171584583-Kasinski-CRZ-SM-150
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Transcript of 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150
MA
NU
AL D
E SERVIÇ
O
MANUAL DE SERVIÇO
KA
SINSK
I FAB
RIC
AD
OR
A DE VEÍC
ULO
S LTDA
.C
RZ S
M
PREFÁCIO
Este
manual
contém
uma
descrição da
motocicleta
KA
SIN
SK
I C
RZ
-SM
e
os procedim
entos para sua inspeção/m
anutenção e revisão de seu
s principais componentes.
Outras
informações
consideradas
como
de conhecim
ento comum
não estão incluídas. Leia a seção
INF
OR
MA
ÇÕ
ES
G
ER
AIS
para
se fam
iliarizar com
o
veículo e
use a
seção IN
FO
RM
AÇ
ÕE
S
SO
BR
E
A
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
e
outras seções com
o guias para fazer as inspeções e m
anutenções adequada
s.
Este
manual
o ajudará
a conhecer
melhor
a m
otocicleta para
que você
garanta aos
seus clientes um
serviço ótimo e rápido.
• E
ste manual foi preparado com
base nas especificações m
ais recentes disponíveis no m
omento de sua publicação.
Se m
odificações forem realizadas deste
então, poderá haver diferenças entre o conteúdo deste m
anual e o veículo real.
• A
s ilustrações
deste m
anual são
utilizadas para
mostrar
os princípios
básicos de operação e procedimentos de
manutenção.
Elas
podem
não representar o veículo em
detalhes.
ATENÇÃO
Este
manual
destina-se às
pessoas
com
conhecimentos e habilidades suficientes para
a manutenção de veículos K
AS
INS
KI. S
em
esses conhecim
entos e habilidades você não deve
tentar fazer
as m
anutenções base
ando-se somente neste m
anual. Nesse
caso,
entre em
contato
com
uma
Concessionária
Autorizada
KA
SIN
SK
I m
ais próxim
a.
ÍNDICE
INFORMAÇÕES GERAIS
1
CONHECIMENTOS DE
MANUTENÇÃO
2
MOTOR
3
VEÍCULO
4
PARTE ELÉTRICA
5
DIAGNÓSTICO DE
PROBLEMAS
6
DIAGRAMA DE CIRCUITO
7
© C
OP
YR
IGH
T K
AS
INS
KI F
AB
RIC
AD
OR
A D
E V
EÍC
ULO
S LT
DA
. 2010
COMO UTILIZAR ESSE MANUAL
PARA LOCALIZAR O QUE VOCÊ
PROCURA:
1. O texto desse m
anual está dividido em seções.
2. Os títulos dessas seções estão listados na prim
eira página do ÍN
DICE, selecione a seção que você
procura. 3. Segurando o m
anual da maneira m
ostrada à direita será possível encontrar a prim
eira página facilm
ente. 4. N
a primeira página de cada seção estão listados
seus respectivos índices. Encontre o item e a
página desejada.
INFORMAÇÕES GERAIS
1
ATENÇÃO/CUIDADO/NOTA
1-1
PARTE 1 - A
PRESENTAÇÃO DO
VEÍCULO
1-2
PARTE 2 - E
STRUTURA
1-3
PARTE 3 - E
SPECIFICAÇÕES
1-6
1-1
INFORMAÇÕES GERAIS
ATENÇÃO / C
UIDADO / N
OTA
Por favor, leia este m
anual e siga suas instruções cuidadosamente. P
ara enfatizar informações im
portantes, sím
bolos especiais e as palavras AT
EN
ÇÃ
O, C
UID
AD
O E
NO
TA
S têm
significados especiais. Dê atenção
especial às mensagens de
stacadas por essa
s AT
EN
ÇÕ
ES
, CU
IDA
DO
S E
NO
TA
S.
ATENÇÃO
Indica um perigo em
potencial que pode resultar em ferim
entos ou lesões fatais.
CUIDADO
Indica um perigo em
potencial que pode resultar em danos ao veículo.
NOTA
Indica informações esp
eciais para tornar a manutenção m
ais fácil ou as instruções mais claras.
Observe, porém
, que as AT
EN
ÇÕ
ES
e os CU
IDA
DO
S contidos neste m
anual não podem abranger todos os
perigos relacionados com a m
anutenção ou a falta de manutenção da m
otocicleta. Além
das AT
EN
ÇÕ
ES
e C
UID
AD
OS
, utilize o bom senso e princípios básicos d
e segurança na m
anutenção mecânica ou elétrica. E
m
caso de dúvidas sobre como realizar um
a operação de manutenção específica, solicite a orientação de um
m
ecânico ou eletricista mais experiente.
PRECAUÇÕES GERAIS
ATENÇÃO
• O
s procedimentos corretos de reparo e m
anutenção são importantes para a segura
nça do serviço m
ecânico e elétrico, bem com
o para a segurança e confiabilidade do veículo.
• Q
uando duas ou mais pesso
as trabalharem juntas, preste atenção na segurança de cada um
a delas.
• Q
uando for necessário colocar o motor em
funcionamento em
ambientes fechados, certifique-se de que
os ga
ses de escap
amento estejam
direcionados para fora do ambiente.
• Q
uando for trabalhar com m
ateriais tóxicos ou inflamáveis, certifique-se de que a área de trabalh
o
esteja bem ventilada e de ter seguido todas as instruções de precauçõe
s do fabricante do material.
• N
unca utilize gasolina como solvente de lim
peza.
• P
ara evitar queimaduras, não toque no m
otor, no óleo do motor ou no sistem
a de escapamento durante
ou logo após a operação do m
otor.
• A
pós realizar a manutenção dos sistem
as de alimentação, lubrificação, freios ou escapam
ento, verifique se há vazam
entos em todas as tubulações e junções relacionadas com
o respectivo sistema.
1-2
INFORMAÇÕES GERAIS
PARTE 1 – A
PRESENTAÇÃO DO VEÍCULO
A m
otocicleta CR
Z-S
M é um
veículo on road recentemente pesquisado e desenvolvido pela nossa em
presa. Esse
veículo apresenta estilo e design modernos e destacados, sendo fácil de operar. E
ssa motocicleta adota
o motor
monocilíndrico Z
S162M
J-3, 4 tempos, refrigeração a ar, eixo de com
ando de válvulas inferior. O baixo consum
o de com
bustível, a excelente potência e a boa aceleração são algum
as das características de seu motor. O
Chassi é
composto por T
ubos de secção quadrada em aço carbon
o, que proporciona alta resistência e boa rigidez. O sistem
a de frenagem
adota freios dianteiros e traseiros a disco para garantir estabilidade e segurança de frenagem. A
s rodas instaladas são do tipo raiada, o que proporciona boa aparência e durabilidade.
[1] Paralam
a dianteiro [2] S
uspensão dianteira [3] S
istema de direção
[4] Válvula de com
bustível [5] B
agageiro traseiro [6] F
reio dianteiro [7] P
edal do câmbio
[8] Descanso lateral
[9] Dispositivo de transm
issão final [10] R
oda traseira
F
igura 1-1 Vista esquerda da m
otocicleta CR
Z-S
M
[1] Lanterna [2] S
ilencioso [3] A
ssento [4] T
anque de combustível
[5] Farol
[6] Freio traseiro
[7] Suspensão traseira
[8] Pedal de partida
[9] Pedal do freio traseiro
[10] Roda dianteira
Figura 1-2 V
ista direita da motocicleta C
RZ
-SM
1-3
INFORMAÇÕES GERAIS
PARTE 2 – E
STRUTURA
Esta m
otocicleta consiste principalmente de sistem
a de condução, sistema de operação, sistem
a de freio, sistema de
transmissão, sistem
a de abastecimento de com
bustível, sistema elétrico e m
otor. Consulte o D
iagrama 1-3.
[1] Sistem
a de condução [2] S
istema elétrico
[3] Sistem
a de alimentação
[4] Sistem
a de operação e freio [5] M
otor [6] S
istema de transm
issão
D
iagrama 1-3 E
strutura da CR
Z-S
M
1 Sistema de condução
Função básica do sistem
a de condução:
[1] P
roporcionar suporte total à motocicleta.
[2] R
eceber o torque de ajuste da transmissão. M
ovimentar a m
otocicleta através do contato da roda com a
estrada.
[3] F
ornecer suporte ao torque produzido pela força externa da roda quando utilizada em estrada.
[4] S
uportar e controlar impactos e vibrações prod
uzidos durante o deslocamento da m
otocicleta.
O
sistema de condução é form
ado basicamente pela m
ontagem do chassi, suspensão dianteira/traseira, ro
da dianteira/traseira e alguns outros acessórios.
2 Sistema de operação e fre
ios
A função principal do sistem
a de operação é controlar a direção de deslocamento, velocidade de deslocam
ento, freio, ilum
inação e sinais e garantir o funcionamento seguro da m
otocicleta.
O sistem
a de operação e freios contém basicam
ente os mecanism
os de condução, freios e alguns relativos ao controle de guidão, interruptores de controle, cabo
s de aço e acessórios.
3 Sistema de tra
nsmissão
A função básica do sistem
a de transmissão é aum
entar o torque ou dim
inuir a velocidade de transmissão de acordo
com as condições da estrada e necessidade de deslocam
ento. Assim
, transmitir o efeito para a roda de a
cionamento
e fazer a motocicleta se deslocar.
O sistem
a de transmissão consiste basicam
ente do dispositivo de partida, embreagem
, comando da transm
issão e acessórios do dispositivo da transm
issão final.
[1] D
ispositivo de partida
A
função do dispositivo de partida é acionar o motor e fazer com
que funcione automaticam
ente. O disp
ositivo de partida da m
otocicleta está dividido em duas partes: um
a é de partida com o pé e outra é a partida elétrica.
[2] E
mbreagem
A
função da embreagem
é transmitir ou cortar a potência do m
otor de forma confiável e suave, e assegu
rar um
a partida e troca de marchas estáveis da m
otocicleta. A em
breagem dessa m
otocicleta utiliza um sistem
a m
anual, lubrificado e múltiplo.
[3] T
ransmissão
A
função da transmissão é alterar o torque de deslocam
ento e rotação da transmissão da m
otocicleta e assegurar um
a tração e velocidade adequadas da motocicleta, de m
odo que ela se adapte às condições de deslocam
ento variáveis. O com
ando de marchas desta m
otocicleta é do tipo transmissão gradual.
1-4
INFORMAÇÕES GERAIS
[4] D
ispositivo de transmissão final
A
função do dispositivo de transmissão final é transm
itir a potência do motor ao dispositivo de transm
issão, de m
odo que a rotação seja reduzida e o torque aumentado. D
epois transmitir a potência para a roda traseira
para locomoção da m
otocicleta. A transm
issão desta motocicleta é do tipo transm
issão por corrente.
[5] S
istema de adm
issão e exaustão
A
função do sistema de adm
issão é guiar e filtrar o ar, para controlar o volume da m
istura gasosa que flui para o cilindro de acordo com
as necessidades das condições de funcionamento.
O
sistema é form
ado principalmente pelo tubo de adm
issão e filtro de ar.
A
função do sistema de exaustão é ventilar o gás d
e exaustão no cilindro e reduzir o ruído durante a exaustão.
E
le consiste principalmente do escapam
ento e do silencioso.
[6] S
istema de alim
entação
A
função do sistema de alim
entação é transformar o com
bustível e ar limpo em
uma m
istura gasosa na proporção adequada de acordo com
as condições de funcionam
ento do motor e fornecer a m
istura gasosa no tem
po e quantidade certos para a câmara de com
bustão para m
anter a queima.
O
sistema de alim
entação consiste principalmente d
o tanque de combustível, interruptor do tanque de
combustível, filtro de ar, carburador, m
angueira de combustível e válvula de fornecim
ento de combustível.
4 Sistema elétrico
A função de sistem
a elétrico é fornecer energia elétrica para a partida e funcionamento da m
otocicleta e para envio
de sinalização sonora ou luminosa de m
odo a garantir a segurança de locomoção da m
otocicleta. O sistem
a elétrico contém
principalmente com
ponentes de fornecimento, consum
o e controle de energia elétrica.
[1] A
limentação elétrica
O
sistema de alim
entação elétrica é composto principalm
ente por um gerador e bateria. Q
uando o gerador alcança um
a determinada rotação acionada pelo m
otor, o gerador faz a transmissão de energia elétrica, que
não apenas fornece alimentação para o m
ecanismo elétrico, m
as também
para a bateria que pode assim ser
carregada. A bateria pode transform
ar energia química em
energia elétrica, o que pode alimentar a partida,
iluminação e o m
ecanismo de sinalização.
[2] C
onsumo de energia elétrica
A
função da parte de consumo de energia elétrica é fornecer vários tipos de sinalização sonora ou lum
inosa a fim
de garantir a segurança do deslocamento, ao m
esmo tem
po podendo dar a partida do motor de um
a m
aneira correta e rápida.
E
ste sistema consiste principalm
ente dos dispositivos de sinalização luminosa e partida elétrica.
[3] P
arte de controle
A
função da parte de controle é assegurar e ajustar os sistem
as de fornecimento e consum
o de energia elétrica.
E
la consiste principalmente em
ajustador, retificador, relé de partida, m
angueira de combustível, chave de
controle e cabo principal.
5 Motor
O m
otor é um dispositivo que faz a queim
a do combustível no cilindro, transform
ando energia térmica em
energia m
ecânica. O m
otor é a fonte de força da motocicleta, que consiste basicam
ente da tampa e corpo de cilindro, cárter,
conjunto do pistão, árvore de manivelas, biela, m
ecanismo de válvula, sistem
a de lubrificação, sistema de ignição e
sistema de refrigeração.
[1] C
onjunto do cárter
O
conjunto do cárter do motor de m
otocicleta consiste basicamente do cárter e das tam
pas de carcaça esquerda/direita, sua função é apoiar e instalar outros acessórios do m
otor, para suportar todos os tipos de vibrações e torque. O
conjunto do cárter é a estrutura de funcionamento do m
otor, que determina toda sua
força e resistência.
[2] C
onjunto do pistão
A
função do conjunto do pistão é combinar a tam
pa do cilindro com o corpo do cilindro dentro de um
a câmara,
e então transmitir potência de acionam
ento à biela da árvore de manivelas.
[3] B
iela da árvore de manivelas
A
função da biela da árvore de manivelas é transfo
rmar o m
ovimento retilíneo alternado do pistão em
m
ovimento circular contínuo, de m
odo a transmitir potência e fazer os acessórios associados operar. A
biela da árvore de m
anivelas consiste de componentes de m
ovimento principais, tais com
o, biela, árvore de m
anivelas e assim por diante.
[4] M
ecanismo de válvulas
1-5
INFORMAÇÕES GERAIS
A
função do mecanism
o de válvulas é absorver de forma sincronizada a m
istura gasosa combustível para a
câmara de acordo com
as exigências do motor e em
itir o gás de exaustão do cilindro de modo a assegurar um
bom
desempenho e funcionam
ento do motor. O
mecanism
o de válvulas desta motocicleta adota o sistem
a de cam
e inferior.
[5] S
istema de lubrificação
A
função do sistema de lubrificação é lubrificar a superfície dos com
ponentes do motor e reduzir o atrito e
abrasão. Ele dissipa o calor durante o atrito e assegura o bom
desempenho de trabalho do m
otor, melhora a
confiabilidade e prolonga a vida de serviço. O sistem
a de lubrificação desta motocicleta consiste basicam
ente do prato de óleo, bom
ba de óleo, filtro de óleo, passagem de óleo e tubo de óleo.
[6] S
istema de refrigeração
A
função do sistema de refrigeração é resfriar o m
otor de modo a assegurar seu bom
desempenho e
funcionamento. O
sistema de refrigeração desta m
otocicleta adota o m
étodo de refrigeração a água, que utiliza água com
o meio de absorção térm
ica para eliminar o calor dos com
ponentes de alta temperatura e
dispersar o calor no ar de forma a reduzir a tem
peratura dos componentes.
1-6
INFORMAÇÕES GERAIS
PARTE 3 – E
SPECIFICAÇÃO
Tabela 1-1 E
specificação
Item
Especificação
Tam
anho e
Peso
Líquido
Com
primento X
Largura X A
ltura 2155m
m X
804mm
X 1194m
m
Distância entre eixos
1405mm
Distância M
ínima do S
olo 260m
m
Peso Líquido
127kg
Peso M
áx. 277kg
Carga M
áx. 150 kg
Motor
Modelo de M
otor Z
S162M
J-3
Tipo de M
otor M
onocilíndrico de 4 tempos, com
ando de válvulas no cabeçote, arrefecim
ento a água
Diâm
etro X C
urso 62,0m
m X
49,5mm
Capacidade V
olumétrica
149,5mL
Taxa de C
ompressão
10.0:1
Potência M
áx./Rotação C
orrespondente 8,8kw
/(8500 ± 5%
)r/min
Torque M
áx./Rotação C
orrespondente 10,0N
.m/(7500 ± 5%
)r/min
Rotação estável m
ínima sem
carga (1400 ± 100) r/m
in
Taxa m
ínima de consum
o e combustível
≤ 354g/kW.h
Folga da válvula
0,06mm
~0,08m
m
Método de Lubrificação
Pressão e derram
amento
Tipo de C
arburador P
Z27
Form
a de Alim
entação Ê
mbolo P
lano
Filtro de A
r C
omposição: papel e plástico
Método de P
artida P
artida do Motor, P
artida Elétrica
Sistem
a de
Condução
Suspensão dianteira
Telescópica invertida
Suspensão traseira
Balança m
onochoque Kasinski P
rogressive System
Tam
anho/Pressão da R
oda dianteira 100/80-17/225kP
a
Tam
anho/Pressão da R
oda Traseira
110/80-17/250kPa
Velocidade M
áxima
95km/h
1-7
INFORMAÇÕES GERAIS
Item
Especificação
Disp
ositivo
de
Tran
smissão
transmissão final
transmissão por corrente
embreagem
M
ultidiscos banhados em óleo
tipo de câmbio de velocidades
5 velocidades
taxa de transmissão prim
ária 4,055
taxa de transmissão final
3,357
taxa de transmissão da prim
eira engrenagem
2,769
taxa de transmissão da segunda
engrenagem
1,882
taxa de transmissão da terceira
engrenagem
1,400
taxa de transmissão da quarta engrenagem
1,130
taxa de transmissão da quinta engrenagem
0,960
Operação
e Freio
Diâm
etro mín. do círculo de direção
5372mm
Ângulo de curva à esquerda e à direita
≤ 48°
freio dianteiro freio a disco
freio traseiro freio a disco
Sistem
a Elétrico
Método de ignição
C.D
.I
tipo de vela de ignição D
8EA
folga da vela de ignição 0,6m
m~0,7m
m
bateria 12V
/7Ah
fusível 15A
farol dianteiro 12V
35W/35W
lanterna/luz de freio 12V
5W/21W
luz indicadora de direção 12V
10W
indicador de direção 12V
1,7W
indicador luminoso de m
edidores 12V
1,7W
luz de posição dianteira 12V
5W
Fluídos
tipo de combustível
22% gasolina etanol
capacidade do tanque de combustível
≥ 6,5L
tipo de óleo S
AE
20W/50
capacidade de óleo do motor
1000mL
capacidade de óleo da suspensão dianteira 200±
5mL (por am
ortecedor)
CONHECIMENTOS DE
MANUTENÇÃO
2
PARTE 1 – ITENS DE ATENÇÃO PARA
MANUTENÇÃO
2-2
PARTE 2 – CONHECIMENTOS GERAIS
DE MANUTENÇÃO
2-3
PARTE 3 – CICLO DE MANUTENÇÃO
2-7
PARTE 4 – FERRAMENTAS DE
MANUTENÇÃO
2-8
PARTE 5 – INFORMAÇÕES DE AJUSTES
DE MANUTENÇÃO
2-1
0
PARTE 6 – TORQUES E REQUISITOS DE
MONTAGEM
2-1
2
2-2
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 1 – IT
ENS DE ATENÇÃO DE MANUTENÇÃO
Em
caso de problemas com
motocicleta, ela poderá ser reparada na oficina de assistência técnica K
asinski ou em um
a oficina de m
anutenção profissional autorizada. Além
disso, você também
pode consultar este manual de m
anutenção. As
peças da motocicleta irão sofrer desgaste ou desaju
ste durante a condução. A falta de m
anutenção regular pode afetar a segurança e a confiabilidade de sua m
otocicleta e reduzir sua vida útil. Assim
uma m
anutenção regular irá ajudar a m
anter sua nova motocicleta operando com
desempenho
máxim
o.
(1) Q
uando a motocicleta for reparada, utilize os com
ponentes, acessórios, óleo lubrificante e outros materiais
complem
entares que foram produzidos ou recom
endados por nossa empresa. S
e você utilizar componentes qu
e não são apropriados para esta m
otocicleta, isto afetará sua mobilidade, confiabilidade, estabilidade e conforto. A
m
otocicleta será danificada seriamente.
(2) A
pós a desmontagem
e reinstalação, substitua a guarnição, componentes de vedação e pinos de abertura por
peças novas.
(3) A
o apertar parafusos e porcas, utilize o princípio de cruzamento diagonal e aperte-os totalm
ente com o valor de
torque padrão por 2 ou 3 vezes.
(4) A
o limpar os com
ponentes, use somente fluido d
e limpeza não inflam
ável. Aplique algum
óleo lubrificante nas partes m
óveis dos componentes antes da instalação.
(5) A
pós a instalação, verifique se os componentes estão instalados corretam
ente. Verifique os m
étodos de circulação,
movim
ento, operação e inspeção.
(6) Q
uando da desmontagem
da motocicleta, sem
pre utilize ferramentas de m
anutenção apropriadas.
(7) R
epare a motocicleta com
o motor desligado.
S
e a motocicleta tiver que ser reparada com
o motor funcionando, faça-o em
um local bem
ventilado, pois o gás do
escapamento da m
otocicleta contém C
O nocivo.
(8) O
gás é fácil de queimar ou explodir, portanto não fum
e nem acenda cham
as no local de manutenção.
(9) O
eletrólito da bateria contém substância ácid
a. Caso o eletrólito respingue nos olhos, pele e vestim
entas, limpe
completam
ente com água. P
rocure assistência médica im
ediatamente.
(10) A bateria libera gás hídrico que é inflam
ável e explosivo, portanto não fume nem
acenda chamas n
as suas proxim
idades. Especialm
ente durante seu carregamento.
Significad
o das sin
alizações co
ntidas n
a motocicleta:
ATENÇÃO
Indica um perigo em
potencial que pode resultar em ferim
entos ou lesões fatais.
CUIDADO
Indica um perigo em
potencial que pode resultar em danos ao veículo.
NOTA
Indica informações esp
eciais para tornar a manutenção m
ais fácil ou as instruções mais claras.
2-3
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 2 – C
ONHECIMENTOS GERAIS DE MANUTENÇÃO
1 Classifica
ção da Manutenção
A m
anutenção pode ser dividida em 4 partes de acord
o com a faixa e período de intervalo, estas partes são: 4 reparo
grande, reparo médio, reparo pequeno e reparo em
conjunto.
[1] O
reparo grande é um reparo detalhado que requ
er a desmontagem
, limpeza, m
edição, inspeção, ajuste com
pleto, entre outros, da motocicleta. A
pós este reparo a motocicleta pode alcançar o padrão original de
mobilidade, econom
ia, estabilidade e desempenho seg
uro.
[2] O
reparo médio é o reparo e ajuste de algum
as partes que afetam o desem
penho da motocicleta. E
ste reparo pode elim
inar riscos potencialmente perigosos, evitar a intensificação de problem
as e manter um
a boa condição de funcionam
ento.
[3] O
reparo pequeno é um reparo de funcionam
ento, que visa principalmente a elim
inação de alguns problemas
temporários ou danos parciais durante o funcionam
ento.
[4] O
reparo em conjunto é um
reparo separado por conjunto, realizado de acordo com a necessidade de um
determ
inado conjunto ou dano, corrosão ou deformaçã
o de algum com
ponente que afeta o desempenho da
motocicleta.
2 Técnicas de Reparo
(1) D
esmontagem
da Motocicleta
A desm
ontagem, tam
bém conhecido com
o KD
, é uma etap
a muito im
portante durante o reparo. O m
étodo de desm
ontagem influenciará diretam
ente a qualidade e a eficiência do reparo.
Se os com
ponentes quebrarem ou forem
bloqueados devido à desmontagem
incorreta, a extensão do reparo, bem
como o tem
po gasto para realizá-lo, serão aumentado
s. Isso causará a interrupção da desmontagem
. O princípio
básico da desmontagem
é na sequência e sentidos contrários ao da instalação. N
ormalm
ente, a sequência é de dentro para fora, de cim
a para baixo, do maior para o m
enor. Na desm
ontagem, preste atenção ao lugar em
que coloca as peças para evitar danificá-las ou confund
i-las.
A sequência e o m
étodo de desmontagem
não são absolutos. Diferentes m
otocicletas possuem sequências e
métodos de desm
ontagem diferentes. C
onsulte as seguintes introduções de desm
ontagem, instalação e
manutenção.
O princípio básico de desm
ontagem do m
otor e outros componentes é o m
esmo que o princípio da m
otocicleta inteira. A
sequência e o método de desm
ontagem são diferentes devido às diferentes estruturas e características
dos diversos componentes. P
reste atenção quanto ao local e sequência de armazenam
ento de todas as peças e
componentes desm
ontados.
Preste atenção quanto aos seguintes itens ao desm
ontar a motocicleta e com
ponentes:
[1] O
s componentes que têm
altas exigências de posicionamento devem
ter suas marcas de posição verificadas
primeiro quando da desm
ontagem.
S
e a marca não estiver evidente, ela deve ser refeita.
[2] U
tilize ferramentas especiais para desm
ontagem de com
ponentes que estiverem excessivam
ente apertados.
[3] A
o desmontar o conjunto da suspensão dianteira/traseira e as rodas dianteira/traseira, deixe a m
otocicleta bem
apoiada. Evite que a queda da m
otocicleta possa provocar ferimentos pessoais ou danificar os
componentes.
[4] C
oloque os componentes desm
ontados em sequência. N
ão coloque esses componentes diretam
ente no chão; tais com
o, componentes spray, com
ponentes chromeplate e com
ponentes de alta precisão.
[5] A
s porcas e parafusos desmontados devem
ser guardados cuidadosam
ente, mas tam
bém podem
ser instalados no local original, sem
aperto.
[6] O
s componentes que são desm
ontados apenas com ferram
entas especiais devem seguir as recom
endações específicas. M
onte de maneira uniform
e e no sentido correto.
[7] A
o desmontar os com
ponentes, selecione as ferramentas apropriadas, aperte igualm
ente e preste atenção quanto ao sentido para evitar danificá-los.
[8] A
s pastilhas de freio desmontadas devem
ser guardadas separadam
ente e longe do óleo lubrificante, caso contrário poderá haver falhas no freio.
[9] E
m caso de dificuldades para desm
ontagem devid
o à presença de ferrugem em
componentes de roscas d
e parafuso, pode-se m
ergulhar tais componentes em
gasolina por alguns minutos e depois desm
ontá-los.
[10] A
o desmontar guarnições, deve-se tom
ar bastante cuidado para evitar danos.
acúm
ulos. Limpe-os para ajudar na m
anutenção e instalação. Pode-se utilizar gasolina, querosene e líq
uidos para lim
peza. O m
étodo de limpeza é escolhido de acordo com
as características dos componentes.
2-4
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
(2) Lim
peza de Com
ponentes
Depois que desm
ontados os componentes, eles estarão sujos de óleo ou carbono
[1] Lim
peza de manchas de óleo
Lim
peza fria e limpeza quente são dois m
étodos para peças de metal. U
tilize gasolina ou querosene, coloque as peças de m
etal dentro do detergente e esfregue-as com
uma escova, essa é a cham
ada limpeza fria.
Utilize base alcalina em
meio aquoso com
o detergente; coloque as peças de metal dentro do detergente,
aqueça de 79 a 90°C e m
antenha-as imersas de 10 a 1
5 minutos, depois retire as peças de m
etal e limpe-as,
essa é a chamada lim
peza quente.
M
étodos de limpeza de peças não m
etálicas diferem de acordo com
o material. O
melhor produto de lim
peza
para peças de borracha é o álcool. Não utilize querosene ou gasolina para lim
par peças de borracha, pois elas podem
inchar e deformar. A
gasolina é apropriada para o disco da em
breagem e para os discos de
fricção das pastilhas de freio, enquanto a base alcalina em m
eio aquoso é proibida.
[2] R
emoção de acúm
ulo de carbono
P
ara remover o acúm
ulo de carbono dos componentes é possível utilizar o m
étodo mecânico ou quím
ico. O
método m
ecânico é o de raspagem do acúm
ulo com um
raspador ou espátula de bambu e então lim
par com
gasolina. Mergulhe o com
ponente, escove o acúmulo d
e carbono e limpe com
água quente, esse é o método
chamado quím
ico.
(3) Inspeção de peças
Inspecione as peças após a limpeza. A
finalidade da inspeção é verificar se as peças precisam
ser reparadas ou
substituídas. Existem
três métodos, ou seja, inspeção direta, inspeção por instrum
ento e diagnóstico de problem
as.
[1] Inspeção direta
A
inspeção direta deve verificar e avaliar a condição de peças por sensação individual em vez de instrum
ento.
É
um m
étodo simples e factível, que é am
plamente utilizado para m
anutenção.
[2] Inspeção por instrum
ento
A
inspeção por instrumentos serve para m
edir o tamanho e o form
ato geométrico das peças por m
eio de m
edidores e aparelhos e, então comparar o valor m
edido com
o valor limite para descobrir as condições das
peças. Esse m
étodo pode obter avaliações precisas, mas é necessária um
a inspeção cuidadosa da precisão
dos instrumentos e seleção adequada das peças.
[3] D
iagnóstico de problemas
P
ara encontrar falhas latentes nas peças, é possível aplicar o diagnóstico de problemas. G
eralmente, é
adotado o método de im
ersão em óleo e batidas durante a m
anutenção. O processo desse m
étodo é o seguinte: prim
eiro mergulhe as peças em
querosene ou óleo D
iesel por alguns minutos. D
epois, retire e seque as peças. E
m seguida, espalhe talco na superfície das peças. F
inalmente, dê leves batidas com
um
pequeno martelo na superfície das peças defeituosas. A
batida pode produzir vibração. O óleo restante na
rachadura espirrará devido à vibração. O óleo derram
ado tingirá o talco de amarelo e será possível encontrar
facilmente um
a marca am
arela no local da rachadura.
(4) M
étodos e habilidades de reparo
Após a desm
ontagem, lim
peza e inspeção, o próximo estágio é fundam
ental. O dom
ínio de habilidades básicas é essencial para assegurar um
a boa qualidade de manutenção. T
ais habilidades de manutenção são as seguin
tes:
[1] E
ntalhe, limagem
e raspagem
O
entalhe é o processamento de peças m
etálicas com um
martelo e talhadeira. A
s funções são cortar e partir.
A
limagem
é a raspagem das superfícies das peças com
uma lim
a. Isso inclui raspar e limar delicadam
ente. O
dente de uma lim
a determina o grau de aspereza ao lim
ar peças de metal. A
operação de limagem
é diferente de acordo com
os diferentes formatos das superfícies das peças.
A
raspagem é um
processo que raspa uma fina cam
ada da superfície das peças. É um
trabalho delicado, por
isso, raspe as peças aos poucos e com m
uito cuidado. G
eralmente, é raspado 0,005 a 0,01 m
m por vez.
Antes da raspagem
, espalhe tetróxido de chumbo na superfície das peças. E
ntão, encaixe as peças com
outras padrão. As partes que não encaixam
são as áreas que devem ser raspadas. A
pós vários encaixes e raspagens, a superfície de contato das peças ficam
maiores, atingindo os requisitos e propósitos.
[2] P
olimento
O
polimento consiste em
eliminar um
a fina camada d
a superfície das peças pelo esmerilham
ento. Esse é um
acabam
ento fino para a superfície das peças, que pode proporcionar um
tamanho preciso, form
as geom
étricas exatas e o grau mais baixo de aspereza. C
onsiste nos polimentos plano, interno e externo. A
ferram
enta utilizada no polimento plano é um
disco plano, enquanto no interno é um m
andril. Durante a
manutenção os m
étodos de polimento são utilizados, geralm
ente, para polir a chapa do cárter e o orifício interno da biela.
[3] R
ebitagem e solda
A
rebitagem é um
processo que serve para unir duas partes ou mais com
rebites.
2-5
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
É
amplam
ente utilizada na manutenção com
o na rebitagem do disco da em
breagem, etc.
A
rebitagem pode ser classificada pelas suas funçõ
es em três tipos: junções com
rebite fixo, rebite ativo e
rebite de vedação.
O
processo de soldagem pode unir perm
anentemente d
uas parte de metais com
uma ferram
enta de solda.
[4] P
erfuração e alargamento
O
processo de perfuração consiste em fazer orifícios em
peças ou materiais com
uma broca. A
s ferramentas
de perfuração principais são: furadeira, furadeira manual, furadeira elétrica e broca.
O
alargamento é um
processo de acabamento que pode aum
entar o grau de precisão do orifício das peças e dim
inuir o grau de aspereza. O aum
ento da precisão do encaixe entre o orifício e o eixo pode alcançar de 6 a 8 graus. A
s ferramentas básicas desse processo são os alargadores fixos, ajustáveis, cônicos, etc. A
ntes do alargam
ento é preciso primeiram
ente furar um orifício que serve com
o base para a precisão do formato d
o orifício e criar espaço para o procedim
ento de alargamento.
[5] C
orte interno e externo de roscas
O
corte feito com um
cossinete é chamado de corte interno de roscas. O
corte de rosca externo com um
disco é cham
ado de corte de rosca externo. O conjunto con
siste em dois tornos, por exem
plo, o torno mestre e o
torno secundário. O dois tornos diferem
no seu ângulo de corte, o ângulo de corte do torno secundário é m
aior do que o do m
estre. Perfure um
orifício com um
ângulo chanfrado antes de iniciar o corte de rosca interno. P
ara escolher a broca apropriada, consulte a lista especializada ou a fórmula seguinte:
D
iâmetro de perfuração do orifício =
diâmetro externo da rosca – 1,1 m
m X
passo da rosca (apropriado para ferro e cobre)
D
iâmetro de perfuração do orifício =
diâmetro externo da rosca -1,2 m
m X
passo da rosca (apropriado para
aço e latão)
A
o realizar o corte interno de roscas, vire o cossinete dentro do orifício de ângulo chanfrado, em seguida
remova e utilize o cossinete secundário para dar fo
rmato às roscas.
A
ferramenta de corte de roscas externo é um
disco. O disco é constituído de discos fixos, discos ajustáveis e
disco ativo. Geralm
ente, nós utilizamos o disco fixo, por exem
plo, o disco arredondado. Ao realizar o corte
externo de roscas, escolha o disco e o diâmetro do m
aterial a ser gradualmente expandido de acordo com
a necessidade do m
aterial, diâmetro da rosca e passo do parafuso. P
ara fazer a escolha certa, consulte a lista especializada ou a seguinte fórm
ula:
D
iâmetro do m
aterial a ser expandido gradualmente =
diâmetro externo da rosca -0,13 m
m X
passo do parafuso
C
orte a extremidade do m
aterial a ser expandido em ângulo de 15 a 20º antes de fazer o corte externo na
rosca. Para facilitar a operação, o disco e o m
aterial a ser expandido devem estar na vertical, assim
, o diâm
etro mínim
o do ângulo do cone deve ser menor do
que o diâmetro interno da rosca.
[6] R
etificação
A
operação que elimina o desnivelam
ento de formas planas, em
barras e colunas, é chamado de retificação.
A retificação pode rem
odelar as peças.
A
retificação depende da flexibilidade das partes de metal. A
ssim, partes de m
etal com boa flexibilid
ade podem
ser retificadas diretamente, com
o aço doce e cobre vermelho. P
artes de metal com
menos
flexibilidade devem ser am
olecidas antes da retificação.
A
s forma de retificação são: torção, extensão, curvatura e expansão.
[7] C
olagem
A
colagem é am
plamente utilizada na m
anutenção e no reparo porque é fácil e pode ser realizada sem
ferram
entas especiais ou materiais caros. A
lém disso, as peças coladas com
o, por exemplo, guidão, cabeça
da direção, plástico e peças de metal pintadas com
spray; disco e pastilhas de freio não precisam ser
processadas por máquinas de alta precisão. E
xistem vários tipos de colas com
o a epóxi, adesivo fenólico etc.
(5) M
ontagem da m
otocicleta
O últim
o procedimento de reparo é a m
ontagem, que é um
fator determinante para assegurar um
bom
funcionamento da m
otocicleta.
[1] A
montagem
inclui a montagem
dos módulos, das peças e total. N
o processo de montagem
, é preciso observar o princípio da m
ontagem, prim
eiro dos módu
los, depois das peças e por fim a m
ontagem total. A
sequência de m
ontagem é contrária a de desm
ontagem, ou seja, prim
eiro monta-se os com
ponentes que foram
desmontados por últim
o e por último os com
ponentes que foram
desmontados prim
eiro.
[2] A
montagem
de módulos é a prim
eira etapa de todo o processo que transform
a as peças em um
único módulo
como, por exem
plo, a combinação do tam
bor do freio dianteiro, a combinação das pastilhas de freio e a
combinação das rodas.
[3] A
montagem
das peças é baseada na montagem
dos módulos que unem
as partes e os módulos com
o um
todo como, por exem
plo, a montagem
das rodas dianteira e traseira, conjunto do garfo dianteiro, am
ortecedor, etc.
2-6
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
[4] A
montagem
total é o último procedim
ento para completar todo o processo de trabalho, ela conecta as peças
e os módulos com
o chassi de acordo com a sequência
de instalação correta.
[5] A
s sequências da montagem
total são similares. A
operação é da seguinte maneira: prim
eiro, finalize a m
ontagem dos m
ódulos e das peças, então instale o conjunto do motor e da transm
issão no chassi. Segund
o, instale o conjunto do garfo dianteiro, guidão, para
lamas dianteiro e traseiro, am
ortecedor, diferencial, rodas dianteira e traseira, tanque de com
bustível e assento. T
erceiro, instale o farol, lanterna, indicador de direção, buzina e o conjunto de bateria. Q
uarto, conecte todos os circuitos elétricos e cabos de controle. Quinto,
instale a corrente de transmissão, correia dentada, capa de para-brisa e protetor de corrente ou protetor de
correia. Por últim
o, lubrifique toda a motocicleta.
[6] C
onsulte a seguinte referência sobre desmontag
em, instalação e inspeção se houver qualquer diferença de
sequência de montagem
causada por diferente tipo e estrutura.
[7] P
resta atenção ao seguinte:
E
scolha um lugar am
plo e limpo, siga rigorosam
ente as recomendações de m
ontagem, as partes devem
estar conectadas de acordo com
as especificações, evite conectar as peças incorretamente e esquecer-se de
montar algum
a junta, contrapino e cordões de vedação.
3 Regulagem após reparo
A interconexão das peças foi afetada de algum
a forma após o reparo. P
ara recuperar o desempenho da m
otocicleta, faça o ajustes de acordo com
as especificações do MA
NU
AL
DO
US
UÁ
RIO
. Ajuste da seguinte m
aneira:
(1) R
egulagem do T
empo de Ignição
C
aso ocorra algum erro com
o ângulo avançado da ignição, isso poderá causar uma série de problem
as, tais como
partida do motor com
dificuldade, diminuição da potência, alto consum
o de combustível, superaquecim
ento do m
otor, queima de com
bustível incompleta, redução da
vida útil etc. Portanto, ajuste prim
eiramente o ân
gulo avançado da ignição.
S
e o sistema de ignição não estiver funcionando bem
, verifique o dispositivo de ignição elétrica, a bobina de alta
tensão, a bobina de ignição e a bobina do disparador do m
agneto e assim por diante.
(2) R
egulagem do C
arburador
A
regulagem do carburador é m
uito importante, ele interfere diretam
ente no desempenho do m
otor, portanto,
mantenha-o da seguinte m
aneira:
A
ntes da regulagem, certifique-se de que a tem
peratura de operação do motor esteja adequada, abra a válvula do
afogador, verifique se a folga da válvula e o ajuste da ignição estão corretos e se não há vazamentos ou bloqueio do
motor ou do carburador. A
regulagem do carburador inclui a regulagem
em vazio e a regulagem
do nível de fluido da
câmara de boia. A
regulagem pode tornar a operação do m
otor mais estável em
vazio e evitar a entrada de óleo em
excesso ou falta no carburador.
(3) R
egulagem da E
mbreagem
A
embreagem
é utilizada para transferir potência, portanto, tem um
importante papel no sistem
a de transm
issão. R
egule a folga da manopla de operação da em
breagem entre 10 e 20 m
m. A
lgumas m
otocicletas precisam de
regulagem do parafuso de ajuste das peças desengata
das.
(4) R
egulagem dos F
reios
O
desempenho do freio afeta diretam
ente a segurança de condução, assim é m
uito importante ajustar os freios.
Regule a folga da alavanca do guidão do freio dianteiro entre 10 e 20 m
m e o pedal do freio traseiro entre 20 e 30
mm
. O m
étodo de regulagem é o m
esmo.
(5) R
egulagem do D
ispositivo Elétrico
A
regulagem do dispositivo elétrico inclui princip
almente o farol dianteiro e a regulagem
da buzina elétrica.
[1] R
egulagem da posição do farol para cim
a ou para baixo para alterar a distância de irradiação de luz.
[2] R
egulagem do som
e tom da buzina elétrica. O
volume padrão da buzina elétrica da m
otocicleta é de 95 a 105 dB
(A). R
egule o parafuso de ajuste atrás da buzina elétrica se o volume e o tom
não estiverem funcion
ando corretam
ente.
(6) R
egulagem do C
abo do Acelerador
A
folga da manopla de controle do acelerador deve ser de 2 a 6 m
m. O
aumento ou dim
inuição da rotação do motor
não são permitidos nesse processo. R
egule a folga de acordo com
a especificação. Essa regulagem
é, norm
almente, acom
panhada da regulagem da rotação de m
archa lenta.
2-7
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 3 – C
ICLO DE MANUTENÇÃO
Itens
Leitu
ras d
o hodômetro (km
)
1000 k
m
2000 k
m
3000 k
m
4500 k
m
6000 k
m
a cada
Óleo d
o motor - trocar - (1)
1.500
Tela d
o filtro de óleo - L
imp
ar
12.000
Filtro d
e ar - limp
ar
a cad
a 1.000 km
Filtro d
e comb
ustível - Trocar
6.000
Vela d
e ignição - V
erificar
3.000
Vela d
e ignição - T
rocar
6.0
00
Carb
urador - V
erificar a march
a lenta
3.000
Carb
urador - Lim
par
6.000
Flu
ido d
e freio - verificar (2)
6.0
00
Tan
qu
e de com
bustível e tu
bulações - V
erificar
6.0
00
Folg
a das válvu
las - verificar e ajustar
a cad
a 1.000 km
Acelerad
or - Verificar e ajustar
3.000
Pastilh
as e Lon
as de freio - V
erificar desg
aste
3.000
Tam
bor d
e freio - limp
ar
3.0
00
Freio traseiro - verificar e ajustar
3.0
00
Aros e R
aios das rod
as - verificar e ajustar
3.000
Interruptor d
o freio traseiro - Verificar e ajustar
3.0
00
Interruptores e instrum
entos - V
erificar o funcion
amen
to
3.0
00
Susp
ensões dianteira e traseira - V
erificar
3.000
Óleo d
a suspensão dian
teira - trocar (3)
9.000
Rolam
entos d
a Colu
na d
e direção - verificar
ajustar ou lubrificar
3.0
00
Corrente d
e transmissão – verificar, ajustar e
lubrificar (1)
a cad
a 500 km
Sistem
a de ilu
min
ação/sinalização - V
erificar o funcion
amen
to
3.000
Cavalete C
entral e lateral - Verificar
3.000
Em
breagem
- Verificar e ajustar
3.000
Fach
o do farol - ajustar
3.000
Sistem
a de E
scapam
ento - Verificar
3.000
Parafusos, P
orcas e Fixações – V
erificar e ap
ertar
3.0
00
CUIDADO
Reduza o intervalo de m
anutenção se a motocicleta circular em
regiões com m
uita poeira.
2-8
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 4 – F
ERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO
Tabela 2-2
Ferram
entas e Medidores E
speciais
[1] Pisto
la Elétrica
Esta ferram
enta é utilizada para fornecer energia para
remoção de parafusos e porcas.
[2] Luva d
a lingueta
Esta ferram
enta é utilizada para remover as porcas do
elemento filtrante de óleo e em
breagem.
[3] Luva d
o parafu
so AB, ad
aptad
or, p
onte elétrica,
ponta d
e pisto
la sextavada, lu
va de aju
ste da válvu
la [4] L
uva
Retire/fixe as porcas e parafusos com
a pistola.
[5] Cortad
or de fio
s, alicate de co
rte R
etire/instale o anel de trava com o alicate de exp
ansão. [6] C
have d
e luva em
T
[7] Extrato
r do rotor
Esta é a ferram
enta especial para desmontar o rotor do
magneto.
[8] Martelo
de B
orrach
a, Martelo
de Ferro
e Martelo
de
Cobre
2-9
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
[9] Calib
rador de Lâminas
Esta ferram
enta é utilizada para medir a folga entre o
pistão e o cilindro ou válvula.
[10] Micrô
metro
E
sta ferramenta é utilizada para m
edir as dimensões do
pistão e do pino do pistão.
[11] Relógio comparad
or
Med
e a oscilação vertical da roda, diâmetro interno
do cilindro, etc.
[12] Barô
metro
do Cilindro
Esta ferram
enta é utilizada para medir a pressão do
cilindro.
[13] Barô
metro
do Pneu
Esta ferram
enta é utilizada para medir a pressão do
pneu.
[14] Paquímetro
E
sta ferramenta é utilizada para m
edir o diâmetro interno
do cubo da roda traseira.
[15] Torquímetro
E
sta ferramenta é utilizada para m
edir o aperto do parafuso e porca.
[16] Expansor sextavad
o intern
o
Esta ferram
enta é utilizada para remover parafusos e
porcas sextavados internos.
