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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS 40 / 2020 Semana: 29/09 a 05/10/2020 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 4 BOLSA DO BOVINO 5 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 6 PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 7 COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 8 LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 9 RECORTES DA IMPRENSA 11 WEBINAR CIB DIA 8 DE OUTUBRO 2020 18 Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

NNºº 4400 // 22002200

SSeemmaannaa:: 2299//0099 aa 0055//1100//22002200

PÁG:

✓ FLASH INFORMATIVO 1

✓ NOTÍCIAS DE MERCADOS 2

✓ BOLSA DO PORCO 4

✓ BOLSA DO BOVINO 5

✓ PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 6

✓ PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 7

✓ COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 8

✓ LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 9

✓ RECORTES DA IMPRENSA 11

✓ WEBINAR CIB – DIA 8 DE OUTUBRO 2020 18

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA

www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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IS 40/2020 – Semana de 29/09 a 05/10/2020 Página 1

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

• ALIMENTAÇÃO ANIMAL: XXIX Congresso da FEFAC pode ser revisitado no site em www.fefac.eu

• DESFLORESTAÇÃO: FEFAC, COCERAL e FEDIOL assumem declaração comum relativamente ao impacto dos incêndios no Brasil e no combate à desflorestação

• BOLSA DO PORCO (01/10/20): Tendência de manutenção

• BOLSA DO BOVINO (02/10/20): Manutenção em todas as categorias

• PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 28/09/20 a 04/10/20):

AVES: Subida nos ovos em Dão-Lafões; manutenção no frango vivo e peru

BOVINOS: Estabilidade na maior parte dos mercados de referência

SUÍNOS: Estabilidade nos porcos, mista nos leitões OVINOS: Tendência maioritária de manutenção

• PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO COM TENDÊNCIA ALTISTA

• COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS

• LEGISLAÇÃO: Decreto-Lei nº 79-A/2020, de 01 de outubro que estabelece um regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença COVID-19 no âmbito das relações laborais; autorização de OGM e de vários aditivos para a alimentação animal

• RECORTES DE IMPRENSA: Destaque para os resultados de estudos que demonstram que os suínos e as aves não desenvolvem infeção por COVID-19 e que os animais não transmitem o vírus aos humanos; artigo de opinião “Novas fronteiras para um Novo Normal”; retalho diz-se preparado para o 1º inverno do “novo normal”

• WEBINAR DO CIB, DIA 8 DE OUTUBRO, SOBRE A POLÍTICA DE APROVAÇÃO DE OGM E A QUESTÃO ESTRATÉGIA DA PROTEÍNA

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

ALIMENTAÇÃO ANIMAL – XXIX Congresso da FEFAC pode ser revisitado no site da nossa organização europeia

O XXIX Congresso da FEFAC, que decorreu no passado dia 25 de setembro e cujas conclusões aqui demos conta, nomeadamente na anterior edição da IS (para além da Newsletter), está agora acessível nos sites da FEFAC e da BFA.

A gravação do XXIX Congresso da FEFAC pode ser vista aqui.

Recorde-se que o Congresso, pela primeira vez em formato digital, foi formalmente aberto pela Comissária da Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, e pelo Vice-Ministro da Valónia, Willy Borsus, através de mensagens de vídeo pré-gravadas.

Rose o' Donovan, Editora Chefe da Agrafacts, presença habitual nos Congressos, moderou a discussão dos oradores principais, designadamente Michael Scannell (Comissão Europeia), Pekka Pesonen (COPA/COGECA), Philippe Weiler (Lidl Bélgica), Preben Sunke (Danish Crown) e Jean-François Timmers (WWF) sobre o “Green Deal” e as expectativas de mercado para a indústria europeia da alimentação animal e da pecuária, focando-se no combate às alterações climáticas, na necessidade de inovação como importante ferramenta para melhorar a competitividade dos sectores agrícola e pecuário da UE, bem como no fornecimento de soja sem desflorestação.

O Presidente da FEFAC, Asbjørn Børsting, e a Diretora-Geral da BFA, Katrien D'hooghe, apresentaram as principais ambições da Carta de Sustentabilidade dos Alimentos para Animais da FEFAC 2030 e da Carta de Sustentabilidade da BFA, incluindo as ações e compromissos da indústria da alimentação animal para responder aos objetivos específicos do Pacto Ecológico Europeu que afetam os sectores da pecuária e da aquicultura.

DESFLORESTAÇÃO – FEFAC, COCERAL e FEDIOL assumem declaração comum

As indústrias da alimentação animal e extratoras de oleaginosas, bem como os comerciantes de cereais e oleaginosas, representados pela COCERAL, FEDIOL e FEFAC, partilham da preocupação, que é pública, com a incidência de incêndios na vegetação nativa, na vida selvagem e nas comunidades locais.

Os incêndios na Amazónia estão a suscitar particular atenção devido à sua alegada ligação com as práticas de captura de terras e com a desflorestação.

Nesta perspetiva, tendo ainda como objetivo desmistificar algumas questões sobre a soja, desflorestação e atividade pecuária, aquelas organizações europeias emitiram uma declaração conjunta, da qual realçamos as seguintes mensagens:

Os incêndios na Amazónia durante a estação seca surgem através de diferentes fatores, mas há evidências convergentes de que uma parte relevante faz parte do processo de desflorestação, uma vez que coincidem com áreas recentemente desflorestadas.

