamando: — Onde í-w, se

liberdades ?p. FE-_rx—Disc. no Congroe. de Malinat, 1864.

N< 1260CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agradecia ooliaboração.

As. publicações particulares oannuncios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographiaá rua do IMPERADOK N. 77.

(PAGAMENTOS ADIANTADOB

AVULSO 40 REIS.

Edição de hoje 2000_. |

A PROVÍNCIARbOIFE, 30 DE ÜUTDBBO DE 1877.

O (h'ii'to. Oüitrl-ii

anca no valor do soldado brazileirorealisarain os maiores feitos militares

( de que o império se orgulha.Como Annibal, levou de vencida tado

quanto se lhe oppunha, sendo maia fe*liz do quão general carthaginez porquonunca teve Capua, nem Zama!

E quando esse guerreiro, coroado dolouro vironte, e cercado da gloria, quedeslumbra, não poz ti Berviço do de.po-

Os povos tem tambem as suas festas i tismo a sua espada triumphante, e aoquando victoriam as encarnações dagloria e do patriotismo!

Nào são verdadeiramente grandes ospovos quando não rendem admiração ecultoB aos seus lieróes, á essas indivi-dualidades pujantes, que na vida preli-bam a serena immortalidade.

0 povo pernambucano, na esplendidamanifestação feita ao general Osório,mostrou-ee digno de suas tradições hon-rosas, porque soube testemunhar a maisencendrada veneração pelo .íomericovulto guerreiro, cujo nome enche de umfulgor iuexcedivel todo o periodo dacampanha contra o Paraguay.

0 tempo, que tudo consonune, não di-minue a gloria cimentada no reconheci-mento nacional.

Os mármores e os bronzes podem des-ápparecer nas convulsões sociaes; as es-tatues e as cülunmás dò mais preciosometal podem ser refundidas em novosmoldes; mas a gloria, symbolisada emüm homem, que ó o patrimônio de umageração inteira, no qual o paiz se revênos mais explendidostriumphòs de seusannaes, 'atravessará todos os tempos,cada vez mais radiante, no canto dospoetas, na legenda dos lares, nos cyclosépicos, na memória e no coração po-pular.

Annos tem decorado já depois que seencerrou a campanha contra o Para-guay. O tempo, porém, cada vez dámaiores proporções, se é possivel, á es-tatUra enorme do grande guerreiro, ábravura sobrehumana do general Oso-rio. Ü povo ainda o ve nos torvelhinhosda batalha, juucada a terra de cadave-res, de destroços de lanças e de ej.pad.as,derramar o susto, o desanimo e a fugano campo iuimigo, e os -soldados brazi-leiros, por entre a fumaça espessa, se-guirem, cert03 da victoria, o deuodadocheféj idolo do exercito, como os solda-doa francezes seguiam a Bonaparte, eas legiões romanas a César ou Scipião,o africano!

E" esta a verdadeira gloria, que pôdedispensar os monumentos e os arcos detriumpho, porque é permanente na gra-tidào de um paiz inteiro, no culto que ageração de hoje lega á geração por vir!

O futuro historiador da panguiüÒleniae duradoura campanha contra o Para-guay quando viver de narrar os feitosheróicos do exercito brazileiro e os pia-nos e a coragem dos generaes, eertamen*te, com poucos homens de guerra poderácomparar o invicto general Osório.

O seu denodo, a sua heroicidade ató áloucura, a victoria sempre coroando ocombate, o seu amor ao soldado e o en*thusiasmo do exercito pelo general, comdificuldade poderão ser descri pios, te*nha embora o historiador todas as pom-pas dd Tito-Livio, ou todo3 os encantosáa Lamartine.

Tudo confiando de sua bravura, an-helando o triumpho e o engrandecimentoda pátria, não houve impossíveis que odótivessein: nem as lougas o mortíferasjornadas, nem as fortalezas repntánaflcomo inexpugnáveis. O grande pátrio-tismo uj G*oüa-'.._ ú#ü

contrario arde-lhe na alma a chammasagrada da liberdade, o povo, que o gio-rifica, vê nelle, á par do general inven-civel, o cidadão zeloso pela liberdade deseu paiz, e capaz do por ella sacrifi-car-so!

E' esta a significação das manifesta-ções pomposas e repetidas feitas ao ge-neral Osório, manifestações quo hon-ram o illustre hospede, o legendárioguerreiro, como o povo pernambucano,porque mostrou o seu amor pelas gio-rias da pátria.

Órgão de um partido, que vê no ge-neral Osório não só a encarnação dagloria militar, como um dos mais illus-tres de seus chefes ; que o venera comoo symbolo da victoria na guerra e aégide da liberdade e da democracia napaz, fazendo coro com a população destacidade, nos congratulamos com a suavinda á esta provincia.

VIVA 0 GENERAL OSÓRIO!

OU.ti ,.u.r

A Visitai «-.«-> ller-o'©

As nove horas da manhã de sabbado27, pisava a rampa do cães do desem-barque, na Lingoeta, o General Osório.

Ahi era recebido pelo Directorio dopartido liberal, coramissãó de redacçãoda Provincia, e Directoria da AssociaçãoCommercial.

Antes tinham ido á bordo o comman-dante das armas, e ofiicialidade, umacommissão dos honorários do exercito,outra do Club Popular, e outra acade-mica.

A Directoria da Associação Comnier-ciai, convidou-o e levou-o á descansarem seus salões, offertou-lhe um ramodc flores, e o diploma de sócio honora-rio, lendo-lhe a felicitação devida a suavinda á esta terra.

0 Directorio do partido liberal, pelabocca do seu presidente o Barão de Villa-Bella, saudou-o, exprimindo o júbilo quesentiam todos os liberaes.

'.Paliou tresvezes o Sr. Ernesto Silva, em seu nome,dando nm abraço no General, eem nomede outros.

Em nome do partido liberai-la Para-hyba, felicitou ao heróe brazileiro, o Ba-rão de Villa-Bella, incorporado em com-missão aos liberaes Maximiano LoposMachado, Innbcencio Seraplnco de As-sis Carvalho, Luiz Philippe de SouzaLeão, José Lopes da Costa Pereira, eAntônio José da Silva do Brasil.

Diri gio ainda a palavra de cumpri-mento. e congratulação ao guerreiro afa-mado, o Dr. Maximiano Lopes Machado,em nome da Redacção da Provincia, cda imprensa liberal da Parahyba.

Seguio o prestito, cercado de ímmeu*-.a multidão de povo, parando a cada

passo, para receber o festejado visitantoas continuadas ovações, em aliocu-ções, discursos, e poesias, e para desa-ff.gar-Re do chuveiro de flores quo ca-líiam das varandas, o de muitos ângulosr^q v,*9c. fo trajeoto triu-unhal. XistoBahia Freire de Carvalho, Accioly, Jo-soIxfc._i.cuao. e úiUws -xoto. mchsive

algumas jovens, pagaram o oratório tri-buto de veneração o estima ao patriotaMarquez do Herval.

Chogadd á sua residência, foi visitadopor muita gente, agricultores, commer-ciantes c proprietários, e o povo.

A maçoneria, representada por umacommissão á frente da qual estava oCommendador Joaquim Lopes Macha-do, tambem veio offerecer as homena-gens do seu gáudio e contentamento, aoGeneral que soube conquistar o respeitoe admiração do todos..

São indescriptiveis os milhares e mi-lhares de vozes quevictoriavam o Gene-ral,e os milhares e milhares de mãos queagit..vam os lenços a saudar e felicitarOsório. -

J-í V íi ¦' ¦ . • i

Quantos foram á bordo, e quantos oesperaram no desembarque, todos ac-companharam-no até elle recolher-se ácasa filial.