2-10
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 5 – IN
FORMAÇÕES DE AJUSTE DE MANUTENÇÃO
1 Sistema do Motor
Tabela 2-3
Corpo do C
ilindro/ Pistão/ B
iela da Árvore de M
anivelas/ Mecanism
o da Válvula/ B
omba de Ó
leo
Itens
Valor Padrão (m
m)
Valor Limite (m
m)
Folg
a do p
istão e cilindro
0
+
0,0
32, + 0,04
6
Diâm
etro do C
ilindro
62,6
-0,02
0, -0,01
3
Diâm
etro do P
istão
62,6
-0,05
9, -0,05
2
Deform
idad
e do cab
eçote
——
—
0,05
Flexibilid
ade d
o corpo d
o cilindro
——
—
0,05
Folg
a da extrem
idad
e do an
el do pistão
——
—
Prim
eiro anel
+0,15
, +0,30
S
egun
do an
el +
0,2, +0
,40
An
el de óleo
+0,20
, +0,40
Folg
a lateral do an
el do p
istão
——
—
Prim
eiro anel
+0,02
5, +0
,07
Seg
und
o anel
+0,01
5, +0
,06
An
el de óleo
+0,01
5, +0
,06
Folg
a do p
ino e d
o orifício do pin
o 0
+
0,0
01, +0,0
1
Diâm
etro intern
o do orifício d
o pin
o do pistão
15
+
0,0
01, + 0,00
6
Diâm
etro extern
o do pin
o do p
istão
15
-0,00
4, 0
Diâm
etro do orifício d
a extremid
ade m
enor d
a biela
15
+ 0
,015, +
0,025
Folg
a radial da extrem
idad
e men
or da biela
0
+
0,0
15, + 0,02
9
Folg
a radial da extrem
idad
e maior d
a biela
0
+ 0
,028, +
0046
Folg
a lateral da extrem
idad
e maior d
a biela
0
+
0,2, +
0,5
Desvio rad
ial da árvore d
e man
ivelas
0,01
Altu
ra do cam
e A
dm
issão 10
-0,1
, 0,1
Exaustão
10
-0,1
, 0,1
Com
primento livre d
a mola d
a válvula
Intern
o
——
—
——
—
Extern
o
33,9
0, +0,5
Folg
a da V
álvula
Ad
missão 0,1,
exaustão 0,15
Ad
missão 0,13
, exaustão 0,18
Largura d
a sede d
a válvula
Ad
missão
27,64
-0,01, +
0,0
1
Exaustão
22,12
8
-0,01+
0,011
Guia d
e V
álvula/
Válvu
la
Diâm
etro extern
o da h
aste da válvu
la A
dm
issão 4,9
87
-0,01
5, 0
Exaustão
4,9
75
-0,01
5, 0
Diâm
etro intern
o da g
uia da válvu
la A
dm
issão 5
0, +
0,012
Exaustão
5
0, +
0,012
folga d
a haste d
a válvula e d
a guia d
a válvula
Ad
missão
+
0,0
13, +0,0
4
Exaustão
+ 0
,025, +
0,05
2
folga d
o rotor interno/extern
o
——
—
0,04-0,0
8
Folg
a radial do rotor extern
o e do corp
o da b
omb
a
——
—
0,025
-0,065
folga d
a bom
ba su
perior
——
—
——
—
2-11
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
2 Sistema de Transmissão
Tabela 2-4
Em
breagem/ E
ngrenagem de P
artida/ Caixa de M
udanças/ Corrente de T
ransmissão
Itens
Valor Padrão (m
m)
Valor Limite (m
m)
Em
breagem
Esp
essura do disco d
e fricção
——
—
——
—
Esp
essura do disco d
e fricção
——
—
——
—
Deform
idad
e do disco d
e ferro de fricção
——
—
——
—
Com
primento livre d
a mola d
a embreag
em
——
—
——
—
Diâm
etro intern
o do orifício d
a engrenag
em
——
—
——
—
Transm
issão
Sistem
a
Diâm
etro do eixo d
e partid
a 16
-0,0
43, -0,0
16
Diâm
etro extern
o do eixo m
otriz 20
-0,0
2, -0,01
Diâm
etro extern
o do eixo interm
ediário
15
-0,02, -0,01
Diâm
etro extern
o do eixo fin
al 25
-0,0
20, -0,0
07
Diâm
etro extern
o do eixo princip
al —
——
—
——
Diâm
etro extern
o do contraeixo
—
——
—
——
Diâm
etro intern
o da
engren
agem
prim
ária e secu
ndária
C1
Diâm
etro
inte
rno
da e
ng
ren
ag
em se
cun
dá
ria —
——
C2
Diâm
etro
inte
rno
da e
ng
ren
ag
em p
rimá
ria —
——
—
——
C
2 D
iâme
tro in
tern
o da
en
gre
na
gem
secu
nd
ária
——
—
——
—
C3
Diâm
etro
inte
rno
da e
ng
ren
ag
em p
rimá
ria —
——
—
——
D
iâme
tro in
tern
o d
a en
gre
na
gem
secun
dá
ria —
——
—
——
C
4 D
iâme
tro in
tern
o da
en
gre
na
gem
prim
ária
——
—
——
—
Diâm
etro
inte
rno
da e
ng
ren
ag
em se
cund
ária
——
—
——
—
C5
Diâm
etro
inte
rno
da e
ng
ren
ag
em p
rimá
ria —
——
—
——
C
5 D
iâme
tro in
tern
o da
en
gre
na
gem
secu
nd
ária
——
—
——
—
Corrente d
e transm
issão
Ap
erto 20
mm
~30
mm
30
mm
~40
mm
3 Sistema de Condução
Tabela 2-5
Pneu/A
mortecedor
Itens
Valo
r Padrão
(mm)
Valo
r Limite (m
m)
Profun
didad
e da ran
hura padrão n
a superfície d
o pn
eu
4,0
2,0
Ciclo d
a suspensão dianteira
95
—
——
Com
primento livre d
a mola d
a suspensão dian
teira 47
5,0
470,4
Ciclo d
a suspensão traseira
30
——
—
Com
primento livre d
a mola d
a suspensão traseira
221
20
0,0
Desvio d
o cubo d
a roda
A
xial —
——
2,0
0
Rad
ial —
——
2,0
0
Desvio d
o eixo
Dianteiro
——
—
2,00
Traseiro
——
—
2,00
4 Sistema de Operação e Freios
Tabela 2-6
Sistem
a de Operação e F
reios
Itens
Valo
r Padrão
(mm)
Valo
r Limite (m
m)
Ciclo livre d
a alavanca do freio dianteiro
10
~2
0
20~
30
Ciclo livre d
a man
opla de controle d
e aceleração
2~6
6~
10
2-12
CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PARTE 6 – T
ORQUES E REQUISITOS DE MONTAGEM
1 Torque de aperto
Tabela 2-7
Torque de aperto
Itens
Valo
r Padrão
(mm)
Valo
r Limite (m
m)
Motor
Parafuso d
a tamp
a do cab
eçote M
6
8~12
Parafuso d
e fixação do cab
eçote M
8
28~
32
Porca A
B d
o cabeçote
M
8
28~
32
Parafuso d
a tamp
a do cárter esq
uerd
o
M6
8~
12
Parafuso d
o rotor do m
agneto
M
10
50
~6
0
Parafuso d
o motor d
e partid
a
M6
8~
12
Parafuso d
a engren
agem
de sincron
ização de válvu
las M
6
8~12
Parafuso d
a tamp
a do cárter d
ireito M
6
8~12
Contrap
orca da em
breagem
e engren
agem
motriz
M1
6
60~
70
Parafuso d
a engren
agem
da b
omb
a de óleo
M
6
8~12
Parafuso d
a tamp
a da em
breagem
M
6
8~12
Parafuso fixo d
o tamb
or de transm
issão M
6
8~12
Parafuso d
o cárter M
6
8~12
Contrap
orca do tub
o principal
M2
2
60~
70
Motocicleta
Parafuso fixo d
o guid
ão
M6
20
~2
5
Parafuso fixo d
o pain
el de con
exã
o sup
erior M
8
28~
32
Parafuso fixo d
o pain
el de con
exã
o inferior M
8
28~
32
Porca d
o eixo dianteiro
M1
4
50~
60
Porca d
o eixo traseiro M
14
50
~6
0
Parafuso d
e suspensão d
o motor
M8
28
~3
2
Porca fixa d
a suspensão traseira
M1
2
40~
50
Contrap
orca da rod
a da corrente
M
8
28~
32
Parafuso d
o polo d
e direção
M
10
30
~4
0
Haste d
a balança traseira
M
14
55
~6
0
2 Requisitos de montag
em
[1] A
marca "IN
" deve ficar virada para a parte de admissão quando da instalação de um
pistão.
[2] C
oloque as marcas “T
”, “R”, “N
” do anel primário, anel secundário e anel de óleo para cim
a. Deixe um
a separação de 120º ao fazer a instalação.
[3] C
oloque a extremidade espessa da m
ola da válvula para baixo durante a instalação.
[4] A
o instalar o comando de válvulas, a m
arca “T” do m
agneto deve apontar para a marca na tam
pa do corpo do cárter. A
marca “O
” na engrenagem ativa do com
ando de sincronização de válvulas do cabeçote deve apontar para a m
arca do cabeçote.
MOTOR
3
PARTE 1 – APRESENTAÇÃO GERAL DO
MOTOR
3-1
PARTE 2 – CABEÇOTE
3-3
PARTE 3 – CORPO DO CILINDRO
3-1
0
PARTE 4 - C
ONJUNTO DO PISTÃO
3-14
PARTE 5 – SISTEMA DE IGNIÇÃO
3-19
PARTE 6 - D
ISPOSITIVO DE PARTIDA
ELÉTRICA
3-27
PARTE 7 – MECANISMO DE VÁLVULAS
3-32
PARTE 8 – EMBREAGEM
3-41
PARTE 9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
3-47
PARTE 10 – CONJUNTO MÓVEL
(VIRABREQUIM)
3-52
PARTE 11 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO 3-5
7
PARTE 12 – DISPOSITIVO DE PARTIDA
DO MOTOR
3-68
PARTE 13 – CÁRTER
3-71
PARTE 14 – SISTEMA DE
ARREFECIMENTO
3-74
3-1
MOTOR
PARTE 1 – IN
TRODUÇÃO GERAL DO MOTOR
O m
otor serve para fornecer potência à motocicleta, ele influencia diretam
ente na economia, confiabilidade e durabilidade
da motocicleta. E
ntre os motores existentes, o m
otor m
ovido à gasolina é muito utilizado em
motocicleta atualm
ente. A
gasolina e o ar são misturados no carburador e aspirados na câm
ara de combustão. A
pós a compressão, a m
istura gasosa será queim
ada pelas faíscas da vela de ignição e a energia térmica produzida pela com
bustão será transformada
em potência ou energia m
ecânica. A transform
ação de energia ocorre no cilindro e é conseguida pelo ciclo de trabalho que consiste na adm
issão, compressão, com
bustão-expansão e exaustão.
1 Principais parâmetros técnicos do motor
Os parâm
etros de motor incluem
parâmetros de estrutura e parâm
etros de desempenho. O
lado esquerdo do desenho
indica as características da estrutura do motor e o
lado direito indica o índice de desempenho do m
otor.
Desen
ho esquemático dos parâm
etros da estrutura do motor
[1] D
iâmetro do cilindro
O
diâmetro interno do cilindro é cham
ado diâmetro do cilindro, indicado pela letra D
.
[2] P
onto morto superior
Q
uando a parte superior do pistão está na posição mais alta do cilindro ou na posição m
ais distante do eixo
principal da árvore de manivelas, o ponto superior é cham
ado ponto morto superior.
[3] P
onto morto inferior
Q
uando a parte superior do pistão está na posição mais baixa do cilindro ou na posição m
ais próxima d
o eixo principal da árvore de m
anivelas, o ponto mais baixo é cham
ado ponto morto inferior.
[4] C
urso do pistão
A
distância do ponto morto superior para o ponto m
orto inferior do pistão é chamada curso do pistão, indicada
pela letra S.
[5] R
aio de acionamento
O
raio do eixo do pino de acionamento que gira o eixo da árvore de m
anivelas é chamado de raio de
acionamento, indicado pela letra R
. Ele determ
ina o curso do pistão. O curso do pistão é indicado pela letra S
, que é duas vezes o raio de acionam
ento, por exemplo, S
=2R
.
[6] C
apacidade da câmara de com
bustão
Q
uando o pistão está no ponto morto superior, o espaço acim
a do pistão é chamado câm
ara de combustão e
sua capacidade é chamada capacidade da câm
ara de combustão, indicada por V
c.
[7] C
apacidade de trabalho do cilindro
E
m um
ciclo de trabalho, a capacidade entre o ponto morto superior e o ponto m
orto inferior é chamada de
capacidade de trabalho do cilindro, também
conhecida com
o cilindrada, indicada por Vh.
[8] C
apacidade de trabalho do motor
A
capacidade de trabalho bruta dos cilindros em m
otores m
ulticilindro é chamada capacidade de trabalh
o do m
otor, cilindrada do motor ou cilindrada bruta do pistão, indicada por V
H.
[9] C
apacidade do cilindro
Q
uando o pistão está no ponto morto inferior, a ca
pacidade acima da parte superior do pistão é cham
ada
capacidade de cilindro, indicada por Vs. A
capacidade do cilindro é igual à capacidade de trabalho do cilindro
mais a capacidade da câm
ara de combustão, i.e.,V
s=V
h+V
c
[10] T
axa de compressão
A
taxa da capacidade do cilindro em relação à capa
cidade da câmara de com
bustão é chamada taxa de
compressão, indicada pela letra e .
Po
nto
mo
rto
sup
erio
r
Po
nto
mo
rto
infe
rior
3-2
MOTOR
2 Princípio de funcionamento do motor
Esse tipo de m
otocicleta adota o motor alternativo à gasolina. É
um m
otor de 4 tempos, sua árvore de m
anivelas gira duas voltas e o pistão se m
ovimenta para frente e p
ara trás duas vezes no cilindro para completar o ciclo de trabalho de
admissão, com
pressão, combustão-expansão e exaustão
.
(1) D
esenho esquemático do princípio de funcionam
ento do motor
(2) P
rincípio de trabalho do motor
[1] C
urso de admissão
Q
uando o pistão se move do ponto m
orto inferior para o ponto m
orto superior a válvula de admissão e a
válvula de escape fecham. C
om esse m
ovimento, o esp
aço acima do pistão se torna vácuo devido ao
aumento da capacidade dentro do cilindro que produz um
efeito de sucção assim a m
istura gasosa com
bustível pode ser aspirada dentro do cilindro pelo canal de admissão e pela válvula de escape. Q
uando o pistão se m
ove no ponto morto inferior, todo cilind
ro é preenchido pela mistura gasosa com
bustível.
[2] C
urso de compressão
Q
uando o pistão se move do ponto m
orto inferior para o ponto m
orto superior a válvula de admissão e a
válvula de escape estão fechadas. Com
o movim
ento ascendente do pistão, a mistura gasosa com
bustível do
cilindro é comprim
ida aumentando consequentem
ente sua pressão e temperatura. Q
uando o pistão se move
até o ponto morto superior, a m
istura gasosa combustível em
alta pressão e temperatura receb
e a faísca da
vela de ignição e começa a queim
ar.
[3] C
urso combustão-expansão
Q
uando o pistão se move do ponto m
orto superior em direção ao ponto m
orto inferior, a válvula de admissão
e a válvula de escape ficam fechadas. D
evido à expansão repentina da m
istura gasosa, o pistão é movido
para baixo e puxa a biela fazendo o virabrequim
girar e a energia ser liberada.
[4] C
urso de exaustão
Q
uando o pistão se move do ponto m
orto inferior em direção ao ponto m
orto superior, a válvula de admissão
se fecha e a válvula de escape se abre. Acionadas p
ela força de inércia do volante, a árvore de manivelas é
impulsionada pela biela e o pistão a se m
over em direção ao ponto m
orto superior, assim o gás de exaustão
é descarregado do cilindro através da válvula de escape. Após os quatro cursos do pistão, ou seja, dua
s voltas da árvore de m
anivelas, o motor de quatro tem
pos completa um
ciclo de trabalho. Por isso, o m
otor pode operar e fornecer energia continuam
ente através do ciclo.
Ciclo
de
adm
issão
Ciclo
de
com
pressão
Ciclo
de
com
bu
stão-exp
ansão
C
iclo d
e
exaustão
3-3
MOTOR
PARTE 2 – C
ABEÇOTE
O cabeçote serve para vedar a parte superior do cilindro trabalhando junto com
a junta do cilindro e formando a câm
ara de com
bustão como a parte superior do pistão. E
m co
ntato direto com gás de alta tem
peratura e alta pressão, o cabeçote suporta carga m
ecânica e carga térmica alternadas. P
ara assegurar o efeito de vedação entre o cabeçote e a junta do cilindro, o cabeçote tem
de suportar grande força de aperto do parafuso. P
ortanto, o cabeçote deve ter uma boa
capacidade de
rigidez e
resistência à
quebras e
corrosão para
prevenir deform
ações e
vazamentos
durante o
funcionam
ento. Geralm
ente, o cabeçote é feito de liga de alumínio e alum
ínio fundido para que o material tenha um
a alta transferência de calor e baixa dilatação. E
xistem aletas de arrefecim
ento no cabeçote inclinadas em direção ao fluxo de
ar de deslocamento, elas aum
entam a área de dissipa
ção térmica e a resistência a altas tem
peraturas do cabeçote, perm
itindo que o cabeçote suporte o impacto repetitivo das cargas térm
icas e mecânicas.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do cabeçote
No cabeçote, existe um
espaço de deslocamento para a câm
ara do balancim, da válvula, canal de adm
issão e exaustão
e conjunto de transmissão da válvula. A
área central no fundo do cabeçote do cilindro é uma câm
ara de combustão
hemisférica, a qual é com
pacta de maneira que pode encurtar a distância de propagação da cham
a e reduzir o deslocam
ento de HC
, bem com
o a perda de calor. Além
disso, a câm
ara de combustão hem
isférica fornece a conveniência para
instalação de
válvulas de
admissão
e escape
obliquamente form
ando um ângulo de 50°~
70°, pois isso pode reduzir a rotação do ar quando ele flui para dentro do cilindro e atingir a m
aior eficiência de expansão. Acim
a da câmara de
combustão, há um
orifício roscado para instalação da vela de ignição. E
xistem condutores de água de distribuição em
torno do cabeçote, que são utilizados para reduzir a tem
peratura do
cabeçote. Além
disso, existe uma junta de vedação entre o
cabeçote e o corpo do cilindro para evitar vazamentos e um
anel de vedação entre o cabeçote e a tam
pa do cabeçote para prevenir vazam
entos de óleo da câmara. E
sse motor é do tipo
OH
V.
O m
otor adota comando de válvulas no cabeçote, incluindo
guia de
válvula, sede
de válvula
e conjunto
de bala
ncim
superior. N
o lado
esquerdo do
cabeçote, há
câmara
de
transmissão da engrenagem
movida e corrente m
ovida. No
lado externo do cabeçote existem orifícios voltados para baixo,
onde o cabeçote pode ser fixado com parafusos no corpo do
cilindro.
2 Desmontagem e manutenção do
cabeçote
[1] A
ntes da desmontagem
do cabeçote, limpe sua
superfície.
CUIDADO
Não
use detergente
combustível
ou altam
ente inflamável para lavar o cabeçote.
[2] R
etire o parafuso de drenagem de óleo do m
otor (M
23) para drenar o óleo.
ATENÇÃO
Após
a desm
ontagem
do m
otor, deve-se
injetar 1000 ml de óleo.
Desen
ho da estrutura do cabeçote
Limpe o cabeçote
Rem
ova o parafuso do
dreno de óleo
3-4
MOTOR
[3] D
esmonte o parafuso superior e inferior (M
6 X 28) do
tubo de óleo.
T
orque
P
arafuso do tubo de óleo: M6 X
28/8N.m
~12N
.
ATENÇÃO
Pise na pedal de partida e rotacione o m
otor. S
e não houver fluxo de óleo a partir do tubo de óleo, significa que a passagem
de óleo está bloqueada. Lim
pe a passagem de óleo.
[4] D
esmonte os 3 parafusos de fixação (M
6 X 28) d
a tam
pa do cabeçote.
T
orque
P
arafuso da tampa do cabeçote: M
6 X
28/8N.m
~12N.m
[5] R
etire a tampa do cabeçote e verifique se a
passagem de óleo da tam
pa está bloqueada. Limpe
a passagem de óleo se estiver bloqueada.
CUIDADO
Se a lim
peza da passagem de óleo da tam
pa do cabeçote não for suficiente, substitua a tam
pa do cabeçote. [6]
Retire a guarnição de borracha da tam
pa do cabeçote. S
e houver vazamento de óleo na tam
pa do cabeçote, substitua a guarnição de borracha.
NOTA
Caso
seja nece
ssário, substitua
as guarnições de borracha e papel.
Limpe a passagem
de óleo
Verifiq
ue a junta d
e ved
ação de b
orracha
Desm
onte o parafuso de verificação de óleo
Desm
onte o parafuso do cabeçote
3-5
MOTOR
[7] D
esmonte os três parafusos de fixação (M
8 X 28) do
balancim superior.
Torque:
Parafuso do balancim
superior: M8 X
28/28N.m
~32N
.m
ATENÇÃO
Ao
desmontar
ou instalar
o balancim
superior, tom
e cuidado para não deixar cair o parafuso
de fixação
ou guarnição
do balancim
superior dentro do cárter.
[8] R
etire o balancim superior. O
bserve se ele está desgastado, danificado ou bloqueado. S
ubstitua-o se ele apresentar tais problem
as.
[9] V
erifique com as m
ãos a folga de ajuste entre o balancim
e o eixo do balancim. S
e ultrapassar o valor lim
ite de 0,08mm
, ele deve ser substituído.
NOTA
Se a folga de ajuste dos dois balancins e do
eixo do
balancim
não for
a m
esma,
será necessário que eles sejam
substituídos em
conjunto.
Verifique se o com
ando de válvulas funciona de m
aneira suave. [10]
Desm
onte o parafuso de fixação (M8 X
65) do cabeçote do m
otor.
T
orque
P
arafuso fixação: M8 X
65/28N.m
~32N
.m
Desm
onte o balancim
superior
Retire o b
alancim sup
erior
Passag
em d
e óleo lubrificante
Parafuso d
e fixação
3-6
MOTOR
[11] R
etire as (2 radix) varetas do balancim. O
bserve se elas estão em
penadas ou gastas. Se as alavancas
apresentarem os problem
as acima, faça a
substituição.
ATENÇÃO
Na desm
ontagem e instalação das varetas do
balancim, tom
e cuidado para não deixar que caiam
no cárter.
[12] D
esmonte a porca A
B (M
8) do cabeçote.
T
orque:
P
orca AB
: M8/28N
.m~
32N.m
CUIDADO
Ao desm
ontar a porca AB
do cabeçote, tome
cuidado para não deixar a porca/guarnição cair no cárter.
[13] R
etire o cabeçote do motor.
ATENÇÃO
Não
derrube sujeira,
o pino
de posicionam
ento, O-ring e a guarnição dentro
do corpo do cilindro ao desmontar e m
ontar o cilindro.
[14] R
etire a vela de ignição com um
a chave de soquete. Inspecione a borda da vela de ignição quanto a danos e veja se o eletrodo está gasto. S
ubstitua a vela de ignição se estiver danificada.
E
specificação da chave de soquete da vela de ignição: Φ
16 ~ Φ 18
CUIDADO
Limpe os acúm
ulos de carbono e a fuligem
da vela
de ignição
com
um
limpador
em
aerossol ou escova com cerdas de aço.
Retire as varetas
Solte a p
orca AB
Retire o cab
eçote do m
otor
Retire a vela d
e ignição
3-7
MOTOR
[15] O
bservar as condições de combustão da câm
ara de com
bustão. Norm
almente, há três condições:
[A
] Um
a cor marrom
na câmara de com
bustão significa que o m
otor está em boas condições.
[B
] Um
a coloração preta ou mancha grande de óleo
indica que a mistura ar/com
bustível no carburador está m
uito rica. Ajuste a concentração da m
istura ar/com
bustível ou limpe o carburador.
[C
] Um
acúmulo de carbono preto na câm
ara de com
bustão, indica que o óleo do motor está
queimado. R
epare ou substitua o pistão, anéis do pistão, corpo do cilindro, cabeçote, válvula de adm
issão e válvula de escape.
[16] P
rimeiro lim
pe o acúmulo de carbono na câm
ara de com
bustão, o acúmulo de água no condutor do
cabeçote e o resíduo na superfície do cabeçote com
ferramenta apropriada, depois lim
pe com detergente
não combustível.
ATENÇÃO
É proibido rem
over o acúmulo de carbono na
câmara de com
bustão com objetos m
etálicos.
N
ão limpe o cabeçote com
gasolina para evitar incêndios.
[17] V
erifique a eficiência da vedação das hastes das válvulas de adm
issão e escape injetando gasolina nos tubos de adm
issão e escape. Vazam
entos de óleo nas válvulas de adm
issão e escape indicam
vedação insuficiente, então desmonte as válvulas de
admissão e escape e repare-as.
ATENÇÃO
Mantenha a gasolina distante de cham
as ou faíscas e lim
pe imediatam
ente os derram
amentos de gasolina para evitar
incêndios. [18]
Retire a trava da válvula pressionando a m
ola da válvula com
o extrator de válvula, então solte o extrator e retire o retentor da m
ola da válvula, a mola
da válvula e a válvula.
CUIDADO
Não
pressione
excessivamente
a m
ola da
válvula, a
mola
pode ser
deformada
permanentem
ente. P
ressione com
cuidado
até a trava da mola da válvula ser rem
ovida.
Todas as peças devem
ser marcadas para
garantir a
montagem
em
suas
posições
originais no mom
ento da reinstalação.
Inspecion
e a câmara d
e com
bustão
Limp
e o acúmulo d
e águ
a do cab
eçote
Rem
ova o acú
mu
lo de carb
ono
na câm
ara de com
bustão
Válvu
la de escap
e
Válvu
la de ad
missão
Trava d
a válvula
3-8
MOTOR
[19] M
eça a largura da sede da válvula com um
paquím
etro. O valor padrão da largura da face de
contato da sede da válvula deve ser de 1,7mm
. O
valor padrão da largura da face de contato da haste da válvula deve ser de 1,1m
m~
1,3mm
. R
etifique a sede da válvula se não estiver dentro dos
limites.
O valor lim
ite de manutenção da largura da face de
contato da sede da válvula deve ser: 2,0mm
. O
valor limite de m
anutenção da largura da face de contato da sede da válvula deve ser: 1,50m
m.
ATENÇÃO
Substitua a tam
pa do cabeçote se a largura da sede da válvula não puder ser reparada.
[20] R
etire os acúmulos de carbono nas hastes e sedes
das válvulas de admissão e escape, então despeje
composto de esm
erilhamento sobre a face de
contato da sede da válvula. Por últim
o, esmerilhe
com a ferram
enta de desbaste.
[21] M
eça o diâmetro externo da haste da válvula d
e adm
issão e da haste da válvula de escape com o
micrôm
etro: O valor padrão da haste da válvula de
admissão deve ser de 5,42m
m e da haste da válvula
de escape deve ser de 5,40mm
. Então m
eça o diâm
etro interno da guia da válvula com um
medidor
de diâmetros internos. P
or fim, subtraia as duas
medidas para obter o valor de folga entre a haste d
a válvula e a guia da válvula.
V
alor limite de reparo entre a haste da válvula de
admissão e a guia da válvula: 0,013m
m~0,04m
m
Valor lim
ite de reparo entre a haste da válvula de escape e a guia da válvula: 0,025m
m~
0,052mm
CUIDADO
Se a folga da válvula entre a haste da válvula
e a guia da válvula não estiver dentro do lim
ite de reparo, substitua a haste da válvula e a guia da válvula.
[22] R
etire a vela de ignição e meça a folga de seu
eletrodo com um
calibrador de lâminas. O
valor padrão deve ficar dentro de 0,6m
m e 0,7m
m. A
juste cuidadosam
ente.
CUIDADO
Observe se o isolador da vela de ignição está
danificado e se o eletrodo está queimado.
Substitua
a vela
de ignição
se estiver
danificada ou queimada.
Limpe os acúm
ulos de carbono e fuligem da
vela de ignição com um
limpador em
aerossol ou escova com
cerdas de aço.
Meça a sed
e d
a válvula
Desb
aste a sede
da válvu
la M
eça a guia d
a válvula
Ajuste a folg
a da
vela
0,6 ~
0,7 m
m
3-9
MOTOR
3 As causas, descrição de problemas e métodos de rep
aro do cabeçote
Tabela 3-1
Manutenção do cabeçote
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do
problem
a na
motocicleta
Méto
do de re
paro
Cab
eçote
Acúm
ulo excessivo de óleo ou
areia nas aletas d
o cilindro
Disp
ersão térmica
insuficiente nas aletas d
o cilin
dro
Sup
eraqu
ecimento d
o m
otor. R
emo
va os acúmulos d
e óleo ou
areia das aletas d
e
cilindro
Acúm
ulos de carb
ono n
a câm
ara de com
bustão
—
——
—
Sup
eraqu
ecimento d
o m
otor. R
emo
va os acúmulos d
e carb
ono
Desg
aste do orifício roscad
o da
vela de ign
ição. V
azamen
to de ar entre a
vela de ign
ição e o cab
eçote
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga.
Rep
are o orifício roscado
da vela ou su
bstitua o
cabeçote.
Deform
ação gra
ve da sup
erfície d
e extrem
idad
e do cab
eçote
Vazam
ento d
e ar entre o cab
eçote e corpo d
o cilin
dro.
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente e
a march
a lenta fica instável.
Retifiq
ue a sup
erfície de
extremid
ade d
o cabeçote
ou substitua.
Há am
assados, d
esgaste,
manch
as e outros d
anos n
a sup
erfície de trab
alho d
a sede
da válvu
la.
Vazam
ento d
e ar entre a válvu
la e a sede d
a válvula
d
evido a problem
as de
vedação.
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente ou
a m
archa lenta fica
instável.
Rep
are a sede d
a válvula
ou retifique a válvu
la.
Orifício intern
o da gu
ia da
válvula excessivam
ente d
esgastad
o.
Folg
a de ajuste excessiva
entre a válvula e a g
uia da
válvula.
Ruíd
o de vazam
ento
de ar proven
iente da
válvula e fum
aça branca sain
do d
o tubo
pelo escap
e.
Substitu
a a guia da
válvula.
Gu
arnição do cab
eçote d
anificada.
Vazam
ento d
e ar entre o cab
eçote e corpo d
o cilin
dro.
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente ou
a m
archa lenta fica
instável.
Substitu
a a guarn
ição do
cabeçote.
Contrap
orca não ap
ertada.
Vazam
ento d
e ar entre o cab
eçote e corpo d
o cilin
dro.
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor está b
aixa ou a
march
a lenta está instável.
Ap
erte a contraporca.
Vela d
e ignição
Folg
a inad
equad
a do eletrod
o
Faísca fraca ou n
enh
uma
faísca do eletrod
o
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente ou
a m
archa lenta fica
instável.
Ajuste a folg
a do eletrod
o p
ara 0,6m
m~
0,7mm
Acúm
ulo de carb
ono n
o eletrodo
da vela d
e ignição
N
enhu
ma faísca
provenien
te do eletrod
o M
otor não lig
a. R
emo
va o acúm
ulo d
e carb
ono entre o eletrólito.
Acúm
ulos de carb
ono
excessivos ou m
anchas d
e óleo n
a vela de ig
nição
Faísca fraca ou n
enh
uma
faísca do eletrod
o
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente ou
a m
archa lenta fica
instável.
Rem
ova os acúm
ulos de
carbon
o ou manch
as de
óleo
Isolador d
a vela de ign
ição d
anificado.
Faísca fraca ou n
enh
uma
faísca do eletrod
o
Motor difícil d
e ligar ou
n
ão liga. A
potência d
o
motor é insuficiente ou
a m
archa lenta fica
instável.
Substitu
a a vela de ign
ição
por ou
tra do m
esmo tip
o.
Vela d
e ignição n
ão apertad
a. V
azamen
to de ar entre a
vela de ign
ição e o cab
eçote.
Motor difícil d
e ligar e
tem som
de
vazamento d
e ar, a m
archa lenta está
instável.
Ap
erte a vela de ign
ição.
3-10
MOTOR
PARTE 3 – C
ORPO DO CILINDRO
O corpo do cilindro deve fornecer um
espaço para a compressão, com
bustão e expansão do gás e para guiar o m
ovimento do pistão. E
le também
transfere uma parte da energia térm
ica do cilindro para o meio de resfriam
ento em
torno do cilindro. Devido ao frequente contato com
altas temperaturas e pressões, a superfície do corp
o do cilindro tem
alta temperatura e a cam
ada de óleo lubrificante dificilmente adere sobre ele. S
ob pressão lateral, o pistão realiza um
movim
ento alternativo no cilindro em alta velocidad
e. A parede do cilindro encosta nos anéis do pistão e saia do pistão, o
que suporta um grande m
ecanismo e carga de calor, além
disso, é uma das principais peças de desgaste d
o motor.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do corpo do cilin
dro
F
oto do corpo do cilindro
O
corpo de
cilindro deste
motor
possui m
ecanismo
de acionam
ento de válvula inferior.
No lado
esquerdo do m
otor existe
um
espaço para
o funcionam
ento do
mecanism
o acionam
ento das válvulas. Além
disso, existem quatro orifícios
no corpo do cilindro através dos quais o virabrequim, corpo do
cilindro e cabeçote são fixados juntos por parafusos. D
ois deles possuem
pinos
de posicionam
ento que
têm
a função
de orientação
para o
corpo do
cilindro e
cabeçote. N
o lado
esquerdo de corpo do cilindro, há um orifício redon
do, através do
qual o eixo
do balancim
inferior pode ser fixado
por um
parafuso. Há condutores de distribuição em
torno do corpo do cilindro, que são usados para reduzir a tem
peratura do motor.
2 Desmontagem e manutenção do corpo do cilindro
[1] Retire o pino de posicionam
ento (M10 X
20).
CUIDADO
Substitua o pino de posicionam
ento se ele aprese
ntar qualquer deformação.
Não
deixe o
pino posicionam
ento cair
no cárter.
[2] R
etire a guarnição de vedação do corpo do cilindro.
NOTA
Substitua
a guarnição
de vedação
se aprese
ntar vazamento. S
ubstitua a guarnição de vedação após cada desm
ontagem.
Retire o p
ino d
e p
osicionam
ento
Rem
ova a gu
arnição d
e ved
ação
3-11
MOTOR
[3] V
erifique se há acúmulo de água no condutor do
corpo do cilindro. Se o condutor estiver bloqueado
por acúmulo de água, lim
pe-o.
CUIDADO
Ao
limpar
o acúm
ulo de
água, use
uma
ferramenta
apropriada e
limpe
usando um
líquido não inflam
ável ou de alto ponto de queim
a.
[4] R
etire os 2 parafusos associados (M6 X
25) de corpo do cilindro e cárter.
T
orque
P
arafuso do cabeçote: M6 X
25/8N.m
~12N
.m
[5] R
etire o corpo do cilindro.
CUIDADO
Substitua a guarnição de papel de vedação
após desm
ontar o corpo do cilindro.
Ao
instalar o
corpo do
cilindro, passe
lubrificante nele.
[6] R
etire a guarnição de papel de vedação do corpo do
cilindro.
CUIDADO
Retire a guarnição de papel de vedação com
um
a ferram
enta apropriada
que não
seja pontiaguda.
Verifiq
ue o con
dutor d
o corp
o do cilin
dro
Parafuso d
e fixação
Retire o corp
o do cilin
dro R
etire a gu
arnição d
e pap
el
3-12
MOTOR
[7] R
etire o pino de posicionamento (M
10 X 14) do
corpo do cilindro.
CUIDADO
Não deixe o pino de posicionam
ento cair no cárter.
[8] O
bserve se o diâmetro interno do cilindro está m
uito arranhado ou am
assado. Repare ou substitua o
corpo do cilindro se estiver arranhado ou amassado.
[9] R
aspe a guarnição de papel residual existente na superfície do corpo do cilindro com
uma ferram
enta de m
adeira, depois limpe o corpo do cilindro.
CUIDADO
Para evitar arranhões no corpo do cilindro, é
proibido o uso de ferramentas m
etálicas para raspar a guarnição de papel residual.
[10] O
bserve se a alavanca inferior está gasta. Substitua
se for este o caso.
Rem
ova o pin
o de
posicion
amen
to
Observe a abrasão d
o cilindro
Rasp
e a guarnição d
e p
apel resid
ual
Verifiq
ue o b
alancim
inferior I
3-13
MOTOR
[11] M
eça o diâmetro interno do corpo do cilindro com
um
aferidor duplo tomando três posições, no topo, ao
centro e no fundo do curso do pistão. Após tom
ar as posições, m
eça dois diâmetros perpendiculares do
corpo do cilindro em cada posição e descubra o
diâmetro, a conicidade e o grau de ovalização da
camisa.
Valor lim
ite de reparo do corpo do cilindro: 62.58m
m
Ovalização: 0,10m
m
Conicidade: 0.10m
m: 0.10m
m
[12] R
emova o eixo da alavanca inferior e verifiqu
e se o diâm
etro interno do furo do eixo da alavanca inferior e o eixo da alavanca estão desgastados. S
ubstitua o corpo do cilindro e o eixo da alavanca em
caso de desgaste.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas
Tabela 3-2
Manutenção do corpo do cilindro
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Corp
o do
cilindro
Acúm
ulo excessivo de
óleo ou areia n
as aletas d
o cilindro
Disp
ersão térmica
insuficiente das aletas d
o cilin
dro
Sup
eraqu
ecimento d
o motor. R
emo
va manch
as de óleo ou
areia n
as aletas do cilin
dro.
Deform
ação gra
ve da
superfície d
e extrem
idad
e do corp
o do
cilindro
Vazam
ento d
e ar entre o cab
eçote e corpo d
o cilin
dro.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente ou m
archa lenta
instável.
Retifiq
ue a sup
erfície de
extremid
ade d
o corpo d
o cilin
dro ou substitu
a o corpo d
o cilin
dro.
Cilindro g
asto ou diâm
etro interno d
o cilin
dro mu
ito arranh
ado
ou riscado.
A folg
a de ajuste entre o
pistão e o anel é
excessiva.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente ou m
archa lenta
instável. Elevad
o consum
o de
com
bustível e fum
aça branca lib
erada d
o tub
o de escap
e.
Rep
are ou substitu
a o cilindro
Gu
arnição do cilindro
rompid
a. —
——
V
azamen
to de óleo en
tre o corp
o do cilin
dro e o cárter S
ubstitua a gu
arnição d
o cilin
dro
Meça o diâm
etro intern
o do cilin
dro
Verifiq
ue o furo d
o eixo d
o balancim
inferior
3-14
MOTOR
PARTE 4 – C
ONJUNTO DO PISTÃO
A conjunto do pistão serve para transform
ar a energia produzida pela queim
a do combustível em
movim
ento mecânico e
transmitir esse m
ovimento para a biela.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do Conjunto do Pistão
O conjunto do pistão inclui principalm
ente o pistão, o anel do pistão, o pino do pistão e a trava do pino do pistão.
(1) P
istão
O pistão é a parte principal do conjunto do pistão, através dele a energia produzida pela câm
ara de combustão pode
ser transmitida. O
s principais componentes do pistã
o são a coroa, a canaleta e a saia.
[1] C
oroa do pistão
A coroa do pistão, o cabeçote e a parede do cilindro form
am a câm
ara de combustão onde ocorre a queim
a e a
expansão do combustível. E
la suporta uma grande carga térm
ica e impacto m
ecânico da explosão do combustível,
dessa forma, funciona sob as condições m
ais severas do motor. P
ara garantir intensidade suficiente, a parede da coroa do pistão é geralm
ente espessa e reforçada por frisos resistentes. A coroa do pistão tipo suspen
sa possui dois recessos para as válvulas que evitam
a colisão do pistão e das válvulas. Certifique-se de que a m
arca "IN" aponta
para a válvula de admissão e não instale o pistão a
o contrário.
[2] C
analeta do pistão
A
canaleta do pistão serve para acomodar os anéis de segm
ento. Geralm
ente, existem três tipos de
canaletas, as duas superiores são canaletas de anéis de compressão e a terceira é do anel de óleo. E
xiste um
orifício de retorno do óleo dentro da canaleta do anel de óleo, para fazer o óleo elim
inado fluir de volta para o cárter.
[3] S
aia do pistão
A
saia do pistão serve como um
a peça guia com seção transversal levem
ente oval. O m
otivo da saia do pistão ter o form
a oval é o seguinte: Quando um
pistão é aquecido a expansão térmica ao longo do orifício do pino é
maior. S
ob a pressão do combustível, o orifício do pino será prolongado e seu com
primento vertical será
diminuído. A
pressão lateral do trabalho da parede do cilindro deforma um
pouco a saia do pistão. Assim
, na condição real de funcionam
ento, um pistão oval se tornará um
pistão redondo pelos movim
entos acima.
Dessa m
aneira, o aumento da fricção e o desgaste do
cilindro podem ser evitados.
O
s diâmetros do pistão diferem
em cada parte. G
eralmente, o diâm
etro aumenta gradualm
ente da coroa até a saia do pistão, o que é difícil de ser observado sem
a ajuda de aparelhos. Norm
almente, o diâm
etro do
pistão se refere ao máxim
o diâmetro do eixo m
aior da saia do pistão, ele pode ser m
edido de 5 a 10 mm
acim
a do ponto mais baixo da saia do pistão e é im
portante para a folga de m
ontagem da parede interna do
cilindro com o pistão. A
lém disso, a sede do pistão
é instalada na saia, onde fica a junta do pistão e o pino do pistão, suportando um
grande impacto m
ecânico. Por isso, ela possui um
a parede espessa e frisos de reforço. E
xistem canaletas para o anel de trava nas duas extrem
idades da sede do pino do pistão.
(2) A
nel do pistão
[1] F
unção dos anéis do pistão
As principais funções dos anéis do pistão são as seguintes:
V
edação: Em
bora o pistão tenha uma fabricação precisa, a folga que fica entre ele e o cilindro é inevitável.
Portanto, os anéis do pistão desem
penham um
a função de vedação da folga o que diminui o vazam
ento de pressão da câm
ara de combustão para o m
ínimo e evita que o gás se m
ova para baixo.
Raspagem
do óleo: Para que o pistão funcione bem
, é preciso passar óleo lubrificante sobre a parede do
cilindro. Os anéis do pistão têm
a função de raspar o óleo lubrificante usado e passar novo óleo lubrificante na parede do cilindro.
T
ransferência térmica: P
arte da energia térmica da
combustão da gasolina pode ser transm
itida para a parede do cilindro através dos anéis do pistão, o q
ue reduz o aquecimento do pistão.
S
uporte: Os anéis do pistão estão localizados entre o pistão e o cilindro, eles têm
a função de dar suporte ao pistão.
[2] F
unção dos anéis de compressão
O
s anéis de compressão servem
para transferir calor e para vedação. A
capacidade de vedação afeta diretam
ente o desempenho do m
otor devido a sua localização próxima à câm
ara de combustão. A
lém disso,
os anéis de compressão suportam
as maiores cargas térm
icas entre os anéis do pistão. Através de sua troca
de calor com a parede do cilindro, a carga térm
ica da câmara de com
bustão pode ser reduzida. Geralm
ente, anéis de com
pressão são de dois tipos. O prim
eiro é um
anel quadrado, sempre crom
ado para aumentar sua
dureza e resistência à abrasão. O
segundo é um anel trapezoidal.
[3] F
unção do anel de óleo
A função do anel raspador de óleo é raspar o resíd
uo de óleo e passar óleo novo na superfície da parede do cilindro. E
le é composto de duas chapas finas superior e inferior com
uma m
ola suporte no meio, que tem
uma
boa capacidade de raspagem de óleo.
3-15
MOTOR
(3) P
ino do pistão A
função do pino do pistão é transmitir energia do
pistão para a biela da árvore de manivelas. O
pino do pistão suporta grande tensão alternada, sendo construído em
liga leve de aço. Além
disso, para dim
inuir a aspereza e aumentar a dureza de sua
superfície, ele é retificado e sofre cementação. P
ara reduzir a inércia causada pelo m
ovimento alternativo,
o pino do pistão geralmente é oco.
(4) T
rava do pino do pistão A
trava do pino do pistão serve para impedir o
movim
ento axial do pino do pistão na sede.
2 Desmontagem e Manutenção do
Conjunto do Pistão
[1] R
etire a trava do pino do pistão com alicates de bico
longo afilado.
CUIDADO
Não deixe a trava do pino do pistão cair
no cárter.
Use um
a trava nova durante a montagem
e não alinhe as aberturas da trava do pino do pistão e o pistão.
[2] R
etire o pino do pistão com alicates de expansão e
observe se a parte externa do pino do pistão está m
uito gasta ou riscada. Em
caso de desgaste ou riscos, substitua o pino do pistão.
CUIDADO
Não deixe o pino do pistão cair no cárter.
[3] O
bserve se o interior da extremidade m
enor da biela está queim
ado ou seriamente riscado. S
ubstitua a biela se estiver m
uito arranhada ou queimada.
Valor lim
ite de reparo para o diâmetro interno da
extremidade m
enor da biela: 15,025mm
V
alor limite de reparo para o diâm
etro externo do pino do pistão: 14,996m
m
V
alor limite de reparo para folga entre o diâm
etro interno da extrem
idade menor da biela e o diâm
etro externo do pino do pistão: 0,10m
m
Rem
ova a trava
do pin
o do p
istão
Rem
ova o pin
o do
pistão
Verifiq
ue a extrem
idad
e men
or da
biela
Foto d
o conjunto d
o pistão
3-16
MOTOR
[4] R
etire os acúmulos de carbono na coroa do pistão
com um
a ferramenta apropriada, depois lim
pe o pistão detergente de alto ponto de queim
a.
ATENÇÃO
Para rem
oção dos acúmulos de carbono
e fuligem
durante
a limpeza
do pistão
somente
devem
ser utilizadas
ferramentas apropriadas e não afiadas.
Atravesse o orifício de óleo da canaleta
do anel de óleo ao limpar o pistão.
[5] R
etire os anéis do pistão e limpe o pistão e o
s anéis com
detergente.
ATENÇÃO
Tom
e cuidado
para não
danificar os
anéis de
segmento
durante sua
desmontagem
. [6]
Meça a folga lateral entre os anéis de segm
ento e as canaletas do pistão:
Valor lim
ite de reparo do primeiro anel de segm
ento: 0,025m
m~
0,07mm
Valor lim
ite de reparo do segundo anel de segmento:
0,015mm
~0,06m
m
Substitua o pistão e os anéis de segm
ento se as m
edidas excederem
o valor limite de reparo.
NOTA
Substitua
o pistão
se a
medição
das canaletas do pistão exceder seu valor lim
ite de reparo.
[7] M
eça o diâmetro externo do pino do pistão.
V
alor limite de reparo:14,996m
m
D
escubra a folga entre o pistão e pino do pistão.
Valor lim
ite de reparo: 0,002mm
NOTA
Substitua o pino do pistão se ele exceder o
valor limite de reparo.
Rem
ova os acúm
ulos de carb
ono.
Rem
ova os an
éis do pistão
Meça a folg
a lateral
Meça o diâm
etro extern
o d
o pino d
o pistão.
3-17
MOTOR
[8] M
eça o diâmetro interno do orifício do pino do
pistão. V
alor limite de reparo: 15,006m
m
NOTA
Substitua o pistão se o diâm
etro interno do orifício
do pino
do pistão
exceder o
valor lim
ite de reparo.
[9] C
oloque o primeiro e segundo anéis de segm
ento no
corpo do cilindro, depois meça a folga das
extremidades. V
alor limite de reparo do prim
eiro anel de segm
ento: 0,5mm
V
alor limite de reparo para o segundo anel de
segmento: 0,5m
m
NOTA
Substitua os anéis de segm
ento se sua folga de
extremidades
exceder o valor lim
ite de
reparo. [10]
Meça o diâm
etro externo no ponto de 10 mm
acima
do ponto mais baixo da saia do pistão. V
alor limite
de reparo do diâmetro externo: 61,95m
m.
Descubra a folga entre o cilindro e o pistão. V
alor
limite de reparo para folga: 0,10m
m
NOTA
Substitua o pistão se a saia do pistão exceder
o valor limite de reparo.
[11] Lim
pe as canaletas do pistão e monte os anéis de
segmento.
CUIDADO
Tom
e cuidado para não danificar o pistão e seus anéis durante a instalação.
Coloque
o lado
marcado
dos anéis
de segm
ento para cima durante sua m
ontagem.
Certifique-se
da livre
rotação dos
anéis de
segmento
nas canaletas
do pistão
após a
montagem
.
Não
inverta a
posição de
instalação do
primeiro
anel de
compressão
com
o do
segundo.
Meça o diâm
etro intern
o do furo d
o pistão
Meça a extrem
idad
e do
anel d
o pistão
Meça o pistão
Ca
na
leta
do
prim
eiro
a
ne
l de
comp
ressã
o
Ca
na
leta
do
seg
un
do
a
ne
l de
comp
ressã
o
Ca
na
leta
do
ane
l de
óleo
Limp
e o pistão
3-18
MOTOR
[12] S
iga rigorosamente as instruções de instalaçã
o indicadas pela ilustração ao lado. S
e você falhar nesse processo, um
a série de problemas ocorrerão,
tais como a dim
inuição de potência do motor,
combustão do óleo, fum
aça preta saindo do escapam
ento e assim por diante.
CUIDADO
Distribua as aberturas de anéis de segm
ento adjacentes em
120° ao montá-los. N
ão alinhe as abertura
s.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do conjunto do pistão
Tabela 3-3
Manutenção do conjunto do pistão
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Pistão
Acúm
ulos de carb
ono n
a coroa d
o pistão
Sup
eraqu
ecimento d
o motor
Retire os acú
mulos d
e carb
ono.
Acúm
ulos de carb
ono
nas can
aletas do pistão
A
nel d
e segm
ento preso
na can
aleta do p
istão. M
otor difícil de lig
ar ou n
ão lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e saída d
e fumaça
azul pelo escap
amento.
Retire os acú
mulos d
e carb
ono.
Sup
erfície da saia d
o pistão é g
asta ou arranh
ada.
Sup
erfície da saia d
o pistão é g
asta ou arranh
ada.
Motor difícil d
e ligar. P
otência d
o motor insuficiente e saíd
a d
e fum
aça azul pelo
escapam
ento.
Substitu
a o pistão.
Pistão m
uito g
asto. F
olga d
e ajuste excessiva en
tre o pistão
e o cilindro.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente e a m
archa len
ta está instável. C
onsum
o de
comb
ustível excessivo e saída
de fu
maça azul p
elo escap
amen
to.
Substitu
a o pistão.
Can
aleta do pistão m
uito
desg
astada.
Folg
a excessiva entre as
canaletas d
o pistão e os an
éis de seg
mento.
Saíd
a de fum
aça azul pelo
escapam
ento.
Substitu
a o pistão.
Orifício d
o pino d
o pistão
mu
ito desg
astado.
Folg
a de ajuste
excessivo entre o p
ino d
o pistão e o orifício d
o pino
do pistão.
Batim
ento d
o pin
o do pistão ou
cilin
dro. S
ubstitua o pistão.
An
el de
segmen
to
An
el de seg
mento
quebrad
o. A
nel d
e segm
ento qu
ebrado.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente e saíd
a de fum
aça azul p
elo escapam
ento.
Substitu
a o conjunto do an
el d
e segm
ento.
An
el de seg
mento m
uito
desg
astado.
Folg
a de ab
ertura e folg
a lateral d
o anel d
e segm
ento excessivas.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente e saíd
a de fum
aça azul p
elo escapam
ento.
Substitu
a o conjunto do an
el d
e segm
ento.
