171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

192
MANUAL DE SERVIÇO MANUAL DE SERVIÇO KASINSKI FABRICADORA DE VEÍCULOS LTDA. CRZ SM

description

moto

Transcript of 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

Page 1: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

MA

NU

AL D

E SERVIÇ

O

MANUAL DE SERVIÇO

KA

SINSK

I FAB

RIC

AD

OR

A DE VEÍC

ULO

S LTDA

.C

RZ S

M

Page 2: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

PREFÁCIO

Este

manual

contém

uma

descrição da

motocicleta

KA

SIN

SK

I C

RZ

-SM

e

os procedim

entos para sua inspeção/m

anutenção e revisão de seu

s principais componentes.

Outras

informações

consideradas

como

de conhecim

ento comum

não estão incluídas. Leia a seção

INF

OR

MA

ÇÕ

ES

G

ER

AIS

para

se fam

iliarizar com

o

veículo e

use a

seção IN

FO

RM

ÕE

S

SO

BR

E

A

MA

NU

TE

ÃO

e

outras seções com

o guias para fazer as inspeções e m

anutenções adequada

s.

Este

manual

o ajudará

a conhecer

melhor

a m

otocicleta para

que você

garanta aos

seus clientes um

serviço ótimo e rápido.

• E

ste manual foi preparado com

base nas especificações m

ais recentes disponíveis no m

omento de sua publicação.

Se m

odificações forem realizadas deste

então, poderá haver diferenças entre o conteúdo deste m

anual e o veículo real.

• A

s ilustrações

deste m

anual são

utilizadas para

mostrar

os princípios

básicos de operação e procedimentos de

manutenção.

Elas

podem

não representar o veículo em

detalhes.

ATENÇÃO

Este

manual

destina-se às

pessoas

com

conhecimentos e habilidades suficientes para

a manutenção de veículos K

AS

INS

KI. S

em

esses conhecim

entos e habilidades você não deve

tentar fazer

as m

anutenções base

ando-se somente neste m

anual. Nesse

caso,

entre em

contato

com

uma

Concessionária

Autorizada

KA

SIN

SK

I m

ais próxim

a.

ÍNDICE

INFORMAÇÕES GERAIS

1

CONHECIMENTOS DE

MANUTENÇÃO

2

MOTOR

3

VEÍCULO

4

PARTE ELÉTRICA

5

DIAGNÓSTICO DE

PROBLEMAS

6

DIAGRAMA DE CIRCUITO

7

© C

OP

YR

IGH

T K

AS

INS

KI F

AB

RIC

AD

OR

A D

E V

EÍC

ULO

S LT

DA

. 2010

Page 3: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

COMO UTILIZAR ESSE MANUAL

PARA LOCALIZAR O QUE VOCÊ

PROCURA:

1. O texto desse m

anual está dividido em seções.

2. Os títulos dessas seções estão listados na prim

eira página do ÍN

DICE, selecione a seção que você

procura. 3. Segurando o m

anual da maneira m

ostrada à direita será possível encontrar a prim

eira página facilm

ente. 4. N

a primeira página de cada seção estão listados

seus respectivos índices. Encontre o item e a

página desejada.

Page 4: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

INFORMAÇÕES GERAIS

1

ATENÇÃO/CUIDADO/NOTA

1-1

PARTE 1 - A

PRESENTAÇÃO DO

VEÍCULO

1-2

PARTE 2 - E

STRUTURA

1-3

PARTE 3 - E

SPECIFICAÇÕES

1-6

Page 5: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

1-1

INFORMAÇÕES GERAIS

ATENÇÃO / C

UIDADO / N

OTA

Por favor, leia este m

anual e siga suas instruções cuidadosamente. P

ara enfatizar informações im

portantes, sím

bolos especiais e as palavras AT

EN

ÇÃ

O, C

UID

AD

O E

NO

TA

S têm

significados especiais. Dê atenção

especial às mensagens de

stacadas por essa

s AT

EN

ÇÕ

ES

, CU

IDA

DO

S E

NO

TA

S.

ATENÇÃO

Indica um perigo em

potencial que pode resultar em ferim

entos ou lesões fatais.

CUIDADO

Indica um perigo em

potencial que pode resultar em danos ao veículo.

NOTA

Indica informações esp

eciais para tornar a manutenção m

ais fácil ou as instruções mais claras.

Observe, porém

, que as AT

EN

ÇÕ

ES

e os CU

IDA

DO

S contidos neste m

anual não podem abranger todos os

perigos relacionados com a m

anutenção ou a falta de manutenção da m

otocicleta. Além

das AT

EN

ÇÕ

ES

e C

UID

AD

OS

, utilize o bom senso e princípios básicos d

e segurança na m

anutenção mecânica ou elétrica. E

m

caso de dúvidas sobre como realizar um

a operação de manutenção específica, solicite a orientação de um

m

ecânico ou eletricista mais experiente.

PRECAUÇÕES GERAIS

ATENÇÃO

• O

s procedimentos corretos de reparo e m

anutenção são importantes para a segura

nça do serviço m

ecânico e elétrico, bem com

o para a segurança e confiabilidade do veículo.

• Q

uando duas ou mais pesso

as trabalharem juntas, preste atenção na segurança de cada um

a delas.

• Q

uando for necessário colocar o motor em

funcionamento em

ambientes fechados, certifique-se de que

os ga

ses de escap

amento estejam

direcionados para fora do ambiente.

• Q

uando for trabalhar com m

ateriais tóxicos ou inflamáveis, certifique-se de que a área de trabalh

o

esteja bem ventilada e de ter seguido todas as instruções de precauçõe

s do fabricante do material.

• N

unca utilize gasolina como solvente de lim

peza.

• P

ara evitar queimaduras, não toque no m

otor, no óleo do motor ou no sistem

a de escapamento durante

ou logo após a operação do m

otor.

• A

pós realizar a manutenção dos sistem

as de alimentação, lubrificação, freios ou escapam

ento, verifique se há vazam

entos em todas as tubulações e junções relacionadas com

o respectivo sistema.

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1-2

INFORMAÇÕES GERAIS

PARTE 1 – A

PRESENTAÇÃO DO VEÍCULO

A m

otocicleta CR

Z-S

M é um

veículo on road recentemente pesquisado e desenvolvido pela nossa em

presa. Esse

veículo apresenta estilo e design modernos e destacados, sendo fácil de operar. E

ssa motocicleta adota

o motor

monocilíndrico Z

S162M

J-3, 4 tempos, refrigeração a ar, eixo de com

ando de válvulas inferior. O baixo consum

o de com

bustível, a excelente potência e a boa aceleração são algum

as das características de seu motor. O

Chassi é

composto por T

ubos de secção quadrada em aço carbon

o, que proporciona alta resistência e boa rigidez. O sistem

a de frenagem

adota freios dianteiros e traseiros a disco para garantir estabilidade e segurança de frenagem. A

s rodas instaladas são do tipo raiada, o que proporciona boa aparência e durabilidade.

[1] Paralam

a dianteiro [2] S

uspensão dianteira [3] S

istema de direção

[4] Válvula de com

bustível [5] B

agageiro traseiro [6] F

reio dianteiro [7] P

edal do câmbio

[8] Descanso lateral

[9] Dispositivo de transm

issão final [10] R

oda traseira

F

igura 1-1 Vista esquerda da m

otocicleta CR

Z-S

M

[1] Lanterna [2] S

ilencioso [3] A

ssento [4] T

anque de combustível

[5] Farol

[6] Freio traseiro

[7] Suspensão traseira

[8] Pedal de partida

[9] Pedal do freio traseiro

[10] Roda dianteira

Figura 1-2 V

ista direita da motocicleta C

RZ

-SM

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1-3

INFORMAÇÕES GERAIS

PARTE 2 – E

STRUTURA

Esta m

otocicleta consiste principalmente de sistem

a de condução, sistema de operação, sistem

a de freio, sistema de

transmissão, sistem

a de abastecimento de com

bustível, sistema elétrico e m

otor. Consulte o D

iagrama 1-3.

[1] Sistem

a de condução [2] S

istema elétrico

[3] Sistem

a de alimentação

[4] Sistem

a de operação e freio [5] M

otor [6] S

istema de transm

issão

D

iagrama 1-3 E

strutura da CR

Z-S

M

1 Sistema de condução

Função básica do sistem

a de condução:

[1] P

roporcionar suporte total à motocicleta.

[2] R

eceber o torque de ajuste da transmissão. M

ovimentar a m

otocicleta através do contato da roda com a

estrada.

[3] F

ornecer suporte ao torque produzido pela força externa da roda quando utilizada em estrada.

[4] S

uportar e controlar impactos e vibrações prod

uzidos durante o deslocamento da m

otocicleta.

O

sistema de condução é form

ado basicamente pela m

ontagem do chassi, suspensão dianteira/traseira, ro

da dianteira/traseira e alguns outros acessórios.

2 Sistema de operação e fre

ios

A função principal do sistem

a de operação é controlar a direção de deslocamento, velocidade de deslocam

ento, freio, ilum

inação e sinais e garantir o funcionamento seguro da m

otocicleta.

O sistem

a de operação e freios contém basicam

ente os mecanism

os de condução, freios e alguns relativos ao controle de guidão, interruptores de controle, cabo

s de aço e acessórios.

3 Sistema de tra

nsmissão

A função básica do sistem

a de transmissão é aum

entar o torque ou dim

inuir a velocidade de transmissão de acordo

com as condições da estrada e necessidade de deslocam

ento. Assim

, transmitir o efeito para a roda de a

cionamento

e fazer a motocicleta se deslocar.

O sistem

a de transmissão consiste basicam

ente do dispositivo de partida, embreagem

, comando da transm

issão e acessórios do dispositivo da transm

issão final.

[1] D

ispositivo de partida

A

função do dispositivo de partida é acionar o motor e fazer com

que funcione automaticam

ente. O disp

ositivo de partida da m

otocicleta está dividido em duas partes: um

a é de partida com o pé e outra é a partida elétrica.

[2] E

mbreagem

A

função da embreagem

é transmitir ou cortar a potência do m

otor de forma confiável e suave, e assegu

rar um

a partida e troca de marchas estáveis da m

otocicleta. A em

breagem dessa m

otocicleta utiliza um sistem

a m

anual, lubrificado e múltiplo.

[3] T

ransmissão

A

função da transmissão é alterar o torque de deslocam

ento e rotação da transmissão da m

otocicleta e assegurar um

a tração e velocidade adequadas da motocicleta, de m

odo que ela se adapte às condições de deslocam

ento variáveis. O com

ando de marchas desta m

otocicleta é do tipo transmissão gradual.

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1-4

INFORMAÇÕES GERAIS

[4] D

ispositivo de transmissão final

A

função do dispositivo de transmissão final é transm

itir a potência do motor ao dispositivo de transm

issão, de m

odo que a rotação seja reduzida e o torque aumentado. D

epois transmitir a potência para a roda traseira

para locomoção da m

otocicleta. A transm

issão desta motocicleta é do tipo transm

issão por corrente.

[5] S

istema de adm

issão e exaustão

A

função do sistema de adm

issão é guiar e filtrar o ar, para controlar o volume da m

istura gasosa que flui para o cilindro de acordo com

as necessidades das condições de funcionamento.

O

sistema é form

ado principalmente pelo tubo de adm

issão e filtro de ar.

A

função do sistema de exaustão é ventilar o gás d

e exaustão no cilindro e reduzir o ruído durante a exaustão.

E

le consiste principalmente do escapam

ento e do silencioso.

[6] S

istema de alim

entação

A

função do sistema de alim

entação é transformar o com

bustível e ar limpo em

uma m

istura gasosa na proporção adequada de acordo com

as condições de funcionam

ento do motor e fornecer a m

istura gasosa no tem

po e quantidade certos para a câmara de com

bustão para m

anter a queima.

O

sistema de alim

entação consiste principalmente d

o tanque de combustível, interruptor do tanque de

combustível, filtro de ar, carburador, m

angueira de combustível e válvula de fornecim

ento de combustível.

4 Sistema elétrico

A função de sistem

a elétrico é fornecer energia elétrica para a partida e funcionamento da m

otocicleta e para envio

de sinalização sonora ou luminosa de m

odo a garantir a segurança de locomoção da m

otocicleta. O sistem

a elétrico contém

principalmente com

ponentes de fornecimento, consum

o e controle de energia elétrica.

[1] A

limentação elétrica

O

sistema de alim

entação elétrica é composto principalm

ente por um gerador e bateria. Q

uando o gerador alcança um

a determinada rotação acionada pelo m

otor, o gerador faz a transmissão de energia elétrica, que

não apenas fornece alimentação para o m

ecanismo elétrico, m

as também

para a bateria que pode assim ser

carregada. A bateria pode transform

ar energia química em

energia elétrica, o que pode alimentar a partida,

iluminação e o m

ecanismo de sinalização.

[2] C

onsumo de energia elétrica

A

função da parte de consumo de energia elétrica é fornecer vários tipos de sinalização sonora ou lum

inosa a fim

de garantir a segurança do deslocamento, ao m

esmo tem

po podendo dar a partida do motor de um

a m

aneira correta e rápida.

E

ste sistema consiste principalm

ente dos dispositivos de sinalização luminosa e partida elétrica.

[3] P

arte de controle

A

função da parte de controle é assegurar e ajustar os sistem

as de fornecimento e consum

o de energia elétrica.

E

la consiste principalmente em

ajustador, retificador, relé de partida, m

angueira de combustível, chave de

controle e cabo principal.

5 Motor

O m

otor é um dispositivo que faz a queim

a do combustível no cilindro, transform

ando energia térmica em

energia m

ecânica. O m

otor é a fonte de força da motocicleta, que consiste basicam

ente da tampa e corpo de cilindro, cárter,

conjunto do pistão, árvore de manivelas, biela, m

ecanismo de válvula, sistem

a de lubrificação, sistema de ignição e

sistema de refrigeração.

[1] C

onjunto do cárter

O

conjunto do cárter do motor de m

otocicleta consiste basicamente do cárter e das tam

pas de carcaça esquerda/direita, sua função é apoiar e instalar outros acessórios do m

otor, para suportar todos os tipos de vibrações e torque. O

conjunto do cárter é a estrutura de funcionamento do m

otor, que determina toda sua

força e resistência.

[2] C

onjunto do pistão

A

função do conjunto do pistão é combinar a tam

pa do cilindro com o corpo do cilindro dentro de um

a câmara,

e então transmitir potência de acionam

ento à biela da árvore de manivelas.

[3] B

iela da árvore de manivelas

A

função da biela da árvore de manivelas é transfo

rmar o m

ovimento retilíneo alternado do pistão em

m

ovimento circular contínuo, de m

odo a transmitir potência e fazer os acessórios associados operar. A

biela da árvore de m

anivelas consiste de componentes de m

ovimento principais, tais com

o, biela, árvore de m

anivelas e assim por diante.

[4] M

ecanismo de válvulas

Page 9: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

1-5

INFORMAÇÕES GERAIS

A

função do mecanism

o de válvulas é absorver de forma sincronizada a m

istura gasosa combustível para a

câmara de acordo com

as exigências do motor e em

itir o gás de exaustão do cilindro de modo a assegurar um

bom

desempenho e funcionam

ento do motor. O

mecanism

o de válvulas desta motocicleta adota o sistem

a de cam

e inferior.

[5] S

istema de lubrificação

A

função do sistema de lubrificação é lubrificar a superfície dos com

ponentes do motor e reduzir o atrito e

abrasão. Ele dissipa o calor durante o atrito e assegura o bom

desempenho de trabalho do m

otor, melhora a

confiabilidade e prolonga a vida de serviço. O sistem

a de lubrificação desta motocicleta consiste basicam

ente do prato de óleo, bom

ba de óleo, filtro de óleo, passagem de óleo e tubo de óleo.

[6] S

istema de refrigeração

A

função do sistema de refrigeração é resfriar o m

otor de modo a assegurar seu bom

desempenho e

funcionamento. O

sistema de refrigeração desta m

otocicleta adota o m

étodo de refrigeração a água, que utiliza água com

o meio de absorção térm

ica para eliminar o calor dos com

ponentes de alta temperatura e

dispersar o calor no ar de forma a reduzir a tem

peratura dos componentes.

Page 10: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

1-6

INFORMAÇÕES GERAIS

PARTE 3 – E

SPECIFICAÇÃO

Tabela 1-1 E

specificação

Item

Especificação

Tam

anho e

Peso

Líquido

Com

primento X

Largura X A

ltura 2155m

m X

804mm

X 1194m

m

Distância entre eixos

1405mm

Distância M

ínima do S

olo 260m

m

Peso Líquido

127kg

Peso M

áx. 277kg

Carga M

áx. 150 kg

Motor

Modelo de M

otor Z

S162M

J-3

Tipo de M

otor M

onocilíndrico de 4 tempos, com

ando de válvulas no cabeçote, arrefecim

ento a água

Diâm

etro X C

urso 62,0m

m X

49,5mm

Capacidade V

olumétrica

149,5mL

Taxa de C

ompressão

10.0:1

Potência M

áx./Rotação C

orrespondente 8,8kw

/(8500 ± 5%

)r/min

Torque M

áx./Rotação C

orrespondente 10,0N

.m/(7500 ± 5%

)r/min

Rotação estável m

ínima sem

carga (1400 ± 100) r/m

in

Taxa m

ínima de consum

o e combustível

≤ 354g/kW.h

Folga da válvula

0,06mm

~0,08m

m

Método de Lubrificação

Pressão e derram

amento

Tipo de C

arburador P

Z27

Form

a de Alim

entação Ê

mbolo P

lano

Filtro de A

r C

omposição: papel e plástico

Método de P

artida P

artida do Motor, P

artida Elétrica

Sistem

a de

Condução

Suspensão dianteira

Telescópica invertida

Suspensão traseira

Balança m

onochoque Kasinski P

rogressive System

Tam

anho/Pressão da R

oda dianteira 100/80-17/225kP

a

Tam

anho/Pressão da R

oda Traseira

110/80-17/250kPa

Velocidade M

áxima

95km/h

Page 11: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

1-7

INFORMAÇÕES GERAIS

Item

Especificação

Disp

ositivo

de

Tran

smissão

transmissão final

transmissão por corrente

embreagem

M

ultidiscos banhados em óleo

tipo de câmbio de velocidades

5 velocidades

taxa de transmissão prim

ária 4,055

taxa de transmissão final

3,357

taxa de transmissão da prim

eira engrenagem

2,769

taxa de transmissão da segunda

engrenagem

1,882

taxa de transmissão da terceira

engrenagem

1,400

taxa de transmissão da quarta engrenagem

1,130

taxa de transmissão da quinta engrenagem

0,960

Operação

e Freio

Diâm

etro mín. do círculo de direção

5372mm

Ângulo de curva à esquerda e à direita

≤ 48°

freio dianteiro freio a disco

freio traseiro freio a disco

Sistem

a Elétrico

Método de ignição

C.D

.I

tipo de vela de ignição D

8EA

folga da vela de ignição 0,6m

m~0,7m

m

bateria 12V

/7Ah

fusível 15A

farol dianteiro 12V

35W/35W

lanterna/luz de freio 12V

5W/21W

luz indicadora de direção 12V

10W

indicador de direção 12V

1,7W

indicador luminoso de m

edidores 12V

1,7W

luz de posição dianteira 12V

5W

Fluídos

tipo de combustível

22% gasolina etanol

capacidade do tanque de combustível

≥ 6,5L

tipo de óleo S

AE

20W/50

capacidade de óleo do motor

1000mL

capacidade de óleo da suspensão dianteira 200±

5mL (por am

ortecedor)

Page 12: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

CONHECIMENTOS DE

MANUTENÇÃO

2

PARTE 1 – ITENS DE ATENÇÃO PARA

MANUTENÇÃO

2-2

PARTE 2 – CONHECIMENTOS GERAIS

DE MANUTENÇÃO

2-3

PARTE 3 – CICLO DE MANUTENÇÃO

2-7

PARTE 4 – FERRAMENTAS DE

MANUTENÇÃO

2-8

PARTE 5 – INFORMAÇÕES DE AJUSTES

DE MANUTENÇÃO

2-1

0

PARTE 6 – TORQUES E REQUISITOS DE

MONTAGEM

2-1

2

Page 13: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-2

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 1 – IT

ENS DE ATENÇÃO DE MANUTENÇÃO

Em

caso de problemas com

motocicleta, ela poderá ser reparada na oficina de assistência técnica K

asinski ou em um

a oficina de m

anutenção profissional autorizada. Além

disso, você também

pode consultar este manual de m

anutenção. As

peças da motocicleta irão sofrer desgaste ou desaju

ste durante a condução. A falta de m

anutenção regular pode afetar a segurança e a confiabilidade de sua m

otocicleta e reduzir sua vida útil. Assim

uma m

anutenção regular irá ajudar a m

anter sua nova motocicleta operando com

desempenho

máxim

o.

(1) Q

uando a motocicleta for reparada, utilize os com

ponentes, acessórios, óleo lubrificante e outros materiais

complem

entares que foram produzidos ou recom

endados por nossa empresa. S

e você utilizar componentes qu

e não são apropriados para esta m

otocicleta, isto afetará sua mobilidade, confiabilidade, estabilidade e conforto. A

m

otocicleta será danificada seriamente.

(2) A

pós a desmontagem

e reinstalação, substitua a guarnição, componentes de vedação e pinos de abertura por

peças novas.

(3) A

o apertar parafusos e porcas, utilize o princípio de cruzamento diagonal e aperte-os totalm

ente com o valor de

torque padrão por 2 ou 3 vezes.

(4) A

o limpar os com

ponentes, use somente fluido d

e limpeza não inflam

ável. Aplique algum

óleo lubrificante nas partes m

óveis dos componentes antes da instalação.

(5) A

pós a instalação, verifique se os componentes estão instalados corretam

ente. Verifique os m

étodos de circulação,

movim

ento, operação e inspeção.

(6) Q

uando da desmontagem

da motocicleta, sem

pre utilize ferramentas de m

anutenção apropriadas.

(7) R

epare a motocicleta com

o motor desligado.

S

e a motocicleta tiver que ser reparada com

o motor funcionando, faça-o em

um local bem

ventilado, pois o gás do

escapamento da m

otocicleta contém C

O nocivo.

(8) O

gás é fácil de queimar ou explodir, portanto não fum

e nem acenda cham

as no local de manutenção.

(9) O

eletrólito da bateria contém substância ácid

a. Caso o eletrólito respingue nos olhos, pele e vestim

entas, limpe

completam

ente com água. P

rocure assistência médica im

ediatamente.

(10) A bateria libera gás hídrico que é inflam

ável e explosivo, portanto não fume nem

acenda chamas n

as suas proxim

idades. Especialm

ente durante seu carregamento.

Significad

o das sin

alizações co

ntidas n

a motocicleta:

ATENÇÃO

Indica um perigo em

potencial que pode resultar em ferim

entos ou lesões fatais.

CUIDADO

Indica um perigo em

potencial que pode resultar em danos ao veículo.

NOTA

Indica informações esp

eciais para tornar a manutenção m

ais fácil ou as instruções mais claras.

Page 14: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-3

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 2 – C

ONHECIMENTOS GERAIS DE MANUTENÇÃO

1 Classifica

ção da Manutenção

A m

anutenção pode ser dividida em 4 partes de acord

o com a faixa e período de intervalo, estas partes são: 4 reparo

grande, reparo médio, reparo pequeno e reparo em

conjunto.

[1] O

reparo grande é um reparo detalhado que requ

er a desmontagem

, limpeza, m

edição, inspeção, ajuste com

pleto, entre outros, da motocicleta. A

pós este reparo a motocicleta pode alcançar o padrão original de

mobilidade, econom

ia, estabilidade e desempenho seg

uro.

[2] O

reparo médio é o reparo e ajuste de algum

as partes que afetam o desem

penho da motocicleta. E

ste reparo pode elim

inar riscos potencialmente perigosos, evitar a intensificação de problem

as e manter um

a boa condição de funcionam

ento.

[3] O

reparo pequeno é um reparo de funcionam

ento, que visa principalmente a elim

inação de alguns problemas

temporários ou danos parciais durante o funcionam

ento.

[4] O

reparo em conjunto é um

reparo separado por conjunto, realizado de acordo com a necessidade de um

determ

inado conjunto ou dano, corrosão ou deformaçã

o de algum com

ponente que afeta o desempenho da

motocicleta.

2 Técnicas de Reparo

(1) D

esmontagem

da Motocicleta

A desm

ontagem, tam

bém conhecido com

o KD

, é uma etap

a muito im

portante durante o reparo. O m

étodo de desm

ontagem influenciará diretam

ente a qualidade e a eficiência do reparo.

Se os com

ponentes quebrarem ou forem

bloqueados devido à desmontagem

incorreta, a extensão do reparo, bem

como o tem

po gasto para realizá-lo, serão aumentado

s. Isso causará a interrupção da desmontagem

. O princípio

básico da desmontagem

é na sequência e sentidos contrários ao da instalação. N

ormalm

ente, a sequência é de dentro para fora, de cim

a para baixo, do maior para o m

enor. Na desm

ontagem, preste atenção ao lugar em

que coloca as peças para evitar danificá-las ou confund

i-las.

A sequência e o m

étodo de desmontagem

não são absolutos. Diferentes m

otocicletas possuem sequências e

métodos de desm

ontagem diferentes. C

onsulte as seguintes introduções de desm

ontagem, instalação e

manutenção.

O princípio básico de desm

ontagem do m

otor e outros componentes é o m

esmo que o princípio da m

otocicleta inteira. A

sequência e o método de desm

ontagem são diferentes devido às diferentes estruturas e características

dos diversos componentes. P

reste atenção quanto ao local e sequência de armazenam

ento de todas as peças e

componentes desm

ontados.

Preste atenção quanto aos seguintes itens ao desm

ontar a motocicleta e com

ponentes:

[1] O

s componentes que têm

altas exigências de posicionamento devem

ter suas marcas de posição verificadas

primeiro quando da desm

ontagem.

S

e a marca não estiver evidente, ela deve ser refeita.

[2] U

tilize ferramentas especiais para desm

ontagem de com

ponentes que estiverem excessivam

ente apertados.

[3] A

o desmontar o conjunto da suspensão dianteira/traseira e as rodas dianteira/traseira, deixe a m

otocicleta bem

apoiada. Evite que a queda da m

otocicleta possa provocar ferimentos pessoais ou danificar os

componentes.

[4] C

oloque os componentes desm

ontados em sequência. N

ão coloque esses componentes diretam

ente no chão; tais com

o, componentes spray, com

ponentes chromeplate e com

ponentes de alta precisão.

[5] A

s porcas e parafusos desmontados devem

ser guardados cuidadosam

ente, mas tam

bém podem

ser instalados no local original, sem

aperto.

[6] O

s componentes que são desm

ontados apenas com ferram

entas especiais devem seguir as recom

endações específicas. M

onte de maneira uniform

e e no sentido correto.

[7] A

o desmontar os com

ponentes, selecione as ferramentas apropriadas, aperte igualm

ente e preste atenção quanto ao sentido para evitar danificá-los.

[8] A

s pastilhas de freio desmontadas devem

ser guardadas separadam

ente e longe do óleo lubrificante, caso contrário poderá haver falhas no freio.

[9] E

m caso de dificuldades para desm

ontagem devid

o à presença de ferrugem em

componentes de roscas d

e parafuso, pode-se m

ergulhar tais componentes em

gasolina por alguns minutos e depois desm

ontá-los.

[10] A

o desmontar guarnições, deve-se tom

ar bastante cuidado para evitar danos.

acúm

ulos. Limpe-os para ajudar na m

anutenção e instalação. Pode-se utilizar gasolina, querosene e líq

uidos para lim

peza. O m

étodo de limpeza é escolhido de acordo com

as características dos componentes.

Page 15: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-4

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

(2) Lim

peza de Com

ponentes

Depois que desm

ontados os componentes, eles estarão sujos de óleo ou carbono

[1] Lim

peza de manchas de óleo

Lim

peza fria e limpeza quente são dois m

étodos para peças de metal. U

tilize gasolina ou querosene, coloque as peças de m

etal dentro do detergente e esfregue-as com

uma escova, essa é a cham

ada limpeza fria.

Utilize base alcalina em

meio aquoso com

o detergente; coloque as peças de metal dentro do detergente,

aqueça de 79 a 90°C e m

antenha-as imersas de 10 a 1

5 minutos, depois retire as peças de m

etal e limpe-as,

essa é a chamada lim

peza quente.

M

étodos de limpeza de peças não m

etálicas diferem de acordo com

o material. O

melhor produto de lim

peza

para peças de borracha é o álcool. Não utilize querosene ou gasolina para lim

par peças de borracha, pois elas podem

inchar e deformar. A

gasolina é apropriada para o disco da em

breagem e para os discos de

fricção das pastilhas de freio, enquanto a base alcalina em m

eio aquoso é proibida.

[2] R

emoção de acúm

ulo de carbono

P

ara remover o acúm

ulo de carbono dos componentes é possível utilizar o m

étodo mecânico ou quím

ico. O

método m

ecânico é o de raspagem do acúm

ulo com um

raspador ou espátula de bambu e então lim

par com

gasolina. Mergulhe o com

ponente, escove o acúmulo d

e carbono e limpe com

água quente, esse é o método

chamado quím

ico.

(3) Inspeção de peças

Inspecione as peças após a limpeza. A

finalidade da inspeção é verificar se as peças precisam

ser reparadas ou

substituídas. Existem

três métodos, ou seja, inspeção direta, inspeção por instrum

ento e diagnóstico de problem

as.

[1] Inspeção direta

A

inspeção direta deve verificar e avaliar a condição de peças por sensação individual em vez de instrum

ento.

É

um m

étodo simples e factível, que é am

plamente utilizado para m

anutenção.

[2] Inspeção por instrum

ento

A

inspeção por instrumentos serve para m

edir o tamanho e o form

ato geométrico das peças por m

eio de m

edidores e aparelhos e, então comparar o valor m

edido com

o valor limite para descobrir as condições das

peças. Esse m

étodo pode obter avaliações precisas, mas é necessária um

a inspeção cuidadosa da precisão

dos instrumentos e seleção adequada das peças.

[3] D

iagnóstico de problemas

P

ara encontrar falhas latentes nas peças, é possível aplicar o diagnóstico de problemas. G

eralmente, é

adotado o método de im

ersão em óleo e batidas durante a m

anutenção. O processo desse m

étodo é o seguinte: prim

eiro mergulhe as peças em

querosene ou óleo D

iesel por alguns minutos. D

epois, retire e seque as peças. E

m seguida, espalhe talco na superfície das peças. F

inalmente, dê leves batidas com

um

pequeno martelo na superfície das peças defeituosas. A

batida pode produzir vibração. O óleo restante na

rachadura espirrará devido à vibração. O óleo derram

ado tingirá o talco de amarelo e será possível encontrar

facilmente um

a marca am

arela no local da rachadura.

(4) M

étodos e habilidades de reparo

Após a desm

ontagem, lim

peza e inspeção, o próximo estágio é fundam

ental. O dom

ínio de habilidades básicas é essencial para assegurar um

a boa qualidade de manutenção. T

ais habilidades de manutenção são as seguin

tes:

[1] E

ntalhe, limagem

e raspagem

O

entalhe é o processamento de peças m

etálicas com um

martelo e talhadeira. A

s funções são cortar e partir.

A

limagem

é a raspagem das superfícies das peças com

uma lim

a. Isso inclui raspar e limar delicadam

ente. O

dente de uma lim

a determina o grau de aspereza ao lim

ar peças de metal. A

operação de limagem

é diferente de acordo com

os diferentes formatos das superfícies das peças.

A

raspagem é um

processo que raspa uma fina cam

ada da superfície das peças. É um

trabalho delicado, por

isso, raspe as peças aos poucos e com m

uito cuidado. G

eralmente, é raspado 0,005 a 0,01 m

m por vez.

Antes da raspagem

, espalhe tetróxido de chumbo na superfície das peças. E

ntão, encaixe as peças com

outras padrão. As partes que não encaixam

são as áreas que devem ser raspadas. A

pós vários encaixes e raspagens, a superfície de contato das peças ficam

maiores, atingindo os requisitos e propósitos.

[2] P

olimento

O

polimento consiste em

eliminar um

a fina camada d

a superfície das peças pelo esmerilham

ento. Esse é um

acabam

ento fino para a superfície das peças, que pode proporcionar um

tamanho preciso, form

as geom

étricas exatas e o grau mais baixo de aspereza. C

onsiste nos polimentos plano, interno e externo. A

ferram

enta utilizada no polimento plano é um

disco plano, enquanto no interno é um m

andril. Durante a

manutenção os m

étodos de polimento são utilizados, geralm

ente, para polir a chapa do cárter e o orifício interno da biela.

[3] R

ebitagem e solda

A

rebitagem é um

processo que serve para unir duas partes ou mais com

rebites.

Page 16: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-5

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

É

amplam

ente utilizada na manutenção com

o na rebitagem do disco da em

breagem, etc.

A

rebitagem pode ser classificada pelas suas funçõ

es em três tipos: junções com

rebite fixo, rebite ativo e

rebite de vedação.

O

processo de soldagem pode unir perm

anentemente d

uas parte de metais com

uma ferram

enta de solda.

[4] P

erfuração e alargamento

O

processo de perfuração consiste em fazer orifícios em

peças ou materiais com

uma broca. A

s ferramentas

de perfuração principais são: furadeira, furadeira manual, furadeira elétrica e broca.

O

alargamento é um

processo de acabamento que pode aum

entar o grau de precisão do orifício das peças e dim

inuir o grau de aspereza. O aum

ento da precisão do encaixe entre o orifício e o eixo pode alcançar de 6 a 8 graus. A

s ferramentas básicas desse processo são os alargadores fixos, ajustáveis, cônicos, etc. A

ntes do alargam

ento é preciso primeiram

ente furar um orifício que serve com

o base para a precisão do formato d

o orifício e criar espaço para o procedim

ento de alargamento.

[5] C

orte interno e externo de roscas

O

corte feito com um

cossinete é chamado de corte interno de roscas. O

corte de rosca externo com um

disco é cham

ado de corte de rosca externo. O conjunto con

siste em dois tornos, por exem

plo, o torno mestre e o

torno secundário. O dois tornos diferem

no seu ângulo de corte, o ângulo de corte do torno secundário é m

aior do que o do m

estre. Perfure um

orifício com um

ângulo chanfrado antes de iniciar o corte de rosca interno. P

ara escolher a broca apropriada, consulte a lista especializada ou a fórmula seguinte:

D

iâmetro de perfuração do orifício =

diâmetro externo da rosca – 1,1 m

m X

passo da rosca (apropriado para ferro e cobre)

D

iâmetro de perfuração do orifício =

diâmetro externo da rosca -1,2 m

m X

passo da rosca (apropriado para

aço e latão)

A

o realizar o corte interno de roscas, vire o cossinete dentro do orifício de ângulo chanfrado, em seguida

remova e utilize o cossinete secundário para dar fo

rmato às roscas.

A

ferramenta de corte de roscas externo é um

disco. O disco é constituído de discos fixos, discos ajustáveis e

disco ativo. Geralm

ente, nós utilizamos o disco fixo, por exem

plo, o disco arredondado. Ao realizar o corte

externo de roscas, escolha o disco e o diâmetro do m

aterial a ser gradualmente expandido de acordo com

a necessidade do m

aterial, diâmetro da rosca e passo do parafuso. P

ara fazer a escolha certa, consulte a lista especializada ou a seguinte fórm

ula:

D

iâmetro do m

aterial a ser expandido gradualmente =

diâmetro externo da rosca -0,13 m

m X

passo do parafuso

C

orte a extremidade do m

aterial a ser expandido em ângulo de 15 a 20º antes de fazer o corte externo na

rosca. Para facilitar a operação, o disco e o m

aterial a ser expandido devem estar na vertical, assim

, o diâm

etro mínim

o do ângulo do cone deve ser menor do

que o diâmetro interno da rosca.

[6] R

etificação

A

operação que elimina o desnivelam

ento de formas planas, em

barras e colunas, é chamado de retificação.

A retificação pode rem

odelar as peças.