Por conseguinte, o combate à desflorestação, em particular a desflorestação ilegal, deverá promover uma forte redução dos focos de incêndio na região amazónica.

O Brasil provou que é possível controlar a desflorestação através de ações concertadas de autoridades públicas, empresas e sociedade civil, apoiadas por um sistema de monitorização por satélite muito eficaz.

Foi o que aconteceu no passado recente.

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Um exemplo de colaboração entre a sociedade civil e a indústria que se tem mostrado eficaz, é a Moratória da Soja da Amazónia (ASM), que impede que qualquer soja produzida em áreas desimpedidas após 2008 entre na cadeia de abastecimento e chegue à Europa.

Os comerciantes e transformadores não estão a comprar soja a agricultores que limpam a floresta tropical, utilizam trabalho escravo ou ameaçam as terras indígenas.

Verifica-se a monitorização através de imagens de satélite de terras para garantir a conformidade.

Com a Moratória, temos assistido a uma queda significativa na desflorestação da Amazónia desde o momento em que foi implementada e continua a garantir que a soja não é um motor da desflorestação na Amazónia.

COCERAL, FEDIOL e FEFAC apoiam a ação da União Europeia para combater a desflorestação.

No entanto, para que as ações da União Europeia sejam eficazes, exigirão o alinhamento das políticas comunitárias, incluindo a cooperação comercial e de desenvolvimento e um maior envolvimento com os países produtores para discutir como reforçar a aplicação da legislação em matéria de proteção da vegetação nativa ou como reformular as medidas legais sempre que necessário.

As ações da UE devem incluir disposições regulamentares que exijam aos intervenientes no mercado que utilizem instrumentos que apoiem e acelerem a mudança nas cadeias de abastecimento de produtos de risco florestal.

A desflorestação tem de ser travada na origem, em parceria com os governos e as autoridades públicas, e em cooperação com os agricultores e os atores locais no terreno.

A legislação da UE que trava a importação de produtos de risco florestal não seria uma resposta eficaz para travar a desflorestação na Amazónia.

A melhoria das práticas no terreno tem guiado a nossa ação há mais de uma década.

A nossa experiência com iniciativas voluntárias e o envolvimento em diferentes cadeias de abastecimento ensinou-nos que tais ações foram conseguidas para retardar a conversão do habitat natural e levaram os governos e os intervenientes privados a adotarem práticas melhores e mais sustentáveis.

Mas é necessário mais do que um compromisso europeu para travar a desflorestação global e outros atores globais fundamentais têm de estar envolvidos neste processo.

Os nossos sectores têm a responsabilidade de agir contra a desflorestação das nossas cadeias de abastecimento.

Apoiamos a ambição da Comissão Europeia na luta contra a desflorestação. Isto exigirá ajustar as políticas da UE e criar um quadro regulamentar propício a uma mudança de práticas no terreno.

O comunicado integral pode ser visto aqui.

Recorde-se que a FEFAC e a FEDIOL, com a colaboração ativa da IACA, têm trabalhado no Mato Grosso, com a APROSOJA, ABIOVE e IDH no projeto da soja responsável Soja Plus.

O objeto é o de alargar este Projeto a todo o Brasil, mas não tem sido fácil.

Fonte: FEFAC / IACA

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BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 01 de outubro de 2020

Manutenção

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 01 de outubro 1,296 Lérida: Euros peso/vivo

França 01 de outubro 1,372 Plérin: em Euros, carcaça, TMP.

Holanda 25 de setembro 1,340 Utrechtse: em Euros, com 56% de carne

Dinamarca 01 de outubro 1,380 Em Coroas DK, convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 30 de setembro 1.270 Em Euros, carcaça com 56% de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 08 de outubro de 2020 (quinta-feira), pelas 19 horas A Mesa de Cotações

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 40 de 02 de outubro de 2020

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias Por maioria fez-se manutenção.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações: As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça. A próxima sessão realizar-se-á na sexta-feira, dia 09 de outubro de 2020, pelas 12h:15m, na sede da Bolsa do Bovino do Montijo. A Mesa de Cotações

Categoria Cotação

Novilhos 3,60

Novilhas 3,60

Vitela 4,70

Vacas 2,00

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,45 3,40 -1,45%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 350,00 350,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,40 3,40 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,30 3,40 3,03%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,10 3,10 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,75 3,75 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,10 3,10 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,25 3,30 1,54%

Ribatejo (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo sc sc -

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,72 0,75 4,17%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc -

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,90 0,90 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,80 0,80 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc -

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,90 0,90 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,80 0,80 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,85 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,75 0,75 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,00 1,00 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,90 0,90 0,00%

Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,26 2,26 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,62 1,64 1,23%

Beira Interior 1,65 1,65 0,00%

Beira Litoral 1,72 1,72 0,00%

Entre Douro e Minho 1,81 1,81 0,00%

Ribatejo e Oeste 1,62 1,62 0,00%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,69 1,69 0,00%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg

Alentejo 2,92 2,92 0,00%

Algarve sc sc -

Beira Litoral 3,33 3,33 0,00%

Ribatejo e Oeste 2,92 2,92 0,00%

Leitões de 19 a 25 Kg.