Marca do anel de
segmento
Pistão
3-19
MOTOR
PARTE 5 – S
ISTEMA DE IGNIÇÃO
O sistem
a de ignição serve para transformar a baixa
tensão fornecida pelo equipamento de alim
entação em alta tensão e
fazer com que a vela de ignição queim
e a mistura ga
sosa presente na câmara de com
bustão. Portanto, a condição de
funcionamento do sistem
a de ignição tem um
a influência direta sobre o desem
penho do motor. N
esta motocicleta, o
sistema de ignição adotado é eletrônico C
.D.I com
modo de disparo externo.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de ignição C.D.I
O sistem
a de ignição eletrônica C.D
.I com m
odo de disparo externo tem um
a barra de disparo no volante do m
agneto. Quando a barra girar no sentido do núcleo m
etálico da bobina de acionamento, ela produzirá um
a corrente e fará o tirístor conduzir. E
ste processo básico de funcionamento geralm
ente inclui fornecimento de en
ergia, arm
azenamento de energia, controle, liberação, aum
ento de pressão, descarga e ignição. Além
disso o arm
azenamento e descarga de energia pode ser feito pelo m
ódulo de ignição eletrônica enquanto o fornecimento de
energia e o aum
ento de pressão dependem de várias b
obinas. O sistem
a de ignição eletrônica CD
I é compo
sto principalm
ente do magneto (com
ponente de carga), bobina de disparo, m
ódulo de ignição eletrônica, bobina de alta tensão e vela de ignição. Q
uando o volante do magneto gira, a bobina de carga
e a bobina de acionamento do estator produzem
energia eletrom
otriz devida à indução eletromagnética. A
s diferentes posições da bobina de carga e da bobina de
acionamento no estator decidem
as diferentes fases da energia eletromotriz. A
energia eletromotriz da bobina de
carga está meia onda à frente da bobina de acionam
ento. A ignição inclui os processos de carga e desca
rga. Q
uando a tensão da bobina de carga está no meio da onda, o processo de carga inicia e a função de corte unilateral
do diodo VD
1 corta o circuito que conecta a bobina de acionamento e desconecta o tirístor. A
través da bobina de carga, do diodo V
D4, do capacitor C
2, da bobina primária da bobina de alta tensão e do fio terra, a co
rrente forma um
circuito de retorno e o capacitor C
2 é completam
ente carregado com energia elétrica. A
o longo da rotação contínua do volante, a tensão da bobina de acionam
ento entra na metade positiva da onda e atingi o valor determ
inado de acionam
ento. A corrente de acionam
ento faz o tirístor conduzir através do circuito do diodo VD
1, de form
a que o capacitor C
2, o tirístor, a bobina primária da bobina de alta tensão e o fio terra form
am o circuito d
e retorno. Então, a
en
ergia elétrica armazenada no capacitor C
2 é rapidam
ente descarregada, induzindo a bobina secundária da bobina de alta tensão e produzindo um
pulso de tensão superior a 10.000V, que faz a vela de ignição centelhar.
[1] M
ódulo de Ignição Eletrônica
N
a ignição eletrônica, o tiristor serve como um
a chave eletrônica e o capacitor C2 serve para arm
azenar
energia elétrica. A
resistência R1 de lim
itação de corrente fica em série com
o eletrodo de controle do tirístor
de forma que a corrente de disparo fique sem
pre dentro da faixa especificada. A
dicionalmente, um
lado da resistência R
1 está conectado em série com
o diodo VD
1 e o outro lado com o capacitor C
1 e a resistência R
2, formando o circuito de filtragem
passa-alta. O diodo V
D1 pode proteger o tirístor contra pulsos negativos
vindos da bobina de disparo enquanto o capacitor C1 e a resistência R
2 podem aum
entar a corrente de disparo, m
elhorando a sensibilidade do disparo. Entre o eletrodo de controle e o cátodo do tirístor, h
á um
resistor R3 em
paralelo para ajustar a corrente de acionamento e estabilizá-la.
[2] B
obina de carga e bobina de acionamento
H
á uma bobina de carga e um
a bobina de acionamento no m
agneto do sistema de ignição eletrônica C
.D.I. A
bobina de carga pode gerar eletricidade pela induçã
o eletromagnética com
o volante, que assim é utilizada
como um
dispositivo de geração de energia para o módulo. D
e acordo com os diferentes m
odos de acionam
ento, as bobinas de acionamento estão respectivam
ente instaladas no estator dentro do volante do
magneto e em
um suporte especial fora do volante. A
través da indução eletromagnética, as bobinas de
acionamento produzem
a corrente de acionamento em
um determ
inado tempo e controlam
a descarga de en
ergia do módulo eletrônico. A
bobina de carga e a bobina de acionam
ento são similares à bobina de
iluminação do m
agneto em sua construção, isto é, um
grupo de fios de poliéster de alta resistência enrolados em
um núcleo de ferro que é estam
pado de uma chapa de aço com
silício. Entretanto, eles se diferem
da bobina de ilum
inação no tamanho dos fios de poliéster, isto é, suas bobinas são m
enores que da bobina de ilum
inação. Adicionalm
ente, para imperm
eabilizar os fios, suas bobinas são envolvidas por uma cobertura
nylon e resina epóxi. A bobina de carga é m
aior que a bobina de acionamento, e sua resistência interna
é m
aior devido à necessidade de oferecer energia suficiente para o sistema de ignição.
[3] B
obina de alta tensão
No sistem
a de ignição eletrônica C.D
.I, a bobina que executa a função de im
pulsionar é chamada de bobina
de alta tensão. Na verdade, a bobina de alta tensão
é um transform
ador corrente contínua de pulsos feito pelo uso do princípio de indução eletrom
agnética, que pode transform
ar a baixa tensão de 6V ou 12V
fornecida
pelo magneto em
alta tensão acima de 10000V
.
[4] T
ampa da vela de ignição
A
tampa da vela de ignição é com
posta basicamente por um
a cobertura isolante, arruela, condutor de alta tensão, parafuso de fixação, resistência de atenuação, m
ola, tampa condutora e m
ola de trava, que assegura um
a conexão confiável entre a vela de ignição e o condutor de alta tensão. A extrem
idade do parafuso de
fixação conecta-se ao condutor de alta tensão e a extremidade da tam
pa condutora conecta-se à vela de ignição através da m
ola de trava. Para evitar que a
s intempéries entrem
no sistema e prejudiquem
o isolam
ento, existe coberturas de borracha nas duas conexões do cabo.
3-20
MOTOR
A
carcaça da tampa das velas é feita de plástico o
u baquelite de alta isolação, que pode assegurar um
isolamento de alta tensão superior a 20.000V
. Para proteção de outros dispositivos sem
fio contra interferências de ondas eletrom
agnéticas de alta frequência produzidas pela descarga e ignição da vela e do
circuito de retorno, há um resistor de atenuação de 4.000 a 9.000 O
hms na vela para redução da onda
eletromagnética.
estrutura do sistem
a de ignição
[5] V
ela de ignição
A
vela de
ignição é
a últim
a parte
do sistem
a de
ignição eletrônica C
.D.I que transform
a a alta tensão produzida pela
indução da bobina de alta tensão em faísca elétrica
para inflamar
a mistura ar/com
bustível na câmara de com
bustão do motor.
Suas condições de trabalho são extrem
amente severas, pois
suporta cerca
de 4M
Pa
de pressão
de explosão,
resiste a
grandes diferenças de temperatura de 60 a 2.000°C
e sempre
funciona sob
alta tensão
de 10.000V
a
20.000V.
Assim
, a
estrutura e o material são im
portantes para a vela de ignição trabalhar de m
aneira estável e durável.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de ignição
O sistem
a de ignição desta motocicleta adota o C
DI, que não requer ajuste. S
e o sistema de ignição tiver algum
problem
a, deve-se verificar o sistema de ignição eletrônica, gerador, pulsador, bobina de ignição e su
bstituir os com
ponentes defeituosos.
Especificação
Itens
Valor padrão
Vela d
e ignição
(Jap
ão) NG
K
D8E
A
(Japão) N
D
X24
FS
-U
(Chin
a) T
2198
Folg
a 0,6
mm
~0,7m
m
Sincronização d
as válvulas d
e ignição
March
a lenta
15° (BT
DC
)
Aceleração
35° (B
TD
C) /3,74
0m
m
Bb
obina d
e ignição
R
esistência da b
obin
a primária
0,5
3 Ω. ± 1
0 Ω
Resistência d
a bob
ina secun
dária
2,0k Ω
~4,0
k Ω
Resistência d
a bob
ina d
e carga d
o gerad
or 55
0 Ω ~
680 Ω
Resistência d
a bob
ina d
e acionam
ento
220 Ω
± 50 Ω
Tabela d
e medidas d
o módulo de ig
nição
Interru
ptor de
ignição
B
obin
a de carg
a
Bob
ina d
e ignição
E
1E2
A
terramen
to
Interruptor d
e ignição
∞
∞
∞
∞
Bob
ina d
e carga
0,1
~5
0
10
0~∞
10
0~∞
∞
Bob
ina d
e ignição
10
0~∞
20
~5
00
10
~2
00
∞
Bob
ina d
e acionam
ento E
1E2
0,1
~5
0
0,1~
50
5~
50
∞
Aterram
ento
∞
10~
200
10
0~∞
∞
3-21
MOTOR
[1] R
etire as tampas dos orifícios de observação
pequeno e grande com a chave de fenda e verifique
se seus de anéis de vedação estão danificados.
CUIDADO
Se
os anéis
de vedação
do orifício
de observação
pequeno e
grande estiverem
com
vazamento, substitua-os.
[2] S
olte os 5 parafusos de fixação (M6 X
40) da tampa
esquerda do cárter e os outros 2 parafusos de fixação (M
6 X 50). T
orque
P
arafuso de fixação da tampa esquerda do cárter:
M
6 X 40/12N
.m~
15N.m
M
6 X 50/12N
.m~
15N.m
[3] S
olte os 3 parafusos de fixação (M6 X
20) da tampa
da engrenagem interm
ediária de partida.
T
orque dos parafusos de fixação da tampa da
engrenagem interm
ediária de partida:
M
6 X 20/8N
.m~12N
.m
[4] R
etire a tampa e o anel de vedação da engrenag
em
intermediária de partida.
CUIDADO
Substitua o anel de vedação da tam
pa da engrenagem
interm
ediária de
partida em
caso de vazam
ento.
Retire as tam
pas dos orifícios de observação pe
queno e grand
e
Solte os
parafusos d
e fixação
Solte os
parafusos d
e fixação
Verifiq
ue o an
el de
vedação
3-22
MOTOR
[5] R
etire a engrenagem interm
ediária de partida e a haste da m
esma.
CUIDADO
Durante
a instalação,
lubrifique a
engrenagem interm
ediária de partida e sua haste.
[6] S
olte 1 parafuso de fixação (M6 X
25) da tampa
esquerda do cárter.
T
orque
P
arafuso de fixação da tampa esquerda do cárter
M6 X
25/10N.m
~15N
.m
[7] S
olte 1 parafuso de fixação (M6 X
12) da placa do fio do m
agneto. Retire a tam
pa esquerda do cárter.
R
etire o pino de fixação e a guarnição de papel de vedação do cárter esquerdo.
T
orque
O
parafuso de fixação da placa do fio do magneto
M6 X
12/8N.m
~12N.m
CUIDADO
Substitua a guarnição de papel de vedação
após cada
desmontagem
/montagem
da
tampa do cárter esquerdo do m
otor. [8]
Solte 1 parafuso de fixação (M
6 X 20) do conector do
mostrador de m
archa e retire o conector.
T
orque
P
arafuso de fixação do conector do mostrador de
marcha M
6 X 20/8N
.m~
12N.m
CUIDADO
Verifique a abrasão do conector do m
ostrador de m
archa. Se o conector apresentar um
a conexão
inadequada ou
o m
ostrador não
funcionar, repare ou substitua o conector do m
ostrador de marcha.
Retire a en
grenag
em
intermediária
Solte o p
arafuso fixação
Retire a tam
pa
esquerd
a
Retire o con
ector do
mostrad
or de m
archa
3-23
MOTOR
[9] R
etire o ponto de contato do mostrador de m
archa.
CUIDADO
Verifique a abrasão do ponto de rotação do
mostrador
de m
archa. S
e o
mostrador
de m
archa apresentar uma conexão inadequada
ou
o m
ostrador não
funcionar, repare
ou sub
stitua o ponto de rotação.
[10] S
olte 1 parafuso de fixação (M10X
35) do rotor do m
agneto(gerador).
T
orque
P
arafuso de fixação do rotor do magneto
M10 X
35/50N.m
~60N
.m
CUIDADO
Ao instalar o parafuso de fixação do rotor do
magneto, aplique trava rosca no parafuso de
fixação para evitar que se solte.
[11] R
etire o rotor do magneto com
as ferramentas
especiais.
CUIDADO
O rotor do m
agneto deve ser desmontado
com ferram
entas especiais. [12]
Coloque algum
as ferramentas de ferro no rotor do
magneto e verifique se o m
agnetismo do rotor do
magneto enfraquece. S
e enfraquecer, substitua o rotor.
CUIDADO
Ao
instalar o
rotor do
magneto,
limpe
o acúm
ulo de sujeira no rotor.
Verifiq
ue o p
onto d
e rotação
Solte o p
arafuso de
fixação
Retire o rotor d
o magn
eto
Verifiq
ue o rotor d
o m
agneto
3-24
MOTOR
[13] S
olte 2 parafusos de fixação (M5 X
16) da bobina de
acionamento do m
agneto e 3 parafusos de fixação (M
6 X 25) da bobina de ignição do m
agneto e retire o estator do m
agneto. Torque
O
parafuso de fixação da bobina de acionamento
M5 X
16/8N.m
~12N.m
O
parafuso de fixação da bobina de ignição M
5 X 25/10N
.m~
25N.m
[14] M
eça a resistência de primário e do secundário da
bobina de ignição e a resistência da bobina de acionam
ento com m
ultímetro.
R
esistência da bobina de primário: 0,53 Ω
+ 10%
Resistência da bobina de secundário: 2,0k Ω
~4,0k Ω
Resistência da bobina de acionam
ento: 220 ± 50
CUIDADO
Verifique
se a
resistência das
bobinas de
ignição de primário e secundário está dentro
do valor especificado. Se não estiver, f
ça um
a substituição.
[15] M
eça a resistência entre os conectores do mód
ulo de ignição eletrônico. S
e a resistência não estiver dentro do valor especificado, substitua o m
ódulo de ignição.
O m
étodo de medida é o seguinte: C
onecte a ponta de prova preta de 1K
ao fio preto/vermelho e conecte
a ponta de prova vermelha com
o fio preto/branco. A
resistência elétrica positiva é de 0k Ω a 10k Ω
, e a resistência elétrica negativa é ilim
itada.
CUIDADO
Esta m
edida deve adotar a classificação R x
1kΩ ou R
x 100k Ω.
[16] R
etire a tampa da vela de ignição e m
eça a resistência da bobina de alta tensão com
um
multím
etro (valor de resistência ∞). V
erifique se há
curtocircuito ou circuito aberto. Se houver
curtocircuito ou circuito aberto, substitua a bobina de
alta tensão.
CUIDADO
Faça
o teste
do faiscam
ento. A
corrente/tensão do secun
dário da bobina de alta tensão deve ser contínua e acim
a de
10.000V.
Ao
mesm
o tem
po, o
faiscamento deve ser azul.
A realizar o teste do faiscam
ento, não deixe
o corpo
encostar na
fonte de
energia para evitar descargas elétricas.
Solte o p
arafuso de
fixação
Meça a b
obin
a d
e ignição
Meça a b
obin
a acion
adora
Meça o C
DI
Meça a b
obin
a de alta tensão
3-25
MOTOR
[17] D
esmonte o m
edidor e retire o carregador do interruptor de ignição. M
eça se o fio de conexão tem
bom contato.
CUIDADO
Verifique se o interruptor da chave de ignição
apresenta curtocircuito ou circuito aberto.
[18] S
olte a tampa da vela e a vela de ignição – V
erifique se o parafuso de fixação do fio guia de alta tensão na tam
pa da vela de ignição está solta ou oxidada. V
erifique se existem danos no revestim
ento de isolam
ento. Verifique se a resistência está solta o
u oxidou. S
e a tampa da vela apresentar os problem
as
acima, faça um
a substituição. - Limpe a vela de
ignição periodicamente. R
etire toda sujeira e os depósitos de carbono do eletrodo. M
eça a vela de ignição e verifique se a folga da vela de ignição está entre 0,06m
m e 0,07m
m. S
e a conexão entre o eletrodo e o isolador estiver solta ou danificada, substitua a vela de ignição.
CUIDADO
Após inspecionar a vela de ignição, verifique
se a pressão do cilindro está acordo com
os requisitos de com
bustão do motor.
Meça o in
terruptor d
e ignição
Verifiq
ue o cab
o de vela
Verifiq
ue a vela d
e ign
ição
3-26
MOTOR
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste
ma de ignição
Tabela 3-4
Manutenção do sistem
a de ignição
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Bob
ina d
e carga
Bob
ina d
e carga em
curtocircu
ito. F
aiscamento fraco ou
in
existente entre os
eletrodos d
a vela de
ignição.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou n
ão liga. P
otência do m
otor insuficiente ou m
archa lenta
instável.
Substitu
a a bobin
a de carg
a.
Bob
ina d
e carga com
circuito ab
erto. (Valor d
a resistência: °°
Ausência d
e faísca entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a a bobin
a de carg
a.
Bob
ina d
e acion
amento
Bob
ina d
e acionam
ento
em curtocircuito.
Faiscam
ento fraco ou
inexisten
te entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou n
ão liga. P
otência do m
otor insuficiente ou m
archa lenta
instável.
Substitu
a a bobin
a de
acionam
ento.
Bob
ina d
e acionam
ento
com circuito ab
erto. (V
alor da resistência °°)
Ausência d
e faísca entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a a bobin
a de
acionam
ento.
Interruptor d
e ign
ição
Bob
ina d
e deslig
amen
to em
curtocircuito. A
usência de faísca entre
os eletrodos d
a vela de
ignição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a o interruptor d
e ign
ição.
Bob
ina d
e deslig
amen
to com
circuito aberto.
(Valor d
e resistência =°)
M
otor não lig
a. S
ubstitua o interru
ptor de
ignição.
O p
ositivo e neg
ativo da
bobin
a preta e da b
obin
a branca estão ab
ertos.
Ausência d
e faísca entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a o interruptor d
e ign
ição.
O p
ositivo e neg
ativo da
bobin
a preta e da b
obin
a branca em
curtocircuito.
Ausência d
e faísca entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a o interruptor d
e ign
ição.
Módu
lo de
ignição
Módu
lo de ign
ição d
anificado.
Ausência d
e faísca entre os eletrod
os da vela d
e ign
ição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a o módu
lo de
ignição eletrônico C
DI.
Bob
ina d
e ign
ição
Bob
ina d
e ignição em
curtocircu
ito. F
aiscamento fraco ou
in
existente entre os
eletrodos d
a vela de
ignição.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou n
ão liga. P
otência do m
otor insuficiente ou m
archa lenta
instável.
Substitu
a a bobin
a de
ignição.
Bob
ina d
e ignição com
circuito ab
erto. A
usência de faísca entre
os eletrodos d
a vela de
ignição.
Motor n
ão liga.
Substitu
a a bobin
a de
ignição.
Con
ector do
mostrad
or de
march
a
Desg
aste excessivo
Con
ector do m
ostrador
de m
archa com
problem
a d
e conexão.
Indicad
or de m
archa n
funciona.
Substitu
a o conector d
o m
ostrador d
e march
a.
Pon
to de rotação
do m
ostrador d
e m
archa
Desg
aste excessivo
Con
ector do m
ostrador
de m
archa com
problem
a d
e conexão.
Indicad
or de m
archa n
funciona.
Substitu
a o ponto d
e rotação d
o mostrad
or de m
archa.
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
3-27
MOTOR
PARTE 6 – D
ISPOSITIVO DE PARTIDA ELÉTRICA
A função do dispositivo de partida elétrica é utilizar a energia da bateria instalada na m
otocicleta para fazer o motor de
partida produzir torque, então o torque é transmitido ao virabrequim
, fazendo o motor ligar. O
dispositivo de partida elétrica pode ser operado de m
aneira fácil e rápida. 1 Estrutura e princípio de funcionam
ento do dispositivo de partida elétrica
[1] E
strutura do dispositivo de partida elétrica O
sistema de partida elétrica consiste basicam
ente de um m
otor de partida, uma engrenagem
intermediária e um
a em
breagem unidirecional.
Motor de partid
a
A corrente elétrica, depois de passar pela bobina de excitação e bobina do induzido através da escova do ânodo do
motor de partida, produz um
campo m
agnético na bobina de excitação. Quando a corrente flui para a bobina do
induzido desse campo m
agnético, os dois flancos da bobina do induzido recebem respectivam
ente uma força
contrária e equivalente para produzir o torque, que faz com que a bobina do induzido gire junto do eixo da
engrenagem do m
otor de partida. Então, a corrente flui para o cátodo da bateria através da escova do cátodo e
forma um
circuito fechado.
Embreag
em unidirecio
nal
A
embreagem
unidirecional deve transmitir a potência produzida pelo m
otor de partida ao virabrequim, a qual é um
com
posto dos anéis internos e externos da base. Os anéis de suporte form
am um
a canaleta em form
ato de cone. H
á roletes e molas na área am
pla dessa canaleta em form
ato de cone. Ao m
esmo tem
po, o anel de suporte interno é instalado na engrenagem
de partida. O anel de sup
orte externo possui três orifícios roscados para instalação da
embreagem
unidirecional no rotor do magneto.
Engren
agem interm
ediária
N
o sistema de partida elétrica, a engrenagem
intermediária liga o eixo da engrenagem
do motor de partida e
embreagem
unidirecional ao mesm
o tempo. S
ua função é transmitir a potência de saída do m
otor de partida para o
virabrequim e ligar o m
otor.
[2] P
rincípio de funcionamento do sistem
a de partida elétrica
Ao pressionar o interruptor de partida localizado no guidão da m
otocicleta, a corrente da bateria faz o eixo da engrenagem
do motor de partida girar. E
ntão, a engrenagem interm
ediária faz com que a engrenagem
de partida instalada na em
breagem unidirecional gire em
sentido anti-horário. Nessa hora, a em
breagem unidirecion
al está em
estado estático e os roletes são empurrados para a parte estreita da canaleta. Junto com
o aumento de rotação, os
roletes ficam m
ais próximos até o engate da engrena
gem de partida e em
breagem unidirecional.
E
strutura do dispositivo de partida elétrica
Enquanto isso, a potência que atua na engrenagem
de partida
é transm
itida para
a em
breagem
unidirecional
através dos roletes. A em
breagem unidirecional faz com
que o virabrequim
comece a girar. A
pós o motor funcionar,
o virabrequim im
pulsiona a embreagem
unidirecional a girar em
uma velocidade m
aior que da engrenagem de
partida, então são empurrados para a parte am
pla da canaleta e a em
breagem unidirecional e a engrenagem
de partida desengatam
, ou seja, a potência do virabrequim
e do m
otor de partida é interrompida.
2 Desmontagem e manutenção do dispositivo
de partid
a elétric
a
[1] S
olte 2 parafusos de fixação (M6 X
28) do moto
r de partida. T
orque
P
arafuso de fixação do motor de partida
M6 X
28/10N.m
~15N
.m
D
esmonte o
motor d
e partid
a
3-28
MOTOR
[2] R
etire o motor de partida e verifique o desgaste da
engrenagem do induzido. S
e a engrenagem do
induzido estiver muito gasta, substitua o m
otor de partida.
CUIDADO
Ao instalar o m
otor de partida, lubrifique a engrenagem
do induzido do motor de partida.
[3] R
etire engrenagem interm
ediária II e verifique o rolam
ento da engrenagem interm
ediária II (especificação: 1010). S
e o rolamento estiver m
uito
desgastado, substitua.
CUIDADO
Ao
instalar a
engrenagem
intermediária
II, lubrifique o rolam
ento desta engrenagem.
[4] S
olte 1 parafuso de fixação (M6 X
12) da placa de pressão da engrenagem
de partida e retire a engrenagem
.
T
orque
P
arafuso de fixação da placa de pressão da engrenagem
de partida
M6 X
12/8N.m
~12N.m
[5] S
olte 3 parafusos de fixação (M8 X
18) da em
breagem unidirecional e a retire. T
orque
P
arafuso de fixação da embreagem
unidirecional M
8 X 18/10N
.m~
15N.m
CUIDADO
Ao
instalar o
parafuso de
fixação da
embreagem
unidirecional, aplique trava rosca no parafuso para evitar que se solte.
Retire o m
otor de p
artida
Retire a
engren
agem
II
Solte os p
arafusos
de fixação d
a placa de pressão
Solte a em
breagem
unidirecional
3-29
MOTOR
[6] V
erifique o desgaste do anel externo, da mola do
rolete e do rolete de embreagem
. Em
caso de desgaste, substitua a em
breagem unidirecional.
CUIDADO
Ao
instalar a
embreagem
unidirecional,
lubrifique-a. [7]
Verifique o desgaste da engrenagem
intermediária e
de sua haste. Em
caso de desgaste, substitua.
CUIDADO
Ao instalar a engrenagem
intermediária e sua
haste, aplique algum lubrificante.
[8] V
erifique o desgaste da engrenagem de partida. E
m
caso de desgaste excessivo, substitua.
- V
erifique o desgaste do anel interno da engrenagem
de partida. Em
caso de irregularidades, substitua.
CUIDADO
Ao instalar a engrenagem
de partida, aplique algum
lubrificante. [9]
Verifique o desgaste da engrenagem
intermediária
II. Se ela estiver m
uito desgastada, substitua.
CUIDADO
Ao
instalar a
engrenagem
intermediária
II, aplique algum
lubrificante.
Verifiq
ue a em
breag
em u
nidirecional
Verifiq
ue o eixo d
a en
grenag
em
Verifiq
ue a
engren
agem
Verifiq
ue a engren
agem
d
e partid
a
Verifiq
ue a
engren
agem
II
3-30
MOTOR
[10] M
eça a resistência da bobina de excitação do motor
de partida com o m
ultímetro. V
erifique se há curtocircuito ou circuito aberto. E
m caso de algum
problem
a, substitua.
- D
esmonte o m
otor de partida e verifique o desgaste do rotor induzido e do anodo e catodo da escova elétrica. E
m caso de desgaste excessivo,
substitua-os ou substitua o motor de partida.
CUIDADO
Limpe o induzido ou o anodo e catodo da
escova com gasolina ou álcool. Lim
pe em um
local ventilado e distante de fogo para evitar incêndios.
Verifiq
ue o m
otor de p
artida
3-31
MOTOR
3 As causas, descrições de problemas e métodos de rep
aro do dispositivo
de
partid
a elétric
a
Tabela 3-5
Manutenção do dispositivo de partida elétrica
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problem
a
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Motor d
e partid
a
Indu
zido, o an
odo e o
catado d
a escova elétrica estã
o muito d
esgastad
os. Motor d
e partid
a gira
mu
ito fraco ou não
funciona.
A p
artida elétrica d
a m
otocicleta não fu
nciona.
Substitu
a o motor d
e partid
a.
A m
ola da escova está
quebrad
a ou sua
elasticidad
e é insuficiente.
O m
otor de p
artida está
mu
ito fraco. A
partid
a elétrica da
motocicleta n
ão funcion
a. S
ubstitua a m
ola da escova d
e
carvão.
Indu
zido, an
odo e a
superfície d
o anod
o e do
catodo d
a escova elétrica estã
o sujos.
O m
otor de p
artida está
mu
ito fraco. A
partid
a elétrica da
motocicleta n
ão funcion
a ou funcion
a com prob
lemas.
Limp
e a sup
erfície do
comu
tador com
gasolin
a ou
álcool.
Indu
zido, an
odo e a
superfície d
o anod
o e catod
o da escova elétrica
têm estan
ho, q
ueim
ado e
dan
o.
Motor d
e partid
a gira
mu
ito fraco ou não
funciona.
A p
artida elétrica d
a m
otocicleta não fu
nciona ou
funciona com
problem
as.
Faça o p
olimento d
a sup
erfície d
o comutad
or com u
ma lixa
fina n
a direção oposta à d
e rotação d
o comu
tador. C
orte a b
orda d
a placa d
e mica ab
aixo d
a superfície d
o comutad
or e rem
ova as reb
arbas e
resídu
os.
Indu
zido, an
odo e a
superfície d
o anod
o e catod
o da escova elétrica
estão q
ueim
ados ou
danificad
os.
Motor d
e partid
a gira
mu
ito fraco ou não
funciona.
A p
artida elétrica d
a m
otocicleta não fu
nciona ou
funciona com
problem
as.
Substitu
a o motor d
e partid
a.
Bob
ina d
e excitação em
curtocircu
rto ou com
circuito aberto.
O m
otor de p
artida está
mu
ito fraco. A
partid
a elétrica da
motocicleta n
ão funcion
a. S
ubstitua o m
otor de p
artida.
Em
breagem
unidirecion
al
A in
terface da em
breagem
d
e partid
a e roletes está d
anificada ou
muito
desg
astada.
A em
breagem
de p
artida
desliza ou em
ite som
anorm
al.
A m
otocicleta falha ou em
ite som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a engren
agem
da
embreag
em d
e partid
a.
A via d
os roletes está d
anificada ou
muito g
asta. A
embreag
em d
e partid
a d
esliza ou emite som
an
ormal.
A m
otocicleta falha ou em
ite som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a embreag
em d
e p
artida.
Os roletes estão
danificad
os ou mu
ito d
esgastad
os.
A em
breagem
de p
artida
desliza ou em
ite som
anorm
al.
A m
otocicleta falha ou em
ite som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a embreag
em d
e p
artida.
Engren
agem
de
partid
a
Engren
agem
de p
artida
mu
ito desg
astada.
A engren
agem
de
partid
a emite u
m ruíd
o estranh
o.
A m
otocicleta falha ou em
ite som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a engren
agem
de
partid
a.
Engren
agem
de p
artida
mu
ito desg
astada.
A engren
agem
de
partid
a emite u
m ruíd
o estranh
o.
A m
otocicleta emite som
an
ormal d
urante a partid
a elétrica.
Substitu
a a engren
agem
de
partid
a.
Engren
agem
interm
ediária
A engren
agem
de p
artida
e a engrenag
em
intermediária estão m
uito d
esgastad
as.
A engren
agem
interm
ediária de p
artida
emite u
m ruíd
o estranh
o.
A m
otocicleta emite um
som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a engren
agem
interm
ediária de p
artida e a
engren
agem
interm
ediária II.
A engren
agem
de p
artida
e a engrenag
em
intermediária estão m
uito d
esgastad
as.
A engren
agem
interm
ediária de p
artida
emite u
m ruíd
o estranh
o.
A m
otocicleta emite um
som
anorm
al durante a p
artida
elétrica.
Substitu
a a engren
agem
interm
ediária de p
artida e a
engren
agem
interm
ediária II.
3-32
MOTOR
PARTE 7 – M
ECANISMO DE VÁLVULAS
O m
ecanismo de válvulas serve para garantir que a m
istura ar/combustível nova flua dentro do cilindro e o gás de
exaustão seja descarregado do cilindro em intervalos regulares quando o m
otor está funcionando. Suas condições de
funcionamento e m
anutenção adequada influenciam diretam
ente na economia, potência e confiabilidade do m
otor. N
essa motocicleta, o m
ecanismo de válvulas é do tip
o suspenso com eixo de com
ando de válvulas no bloco, que move
as varetas superior/inferior dos balancins até o cabeçote. E
le posiciona as válvulas de admissão e escape no topo da
câmara de com
bustão do cilindro e possui uma passag
em suave dos gases reduzindo o m
ovimento do fluxo d
e ar e assegurando o bom
funcionamento do m
otor. A câm
ara de combustão é tão com
pacta que possui boa capacidade de resistência à detonação e baixa perda de calor.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do mecanismo de válvulas
O eixo de com
ando de válvulas desse mecanism
o está localizado no cárter esquerdo, o que realiza a transmissão de
movim
ento entre o virabrequim e o com
ando de válvulas é um par de engrenagens. D
evido ao comando de vá
lvulas ficar distante da câm
ara, a temperatura do local de funcionam
ento do comando é beneficiada. N
o curso de
admissão, o virabrequim
gira para acionar a engrenagem
movida do com
ando de válvulas através da engrenagem
principal de sincronização, então o com
ando move o balancim
inferior que empurra a vareta. A
vareta empurra o
braço do balancim superior, que por sua vez abre a válvula de adm
issão para fazer com que a m
istura ar/com
bustível nova flua no cilindro. Junto à rotação do virabrequim, o com
ando de válvulas, consequentem
ente, m
uda o ângulo do ressalto, assim o fecham
ento da válvula é alterado. P
or exemplo, no tem
po de compressão, as
válvulas de admissão e escape se fecham
, no tempo de com
bustão e expansão, essas mesm
as válvulas se fecham,
no tempo de exaustão, a válvula de escape se abre.
O m
ecanismo com
comando no bloco inclui o m
ódulo da válvula e o módulo de acionam
ento da válvula. O m
ódulo da válvula é com
posto pela válvula, guia, sede e chapeleta da válvula. O m
ódulo de acionamento da válvula é com
posto pelo pinhão da sincronização e engrenagem
movida, b
alancins superior e inferior, além da vareta.
[1] M
ódulo da Válvula
Válvu
la A
válvula é o componente de controle nas passagens de adm
issão e escape do motor. N
o tempo de
admissão a m
istura ar/combustível nova flui para dentro do cilindro quando a válvula de adm
issão abre.No
tempo de escape, o gás de exaustão é descarregado q
uando a válvula de escape abre. A válvula é com
posta da cabeça e da haste. A
válvula é composta por cabeça e haste. E
la trabalha sob condição severa, pois a temperatura da válvula de
admissão pode atingir 570°C
—670°C
e da válvula de escape 1050°C~
1100°C, portanto, a cabeça da válvula
é facilmente queim
ada. Além
disso, ela suporta a pressão e força de inércia da mola da válvula e do m
ódulo
de acionamento da válvula. Q
uando a válvula funciona, a haste e a guia da válvula entram
em atrito enq
uanto o resfriam
ento e a lubrificação são insuficientes. Além
disso, as válvulas devem ter suficiente dureza
, rigidez, resistência ao calor e resistência à abrasão. P
ara diminuir a força de resistência da adm
issão e aumento da
insuflação, a válvula de admissão é geralm
ente maior do que a válvula de escape.
Guia d
a válvula
Existe um
a folga de ajuste entre a guia da válvula e o cabeçote para que o tubo da válvula guia possa ser prensado dentro do seu orifício no cabeçote. A
guia da válvula serve para guiar a haste da válvula a se m
ovimentar em
linha reta. A tem
peratura de trabalho da guia da válvula é alta e pode alcançar 500°C
, sua lubrificação é insuficiente devido à lubrificação ser apenas pela nuvem
de óleo derramado do m
ecanismo da
válvula. Dessa form
a, a guia da válvula é facilmente desgastada se não apresentar um
a boa resistência à abrasão. E
ntre a válvula e a guia da válvula deve haver um
a folga adequada. Se a folga for excessiva, o
desempenho da guia da válvula se tornará ineficiente e a abrasão da válvula será acelerada. S
e a folga for m
uito pequena, a haste da válvula emperrará facilm
ente após seu aquecimento.
Sede d
a válvula
A
sede da válvula serve para vedar o cabeçote unindo ajustadam
ente à cabeça da válvula e recebendo o calor transferido das válvulas que é inserido dentro do cabeçote com
o um com
ponente independente. O
funcionamento sob altas tem
peraturas e a lubrificação insuficiente faz com que a sede da válvula se desgaste
facilmente. P
or essa razão, ela deve ser feita de materiais de alta qualidade, tais com
o aço de liga austenítica
ou de ferro.
Mola d
a válvula
A
mola da válvula serve para elim
inar a força de inércia da válvula e suas partes móveis durante o
fechamento da válvula e evitar a folga das partes m
óveis produzida pela força de inércia. A m
ola também
garante o retorno da válvula para a sede no tem
po adequado se juntando precisam
ente ao retentor da mola
da válvula e impedindo que a válvula salte e aja dim
inuição do efeito de vedação quando o motor vibra. D
essa form
a, a mola da válvula deve apresentar rigidez, força de aperto e elasticidade adequadas. S
e a elasticidade for m
uito baixa, isso causará efeito de vedação insuficiente além de desordenar a sequência norm
al de abertura e fecham
ento da válvula. Se a m
ola for muito dura, isso aum
entará o atrito entre as partes relacionadas do m
ecanismo de válvulas, acelerará seu desgaste e produzirá m
aior força de impacto e
vibração.
3-33
MOTOR
D
esenho esquemático do princípio de funcionam
ento do
mecanism
o de válvula
Foto da estrutura do m
ecanismo de válvula
A
mola da válvula é com
posta de duas molas,
interna e externa, que diferem em
espessura e na direção da espiral. E
sse desenho garante a confiabilidade de funcionam
ento das válvulas, não som
ente porque reduz a altura da mola,
mas tam
bém im
pede que as duas molas se
desloquem ou travem
com a vibração. A
lém
disso, a frequência de ressonância das duas m
olas é diferente o que evita a vibração sincronizada.
[2] C
onjunto de acionamento das válvulas
O
pinhão de sincronização (engrenagem do
comando) fica instalada no virabrequim
, enquanto a engrenagem
movida de
sincronização fica instalada no comando de
válvulas. A força do virabrequim
é transferida ao com
ando de válvulas pelo engrenamento das
engrenagens motrizes e m
ovidas do comando
de válvulas.
Balan
cim inferio
r A
função do balancim inferior é aceitar a potência do
comando de válvula do cabeçote e transferi-la para a
alavanca. Ele suportará a grande força de flexão e não há nenhum
a estrutura de reforço por detrás.
Eixo
do balan
cim inferio
r O
eixo do balancim inferior serve para suportar o
balancim inferior. E
le é inserido pelo orifício do bloco do m
otor, então passa pelo balancim inferior. E
xiste um
orifício roscado em um
lado do eixo do balancim,
que é utilizado para fixar o balancim inferior e o eixo do
balancim inferior conjuntam
ente. O balancim
oscila durante o funcionam
ento. Existe um
orifício de lubrificação no eixo do balancim
inferior que é utilizado para lubrificar e polir a superfície.
Vareta
A função da vareta é transferir o m
ovimento do
comando de válvulas para a válvula. S
ão duas varetas
longas e finas que se dobram facilm
ente. As duas
extremidades são esféricas. C
onecte respectivamente
ao balancim superior e inferior.
Eixo
de co
mando de válvu
las O
eixo de comando de válvulas inclui o cam
e de adm
issão, came de exaustão e o m
ancal que controlam
a abertura e o fechamento das válvulas de
admissão e escape sincronizadam
ente de acordo com determ
inada fase de distribuição e garante o curso adequado
das válvulas. O com
ando de válvulas se desgasta facilmente devido ao atrito significante da superfície de
funcionamento contra o balancim
quando suporta carga de im
pacto constante produzida pela abertura intermitente
das válvulas. Assim
, a superfície do comando deve ser suficientem
ente resistente e rígida, também
, precisa receber tratam
ento térmico para aum
entar sua resistência à abrasão. O orifício de óleo dentro do com
ando de válvulas possui com
unicação com a passagem
de óleo do mancal e ressalto principais, através da qual o óleo pode lubrificar
a superfície do comando de válvulas.
Conjunto do balan
cim su
perio
r O
conjunto do balancim é com
posto pelo balancim sup
erior, eixo do balancim e sede do balancim
. O balan
cim
superior deve transmitir o m
ovimento da árvore de com
ando às válvulas. É um
a alavanca de dois braços com
nervura de reforço por detrás para melhorar a resistência à flexão e um
furo do eixo do balancim no m
eio. Os dois
braços suportam um
a carga intensa de flexão quando o balancim superior funciona. E
xistem parafusos de ajuste e
porca travante na frente do balancim para ajustar a
folga da válvula. O
eixo do balancim serve para suportar o balancim
. Quando ele funciona, o balancim
alterna em torno do eixo
pressionando o eixo e o orifício do eixo do balancim. O
orifício de óleo no eixo do balancim serve par lubrificar a sua
superfície. A função da sede do braço do balancim
é fixar o eixo do balancim
.
Balancim
superior
Eixo d
o balancim
Sed
e do b
alancim
Vareta
Balancim
inferior
Com
and
o de válvu
las
3-34
MOTOR
2 Desmontagem e manutenção do mecanism
o de válvula
[1] A
juste da folga da válvula Solte 3 parafusos d
e fixação (M
6 X 25) da tam
pa do cabeçote e a retira. T
orque
P
arafuso da tampa do cabeçote:
M6 X
25/8N.m
~ 12N.m
ATENÇÃO
A folga da válvula deve ser ajustada com
o m
otor frio. Evite queim
aduras. Se a
folga for ajustada com o m
otor quente, o resultado pode não ser exato.
[2] R
etire as coberturas (grande e pequena) da tampa
de verificação da tampa do cárter esquerdo.
CUIDADO
Em
caso de vazamento no anel de vedação
da tam
pa de
acabamento
e da
tampa
de verificação, substitua os anéis de vedação.
[3] G
ire o rotor do magneto com
a luva e coloque o pistão no ponto m
orto superior. Aponte a m
arca T do
rotor do magneto para a m
arca da tampa esquerda
do cárter.
CUIDADO
Se a folga da válvula não for ajustada de
acordo com
o
método
de operação
mencionado
acima,
sua precisão
e o
desem
penho de aceleração e a partida da m
otocicleta serão prejudicados. [4]
Agite delicadam
ente o balancim com
as mãos. S
e estiver m
uito folgado, significa que a folga está grande dem
ais. Se estiver m
uito apertado, significa
que a folga está pequena demais.
A
juste-o se a folga estiver muito grande ou m
uito pequena.
T
orque
P
orca de ajuste da válvula: M8/10N
.m~
15N.m
Solte os p
arafusos de
fixação da tam
pa d
o cab
eçote
Tam
pa d
e verificação p
equen
a
Tam
pa d
e verificação
grande
Gire o m
agneto
Verifiq
ue a folg
a d
as válvulas
3-35
MOTOR
[5] A
o ajustar a folga da válvula solte a porca do
parafuso de ajuste da válvula. Insira o calibrador de lâm
inas (Espessura da válvula de adm
issão: 0,06m
m; válvula de escape: 0,08m
m) entre o
parafuso de ajuste e a haste da válvula. Gire
suavemente o parafuso de ajuste até que haja
resistência ao puxar o calibrador, então aperte a porca da válvula de adm
issão e escape.
NOTA
Depois
que apertar,
verifique a
folga da
válvula outra vez.
[6] S
olte o parafuso de fixação (M6 X
12) da placa de pressão da sincronização do com
ando de válvulas.
T
orque
P
arafuso de fixação da placa de pressão:
M
6 X 12/6N
.m~9N
.m
[7] R
etire o comando de válvulas e a m
ola da placa de
pressão do comando de válvulas.
CUIDADO
Ao instalar o com
ando de válvulas, aplique lubrificante.
[8] R
etire o came de sincronização de válvulas.
CUIDADO
Ao
instalar o
came
de sincronização
de válvulas, aplique lubrificante.
Verifiq
ue a folg
a das
válvulas
Solte o p
arafuso de fixação
da placa d
e pressão
Retire o com
and
o de válvu
las
Retire o cam
e de
sincronização d
e válvulas
3-36
MOTOR
[9] S
olte o parafuso de fixação (M6 X
25) da parte do pino de pressão da biela da árvore de m
anivelas. Torque
P
arafuso de fixação da parte do pino de pressão:
M
6 X 25/10N
.m~
15N.m
NOTA
Se
a folga
de ajuste
do cam
e de
sincronização de válvulas e o pinhão da biela da árvore de m
anivelas estiver muito grande,
substitua a parte do pino de pressão.
[10] A
o instalar a corrente de sincronização de válvulas,
faça uma m
arca (
) no came de sincronização de
válvulas e outra (
) no pinhão da biela da árvore de m
anivelas ambas alinhadas.
CUIDADO
Se
o com
ando de
válvulas não
estiver sincronizado
com
a biela
da árvore
de m
anivelas, isto
irá dificultar
a partida
do m
otor ou a partida não irá funcionar. [11]
Após a instalação do cam
e de sincronização de válvulas, verifique a folga de ajuste do cam
e de sincronização e do pinhão da biela. S
ua folga de ajuste deve ser: 1,0m
m~2,0m
m.
CUIDADO
Verifique se a folga de ajuste entre o cam
e de sincronização de válvulas e o pinhão da biela está m
aior ou menor que o valor padrão. S
e a folga estiver m
uito grande, o balancim inferior
fará barulho.
Se
estiver m
uito pequena,
o cam
e de sincronização de válvulas fará um
ruído alto.
Reencaixe
o cam
e de
sincronização. [12]
Coloque gasolina no tubo de ar de adm
issão e exaustão para checar sua vedação. E
m caso de
vazamento, desbaste a sede da válvula e a válvula.
CUIDADO
Faça
o teste
de vedação
em
um
local ventilado
e distante
de fogo
para evitar
incêndios.
Solte o p
arafuso de
fixação do pin
o de
pressão
Marca n
o coman
do
Marca n
a engren
agem
m
otriz Verifiq
ue a folg
a
Faça o teste
de ved
ação
3-37
MOTOR
[13] S
olte as travas da válvula de exaustão com as
ferramentas especiais e retire a válvula de adm
issão
e exaustão, a mola externa e interna da válvula e a
vedação de óleo da válvula.
CUIDADO
É proibido o uso de gasolina para lim
par a vedação da válvula. T
roque a vedação da válvula depois de cada desm
ontagem.
[14] Lim
pe a válvula de admissão e exaustão, a m
ola externa e interna da válvula e a sede da m
ola da válvula com
detergente e verifique seu desgaste.
CUIDADO
Ao lim
par a válvula de admissão e exaustão,
a mola externa e interna e a sede da m
ola da válvula, use um
detergente com alto ponto de
queima. É
proibido o uso de gasolina para evitar incêndios.
[15] Meça o com
primento da m
ola externa e interna com
um paquím
etro.
- O
valor padrão da mola da válvula interna é:
33,50m
m; o valor lim
ite de manutenção é:
30,00m
m.
- O
valor padrão da mola da válvula externa é:
40,09m
m; o valor lim
ite de manutenção é:
39,80m
m.
CUIDADO
Se o valor de m
anutenção da mola externa e
interna da
válvula exceder
o valor
limite,
substitua a m
ola externa e interna.
[16] M
eça o diâmetro externo da haste da válvula com
paquím
etro.
- O
valor de limite do diâm
etro externo da haste da
válvula é:
válvula interna 4,972mm
; válvula de exaustão 4,960m
m.
CUIDADO
Se o valor do diâm
etro externo da válvula exceder o valor lim
ite, substitua a válvula.
Solte a tra
va da válvula
Limp
e a mola da válvula
Meça o com
primen
to d
a mola intern
a
Meça o com
primen
to d
a mola extern
a
Meça a h
aste da válvu
la
3-38
MOTOR
[17] M
eça a largura da válvula com um
paquímetro. - O
valor lim
ite do diâmetro externo da haste da válvula é:
largura da válvula de admissão: 2.0m
m; largura da
sede da válvula de exaustão: 2,0mm
.
CUIDADO
Se a largura da sede da válvula exceder
o valor limite de m
anutenção, retifique ou sub
stitua a válvula.
Ao
instalar as
hastes
da válvula
de adm
issão e
exaustão, aplique
algum
lubrificante na bucha da haste da válvula e na válvula.
[18] V
erifique o desgaste do balancim superior e d
o parafuso de ajuste do eixo do balancim
superior. Se
estiverem gastos, substitua o balancim
superior.
CUIDADO
Ao
instalar o
balancim
superior, aplique
lubrificante no orifício do braço do balancim
superior.
[19] M
eça o comprim
ento das varetas com um
paquím
etro. - O valor padrão do com
primento da
haste é: 141,15mm
~ 141,45mm
. Seu valor lim
ite de m
anutenção é: 141,00mm
.
CUIDADO
Verifique
o desgaste
da vareta
de acionam
ento. S
e estiver
deformada,
substitua.
[20] M
eça o diâmetro interno do orifício do balancim
e o diâm
etro externo do balancim inferior. O
valor padrão do diâm
etro interno do balancim
é:12,00mm
~12,02mm
. Seu valor lim
ite de m
anutenção é: 12,02mm
.
O
padrão do diâmetro externo do eixo do balancim
inferior é: 11,97m
m~
11,99mm
. Seu valor lim
ite é: 11,99m
m.
A
folga de ajuste entre o diâmetro interno do orifício
do balancim inferior e o diâm
etro externo do eixo do
balancim inferior é: 0,03m
m.
CUIDADO
Ao instalar o balancim
inferior e o eixo do balancim
inferior, aplique algum lubrificante
neles.
Meça a larg
ura da válvu
la
Verifiq
ue o b
alancim su
perior
Verifiq
ue a folg
a
Verifiq
ue o eixo d
o b
alancim inferior
Verifiq
ue o
balancim
inferior
3-39
MOTOR
[21] M
eça a altura do came de sincronização de válvulas
com um
paquímetro. A
altura padrão do came de
sincronização da válvula de admissão é:
32,768mm
~32,928m
m. S
eu valor limite de
manutenção é: 32,628m
m. A
altura padrão do cam
e de sincronização da válvula de exaustão é: 32,768m
m~
32,928mm
. Seu valor lim
ite de m
anutenção é: 32,628mm
.
CUIDADO
Ao instalar o cam
e, aplique algum lubrificante
na superfície do came de sincronização de
válvulas e
no orifício
do com
ando de
válvulas.
Verifiq
ue o cam
e de
sincronização d
e válvula
3-40
MOTOR
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do mecanismo de
válvulas
Tabela 3-6
Manutenção do m
ecanismo de válvulas
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Eixo d
e com
and
o de
válvulas
Cam
e mu
ito desg
astado.
Válvu
las de adm
issão e exaustão bloq
uead
as. P
otência do m
otor insuficiente S
ubstitua o com
and
o de
válvulas.
Orifício d
o coman
do d
e válvu
las muito
desg
astado.
Folg
a de ajuste
excessiva entre o orifício
do eixo e o eixo.
Transm
issão do com
and
o de
válvulas ou o b
alancim em
item
ruído an
ormal.
Substitu
a o coman
do d
e válvu
las.
Com
and
o de válvu
las m
uito d
esgastad
o. F
olga d
e ajuste excessiva en
tre o orifício d
o eixo e o eixo.