Escoltavam-no os batalhões, e Clubpatrióticos, sobresaliindo o Corpo deLanceiros.

A' noite compareceu o heróe no Thea-tro, e estrondosas foram as ovações, re-novando-se os hymnos, os cânticos, assaudações poéticas, e os vivas deliranteso phreneticos.

Pela manhã do dia seguinte sahiuO.sorio á passeio, almoçou com o Barãode Nazareth, visitou o Dr. Josó Ma-lianno, e neste e no dia seguinte fez epagou diversas visitas.

A' tarde formaram-se diversas pas-seiatas, quo com bandas de musica fo-ram cumprimentar o illustre guerreiro:de uma delia. fallou o Barão de Na-zareth, e Dr. José Marianno.

Entre outros pensamentos, o Generalrespondendo disse:

« Nenhum poder do mundo ha de con-culcar impunemente os direitos do po-vo; quero a ordem e a liberdade, masquando esta perigar, minha espada es-tara sempre prompta para defendel-a. »

A' noite sahio Osório a passeiar,som-pre seguido e saudado por muito povo,e entrando para o Theatro foi acolhidocom duplo enthusiasmo e satisfação, dado dia anterior.

No terceiro dir.. prosoguiram as vi-sitas.

A' noite, o carro triumphal, com umajoven symbolisando a Liberdade, foi sau-dal-o, e buscal-o para com elle sahir ávisitar as iiliirninações dns ruas por on-de fizera a sua entrada,e trouxe-o ao seiodo povo, escoltado por todos.os bata-lliões patrióticos, por muitas bandas demusica, e festejado por muitos vivas, eimmensas girandolas de fogo.

Vendo o General em um grupo a ban-déifà de 1817, deu o viva ao—emblemada liberdade pernambucana;

O accompanhamento popular quo nes-ta noite victoriou-o, não tem numero :era difficilimo caminhar. O phreneticoenthusiasmo não se pôde narrar ; não sepodo contar a quantidade enorme de fa-miliasque enchiam as varandas, prece-diam e seguiam o carro triumohante, ecircundavam o carro do General.

Por toda a parte a manifestação rui-dosa da maior e mais sincera alegria.A espontaneidade individual nas ova-ções ao---Defensor da Pátria—-, mani-festou-se com suprema intensidade.

As primeiras palavras que na Asso-ciação Commercial O.-orio pronunciou,foram dirigidas aos pernambucanos emgeral, o em sou eucò-ilio e louvor, e emrecouüéü-in-ôhtó <_ gratidão ao modo nor-que o felicitavam e •*e,,eb*;nn_.

Os pernambucanos, íestejando-o portres dias contínuos, souberam collocar-se ua altura do Heróe que os visitava. .Assim procede um povo livre, ofiere-cendo cultos ao cidadão de mérito.

CHRONICATelegratumaa-o Diário de hoje

publica o seguinte;{Agenda Havas) :Londbes, 28 de Outubro.Reappareceu com caracter gravo a in-surrei.ão do Cáucaso; mas cié se geral*niente que as tropas russas conseguirãoeuíi-oftl-a.-àdmtnlstritçtit» d» provin-ei*-v~~A folha official de hontem e de hoje

publica o seguinte.Autoridades policiaes.—Por portarias da

presidência da provincia, de 27, foram novmeados:Francisco Cordeiro Coelho Cintra, Joa-

cjuim Cordeiro de Lima e Deodato Gomes;dos Sautos, subdelegado, 2- e 8* supplenteado districto de S. Benedicto, do tormo daPanellas, vagos por não terem aceitado at?nomeações as pessoas propostas para o pri-meiro e ultimo, o por haver fallecido quemoxercia o .egnndo.

Joaquim Saturinno de Souza, 2* sup~plente do subdálègadb do dietrietó de La-gô. dos Gacos, do termo do Panellas, vagopor ter fallecido quem o exeroia.

Miiues M-H.íi.hI'» — Um liberalapreciador do -patriotismo do dezembarga-dor Joaquim Nunes Machado manda resarpela sua aluía e de seus companheiros derevolução uma missa de lloginem, a3.8h.orasdo din 2 do Novembro, nu Matriz de SantoAutonio.

Convidamos os nossos amigos e correli-gionarins do martyr *de 48 a irem prestar•*lhes as homenagens devidas.

Felic tação ao gencs-al Ozorio—A câmara tnunicip-d de_ta cidadã uumeoauma commi'-8ão composta do Sr. majorFruucii-co Martins P.aposo e Drs. PauloJosé de Oliveira e José Marianno Carneiiod> Cunba para irem felicitar esse illustrebrazileiro por sua vinda à osta cidade.

— Tambem a câmara municipal do Bo-nito nomeou para o mesmo tim uma com-missão composta dos Srs. Drg. F.nucis-co de Carv. lho Soares Brandão, ArminioCoriolano Tavares dos Santos e José Ma-rianno.

ft^Mt^l'».-—Por oceasião da chegadado goneral Ozono, o Barão do Naz-.reth,offfrecou uo sabbado um lauto almoço aosme „bros do Directorio do Partido Liberal,o da redacção da Provmaa; e estes lhes re*tribuiram no dia seguinte com igual fi»ueza.

f..tlfccS3ai.-'l_l«» — Jà uão existe oDesembargador José Nieoláo Elgueirâ Cos«ta.

Foi durante toda a sna vida publica, nmmagistrado houradi.tumo, e da muita ilus*.ração juridioa.

Militon nas fileiras conservadoras, masuos últimos nnnos sò se occupavü. com a ju-ris prudência. »

Na vida particular era o typo do pii defamilia, e oxcellento amigo. Gozou semprede muita cousidersção e respeitos. -

M.itc-o pobre, legando á sua família ab.inradríz iramaculada em que cousumio asua vitalidade. O pais ..imeüta a morts detão digno magistrado.

Damos os pe/.ames a sua f. milia._Pe_-.lo.to «Bíj g..t.M3s_k*e-—Pode

assim ser qualificado o período em que eu-fcróu a oomaròa do Gr.ya__ux, sob arlmiuis-tr ição policial do delegado Sá Barreto.

Eis os factos, que comprovam a prestezada noas. fepigrapho e qae a'_,lli nos cem<muuicain !

«Na madrugada do dia 15 foi roubado avera 3y, s-, Ju^ua* Aiitcmp do A:bu-Au:_',

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rjne, á riià dó Ai.;u!ru, ievau-loos larápiosb quantia de S5§0ÜU rs. que havia em umagaveta.

ÍCaqnellft mesma noite roubaram a caBada parda Andreza o tentaram igualmenteroubar o arassem do Sr. Ooura, o qne nãorealisaram porqno nm caxeiro, qae dormiano sotão do erit':b.decimento despertado aoprimeiro mido da violência, deu o grito deàiarma.

Ja anteriormente tinham roubado o ar-,mazem do Sr. Manoel Barreto, donde le-varam até a pêndula do relógio de parede,qne n'elle havin. N'essa mesma oocaziã.»tentaram arrombar a loja do negociante.Francisco Marques—conhecido por Caxito.

Dizem que ha uma companhia organisada de ladrões, tendo por chefo um soldadode linha. Ainda mais: ás 10 horas da noitede 18 deste mesmo mez foi espancado, noTiapixe do meio, um cnixeiro do Sr. Macoei Gouveia Muniz Feijó, que fioou gravemente maltratado e quasi suooumbe á com-moção cerebral, proveniente da pancada naregião temporal esquerda.

Corre de plano que o autor mandantedessa bárbaro espancamento é um primodos assaseiuos Luiz Mathias e Manoel Ve-riato, do Tejucupapo, protegidos da policia,e fornecedor de oarne para o consumo dia-rio do delegado Sá Barreto. »

Consta qne o oorpo commercial d'aquella«idade pretendo dorigir uma representaçãoBo Sr. Manoel Ciemeutiuo, pedindo garautias de vida de honra e de propriedade.