A

retificação depende da flexibilidade das partes de metal. A

ssim, partes de m

etal com boa flexibilid

ade podem

ser retificadas diretamente, com

o aço doce e cobre vermelho. P

artes de metal com

menos

flexibilidade devem ser am

olecidas antes da retificação.

A

s forma de retificação são: torção, extensão, curvatura e expansão.

[7] C

olagem

A

colagem é am

plamente utilizada na m

anutenção e no reparo porque é fácil e pode ser realizada sem

ferram

entas especiais ou materiais caros. A

lém disso, as peças coladas com

o, por exemplo, guidão, cabeça

da direção, plástico e peças de metal pintadas com

spray; disco e pastilhas de freio não precisam ser

processadas por máquinas de alta precisão. E

xistem vários tipos de colas com

o a epóxi, adesivo fenólico etc.

(5) M

ontagem da m

otocicleta

O últim

o procedimento de reparo é a m

ontagem, que é um

fator determinante para assegurar um

bom

funcionamento da m

otocicleta.

[1] A

montagem

inclui a montagem

dos módulos, das peças e total. N

o processo de montagem

, é preciso observar o princípio da m

ontagem, prim

eiro dos módu

los, depois das peças e por fim a m

ontagem total. A

sequência de m

ontagem é contrária a de desm

ontagem, ou seja, prim

eiro monta-se os com

ponentes que foram

desmontados por últim

o e por último os com

ponentes que foram

desmontados prim

eiro.

[2] A

montagem

de módulos é a prim

eira etapa de todo o processo que transform

a as peças em um

único módulo

como, por exem

plo, a combinação do tam

bor do freio dianteiro, a combinação das pastilhas de freio e a

combinação das rodas.

[3] A

montagem

das peças é baseada na montagem

dos módulos que unem

as partes e os módulos com

o um

todo como, por exem

plo, a montagem

das rodas dianteira e traseira, conjunto do garfo dianteiro, am

ortecedor, etc.

Page 17: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-6

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

[4] A

montagem

total é o último procedim

ento para completar todo o processo de trabalho, ela conecta as peças

e os módulos com

o chassi de acordo com a sequência

de instalação correta.

[5] A

s sequências da montagem

total são similares. A

operação é da seguinte maneira: prim

eiro, finalize a m

ontagem dos m

ódulos e das peças, então instale o conjunto do motor e da transm

issão no chassi. Segund

o, instale o conjunto do garfo dianteiro, guidão, para

lamas dianteiro e traseiro, am

ortecedor, diferencial, rodas dianteira e traseira, tanque de com

bustível e assento. T

erceiro, instale o farol, lanterna, indicador de direção, buzina e o conjunto de bateria. Q

uarto, conecte todos os circuitos elétricos e cabos de controle. Quinto,

instale a corrente de transmissão, correia dentada, capa de para-brisa e protetor de corrente ou protetor de

correia. Por últim

o, lubrifique toda a motocicleta.

[6] C

onsulte a seguinte referência sobre desmontag

em, instalação e inspeção se houver qualquer diferença de

sequência de montagem

causada por diferente tipo e estrutura.

[7] P

resta atenção ao seguinte:

E

scolha um lugar am

plo e limpo, siga rigorosam

ente as recomendações de m

ontagem, as partes devem

estar conectadas de acordo com

as especificações, evite conectar as peças incorretamente e esquecer-se de

montar algum

a junta, contrapino e cordões de vedação.

3 Regulagem após reparo

A interconexão das peças foi afetada de algum

a forma após o reparo. P

ara recuperar o desempenho da m

otocicleta, faça o ajustes de acordo com

as especificações do MA

NU

AL

DO

US

RIO

. Ajuste da seguinte m

aneira:

(1) R

egulagem do T

empo de Ignição

C

aso ocorra algum erro com

o ângulo avançado da ignição, isso poderá causar uma série de problem

as, tais como

partida do motor com

dificuldade, diminuição da potência, alto consum

o de combustível, superaquecim

ento do m

otor, queima de com

bustível incompleta, redução da

vida útil etc. Portanto, ajuste prim

eiramente o ân

gulo avançado da ignição.

S

e o sistema de ignição não estiver funcionando bem

, verifique o dispositivo de ignição elétrica, a bobina de alta

tensão, a bobina de ignição e a bobina do disparador do m

agneto e assim por diante.

(2) R

egulagem do C

arburador

A

regulagem do carburador é m

uito importante, ele interfere diretam

ente no desempenho do m

otor, portanto,

mantenha-o da seguinte m

aneira:

A

ntes da regulagem, certifique-se de que a tem

peratura de operação do motor esteja adequada, abra a válvula do

afogador, verifique se a folga da válvula e o ajuste da ignição estão corretos e se não há vazamentos ou bloqueio do

motor ou do carburador. A

regulagem do carburador inclui a regulagem

em vazio e a regulagem

do nível de fluido da

câmara de boia. A

regulagem pode tornar a operação do m

otor mais estável em

vazio e evitar a entrada de óleo em

excesso ou falta no carburador.

(3) R

egulagem da E

mbreagem

A

embreagem

é utilizada para transferir potência, portanto, tem um

importante papel no sistem

a de transm

issão. R

egule a folga da manopla de operação da em

breagem entre 10 e 20 m

m. A

lgumas m

otocicletas precisam de

regulagem do parafuso de ajuste das peças desengata

das.

(4) R

egulagem dos F

reios

O

desempenho do freio afeta diretam

ente a segurança de condução, assim é m

uito importante ajustar os freios.

Regule a folga da alavanca do guidão do freio dianteiro entre 10 e 20 m

m e o pedal do freio traseiro entre 20 e 30

mm

. O m

étodo de regulagem é o m

esmo.

(5) R

egulagem do D

ispositivo Elétrico

A

regulagem do dispositivo elétrico inclui princip

almente o farol dianteiro e a regulagem

da buzina elétrica.

[1] R

egulagem da posição do farol para cim

a ou para baixo para alterar a distância de irradiação de luz.

[2] R

egulagem do som

e tom da buzina elétrica. O

volume padrão da buzina elétrica da m

otocicleta é de 95 a 105 dB

(A). R

egule o parafuso de ajuste atrás da buzina elétrica se o volume e o tom

não estiverem funcion

ando corretam

ente.

(6) R

egulagem do C

abo do Acelerador

A

folga da manopla de controle do acelerador deve ser de 2 a 6 m

m. O

aumento ou dim

inuição da rotação do motor

não são permitidos nesse processo. R

egule a folga de acordo com

a especificação. Essa regulagem

é, norm

almente, acom

panhada da regulagem da rotação de m

archa lenta.

Page 18: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-7

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 3 – C

ICLO DE MANUTENÇÃO

Itens

Leitu

ras d

o hodômetro (km

)

1000 k

m

2000 k

m

3000 k

m

4500 k

m

6000 k

m

a cada

Óleo d

o motor - trocar - (1)

1.500

Tela d

o filtro de óleo - L

imp

ar

12.000

Filtro d

e ar - limp

ar

a cad

a 1.000 km

Filtro d

e comb

ustível - Trocar

6.000

Vela d

e ignição - V

erificar

3.000

Vela d

e ignição - T

rocar

6.0

00

Carb

urador - V

erificar a march

a lenta

3.000

Carb

urador - Lim

par

6.000

Flu

ido d

e freio - verificar (2)

6.0

00

Tan

qu

e de com

bustível e tu

bulações - V

erificar

6.0

00

Folg

a das válvu

las - verificar e ajustar

a cad

a 1.000 km

Acelerad

or - Verificar e ajustar

3.000

Pastilh

as e Lon

as de freio - V

erificar desg

aste

3.000

Tam

bor d

e freio - limp

ar

3.0

00

Freio traseiro - verificar e ajustar

3.0

00

Aros e R

aios das rod

as - verificar e ajustar

3.000

Interruptor d

o freio traseiro - Verificar e ajustar

3.0

00

Interruptores e instrum

entos - V

erificar o funcion

amen

to

3.0

00

Susp

ensões dianteira e traseira - V

erificar

3.000

Óleo d

a suspensão dian

teira - trocar (3)

9.000

Rolam

entos d

a Colu

na d

e direção - verificar

ajustar ou lubrificar

3.0

00

Corrente d

e transmissão – verificar, ajustar e

lubrificar (1)

a cad

a 500 km

Sistem

a de ilu

min

ação/sinalização - V

erificar o funcion

amen

to

3.000

Cavalete C

entral e lateral - Verificar

3.000

Em

breagem

- Verificar e ajustar

3.000

Fach

o do farol - ajustar

3.000

Sistem

a de E

scapam

ento - Verificar

3.000

Parafusos, P

orcas e Fixações – V

erificar e ap

ertar

3.0

00

CUIDADO

Reduza o intervalo de m

anutenção se a motocicleta circular em

regiões com m

uita poeira.

Page 19: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-8

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 4 – F

ERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO

Tabela 2-2

Ferram

entas e Medidores E

speciais

[1] Pisto

la Elétrica

Esta ferram

enta é utilizada para fornecer energia para

remoção de parafusos e porcas.

[2] Luva d

a lingueta

Esta ferram

enta é utilizada para remover as porcas do

elemento filtrante de óleo e em

breagem.

[3] Luva d

o parafu

so AB, ad

aptad

or, p

onte elétrica,

ponta d

e pisto

la sextavada, lu

va de aju

ste da válvu

la [4] L

uva

Retire/fixe as porcas e parafusos com

a pistola.

[5] Cortad

or de fio

s, alicate de co

rte R

etire/instale o anel de trava com o alicate de exp

ansão. [6] C

have d

e luva em

T

[7] Extrato

r do rotor

Esta é a ferram

enta especial para desmontar o rotor do

magneto.

[8] Martelo

de B

orrach

a, Martelo

de Ferro

e Martelo

de

Cobre

Page 20: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-9

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

[9] Calib

rador de Lâminas

Esta ferram

enta é utilizada para medir a folga entre o

pistão e o cilindro ou válvula.

[10] Micrô

metro

E

sta ferramenta é utilizada para m

edir as dimensões do

pistão e do pino do pistão.

[11] Relógio comparad

or

Med

e a oscilação vertical da roda, diâmetro interno

do cilindro, etc.

[12] Barô

metro

do Cilindro

Esta ferram

enta é utilizada para medir a pressão do

cilindro.

[13] Barô

metro

do Pneu

Esta ferram

enta é utilizada para medir a pressão do

pneu.

[14] Paquímetro

E

sta ferramenta é utilizada para m

edir o diâmetro interno

do cubo da roda traseira.

[15] Torquímetro

E

sta ferramenta é utilizada para m

edir o aperto do parafuso e porca.

[16] Expansor sextavad

o intern

o

Esta ferram

enta é utilizada para remover parafusos e

porcas sextavados internos.

Page 21: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-10

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 5 – IN

FORMAÇÕES DE AJUSTE DE MANUTENÇÃO

1 Sistema do Motor

Tabela 2-3

Corpo do C

ilindro/ Pistão/ B

iela da Árvore de M

anivelas/ Mecanism

o da Válvula/ B

omba de Ó

leo

Itens

Valor Padrão (m

m)

Valor Limite (m

m)

Folg

a do p

istão e cilindro

0

+

0,0

32, + 0,04

6

Diâm

etro do C

ilindro

62,6

-0,02

0, -0,01

3

Diâm

etro do P

istão

62,6

-0,05

9, -0,05

2

Deform

idad

e do cab

eçote

——

0,05

Flexibilid

ade d

o corpo d

o cilindro

——

0,05

Folg

a da extrem

idad

e do an

el do pistão

——

Prim

eiro anel

+0,15

, +0,30

S

egun

do an

el +

0,2, +0

,40

An

el de óleo

+0,20

, +0,40

Folg

a lateral do an

el do p

istão

——

Prim

eiro anel

+0,02

5, +0

,07

Seg

und

o anel

+0,01

5, +0

,06

An

el de óleo

+0,01

5, +0

,06

Folg

a do p

ino e d

o orifício do pin

o 0

+

0,0

01, +0,0

1

Diâm

etro intern

o do orifício d

o pin

o do pistão

15

+

0,0

01, + 0,00

6

Diâm

etro extern

o do pin

o do p

istão

15

-0,00

4, 0

Diâm

etro do orifício d

a extremid

ade m

enor d

a biela

15

+ 0

,015, +

0,025

Folg

a radial da extrem

idad

e men

or da biela

0

+

0,0

15, + 0,02

9

Folg

a radial da extrem

idad

e maior d

a biela

0

+ 0

,028, +

0046

Folg

a lateral da extrem

idad

e maior d

a biela

0

+

0,2, +

0,5

Desvio rad

ial da árvore d

e man

ivelas

0,01

Altu

ra do cam

e A

dm

issão 10

-0,1

, 0,1

Exaustão

10

-0,1

, 0,1

Com

primento livre d

a mola d

a válvula

Intern

o

——

——

Extern

o

33,9

0, +0,5

Folg

a da V

álvula

Ad

missão 0,1,

exaustão 0,15

Ad

missão 0,13

, exaustão 0,18

Largura d

a sede d

a válvula

Ad

missão

27,64

-0,01, +

0,0

1

Exaustão

22,12

8

-0,01+

0,011

Guia d

e V

álvula/

Válvu

la

Diâm

etro extern

o da h

aste da válvu

la A

dm

issão 4,9

87

-0,01

5, 0

Exaustão

4,9

75

-0,01

5, 0

Diâm

etro intern

o da g

uia da válvu

la A

dm

issão 5

0, +

0,012

Exaustão

5

0, +

0,012

folga d

a haste d

a válvula e d

a guia d

a válvula

Ad

missão

+

0,0

13, +0,0

4

Exaustão

+ 0

,025, +

0,05

2

folga d

o rotor interno/extern

o

——

0,04-0,0

8

Folg

a radial do rotor extern

o e do corp

o da b

omb

a

——

0,025

-0,065

folga d

a bom

ba su

perior

——

——

Page 22: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-11

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

2 Sistema de Transmissão

Tabela 2-4

Em

breagem/ E

ngrenagem de P

artida/ Caixa de M

udanças/ Corrente de T

ransmissão

Itens

Valor Padrão (m

m)

Valor Limite (m

m)

Em

breagem

Esp

essura do disco d

e fricção

——

——

Esp

essura do disco d

e fricção

——

——

Deform

idad

e do disco d

e ferro de fricção

——

——

Com

primento livre d

a mola d

a embreag

em

——

——

Diâm

etro intern

o do orifício d

a engrenag

em

——

——

Transm

issão

Sistem

a

Diâm

etro do eixo d

e partid

a 16

-0,0

43, -0,0

16

Diâm

etro extern

o do eixo m

otriz 20

-0,0

2, -0,01

Diâm

etro extern

o do eixo interm

ediário

15

-0,02, -0,01

Diâm

etro extern

o do eixo fin

al 25

-0,0

20, -0,0

07

Diâm

etro extern

o do eixo princip

al —

——

——

Diâm

etro extern

o do contraeixo

——

——

Diâm

etro intern

o da

engren

agem

prim

ária e secu

ndária

C1

Diâm

etro

inte

rno

da e

ng

ren

ag

em se

cun

ria —

——

C2

Diâm

etro

inte

rno

da e

ng

ren

ag

em p

rimá

ria —

——

——

C

2 D

iâme

tro in

tern

o da

en

gre

na

gem

secu

nd

ária

——

——

C3

Diâm

etro

inte

rno

da e

ng

ren

ag

em p

rimá

ria —

——

——

D

iâme

tro in

tern

o d

a en

gre

na

gem

secun

ria —

——

——

C

4 D

iâme

tro in

tern

o da

en

gre

na

gem

prim

ária

——

——

Diâm

etro

inte

rno

da e

ng

ren

ag

em se

cund

ária

——

——

C5

Diâm

etro

inte

rno

da e

ng

ren

ag

em p

rimá

ria —

——

——

C

5 D

iâme

tro in

tern

o da

en

gre

na

gem

secu

nd

ária

——

——

Corrente d

e transm

issão

Ap

erto 20

mm

~30

mm

30

mm

~40

mm

3 Sistema de Condução

Tabela 2-5

Pneu/A

mortecedor

Itens

Valo

r Padrão

(mm)

Valo

r Limite (m

m)

Profun

didad

e da ran

hura padrão n

a superfície d

o pn

eu

4,0

2,0

Ciclo d

a suspensão dianteira

95

——

Com

primento livre d

a mola d

a suspensão dian

teira 47

5,0

470,4

Ciclo d

a suspensão traseira

30

——

Com

primento livre d

a mola d

a suspensão traseira

221

20

0,0

Desvio d

o cubo d

a roda

A

xial —

——

2,0

0

Rad

ial —

——

2,0

0

Desvio d

o eixo

Dianteiro

——

2,00

Traseiro

——

2,00

4 Sistema de Operação e Freios

Tabela 2-6

Sistem

a de Operação e F

reios

Itens

Valo

r Padrão

(mm)

Valo

r Limite (m

m)

Ciclo livre d

a alavanca do freio dianteiro

10

~2

0

20~

30

Ciclo livre d

a man

opla de controle d

e aceleração

2~6

6~

10

Page 23: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

2-12

CONHECIMENTOS DE MANUTENÇÃO

PARTE 6 – T

ORQUES E REQUISITOS DE MONTAGEM

1 Torque de aperto

Tabela 2-7

Torque de aperto

Itens

Valo

r Padrão

(mm)

Valo

r Limite (m

m)

Motor

Parafuso d

a tamp

a do cab

eçote M

6

8~12

Parafuso d

e fixação do cab

eçote M

8

28~

32

Porca A

B d

o cabeçote

M

8

28~

32

Parafuso d

a tamp

a do cárter esq

uerd

o

M6

8~

12

Parafuso d

o rotor do m

agneto

M

10

50

~6

0

Parafuso d

o motor d

e partid

a

M6

8~

12

Parafuso d

a engren

agem

de sincron

ização de válvu

las M

6

8~12

Parafuso d

a tamp

a do cárter d

ireito M

6

8~12

Contrap

orca da em

breagem

e engren

agem

motriz

M1

6

60~

70

Parafuso d

a engren

agem

da b

omb

a de óleo

M

6

8~12

Parafuso d

a tamp

a da em

breagem

M

6

8~12

Parafuso fixo d

o tamb

or de transm

issão M

6

8~12

Parafuso d

o cárter M

6

8~12

Contrap

orca do tub

o principal

M2

2

60~

70

Motocicleta

Parafuso fixo d

o guid

ão

M6

20

~2

5

Parafuso fixo d

o pain

el de con

exã

o sup

erior M

8

28~

32

Parafuso fixo d

o pain

el de con

exã

o inferior M

8

28~

32

Porca d

o eixo dianteiro

M1

4

50~

60

Porca d

o eixo traseiro M

14

50

~6

0

Parafuso d

e suspensão d

o motor

M8

28

~3

2

Porca fixa d

a suspensão traseira

M1

2

40~

50

Contrap

orca da rod

a da corrente

M

8

28~

32

Parafuso d

o polo d

e direção

M

10

30

~4

0

Haste d

a balança traseira

M

14

55

~6

0

2 Requisitos de montag

em

[1] A

marca "IN

" deve ficar virada para a parte de admissão quando da instalação de um

pistão.

[2] C

oloque as marcas “T

”, “R”, “N

” do anel primário, anel secundário e anel de óleo para cim

a. Deixe um

a separação de 120º ao fazer a instalação.

[3] C

oloque a extremidade espessa da m

ola da válvula para baixo durante a instalação.

[4] A

o instalar o comando de válvulas, a m

arca “T” do m

agneto deve apontar para a marca na tam

pa do corpo do cárter. A

marca “O

” na engrenagem ativa do com

ando de sincronização de válvulas do cabeçote deve apontar para a m

arca do cabeçote.

Page 24: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

MOTOR

3

PARTE 1 – APRESENTAÇÃO GERAL DO

MOTOR

3-1

PARTE 2 – CABEÇOTE

3-3

PARTE 3 – CORPO DO CILINDRO

3-1

0

PARTE 4 - C

ONJUNTO DO PISTÃO

3-14

PARTE 5 – SISTEMA DE IGNIÇÃO

3-19

PARTE 6 - D

ISPOSITIVO DE PARTIDA

ELÉTRICA

3-27

PARTE 7 – MECANISMO DE VÁLVULAS

3-32

PARTE 8 – EMBREAGEM

3-41

PARTE 9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

3-47

PARTE 10 – CONJUNTO MÓVEL

(VIRABREQUIM)

3-52

PARTE 11 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO 3-5

7

PARTE 12 – DISPOSITIVO DE PARTIDA

DO MOTOR

3-68

PARTE 13 – CÁRTER

3-71

PARTE 14 – SISTEMA DE

ARREFECIMENTO

3-74

Page 25: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-1

MOTOR

PARTE 1 – IN

TRODUÇÃO GERAL DO MOTOR

O m

otor serve para fornecer potência à motocicleta, ele influencia diretam

ente na economia, confiabilidade e durabilidade

da motocicleta. E

ntre os motores existentes, o m

otor m

ovido à gasolina é muito utilizado em

motocicleta atualm

ente. A

gasolina e o ar são misturados no carburador e aspirados na câm

ara de combustão. A

pós a compressão, a m

istura gasosa será queim

ada pelas faíscas da vela de ignição e a energia térmica produzida pela com

bustão será transformada

em potência ou energia m

ecânica. A transform

ação de energia ocorre no cilindro e é conseguida pelo ciclo de trabalho que consiste na adm

issão, compressão, com

bustão-expansão e exaustão.

1 Principais parâmetros técnicos do motor

Os parâm

etros de motor incluem

parâmetros de estrutura e parâm

etros de desempenho. O

lado esquerdo do desenho

indica as características da estrutura do motor e o

lado direito indica o índice de desempenho do m

otor.

Desen

ho esquemático dos parâm

etros da estrutura do motor

[1] D

iâmetro do cilindro

O

diâmetro interno do cilindro é cham

ado diâmetro do cilindro, indicado pela letra D

.

[2] P

onto morto superior

Q

uando a parte superior do pistão está na posição mais alta do cilindro ou na posição m

ais distante do eixo

principal da árvore de manivelas, o ponto superior é cham

ado ponto morto superior.

[3] P

onto morto inferior

Q

uando a parte superior do pistão está na posição mais baixa do cilindro ou na posição m

ais próxima d

o eixo principal da árvore de m

anivelas, o ponto mais baixo é cham

ado ponto morto inferior.

[4] C

urso do pistão

A

distância do ponto morto superior para o ponto m

orto inferior do pistão é chamada curso do pistão, indicada

pela letra S.

[5] R

aio de acionamento

O

raio do eixo do pino de acionamento que gira o eixo da árvore de m

anivelas é chamado de raio de

acionamento, indicado pela letra R

. Ele determ

ina o curso do pistão. O curso do pistão é indicado pela letra S

, que é duas vezes o raio de acionam

ento, por exemplo, S

=2R

.

[6] C

apacidade da câmara de com

bustão

Q

uando o pistão está no ponto morto superior, o espaço acim

a do pistão é chamado câm

ara de combustão e

sua capacidade é chamada capacidade da câm

ara de combustão, indicada por V

c.

[7] C

apacidade de trabalho do cilindro

E

m um

ciclo de trabalho, a capacidade entre o ponto morto superior e o ponto m

orto inferior é chamada de

capacidade de trabalho do cilindro, também

conhecida com

o cilindrada, indicada por Vh.

[8] C

apacidade de trabalho do motor

A

capacidade de trabalho bruta dos cilindros em m

otores m

ulticilindro é chamada capacidade de trabalh

o do m

otor, cilindrada do motor ou cilindrada bruta do pistão, indicada por V

H.

[9] C

apacidade do cilindro

Q

uando o pistão está no ponto morto inferior, a ca

pacidade acima da parte superior do pistão é cham

ada

capacidade de cilindro, indicada por Vs. A

capacidade do cilindro é igual à capacidade de trabalho do cilindro

mais a capacidade da câm

ara de combustão, i.e.,V

s=V

h+V

c

[10] T

axa de compressão

A

taxa da capacidade do cilindro em relação à capa

cidade da câmara de com

bustão é chamada taxa de

compressão, indicada pela letra e .

Po

nto

mo

rto

sup

erio

r

Po

nto

mo

rto

infe

rior

Page 26: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-2

MOTOR

2 Princípio de funcionamento do motor

Esse tipo de m

otocicleta adota o motor alternativo à gasolina. É

um m

otor de 4 tempos, sua árvore de m

anivelas gira duas voltas e o pistão se m

ovimenta para frente e p

ara trás duas vezes no cilindro para completar o ciclo de trabalho de

admissão, com

pressão, combustão-expansão e exaustão

.

(1) D

esenho esquemático do princípio de funcionam

ento do motor

(2) P

rincípio de trabalho do motor

[1] C

urso de admissão

Q

uando o pistão se move do ponto m

orto inferior para o ponto m

orto superior a válvula de admissão e a

válvula de escape fecham. C

om esse m

ovimento, o esp

aço acima do pistão se torna vácuo devido ao

aumento da capacidade dentro do cilindro que produz um

efeito de sucção assim a m

istura gasosa com

bustível pode ser aspirada dentro do cilindro pelo canal de admissão e pela válvula de escape. Q

uando o pistão se m

ove no ponto morto inferior, todo cilind

ro é preenchido pela mistura gasosa com

bustível.

[2] C

urso de compressão

Q

uando o pistão se move do ponto m

orto inferior para o ponto m

orto superior a válvula de admissão e a

válvula de escape estão fechadas. Com

o movim

ento ascendente do pistão, a mistura gasosa com

bustível do

cilindro é comprim

ida aumentando consequentem

ente sua pressão e temperatura. Q

uando o pistão se move

até o ponto morto superior, a m

istura gasosa combustível em

alta pressão e temperatura receb

e a faísca da

vela de ignição e começa a queim

ar.

[3] C

urso combustão-expansão

Q

uando o pistão se move do ponto m

orto superior em direção ao ponto m

orto inferior, a válvula de admissão

e a válvula de escape ficam fechadas. D

evido à expansão repentina da m

istura gasosa, o pistão é movido

para baixo e puxa a biela fazendo o virabrequim

girar e a energia ser liberada.

[4] C

urso de exaustão

Q

uando o pistão se move do ponto m

orto inferior em direção ao ponto m

orto superior, a válvula de admissão

se fecha e a válvula de escape se abre. Acionadas p

ela força de inércia do volante, a árvore de manivelas é

impulsionada pela biela e o pistão a se m

over em direção ao ponto m

orto superior, assim o gás de exaustão

é descarregado do cilindro através da válvula de escape. Após os quatro cursos do pistão, ou seja, dua

s voltas da árvore de m

anivelas, o motor de quatro tem

pos completa um

ciclo de trabalho. Por isso, o m

otor pode operar e fornecer energia continuam

ente através do ciclo.

Ciclo

de

adm

issão

Ciclo

de

com

pressão

Ciclo

de

com

bu

stão-exp

ansão

C

iclo d

e

exaustão

Page 27: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-3

MOTOR

PARTE 2 – C

ABEÇOTE

O cabeçote serve para vedar a parte superior do cilindro trabalhando junto com

a junta do cilindro e formando a câm

ara de com

bustão como a parte superior do pistão. E

m co

ntato direto com gás de alta tem

peratura e alta pressão, o cabeçote suporta carga m

ecânica e carga térmica alternadas. P

ara assegurar o efeito de vedação entre o cabeçote e a junta do cilindro, o cabeçote tem

de suportar grande força de aperto do parafuso. P

ortanto, o cabeçote deve ter uma boa

capacidade de

rigidez e

resistência à

quebras e

corrosão para

prevenir deform

ações e

vazamentos

durante o

funcionam

ento. Geralm

ente, o cabeçote é feito de liga de alumínio e alum

ínio fundido para que o material tenha um

a alta transferência de calor e baixa dilatação. E

xistem aletas de arrefecim

ento no cabeçote inclinadas em direção ao fluxo de

ar de deslocamento, elas aum

entam a área de dissipa

ção térmica e a resistência a altas tem

peraturas do cabeçote, perm

itindo que o cabeçote suporte o impacto repetitivo das cargas térm

icas e mecânicas.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do cabeçote

No cabeçote, existe um

espaço de deslocamento para a câm

ara do balancim, da válvula, canal de adm

issão e exaustão

e conjunto de transmissão da válvula. A

área central no fundo do cabeçote do cilindro é uma câm

ara de combustão

hemisférica, a qual é com

pacta de maneira que pode encurtar a distância de propagação da cham

a e reduzir o deslocam

ento de HC

, bem com

o a perda de calor. Além

disso, a câm

ara de combustão hem

isférica fornece a conveniência para

instalação de

válvulas de

admissão

e escape

obliquamente form

ando um ângulo de 50°~

70°, pois isso pode reduzir a rotação do ar quando ele flui para dentro do cilindro e atingir a m

aior eficiência de expansão. Acim

a da câmara de

combustão, há um

orifício roscado para instalação da vela de ignição. E

xistem condutores de água de distribuição em

torno do cabeçote, que são utilizados para reduzir a tem

peratura do

cabeçote. Além

disso, existe uma junta de vedação entre o

cabeçote e o corpo do cilindro para evitar vazamentos e um

anel de vedação entre o cabeçote e a tam

pa do cabeçote para prevenir vazam

entos de óleo da câmara. E

sse motor é do tipo

OH

V.

O m

otor adota comando de válvulas no cabeçote, incluindo

guia de

válvula, sede

de válvula

e conjunto

de bala

ncim

superior. N

o lado

esquerdo do

cabeçote, há

câmara

de

transmissão da engrenagem

movida e corrente m

ovida. No

lado externo do cabeçote existem orifícios voltados para baixo,

onde o cabeçote pode ser fixado com parafusos no corpo do

cilindro.

2 Desmontagem e manutenção do

cabeçote

[1] A

ntes da desmontagem

do cabeçote, limpe sua

superfície.

CUIDADO

Não

use detergente

combustível

ou altam

ente inflamável para lavar o cabeçote.

[2] R

etire o parafuso de drenagem de óleo do m

otor (M

23) para drenar o óleo.

ATENÇÃO

Após

a desm

ontagem

do m

otor, deve-se

injetar 1000 ml de óleo.

Desen

ho da estrutura do cabeçote

Limpe o cabeçote

Rem

ova o parafuso do

dreno de óleo

Page 28: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-4

MOTOR

[3] D

esmonte o parafuso superior e inferior (M

6 X 28) do

tubo de óleo.

T

orque

P

arafuso do tubo de óleo: M6 X

28/8N.m

~12N

.

ATENÇÃO

Pise na pedal de partida e rotacione o m

otor. S

e não houver fluxo de óleo a partir do tubo de óleo, significa que a passagem

de óleo está bloqueada. Lim

pe a passagem de óleo.

[4] D

esmonte os 3 parafusos de fixação (M

6 X 28) d

a tam

pa do cabeçote.

T

orque

P

arafuso da tampa do cabeçote: M

6 X

28/8N.m

~12N.m

[5] R

etire a tampa do cabeçote e verifique se a

passagem de óleo da tam

pa está bloqueada. Limpe

a passagem de óleo se estiver bloqueada.

CUIDADO

Se a lim

peza da passagem de óleo da tam

pa do cabeçote não for suficiente, substitua a tam

pa do cabeçote. [6]

Retire a guarnição de borracha da tam

pa do cabeçote. S

e houver vazamento de óleo na tam

pa do cabeçote, substitua a guarnição de borracha.

NOTA

Caso

seja nece

ssário, substitua

as guarnições de borracha e papel.

Limpe a passagem

de óleo

Verifiq

ue a junta d

e ved

ação de b

orracha

Desm

onte o parafuso de verificação de óleo

Desm

onte o parafuso do cabeçote

Page 29: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-5

MOTOR

[7] D

esmonte os três parafusos de fixação (M

8 X 28) do

balancim superior.

Torque:

Parafuso do balancim

superior: M8 X

28/28N.m

~32N

.m

ATENÇÃO

Ao

desmontar

ou instalar

o balancim

superior, tom

e cuidado para não deixar cair o parafuso

de fixação

ou guarnição

do balancim

superior dentro do cárter.

[8] R

etire o balancim superior. O

bserve se ele está desgastado, danificado ou bloqueado. S

ubstitua-o se ele apresentar tais problem

as.

[9] V

erifique com as m

ãos a folga de ajuste entre o balancim

e o eixo do balancim. S

e ultrapassar o valor lim

ite de 0,08mm

, ele deve ser substituído.

NOTA

Se a folga de ajuste dos dois balancins e do

eixo do

balancim

não for

a m

esma,

será necessário que eles sejam

substituídos em

conjunto.

Verifique se o com

ando de válvulas funciona de m

aneira suave. [10]

Desm

onte o parafuso de fixação (M8 X

65) do cabeçote do m

otor.

T

orque

P

arafuso fixação: M8 X

65/28N.m

~32N

.m

Desm

onte o balancim

superior

Retire o b

alancim sup

erior

Passag

em d

e óleo lubrificante

Parafuso d

e fixação

Page 30: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-6

MOTOR

[11] R

etire as (2 radix) varetas do balancim. O

bserve se elas estão em

penadas ou gastas. Se as alavancas

apresentarem os problem

as acima, faça a

substituição.

ATENÇÃO

Na desm

ontagem e instalação das varetas do

balancim, tom

e cuidado para não deixar que caiam

no cárter.

[12] D

esmonte a porca A

B (M

8) do cabeçote.

T

orque:

P

orca AB

: M8/28N

.m~

32N.m

CUIDADO

Ao desm

ontar a porca AB

do cabeçote, tome

cuidado para não deixar a porca/guarnição cair no cárter.

[13] R

etire o cabeçote do motor.

ATENÇÃO

Não

derrube sujeira,

o pino

de posicionam

ento, O-ring e a guarnição dentro

do corpo do cilindro ao desmontar e m

ontar o cilindro.

[14] R

etire a vela de ignição com um

a chave de soquete. Inspecione a borda da vela de ignição quanto a danos e veja se o eletrodo está gasto. S

ubstitua a vela de ignição se estiver danificada.

E

specificação da chave de soquete da vela de ignição: Φ

16 ~ Φ 18

CUIDADO

Limpe os acúm

ulos de carbono e a fuligem

da vela

de ignição

com

um

limpador

em

aerossol ou escova com cerdas de aço.

Retire as varetas

Solte a p

orca AB

Retire o cab

eçote do m

otor

Retire a vela d

e ignição

Page 31: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-7

MOTOR

[15] O

bservar as condições de combustão da câm

ara de com

bustão. Norm

almente, há três condições:

[A

] Um

a cor marrom

na câmara de com

bustão significa que o m

otor está em boas condições.

[B

] Um

a coloração preta ou mancha grande de óleo

indica que a mistura ar/com

bustível no carburador está m

uito rica. Ajuste a concentração da m

istura ar/com

bustível ou limpe o carburador.

[C

] Um

acúmulo de carbono preto na câm

ara de com

bustão, indica que o óleo do motor está

queimado. R

epare ou substitua o pistão, anéis do pistão, corpo do cilindro, cabeçote, válvula de adm

issão e válvula de escape.

[16] P

rimeiro lim

pe o acúmulo de carbono na câm

ara de com

bustão, o acúmulo de água no condutor do

cabeçote e o resíduo na superfície do cabeçote com

ferramenta apropriada, depois lim

pe com detergente

não combustível.

ATENÇÃO

É proibido rem

over o acúmulo de carbono na

câmara de com

bustão com objetos m

etálicos.

N

ão limpe o cabeçote com

gasolina para evitar incêndios.

[17] V

erifique a eficiência da vedação das hastes das válvulas de adm

issão e escape injetando gasolina nos tubos de adm

issão e escape. Vazam

entos de óleo nas válvulas de adm

issão e escape indicam

vedação insuficiente, então desmonte as válvulas de

admissão e escape e repare-as.

ATENÇÃO

Mantenha a gasolina distante de cham

as ou faíscas e lim

pe imediatam

ente os derram

amentos de gasolina para evitar

incêndios. [18]

Retire a trava da válvula pressionando a m

ola da válvula com

o extrator de válvula, então solte o extrator e retire o retentor da m

ola da válvula, a mola

da válvula e a válvula.

CUIDADO

Não

pressione

excessivamente

a m

ola da

válvula, a

mola

pode ser

deformada

permanentem

ente. P

ressione com

cuidado

até a trava da mola da válvula ser rem

ovida.