Alentejo 1,80 1,80 0,00%

CEREAIS - PREÇOS DO MERCADO INTERNO Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

LISBOA Trigo Mole Forrageiro 205,00 207,00 0,98%

Cevada Forrageira (Hexástica) 186,00 190,00 2,15%

Milho Forrageiro 195,00 196,00 0,51%

BEIRA LITORAL

Milho Forrageiro sc 172,00 -

Semana Anterior : De 21 a 27/09/2020 Semana Corrente: De 28/09 a 04/10/2020 Fonte: SIMA/GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fonte: Boletín Mercolleida

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República I Série – 1º Suplemento – Nº 192 – 01 de outubro 2020

Decreto-Lei n.º 79-A/2020: Estabelece um regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença COVID-19 no âmbito das relações laborais PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 316 – 30 de setembro de 2020

Decisão de Execução (UE) 2020/1360 da Comissão de 28 de setembro de 2020, Que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham, sejam constituídos por ou sejam produzidos a partir de soja geneticamente modificada MON 87708 × MON 89788 × A5547-127 nos termos do Regulamento (CE) nº 1829/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho [notificada com o número C(2020) 6435] PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 317 – 01 de outubro de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/1363 da Comissão de 30 de setembro de 2020, Relativo à autorização da preparação de Bacillus amyloliquefaciens DSM 25840 como aditivo em alimentos para todas as espécies de suínos (detentor da autorização: Chr. Hansen A/S) PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 319 – 02 de outubro de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/1370 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização de uma preparação de citrato de lantanídeos como aditivo em alimentos para leitões desmamados (detentor da autorização: Treibacher Industrie AG) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1371 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização de uma preparação de endo-1,4-beta-xilanase e endo-1,4-beta-glucanase como aditivo em alimentos para porcas em lactação (detentor da autorização: BASF SE) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1372 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização de L-triptofano produzido por Escherichia coli CGMCC 7.267, CGMCC 11 674 ou KCCM 10 534 como aditivo em alimentos para animais de todas as espécies PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1373 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização do quelato de zinco de lisina e de ácido glutâmico como aditivo em alimentos para animais de todas as espécies PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1374 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização da preparação de Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 como aditivo em alimentos para vitelos, todas as espécies menores de ruminantes (de criação), exceto borregos e camelídeos (de criação) (detentor da autorização: Danstar Ferment AG, representado por Lallemand SAS) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1375 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização da preparação de ácido cítrico, ácido sórbico, timol e vanilina como aditivo em alimentos para leitões não desmamados, perus de engorda e perus criados para reprodução (detentor da autorização: Vetagro SpA) PDF

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Regulamento de Execução (UE) 2020/1376 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização de uma preparação de 6-fitase produzida por Komagataella phaffii (CGMCC 12056) como aditivo em alimentos para perus de engorda, perus criados para reprodução, leitões (não desmamados e desmamados) e espécies menores de suínos (detentor da autorização: Andrés Pintaluba S.A) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1377 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização de uma preparação de endo-1,4-beta-xilanase produzida por Bacillus subtilis (LMG S15136) como aditivo em alimentos para leitões não desmamados, todas as espécies menores de suínos, exceto animais de reprodução (detentor da autorização: Beldem, uma divisão da Puratos NV) PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1378 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização do quelato de cobre de lisina e de ácido glutâmico como aditivo em alimentos para animais de todas as espécies PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1379 da Comissão de 1 de outubro de 2020, Relativo à autorização da L-cistina produzida por Pantoea ananatis NITE BP-02525 como aditivo em alimentos para animais de todas as espécies PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 321 – 05 de outubro de 2020

Decisão de Execução (UE) 2020/1391 da Comissão de 2 de outubro de 2020, Relativa a determinadas medidas de proteção contra a peste suína africana na Alemanha [notificada com o número C(2020) 6889] PDF

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RECORTES DE IMPRENSA

AGRICULTURA E MAR Actual 01.outubro.2020

SUÍNOS E AS AVES NÃO DESENVOLVEM INFECÇÃO POR COVID-19. ANIMAIS NÃO TRANSMITEM VÍRUS AOS HUMANOS

Os resultados preliminares de estudos experimentais de infecção sugerem que as aves e os suínos não são susceptíveis a ficarem infectados por Covid-19. Por outro lado, as avaliações de risco, investigações epidemiológicas e estudos experimentais realizados, não sugerem que animais vivos ou produtos animais desempenhem qualquer papel na infecção por SARS-CoV-2 em humanos.

Estas são algumas das informações divulgadas pela DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária sobre a infecção por SARS-CoV-2 em animais, de acordo com as orientações técnicas publicadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Actualmente, não há provas de que os animais de companhia estejam a desempenhar um papel epidemiológico nesta doença humana. No entanto, recomenda-se que as pessoas suspeitas ou doentes com Covid-19 limitem o contacto com animais de companhia e outros animais. Sempre que possível, deverá ser outro membro do agregado familiar a cuidar dos animais

De acordo com a informação disponível à data, no folheto distribuído pela DGAV, foram reunidos diversos aspectos relevantes sobre a doença Covid-19, a epidemiologia e impacto em várias espécies animais, os métodos de diagnóstico e as medidas de prevenção e controlo, designadamente com recomendações específicas para os detentores de animais.