E o actual presidente da proviucia o at-tenderá ?

Cremos que não—O Sr. Manoel Clemen-tino se conservará impassível, inerte anteA justa roprenantação dos negociantes deGoyannn, como inerte impassível, se con«versa o seu delegado Sá Barreto ante osfcoubos e assassinatos, que se commettomlia comarca confiada a seu policiamento.

A continuação do Sr. Sá Barreto, co:nodelegrtdo, depoiB das fundadas e graves ac-cusaçõ:*s que tom soffrido pola imprensa,revela quo o actual administrador ó secivrio do imtnoralÍ8simo principio---xitoi'idadeeceusada, autoridade conservada—-o aGeim nãodemittirá o relapso delogudo, qae nm go-verno de medíocre moralidade não poderia8Üp portar.

Dezilludam-se, pois, os infelizes Gayan-nistas o sauve qui peut.

¦_3XC.ei>,çtt« ««lioüm—- De Caiunrúescrevem-nos o seguinte:

« A freguezia de S. Caetano, desta co-

A PROVINOIA

m*.roa, muno tem sofirido e continua asoffrer os eífoitos da terrível tocca que as»sola os senões; e, entretanto, ioda uãoparticipou dns soecorros que em larga es-cala tem o governo mandado distribuir porteda a parte, apezar de existirem uu cida-de de Caruaru, sode da oomurci, grandosdepósitos de viveres, o sem embargo d» ha-ver ja o respectivo subdidegado dirigidodois officios ao preaidonte da proviucia, po*dindo que lance suas patürnaes vistas paraessa iuftiliz freguesia, digna de melhorsorte!

Não sabemos que máo fado a persegue,pois, ao passo que aos pontos mais remo-toe da proviucia tem chegado a benéficaacção do governo e das oommissões bene-ficontos, sómonto alli ainda se não fezsentir.

E assim, Srs. redactoro::, no intuito deprovocar alguma provideucia, rogo-lhes apublicação destas linhas.

Club Popular*—Amanhã bases-são extraordinaaia do Conselho Deüberati-vo para so tniotar de assumpto impoitan*te e urgente.

Cotíiçõü"* tia, prnçii— As do dia29 de Outubro foram as seguiutes :Couros seccos salgados, 885 rs. o kilo.Cambio sobro Londres, 90 d[v. 25 d. por

lifOOO, hanoario.Dito sobie dito, á vista, 24* 8(4. d. por 1$,

baueario. ,Cambio sobre Paris, 90 d[v. 379 rs. o fran-

co, sabbado.Cambio sobre o Porto e Lisboa, 90 d[V. 112

MLHSTíM(254)

ODE) DE BOÜBBONSBOB*

farra-uo v Mattíiíüi

SEGUNDA PAUTE

XXIX

PENSAMENTOS PERDIDOS

(Continuação)

Volvamos a. atteiiçãò para todos osque abandonámos repentinamente namadrugada do %% de junho, c tornemosa atar os fios daquolla rede de circums-tancias quo so ia desenvolvendo parainaior interesse do nosso livro.

As grandes tempestade/* teem & pri-vilegio de não serem duradouras, e so-mente aquellas que agitam o coraçãosão as únicas que permanecem solita-rias o constantes, sem darem tempo paranada mais do qne destruir e aniquilar.

J)eve haver anciedade e legitima an-ciedade nos leitores de saberem em pri-meiro logar a sorte que tiveram os quese virain comproniettidos é obrigados abater-se na ultima o tremenda jornadaquo apenas bosquejámos om capítulosanteriores, o em segundo logar o desfci-no que espera todos aquelles que liga-dos por ontia espécie do cireumsfcancias,•aguardam em silencio o resultado dasmesmas.

Começando pelos primeiros, declara-mos que o general bnrão de Orlan se ba-teu com eztremn bizarria ao lado domarquez do Douro á frente d'u.ma da-queiias formidáveis columnas que assai-

Senegal, da Europa, á i tie novembro.Valpivaizo, da Europa, á 4.Expirito Santo, cio sul, á 8.Bahia, do norte, á 9.Mondego, da Europti, á 10.Alice, da Europa, á 10.Gaudiana, do sul á 14.Ceará, do sul, á 17.Liguria, do sul, á 17.Equatcur, do sul, á 20.L-oS^risa íãm íi&B-«V!ÍBa«itt—3ab-

bado, 8 do Novombro, se extrahirá a lote**ri>. 246, trn.boneficio das obras da igroja dosMartyriiH do Becife.

. Oa bilhetes acham-se á venda na the-sonraria das loterias e na loja de calçado*do Sr. Porto, á praça da Independência ns.37 e 39.

As listas subirão ao mesmo dias e 00 premios se pagarão do soguinte em diante.Cihixiss g^&rsa |»*t<r-g3»uiiiiBft4»*§—Na officina de ourives do largo do Car-

tuo n. 2 A, em freutf» á rua Estreita do Ro-,sario, existe nm grande sortimento de ricaso elogautes caixas de onro e prata, parapergaminhos. Para ai quaes, o seu dono,convida aos Srs. bacharéis e estudantes,afim díali comparecera, promeiteudo ven-dei-as cominodameutti.

B>ll4k9 d4 & ¦ «•^s^õ—Em liquida-;ão, no becco Largo u 2í.

¦»Iaa»a*Kaa4a«?ií& Be*»EH)itt4je>|»atliiiNí—Todos os tuboa, vidrou, carteiras demedicamentos, -ffcc, otc, quo não lovaremo retrato do ííunlo D?. Sabiuo, não são sa-íi.idps da pharmacia homecopatbi.-a da Viu-

0[0 de prêmio, bancário, sabbado. j va Sabiuo & Filho, á rua do Barão da Vic-' toria n. 43..._*_sa__.—--

.AVISOS :i

Ijfilõe* — Ha amanhã os seguintes : •Da armação, geueros o maia uteueilios {da taverna sita á roa dn Assumição n. G, j

pelo agente Posfana, ás 11 horas da ma- jnhã. ti rnesmii taverna.

.Jo Hobrado da rua do Amorim n. 17,polo agente SteppK ás 11 horas da manhã,na rua Duque de Caxias n. 18, antiga dasCrases.

€3lil» 3>Oi»lll»r-~- Amanhã, quar-ta-feira, reune-ee o Conselho Dtíliborativopara tratar de negócios muito iniportauteo.Petle-se o compurecimento de todos ou FJrs.Con-elheiroH. Pb.icifo, 30 de Outubro da1877 --O Secretario, S-oitos Piríientel,

Vas>or6» <es|M3ra«los — São oeseguintes:

vam deste modo as esperanças da revo-lução.

Os nossos leitores já viram Genaro deYilladomar bater-se heroicamente na ce-lebre barricada da rua dé Euencarral.Perdido em meio do fumo e do fogo 0provável que Roman deLunalhedcve;s-'se a sua salvação.

Pedro, o pae de Boman, chegou semnovidade á sua casa da rua dei Humila-dero, e fácil lhe foi fazer desapparecerde si todos ossiçmaesda lueta, que tinhaprofundamente estampados no rosto enas mãos.

Mas assim que elle appareceu em ca-sa, o pezar e o assombro se apoderaramdaquella honrada familia.

Queíora feito de Koman, onde estava,que destino havia sido o seu? pergunta-ram uns aos outros.

Ninguém sabia responder a estasperguntas.

Quando porem a dôr de uma perdalamentável ia dilacerar todos aquellescorações, receberam uma curta por in-termedio de um desconhecido, a qual di-zia o seguinte:

« Trauquillizern-se ; lloman de Lunanão morreu; foi. salvo por mão amigaegenerosa. Bem depressa deve voltar aorar doméstico para abraçar os seus que-lidos pães e a sua adorada irmã.»