Todas as peças devem

ser marcadas para

garantir a

montagem

em

suas

posições

originais no mom

ento da reinstalação.

Inspecion

e a câmara d

e com

bustão

Limp

e o acúmulo d

e águ

a do cab

eçote

Rem

ova o acú

mu

lo de carb

ono

na câm

ara de com

bustão

Válvu

la de escap

e

Válvu

la de ad

missão

Trava d

a válvula

Page 32: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-8

MOTOR

[19] M

eça a largura da sede da válvula com um

paquím

etro. O valor padrão da largura da face de

contato da sede da válvula deve ser de 1,7mm

. O

valor padrão da largura da face de contato da haste da válvula deve ser de 1,1m

m~

1,3mm

. R

etifique a sede da válvula se não estiver dentro dos

limites.

O valor lim

ite de manutenção da largura da face de

contato da sede da válvula deve ser: 2,0mm

. O

valor limite de m

anutenção da largura da face de contato da sede da válvula deve ser: 1,50m

m.

ATENÇÃO

Substitua a tam

pa do cabeçote se a largura da sede da válvula não puder ser reparada.

[20] R

etire os acúmulos de carbono nas hastes e sedes

das válvulas de admissão e escape, então despeje

composto de esm

erilhamento sobre a face de

contato da sede da válvula. Por últim

o, esmerilhe

com a ferram

enta de desbaste.

[21] M

eça o diâmetro externo da haste da válvula d

e adm

issão e da haste da válvula de escape com o

micrôm

etro: O valor padrão da haste da válvula de

admissão deve ser de 5,42m

m e da haste da válvula

de escape deve ser de 5,40mm

. Então m

eça o diâm

etro interno da guia da válvula com um

medidor

de diâmetros internos. P

or fim, subtraia as duas

medidas para obter o valor de folga entre a haste d

a válvula e a guia da válvula.

V

alor limite de reparo entre a haste da válvula de

admissão e a guia da válvula: 0,013m

m~0,04m

m

Valor lim

ite de reparo entre a haste da válvula de escape e a guia da válvula: 0,025m

m~

0,052mm

CUIDADO

Se a folga da válvula entre a haste da válvula

e a guia da válvula não estiver dentro do lim

ite de reparo, substitua a haste da válvula e a guia da válvula.

[22] R

etire a vela de ignição e meça a folga de seu

eletrodo com um

calibrador de lâminas. O

valor padrão deve ficar dentro de 0,6m

m e 0,7m

m. A

juste cuidadosam

ente.

CUIDADO

Observe se o isolador da vela de ignição está

danificado e se o eletrodo está queimado.

Substitua

a vela

de ignição

se estiver

danificada ou queimada.

Limpe os acúm

ulos de carbono e fuligem da

vela de ignição com um

limpador em

aerossol ou escova com

cerdas de aço.

Meça a sed

e d

a válvula

Desb

aste a sede

da válvu

la M

eça a guia d

a válvula

Ajuste a folg

a da

vela

0,6 ~

0,7 m

m

Page 33: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-9

MOTOR

3 As causas, descrição de problemas e métodos de rep

aro do cabeçote

Tabela 3-1

Manutenção do cabeçote

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do

problem

a na

motocicleta

Méto

do de re

paro

Cab

eçote

Acúm

ulo excessivo de óleo ou

areia nas aletas d

o cilindro

Disp

ersão térmica

insuficiente nas aletas d

o cilin

dro

Sup

eraqu

ecimento d

o m

otor. R

emo

va os acúmulos d

e óleo ou

areia das aletas d

e

cilindro

Acúm

ulos de carb

ono n

a câm

ara de com

bustão

——

Sup

eraqu

ecimento d

o m

otor. R

emo

va os acúmulos d

e carb

ono

Desg

aste do orifício roscad

o da

vela de ign

ição. V

azamen

to de ar entre a

vela de ign

ição e o cab

eçote

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga.

Rep

are o orifício roscado

da vela ou su

bstitua o

cabeçote.

Deform

ação gra

ve da sup

erfície d

e extrem

idad

e do cab

eçote

Vazam

ento d

e ar entre o cab

eçote e corpo d

o cilin

dro.

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente e

a march

a lenta fica instável.

Retifiq

ue a sup

erfície de

extremid

ade d

o cabeçote

ou substitua.

Há am

assados, d

esgaste,

manch

as e outros d

anos n

a sup

erfície de trab

alho d

a sede

da válvu

la.

Vazam

ento d

e ar entre a válvu

la e a sede d

a válvula

d

evido a problem

as de

vedação.

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente ou

a m

archa lenta fica

instável.

Rep

are a sede d

a válvula

ou retifique a válvu

la.

Orifício intern

o da gu

ia da

válvula excessivam

ente d

esgastad

o.

Folg

a de ajuste excessiva

entre a válvula e a g

uia da

válvula.

Ruíd

o de vazam

ento

de ar proven

iente da

válvula e fum

aça branca sain

do d

o tubo

pelo escap

e.

Substitu

a a guia da

válvula.

Gu

arnição do cab

eçote d

anificada.

Vazam

ento d

e ar entre o cab

eçote e corpo d

o cilin

dro.

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente ou

a m

archa lenta fica

instável.

Substitu

a a guarn

ição do

cabeçote.

Contrap

orca não ap

ertada.

Vazam

ento d

e ar entre o cab

eçote e corpo d

o cilin

dro.

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor está b

aixa ou a

march

a lenta está instável.

Ap

erte a contraporca.

Vela d

e ignição

Folg

a inad

equad

a do eletrod

o

Faísca fraca ou n

enh

uma

faísca do eletrod

o

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente ou

a m

archa lenta fica

instável.

Ajuste a folg

a do eletrod

o p

ara 0,6m

m~

0,7mm

Acúm

ulo de carb

ono n

o eletrodo

da vela d

e ignição

N

enhu

ma faísca

provenien

te do eletrod

o M

otor não lig

a. R

emo

va o acúm

ulo d

e carb

ono entre o eletrólito.

Acúm

ulos de carb

ono

excessivos ou m

anchas d

e óleo n

a vela de ig

nição

Faísca fraca ou n

enh

uma

faísca do eletrod

o

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente ou

a m

archa lenta fica

instável.

Rem

ova os acúm

ulos de

carbon

o ou manch

as de

óleo

Isolador d

a vela de ign

ição d

anificado.

Faísca fraca ou n

enh

uma

faísca do eletrod

o

Motor difícil d

e ligar ou

n

ão liga. A

potência d

o

motor é insuficiente ou

a m

archa lenta fica

instável.

Substitu

a a vela de ign

ição

por ou

tra do m

esmo tip

o.

Vela d

e ignição n

ão apertad

a. V

azamen

to de ar entre a

vela de ign

ição e o cab

eçote.

Motor difícil d

e ligar e

tem som

de

vazamento d

e ar, a m

archa lenta está

instável.

Ap

erte a vela de ign

ição.

Page 34: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-10

MOTOR

PARTE 3 – C

ORPO DO CILINDRO

O corpo do cilindro deve fornecer um

espaço para a compressão, com

bustão e expansão do gás e para guiar o m

ovimento do pistão. E

le também

transfere uma parte da energia térm

ica do cilindro para o meio de resfriam

ento em

torno do cilindro. Devido ao frequente contato com

altas temperaturas e pressões, a superfície do corp

o do cilindro tem

alta temperatura e a cam

ada de óleo lubrificante dificilmente adere sobre ele. S

ob pressão lateral, o pistão realiza um

movim

ento alternativo no cilindro em alta velocidad

e. A parede do cilindro encosta nos anéis do pistão e saia do pistão, o

que suporta um grande m

ecanismo e carga de calor, além

disso, é uma das principais peças de desgaste d

o motor.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do corpo do cilin

dro

F

oto do corpo do cilindro

O

corpo de

cilindro deste

motor

possui m

ecanismo

de acionam

ento de válvula inferior.

No lado

esquerdo do m

otor existe

um

espaço para

o funcionam

ento do

mecanism

o acionam

ento das válvulas. Além

disso, existem quatro orifícios

no corpo do cilindro através dos quais o virabrequim, corpo do

cilindro e cabeçote são fixados juntos por parafusos. D

ois deles possuem

pinos

de posicionam

ento que

têm

a função

de orientação

para o

corpo do

cilindro e

cabeçote. N

o lado

esquerdo de corpo do cilindro, há um orifício redon

do, através do

qual o eixo

do balancim

inferior pode ser fixado

por um

parafuso. Há condutores de distribuição em

torno do corpo do cilindro, que são usados para reduzir a tem

peratura do motor.

2 Desmontagem e manutenção do corpo do cilindro

[1] Retire o pino de posicionam

ento (M10 X

20).

CUIDADO

Substitua o pino de posicionam

ento se ele aprese

ntar qualquer deformação.

Não

deixe o

pino posicionam

ento cair

no cárter.

[2] R

etire a guarnição de vedação do corpo do cilindro.

NOTA

Substitua

a guarnição

de vedação

se aprese

ntar vazamento. S

ubstitua a guarnição de vedação após cada desm

ontagem.

Retire o p

ino d

e p

osicionam

ento

Rem

ova a gu

arnição d

e ved

ação

Page 35: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-11

MOTOR

[3] V

erifique se há acúmulo de água no condutor do

corpo do cilindro. Se o condutor estiver bloqueado

por acúmulo de água, lim

pe-o.

CUIDADO

Ao

limpar

o acúm

ulo de

água, use

uma

ferramenta

apropriada e

limpe

usando um

líquido não inflam

ável ou de alto ponto de queim

a.

[4] R

etire os 2 parafusos associados (M6 X

25) de corpo do cilindro e cárter.

T

orque

P

arafuso do cabeçote: M6 X

25/8N.m

~12N

.m

[5] R

etire o corpo do cilindro.

CUIDADO

Substitua a guarnição de papel de vedação

após desm

ontar o corpo do cilindro.

Ao

instalar o

corpo do

cilindro, passe

lubrificante nele.

[6] R

etire a guarnição de papel de vedação do corpo do

cilindro.

CUIDADO

Retire a guarnição de papel de vedação com

um

a ferram

enta apropriada

que não

seja pontiaguda.

Verifiq

ue o con

dutor d

o corp

o do cilin

dro

Parafuso d

e fixação

Retire o corp

o do cilin

dro R

etire a gu

arnição d

e pap

el

Page 36: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-12

MOTOR

[7] R

etire o pino de posicionamento (M

10 X 14) do

corpo do cilindro.

CUIDADO

Não deixe o pino de posicionam

ento cair no cárter.

[8] O

bserve se o diâmetro interno do cilindro está m

uito arranhado ou am

assado. Repare ou substitua o

corpo do cilindro se estiver arranhado ou amassado.

[9] R

aspe a guarnição de papel residual existente na superfície do corpo do cilindro com

uma ferram

enta de m

adeira, depois limpe o corpo do cilindro.

CUIDADO

Para evitar arranhões no corpo do cilindro, é

proibido o uso de ferramentas m

etálicas para raspar a guarnição de papel residual.

[10] O

bserve se a alavanca inferior está gasta. Substitua

se for este o caso.

Rem

ova o pin

o de

posicion

amen

to

Observe a abrasão d

o cilindro

Rasp

e a guarnição d

e p

apel resid

ual

Verifiq

ue o b

alancim

inferior I

Page 37: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-13

MOTOR

[11] M

eça o diâmetro interno do corpo do cilindro com

um

aferidor duplo tomando três posições, no topo, ao

centro e no fundo do curso do pistão. Após tom

ar as posições, m

eça dois diâmetros perpendiculares do

corpo do cilindro em cada posição e descubra o

diâmetro, a conicidade e o grau de ovalização da

camisa.

Valor lim

ite de reparo do corpo do cilindro: 62.58m

m

Ovalização: 0,10m

m

Conicidade: 0.10m

m: 0.10m

m

[12] R

emova o eixo da alavanca inferior e verifiqu

e se o diâm

etro interno do furo do eixo da alavanca inferior e o eixo da alavanca estão desgastados. S

ubstitua o corpo do cilindro e o eixo da alavanca em

caso de desgaste.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas

Tabela 3-2

Manutenção do corpo do cilindro

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Corp

o do

cilindro

Acúm

ulo excessivo de

óleo ou areia n

as aletas d

o cilindro

Disp

ersão térmica

insuficiente das aletas d

o cilin

dro

Sup

eraqu

ecimento d

o motor. R

emo

va manch

as de óleo ou

areia n

as aletas do cilin

dro.

Deform

ação gra

ve da

superfície d

e extrem

idad

e do corp

o do

cilindro

Vazam

ento d

e ar entre o cab

eçote e corpo d

o cilin

dro.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente ou m

archa lenta

instável.

Retifiq

ue a sup

erfície de

extremid

ade d

o corpo d

o cilin

dro ou substitu

a o corpo d

o cilin

dro.

Cilindro g

asto ou diâm

etro interno d

o cilin

dro mu

ito arranh

ado

ou riscado.

A folg

a de ajuste entre o

pistão e o anel é

excessiva.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente ou m

archa lenta

instável. Elevad

o consum

o de

com

bustível e fum

aça branca lib

erada d

o tub

o de escap

e.

Rep

are ou substitu

a o cilindro

Gu

arnição do cilindro

rompid

a. —

——

V

azamen

to de óleo en

tre o corp

o do cilin

dro e o cárter S

ubstitua a gu

arnição d

o cilin

dro

Meça o diâm

etro intern

o do cilin

dro

Verifiq

ue o furo d

o eixo d

o balancim

inferior

Page 38: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-14

MOTOR

PARTE 4 – C

ONJUNTO DO PISTÃO

A conjunto do pistão serve para transform

ar a energia produzida pela queim

a do combustível em

movim

ento mecânico e

transmitir esse m

ovimento para a biela.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do Conjunto do Pistão

O conjunto do pistão inclui principalm

ente o pistão, o anel do pistão, o pino do pistão e a trava do pino do pistão.

(1) P

istão

O pistão é a parte principal do conjunto do pistão, através dele a energia produzida pela câm

ara de combustão pode

ser transmitida. O

s principais componentes do pistã

o são a coroa, a canaleta e a saia.

[1] C

oroa do pistão

A coroa do pistão, o cabeçote e a parede do cilindro form

am a câm

ara de combustão onde ocorre a queim

a e a

expansão do combustível. E

la suporta uma grande carga térm

ica e impacto m

ecânico da explosão do combustível,

dessa forma, funciona sob as condições m

ais severas do motor. P

ara garantir intensidade suficiente, a parede da coroa do pistão é geralm

ente espessa e reforçada por frisos resistentes. A coroa do pistão tipo suspen

sa possui dois recessos para as válvulas que evitam

a colisão do pistão e das válvulas. Certifique-se de que a m

arca "IN" aponta

para a válvula de admissão e não instale o pistão a

o contrário.

[2] C

analeta do pistão

A

canaleta do pistão serve para acomodar os anéis de segm

ento. Geralm

ente, existem três tipos de

canaletas, as duas superiores são canaletas de anéis de compressão e a terceira é do anel de óleo. E

xiste um

orifício de retorno do óleo dentro da canaleta do anel de óleo, para fazer o óleo elim

inado fluir de volta para o cárter.

[3] S

aia do pistão

A

saia do pistão serve como um

a peça guia com seção transversal levem

ente oval. O m

otivo da saia do pistão ter o form

a oval é o seguinte: Quando um

pistão é aquecido a expansão térmica ao longo do orifício do pino é

maior. S

ob a pressão do combustível, o orifício do pino será prolongado e seu com

primento vertical será

diminuído. A

pressão lateral do trabalho da parede do cilindro deforma um

pouco a saia do pistão. Assim

, na condição real de funcionam

ento, um pistão oval se tornará um

pistão redondo pelos movim

entos acima.

Dessa m

aneira, o aumento da fricção e o desgaste do

cilindro podem ser evitados.

O

s diâmetros do pistão diferem

em cada parte. G

eralmente, o diâm

etro aumenta gradualm

ente da coroa até a saia do pistão, o que é difícil de ser observado sem

a ajuda de aparelhos. Norm

almente, o diâm

etro do

pistão se refere ao máxim

o diâmetro do eixo m

aior da saia do pistão, ele pode ser m

edido de 5 a 10 mm

acim

a do ponto mais baixo da saia do pistão e é im

portante para a folga de m

ontagem da parede interna do

cilindro com o pistão. A

lém disso, a sede do pistão

é instalada na saia, onde fica a junta do pistão e o pino do pistão, suportando um

grande impacto m

ecânico. Por isso, ela possui um

a parede espessa e frisos de reforço. E

xistem canaletas para o anel de trava nas duas extrem

idades da sede do pino do pistão.

(2) A

nel do pistão

[1] F

unção dos anéis do pistão

As principais funções dos anéis do pistão são as seguintes:

V

edação: Em

bora o pistão tenha uma fabricação precisa, a folga que fica entre ele e o cilindro é inevitável.

Portanto, os anéis do pistão desem

penham um

a função de vedação da folga o que diminui o vazam

ento de pressão da câm

ara de combustão para o m

ínimo e evita que o gás se m

ova para baixo.

Raspagem

do óleo: Para que o pistão funcione bem

, é preciso passar óleo lubrificante sobre a parede do

cilindro. Os anéis do pistão têm

a função de raspar o óleo lubrificante usado e passar novo óleo lubrificante na parede do cilindro.

T

ransferência térmica: P

arte da energia térmica da

combustão da gasolina pode ser transm

itida para a parede do cilindro através dos anéis do pistão, o q

ue reduz o aquecimento do pistão.

S

uporte: Os anéis do pistão estão localizados entre o pistão e o cilindro, eles têm

a função de dar suporte ao pistão.

[2] F

unção dos anéis de compressão

O

s anéis de compressão servem

para transferir calor e para vedação. A

capacidade de vedação afeta diretam

ente o desempenho do m

otor devido a sua localização próxima à câm

ara de combustão. A

lém disso,

os anéis de compressão suportam

as maiores cargas térm

icas entre os anéis do pistão. Através de sua troca

de calor com a parede do cilindro, a carga térm

ica da câmara de com

bustão pode ser reduzida. Geralm

ente, anéis de com

pressão são de dois tipos. O prim

eiro é um

anel quadrado, sempre crom

ado para aumentar sua

dureza e resistência à abrasão. O

segundo é um anel trapezoidal.

[3] F

unção do anel de óleo

A função do anel raspador de óleo é raspar o resíd

uo de óleo e passar óleo novo na superfície da parede do cilindro. E

le é composto de duas chapas finas superior e inferior com

uma m

ola suporte no meio, que tem

uma

boa capacidade de raspagem de óleo.

Page 39: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-15

MOTOR

(3) P

ino do pistão A

função do pino do pistão é transmitir energia do

pistão para a biela da árvore de manivelas. O

pino do pistão suporta grande tensão alternada, sendo construído em

liga leve de aço. Além

disso, para dim

inuir a aspereza e aumentar a dureza de sua

superfície, ele é retificado e sofre cementação. P

ara reduzir a inércia causada pelo m

ovimento alternativo,

o pino do pistão geralmente é oco.

(4) T

rava do pino do pistão A

trava do pino do pistão serve para impedir o

movim

ento axial do pino do pistão na sede.

2 Desmontagem e Manutenção do

Conjunto do Pistão

[1] R

etire a trava do pino do pistão com alicates de bico

longo afilado.

CUIDADO

Não deixe a trava do pino do pistão cair

no cárter.

Use um

a trava nova durante a montagem

e não alinhe as aberturas da trava do pino do pistão e o pistão.

[2] R

etire o pino do pistão com alicates de expansão e

observe se a parte externa do pino do pistão está m

uito gasta ou riscada. Em

caso de desgaste ou riscos, substitua o pino do pistão.

CUIDADO

Não deixe o pino do pistão cair no cárter.

[3] O

bserve se o interior da extremidade m

enor da biela está queim

ado ou seriamente riscado. S

ubstitua a biela se estiver m

uito arranhada ou queimada.

Valor lim

ite de reparo para o diâmetro interno da

extremidade m

enor da biela: 15,025mm

V

alor limite de reparo para o diâm

etro externo do pino do pistão: 14,996m

m

V

alor limite de reparo para folga entre o diâm

etro interno da extrem

idade menor da biela e o diâm

etro externo do pino do pistão: 0,10m

m

Rem

ova a trava

do pin

o do p

istão

Rem

ova o pin

o do

pistão

Verifiq

ue a extrem

idad

e men

or da

biela

Foto d

o conjunto d

o pistão

Page 40: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-16

MOTOR

[4] R

etire os acúmulos de carbono na coroa do pistão

com um

a ferramenta apropriada, depois lim

pe o pistão detergente de alto ponto de queim

a.

ATENÇÃO

Para rem

oção dos acúmulos de carbono

e fuligem

durante

a limpeza

do pistão

somente

devem

ser utilizadas

ferramentas apropriadas e não afiadas.

Atravesse o orifício de óleo da canaleta

do anel de óleo ao limpar o pistão.

[5] R

etire os anéis do pistão e limpe o pistão e o

s anéis com

detergente.

ATENÇÃO

Tom

e cuidado

para não

danificar os

anéis de

segmento

durante sua

desmontagem

. [6]

Meça a folga lateral entre os anéis de segm

ento e as canaletas do pistão:

Valor lim

ite de reparo do primeiro anel de segm

ento: 0,025m

m~

0,07mm

Valor lim

ite de reparo do segundo anel de segmento:

0,015mm

~0,06m

m

Substitua o pistão e os anéis de segm

ento se as m

edidas excederem

o valor limite de reparo.

NOTA

Substitua

o pistão

se a

medição

das canaletas do pistão exceder seu valor lim

ite de reparo.

[7] M

eça o diâmetro externo do pino do pistão.

V

alor limite de reparo:14,996m

m

D

escubra a folga entre o pistão e pino do pistão.

Valor lim

ite de reparo: 0,002mm

NOTA

Substitua o pino do pistão se ele exceder o

valor limite de reparo.

Rem

ova os acúm

ulos de carb

ono.

Rem

ova os an

éis do pistão

Meça a folg

a lateral

Meça o diâm

etro extern

o d

o pino d

o pistão.

Page 41: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-17

MOTOR

[8] M

eça o diâmetro interno do orifício do pino do

pistão. V

alor limite de reparo: 15,006m

m

NOTA

Substitua o pistão se o diâm

etro interno do orifício

do pino

do pistão

exceder o

valor lim

ite de reparo.

[9] C

oloque o primeiro e segundo anéis de segm

ento no

corpo do cilindro, depois meça a folga das

extremidades. V

alor limite de reparo do prim

eiro anel de segm

ento: 0,5mm

V

alor limite de reparo para o segundo anel de

segmento: 0,5m

m

NOTA

Substitua os anéis de segm

ento se sua folga de

extremidades

exceder o valor lim

ite de

reparo. [10]

Meça o diâm

etro externo no ponto de 10 mm

acima

do ponto mais baixo da saia do pistão. V

alor limite

de reparo do diâmetro externo: 61,95m

m.

Descubra a folga entre o cilindro e o pistão. V

alor

limite de reparo para folga: 0,10m

m

NOTA

Substitua o pistão se a saia do pistão exceder

o valor limite de reparo.

[11] Lim

pe as canaletas do pistão e monte os anéis de

segmento.

CUIDADO

Tom

e cuidado para não danificar o pistão e seus anéis durante a instalação.

Coloque

o lado

marcado

dos anéis

de segm

ento para cima durante sua m

ontagem.

Certifique-se

da livre

rotação dos

anéis de

segmento

nas canaletas

do pistão

após a

montagem

.

Não

inverta a

posição de

instalação do

primeiro

anel de

compressão

com

o do

segundo.

Meça o diâm

etro intern

o do furo d

o pistão

Meça a extrem

idad

e do

anel d

o pistão

Meça o pistão

Ca

na

leta

do

prim

eiro

a

ne

l de

comp

ressã

o

Ca

na

leta

do

seg

un

do

a

ne

l de

comp

ressã

o

Ca

na

leta

do

ane

l de

óleo

Limp

e o pistão

Page 42: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-18

MOTOR

[12] S

iga rigorosamente as instruções de instalaçã

o indicadas pela ilustração ao lado. S

e você falhar nesse processo, um

a série de problemas ocorrerão,

tais como a dim

inuição de potência do motor,

combustão do óleo, fum

aça preta saindo do escapam

ento e assim por diante.

CUIDADO

Distribua as aberturas de anéis de segm

ento adjacentes em

120° ao montá-los. N

ão alinhe as abertura

s.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do conjunto do pistão

Tabela 3-3

Manutenção do conjunto do pistão

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Pistão

Acúm

ulos de carb

ono n

a coroa d

o pistão

Sup

eraqu

ecimento d

o motor

Retire os acú

mulos d

e carb

ono.

Acúm

ulos de carb

ono

nas can

aletas do pistão

A

nel d

e segm

ento preso

na can

aleta do p

istão. M

otor difícil de lig

ar ou n

ão lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e saída d

e fumaça

azul pelo escap

amento.

Retire os acú

mulos d

e carb

ono.

Sup

erfície da saia d

o pistão é g

asta ou arranh

ada.

Sup

erfície da saia d

o pistão é g

asta ou arranh

ada.

Motor difícil d

e ligar. P

otência d

o motor insuficiente e saíd

a d

e fum

aça azul pelo

escapam

ento.

Substitu

a o pistão.

Pistão m

uito g

asto. F

olga d

e ajuste excessiva en

tre o pistão

e o cilindro.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente e a m

archa len

ta está instável. C

onsum

o de

comb

ustível excessivo e saída

de fu

maça azul p

elo escap

amen

to.

Substitu

a o pistão.

Can

aleta do pistão m

uito

desg

astada.

Folg

a excessiva entre as

canaletas d

o pistão e os an

éis de seg

mento.

Saíd

a de fum

aça azul pelo

escapam

ento.

Substitu

a o pistão.

Orifício d

o pino d

o pistão

mu

ito desg

astado.

Folg

a de ajuste

excessivo entre o p

ino d

o pistão e o orifício d

o pino

do pistão.

Batim

ento d

o pin

o do pistão ou

cilin

dro. S

ubstitua o pistão.

An

el de

segmen

to

An

el de seg

mento

quebrad

o. A

nel d

e segm

ento qu

ebrado.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente e saíd

a de fum

aça azul p

elo escapam

ento.

Substitu

a o conjunto do an

el d

e segm

ento.

An

el de seg

mento m

uito

desg

astado.

Folg

a de ab

ertura e folg

a lateral d

o anel d

e segm

ento excessivas.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente e saíd

a de fum

aça azul p

elo escapam

ento.

Substitu

a o conjunto do an

el d

e segm

ento.

Marca do anel de

segmento

Pistão

Page 43: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-19

MOTOR

PARTE 5 – S

ISTEMA DE IGNIÇÃO

O sistem

a de ignição serve para transformar a baixa

tensão fornecida pelo equipamento de alim

entação em alta tensão e

fazer com que a vela de ignição queim

e a mistura ga

sosa presente na câmara de com

bustão. Portanto, a condição de

funcionamento do sistem

a de ignição tem um

a influência direta sobre o desem

penho do motor. N

esta motocicleta, o

sistema de ignição adotado é eletrônico C

.D.I com

modo de disparo externo.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de ignição C.D.I

O sistem

a de ignição eletrônica C.D

.I com m

odo de disparo externo tem um

a barra de disparo no volante do m

agneto. Quando a barra girar no sentido do núcleo m

etálico da bobina de acionamento, ela produzirá um

a corrente e fará o tirístor conduzir. E

ste processo básico de funcionamento geralm

ente inclui fornecimento de en

ergia, arm

azenamento de energia, controle, liberação, aum

ento de pressão, descarga e ignição. Além

disso o arm

azenamento e descarga de energia pode ser feito pelo m

ódulo de ignição eletrônica enquanto o fornecimento de

energia e o aum

ento de pressão dependem de várias b

obinas. O sistem

a de ignição eletrônica CD

I é compo

sto principalm

ente do magneto (com

ponente de carga), bobina de disparo, m

ódulo de ignição eletrônica, bobina de alta tensão e vela de ignição. Q

uando o volante do magneto gira, a bobina de carga

e a bobina de acionamento do estator produzem

energia eletrom

otriz devida à indução eletromagnética. A

s diferentes posições da bobina de carga e da bobina de

acionamento no estator decidem

as diferentes fases da energia eletromotriz. A

energia eletromotriz da bobina de

carga está meia onda à frente da bobina de acionam

ento. A ignição inclui os processos de carga e desca

rga. Q

uando a tensão da bobina de carga está no meio da onda, o processo de carga inicia e a função de corte unilateral

do diodo VD

1 corta o circuito que conecta a bobina de acionamento e desconecta o tirístor. A

través da bobina de carga, do diodo V

D4, do capacitor C

2, da bobina primária da bobina de alta tensão e do fio terra, a co

rrente forma um

circuito de retorno e o capacitor C

2 é completam

ente carregado com energia elétrica. A

o longo da rotação contínua do volante, a tensão da bobina de acionam

ento entra na metade positiva da onda e atingi o valor determ

inado de acionam

ento. A corrente de acionam

ento faz o tirístor conduzir através do circuito do diodo VD

1, de form

a que o capacitor C

2, o tirístor, a bobina primária da bobina de alta tensão e o fio terra form

am o circuito d

e retorno. Então, a

en

ergia elétrica armazenada no capacitor C

2 é rapidam

ente descarregada, induzindo a bobina secundária da bobina de alta tensão e produzindo um

pulso de tensão superior a 10.000V, que faz a vela de ignição centelhar.

[1] M

ódulo de Ignição Eletrônica

N

a ignição eletrônica, o tiristor serve como um

a chave eletrônica e o capacitor C2 serve para arm

azenar

energia elétrica. A

resistência R1 de lim

itação de corrente fica em série com

o eletrodo de controle do tirístor

de forma que a corrente de disparo fique sem

pre dentro da faixa especificada. A

dicionalmente, um

lado da resistência R

1 está conectado em série com

o diodo VD

1 e o outro lado com o capacitor C

1 e a resistência R

2, formando o circuito de filtragem

passa-alta. O diodo V

D1 pode proteger o tirístor contra pulsos negativos

vindos da bobina de disparo enquanto o capacitor C1 e a resistência R

2 podem aum

entar a corrente de disparo, m

elhorando a sensibilidade do disparo. Entre o eletrodo de controle e o cátodo do tirístor, h

á um

resistor R3 em

paralelo para ajustar a corrente de acionamento e estabilizá-la.

[2] B

obina de carga e bobina de acionamento

H

á uma bobina de carga e um

a bobina de acionamento no m

agneto do sistema de ignição eletrônica C

.D.I. A

bobina de carga pode gerar eletricidade pela induçã

o eletromagnética com

o volante, que assim é utilizada

como um

dispositivo de geração de energia para o módulo. D

e acordo com os diferentes m

odos de acionam

ento, as bobinas de acionamento estão respectivam

ente instaladas no estator dentro do volante do

magneto e em

um suporte especial fora do volante. A

través da indução eletromagnética, as bobinas de

acionamento produzem

a corrente de acionamento em

um determ

inado tempo e controlam

a descarga de en

ergia do módulo eletrônico. A

bobina de carga e a bobina de acionam

ento são similares à bobina de

iluminação do m

agneto em sua construção, isto é, um

grupo de fios de poliéster de alta resistência enrolados em

um núcleo de ferro que é estam

pado de uma chapa de aço com

silício. Entretanto, eles se diferem

da bobina de ilum

inação no tamanho dos fios de poliéster, isto é, suas bobinas são m

enores que da bobina de ilum

inação. Adicionalm

ente, para imperm

eabilizar os fios, suas bobinas são envolvidas por uma cobertura

nylon e resina epóxi. A bobina de carga é m

aior que a bobina de acionamento, e sua resistência interna

é m

aior devido à necessidade de oferecer energia suficiente para o sistema de ignição.

[3] B

obina de alta tensão

No sistem

a de ignição eletrônica C.D

.I, a bobina que executa a função de im

pulsionar é chamada de bobina

de alta tensão. Na verdade, a bobina de alta tensão

é um transform

ador corrente contínua de pulsos feito pelo uso do princípio de indução eletrom

agnética, que pode transform

ar a baixa tensão de 6V ou 12V

fornecida

pelo magneto em

alta tensão acima de 10000V

.

[4] T

ampa da vela de ignição

A

tampa da vela de ignição é com

posta basicamente por um

a cobertura isolante, arruela, condutor de alta tensão, parafuso de fixação, resistência de atenuação, m

ola, tampa condutora e m

ola de trava, que assegura um

a conexão confiável entre a vela de ignição e o condutor de alta tensão. A extrem

idade do parafuso de

fixação conecta-se ao condutor de alta tensão e a extremidade da tam

pa condutora conecta-se à vela de ignição através da m

ola de trava. Para evitar que a

s intempéries entrem

no sistema e prejudiquem

o isolam

ento, existe coberturas de borracha nas duas conexões do cabo.

Page 44: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-20

MOTOR

A

carcaça da tampa das velas é feita de plástico o

u baquelite de alta isolação, que pode assegurar um

isolamento de alta tensão superior a 20.000V

. Para proteção de outros dispositivos sem

fio contra interferências de ondas eletrom

agnéticas de alta frequência produzidas pela descarga e ignição da vela e do

circuito de retorno, há um resistor de atenuação de 4.000 a 9.000 O

hms na vela para redução da onda

eletromagnética.

estrutura do sistem

a de ignição

[5] V

ela de ignição

A

vela de

ignição é

a últim

a parte

do sistem

a de

ignição eletrônica C

.D.I que transform

a a alta tensão produzida pela

indução da bobina de alta tensão em faísca elétrica

para inflamar

a mistura ar/com

bustível na câmara de com

bustão do motor.

Suas condições de trabalho são extrem

amente severas, pois

suporta cerca

de 4M

Pa

de pressão

de explosão,

resiste a

grandes diferenças de temperatura de 60 a 2.000°C

e sempre

funciona sob

alta tensão

de 10.000V

a

20.000V.

Assim

, a

estrutura e o material são im

portantes para a vela de ignição trabalhar de m

aneira estável e durável.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de ignição

O sistem

a de ignição desta motocicleta adota o C

DI, que não requer ajuste. S

e o sistema de ignição tiver algum

problem

a, deve-se verificar o sistema de ignição eletrônica, gerador, pulsador, bobina de ignição e su

bstituir os com

ponentes defeituosos.

Especificação

Itens

Valor padrão

Vela d

e ignição

(Jap

ão) NG

K

D8E

A

(Japão) N

D

X24

FS

-U

(Chin

a) T

2198

Folg

a 0,6

mm

~0,7m

m

Sincronização d

as válvulas d

e ignição

March

a lenta

15° (BT

DC

)

Aceleração

35° (B

TD

C) /3,74

0m

m

Bb

obina d

e ignição

R

esistência da b

obin

a primária

0,5

3 Ω. ± 1

0 Ω

Resistência d

a bob

ina secun

dária

2,0k Ω

~4,0

k Ω

Resistência d

a bob

ina d

e carga d

o gerad

or 55

0 Ω ~

680 Ω

Resistência d

a bob

ina d

e acionam

ento

220 Ω

± 50 Ω

Tabela d

e medidas d

o módulo de ig

nição

Interru

ptor de

ignição

B

obin

a de carg

a

Bob

ina d

e ignição

E

1E2

A

terramen

to

Interruptor d

e ignição

Bob

ina d

e carga

0,1

~5

0

10

0~∞

10

0~∞

Bob

ina d

e ignição

10

0~∞

20

~5

00

10

~2

00

Bob

ina d

e acionam

ento E

1E2

0,1

~5

0

0,1~

50

5~

50

Aterram

ento

10~

200

10

0~∞

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3-21

MOTOR

[1] R

etire as tampas dos orifícios de observação

pequeno e grande com a chave de fenda e verifique

se seus de anéis de vedação estão danificados.

CUIDADO

Se

os anéis

de vedação

do orifício

de observação

pequeno e

grande estiverem

com

vazamento, substitua-os.