Necessários mais estudos

O documento, intitulado “Infecção por SARS-CoV-2 em Animais”, refere que “serão necessários mais estudos para compreender como diferentes espécies animais podem ser afectadas pela SARS-CoV-2. É importante monitorizar infecções em animais para compreender melhor o impacto epidemiológico para a saúde animal, biodiversidade e saúde humana”.

A infecção por SARS-CoV-2 não está incluída na lista de doenças de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal, no entanto a doença deverá ser notificada à OIE como doença emergente.

E acrescenta que várias espécies de animais testaram positivo para SARS-CoV-2, sobretudo em consequência de contacto próximo com seres humanos infectados.

Virémia, período de incubação e infeccioso

Em ambientes laboratoriais, o período de incubação em animais parece ser semelhante ao observado em humanos (ou seja, entre 2 e 14 dias, com uma duração média de 5 dias). No entanto, são necessários mais estudos para estimar solidamente a duração média da incubação e dos períodos infecciosos.

Fontes de vírus

A principal fonte do vírus são gotículas e secreções respiratórias, embora seja possível isolar o SARS-CoV-2 de fezes de animais infectados.

Patogénese

Em laboratório, os animais infectados mostraram presença do vírus no aparelho respiratório e, em alguns casos, lesões na traqueia e pulmões, associados à dispneia e tosse.

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Ocorrência e impacto

Há relatos esporádicos em animais de companhia e animais selvagens em cativeiro infectados com SARS-CoV-2. Quanto aos animais de produção, até ao momento, o SARS-CoV-2 tem afectado apenas explorações de martas, com alta morbilidade e baixa mortalidade.

Lesões

São necessários mais estudos para ser possível sistematizar e categorizar as lesões resultantes da infecção por SARS-CoV-2 em animais.

Em ratos transgénicos que expressam a versão humana do receptor SARSCoV-2 ACE2, o resultado histopatológico mais frequente foi pneumonia intersticial com infiltração celular inflamatória significativa ao redor dos bronquíolos e vasos sanguíneos, e detecção de antígenos virais nas células epiteliais brônquicas e nas células epiteliais alveolares.

Essas lesões não foram observadas em ratos selvagens infectados com SARS-CoV-2. Em hamsters sírios dourados, foram relatadas alterações histopatológicas no trato respiratório e no baço.

Macacos Rhesus infectados com SARS-CoV-2 apresentaram lesões semelhantes às observadas em humanos.

Gatos jovens infectados com SARS-CoV-2 apresentaram lesões maciças nos epitélios da mucosa nasal e traqueal e nos pulmões.

O SARS-CoV-2 pode-se replicar no aparelho respiratório superior dos furões sem causar doença grave e resultar apenas em achados patológicos, como perivasculite e vasculite linfoplasmocítica severa, aumento do número de pneumócitos tipo II, macrófagos e neutrófilos nos septos alveolares e no lúmen alveolar e peribronquite leve nos pulmões.

Pode ler o documento completo aqui.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

02.outubro.2020

NOVAS FRONTEIRAS PARA UM NOVO NORMAL

(artigo escrito para a revista cultivar do Gpp do Ministério da agricultura, Agosto 2020)

A pandemia ainda não acabou, mas arrisco desde já uma previsão, tanto para a pandemia como para a agricultura pós-COVID: não vai ficar tudo bem, como se pintou nos cartazes à janela, nem vai correr tudo mal, como se temeu. Depois de a pandemia passar, havendo vacina como se espera, gradualmente vamos voltar a muito do bom e do mau que tínhamos antes da COVID. Vai ficar tudo “mais ou menos”, mais ou menos como correu a adesão à União Europeia, quando Portugal, o país com as fronteiras mais antigas da Europa abriu as suas fronteiras ao mercado único europeu, ainda antes da moeda única e da livre circulação de pessoas.

Eu sei que é costume dizer-se que a adesão à Europa foi uma desgraça para a agricultura nacional, mas confesso que estava à espera de pior. Eu tinha 12 anos quando Portugal entrou na então Comunidade Económica Europeia (CEE), já me interessava por estes assuntos, ainda acreditava em tudo o que me diziam e o que diziam é que ia ser uma desgraça, que a agricultura nacional não tinha hipótese de competir no mercado europeu, que ia acabar. Há quem diga que acabou, que as vinhas foram arrancadas, que os campos foram abandonados e tudo isso é verdade, mas também é mentira. Foram arrancadas vinhas, mas foram plantadas outras, com outra qualidade; foram pagos apoios para deixar alguns campos em pousio, mas outros continuaram a ser cultivados, com mais precisão, tecnologia, produtividade e qualidade.

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Muitos deixaram a agricultura, mas não deixamos de ter produção agrícola. Passámos de 100 000 para os atuais 4 200 produtores de leite, subimos a produção até ao limite da quota leiteira e estabilizámos após o seu fim em 2015. Tivemos apoios à instalação e ao investimento. É verdade que alguns projetos faliram, mas creio que ainda assim a taxa de sucesso de novos negócios na agricultura é superior a outros setores económicos.