Engren
agem
de com
and
o ou o b
alancim inferior em
item som
estranh
o.
Substitu
a o coman
do d
e válvu
las.
A folg
a de ajuste d
o pin
hão d
e sincronização
e da en
grenag
em d
o cam
e muito p
equ
ena.
——
——
——
Engren
agem
de com
and
o com
ruído estranh
o ou a p
otência d
o motor é insuficiente.
Substitu
a o coman
do d
e válvu
las.
Balancim
sup
erior/inferior
Folg
a de ajuste
excessiva entre o
balancim
superior e eixo
do b
alancim su
perior.
——
——
——
batid
as S
ubstitua os com
pon
entes d
a sed
e do b
alancim.
Sup
erfície de trab
alho
danificad
a pela
engren
agem
ou m
uito g
asta.
——
——
——
Transm
issão do b
alancim
inferior emite ruíd
o estranho e
a potência d
o motor é
insuficiente.
Substitu
a o balancim
inferior.
Orifício d
o eixo do
balancim
inferior muito
desg
astado.
O folg
a de ajuste m
uito grand
e entre o balancim
inferior e o eixo d
o b
alancim inferior.
Transm
issão do b
alancim
inferior emite ruíd
o estranho e
a potência d
o motor é
insuficiente.
Substitu
a o balancim
inferior.
Eixo d
o balancim
inferior m
uito d
esgastad
o. O
folga d
e ajuste muito
grande entre o b
alancim
inferior e o eixo do
balancim
inferior.
Transm
issão do b
alancim
inferior emite ruíd
o estranho e
a potência d
o motor é
insuficiente.
Substitu
a o eixo do b
alancim
inferior.
Vareta
Vareta d
eformad
a ou m
uito g
asta. —
——
——
—
Potência d
o motor insuficiente.
Substitu
a a vareta.
Válvu
la
Folg
a da válvu
la mu
ito p
equen
a. A
válvula n
ão fecha
comp
letamente.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente e a m
archa len
ta está instável.
Reajuste a folg
a da válvu
la p
ara o valor padrão
(0,06~
0,08m
m)
Folg
a da válvu
la mu
ito grand
e. —
——
——
—
Válvu
la emitin
do ru
ído d
e b
atidas.
Reajuste a folg
a da válvu
la p
ara o valor padrão
(0,06~
0,08m
m)
Sup
erfície de trab
alho
com acú
mu
lo de
carbon
o.
Válvu
la e sede d
a válvula
não se encaixam
bem
. M
otor difícil de lig
ar ou n
ão lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e a march
a lenta
está instável.
Limp
e os acúm
ulos de
carbon
o e retifiqu
e a sede d
a válvu
la.
Sup
erfície de trab
alho
amassad
a, muito
desg
astada, q
ueim
ada
ou danificad
a.
Válvu
la e sede d
a válvula
não se encaixam
bem
. M
otor difícil de lig
ar ou n
ão lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e a march
a lenta
está instável.
Substitu
a a válvula ou
retifiqu
e a sede d
a válvula.
Haste d
a válvula m
uito d
esgastad
a. F
olga d
e ajuste mu
ito grand
e entre a haste d
a válvu
la e o tub
o da
válvula.
Existência d
e fum
aça azul/branca saind
o do tu
bo d
e exaustão.
Substitu
a a válvula.
Haste d
a válvula
deform
ada.
A válvu
la não fech
a com
pletam
ente. M
otor não lig
a. S
ubstitua a válvu
la.
Mola d
a válvula
Mola com
elasticidad
e insuficiente ou qu
ebrad
a. V
álvula e sed
e da válvu
la n
ão se encaixam b
em.
Motor difícil d
e ligar ou
não
liga. P
otência do m
otor insuficiente e a m
archa len
ta está instável.
Substitu
a a mola d
a válvula.
3-41
MOTOR
PARTE 8 – E
MBREAGEM
Para adaptar a m
otocicleta às várias condição de estrada, a condição de funcionamento do m
otor mudam
continuamente
de modo que a potência do m
otor precisa ser interrompida e engatada frequentem
ente. A função da em
breagem
é interrom
per e engatar a potência do motor suavem
ente.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da embreagem
A em
breagem do tipo m
ultidiscos banhados em óleo reduz o desgaste e dissipa m
elhor o calor devido ao óleo. D
urante a operação, segure firme ou solte a m
anopla da embreagem
no guidão esquerdo. A em
breagem desse
motor está instalada no eixo principal do câm
bio. O torque foi aum
entado através da desaceleração, de forma que o
torque de transm
issão e o volume são grandes.
[1] E
strutura da embreagem
tipo manual m
últipla lubrificada
Engren
agem motriz d
a embreag
em
A
função do pinhão é receber a potência do virabrequim e transm
iti-la para o disco motriz de fricção. E
la é coberta no eixo m
otriz da transmissão através de um
a sapata, mas não produz transm
issão de potência direta para o eixo m
otriz . Sua parte inferior é engrenagem
, a qual se une ao mecanism
o de desaceleração do virabrequim
. Há várias garras na engrenagem
que se encaixam com
o disco motriz de fricção.
Disco
de fricção
da em
breag
em
A
função do disco de fricção é transmitir a potência do m
otor para o eixo da direção da transmissão
suavemente, o que pode reforçar a proteção do m
otor e deixar o piloto mais confortável durante a pilotagem
e controle. C
lassificado por função, o disco de fricção inclui um disco de fricção m
otor e o disco de fricção m
ovido. A com
binação de um e outro pode transm
itir um torque m
aior e tornar a conexão mais confiável.
Disco
motriz d
e fricção
A
superfície do disco motriz de fricção é côncava e convexa sucessivam
ente, o que aumenta sua força d
e fricção com
o disco de fricção movido. O
flange estendido se encaixa com o pinhão e recebe a potência
transmitida por ela.
Engren
agem movida
A
engrenagem m
ovida se encaixa ao disco de fricção movido recebendo potência, depois transm
itida para o eixo m
otriz da caixa de mudanças.
Placa d
e encosto
A
função de encosto é escorar o platô da embreagem
e desacoplar a embreagem
. A força produzida na m
ola da placa de encosto deve ser igual. E
la é fixa em toda parte convexa do platô e tensionada por m
ola.
Engren
agem movida
A
engrenagem m
ovida se encaixa ao disco de fricção movido recebendo potência, depois transm
itida para o eixo m
otriz da caixa de mudanças.
Placa d
e encosto
A
função de encosto é escorar o platô da embreagem
e desacoplar a embreagem
. A força produzida na m
ola da placa de encosto deve ser igual. E
la é fixa em toda parte convexa do platô e tensionada por m
ola.
Mola
N
ormalm
ente, há 4 ou 6 molas. A
s molas são classificadas por sua elasticidade. P
ara garantir a elasticidade m
édia e fazer o disco de fricção desengatar e engatar suavemente, a m
ola usada na embreagem
deve ser a
mesm
a.
Mecan
ismo de o
peração
da em
breag
em
O
mecanism
o de operação da embreagem
consiste do guidão de operação, cabo de aço e cam
e. O guidão de
operação está localizado na frontal esquerda do guidão. O controle da em
breagem é feito por cabo.
[2] P
rincípio de funcionamento da em
breagem tipo m
anual múltipla lubrificada
Q
uando a motocicleta funciona, a em
breagem está na
condição de engate. O pinhão da em
breagem receb
e a potência transm
itida pela engrenagem de redução d
o virabrequim. E
ntão a potência será transmitida pa
ra o disco m
otriz de fricção através da garra do pinhão. O platô da em
breagem é acionado por m
olas e pressiona o disco de fricção m
otriz e o disco de fricção acionado conjuntam
ente de forma que o disco de fricção
acionado recebe a potência do disco de fricção motriz e a transm
ite para o eixo principal da transmissão
através da engrenagem m
ovida.
Q
uando a motocicleta é ligada ou há troca de m
archas, opere a em
breagem da seguinte form
a:
P
rimeiro: S
egure a manopla da em
breagem para interrom
per o fluxo de potência para a transmissão.
S
egundo: opere a transmissão através do pé esquerd
o para trocar de marchas;
T
erceiro: Solte a m
anopla da embreagem
suavemente para que o fluxo de potência retom
e seu curso normal.
3-42
MOTOR
Quando a em
breagem precisar ser desacoplada, segure a
manopla da em
breagem firm
emente, acionando o cabo d
e aço, que puxa a alavanca de desengate. A
alavanca de
desengate pressiona o platô e fazendo com que se m
ova
corretamente.
Dessa form
a, a
pressão entre
o disco de
fricção motriz e disco de fricção acionado desaparece e há a
formação de um
a folga. A transm
issão de potência não pode ser feita através de fricção. E
ntão a transmissão d
e potência entre
o virabrequim
e
a transm
issão é interrom
pida. Ao
trocar de marchas, não há im
pacto entre as engrenagens.
Após a troca de m
archas, a transmissão de potência entre o
virabrequim e a transm
issão precisa ser retomada. N
esse m
omento, gire a m
anopla do acelerador suavemente para
acelerar o motor e fazer o disco de fricção m
otriz e o disco de fricção acionado engatarem
. Não é perm
itido acelerar repentinam
ente, pois causa um im
pacto no mecanism
o de engrenagens do m
otor, podendo danificá-lo. Além
disso, acelerar dem
ais ao ligar a motocicleta causará defeito no
motor ou outras situações perigosas, com
o aceleração
brusca da motocicleta, tirar a roda dianteira do so
lo e assim
por diante.
2 Desmontagem e manutenção da
embreagem
[1] S
olte 12 parafusos de fixação (M6 X
40) e 1 parafuso de fixação (M
6 X 45) da tam
pa direita do cárter.
Torque
P
arafuso de fixação da tampa direita do cárter:
M
6 X 40/
45/10N
.m~
15N.m
[2]
Bata suavem
ente a tampa direita do cárter com
um
martelo de borracha e retire a tam
pa e a guarnição de papel de vedação.
CUIDADO
Limpe a guarnição de papel de vedação da
tampa
esquerda do
cárter com
um
a ferram
enta apropriada e sem ponta.
[3] O
bserve o desgaste da haste de acionamento da
embreagem
. Se estiver m
uito desgastada, substitua.
Foto da estrutura da em
breagem
Solte o p
arafuso da tam
pa
d
o cárter direito
Retire a jun
ta de p
apel
Verifiq
ue a h
aste de
acionam
ento da em
breagem
3-43
MOTOR
[4] R
etire a alavanca de desengate da embreagem
e verifique seu desgaste. S
e estiver muito
desgastada, substitua.
[5] R
etire o rolamento de desengate com
o alicate de expansão. A
especificação do rolamento é: 16003.
V
erifique o desgaste do rolamento de desengate. S
e a em
breagem não desengatar com
pletamente ou
fizer barulho é uma indicação de que a em
breagem
está desgastada. Substitua o rolam
ento de desengate.
CUIDADO
Ao
instalar o
rolamento
de deseng
ate, aplique algum
lubrificante. [6]
Solte 3 parafusos de fixação da tam
pa do rotor do filtro de óleo. R
etire a tampa do rotor do filtro d
e óleo.
T
orque
P
arafuso de fixação da tampa do rotor do filtro:
M
5 X 12/
8N
.m~
10N.m
[7] S
olte a contraporca (M16) e a guarnição de
proteção do filtro de óleo. Retire o filtro.
T
orque
C
ontraporca do filtro de óleo: M16/40N
.m~
50N.m
Retire a alavanca d
e em
breagem
Retire o rolam
ento d
a em
breagem
Desm
onte o filtro de óle
o
Retire o filtro d
e óleo
3-44
MOTOR
[8] R
etire o anel de trava da embreagem
(Φ
20) com o
alicate de expansão.
CUIDADO
Verifique se o anel de trava da em
breagem
está deformado. S
e deformado ou apresentar
elasticidade insuficiente, substitua.
[9] R
etire os discos de engrenagem da em
breagem e
verifique o desgaste dos discos movidos e dos disco
s m
otores.
CUIDADO
Ao instalar a peça de fricção e a peça de ferro
de fricção
da em
breagem,
aplique algum
lubrificante neles.
[10] R
etire a guarnição estriada da embreagem
e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada, substitu
a.
CUIDADO
Ao instalar a guarnição estriada, posicione a
superfície arredondada para baixo. [11]
Retire o disco do pinhão e o pinhão da em
breagem
.
CUIDADO
Verifique o desgaste do
s sulcos do disco de
engrenamento da em
breagem e a superfície
do disco de fricção da engrenagem. S
e os sulcos
do disco
estiverem
muito
desgastado
s, substitua a em
breagem.
Retire o an
el trava da
embreag
em
Retire os d
iscos de
fricção da em
breagem
Retire a jun
ta estriada
Retire o d
isco de
acionam
ento
3-45
MOTOR
[12] R
etire o disco do pinhão da embreagem
e verifique o desgaste do disco e do platô. S
e estiverem gastos,
substitua.
CUIDADO
Ao instalar o disco do pinhão da em
breagem,
aplique algum lubrificante no disco e platô.
[13] V
erifique o desgaste da peça de ferro de fricção e da peça de fricção da em
breagem. S
e estiverem
excessivamente gastos, substitua-os.
CUIDADO
Ao instalar a peça de ferro de fricção e a peça
de fricção
da em
breagem,
aplique algum
lubrificante neles.
[14] V
erifique o desgaste do sulco estriado e do disco de engrenagem
da embreagem
. Se estiverem
gastos, substitua.
[15] D
esmonte o disco m
otriz da embreagem
e retire a peça de fricção. M
eça a deformação das peças de
fricção da embreagem
.
O
valor limite de m
anutenção para peças de fricção da em
breagem é: 0,20m
m.
CUIDADO
Se a peça de fricção da em
breagem exceder
o valor limite de m
anutenção, substitua.
Verifiq
ue o
disco movid
o
Verifiq
ue o
platô
Verifiq
ue o
elemen
to de
fricção
Verifiq
ue o
elemen
to de
fricção
Verifiq
ue o sulco
estriado
Meça o elem
ento d
e fricção
3-46
MOTOR
[16] M
eça o comprim
ento livre da mola da em
breagem
com um
paquímetro. O
valor padrão é: 35,50mm
. Seu
valor limite de m
anutenção é: 34,20mm
.
CUIDADO
Se
o com
primento
livre da
mola
da em
breagem exceder o valor lim
ite, substitua a m
ola de embreagem
.
[17] V
erifique o desgaste da peça de fricção da em
breagem
M
eça a espessura da peça de fricção da embreagem
. S
eu valor padrão é: 2,90mm
. Seu valor lim
ite de m
anutenção é 2,60mm
.
CUIDADO
Se a peça de fricção estiver danificada ou
gasta, substitua.
Se a espessura da peça de fricção da
embreagem
exceder
o valor
limite
de m
anutenção, faça uma substituição.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da embreagem
Tabela 3-7
Manutenção da em
breagem
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Cub
o de
acionam
ento e cub
o acionad
o d
a embreag
em
Ran
huras do cu
bo d
e acion
amento
desg
astadas.
Disco d
e fricção não se
move livrem
ente n
a ran
hura de en
grenag
em
do cub
o de acion
amento.
Em
breagem
desliza e
deseng
ata de form
a incom
pleta.
Lime a ran
hura d
a en
grenag
em até ficar plan
a ou substitu
a o cub
o de
acionam
ento da em
breagem
.
Ran
huras do cu
bo
acionad
o desg
astadas.
Discos m
ovidos d
e fricção n
ão se movem
livrem
ente na ran
hura d
o cub
o acionad
o.
Em
breagem
desliza e
deseng
ata de form
a incom
pleta.
Lime a ran
hura d
a en
grenag
em até ficar plan
a ou substitu
a o cub
o de
acionam
ento da em
breagem
.
Sup
erfície de con
tato com
placa de fricção está
mu
ito desg
astada.
A
embreag
em d
esliza. S
ubstitua o cu
bo acion
ado d
a em
breagem
.
Peça d
e fricção d
a embreag
em
Peça d
e fricção da
embreag
em q
ueim
ada ou
m
uito g
asta.
A
embreag
em d
esliza. S
ubstitua tod
os os elemen
tos d
e fricção da em
breagem
.
Peça d
e fricção da
embreag
em q
ueim
ada ou
m
uito g
asta.
A
embreag
em d
esliza. S
ubstitua tod
os os elemen
tos d
e fricção da em
breagem
.
Peça d
e fricção da
embreag
em d
eformad
a seriam
ente.
E
mbreag
em d
esliza e d
esengata d
e forma
incomp
leta.
Substitu
a todos os elem
entos
de fricção d
a embreag
em.
Platô d
a em
breagem
Sup
erfície de con
tato com
placa de fricção está
mu
ito desg
astada.
A
embreag
em d
esliza. S
ubstitua o platô d
a em
breagem
.
Mola d
a em
breagem
Mola q
uebrad
a ou sua
elasticidad
e é insuficiente.
A
embreag
em d
esliza. S
ubstitua tod
as as molas d
a em
breagem
.
Meça a m
ola da em
breagem
Meça o elem
ento d
e fricção
3-47
MOTOR
Estrutura do sistem
a lubrificante
PARTE 9 – S
ISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O m
otor desta motocicleta é um
motor de com
bustão interna que trabalha em alta rotação e alta tem
peratura, por isso, as junções do com
ponentes móveis devem
ser bem lubrificadas. S
e a lubrificação for insuficiente, ela causa uma série de
problemas, tais com
o, superaquecimento do m
otor e falta de potência, abrasão ou desgaste de componentes e etc. O
sistem
a de lubrificação do motor é desenvolvido para evitar os problem
as citados acima. S
ua função é fornecer óleo lubrificante para a superfície de fricção do m
otor e transformar a fricção seca em
fricção líquida para reduzir o atrito dos com
ponentes. A lubrificação tam
bém pode trazer junto resíduos de m
etal de componentes em
alta temperatura e
promover um
efeito de vedação entre os anéis do pistão e a parede do cilindro.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de lubrific
ação
[1] E
strutura do sistema de lubrificação
O sistem
a de lubrificação do motor é com
posto basicamente da bom
ba, filtro e passagem de óleo. E
ntre esses com
ponentes, a passagem de óleo é distribuída entre o cárter do m
otor, bloco do motor, cabeçote, tam
pa do cabeçote e todos os eixos m
óveis. Veja a seguir um
a descrição da estrutura básica de cada componente lubrificante.
Bomba de óleo
A função da bom
ba de óleo é fornecer óleo sobre pressão para o sistema de lubrificação. U
ma bom
ba de rotor foi adotada neste m
otor pela sua estrutura simples, peq
ueno volume, confiabilidade de fornecim
ento de óleo e
facilidade de manutenção.
A engrenagem
da bomba de óleo é, geralm
ente, feita de nylon ou composto sintetizado. Q
uando o motor fu
nciona, a engrenagem
da bomba de óleo é m
ovida pela engrenagem de redução do virabrequim
e se movim
enta dentro do
rotor para girá-lo, então os rotores interno e externo formam
uma câm
ara de sucção de óleo e uma câm
ara de pressão de óleo com
a carcaça da bomba de óleo. Junto com
a rotação da engrenagem, o óleo originalm
ente arm
azenado na câmara de sucção é transferido para a câm
ara de pressão e conduzido pela passagem de óleo.
Depois que o óleo é drenado da câm
ara de sucção, ela produz pressão negativa para aspirar óleo novo. Através
deste ciclo, a bomba de óleo pode realizar o fornecim
ento constante. Esse é o princípio de funcionam
ento da bom
ba de óleo.
Filtro
de óleo
Esse m
otor adota o filtro centrífugo. O óleo flui p
ara o filtro através do tubo de entrada de óleo. D
evido à alta rotação do filtro, os resíduos de m
etal e impurezas pesadas são
lançadas para fora do filtro, então o óleo filtrado flui para a
passagem de óleo do virabrequim
. O
filtro possui uma tela de filtragem
em coluna que rem
ove as im
purezas do óleo.
Parafu
so do dren
o de óleo
O parafuso do dreno de óleo é instalado na parte inferior do
cárter e é utilizado para eliminar o óleo lubrifica
nte do cárter.
[2] Princípio de fu
ncio
nam
ento do sistem
a de lu
brificação
O
modo principal de lubrificação do m
otor combina pressão
e salpico. O m
ecanismo de válvulas do m
otor fica no topo, distante do cárter, por isso, ele é lubrificado apenas com
o salpico natural de óleo. Nesse caso, a lubrificação por pressão é utilizada para transferir óleo da parte superior do
motor para o m
ecanismo de válvulas através da instalação de um
a bomba de óleo no virabrequim
. Com
o na lubrificação por salpico, a pressão faz com
que o óleo molhe as partes que necessitam
de lubrificação através do m
ovimento do virabrequim
do motor e dos com
ponentes rotativos da engrenagem. O
curso do óleo lubrificante é o
seguinte: prim
eiro, o óleo é aspirado para a bomba de óleo depois de ser filtrado pela tela de filtragem
; segundo, o óleo é
expelido da bomba de óleo e dividido em
três cursos para lubrificar todas as partes.
Cam
inho do óleo no sistema de lubrificação
3-48
MOTOR
D
esenho esquemático do princípio de funcionam
ento do sistem
a de lubrificação
No prim
eiro curso, o óleo passa pela passagem de óleo do
cárter após sair da bomba de óleo e flui para a tam
pa do cabeçote juntam
ente com o parafuso do orifício do cabeçote,
então transborda
da tam
pa do
cabeçote e
lubrifica o
mecanism
o de válvulas. Depois disso, o óleo flui de volta para o
cárter pela câmara da vareta.
No segundo curso, o óleo passa pela passagem
de óleo do cárter e flui para o orifício de óleo do eixo principal e do eixo interm
ediário para
lubrificar as
engrenagens após
sair da
bomba de óleo. E
m seguida, o óleo flui novam
ente para o
cárter.
No
terceiro curso,
após sair
da bom
ba, o
óleo flui para a passagem
de óleo do cárter e lubrifica o mancal do virabrequim
e o m
ancal da extremidade grande da biela. A
lubrificação do m
ancal do virabrequim é m
uito importante, para que o óleo seja
filtrado antes de fluir para a passagem do virabreq
uim. E
m
seguida, o óleo flui de volta para o virabrequim.
Após os três cursos de lubrificação, todas as partes do m
otor ficam
completam
ente lubrificadas. Considerando que, o óleo
lubrificante que fluiu de volta para o cárter se tornou quente devido a absorção de calor dos com
ponentes e trouxe de volta m
uitas impurezas da superfície dos com
ponentes. Para evitar
que impurezas entrem
na passagem de óleo e bloqueie-a ou
danifique a superfície de fricção, o óleo precisa ser filtrado passando pela tela de filtragem
antes da segunda sucção na bomba de óleo.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de lubrific
ação
[1] R
etire a engrenagem principal da em
breagem e
verifique seu desgaste.
CUIDADO
Se a engrenagem
principal da embreagem
estiver
muito
desgastada,
faça um
a sub
stituição.
[2] R
etire a engrenagem de borracha da bom
ba de óleo e verifique seu desgaste.
CUIDADO
Se a engrenagem
de borracha da bomba de
óleo estiver
muito
desgastada, faça
uma
substituição.
Retire a en
grenag
em princip
al da
embreag
em
Retire a en
grenag
em d
e borrach
a d
a bom
ba d
e óleo
3-49
MOTOR
[3] S
olte o parafuso de fixação (M6 X
32) da bomba de
óleo.
T
orque
P
arafuso de fixação da bomba de óleo:
M
6 X 12/8N
.m~10N
.m
[4] R
etire a bomba de óleo e verifique seu desgaste.
CUIDADO
Se
a bom
ba de
óleo estiver
muito
desgastada, sub
stitua. [5]
Retire a bom
ba de óleo e verifique se o anel de
vedação está danificado.
CUIDADO
Se
o anel
de vedação da
bomba
de óleo
estiver danificado, substitua.
[6] Lim
pe a passagem de lubrificação da bom
ba de óleo e o cárter para certificar-se de que podem
ser usados.
CUIDADO
Ao
instalar a
bomba
de óleo,
deve ser
assegurada um
a boa vedação da passagem
de lubrificação.
Solte o p
arafuso de
fixação da b
omb
a de óleo
Retire a B
omb
a de
óleo
Retire o an
el de
vedação
Limp
e a passag
em d
e lub
rificação
3-50
MOTOR
[7] S
olte os parafusos por cima e por baixo do tub
o de óleo e retire o tubo. V
erifique o desgaste do tubo de óleo. S
e estiver danificado, substitua.
CUIDADO
Se
o parafuso
do tubo
de óleo
estiver bloqueado, lim
pe-o.
[8] Lim
pe a passagem de lubrificação da tam
pa do cabeçote para certificar-se de que possa ser usada.
[9] Lim
pe a passagem de lubrificação do cabeçote p
ara certificar-se de que possa ser usada.
[10] Lim
pe o parafuso de dreno, O-ring de vedação
M35 X
3 do parafuso de dreno, a mola da tela de
óleo e a tela.
CUIDADO
Não use g
asolina para limpar o O
-ring de vedação.
Limp
e a tela de
filtragem
Limp
e o cabeçote
Limp
e a tamp
a do cab
eçote
Limp
e a passag
em d
e lub
rificante
3-51
MOTOR
[11] S
olte o rotor externo e interno da bomba de ó
leo e verifique seu desgaste. S
e desatados, substitua a bom
ba de óleo.
Meça a folga da face da extrem
idade do rotor da bom
ba de óleo com um
calibrador de lâminas. S
eu valor lim
ite de manutenção é: 0,10m
m.
M
eça a folga do rotor externo e interno da bomba d
e óleo com
um calibrador de lâm
inas. Seu valor lim
ite de m
anutenção é: 0,25mm
.
CUIDADO
Ao
instalar a
bomba
de óleo,
deve ser
assegurada um
a boa vedação. [12]
Limpe a sujeira no filtro de óleo para assegu
rar que fique desbloqueado.
CUIDADO
Ao
instalar o
filtro de
óleo, deve
ser assegura
da uma boa vedação.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste
ma de
lubrific
ação
Tabela 3-8
Manutenção do sistem
a de lubrificação
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Bomba d
e óleo
Rotor intern
o e rotor extern
o da b
omb
a de
óleo muito d
esgastad
os. Nen
hum
ou óleo
insuficiente bom
bead
o da
bom
ba d
e óleo.
Potência d
o motor é
insuficiente e sup
eraqu
ece. S
ubstitua a b
omb
a de óle
o.
An
el de ved
ação da
bom
ba d
e óleo
danificad
o.
Nen
hum
ou óleo
insuficiente bom
bead
o da
bom
ba d
e óleo.
Potência d
o motor é
insuficiente e sup
eraqu
ece. S
ubstitua o an
el de ved
ação d
a bom
ba d
e óleo.
Tela d
o filtro
T
ela do filtro b
loquead
a ou com
muitas
impurezas.
O im
pedim
ento do flu
xo resulta em
bom
beam
ento d
e óleo insuficiente.
Potência d
o motor é
insuficiente e sup
eraqu
ece. Lim
pe a tela d
o filtro.
Filtro
P
arte interna d
o rotor do
filtro muito su
ja. —
——
—
Sup
eraqu
ecimento d
o motor.
Limp
e a parte inferior d
o rotor d
o filtro.
Cárter
——
——
N
ível de óle
o abaixo d
a m
arca de escala inferior. P
otência do m
otor é insuficiente e su
peraq
uece.
Ab
asteça com 1
000m
l do
óleo especificad
o.
Passagem de
óleo e tubo de
óleo
Passag
em d
e óleo bloq
uead
a
Flu
xo de óleo im
ped
ido
P
otência do m
otor é insuficiente e su
peraq
uece.
Limp
e e desb
loqueie a
passag
em d
e óleo.
Meça a folg
a do rotor
Limpe filtro de óleo
3-52
MOTOR
Estrutura do V
irabrequim
PARTE 10 – CONJUNTO MÓVEL (VIRABREQUIM)
O conjunto m
óvel transforma o m
ovimento recíproco d
o pistão em m
ovimento circular e gera potência.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do conjunto móvel
O conjunto m
óvel inclui o virabrequim, a biela, o m
ancal do virabrequim, o m
ancal da extremidade m
aior da biela, o m
ancal da extremidade m
enor da biela e a arruela lateral.
(1) Virab
requim
O
conjunto móvel dessa m
otocicleta possui um virab
requim com
posto, que é leve, de fabricação simples e de difícil
desmontagem
. Ele é com
posto principalmente de três com
ponentes, os munhões esquerdo e direito do virab
requim
e o moente do virabrequim
. O m
oente do virabrequim está instalado entre os dois m
unhões com um
a grande folga. P
ara balancear o peso e a força de inércia, a metad
e do virabrequim oposta ao seu m
oente é mais espessa que a
outra metade.
(2) Biela
A
biela recebe a potência transmitida pelo pistão e transform
a o movim
ento linear alternativo em m
ovimento
rotativo, então transmite potência para o virabrequ
im. A
biela também
pode ser do tipo integrada, que tem um
a estrutura sim
ples, fácil usinagem e peso leve.
[1] E
xtremidade m
enor da biela
A
extremidade m
enor da biela conecta o pino do pistão, recebe a potência deste e a transmite para a h
aste. N
a parte superior da extremidade m
enor da biela há um orifício de óleo lubrificante usado para lubrificar a
extremidade e o pino do pistão.
[2] B
iela
A haste conecta a extrem
idade maior da biela e a m
enor. Ela suporta um
a grande carga de tensão, de form
a que as extrem
idades da biela são produzidas como um
arco circular e a seção transversal da biela tem
formato de “I” para reforçar a estrutura e evitar o
peso elevado.
Extrem
idade m
aior da biela
A extrem
idade maior da biela transfere a potência p
ara o virabrequim
. Para reforçar sua lubrificação, há um
a canaleta de óleo lubrificante na superfície da extrem
idade maior da
biela. Um
a vez que a extremidade m
aior da biela suporta uma
grande força, ela deve ter uma alta dureza e resistência. A
lém
disso, para reforçar a dureza, a extremidade m
aior da biela é geralm
ente produzida em liga leve de aço e recebe tratam
ento térm
ico.
(3) Mancal e arru
ela lateral
O m
ancal do virabrequim é usado para suportar o
virabrequim, que apresenta alta velocidade de rotação e
suporta grande pressão, de forma que precisa ser bem
lubrificado. P
ara garantir o funcionamento adequado
do conjunto m
óvel as extremidades da biela tam
bém
precisam ter boa lubrificação. A
extremidade m
aior da biela adota um
rolamento de agulhas. H
á duas arruelas laterais entre a extrem
idade maior da biela e o m
unhão do virabrequim, o que pode reduzir o atrito dos dois
componentes.
2 Desmontagem e manutenção do conjunto Virabrequim
[1] S
olte o parafuso de fixação (M6 X
28) do pino do conjunto m
óvel e retire o pino.
Torque
Parafuso de fixação do pino: M
6 X 28/10N
.m~
15N.m
Retire o P
ino
3-53
MOTOR
[2] R
etire o conjunto do eixo seletor de marchas d
o m
ecanismo de m
udanças.
CUIDADO
Verifique
o desgaste
do conjunto
do eixo
seletor de
marchas.
Se
estiver m
uito desg
astada, substitua.
[3] D
esmonte o parafuso de fixação (M
6X20) da roda
guia da transmissão e retire a roda dentada.
T
orque
Parafuso de fixação da roda guia:
M
6 X 20/8N
.m~12N
.m
[4] S
olte o parafuso de fixação (M6 X
20) da transm
issão da roda dentada e solte a roda dentada.
T
orque
Parafuso de fixação de roda dentada:
M
6 X 20/8N
.m~12N
.m
[5] S
olte 10 parafusos (M6 X
50) do cárter e 1 parafuso (M
6 X 95).
T
orque
Parafuso de fixação do cárter:
M
6 X 50/10N
.m~
15N.m
Retire o eixo seletor d
e m
archas
Desm
onte a R
oda g
uia
Solte a rod
a d
entada
Desm
onte os p
arafusos do cárter
3-54
MOTOR
[6] B
ata suavemente no cárter esquerdo com
um
martelo de borracha. R
etire o cárter esquerdo e a guarnição de papel de vedação.
[7] R
etire o pino de posicionamento e a guarnição de
papel de vedação do cárter.
CUIDADO
Limpe a guarnição de papel de vedação no
cárter esquerdo/direito com um
a ferramenta
sem ponta para evitar danificar o cárter.
[8] Retire o conjunto m
óvel e verifique seu desgaste. Se
estiver muito desgastada, substitua.
CUIDADO
Ao
instalar o
conjunto m
óvel, aplique
lubrificante na extremidade m
aior da biela e no virabrequim
. [9]
Meça o desvio radial do conjunto com
um m
edidor
duplo.
V
alor padrão: 0,02mm
Valor lim
ite de manutenção: 0,05m
m.
CUIDADO
Se o desvio radial do virabrequim
exceder o valor
limite
de m
anutenção de
0,05mm
, o
virabrequim deve ser sub
stituído.
Meça o d
esvio radial
Retire o conjunto
móvel
Retire a g
uarn
ição de
vedação
Retire o cárter
3-55
MOTOR
[10] M
eça o desvio radial da extremidade m
aior da biela com
medidor duplo.
V
alor padrão: 0,01mm
;
V
alor limite de m
anutenção: 0,05mm
.
CUIDADO
Se o desvio radial da extrem
idade maior da
biela exceder o valor limite de m
anutenção de 0,05m
m, substitua a biela.
[11] Meça a folga lateral da extrem
idade maior da biela
com um
calibrador de lâminas.
V
alor padrão: 0,05mm
~0,30m
m;
V
alor limite de m
anutenção: 0,80mm
.
CUIDADO
Se a folga lateral da biela exceder o valor
limite de m
anutenção de 0,80mm
, substitua a biela.
[12] G
ire o mancal do virabrequim
com as m
ãos e verifique o desvio radial e axial do m
ancal.
CUIDADO
Se o m
otor fizer algum ruído anorm
al ou a folga radial/axial do m
ancal do virabrequim
estiver excessiva, substitua o virabrequim.
[13] M
eça o diâmetro interno da extrem
idade menor da
biela. Se ele exced
er o valor limite de m
anutenção de 15,00m
m, substitua a biela.
CUIDADO
Ao
instalar o
pino do
pistão, lubrifique
a extrem
idade menor da biela.
Meça o d
esvio radial d
a extremid
ade
maior d
a biela
Meça a folg
a lateral da
extremid
ade m
aior da b
iela
Meça o diâm
etro intern
o d
a biela
Meça o diâm
etro intern
o da
extremid
ade m
enor d
a biela
3-56
MOTOR
[14] V
erifique o desgaste da engrenagem do com
ando de válvulas. S
e estiver muito gasto, substitua a biela.
CUIDADO
Ao instalar o cam
e do comando de válvulas,
a marca no cam
e deve apontar para a marca
da engrenagem do com
ando de válvulas e o conjunto deve ser lubrificado.
[15] V
erifique se a mola do pino do virabrequim
está deform
ada. Se deform
ado, substitua o pino.
3 As causas, d
escrições e métodos de reparo de problemas do conjunto móvel
Tabela 3-9
Manutenção do conjunto m
óvel
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Moen
te do
virabrequim
Moen
te do virabreq
uim
mu
ito gasto.
Folg
a axial e radial
excessiva da extrem
idad
e m
aior da b
iela.
Rolam
ento d
a extremid
ade
maior d
a biela ou cilin
dro b
atend
o.
Substitu
a o virabrequim
.
Rolam
ento d
o virabreq
uim
Rolam
ento d
e agulh
as d
a extrem
idad
e maior
da biela está m
uito g
asto.
Folg
a axial e radial
excessiva da extrem
idad
e m
aior da b
iela.
Rolam
ento d
a extremid
ade
maior d
a biela ou cilin
dro b
atend
o.
Substitu
a o virabrequim
.
Rolam
ento d
o virabreq
uim d
anificado
ou muito g
asto. —
——
——
R
olamen
to do virabreq
uim
emite ru
ído estranh
o durante a
transmissão.
Substitu
a o rolamen
to do
virabrequim
.
Biela
Extrem
idad
e men
or da
biela está mu
ito gasta.
Folg
a de ajuste excessiva
entre o orifício da
extremid
ade m
enor d
a biela e o pin
o do p
istão.
Batid
as do p
ino d
o pistão ou
cilindro.
Substitu
a o virabrequim
.
Biela curvad
a ou
deform
ada.
Biela curvad
a ou
deform
ada.
Batid
as do cilin
dro. S
ubstitua o virabreq
uim.
Orifício d
a extremid
ade
maior d
a biela m
uito g
asto.
Folg
a axial e radial
excessiva da extrem
idad
e m
aior da b
iela.
Rolam
ento d
a extremid
ade
maior d
a biela ou cilin
dro b
atend
o.
Substitu
a o virabrequim
.
Eixo d
e b
alanceamento
Reb
aixo do eixo m
uito g
asto. V
ibração d
o motor m
uito forte.
Vibraçã
o da m
otocicleta. S
ubstitua o eixo d
e b
alanceamento.
Engren
agem
mu
ito g
asta. M
otor emite ruíd
o. V
ibração d
a motocicleta.
Substitu
a o pinh
ão.
Verifiq
ue a engren
agem
de
sincronism
o
Verifiq
ue o
pino
3-57
MOTOR
E
strutura do mecanism
o de controle de trocas de m
archas
PARTE 11 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO
A m
otocicleta precisa ter sua saída de rotação e torque ajustados para se adequar às diversas condições da estrada durante o deslocam
ento. É por esse m
otivo que a transm
issão é importante. E
la é responsável por mudar a relação da
transmissão
apropriadamente
e possibilitar
potência total.
Esta
motocicleta
adota transm
issão de
engrenamento
constante. A transm
issão de engrenamento constante basicam
ente coopera com a em
breagem m
anual de discos
múltiplos lubrificados. S
uas características são a fácil troca de marchas e o pequeno im
pacto nas engrenagens.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da tra
nsmissão
[1] Estru
tura d
o mecan
ismo de tro
ca de m
archas
O
mecanism
o de controle de troca de marchas inclui alavanca da transm
issão, eixo da transmissão, tam
bor
seletor de marchas, garfo da transm
issão , eixo do garfo da transmissão, roda dentada e trava. E
ntre eles, a alavanca da transm
issão está localizada no exterior do cárter esquerdo, enquanto o garfo da transmissã
o, o eixo do garfo da transm
issão e o tambor seletor de m
archa estão localizados dentro do cárter. As partes
principais de funcionamento do eixo da transm
issão, a roda dentada, e a trava estão instaladas no cárter direito.
Alavanca da transm
issão-A alavanca da transm
issão está instalada na parte exterior do m
otor e é controlada com
o pé esquerdo, e está conectada ao eixo da transm
issão por um eixo estriado.
Eixo da transm
issão – A extrem
idade do eixo da transm
issão é usada para encaixar com a alavanca da
transmissão. O
braço da transmissão é usado para
empurrar a roda dentada.
Roda dentada-A
função da roda dentada é fixar a posição do tam
bor seletor de marchas e conectá-lo
com um
parafuso. Ela possui um
a forma de estrela e
cada parte côncava possui sua marcha
correspondente, especificamente, prim
eira marcha,
segunda marcha, terceira m
archa, quarta marcha e
quinta marcha correspondem
às seis partes de ranhuras côncavas da roda dentada respectivam
ente.
Roda guia - a função da roda guia é restringir a posição
da roda dentada. Há um
a mola na trava que pode pressionar as partes côncavas da roda dentada para
restringir o movim
ento do tambor seletor de m
archas.
T
ambor seletor de m
archas- O tam
bor seletor de marchas é um
came de colunas com
uma ranhura para o
pino guia que pode guiar o pino guia do garfo da transmissão e direcioná-lo para pressionar a engrenag
em da
transmissão.
G
arfo da transmissão e eixo do garfo da transm
issão-A
função do garfo da transmissão é em
purrar a engrenagem
da transmissão e m
udar a relação de encaixe entre as m
archas para possibilitar a mudança de
marchas. O
garfo da transmissão está instalado no eixo do garfo da transm
issão. É suportado e tem
sua direção de m
ovimento guiada pelo eixo do garfo da transm
issão. Há um
pino guia no garfo da transmissão
que entra na ranhura do pino guia do tam
bor seletor de marchas durante o funcionam
ento.
[2] Princípio de fu
ncionamento do mecan
ismo de co
ntrole d
e troca d
e march
as
A
função do mecanism
o de controle de troca de marchas é fazer com
que o garfo da transmissão em
purre a engrenagem
da transmissão para a posição apropriada
rapidamente. C
ontrolada pelo pedal, a alavanca da transm
issão direciona o eixo da transmissão para qu
e ele faça o braço da transmissão em
purrar a roda dentada para um
a posição nova, então, acionado por uma m
ola, o eixo da transmissão retorna para sua
posição inicial. A rotação da roda dentada direcion
a o tambor seletor de m
archas para girar em certo ângulo e
fazer o garfo da transmissão se m
over na direção do eixo do garfo da transm
issão e empurrar a engrenag
em
da transmissão. E
sta motocicleta adota troca de m
archas do tipo internacional. Ao trocar da m
archa neutra
para uma m
archa de alta velocidade, primeiram
ente coloque a alavanca da transmissão na prim
eira marcha,
então passando para a segunda marcha, operando dessa form
a seguindo para a terceira, quarta e quinta m
archas.
[3] Estru
tura d
o mecan
ismo de tro
ca de m
archas
A
transmissão inclui um
mecanism
o de troca de marchas e um
mecanism
o de controle de troca de marchas.
O m
ecanismo de troca de m
archas inclui o eixo principal e o eixo intermediário da transm
issão.
M
ecanismo de troca de m
archas
O
eixo principal da transmissão conecta a em
breagem com
uma extrem
idade que é um eixo estriado. H
á seis engrenagens no eixo principal, ou seja, a prim
eira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta e uma
engrenagem de partida. E
ntre elas, o pinhão da primeira velocidade é a m
enor e integrada com o eixo
principal por fundição. O orifício interno das engrenagens da terceira e quarta velocidade possuem
uma
3-58
MOTOR
ranhura e encaixam com
o eixo principal, mas a engrenagem
da terceira velocidade possui adicionalmente
quatro dentes convexos em um
dos lados, e a engrenagem
da quarta velocidade possui quatro dentes em
ambos os lados. O
orifício interno da engrenagem de quinta velocidade é suave e encaixa com
o eixo principal. P
ossui quatro dentes convexos em um
dos lados. O orifício interno da engrenagem
da segunda velocidade possui um
a estria e vários dentes em um
dos lados, e é colocado no eixo principal. Através do
encaixe dos dentes convexos a relação da transmissã
o entre marchas e os dentes convexos pode ser
mudada.
O
eixo intermediário da transm
issão é similar ao eixo principal, tam
bém estriado, e conecta a engrena
gem
pequena do dispositivo da transmissão com
uma das extrem
idades. O eixo interm
ediário possui seis engrenagens m
otrizes, ou seja, a primeira, a
segunda, a terceira, a quarta e quinta e a engrenagem
de partida. Os orifícios internos das
engrenagens motrizes da terceira, quarta e quinta
velocidades possuem ranhuras. A
s engrenagens m
otrizes da terceira e quarta velocidades possuem 4
dentes convexos em um
dos lados, enquanto que a engrenagem
da quinta velocidade possui 4 dentes convexos em
ambos os lados e encaixa com
o eixo interm
ediário. Os orifícios internos das engrenagem
da prim
eira e segunda velocidade são suaves,e colocados no eixo interm
ediário. Através do encaixe
dos orifícios e dentes convexos, a relação entre engrenagens e eixo principal e eixo interm
ediário pode ser m
udada.
[4] Principio de fu
ncionamento do mecan
ismo de
troca d
e march
as
O
mecanism
o de troca de marchas inclui o eixo
principal e o eixo intermediário da transm
issão. Há
seis pares de eixos no eixo principal e eixo interm
ediário, incluindo um par de engrenagens de
partida. Devido os diferentes encaixes de
engrenagens, podem ser divididos em
seis marchas,
Ou seja, prim
eira, segunda, terceira, quarta, quinta e neutro.
E
m m
archa neutra, as engrenagens motrizes e
engrenagens movidas engatam
mas não podem
transm
itir potência. Na prim
eira marcha, o garfo da
transmissão em
purra a engrenagem m
ovida da terceira velocidade e faz os dentes convexos encaixarem
com o orifício da engrenagem
movida da prim
eira velocidade para transmitir a relação de
mudança de m
archa para o eixo intermediário através da engrenagem
movida da terceira velocidade. D
a m
esma form
a, o garfo da transmissão em
purra o pinhão da quarta velocidade para o pinhão da terceira
velocidade quando na segunda marcha e em
purra a engrenagem
movida da terceira velocidade para a
engrenagem m
ovida da quarta velocidade quando está na quarta marcha. A
través do curso de desengate e engate acim
a, a relação da transmissão do eixo prin
cipal e do eixo intermediário pode ser m
udada.
[5] Tran
smissão
A
transmissão dessa m
otocicleta adota o padrão internacional de cinco marchas. O
pere a alavanca da transm
issão com o seu pé esquerdo. V
eja a ordem na figura à direita.
U
ma transm
issão apropriada pode evitar solavancos entre as engrenagens e aproveitar bem a potência do
motor. C
ortar a embreagem
rapidamente, e conectar m
elhor a embreagem
. Dessa form
a, isso pode diminuir
o solavanco entre as engrenagens. Não dim
inua ou aumente as m
archas bruscamente com
a embreagem
.
Estrutura do m
ecanismo de m
udanças de marchas
Esquem
a da ordem das m
archas
3-59
MOTOR
2 Desmontagem e manutenção da tra
nsmissão
[1] R
etire o eixo do garfo do mecanism
o de transmissão
e verifique seu desgaste. Se estiver m
uito desgastada, substitua.
CUIDADO
Após
a instalação
do eixo
principal/intermediário,
verifique se
a engrenagem
do mecanism
o de transmissão
engata livrem
ente.
[2] R
etire o garfo do eixo intermediário " 1" e verifique
seu desgaste. Se estiver m
uito desgastada, substitua.
Retire o eixo d
o garfo
Retire o g
arfo do eixo
intermediário " 1"
3-60
MOTOR
[3] R
etire o garfo do eixo principal e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada, substitua.
CUIDADO
Ao instalar o garfo do eixo principal, deixe o
lado da marca para baixo.
[4] R
etire o garfo do eixo intermediário " 2" e verifique
seu desgaste. Se estiver m
uito desgastada, substitua.
[5] R
etire o tambor do m
ecanismo de transm
issão e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada,
substitua.
CUIDADO
Ao instalar o tam
bor da transmissão, levante
a engrenagem com
as mãos e faça com
que o
pino guia
da engrenagem
da
direita do
garfo engrene com a ranhura do tam
bor.
[6] R
etire o eixo principal/intermediário e o eixo
de partida e verifique o desgaste do eixo principal/interm
ediário. Se apresentarem
desgaste excessivo, substitua-os.
CUIDADO
Ao
instalar o
eixo principal/interm
ediário, verifique sua folga de ajuste. S
e a folga de ajuste
estiver excessiva,
substitua o
eixo principal/interm
ediário.
Retire o g
arfo do eixo p
rincipal
Retire o g
arfo do eixo interm
ediário " 2"
Retire o eixo
principal/in
termediário
Retire o tam
bor d
o mecan
ismo
de transm
issão
3-61
MOTOR
[7] V
erifique se falta algum dente na engrenagem
do
eixo principal/eixo intermediário e se a junção
côncavo-convexa da engrenagem do eixo
principal/eixo intermediário está desgastada. S
e houver um
desses problemas, substitua o eixo
principal/eixo intermediário.
[8] V
erifique o desgaste do eixo seletor de marchas. S
e ela estiver m
uito desgastada, substitua.
CUIDADO
Se
a m
otocicleta apresentar
falhas na
transmissão,
substitua
o eixo
seletor de
marchas.
[9] V
erifique o desgaste da roda dentada. Se ela estiver
muito desgastada, substitua.
CUIDADO
Se a m
otocicleta trocar de marchas sozinha,
substitua a roda dentada.
[10] V
erifique o desgaste da roda guia. Se ela estiver
muito desgastada, substitua.
Verifiq
ue o eixo princip
al/ eixo in
termediário
Verifiq
ue o eixo seletor d
e m
archas
Verifiq
ue a rod
a d
entada
Verifiq
ue a rod
a guia
3-62
MOTOR
[11] V
erifique se o eixo do garfo está danificado ou deform
ado. Meça o diâm
etro externo do eixo do garfo com
o micrôm
etro. Seu valor lim
ite de m
anutenção é 11,96mm
. Se ele exced
er o valor lim
ite de manutenção, substitua-o.
CUIDADO
Ao
instalar o
eixo do
garfo, passe
um
lubrificante.
[12] V
erifique se o garfo está danificado ou deformado.
Meça o diâm
etro interno do garfo. Seu valor lim
ite de m
anutenção é 12,05mm
. Se ele exced
er o valor lim
ite de manutenção, substitua-o.
CUIDADO
Ao instalar o garfo, passe um
lubrificante.
[13] M
eça a espessura do dente do garfo com o
micrôm
etro. Seu valor lim
ite de manutenção é
4,50mm
.
CUIDADO
Se
a espessura
do garfo
exceder o valor
limite de m
anutenção, substitua-o.
[14] Verifique o desgaste da ranhura do tam
bor de m
udança de engrenagem. S
e estiver muito gasta,
substitua o tambor.
CUIDADO
Ao
instalar o
tambor
de m
udança de
engrenagem, passe um
lubrificante.