Este aviso não trazia assignatura nemdata; mas foi quanto bastou parares-tituir o socego e a tranquillidade aosmoradores da rua dcl Humiiladero.

Quanto ás profundas inquietações queatormentavam o coração daB nossas prin-cipaes heroinas, diremos por em çuan-to mui pouco.

Assumpçao do Orlan quasi cnlouque-ceu de prazer quando vio voltar seu paetriumphante dns barricadas.

Clotilde de íriza indiffercntc em certosentido ao grande drama quo tinha pre-seneiado, pareceu mais tranquilla e re

tavam as barricadas, as casas, e mata- signàda logo que no outro dia se achou '

TRÀNSCRIPCAOV*

A Igreja e o EstadoXXXVI

Qaveat popidus.Eio de Janeiro, 16 ie Outnbfo do 1877.A eitusçào do paiz ó curiosa !Pa.-euc-uoB que ce opera uma transição poli-

tica paru o absolntiemo franco IA phaae ó de fadiga gortil; e o governo do

Iuiperndi-r difito se aproveita para praticarquanto lhe apráz.

Conta com a (Híposiçãp ho roponso o com otomo? das roypluçõesj: — o tyrauniaa surda-lÜOüt,'.

Nioguena pôde já coutar cnm a proèocçiio dospoderes do Èot-udu!

A CoijBtitui(;üo, qno autorisa o decpoti. mocom o podor moderador, üão tem [)or ísgo oíE-caoia pan: Bárantir uéuhutn direito.

no liello, se bem que antigo palácio dasua tia. Sem esquecer os sentimentosque por muito tempo haviam germinadona s.uã alma, eonipreheudeu comtudoque alguma cousa nova e extraordina-ria se passava no seu coração desde anoite do baile ilo general, Orlan.

E isto era certo e positivo. Sentia-seaiastar-sc lentamente c pouco a poucoa visão dourada e luminosa da sua vida,em quanto que ao mesmo tempo via as-somar d'outro lado e aproximar-se deliauma luz nova e deslumbrante que quasia perturbava e confundia.

Desejaria de bôa vontade encontraruma pessoa a quem explicasse o estadoda sua alma; mas a condessa andavan'aquelles momentos tão preoecupada edistrahida, que mal tinha tempo para acumprimentar, e Assumpçao de Orlanestava afastada por causa de certas cir-cumstancias; Clotilde nada mais podiafazer do que soffrer e calar 110 meio d'a-quella soledade forçada e daquelle aban-dono necessário.

Somente com Maria, a escrava quetrouxera da ilha de Cuba, ó que podiater alguns momentos de -expansão.

--- Oh ! minha menina, dizia ella comas lagrimas nos olhos, não pode imagi-nar o muito que soffri durante as lon-gas horas de combate.

Acredito minha boa Maria, respon-deu a joven; mas uão tivemos outro re-medio senão ficar cm casa da marquezade Marialva, a fim de não nos expormosaos perigos que naquelle momento socorria em toda a cidado de Madrid.

Peliameute que já está ao nosso la-do ; mas permitta-me que lhe faça umaobservação.

Qual ? volveu Clotilde.Acho-a mais triste e meditabunda.

A joven suspirou.Ah ! Maria, ó que estou condem-

nada a solfrer e a soffrer muito.•" A meainaP tão rica e tão formosa !

E' o cato df (lizftmou ár p* vo :SERVA TE IPSUM!

Engannm-ae 08 qu» contata o-, m a indiíileren-ça doe o.piiitcB pelii-a ideiati do liberdade: oque ha e apenae cangaço.

E 0 oariHíiço sera int*dlivc!inente seguido deacção. Nmg\iein o duvide.

Entro oa males qne nos fbigidbm ei tá o ea-pautulho qne s« pbaniu Igreja do Eélãdo, e qnaee arvora gui quinto puder, por graça espvcialdoa quatro, alian, unicoa qne eesa constituiçãoestabelece, ob quaes nâo nubero, 00 cão quorumoomprir o sen devor, ou são c* nniventeB nosplacou tenebrosos do ultrauiout-nuismo, e pnra oaniqudlnmento de to.lr,B oh diieitoe oivie e fo-litieoB do cidinlâo brazileiro.

Dixamoo ac. Imp-oiador u que ellé ceríamen-te oâo ignorn.

Seiá o bohbo proteBlo.Apreciemos ae oousequencius deBastradae do

oe» « Nada ,-e faça na minha tntscnciu sobre aquestão religiosa 1 •>

E nada se fez, e duas sessões denta lt-gialatu*ra pB6omam, som providencias sobre á ma-terii»!

Provemos com os factos que a anarebia creadapor Sua Miigesfade, com o bcu prooeder detea-oontrado de procemos, condemnação, commuta-ção', execução de sentença e amnystia aos dousbinpoB rebeldee, teve eepuntoBo deBenvol«imen-to, e levou u Biazil a mais lamentável litueção,qual a da duvida e ih.cértcaa no uoo dos bensmais itnportimtf s dindlo*-.'ò* aljíum paeso ue Au foi pnra peiorar a si-tnnção 1

Protestamos opporinoamfnte contra a no-meação do Hctual aróebièpò da Bubia, metropo-liiauo do Império.

O nomeado eBtavft oouiieeido, e ninguém po*dlH illudir.

¦Sobi-jiin provas de subserviência a Roma, emmpiiosotibi' das leis do pai/, liobam já hido por•lio fibibidBB.

À celeborrima btill» contra a maçonaritt doBrazil, tinha sido. p* r efise feliz a^raoiado dotjníerDO, regenciai, pntdicada e czeentnda sembenepbioiio, o quando, depois do convivei eeqiCEcripulor, com ob mâçonb de bui» di ei se, inos-pórádaméntr, o ao rocebor aa infetróóçõés doVaticano, so pronuntiara oom vehemenoia oon-tra ellep, e\pcàl:ni!u da Igreja do Estado, iu-nutaorcB euthoiicr*, nio un maior lot» to viviamtranquillosoni (m: (-, ;n*rfeita hArinótiiá oom essamesma Iur*»>ja.

Em ísüo razão uhki não sor oonsidonido pelogovorno impfiiül, ac iíh iois do Et-tudo valesnocaHl«uma coiiea mdi- clit*.

L-mgo (IIsbõ; póríui, meretéü desso governon alta distineção de ser elevado ao unico arco-b.Bpado qno tonii-fi !

De ponte du nova preb^nda; espi rou oceasiãopara tnanifustar o hcu i*:si.*ri*.*lio romaoo, o ob-tentar a sua obediência ònga ao pôníitíeadi.

E:'bh occáfiião veii , o 0 omioenfo biotonadote philoBoph,, o honriolÍBRimo o independenteportngii€_, o homem do b«m, o Babío AlexandreHerculano, a iús bem. conhecido de &. ài. v Im.

---Sim. 0 baile do barão do Orlanque para mim devia ter sido um motivode prazer o uma origem -du agradáveisrecordações, deixou nu meu coração pro-fundos vestígios de indelével tristeza.

--- Que lhe süccedcu lá?--*.- Não adivinhas ?-.-;- Não.-- E' que travei nesse baile conheci-

mento com D. Eugênio de Castro.Um gesto de viva alegria demudou o

rosto da negra.Quer dizer que Uiu fallou.Fallei.

Oh ! pois st; eu lhe disser que veiocá...

--- Quem? exclamou Clotilde cheia desurpreza... Elle!...

I --- Exactamentf.--- Quando?--- Hontem.