Global ou local?

É uma utopia pensar que podemos voltar à agricultura de subsistência e autoconsumo recorrendo às ferramentas produzidas pelo ferreiro da aldeia, mas também vejo como negativo um regresso à globalização desregulada do passado recente. A pandemia mostrou-nos que precisamos de uma horta à porta (pode ser de um amigo) para ter “soberania alimentar” e uma “reserva estratégica de alimentos”, mas convém pagar, para o amigo ter como viver. E as vitórias eleitorais de nacionalistas por todo o mundo, nos anos mais recentes, mostraram que não estava a correr tudo bem com a globalização.

A globalização cresceu exponencialmente nos últimos anos, como um vírus, mas não é recente. Os tratores que usamos quase há um século são todos importados. Usamos sementes, genética animal e todo um conjunto de tecnologias também importadas. A mais antiga aliança diplomática do mundo, entre Portugal e Inglaterra, permitiu a exportação de vinho, cortiça, sal e azeite. Atualmente, apesar de 80% da alimentação das nossas vacas ser produzida na própria empresa agrícola, os restantes 20% de ração, subprodutos de cereais e oleaginosas são importados – já há muitos anos que o Professor Arnaldo Dias da Silva nos ensinou que as nossas vacas também pastam na América.

A globalização, que é contestada nas redes sociais “made in USA” com telemóveis “made in China” e baterias de lítio de qualquer outro local do mundo, também teve aspetos positivos. Há ganhos económicos incontestáveis quando podemos produzir cada coisa no local com melhores condições de eficiência. O aumento do nível de vida da população, tanto nas sociedades ocidentais como nas economias emergentes deveu-se a esta abertura de fronteiras. Milhões de pessoas trocaram a pobreza por uma vida de classe média.

Por outro lado, levada ao extremo, a globalização desenfreada também teve consequências negativas. Percebo o interesse da Europa em aceitar a importação de produtos agrícolas com o objetivo de exportar tecnologia, mas isto obriga os agricultores europeus a competirem com produtos obtidos com regras sanitárias e sociais (utilização de mão de obra) menos exigentes do que a Europa exige dentro de fronteiras. E dentro das fronteiras europeias, no setor que melhor conheço, a produção de leite, sofremos durante anos com o dumping de leite produzido no centro e norte da Europa, despejado numa Península Ibérica que, sendo deficitária, supostamente deveria ter um ambiente favorável para a produção. Despacha-se para longe as sobras a qualquer preço para não prejudicar o mercado de origem. E isso acontece também com os excedentes europeus de leite em pó que são enviados para África, fazendo concorrência desleal aos produtores locais.

No auge das importações altas, preços baixos ao produtor e redução das quantidades a produzir, quando confrontámos os hipermercados com as nossas dificuldades e pedimos explicações sobre a suas importações, recebemos como justificação que era do interesse do consumidor que o supermercado fosse buscar o produto ao local do mundo onde fosse mais barato.

Entretanto, os hipermercados mudaram de estratégia e agora exibem com orgulho o símbolo nacional nas suas embalagens. Porquê? Bem, basicamente, porque não querem manifestações com tratores à porta. É mau para o negócio, afasta os clientes. Depois, porque querem garantia de fornecimento regular dos produtos. Mais perto é mais seguro. E também porque o “local” entrou na moda devido às preocupações ambientais. Mais perto, menos pegada ecológica com transporte e conservação. E ainda, de forma paulatina, os hipermercados vão aprendendo que a política de terra queimada não é boa para o negócio. Quem vende precisa que os consumidores tenham dinheiro. Para terem dinheiro é preciso que

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o meio rural esteja económica e socialmente vivo, que os consumidores tenham emprego na agricultura, na indústria e nos serviços locais.

Outras lições do mercado em tempos de pandemia

Descontando a corrida inicial ao papel higiénico, só explicável pelo pânico e tendência a seguir o exemplo de outros países cuja pandemia precedeu a nossa, a atitude dos consumidores de procurarem alimentos básicos e com longa capacidade de duração foi perfeitamente racional e compreensível. Perante a informação disponível e na perspetiva de confinamento por tempo indeterminado, fazia todo o sentido armazenar mantimentos. E, tal como se descobriu que os profissionais mais humildes (agricultores, motoristas, operadores fabris, repositores, caixas de hipermercado, homens do lixo, serviços de limpeza, segurança, saúde, etc., etc.) eram os trabalhadores essenciais, enquanto se podia prescindir das “estrelas” da vida social, aconteceu também no mercado que os produtos essenciais habitualmente desvalorizados tiveram uma procura enorme (enlatados, leite UHT…), enquanto os produtos de valor acrescentado como queijos e flores perderam valor e mercado.

Contudo, gradualmente, a situação evoluiu à medida que a sociedade desconfinou. E sendo certo que falta muito para voltar ao nível de 2019 (éramos ricos e felizes mas não sabíamos), o novo mercado normal de 2020 mostra tendências como a procura de produtos de valor acrescentado (por exemplo, um vinho ou licor especial) para consumir em casa, como uma espécie de compensação pelos velhos prazeres de ir ao cinema ou a um restaurante, de que muitos têm de abdicar agora, para se protegerem a si ou aos próximos que pertencem aos grupos de risco. E, no mercado, cada vez se torna mais evidente que, perante mudanças cada vez mais imprevistas e mais rápidas, não sobrevivem os mais fortes ou maiores, mas sim aqueles que mais rapidamente se adaptam à mudança.