Meça o eixo d
o garfo
Meça o diâm
etro intern
o do g
arfo
Meça a esp
essura d
o garfo
Verifiq
ue o tam
bor d
e mu
danças
3-63
MOTOR
[15] R
etire a guarnição do eixo intermediário e verifique
seu desgaste. Se estiver gasta, substitua a
guarnição.
[16] R
etire o pinhão do eixo intermediário e verifique seu
desgaste.
CUIDADO
Se
o pinhão
do eixo
intermediário
estiver gasta
ou faltando
dentes, substitua
o eixo
principal e o eixo intermediário em
conjunto.
[17] R
etire a guarnição do eixo intermediário e verifique
seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.
[18] R
etire a primeira engrenagem
e a primeira bucha de
engrenagem do eixo interm
ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a prim
eira engrenagem
do
eixo interm
ediário estiver
gasta ou
com
dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm
ediário em conjunto.
Verifiq
ue a junta d
o eixo intermed
iário
Verifiq
ue a engren
agem
motriz
Verifiq
ue a junta d
o eixo intermed
iário
Verifiq
ue a b
ucha d
a prim
eira engrenag
em d
o eixo in
termediário
Verifiq
ue a prim
eira engren
agem
d
o eixo intermed
iário
3-64
MOTOR
[19] R
etire a guarnição do eixo intermediário e verifique
seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.
[20] R
etire a terceira engrenagem do eixo interm
ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a terceira
engrenagem
do eixo
intermediário
estiver gasta
ou com
dentes
faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm
ediário em conjunto.
[21] R
etire a guarnição do eixo intermediário e verifique
seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.
[22] R
etire a segunda engrenagem do eixo interm
ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a seg
unda en
grenagem
do eixo
intermediário
estiver gasta
ou com
dentes
faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm
ediário em conjunto.
Verifiq
ue a junta d
o eixo intermed
iário
Verifiq
ue a terceira en
grenag
em d
o eixo interm
ediário
Verifiq
ue a junta d
o eixo intermed
iário
Verifiq
ue a seg
und
a en
grenag
em d
o eixo interm
ediário
3-65
MOTOR
[23] R
etire a quarta engrenagem do eixo interm
ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a quarta
engrenagem
do eixo
intermediário
estiver gasta
ou com
dentes
faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm
ediário em conjunto.
[24] R
etire a quinta engrenagem do eixo interm
ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a quinta
engrenagem
do eixo
intermediário
estiver gasta
ou com
dentes
faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm
ediário em conjunto.
[25] R
etire a segunda engrenagem do eixo principal e
verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se a segun
da engrenagem
do eixo principal estiver
gasta ou
com
dentes faltando,
substitua
o eixo
principal e
o eixo
intermediário em
conjunto.
[26] R
etire a guarnição do eixo principal e verifique seu desgaste. S
e estiver gasta, substitua.
Verifiq
ue a q
uarta
engren
agem
do eixo
intermediário
Verifiq
ue a q
uinta en
grenag
em d
o eixo interm
ediário
Verifiq
ue a seg
und
a en
grenag
em d
o eixo princip
al
Verifiq
ue a junta d
o eixo princip
al
3-66
MOTOR
[27] R
etire a quinta engrenagem do eixo principal e
verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se
a quinta
engrenagem
do eixo
principal estiver
gasta ou
com
dentes faltando,
substitua
o eixo
principal e
o eixo
intermediário em
conjunto.
[28] R
etire a trava do eixo principal e verifique seu desgaste. S
e estiver gasta, substitua.
[29] R
etire a quarta engrenagem do eixo principal e
verifique seu desgaste e falta de dentes.
CUIDADO
Se a quarta engrenagem
do eixo principal estiver
gasta ou
com
dentes faltando,
substitua
o eixo
principal e
o eixo
intermediário em
conjunto.
[30] R
etire o pinhão, a primeira e a terceira engrenagem
do eixo principal e verifique o desgaste.
Verifiq
ue a q
uinta en
grenag
em d
o eixo princip
al
Retire a tra
va do eixo princip
al Verifiq
ue a q
uarta
engren
agem
do eixo
principal
Verifiq
ue a prim
eira en
grenag
em d
o eixo princip
al
Verifiq
ue a
engren
agem
motriz d
o eixo princip
al
Verifiq
ue a terceira
engren
agem
do eixo
3-67
MOTOR
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da tra
nsmissão
Tabela 3-10
Manutenção da transm
issão
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Engren
agens
Dente d
a engrenag
em
mu
ito gasto ou
danificad
o.
Ved
ação de óleo n
ão funcion
a. A
transmissão em
ite ruído
estranho d
urante condução ou
mu
da d
e marcas com
dificuld
ade.
Substitu
a a engren
agem
.
Con
vexid
ade d
o encaixe d
a face da
extremid
ade d
a en
grenag
em
desg
astada.
——
——
——
As m
archas m
udam
autom
aticamente.
Substitu
a a engren
agem
.
Orifício d
e encaixe da
face de extrem
idad
e da
engren
agem
gasto e
alargad
o.
Folg
a de ajuste excessiva
entre o orifício do eixo e o
eixo.
As m
archas m
udam
autom
aticamente.
Substitu
a a engren
agem
.
Ran
hura do g
arfo muito
gasta.
Folg
a de ajuste excessiva
entre o garfo d
o m
ecanismo d
e transm
issão e a ranhura.
As m
archas m
udam
autom
aticamente.
Substitu
a a engren
agem
.
Garfo
Dente d
o garfo d
o m
ecanismo d
e transm
issão mu
ito g
asto.
Folg
a de ajuste excessiva
entre o garfo d
o m
ecanismo d
e transm
issão e a ranhura
da en
grenag
em.
As m
archas m
udam
autom
aticamente.
Substitu
a o garfo.
Garfo d
a transmissão
deform
ado.
Garfo d
a transmissão
deform
ado.
Mu
dança d
e march
a falha ou
ocorre automaticam
ente. S
ubstitua o g
arfo.
Orifício d
o eixo do
mecanism
o de
transmissão m
uito
gasto.
Folg
a de ajuste excessiva
entre o garfo d
o m
ecanismo d
e transm
issão e o eixo do
garfo d
a transmissão.
Mu
dança d
e march
a falha ou
ocorre automaticam
ente. S
ubstitua o g
arfo.
Eixo d
o garfo
Eixo d
o garfo m
uito g
asto ou deform
ado.
Eixo d
o garfo d
eformad
o, em
pen
ado ou m
uito g
asto. M
ud
ança de m
archa falh
a ou ocorre autom
aticamente.
Substitu
a o eixo do g
arfo.
Tam
bor seletor
de m
archas
Ran
hura do tam
bor d
a transm
issão mu
ito g
asta ou danificad
a. —
——
——
—
Mu
dança d
e march
a falha ou
ocorre automaticam
ente. S
ubstitua o tam
bor d
o seletor d
e march
as.
Rod
a guia
Rod
a guia m
uito gasta
ou danificad
a. —
——
——
—
Mu
dança d
e march
as difícil.
Substitu
a a roda d
entada d
o m
ecanismo d
e transmissão.
Elasticid
ade insuficiente
da m
ola da rod
a guia ou
m
ola qu
ebrada.
——
——
——
A
s march
as mud
am
automaticam
ente. S
ubstitua a m
ola da rod
a guia.
Eixo d
a transm
issão
Ran
hura do eixo d
a transm
issão gasta.
Ped
al da transm
issão d
esliza. C
âmbio funcion
a fora da
engren
agem
. S
ubstitua o eixo d
a transm
issão.
Eixo d
a transmissão
deform
ado.
Eixo d
a transmissão
deform
ado.
As m
archas m
udam
com
dificuldad
e ou funcionam
fora d
e sincronismo.
Substitu
a o eixo da
transmissão.
Braço d
a transmissão
mu
ito gasto ou
danificad
o.
Braço d
a transmissão
mu
ito gasto ou d
anificad
o. As m
archas m
udam
com
dificuldad
e ou funcionam
fora d
e sincronismo.
Substitu
a o eixo da
transmissão.
Mola retrátil d
o eixo da
transmissão com
elasticid
ade insuficiente
ou está qu
ebrada.
Mola retrátil d
o eixo da
transmissão com
elasticid
ade insuficiente ou
está qu
ebrada.
Mu
dança d
e march
as difícil.
Ped
al da transm
issão não
retorna totalm
ente ou não
retorna.
Substitu
a a mola retrátil.
Ved
ação de óleo
Ved
ação de óleo
danificad
a ou su
a bord
a está d
anificada, g
asta ou en
velhecid
a.
——
——
——
Vazam
entos d
e óleo na
vedação.
Substitu
a a vedação.
Rolam
ento
Rolam
ento m
uito gasto
ou danificad
o. —
——
——
—
Câm
bio emite ru
ído estranh
o duran
te troca de m
archas.
Substitu
a o rolamen
to
3-68
MOTOR
Estrutura do dispositivo de partida do m
otor
PARTE 12 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR
Para acionar o m
otor, é necessário girar o virabrequim
do motor através de um
a força externa, que faz o cilindro aspirar a m
istura ar/combustível e executar o prim
eiro ciclo de funcionamento do m
otor, ou seja, compressão, com
bustão e expansão. S
omente dessa form
a, o ciclo de funcionamento do m
otor pode proceder automaticam
ente e o motor produzir
potência constantemente. P
ara fazer com que o virab
requim alcance certa velocidade, de form
a que o sistema de ignição
possa produzir uma corrente de alta tensão e garantir partida adequada, o sistem
a de partida da motocicleta possui um
m
ecanismo de aum
ento da velocidade desde o eixo de partida até o virabrequim. A
pós a partida do motor, o m
ecanismo
de partida sairá automaticam
ente do encaixe e não se move junto do m
otor.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do dispositivo
de partid
a do motor
O sistem
a de partida do motor consiste principalm
ente da pedal de partida, eixo de partida, engrenagem
de partida, roda da pedal de partida e m
ola retrátil do eixo de partida. A
pedal de partida é acionada pelo pé, fazendo o eixo de partida girar e produz um
a rotação de retrocesso na roda da pedal de partida.
Acionada pelo trilho guia da partida m
anual, a roda da pedal de partida se m
ove para a esquerda axialmente e encaixa com
a engrenagem
da roda da alavanca interna da partida manual
para que
o torque
de partida
possa ser
transmitido
e o
mecanism
o do
virabrequim
e o
mecanism
o da
válvula se
movam
, dessa forma, ligando o m
otor. Após a partida do m
otor, o
eixo de
partida, acionado
por um
a m
ola retrátil,
gira reversam
ente e faz a roda da alavanca da partida ma
nual e a engrenagem
da partida manual desengatarem
.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de partid
a do motor
[1] Inspecione o desgaste do dente de encaixe da p
edal de partida. S
e estiverem danificados, substitua a
pedal de partida.
CUIDADO
Se o parafuso de aperto da pedal de partida
estiver solto, ocorrerá o desgaste dos dentes
de encaixe. Aperte os dentes de encaixe.
[2] R
etire o eixo de partida e o anel de pressão de
20mm
e verifique o desgaste do eixo de partida. Se
ela estiver muito desgastada, substitua.
CUIDADO
Se o eixo de partida não retornar, substitua o
anel de pressão de 20mm
.
Inspecion
e a alavanca de
partid
a
An
el mola d
e 20 m
m
Verifiq
ue o eixo d
e p
artida
3-69
MOTOR
[3] R
etire a guarnição do eixo de partida e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada, substitua.
[4] R
etire o pinhão do eixo de partida e meça seu o
diâmetro interno com
o micrôm
etro. Valor lim
ite de m
anutenção: 20,05mm
CUIDADO
Se
o pinhão
exceder o
valor lim
ite de
manutenção de 20,05m
m, substitua o pinhão.
[5] R
etire a guarnição do eixo de partida e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada, substitua.
[6] R
etire o disco de retorno do eixo de partida e verifique seu desgaste. S
e estiver muito desgastada,
substitua.
Verifiq
ue a junta d
o eixo d
e partid
a
Meça a engren
agem
m
otriz
Verifiq
ue a junta d
o eixo de p
artida
Verifiq
ue a p
laca de
retorno
3-70
MOTOR
[7] R
etire o anel de pressão de 18mm
e a roda da pedal
de partida e verifique seu desgaste.
CUIDADO
Se a roda da pedal de partida estiver gasta
ou com dentes faltando, sub
stitua o eixo de partida com
pleto.
[8] M
eça o diâmetro externo do eixo do núcleo da
engrenagem de partida com
um m
icrômetro. S
eu valor lim
ite de manutenção é 19,90m
m.
CUIDADO
Se
o eixo
do núcleo
da superfície
da engrenagem
de partida exceder o valor limite
de manutenção de 19,90m
m, substitua o eixo
de partida completo.
4 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo
de
partid
a do motor
Tabela 3-11
Manutenção do dispositivo da partida do
motor
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Ped
al de p
artida
R
anhura d
o ped
al con
ectada ao eixo d
e p
artida está g
asta.
Ped
al de p
artida d
esliza. E
ngrenag
em d
esliza durante a
partid
a. S
ubstitua o p
edal d
e partid
a.
Engren
agem
de
partid
a
Face d
a extremid
ade d
a alavanca m
uito gasta.
Engren
agem
desliza
durante a p
artida.
Engren
agem
desliza duran
te a p
artida.
Substitu
a a engren
agem
de
partid
a.
Dentes d
anificad
os ou m
uito g
astos. —
——
——
—
Partid
a da m
otocicleta falha ou
não funcion
a. S
ubstitua a en
grenag
em d
e p
artida.
Rod
a da p
edal
de p
artida
Face d
a extremid
ade d
a alavanca m
uito gasta.
Engren
agem
desliza
durante a p
artida.
Engren
agem
desliza duran
te a p
artida.
Substitu
a a roda d
a ped
al de
partid
a.
Mola d
a roda d
a alavanca q
uebrad
a ou su
a elasticidad
e é insuficiente.
Engren
agem
desliza
durante a p
artida.
Engren
agem
desliza duran
te a p
artida.
Substitu
a a mola d
a roda d
a p
edal d
e partid
a.
Eixo d
e partid
a
Ran
hura da ala
vanca d
o ped
al de p
artida
conectad
a ao eixo de
partid
a gasta.
Engren
agem
desliza
durante a p
artida.
Engren
agem
desliza duran
te a p
artida.
Substitu
a o eixo de p
artida.
Mola retrátil qu
ebrad
a ou su
a elasticidad
e é insuficiente.
Ped
al de p
artida retorn
a incom
pletam
ente ou não
retorna.
——
——
——
S
ubstitua a m
ola retrátil.
Rod
a da alavanca
de p
artida
An
el mola d
e 18 m
m
Verifiq
ue a terceira
engren
agem
do eixo
intermediário
3-71
MOTOR
E
strutura do cárter
PARTE 13 – CÁRTER
O cárter é o suporte de parte do m
otor e também
carcaça para os componentes do m
otor, uma vez que todo
s os com
ponentes do motor e outras partes auxiliares estão instaladas no cárter. A
lém disso, o m
otor é montado na estrutura
da motocicleta pelo suporte do assento e suporte da
suspensão do cárter.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do cárter
O
cárter suporta
a biela,
o virabrequim
, em
breagem,
transmissão,
cabeçote do
cilindro, que
por sua
vez suportam
o impacto da com
bustão e explosão, além da
força de
inércia do
mecanism
o do
virabrequim
em
movim
ento e formando um
espaço fechado. O cárter in
clui seu corpo direito e esquerdo e tam
pas. O cárter deve
apresentar dureza e rigidez suficiente, bem com
o uma boa
resistência à amassados, im
pactos e corrosão. Tam
bém
apresenta características de peso leve, pequeno volume,
estrutura com
pacta e
fácil usinagem
, sendo
a liga
de
alumínio a m
ais adequada para o cárter devido sua grande
dureza e por ser fácil de ser moldada, o que é bom
uma vez
que a forma com
plexa e paredes finas do cárter são um
a preocupação.
2 Desmontagem e manutenção do cárter
[1] R
etire o medidor de óleo da tam
pa do cárter direito, haste da em
breagem, m
ola da haste da embreagem
, cam
e da embreagem
, vedação de óleo do eixo de partida e tam
pa do orifício de verificação. Verifiq
ue seu desgaste. S
e estiver gastos ou danificados, substitua-os.
CUIDADO
Se o eixo de partida apresentar vazam
ento, a abertura
da vedação
de óleo
do eixo
de partida deve estar gasta. S
ubstitua a vedação de óleo do eixo de partida.
[2] V
erifique se o interior de tampa do cárter direito é
gasta. Se estiver gasta, repare ou substitua a tam
pa
do cárter direito.
CUIDADO
Se o orifício do parafuso da tam
pa do cárter direito estiver gasto, consulte o C
apítulo 2 C
onhecimento de m
anutenção, faça o corte das ro
scas de parafuso interna e externa.
Verifiq
ue os com
pon
entes da
tamp
a do cárter d
ireito
Verifiq
ue a tam
pa
do cárter d
ireito
3-72
MOTOR
[3] D
esmonte o rolam
ento do eixo principal e do eixo interm
ediário, rolamento do eixo de balanceam
ento, prendedor do cabo da em
breagem, parafuso do
cilindro e tubo de exaustão no cárter direito e verifique se estão gastos ou danificados. C
aso estejam
, repare ou os subtitua.
CUIDADO
Se
os rolam
entos do
eixo principal
e interm
ediário e
do eixo
de balanceam
ento estiverem
muito gastos, substitua-os.
[4] V
erifique se o interior do cárter direito está gasto.
Se estiver gasto, substitua-o.
CUIDADO
Se
o orifício
do parafuso
do cárter
direito estiver
gasto, consulte
o C
apítulo 2
Conhecim
ento de Manutenção, faça o corte
das roscas de parafuso interna e externa.
[5] D
esmonte o pequeno orifício de verificação da
tampa do cárter esquerdo, a tam
pa estampada, anel
de vedação, tampa traseira esquerda, tam
pa da engrenagem
intermediária e o rolam
ento de agulhas da engrenagem
e verifique-os. Se apresentarem
desgaste excessivo, substitua-os.
CUIDADO
Se
o rolam
ento de
agulhas da
engrenagem
apresentar de
sgaste
excessivo, substitua-o.
Se
o anel
de vedação
do orifício
de verificação pequeno e o anel de vedação da
tampa
estampada
apresentarem
vazamento, substitua-os.
[6] V
erifique se a tampa do cárter esquerdo e a tam
pa traseira esquerda estão gastas. S
e estiverem,
repare ou as substitua.
CUIDADO
Se os orifícios de rosca de parafuso da tam
pa do
cárter esquerdo
e da
tampa
traseira esqu
erda estiverem
gastos,
consulte o
Capítulo
2, C
onhecimento
de M
anutenção, faça o corte das roscas de parafuso interna e externa.
Verifiq
ue os com
pon
entes d
o cárter direito
Verifiq
ue o cárter direito
Verifiq
ue os com
pon
entes da
tamp
a do cárter esq
uerd
o
Verifiq
ue a tam
pa
traseira esqu
erda
Verifiq
ue a tam
pa
do cárter esqu
erdo
3-73
MOTOR
[7] R
etire o rolamento do eixo principal e do eixo
interm
ediário do cárter esquerdo, eixo de balanceam
ento, rolamento de agulhas da
engrenagem, parafuso do cilindro, vedação de óleo
do cárter, vedação de óleo do eixo intermediário e do
eixo da transmissão. V
erifique danos e atrito. Se
apresentarem desgaste excessivo, substitua-os.
CUIDADO
Se as vedações de óleo do virabrequim
e do
eixo interm
ediário e
do eixo
da transm
issão aprese
ntarem
vazamento,
as substitua.
Se
os rolam
entos do
eixo principal
e interm
ediário, eixo de balanceamento e
do rolamento de agulhas da engrenagem
interm
ediária estiverem
m
uito gastos,
substitua-os.
[8] V
erifique se o interior do cárter esquerdo está gasto. S
e estiver, repare ou substitua-o.
CUIDADO
Se o orifício de rosca de parafuso do cárter
esquerdo estiver gasto, consulte o C
apítulo 2, C
onhecimento de M
anutenção, faça o corte das ro
scas de parafuso interna e externa.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do cárter
Tabela 3-12
Manutenção do cárter
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Corp
o do cárter
Cárter rach
ado.
——
——
——
V
azamen
tos de óleo d
o cárter. S
ubstitua o cárter.
Gu
arnição do cárter
danificad
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na ju
nta do
cárter direito e esqu
erdo.
Substitu
a a guarn
ição.
Orifício roscad
o do
bujão d
e drena d
e óleo g
asto. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo no orifício
roscado d
o bujão d
e drena d
e óleo. S
ubstitua o cárter.
Orifício d
e rosca de
parafuso d
o parafuso
do cilindro qu
ebrado.
——
——
——
O
parafuso d
e fixação do cab
eçote n
ão pod
e ser apertad
o provocan
do o
vazam
entos de ar entre o cab
eçote e
o corpo d
o cilindro.
Substitu
a o cárter.
Parafuso d
o cilindro
quebrad
o. —
——
——
—
O p
arafuso de fixação d
o cabeçote
não p
ode ser ap
ertado p
rovocand
o o
vazamentos d
e ar entre o cabeçote e
o corp
o do cilin
dro.
Tire o p
arafuso qu
ebrado d
o cilindro no
cárter e substitu
a-o.
Ved
ação de óle
o ou sua
bord
a dan
ificada, g
asta ou en
velhecid
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na ved
ação. S
ubstitua a ved
ação.
Tam
pa d
o cárter direito
Tam
pa d
o cárter d
anificada ou
rachad
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na tam
pa d
o cárter.
Substitu
a a tamp
a do
cárter.
Gu
arnição danificad
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na ju
nta da
tamp
a do cárter e n
o corpo d
o cárter. Substitu
a a guarn
ição.
Tam
pa d
o cárter esqu
erdo
Tam
pa d
o cárter d
anificada ou
rachad
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na tam
pa d
o cárter.
Substitu
a a tamp
a do
cárter.
Gu
arnição danificad
a. —
——
——
—
Vazam
entos d
e óleo na ju
nta da
tamp
a do cárter e n
o corpo d
o cárter. Substitu
a a guarn
ição.
Verifiq
ue os com
pon
entes d
o cárter esquerd
o
Verifiq
ue o cárter
esquerd
o
3-74
MOTOR
PARTE 14 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO
O m
otor é de combustão interna e funciona sob tem
peraturas altas. A m
aior parte dos componentes precisa suportar um
a elevada carga térm
ica, especialmente o cabeçote, o bloco do m
otor, o pistão e as válvulas, que estão sujeitos à condições de tem
peratura alta. Se o sistem
a de arrefecimento não funcionar adequadam
ente, ocorrerá superaquecimento do m
otor, queim
ando os componentes facilm
ente e a folga de encaixe q
ue conecta componentes será excessiva devido
à expansão
térmica. A
temperatura excessivam
ente alta também
causará deterioração do óleo lubrificante, podendo ocorrer danos ao
motor. A
ssim, um
sistema de arrefecim
ento de alta eficiência é extremam
ente importante para o m
otor. O sistem
a de arrefecim
ento do m
otor afasta
o calor
dos com
ponentes de alta
temperatura
e controla a
temperatura
do motor,
mantendo-a dentro de um
a variação admissível. E
ssa motocicleta adota um
motor de refrigeração a água.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de arrefecimento
Refrigeração a água significa que a água é o m
eio de decalescência, que retira o calor dos com
ponentes, de modo
que a temperatura possa dim
inuir e emite o calor para a atm
osfera. O sistem
a de refrigeração a água consiste principalm
ente da bomba d’água, cam
isa de água, ventoinha, term
ostato e radiador. Reservató
rio de ág
ua
O reservatório de água é usado para conservar a águ
a de refrigeração. Bomba d’água
A bom
ba d’água é a fonte de força de circulação do líquido de refrigeração, que é transmitida através do
acionamento do m
otor . A m
otocicleta refrigerada a água normalm
ente adota uma bom
ba d’água acêntrica. Cam
isa de ág
ua
A cam
isa de água é um local onde a água troca calor com
os componentes quentes, que norm
almente estão
instalados em torno do corpo do cilindro e na tam
pa do cilindro. Radiad
or
O radiador está instalado na dianteira da m
otocicleta, onde emite o calor gerado pelo m
otor para o ar com o líquido
de refrigeração.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA CIRCULAÇÃO DE ÁGUA
A água de baixa tem
peratura no radiador é levada para o canal de água pela bom
ba d’água, fazendo a troca térm
ica com
o cilindro quente e a tampa do cilindro. D
epois que a água aquece, ela flui para o termostato. N
este mom
ento a circulação de água tem
dois caminhos de acordo com
o nível de água: [1]
Quando a tem
peratura da água é inferior ao valor especificado, a válvula do termostato é fechada. A
água que flui através do canal de água segue para o radiador através da saída de água de baixa tem
peratura para unir
a circulação. A área da saída de água de baixa tem
peratura é pequena, assim
o volume que flui da água de
circulação é pequeno. [2]
Quando a tem
peratura da água for superior ao valor especificado, ocorre uma dilatação térm
ica pela tem
peratura, que pressiona o pistão. O pistão é estável, assim
sua tampa pode im
pelir a válvula que se move
para baixo. Desta form
a, a válvula pode ser aberta. A água pode fluir para o radiador através da saída de
água de alta temperatura e da saída de água de baixa tem
peratura, de modo que o volum
e que flui fica maior
e o efeito de refrigeração é mais forte.
Depois que a água quente flui para o radiador, a tem
peratura diminui e a água reflui para a bom
ba d’água fazer um
a nova circulação. H
á uma chave de controle de tem
peratura na saída do radiador, que é usada para supervisão da tem
peratura da água do sistema de refrigeração e para indicação visual no m
edidor.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE ÁGUA
Para garantir um
a boa condição do sistema de refrig
eração de água, deve ser assegurado um volum
e de água
estável em circulação. N
ormalm
ente há uma m
arca do volume de água de refrigeração no reservatório de á
gua ou na m
otocicleta. O volum
e de água de refrigeração deste tipo é: 800ml. H
á um respiro na parte superior do
reservatório de água. O volum
e de água em circulaçã
o é controlado por um sifão entre o reservatório de água e a
tampa do radiador. A
tampa do radiador tem
a função de ajuste automático do volum
e de água em circulação. O
princípio de funcionam
ento é o seguinte:
[1] Q
uando a temperatura da água em
circulação for tão alta que a pressão da água seja forte o suficiente para exced
er o valor da pressão especificada, a válvula de pressão abre automaticam
ente para que alguma águ
a em
circulação possa refluir para o reservatório de água.
[2] Q
uando a temperatura da água em
circulação for baixa, será provocada uma forte pressão negativa. S
e a pressão negativa for m
ais baixa que o valor especificado, a válvula pneumática abre. D
evido ao sifão, a água no reservatório de água fluirá para a circulação.
Form
ulário de espessura mista do líquido de refrigeração
A tem
peratura m
ais baixa
E
spessura m
ista Líq
uido d
e refrigeração
Á
gua d
estilada
-15 °C
30 %
1,2 L
2,8
L
-16 °C
50 %
2,0 L
2,0
L
3-75
MOTOR
2 Desmontagem e manutenção do sistema de arrefecimento
[1] S
eleção do líquido de refrigeração
S
e o sistema de arrefecim
ento do motor não estiver bom
, isto irá resultar em aquecim
ento excessivo do
motor. P
or isso a manutenção do sistem
a de arrefecimento é im
portante.
O
meio de refrigeração usado no sistem
a de arrefecimento é na verdade o líquido de refrigeração m
isturado
com água destilada e o líquido de refrigeração original. E
le não tem apenas a função de refrigeração, m
as tam
bém funciona com
o um com
ponente antiferrugem e a
nticongelante. Além
disso, ele gera a mistura de
acordo com diferentes tem
peraturas. A m
istura do líquido de refrigeração será diferente de acordo com
diferentes temperaturas em
diversas áreas. Os usuários podem
fazer a confecção de acordo com o form
ulário de espessura de m
isturada fazendo o padrão cerca de 5°C m
enor que a temperatura real. A
o fazer a confecção, use água destilada ao invés de água de torneira ou qualquer outra água suja para evitar a form
ação de resíduos.
[2] R
eposição do líquido de refrigeração
P
rimeiro após resfriar o m
otor por cerca de 20 min
utos, abra a tampa do reservatório de água reservad
a.
R
etire o parafuso de retenção do líquido de refrigeração e coloque o líquido de refrigeração.
A
pós drenar o líquido de refrigeração, aperte o parafuso de retenção.
D
espeje o líquido de refrigeração através do orifício da tampa do reservatório de água. D
eixe o nível do líquido na borda do orifício.
Ligue o m
otor e o coloque em m
archa lenta. Depois que term
inar a emissão de bolhas de ar na circulaçã
o a partir da tam
pa do reservatório de água reservada, deixe o motor desligar.
C
omplete o líquido de refrigeração na borda da tam
pa do reservatório de água.
O
líquido de refrigeração é venenoso. Não ingere. S
e entrar em contato com
a pele ou com a estrutura do
veículo, limpe im
ediatamente com
água pura. .
-
Há um
orifício de vazamento de água em
baixo da bom
ba d’água. Se o líquido de refrigeração vazar pelo
orifício, significa que a vedação de água não está boa. Substitua a vedação de água ou a bom
ba d’água.
[3] T
estes do Radiador
O
teste do radiador consiste principalmente da lim
peza dos depósitos entre fatias de refrigeração.
[1] V
erifique se o líquido de refrigeração existente no
reservatório de água é suficiente e se o tanque está rachado.
CUIDADO
Se o líquido de refrigeração contido no
reservatório de
água for
insuficiente, reabasteça im
ediatamente.
Não reabasteça usan
do água de torneira ou água suja.
[2] V
erifique o desgaste das peças de irradiação do radiador e se apresentam
vazamento de água.
CUIDADO
Se
as peça
s de
irradiação estiverem
danificadas
ou com
vazam
ento de
água, repare ou sub
stitua imediatam
ente.
Verifiq
ue o tanq
ue d
e águ
a
Verifiq
ue o radiad
or
3-76
MOTOR
[3] V
erifique a conexão e a existência de danos no tubo de água de circulação.
[4] S
olte 3 parafusos de fixação (M6 X
16) da tamp
a da bom
ba d’água.
T
orque:
P
arafuso de fixação:
M
6 X 16/8~
12N.m
[5] R
etire a tampa da bom
ba d’água e verifique se está rachada. V
erifique se a guarnição de papel de vedação da tam
pa da bomba está danificada.
CUIDADO
Substitua a guarnição de papel de vedação
após cada
desm
ontagem
da tam
pa da
bomba de água.
[6] S
olte a turbina da bomba d’água com
o método d
e rotação no sentido anti-horário com
a chave de boca.
CUIDADO
Ao desm
ontar a turbina, não gire no sentido horário.
Verifiq
ue a con
exã
o do tu
bo d
e água
Solte os p
arafusos da
tamp
a da b
omb
a de
águ
a
Verifiq
ue a ved
ação de
pap
el
Solte a turb
ina
3-77
MOTOR
[7] V
erifique se a turbina da bomba d’água está
danificada e se o anel de vedação do eixo da bomba
d’água está avariado ou gasto.
CUIDADO
Se
o anel
de vedação
da bom
ba d’água
estiver danificado ou gasto, substitua-o.
[8] R
etire a tampa do cárter direito do m
otor e verifique se o eixo da bom
ba d’água está danificado ou gasto, e se a rotação do eixo da bom
ba d’água está uniform
e.
[9] R
etire o eixo da bomba d’água e o anel do eixo
.
CUIDADO
Não alargue em
demasia o anel do eixo.
[10] R
etire o eixo da bomba d’água e verifique se o eixo e
o anel de vedação estão danificados ou gastos.
Verifiq
ue o an
el de
vedação d
o eixo da
bom
ba d
e águ
a
Verifiq
ue o eixo d
a
bomba de água
Retire o eixo d
a bom
ba d
e águ
a
Verifiq
ue o eixo d
a b
omb
a de ág
ua
3-78
MOTOR
[11] R
etire a corrente de acionamento da bom
ba de óleo. V
erifique se o ponto de encaixe do eixo da bomba
d’água e do eixo da bomba de óleo está danificado.
[12] R
etire o termostato e verifique se ele está
bloqueado. Verifique se o sensor de tem
peratura de água e o anel de vedação estão danificados.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste
ma de
arrefecimento
Tabela 3-13
Manutenção do sistem
a de arrefecimento
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Reservatório d
e ág
ua
Reservatório d
e água
rachad
o. M
otor sem líqu
ido d
e refrig
eração. R
eservatório de águ
a com
vazamento.
Rep
are ou substitu
a o reservatório d
e água.
Não h
á água n
o tanqu
e. Motor sem
líquid
o de
refrigeração.
Desem
pen
ho d
e irradiação d
o motor
insatisfatório. R
eabasteça o líq
uido d
e refrig
eração.
Rad
iador
Excesso d
e areia no
radiad
or R
edução d
a potência d
o m
otor. S
uperaq
uecim
ento do m
otor. Lim
pe as p
eças de
irradiação do rad
iador.
Peças d
e irradiação
quebrad
as. D
esemp
enh
o de irrad
iação
do m
otor insatisfatório. S
uperaq
uecim
ento do m
otor. S
ubstitua o rad
iador.
Tub
o de
conexã
o
Tub
o de con
exão
quebrad
o ou en
velhecid
o.
Tub
o de con
exão com
vazam
ento de águ
a. S
uperaq
uecim
ento do m
otor. S
ubstitua o tub
o de
conexã
o.
Bom
ba d
’água
Turbin
a danificad
a. F
orça de circu
lação do
líquid
o de refrig
eração do
motor insuficien
te.
Sup
eraqu
ecimento d
o motor.
Substitu
a a turbin
a da
bom
ba d’ág
ua.
An
el de ved
ação rom
pido ou
envelh
ecido.
Bom
ba d
’água com
vazam
ento. F
orça do líq
uido d
e refrigeração
insuficiente e o motor apresen
ta sup
eraqu
ecimen
to.
Substitu
a o anel d
e ved
ação.
Term
ostato
Term
ostato dan
ificado.
Term
ostato com
vazamento d
e água.
Sup
eraqu
ecimento d
o motor.
Substitu
a o termostato.
Term
ostato bloqu
eado. T
ermostato n
ão controla a
águ
a. N
ão há líqu
ido d
e refrigeração n
a cam
isa de ág
ua d
o motor e o m
otor apresen
ta superaqu
ecimento.
Substitu
a ou rep
are o term
ostato.
Eixo d
a bom
ba d
e óleo
Verifiq
ue o
termostato
MOTOCICLETA
4
PARTE 1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
4-1
PARTE 2 – CARBURADOR
4-5
PARTE 3 – SISTEMA DE ADMISSÃO E
EXAUSTÃO
4-1
1
PARTE 4 – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL
4-15
PARTE 5 – TRANSMISSÃO FINAL
4-17
PARTE 6 – CHASSI E ACESSÓRIOS
4-21
PARTE 7 – SISTEMA DE DIREÇÃO
4-25
PARTE 8 – CABO DE CONTROLE
4-29
PARTE 9 – AMORTECEDOR
4-32
PARTE 10 – BALANÇA TRASEIRA
4-38
PARTE 11 – RODAS
4-40
PARTE 12 – FREIOS
4-46
PARTE 13 – PAINEL DE INSTRUMENTOS 4-5
3
4-1
MOTOCICLETA
D
esenho da estrutura do sistema de alim
entação
PARTE 1 – S
ISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
O sistem
a de fornecimento de com
bustível consiste no tanque de com
bustível, válvula, medidor, filtro e m
angueira de com
bustível. Há um
dispositivo de filtragem na válvula de com
bustível, a qual garante a qualidade do combustível no
carburador. Além
disso, há um filtro de com
bustível entre a válvula e o carburador.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de combustíve
l [1]
Tanque de com
bustível
O
tanque de combustível desta m
otocicleta é de plástico. H
á um orifício de reabastecim
ento de óleo na parte superior do tanque de com
bustível. Feche a tam
pa do tanque de com
bustível para evitar derramam
entos durante a condução. A
lém disso, pode-se assegurar o
equilíbrio da pressão externa e interna do tanque de com
bustível e o fazer fluir naturalmente.
[2] V
álvula de combustível
A
válvula de combustível dessa m
otocicleta utiliza revestim
ento liso. Quando a haste está na posição
LIGA
DA
, o combustível dentro do tanque flui para as passagens principais do corpo da válvula pelo tubo
principal de combustível; depois flui para dentro d
as passagens de combustível do corpo inferior da válvula
pelas passagens da haste, seguindo para o reservatório de sedim
entos. Finalm
ente, flui pelo orifício de saída
através da tela de filtragem.
Q
uando a haste está na posição RE
S, o com
bustível flui para a passagem de com
bustível reserva do corpo
da válvula pela mangueira do filtro de com
bustível reserva, depois para o reservatório da mangueira inferior
de combustível da haste e corpo do interruptor, seg
uindo para o orifício de saída de combustível. S
e a passagem
principal de combustível não puder fornecer com
bustível adequadamente durante o
deslocamento, coloque a haste na posição R
ES
para fazer com que o com
bustível reservado flua para fora do tanque pela passagem
de combustível reserva. D
essa forma, a m
otocicleta continuará a deslocar-se de 30 a
50 km.
Q
uando a haste estiver na posição DE
SLIG
AD
A, o corpo da válvula e as passagens de com
bustível estarão balanceados. A
s passagens de combustível são bloqueadas, interrom
pendo a alimentação.
[3] S
ensor de combustível
E
ssa motocicleta possui um
sensor de combustível d
e indução elétrica composto de duas partes, que são:
medidor de com
bustível e sensor de nível de combustível. H
á duas bobinas no indicador de nível de com
bustível, que estão respectivamente localizadas à direita e à esquerda da m
otocicleta. Há um
a resistência R
1 paralela com a bobina esquerda L1. U
ma extrem
idade está conectada com o ânodo da bateria
pelo interruptor principal da motocicleta. A
bobina L2 localiza-se à direita e o resistor R alterável do sensor de
combustível está paralelo a ela, e a extrem
idade está conectada com ao terra através da bobina princip
al da m
otocicleta. Há um
núcleo de ferro rotativo instalado no eixo centralizador. O sensor de com
bustível fica instalado no fundo do tanque de com
bustível para garantir sua vedação. O braço da boia e a boia se
estendem dentro do tanque de com
bustível. A
boia permanece na superfície do com
bustível e flutua de acordo com
o nível de combustível, por
isso é possível que partículas deslizem para o
resistor R. A
s peças deslizantes também
estão ligadas ao terra por m
eio de um cabo.
Q
uando não há combustível no tanque, a boia
desce e faz com que essas peças deslizantes
desçam para a posição N
, em paralelo à bobina
direita L2. A resistência reduz e a corrente
elétrica flui através da bobina direita L2, que tam
bém fica reduzida e por sua vez faz reduzir a
força magnética do núcleo giratório de ferro. M
as a corrente elétrica que passa pela bobina esquerda L1 aum
enta e a força magnética do
núcleo rotativo aumenta ainda m
ais, fazendo o centralizador parar na posição N
.
Quando o tanque de com
bustível está cheio, a boia perm
anece na superfície e leva as peças deslizantes para a direção M
, assim a resistência
paralela à bobina direita L2 aumenta e a força m
agnética do núcleo de ferro rotativo aum
enta também
. E
ntretanto, o fluxo da corrente elétrica que passa pela bobina esquerda diminui. A
energia magnética d
o núcleo de ferro rotativo dim
inui e faz com que o centralizador pare na m
arca F de fundo de escala.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de alimentação
4-2
MOTOCICLETA
[1] C
apacidade do tanque de combustível nesta
motocicleta:
≥ 13,0 L.
Faça o abastecim
ento de combustível em
local ventilado e longe de faíscas ou cham
as.
CUIDADO
Não
coloque com
bustível acim
a do
gargalo do tanque de combustível.
O
combustível
é inflam
ável, portanto,
desligue a motocicleta antes de abrir a
tampa do tanque.
[2] S
e a tampa do tanque apresentar vazam
ento, substitua a vedação da tam
pa do tanque de com
bustível.
CUIDADO
Use ga
solina 90# ou superior.
Se a m
otocicleta demandar a utilização
de gasolina
a base
de etanol,
siga rigorosam
ente as
instruções; caso
contrário, o desem
penho da motocicleta
será afetado.
[3] V
erifique o tanque de combustível quanto a
vazamentos e repare ou substitua o tanque se
necessário.
CUIDADO
Se
o tanque
de com
bustível estiver
amassado
ou deform
ado por
uma
colisão externa,
use um
m
artelo de
madeira
para conserto conform
e sua condição original. Se
o tanque apresentar rachaduras, sub
stitua-o o m
ais rapidamente possível.
[4] V
erifique a mangueira de com
bustível quanto a vazam
entos ou desgastes.
CUIDADO
Se a m
angueira de combustível apresentar
vazamentos
ou estiver
gasta, faça
sua sub
stituição.
Fech
e o tanqu
e de
comb
ustível
Abra o tanq
ue d
e com
bustível
Verifiq
ue o tanq
ue d
e com
bustível
Verifiq
ue a m
angu
eira d
e combustível
4-3
MOTOCICLETA
[5] V
erifique se o filtro de combustível está bloq
ueado e lim
pe ou substitua-o se necessário.
CUIDADO
Desligue a válvula de com
bustível para evitar o
vazamento
de com
bustível através
do tanque quando da su
bstituição do filtro.
[6] D
esmonte as tam
pas direita e esquerda e a alm
ofada do assento, depois retire os dois parafusos
de cabeça tipo Phillips (M
6 X 16) do tanque de
combustível, retirando o tanque.
- V
erifique o tanque de combustível quanto a
vazamentos. R
epare ou substitua o tanque em caso
de vazamentos.
T
orque
Parafuso de fixação tipo P
hillips:
M6 X
16/10N.m
~12N
.m
CUIDADO
Mantenha
o com
bustível distante
do fogo
para evitar incêndios durante a descarga.
[7] S
olte 6 porcas de fixação (M5) do sensor de
combustível.
T
orque
P
orca de fixação do indicador de nível de com
bustível: M5/8N
.m~10N
.m
CUIDADO
Ao
desmontar
o sen
sor de
combustível,
drene o combustível e m
antenha-o distante de cham
as para evitar incêndios.
[8] T
este o sensor de combustível com
o multím
etro. S
ubstitua-o se estiver queimado.
V
erifique a boia de combustível quanto a danos.
Substitua o sensor de com
bustível se a boia estiver danificada.
CUIDADO
Não flexione a boia do sensor de com
bustível para o indicador não fornecer um
a indicação errada.
Verifiq
ue o filtro d
e com
bustível
Desm
onte o tanqu
e de
comb
ustível
Desm
onte o sensor de
comb
ustível
Verifiq
ue o sensor d
e com
bustível
4-4
MOTOCICLETA
[9] D
esmonte a válvula de com
bustível
V
erifique a válvula de combustível quanto a
vazamentos. R
epare ou substitua a válvula se houver vazam
ento.
CUIDADO
Drene o com
bustível e o mantenha distante
de cham
as para
evitar incêndios
ao desm
ontar a válvula de combustível.
[10] Lim
pe as manchas existentes no tanque de
combustível, lim
pe a válvula de combustível e a tela
do filtro combustível.
CUIDADO
Seque o tanque de com
bustível limpo em
um
local ventilado antes de utilizá-lo.
Ao
instalar o
sensor de
combustível,
verifique o
funcionamento
do anel
de vedação. S
e for necessário substitua a
vedação.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste
ma de
alimentação
Tabela 4-1
Manutenção do S
istema de A
limentação
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Tan
qu
e de
comb
ustível
Corp
o do tanq
ue
quebrad
o. T
anq
ue d
e comb
ustível com
vazamen
to. ––—
——
——
R
epare ou su
bstitua o
tanqu
e de com
bustível.
Suspiro d
a tamp
a do
tanqu
e de com
bustível
obstruído.
Forn
ecimento d
e com
bustível irregu
lar. A
motocicleta n
ão liga.
Libere o susp
iro da
tamp
a do tan
qu
e de
comb
ustível.
Tan
qu
e de com
bustível
deform
ado
Tan
qu
e de com
bustível
amassad
o. A
aparência d
a motocicleta n
ão é b
oa. R
epare ou su
bstitua o
tanqu
e de com
bustível.
Válvu
la de
comb
ustível
Tub
o do filtro sujo e
com os orifícios
pequ
enos obstru
ídos.
Forn
ecimento d
e com
bustível irregu
lar. M
otocicleta difícil d
e ligar ou n
ão
liga. P
otência do m
otor insuficiente e m
archa lenta d
o motor instável.
Limp
e a válvula d
e com
bustível.
Corp
o da válvu
la de
comb
ustível bloqu
eado.
Forn
ecimento d
e com
bustível irregu
lar. A
motocicleta n
ão liga.
Limp
e e substitu
a a válvu
la de com
bustível.
Corp
o da válvu
la de
comb
ustível danificad
o. Válvu
la de com
bustível
com vazam
ento.
Motocicleta n
ão liga.
Substitu
a a válvula d
e com
bustível.
sensor
Medid
or de com
bustível
danificad
o. E
ixo rotativo do m
edidor
de com
bustível danificad
o. M
edidor d
e comb
ustível não ind
ica corretam
ente.
Substitu
a o medid
or de
comb
ustível.
Boia d
o sensor d
anificada.
––——
——
—
Medid
or de com
bustível n
ão indica
corretamen
te. S
ubstitua o sensor.
Circuito d
o sensor não
transfere corrente.
––——
——
—
Medid
or de com
bustível n
ão funcion
a. R
epare o circuito.
Retire a válvu
la de
comb
ustível
Verifiq
ue a válvu
la de
comb
ustível
4-5
MOTOCICLETA
PARTE 2 – C
ARBURADOR
A principal função do carburador é pulverizar o com
bustível fornecido pelo tanque de combustível e m
isturá-lo com ar para
formar um
a mistura de gás uniform
e e, então, guiar essa mistura para dentro da câm
ara de combustão. E
ssa motocicleta
possui um carburador tipo êm
bolo.
1 Estru
tura d
o carb
urad
or
O carburador tipo êm
bolo consiste do corpo do carburador, alojamento da boia, conjunto da boia e da ag
ulha de com
bustível do êmbolo.
[1] C
orpo do carburador
O corpo do carburador é a principal parte do carbu
rador. A passagem
principal de combustível e o sistem
a de com
bustível ficam no corpo do carburador. D
e cima p
ara baixo, o corpo do carburador é composto do
alojamento do êm
bolo, entrada do carburador e passagens de combustível. A
lojamento do êm
bolo
O alojam
ento do êmbolo é o lugar onde o êm
bolo funciona.
A
entrad
a do carb
urad
or é a principal passagem
de corrente de ar, onde a mistura de ar e com
bustível entram
no cilindro. Além
disso, há um afogador instalado na en
trada d
o carb
urad
or. P
assagens de com
bustível
As passagens de com
bustível no corpo do carburador consistem principalm
ente da passagem de adm
issão de com
bustível, passagem principal de com
bustível, passagem de com
bustível de marcha lenta, passagem
de ar com
pensador e diversos tipos de passagens de enriquecimento de com
bustível. [2]
Alojam
ento da b
oia
O
alojamento da boia é o reservatório de com
bustível do carburador. O com
bustível do tanque é armazen
ado
no alojamento da boia e segue para a entrada atravé
s do injetor principal e injetor de marcha lenta. H
á uma
mangueira de injeção de com
bustível na boia. Se o nível de com
bustível está muito alto, ela o injeta fora do
alojamento através das passagens de com
bustível. [3]
Módulo do alo
jamento da boia
O
fornecimento de com
bustível do carburador tem relação com
o nível de combustível do alojam
ento da boia.
O m
ódulo do alojamento da boia é desenvolvido para controlar o nível de com
bustível. Ele consiste
principalmente do corpo da boia, pino da boia e agulha da boia.
[4] Modulo do êm
bolo
O m
ódulo do êmbolo consiste da tam
pa do alojamento do êm
bolo, mola, êm
bolo, braçadeira, anel de trava e agulha de com
bustível principal. A agulha de com
bustível principal tem
forma cônica, o que exerce gra
nde influência no carburador. A
agulha de combustível principal possui 5 fileiras para cordão de vedação.
Norm
almente, o cordão de vedação é colocado na terceira fileira. O
s usuários podem ajustá-lo de acordo
com
a condição de funcionamento real do m
otor.
2 Princípio de funcionamento do carburador
[1] P
rincípio de funcionamento do sistem
a de admissão de com
bustível
O com
bustível flui para dentro da câmara de com
bustão pela passagem de adm
issão de combustível. A
boia fica m
ais alta à medida que o volum
e de combustível aum
enta e faz com que a agulha da boia fique m
ais alta. Q
uando o nível de combustível atinge esse grau, a agulha da boia bloqueia a passagem
de admissão para
interromper o fluxo de com
bustível. Depois que um
pouco de com
bustível do alojamento da boia é
consumido, o nível de com
bustível cai e a agulha da boia se m
ove liberando a passagem de adm
issão para que com
bustível novo possa fluir para dentro do alojamento novam
ente. Dessa m
aneira, o nível de com
bustível no alojamento da boia m
antém-se estável. A
pressão entre o injetor principal e o nível de com
bustível também
se mantém
estável, de forma a assegurar um
fornecimento estável de com
bustível do carburador.