[2] S

olte os 5 parafusos de fixação (M6 X

40) da tampa

esquerda do cárter e os outros 2 parafusos de fixação (M

6 X 50). T

orque

P

arafuso de fixação da tampa esquerda do cárter:

M

6 X 40/12N

.m~

15N.m

M

6 X 50/12N

.m~

15N.m

[3] S

olte os 3 parafusos de fixação (M6 X

20) da tampa

da engrenagem interm

ediária de partida.

T

orque dos parafusos de fixação da tampa da

engrenagem interm

ediária de partida:

M

6 X 20/8N

.m~12N

.m

[4] R

etire a tampa e o anel de vedação da engrenag

em

intermediária de partida.

CUIDADO

Substitua o anel de vedação da tam

pa da engrenagem

interm

ediária de

partida em

caso de vazam

ento.

Retire as tam

pas dos orifícios de observação pe

queno e grand

e

Solte os

parafusos d

e fixação

Solte os

parafusos d

e fixação

Verifiq

ue o an

el de

vedação

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3-22

MOTOR

[5] R

etire a engrenagem interm

ediária de partida e a haste da m

esma.

CUIDADO

Durante

a instalação,

lubrifique a

engrenagem interm

ediária de partida e sua haste.

[6] S

olte 1 parafuso de fixação (M6 X

25) da tampa

esquerda do cárter.

T

orque

P

arafuso de fixação da tampa esquerda do cárter

M6 X

25/10N.m

~15N

.m

[7] S

olte 1 parafuso de fixação (M6 X

12) da placa do fio do m

agneto. Retire a tam

pa esquerda do cárter.

R

etire o pino de fixação e a guarnição de papel de vedação do cárter esquerdo.

T

orque

O

parafuso de fixação da placa do fio do magneto

M6 X

12/8N.m

~12N.m

CUIDADO

Substitua a guarnição de papel de vedação

após cada

desmontagem

/montagem

da

tampa do cárter esquerdo do m

otor. [8]

Solte 1 parafuso de fixação (M

6 X 20) do conector do

mostrador de m

archa e retire o conector.

T

orque

P

arafuso de fixação do conector do mostrador de

marcha M

6 X 20/8N

.m~

12N.m

CUIDADO

Verifique a abrasão do conector do m

ostrador de m

archa. Se o conector apresentar um

a conexão

inadequada ou

o m

ostrador não

funcionar, repare ou substitua o conector do m

ostrador de marcha.

Retire a en

grenag

em

intermediária

Solte o p

arafuso fixação

Retire a tam

pa

esquerd

a

Retire o con

ector do

mostrad

or de m

archa

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3-23

MOTOR

[9] R

etire o ponto de contato do mostrador de m

archa.

CUIDADO

Verifique a abrasão do ponto de rotação do

mostrador

de m

archa. S

e o

mostrador

de m

archa apresentar uma conexão inadequada

ou

o m

ostrador não

funcionar, repare

ou sub

stitua o ponto de rotação.

[10] S

olte 1 parafuso de fixação (M10X

35) do rotor do m

agneto(gerador).

T

orque

P

arafuso de fixação do rotor do magneto

M10 X

35/50N.m

~60N

.m

CUIDADO

Ao instalar o parafuso de fixação do rotor do

magneto, aplique trava rosca no parafuso de

fixação para evitar que se solte.

[11] R

etire o rotor do magneto com

as ferramentas

especiais.

CUIDADO

O rotor do m

agneto deve ser desmontado

com ferram

entas especiais. [12]

Coloque algum

as ferramentas de ferro no rotor do

magneto e verifique se o m

agnetismo do rotor do

magneto enfraquece. S

e enfraquecer, substitua o rotor.

CUIDADO

Ao

instalar o

rotor do

magneto,

limpe

o acúm

ulo de sujeira no rotor.

Verifiq

ue o p

onto d

e rotação

Solte o p

arafuso de

fixação

Retire o rotor d

o magn

eto

Verifiq

ue o rotor d

o m

agneto

Page 48: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-24

MOTOR

[13] S

olte 2 parafusos de fixação (M5 X

16) da bobina de

acionamento do m

agneto e 3 parafusos de fixação (M

6 X 25) da bobina de ignição do m

agneto e retire o estator do m

agneto. Torque

O

parafuso de fixação da bobina de acionamento

M5 X

16/8N.m

~12N.m

O

parafuso de fixação da bobina de ignição M

5 X 25/10N

.m~

25N.m

[14] M

eça a resistência de primário e do secundário da

bobina de ignição e a resistência da bobina de acionam

ento com m

ultímetro.

R

esistência da bobina de primário: 0,53 Ω

+ 10%

Resistência da bobina de secundário: 2,0k Ω

~4,0k Ω

Resistência da bobina de acionam

ento: 220 ± 50

CUIDADO

Verifique

se a

resistência das

bobinas de

ignição de primário e secundário está dentro

do valor especificado. Se não estiver, f

ça um

a substituição.

[15] M

eça a resistência entre os conectores do mód

ulo de ignição eletrônico. S

e a resistência não estiver dentro do valor especificado, substitua o m

ódulo de ignição.

O m

étodo de medida é o seguinte: C

onecte a ponta de prova preta de 1K

ao fio preto/vermelho e conecte

a ponta de prova vermelha com

o fio preto/branco. A

resistência elétrica positiva é de 0k Ω a 10k Ω

, e a resistência elétrica negativa é ilim

itada.

CUIDADO

Esta m

edida deve adotar a classificação R x

1kΩ ou R

x 100k Ω.

[16] R

etire a tampa da vela de ignição e m

eça a resistência da bobina de alta tensão com

um

multím

etro (valor de resistência ∞). V

erifique se há

curtocircuito ou circuito aberto. Se houver

curtocircuito ou circuito aberto, substitua a bobina de

alta tensão.

CUIDADO

Faça

o teste

do faiscam

ento. A

corrente/tensão do secun

dário da bobina de alta tensão deve ser contínua e acim

a de

10.000V.

Ao

mesm

o tem

po, o

faiscamento deve ser azul.

A realizar o teste do faiscam

ento, não deixe

o corpo

encostar na

fonte de

energia para evitar descargas elétricas.

Solte o p

arafuso de

fixação

Meça a b

obin

a d

e ignição

Meça a b

obin

a acion

adora

Meça o C

DI

Meça a b

obin

a de alta tensão

Page 49: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-25

MOTOR

[17] D

esmonte o m

edidor e retire o carregador do interruptor de ignição. M

eça se o fio de conexão tem

bom contato.

CUIDADO

Verifique se o interruptor da chave de ignição

apresenta curtocircuito ou circuito aberto.

[18] S

olte a tampa da vela e a vela de ignição – V

erifique se o parafuso de fixação do fio guia de alta tensão na tam

pa da vela de ignição está solta ou oxidada. V

erifique se existem danos no revestim

ento de isolam

ento. Verifique se a resistência está solta o

u oxidou. S

e a tampa da vela apresentar os problem

as

acima, faça um

a substituição. - Limpe a vela de

ignição periodicamente. R

etire toda sujeira e os depósitos de carbono do eletrodo. M

eça a vela de ignição e verifique se a folga da vela de ignição está entre 0,06m

m e 0,07m

m. S

e a conexão entre o eletrodo e o isolador estiver solta ou danificada, substitua a vela de ignição.

CUIDADO

Após inspecionar a vela de ignição, verifique

se a pressão do cilindro está acordo com

os requisitos de com

bustão do motor.

Meça o in

terruptor d

e ignição

Verifiq

ue o cab

o de vela

Verifiq

ue a vela d

e ign

ição

Page 50: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-26

MOTOR

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste

ma de ignição

Tabela 3-4

Manutenção do sistem

a de ignição

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Bob

ina d

e carga

Bob

ina d

e carga em

curtocircu

ito. F

aiscamento fraco ou

in

existente entre os

eletrodos d

a vela de

ignição.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou n

ão liga. P

otência do m

otor insuficiente ou m

archa lenta

instável.

Substitu

a a bobin

a de carg

a.

Bob

ina d

e carga com

circuito ab

erto. (Valor d

a resistência: °°

Ausência d

e faísca entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a a bobin

a de carg

a.

Bob

ina d

e acion

amento

Bob

ina d

e acionam

ento

em curtocircuito.

Faiscam

ento fraco ou

inexisten

te entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou n

ão liga. P

otência do m

otor insuficiente ou m

archa lenta

instável.

Substitu

a a bobin

a de

acionam

ento.

Bob

ina d

e acionam

ento

com circuito ab

erto. (V

alor da resistência °°)

Ausência d

e faísca entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a a bobin

a de

acionam

ento.

Interruptor d

e ign

ição

Bob

ina d

e deslig

amen

to em

curtocircuito. A

usência de faísca entre

os eletrodos d

a vela de

ignição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a o interruptor d

e ign

ição.

Bob

ina d

e deslig

amen

to com

circuito aberto.

(Valor d

e resistência =°)

M

otor não lig

a. S

ubstitua o interru

ptor de

ignição.

O p

ositivo e neg

ativo da

bobin

a preta e da b

obin

a branca estão ab

ertos.

Ausência d

e faísca entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a o interruptor d

e ign

ição.

O p

ositivo e neg

ativo da

bobin

a preta e da b

obin

a branca em

curtocircuito.

Ausência d

e faísca entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a o interruptor d

e ign

ição.

Módu

lo de

ignição

Módu

lo de ign

ição d

anificado.

Ausência d

e faísca entre os eletrod

os da vela d

e ign

ição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a o módu

lo de

ignição eletrônico C

DI.

Bob

ina d

e ign

ição

Bob

ina d

e ignição em

curtocircu

ito. F

aiscamento fraco ou

in

existente entre os

eletrodos d

a vela de

ignição.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou n

ão liga. P

otência do m

otor insuficiente ou m

archa lenta

instável.

Substitu

a a bobin

a de

ignição.

Bob

ina d

e ignição com

circuito ab

erto. A

usência de faísca entre

os eletrodos d

a vela de

ignição.

Motor n

ão liga.

Substitu

a a bobin

a de

ignição.

Con

ector do

mostrad

or de

march

a

Desg

aste excessivo

Con

ector do m

ostrador

de m

archa com

problem

a d

e conexão.

Indicad

or de m

archa n

funciona.

Substitu

a o conector d

o m

ostrador d

e march

a.

Pon

to de rotação

do m

ostrador d

e m

archa

Desg

aste excessivo

Con

ector do m

ostrador

de m

archa com

problem

a d

e conexão.

Indicad

or de m

archa n

funciona.

Substitu

a o ponto d

e rotação d

o mostrad

or de m

archa.

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Page 51: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-27

MOTOR

PARTE 6 – D

ISPOSITIVO DE PARTIDA ELÉTRICA

A função do dispositivo de partida elétrica é utilizar a energia da bateria instalada na m

otocicleta para fazer o motor de

partida produzir torque, então o torque é transmitido ao virabrequim

, fazendo o motor ligar. O

dispositivo de partida elétrica pode ser operado de m

aneira fácil e rápida. 1 Estrutura e princípio de funcionam

ento do dispositivo de partida elétrica

[1] E

strutura do dispositivo de partida elétrica O

sistema de partida elétrica consiste basicam

ente de um m

otor de partida, uma engrenagem

intermediária e um

a em

breagem unidirecional.

Motor de partid

a

A corrente elétrica, depois de passar pela bobina de excitação e bobina do induzido através da escova do ânodo do

motor de partida, produz um

campo m

agnético na bobina de excitação. Quando a corrente flui para a bobina do

induzido desse campo m

agnético, os dois flancos da bobina do induzido recebem respectivam

ente uma força

contrária e equivalente para produzir o torque, que faz com que a bobina do induzido gire junto do eixo da

engrenagem do m

otor de partida. Então, a corrente flui para o cátodo da bateria através da escova do cátodo e

forma um

circuito fechado.

Embreag

em unidirecio

nal

A

embreagem

unidirecional deve transmitir a potência produzida pelo m

otor de partida ao virabrequim, a qual é um

com

posto dos anéis internos e externos da base. Os anéis de suporte form

am um

a canaleta em form

ato de cone. H

á roletes e molas na área am

pla dessa canaleta em form

ato de cone. Ao m

esmo tem

po, o anel de suporte interno é instalado na engrenagem

de partida. O anel de sup

orte externo possui três orifícios roscados para instalação da

embreagem

unidirecional no rotor do magneto.

Engren

agem interm

ediária

N

o sistema de partida elétrica, a engrenagem

intermediária liga o eixo da engrenagem

do motor de partida e

embreagem

unidirecional ao mesm

o tempo. S

ua função é transmitir a potência de saída do m

otor de partida para o

virabrequim e ligar o m

otor.

[2] P

rincípio de funcionamento do sistem

a de partida elétrica

Ao pressionar o interruptor de partida localizado no guidão da m

otocicleta, a corrente da bateria faz o eixo da engrenagem

do motor de partida girar. E

ntão, a engrenagem interm

ediária faz com que a engrenagem

de partida instalada na em

breagem unidirecional gire em

sentido anti-horário. Nessa hora, a em

breagem unidirecion

al está em

estado estático e os roletes são empurrados para a parte estreita da canaleta. Junto com

o aumento de rotação, os

roletes ficam m

ais próximos até o engate da engrena

gem de partida e em

breagem unidirecional.

E

strutura do dispositivo de partida elétrica

Enquanto isso, a potência que atua na engrenagem

de partida

é transm

itida para

a em

breagem

unidirecional

através dos roletes. A em

breagem unidirecional faz com

que o virabrequim

comece a girar. A

pós o motor funcionar,

o virabrequim im

pulsiona a embreagem

unidirecional a girar em

uma velocidade m

aior que da engrenagem de

partida, então são empurrados para a parte am

pla da canaleta e a em

breagem unidirecional e a engrenagem

de partida desengatam

, ou seja, a potência do virabrequim

e do m

otor de partida é interrompida.

2 Desmontagem e manutenção do dispositivo

de partid

a elétric

a

[1] S

olte 2 parafusos de fixação (M6 X

28) do moto

r de partida. T

orque

P

arafuso de fixação do motor de partida

M6 X

28/10N.m

~15N

.m

D

esmonte o

motor d

e partid

a

Page 52: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-28

MOTOR

[2] R

etire o motor de partida e verifique o desgaste da

engrenagem do induzido. S

e a engrenagem do

induzido estiver muito gasta, substitua o m

otor de partida.

CUIDADO

Ao instalar o m

otor de partida, lubrifique a engrenagem

do induzido do motor de partida.

[3] R

etire engrenagem interm

ediária II e verifique o rolam

ento da engrenagem interm

ediária II (especificação: 1010). S

e o rolamento estiver m

uito

desgastado, substitua.

CUIDADO

Ao

instalar a

engrenagem

intermediária

II, lubrifique o rolam

ento desta engrenagem.

[4] S

olte 1 parafuso de fixação (M6 X

12) da placa de pressão da engrenagem

de partida e retire a engrenagem

.

T

orque

P

arafuso de fixação da placa de pressão da engrenagem

de partida

M6 X

12/8N.m

~12N.m

[5] S

olte 3 parafusos de fixação (M8 X

18) da em

breagem unidirecional e a retire. T

orque

P

arafuso de fixação da embreagem

unidirecional M

8 X 18/10N

.m~

15N.m

CUIDADO

Ao

instalar o

parafuso de

fixação da

embreagem

unidirecional, aplique trava rosca no parafuso para evitar que se solte.

Retire o m

otor de p

artida

Retire a

engren

agem

II

Solte os p

arafusos

de fixação d

a placa de pressão

Solte a em

breagem

unidirecional

Page 53: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-29

MOTOR

[6] V

erifique o desgaste do anel externo, da mola do

rolete e do rolete de embreagem

. Em

caso de desgaste, substitua a em

breagem unidirecional.

CUIDADO

Ao

instalar a

embreagem

unidirecional,

lubrifique-a. [7]

Verifique o desgaste da engrenagem

intermediária e

de sua haste. Em

caso de desgaste, substitua.

CUIDADO

Ao instalar a engrenagem

intermediária e sua

haste, aplique algum lubrificante.

[8] V

erifique o desgaste da engrenagem de partida. E

m

caso de desgaste excessivo, substitua.

- V

erifique o desgaste do anel interno da engrenagem

de partida. Em

caso de irregularidades, substitua.

CUIDADO

Ao instalar a engrenagem

de partida, aplique algum

lubrificante. [9]

Verifique o desgaste da engrenagem

intermediária

II. Se ela estiver m

uito desgastada, substitua.

CUIDADO

Ao

instalar a

engrenagem

intermediária

II, aplique algum

lubrificante.

Verifiq

ue a em

breag

em u

nidirecional

Verifiq

ue o eixo d

a en

grenag

em

Verifiq

ue a

engren

agem

Verifiq

ue a engren

agem

d

e partid

a

Verifiq

ue a

engren

agem

II

Page 54: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-30

MOTOR

[10] M

eça a resistência da bobina de excitação do motor

de partida com o m

ultímetro. V

erifique se há curtocircuito ou circuito aberto. E

m caso de algum

problem

a, substitua.

- D

esmonte o m

otor de partida e verifique o desgaste do rotor induzido e do anodo e catodo da escova elétrica. E

m caso de desgaste excessivo,

substitua-os ou substitua o motor de partida.

CUIDADO

Limpe o induzido ou o anodo e catodo da

escova com gasolina ou álcool. Lim

pe em um

local ventilado e distante de fogo para evitar incêndios.

Verifiq

ue o m

otor de p

artida

Page 55: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-31

MOTOR

3 As causas, descrições de problemas e métodos de rep

aro do dispositivo

de

partid

a elétric

a

Tabela 3-5

Manutenção do dispositivo de partida elétrica

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problem

a

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Motor d

e partid

a

Indu

zido, o an

odo e o

catado d

a escova elétrica estã

o muito d

esgastad

os. Motor d

e partid

a gira

mu

ito fraco ou não

funciona.

A p

artida elétrica d

a m

otocicleta não fu

nciona.

Substitu

a o motor d

e partid

a.

A m

ola da escova está

quebrad

a ou sua

elasticidad

e é insuficiente.

O m

otor de p

artida está

mu

ito fraco. A

partid

a elétrica da

motocicleta n

ão funcion

a. S

ubstitua a m

ola da escova d

e

carvão.

Indu

zido, an

odo e a

superfície d

o anod

o e do

catodo d

a escova elétrica estã

o sujos.

O m

otor de p

artida está

mu

ito fraco. A

partid

a elétrica da

motocicleta n

ão funcion

a ou funcion

a com prob

lemas.

Limp

e a sup

erfície do

comu

tador com

gasolin

a ou

álcool.

Indu

zido, an

odo e a

superfície d

o anod

o e catod

o da escova elétrica

têm estan

ho, q

ueim

ado e

dan

o.

Motor d

e partid

a gira

mu

ito fraco ou não

funciona.

A p

artida elétrica d

a m

otocicleta não fu

nciona ou

funciona com

problem

as.

Faça o p

olimento d

a sup

erfície d

o comutad

or com u

ma lixa

fina n

a direção oposta à d

e rotação d

o comu

tador. C

orte a b

orda d

a placa d

e mica ab

aixo d

a superfície d

o comutad

or e rem

ova as reb

arbas e

resídu

os.

Indu

zido, an

odo e a

superfície d

o anod

o e catod

o da escova elétrica

estão q

ueim

ados ou

danificad

os.

Motor d

e partid

a gira

mu

ito fraco ou não

funciona.

A p

artida elétrica d

a m

otocicleta não fu

nciona ou

funciona com

problem

as.

Substitu

a o motor d

e partid

a.

Bob

ina d

e excitação em

curtocircu

rto ou com

circuito aberto.

O m

otor de p

artida está

mu

ito fraco. A

partid

a elétrica da

motocicleta n

ão funcion

a. S

ubstitua o m

otor de p

artida.

Em

breagem

unidirecion

al

A in

terface da em

breagem

d

e partid

a e roletes está d

anificada ou

muito

desg

astada.

A em

breagem

de p

artida

desliza ou em

ite som

anorm

al.

A m

otocicleta falha ou em

ite som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a engren

agem

da

embreag

em d

e partid

a.

A via d

os roletes está d

anificada ou

muito g

asta. A

embreag

em d

e partid

a d

esliza ou emite som

an

ormal.

A m

otocicleta falha ou em

ite som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a embreag

em d

e p

artida.

Os roletes estão

danificad

os ou mu

ito d

esgastad

os.

A em

breagem

de p

artida

desliza ou em

ite som

anorm

al.

A m

otocicleta falha ou em

ite som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a embreag

em d

e p

artida.

Engren

agem

de

partid

a

Engren

agem

de p

artida

mu

ito desg

astada.

A engren

agem

de

partid

a emite u

m ruíd

o estranh

o.

A m

otocicleta falha ou em

ite som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a engren

agem

de

partid

a.

Engren

agem

de p

artida

mu

ito desg

astada.

A engren

agem

de

partid

a emite u

m ruíd

o estranh

o.

A m

otocicleta emite som

an

ormal d

urante a partid

a elétrica.

Substitu

a a engren

agem

de

partid

a.

Engren

agem

interm

ediária

A engren

agem

de p

artida

e a engrenag

em

intermediária estão m

uito d

esgastad

as.

A engren

agem

interm

ediária de p

artida

emite u

m ruíd

o estranh

o.

A m

otocicleta emite um

som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a engren

agem

interm

ediária de p

artida e a

engren

agem

interm

ediária II.

A engren

agem

de p

artida

e a engrenag

em

intermediária estão m

uito d

esgastad

as.

A engren

agem

interm

ediária de p

artida

emite u

m ruíd

o estranh

o.

A m

otocicleta emite um

som

anorm

al durante a p

artida

elétrica.

Substitu

a a engren

agem

interm

ediária de p

artida e a

engren

agem

interm

ediária II.

Page 56: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-32

MOTOR

PARTE 7 – M

ECANISMO DE VÁLVULAS

O m

ecanismo de válvulas serve para garantir que a m

istura ar/combustível nova flua dentro do cilindro e o gás de

exaustão seja descarregado do cilindro em intervalos regulares quando o m

otor está funcionando. Suas condições de

funcionamento e m

anutenção adequada influenciam diretam

ente na economia, potência e confiabilidade do m

otor. N

essa motocicleta, o m

ecanismo de válvulas é do tip

o suspenso com eixo de com

ando de válvulas no bloco, que move

as varetas superior/inferior dos balancins até o cabeçote. E

le posiciona as válvulas de admissão e escape no topo da

câmara de com

bustão do cilindro e possui uma passag

em suave dos gases reduzindo o m

ovimento do fluxo d

e ar e assegurando o bom

funcionamento do m

otor. A câm

ara de combustão é tão com

pacta que possui boa capacidade de resistência à detonação e baixa perda de calor.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do mecanismo de válvulas

O eixo de com

ando de válvulas desse mecanism

o está localizado no cárter esquerdo, o que realiza a transmissão de

movim

ento entre o virabrequim e o com

ando de válvulas é um par de engrenagens. D

evido ao comando de vá

lvulas ficar distante da câm

ara, a temperatura do local de funcionam

ento do comando é beneficiada. N

o curso de

admissão, o virabrequim

gira para acionar a engrenagem

movida do com

ando de válvulas através da engrenagem

principal de sincronização, então o com

ando move o balancim

inferior que empurra a vareta. A

vareta empurra o

braço do balancim superior, que por sua vez abre a válvula de adm

issão para fazer com que a m

istura ar/com

bustível nova flua no cilindro. Junto à rotação do virabrequim, o com

ando de válvulas, consequentem

ente, m

uda o ângulo do ressalto, assim o fecham

ento da válvula é alterado. P

or exemplo, no tem

po de compressão, as

válvulas de admissão e escape se fecham

, no tempo de com

bustão e expansão, essas mesm

as válvulas se fecham,

no tempo de exaustão, a válvula de escape se abre.

O m

ecanismo com

comando no bloco inclui o m

ódulo da válvula e o módulo de acionam

ento da válvula. O m

ódulo da válvula é com

posto pela válvula, guia, sede e chapeleta da válvula. O m

ódulo de acionamento da válvula é com

posto pelo pinhão da sincronização e engrenagem

movida, b

alancins superior e inferior, além da vareta.

[1] M

ódulo da Válvula

Válvu

la A

válvula é o componente de controle nas passagens de adm

issão e escape do motor. N

o tempo de

admissão a m

istura ar/combustível nova flui para dentro do cilindro quando a válvula de adm

issão abre.No

tempo de escape, o gás de exaustão é descarregado q

uando a válvula de escape abre. A válvula é com

posta da cabeça e da haste. A

válvula é composta por cabeça e haste. E

la trabalha sob condição severa, pois a temperatura da válvula de

admissão pode atingir 570°C

—670°C

e da válvula de escape 1050°C~

1100°C, portanto, a cabeça da válvula

é facilmente queim

ada. Além

disso, ela suporta a pressão e força de inércia da mola da válvula e do m

ódulo

de acionamento da válvula. Q

uando a válvula funciona, a haste e a guia da válvula entram

em atrito enq

uanto o resfriam

ento e a lubrificação são insuficientes. Além

disso, as válvulas devem ter suficiente dureza

, rigidez, resistência ao calor e resistência à abrasão. P

ara diminuir a força de resistência da adm

issão e aumento da

insuflação, a válvula de admissão é geralm

ente maior do que a válvula de escape.

Guia d

a válvula

Existe um

a folga de ajuste entre a guia da válvula e o cabeçote para que o tubo da válvula guia possa ser prensado dentro do seu orifício no cabeçote. A

guia da válvula serve para guiar a haste da válvula a se m

ovimentar em

linha reta. A tem

peratura de trabalho da guia da válvula é alta e pode alcançar 500°C

, sua lubrificação é insuficiente devido à lubrificação ser apenas pela nuvem

de óleo derramado do m

ecanismo da

válvula. Dessa form

a, a guia da válvula é facilmente desgastada se não apresentar um

a boa resistência à abrasão. E

ntre a válvula e a guia da válvula deve haver um

a folga adequada. Se a folga for excessiva, o

desempenho da guia da válvula se tornará ineficiente e a abrasão da válvula será acelerada. S

e a folga for m

uito pequena, a haste da válvula emperrará facilm

ente após seu aquecimento.

Sede d

a válvula

A

sede da válvula serve para vedar o cabeçote unindo ajustadam

ente à cabeça da válvula e recebendo o calor transferido das válvulas que é inserido dentro do cabeçote com

o um com

ponente independente. O

funcionamento sob altas tem

peraturas e a lubrificação insuficiente faz com que a sede da válvula se desgaste

facilmente. P

or essa razão, ela deve ser feita de materiais de alta qualidade, tais com

o aço de liga austenítica

ou de ferro.

Mola d

a válvula

A

mola da válvula serve para elim

inar a força de inércia da válvula e suas partes móveis durante o

fechamento da válvula e evitar a folga das partes m

óveis produzida pela força de inércia. A m

ola também

garante o retorno da válvula para a sede no tem

po adequado se juntando precisam

ente ao retentor da mola

da válvula e impedindo que a válvula salte e aja dim

inuição do efeito de vedação quando o motor vibra. D

essa form

a, a mola da válvula deve apresentar rigidez, força de aperto e elasticidade adequadas. S

e a elasticidade for m

uito baixa, isso causará efeito de vedação insuficiente além de desordenar a sequência norm

al de abertura e fecham

ento da válvula. Se a m

ola for muito dura, isso aum

entará o atrito entre as partes relacionadas do m

ecanismo de válvulas, acelerará seu desgaste e produzirá m

aior força de impacto e

vibração.

Page 57: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-33

MOTOR

D

esenho esquemático do princípio de funcionam

ento do

mecanism

o de válvula

Foto da estrutura do m

ecanismo de válvula

A

mola da válvula é com

posta de duas molas,

interna e externa, que diferem em

espessura e na direção da espiral. E

sse desenho garante a confiabilidade de funcionam

ento das válvulas, não som

ente porque reduz a altura da mola,

mas tam

bém im

pede que as duas molas se

desloquem ou travem

com a vibração. A

lém

disso, a frequência de ressonância das duas m

olas é diferente o que evita a vibração sincronizada.

[2] C

onjunto de acionamento das válvulas

O

pinhão de sincronização (engrenagem do

comando) fica instalada no virabrequim

, enquanto a engrenagem

movida de

sincronização fica instalada no comando de

válvulas. A força do virabrequim

é transferida ao com

ando de válvulas pelo engrenamento das

engrenagens motrizes e m

ovidas do comando

de válvulas.

Balan

cim inferio

r A

função do balancim inferior é aceitar a potência do

comando de válvula do cabeçote e transferi-la para a

alavanca. Ele suportará a grande força de flexão e não há nenhum

a estrutura de reforço por detrás.

Eixo

do balan

cim inferio

r O

eixo do balancim inferior serve para suportar o

balancim inferior. E

le é inserido pelo orifício do bloco do m

otor, então passa pelo balancim inferior. E

xiste um

orifício roscado em um

lado do eixo do balancim,

que é utilizado para fixar o balancim inferior e o eixo do

balancim inferior conjuntam

ente. O balancim

oscila durante o funcionam

ento. Existe um

orifício de lubrificação no eixo do balancim

inferior que é utilizado para lubrificar e polir a superfície.

Vareta

A função da vareta é transferir o m

ovimento do

comando de válvulas para a válvula. S

ão duas varetas

longas e finas que se dobram facilm

ente. As duas

extremidades são esféricas. C

onecte respectivamente

ao balancim superior e inferior.

Eixo

de co

mando de válvu

las O

eixo de comando de válvulas inclui o cam

e de adm

issão, came de exaustão e o m

ancal que controlam

a abertura e o fechamento das válvulas de

admissão e escape sincronizadam

ente de acordo com determ

inada fase de distribuição e garante o curso adequado

das válvulas. O com

ando de válvulas se desgasta facilmente devido ao atrito significante da superfície de

funcionamento contra o balancim

quando suporta carga de im

pacto constante produzida pela abertura intermitente

das válvulas. Assim

, a superfície do comando deve ser suficientem

ente resistente e rígida, também

, precisa receber tratam

ento térmico para aum

entar sua resistência à abrasão. O orifício de óleo dentro do com

ando de válvulas possui com

unicação com a passagem

de óleo do mancal e ressalto principais, através da qual o óleo pode lubrificar

a superfície do comando de válvulas.

Conjunto do balan

cim su

perio

r O

conjunto do balancim é com

posto pelo balancim sup

erior, eixo do balancim e sede do balancim

. O balan

cim

superior deve transmitir o m

ovimento da árvore de com

ando às válvulas. É um

a alavanca de dois braços com

nervura de reforço por detrás para melhorar a resistência à flexão e um

furo do eixo do balancim no m

eio. Os dois

braços suportam um

a carga intensa de flexão quando o balancim superior funciona. E

xistem parafusos de ajuste e

porca travante na frente do balancim para ajustar a

folga da válvula. O

eixo do balancim serve para suportar o balancim

. Quando ele funciona, o balancim

alterna em torno do eixo

pressionando o eixo e o orifício do eixo do balancim. O

orifício de óleo no eixo do balancim serve par lubrificar a sua

superfície. A função da sede do braço do balancim

é fixar o eixo do balancim

.

Balancim

superior

Eixo d

o balancim

Sed

e do b

alancim

Vareta

Balancim

inferior

Com

and

o de válvu

las

Page 58: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-34

MOTOR

2 Desmontagem e manutenção do mecanism

o de válvula

[1] A

juste da folga da válvula Solte 3 parafusos d

e fixação (M

6 X 25) da tam

pa do cabeçote e a retira. T

orque

P

arafuso da tampa do cabeçote:

M6 X

25/8N.m

~ 12N.m

ATENÇÃO

A folga da válvula deve ser ajustada com

o m

otor frio. Evite queim

aduras. Se a

folga for ajustada com o m

otor quente, o resultado pode não ser exato.

[2] R

etire as coberturas (grande e pequena) da tampa

de verificação da tampa do cárter esquerdo.

CUIDADO

Em

caso de vazamento no anel de vedação

da tam

pa de

acabamento

e da

tampa

de verificação, substitua os anéis de vedação.

[3] G

ire o rotor do magneto com

a luva e coloque o pistão no ponto m

orto superior. Aponte a m

arca T do

rotor do magneto para a m

arca da tampa esquerda

do cárter.

CUIDADO

Se a folga da válvula não for ajustada de

acordo com

o

método

de operação

mencionado

acima,

sua precisão

e o

desem

penho de aceleração e a partida da m

otocicleta serão prejudicados. [4]

Agite delicadam

ente o balancim com

as mãos. S

e estiver m

uito folgado, significa que a folga está grande dem

ais. Se estiver m

uito apertado, significa

que a folga está pequena demais.

A

juste-o se a folga estiver muito grande ou m

uito pequena.

T

orque

P

orca de ajuste da válvula: M8/10N

.m~

15N.m

Solte os p

arafusos de

fixação da tam

pa d

o cab

eçote

Tam

pa d

e verificação p

equen

a

Tam

pa d

e verificação

grande

Gire o m

agneto

Verifiq

ue a folg

a d

as válvulas

Page 59: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-35

MOTOR

[5] A

o ajustar a folga da válvula solte a porca do

parafuso de ajuste da válvula. Insira o calibrador de lâm

inas (Espessura da válvula de adm

issão: 0,06m

m; válvula de escape: 0,08m

m) entre o

parafuso de ajuste e a haste da válvula. Gire

suavemente o parafuso de ajuste até que haja

resistência ao puxar o calibrador, então aperte a porca da válvula de adm

issão e escape.

NOTA

Depois

que apertar,

verifique a

folga da

válvula outra vez.

[6] S

olte o parafuso de fixação (M6 X

12) da placa de pressão da sincronização do com

ando de válvulas.

T

orque

P

arafuso de fixação da placa de pressão:

M

6 X 12/6N

.m~9N

.m

[7] R

etire o comando de válvulas e a m

ola da placa de

pressão do comando de válvulas.

CUIDADO

Ao instalar o com

ando de válvulas, aplique lubrificante.

[8] R

etire o came de sincronização de válvulas.

CUIDADO

Ao

instalar o

came

de sincronização

de válvulas, aplique lubrificante.

Verifiq

ue a folg

a das

válvulas

Solte o p

arafuso de fixação

da placa d

e pressão

Retire o com

and

o de válvu

las

Retire o cam

e de

sincronização d

e válvulas

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3-36

MOTOR

[9] S

olte o parafuso de fixação (M6 X

25) da parte do pino de pressão da biela da árvore de m

anivelas. Torque

P

arafuso de fixação da parte do pino de pressão:

M

6 X 25/10N

.m~

15N.m

NOTA

Se

a folga

de ajuste

do cam

e de

sincronização de válvulas e o pinhão da biela da árvore de m

anivelas estiver muito grande,

substitua a parte do pino de pressão.

[10] A

o instalar a corrente de sincronização de válvulas,

faça uma m

arca (

) no came de sincronização de

válvulas e outra (

) no pinhão da biela da árvore de m

anivelas ambas alinhadas.

CUIDADO

Se

o com

ando de

válvulas não

estiver sincronizado

com

a biela

da árvore

de m

anivelas, isto

irá dificultar

a partida

do m

otor ou a partida não irá funcionar. [11]

Após a instalação do cam

e de sincronização de válvulas, verifique a folga de ajuste do cam

e de sincronização e do pinhão da biela. S

ua folga de ajuste deve ser: 1,0m

m~2,0m

m.

CUIDADO

Verifique se a folga de ajuste entre o cam

e de sincronização de válvulas e o pinhão da biela está m

aior ou menor que o valor padrão. S

e a folga estiver m

uito grande, o balancim inferior

fará barulho.

Se

estiver m

uito pequena,

o cam

e de sincronização de válvulas fará um

ruído alto.

Reencaixe

o cam

e de

sincronização. [12]

Coloque gasolina no tubo de ar de adm

issão e exaustão para checar sua vedação. E

m caso de

vazamento, desbaste a sede da válvula e a válvula.

CUIDADO

Faça

o teste

de vedação

em

um

local ventilado

e distante

de fogo

para evitar

incêndios.

Solte o p

arafuso de

fixação do pin

o de

pressão

Marca n

o coman

do

Marca n

a engren

agem

m

otriz Verifiq

ue a folg

a

Faça o teste

de ved

ação

Page 61: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-37

MOTOR

[13] S

olte as travas da válvula de exaustão com as

ferramentas especiais e retire a válvula de adm

issão

e exaustão, a mola externa e interna da válvula e a

vedação de óleo da válvula.