í --• Isto é, duranto o fogo '?! --- Antes do fogo, durante o fogo . de-t pois do fogo, respondeu Maria cheia do| enthusiasmo. Ah ! tniuha senhora, co-j nhecia-se-lhe perfeitamente a profunda¦ anciedade que o devorava e a impacien-I cia mortal de que estava possuído. Qué-

ria a todo o custe saber onde a senhoraestava e se havia algum perigo que aameaçasse...

Mas meu Deus! exclamou Clotildo.Ninguém faria semelhante cousa

a não estar completamente dominadopor um amor tão intenso como o quolhe dedica.

Este dialogo foz no coração da jovenuma profunda impressão.Clotilde havia compréhendido a des-

graça, e julgava a sua sorte identificadacom a tie Castro só porque olle era tam-.bem desgraçado.

_ Dois infortúnios que se eueonrram iiavida são como as moléculas do ar quoadherem umas ás outras.

fConlinúa)

Page 3: 18:000 o ¦ l*i i ma >* ¦ mmm® smm 77.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01260.pdfguirem, cert03 da victoria, o deuodado cheféj idolo do exercito, como os solda-doa francezes

A PROVÍNCIA 3•turador, foi o alvo egoolbido para o seu primeirojjOtP.

Oi* adj-iriidores desne grande homem tenta-tram, »a apitai da Babia, fazer-lhe, no seio daÍgr<-ja, us duvidas ex.-q.ins ; qmzt-ram, comoilbrit-tão**, render-lbe preito e homenagem, fa--letdo proces ao Tudo Pod.ro.. pelo reponeo«terno tie Bau, alma.

E-88 nobre cor_nK-ttiu_c_to, porém,foi bnr*.ftâo, pi ique o olero babiano teve ordem paranão prfletar-so ao, funeral: aa snopeofõe. tz-in-fonwit<~ cousoientia fi..ara__ desde logo pou-ien-tes Bubre a. eabeças dos qae não obedecessem atesa üf lopcnda ordem !

O acttj pio pura ooruaieraorar o passamento(Jèssn bomom som aniuobanão pôde ser levadoH.effeito !

A iRrejs romana fechou as suas portas a essofieregt. A Igreja romana o havia de ante-màoiondiiüjuudo porque sustentara elle oom scien-«ia. oom imparcialidade e oom patriotismo—que a adoração a Deus devia ser um acto volun-tario e (SUponiánèo,— que a consciência deviatujiar-se plenamente livre de tidos os ob cts quea eiu ibicem—que a liberdade de cultos é u». di-reilode humanidade.%, Alexandre Heronlano oão podia escapar dasiras do Vaticano, desde que a toda a luz de-naon trou qne os novos dogmas, de intefaçà>>, deÍnteros.**eB e de calculada política do pontificado,tr-mi absurdos, inaceitáveis e inexequiveib."

Alexandre Herculano, em uma eartu ao car-deal patriaroba do Lisbo., lho disse, com fran-quo.H o pura consciência, defendendo o quo sa»Sífiniente eH.rev.ro tia sua luminosa Historiatie i oriwjtü, em presença da guerra cruel que o-altr-mouiaaismo lbe fnziit, qoe:

i d poupassem de dar »?aa dura lição a indi-viduos <jue, desconhecendo oa deveres do socer-dòcio, e inctípasts de'fèiUimentos da moderação,ttntdv in cxcitw as paixõea odienta^íta um/a-'titiiismo, que nem talvts o povo já\comprahcndia,contra um h<.mém que. nem sequer se lembravatielles./ porque linhacotuas um pouco mai» seriastm qut cougttar:*

Alexandra Heronlano oom a scieooia biatoli-eu de que óiupunhu, com a imparcialidade e bp-vçri.àde do seu invariav*-! co.tun.*», e em rei*-peito o acatíuuento a verdade, refutara, vigor(!-ra e incxpugnavelniente, oom faoios proviu1..'.da bi.lüria, a fábula do uppueoimeuto do Obri.-to nu bn.-iiha de Onriqne.

Alc.iinJre ÜUronlano foi, portanto, condam-itftilo p-ln ooufriMÍa -.'-e Pio IX t

IV qíiii a verdade não é o elemento de vidada Ign.ja de Rouia, que não ee suBteata seuõocom o embuste, euin a bypocrisia, com o erro,comi a superstição e com o fanatismo;

O grando soldado na tbiiira, que o governoimperial oom o critério e acerto qae o distin-gueru ..llooou no araebi.pado dn Bahia, qui.dar arrhu. de si no t«en Reub( r absolnto, e repo-tindo nes*-;-*. ílluetro prounoia o que já havia prt-licado om sua ultima diocese, dou ilel execuçãom bulla1* não placitadas, e proutbia ¦.*_e_uii.s aAJesaD'líre Heronlano, vulto quo aRi-otmron nos' padres do llomo, e u quantos scclerados contaessa Igreja a seu soldo.

E', p réui, irrisório o procedimento dessa gen-te do papal

Morde, iissopra; fere e acarioia ; oondemna e_p_i:4óa ; pune e predieià a mesma entidade, euar. rçio..i_aá'B ciroórnstanoias !

As lae.-. lei. ila Igrejft, bem podem qualificar-se de bori acha. Silo de uma el.sticidude m.irn-\ilb sa e Horvem para apoio do SIM e do NAO,fl com u mesma propriedade I

Aqui, vigorosas e imprescindíveis; alli, per-dem d mérito o dei^ktr* de ser .xeontadan; emnm lugar são empregadas com toda a B.verida-de, em outro eno letra morta, e, fiu.lmente,iüervon. oouforme o momento e a occa.ino, elefjulum o effeito conformo os padres caloulamli iii.iffernnçu ou n diepo.içao dos povos.

Nu Babia 6ão probibida.. por ese-a Igreja asex"(|uiap de Alor.H_dre Herculano ; uo Rio deJaneiro p,_ permitleu. o com a maior pompa,C(_mo acabam do cer foitae, com missa pontifi-ei.il,, na igrejn do S. Franoieco de Paula, limi-iandci-. o, a medo, a prohibir a oração fúnebre epenegyrico ao íio.do.

E paira que nem se quer se desconfiasse qneera o illustre finado, o alvo dos caprichos ecolo-Eiut't.1.1'*', doram oomo razão qne a Igreja nãoépuscntitt que isaò se ptati.t .a. senão para comÍ>AR..aB reáo. I

Como ee o rei morto uãc fosso o mesmo pó*jxío os uiais simples mortaes!

Como oe a virtude residisse e.cl.sivamontej.0** reis, quando, bem ao contrario, ó rara»f Ilm* 1

A Ipr. ja uté com isso faz o Ben negocio ; favo-rece oh mortos paru a gaiLr as bous graças dosvivos : adúU o rei endaver para arrastar ao seupartido o rei qno reina.

E áaeim o tudo iOa toaçonB e.táo exeommungudos, aebam-se

•xcluido- (ir*. Igreja de Roma por decreto do PioIX, quu as&im qui*. libert&r-eo des qno mais•ontritiuom para a prop.gação da vordade •pari-, h pratica do legitimu caridade.

Os deor.tue do Vaitoano são os mesmos paratodas ns partes, mus emquanto se executam vi-morosamente em nm lugar, em outros nào .ãolembrados, o menos applicivloB.

Ef-se ponto do direito brazil.iro ó vario.Isto explica-se bem.A Igreja Romana nâo tem cousoioncia dos \

fumlamentoB oom que legitda : o poder oivil não |tem digaidade, não tem seiencie, não sabe .uui-prir os sous devores nem para tazer-ao respei-tado.

E tudo íbío se traduz em anarchir., e de con-seqüências fatalisRiman.