[2] P
rincípio de funcionamento do sistem
a de combu
stível principal
Quando o m
otor funciona, todo o combustível é forn
ecido pelo sistema de com
bustível principal. Durante a
admissão do m
otor, o ar flui através da entrada do carburador muito rapidam
ente e produz uma pressão
negativa para que o combustível no alojam
ento da boia seja sugado. O com
bustível faz a mistura prim
ária com
ar no orifício de ar de compensação e então entra no carburador, que o dispersa por m
eio do fluxo de ar de alta velocidade na entrada do carburador e se transform
a em um
a mistura hom
ogênea de gás e entra no cilindro.
A
o girar o cabo do acelerador, o êmbolo estará para cim
a. Nesse m
omento a área da corrente de ar na
entrada do carburador aumenta e o êm
bolo guia o combustível principal para cim
a. Com
o a agulha do com
bustível principal tem form
ato cônico, a área causada por ela e o injetor principal aum
enta. Dessa form
a, a m
istura de gás entra no cilindro e aumenta, de form
a que a potência do motor tam
bém aum
enta. Por outro
lado, soltando o cabo do acelerador faz com que o volum
e de admissão de ar e o fornecim
ento de com
bustível diminuam
, assim com
o a potência do moto
r. [3]
Princípio de funcionam
ento do sistema de com
bustível em
marcha lenta
A
marcha lenta do m
otor significa que o motor está
funcionando em sua rotação estável m
ais baixa sem
carga. Durante a m
archa lenta do motor, o acelerad
or abre levemente. H
á uma inclinação na parte inferior
do acelerador, que pressiona o parafuso guia durante a marcha lenta. Q
uando o parafuso-guia de marcha
lenta gira para dentro, a aceleração aumenta. O
volume de adm
issão de ar e a alimentação aum
entam e a
marcha lenta do m
otor aumentará. P
or outro lado, a rotação do motor dim
inuirá.
4-6
MOTOCICLETA
Desenho da estrutura do carburador
Q
uando o motor funciona, o sistem
a de combustível principal e sistem
a de combustível em
marcha lenta
funcionam ao m
esmo tem
po, mas o volum
e da alimentação do injetor principal é m
uito maior que o
proveniente do injetor de marcha lenta. N
o entanto, quando o motor está em
marcha lenta, a posição do
acelerador é baixa, então o volume de adm
issão de ar é m
uito pequeno. Nesse m
omento, o volum
e do injetor de m
archa lenta é maior, o que produz um
grande efeito no motor.
A
condição de funcionamento do sistem
a de combustível de m
archa lenta enquanto o motor está em
marcha
lenta funciona da seguinte forma: a pressão negativa causada pela inspiração do pistão é transferida p
ara a atm
osfera pela passagem de ar da m
archa lenta. Há tam
bém a aspiração de ar da passagem
de ar da marcha
lenta que, após fluir pelo injetor da marcha lenta, encontra o gás aspirado no jato. E
m seguida, jorra
do injetor da m
archa lenta que é transferido para o cilindro após ser m
isturado a uma pequena quantidade de ar na
passagem principal de com
bustível. É possível m
udar a taxa de ar combustível ajustando a posição do
parafuso de ar.
[4] O princípio de fu
ncionamento do sistem
a de en
riquecimento de co
mbustível
P
ara dar partida no motor, especialm
ente em am
bientes
frios, é necessária uma m
istura gasosa enriquecida. Para
isso, o volume da alim
entação deve ser aumentado. O
s m
étodos comuns de enriquecim
ento são os seguintes: M
étodo de afogamento
A
o dar partida no motor, feche a válvula do afogad
or. Nesse
mom
ento, a pressão negativa de admissão não m
uda, mas
o volume de ar na entrada do carburador dim
inui, o volume
de combustível aum
enta e a mistura gasosa é enriquecida,
assim, a função de enriquecim
ento da mistura gasosa
é com
pletada. Método m
ecânico
Norm
almente, a passagem
de enriquecimento de
combustível fica fechada. A
o puxar o cabo de enriquecim
ento de combustível, a válvula da passagem
de enriquecim
ento de combustível é aberta. A
ssim, o
combustível jorra pela passagem
de enriquecimento e
passa a ser uma m
istura gasosa enriquecida.
2 Desmontagem e manutenção do carburador
[1] R
etire a tampa do cabo de controle de aceleração e
o conector do cabo de controle de aceleração da ranhura do êm
bolo do acelerador e retire a mola do
acelerador.
CUIDADO
Verifique o conector do cabo de controle de
aceleração quanto a desgaste e sub
stitua se
estiver gasto.
[2] R
etire as duas porcas de retenção M6 do
carburador.
D
esmonte o cabo do afogador e retire o carburador.
T
orque
P
orcas de retenção do carburador: M
6/10N.m
~12N
.m
CUIDADO
Verifique o carburador quanto a vazam
entos de
combustível
e repare
ou sub
stitua se
houver vazamentos.
Desm
onte o cabo d
e controle d
a aceleração
Desm
onte o
carburador
4-7
MOTOCICLETA
[3] Retire o anel de fixação da agulha de com
bustível, depois desm
onte a agulha de nível de combustível e
o anel de trava da agulha do êmbolo da válvula do
acelerador.
- V
erifique a superfície do êmbolo e da agulha de
combustível quanto à regularidade, riscos e
desgastes.
CUIDADO
Substitua
a agulha
de com
bustível e
o êm
bolo do
acelerador se
aparecerem
os problem
as acima.
[4] R
etire os três parafusos de fixação (M5 X
12) da tam
pa do alojamento da boia do carburador.
T
orque
P
arafuso de fixação da tampa do alojam
ento da boia:
M
5 X 12/6N
.m~9N
.m
CUIDADO
Limpe
a sujeira
existente na
superfície do
carburador ao desmontá-lo.
[5] R
etire a tampa do alojam
ento da boia. Se houver
vazamento de com
bustível, significa que a guarnição da tam
pa está gasta, portanto, deve ser substituída.
CUIDADO
Drene o com
bustível ao desmontar a tam
pa do
alojamento
da boia
do carburador,
mantendo-o
distante de
qualquer fonte
de calor para evitar incêndios.
[6] R
etire o pino da boia com as m
ãos e verifique se está desgastado. S
ubstitua-o em caso de desgaste.
Verifiq
ue o d
iafragm
a d
a válvula d
e aceleração
Desm
onte a tamp
a do
alojamen
to da b
oia
Retire a tam
pa d
o alojam
ento d
a boia
Retire o p
ino d
a boia
4-8
MOTOCICLETA
[7] Retire a boia do carburador e verifique se está
desgastada ou danificada. S
ubstitua-a se for necessário.
CUIDADO
Ao ajustar a altura da boia, m
ude o ângulo do braço da boia até a parte superior do braço encostar na agulha da boia.
[8] R
etire o injetor principal do carburador e retire o tubo de pulverização e o orifício do injetor principal. V
erifique se o tubo de pulverização está entupido e lim
pe se necessário.
CUIDADO
Mem
orize a
posição e
a sequência
de m
ontagem
do carburador
assim
como
as voltas
do parafuso
ao desm
ontar o
carburador.
[9] R
etire o injetor de marcha lenta e o orifício do
carburador. Verifique se estão entupidos e lim
pe-os se necessário.
[10] R
etire o parafuso de ajuste da mistura de ar do
carburador e limpe o injetor de m
istura de ar.
CUIDADO
Ao instalar o parafuso de ajuste da m
istura de ar do carburador, aperte até seu p
onto morto
e gire uma volta e m
eia ao contrário.
Retire a b
oia
Retire o tub
o pulverizad
or
Retire o g
licê princip
al
Retire o p
arafuso de
ajuste da m
istura
4-9
MOTOCICLETA
[11] Lim
pe todos os injetores e passagens do carburador
com detergente apropriado, em
seguida seque-os usando um
a pistola de ar comprim
ido. Por últim
o, rem
onte o carburador.
[12] A
altura padrão da boia deve ser de 15 ± 1mm
. M
eça a altura da boia do carburador com um
paquím
etro e ajuste se a medição exced
er o valor padrão.
CUIDADO
O ajuste incorreto da altura da boia provocará
a falta ou o transbordamento de com
bustível no carburador.
[13] Instale o anel de trava da agulha de com
bustível do carburador na terceira fila com
o padrão.
Ao ajustar o anel de trava da agulha de com
bustível para cim
a, a concentração da mistura gasosa do
carburador diminuirá. A
o ajustar o anel de trava para
baixo, a
concentração da
mistura
gasosa será
enriquecida.
[14] V
erifique a válvula de agulha da boia do carburador
quanto a desgaste e a substitua se estiver gasta ou danificada.
CUIDADO
Se surgir algum
vazamento de com
bustível no carburador, prim
eiro verifique se a válvula de
agulha da
boia está
presa,
depois verifique seu desga
ste.
Limp
e o carburador
Meça a altura d
a boia
A terceira fileira
V
erifiqu
e a válvula d
e
agulh
a da b
oia
4-10
MOTOCICLETA
[15] A
juste a rotação de marcha lenta do carburador da
seguinte forma:
A
o instalar o carburador na motocicleta, certifiqu
e-se de que não há vazam
ento de combustível.
D
ê partida no motor e deixe que sua tem
peratura alcance a condição de funcionam
ento. Então, ajuste
a rotação de marcha lenta do carburador e verifique
a estabilidade do carburador na aceleração e desaceleração. A
rotação de marcha lenta padrão
deve estar entre (1500 ± 100)r/min.
A
o ajustar a rotação de marcha lenta do carburador,
o parafuso da rotação de marcha lenta e o parafuso
de mistura devem
ser ajustados simultaneam
ente até a rotação de m
archa lenta do carburador ficar estável.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do carburador
Tabela 4-2
Manutenção do C
arburador Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Parafuso d
e m
archa lenta
Ajuste incorreto
––—
——
——
P
otência do m
otor insuficiente, m
archa lenta d
o motor instável e
elevado consu
mo d
e comb
ustível
Ajuste n
ovam
ente.
Con
junto d
a ag
ulha d
e com
bustível
Ajuste incorreto d
o anel
de trava
––—
——
——
P
otência do m
otor insuficiente e alto consu
mo d
e comb
ustível R
eajuste a posição d
o an
el de trava n
a agulh
a d
e combustível.
Con
junto d
o boia
A altura d
a boia está
mu
ito alta. (A altura está
maior q
ue 1
6mm
)
O nível d
e combustível d
o alojam
ento d
a boia d
o carburad
or está muito
baixo.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou
não lig
a. Motor m
uito qu
ente. P
otência do m
otor insuficiente e m
archa lenta instável. E
levado
consum
o de com
bustível.
Substitu
a o conjunto da
boia.
A altura d
a boia está
mu
ito baixa. (A
altura está ab
aixo de 15
mm
)
Transb
ordo d
e com
bustível n
o carburad
or.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou
não lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e consumo d
e com
bustível elevad
o.
Rep
are ou substitu
a a b
oia.
Boia d
anificada ou
d
eformad
a. T
ransbord
o de
comb
ustível no
carburador.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou
não lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e consumo d
e com
bustível elevad
o.
Substitu
a a boia.
Válvu
la de
agulh
a da b
oia
Sup
erfície cônica da
válvula d
e agulh
a de
boia d
esgastad
a ou d
anificada.
Transb
ordo d
e com
bustível n
o carburad
or.
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou
não lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e consumo d
e com
bustível elevad
o.
Substitu
a a válvula d
e ag
ulha d
a boia.
Injetor princip
al A
bertura excessiva.
––——
——
—
Elevad
o consumo d
e comb
ustível. S
ubstitua o injetor
principal
Injetor de
march
a lenta
Injetor de m
archa lenta
entupid
o. ––—
——
——
D
ificuldad
e de p
artida d
o motor ou
n
ão liga. M
archa lenta d
o motor
instável.
Substitu
a o injetor de
march
a lenta.
Ab
ertura excessiva. ––—
——
——
E
levado consum
o de com
bustível.
Substitu
a o injetor de
march
a lenta.
Injetor de ar
Injetor de ar entu
pido.
––——
——
—
Dificuld
ade d
e partid
a do m
otor ou
não lig
a. Potência d
o motor
insuficiente e march
a lenta instável. Limp
e o injetor de ar.
Instale o carburad
or
4-11
MOTOCICLETA
Desenho da estrutura do sistem
a de admissão
D
esenho da estrutura do sistema de exaustão
PARTE 3 – S
ISTEMA DE ADMISSÃO E EXAUSTÃO
O sistem
a de admissão do m
otor é composto principalm
ente de filtro de ar e tubo de admissão. S
ua principal função é guiar e filtrar o ar, reduzir o ruído de adm
issão e controlar o fluxo de mistura gasosa para o m
otor. O sistem
a de admissão
é composto principalm
ente de tubo de exaustão e silencioso. Sua principal função é transferir o gás de escapam
ento para a atm
osfera, reduzir o ruído durante a exaustão e a tem
peratura do gás de escapamento e elim
inar a faísca no gás de escapam
ento. Um
bom sistem
a de exaustão pode melhorar a eficiência da adm
issão e exaustão, aumentan
do a potência do m
otor e reduzindo o consumo de com
bustível. O sistem
a de exaustão inclui tubo de exaustão e silencioso, cham
ado de escapamento.
1 Estrutura do sistema de admissão
[1] E
strutura e principio de funcionamento do filtro de ar
O
filtro de ar é um im
portante componente do sistem
a de admissão. S
ua função é filtrar e purificar o ar que entra no cilindro e evitar que poeira e areia entrem
, reduzindo o desgaste do cilindro, do pistão e do anel do
pistão. Seu desem
penho tem grande efeito na m
obilidade do m
otor, no ruído de admissão e na vida útil.
Experiências indicam
que o desgaste do cilindro aumenta 8 vezes, o desgaste do pistão aum
enta 3 vezes e o
desgaste do anel do pistão aumenta 9 vezes se o filtro de ar não estiver instalado. P
or isso, a confiabilidade
do motor é reduzida, assim
como o tem
po de vida útil. Portanto, a m
otocicleta deve ser equipada com um
filtro de ar. A
exigência de um filtro de ar não é apenas para filtrar o ar, m
as também
provocar uma pequena
resistência de fluxo de ar para que o volum
e da admissão do m
otor melhore. A
s principais exigências são
confiabilidade de desempenho de serviço, estrutura sim
ples, pequeno porte, estrutura leve e de fácil m
anutenção. O filtro de ar consiste do elem
ento filtrante e da caixa lacrada. Quando o m
otor é ligado, o ar entra pela cavidade do filtro de ar através do tubo
de ar, então flui para a cavidade traseira após a filtragem e
finalmente entra no carburador.
[2] E
strutura e principio de funcionamento do tubo
de adm
issão
O tubo de adm
issão é um im
portante componente de
conexão entre o carburador e a admissão do m
otor. A
o mesm
o tempo, tem
a função de suportar o carburador e ter estrutura sim
ples. Seu form
ato curvado depende da posição correspondente do carburador e da adm
issão do motor e a capacidade
da admissão deve ser levada em
conta. Se o tubo for
longo, ele tem a vantagem
de pulverizar combustível
e sua capacidade é grande. Se o tubo for curto, ele
não será bom para pulverização de com
bustível e sua capacidade é pequena.
A
mistura gasosa, após a pulverização do
carburador, flui para dentro do cilindro pelo tubo de adm
issão e pela admissão do m
otor. O tubo de
admissão reduz o calor que o m
otor transfere para o carburador e separa a vibração do motor do carburador.
2 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de exaustão
O
Tubo coletor do escapam
ento é feito de aço e fica
localizado entre a saída do motor e o corpo do
escapamento. S
ua função é guiar o gás de escapamento do
motor para o corpo.
O corpo é a principal parte do escapam
ento. É utilizado para
impedir a transm
issão de ruído, permitindo que a corrente
de ar entre. É im
portante eliminar o ruído produzido pelo ar
em m
ovimento. E
le pode reduzir a influência do ar sobre a en
ergia e equalizar o pulso de pressão da corrente de ar pelo atrito da corrente de ar e a capacidade de absorção. D
essa forma, as seguintes exigências devem
ser atendidas:
[1] G
arantir uma boa elim
inação de ruído. Não prod
uzir ruído regen
erativo sob o efeito de alta temperatura
e alta tensão.
[2] A
resistência de exaustão é pequena e não afeta a potência do m
otor. [3]
A estrutura deve ser sim
ples, ter boa aparência, o custo deve ser baixo, ter longa vida útil e fácil m
anutenção.
3 Desmontagem e manutenção do sistema do admissão
4-12
MOTOCICLETA
[1] R
etire a tampa do lado direito da m
otocicleta depois que rem
ovidos seus parafusos de fixação.
CUIDADO
Se o elem
ento filtrante do filtro de ar está entupido por poeira, aum
entará a resistência do
sistema
de adm
issão e
o consum
o de
combustível, enriquecendo o gás m
isturado excessivam
ente e
diminuindo
a potência.
Portanto,
é necessária
uma
manutenção
frequente do elemento filtrante do filtro de ar.
[2] R
etire os cinco parafusos de fixação do elemen
to filtrante do filtro de ar.
CUIDADO
Dim
inua o intervalo de manutenção do filtro
de ar apropriadamente se a m
otocicleta for utilizada em
uma região em
poeirada.
[3] R
etire o elemento filtrante
V
erifique se o elemento filtrante do filtro de ar foi
entupido com poeira. Lim
pe ou substitua-o se estiver entupido ou danificado.
[4] V
erifique o alojamento do filtro de ar quanto a
vazamentos de ar ou danos. S
ubstitua se necessário.
CUIDADO
A poeira existente no alojam
ento do filtro de ar deve ser rem
ovida durante a instalação do elem
ento filtrante.
Retire a tam
pa
lateral direita
Solte o elem
ento
filtran
te
Retire o elem
ento filtrante
Retire a p
oeira d
o alojam
ento d
o filtro d
e ar
4-13
MOTOCICLETA
[5] A
bane e sacuda levemente o elem
ento filtrante ou utilize ar com
primido para ventilá-lo de dentro para
fora para remover a poeira. T
ome cuidado para não
molhar o elem
ento filtrante.
CUIDADO
O elem
ento filtrante deve ser substituído se
estiver danificado.
4 Desmontagem e manutenção do
sistema de exaustão
[1] R
etire as duas porcas de retenção (M6) da
mangueira de exaustão do silencioso.
[2] R
etire a mangueira de exaustão depois que
removidos seus parafusos de conexão.
[3] R
etire o parafuso de fixação no suporte de suspensão do escapam
ento. Retire o silencioso.
CUIDADO
Verifique
o suporte
de su
spensã
o do
escapam
ento quanto a rompim
entos ou rachaduras.
Repare
ou
substitua-o
se
necessário.
Repare ou sub
stitua o escapamento se
ele estiver rachado ou quebrado.
Retire as p
orcas de
retenção
Retire o p
arafuso trava
Retire o escap
amen
to
4-14
MOTOCICLETA
[4] R
etire a guarnição do escapamento e verifique se
está danificada. Substitua se necessário.
CUIDADO
Sem
pre utilize
uma
nova guarnição
ao rem
ontar o escapamento.
[5] R
etire o acúmulo de carbono existente no
escapamento.
CUIDADO
Se
o escapam
ento estiver
entupido, ele
aumentará
a resistência
de exaustão
e dim
inuirá a
potência do
motor.
P
ortanto, retire o acúm
ulo de carbono a cada 3000km.
[6] R
etire o acúmulo de carbono existente no
escapamento.
5 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste
ma de
admissão e exaustão
Tabela 4-3
Manutenção do sistem
a de admissão e exau
stão
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Sistem
a do
adm
issão
Elem
ento filtrante
emp
oeirado.
––——
——
—
Motor difícil d
e ligar ou
não lig
a. Potência d
o m
otor insuficiente, m
archa lenta instável, alto
consum
o de com
bustível e fum
aça preta sain
do d
o escapam
ento.
Limp
e ou substitua o
elemen
to filtrante.
Alojam
ento do filtro
de ar qu
ebrado ou
rach
ado.
––——
——
—
Ruíd
o de adm
issão do m
otor elevado.
Substitu
a o alojamen
to
do filtro d
e ar.
Sistem
a de
exaustão
Vazam
ento n
o suspiro d
o tubo d
e exaustão
––—
——
——
O ruíd
o de e
xaustão do m
otor ficou mais alto. S
ubstitua a gu
arnição
do tu
bo d
e exaustão.
Corp
o do
escapam
ento
quebrad
o. ––—
——
——
O ruíd
o de e
xaustão do m
otor ficou mais alto. S
ubstitua o
escapam
ento.
Retire a g
uarn
ição d
o escapam
ento
Retire o acúm
ulo de
carbon
o presente no coletor
Retire o acúm
ulo de carbono presente no silencioso
4-15
MOTOCICLETA
PARTE 4 – D
ISPOSITIVO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
1 Estrutura e princípio de funcionamento do dispositivo
de suprim
ento de ar
secundário
O dispositivo de proteção am
biental, válvula de suprimento de ar (bom
ba de ar), consiste principalmente de um
a válvula de palheta de um
a via e uma válvula de controle de suprim
ento de ar secundária. Usando o prin
cípio de pulso de pressão negativa do m
otor, a bomba de ar controla o fluxo de ar que entra pela porta de exaustão através
da válvula de palheta de uma via e da válvula de co
ntrole de ar. O ar novo entra no tubo de exaustão do m
otor e queim
a com o C
O e H
C que sai do m
otor, reduzindo com isso a em
issão. Com
o o carburador na motocicleta está
equipado com um
dispositivo de enriquecimento, o uso apenas do suprim
ento de ar secundário pode não alcançar o padrão, assim
, também
é usado um catalizador para reagir com
o CO
e HC
a fim de reduzir m
ais uma vez a em
issão e finalm
ente alcançar os níveis de emissões exigido
s.
Estrutura do dispositivo de suprim
ento de ar secundário
Quando um
a grande quantidade de ar misturado que nã
o foi totalmente queim
ado entra no conversor catalizador quente, ela será queim
ada novamente, o que deixará o conversor catalizador m
uito quente, prejudicando seu funcionam
ento. Para evitar este fenôm
eno e outros problemas, siga as instruções abaixo:
[1] U
se apenas gasolina livre de chumbo (com
bustível com 22%
de etanol). O uso de gasolina contendo
chumbo fará o conversor catalizador não funcionar.
[2] Q
uando o veículo estiver em m
ovimento, não desligue o interruptor principal nem
passe para o ponto morto
para evitar gerar uma grande quantidade de ar m
isturado que não está totalm
ente queimado.
[3] U
ma condição de ignição ou sistem
a de combustã
o ruim tam
bém fará o conversor catalizador aquecer
excessivamente.
[4] D
epois de algum tem
po de funcionamento do veículo, a superfície do silencioso fica m
uito quente, tome
cuidado com isto.
[5] A
o reabastecer, não deixe a gasolina entrar em contato com
o tubo de exaustão (se a gasolina tocar no tubo de exaustão em
alta temperatura, isto pode gerar um
a combustão.
Mangueira de borracha de a
dmissão
Passagem
da adm
issão do m
otor
Filtro de ar
Mangueira
de adm
issão
Válvula de ar
Mangueira de pressão negativa
4-16
MOTOCICLETA
2 Manutenção do dispositivo
de suprim
ento de ar secundário
Os usuários devem
realizar manutenções regulares para m
anter o dispositivo em boas condições de funcionam
ento. A
manutenção correta e regular pode resolver problem
as e garantir uma vida longa de serviço, além
de reduzir custos de m
anutenção e consumo de com
bustível.
Veja os detalhes a seguir:
[1] Inspecione periodicam
ente o anel de trava da mangueira de pressão de adm
issão negativa e da mangu
eira de borracha, e o aperto do parafuso de fixação do coletor de aço. A
perte ou substitua se necessário.
[2] V
erifique periodicamente se a m
angueira de pressão de admissão negativa e a m
angueira de borracha estão desgastadas ou danificadas. S
ubstitua se necessário.
[3] V
erifique periodicamente as condições de funcionam
ento do dispositivo de suprimento de ar secundá
rio. S
ubstitua-o se a bomba de ar apresentar falhas de funcionam
ento ou falhar ao ser conectada.
[4] V
erifique as condições do filtro de ar. A poeira e a sujeira acum
uladas no filtro reduzem o fluxo
de ar e alteram
a taxa de mistura, o que provoca alto consum
o de combustível. S
ubstitua o filtro de ar quando necessário.
[5] V
erifique o dispositivo acelerador-catalizador, substitua-o se necessário.
CUIDADO
O carburador do dispositivo de suprim
ento de ar secundário deve ser reparado por um m
ecânico profissional de m
otocicletas ou centros de assistência técnica autorizados da Kasinski. N
unca ajuste o carburador por conta própria.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo
de
proteção ambiental
Tabela 4-4
Manutenção do D
ispositivo de Proteção A
mbiental
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Secu
ndário ar
suprimento
dispositivo
Bom
ba d
e ar bloq
uead
a. B
omb
a de ar n
ão funciona
norm
almente.
Em
issão de p
oluição d
a motocicleta
superior ao p
adrão. S
ubstitua a b
omb
a de
ar.
Bom
ba d
e ar d
anificada.
Ruíd
o da b
omb
a de ar
mu
ito alto. O
padrão d
e emissão d
a motocicleta
não alcança a classificação E
uro IK
III
Substitu
a a bom
ba d
e ar.
Filtro d
e ar bloqu
eado.
Filtro d
e ar parou d
e funcion
ar. E
missão d
e polu
ição da m
otocicleta sup
erior ao padrão.
Substitu
a o filtro de ar.
Filtro d
e ar dan
ificado.
Ruíd
o do filtro d
e ar mu
ito alto.
O p
adrão de em
issão da m
otocicleta n
ão alcança a classificação Euro II ,
III
Substitu
a o filtro de ar.
Con
exão da m
angu
eira solta.
Vazam
ento d
e ar na p
orta d
e adm
issão de ar
Em
issão de p
oluição d
a motocicleta
superior ao p
adrão. S
ubstitua a con
exão d
a m
angu
eira.
Con
exão do tub
o de
aço solta. V
azamen
to de ar n
a porta
de ad
missão d
e ar E
missão excessiva d
e poluição d
a m
otocicleta
Substitu
a a conexã
o do
tubo d
e aço.
Vazam
ento d
e ar da
porta d
e adm
issão de ar
secund
ária
Ruíd
o alto na adm
issão de
ar E
missão d
e polu
ição da m
otocicleta sup
erior ao padrão.
Substitu
a a guarn
ição d
e vedação d
o tubo d
e exaustão.
Excesso d
e acúm
ulo de
carbon
o na p
orta de
adm
issão de ar
secund
ária
Ad
missão d
e ar obstruíd
a. O p
adrão de em
issão da m
otocicleta n
ão alcança a classificação Euro IK
III
Retire e lim
pe o
acúmulo.
Disp
ositivo de
aceleração catalítico d
anificado.
––——
——
—
O p
adrão de em
issão da m
otocicleta n
ão alcança a classificação Euro IK
III
Substitu
a o Disp
ositivo d
e Aceleração
Catalítico.
4-17
MOTOCICLETA
E
strutura da transmissão traseira
PARTE 5 – D
ISPOSITIVO DE TRANSMISSÃO FINAL
Devido ao torque de saída do m
otor ser pequeno sua rotação é rápida, o torque do motor som
ente pode ser aumentado
para assegurar as boas condições da motocicleta pela desaceleração de 3 tem
pos. O prim
eiro tempo passa pelo pinhão
e é movido pela em
breagem. O
segundo tempo passa pelo rolam
ento motriz e é m
ovido pelo câmbio. O
terceiro tempo
passa pelas engrenagens motrizes e é m
ovido pelo dispositivo de transmissão final, assim
a potência de saída e a rotação do m
otor podem ser utilizadas de m
aneira econômica e adequada.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da tra
nsmissão fin
al
A transm
issão final dessa motocicleta adota o sistem
a de transm
issão por corrente. Ele é com
posto principalmente pelo
pinhão, engrenagem m
ovida, corrente de transmissão, junta da
corrente, caixa da corrente de transmissão, tension
ador da corrente etc.
Prim
eiro ele fornece potência pelo pinhão na extremidade do
contraeixo da transmissão do m
otor (eixo de saída de potência),
em seguida transm
ite a potência para a engrenagem m
ovida pela corrente de transm
issão que executa a desaceleração. A
corrente m
ovida é fixada com parafuso no corpo do am
ortecedor. O
corpo do amortecedor é conectado ao cubo traseiro
pelo am
ortecedor de borracha. Então, quando a velocidade é m
udada durante o deslocam
ento, a potência é transmitida flexivelm
ente pelo am
ortecedor de borracha evitando o atrito das peças e aum
entando o conforto e estabilidade da motocicleta
.
2 Desmontagem e manutenção da tra
nsmissão fin
al
[1] S
olte a alavanca do mecanism
o de transmissão
depois que removido seu parafuso de fixação (M
6 X
25)
T
orque
P
arafuso da alavanca do mecanism
o de transm
issão:
M
6 X 25/8N
.m~12N
.m
CUIDADO
Verifique
a alavanca
do m
ecanismo
de transm
issão quanto a danos e a substitua se
danificada.
[2] R
etire a tampa traseira esquerda após a rem
oção de
seus dois parafusos de fixação (M6 X
25).
T
orque
P
arafusos da tampa traseira esquerda:
M
6 X 25/8N
.m~12N
.m.
Desm
onte a alavanca de
mu
dança d
e march
as R
etire a tamp
a traseira esqu
erda
4-18
MOTOCICLETA
[3] R
etire a caixa de corrente semifechada após a
remoção de seus dois parafusos de fixação (M
6 X
16).
T
orque
P
arafuso de fixação da caixa de corrente sem
ifechada:
M
6 X 16/8N
.m~10N
.m
CUIDADO
Verifique
a caixa
de corrente
semifechada
quanto a danos e a substitua se danificada.
[4] R
etire a junta da corrente e a corrente após soltar as presilhas da corrente.
CUIDADO
Ao instalar a corrente, a abertura da presilha
deve ser
colocada contra
a direção
de m
ovimento da corrente.
[5] R
etire a trava e o pinhão após remover os dois
parafusos de fixação (M6 X
10) do pinhão.
T
orque
P
arafuso de fixação do pinhão:
M
6 X 10/8N
.m~12N
.m.
[6] R
etire as porcas de retenção (M14) do eixo tra
seiro.
T
orque
P
orca de retenção do eixo traseiro.
M
14/50N.m
~80N
.m
Retire a caixa d
a corren
te semifech
ada
Retire a corren
te
Retire a tra
va do p
inh
ão
Retire o eixo traseiro
4-19
MOTOCICLETA
[7] R
etire o eixo traseiro, a roda traseira e os ajustadores direito e esquerdo da corrente.
CUIDADO
Verifique
o eixo
traseiro quanto
a em
penamento ou deform
ação e substitua ou repara se nece
ssário.
Verifique
os ajustadores
direito e
esquerdo da corrente quanto a danos e
os sub
stitua se danificados.
[8] R
etire o espaçador do eixo traseiro.
CUIDADO
Verifique o espaçador do eixo traseiro quanto
a desgaste e sub
stitua se necessário.
[9] R
etire a vedação de óleo do eixo traseiro.
CUIDADO
Verifique a borda da vedação de óleo no
eixo traseiro
quanto a
desgaste.
Substitua
a vedação
de óleo
se sua
borda estiver gasta.
Limpe a graxa ao instalar a vedação de
óleo no eixo traseiro.
[10] R
etire a engrenagem da transm
issão final depois
que seus seis parafusos de fixação (M8 X
35) forem
removidos. V
erifique as engrenagens de transm
issão quanto a desgaste e as substitua em
conjunto se estiverem seriam
ente gastas.
Torque:
P
arafuso de fixação da engrenagem da transm
issão final: M
8 X 35/20N
.m~
25N.m
CUIDADO
Limpe o adesivo existente no parafuso de
fixação ao
instalar a
engrenagem
da transm
issão final.
Limpe o lubrificante existente nas novas
engrenagens de tran
smissão durante sua
instalação.
Retire a rod
a traseira
Retire o esp
açador d
o eixo traseiro
Retire o retentor d
e óleo d
a roda traseira
Retire a coroa d
a transm
issão traseira
4-20
MOTOCICLETA
[14] V
erifique a corrente e a junta da corrente quanto a
desgaste e as substitua em conjunto se qualquer
uma estiver seriam
ente gasta.
CUIDADO
Limpe
o lubrificante
existente nas
engrenagens ao instalar a nova corrente.
Ajuste o grau de aperto da corrente entre
15mm
e 25mm
após a instalação.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo
da
transmissão fin
al
Tabela 4-5
Manutenção do dispositivo da transm
issão final
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Engren
agem
m
otriz
Dentes d
a en
grenag
em g
astos. Corrente d
e transmissão
deseng
ata da
engren
agem
.
Corrente d
e transmissão em
ite ruíd
o norm
al e quebra com
facilid
ade.
Substitu
a as engrenag
ens m
otriz e movid
a e a corrente
da transm
issão em conju
nto.
Ran
hura da
engren
agem
gasta.
Ruíd
o anorm
al emitid
o p
ela corrente da
transmissão
Corrente d
a transmissão qu
ebra facilm
ente. S
ubstitua as engren
agens
motriz e m
ovida e a corren
te d
a transmissão em
conjunto.
Engren
agem
m
ovida
Dentes d
a en
grenag
em g
astos. Corrente d
e transmissão
deseng
ata da
engren
agem
.
Corrente d
e transmissão em
ite ruíd
o norm
al e quebra com
facilid
ade.
Substitu
a as engrenag
ens m
otriz e movid
a e a corrente
da transm
issão em conju
nto.
Ran
hura da
engren
agem
gasta.
Ruíd
o anorm
al emitid
o p
ela corrente da
transmissão
Corrente d
a transmissão qu
ebra facilm
ente. S
ubstitua as engren
agens
motriz e m
ovida e a corren
te d
a transmissão em
conjunto.
Corrente d
a transm
issão
Corrente d
a transm
issão mu
ito suja ou
com
lubrificação
insuficiente.
––——
——
—
Corrente d
a transmissão em
ite ruíd
o anorm
al. Lim
pe e lubrifiq
ue a corrente.
Corrente d
a transm
issão mu
ito ap
ertada.
Reg
ulagem
de ap
erto incorreto d
a corrente
Corrente d
a transmissão em
ite ruíd
o anorm
al. A
juste o aperto d
a corrente d
a transm
issão para
15m
m~
25m
m
Corrente d
a transm
issão mu
ito frou
xa.
Reg
ulagem
de ap
erto incorreto d
a corrente
Corrente d
a transmissão em
ite ruíd
o norm
al ou q
uebra
facilmente.
Ajuste o ap
erto da corren
te da
transmissão p
ara 15
mm
~25
mm
Corrente g
asta. C
orrente de transm
issão d
esengata d
a en
grenag
em.
Corrente d
a transmissão qu
ebra facilm
ente. S
ubstitua as engren
agens
motriz e m
ovida e a corren
te d
a transmissão em
conjunto.
Caixa d
e corren
te sem
ifechad
a
Caixa d
e corrente
semifech
ada
danificad
a.
––——
——
—
Ruíd
o saind
o da caixa d
e corren
te da transm
issão
Substitu
a a caixa de corrente
da transm
issão.
Ajustad
or da
corrente
Reg
ulagem
incorreta d
o ajustador
esquerd
o e direito
Inclinação d
a roda traseira. C
orrente da transm
issão quebra
facilmente.
Reajuste o ajustad
or esquerd
o e d
ireito e man
tenha su
as m
arcas de escala n
o mesm
o nível.
Ajustad
or danificad
o. A
justador n
ão pod
e ser ajustad
o. C
orrente da transm
issão quebra
facilmente.
Substitu
a o ajustador.
Verifiq
ue a
corrente
4-21
MOTOCICLETA
PARTE 6 – C
HASSI E ACESSÓRIOS
O chassi é a estrutura de funcionam
ento e o suporte principal da motocicleta. O
s componentes e estrutu
ra da motocicleta
devem ser de alta resistência e rigidez enquanto o chassi deve ser leve para suportar a grande carga d
e impacto e
vibrações que a moto está sujeita durante seu funcionam
ento. Isso é bom para que a m
otocicleta possa desenvolver um
a alta velocidade de deslocam
ento.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do chassi e acessórios
O chassi dessa m
otocicleta é como um
berço. Possui alta resistência, rigidez e aplicabilidade. O
suporte em baixo do
motor é rem
ovível e feito de tubos duplos. Consiste basicam
ente do tubo coletor, estrutura principal, ponteira do tubo de escapam
ento, tubo de suporte da traseira e tubo flexível inferior. O chassi é feito através de m
étodos de
soldagem, rebitagem
e outros.
Ele
serve para
dar suporte
ao m
otor, sistem
a de
transmissão,
sistema
de operação,
assento, tanque de
combustível,
sistema
de freio
etc. A
o m
esmo
tempo,
oferece suporte para a instalação de outros acessórios, integrando a m
otocicleta como um
a peça única.
Estrutura do chassi
2 Desmontagem e manutenção de chassi e acessórios
[1] V
erifique se o espelho retrovisor está solto ou
danificado. Se necessário, aperte ou repare.
CUIDADO
Conserve o espelho retrovisor lim
po e sem
poeira. Ajuste-o de acordo com
seu melhor
ângulo de visão antes de pilotar.
[2] V
erifique se o paralama dianteiro está solto o
u danificado.
CUIDADO
Repare
ou sub
stitua o
paralama
dianteiro caso tenha sido deform
ado ou danificado por um
a colisão ou choque.
Verifiq
ue o
espelh
o retrovisor
Verifiq
ue o
paralam
a dianteiro
4-22
MOTOCICLETA
[3] V
erifique se o paralama traseiro está solto ou
danificado.
CUIDADO
Repare ou substitua o paralam
a traseiro caso tenha sido deform
ado ou danificado por uma
colisão ou choque.
[4] V
erifique se há folga excessiva no local de encaixe
do pedal ou pedal de partida.
CUIDADO
Se o pedal de partida não retornar ou retornar
incompletam
ente, verifique a mola retrátil do
eixo de partida do motor.
[5] V
erifique se o local de encaixe do pedal de partida e eixo de partida apresenta folga excessiva.
CUIDADO
Se
o pedal
do câm
bio não
retornar ou
retornar incompletam
ente, verifique o sistema
de controle
de m
udança de
marchas
do m
otor.
[6] V
erifique o pedal do freio quanto a empenam
ento ou deform
ação.
CUIDADO
Se
o pedal
do freio
estiver em
penado ou
deformado, repare ou substitua.
Verifiq
ue o
paralam
a traseiro
Verifiq
ue a p
edal d
e p
artida
Verifiq
ue o p
edal d
e câmb
ios
Verifiq
ue o p
edal d
e freio
4-23
MOTOCICLETA
[7] V
erifique se o descanso lateral apresenta em
penamento ou deform
ação. Veja tam
bém se ele
pode retornar apropriadamente.
CUIDADO
Se o descanso lateral estiver em
penado ou deform
ado, repare ou substitua.
Se
o descan
so lateral
não retornar
apropriadamente,
substitua sua
mola
retrátil.
[8] V
erifique o pedal dianteiro quanto a desgaste e deform
ação.
CUIDADO
Se
o pedal
dianteiro estiver
gasto ou
deformado, repare ou substitua.
[9] V
erifique o bagageiro traseiro quanto à deformação
e folga.
CUIDADO
Se o bagageiro traseiro estiver deform
ado ou solto, repare ou substitua.
[10] V
erifique todas as tampas da m
otocicleta quanto a danos.
CUIDADO
Repare
ou sub
stitua as
tampas
se danificadas.
Verifiq
ue o sup
orte
lateral
Verifiq
ue o p
edal
dianteiro
Verifiq
ue o b
agag
eiro
Verifiq
ue a tam
pa
lateral
4-24
MOTOCICLETA
[14] V
erifique o chassi quanto à flexão, deformaçã
o e folga excessiva.
CUIDADO
Se
o chassi
da m
otocicleta estiver
danificado ou rachado, repare através de um
a soldagem elétrica.
Se o chassi for danificado, rachado ou
quebrado durante o uso, conserte, repare
ou
substitua-o
imediatam
ente; caso
contrário, isto
afetará o
conforto, a
segurança
e a
confiabilidade da
condução.
3 As causas, descrições e m
étodos de reparo de problemas do chassi e acessórios
Tabela 4-6
Manutenção do chassi e acessórios
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Ch
assi
Ch
assi batid
o ou caíd
o. Ch
assi deform
ado.
Motocicleta n
ão se desloca
norm
almente.
Conserte ou
substitu
a o ch
assi.
Ch
assi batid
o ou caíd
o. Ch
assi partid
o ou rach
ado.
Motocicleta travad
a. S
olte ou substitu
a o ch
assi.
Ch
assi afetado p
ela estrad
a e vibração. Junta d
o chassi q
uebrad
a. M
otocicleta com vibração ou
não se
desloca n
ormalm
ente. S
olde o ch
assi.
Descanso lateral
Descanso lateral
deform
ado ou
quebrad
o.
Descanso lateral n
ão retorn
a norm
almen
te. M
otocicleta emite ruíd
o durante
deslocam
ento e apresenta
problemas p
ara estacionar.
Conserte ou
substitu
a o d
escanso lateral.
Mola retrátil sem
elasticid
ade.
Descanso lateral n
ão retorn
a norm
almen
te. M
otocicleta emite ruíd
o durante
deslocam
ento e apresenta
problemas p
ara estacionar.
Substitu
a a mola retrátil.
Tam
pa esqu
erda
Tam
pa esqu
erda
danificad
a por b
atida.
Tam
pa esqu
erda
danificad
a. A
parência preju
dicada.
Substitu
a ou rep
are a tam
pa esqu
erda.
Tam
pa direita
T
amp
a direita d
anificada p
or batid
a. T
amp
a direita danificad
a. A
parência preju
dicada.
Substitu
a ou rep
are a tam
pa d
ireita.
Paralam
a dianteiro
P
aralama d
ianteiro b
atido ou vibran
do.
Paralam
a dianteiro solto
ou danificad
o. A
motocicleta em
ite ruído duran
te o d
eslocamen
to. S
ubstitua o p
aralama
dianteiro.
Paralam
a traseiro
Paralam
a traseiro b
atido ou vibran
do.
solto ou danificad
o
A m
otocicleta emite ruíd
o durante o
deslocam
ento.
Substitu
a o paralam
a traseiro.
Assento
Assento b
atido ou
vibrando.
Tam
pa d
o assento é
danificad
a ou solta.
Conforto d
e condução preju
dicado.
Substitu
a o assento.
ped
al dianteiro
P
edal dian
teiro batid
o ou vibran
do.
Ped
al dianteiro d
eformad
o ou d
anificado.
Seg
urança de cond
ução preju
dicada.
Substitu
a o ped
al dianteiro.
Ped
al de p
artida
P
edal d
e partid
a batid
a ou vibran
do.
Ped
al de p
artida
deform
ada ou d
anificad
a. D
esemp
enh
o da p
artida preju
dicado. S
ubstitua a p
edal d
e p
artida.
Esp
elho
retrovisor E
spelh
o retrovisor b
atido ou vibran
do.
Esp
elho retrovisor é
deform
ado ou d
anificad
o. S
egurança d
e condução
prejudicad
a. S
ubstitua o esp
elho
retrovisor.
Bag
ageiro
traseiro
Bag
ageiro traseiro
batid
o ou vibrand
o. B
agag
eiro traseiro d
eformad
o ou junta
quebrad
a.
Colocação d
e cargas preju
dicada.
Sold
e ou substitu
a o b
agag
eiro traseiro.
Verifiq
ue o ch
assi
4-25
MOTOCICLETA
Imagem
da estrutura do sistema de direção
PARTE 7 – S
ISTEMA DE DIREÇÃO
A direção da m
otocicleta é operada através do guidão. O
guidão se conecta com o suporte superior da ha
ste da direção e tem
o tubo vertical da estrutura como centro. E
le controla a direção da roda dianteira curvando a barra de direção para fazer a suspensão dianteira girar.
1 Estrutura e principio de funcionamento do sistema da direção
[1] G
uidão
O
lado direito do guidão da motocicleta é o local da m
anopla de controle de aceleração, que controla a válvula do carburador. A
alavanca direita é a alavanca do freio dianteiro e a alavanca localizada no guidão esquerdo é a alavanca da em
breagem. H
á também
interruptores da direita e esquerda, espelho retrovisor e válvula do afogador instalados no guidão direito e esquerdo.
[2] Conjunto da haste de direção
O conjunto da haste de direção é um
a parte importante do
sistema de direção. O
conjunto consiste basicamente da
haste de direção, suporte superior e inferior, rolamento e anel
de rolamento. N
ormalm
ente, a haste de direção é ligada ao
suporte inferior (geralmente cham
ado de haste de direção com
o um todo) e instalada no tubo do chassi. O
peso da
motocicleta e do m
otociclista é transferido para a roda dianteira através da haste de direção. E
ntretanto, a pressão exercida pelo contato entre a estrada e a roda é transferida para o corpo da m
otocicleta através da haste de direção. P
ortanto, a haste de direção não apenas deve suportar cargas pesadas de im
pacto, mas tam
bém, tem
de garantir flexibilidade de m
ovimentação durante o deslocam
ento.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de direção
Para que a m
otocicleta tenha um bom
funcionamento, a m
anutenção do sistema de direção deve ser realiza
da constantem
ente. Na prim
eira vez, desmonte o veículo após 1.500 km
, e depois a cada 600 km percorridos. V
erifique a desgaste dos rolam
entos internos e externos e esferas rotativas. Substitua-os se necessário. A
s esferas rotativas devem
ser substituídas em conjunto. N
ão misture peças novas com
velhas. A
manutenção da haste de direção deve se concentrar no rolam
ento. Se sem
pre falta lubrificação do rolamento e a
porca de ajuste está folgada, a folga do rolamento será excessiva fazendo com
que o guidão vibre durante o deslocam
ento. Isso prejudica a estabilidade e a segurança da m
otocicleta. Além
disso, se o rolamento estiver
danificado ou a porca de ajuste muito apertada, a resistência de m
anobra da haste de direção será muito grande
travando o guidão que fica difícil ou impossível de ser operado. P
ortanto, isso tudo afeta na segurança da condução. A
poie a motocicleta com
o suporte principal e tire a roda dianteira do chão. Gire o garfo e a suspensã
o dianteira e verifique se o rolam
ento está folgado. Gire o guidão e verifique se o rolam
ento está flexível. Ajuste-o se o rolam
ento estiver m
uito folgado ou muito apertado. P
rimeiro, solte a porca travante da haste de direção, gire a porca de ajuste
e verifique o aperto do rolamento. A
perte novamente a porca travante até que o rolam
ento esteja normal.
[1] V
ire o guidão para verificar a flexibilidade e a estabilidade. Levante o guidão para verificar a folga de encaixe.
CUIDADO
Se
a folga
de encaixe
for excessiva,
reajuste-a. C
aso contrário,
o conforto
e a
estabilidade da
motocicleta
serão prejudicados.
Verifiq
ue o sistem
a da
direção
4-26
MOTOCICLETA
[2] D
esmonte os interruptores de controle direito e
esquerdo do sistema elétrico e retire os quatro
parafusos de fixação (M8 X
35) no fixador do suporte superior, retirando o guidão.
T
orque
P
arafuso de fixação no fixador de suporte superior:
M
8 X 35/20N
.m~
25N.m
[3]
Solte os 2 parafusos de fixação (M
6 X 25) do conjunto
de medição e retire o m
edidor. Retire a porca (M
21) da haste de direção.
T
orque
P
arafuso de fixação do medidor:
M6 X
25/10N.m
~15N
.m
P
orca da haste de direção: M21/60N
.m~
70N.m
[4]
Solte os 2 parafusos de trava (M
8 X 55) da suspensão
dianteira da esquerda e direita. Torque
P
arafuso de trava da suspensão dianteira:
M
8 X 55/20N
.m~
25N.m
[5]
Retire o suporte superior e verifique se há deform
ação ou danos. S
ubstitua-o se estiver deformado ou
danificado.
CUIDADO
Se a m
otocicleta desviar para um dos lados
durante o deslocamento, isso indica que o
suporte superior
está deform
ado ou
empenado,
então calibre
ou substitua
o suporte superior, caso contrário, o conforto, a segura
nça e
a confiabilidade
da condução
serão prejudicados.
Desm
onte o guid
ão
Retire a p
orca do sistem
a da
direção
Retire o p
arafuso trava do am
ortecedor
Retire o su
porte sup
erior
4-27
MOTOCICLETA
[6] R
etire a porca de ajuste da haste de direção.
CUIDADO
Verifique a flexibilidade e a estabilidade da
haste de
direção depois
que
retirada sua
porca de ajuste.
[7] R
etire a porca de ajuste da haste de direção, a haste de direção, o rolam
ento da direção e lim
pe-os.
[8] A
o instalar a haste de direção, primeiro passe
lubrificante no rolamento, depois instale a haste
de direção e a porca de ajuste.
CUIDADO
Verifique a flexibilidade e a estabilidade da
haste de direção após a instalação.
[9] S
e a motocicleta desviar para um
lado durante o deslocam
ento após uma colisão ou queda,
significa que o suporte superior e a haste de direção estão deform
ados, portanto, calibre ou realize as substituições necessárias o m
ais rápido possível.
CUIDADO
Substitua o suporte su
perior e a haste de
direção se rachado ou quebrado.
Retire a p
orca de ajuste
Verifiq
ue a p
orca d
e ajuste
Instale a haste
de direção
Verifiq
ue o sistem
a da
direção
4-28
MOTOCICLETA
[10] V
erifique a porca de ajuste da haste de direção, a haste de direção e o rolam
ento da direção quanto a desgaste.