CUIDADO

É proibido o uso de gasolina para lim

par a vedação da válvula. T

roque a vedação da válvula depois de cada desm

ontagem.

[14] Lim

pe a válvula de admissão e exaustão, a m

ola externa e interna da válvula e a sede da m

ola da válvula com

detergente e verifique seu desgaste.

CUIDADO

Ao lim

par a válvula de admissão e exaustão,

a mola externa e interna e a sede da m

ola da válvula, use um

detergente com alto ponto de

queima. É

proibido o uso de gasolina para evitar incêndios.

[15] Meça o com

primento da m

ola externa e interna com

um paquím

etro.

- O

valor padrão da mola da válvula interna é:

33,50m

m; o valor lim

ite de manutenção é:

30,00m

m.

- O

valor padrão da mola da válvula externa é:

40,09m

m; o valor lim

ite de manutenção é:

39,80m

m.

CUIDADO

Se o valor de m

anutenção da mola externa e

interna da

válvula exceder

o valor

limite,

substitua a m

ola externa e interna.

[16] M

eça o diâmetro externo da haste da válvula com

paquím

etro.

- O

valor de limite do diâm

etro externo da haste da

válvula é:

válvula interna 4,972mm

; válvula de exaustão 4,960m

m.

CUIDADO

Se o valor do diâm

etro externo da válvula exceder o valor lim

ite, substitua a válvula.

Solte a tra

va da válvula

Limp

e a mola da válvula

Meça o com

primen

to d

a mola intern

a

Meça o com

primen

to d

a mola extern

a

Meça a h

aste da válvu

la

Page 62: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-38

MOTOR

[17] M

eça a largura da válvula com um

paquímetro. - O

valor lim

ite do diâmetro externo da haste da válvula é:

largura da válvula de admissão: 2.0m

m; largura da

sede da válvula de exaustão: 2,0mm

.

CUIDADO

Se a largura da sede da válvula exceder

o valor limite de m

anutenção, retifique ou sub

stitua a válvula.

Ao

instalar as

hastes

da válvula

de adm

issão e

exaustão, aplique

algum

lubrificante na bucha da haste da válvula e na válvula.

[18] V

erifique o desgaste do balancim superior e d

o parafuso de ajuste do eixo do balancim

superior. Se

estiverem gastos, substitua o balancim

superior.

CUIDADO

Ao

instalar o

balancim

superior, aplique

lubrificante no orifício do braço do balancim

superior.

[19] M

eça o comprim

ento das varetas com um

paquím

etro. - O valor padrão do com

primento da

haste é: 141,15mm

~ 141,45mm

. Seu valor lim

ite de m

anutenção é: 141,00mm

.

CUIDADO

Verifique

o desgaste

da vareta

de acionam

ento. S

e estiver

deformada,

substitua.

[20] M

eça o diâmetro interno do orifício do balancim

e o diâm

etro externo do balancim inferior. O

valor padrão do diâm

etro interno do balancim

é:12,00mm

~12,02mm

. Seu valor lim

ite de m

anutenção é: 12,02mm

.

O

padrão do diâmetro externo do eixo do balancim

inferior é: 11,97m

m~

11,99mm

. Seu valor lim

ite é: 11,99m

m.

A

folga de ajuste entre o diâmetro interno do orifício

do balancim inferior e o diâm

etro externo do eixo do

balancim inferior é: 0,03m

m.

CUIDADO

Ao instalar o balancim

inferior e o eixo do balancim

inferior, aplique algum lubrificante

neles.

Meça a larg

ura da válvu

la

Verifiq

ue o b

alancim su

perior

Verifiq

ue a folg

a

Verifiq

ue o eixo d

o b

alancim inferior

Verifiq

ue o

balancim

inferior

Page 63: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-39

MOTOR

[21] M

eça a altura do came de sincronização de válvulas

com um

paquímetro. A

altura padrão do came de

sincronização da válvula de admissão é:

32,768mm

~32,928m

m. S

eu valor limite de

manutenção é: 32,628m

m. A

altura padrão do cam

e de sincronização da válvula de exaustão é: 32,768m

m~

32,928mm

. Seu valor lim

ite de m

anutenção é: 32,628mm

.

CUIDADO

Ao instalar o cam

e, aplique algum lubrificante

na superfície do came de sincronização de

válvulas e

no orifício

do com

ando de

válvulas.

Verifiq

ue o cam

e de

sincronização d

e válvula

Page 64: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-40

MOTOR

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do mecanismo de

válvulas

Tabela 3-6

Manutenção do m

ecanismo de válvulas

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Eixo d

e com

and

o de

válvulas

Cam

e mu

ito desg

astado.

Válvu

las de adm

issão e exaustão bloq

uead

as. P

otência do m

otor insuficiente S

ubstitua o com

and

o de

válvulas.

Orifício d

o coman

do d

e válvu

las muito

desg

astado.

Folg

a de ajuste

excessiva entre o orifício

do eixo e o eixo.

Transm

issão do com

and

o de

válvulas ou o b

alancim em

item

ruído an

ormal.

Substitu

a o coman

do d

e válvu

las.

Com

and

o de válvu

las m

uito d

esgastad

o. F

olga d

e ajuste excessiva en

tre o orifício d

o eixo e o eixo.

Engren

agem

de com

and

o ou o b

alancim inferior em

item som

estranh

o.

Substitu

a o coman

do d

e válvu

las.

A folg

a de ajuste d

o pin

hão d

e sincronização

e da en

grenag

em d

o cam

e muito p

equ

ena.

——

——

——

Engren

agem

de com

and

o com

ruído estranh

o ou a p

otência d

o motor é insuficiente.

Substitu

a o coman

do d

e válvu

las.

Balancim

sup

erior/inferior

Folg

a de ajuste

excessiva entre o

balancim

superior e eixo

do b

alancim su

perior.

——

——

——

batid

as S

ubstitua os com

pon

entes d

a sed

e do b

alancim.

Sup

erfície de trab

alho

danificad

a pela

engren

agem

ou m

uito g

asta.

——

——

——

Transm

issão do b

alancim

inferior emite ruíd

o estranho e

a potência d

o motor é

insuficiente.

Substitu

a o balancim

inferior.

Orifício d

o eixo do

balancim

inferior muito

desg

astado.

O folg

a de ajuste m

uito grand

e entre o balancim

inferior e o eixo d

o b

alancim inferior.

Transm

issão do b

alancim

inferior emite ruíd

o estranho e

a potência d

o motor é

insuficiente.

Substitu

a o balancim

inferior.

Eixo d

o balancim

inferior m

uito d

esgastad

o. O

folga d

e ajuste muito

grande entre o b

alancim

inferior e o eixo do

balancim

inferior.

Transm

issão do b

alancim

inferior emite ruíd

o estranho e

a potência d

o motor é

insuficiente.

Substitu

a o eixo do b

alancim

inferior.

Vareta

Vareta d

eformad

a ou m

uito g

asta. —

——

——

Potência d

o motor insuficiente.

Substitu

a a vareta.

Válvu

la

Folg

a da válvu

la mu

ito p

equen

a. A

válvula n

ão fecha

comp

letamente.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente e a m

archa len

ta está instável.

Reajuste a folg

a da válvu

la p

ara o valor padrão

(0,06~

0,08m

m)

Folg

a da válvu

la mu

ito grand

e. —

——

——

Válvu

la emitin

do ru

ído d

e b

atidas.

Reajuste a folg

a da válvu

la p

ara o valor padrão

(0,06~

0,08m

m)

Sup

erfície de trab

alho

com acú

mu

lo de

carbon

o.

Válvu

la e sede d

a válvula

não se encaixam

bem

. M

otor difícil de lig

ar ou n

ão lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e a march

a lenta

está instável.

Limp

e os acúm

ulos de

carbon

o e retifiqu

e a sede d

a válvu

la.

Sup

erfície de trab

alho

amassad

a, muito

desg

astada, q

ueim

ada

ou danificad

a.

Válvu

la e sede d

a válvula

não se encaixam

bem

. M

otor difícil de lig

ar ou n

ão lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e a march

a lenta

está instável.

Substitu

a a válvula ou

retifiqu

e a sede d

a válvula.

Haste d

a válvula m

uito d

esgastad

a. F

olga d

e ajuste mu

ito grand

e entre a haste d

a válvu

la e o tub

o da

válvula.

Existência d

e fum

aça azul/branca saind

o do tu

bo d

e exaustão.

Substitu

a a válvula.

Haste d

a válvula

deform

ada.

A válvu

la não fech

a com

pletam

ente. M

otor não lig

a. S

ubstitua a válvu

la.

Mola d

a válvula

Mola com

elasticidad

e insuficiente ou qu

ebrad

a. V

álvula e sed

e da válvu

la n

ão se encaixam b

em.

Motor difícil d

e ligar ou

não

liga. P

otência do m

otor insuficiente e a m

archa len

ta está instável.

Substitu

a a mola d

a válvula.

Page 65: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-41

MOTOR

PARTE 8 – E

MBREAGEM

Para adaptar a m

otocicleta às várias condição de estrada, a condição de funcionamento do m

otor mudam

continuamente

de modo que a potência do m

otor precisa ser interrompida e engatada frequentem

ente. A função da em

breagem

é interrom

per e engatar a potência do motor suavem

ente.

1 Estrutura e princípio de funcionamento da embreagem

A em

breagem do tipo m

ultidiscos banhados em óleo reduz o desgaste e dissipa m

elhor o calor devido ao óleo. D

urante a operação, segure firme ou solte a m

anopla da embreagem

no guidão esquerdo. A em

breagem desse

motor está instalada no eixo principal do câm

bio. O torque foi aum

entado através da desaceleração, de forma que o

torque de transm

issão e o volume são grandes.

[1] E

strutura da embreagem

tipo manual m

últipla lubrificada

Engren

agem motriz d

a embreag

em

A

função do pinhão é receber a potência do virabrequim e transm

iti-la para o disco motriz de fricção. E

la é coberta no eixo m

otriz da transmissão através de um

a sapata, mas não produz transm

issão de potência direta para o eixo m

otriz . Sua parte inferior é engrenagem

, a qual se une ao mecanism

o de desaceleração do virabrequim

. Há várias garras na engrenagem

que se encaixam com

o disco motriz de fricção.

Disco

de fricção

da em

breag

em

A

função do disco de fricção é transmitir a potência do m

otor para o eixo da direção da transmissão

suavemente, o que pode reforçar a proteção do m

otor e deixar o piloto mais confortável durante a pilotagem

e controle. C

lassificado por função, o disco de fricção inclui um disco de fricção m

otor e o disco de fricção m

ovido. A com

binação de um e outro pode transm

itir um torque m

aior e tornar a conexão mais confiável.

Disco

motriz d

e fricção

A

superfície do disco motriz de fricção é côncava e convexa sucessivam

ente, o que aumenta sua força d

e fricção com

o disco de fricção movido. O

flange estendido se encaixa com o pinhão e recebe a potência

transmitida por ela.

Engren

agem movida

A

engrenagem m

ovida se encaixa ao disco de fricção movido recebendo potência, depois transm

itida para o eixo m

otriz da caixa de mudanças.

Placa d

e encosto

A

função de encosto é escorar o platô da embreagem

e desacoplar a embreagem

. A força produzida na m

ola da placa de encosto deve ser igual. E

la é fixa em toda parte convexa do platô e tensionada por m

ola.

Engren

agem movida

A

engrenagem m

ovida se encaixa ao disco de fricção movido recebendo potência, depois transm

itida para o eixo m

otriz da caixa de mudanças.

Placa d

e encosto

A

função de encosto é escorar o platô da embreagem

e desacoplar a embreagem

. A força produzida na m

ola da placa de encosto deve ser igual. E

la é fixa em toda parte convexa do platô e tensionada por m

ola.

Mola

N

ormalm

ente, há 4 ou 6 molas. A

s molas são classificadas por sua elasticidade. P

ara garantir a elasticidade m

édia e fazer o disco de fricção desengatar e engatar suavemente, a m

ola usada na embreagem

deve ser a

mesm

a.

Mecan

ismo de o

peração

da em

breag

em

O

mecanism

o de operação da embreagem

consiste do guidão de operação, cabo de aço e cam

e. O guidão de

operação está localizado na frontal esquerda do guidão. O controle da em

breagem é feito por cabo.

[2] P

rincípio de funcionamento da em

breagem tipo m

anual múltipla lubrificada

Q

uando a motocicleta funciona, a em

breagem está na

condição de engate. O pinhão da em

breagem receb

e a potência transm

itida pela engrenagem de redução d

o virabrequim. E

ntão a potência será transmitida pa

ra o disco m

otriz de fricção através da garra do pinhão. O platô da em

breagem é acionado por m

olas e pressiona o disco de fricção m

otriz e o disco de fricção acionado conjuntam

ente de forma que o disco de fricção

acionado recebe a potência do disco de fricção motriz e a transm

ite para o eixo principal da transmissão

através da engrenagem m

ovida.

Q

uando a motocicleta é ligada ou há troca de m

archas, opere a em

breagem da seguinte form

a:

P

rimeiro: S

egure a manopla da em

breagem para interrom

per o fluxo de potência para a transmissão.

S

egundo: opere a transmissão através do pé esquerd

o para trocar de marchas;

T

erceiro: Solte a m

anopla da embreagem

suavemente para que o fluxo de potência retom

e seu curso normal.

Page 66: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-42

MOTOR

Quando a em

breagem precisar ser desacoplada, segure a

manopla da em

breagem firm

emente, acionando o cabo d

e aço, que puxa a alavanca de desengate. A

alavanca de

desengate pressiona o platô e fazendo com que se m

ova

corretamente.

Dessa form

a, a

pressão entre

o disco de

fricção motriz e disco de fricção acionado desaparece e há a

formação de um

a folga. A transm

issão de potência não pode ser feita através de fricção. E

ntão a transmissão d

e potência entre

o virabrequim

e

a transm

issão é interrom

pida. Ao

trocar de marchas, não há im

pacto entre as engrenagens.

Após a troca de m

archas, a transmissão de potência entre o

virabrequim e a transm

issão precisa ser retomada. N

esse m

omento, gire a m

anopla do acelerador suavemente para

acelerar o motor e fazer o disco de fricção m

otriz e o disco de fricção acionado engatarem

. Não é perm

itido acelerar repentinam

ente, pois causa um im

pacto no mecanism

o de engrenagens do m

otor, podendo danificá-lo. Além

disso, acelerar dem

ais ao ligar a motocicleta causará defeito no

motor ou outras situações perigosas, com

o aceleração

brusca da motocicleta, tirar a roda dianteira do so

lo e assim

por diante.

2 Desmontagem e manutenção da

embreagem

[1] S

olte 12 parafusos de fixação (M6 X

40) e 1 parafuso de fixação (M

6 X 45) da tam

pa direita do cárter.

Torque

P

arafuso de fixação da tampa direita do cárter:

M

6 X 40/

45/10N

.m~

15N.m

[2]

Bata suavem

ente a tampa direita do cárter com

um

martelo de borracha e retire a tam

pa e a guarnição de papel de vedação.

CUIDADO

Limpe a guarnição de papel de vedação da

tampa

esquerda do

cárter com

um

a ferram

enta apropriada e sem ponta.

[3] O

bserve o desgaste da haste de acionamento da

embreagem

. Se estiver m

uito desgastada, substitua.

Foto da estrutura da em

breagem

Solte o p

arafuso da tam

pa

d

o cárter direito

Retire a jun

ta de p

apel

Verifiq

ue a h

aste de

acionam

ento da em

breagem

Page 67: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-43

MOTOR

[4] R

etire a alavanca de desengate da embreagem

e verifique seu desgaste. S

e estiver muito

desgastada, substitua.

[5] R

etire o rolamento de desengate com

o alicate de expansão. A

especificação do rolamento é: 16003.

V

erifique o desgaste do rolamento de desengate. S

e a em

breagem não desengatar com

pletamente ou

fizer barulho é uma indicação de que a em

breagem

está desgastada. Substitua o rolam

ento de desengate.

CUIDADO

Ao

instalar o

rolamento

de deseng

ate, aplique algum

lubrificante. [6]

Solte 3 parafusos de fixação da tam

pa do rotor do filtro de óleo. R

etire a tampa do rotor do filtro d

e óleo.

T

orque

P

arafuso de fixação da tampa do rotor do filtro:

M

5 X 12/

8N

.m~

10N.m

[7] S

olte a contraporca (M16) e a guarnição de

proteção do filtro de óleo. Retire o filtro.

T

orque

C

ontraporca do filtro de óleo: M16/40N

.m~

50N.m

Retire a alavanca d

e em

breagem

Retire o rolam

ento d

a em

breagem

Desm

onte o filtro de óle

o

Retire o filtro d

e óleo

Page 68: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-44

MOTOR

[8] R

etire o anel de trava da embreagem

20) com o

alicate de expansão.

CUIDADO

Verifique se o anel de trava da em

breagem

está deformado. S

e deformado ou apresentar

elasticidade insuficiente, substitua.

[9] R

etire os discos de engrenagem da em

breagem e

verifique o desgaste dos discos movidos e dos disco

s m

otores.

CUIDADO

Ao instalar a peça de fricção e a peça de ferro

de fricção

da em

breagem,

aplique algum

lubrificante neles.

[10] R

etire a guarnição estriada da embreagem

e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada, substitu

a.

CUIDADO

Ao instalar a guarnição estriada, posicione a

superfície arredondada para baixo. [11]

Retire o disco do pinhão e o pinhão da em

breagem

.

CUIDADO

Verifique o desgaste do

s sulcos do disco de

engrenamento da em

breagem e a superfície

do disco de fricção da engrenagem. S

e os sulcos

do disco

estiverem

muito

desgastado

s, substitua a em

breagem.

Retire o an

el trava da

embreag

em

Retire os d

iscos de

fricção da em

breagem

Retire a jun

ta estriada

Retire o d

isco de

acionam

ento

Page 69: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-45

MOTOR

[12] R

etire o disco do pinhão da embreagem

e verifique o desgaste do disco e do platô. S

e estiverem gastos,

substitua.

CUIDADO

Ao instalar o disco do pinhão da em

breagem,

aplique algum lubrificante no disco e platô.

[13] V

erifique o desgaste da peça de ferro de fricção e da peça de fricção da em

breagem. S

e estiverem

excessivamente gastos, substitua-os.

CUIDADO

Ao instalar a peça de ferro de fricção e a peça

de fricção

da em

breagem,

aplique algum

lubrificante neles.

[14] V

erifique o desgaste do sulco estriado e do disco de engrenagem

da embreagem

. Se estiverem

gastos, substitua.

[15] D

esmonte o disco m

otriz da embreagem

e retire a peça de fricção. M

eça a deformação das peças de

fricção da embreagem

.

O

valor limite de m

anutenção para peças de fricção da em

breagem é: 0,20m

m.

CUIDADO

Se a peça de fricção da em

breagem exceder

o valor limite de m

anutenção, substitua.

Verifiq

ue o

disco movid

o

Verifiq

ue o

platô

Verifiq

ue o

elemen

to de

fricção

Verifiq

ue o

elemen

to de

fricção

Verifiq

ue o sulco

estriado

Meça o elem

ento d

e fricção

Page 70: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-46

MOTOR

[16] M

eça o comprim

ento livre da mola da em

breagem

com um

paquímetro. O

valor padrão é: 35,50mm

. Seu

valor limite de m

anutenção é: 34,20mm

.

CUIDADO

Se

o com

primento

livre da

mola

da em

breagem exceder o valor lim

ite, substitua a m

ola de embreagem

.

[17] V

erifique o desgaste da peça de fricção da em

breagem

M

eça a espessura da peça de fricção da embreagem

. S

eu valor padrão é: 2,90mm

. Seu valor lim

ite de m

anutenção é 2,60mm

.

CUIDADO

Se a peça de fricção estiver danificada ou

gasta, substitua.

Se a espessura da peça de fricção da

embreagem

exceder

o valor

limite

de m

anutenção, faça uma substituição.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da embreagem

Tabela 3-7

Manutenção da em

breagem

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Cub

o de

acionam

ento e cub

o acionad

o d

a embreag

em

Ran

huras do cu

bo d

e acion

amento

desg

astadas.

Disco d

e fricção não se

move livrem

ente n

a ran

hura de en

grenag

em

do cub

o de acion

amento.

Em

breagem

desliza e

deseng

ata de form

a incom

pleta.

Lime a ran

hura d

a en

grenag

em até ficar plan

a ou substitu

a o cub

o de

acionam

ento da em

breagem

.

Ran

huras do cu

bo

acionad

o desg

astadas.

Discos m

ovidos d

e fricção n

ão se movem

livrem

ente na ran

hura d

o cub

o acionad

o.

Em

breagem

desliza e

deseng

ata de form

a incom

pleta.

Lime a ran

hura d

a en

grenag

em até ficar plan

a ou substitu

a o cub

o de

acionam

ento da em

breagem

.

Sup

erfície de con

tato com

placa de fricção está

mu

ito desg

astada.

A

embreag

em d

esliza. S

ubstitua o cu

bo acion

ado d

a em

breagem

.

Peça d

e fricção d

a embreag

em

Peça d

e fricção da

embreag

em q

ueim

ada ou

m

uito g

asta.

A

embreag

em d

esliza. S

ubstitua tod

os os elemen

tos d

e fricção da em

breagem

.

Peça d

e fricção da

embreag

em q

ueim

ada ou

m

uito g

asta.

A

embreag

em d

esliza. S

ubstitua tod

os os elemen

tos d

e fricção da em

breagem

.

Peça d

e fricção da

embreag

em d

eformad

a seriam

ente.

E

mbreag

em d

esliza e d

esengata d

e forma

incomp

leta.

Substitu

a todos os elem

entos

de fricção d

a embreag

em.

Platô d

a em

breagem

Sup

erfície de con

tato com

placa de fricção está

mu

ito desg

astada.

A

embreag

em d

esliza. S

ubstitua o platô d

a em

breagem

.

Mola d

a em

breagem

Mola q

uebrad

a ou sua

elasticidad

e é insuficiente.

A

embreag

em d

esliza. S

ubstitua tod

as as molas d

a em

breagem

.

Meça a m

ola da em

breagem

Meça o elem

ento d

e fricção

Page 71: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-47

MOTOR

Estrutura do sistem

a lubrificante

PARTE 9 – S

ISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O m

otor desta motocicleta é um

motor de com

bustão interna que trabalha em alta rotação e alta tem

peratura, por isso, as junções do com

ponentes móveis devem

ser bem lubrificadas. S

e a lubrificação for insuficiente, ela causa uma série de

problemas, tais com

o, superaquecimento do m

otor e falta de potência, abrasão ou desgaste de componentes e etc. O

sistem

a de lubrificação do motor é desenvolvido para evitar os problem

as citados acima. S

ua função é fornecer óleo lubrificante para a superfície de fricção do m

otor e transformar a fricção seca em

fricção líquida para reduzir o atrito dos com

ponentes. A lubrificação tam

bém pode trazer junto resíduos de m

etal de componentes em

alta temperatura e

promover um

efeito de vedação entre os anéis do pistão e a parede do cilindro.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de lubrific

ação

[1] E

strutura do sistema de lubrificação

O sistem

a de lubrificação do motor é com

posto basicamente da bom

ba, filtro e passagem de óleo. E

ntre esses com

ponentes, a passagem de óleo é distribuída entre o cárter do m

otor, bloco do motor, cabeçote, tam

pa do cabeçote e todos os eixos m

óveis. Veja a seguir um

a descrição da estrutura básica de cada componente lubrificante.

Bomba de óleo

A função da bom

ba de óleo é fornecer óleo sobre pressão para o sistema de lubrificação. U

ma bom

ba de rotor foi adotada neste m

otor pela sua estrutura simples, peq

ueno volume, confiabilidade de fornecim

ento de óleo e

facilidade de manutenção.

A engrenagem

da bomba de óleo é, geralm

ente, feita de nylon ou composto sintetizado. Q

uando o motor fu

nciona, a engrenagem

da bomba de óleo é m

ovida pela engrenagem de redução do virabrequim

e se movim

enta dentro do

rotor para girá-lo, então os rotores interno e externo formam

uma câm

ara de sucção de óleo e uma câm

ara de pressão de óleo com

a carcaça da bomba de óleo. Junto com

a rotação da engrenagem, o óleo originalm

ente arm

azenado na câmara de sucção é transferido para a câm

ara de pressão e conduzido pela passagem de óleo.

Depois que o óleo é drenado da câm

ara de sucção, ela produz pressão negativa para aspirar óleo novo. Através

deste ciclo, a bomba de óleo pode realizar o fornecim

ento constante. Esse é o princípio de funcionam

ento da bom

ba de óleo.

Filtro

de óleo

Esse m

otor adota o filtro centrífugo. O óleo flui p

ara o filtro através do tubo de entrada de óleo. D

evido à alta rotação do filtro, os resíduos de m

etal e impurezas pesadas são

lançadas para fora do filtro, então o óleo filtrado flui para a

passagem de óleo do virabrequim

. O

filtro possui uma tela de filtragem

em coluna que rem

ove as im

purezas do óleo.

Parafu

so do dren

o de óleo

O parafuso do dreno de óleo é instalado na parte inferior do

cárter e é utilizado para eliminar o óleo lubrifica

nte do cárter.

[2] Princípio de fu

ncio

nam

ento do sistem

a de lu

brificação

O

modo principal de lubrificação do m

otor combina pressão

e salpico. O m

ecanismo de válvulas do m

otor fica no topo, distante do cárter, por isso, ele é lubrificado apenas com

o salpico natural de óleo. Nesse caso, a lubrificação por pressão é utilizada para transferir óleo da parte superior do

motor para o m

ecanismo de válvulas através da instalação de um

a bomba de óleo no virabrequim

. Com

o na lubrificação por salpico, a pressão faz com

que o óleo molhe as partes que necessitam

de lubrificação através do m

ovimento do virabrequim

do motor e dos com

ponentes rotativos da engrenagem. O

curso do óleo lubrificante é o

seguinte: prim

eiro, o óleo é aspirado para a bomba de óleo depois de ser filtrado pela tela de filtragem

; segundo, o óleo é

expelido da bomba de óleo e dividido em

três cursos para lubrificar todas as partes.

Cam

inho do óleo no sistema de lubrificação

Page 72: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-48

MOTOR

D

esenho esquemático do princípio de funcionam

ento do sistem

a de lubrificação

No prim

eiro curso, o óleo passa pela passagem de óleo do

cárter após sair da bomba de óleo e flui para a tam

pa do cabeçote juntam

ente com o parafuso do orifício do cabeçote,

então transborda

da tam

pa do

cabeçote e

lubrifica o

mecanism

o de válvulas. Depois disso, o óleo flui de volta para o

cárter pela câmara da vareta.

No segundo curso, o óleo passa pela passagem

de óleo do cárter e flui para o orifício de óleo do eixo principal e do eixo interm

ediário para

lubrificar as

engrenagens após

sair da

bomba de óleo. E

m seguida, o óleo flui novam

ente para o

cárter.

No

terceiro curso,

após sair

da bom

ba, o

óleo flui para a passagem

de óleo do cárter e lubrifica o mancal do virabrequim

e o m

ancal da extremidade grande da biela. A

lubrificação do m

ancal do virabrequim é m

uito importante, para que o óleo seja

filtrado antes de fluir para a passagem do virabreq

uim. E

m

seguida, o óleo flui de volta para o virabrequim.

Após os três cursos de lubrificação, todas as partes do m

otor ficam

completam

ente lubrificadas. Considerando que, o óleo

lubrificante que fluiu de volta para o cárter se tornou quente devido a absorção de calor dos com

ponentes e trouxe de volta m

uitas impurezas da superfície dos com

ponentes. Para evitar

que impurezas entrem

na passagem de óleo e bloqueie-a ou

danifique a superfície de fricção, o óleo precisa ser filtrado passando pela tela de filtragem

antes da segunda sucção na bomba de óleo.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de lubrific

ação

[1] R

etire a engrenagem principal da em

breagem e

verifique seu desgaste.

CUIDADO

Se a engrenagem

principal da embreagem

estiver

muito

desgastada,

faça um

a sub

stituição.

[2] R

etire a engrenagem de borracha da bom

ba de óleo e verifique seu desgaste.

CUIDADO

Se a engrenagem

de borracha da bomba de

óleo estiver

muito

desgastada, faça

uma

substituição.

Retire a en

grenag

em princip

al da

embreag

em

Retire a en

grenag

em d

e borrach

a d

a bom

ba d

e óleo

Page 73: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-49

MOTOR

[3] S

olte o parafuso de fixação (M6 X

32) da bomba de

óleo.

T

orque

P

arafuso de fixação da bomba de óleo:

M

6 X 12/8N

.m~10N

.m

[4] R

etire a bomba de óleo e verifique seu desgaste.

CUIDADO

Se

a bom

ba de

óleo estiver

muito

desgastada, sub

stitua. [5]

Retire a bom

ba de óleo e verifique se o anel de

vedação está danificado.

CUIDADO

Se

o anel

de vedação da

bomba

de óleo

estiver danificado, substitua.

[6] Lim

pe a passagem de lubrificação da bom

ba de óleo e o cárter para certificar-se de que podem

ser usados.

CUIDADO

Ao

instalar a

bomba

de óleo,

deve ser

assegurada um

a boa vedação da passagem

de lubrificação.

Solte o p

arafuso de

fixação da b

omb

a de óleo

Retire a B

omb

a de

óleo

Retire o an

el de

vedação

Limp

e a passag

em d

e lub

rificação

Page 74: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-50

MOTOR

[7] S

olte os parafusos por cima e por baixo do tub

o de óleo e retire o tubo. V

erifique o desgaste do tubo de óleo. S

e estiver danificado, substitua.

CUIDADO

Se

o parafuso

do tubo

de óleo

estiver bloqueado, lim

pe-o.

[8] Lim

pe a passagem de lubrificação da tam

pa do cabeçote para certificar-se de que possa ser usada.

[9] Lim

pe a passagem de lubrificação do cabeçote p

ara certificar-se de que possa ser usada.

[10] Lim

pe o parafuso de dreno, O-ring de vedação

M35 X

3 do parafuso de dreno, a mola da tela de

óleo e a tela.

CUIDADO

Não use g

asolina para limpar o O

-ring de vedação.

Limp

e a tela de

filtragem

Limp

e o cabeçote

Limp

e a tamp

a do cab

eçote

Limp

e a passag

em d

e lub

rificante

Page 75: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-51

MOTOR

[11] S

olte o rotor externo e interno da bomba de ó

leo e verifique seu desgaste. S

e desatados, substitua a bom

ba de óleo.

Meça a folga da face da extrem

idade do rotor da bom

ba de óleo com um

calibrador de lâminas. S

eu valor lim

ite de manutenção é: 0,10m

m.

M

eça a folga do rotor externo e interno da bomba d

e óleo com

um calibrador de lâm

inas. Seu valor lim

ite de m

anutenção é: 0,25mm

.

CUIDADO

Ao

instalar a

bomba

de óleo,

deve ser

assegurada um

a boa vedação. [12]

Limpe a sujeira no filtro de óleo para assegu

rar que fique desbloqueado.

CUIDADO

Ao

instalar o

filtro de

óleo, deve

ser assegura

da uma boa vedação.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste

ma de

lubrific

ação

Tabela 3-8

Manutenção do sistem

a de lubrificação

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Bomba d

e óleo

Rotor intern

o e rotor extern

o da b

omb

a de

óleo muito d

esgastad

os. Nen

hum

ou óleo

insuficiente bom

bead

o da

bom

ba d

e óleo.

Potência d

o motor é

insuficiente e sup

eraqu

ece. S

ubstitua a b

omb

a de óle

o.

An

el de ved

ação da

bom

ba d

e óleo

danificad

o.

Nen

hum

ou óleo

insuficiente bom

bead

o da

bom

ba d

e óleo.

Potência d

o motor é

insuficiente e sup

eraqu

ece. S

ubstitua o an

el de ved

ação d

a bom

ba d

e óleo.

Tela d

o filtro

T

ela do filtro b

loquead

a ou com

muitas

impurezas.

O im

pedim

ento do flu

xo resulta em

bom

beam

ento d

e óleo insuficiente.

Potência d

o motor é

insuficiente e sup

eraqu

ece. Lim

pe a tela d

o filtro.

Filtro

P

arte interna d

o rotor do

filtro muito su

ja. —

——

Sup

eraqu

ecimento d

o motor.

Limp

e a parte inferior d

o rotor d

o filtro.

Cárter

——

——

N

ível de óle

o abaixo d

a m

arca de escala inferior. P

otência do m

otor é insuficiente e su

peraq

uece.

Ab

asteça com 1

000m

l do

óleo especificad

o.

Passagem de

óleo e tubo de

óleo

Passag

em d

e óleo bloq

uead

a

Flu

xo de óleo im

ped

ido

P

otência do m

otor é insuficiente e su

peraq

uece.

Limp

e e desb

loqueie a

passag

em d

e óleo.

Meça a folg

a do rotor

Limpe filtro de óleo

Page 76: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-52

MOTOR

Estrutura do V

irabrequim

PARTE 10 – CONJUNTO MÓVEL (VIRABREQUIM)

O conjunto m

óvel transforma o m

ovimento recíproco d

o pistão em m

ovimento circular e gera potência.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do conjunto móvel

O conjunto m

óvel inclui o virabrequim, a biela, o m

ancal do virabrequim, o m

ancal da extremidade m

aior da biela, o m

ancal da extremidade m

enor da biela e a arruela lateral.

(1) Virab

requim

O

conjunto móvel dessa m

otocicleta possui um virab

requim com

posto, que é leve, de fabricação simples e de difícil

desmontagem

. Ele é com

posto principalmente de três com

ponentes, os munhões esquerdo e direito do virab

requim

e o moente do virabrequim

. O m

oente do virabrequim está instalado entre os dois m

unhões com um

a grande folga. P

ara balancear o peso e a força de inércia, a metad

e do virabrequim oposta ao seu m

oente é mais espessa que a

outra metade.

(2) Biela

A

biela recebe a potência transmitida pelo pistão e transform

a o movim

ento linear alternativo em m

ovimento

rotativo, então transmite potência para o virabrequ

im. A

biela também

pode ser do tipo integrada, que tem um

a estrutura sim

ples, fácil usinagem e peso leve.

[1] E

xtremidade m

enor da biela

A

extremidade m

enor da biela conecta o pino do pistão, recebe a potência deste e a transmite para a h

aste. N

a parte superior da extremidade m

enor da biela há um orifício de óleo lubrificante usado para lubrificar a

extremidade e o pino do pistão.

[2] B

iela

A haste conecta a extrem

idade maior da biela e a m

enor. Ela suporta um

a grande carga de tensão, de form

a que as extrem

idades da biela são produzidas como um

arco circular e a seção transversal da biela tem

formato de “I” para reforçar a estrutura e evitar o

peso elevado.

Extrem

idade m

aior da biela

A extrem

idade maior da biela transfere a potência p

ara o virabrequim

. Para reforçar sua lubrificação, há um

a canaleta de óleo lubrificante na superfície da extrem

idade maior da

biela. Um

a vez que a extremidade m

aior da biela suporta uma

grande força, ela deve ter uma alta dureza e resistência. A

lém

disso, para reforçar a dureza, a extremidade m

aior da biela é geralm

ente produzida em liga leve de aço e recebe tratam

ento térm

ico.

(3) Mancal e arru

ela lateral

O m

ancal do virabrequim é usado para suportar o

virabrequim, que apresenta alta velocidade de rotação e

suporta grande pressão, de forma que precisa ser bem

lubrificado. P

ara garantir o funcionamento adequado

do conjunto m

óvel as extremidades da biela tam

bém

precisam ter boa lubrificação. A

extremidade m

aior da biela adota um

rolamento de agulhas. H

á duas arruelas laterais entre a extrem

idade maior da biela e o m

unhão do virabrequim, o que pode reduzir o atrito dos dois

componentes.

2 Desmontagem e manutenção do conjunto Virabrequim

[1] S

olte o parafuso de fixação (M6 X

28) do pino do conjunto m

óvel e retire o pino.