Nó. mesmo, que ..moe francamente enuncia-do o nosso pensumauto; qne tomou protestado jvigorosamoue contra as kborrãijões do pontiü- jcado; que teiaos pugnado em prol de todas aa jidóao livres e adiantadas; qne atuonrnoB de freta-te o Syllabus e as pretenções desf-a altanada o ,insnpportavel Igreja do papai; que, Bustentan- jdo a Igreji christã na bum essoneia e nos Beu** !fundamentos, temos vigorosameote pri .ligado o jpapÍBmo, que e a Igr.ja do Roma : nós, cujos !esoriptoi* ja mereceram as hò'n'rft_ do condem*- jnação e lançamento no Index de Sua Santida- \de ; nòs, temos comparecido aoa aotoa religio- isos, temos sido padrinho de haptisados e servi-do de testemunha a oasamentos oathulicoe, nema mínima objeoção, a não ser o simples re atode algum sacerdote que Ume yoider o beneficiopor não nos repollir, inae que confessa o Beuerro e ão Bo oppòe a que outro qualquer, me-lhor comprehendendo a eua alta missão, sepreste volunti-rio á. celebração de actos em qneiütervimoa.

Em outroe lngaree nonbnm ruaç.h podo sorpad.iuho, e nem pó le ousnr-ee: não Um ó cen-sentid.- isto, que alia. inüue na con.tituiçài- dafamilia!

Stra isto devido á bonovolenoia. á toloranciaou a outro qualqner sentimento gunèroso e dig-uo, pa<& comnoâco?

Não ha generosidade ultran-ontan**.O que a nosso respeito aa tem praticado é

a pena** nma prova de couvicção d., injustiça,da insuportável intolerância do erro, da má iu-dole e da perniciosa p, btioa romana.

Prova que nem todo o olero eathidioo acceitaer-gamento ob decretos do Vaticano; prova queainda nos restam felizmente sacerdotes dignon,e qae oomprebendeudo os Bens deverei-, pre-sando a oua pátria. prote.t«a>, por t.l modo,contra a offensa.manifesta a flagrante das leisqne regem o Estado.

No Parú, conforme lemos nos jornaes, o ta-lentoso energúmeno qno rego aquelle bispado,o celebre homem da Ilha das Serpentes, mune-oe de nma carta pontifio-á e por eua nuica au-toridade arvora o sou seminário episcopal em

Tratii-ee d. uma questão d»* política e de biskoii«, e não le um artigo de fe; truta-ee do iuteresse do Brazil, e não de convenienoino parti- ,culares de qualquer grripo que, com saciificio jdo povo, procure viver das grsças qne possam jser, a capricho, distribuídas no pulado de S. {Obriatovão. '

Ninguém tem direito d(* exigir de nm povo o ;aaorifioio do sua indepéndenoiôi de sna naoiòna- :lidade, de neu direito e do suas aspinições livres, ipara manter instituições qno nada dÍ68o valem, io qu6 tendem a d.estruil-o.

Em nome do direito e da historio, o papado, ,oom o sen preto.dido poder sobro an noções, iestá irremediavelmoute oondemnado,

Em nomo do direito e da historio, em nome |da honra e da dignidade runericfina, o impe- ;rialisuio papel esta tnmbom itvemediavolmente !coudeninadc. j

Manifestam o Imperador e o seu governo :dig.-._n a quo querem e para onde vão.

Aowbem bb illnsões, oc tnysterioF, ás myBtifi- :cações.

Nada mais exigem, e não exigimoo de main. jPaRtou o tempo em que a man tenção da or- i

dom publica oooopava o animo nacional; h'je |a pr.òoônpãçãü ó (.utra, —ó pela manutenção Ida liberdade. j

Seja o governo do Imperador franco e dedi- Ioado.

Ofl brasileiro*-' amantes de sua pátria, e estre-meoidos pela verdaiieira idéa liberal, eo acha-rão em oeus postos do honra.

A sonha vira de S. Chrie.ovão: ella será dePAZ on de GTERRA.

O patriotismo cumprirá o seu dover.

Gaiiganeüi.

P.BLICACOEnO_lCI.Á_AS

Muito de propósito temos deixada de virá imprensa protestar contra as diatribns eealnmciiaa que polo Jornal do Recife tem eido lançadas ao illustre e distineto mediooDr. l(,ri»ncÍBCoTiivaresda Onnba Mello, poram b.iobarel de nome Julio Vaz 'orado,

qnepareço desconhecer _b preceitos da honra,do prestigio e da dignidade ; .oppondo, qnee.-6 mesmo bacharel em alguns de seus in-tervallo. lúcidos—o da oncbaç-i. airependerBe hia de tantas infâmias I

Maa não l Desde quo assim não tem pro*eedido, é de noimo dever, eomo Goy nisi&s

faculdade ecieatifica eoole.iuBtioa, e eutabalc-oe I 0ne soraus, dar uma prova do q»a_Ho indiggráos de formatura para dar titulos e regalias Útttia to acha a populaoão deatd Gula ie oou*aos do sua «rey ! Com ieso nsprpa attribuiçoes fc- t-0 ceusuravei procedimento de um ba-dos poder, a do E.tado. ^^eí que

-^ .Qr peuB8mento8 devift ge

quer de leve tocar mi pessoa d'aqnelle, que éhoje quasi que o iclolo do rovo desta Cida»de e da Commarca inteira.

Por ora limitamo-u.s a dizor a tão loproso baebare), que estamos dispoi-tos a apre-sentar no publico fílgnns traços on aponta*mentos pura a sun futura biographii*, fioando certo, que a bnbii impura que sae d. tãoapodrecida bocea, j anais nodoiirà a sola d^s_>ip»tos do illustre e sympntico medico Dr.

Dr. Góes Oavalcaüt.,•Dr. Medeiros. IDr. Reis e SilvaDr. Moraes e SilvaDr. Chacon.Dr. Álvaro Ucbóa.Major Leonel.Dr. Henrique Marques.Dr. Rattis e Silva.São dignos de recommondação afim de-jue; sejam novamente eleitos, visto como

sen intento foi tanto que püsaon por umvoto npenaa visto como devem ainda elevara i O/o e uão 2 1/2 con o fica.

• Lei Provincial a- 1263 de 2 do cor-rento.

Art. unioo. — O imposto de 2 1/2 O/o.obre assacar a exportar começará a vigo»rar do 1* de Outubro do corrente anno,sendo*' até essa data mantido o de 1 O/o-Revogadas as desposições em contrários, yComo se vê já foi sancionada e passa a¦jer lei da provincia. Quanto patriotismotem empo de secca, fome e mizeria 111

AMÜNCIOS:Agente Remigio

LEILÃODe 70 arrobas de cbarqne do Rio da

Prata sabbado O de Novembro ás 11 boraBem ponto.

No armazém n. 24 sito a rua de PodroAf_b'*3o o agente Kemigio ecaipet»*nten_(-*n-te autorisado por mandado do lilm. Sr. Dr.juiz substituto do commercio levará a novoleilão as 70 arrobas ãa cbarqne acima de-olarada pertencentes a massa fallida deRamos & C,

Correcçãe

mai' e cala-se ;

Un

E o kov.vuo do imperador vo qném pala consente!

O au-abi.i.Hituo frei V.ital aegniu, som tiCinçapara a Europa ti trata-se do «rove molesti-*adquirida noa lubi.vci* épiscopaes o, cnvÁàlòsa-mente levando çom-igò dinheiro 8 objectos damitra.

O que tudo isso prova ó qne uão teiaos go-verno, o quo oa qne reinam nei-tíi. torra sÁoriii-

! .um os mui. eiigrados preoeitps' lej-aes, o direi-j tos do cidadão, on ao s.ü capricho on a ou» oc-

vardia, on a mu nef„n>lo plano politioo

Pessoas que transita • pela rua dasTrincheiras queixara . .os de amas fi-lhas de Jeruzalem qu. /ezidem nas ca-sas números 26 e 21, a insultar e pele-riar a quem por alli passa, roga-se aautoridade competente, provedenciar ocauso, para evitar precauções.