CUIDADO
Se a porca de ajuste, a haste de direção, o
rolamento
da direção
superior e
inferior estiverem
excessivamente gastos, faça um
a sub
stituição em conjunto.
[11] S
e a motocicleta desviar para um
lado durante o deslocam
ento após uma colisão ou queda, significa
que o guidão foi deformado, portanto, calibre ou
substitua o guidão imediatam
ente.
CUIDADO
Se o guidão estiver rachado ou quebrado, ele
deve ser substituído.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da haste de direção
Tabela 4-7
Manutenção do sistem
a de direção
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Colun
a de
Direção
Colun
a de direçã
o afetad
a ou d
anificad
a p
or qu
eda.
Ch
assi emp
enad
o ou d
eformad
o. A
motocicleta d
esvia para u
m lad
o duran
te o deslocam
ento.
Calibre ou su
bstitua o
guidão.
Colun
a de direçã
o afetad
a ou d
anificad
a p
or qu
eda.
Colun
a de direção rach
ada
ou qu
ebrad
o. M
otocicleta travada.
Sold
e ou substitu
a o guid
ão.
An
el base d
o rolam
ento
Porca d
e ajuste mu
ito ap
ertada
F
olga d
e encaixe entre rolam
ento e an
el base d
o rolam
ento m
uito pequ
ena. G
uidão n
ão flexível. A
juste a porca com
um
a ch
ave fixa até o guid
ão girar com
flexibilidad
e e n
ão ha
ver desvio rad
ial entre o guid
ão e o guid
ão.
An
el base d
o rolamento
gasto ou d
anificado ou
então am
assado ou
rachad
o.
––——
——
—
Guid
ão não flexível e ocorrência d
e vibração duran
te a condução.
Substitu
a o rolamen
to d
a direção ou o anel
base com
pletos.
rolamen
to R
olamen
to deform
ado
ou gasto.
––——
——
—
Guid
ão não flexível e ocorrência d
e vibração duran
te a condução.
Substitu
a o rolamen
to d
a direção comp
leto.
Guid
ão
Guid
ão emp
enad
o ou
deform
ado.
Guid
ão emp
enad
o ou
deform
ado.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado
durante o d
eslocamen
to e o guid
ão
não está flexível.
Calibre ou su
bstitua o
guidão.
Verifiq
ue o an
el base e as esferas d
a direção
Verifiq
ue o g
uidão
4-29
MOTOCICLETA
PARTE 8 – C
ABO DE CONTROLE
1 Estrutura e princípio de funcionamento dos cabos de controles
O cabo de controle consiste basicam
ente de um cabo de aço, cabeça de cabo e m
angueira de plástico com m
ola de m
etal. O cabo de aço deve ser flexível para que não
quebre com facilidade e possa suportar alta pressã
o. Ele,
normalm
ente, é feito de finos fios de aço que garantem a resistência e a flexibilidade do cabo de aço. A
cabeça do cabo é conectado com
o cabo de aço através do métod
o de liga de estanho, liga de zinco fundido e etc. A parte
externa da mangueira de plástico com
mola de m
etal é de plástico e a parte interna é uma m
angueira de mola feita
de fio de aço flexível e que não altera o comprim
ento quando recebe pressão axial. H
á uma bucha de nylon entre a
mangueira de plástico com
mola de aço e o cabo de aço que evita o atrito direto ente o cabo de aço e a
mangueira de
mola.
Para
manter
o bom
funcionam
ento do
cabo de
controle e prolongar sua vida útil, realize a limpeza
periódica e
lubrifique-o quando
necessário. N
a prim
eira vez, lim
pe e
lubrifique após
os prim
eiros 1.500km
percorridos, e depois a cada 3.000 km. A
seguir são fornecidos dois m
étodos de lubrificação: U
m
é a
lubrificação por
imersão
e o
outro é
a lubrificação por salpico.
E
strutura dos cabos de controles
2 Desmontagem e manutenção dos cabos de controles
[1] Inspecione a flexibilidade do cabo de controle da em
breagem. Lim
pe e lubrifique o cabo de controle da em
breagem caso esteja difícil de operar ou não
retorna adequadamente.
NOTA
Pingue
algumas
gotas de
lubrificante na
extremidade da m
angueira plástica com m
ola de m
etal antes de instalar o cabo de controle da em
breagem.
[2] V
erifique a flexibilidade do cabo de controle de aceleração e cabo de controle do afogador. Lim
pe e lubrifique ou substitua-os se estiverem
oferecendo m
uita resistência na operação ou não estiverem
retornando adequadamente.
Substitu
a o cabo d
e controle d
a embreag
em
Substitu
a o cabo d
e controle d
a embreag
em
4-30
MOTOCICLETA
[3] S
ubstitua o cabo de controle do afogador, se estiver quebrado.
NOTA
Pingue algum
as gotas de óleo lubrificante na extrem
idade da mangueira plástica com
mola
de metal antes de instalar o novo cabo de
controle do afogador.
[4] S
ubstitua o cabo de controle do acelerador, se estiver quebrado.
NOTA
Pingue algum
as gotas de óleo lubrificante na extrem
idade da mangueira plástica com
mola
de metal antes de instalar o novo cabo de
controle do acelerador.
[5] S
e a rotação do hodômetro da m
otocicleta não estiver precisa, significa que o cabo do hodôm
etro não pode girar flexivelm
ente na bucha do cabo, portanto, lim
pe e lubrifique ou substitua o cabo do hodôm
etro.
[6] S
e o hodômetro da m
otocicleta parar de funcionar, o cabo do hodôm
etro deve estar quebrado, nesse caso, substitua-o.
NOTA
Pingue algum
as gotas de óleo lubrificante na extrem
idade da mangueira plástica com
mola
de metal antes de instalar o novo cabo do
hodômetro.
Substitu
a o cabo d
e controle d
o afogad
or
Substitu
a o cabo d
e controle d
o acelerador
Limp
e o cabo d
o velocím
etro
Substitu
a o cabo d
o velocím
etro
4-31
MOTOCICLETA
[7] A
lubrificação por imersão funciona da seguinte
maneira:
1. M
ergulhe todo o cabo em querosene por 5 a 10 m
in. P
uxe o cabo de aço para limpar a sujeira na
mangueira.
2. M
ergulhe todo o cabo na mistura de óleo com
posta de querosene e óleo lubrificante na proporção de 1 para 1.
P
uxe o cabo de aço alternadamente fazendo a
mistura de óleo fluir dentro da m
angueira.
3. R
etire o cabo de controle e limpe a m
istura de óleo na parte externa do cabo.
[8] Lubrificação por im
ersão
F
unciona como segue:
1. E
nvolva a extremidade da m
angueira plástica com
mola de m
etal do cabo de controle com fita adesiva
transparente como se fosse um
tubo.
2. Levante a extrem
idade envolvida com a fita adesiva
e puxe a cabeça de aço.
3. Injete óleo lubrificante na m
angueira com o
recipiente de óleo até o óleo pingar pelo cabo de aço
inferior.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas dos Cabos de
Controles
Tabela 4-9
Manutenção do C
abo de Controle
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Cab
o de controle
de aceleração
O cab
o de controle d
e aceleração n
ão se move flexivelm
ente no
espaçad
or de cab
o qu
ando
puxad
o.
A m
anop
la de controle d
e aceleração está difícil d
e ser girad
a ou n
ão retorna
apropriadam
ente.
March
a lenta da m
otocicleta instável.
Limp
e e lubrifiqu
e ou
substitua o cab
o de
aceleração.
Cab
o de controle d
e aceleração qu
ebrado.
––——
——
—
Motocicleta n
ão liga
norm
almente.
Substitu
a o cabo d
e aceleração.
Cab
o de controle
do afog
ador
O cab
o de controle d
o afogad
or n
ão se move flexivelm
ente no
espaçad
or do cab
o qu
ando
puxad
o.
Válvu
la do afog
ador difícil
de op
erar ou não retorn
a totalm
ente.
Motocicleta n
ão liga e n
ão se m
ovimen
ta norm
almen
te. Limp
e e lubrifiqu
e ou
substitua o cab
o de
controle do afog
ador.
Cab
o de controle d
o afogad
or qu
ebrado.
––——
——
—
Motocicleta n
ão liga
norm
almente.
Substitu
a o cabo d
e controle d
o afogad
or.
Cab
o de controle
da em
breagem
Cab
o de controle d
a embreag
em
não se m
ove flexivelmente n
o esp
açador d
o cabo q
uand
o pu
xado.
Cab
o de controle d
a em
breagem
difícil de
operar ou n
ão retorn
a totalm
ente.
Em
breagem
desliza ou n
ão d
esengata com
pletam
ente. Lim
pe e lubrifiq
ue ou
substitu
a o cabo d
e controle d
a em
breagem
.
Cab
o de controle d
a embreag
em
quebrad
o. ––—
——
——
Em
breagem
não d
eseng
ata com
pletam
ente. S
ubstitua o cab
o de
controle da
embreag
em.
Cab
o do
hod
ômetro
Cab
o do h
odôm
etro não g
ira flexivelm
ente n
o espaçad
or do
cabo.
Cab
o do h
odôm
etro gira
com dificuld
ade ou n
ão gira n
o espaçad
or de
cabo.
Rotação d
o hod
ômetro d
a m
otocicleta imprecisa.
Limp
e e lubrifiqu
e ou
substitua o cab
o do
hod
ômetro.
Cab
o do h
odôm
etro qu
ebrado.
––——
——
—
O h
odôm
etro da m
otocicleta p
ara de fu
ncionar.
Substitu
a o cabo d
o h
odôm
etro.
Em
irja no lu
brificante
Cab
eça do cab
o da
direção
Cap
a do cab
o de aço
d
e metal
Lubrificação p
or g
otejamen
to
4-32
MOTOCICLETA
E
strutura do amortecedor
PARTE 9 – A
MORTECEDOR
A suspensão dianteira é o conector flexível entre a roda dianteira e o corpo do veículo. A
suspensão traseira suporta principalm
ente a pressão axial da roda traseira. Am
bos suportam o peso de todo o corpo do veículo. D
urante o funcionam
ento da
motocicleta,
eles são
responsáveis por
reduzir os
impactos
e vibrações
da m
otocicleta
e do
motociclista,
diminuir
a pressão
dos com
ponentes, prolongar
a vida
útil da
motocicleta
e m
elhorar o
conforto, a
dirigibilidade e a estabilidade para o motociclista.
1 Estrutura e princípio de funcionamento das suspensão tra
seira e dianteira
[1] S
uspensão dianteira
A
suspensão dianteira dessa motocicleta adota o sistem
a de mola hidráulica, que consiste basicam
ente da m
ola da suspensão dianteira, anel de vedação, tampa
, anel do pistão, haste da suspensão dianteira, haste do pistão, m
ola guia, sede da mola da válvula, válvula
e sede da válvula de sentido único, tubo da suspensão
dianteira e sede da haste do pistão.
Q
uando a roda dianteira da motocicleta receb
e impa
cto e vibra, o tubo da suspensão dianteira é elevado, o
óleo de amortecim
ento flui através da válvula de sentido único e dos pequenos orifícios da haste do pistão. A
força de resistência é pequena nesse mom
ento. Quand
o o tubo do amortecedor continua subindo, a folga
entre a sede da válvula de sentido único e a superfície da haste do pistão em form
a de cone se torna cada vez m
enor, assim, a resistência se torna m
aior o que evita a colisão do tubo da suspensão dianteira com a
suspensão dianteira. Quando o tubo da suspensão dia
nteira desce devido a força de retração da mola da
suspensão dianteira, o óleo de amortecim
ento somente pode fluir dos pequeno orifícios da haste do pistão
por causa do fechamento da válvula de sentido único, isso causa um
a grande resistência reduzindo a oscilação da m
ola da suspensão dianteira.
[2] S
uspensão traseira
A
suspensão traseira dessa motocicleta adota
o sistema de m
ola hidráulica, que consiste basicam
ente do rolamento superior, cobertura
de borracha, junta, mola da suspensão
traseira, haste da suspensão traseira, pistão, rolam
ento inferior e amortecedor.
A
suspensão traseira suporta basicamente a
pressão axial da roda traseira. Quando a roda
traseira recebe impacto decorrente das
condições da estrada, a suspensão traseira se com
prime e estende. O
óleo hidráulico de am
ortecimento é forçado a fluir pelo orifício do
amortecedor reduzindo efetivam
ente a vibração da suspensão traseira.
2 Desmontagem e manutenção da suspensão dianteira
[1] R
ealize a manutenção da m
otocicleta após 1.500km
a 3.000km
percorridos da seguinte maneira:
1. Verifique e aperte todos os com
ponentes de fixação da suspensão dianteira.
2. Verifique se há vazam
ento de óleo e substitua os
componentes com
problemas se identificar
vazamentos.
3. Verifique o curso efetivo e o desem
penho de funcionam
ento da suspensão dianteira. Pouca
resistência indica falta de óleo de amortecim
ento, portanto, drene óleo da suspensão dianteira e reabasteça com
óleo de amortecim
ento novo da m
arca indicada de acordo com a capacidade
nominal (159 ± 5m
l). 4. A
basteça com óleo de am
ortecimento após os
primeiros 1.000km
percorridos.
Verifiq
ue a susp
ensão dianteira
4-33
MOTOCICLETA
[2] S
e a suspensão dianteira apresentar problemas,
primeiram
ente, retire os parafusos de fixação (M8 X
40) no am
ortecedor dos suportes superior e inferior e haste da direção, em
seguida desmonte a roda e o
paralama dianteiros, retirando a suspensão
dianteira.
T
orque
Parafuso de fixação da suspensão dianteira:
M8 X
40/30N.m
~45N
.m
CUIDADO
Se a suspen
são dianteira em
itir som estranho
ou estiver gasto, desmonte e verifique-o.
[3] D
esmonte a suspensão dianteira da seguinte
maneira: D
esmonte o parafuso do dreno do óleo do
amortecedor, bom
beie a haste do amortecedor por
várias vezes para drenar todo o óleo.
CUIDADO
Limpe
todos os
componentes
do am
ortecedor ante de remontá-los.
[4] R
etire o retentor de óleo do amortecedor e verifique o
desgaste das bordas. Substitua se for este o caso.
CUIDADO
Tom
e cuidado para não danificar a superfície deslizante interna e externa do retentor de óleo
e o
anel de
trava ao
desmontar
e m
ontá-los.
[5] R
etire a tampa de proteção contra pó e o anel de
trava e retire a haste do amortecedor do tubo do
amortecedor.
CUIDADO
Verifique se a tam
pa de proteção está gasta, se nece
ssário, substitua.
Susp
ensão dianteira
Dren
e o óleo de
amortecim
ento
Retire o retentor
do óleo e an
el-trava
Tubo do amortecedor
Haste d
o amorteced
or
4-34
MOTOCICLETA
[6] R
etire a haste do amortecedor e a m
ola retrátil.
CUIDADO
Verifique se a haste do am
ortecedor e a mola
retrátil estão gastas, se estiverem
, substitua.
[7] M
eça o diâmetro interno do tubo do am
ortecedor interno com
um paquím
etro. Se o diâm
etro interno exced
er o valor limite de reparo de 37 m
m, substitu
a o tubo do am
ortecedor.
CUIDADO
Se o tubo do am
ortecedor estiver danificada ou m
uito gasto, substitua imediatam
ente.
[8] M
eça o comprim
ento livre da mola da em
breagem
com um
paquímetro. S
e o comprim
ento livre da mola
da embreagem
exceder o valor lim
ite 470,40mm
, substitua a m
ola.
CUIDADO
Instale a extremidade m
ais densa da mola do
amortecedor voltada para cim
a.
[9] M
eça o diâmetro externo da haste do am
ortecedor
com um
micrôm
etro. Se o diâm
etro externo exceder o valor lim
ite de reparo de 37 mm
, substitua a haste do am
ortecedor.
CUIDADO
Se a haste do am
ortecedor estiver danificada ou m
uito gasta, substitua.
Retire a m
ola de retenção
Meça o diâm
etro intern
o do tu
bo d
o am
ortecedor
Meça a m
ola do amortecedor
Meça a h
aste do
amorteced
or
4-35
MOTOCICLETA
[10] C
omplete o óleo de am
ortecimento de acordo com
a capacidade indicada de 265 ±
3 ml após a instalação
do am
ortecedor, caso contrário, a segurança e a estabilidade da m
otocicleta serão afetadas.
CUIDADO
Limpe
todos os
componentes
antes de
instalar o am
ortecedor.
3 Desmontagem e Manutenção da suspensão tra
seira
[1] C
oloque a motocicleta no chão e pressione para
baixo com força o bagageiro traseiro por várias
vezes. Verifique danos ou vazam
ento de óleo na suspensão traseira.
CUIDADO
Se houver vazam
ento substitua a suspen
são
traseira.
[2] V
erifique a suspensão traseira e reajuste se estiver m
acio.
CUIDADO
Ajuste a suspen
são traseira com a m
esma
escala e a posição padrão é a "III", Se a
suspen
são
traseira estiver
muito
suave, gire-o para direita. S
e a mola estiver dura,
gire para esquerda.
[3] S
e for preciso desmontar o am
ortecedor, primeiro,
retire o parafuso de fixação (M10).
T
orque
P
orca de retenção da suspensão traseira: M
10/28N.m
~32N
.m
Adicion
e óleo de
amortecim
ento
Verifiq
ue a
suspensão traseira
Ajuste a susp
ensão traseira
Retire a p
orca de retenção
4-36
MOTOCICLETA
[4] R
etire a porca de retenção (M 10) da suspensão
traseira e retire a suspensão traseira.
CUIDADO
Fixe o corpo da m
otocicleta para evitar sua queda ao rem
over a suspen
são traseira.
[5] V
erifique se a haste do pistão da suspensão traseira está deform
ada ou danificada.
CUIDADO
Substitua a suspen
são traseira se a haste do
pistão estiver deform
ada ou quebrada.
Retire a p
orca d
e retração
Verifiq
ue o
amorteced
or traseiro
4-37
MOTOCICLETA
4 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas dos amortecedores
dianteiro e tra
seiro
Tabela 4-9
Manutenção da suspensão dianteira/T
raseiro
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Susp
ensão dianteira
A m
ola da susp
ensão dianteira com
elasticid
ade insuficiente
ou queb
rada.
Susp
ensão dianteira m
acio ou emite ruíd
o an
ormal.
Dim
inuição d
o conforto, estabilidad
e e segurança d
e condução.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou sua m
ola.
Haste d
a suspensão
dianteira deform
ada.
Hastes d
a suspensão
dianteira esquerd
o e direito n
ão estão no
mesm
o nível.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado
durante o d
eslocamen
to. O conforto,
a estabilid
ade e a seg
urança estão preju
dicados.
Conserte e su
bstitua a
suspensão dian
teira e a h
aste da susp
ensão dianteira.
Sup
erfície de trab
alho
da susp
ensão dianteira
desg
astada.
Ved
ação de óleo d
a haste
da susp
ensão dianteira
com vazam
ento.
Dim
inuição d
o conforto, da
estabilid
ade e d
a segurança d
e cond
ução.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou sua h
aste.
Revestim
ento cromad
o d
a suspensão d
ianteira d
esgastad
o deixan
do
exposto a p
arte m
etálica.
Ved
ação de óleo d
a haste
da susp
ensão dianteira
com vazam
ento.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado
durante o d
eslocamen
to. O conforto,
a estabilid
ade e a seg
urança estão preju
dicados.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou sua h
aste.
Tub
o da susp
ensão dianteira d
esgastad
o ou qu
ebrado.
Susp
ensão dianteira com
vazamento d
e óleo. A
motocicleta d
esvia para u
m lad
o duran
te o deslocam
ento. O
conforto, a estab
ilidad
e e a segurança estão
prejudicad
os.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou seu tub
o.
Haste d
o pistão
desg
astada ou
danificad
a.
Susp
ensão dianteira mu
ito m
acio. D
imin
uição do conforto, d
a estab
ilidad
e e da seg
urança de
condução.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou a haste d
o pistão.
An
el do pistão
desg
astado ou
danificad
o.
Susp
ensão dianteira mu
ito m
acio. D
imin
uição do conforto, d
a estab
ilidad
e e da seg
urança de
condução.
Substitu
a a suspensão
dianteira ou o anel d
o pistão.
Bord
a da ved
ação d
e óleo g
asta ou d
anificada.
Ved
ação de óleo com
vazam
ento. Susp
ensão dianteira m
uito m
acio.
Dim
inuição d
o conforto, da
estabilid
ade e d
a segurança d
e cond
ução.
Substitu
a a vedação d
e óleo d
a suspensão
dianteira.
Óleo d
a suspensão
dianteira não suficiente
ou deteriorad
o.
A susp
ensão dianteira
ficou m
acio. D
imin
uição do conforto, d
a estab
ilidad
e e da seg
urança de
condução.
Acrescente ou troqu
e o óleo d
a suspensão
dianteira de acord
o com
o pad
rão especificad
o.
Susp
ensão traseira
Mola d
a suspensão
traseira queb
rada ou
com
elasticidad
e insuficiente.
Susp
ensão traseira muito
macio.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado
durante o d
eslocamen
to. O conforto,
a estabilid
ade e a seg
urança estão preju
dicados.
Substitu
a a suspensão
traseira.
Susp
ensão traseira com
vazamento d
e óleo. S
uspensão traseira m
uito m
acio. D
imin
uição do conforto, d
a estab
ilidad
e e da seg
urança de
condução.
Substitu
a a suspensão
traseira.
Haste d
o pistão d
a susp
ensão traseira d
eformad
a ou qu
ebrada.
Susp
ensão traseira d
eformad
o. A
motocicleta d
esvia para u
m lad
o duran
te o deslocam
ento. O
conforto, a estab
ilidad
e e a segurança estão
prejudicad
os.
Substitu
a a suspensão
traseira.
Tam
pa d
e borrach
a de
conexã
o sup
erior e inferior g
asta ou en
velhecid
a.
Susp
ensão traseira d
eformad
o ou emite ru
ído.
Dim
inuição d
o conforto, da
estabilid
ade e d
a segurança d
e cond
ução.
Substitu
a a tamp
a de
borrach
a de con
exão sup
erior e inferior.
4-38
MOTOCICLETA
PARTE 10 – BALANÇA TRASEIRA
A balança traseira conecta-se com
a roda traseira e o chassi, ele faz a roda traseira oscilar em lim
ite especificado em torno
do ponto fixo do chassi através da suspensão traseira reduzindo o impacto e vibração da roda traseira.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da balança tra
seira
A balança traseira suporta cargas elevadas de im
pacto e vibrações que exigem m
uito do material e das junções. E
le é produzido pelo m
étodo de articulações e consiste basicamente da balança traseira, vedação de poeira, tam
pa de poeira e cobertura do rolam
ento.
Para m
anter a balança traseira girando para cima e para
baixo em
volta
do corpo
do veículo,
há um
eixo
de rolam
entos ou
um rolam
ento instalado
na conexão
da balança traseira e do corpo do veículo. Q
uando a balança
traseira gira, torna a roda traseira mais flexível e m
ais estável.
E
strutura da balança traseira
2 Desmontagem e manutenção da balança tra
seira
[1] A
poie o suporte principal e gire a roda traseira para esquerda e para direita. V
erifique se o limite de giro
da balança traseira está muito grande.
NOTA
Se
a m
otocicleta desviar
para um
lado
durante o
deslocamento
comprom
etendo o
conforto, a
estabilidade e
a segurança
da condução,
retire a
balança traseira
e verifique-a.
[2] R
etire a porca do eixo traseiro e retire o eixo e a roda traseira.
- R
etire a porca de retenção (M14) do eixo da bala
nça traseira e retire o eixo do garfo e a balança traseira.
T
orque
P
orca de retenção do eixo da balança traseira:
M
14/55N.m
~60N
.m
Verifiq
ue a b
alança traseira
Retire a p
orca do
eixo da b
alança
4-39
MOTOCICLETA
[3] V
erifique se a bucha do eixo da balança traseira está gasta ou danificada e se o eixo traseiro apresenta deform
ação ou empenam
ento. - S
e a bucha do eixo estiver excessivamente gasta o
u danificada, substitua-a o m
ais rápido possível. Se o
eixo do garfo estiver empenado ou deform
ado, realize o reparo ou substitua-o.
CUIDADO
Retire
a bucha
do eixo
batendo cuidadosam
ente com o m
artelo de borracha para evitar danos. Lim
pe a graxa da bucha do eixo durante a instalação.
[4] V
erifique se a parte de solda da balança traseira está partida e se a balança traseira está em
penado ou deform
ado.
CUIDADO
Se a balança traseira estiver em
penada ou danificada ou a parte soldada estiver solta, faça o reparo, solde ou substitua a m
esma.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da balança tra
seira
Tabela 4-10
Manutenção da balança traseira
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Balança traseira
Rod
a traseira am
assada.
Balança traseira
deform
ada.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado
durante o d
eslocamen
to. O conforto,
a estabilid
ade e a seg
urança estão preju
dicados.
Conserte ou
substitu
a a b
alança traseira.
Motocicleta caiu e a
balança traseira
quebrou
.
Balança traseira q
uebrad
a. Motocicleta n
ão se desloca
norm
almente.
Sold
e ou substitu
a a b
alança traseira.
Forte im
pacto e
vibração na rod
a traseira.
Junta da b
alança traseira qu
ebrada.
Dim
inuição d
o conforto, estabilidad
e e segurança d
e condução.
Sold
e a balança
traseira.
A estrad
a irregular e
imp
acto e vibração na
roda traseira m
uito forte.
Ved
ação de p
oeira da
cobertura d
o rolamen
to g
asta.
Ved
ação da cob
ertura do rolam
ento ou rolam
ento d
a balança traseira
insuficiente.
Substitu
a a vedação d
e p
oeira da cob
ertura do
rolamen
to da b
alança traseira.
Verifiq
ue a b
ucha e o
eixo da b
alança traseira
Verifiq
ue a b
alança traseira
4-40
MOTOCICLETA
PARTE 11 – RODAS
As rodas, dianteira e traseira, são os com
ponentes rolantes da motocicleta. E
las suportam o peso de to
da a moto e
garantem a força de aderência à estrada, evitando o
deslizamento. A
s rodas podem reduzir e absorver o im
pacto e vibração
causados pela
estrada. A
roda
dianteira co
ntribui com
o peça
operacional, determ
inando a
direção de
deslocamento da m
otocicleta. A roda traseira conduz a m
otocicleta ao funcionamento pela transm
issão da potência do
motor. A
s rodas consistem principalm
ente de pneu, protetor da câmara de ar, roda de liga de alum
ínio, cubo da roda, rolam
ento, bucha, retentor de óleo e eixo.
1 Estrutura e princípio de funcionamento das rodas
[1] P
neu
O pneu da m
otocicleta é um com
ponente importante do
sistema de deslocam
ento. Sua função é entrar em
contato
direto com o solo, suportar o peso de toda a m
otocicleta, reduzir impactos e vibrações durante o deslo
camento
através de sua elasticidade, garantir um deslocam
ento equilibrado e evitar derrapagens. O
pneu consiste de carcaça, câm
ara de ar e protetor do pneu. Carcaça do pneu
A carcaça do pneu é com
posta de banda de rodagem, corpo, freio e banda do pneu. A
carcaça do pneu entra diretam
ente em contato com
o solo. Existem
diferentes tipos de sulcos nas superfícies dos pneus, que ajudam a
motocicleta a evitar derrapagens em
diferentes tipos de solo. A
carcaça do pneu possui uma certa rigidez, m
as para dispersar o calor, é m
elhor que não seja muito grossa. A
banda do pneu é envolta pela lona de nylon e a cinta de aço, ele faz com
que o pneu fique fixo no aro. Se a circunferência da banda do pneu for m
uito pequena a desmontagem
da carcaça do pneu será m
ais difícil e se for muito grande a carcaça do pneu pode sair. A
lona do pneu é a estrutura
da carcaça. N
o entanto, as lonas da carcaça do pneu cruzam
com a seção do pneu form
ando um ângulo
perpendicular ao plano de rodagem. O
s fios da carcaça do pneu radial são orientados em
direção ao centro do pneu. O
pneu radial apresenta boas características de redução de consum
o de combustível e energia, prolongan
do a vida útil.
Câm
ara e protetor da câmara do pneu
O protetor da câm
ara do pneu é feito de borracha em
formato circular. N
esse protetor é fixada a válvula que
serve para
regular a
pressão da
câmara
do pneu.
A
principal função
da câm
ara do
pneu é
a vedação.
A
pressão dessa câmara é o principal fator de desgaste da
roda e
do pneu. O
protetor
da câm
ara do pneu
é um
cinturão de borracha arredondado, que separa a câma
ra e o aro, protege a vedação da câm
ara e previne perfurações causadas por objetos pontiagudos.
[2] A
ro
O aro é a estrutura que suporta e fixa o pneu. O
aro dessa m
otocicleta é do tipo de zinco fundido, que une o aro e o cubo em
uma única peça através do m
étodo de fundição
de zinco e usinagem. E
sse tipo de aro possui alta rigidez, fabricação
simples,
fácil instalação,
porém
baixa elasticidade, além
de não ser ajustável. Se o aro estiver
deformado ou danificado, o aro inteiro deve ser sub
stituído.
[3] C
ubo da roda
O cubo da roda da m
otocicleta é dividido em cubo dianteiro
e cubo traseiro. A estrutura do cubo dianteiro e do
cubo traseiro é sim
ilar. A roda traseira é de tração, por isso há
uma transm
issão de potência instalada no cubo traseiro. O
rolamento, junta do rolam
ento, vedação de óleo e eixo estão
instalados nos
cubos dianteiro
e traseiro,
o que
beneficia a operação do cubo da roda.
2 Desmontagem e manutenção da roda
Estrutura da roda traseira
Estrutura da roda dianteira
4-41
MOTOCICLETA
[1] S
e a roda dianteira da motocicleta estiver em
penada
devido a impacto ou colisão, o que provoca o desvio
da motocicleta para um
lado durante o deslocamento
ou a vibração do guidão, substitua ou reajuste a roda
liga.
CUIDADO
Com
o a
roda dianteira
da m
otocicleta é
dotada de raios, reajuste ou substitua a roda
dianteira se deformada por colisão.
[2] A
perte o corpo da motocicleta antes de desm
ontar a roda dianteira. E
ntão, levante a roda dianteira do solo e desm
onte a mola de retenção (M
14) do eixo dianteiro, rem
ovendo o eixo e a roda dianteira.
T
orque
Porca de retenção do eixo dianteiro:
M
14/55N.m
~60N
.m
[3] R
etire o velocímetro, engrenagem
do velocímetro,
vedação de óleo e o anel de trava.
CUIDADO
Verifique se a borda da vedação de óleo do
velocímetro
está gasta
ou danificada.
Substitua a vedação caso apresente dano
s ou desga
ste.
[4] R
etire o espaçador do eixo dianteiro e verifique se
está gasta. Caso esteja, substitua.
Verifiq
ue a rod
a dianteira
Desm
onte a roda d
ianteira
Retire a en
grenag
em
do velocímetro
Retire o esp
açador
4-42
MOTOCICLETA
[5] R
etire a vedação de óleo do eixo dianteiro e verifique se as bordas estão gastas. C
aso estejam, substitua
a vedação.
[6] C
oloque a roda dianteira no suporte de calibração e
gire-a com a m
ão em alta velocidade. V
erifique se o eixo dianteiro está gasto e sem
vibração.
CUIDADO
Substitua o eixo se estiver fazendo barulho
ou a folga for excessiva.
[7] D
ê leves batidas no rolamento da roda dianteira com
o extrator do rolam
ento e substitua-o se houver danos ou desgaste excessivo.
CUIDADO
Limpe a graxa sobre o rolam
ento e coloque a superfície da vedação de óleo para fora ao instalar o rolam
ento da roda dianteira.
[8] C
oloque a roda dianteira no suporte de calibração e
verifique se há instabilidade. Gire a roda dianteira
com a m
ão e meça o valor da instabilidade com
o m
edidor duplo. V
alor limite de reparo:
radial 2,0mm
axial 2,0m
m
CUIDADO
Limpe a graxa sobre o rolam
ento e coloque a superfície da vedação de óleo para fora ao instalar o rolam
ento da roda dianteira.
Retire a ved
ação de
óleo
Verifiq
ue o
espaçad
or da rod
a dianteira
Meça a calibração d
a rod
a dianteira
Retire o
espaçad
or da
roda dianteira
4-43
MOTOCICLETA
[9] V
erifique o desgaste da carcaça do pneu dianteiro. O
valor limite de reparo do sulco da carcaça é 2,00m
m.
CUIDADO
Substitua o pneu dianteiro se o sulco exceder
o valor limite de reparo de 2,00m
m.
[10] S
e a pressão do pneu dianteiro se tornar insuficiente durante o deslocam
ento, primeiro, verifique se há
vazamento de ar na base da válvula da câm
ara do pneu e em
seguida verifique se há vazamentos de ar
da câmara.
CUIDADO
Se a câm
ara ou a válvula do pneu apresentar vazam
ento de ar, repare ou as substitua.
[11] V
erifique se o velocímetro, a engrenagem
do velocím
etro e o anel de trava estão gastos.
CUIDADO
Limpe a graxa existente na engrenagem
do velocím
etro ao instalá-la.
[12] C
oloque o eixo dianteiro no suporte "V" e m
eça a instabilidade do eixo dianteiro com
um m
edidor duplo. O
valor da instabilidade real é a metade da
leitura e o valor limite de reparo é 0,2m
m.
CUIDADO
Calibre
ou substitua
o eixo
dianteiro se
o valor de instabilidade exceder o valor lim
ite de reparo de 0,2m
m.
Verifiq
ue a câm
ara d
o pneu
Verifiq
ue o p
neu
Verifiq
ue a
engren
agem
do
velocímetro
Meça o eixo dianteiro
4-44
MOTOCICLETA
[13] S
e a roda traseira da motocicleta foi em
penada por
impacto ou colisão, provocando o desvio da
motocicleta para um
lado durante o deslocamento ou
a vibração do guidão, substitua a roda de raios.
CUIDADO
A roda traseira da m
otocicleta é dotada de raios,
por isso,
a sub
stitua caso
seja
deformada por colisão.
[14] E
leve o suporte principal para levantar a roda
traseira do solo. Retire a roda traseira após retirar as
porcas de retenção (M14).
- C
oloque a roda traseira no suporte de calibração e gire-a com
a mão em
alta velocidade. Verifique se o
eixo traseiro está gasto e sem vibração. T
orque
Porca de retenção do eixo traseiro:
M14/55N
.m~
60N.m
CUIDADO
Substitua o eixo em
caso de ruído ou folga excessiva.
[15] B
ata levemente no rolam
ento da roda traseira com o
extrator do rolamento e o substitua em
caso de danos ou desgaste excessivo.
CUIDADO
Limpe
a graxa
do rolam
ento e
coloque a
superfície da vedação de óleo voltada para fora ao instalar o rolam
ento da roda traseira.
[16] C
oloque a roda traseira no suporte de calibração e
verifique se há instabilidade. Gire a roda traseira
com a m
ão e meça o valor da instabilidade com
o m
edidor duplo. V
alor limite de reparo:
radial 2,0mm
axial 2,0m
m
CUIDADO
Se a instabilidade da roda traseira exceder o
valor limite de reparo de 2,00 m
m, calibre ou
substitua a roda traseira.
Retire o eixo traseiro
Verifiq
ue a b
ucha
da rod
a traseira
Retire a b
ucha
d
a roda traseira
Meça a calibração
d
a roda traseira
4-45
MOTOCICLETA
[17] V
erifique o desgaste da carcaça do pneu traseiro. O
valor limite de reparo do sulco da carcaça é
2,00 mm
.
S
e a pressão do pneu traseiro se tornar insuficiente
durante o deslocamento, prim
eiro, verifique se há vazam
ento de ar na base da válvula da câmara do
pneu e em seguida verifique se há vazam
entos de ar da câm
ara.
CUIDADO
Substitua
o pneu
traseiro se
o sulco
exceder o
valor lim
ite de
reparo de
2,00mm
.
Se
a câm
ara ou
a válvula
do pneu
apresentar vazam
ento de ar, repare ou as sub
stitua.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da roda
Tabela 4-11
Manutenção das roda
s Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Rod
a dianteira
Rod
a dianteira
deform
ada.
Rod
a dianteira d
eformad
a. A
motocicleta d
esvia para u
m lad
o e o g
uidão vibra d
urante o d
eslocamen
to.
Substitu
a a roda
dianteira.
O orifício d
o rolamen
to d
o cubo d
a roda g
asto. Folg
a no encaixe d
o orifício d
o rolamento d
o cub
o da rod
a e o rolam
ento.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado e
o guid
ão vibra enqu
anto o d
eslocamen
to.
Rolam
ento d
esgastad
o ou d
anificado.
Folg
a axial e radial
excessiva do rolam
ento
externo e intern
o ou
apresenta rotaçã
o instável. A m
otocicleta desvia p
ara um
lado e
o guid
ão vibra durante o
deslocam
ento.
Substitu
a o eixo da
roda.
Pn
eu dianteiro
Pn
eu mu
ito gasto.
––——
——
—
Derrap
agem
frequen
te durante o
deslocam
ento e a resistência contra
deslizam
ento lateral é b
aixa.
Substitu
a o pneu.
Caixa
engren
agem
do
hod
ômetro
Engren
agem
d
anificada.
––——
——
—
Pon
teiro do h
odôm
etro travado.
Substitu
a a caixa de
engren
agem
do
hod
ômetro.
An
el de transm
issão da
engren
agem
danificad
o. ––—
——
——
Pon
teiro do h
odôm
etro travado.
Substitu
a a caixa de
engren
agem
do
hod
ômetro.
Rod
a traseira
Rod
a traseira d
eformad
a. R
oda traseira d
eformad
a.
A m
otocicleta desvia p
ara um
lado e
a roda traseira vibra d
urante o d
eslocamen
to. S
ubstitua o rolam
ento.
Rod
a traseira d
anificada.
O orifício d
o rolamen
to d
o cubo d
a roda m
uito
gasto.
Folg
a no encaixe d
o orifício d
o rolamento d
o cub
o da rod
a e o rolam
ento.
Rolam
ento m
uito gasto
ou danificad
o. F
olga axial e rad
ial excessiva d
o rolamen
to extern
o e interno ou
apresen
ta rotação instável.
Pn
eu traseiro P
neu traseiro m
uito g
asto. ––—
——
——
Derrap
agem
frequen
te durante o
deslocam
ento e a resistência contra
deslizam
ento lateral é b
aixa
Substitu
a o pneu.
Verifiq
ue a câm
ara d
e ar e capa d
o pn
eu
4-46
MOTOCICLETA
PARTE 12 – FREIOS
A m
otocicleta muitas vezes precisa desacelerar e parar durante o deslocam
ento, então os freios são utilizados para causar resistência à roda e alcançar esse objetivo. P
ara motocicletas com
uns, o freio dianteiro é operado com a m
ão direita e o freio traseiro operado com
o pé direito. N
o entanto, algumas m
otocicletas com freio autom
ático, como em
motos
pequenas ou scooters, o freio traseiro pode ser operado com a m
ão esquerda. O freio da m
otocicleta consiste de tam
bor de freio e disco de freio. E
sta motocicleta adota o freio a disco.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do fre
io
[1] Freio
a Disco
O
disco de freio pode ser mecânico e hidráulico.
Atualm
ente, freios hidráulicos são mais com
uns em
motocicletas. O
freio hidráulico normalm
ente consiste
de manete
de freio
( pedal
de freio),
reservatório principal de óleo, reservatório do óleo de reserva (o reservatório reserva e o reservatório principal norm
almente são integrados) pinça de
freio, disco de freio e tubo de óleo do freio. Ao
operar o
freio, a
manete
do freio
pressiona o
reservatório principal
de óleo,
que aum
enta a
pressão no
sistema
de pressão
hidráulica, direciona o êm
bolo principal na pinça de freio e aperta
as peças
de fricção
no disco
de freio.
Assim
, o disco de freio fixo na roda obtém poder
de frenagem. A
s características do disco de freio são funcionam
ento suave, limpeza autom
ática e controle perm
anente. [2]
Freio
a tambor
O
freio de
tambor
consiste principalm
ente de
tambor de freio, sapatas de freio, ressalto do freio,
braço de freio, eixo de suporte, mola de retorno e
capa do tambor do freio. O
tambor do freio é feito
de aço. Ele é fixado no cubo da roda com
o m
étodo de fundição de metal duplo e funciona
junto da roda. A capa do tam
bor do freio é fixa no tubo inferior do freio dianteiro ou no suporte do garfo plano da roda traseira. E
la não se move. H
á sapatas de freio, ressalto do freio e braço do freio instalados na capa do tam
bor de freio. Ao operar
o freio, o cabo de aço do freio ou cabo do freio tem
a
função de
parar o braço
para deixar
o ressalto do freio se m
over e expandir as sapatas do freio. A
superfície do orifício interno do tambor
do freio produz uma resistência de fricção que faz
o tambor do freio (roda) fornecer capacidade de
frenagem
para desacelerar
ou parar
a m
otocicleta.
2 Desmontagem e manutenção do fre
io
[1] P
ressione a alavanca do freio dianteiro com a m
ão direita e verifique seu desem
penho. A folga padrão
do freio dianteiro deve ser de 10mm
a 20mm
.
CUIDADO
Se a folga da alavanca do freio dianteiro não
estiver dentro do valor padrão de 10 a 20 m
m, reajuste o freio dianteiro.
Verifiq
ue o
curso livre do
freio de m
ão
Estrutura do freio a disco
Estrutura do freio a tam
bor
4-47
MOTOCICLETA
[2] V
erifique o nível do fluido de freio pelo pórtico de visualização e com
plete, de acordo com a
necessidade, com fluido de freio da m
esma m
arca (D
OT
3 ou DO
T4). Q
uando o fluido de freio alcançar a m
arca de nível superior, elimine o ar da passagem
de óleo de freio.
CUIDADO
Verifique e certifique-se de que o fluido de
freio é de boa qualidade ao abastecê-lo.
[3] D
urante a utilização do freio a disco hidráulico ou do sistem
a de freios com o nível do fluido do
reservatório de óleo muito baixo, o ar pode fluir
dentro do tubo hidráulico tornando a alavanca do freio m
acia e a capacidade de freio insuficiente. Por
isso, a saída de ar do sistema hidráulico é m
uito im
portante.
ATENÇÃO
A sangria do ar do sistem
a hidráulico deve ser
feita apenas
por revendedor
ou assistência técnica autorizado K
asinski.
[4] V
erifique se há vazamento ou danos no tubo de óleo,
junta do tubo de óleo, parafusos de montagem
e interruptor da luz de freio.
CUIDADO
Repare ou substitua os com
ponentes acima
se encontrado algum dano o vazam
ento de óleo.
[5] V
erifique se o disco de freio dianteiro está sujo, com
areia ou óleo e limpe-o.
CUIDADO
Mantenha o disco de freio lim
po, a sujeira pode prejudicar a eficiência do freio.
Verifiq
ue o fluid
o d
o freio
Verifiq
ue o sistem
a de
freios
Verifiq
ue a
mang
ueira d
e óleo
do freio
Limp
e o disco d
e freio dianteiro
4-48
MOTOCICLETA
[6] E
limine o ar do freio a disco hidráulico da seguinte
maneira
[A
] Conecte um
a mangueira de plástico transparente
na válvula de drenagem do óleo na pinça do freio.
Aperte a m
angueira para evitar o derramam
ento do fluido. C
oloque um recipiente na outra extrem
idade da m
angueira de plástico para receber o fluido do freio elim
inado.
[B] P
ressione a alavanca do freio lentamente por
várias vezes. Então pressione com
pletamente a
alavanca do freio e solte o parafuso de sangria do fluido de freio e bolhas de ar ao m
esmo tem
po.
ATENÇÃO
O
fluido de
freio se
derramado
pode
danificar os visores dos instrumentos, as
superfícies pintadas e componentes de
borracha, por isso, lim
pe imediatam
ente qualquer respingo de fluido de freio.
O fluido de freio é altam
ente corrosivo, por
isso, em
caso
de contato
com
a m
otocicleta ou com a pele, enxágue a
área atingida com água em
abundância.
[C
] Aperte o parafuso de sangria após parte da
eliminação do fluido de freio e das bolhas de ar e
antes da alavanca alcançar sua posição limite.
[D
] Repita os passos [B
] a [C] até que todas as
bolhas de ar tenham desaparecido do fluido de freio
eliminado,
ATENÇÃO
Para m
anter a limpeza do fluido de freio,
não permita a entrada de sujeira ou água
dentro do sistema de freio hidráulico.
O fluido de freio descartado não deve ser
reutilizado. N
ão m
isture diferentes
marcas de fluido de freio.
[7] R
etire os dois parafusos de fixação (M10 X
35) da pinça do freio dianteiro e retire-a.
T
orque
Parafuso de fixação da pinça do freio dianteiro
M
10 X 35/25N
.m~
28N.
[8] D
esmonte as pastilhas do freio a disco e verifique o
pistão da pinça do freio. Se o funcionam
ento não for adequado, repare ou substitua o freio hidráulico.
Válvu
la de
drenag
em d
e óleo
Pression
e o freio d
e mão
Desm
onte a pinça
do freio dian
teiro
Desm
onte as pastilh
as d
o freio dianteiro
4-49
MOTOCICLETA
[9] V
erifique o atrito das pastilhas do freio a disco e m
eça seu desgaste com um
paquímetro. O
valor lim
ite de reparo é: 2,0mm
.
CUIDADO
Se as pa
stilhas excederem o valor lim
ite de reparo de 2,0 m
m, substitua.
[10] D
esmonte a roda dianteira e os quatro parafusos de
fixação (M8 X
20) do disco do freio, removendo o
disco do freio dianteiro.
Torque
Parafuso de fixação do disco do freio dianteiro:
M8 X
20/25N.m
~28N
.m
ATENÇÃO
Limpe a cola B
ON
D sobre o parafuso antes
de instalar o disco de freio para evitar folgas.
[10] M
eça a espessura do disco do freio dianteiro com
um m
icrômetro. O
valor limite de reparo é 2,0m
m.
CUIDADO
Se a espessura do disco de freio exceder o
valor lim
ite de
reparo igual
a 2,0
mm
, sub
stitua o disco de freio.
[11] M
eça o desvio do disco do freio dianteiro. O valor
limite de reparo é 0,3 m
m.
CUIDADO
Se o desvio do disco do freio exceder o valor
limite de reparo igual a 0,3 m
m, substitua o
disco do freio.
Verifiq
ue a p
astilha d
e freio
Retire o p
arafuso trava
Meça a esp
essura do
disco de freio
Meça o d
esvio do disco
de freio
4-50
MOTOCICLETA
[13] V
erifique o desempenho do freio traseiro pisa
ndo no pedal do freio traseiro. A
folga livre do pedal do freio traseiro deve ser de 20 a 30 m
m.
CUIDADO
Se
a folga
do pedal
do freio
traseiro não
estiver dentro do valor padrão de 20 a 30 m
m, reajuste o freio traseiro.
[14] Levante a roda traseira da m
otocicleta com o suporte
principal e ajuste a folga do pedal do freio traseiro.
[A
] Aperte o parafuso de ajuste do freio traseiro e
ajuste a folga do pedal do freio traseiro entre 20 a 30 m
m.
[B
] Movim
ente o pedal do freio traseiro várias vezes e solte. G
ire o conjunto da roda traseira e verifique se há livre rotação.
[15] V
erifique o volume do fluido do freio traseiro a partir
do orifício de observação. Se necessário,
reabasteça com o m
esmo tipo (D
OT
3 ou DO
T4). A
o reabastecer o fluido do freio com
outra marca de
qualidade superior, primeiro libere a passagem
do sistem
a de freio. O m
étodo é o mesm
o para o freio dianteiro.
CUIDADO
Ao reabastecer o fluido do freio, verifique
sua q
ualidade. S
e o
fluido estiver
insuficiente ou sujo, substitua.
Não m
isture marcas de óleo lubrificante,
caso contrário o sistema de freio e seu
desempenho serão prejudicados.
[16] S
olte a porca do eixo traseiro e retire o eixo e o conjunto da roda traseira.
CUIDADO
Se
a pastilha
exceder o
valor lim
ite de
manutenção de 2,0m
m, substitua.
Verifiq
ue o curso
livre
Ajuste o curso livre
Verifiq
ue a m
arca da
escala do freio traseiro
Retire o p
arafuso do
soquete d
o frei
4-51
MOTOCICLETA
[17] D
esmonte a pastilha do freio traseiro e verifique seu
desgaste. Seu valor lim
ite de m
anutenção é 2,0mm
. V
erifique a condição de funcionamento do pistão do
freio. Se não estiver funcionando bem
, repare ou substitua o freio hidráulico.
CUIDADO
Se
a pastilha
exceder o
valor lim
ite de
manutenção de 2,0m
m, substitua.
[18] S
olte os 6 parafusos de fixação (M6 X
16) do disco do freio traseiro e o retire.
Torque
Parafuso de fixação do disco do freio traseiro:
M6 X
16/8N.m
~12N.m
ATENÇÃO
Ao instalar o disco do freio traseiro, passe
algum
a cola
para evitar
a liberação
do parafuso.
[19] M
eça a espessura do disco do freio dianteiro com
um m
icrômetro. S
eu valor limite de m
anutenção é: 2,0m
m.
CUIDADO
Se a espessura do disco do freio exceder o
valor lim
ite de
manutenção
de 2,0m
m,
substitua-o.
[20] M
eça o ressalto do disco do freio dianteiro. Seu valor
limite de m
anutenção é: 0,3mm
.
CUIDADO
Se o ressalto do disco do freio exceder o
valor lim
ite de
manutenção
de 0,3m
m,
substitua-o.