Ainda antes da pandemia, já se tinha registado um fenómeno curioso nos setores doe calçado e das confeções: inicialmente, quando a globalização “explodiu”, há alguns anos atrás, as grandes marcas abandonaram a produção na Europa e deslocalizaram-se para os locais do mundo com a mão de obra mais barata – Índia, China, Paquistão, mas depois progressivamente voltaram a fabricar em Portugal. Porquê? Qualidade e proximidade. Proximidade significa rapidez de resposta e menor necessidade de stocks. É incrivelmente mais rápido mandar um camião de sapatos de Lousada para Paris do que pedir um contentor por via marítima do Paquistão. Seremos capazes de aproveitar a proximidade ao consumidor como vantagem da nossa agricultura ou vai irá essa proximidade significar conflitos por causa do cheiro do estrume ou dos receios dos tratamentos fitossanitários no olival superintensivo?

A PAC é vítima do seu sucesso

Nesta crise não faltou comida porque a Europa tem uma Política Agrícola Comum. Mas notou-se que não tem uma Política de Saúde Comum. Foi cada um por si. Não havia ventiladores, nem máscaras, nem capacidade inicial para os fabricar. Fazer da China a fábrica do mundo fica-nos mais barato, mas tem custos. Isto deve servir de exemplo para a forma como a Europa olha o setor agrícola. A agricultura tem de continuar a ser estratégica.

Graças à PAC, a nossa Europa tem uma população de barriga cheia, que não sabe o que é fome desde a Segunda Guerra Mundial, que está estruturalmente aborrecida pela ausência de dificuldades e, esta sendo envelhecida, está também mais sujeita a receios, mitos e todos os medos relacionados com a segurança alimentar. Esse medo é explorado pelos atores que “lutam pelo espaço no estômago”, sofisticados vendedores da banha da cobra que, nas redes sociais e nos programas da TV, pretendem vender novos produtos para substituir os antigos (bebidas vegetais ou suplementos de cálcio como alternativas ao “velho” leite, muito mais barato, carne artificial em lugar da carne natural) e todo um rol de suplementos e novidades.

Essa população envelhecida, solitária porque órfã de filhos, procura na ligação aos animais de estimação o carinho e a estima que não encontra na relação com outros seres humanos. Isto reforça o crescimento dos movimentos animalistas e dos partidos a eles associados, que

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pretendem estabelecer uma sociedade vegetariana, sem produção animal. Na prática, a esmagadora maioria dos consumidores não lhes dá ouvidos e continua a comer carne e peixe, mas pacientemente os ativistas vão construindo a sua teia, pressionando o poder político de forma persistente, trocando uns votos por uma medida aqui, uma direção geral ali e paulatinamente uma minoria barulhenta vai impondo a sua visão à maioria silenciosa. Houve umas tréguas durante a pandemia, na hora de procurar mantimentos para a família esqueceu-se tudo isto, mas agora vamos voltando progressivamente ao “velho normal” dos ataques à produção animal, com os argumentos do costume apresentados de forma sequencial (ambiente/clima, saúde, bem-estar animal / questões éticas), esquecendo que a domesticação de animais para produção de carne, leite e ovos é tão antiga como a agricultura e faz parte de um ciclo que deve ser afinado e calibrado, mas não interrompido por utopias irrealistas.

Há ainda um novo fenómeno associado a este: a parte “rural” do orçamento comunitário é cada vez mais disputada por organizações que fazem da proteção do ambiente e dos animais o seu modo de vida. Acusam os agricultores de explorarem os animais por questões económicas, procuram maus exemplos de maus-tratos que divulgam de forma sucessiva para denegrir todo o setor, recolhem animais abandonados para “santuários sem fins lucrativos”, mas apresentam sempre um NIB para doações e apostam na sua capacidade de pressão política para irem buscar uma fatia cada vez maior de um orçamento comunitário que é cada vez menos agrícola.

Pensando o futuro

Sou favorável à manutenção do mercado único europeu para aproveitar as capacidades produtivas de cada país. Não faz sentido repor fronteiras internas aos produtos alimentares na Europa quando temos uma Política Agrícola Comum com ajudas e regras comuns. Mas sou também favorável à rotulagem da origem dos produtos, bem legível para o consumidor que, de forma livre, queira consumir local. E à opção preferencial das cantinas públicas pelos produtos locais e nacionais.

Os agricultores sempre sonharam ter sol na eira e chuva no nabal. Também os consumidores querem comida boa, barata, ecológica. Querem ter uma vida moderna com todos os confortos da tecnologia, mas querem um meio rural preservado como museu para os seus retiros de fim de semana. Olham com desconfiança para a evolução tecnológica da agricultura, que não acompanharam e que os agricultores e técnicos não são capazes de explicar e justificar. Explicar que é graças a toda a tecnologia, investigação e intensificação, que conseguem sobreviver no meio rural que os pais ou avós dos urbanos deixaram por causa da pobreza. E justificar que é graças a essa produção intensiva, convencional (duas palavras malditas!) que conseguem produzir barato, de modo a que o cidadão possa gastar a maior parte do seu rendimento no seu conforto e bem-estar pessoal.