Torque

Parafuso de fixação do pino: M

6 X 28/10N

.m~

15N.m

Retire o P

ino

Page 77: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-53

MOTOR

[2] R

etire o conjunto do eixo seletor de marchas d

o m

ecanismo de m

udanças.

CUIDADO

Verifique

o desgaste

do conjunto

do eixo

seletor de

marchas.

Se

estiver m

uito desg

astada, substitua.

[3] D

esmonte o parafuso de fixação (M

6X20) da roda

guia da transmissão e retire a roda dentada.

T

orque

Parafuso de fixação da roda guia:

M

6 X 20/8N

.m~12N

.m

[4] S

olte o parafuso de fixação (M6 X

20) da transm

issão da roda dentada e solte a roda dentada.

T

orque

Parafuso de fixação de roda dentada:

M

6 X 20/8N

.m~12N

.m

[5] S

olte 10 parafusos (M6 X

50) do cárter e 1 parafuso (M

6 X 95).

T

orque

Parafuso de fixação do cárter:

M

6 X 50/10N

.m~

15N.m

Retire o eixo seletor d

e m

archas

Desm

onte a R

oda g

uia

Solte a rod

a d

entada

Desm

onte os p

arafusos do cárter

Page 78: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-54

MOTOR

[6] B

ata suavemente no cárter esquerdo com

um

martelo de borracha. R

etire o cárter esquerdo e a guarnição de papel de vedação.

[7] R

etire o pino de posicionamento e a guarnição de

papel de vedação do cárter.

CUIDADO

Limpe a guarnição de papel de vedação no

cárter esquerdo/direito com um

a ferramenta

sem ponta para evitar danificar o cárter.

[8] Retire o conjunto m

óvel e verifique seu desgaste. Se

estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO

Ao

instalar o

conjunto m

óvel, aplique

lubrificante na extremidade m

aior da biela e no virabrequim

. [9]

Meça o desvio radial do conjunto com

um m

edidor

duplo.

V

alor padrão: 0,02mm

Valor lim

ite de manutenção: 0,05m

m.

CUIDADO

Se o desvio radial do virabrequim

exceder o valor

limite

de m

anutenção de

0,05mm

, o

virabrequim deve ser sub

stituído.

Meça o d

esvio radial

Retire o conjunto

móvel

Retire a g

uarn

ição de

vedação

Retire o cárter

Page 79: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-55

MOTOR

[10] M

eça o desvio radial da extremidade m

aior da biela com

medidor duplo.

V

alor padrão: 0,01mm

;

V

alor limite de m

anutenção: 0,05mm

.

CUIDADO

Se o desvio radial da extrem

idade maior da

biela exceder o valor limite de m

anutenção de 0,05m

m, substitua a biela.

[11] Meça a folga lateral da extrem

idade maior da biela

com um

calibrador de lâminas.

V

alor padrão: 0,05mm

~0,30m

m;

V

alor limite de m

anutenção: 0,80mm

.

CUIDADO

Se a folga lateral da biela exceder o valor

limite de m

anutenção de 0,80mm

, substitua a biela.

[12] G

ire o mancal do virabrequim

com as m

ãos e verifique o desvio radial e axial do m

ancal.

CUIDADO

Se o m

otor fizer algum ruído anorm

al ou a folga radial/axial do m

ancal do virabrequim

estiver excessiva, substitua o virabrequim.

[13] M

eça o diâmetro interno da extrem

idade menor da

biela. Se ele exced

er o valor limite de m

anutenção de 15,00m

m, substitua a biela.

CUIDADO

Ao

instalar o

pino do

pistão, lubrifique

a extrem

idade menor da biela.

Meça o d

esvio radial d

a extremid

ade

maior d

a biela

Meça a folg

a lateral da

extremid

ade m

aior da b

iela

Meça o diâm

etro intern

o d

a biela

Meça o diâm

etro intern

o da

extremid

ade m

enor d

a biela

Page 80: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-56

MOTOR

[14] V

erifique o desgaste da engrenagem do com

ando de válvulas. S

e estiver muito gasto, substitua a biela.

CUIDADO

Ao instalar o cam

e do comando de válvulas,

a marca no cam

e deve apontar para a marca

da engrenagem do com

ando de válvulas e o conjunto deve ser lubrificado.

[15] V

erifique se a mola do pino do virabrequim

está deform

ada. Se deform

ado, substitua o pino.

3 As causas, d

escrições e métodos de reparo de problemas do conjunto móvel

Tabela 3-9

Manutenção do conjunto m

óvel

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Moen

te do

virabrequim

Moen

te do virabreq

uim

mu

ito gasto.

Folg

a axial e radial

excessiva da extrem

idad

e m

aior da b

iela.

Rolam

ento d

a extremid

ade

maior d

a biela ou cilin

dro b

atend

o.

Substitu

a o virabrequim

.

Rolam

ento d

o virabreq

uim

Rolam

ento d

e agulh

as d

a extrem

idad

e maior

da biela está m

uito g

asto.

Folg

a axial e radial

excessiva da extrem

idad

e m

aior da b

iela.

Rolam

ento d

a extremid

ade

maior d

a biela ou cilin

dro b

atend

o.

Substitu

a o virabrequim

.

Rolam

ento d

o virabreq

uim d

anificado

ou muito g

asto. —

——

——

R

olamen

to do virabreq

uim

emite ru

ído estranh

o durante a

transmissão.

Substitu

a o rolamen

to do

virabrequim

.

Biela

Extrem

idad

e men

or da

biela está mu

ito gasta.

Folg

a de ajuste excessiva

entre o orifício da

extremid

ade m

enor d

a biela e o pin

o do p

istão.

Batid

as do p

ino d

o pistão ou

cilindro.

Substitu

a o virabrequim

.

Biela curvad

a ou

deform

ada.

Biela curvad

a ou

deform

ada.

Batid

as do cilin

dro. S

ubstitua o virabreq

uim.

Orifício d

a extremid

ade

maior d

a biela m

uito g

asto.

Folg

a axial e radial

excessiva da extrem

idad

e m

aior da b

iela.

Rolam

ento d

a extremid

ade

maior d

a biela ou cilin

dro b

atend

o.

Substitu

a o virabrequim

.

Eixo d

e b

alanceamento

Reb

aixo do eixo m

uito g

asto. V

ibração d

o motor m

uito forte.

Vibraçã

o da m

otocicleta. S

ubstitua o eixo d

e b

alanceamento.

Engren

agem

mu

ito g

asta. M

otor emite ruíd

o. V

ibração d

a motocicleta.

Substitu

a o pinh

ão.

Verifiq

ue a engren

agem

de

sincronism

o

Verifiq

ue o

pino

Page 81: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-57

MOTOR

E

strutura do mecanism

o de controle de trocas de m

archas

PARTE 11 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO

A m

otocicleta precisa ter sua saída de rotação e torque ajustados para se adequar às diversas condições da estrada durante o deslocam

ento. É por esse m

otivo que a transm

issão é importante. E

la é responsável por mudar a relação da

transmissão

apropriadamente

e possibilitar

potência total.

Esta

motocicleta

adota transm

issão de

engrenamento

constante. A transm

issão de engrenamento constante basicam

ente coopera com a em

breagem m

anual de discos

múltiplos lubrificados. S

uas características são a fácil troca de marchas e o pequeno im

pacto nas engrenagens.

1 Estrutura e princípio de funcionamento da tra

nsmissão

[1] Estru

tura d

o mecan

ismo de tro

ca de m

archas

O

mecanism

o de controle de troca de marchas inclui alavanca da transm

issão, eixo da transmissão, tam

bor

seletor de marchas, garfo da transm

issão , eixo do garfo da transmissão, roda dentada e trava. E

ntre eles, a alavanca da transm

issão está localizada no exterior do cárter esquerdo, enquanto o garfo da transmissã

o, o eixo do garfo da transm

issão e o tambor seletor de m

archa estão localizados dentro do cárter. As partes

principais de funcionamento do eixo da transm

issão, a roda dentada, e a trava estão instaladas no cárter direito.

Alavanca da transm

issão-A alavanca da transm

issão está instalada na parte exterior do m

otor e é controlada com

o pé esquerdo, e está conectada ao eixo da transm

issão por um eixo estriado.

Eixo da transm

issão – A extrem

idade do eixo da transm

issão é usada para encaixar com a alavanca da

transmissão. O

braço da transmissão é usado para

empurrar a roda dentada.

Roda dentada-A

função da roda dentada é fixar a posição do tam

bor seletor de marchas e conectá-lo

com um

parafuso. Ela possui um

a forma de estrela e

cada parte côncava possui sua marcha

correspondente, especificamente, prim

eira marcha,

segunda marcha, terceira m

archa, quarta marcha e

quinta marcha correspondem

às seis partes de ranhuras côncavas da roda dentada respectivam

ente.

Roda guia - a função da roda guia é restringir a posição

da roda dentada. Há um

a mola na trava que pode pressionar as partes côncavas da roda dentada para

restringir o movim

ento do tambor seletor de m

archas.

T

ambor seletor de m

archas- O tam

bor seletor de marchas é um

came de colunas com

uma ranhura para o

pino guia que pode guiar o pino guia do garfo da transmissão e direcioná-lo para pressionar a engrenag

em da

transmissão.

G

arfo da transmissão e eixo do garfo da transm

issão-A

função do garfo da transmissão é em

purrar a engrenagem

da transmissão e m

udar a relação de encaixe entre as m

archas para possibilitar a mudança de

marchas. O

garfo da transmissão está instalado no eixo do garfo da transm

issão. É suportado e tem

sua direção de m

ovimento guiada pelo eixo do garfo da transm

issão. Há um

pino guia no garfo da transmissão

que entra na ranhura do pino guia do tam

bor seletor de marchas durante o funcionam

ento.

[2] Princípio de fu

ncionamento do mecan

ismo de co

ntrole d

e troca d

e march

as

A

função do mecanism

o de controle de troca de marchas é fazer com

que o garfo da transmissão em

purre a engrenagem

da transmissão para a posição apropriada

rapidamente. C

ontrolada pelo pedal, a alavanca da transm

issão direciona o eixo da transmissão para qu

e ele faça o braço da transmissão em

purrar a roda dentada para um

a posição nova, então, acionado por uma m

ola, o eixo da transmissão retorna para sua

posição inicial. A rotação da roda dentada direcion

a o tambor seletor de m

archas para girar em certo ângulo e

fazer o garfo da transmissão se m

over na direção do eixo do garfo da transm

issão e empurrar a engrenag

em

da transmissão. E

sta motocicleta adota troca de m

archas do tipo internacional. Ao trocar da m

archa neutra

para uma m

archa de alta velocidade, primeiram

ente coloque a alavanca da transmissão na prim

eira marcha,

então passando para a segunda marcha, operando dessa form

a seguindo para a terceira, quarta e quinta m

archas.

[3] Estru

tura d

o mecan

ismo de tro

ca de m

archas

A

transmissão inclui um

mecanism

o de troca de marchas e um

mecanism

o de controle de troca de marchas.

O m

ecanismo de troca de m

archas inclui o eixo principal e o eixo intermediário da transm

issão.

M

ecanismo de troca de m

archas

O

eixo principal da transmissão conecta a em

breagem com

uma extrem

idade que é um eixo estriado. H

á seis engrenagens no eixo principal, ou seja, a prim

eira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta e uma

engrenagem de partida. E

ntre elas, o pinhão da primeira velocidade é a m

enor e integrada com o eixo

principal por fundição. O orifício interno das engrenagens da terceira e quarta velocidade possuem

uma

Page 82: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-58

MOTOR

ranhura e encaixam com

o eixo principal, mas a engrenagem

da terceira velocidade possui adicionalmente

quatro dentes convexos em um

dos lados, e a engrenagem

da quarta velocidade possui quatro dentes em

ambos os lados. O

orifício interno da engrenagem de quinta velocidade é suave e encaixa com

o eixo principal. P

ossui quatro dentes convexos em um

dos lados. O orifício interno da engrenagem

da segunda velocidade possui um

a estria e vários dentes em um

dos lados, e é colocado no eixo principal. Através do

encaixe dos dentes convexos a relação da transmissã

o entre marchas e os dentes convexos pode ser

mudada.

O

eixo intermediário da transm

issão é similar ao eixo principal, tam

bém estriado, e conecta a engrena

gem

pequena do dispositivo da transmissão com

uma das extrem

idades. O eixo interm

ediário possui seis engrenagens m

otrizes, ou seja, a primeira, a

segunda, a terceira, a quarta e quinta e a engrenagem

de partida. Os orifícios internos das

engrenagens motrizes da terceira, quarta e quinta

velocidades possuem ranhuras. A

s engrenagens m

otrizes da terceira e quarta velocidades possuem 4

dentes convexos em um

dos lados, enquanto que a engrenagem

da quinta velocidade possui 4 dentes convexos em

ambos os lados e encaixa com

o eixo interm

ediário. Os orifícios internos das engrenagem

da prim

eira e segunda velocidade são suaves,e colocados no eixo interm

ediário. Através do encaixe

dos orifícios e dentes convexos, a relação entre engrenagens e eixo principal e eixo interm

ediário pode ser m

udada.

[4] Principio de fu

ncionamento do mecan

ismo de

troca d

e march

as

O

mecanism

o de troca de marchas inclui o eixo

principal e o eixo intermediário da transm

issão. Há

seis pares de eixos no eixo principal e eixo interm

ediário, incluindo um par de engrenagens de

partida. Devido os diferentes encaixes de

engrenagens, podem ser divididos em

seis marchas,

Ou seja, prim

eira, segunda, terceira, quarta, quinta e neutro.

E

m m

archa neutra, as engrenagens motrizes e

engrenagens movidas engatam

mas não podem

transm

itir potência. Na prim

eira marcha, o garfo da

transmissão em

purra a engrenagem m

ovida da terceira velocidade e faz os dentes convexos encaixarem

com o orifício da engrenagem

movida da prim

eira velocidade para transmitir a relação de

mudança de m

archa para o eixo intermediário através da engrenagem

movida da terceira velocidade. D

a m

esma form

a, o garfo da transmissão em

purra o pinhão da quarta velocidade para o pinhão da terceira

velocidade quando na segunda marcha e em

purra a engrenagem

movida da terceira velocidade para a

engrenagem m

ovida da quarta velocidade quando está na quarta marcha. A

través do curso de desengate e engate acim

a, a relação da transmissão do eixo prin

cipal e do eixo intermediário pode ser m

udada.

[5] Tran

smissão

A

transmissão dessa m

otocicleta adota o padrão internacional de cinco marchas. O

pere a alavanca da transm

issão com o seu pé esquerdo. V

eja a ordem na figura à direita.

U

ma transm

issão apropriada pode evitar solavancos entre as engrenagens e aproveitar bem a potência do

motor. C

ortar a embreagem

rapidamente, e conectar m

elhor a embreagem

. Dessa form

a, isso pode diminuir

o solavanco entre as engrenagens. Não dim

inua ou aumente as m

archas bruscamente com

a embreagem

.

Estrutura do m

ecanismo de m

udanças de marchas

Esquem

a da ordem das m

archas

Page 83: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-59

MOTOR

2 Desmontagem e manutenção da tra

nsmissão

[1] R

etire o eixo do garfo do mecanism

o de transmissão

e verifique seu desgaste. Se estiver m

uito desgastada, substitua.

CUIDADO

Após

a instalação

do eixo

principal/intermediário,

verifique se

a engrenagem

do mecanism

o de transmissão

engata livrem

ente.

[2] R

etire o garfo do eixo intermediário " 1" e verifique

seu desgaste. Se estiver m

uito desgastada, substitua.

Retire o eixo d

o garfo

Retire o g

arfo do eixo

intermediário " 1"

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3-60

MOTOR

[3] R

etire o garfo do eixo principal e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO

Ao instalar o garfo do eixo principal, deixe o

lado da marca para baixo.

[4] R

etire o garfo do eixo intermediário " 2" e verifique

seu desgaste. Se estiver m

uito desgastada, substitua.

[5] R

etire o tambor do m

ecanismo de transm

issão e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada,

substitua.

CUIDADO

Ao instalar o tam

bor da transmissão, levante

a engrenagem com

as mãos e faça com

que o

pino guia

da engrenagem

da

direita do

garfo engrene com a ranhura do tam

bor.

[6] R

etire o eixo principal/intermediário e o eixo

de partida e verifique o desgaste do eixo principal/interm

ediário. Se apresentarem

desgaste excessivo, substitua-os.

CUIDADO

Ao

instalar o

eixo principal/interm

ediário, verifique sua folga de ajuste. S

e a folga de ajuste

estiver excessiva,

substitua o

eixo principal/interm

ediário.

Retire o g

arfo do eixo p

rincipal

Retire o g

arfo do eixo interm

ediário " 2"

Retire o eixo

principal/in

termediário

Retire o tam

bor d

o mecan

ismo

de transm

issão

Page 85: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-61

MOTOR

[7] V

erifique se falta algum dente na engrenagem

do

eixo principal/eixo intermediário e se a junção

côncavo-convexa da engrenagem do eixo

principal/eixo intermediário está desgastada. S

e houver um

desses problemas, substitua o eixo

principal/eixo intermediário.

[8] V

erifique o desgaste do eixo seletor de marchas. S

e ela estiver m

uito desgastada, substitua.

CUIDADO

Se

a m

otocicleta apresentar

falhas na

transmissão,

substitua

o eixo

seletor de

marchas.

[9] V

erifique o desgaste da roda dentada. Se ela estiver

muito desgastada, substitua.

CUIDADO

Se a m

otocicleta trocar de marchas sozinha,

substitua a roda dentada.

[10] V

erifique o desgaste da roda guia. Se ela estiver

muito desgastada, substitua.

Verifiq

ue o eixo princip

al/ eixo in

termediário

Verifiq

ue o eixo seletor d

e m

archas

Verifiq

ue a rod

a d

entada

Verifiq

ue a rod

a guia

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3-62

MOTOR

[11] V

erifique se o eixo do garfo está danificado ou deform

ado. Meça o diâm

etro externo do eixo do garfo com

o micrôm

etro. Seu valor lim

ite de m

anutenção é 11,96mm

. Se ele exced

er o valor lim

ite de manutenção, substitua-o.

CUIDADO

Ao

instalar o

eixo do

garfo, passe

um

lubrificante.

[12] V

erifique se o garfo está danificado ou deformado.

Meça o diâm

etro interno do garfo. Seu valor lim

ite de m

anutenção é 12,05mm

. Se ele exced

er o valor lim

ite de manutenção, substitua-o.

CUIDADO

Ao instalar o garfo, passe um

lubrificante.

[13] M

eça a espessura do dente do garfo com o

micrôm

etro. Seu valor lim

ite de manutenção é

4,50mm

.

CUIDADO

Se

a espessura

do garfo

exceder o valor

limite de m

anutenção, substitua-o.

[14] Verifique o desgaste da ranhura do tam

bor de m

udança de engrenagem. S

e estiver muito gasta,

substitua o tambor.

CUIDADO

Ao

instalar o

tambor

de m

udança de

engrenagem, passe um

lubrificante.

Meça o eixo d

o garfo

Meça o diâm

etro intern

o do g

arfo

Meça a esp

essura d

o garfo

Verifiq

ue o tam

bor d

e mu

danças

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3-63

MOTOR

[15] R

etire a guarnição do eixo intermediário e verifique

seu desgaste. Se estiver gasta, substitua a

guarnição.

[16] R

etire o pinhão do eixo intermediário e verifique seu

desgaste.

CUIDADO

Se

o pinhão

do eixo

intermediário

estiver gasta

ou faltando

dentes, substitua

o eixo

principal e o eixo intermediário em

conjunto.

[17] R

etire a guarnição do eixo intermediário e verifique

seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

[18] R

etire a primeira engrenagem

e a primeira bucha de

engrenagem do eixo interm

ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a prim

eira engrenagem

do

eixo interm

ediário estiver

gasta ou

com

dentes faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm

ediário em conjunto.

Verifiq

ue a junta d

o eixo intermed

iário

Verifiq

ue a engren

agem

motriz

Verifiq

ue a junta d

o eixo intermed

iário

Verifiq

ue a b

ucha d

a prim

eira engrenag

em d

o eixo in

termediário

Verifiq

ue a prim

eira engren

agem

d

o eixo intermed

iário

Page 88: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-64

MOTOR

[19] R

etire a guarnição do eixo intermediário e verifique

seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

[20] R

etire a terceira engrenagem do eixo interm

ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a terceira

engrenagem

do eixo

intermediário

estiver gasta

ou com

dentes

faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm

ediário em conjunto.

[21] R

etire a guarnição do eixo intermediário e verifique

seu desgaste. Se estiver gasta, substitua.

[22] R

etire a segunda engrenagem do eixo interm

ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a seg

unda en

grenagem

do eixo

intermediário

estiver gasta

ou com

dentes

faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm

ediário em conjunto.

Verifiq

ue a junta d

o eixo intermed

iário

Verifiq

ue a terceira en

grenag

em d

o eixo interm

ediário

Verifiq

ue a junta d

o eixo intermed

iário

Verifiq

ue a seg

und

a en

grenag

em d

o eixo interm

ediário

Page 89: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-65

MOTOR

[23] R

etire a quarta engrenagem do eixo interm

ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a quarta

engrenagem

do eixo

intermediário

estiver gasta

ou com

dentes

faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm

ediário em conjunto.

[24] R

etire a quinta engrenagem do eixo interm

ediário e verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a quinta

engrenagem

do eixo

intermediário

estiver gasta

ou com

dentes

faltando, substitua o eixo principal e o eixo interm

ediário em conjunto.

[25] R

etire a segunda engrenagem do eixo principal e

verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se a segun

da engrenagem

do eixo principal estiver

gasta ou

com

dentes faltando,

substitua

o eixo

principal e

o eixo

intermediário em

conjunto.

[26] R

etire a guarnição do eixo principal e verifique seu desgaste. S

e estiver gasta, substitua.

Verifiq

ue a q

uarta

engren

agem

do eixo

intermediário

Verifiq

ue a q

uinta en

grenag

em d

o eixo interm

ediário

Verifiq

ue a seg

und

a en

grenag

em d

o eixo princip

al

Verifiq

ue a junta d

o eixo princip

al

Page 90: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-66

MOTOR

[27] R

etire a quinta engrenagem do eixo principal e

verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se

a quinta

engrenagem

do eixo

principal estiver

gasta ou

com

dentes faltando,

substitua

o eixo

principal e

o eixo

intermediário em

conjunto.

[28] R

etire a trava do eixo principal e verifique seu desgaste. S

e estiver gasta, substitua.

[29] R

etire a quarta engrenagem do eixo principal e

verifique seu desgaste e falta de dentes.

CUIDADO

Se a quarta engrenagem

do eixo principal estiver

gasta ou

com

dentes faltando,

substitua

o eixo

principal e

o eixo

intermediário em

conjunto.

[30] R

etire o pinhão, a primeira e a terceira engrenagem

do eixo principal e verifique o desgaste.

Verifiq

ue a q

uinta en

grenag

em d

o eixo princip

al

Retire a tra

va do eixo princip

al Verifiq

ue a q

uarta

engren

agem

do eixo

principal

Verifiq

ue a prim

eira en

grenag

em d

o eixo princip

al

Verifiq

ue a

engren

agem

motriz d

o eixo princip

al

Verifiq

ue a terceira

engren

agem

do eixo

Page 91: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-67

MOTOR

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da tra

nsmissão

Tabela 3-10

Manutenção da transm

issão

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Engren

agens

Dente d

a engrenag

em

mu

ito gasto ou

danificad

o.

Ved

ação de óleo n

ão funcion

a. A

transmissão em

ite ruído

estranho d

urante condução ou

mu

da d

e marcas com

dificuld

ade.

Substitu

a a engren

agem

.

Con

vexid

ade d

o encaixe d

a face da

extremid

ade d

a en

grenag

em

desg

astada.

——

——

——

As m

archas m

udam

autom

aticamente.

Substitu

a a engren

agem

.

Orifício d

e encaixe da

face de extrem

idad

e da

engren

agem

gasto e

alargad

o.

Folg

a de ajuste excessiva

entre o orifício do eixo e o

eixo.

As m

archas m

udam

autom

aticamente.

Substitu

a a engren

agem

.

Ran

hura do g

arfo muito

gasta.

Folg

a de ajuste excessiva

entre o garfo d

o m

ecanismo d

e transm

issão e a ranhura.

As m

archas m

udam

autom

aticamente.

Substitu

a a engren

agem

.

Garfo

Dente d

o garfo d

o m

ecanismo d

e transm

issão mu

ito g

asto.

Folg

a de ajuste excessiva

entre o garfo d

o m

ecanismo d

e transm

issão e a ranhura

da en

grenag

em.

As m

archas m

udam

autom

aticamente.

Substitu

a o garfo.

Garfo d

a transmissão

deform

ado.

Garfo d

a transmissão

deform

ado.

Mu

dança d

e march

a falha ou

ocorre automaticam

ente. S

ubstitua o g

arfo.

Orifício d

o eixo do

mecanism

o de

transmissão m

uito

gasto.

Folg

a de ajuste excessiva

entre o garfo d

o m

ecanismo d

e transm

issão e o eixo do

garfo d

a transmissão.

Mu

dança d

e march

a falha ou

ocorre automaticam

ente. S

ubstitua o g

arfo.

Eixo d

o garfo

Eixo d

o garfo m

uito g

asto ou deform

ado.

Eixo d

o garfo d

eformad

o, em

pen

ado ou m

uito g

asto. M

ud

ança de m

archa falh

a ou ocorre autom

aticamente.

Substitu

a o eixo do g

arfo.

Tam

bor seletor

de m

archas

Ran

hura do tam

bor d

a transm

issão mu

ito g

asta ou danificad

a. —

——

——

Mu

dança d

e march

a falha ou

ocorre automaticam

ente. S

ubstitua o tam

bor d

o seletor d

e march

as.

Rod

a guia

Rod

a guia m

uito gasta

ou danificad

a. —

——

——

Mu

dança d

e march

as difícil.

Substitu

a a roda d

entada d

o m

ecanismo d

e transmissão.

Elasticid

ade insuficiente

da m

ola da rod

a guia ou

m

ola qu

ebrada.

——

——

——

A

s march

as mud

am

automaticam

ente. S

ubstitua a m

ola da rod

a guia.

Eixo d

a transm

issão

Ran

hura do eixo d

a transm

issão gasta.

Ped

al da transm

issão d

esliza. C

âmbio funcion

a fora da

engren

agem

. S

ubstitua o eixo d

a transm

issão.

Eixo d

a transmissão

deform

ado.

Eixo d

a transmissão

deform

ado.

As m

archas m

udam

com

dificuldad

e ou funcionam

fora d

e sincronismo.

Substitu

a o eixo da

transmissão.

Braço d

a transmissão

mu

ito gasto ou

danificad

o.

Braço d

a transmissão

mu

ito gasto ou d

anificad

o. As m

archas m

udam

com

dificuldad

e ou funcionam

fora d

e sincronismo.

Substitu

a o eixo da

transmissão.

Mola retrátil d

o eixo da

transmissão com

elasticid

ade insuficiente

ou está qu

ebrada.

Mola retrátil d

o eixo da

transmissão com

elasticid

ade insuficiente ou

está qu

ebrada.

Mu

dança d

e march

as difícil.

Ped

al da transm

issão não

retorna totalm

ente ou não

retorna.

Substitu

a a mola retrátil.

Ved

ação de óleo

Ved

ação de óleo

danificad

a ou su

a bord

a está d

anificada, g

asta ou en

velhecid

a.

——

——

——

Vazam

entos d

e óleo na

vedação.

Substitu

a a vedação.

Rolam

ento

Rolam

ento m

uito gasto

ou danificad

o. —

——

——

Câm

bio emite ru

ído estranh

o duran

te troca de m

archas.

Substitu

a o rolamen

to

Page 92: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-68

MOTOR

Estrutura do dispositivo de partida do m

otor

PARTE 12 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR

Para acionar o m

otor, é necessário girar o virabrequim

do motor através de um

a força externa, que faz o cilindro aspirar a m

istura ar/combustível e executar o prim

eiro ciclo de funcionamento do m

otor, ou seja, compressão, com

bustão e expansão. S

omente dessa form

a, o ciclo de funcionamento do m

otor pode proceder automaticam

ente e o motor produzir

potência constantemente. P

ara fazer com que o virab

requim alcance certa velocidade, de form

a que o sistema de ignição

possa produzir uma corrente de alta tensão e garantir partida adequada, o sistem

a de partida da motocicleta possui um

m

ecanismo de aum

ento da velocidade desde o eixo de partida até o virabrequim. A

pós a partida do motor, o m

ecanismo

de partida sairá automaticam

ente do encaixe e não se move junto do m

otor.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do dispositivo

de partid

a do motor

O sistem

a de partida do motor consiste principalm

ente da pedal de partida, eixo de partida, engrenagem

de partida, roda da pedal de partida e m

ola retrátil do eixo de partida. A

pedal de partida é acionada pelo pé, fazendo o eixo de partida girar e produz um

a rotação de retrocesso na roda da pedal de partida.

Acionada pelo trilho guia da partida m

anual, a roda da pedal de partida se m

ove para a esquerda axialmente e encaixa com

a engrenagem

da roda da alavanca interna da partida manual

para que

o torque

de partida

possa ser

transmitido

e o

mecanism

o do

virabrequim

e o

mecanism

o da

válvula se

movam

, dessa forma, ligando o m

otor. Após a partida do m

otor, o

eixo de

partida, acionado

por um

a m

ola retrátil,

gira reversam

ente e faz a roda da alavanca da partida ma

nual e a engrenagem

da partida manual desengatarem

.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de partid

a do motor

[1] Inspecione o desgaste do dente de encaixe da p

edal de partida. S

e estiverem danificados, substitua a

pedal de partida.

CUIDADO

Se o parafuso de aperto da pedal de partida

estiver solto, ocorrerá o desgaste dos dentes

de encaixe. Aperte os dentes de encaixe.

[2] R

etire o eixo de partida e o anel de pressão de

20mm

e verifique o desgaste do eixo de partida. Se

ela estiver muito desgastada, substitua.

CUIDADO

Se o eixo de partida não retornar, substitua o

anel de pressão de 20mm

.

Inspecion

e a alavanca de

partid

a

An

el mola d

e 20 m

m

Verifiq

ue o eixo d

e p

artida

Page 93: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-69

MOTOR

[3] R

etire a guarnição do eixo de partida e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada, substitua.

[4] R

etire o pinhão do eixo de partida e meça seu o

diâmetro interno com

o micrôm

etro. Valor lim

ite de m

anutenção: 20,05mm

CUIDADO

Se

o pinhão

exceder o

valor lim

ite de

manutenção de 20,05m

m, substitua o pinhão.

[5] R

etire a guarnição do eixo de partida e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada, substitua.

[6] R

etire o disco de retorno do eixo de partida e verifique seu desgaste. S

e estiver muito desgastada,

substitua.

Verifiq

ue a junta d

o eixo d

e partid

a

Meça a engren

agem

m

otriz

Verifiq

ue a junta d

o eixo de p

artida

Verifiq

ue a p

laca de

retorno

Page 94: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-70

MOTOR

[7] R

etire o anel de pressão de 18mm

e a roda da pedal

de partida e verifique seu desgaste.

CUIDADO

Se a roda da pedal de partida estiver gasta

ou com dentes faltando, sub

stitua o eixo de partida com

pleto.

[8] M

eça o diâmetro externo do eixo do núcleo da

engrenagem de partida com

um m

icrômetro. S

eu valor lim

ite de manutenção é 19,90m

m.

CUIDADO

Se

o eixo

do núcleo

da superfície

da engrenagem

de partida exceder o valor limite

de manutenção de 19,90m

m, substitua o eixo

de partida completo.

4 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo

de

partid

a do motor

Tabela 3-11

Manutenção do dispositivo da partida do

motor

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Ped

al de p

artida

R

anhura d

o ped

al con

ectada ao eixo d

e p

artida está g

asta.

Ped

al de p

artida d

esliza. E

ngrenag

em d

esliza durante a

partid

a. S

ubstitua o p

edal d

e partid

a.

Engren

agem

de

partid

a

Face d

a extremid

ade d

a alavanca m

uito gasta.

Engren

agem

desliza

durante a p

artida.

Engren

agem

desliza duran

te a p

artida.

Substitu

a a engren

agem

de

partid

a.

Dentes d

anificad

os ou m

uito g

astos. —

——

——

Partid

a da m

otocicleta falha ou

não funcion

a. S

ubstitua a en

grenag

em d

e p

artida.

Rod

a da p

edal

de p

artida

Face d

a extremid

ade d

a alavanca m

uito gasta.

Engren

agem

desliza

durante a p

artida.

Engren

agem

desliza duran

te a p

artida.

Substitu

a a roda d

a ped

al de

partid

a.

Mola d

a roda d

a alavanca q

uebrad

a ou su

a elasticidad

e é insuficiente.

Engren

agem

desliza

durante a p

artida.

Engren

agem

desliza duran

te a p

artida.

Substitu

a a mola d

a roda d

a p

edal d

e partid

a.

Eixo d

e partid

a

Ran

hura da ala

vanca d

o ped

al de p

artida

conectad

a ao eixo de

partid

a gasta.

Engren

agem

desliza

durante a p

artida.

Engren

agem

desliza duran

te a p

artida.

Substitu

a o eixo de p

artida.

Mola retrátil qu

ebrad

a ou su

a elasticidad

e é insuficiente.

Ped

al de p

artida retorn

a incom

pletam

ente ou não

retorna.

——

——

——

S

ubstitua a m

ola retrátil.

Rod

a da alavanca

de p

artida

An

el mola d

e 18 m

m

Verifiq

ue a terceira

engren

agem

do eixo

intermediário

Page 95: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-71

MOTOR

E

strutura do cárter

PARTE 13 – CÁRTER

O cárter é o suporte de parte do m

otor e também

carcaça para os componentes do m

otor, uma vez que todo

s os com

ponentes do motor e outras partes auxiliares estão instaladas no cárter. A

lém disso, o m

otor é montado na estrutura

da motocicleta pelo suporte do assento e suporte da

suspensão do cárter.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do cárter

O

cárter suporta

a biela,

o virabrequim

, em

breagem,

transmissão,

cabeçote do

cilindro, que

por sua

vez suportam

o impacto da com

bustão e explosão, além da

força de

inércia do

mecanism

o do

virabrequim

em

movim

ento e formando um

espaço fechado. O cárter in

clui seu corpo direito e esquerdo e tam

pas. O cárter deve

apresentar dureza e rigidez suficiente, bem com

o uma boa

resistência à amassados, im

pactos e corrosão. Tam

bém

apresenta características de peso leve, pequeno volume,

estrutura com

pacta e

fácil usinagem

, sendo

a liga

de

alumínio a m

ais adequada para o cárter devido sua grande

dureza e por ser fácil de ser moldada, o que é bom

uma vez

que a forma com

plexa e paredes finas do cárter são um

a preocupação.

2 Desmontagem e manutenção do cárter

[1] R

etire o medidor de óleo da tam

pa do cárter direito, haste da em

breagem, m

ola da haste da embreagem

, cam

e da embreagem

, vedação de óleo do eixo de partida e tam

pa do orifício de verificação. Verifiq

ue seu desgaste. S

e estiver gastos ou danificados, substitua-os.

CUIDADO

Se o eixo de partida apresentar vazam

ento, a abertura

da vedação

de óleo

do eixo

de partida deve estar gasta. S

ubstitua a vedação de óleo do eixo de partida.

[2] V

erifique se o interior de tampa do cárter direito é

gasta. Se estiver gasta, repare ou substitua a tam

pa

do cárter direito.

CUIDADO

Se o orifício do parafuso da tam

pa do cárter direito estiver gasto, consulte o C

apítulo 2 C

onhecimento de m

anutenção, faça o corte das ro

scas de parafuso interna e externa.

Verifiq

ue os com

pon

entes da

tamp

a do cárter d

ireito

Verifiq

ue a tam

pa

do cárter d

ireito

Page 96: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-72

MOTOR

[3] D

esmonte o rolam

ento do eixo principal e do eixo interm

ediário, rolamento do eixo de balanceam

ento, prendedor do cabo da em

breagem, parafuso do

cilindro e tubo de exaustão no cárter direito e verifique se estão gastos ou danificados. C

aso estejam

, repare ou os subtitua.