0 melhor que ha emLondies

Este estado de cousas que aliás agrada aos Cnnha Mello.eg-.iBtap, aos eominodistai', aos perveisoa, ajainoupportavei.

A variação manif.sta que se observa uns di*versas lcefiiidado.8 do Império, «*m matéria degarantias daa faculdades e prorogntivas que aconstituição e o direito bra.ileiro consagram,não pôde oontiuuar.

A unidade do Brazil reclama contra essemi*er,Hvel estado de oousas.

Assim, pois esigimos franqueza plona e am-pia.

Na qoeRtão, que, ha tanto tempo já, é agita-da, e cruelmente, tio paiz, o SIM iii o N. Oabsolutos, e sem escepçào, deve ser profotidolealdade, com firmeza e comdiguilade.

Se o roinado do Imperador d« pendo do Papa ;Bo a foiça da autoridade imperinl e de .eu go-veruo depende da vontade do Vaticano ; se oimperador e ou do sen conselho eão nltramon-tactos, sejam ao ineuoe leses, coher.ntes, con-cedam manifesta e autuenticamento beneplaci-to ás bullac, breves o rt-soriptos que temos com-balido, e ueolarom íóra da lei os innumeroe ci-dadãos e estrangeiros quo no Brc.il pertencemá maçon»ria, e não teem abjurado, ou não abju-rarem.

Seja a alliança do throno e altar franca, clarae decidida.

Se asHim uão é, cumpram o Imperador e oBen governo s «eua deveres.

A maçouâVift aesita a posição qne o governodo Imperador lhe indicar: ella saberá oiimprira sua mi.Bão, on sem oi.dces, como èsteyõ sem-pré, e á more. da lei oivil, que ella sempre

A população indignada.

As exposi<;õ*-.s ur.iiv'3rg'(es duo os resulta-dos que o mundo civilizado conhece, mnspara se alcànçiir elles o necessário partirdo mínimo.

0 proprietário de um estabelecimenton'esla cidade tipaba de direetiimento, e paraesse üm, mandar vir do centro da moda,de coração do mundo, isto è, de paf.iz, oque jamais fe vio em gosto e bellezn nnmercadoria que aqui faz a primeira _xpc.ição d'essé gênero* e assim é quo quem tompae, mãe, avô, avó; marido, mulher, iv-máo, primo, amigo, etc'., etc, no verdade.¦ro mundo, e d'ell. guardar gruta recorda*ção deve approveilar n oceaciãb de cm pas-seio ir a exposição do capellas mortuariasde todos os gostos e bello.as.

Gusa Paula Mafra.

HCdtovi, on, superando todas quantas diffiouldá'Ea bejm pouoos dias, ainda um brasileiro il* j des a perfídia don padroa de Roma, e a íncapa**

lnftre, Pinheiro Guimarães, membro proemi- j cidade è fraquo.a, senão o calonlo ogoistioo,' oordido e degraote do govorno, tratara por si¦uenti ilo Grando Oriente Unido do Brazil, nm

dos redactores do Boletim Maçonico, e que já-ínai'! (.ocultou Bnaa iilétin livree, fblleeen, o sou-eurpo íoi reoebido pela Ij<r(-ia, e sua alma snf-irágada --oUmuemente em um templo oatholioio.

¥¦'.<..». Pf-r-iambnco e no Porá ar, irmftndj.de fo-r.m interdiotas, o os t(-m..iIoE em que funecio-nan-, iuoh.uus, por torem .ilas em «on seioni-çons.

üíeitii cidade todas as irmandade» contam do«noi mo modo muito, maçóns', e, pò>lt-se dizeraem errar, om maioria,—e a interdioçào não/the. cb-gop.

meemp de garantir-se.Os pòusadorep livres «m geral, ob propugna-

dores pelos princípios carileaos da hgitima li-berdncle dos povos, oüUiprebotideráo a sna ver-dadairs siliiação em presonçu do impèriálicinònltramont.no, e tintarão, pflos meios qne oson patriqti-mollies anggorir,.do combater p malpola raiz, o firmar no Braail a ligitima o roaiindependência.

O poder qno .npplantfi, ou quo illule o direi-to dé oidadfio brnzileirojdove oüuHlde&eEga.nar"sto Nâo contegairá o sen intento.

Mofinafíouio tonba dè haver este áiinò renniSò

ie eleitores pnra eleger novos deputadosprbvinciaés, o povo, o principalmente osagricultores, e negociantes, devem conser-far ua memória os nomes dos illu.tres re*presentantes da provincia, que nesta sessãolauto se enteresearam pelo futuro da ngri-inlturà, entendondo necessário o util elevari dous e meio por cento o restaurado im-posto d;i éxpòitttçào que em 1875 havia sidolerogadó.

Eis os aomes do-.i deputados qno na bo-•jão dê 30 de Maio deste anuo votaram paraine fosso elevado de 1 O/q a 2 1/2 o im-!*os'o do exportação:

Dr. Gaspar Drnmmond.Dr. Barros G-uiraarães.

Chá preto o veida, vendem W'. Híuí-IísL. O

Euh do Imperador n. .?.

Feitos notáveis ã.o Gene-ral Osório

Vende se pelo diminuto preço de 200 rs.nas seguintes ruas: Baia i da Victoria n.12, Direita, n. 8.1, Visconib' de.Inbatima, 2,Coronel Sfiassuna, 180. Marquez de Olin-1 da, 27. Imperador, 12 Cabugá na cftza jdePaula M-ifra. Imperal.riz. 70

Limpeza das ruasPede se a certos negociantes da freguezia

de S-uito Antônio, qua mandem limpar »frente de seus o.-tübelicimeutos a tempo qnefique com igualdade a limpeza das ruas,mio como ficiim muitas casas, especialmen-to ae rna. Largu e Estreita do Rosário».f.rímbrem-rse do contracto com o eucarre**»giido (.teste tmbiilho ao menos aío o fim docp.rronte mez.

Beinaldo Martins Kainos1. anuistn na. academia dirija-se ao Ho*

tel de Londro. a fullar em negocio de seainteresse eom um passageiro de Aracaúj emSergipe o que deve-se retirar d'aqni atè edia 5 do mez vindouro.

Obras militaresNo dia 80 do corret-te v»i em arrematax

ção p.la quantia de 60^000 o encaüçamen-! io de v-i-nas telhas da coborta do paól da fa«j zenda, deveudo os pretendentes acharão

ua referida repartição aquellas horas comI stias propostas em cartas fechadas e f-ellaoi dás conteúdo o nome de fiador idôneo.

Pernambuco 26 do Outubro de 1877.O Ajudante, Alferes Jose Elizario dos 3a7i-

io».

Mello Rogo.

CAVALLO PAMPAVeude-se um lindo cavallo pampa, muito

• roprio para os festejos da cbegüda do ge-neral Ozorio ou para algum circo, qne:;* ti-ver gosto eppareça na rua do JÍPirçue. iaOlinda n, 24, qne acbaia cora quem ttutar

yy%:. -__í

:&

Page 4: 18:000 o ¦ l*i i ma >* ¦ mmm® smm 77.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01260.pdfguirem, cert03 da victoria, o deuodado cheféj idolo do exercito, como os solda-doa francezes

-

• ¦ ¦*,'•..