Verifiq
ue a p
astilha
do freio traseiro
Solte o
parafuso d
e fixação
Meça a esp
essura do
disco de freio
Verifiq
ue o ressalto
do disco d
e freio
4-52
MOTOCICLETA
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do fre
io
dianteiro/tra
seiro
Tabela 4-12
Manutenção do F
reio traseiro/dianteiro
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Frio d
ianteiro B
omb
a
Flu
ido d
e freio não
suficiente. F
luid
o de freio n
ão suficiente.
Freio sem
controle. A
dicione flu
ido d
e freio DO
T3 ou
DO
T4 até a escala su
perior e solte
o ar da p
assagem
de óleo d
o sistem
a de freio.
Flu
ido d
e freio d
eteriorado ou
aparentem
ente sujo.
––——
——
—
Freio sem
controle. S
ubstitua o flu
ido d
e freio.
Pared
e de su
perfície
do cilindro d
e óleo
danificad
a. ––—
——
——
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a bom
ba
principal d
o freio dianteiro.
Cilindro d
e óleo rach
ado ou com
vazam
ento. ––—
——
——
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a bom
ba
principal d
o freio dianteiro.
Sup
erfície do p
istão d
a bom
ba princip
al d
anificada ou
gasta.
Vazam
ento d
e fluid
o do
cilindro d
e óleo
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a bom
ba
principal d
o freio dianteiro.
Sup
erfície do p
istão d
a bom
ba princip
al d
anificada ou
gasta.
––——
——
—
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
o pistão d
a b
omb
a principal.
Borrach
a do p
istão da
bom
ba princip
al d
anificada, rach
ada ou
desg
astada.
––——
——
—
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
o pistão d
a b
omb
a principal.
Ar flui p
ara o tub
o de
óleo do freio.
––——
——
—
Freio sem
controle. D
escarregue o ar d
a passag
em d
e óleo d
o sistema d
o freio
Tub
o de óle
o do freio
desg
astado, rach
ado e
d
anificado.
Vazam
ento d
e fluid
o do
tubo d
e óleo do freio
F
reio sem controle.
Substitu
a o tubo d
e óleo do freio.
Tub
o de óle
o do freio
bloqu
eado.
Tub
o de óle
o do freio
bloqu
eado
F
reio sem controle.
Limp
e ou substitua o tub
o de óleo
do freio dian
teiro e traseiro.
Sup
erfície do cilin
dro d
e óleo da p
inça do
freio danificad
a. ––—
——
——
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a pinça d
o freio.
Pared
e interna d
o cilin
dro de óleo d
a pinça d
o freio gasta.
––——
——
—
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a pinça d
o freio.
Pinça d
o freio rach
ada.
Vazam
ento d
e fluid
o da
pinça do freio dian
teiro e traseiro
Freio sem
controle. S
ubstitua o conjunto d
a pinça d
o freio.
An
el de ved
ação rach
ado, d
anificad
o ou d
esgastad
o.
Vazam
ento d
e fluid
o da
guarn
ição F
reio sem controle.
Substitu
a o conjunto da p
inça do
freio.
Pastilh
as do freio
desg
astadas. (A
s p
astilhas atingiram
o valor lim
ite de
desg
aste.) )
––——
——
—
Freio sem
controle. S
ubstitua as p
astilhas d
e fricção do
freio em con
junto
Sup
erfície do p
istão d
a pinça do freio
danificad
a ou g
asta. ––—
——
——
Freio em
ite ruído an
ormal
ou está fora de con
trole. S
ubstitua o pistão d
a pinça do freio.
Pin
o guia da p
inça do
freio travad
o. ––—
——
——
Freio fora d
e controle ou p
astilhas d
e fricção do freio
não retorn
am.
Limp
e a lubrificação do pin
o guia.
Disco d
o freio
Valor lim
ite de
desg
aste de 3
mm
. ––—
——
——
Freio sem
controle. S
ubstitua o disco d
o freio.
Disco d
o freio d
eformad
o. ––—
——
——
Freio em
ite ruído an
ormal
ou está fora de con
trole. S
ubstitua o disco d
o freio.
4-53
MOTOCICLETA
E
strutura do painel de instrumentos
PARTE 13 – PAINEL DE INSTRUMENTOS
Os m
edidores são utilizados para indicar as condições de funcionam
ento da motocicleta.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do painel de instrumentos
[1] H
odômetro
O
hodômetro serve para indicar a velocidade de deslocam
ento e a quilometragem
total da motocicleta.
Acionado pela roda dianteira, o m
ovimento da roda é enviado para o hodôm
etro através do sistema de
transmissão e do cabo do hodôm
etro que faz o cilindro magnético girar. O
disco giratório corta a corrente m
agnética fazendo com que a corrente em
redemoinho e o cam
po magnético cooperem
com o cam
po m
agnético do cilindro magnético, fazendo o disco giratório alcançar um
determinado torque, superar a
resistência e fazer o ponteiro girar. Quanto m
ais rápida é a velocidade, mais intenso é o cam
po magnético do
disco giratório. O torque é m
aior, assim o ângulo d
o ponteiro aumenta e pode alcançar a m
arca mais alta no
painel. Enquanto isso, o eixo principal giratório m
ove o contador através do disco e alavanca da turbina.
Assim
, a quilometragem
total da motocicleta é indicada pelo contador.
R
ealize a manutenção do hodôm
etro anualmente. A
crescente óleo lubrificante de acordo com a necessidad
e dos com
ponentes.
[2] Tacôm
etro O
tacômetro serve para m
edir a reversão do motor pela
indução de corrente. As inform
ações induzidas serão inseridas e m
ostradas no tacômetro.
[3] Medidor de com
bustível O
medidor de com
bustível serve para indicar o volume de
combustível no tanque através de corrente elétrica induzida,
seu princípio de funcionamento é sim
ilar ao do tacômetro. O
volum
e de combustível é indicado no m
edidor de com
bustível de F a E
. Se o m
ostrador do medidor de
combustível estiver m
ostrando E, adicione com
bustível o m
ais rápido possível.
2 Desmontagem e manutenção do painel de instrumentos
[1] S
e o tacômetro e o velocím
etro apresentarem falhas,
desmonte e verifique-os.
R
etire os dois parafusos de fixação (M6 X
16) do painel de instrum
entos.
R
etire o painel.
T
orque
P
arafuso de fixação do painel de instrumentos:
M
6 X 16/8N
.m~12N
.m
[2] D
esmonte a carcaça do m
edidor, verifique se o circuito de conexão do disco giratório, ponteiro, cabo principal do m
edidor e contador do hodômetro
apresentam circuito aberto ou curtocircuito com
o hodôm
etro.
CUIDADO
Se
houver circuito
aberto ou
curtocircuito, repare
ou sub
stitua os
circuitos citados
acima.
Retire o p
arafuso trava do p
ainel
Meça o od
ômetro
4-54
MOTOCICLETA
[3] V
erifique se as lâmpadas do painel de instrum
entos estão queim
adas. Substitua-as por lâm
padas do m
esmo tipo quando queim
adas.
[4] D
esmonte o m
edidor de combustível e verifique se
há circuito aberto ou curtocircuito no circuito de conexão com
o ohmím
etro.
CUIDADO
Se
o circuito
de conexão
do m
edidor de
combustível apresentar problem
as, repare ou sub
stitua-o.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do painel de
instrumentos
Tabela 4-13
Manutenção do painel de instrum
entos
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Hod
ômetro
Pon
teiro do h
odôm
etro p
arado.
Cab
o do h
odôm
etro qu
ebrado.
Hod
ômetro n
ão funciona.
Substitu
a o cabo d
o h
odôm
etro.
Pon
teiro do h
odôm
etro p
arado.
Núcleo d
o hod
ômetro
danificad
o. H
odôm
etro não funcion
a. S
ubstitua o h
odôm
etro.
Tacôm
etro
Pon
teiro do tacôm
etro p
arado
T
acômetro d
anificad
o. T
acômetro n
ão funcion
a. S
ubstitua o tacôm
etro.
Pon
teiro do tacôm
etro p
arado
C
ircuito indução em
curtocircu
ito ou aberto.
Tacôm
etro não fu
nciona.
Substitu
a o tacômetro.
Medid
or de
comb
ustível
Pon
teiro do m
edid
or de
comb
ustível parad
o
Medid
or de com
bustível
danificad
o. M
edidor d
e comb
ustível não
funciona.
Substitu
a o medid
or de
comb
ustível.
Pon
teiro do m
edid
or de
comb
ustível parad
o
Circuito in
dução em
curtocircuito ou ab
erto. M
edidor d
e comb
ustível não
funciona.
Substitu
a o medid
or de
comb
ustível.
Bulb
o do ind
icador
do m
edid
or
Meça o m
edid
or de
comb
ustível
SISTEMA ELÉTRICO
5
PARTE 1 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO
5-1
PARTE 2 – CONSUMIDORES DE
ENERGIA
5-5
PARTE 3 – CONTROLE
5-10
5-1
SISTEMA ELÉTRICO
Estrutura da alim
entação de energia
PARTE 1 – F
ONTE DE ALIMENTAÇÃO
1 Estrutura e principio de funcionamento da fo
nte de alimentação
A fonte de alim
entação consiste principalmente do g
erador e da bateria. Sua função está no circuito fechado da
motocicleta, o gerador e a bateria possuem
conexão paralela fornecendo corrente elétrica aos aparelhos elétricos existentes no sistem
a, depois o restante da energia é armazenada na bateria.
De acordo com
a característica da saída de corrente elétrica, o gerador pode ser dividido em gerador C
C e gerador
CA
. De acordo com
as diferentes estruturas, o gerador C
A pode ser dividido em
gerador Volante C
A, gerador de
rotor de magneto C
A e gerador trifásico C
A. O
polo magnético dos dois prim
eiros possui um m
agneto permanente,
sendo então chamado de gerador de m
agneto permanente C
A. N
o entanto, o último produz um
polo magnético
através da eletrificação da bobina, então é chamado
de gerador de excitação CA
. Norm
almente o gerador referido é
o gerador volante CA
. D
e acordo com as diferentes tensões nom
inais da bateria, ela pode ser dividida em bateria de 6V
e de 12V
. Se a
tensão nominal for a m
esma, de acordo com
o volume diferente, pode ser dividida em
grande e pequena. De acordo
com diferentes estruturas, pode ser dividida em
bateria de chumbo-ácido e bateria livre de m
anutenção lacrada.
[1] E
strutura e principio de funcionamento do m
agneto C
C
O
magneto C
C funciona de acordo com
o principio de indução eletromagnética.
Q
uando o fio condutor magnético de chum
bo se move no cam
po magnético uniform
e, há uma força
eletromotriz produzida no condutor. S
e o condutor forma um
circuito fechado com um
circuito externo, há
corrente elétrica indutiva produzida no condutor. A direção desta corrente elétrica pode ser estim
ada através da regra da m
ão direita.
[2] E
strutura e principio de funcionamento do m
agneto C
A
O
gerador CA
consiste principalmente do gerador vo
lante CA
, gerador de rotor de magneto C
A e gerador
trifásico CA
. Assim
como o gerador C
C, ele tam
bém funciona de acordo com
o principio da indução eletrom
agnética. No entanto ele não produz corrente elétrica através do m
étodo do fio condutor magnético de
chumbo e se m
ove em um
campo m
agnético proporcional. Ele produz corrente indutiva através do m
étodo do rotor feito de um
magneto perm
anente que gira continuamente, se transform
ando em um
campo m
agnético giratório, fazendo o fio m
agnético passar contínua e alternadamente pela bobina fixa.
[3] E
strutura e principio de funcionamento da bateria de arm
azenamento
E
sse tipo de bateria de armazenam
ento tem peso
leve, é pequena, pequeno volume, boa vedação e
desempenho a prova de choques, e a bateria de
chumbo-ácido tem
pequena resistência interna e tensão estável. E
la consiste principalmente de corp
o da bateria, tam
pa, placa, eletrólito e espelho. O
corpo da bateria é feito de borracha dura ou plástico à prova de ácido, calor e im
pactos. A bateria é
dividida em 3 ou 6 partes independ
entes de acordo com
a variação de tensão. Existem
duas marcas na
parte externa da bateria. A m
arca superior é H e a
inferior é L, elas indicam respectivam
ente o limite
superior e o limite inferior. T
ambém
, existem as
marcas do ânodo e catodo na bateria. A
marca “+
“ é o anodo e a m
arca “ - “ é o cátodo.
A placa é a substância principal, onde a bateria
realiza o processo químico de carga e descarga. E
la é feita de pedaços de liga de chum
bo-antimônio que
são pintados com um
a substância ativa e processados por eletroquím
ica. A placa é dividida em
placa de anodo e placa de cátodo. A substância ativa
na placa de ânodo é o Pb02 e na placa de cátodo é o
Pb. O
eletrólito é a mistura líquida de ácido sulfúrico e
água destilada. A tem
peratura da densidade do eletrólito para medição padrão é de 20°C
. Quando a bateria
está na temperatura padrão e em
condição de carga completa, sua densidade fica entre 1,24 e 1,29 g/cm
³.
Em
cada parte independente da bateria, existe um conjunto de placas e eletrólitos instalados. C
ada conjunto
de placas respectivamente realiza a reação quím
ica com o eletrólito e constitui um
a bateria independente.
Sua tensão é de aproxim
adamente 2V
.3 ou 6 baterias são agrupadas em série e se tornam
uma bateria de
armazenam
ento de 6V ou 12V
de tensão. A cobertura da bateria é feita de borracha resistente e de alto
isolamento e plástico resistente que form
am um
espaço interno integrado com
o corpo da bateria.
[4] E
strutura e princípio de funcionamento da bateria livre de m
anutenção
A estrutura e m
anutenção da bateria livre de manutenção é sim
ilar ao da bateria de eletrólito, que precisa apenas ser preenchida de eletrólito um
a vez e ter o parafuso de vedação bem
apertado. Não é necessário
que nenhum
fluido seja adicionado diariamente. P
ortanto, ela é simples, fácil, confiável, totalm
ente lacrada e livre de m
anutenção.
5-2
SISTEMA ELÉTRICO
2 Desmontagem e manutenção da fonte de alim
entação
A bateria da m
otocicleta fica instalada no lado direito do assento. Sua especificação é 12V
7Ah e a fonte de alim
entação adotada é C
C. R
ealize a manutenção da bateria após os prim
eiros 1.000km a 3.000km
de circulação da motocicleta.
[1] V
erifique se os terminais do ânodo e do cátodo estão soltos.
[2] C
arregue a bateria lentamente,um
a vez por mês se perm
anecer sem uso por m
uito tempo.
[3] V
erifique o nível do eletrólito da bateria. Se o nível estiver abaixo da m
arca inferior, adicione água destilada o m
ais rápido possível. O m
étodo correto de carga é desm
ontar a bateria da motocicleta e carregá-la
lentamente com
o carregador; o método de carga rápida não é recom
endado. Ao carregar a m
otocicleta, pode ser liberado gás hidrogênio explosivo e inflam
ável, portanto, mantenha distância de fontes de fogo para evitar
incêndios e explosão da motocicleta.
Especificaçõ
es técnicas
Bateria
Itens V
alor padrão
gravidade específica do eletrólito
1,280 ± 0,010g/cm3(25°C
)
tensão dia
noite 1500r/m
in acim
a de 14,0V
acima de 13,5V
8500r/m
in abaixo de 14,6V
abaixo de 14,6V
Gerador
resistência CC
amarelo-am
arelo 0,9 Ω
~ 1,2 Ω
azul/am
arelo-verde 220 Ω
± 50 Ω
preto/vermelho-verde
550 Ω ~
680 Ω
[1] D
esmontagem
da bateria
Abra a trava do assento e o retire.
Desconecte o fio de conexão do anodo e cátodo da bateria,
depois retire a bateria.
CUIDADO
Desm
onte os polos de conexão da bateria cátodo (
) e anodo ( +
). [2]
Teste da gravidade específica do eletrólito
Teste a gravidade específica do eletrólito da bateria com
um
densímetro
Especificação da gravidade específica: (20°C
)
Carga suficiente
1,270g/cm 3~
1,290g/cm 3
Carga insuficiente
1,260g/cm3
CUIDADO
Carregue
a bateria
imediatam
ente quando
a gravidade
específica do
eletrólito for menor que 1,250g/cm
3.
Se a placa do polo da bateria estiver com
oxidação
ou depósitos
evidentes, sub
stitua a bateria.
Retire a b
ateria
Teste o eletrólito
5-3
SISTEMA ELÉTRICO
[3] T
este do sistema de carga
Ligue e aqueça o motor antes de realizar o teste de saída do
sistema de carga.
Conecte um
amperím
etro e um voltím
etro como indicad
o na figura à esquerda, aum
ente lentamente a rotação do m
otor e observe a leitura do am
perímetro e do voltím
etro.
CUIDADO
Escolha um
a bateria em boas condições para
realização desse teste.
[4] T
este da saída do gerador
Conecte
o am
perímetro
e o
voltímetro
como
no método
acima e substitua o gerador se as leituras do teste não
estiverem na faixa de valores indicados na tabela a
seguir.
[5] S
ubstitua o magneto
Verifique a bobina do estator do m
agneto quanto a danos e o
rotor quanto a deformação e desm
agnetização.
CUIDADO
Se
as leituras
de teste
não estiverem
de
acordo com
os valores
acima,
substitua o
magneto. S
e a bobina do estator e o rotor do m
agneto estiverem danificados, sub
stitua-os.
Teste p
ara saída d
o mag
neto
Substitu
a o magn
eto
Teste o sistem
a de carg
a
1.500
rpm
8.500
rpm
≤ 1.500 rp
m
5-4
SISTEMA ELÉTRICO
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do sis
tema de fonte de
alimentação
Tabela 5-1
Manutenção do sistem
a de fonte de alimentação
Componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Gerad
or
Bob
ina d
e carreg
amen
to em
curtocircuito.
Saíd
a de tensão d
a bobin
a d
e carregam
ento insuficiente.
A b
ateria não p
ode ser carreg
ada e a
p
arte elétrica nã
o funciona b
em.
Substitu
a o gerad
or.
Bob
ina d
e carreg
amen
to em
curtocircuito (a
resistência é °°).
Bob
ina d
e carregam
ento sem
saída d
e corrente. A
bateria n
ão pod
e ser carregad
a e a
parte elétrica n
ão funcion
a bem
. S
ubstitua o g
erador.
Bob
ina d
e carreg
amen
to qu
eimad
a.
Bob
ina d
e carregam
ento sem
saída d
e corrente. P
arte elétrica e parte d
e controle da
motocicleta n
ão funcion
am b
em.
Substitu
a o gerad
or.
Força m
agn
ética do
gerad
or insuficiente. B
obin
a de carreg
amento
sem saíd
a de corrente.
Parte elétrica e p
arte de controle d
a m
otocicleta não fu
ncionam
bem
. S
ubstitua o g
erador.
Bateria
Bateria d
anificad
a. B
ateria não carreg
a. M
otor de p
artida funcion
a. S
ubstitua a b
ateria de
armazen
amento.
Tem
po d
e arm
azenam
ento mu
ito lon
go.
En
ergia elétrica não
suficiente e tensão mu
ito b
aixa.
Motor d
e partid
o nã
o funciona ou
funciona d
e fracamen
te.
Sistem
a de sin
al irregular.
Carregu
e ou substitu
a a b
ateria de
armazen
amento.
5-5
SISTEMA ELÉTRICO
Estrutura das peças
consumidores de energia
PARTE 2 – C
ONSUMIDORES DE ENERGIA
1 Estrutura e principio de funcionamento dos consumidores de energia
As peças consum
idoras de energia do sistema elétrico da m
otocicleta são: Dispositivos de sinais lum
inosos
Os dispositivos de sinais lum
inosos consistem de farol, luz de posicionam
ento, lanterna traseira e indicador m
edidor. S
uas funções são iluminar e cham
ar atenção de outros quando a m
otocicleta se desloca de noite, garantindo a segurança do deslocam
ento.
Os dispositivos de sinais consistem
do indicador de direção, buzina, indicador de marcha e luz de freio. S
ão usados para indicar a condição da m
otocicleta durante o deslocamento e expressar a operação do piloto através de sinais de
luz e som.
[1] Farol e luz de posicionam
ento
O
farol ilumina a estrada à frente do m
otociclista. E
la possibilita o motociclista de ver a condição da estrada e
outros veículos e também
pode mandar um
sinal para outros veículos e pessoas. Seu piscar pode fazer com
que os veículos à frente percebam
a intenção do motociclista. Q
uando a motocicleta se desloca em
um dia
com neblina, o farol geralm
ente é acionado para garantir a segurança do deslocamento. A
luz de posicionam
ento é usada para indicar a posição da mo
tocicleta e fazer com que ela seja vista por outras
pessoas em locais onde as condições de ilum
inação são boas ou quando a motocicleta passa por outros
veículos durante a noite. Ela norm
almente está instalada no conjunto do farol.
O
farol consiste de lâmpada de foco, proteção de vidro, bulbo, retentor da lâm
pada e tampa.
A
função da lâmpada de foco é transform
ar a luz da lâm
pada em um
feixe de luz brilhante. É feita de p
laca de alum
ínio prensada.
A
função principal da proteção de vidro é espalhar o feixe de luz refletido por um espelho refletor e garantir
iluminação suficiente na estrada à frente. E
la evita que os motoristas que se aproxim
am em
sentido contrário tenham
a sensação de tontura.
O
bulbo é dividido em filam
ento único e filamento duplo. O
retentor do bulbo é feito de folha de ferro galvanizado prensado. T
em form
ato cilíndrico. Há três saliências irregulares na extrem
idade do retentor e um
orifício de entrada do condutor.
O
quebra luz e tampa com
pletam o espaço que contém
as outras partes do farol.
[2] Lanterna traseira e luz de freio
A
lanterna traseira é utilizada para indicar a posição da motocicleta para veículos que estão atrás d
urante o deslocam
ento à noite e fazer com que a placa de reg
istro seja vista com clareza.
A
lanterna traseira consiste do quebra luz, tampa, retentor da lâm
pada e bulbo. O quebra luz é feito de vidro
orgânico vermelho. H
á um vidro orgânico transparen
te na parte inferior para que a placa de registro possa
ser iluminada.
A
tampa da luz é feita de plástico. H
á dois suportes laterais com orifícios na parte inferior. O
quebra luz e a
tampa da luz podem
ser fixados por parafuso.
[3] Buzina
Durante o deslocam
ento da motocicleta, o m
otociclista pode soar a buzina para cham
ar atenção de pedestres e outros veículos, garantindo assim
a segurança do deslocamento.
De acordo com
os diferente tipos de fonte de energia, a buzina elétrica pode ser classificada em
buzina elétrica CA
e buzina elétrica C
C. E
ssa motocicleta adota a buzina elétrica C
C.
[4] Lâmpada indicadora de direção
Quando a m
otocicleta precisar mudar de direção, a lâm
pada indicadora de direção em
ite um sinal piscante am
arelo através do relé de pisca para que as outras pessoas percebam
que a
motocicleta vai efetuar um
a curva. Norm
almente a lâm
pada indicadora de direção consiste de tam
pa, retentor, bulbo e quebra luz. D
ispositivo de Partida E
létrica
O dispositivo de partida elétrica consiste do m
otor de partida e do m
ecanismo de encaixe. E
le é usado principalmente para acionar o
motor.
2 Desmontagem e manutenção dos consumidores de energ
ia
Os circuitos da m
otocicleta são marcados com
cores diferentes, portanto, observe a cor dos fios e conecte juntos os fios com
a mesm
a cor. Se os fios de conexão possuírem
tomadas ou soquetes conecte juntos os fios com
o m
esmo
tipo de tomada e soquete.
5-6
SISTEMA ELÉTRICO
Especificaçõ
es técnicas: Ite
m
Valor padrão
Número
Farol
12V35W
/35W
1
Lantern
a/Lu
z de freio
12V
5W21W
1
Lâm
pad
a indicad
ora de d
ireção
12V10W
4
Lâm
pad
a de p
osição 12V
3W
1
Indicad
or de luz alta
12V1,7W
1
Indicad
or de d
ireção esqu
erda
12V1,7W
1
Indicad
or de d
ireção direita 12V
1,7W
1
Indicad
or de m
archa
12V
1,7W
6
Indicad
or do M
edid
or 12V
1,7W
3
[1] T
estes do circuito de iluminação
Solte a tam
pa do farol. D
esmonte
as tom
adas dos
fios de
conexão do
interruptor de
mudança
de luz
e interruptor
de ilum
inação. M
eça o desempenho de ligação e desligam
ento do circuito de conexão do interruptor de m
udança das luzes
e do
interruptor de
iluminação
com
um
ohmím
etro.
CUIDADO
Teste
o interruptor
de m
udança de
luz, interruptor de ilum
inação e luz de posição.
[2] S
ubstitua o bulbo de iluminação
Retire
o bulbo
de ilum
inação e
o bulbo da luz
de posição. V
erifique se estão queimados.
Verifique sua ligação quanto a curtocircuito.
Verifique se a tensão e a potência são apropriadas.
Bulbo de luz alta e luz baixa:
12V35W
/35W
Bulbo da luz de posição: 12V
3W
CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de m
esma tensão
e potência.
Verifiq
ue a lâm
pad
a
Substitu
a a lâm
pad
a
5-7
SISTEMA ELÉTRICO
[3] T
este do circuito da lâmpada indicadora de direção
D
esmonte a tam
pa da lâmpada indicadora de
direção.
Desm
ontagem do plugue do fio conexão
V
erifique o funcionamento do circuito de conexão d
o interruptor da lâm
pada indicadora de direção com o
ohmím
etro.
Interru
ptor do indicad
or de direção
[4] S
ubstitua os bulbos da lâmpada indicadora de
direção R
etire os bulbos da lâmpada indicadora de direção
Verifique se os bulbos estão queim
ados. V
erifique o fio de energia elétrica do bulbo quanto a
curtocircuito. V
erifique se
a tensão
e potência
do bulbo
são apropriadas. B
ulbo da
lâmpada
indicadora de
direção: 12V
10W
CUIDADO
Substitua o bulbo por outro da m
esma tensão
e potência. S
ubstitua ou repare o interruptor da lâm
pada indicadora de direção se seu fio de
conexão estiver
solto ou
não transmite
energia.
[5] T
estes da lanterna e luz de freio Desm
ontagem dos
plugues do fio de conexão da lanterna e luz do freio. V
erifique o funcionamento do circuito de conexão da
lanterna e luz de freio com
o ohmím
etro.
Interru
ptor da lu
z do freio
[6] S
ubstitua os bulbos da lanterna e luz do freio R
etire os bulbos. V
erifique se os bulbos estão queimados.
Verifique
os fios
de energia
elétrica dos
bulbos quanto a curtocircuito. V
erifique se
a tensão
e potência
do bulbo
são apropriadas. B
ulbos da lanterna e luz do freio: 12V5/21W
CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de m
esma
tensão e potência.
Substitua ou repare os interruptores da
lanterna e luz do freio se seus fios de
conexão estiverem
soltos
ou não
transm
item energia.
Teste o circuito d
a lâm
pad
a indicad
ora de
direção
Substitu
a os bulb
os das
lâmp
adas ind
icadoras d
e direção
Teste o circuito d
e ilu
min
ação do freio
Substitu
a o bulbo d
a lâmp
ada
do freio
5-8
SISTEMA ELÉTRICO
[7] T
estes do circuito da buzina
D
esmontagem
do plugue do fio de conexão da buzina. V
erifique o funcionamento do circuito de
conexão do interruptor da buzina com o ohm
ímetro.
Interru
ptor da buzina
[8] Substitua a buzina
S
e a buzina faz um ruído estranho ou não em
ite som,
substitua por outra da mesm
a potência ou ajuste-a.
T
ensão da buzina: 12V1,5A
CUIDADO
Substitua a buzina por outra da m
esma
tensão.
Verifique
ou ajuste
o circuito
do interruptor
da buzina
se seu
fio de
conexão estiver solto ou não transmite
energia. [9]
Meça os circuitos do indicador do m
edidor e indicador
de nível de combustível.
D
esmontagem
dos circuitos do indicador do medidor
e de nível de combustível
V
erifique o funcionamento dos circuitos de conexão
do indicador do m
edidor e do indicador de nível de com
bustível com o ohm
ímetro.
CUIDADO
Substitua
ou repare
os interruptores
do indicador do m
edidor e do indicador de nível com
bustível se
seus fios
de conexão
estiverem soltos ou não transm
item energia.
[10] S
ubstitua os bulbos do indicador do medidor e do
indicador de nível de combustível
R
etire os bulbos.
Verifique se os bulbos estão queim
ados.
Verifique os fios de energia elétrica dos bulbos quanto
a curtocircuito.
Verifique se a tensão e potência dos bulbos são
apropriadas.
Bulbo do indicador do m
edidor: 12V1,7W
Bulbo do indicador de nível de com
bustível: 12V1,7W
CUIDADO
Substitua o bulbo por outro de m
esma tensão
e potência.
Meça o circuito d
a buzin
a
Ajuste
a bu
zina
Meça o circuito d
o ind
icador d
o medid
or
Substitu
a o bulbo
do in
dicador d
o medid
or
5-9
SISTEMA ELÉTRICO
[11] T
estes do motor de partida
D
esconecte o fio de conexão do anodo e cátodo do m
otor de partida.
Meça a resistência entre o anodo e cátodo do m
otor de partida
R
esistência do motor de partida: 0 <
R ≤ 0,5
V
erifique o funcionamento do circuito de conexão d
o interruptor do m
otor de partida com o ohm
ímetro.
CUIDADO
Substitua
o motor
de partida
por outro
de m
esma
especificação se
as leituras
não
combinarem
com a especificação acim
a.
3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas de consumidores de
energia
Tabela 5-2
Manutenção de consum
idores de energia
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema n
o
componente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Con
junto d
o F
arol
Ajuste d
o feixe de
luz in
adequ
ado.
Luz d
e ilumin
ação nã
o funcion
a norm
almente.
Feixe d
e luz d
o farol muito long
e ou m
uito p
erto. A
juste o feixe da luz d
o farol.
Filam
ento d
o farol qu
eimad
o. F
ilamen
to do farol qu
eimad
o. F
arol não ilu
min
a. S
ubstitua o bulb
o do
farol. A
cionad
or intern
o com
mau contato
ou danificad
o.
Acion
ador in
terno com
mau
contato ou d
anificad
o. Lu
z de ilum
inação n
ão funcion
a n
ormalm
ente ou parou
de funcion
ar. R
epare ou su
bstitua o
interruptor d
e mud
ança d
a luz d
e ilum
inação.
Lantern
a/Lu
z de
freio
Filam
ento d
a lan
terna/luz d
o freio qu
eimad
o.
Filam
ento d
a lantern
a/luz do
freio queim
ado.
Lantern
a/luz de freio n
ão funciona
norm
almente.
Substitu
a os bulb
os da
lantern
a/luz do freio.
Acion
ador in
terno
não retorn
a ou está d
anificado.
Interruptor d
a luz d
o freio não
retorna ou está d
anificado.
Luz d
o freio não acen
de ou n
ão ap
aga.
Rep
are ou substitu
a o interru
ptor da lu
z do
freio.
Direção in
dicator lâm
pad
a
Acion
ador in
terno
com m
au contato. Interior d
o interrup
tor do
indicad
or de d
ireção com m
au
contato.
Lâm
pad
a indicad
ora de d
ireção não
acend
e. R
epare ou su
bstitua o
interruptor d
a lâmp
ada
indicad
ora de direção.
Filam
ento
queim
ado.
Filam
ento d
a lâmp
ada
indicad
ora de direção
queim
ado.
Lâm
pad
a indicad
ora de d
ireção não
acend
e. S
ubstitua os b
ulbos d
a lâm
pad
a indicad
ora de
direção.
Buzin
a
Acion
ador in
terno
com m
au contato ou d
anificado.
Interior da bu
zina com
mau
contato ou está danificad
o. B
uzina n
ão emite ru
ído ou o ruíd
o é in
adeq
uad
o. A
juste ou substitu
a a bu
zina.
Interior da bu
zina
queim
ado ou
danificad
o.
Interior da bu
zina q
ueim
ado ou
d
anificado.
Buzin
a não em
ite ruíd
o ou o ruído é
inad
equ
ado.
Substitu
a a buzin
a.
Indicad
or de
march
a
Interruptor com
m
au contato. C
ircuito do interru
ptor do
indicad
or de m
ud
ança de
march
a com m
au con
tato.
Indicad
or de m
archa n
ão acend
e. S
ubstitua o interru
ptor d
o indicad
or de m
archa.
Filam
ento
queim
ado.
Filam
ento d
o indicad
or de
march
a queim
ado.
Indicad
or de m
archa n
ão acend
e. S
ubstitua os b
ulbos d
o ind
icador d
e march
a.
Indicad
or do
Medid
or
Circuito com
mau
contato.
Circuito d
o indicador d
o m
edidor com
mau contato.
Indicad
or do m
edid
or não acen
de.
Verifiq
ue o circuito d
o ind
icador d
o medid
or. F
ilamen
to qu
eimad
o. F
ilamen
to do ind
icador d
o m
edidor q
ueim
ado.
Indicad
or do m
edid
or não acen
de.
Substitu
a o bulbo d
o ind
icador d
o medid
or.
Indicad
or de
nível de
comb
ustível
Circuito com
mau
contato.
Circuito d
o indicador d
e nível d
e combustível com
mau
contato.
Indicad
or de nível d
e comb
ustível n
ão acend
e. V
erifiqu
e o circuito do
indicad
or de n
ível de
comb
ustível. F
ilamen
to qu
eimad
o. F
ilamen
to do in
dicador d
e nível d
e combustível qu
eimad
o. Ind
icador d
e nível de com
bustível
não acen
de.
Substitu
a o bulbo d
o ind
icador d
e nível d
e com
bustível.
Partid
a elétrica
Acion
ador in
terno
com m
au contato. Interru
ptor de p
artida elétrica
com m
au contato. P
artida elétrica n
ão liga
norm
almente.
Rep
are ou substitu
a o interru
ptor da p
artida
elétrica. M
otor de p
artida
queim
ado.
Resistor e enrolam
ento d
o m
otor de p
artida q
ueim
ados.
Motor d
e partid
a nã
o funciona
norm
almente.
Substitu
a o motor d
e p
artida.
Meça o circuito d
o m
otor de p
artida
5-10
SISTEMA ELÉTRICO
Estrutura das peças do controle
PARTE 3 – C
ONTROLE
As peças do controle do sistem
a elétrico da motocicleta garantem
boas condições de funcionamento das p
eças de alim
entação de energia e das partes consumidoras de energia, além
de assegurar sua harmonia. T
ambém
ajudam o
motociclista controlar o sistem
a elétrico mom
entaneamente.
1 Estrutura e principio de funcionamento das peças d
o controle
As peças de controle consistem
principalmente de retificador, luz de A
TE
NÇ
ÃO
, relé de partida, fusível, interruptor de controle e conjunto de cabos.
(1) R
etificador O retificador é um
componente im
portante do sistem
a elétrico da motocicleta. Q
uando o gerador funciona, a bobina de carga m
uda a corrente CA
para CC
para fornecer corrente direta estável para a bateria
e componentes elétricos. E
le consiste principalmente de transistor, tirístor e diodo.
(2) Luz de A
TE
NÇ
ÃO
A luz de A
TE
NÇ
ÃO
controla a luz intermitente contínua da lâm
pada indicadora de direção durante seu funcionam
ento, trabalhando em conjunto com
ela. Consiste de transistor, condensador,
resistência ou uma bobina.
(3) R
elé de partida O relé de partida é um
interruptor eletrom
agnético. Ao pressionar o interruptor d
e partida no guidão direito, a corrente elétrica se conecta com
o catodo da bateria através da bateria de armazenam
ento, conexão da bateria, bobina do relé e conexão do interruptor de partida, form
ando então um circuito fechado.
A bobina produz um
campo m
agnético devido à sua indução m
agnética, atraindo o braço de contato em
movim
ento para baixo, fazendo os dois contatos se conectarem. A
corrente elétrica se conecta com o catodo
da bateria através da bateria de armazenam
ento, conexão da bateria, bobina do relé e conexão do interruptor
de partida, formando então um
circuito fechado e fazendo funcionar o m
otor de partida que liga o motor da
motocicleta. C
om o interruptor de partida fechado, o braço de contato m
óvel é anexado através de um nú
cleo
de ferro da bobina, fazendo o motor de partida funcionar. A
o soltar o interruptor de partida, o campo
magnético desaparece, liberando o braço de contato m
agnético interrompendo o contato, assim
o motor de
partida para de funcionar apesar da corrente elétrica chegar até a bobina.
(4) F
usível
O
fusível é feito de metal com
baixo ponto de fusão. Q
uando a corrente elétrica excede o valor especificado,
o metal derrete e o circuito é interrom
pido, evitando danos ao aparelho elétrico por causa da forte co
rrente elétrica causada pelo curtocircuito. O
fusível consiste geralmente de caixa de fusível feita de plástico e um
cartucho de fusível interno.
(5) Interruptor de proteção da partida elétrica O
interruptor de proteção da partida elétrica é instalado nas chaves de proteção da alavanca da em
breagem e apoio lateral respectivam
ente, sendo utilizado para controlar o
circuito da partida elétrica da motocicleta. S
omente um
dos interruptores é ligado, a motocicleta pode ser
ligada através de eletricidade normalm
ente. (Motocicletas equipadas com
interruptor de proteção do apoio
lateral podem ser ligadas eletricam
ente e funcionar normalm
ente somente com
a liberação do apoio lateral e com
o interruptor de proteção do apoio lateral ligado).
(6) Cabo principal C
ada parte do sistema elétrico da
motocicleta é ligada por fios. P
ara evitar uma confusão de fios e
propiciar uma organização adequada na estrutura da
motocicleta, os fios seguem
na mesm
a direção e geralm
ente são fixados por tecido em
borrachado isolante.
[7] Interruptor da luz do freio dianteiro e traseiro
É utilizado para controlar a abertura e fecham
ento da luz de freio.
[8] Grupo de interruptores esquerdo e direito O
s interruptores de controle do sistem
a elétrico estão localizados no lado
esquerdo e direito do guidão. Norm
almente, de cim
a para baixo, estão os interruptores de m
udança do pisca-alerta, interruptor do farol alto e baixo, interruptor da luz indicadora de direção, botão da buzina e interruptor da luz de em
ergência no lado esquerdo do guidão. T
ambém
, de cima para baixo existem
os interruptores de parada rápida, interruptor da luz de posição, interruptor do farol e botão da partida elétrica no
lado direito do guidão. O
principal interruptor de fonte de energia fica no m
eio do painel de instrum
entos.
2 Desmontagem e manutenção das peças do controle
5-11
SISTEMA ELÉTRICO
[1] T
este do retificador
R
etire o plugue do retificador.
Meça a resistência entre o retificador e cada posto de
ligação.
Se a leitura não estiver dentro dos lim
ites de valores listados na tabela abaixo, substitua o retificador por outro da m
esma especificação.
CUIDADO
Faça esse teste u
sando o multím
etro com o
comutador de ohm
R x 1k Ω
ou R x 100k Ω
.
[2] T
abela de valor de resistência para o teste do retificador.
[3] T
estes do relé de partida
R
etire o relé de partida.
Tire o soquete de conexão do interruptor de partid
a elétrica.
V
erifique o funcionamento do circuito de conexão d
o interruptor de partida elétrica com
o ohmím
etro.
CUIDADO
Substitua ou repare o interruptor de partida
elétrica se seu fio de conexão estiver solto ou não transm
ite energia.
[4] S
ubstitua o relé de partida
Q
uando os fios condutores do relé de partida conectam a
fonte elétrica 12 VC
C, é produzido um
som estam
pido.
Meça a resistência do contato da partida entre os
parafusos com o ohm
ímetro. R
esistência do relé de partida: 0 < R
≤ 0,5
CUIDADO
Se a leitura do teste não estiver de acordo
com o valor acim
a ou não produzir o som
estampido ao conectar a fonte elétrica 12V
C
C, sub
stitua o relé de partida por outro de m
esma especificação.
Meça o retificad
or
Substitu
a o retificad
or
Meça o relé d
e p
artida
Substitu
a o relé de
partid
a
5-12
SISTEMA ELÉTRICO
[5] T
este da luz de AT
EN
ÇÃ
O.
T
ire o soquete de conexão da luz de A
TE
NÇ
ÃO
. Verifique o funcionam
ento do circuito de conexão da luz de A
TE
NÇ
ÃO
com o
ohmím
etro.
CUIDADO
Se a luz de A
TE
NÇ
ÃO
não piscar, isto indica que ela está danificada, portanto deve ser sub
stituída por
outra da
mesm
a especificação.
[6] T
este do fusível
R
etire o fusível. Se o fusível estiver derretido,
isso indica que a corrente de carga ou descarga está excessiva. V
erifique o problema com
um
ohmím
etro. Corrente lim
ite do fusível: 15A
CUIDADO
Substitua
o fusível
por outro
da m
esma
especificação.
[7] T
este do cabo principal
R
etire o cabo principal e verifique seu estado de conexão.
CUIDADO
Substitua
o cabo
principal em
caso
de curtocircuito ou circuito aberto.
[8] Teste do grupo de interruptores da esquerda
D
esmonte o grupo de interruptores do lado
esquerdo e verifique o funcionamento de seu
circuito de conexão com o ohm
ímetro.
CUIDADO
Repare ou sub
stitua o grupo de interruptores do lado esquerdo em
caso de curtocircuito ou circuito aberto.
Teste a lu
z de
AT
EN
ÇÃ
O
Meça o circuito
do tu
bo d
e fusível
Meça o chicote
principal
Meça o grup
o de
conectores direito e
esquerd
o
5-13
SISTEMA ELÉTRICO
[9] T
este do grupo de interruptores da direita
D
esmonte o grupo de interruptores do lado direito e
verifique o funcionamento de seu circuito de conexã
o com
o ohmím
etro.
CUIDADO
Repare ou sub
stitua o grupo de interruptores da direita em
caso de curtocircuito ou circuito aberto.
[10] T
este do interruptor da luz do freio dianteiro
E
mpurre a m
anopla de freio para frente. Se a luz d
e freio não ligar ou não puder ser desligada, é provável qu
e exista um
curtocircuito ou circuito aberto do interruptor do freio dianteiro. V
erifique o funcionamento da conexão
do circuito do interruptor do freio dianteiro com um
ohm
ímetro.
CUIDADO
Substitua o interruptor do freio dianteiro em
caso de curtocircuito ou circuito aberto.
[11] T
este do interruptor da luz de freio traseiro
P
ise no pedal do freio traseiro. Se a luz de freio não
acender ou não puder ser apagada, pode ser uma
indicação de curtocircuito ou circuito aberto do circuito do freio traseiro. V
erifique com um
ohmím
etro o funcionam
ento da conexão do circuito do interruptor do freio traseiro.
CUIDADO
Substitua
ou repare
o interruptor
do freio
traseiro em caso de curtocircuito ou circuito
aberto. [12]
Teste do interruptor de partida elétrica da em
breagem
S
e a motocicleta estiver engatada, segure a alavan
ca da em
breagem e interrom
pa a saída do motor para que a
motocicleta dê a partida elétrica, ou coloque a
motocicleta no ponto neutro e opere a partida elétrica.
V
erifique com um
ohmím
etro o funcionamento do circuito
de conexão do interruptor da partida elétrica da em
breagem.
CUIDADO
Substitua o interruptor de partida elétrica da
embreagem
em
caso
de curtocircuito
ou circuito aberto.
Meça o grup
o d
e conectores
direito
Meça o in
terruptor
do freio dian
teiro
Meça o in
terruptor d
e p
artida elétrica d
a em
breagem
Meça o in
terruptor
do freio traseiro
5-14
SISTEMA ELÉTRICO
[13] T
este do interruptor de proteção da partida elétrica do descanso lateral
S
olte o descanso lateral. Se o circuito do
interruptor de proteção da partida elétrica no descanso lateral não conecta, isto pode indicar um
curto-circuito ou circuito aberto. Verifique o
desempenho liga/desliga com
um ohm
ímetro.
CUIDADO
Substitua o interruptor de proteção da partida
elétrica do
descanso lateral
se tiver
curto-circuito ou circuito aberto.
3 As causas, descrição de problema e métodos de rep
aro da parte de controle
Tabela 5-3
Manutenção da P
arte de Controle
Descriç
ão do
componente
Causa
Descriç
ão do problema
no co
mponente
Descriç
ão do problema n
a motocicleta
Méto
do de re
paro
Retificad
or
Retificad
or qu
eimad
o. S
aída d
e tensão do
gerad
or alta ou instável.
Os bulb
os dos consu
mid
ores de
energ
ia são fáceis de qu
eimar.
Substitu
a o retificador
ou teste o gerad
or.
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto. B
obin
a não se con
ecta firm
emente.
Retificad
or sem saíd
a de
corrente.
Consu
mid
ores de en
ergia sem saíd
a d
e corrente e tensão. Sistem
a de
ilum
inação n
ão acende.
Teste o circuito d
o retificad
or.
Relé d
e partid
a
Relé d
e partid
a qu
eimad
o. S
aída d
e tensão da b
ateria
mu
ito alta ou mu
ito baixa.
Motocicleta n
ão liga com
partid
a elétrica.
Teste a b
ateria ou substitu
a o relé de
partid
a.
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto. B
obin
a não se con
ecta firm
emente.
Relé d
e partid
a sem saíd
a d
e corrente. M
otocicleta não lig
a com p
artida
elétrica. T
este o circuito do relé
de p
artida e verifiq
ue o
fusível.
Luz d
e A
TE
NÇ
ÃO
Luz d
e AT
EN
ÇÃ
O
queim
ada.
Saíd
a de tensão d
a bateria
m
uito alta ou m
uito b
aixa. L
âmp
ada in
dicadora d
e direção e
indicad
or de d
ireção
Teste a b
ateria e substitu
a a luz d
e A
TE
NÇ
ÃO
.
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto. B
obin
a não se con
ecta firm
emente.
Luz d
e AT
EN
ÇÃ
O sem
saíd
a de corrente.
Lâm
pad
a indicad
ora de d
ireção e ind
icador d
e direção n
ão acend
em.
Teste o circuito d
a luz d
e AT
EN
ÇÃ
O e
verifique o fusível.
Fusível
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto e qu
eimad
a.
Saíd
a de tensão d
o sistem
a de carreg
amen
to m
uito alta ou m
uito b
aixa.
Consu
mid
ores de en
ergia sem saíd
a d
e corrente ou tensão. S
ubstitua o fusível ou
teste o circuito do
sistema d
e carreg
amen
to.
Interruptor d
a luz
do freio
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto. B
obin
a não se con
ecta firm
emente.
Circuito d
o interruptor d
a lu
z do freio n
ão transmite
corrente.
Luz d
o freio não acen
de.
Teste o circuito d
o interru
ptor da lu
z do
freio ou substitua o
interruptor.
Interruptor d
a p
artida elétrica
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto e qu
eimad
a.
Circuito d
o interruptor d
e p
artida elétrica n
ão transm
ite corrente.
Motocicleta n
ão liga com
partid
a elétrica.
Teste o circuito d
o interru
ptor de p
artida
elétrica ou substitu
a o gru
po d
e interruptores
da direita.
Interruptor d
e p
arada ráp
ida
Bob
ina em
curtocircuito ou circuito ab
erto e qu
eimad
a.
Circuito d
o interruptor d
e p
arada ráp
ida n
ão
transmite corrente.
Motocicleta n
ão liga ou p
arada
rápid
a. T
este o circuito do
interruptor d
e parad
a ráp
ida e substitu
a o gru
po d
e interruptores
da direita.
Meça o in
terruptor d
e proteção d
o descanso lateral
ANÁLISE DE PROBLEMAS
DA MOTOCICLETA
6
PARTE 1 – ANÁLISE DE PROBLEMAS DO
MOTOR
6-1
PARTE 2 – ANÁLISE DE FALHAS NAS
PEÇAS ELÉTRICAS
6-8
6-1
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
PARTE 1 – A
NÁLISE DOS PROBLEMAS DO MOTOR
1.1
Análise da baixa marcha lenta do motor
6-2
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.2
Análise de Potência Insuficiente do Motor
6-3
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.3
Análise da Partid
a do Motor
6-4
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.4
Análise do superaquecimento do motor
6-5
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.5
Análise de excesso de consumo de combustíve
l do motor
6-6
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.6
Análise do desliza
mento de embreagem
1.7
Análise do silencioso de escapamento do motor de 4 te
mpos emitin
do fumaça
azul
6-7
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
1.8
Análise do desengate incompleto da engrenagem
1.9
Análise do mecanismo de tra
nsmissão automático
6-8
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
PARTE 2 – A
NÁLISE DE FALHAS NAS PEÇAS ELÉTRICAS
2.1
Análise de falha de carregamento da bateria
6-9
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.2
Análise de carregamento insuficiente da bateria
6-10
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.3
Análise de falha do motor de partid
a
2.4
Análise de motor de partid
a fra
co
6-11
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.5
Análise de falha da luz de iluminação
6-12
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.6
Análise do bulbo da luz de iluminação
6-13
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.7
Análise de luz de ilu
minação fra
ca
6-14
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.8
Análise da luz in
dicadora de direção
6-15
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.9
Análise de falha da buzina elétric
a
6-16
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA
2.10
Análise de falha da luz do fre
io
2.11 Análise de falha do sistema de ignição
APÊNDICE
7
APÊNDICE: D
IAGRAMA DE CIRCUITO
7-1
7-1
APÊNDICE
APÊNDICE – D
IAGRAMA DE CIRCUITO