CUIDADO

Se

os rolam

entos do

eixo principal

e interm

ediário e

do eixo

de balanceam

ento estiverem

muito gastos, substitua-os.

[4] V

erifique se o interior do cárter direito está gasto.

Se estiver gasto, substitua-o.

CUIDADO

Se

o orifício

do parafuso

do cárter

direito estiver

gasto, consulte

o C

apítulo 2

Conhecim

ento de Manutenção, faça o corte

das roscas de parafuso interna e externa.

[5] D

esmonte o pequeno orifício de verificação da

tampa do cárter esquerdo, a tam

pa estampada, anel

de vedação, tampa traseira esquerda, tam

pa da engrenagem

intermediária e o rolam

ento de agulhas da engrenagem

e verifique-os. Se apresentarem

desgaste excessivo, substitua-os.

CUIDADO

Se

o rolam

ento de

agulhas da

engrenagem

apresentar de

sgaste

excessivo, substitua-o.

Se

o anel

de vedação

do orifício

de verificação pequeno e o anel de vedação da

tampa

estampada

apresentarem

vazamento, substitua-os.

[6] V

erifique se a tampa do cárter esquerdo e a tam

pa traseira esquerda estão gastas. S

e estiverem,

repare ou as substitua.

CUIDADO

Se os orifícios de rosca de parafuso da tam

pa do

cárter esquerdo

e da

tampa

traseira esqu

erda estiverem

gastos,

consulte o

Capítulo

2, C

onhecimento

de M

anutenção, faça o corte das roscas de parafuso interna e externa.

Verifiq

ue os com

pon

entes d

o cárter direito

Verifiq

ue o cárter direito

Verifiq

ue os com

pon

entes da

tamp

a do cárter esq

uerd

o

Verifiq

ue a tam

pa

traseira esqu

erda

Verifiq

ue a tam

pa

do cárter esqu

erdo

Page 97: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-73

MOTOR

[7] R

etire o rolamento do eixo principal e do eixo

interm

ediário do cárter esquerdo, eixo de balanceam

ento, rolamento de agulhas da

engrenagem, parafuso do cilindro, vedação de óleo

do cárter, vedação de óleo do eixo intermediário e do

eixo da transmissão. V

erifique danos e atrito. Se

apresentarem desgaste excessivo, substitua-os.

CUIDADO

Se as vedações de óleo do virabrequim

e do

eixo interm

ediário e

do eixo

da transm

issão aprese

ntarem

vazamento,

as substitua.

Se

os rolam

entos do

eixo principal

e interm

ediário, eixo de balanceamento e

do rolamento de agulhas da engrenagem

interm

ediária estiverem

m

uito gastos,

substitua-os.

[8] V

erifique se o interior do cárter esquerdo está gasto. S

e estiver, repare ou substitua-o.

CUIDADO

Se o orifício de rosca de parafuso do cárter

esquerdo estiver gasto, consulte o C

apítulo 2, C

onhecimento de M

anutenção, faça o corte das ro

scas de parafuso interna e externa.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do cárter

Tabela 3-12

Manutenção do cárter

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Corp

o do cárter

Cárter rach

ado.

——

——

——

V

azamen

tos de óleo d

o cárter. S

ubstitua o cárter.

Gu

arnição do cárter

danificad

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na ju

nta do

cárter direito e esqu

erdo.

Substitu

a a guarn

ição.

Orifício roscad

o do

bujão d

e drena d

e óleo g

asto. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo no orifício

roscado d

o bujão d

e drena d

e óleo. S

ubstitua o cárter.

Orifício d

e rosca de

parafuso d

o parafuso

do cilindro qu

ebrado.

——

——

——

O

parafuso d

e fixação do cab

eçote n

ão pod

e ser apertad

o provocan

do o

vazam

entos de ar entre o cab

eçote e

o corpo d

o cilindro.

Substitu

a o cárter.

Parafuso d

o cilindro

quebrad

o. —

——

——

O p

arafuso de fixação d

o cabeçote

não p

ode ser ap

ertado p

rovocand

o o

vazamentos d

e ar entre o cabeçote e

o corp

o do cilin

dro.

Tire o p

arafuso qu

ebrado d

o cilindro no

cárter e substitu

a-o.

Ved

ação de óle

o ou sua

bord

a dan

ificada, g

asta ou en

velhecid

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na ved

ação. S

ubstitua a ved

ação.

Tam

pa d

o cárter direito

Tam

pa d

o cárter d

anificada ou

rachad

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na tam

pa d

o cárter.

Substitu

a a tamp

a do

cárter.

Gu

arnição danificad

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na ju

nta da

tamp

a do cárter e n

o corpo d

o cárter. Substitu

a a guarn

ição.

Tam

pa d

o cárter esqu

erdo

Tam

pa d

o cárter d

anificada ou

rachad

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na tam

pa d

o cárter.

Substitu

a a tamp

a do

cárter.

Gu

arnição danificad

a. —

——

——

Vazam

entos d

e óleo na ju

nta da

tamp

a do cárter e n

o corpo d

o cárter. Substitu

a a guarn

ição.

Verifiq

ue os com

pon

entes d

o cárter esquerd

o

Verifiq

ue o cárter

esquerd

o

Page 98: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-74

MOTOR

PARTE 14 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO

O m

otor é de combustão interna e funciona sob tem

peraturas altas. A m

aior parte dos componentes precisa suportar um

a elevada carga térm

ica, especialmente o cabeçote, o bloco do m

otor, o pistão e as válvulas, que estão sujeitos à condições de tem

peratura alta. Se o sistem

a de arrefecimento não funcionar adequadam

ente, ocorrerá superaquecimento do m

otor, queim

ando os componentes facilm

ente e a folga de encaixe q

ue conecta componentes será excessiva devido

à expansão

térmica. A

temperatura excessivam

ente alta também

causará deterioração do óleo lubrificante, podendo ocorrer danos ao

motor. A

ssim, um

sistema de arrefecim

ento de alta eficiência é extremam

ente importante para o m

otor. O sistem

a de arrefecim

ento do m

otor afasta

o calor

dos com

ponentes de alta

temperatura

e controla a

temperatura

do motor,

mantendo-a dentro de um

a variação admissível. E

ssa motocicleta adota um

motor de refrigeração a água.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de arrefecimento

Refrigeração a água significa que a água é o m

eio de decalescência, que retira o calor dos com

ponentes, de modo

que a temperatura possa dim

inuir e emite o calor para a atm

osfera. O sistem

a de refrigeração a água consiste principalm

ente da bomba d’água, cam

isa de água, ventoinha, term

ostato e radiador. Reservató

rio de ág

ua

O reservatório de água é usado para conservar a águ

a de refrigeração. Bomba d’água

A bom

ba d’água é a fonte de força de circulação do líquido de refrigeração, que é transmitida através do

acionamento do m

otor . A m

otocicleta refrigerada a água normalm

ente adota uma bom

ba d’água acêntrica. Cam

isa de ág

ua

A cam

isa de água é um local onde a água troca calor com

os componentes quentes, que norm

almente estão

instalados em torno do corpo do cilindro e na tam

pa do cilindro. Radiad

or

O radiador está instalado na dianteira da m

otocicleta, onde emite o calor gerado pelo m

otor para o ar com o líquido

de refrigeração.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA CIRCULAÇÃO DE ÁGUA

A água de baixa tem

peratura no radiador é levada para o canal de água pela bom

ba d’água, fazendo a troca térm

ica com

o cilindro quente e a tampa do cilindro. D

epois que a água aquece, ela flui para o termostato. N

este mom

ento a circulação de água tem

dois caminhos de acordo com

o nível de água: [1]

Quando a tem

peratura da água é inferior ao valor especificado, a válvula do termostato é fechada. A

água que flui através do canal de água segue para o radiador através da saída de água de baixa tem

peratura para unir

a circulação. A área da saída de água de baixa tem

peratura é pequena, assim

o volume que flui da água de

circulação é pequeno. [2]

Quando a tem

peratura da água for superior ao valor especificado, ocorre uma dilatação térm

ica pela tem

peratura, que pressiona o pistão. O pistão é estável, assim

sua tampa pode im

pelir a válvula que se move

para baixo. Desta form

a, a válvula pode ser aberta. A água pode fluir para o radiador através da saída de

água de alta temperatura e da saída de água de baixa tem

peratura, de modo que o volum

e que flui fica maior

e o efeito de refrigeração é mais forte.

Depois que a água quente flui para o radiador, a tem

peratura diminui e a água reflui para a bom

ba d’água fazer um

a nova circulação. H

á uma chave de controle de tem

peratura na saída do radiador, que é usada para supervisão da tem

peratura da água do sistema de refrigeração e para indicação visual no m

edidor.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE ÁGUA

Para garantir um

a boa condição do sistema de refrig

eração de água, deve ser assegurado um volum

e de água

estável em circulação. N

ormalm

ente há uma m

arca do volume de água de refrigeração no reservatório de á

gua ou na m

otocicleta. O volum

e de água de refrigeração deste tipo é: 800ml. H

á um respiro na parte superior do

reservatório de água. O volum

e de água em circulaçã

o é controlado por um sifão entre o reservatório de água e a

tampa do radiador. A

tampa do radiador tem

a função de ajuste automático do volum

e de água em circulação. O

princípio de funcionam

ento é o seguinte:

[1] Q

uando a temperatura da água em

circulação for tão alta que a pressão da água seja forte o suficiente para exced

er o valor da pressão especificada, a válvula de pressão abre automaticam

ente para que alguma águ

a em

circulação possa refluir para o reservatório de água.

[2] Q

uando a temperatura da água em

circulação for baixa, será provocada uma forte pressão negativa. S

e a pressão negativa for m

ais baixa que o valor especificado, a válvula pneumática abre. D

evido ao sifão, a água no reservatório de água fluirá para a circulação.

Form

ulário de espessura mista do líquido de refrigeração

A tem

peratura m

ais baixa

E

spessura m

ista Líq

uido d

e refrigeração

Á

gua d

estilada

-15 °C

30 %

1,2 L

2,8

L

-16 °C

50 %

2,0 L

2,0

L

Page 99: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-75

MOTOR

2 Desmontagem e manutenção do sistema de arrefecimento

[1] S

eleção do líquido de refrigeração

S

e o sistema de arrefecim

ento do motor não estiver bom

, isto irá resultar em aquecim

ento excessivo do

motor. P

or isso a manutenção do sistem

a de arrefecimento é im

portante.

O

meio de refrigeração usado no sistem

a de arrefecimento é na verdade o líquido de refrigeração m

isturado

com água destilada e o líquido de refrigeração original. E

le não tem apenas a função de refrigeração, m

as tam

bém funciona com

o um com

ponente antiferrugem e a

nticongelante. Além

disso, ele gera a mistura de

acordo com diferentes tem

peraturas. A m

istura do líquido de refrigeração será diferente de acordo com

diferentes temperaturas em

diversas áreas. Os usuários podem

fazer a confecção de acordo com o form

ulário de espessura de m

isturada fazendo o padrão cerca de 5°C m

enor que a temperatura real. A

o fazer a confecção, use água destilada ao invés de água de torneira ou qualquer outra água suja para evitar a form

ação de resíduos.

[2] R

eposição do líquido de refrigeração

P

rimeiro após resfriar o m

otor por cerca de 20 min

utos, abra a tampa do reservatório de água reservad

a.

R

etire o parafuso de retenção do líquido de refrigeração e coloque o líquido de refrigeração.

A

pós drenar o líquido de refrigeração, aperte o parafuso de retenção.

D

espeje o líquido de refrigeração através do orifício da tampa do reservatório de água. D

eixe o nível do líquido na borda do orifício.

Ligue o m

otor e o coloque em m

archa lenta. Depois que term

inar a emissão de bolhas de ar na circulaçã

o a partir da tam

pa do reservatório de água reservada, deixe o motor desligar.

C

omplete o líquido de refrigeração na borda da tam

pa do reservatório de água.

O

líquido de refrigeração é venenoso. Não ingere. S

e entrar em contato com

a pele ou com a estrutura do

veículo, limpe im

ediatamente com

água pura. .

-

Há um

orifício de vazamento de água em

baixo da bom

ba d’água. Se o líquido de refrigeração vazar pelo

orifício, significa que a vedação de água não está boa. Substitua a vedação de água ou a bom

ba d’água.

[3] T

estes do Radiador

O

teste do radiador consiste principalmente da lim

peza dos depósitos entre fatias de refrigeração.

[1] V

erifique se o líquido de refrigeração existente no

reservatório de água é suficiente e se o tanque está rachado.

CUIDADO

Se o líquido de refrigeração contido no

reservatório de

água for

insuficiente, reabasteça im

ediatamente.

Não reabasteça usan

do água de torneira ou água suja.

[2] V

erifique o desgaste das peças de irradiação do radiador e se apresentam

vazamento de água.

CUIDADO

Se

as peça

s de

irradiação estiverem

danificadas

ou com

vazam

ento de

água, repare ou sub

stitua imediatam

ente.

Verifiq

ue o tanq

ue d

e águ

a

Verifiq

ue o radiad

or

Page 100: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-76

MOTOR

[3] V

erifique a conexão e a existência de danos no tubo de água de circulação.

[4] S

olte 3 parafusos de fixação (M6 X

16) da tamp

a da bom

ba d’água.

T

orque:

P

arafuso de fixação:

M

6 X 16/8~

12N.m

[5] R

etire a tampa da bom

ba d’água e verifique se está rachada. V

erifique se a guarnição de papel de vedação da tam

pa da bomba está danificada.

CUIDADO

Substitua a guarnição de papel de vedação

após cada

desm

ontagem

da tam

pa da

bomba de água.

[6] S

olte a turbina da bomba d’água com

o método d

e rotação no sentido anti-horário com

a chave de boca.

CUIDADO

Ao desm

ontar a turbina, não gire no sentido horário.

Verifiq

ue a con

exã

o do tu

bo d

e água

Solte os p

arafusos da

tamp

a da b

omb

a de

águ

a

Verifiq

ue a ved

ação de

pap

el

Solte a turb

ina

Page 101: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-77

MOTOR

[7] V

erifique se a turbina da bomba d’água está

danificada e se o anel de vedação do eixo da bomba

d’água está avariado ou gasto.

CUIDADO

Se

o anel

de vedação

da bom

ba d’água

estiver danificado ou gasto, substitua-o.

[8] R

etire a tampa do cárter direito do m

otor e verifique se o eixo da bom

ba d’água está danificado ou gasto, e se a rotação do eixo da bom

ba d’água está uniform

e.

[9] R

etire o eixo da bomba d’água e o anel do eixo

.

CUIDADO

Não alargue em

demasia o anel do eixo.

[10] R

etire o eixo da bomba d’água e verifique se o eixo e

o anel de vedação estão danificados ou gastos.

Verifiq

ue o an

el de

vedação d

o eixo da

bom

ba d

e águ

a

Verifiq

ue o eixo d

a

bomba de água

Retire o eixo d

a bom

ba d

e águ

a

Verifiq

ue o eixo d

a b

omb

a de ág

ua

Page 102: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

3-78

MOTOR

[11] R

etire a corrente de acionamento da bom

ba de óleo. V

erifique se o ponto de encaixe do eixo da bomba

d’água e do eixo da bomba de óleo está danificado.

[12] R

etire o termostato e verifique se ele está

bloqueado. Verifique se o sensor de tem

peratura de água e o anel de vedação estão danificados.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste

ma de

arrefecimento

Tabela 3-13

Manutenção do sistem

a de arrefecimento

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Reservatório d

e ág

ua

Reservatório d

e água

rachad

o. M

otor sem líqu

ido d

e refrig

eração. R

eservatório de águ

a com

vazamento.

Rep

are ou substitu

a o reservatório d

e água.

Não h

á água n

o tanqu

e. Motor sem

líquid

o de

refrigeração.

Desem

pen

ho d

e irradiação d

o motor

insatisfatório. R

eabasteça o líq

uido d

e refrig

eração.

Rad

iador

Excesso d

e areia no

radiad

or R

edução d

a potência d

o m

otor. S

uperaq

uecim

ento do m

otor. Lim

pe as p

eças de

irradiação do rad

iador.

Peças d

e irradiação

quebrad

as. D

esemp

enh

o de irrad

iação

do m

otor insatisfatório. S

uperaq

uecim

ento do m

otor. S

ubstitua o rad

iador.

Tub

o de

conexã

o

Tub

o de con

exão

quebrad

o ou en

velhecid

o.

Tub

o de con

exão com

vazam

ento de águ

a. S

uperaq

uecim

ento do m

otor. S

ubstitua o tub

o de

conexã

o.

Bom

ba d

’água

Turbin

a danificad

a. F

orça de circu

lação do

líquid

o de refrig

eração do

motor insuficien

te.

Sup

eraqu

ecimento d

o motor.

Substitu

a a turbin

a da

bom

ba d’ág

ua.

An

el de ved

ação rom

pido ou

envelh

ecido.

Bom

ba d

’água com

vazam

ento. F

orça do líq

uido d

e refrigeração

insuficiente e o motor apresen

ta sup

eraqu

ecimen

to.

Substitu

a o anel d

e ved

ação.

Term

ostato

Term

ostato dan

ificado.

Term

ostato com

vazamento d

e água.

Sup

eraqu

ecimento d

o motor.

Substitu

a o termostato.

Term

ostato bloqu

eado. T

ermostato n

ão controla a

águ

a. N

ão há líqu

ido d

e refrigeração n

a cam

isa de ág

ua d

o motor e o m

otor apresen

ta superaqu

ecimento.

Substitu

a ou rep

are o term

ostato.

Eixo d

a bom

ba d

e óleo

Verifiq

ue o

termostato

Page 103: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

MOTOCICLETA

4

PARTE 1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

4-1

PARTE 2 – CARBURADOR

4-5

PARTE 3 – SISTEMA DE ADMISSÃO E

EXAUSTÃO

4-1

1

PARTE 4 – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO

AMBIENTAL

4-15

PARTE 5 – TRANSMISSÃO FINAL

4-17

PARTE 6 – CHASSI E ACESSÓRIOS

4-21

PARTE 7 – SISTEMA DE DIREÇÃO

4-25

PARTE 8 – CABO DE CONTROLE

4-29

PARTE 9 – AMORTECEDOR

4-32

PARTE 10 – BALANÇA TRASEIRA

4-38

PARTE 11 – RODAS

4-40

PARTE 12 – FREIOS

4-46

PARTE 13 – PAINEL DE INSTRUMENTOS 4-5

3

Page 104: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-1

MOTOCICLETA

D

esenho da estrutura do sistema de alim

entação

PARTE 1 – S

ISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

O sistem

a de fornecimento de com

bustível consiste no tanque de com

bustível, válvula, medidor, filtro e m

angueira de com

bustível. Há um

dispositivo de filtragem na válvula de com

bustível, a qual garante a qualidade do combustível no

carburador. Além

disso, há um filtro de com

bustível entre a válvula e o carburador.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de combustíve

l [1]

Tanque de com

bustível

O

tanque de combustível desta m

otocicleta é de plástico. H

á um orifício de reabastecim

ento de óleo na parte superior do tanque de com

bustível. Feche a tam

pa do tanque de com

bustível para evitar derramam

entos durante a condução. A

lém disso, pode-se assegurar o

equilíbrio da pressão externa e interna do tanque de com

bustível e o fazer fluir naturalmente.

[2] V

álvula de combustível

A

válvula de combustível dessa m

otocicleta utiliza revestim

ento liso. Quando a haste está na posição

LIGA

DA

, o combustível dentro do tanque flui para as passagens principais do corpo da válvula pelo tubo

principal de combustível; depois flui para dentro d

as passagens de combustível do corpo inferior da válvula

pelas passagens da haste, seguindo para o reservatório de sedim

entos. Finalm

ente, flui pelo orifício de saída

através da tela de filtragem.

Q

uando a haste está na posição RE

S, o com

bustível flui para a passagem de com

bustível reserva do corpo

da válvula pela mangueira do filtro de com

bustível reserva, depois para o reservatório da mangueira inferior

de combustível da haste e corpo do interruptor, seg

uindo para o orifício de saída de combustível. S

e a passagem

principal de combustível não puder fornecer com

bustível adequadamente durante o

deslocamento, coloque a haste na posição R

ES

para fazer com que o com

bustível reservado flua para fora do tanque pela passagem

de combustível reserva. D

essa forma, a m

otocicleta continuará a deslocar-se de 30 a

50 km.

Q

uando a haste estiver na posição DE

SLIG

AD

A, o corpo da válvula e as passagens de com

bustível estarão balanceados. A

s passagens de combustível são bloqueadas, interrom

pendo a alimentação.

[3] S

ensor de combustível

E

ssa motocicleta possui um

sensor de combustível d

e indução elétrica composto de duas partes, que são:

medidor de com

bustível e sensor de nível de combustível. H

á duas bobinas no indicador de nível de com

bustível, que estão respectivamente localizadas à direita e à esquerda da m

otocicleta. Há um

a resistência R

1 paralela com a bobina esquerda L1. U

ma extrem

idade está conectada com o ânodo da bateria

pelo interruptor principal da motocicleta. A

bobina L2 localiza-se à direita e o resistor R alterável do sensor de

combustível está paralelo a ela, e a extrem

idade está conectada com ao terra através da bobina princip

al da m

otocicleta. Há um

núcleo de ferro rotativo instalado no eixo centralizador. O sensor de com

bustível fica instalado no fundo do tanque de com

bustível para garantir sua vedação. O braço da boia e a boia se

estendem dentro do tanque de com

bustível. A

boia permanece na superfície do com

bustível e flutua de acordo com

o nível de combustível, por

isso é possível que partículas deslizem para o

resistor R. A

s peças deslizantes também

estão ligadas ao terra por m

eio de um cabo.

Q

uando não há combustível no tanque, a boia

desce e faz com que essas peças deslizantes

desçam para a posição N

, em paralelo à bobina

direita L2. A resistência reduz e a corrente

elétrica flui através da bobina direita L2, que tam

bém fica reduzida e por sua vez faz reduzir a

força magnética do núcleo giratório de ferro. M

as a corrente elétrica que passa pela bobina esquerda L1 aum

enta e a força magnética do

núcleo rotativo aumenta ainda m

ais, fazendo o centralizador parar na posição N

.

Quando o tanque de com

bustível está cheio, a boia perm

anece na superfície e leva as peças deslizantes para a direção M

, assim a resistência

paralela à bobina direita L2 aumenta e a força m

agnética do núcleo de ferro rotativo aum

enta também

. E

ntretanto, o fluxo da corrente elétrica que passa pela bobina esquerda diminui. A

energia magnética d

o núcleo de ferro rotativo dim

inui e faz com que o centralizador pare na m

arca F de fundo de escala.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de alimentação

Page 105: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-2

MOTOCICLETA

[1] C

apacidade do tanque de combustível nesta

motocicleta:

≥ 13,0 L.

Faça o abastecim

ento de combustível em

local ventilado e longe de faíscas ou cham

as.

CUIDADO

Não

coloque com

bustível acim

a do

gargalo do tanque de combustível.

O

combustível

é inflam

ável, portanto,

desligue a motocicleta antes de abrir a

tampa do tanque.

[2] S

e a tampa do tanque apresentar vazam

ento, substitua a vedação da tam

pa do tanque de com

bustível.

CUIDADO

Use ga

solina 90# ou superior.

Se a m

otocicleta demandar a utilização

de gasolina

a base

de etanol,

siga rigorosam

ente as

instruções; caso

contrário, o desem

penho da motocicleta

será afetado.

[3] V

erifique o tanque de combustível quanto a

vazamentos e repare ou substitua o tanque se

necessário.

CUIDADO

Se

o tanque

de com

bustível estiver

amassado

ou deform

ado por

uma

colisão externa,

use um

m

artelo de

madeira

para conserto conform

e sua condição original. Se

o tanque apresentar rachaduras, sub

stitua-o o m

ais rapidamente possível.

[4] V

erifique a mangueira de com

bustível quanto a vazam

entos ou desgastes.

CUIDADO

Se a m

angueira de combustível apresentar

vazamentos

ou estiver

gasta, faça

sua sub

stituição.

Fech

e o tanqu

e de

comb

ustível

Abra o tanq

ue d

e com

bustível

Verifiq

ue o tanq

ue d

e com

bustível

Verifiq

ue a m

angu

eira d

e combustível

Page 106: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-3

MOTOCICLETA

[5] V

erifique se o filtro de combustível está bloq

ueado e lim

pe ou substitua-o se necessário.

CUIDADO

Desligue a válvula de com

bustível para evitar o

vazamento

de com

bustível através

do tanque quando da su

bstituição do filtro.

[6] D

esmonte as tam

pas direita e esquerda e a alm

ofada do assento, depois retire os dois parafusos

de cabeça tipo Phillips (M

6 X 16) do tanque de

combustível, retirando o tanque.

- V

erifique o tanque de combustível quanto a

vazamentos. R

epare ou substitua o tanque em caso

de vazamentos.

T

orque

Parafuso de fixação tipo P

hillips:

M6 X

16/10N.m

~12N

.m

CUIDADO

Mantenha

o com

bustível distante

do fogo

para evitar incêndios durante a descarga.

[7] S

olte 6 porcas de fixação (M5) do sensor de

combustível.

T

orque

P

orca de fixação do indicador de nível de com

bustível: M5/8N

.m~10N

.m

CUIDADO

Ao

desmontar

o sen

sor de

combustível,

drene o combustível e m

antenha-o distante de cham

as para evitar incêndios.

[8] T

este o sensor de combustível com

o multím

etro. S

ubstitua-o se estiver queimado.

V

erifique a boia de combustível quanto a danos.

Substitua o sensor de com

bustível se a boia estiver danificada.

CUIDADO

Não flexione a boia do sensor de com

bustível para o indicador não fornecer um

a indicação errada.

Verifiq

ue o filtro d

e com

bustível

Desm

onte o tanqu

e de

comb

ustível

Desm

onte o sensor de

comb

ustível

Verifiq

ue o sensor d

e com

bustível

Page 107: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-4

MOTOCICLETA

[9] D

esmonte a válvula de com

bustível

V

erifique a válvula de combustível quanto a

vazamentos. R

epare ou substitua a válvula se houver vazam

ento.

CUIDADO

Drene o com

bustível e o mantenha distante

de cham

as para

evitar incêndios

ao desm

ontar a válvula de combustível.

[10] Lim

pe as manchas existentes no tanque de

combustível, lim

pe a válvula de combustível e a tela

do filtro combustível.

CUIDADO

Seque o tanque de com

bustível limpo em

um

local ventilado antes de utilizá-lo.

Ao

instalar o

sensor de

combustível,

verifique o

funcionamento

do anel

de vedação. S

e for necessário substitua a

vedação.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste

ma de

alimentação

Tabela 4-1

Manutenção do S

istema de A

limentação

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Tan

qu

e de

comb

ustível

Corp

o do tanq

ue

quebrad

o. T

anq

ue d

e comb

ustível com

vazamen

to. ––—

——

——

R

epare ou su

bstitua o

tanqu

e de com

bustível.

Suspiro d

a tamp

a do

tanqu

e de com

bustível

obstruído.

Forn

ecimento d

e com

bustível irregu

lar. A

motocicleta n

ão liga.

Libere o susp

iro da

tamp

a do tan

qu

e de

comb

ustível.

Tan

qu

e de com

bustível

deform

ado

Tan

qu

e de com

bustível

amassad

o. A

aparência d

a motocicleta n

ão é b

oa. R

epare ou su

bstitua o

tanqu

e de com

bustível.

Válvu

la de

comb

ustível

Tub

o do filtro sujo e

com os orifícios

pequ

enos obstru

ídos.

Forn

ecimento d

e com

bustível irregu

lar. M

otocicleta difícil d

e ligar ou n

ão

liga. P

otência do m

otor insuficiente e m

archa lenta d

o motor instável.

Limp

e a válvula d

e com

bustível.

Corp

o da válvu

la de

comb

ustível bloqu

eado.

Forn

ecimento d

e com

bustível irregu

lar. A

motocicleta n

ão liga.

Limp

e e substitu

a a válvu

la de com

bustível.

Corp

o da válvu

la de

comb

ustível danificad

o. Válvu

la de com

bustível

com vazam

ento.

Motocicleta n

ão liga.

Substitu

a a válvula d

e com

bustível.

sensor

Medid

or de com

bustível

danificad

o. E

ixo rotativo do m

edidor

de com

bustível danificad

o. M

edidor d

e comb

ustível não ind

ica corretam

ente.

Substitu

a o medid

or de

comb

ustível.

Boia d

o sensor d

anificada.

––——

——

Medid

or de com

bustível n

ão indica

corretamen

te. S

ubstitua o sensor.

Circuito d

o sensor não

transfere corrente.

––——

——

Medid

or de com

bustível n

ão funcion

a. R

epare o circuito.

Retire a válvu

la de

comb

ustível

Verifiq

ue a válvu

la de

comb

ustível

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4-5

MOTOCICLETA

PARTE 2 – C

ARBURADOR

A principal função do carburador é pulverizar o com

bustível fornecido pelo tanque de combustível e m

isturá-lo com ar para

formar um

a mistura de gás uniform

e e, então, guiar essa mistura para dentro da câm

ara de combustão. E

ssa motocicleta

possui um carburador tipo êm

bolo.

1 Estru

tura d

o carb

urad

or

O carburador tipo êm

bolo consiste do corpo do carburador, alojamento da boia, conjunto da boia e da ag

ulha de com

bustível do êmbolo.

[1] C

orpo do carburador

O corpo do carburador é a principal parte do carbu

rador. A passagem

principal de combustível e o sistem

a de com

bustível ficam no corpo do carburador. D

e cima p

ara baixo, o corpo do carburador é composto do

alojamento do êm

bolo, entrada do carburador e passagens de combustível. A

lojamento do êm

bolo

O alojam

ento do êmbolo é o lugar onde o êm

bolo funciona.

A

entrad

a do carb

urad

or é a principal passagem

de corrente de ar, onde a mistura de ar e com

bustível entram

no cilindro. Além

disso, há um afogador instalado na en

trada d

o carb

urad

or. P

assagens de com

bustível

As passagens de com

bustível no corpo do carburador consistem principalm

ente da passagem de adm

issão de com

bustível, passagem principal de com

bustível, passagem de com

bustível de marcha lenta, passagem

de ar com

pensador e diversos tipos de passagens de enriquecimento de com

bustível. [2]

Alojam

ento da b

oia

O

alojamento da boia é o reservatório de com

bustível do carburador. O com

bustível do tanque é armazen

ado

no alojamento da boia e segue para a entrada atravé

s do injetor principal e injetor de marcha lenta. H

á uma

mangueira de injeção de com

bustível na boia. Se o nível de com

bustível está muito alto, ela o injeta fora do

alojamento através das passagens de com

bustível. [3]

Módulo do alo

jamento da boia

O

fornecimento de com

bustível do carburador tem relação com

o nível de combustível do alojam

ento da boia.

O m

ódulo do alojamento da boia é desenvolvido para controlar o nível de com

bustível. Ele consiste

principalmente do corpo da boia, pino da boia e agulha da boia.

[4] Modulo do êm

bolo

O m

ódulo do êmbolo consiste da tam

pa do alojamento do êm

bolo, mola, êm

bolo, braçadeira, anel de trava e agulha de com

bustível principal. A agulha de com

bustível principal tem

forma cônica, o que exerce gra

nde influência no carburador. A

agulha de combustível principal possui 5 fileiras para cordão de vedação.

Norm

almente, o cordão de vedação é colocado na terceira fileira. O

s usuários podem ajustá-lo de acordo

com

a condição de funcionamento real do m

otor.

2 Princípio de funcionamento do carburador

[1] P

rincípio de funcionamento do sistem

a de admissão de com

bustível

O com

bustível flui para dentro da câmara de com

bustão pela passagem de adm

issão de combustível. A

boia fica m

ais alta à medida que o volum

e de combustível aum

enta e faz com que a agulha da boia fique m

ais alta. Q

uando o nível de combustível atinge esse grau, a agulha da boia bloqueia a passagem

de admissão para

interromper o fluxo de com

bustível. Depois que um

pouco de com

bustível do alojamento da boia é

consumido, o nível de com

bustível cai e a agulha da boia se m

ove liberando a passagem de adm

issão para que com

bustível novo possa fluir para dentro do alojamento novam

ente. Dessa m

aneira, o nível de com

bustível no alojamento da boia m

antém-se estável. A

pressão entre o injetor principal e o nível de com

bustível também

se mantém

estável, de forma a assegurar um

fornecimento estável de com

bustível do carburador.

[2] P

rincípio de funcionamento do sistem

a de combu

stível principal

Quando o m

otor funciona, todo o combustível é forn

ecido pelo sistema de com

bustível principal. Durante a

admissão do m

otor, o ar flui através da entrada do carburador muito rapidam

ente e produz uma pressão

negativa para que o combustível no alojam

ento da boia seja sugado. O com

bustível faz a mistura prim

ária com

ar no orifício de ar de compensação e então entra no carburador, que o dispersa por m

eio do fluxo de ar de alta velocidade na entrada do carburador e se transform

a em um

a mistura hom

ogênea de gás e entra no cilindro.

A

o girar o cabo do acelerador, o êmbolo estará para cim

a. Nesse m

omento a área da corrente de ar na

entrada do carburador aumenta e o êm

bolo guia o combustível principal para cim

a. Com

o a agulha do com

bustível principal tem form

ato cônico, a área causada por ela e o injetor principal aum

enta. Dessa form

a, a m

istura de gás entra no cilindro e aumenta, de form

a que a potência do motor tam

bém aum

enta. Por outro

lado, soltando o cabo do acelerador faz com que o volum

e de admissão de ar e o fornecim

ento de com

bustível diminuam

, assim com

o a potência do moto

r. [3]

Princípio de funcionam

ento do sistema de com

bustível em

marcha lenta

A

marcha lenta do m

otor significa que o motor está

funcionando em sua rotação estável m

ais baixa sem

carga. Durante a m

archa lenta do motor, o acelerad

or abre levemente. H

á uma inclinação na parte inferior

do acelerador, que pressiona o parafuso guia durante a marcha lenta. Q

uando o parafuso-guia de marcha

lenta gira para dentro, a aceleração aumenta. O

volume de adm

issão de ar e a alimentação aum

entam e a

marcha lenta do m

otor aumentará. P

or outro lado, a rotação do motor dim

inuirá.

Page 109: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-6

MOTOCICLETA

Desenho da estrutura do carburador

Q

uando o motor funciona, o sistem

a de combustível principal e sistem

a de combustível em

marcha lenta

funcionam ao m

esmo tem

po, mas o volum

e da alimentação do injetor principal é m

uito maior que o

proveniente do injetor de marcha lenta. N

o entanto, quando o motor está em

marcha lenta, a posição do

acelerador é baixa, então o volume de adm

issão de ar é m

uito pequeno. Nesse m

omento, o volum

e do injetor de m

archa lenta é maior, o que produz um

grande efeito no motor.

A

condição de funcionamento do sistem

a de combustível de m

archa lenta enquanto o motor está em

marcha

lenta funciona da seguinte forma: a pressão negativa causada pela inspiração do pistão é transferida p

ara a atm

osfera pela passagem de ar da m

archa lenta. Há tam

bém a aspiração de ar da passagem

de ar da marcha

lenta que, após fluir pelo injetor da marcha lenta, encontra o gás aspirado no jato. E

m seguida, jorra

do injetor da m

archa lenta que é transferido para o cilindro após ser m

isturado a uma pequena quantidade de ar na

passagem principal de com

bustível. É possível m

udar a taxa de ar combustível ajustando a posição do

parafuso de ar.