¦¦ PlEfflTCg

A PROVÍNCIA

Collegio de S. PauloDIRECTOR

Bacharel, BeravinSfl Guriel do AmaralA' Rua do Barão de São

Borja n* 26Com a aequisição do prédio iramediato,

qne é de dous andares,afora o pavimento seaebaro amplamente melhoradas as condi-çSes desta casa de educação e insirução parao sexo masculino. Na distribuição de com- imodos destinados a dormitório, salas daeaulas de estudou e de refeitório, ficaram .attendidas as exiíreneiaa reaes, dé cuja Ba- |tisfação dependem abóa ordem e a comecu- {yko dos fins morai. í*,e j-i.-teilóótnaes, que de Ilejam lacançar os -onh^-^e >*ais dc famílias ;• oa director.

CONSULTÓRIOMedico-Cirurgico

noDR. JOSE'FELIX DA CUNHA

MENEZES

Rua Duque do Caxias, antigaQueimado n. 68,1* andar

Consultas e chamados todos osdias das 11 da manhã, ás 8 datar-de, e o resto do tempo a qualquerhora em sua casa á rua da Auroran. 75, junto a estãç&b da linhaferea de Olinda.

Moléstias syphiliticas, vio digee»_ tiva o febres.

GRÁTIS AOS POBRESEncarrega-se de tratamento de

doentes fora da cidade.•VIIIA (

P i

Bibliotheca das Es-cbolas

Collecção escolhida de compêndios d'ins-trucçâo primaria e secundaria edi-

tados pelaImprensa Industrial

O desenvolvimento que entra nós vaetondo a infitruceão publica, tornando cadadia mais eousivel a falta de compêndios qnoprehenoham satisfaetoriamente ao oxigenoias desse mesmo progresso, levaram a em-preEii-editora da Imprensa Industrial, qnepelas paginas de sua revista ja se tem oc-cupado largamente do tal assumpto, a em-prèlíéhderá publicação de livro** de colle-gio, originaes ou triuluzidos de autores braziloiri'.-; o estrangeiros de mais reconhecidaopacidade, cuiándosamente revistos, im-pr*>8BeB eom todo o esmero em excellentepapel, bôa encadernação e por preços osmais módicos possíveis.

O ztdo e proficiência das pessoas encar-regadas da confecção dos livros que preten-demos editar, uns pela sua dedicação e es*tndo da matéria e outros ainda pela pratica adquirida no exercício do magistério,sfio a mais segura garantia da parte intellectnal da Bibliotheoa bas Escolas, nãoSendo menos du parle material ae officina-**da emprena-editora, reputadas uo paiz eno estrangeiro como um dos primeiros es-tabeltscimcutos qno no seu gênero funecio-nam no Rio de Janeiro.

Devendo a primeira serie de compêndiosficar prompta em Dezembro do correntoanno, recebem-se desde já encommenclaedos Srs. Directores do Collegio e Livreiros,aos quaes se fazem vantajosos abatimentos,no e.«ciiptorio da Empreza :18 e 20 RUA NOVA DO OUVIDOR 18 e 20

Perdeu-se

.**:*? s—••"•**•¦* ¦*-£

il Virgílio M. A. Maranhão

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;. Pharmacia Popular |DE

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Pharmaceutico titulado pela Pa-cuidado de Medicina da Bahia.

69 —Rua da Imperatriz— 71

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\\) Esto estabelecimento continua\( aberto das 6 horas da manhã ás 10

JP da noito de todos os dias, e acha-fui/ F0 Provido dos melliores medica*

mentos, próductòs chimicos e phar-macenticos, tintas etc, que são ofornecidos por preços módicos. ii

~ íu-<-í ks=?—se***********? nx^^yc^ tj*-/*E-icá fugida a escrava Theodora, creou-

la d-- còr fulei, répresenl.aiido ter de i^ade40 arjaos, cabeça grande e cabellos cara-piulíos, sem dantes na frente do queixo supi rior, pés sec.eoa e corripridoe, olhos gran-d< 8, cem algumas marcas de berigas, humpouco alta e secca do corpo.

Quem a pegar pod-elevai a ab sitio AguaFna do Bebiribe ab Si*. Oorenel Hemetéríoreçi mpensará

iNa rua da imperatriz, n. 241, andar lava-se e engoimna*se—com toda promptidão, ao-çpi o e modicidade.

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Vende-se a fubrica de cigarros da Tra-vessa de S. Podro, n. 1, prepria para piincip.nie; o motivo dr. venda ee dirá á vista{J;i •¦ ¦¦•¦-nt)i-!.>*-|t.Mi-.

Aos iSrs; acadêmicosdo 5 anno

OFFICINA DE OURIVESLargo do Çartbo n. 2 A defronte da rna

Ei- ita do Rosário, tem üm qompjètp sor-timóuto de caixas de ouro o ua prata, par--r, "wtjjíi-hoç do bftí*hf?TflÍ3 d° <*"'*i-i|.-, |-,-.fl*1^,,ni isirao, e qu<j ae vendem por preços coma |

n

O abaixo assignado único herdeiro do seufinado filho José Ignacio Pereira da Eoehapede as pessoas que se julgarem credoresde seu dito filho que no prazo de tres dias,contados d'esta data, aprèzèntém seusííitu*'tuíos quer por couta de livro, quor pnr hi-trás, ou qualquer outra forma, na Rna daCasa-forte, sitio denominado dos Arcos.

Recife 19 d* Outubro de 1877,Josó Ignacio Pereira da Rocha.

Línguas do Rio-Grandemuito boas e novas

Vendem so emgr ouso e a retalho a rua daPrtiia o- 66 —armazém da p.e.rta larga

Mame MarieMODISTA DB PARIZ

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Attendendo a crise que actualmente rei*ua u'ei5la oida.de e desejando quo os seustrabalhos estejam ao alcance de todaa asExnis. familias, resolveu fazer um abati-íhesVto considerável uo preço do fei ti o devestidos i.lo passeio, casamento e thoatro.bem como também nos enfeitesdosohapeos.

Assim pois convida as suas Exras. freguezits e famílias il'e»ta capital, para vieitarem o seu estabelecimento. Garante ulti.ma moda e perfeição ; contando para essefim com vários periódicos do modas.

freguezia da Escada EmgenhoPirauliira

No dia 4 do corrento fugio do Engenhoacima, o escravo EstaVjlo,* b»ixo, corporegular» sem baibá, côr preta, tem marcasi<- chicotes nas co&tas, e cantador de elo-

gioi.Róga*se as iuithoridados, e capitães dr.

campo, a apprehehsão do dito, reoompensando-se generosamente a quem o.ti. pi o-seutair uo Engenho Pirauhira, on no Recife np Escriptorio doi- Sra. Souza Pinheiio & C, pateii dnO.rmo n 1.

Fugio do poder rto abaixo aBsigijiady, umamn escrava de nomo Seraphiua, com os signaes seguintes ; crioula, preta, baixa, nãomuito magra olhos rc-gnlatos, nariz groçsp e;:i,:;;ma pousa oli.Uo, falta do dentes ncqüèixó superior. íten -uvas encarnadas e tem

¦ habito dé trazer um panno enreda.Ioun cábèça* bui>< ôo ee osíar como ama;(jn-tjtnbída forra)« m cusa de alguma fi»mijia

Quom a poder pegar leve-a. a r -a Aognrtta.- 597 n.i .-¦•¦•- pf>>-'-'• âtirparo'i3a's S>dinaís r-rua dè Luiz d > Rego n 35, u Francisco lui

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Carlos BettencourtGI1ANDE DEPURÂTIVO DO SANGUE

Empregada nas hydropisias, rhou-matismoe, affticçõea gotosas, infartosglandnlare6, escrophulas, eyphilis, pa-peira, moléstias chronicaa da pelle, oa»chosia mercurial, lúpus, sycose, ecae*ma, carie esorophulosa, dysuria, dar-tros, boobas, bubões e todns as mo-iestias qne teem a sua origem na im*poreza do sangue.Dose : uma a quatro oolheree de sou-

pa por dia em agua e mais progressi-vãmente.

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