É indiscutível que a agricultura tem de ser sustentável para perdurar, respeitando o ditado que nos ensina que não herdamos a terra dos nossos pais, recebemo-la emprestada dos nossos filhos. Tem de ser ecologicamente sustentável, mas tem de ser também economicamente sustentável. Os custos suplementares necessários para um maior cuidado com o ambiente não podem ser apenas assumidos pelos agricultores, tem de ser partilhados na cadeia com indústria, distribuição e consumidores.

Isto não se resolve diretamente por decreto, mas tem de haver um esforço político para colocar regras no jogo protegendo o elo mais fraco da cadeia e reforçando a sua posição negocial.

A agricultura ambientalmente sustentável não se consegue andando para trás, mas olhando para a frente. Terá de haver aqui uma aposta na investigação para uma agricultura de precisão, eficiente na utilização de recursos, baseada na melhor evidência científica, na formação dos agricultores e na informação dos consumidores através de uma comunicação permanente e proativa.

O artigo foi publicado originalmente em Carlos Neves Agricultor.

Fonte: Agroportal

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06.outubro.2020

PACOTE SOBRE O ALARGAMENTO: PRIORIDADES DE REFORMA PARA PAÍSES QUE PRETENDEM ADERIR À UE E PLANO ECONÓMICO E DE INVESTIMENTO PARA OS BALCÃS OCIDENTAIS

A Comissão Europeia adotou hoje um vasto Plano Económico e de Investimento para os Balcãs Ocidentais, que tem como objetivo incentivar a retoma económica a longo prazo da região, apoiar uma transição ecológica e digital, promover a integração regional e a convergência com a União Europeia. O Plano Económico e de Investimento prevê um importante pacote de investimento tendo a em vista a mobilização de fundos num montante máximo de 9 mil milhões de euros para a região. Tal apoiará a conectividade sustentável, o capital humano, a competitividade e o crescimento inclusivo, bem como a dupla transição ecológica e digital. Paralelamente ao Plano de Investimento Económico em prol da região, a Comissão apresentou orientações para a aplicação da agenda ecológica nos Balcãs Ocidentais, que deverá ser adotada na Cimeira dos Balcãs Ocidentais a ter lugar em Sófia em novembro de 2020. Prevê ações articuladas em torno de cinco pilares, designadamente (i) medidas no domínio climático, nomeadamente descarbonização, energia e mobilidade, (ii) economia circular, incidindo em especial nos resíduos, na reciclagem, na produção sustentável e na utilização eficiente dos recursos, (iii), biodiversidade, tendo por objetivo proteger e restabelecer o património natural da região, (iv), luta contra a poluição do ar, das águas e dos solos e (iv) sistemas alimentares e zonas rurais sustentáveis. A Comissão adotou também hoje a sua Comunicação sobre a política de alargamento da UE e o pacote do alargamento de 2020: os relatórios anuais, que avaliam a execução de reformas essenciais nos Balcãs Ocidentais e na Turquia, são apresentados em paralelo com recomendações e orientações mais claras e precisas sobre as próximas etapas para os referidos parceiros, em consonância com a metodologia reforçada de alargamento. (Desenvolvimento em ip_20_1816, ip_20_1811, qanda_20_1819 e em mex_20_1831)

Fonte: Boletim Informativo da Comissão Europeia

CENTROMARCA 06.outubro.2020

“O QUE NÃO SE CONSEGUE MEDIR, NÃO SE CONSEGUE GERIR” artigo/crónica de Pedro Pimentel

A estratégia e as decisões de todos os operadores do mercado de grande consumo dependem da perceção em relação à evolução da capacidade aquisitiva dos consumidores, da antecipação das suas necessidades e prioridades, da capacidade de induzir novas tendências. Mas dependem também do conhecimento do próprio mercado, da sua dinâmica e flutuações e da sua repartição, entre produtos, entre marcas, entre operadores do retalho.

Fonte: Grande Consumo Leia a notícia aqui

06.outubro.2020

RETALHO ESTÁ PREPARADO PARA O 1.º INVERNO DO ‘NOVO NORMAL’

O aumento dos novos casos de Covid-19 a que se assiste um pouco por todo o mundo, e particularmente na Europa, está a colocar, novamente, sob pressão alguns setores essenciais. Enquanto as autoridades de Saúde se dividem sobre onde começam e acabam as vagas, é

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certo que este primeiro inverno do ‘novo normal’ requer uma preparação e antecipação de respostas aos mais diversos níveis.

No setor do retalho, à medida que a situação sanitária voltou a agravar-se, os desafios também se intensificaram. No Reino Unido, por exemplo, as principais cadeias de supermercados estão a lidar, uma vez mais, com corridas desenfreadas aos produtos básicos, tendo já optado pelo racionamento (em muitos casos não vão vai além das três unidades por determinado produto).

Em entrevista à Executive Digest, o diretor-geral da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Gonçalo Lobo Xavier, garante que o setor, à semelhança do que aconteceu no auge da pandemia em Portugal, os supermercados estão preparados e não deixarão que nada falte nas suas prateleiras.

Contudo, este é um esforço de todos, nomeadamente, da população que deve evitar açambarcamentos desnecessários.

Como estão os supermercados a preparar este primeiro outono-inverno do ‘novo normal’? Os associados da APED do retalho alimentar (que representam um terço do setor) estão preparados para o período que se avizinha e que encerra diferentes desafios. Por um lado, o reforço das medidas de segurança dos colaboradores e dos clientes, face às mudanças de clima e natural impacto na saúde. Continuarão com todas as medidas sugeridas pela Direção Geral de Saúde e esperam que haja o bom senso de aumentar o rácio de clientes em loja (que está inalterado em 5/100mt2 desde maio) de forma a permitir uma continuada circulação em loja e menos clientes em filas de espera desnecessárias à porta dos estabelecimentos. Por outro, a manutenção das campanhas sazonais que permitem uma normalidade e reconhecimento de confiança por parte das insígnias. A verdade é que o retalho alimentar esteve sempre ativo e com portas abertas a alimentar Portugal em segurança.

Estão assegurados os fornecimentos dos produtos básicos? A cadeia de abastecimento e logística esteve sempre em níveis altíssimos de entrega. Note-se que não houve ruturas de produtos mesmo em alturas de consumo inusitado. Houve sim, problemas na reposição de produtos face ao ritmo de consumo. Houve uma cooperação muito boa entre os diversos agentes -.produção; indústria; transportes e distribuição – e acreditamos que continuamos preparados e com uma boa cooperação entre todos para garantir o abastecimento à população.

Poderemos assistir a uma nova ‘corrida desenfreada’ aos produtos básicos (como está a acontecer agora, por exemplo, no Reino Unido, onde as grandes cadeias retalhistas já estão a racionar o número de unidades)? Não podemos comparar o que se está a passar no Reino Unido no que diz respeito à transmissão do vírus com o que estamos a viver em Portugal. Confiamos que os portugueses aprenderam com o que viveram em março e abril e estão muito mais bem preparados para enfrentar o inverno. O setor da distribuição alimentar continua firme e preparado para ajudar a população a abastecer os lares.

Em caso de um novo açambarcamento de alguns produtos, como o papel higiénico, podem ocorrer faltas? Acreditamos que não vai acontecer até porque se viu que não tivemos ruturas de produto. Tivemos, quanto muito, dificuldades na reposição de produtos em loja face ao ritmo de consumo inusitado. O progressivo agravamento da pandemia em alguns países na Europa, está a afetar o setor da distribuição em Portugal?

Não temos para já nada a assinalar mas é natural que possamos sofrer alguns constrangimentos no fornecimento de produtos para os quais a produção nacional ainda não é suficiente. Mas estamos a trabalhar para que nada falte.

Fonte: Executive Digest_Sapo

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WEBINAR CiB – dia 8 de outubro

CIB PROMOVE WEBINAR SOBRE A NECESSIDADE DE NOVAS VARIEDADES GM PARA

ALIMENTAÇÃO ANIMAL

No dia 8 de outubro realiza-se mais um webinar organizado pelo CiB-Centro de Informação de Biotecnologia, desta vez para discutir o tema “OGM – Autorização de importação de novas variedades para colmatar a escassez de proteínas” na União Europeia. Como País dependente da produção externa de fontes de proteína, sobretudo soja, precisamos de uma mudança na política de Bruxelas, com maior previsibilidade e estabilidade, em que as decisões devem ser tomadas numa base científica.

Realiza-se no próximo dia 8 de outubro, às 17H00, o webinar “OGM – Autorização de importação de novas variedades para colmatar a escassez de proteínas”. Em debate estarão temas como a necessidade de uma nova política de aprovação de OGM na UE, o Plano Europeu de Proteína, a Estratégia ‘Farm to Fork’ e a nova Agenda de Inovação para a agricultura.

Promovido pelo CiB-Centro de Informação de Biotecnologia, com o apoio do ITQB NOVA e da IACA-Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, este encontro online será moderado por Jaime Piçarra, Secretário-Geral da IACA, e terá como oradores José Palha, agricultor e Presidente da Direção da ANPOC-Associação Nacional de Produtores de Cereais, António Tavares, Presidente do Grupo de Trabalho da Carne de Porco do COPA-COGECA, da Diretora de Serviço de Nutrição e Alimentação na DGAV, Mestre Paula Bico, e, como comentador, terá o Professor Manuel Chaveiro Soares, especialista em produção e nutrição animal.

Com este evento, o CiB e parceiros pretendem reforçar a necessidade de a União Europeia permitir novas autorizações para a importação de mais variedades geneticamente modificadas. Esta medida assume particular relevância para países como Portugal e os outros Estados

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Membros da UE, dada a sua condição de extrema dependência do exterior para garantir o abastecimento suficiente de proteína vegetal para utilização em rações para animais, garantindo a competitividade e sustentabilidade da Fileira pecuária.

A questão da proteína assume assim uma importância estratégica, para além do facto de ser indispensável para a alimentação, quer humana, quer animal.

As inscrições já se encontram abertas