[4] O princípio de fu

ncionamento do sistem

a de en

riquecimento de co

mbustível

P

ara dar partida no motor, especialm

ente em am

bientes

frios, é necessária uma m

istura gasosa enriquecida. Para

isso, o volume da alim

entação deve ser aumentado. O

s m

étodos comuns de enriquecim

ento são os seguintes: M

étodo de afogamento

A

o dar partida no motor, feche a válvula do afogad

or. Nesse

mom

ento, a pressão negativa de admissão não m

uda, mas

o volume de ar na entrada do carburador dim

inui, o volume

de combustível aum

enta e a mistura gasosa é enriquecida,

assim, a função de enriquecim

ento da mistura gasosa

é com

pletada. Método m

ecânico

Norm

almente, a passagem

de enriquecimento de

combustível fica fechada. A

o puxar o cabo de enriquecim

ento de combustível, a válvula da passagem

de enriquecim

ento de combustível é aberta. A

ssim, o

combustível jorra pela passagem

de enriquecimento e

passa a ser uma m

istura gasosa enriquecida.

2 Desmontagem e manutenção do carburador

[1] R

etire a tampa do cabo de controle de aceleração e

o conector do cabo de controle de aceleração da ranhura do êm

bolo do acelerador e retire a mola do

acelerador.

CUIDADO

Verifique o conector do cabo de controle de

aceleração quanto a desgaste e sub

stitua se

estiver gasto.

[2] R

etire as duas porcas de retenção M6 do

carburador.

D

esmonte o cabo do afogador e retire o carburador.

T

orque

P

orcas de retenção do carburador: M

6/10N.m

~12N

.m

CUIDADO

Verifique o carburador quanto a vazam

entos de

combustível

e repare

ou sub

stitua se

houver vazamentos.

Desm

onte o cabo d

e controle d

a aceleração

Desm

onte o

carburador

Page 110: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-7

MOTOCICLETA

[3] Retire o anel de fixação da agulha de com

bustível, depois desm

onte a agulha de nível de combustível e

o anel de trava da agulha do êmbolo da válvula do

acelerador.

- V

erifique a superfície do êmbolo e da agulha de

combustível quanto à regularidade, riscos e

desgastes.

CUIDADO

Substitua

a agulha

de com

bustível e

o êm

bolo do

acelerador se

aparecerem

os problem

as acima.

[4] R

etire os três parafusos de fixação (M5 X

12) da tam

pa do alojamento da boia do carburador.

T

orque

P

arafuso de fixação da tampa do alojam

ento da boia:

M

5 X 12/6N

.m~9N

.m

CUIDADO

Limpe

a sujeira

existente na

superfície do

carburador ao desmontá-lo.

[5] R

etire a tampa do alojam

ento da boia. Se houver

vazamento de com

bustível, significa que a guarnição da tam

pa está gasta, portanto, deve ser substituída.

CUIDADO

Drene o com

bustível ao desmontar a tam

pa do

alojamento

da boia

do carburador,

mantendo-o

distante de

qualquer fonte

de calor para evitar incêndios.

[6] R

etire o pino da boia com as m

ãos e verifique se está desgastado. S

ubstitua-o em caso de desgaste.

Verifiq

ue o d

iafragm

a d

a válvula d

e aceleração

Desm

onte a tamp

a do

alojamen

to da b

oia

Retire a tam

pa d

o alojam

ento d

a boia

Retire o p

ino d

a boia

Page 111: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-8

MOTOCICLETA

[7] Retire a boia do carburador e verifique se está

desgastada ou danificada. S

ubstitua-a se for necessário.

CUIDADO

Ao ajustar a altura da boia, m

ude o ângulo do braço da boia até a parte superior do braço encostar na agulha da boia.

[8] R

etire o injetor principal do carburador e retire o tubo de pulverização e o orifício do injetor principal. V

erifique se o tubo de pulverização está entupido e lim

pe se necessário.

CUIDADO

Mem

orize a

posição e

a sequência

de m

ontagem

do carburador

assim

como

as voltas

do parafuso

ao desm

ontar o

carburador.

[9] R

etire o injetor de marcha lenta e o orifício do

carburador. Verifique se estão entupidos e lim

pe-os se necessário.

[10] R

etire o parafuso de ajuste da mistura de ar do

carburador e limpe o injetor de m

istura de ar.

CUIDADO

Ao instalar o parafuso de ajuste da m

istura de ar do carburador, aperte até seu p

onto morto

e gire uma volta e m

eia ao contrário.

Retire a b

oia

Retire o tub

o pulverizad

or

Retire o g

licê princip

al

Retire o p

arafuso de

ajuste da m

istura

Page 112: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-9

MOTOCICLETA

[11] Lim

pe todos os injetores e passagens do carburador

com detergente apropriado, em

seguida seque-os usando um

a pistola de ar comprim

ido. Por últim

o, rem

onte o carburador.

[12] A

altura padrão da boia deve ser de 15 ± 1mm

. M

eça a altura da boia do carburador com um

paquím

etro e ajuste se a medição exced

er o valor padrão.

CUIDADO

O ajuste incorreto da altura da boia provocará

a falta ou o transbordamento de com

bustível no carburador.

[13] Instale o anel de trava da agulha de com

bustível do carburador na terceira fila com

o padrão.

Ao ajustar o anel de trava da agulha de com

bustível para cim

a, a concentração da mistura gasosa do

carburador diminuirá. A

o ajustar o anel de trava para

baixo, a

concentração da

mistura

gasosa será

enriquecida.

[14] V

erifique a válvula de agulha da boia do carburador

quanto a desgaste e a substitua se estiver gasta ou danificada.

CUIDADO

Se surgir algum

vazamento de com

bustível no carburador, prim

eiro verifique se a válvula de

agulha da

boia está

presa,

depois verifique seu desga

ste.

Limp

e o carburador

Meça a altura d

a boia

A terceira fileira

V

erifiqu

e a válvula d

e

agulh

a da b

oia

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4-10

MOTOCICLETA

[15] A

juste a rotação de marcha lenta do carburador da

seguinte forma:

A

o instalar o carburador na motocicleta, certifiqu

e-se de que não há vazam

ento de combustível.

D

ê partida no motor e deixe que sua tem

peratura alcance a condição de funcionam

ento. Então, ajuste

a rotação de marcha lenta do carburador e verifique

a estabilidade do carburador na aceleração e desaceleração. A

rotação de marcha lenta padrão

deve estar entre (1500 ± 100)r/min.

A

o ajustar a rotação de marcha lenta do carburador,

o parafuso da rotação de marcha lenta e o parafuso

de mistura devem

ser ajustados simultaneam

ente até a rotação de m

archa lenta do carburador ficar estável.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do carburador

Tabela 4-2

Manutenção do C

arburador Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Parafuso d

e m

archa lenta

Ajuste incorreto

––—

——

——

P

otência do m

otor insuficiente, m

archa lenta d

o motor instável e

elevado consu

mo d

e comb

ustível

Ajuste n

ovam

ente.

Con

junto d

a ag

ulha d

e com

bustível

Ajuste incorreto d

o anel

de trava

––—

——

——

P

otência do m

otor insuficiente e alto consu

mo d

e comb

ustível R

eajuste a posição d

o an

el de trava n

a agulh

a d

e combustível.

Con

junto d

o boia

A altura d

a boia está

mu

ito alta. (A altura está

maior q

ue 1

6mm

)

O nível d

e combustível d

o alojam

ento d

a boia d

o carburad

or está muito

baixo.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou

não lig

a. Motor m

uito qu

ente. P

otência do m

otor insuficiente e m

archa lenta instável. E

levado

consum

o de com

bustível.

Substitu

a o conjunto da

boia.

A altura d

a boia está

mu

ito baixa. (A

altura está ab

aixo de 15

mm

)

Transb

ordo d

e com

bustível n

o carburad

or.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou

não lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e consumo d

e com

bustível elevad

o.

Rep

are ou substitu

a a b

oia.

Boia d

anificada ou

d

eformad

a. T

ransbord

o de

comb

ustível no

carburador.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou

não lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e consumo d

e com

bustível elevad

o.

Substitu

a a boia.

Válvu

la de

agulh

a da b

oia

Sup

erfície cônica da

válvula d

e agulh

a de

boia d

esgastad

a ou d

anificada.

Transb

ordo d

e com

bustível n

o carburad

or.

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou

não lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e consumo d

e com

bustível elevad

o.

Substitu

a a válvula d

e ag

ulha d

a boia.

Injetor princip

al A

bertura excessiva.

––——

——

Elevad

o consumo d

e comb

ustível. S

ubstitua o injetor

principal

Injetor de

march

a lenta

Injetor de m

archa lenta

entupid

o. ––—

——

——

D

ificuldad

e de p

artida d

o motor ou

n

ão liga. M

archa lenta d

o motor

instável.

Substitu

a o injetor de

march

a lenta.

Ab

ertura excessiva. ––—

——

——

E

levado consum

o de com

bustível.

Substitu

a o injetor de

march

a lenta.

Injetor de ar

Injetor de ar entu

pido.

––——

——

Dificuld

ade d

e partid

a do m

otor ou

não lig

a. Potência d

o motor

insuficiente e march

a lenta instável. Limp

e o injetor de ar.

Instale o carburad

or

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4-11

MOTOCICLETA

Desenho da estrutura do sistem

a de admissão

D

esenho da estrutura do sistema de exaustão

PARTE 3 – S

ISTEMA DE ADMISSÃO E EXAUSTÃO

O sistem

a de admissão do m

otor é composto principalm

ente de filtro de ar e tubo de admissão. S

ua principal função é guiar e filtrar o ar, reduzir o ruído de adm

issão e controlar o fluxo de mistura gasosa para o m

otor. O sistem

a de admissão

é composto principalm

ente de tubo de exaustão e silencioso. Sua principal função é transferir o gás de escapam

ento para a atm

osfera, reduzir o ruído durante a exaustão e a tem

peratura do gás de escapamento e elim

inar a faísca no gás de escapam

ento. Um

bom sistem

a de exaustão pode melhorar a eficiência da adm

issão e exaustão, aumentan

do a potência do m

otor e reduzindo o consumo de com

bustível. O sistem

a de exaustão inclui tubo de exaustão e silencioso, cham

ado de escapamento.

1 Estrutura do sistema de admissão

[1] E

strutura e principio de funcionamento do filtro de ar

O

filtro de ar é um im

portante componente do sistem

a de admissão. S

ua função é filtrar e purificar o ar que entra no cilindro e evitar que poeira e areia entrem

, reduzindo o desgaste do cilindro, do pistão e do anel do

pistão. Seu desem

penho tem grande efeito na m

obilidade do m

otor, no ruído de admissão e na vida útil.

Experiências indicam

que o desgaste do cilindro aumenta 8 vezes, o desgaste do pistão aum

enta 3 vezes e o

desgaste do anel do pistão aumenta 9 vezes se o filtro de ar não estiver instalado. P

or isso, a confiabilidade

do motor é reduzida, assim

como o tem

po de vida útil. Portanto, a m

otocicleta deve ser equipada com um

filtro de ar. A

exigência de um filtro de ar não é apenas para filtrar o ar, m

as também

provocar uma pequena

resistência de fluxo de ar para que o volum

e da admissão do m

otor melhore. A

s principais exigências são

confiabilidade de desempenho de serviço, estrutura sim

ples, pequeno porte, estrutura leve e de fácil m

anutenção. O filtro de ar consiste do elem

ento filtrante e da caixa lacrada. Quando o m

otor é ligado, o ar entra pela cavidade do filtro de ar através do tubo

de ar, então flui para a cavidade traseira após a filtragem e

finalmente entra no carburador.

[2] E

strutura e principio de funcionamento do tubo

de adm

issão

O tubo de adm

issão é um im

portante componente de

conexão entre o carburador e a admissão do m

otor. A

o mesm

o tempo, tem

a função de suportar o carburador e ter estrutura sim

ples. Seu form

ato curvado depende da posição correspondente do carburador e da adm

issão do motor e a capacidade

da admissão deve ser levada em

conta. Se o tubo for

longo, ele tem a vantagem

de pulverizar combustível

e sua capacidade é grande. Se o tubo for curto, ele

não será bom para pulverização de com

bustível e sua capacidade é pequena.

A

mistura gasosa, após a pulverização do

carburador, flui para dentro do cilindro pelo tubo de adm

issão e pela admissão do m

otor. O tubo de

admissão reduz o calor que o m

otor transfere para o carburador e separa a vibração do motor do carburador.

2 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de exaustão

O

Tubo coletor do escapam

ento é feito de aço e fica

localizado entre a saída do motor e o corpo do

escapamento. S

ua função é guiar o gás de escapamento do

motor para o corpo.

O corpo é a principal parte do escapam

ento. É utilizado para

impedir a transm

issão de ruído, permitindo que a corrente

de ar entre. É im

portante eliminar o ruído produzido pelo ar

em m

ovimento. E

le pode reduzir a influência do ar sobre a en

ergia e equalizar o pulso de pressão da corrente de ar pelo atrito da corrente de ar e a capacidade de absorção. D

essa forma, as seguintes exigências devem

ser atendidas:

[1] G

arantir uma boa elim

inação de ruído. Não prod

uzir ruído regen

erativo sob o efeito de alta temperatura

e alta tensão.

[2] A

resistência de exaustão é pequena e não afeta a potência do m

otor. [3]

A estrutura deve ser sim

ples, ter boa aparência, o custo deve ser baixo, ter longa vida útil e fácil m

anutenção.

3 Desmontagem e manutenção do sistema do admissão

Page 115: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-12

MOTOCICLETA

[1] R

etire a tampa do lado direito da m

otocicleta depois que rem

ovidos seus parafusos de fixação.

CUIDADO

Se o elem

ento filtrante do filtro de ar está entupido por poeira, aum

entará a resistência do

sistema

de adm

issão e

o consum

o de

combustível, enriquecendo o gás m

isturado excessivam

ente e

diminuindo

a potência.

Portanto,

é necessária

uma

manutenção

frequente do elemento filtrante do filtro de ar.

[2] R

etire os cinco parafusos de fixação do elemen

to filtrante do filtro de ar.

CUIDADO

Dim

inua o intervalo de manutenção do filtro

de ar apropriadamente se a m

otocicleta for utilizada em

uma região em

poeirada.

[3] R

etire o elemento filtrante

V

erifique se o elemento filtrante do filtro de ar foi

entupido com poeira. Lim

pe ou substitua-o se estiver entupido ou danificado.

[4] V

erifique o alojamento do filtro de ar quanto a

vazamentos de ar ou danos. S

ubstitua se necessário.

CUIDADO

A poeira existente no alojam

ento do filtro de ar deve ser rem

ovida durante a instalação do elem

ento filtrante.

Retire a tam

pa

lateral direita

Solte o elem

ento

filtran

te

Retire o elem

ento filtrante

Retire a p

oeira d

o alojam

ento d

o filtro d

e ar

Page 116: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-13

MOTOCICLETA

[5] A

bane e sacuda levemente o elem

ento filtrante ou utilize ar com

primido para ventilá-lo de dentro para

fora para remover a poeira. T

ome cuidado para não

molhar o elem

ento filtrante.

CUIDADO

O elem

ento filtrante deve ser substituído se

estiver danificado.

4 Desmontagem e manutenção do

sistema de exaustão

[1] R

etire as duas porcas de retenção (M6) da

mangueira de exaustão do silencioso.

[2] R

etire a mangueira de exaustão depois que

removidos seus parafusos de conexão.

[3] R

etire o parafuso de fixação no suporte de suspensão do escapam

ento. Retire o silencioso.

CUIDADO

Verifique

o suporte

de su

spensã

o do

escapam

ento quanto a rompim

entos ou rachaduras.

Repare

ou

substitua-o

se

necessário.

Repare ou sub

stitua o escapamento se

ele estiver rachado ou quebrado.

Retire as p

orcas de

retenção

Retire o p

arafuso trava

Retire o escap

amen

to

Page 117: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-14

MOTOCICLETA

[4] R

etire a guarnição do escapamento e verifique se

está danificada. Substitua se necessário.

CUIDADO

Sem

pre utilize

uma

nova guarnição

ao rem

ontar o escapamento.

[5] R

etire o acúmulo de carbono existente no

escapamento.

CUIDADO

Se

o escapam

ento estiver

entupido, ele

aumentará

a resistência

de exaustão

e dim

inuirá a

potência do

motor.

P

ortanto, retire o acúm

ulo de carbono a cada 3000km.

[6] R

etire o acúmulo de carbono existente no

escapamento.

5 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do siste

ma de

admissão e exaustão

Tabela 4-3

Manutenção do sistem

a de admissão e exau

stão

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Sistem

a do

adm

issão

Elem

ento filtrante

emp

oeirado.

––——

——

Motor difícil d

e ligar ou

não lig

a. Potência d

o m

otor insuficiente, m

archa lenta instável, alto

consum

o de com

bustível e fum

aça preta sain

do d

o escapam

ento.

Limp

e ou substitua o

elemen

to filtrante.

Alojam

ento do filtro

de ar qu

ebrado ou

rach

ado.

––——

——

Ruíd

o de adm

issão do m

otor elevado.

Substitu

a o alojamen

to

do filtro d

e ar.

Sistem

a de

exaustão

Vazam

ento n

o suspiro d

o tubo d

e exaustão

––—

——

——

O ruíd

o de e

xaustão do m

otor ficou mais alto. S

ubstitua a gu

arnição

do tu

bo d

e exaustão.

Corp

o do

escapam

ento

quebrad

o. ––—

——

——

O ruíd

o de e

xaustão do m

otor ficou mais alto. S

ubstitua o

escapam

ento.

Retire a g

uarn

ição d

o escapam

ento

Retire o acúm

ulo de

carbon

o presente no coletor

Retire o acúm

ulo de carbono presente no silencioso

Page 118: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-15

MOTOCICLETA

PARTE 4 – D

ISPOSITIVO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

1 Estrutura e princípio de funcionamento do dispositivo

de suprim

ento de ar

secundário

O dispositivo de proteção am

biental, válvula de suprimento de ar (bom

ba de ar), consiste principalmente de um

a válvula de palheta de um

a via e uma válvula de controle de suprim

ento de ar secundária. Usando o prin

cípio de pulso de pressão negativa do m

otor, a bomba de ar controla o fluxo de ar que entra pela porta de exaustão através

da válvula de palheta de uma via e da válvula de co

ntrole de ar. O ar novo entra no tubo de exaustão do m

otor e queim

a com o C

O e H

C que sai do m

otor, reduzindo com isso a em

issão. Com

o o carburador na motocicleta está

equipado com um

dispositivo de enriquecimento, o uso apenas do suprim

ento de ar secundário pode não alcançar o padrão, assim

, também

é usado um catalizador para reagir com

o CO

e HC

a fim de reduzir m

ais uma vez a em

issão e finalm

ente alcançar os níveis de emissões exigido

s.

Estrutura do dispositivo de suprim

ento de ar secundário

Quando um

a grande quantidade de ar misturado que nã

o foi totalmente queim

ado entra no conversor catalizador quente, ela será queim

ada novamente, o que deixará o conversor catalizador m

uito quente, prejudicando seu funcionam

ento. Para evitar este fenôm

eno e outros problemas, siga as instruções abaixo:

[1] U

se apenas gasolina livre de chumbo (com

bustível com 22%

de etanol). O uso de gasolina contendo

chumbo fará o conversor catalizador não funcionar.

[2] Q

uando o veículo estiver em m

ovimento, não desligue o interruptor principal nem

passe para o ponto morto

para evitar gerar uma grande quantidade de ar m

isturado que não está totalm

ente queimado.

[3] U

ma condição de ignição ou sistem

a de combustã

o ruim tam

bém fará o conversor catalizador aquecer

excessivamente.

[4] D

epois de algum tem

po de funcionamento do veículo, a superfície do silencioso fica m

uito quente, tome

cuidado com isto.

[5] A

o reabastecer, não deixe a gasolina entrar em contato com

o tubo de exaustão (se a gasolina tocar no tubo de exaustão em

alta temperatura, isto pode gerar um

a combustão.

Mangueira de borracha de a

dmissão

Passagem

da adm

issão do m

otor

Filtro de ar

Mangueira

de adm

issão

Válvula de ar

Mangueira de pressão negativa

Page 119: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-16

MOTOCICLETA

2 Manutenção do dispositivo

de suprim

ento de ar secundário

Os usuários devem

realizar manutenções regulares para m

anter o dispositivo em boas condições de funcionam

ento. A

manutenção correta e regular pode resolver problem

as e garantir uma vida longa de serviço, além

de reduzir custos de m

anutenção e consumo de com

bustível.

Veja os detalhes a seguir:

[1] Inspecione periodicam

ente o anel de trava da mangueira de pressão de adm

issão negativa e da mangu

eira de borracha, e o aperto do parafuso de fixação do coletor de aço. A

perte ou substitua se necessário.

[2] V

erifique periodicamente se a m

angueira de pressão de admissão negativa e a m

angueira de borracha estão desgastadas ou danificadas. S

ubstitua se necessário.

[3] V

erifique periodicamente as condições de funcionam

ento do dispositivo de suprimento de ar secundá

rio. S

ubstitua-o se a bomba de ar apresentar falhas de funcionam

ento ou falhar ao ser conectada.

[4] V

erifique as condições do filtro de ar. A poeira e a sujeira acum

uladas no filtro reduzem o fluxo

de ar e alteram

a taxa de mistura, o que provoca alto consum

o de combustível. S

ubstitua o filtro de ar quando necessário.

[5] V

erifique o dispositivo acelerador-catalizador, substitua-o se necessário.

CUIDADO

O carburador do dispositivo de suprim

ento de ar secundário deve ser reparado por um m

ecânico profissional de m

otocicletas ou centros de assistência técnica autorizados da Kasinski. N

unca ajuste o carburador por conta própria.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo

de

proteção ambiental

Tabela 4-4

Manutenção do D

ispositivo de Proteção A

mbiental

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Secu

ndário ar

suprimento

dispositivo

Bom

ba d

e ar bloq

uead

a. B

omb

a de ar n

ão funciona

norm

almente.

Em

issão de p

oluição d

a motocicleta

superior ao p

adrão. S

ubstitua a b

omb

a de

ar.

Bom

ba d

e ar d

anificada.

Ruíd

o da b

omb

a de ar

mu

ito alto. O

padrão d

e emissão d

a motocicleta

não alcança a classificação E

uro IK

III

Substitu

a a bom

ba d

e ar.

Filtro d

e ar bloqu

eado.

Filtro d

e ar parou d

e funcion

ar. E

missão d

e polu

ição da m

otocicleta sup

erior ao padrão.

Substitu

a o filtro de ar.

Filtro d

e ar dan

ificado.

Ruíd

o do filtro d

e ar mu

ito alto.

O p

adrão de em

issão da m

otocicleta n

ão alcança a classificação Euro II ,

III

Substitu

a o filtro de ar.

Con

exão da m

angu

eira solta.

Vazam

ento d

e ar na p

orta d

e adm

issão de ar

Em

issão de p

oluição d

a motocicleta

superior ao p

adrão. S

ubstitua a con

exão d

a m

angu

eira.

Con

exão do tub

o de

aço solta. V

azamen

to de ar n

a porta

de ad

missão d

e ar E

missão excessiva d

e poluição d

a m

otocicleta

Substitu

a a conexã

o do

tubo d

e aço.

Vazam

ento d

e ar da

porta d

e adm

issão de ar

secund

ária

Ruíd

o alto na adm

issão de

ar E

missão d

e polu

ição da m

otocicleta sup

erior ao padrão.

Substitu

a a guarn

ição d

e vedação d

o tubo d

e exaustão.

Excesso d

e acúm

ulo de

carbon

o na p

orta de

adm

issão de ar

secund

ária

Ad

missão d

e ar obstruíd

a. O p

adrão de em

issão da m

otocicleta n

ão alcança a classificação Euro IK

III

Retire e lim

pe o

acúmulo.

Disp

ositivo de

aceleração catalítico d

anificado.

––——

——

O p

adrão de em

issão da m

otocicleta n

ão alcança a classificação Euro IK

III

Substitu

a o Disp

ositivo d

e Aceleração

Catalítico.

Page 120: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-17

MOTOCICLETA

E

strutura da transmissão traseira

PARTE 5 – D

ISPOSITIVO DE TRANSMISSÃO FINAL

Devido ao torque de saída do m

otor ser pequeno sua rotação é rápida, o torque do motor som

ente pode ser aumentado

para assegurar as boas condições da motocicleta pela desaceleração de 3 tem

pos. O prim

eiro tempo passa pelo pinhão

e é movido pela em

breagem. O

segundo tempo passa pelo rolam

ento motriz e é m

ovido pelo câmbio. O

terceiro tempo

passa pelas engrenagens motrizes e é m

ovido pelo dispositivo de transmissão final, assim

a potência de saída e a rotação do m

otor podem ser utilizadas de m

aneira econômica e adequada.

1 Estrutura e princípio de funcionamento da tra

nsmissão fin

al

A transm

issão final dessa motocicleta adota o sistem

a de transm

issão por corrente. Ele é com

posto principalmente pelo

pinhão, engrenagem m

ovida, corrente de transmissão, junta da

corrente, caixa da corrente de transmissão, tension

ador da corrente etc.

Prim

eiro ele fornece potência pelo pinhão na extremidade do

contraeixo da transmissão do m

otor (eixo de saída de potência),

em seguida transm

ite a potência para a engrenagem m

ovida pela corrente de transm

issão que executa a desaceleração. A

corrente m

ovida é fixada com parafuso no corpo do am

ortecedor. O

corpo do amortecedor é conectado ao cubo traseiro

pelo am

ortecedor de borracha. Então, quando a velocidade é m

udada durante o deslocam

ento, a potência é transmitida flexivelm

ente pelo am

ortecedor de borracha evitando o atrito das peças e aum

entando o conforto e estabilidade da motocicleta

.

2 Desmontagem e manutenção da tra

nsmissão fin

al

[1] S

olte a alavanca do mecanism

o de transmissão

depois que removido seu parafuso de fixação (M

6 X

25)

T

orque

P

arafuso da alavanca do mecanism

o de transm

issão:

M

6 X 25/8N

.m~12N

.m

CUIDADO

Verifique

a alavanca

do m

ecanismo

de transm

issão quanto a danos e a substitua se

danificada.

[2] R

etire a tampa traseira esquerda após a rem

oção de

seus dois parafusos de fixação (M6 X

25).

T

orque

P

arafusos da tampa traseira esquerda:

M

6 X 25/8N

.m~12N

.m.

Desm

onte a alavanca de

mu

dança d

e march

as R

etire a tamp

a traseira esqu

erda

Page 121: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-18

MOTOCICLETA

[3] R

etire a caixa de corrente semifechada após a

remoção de seus dois parafusos de fixação (M

6 X

16).

T

orque

P

arafuso de fixação da caixa de corrente sem

ifechada:

M

6 X 16/8N

.m~10N

.m

CUIDADO

Verifique

a caixa

de corrente

semifechada

quanto a danos e a substitua se danificada.

[4] R

etire a junta da corrente e a corrente após soltar as presilhas da corrente.

CUIDADO

Ao instalar a corrente, a abertura da presilha

deve ser

colocada contra

a direção

de m

ovimento da corrente.

[5] R

etire a trava e o pinhão após remover os dois

parafusos de fixação (M6 X

10) do pinhão.

T

orque

P

arafuso de fixação do pinhão:

M

6 X 10/8N

.m~12N

.m.

[6] R

etire as porcas de retenção (M14) do eixo tra

seiro.

T

orque

P

orca de retenção do eixo traseiro.

M

14/50N.m

~80N

.m

Retire a caixa d

a corren

te semifech

ada

Retire a corren

te

Retire a tra

va do p

inh

ão

Retire o eixo traseiro

Page 122: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-19

MOTOCICLETA

[7] R

etire o eixo traseiro, a roda traseira e os ajustadores direito e esquerdo da corrente.

CUIDADO

Verifique

o eixo

traseiro quanto

a em

penamento ou deform

ação e substitua ou repara se nece

ssário.

Verifique

os ajustadores

direito e

esquerdo da corrente quanto a danos e

os sub

stitua se danificados.

[8] R

etire o espaçador do eixo traseiro.

CUIDADO

Verifique o espaçador do eixo traseiro quanto

a desgaste e sub

stitua se necessário.

[9] R

etire a vedação de óleo do eixo traseiro.

CUIDADO

Verifique a borda da vedação de óleo no

eixo traseiro

quanto a

desgaste.

Substitua

a vedação

de óleo

se sua

borda estiver gasta.

Limpe a graxa ao instalar a vedação de

óleo no eixo traseiro.

[10] R

etire a engrenagem da transm

issão final depois

que seus seis parafusos de fixação (M8 X

35) forem

removidos. V

erifique as engrenagens de transm

issão quanto a desgaste e as substitua em

conjunto se estiverem seriam

ente gastas.

Torque:

P

arafuso de fixação da engrenagem da transm

issão final: M

8 X 35/20N

.m~

25N.m

CUIDADO

Limpe o adesivo existente no parafuso de

fixação ao

instalar a

engrenagem

da transm

issão final.

Limpe o lubrificante existente nas novas

engrenagens de tran

smissão durante sua

instalação.

Retire a rod

a traseira

Retire o esp

açador d

o eixo traseiro

Retire o retentor d

e óleo d

a roda traseira

Retire a coroa d

a transm

issão traseira

Page 123: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-20

MOTOCICLETA

[14] V

erifique a corrente e a junta da corrente quanto a

desgaste e as substitua em conjunto se qualquer

uma estiver seriam

ente gasta.

CUIDADO

Limpe

o lubrificante

existente nas

engrenagens ao instalar a nova corrente.

Ajuste o grau de aperto da corrente entre

15mm

e 25mm

após a instalação.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do dispositivo

da

transmissão fin

al

Tabela 4-5

Manutenção do dispositivo da transm

issão final

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Engren

agem

m

otriz

Dentes d

a en

grenag

em g

astos. Corrente d

e transmissão

deseng

ata da

engren

agem

.

Corrente d

e transmissão em

ite ruíd

o norm

al e quebra com

facilid

ade.

Substitu

a as engrenag

ens m

otriz e movid

a e a corrente

da transm

issão em conju

nto.

Ran

hura da

engren

agem

gasta.

Ruíd

o anorm

al emitid

o p

ela corrente da

transmissão

Corrente d

a transmissão qu

ebra facilm

ente. S

ubstitua as engren

agens

motriz e m

ovida e a corren

te d

a transmissão em

conjunto.

Engren

agem

m

ovida

Dentes d

a en

grenag

em g

astos. Corrente d

e transmissão

deseng

ata da

engren

agem

.

Corrente d

e transmissão em

ite ruíd

o norm

al e quebra com

facilid

ade.

Substitu

a as engrenag

ens m

otriz e movid

a e a corrente

da transm

issão em conju

nto.

Ran

hura da

engren

agem

gasta.

Ruíd

o anorm

al emitid

o p

ela corrente da

transmissão

Corrente d

a transmissão qu

ebra facilm

ente. S

ubstitua as engren

agens

motriz e m

ovida e a corren

te d

a transmissão em

conjunto.

Corrente d

a transm

issão

Corrente d

a transm

issão mu

ito suja ou

com

lubrificação

insuficiente.

––——

——

Corrente d

a transmissão em

ite ruíd

o anorm

al. Lim

pe e lubrifiq

ue a corrente.

Corrente d

a transm

issão mu

ito ap

ertada.

Reg

ulagem

de ap

erto incorreto d

a corrente

Corrente d

a transmissão em

ite ruíd

o anorm

al. A

juste o aperto d

a corrente d

a transm

issão para

15m

m~

25m

m

Corrente d

a transm

issão mu

ito frou

xa.

Reg

ulagem

de ap

erto incorreto d

a corrente

Corrente d

a transmissão em

ite ruíd

o norm

al ou q

uebra

facilmente.

Ajuste o ap

erto da corren

te da

transmissão p

ara 15

mm

~25

mm

Corrente g

asta. C

orrente de transm

issão d

esengata d

a en

grenag

em.

Corrente d

a transmissão qu

ebra facilm

ente. S

ubstitua as engren

agens

motriz e m

ovida e a corren

te d

a transmissão em

conjunto.

Caixa d

e corren

te sem

ifechad

a

Caixa d

e corrente

semifech

ada

danificad

a.

––——

——

Ruíd

o saind

o da caixa d

e corren

te da transm

issão

Substitu

a a caixa de corrente

da transm

issão.

Ajustad

or da

corrente

Reg

ulagem

incorreta d

o ajustador

esquerd

o e direito

Inclinação d

a roda traseira. C

orrente da transm

issão quebra

facilmente.

Reajuste o ajustad

or esquerd

o e d

ireito e man

tenha su

as m

arcas de escala n

o mesm

o nível.

Ajustad

or danificad

o. A

justador n

ão pod

e ser ajustad

o. C

orrente da transm

issão quebra

facilmente.

Substitu

a o ajustador.

Verifiq

ue a

corrente

Page 124: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-21

MOTOCICLETA

PARTE 6 – C

HASSI E ACESSÓRIOS

O chassi é a estrutura de funcionam

ento e o suporte principal da motocicleta. O

s componentes e estrutu

ra da motocicleta

devem ser de alta resistência e rigidez enquanto o chassi deve ser leve para suportar a grande carga d

e impacto e

vibrações que a moto está sujeita durante seu funcionam

ento. Isso é bom para que a m

otocicleta possa desenvolver um

a alta velocidade de deslocam

ento.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do chassi e acessórios

O chassi dessa m

otocicleta é como um

berço. Possui alta resistência, rigidez e aplicabilidade. O

suporte em baixo do

motor é rem

ovível e feito de tubos duplos. Consiste basicam

ente do tubo coletor, estrutura principal, ponteira do tubo de escapam

ento, tubo de suporte da traseira e tubo flexível inferior. O chassi é feito através de m

étodos de

soldagem, rebitagem

e outros.

Ele

serve para

dar suporte

ao m

otor, sistem

a de

transmissão,

sistema

de operação,

assento, tanque de

combustível,

sistema

de freio

etc. A

o m

esmo

tempo,

oferece suporte para a instalação de outros acessórios, integrando a m

otocicleta como um

a peça única.

Estrutura do chassi

2 Desmontagem e manutenção de chassi e acessórios

[1] V

erifique se o espelho retrovisor está solto ou

danificado. Se necessário, aperte ou repare.

CUIDADO

Conserve o espelho retrovisor lim

po e sem

poeira. Ajuste-o de acordo com

seu melhor

ângulo de visão antes de pilotar.

[2] V

erifique se o paralama dianteiro está solto o

u danificado.

CUIDADO

Repare

ou sub

stitua o

paralama

dianteiro caso tenha sido deform

ado ou danificado por um

a colisão ou choque.

Verifiq

ue o

espelh

o retrovisor

Verifiq

ue o

paralam

a dianteiro

Page 125: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-22

MOTOCICLETA

[3] V

erifique se o paralama traseiro está solto ou

danificado.

CUIDADO

Repare ou substitua o paralam

a traseiro caso tenha sido deform

ado ou danificado por uma

colisão ou choque.

[4] V

erifique se há folga excessiva no local de encaixe

do pedal ou pedal de partida.

CUIDADO

Se o pedal de partida não retornar ou retornar

incompletam

ente, verifique a mola retrátil do

eixo de partida do motor.

[5] V

erifique se o local de encaixe do pedal de partida e eixo de partida apresenta folga excessiva.

CUIDADO

Se

o pedal

do câm

bio não

retornar ou

retornar incompletam

ente, verifique o sistema

de controle

de m

udança de

marchas

do m

otor.

[6] V

erifique o pedal do freio quanto a empenam

ento ou deform

ação.

CUIDADO

Se

o pedal

do freio

estiver em

penado ou

deformado, repare ou substitua.

Verifiq

ue o

paralam

a traseiro

Verifiq

ue a p

edal d

e p

artida

Verifiq

ue o p

edal d

e câmb

ios

Verifiq

ue o p

edal d

e freio

Page 126: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-23

MOTOCICLETA

[7] V

erifique se o descanso lateral apresenta em

penamento ou deform

ação. Veja tam

bém se ele

pode retornar apropriadamente.

CUIDADO

Se o descanso lateral estiver em

penado ou deform

ado, repare ou substitua.

Se

o descan

so lateral

não retornar

apropriadamente,

substitua sua

mola

retrátil.

[8] V

erifique o pedal dianteiro quanto a desgaste e deform

ação.

CUIDADO

Se

o pedal

dianteiro estiver

gasto ou

deformado, repare ou substitua.

[9] V

erifique o bagageiro traseiro quanto à deformação

e folga.

CUIDADO

Se o bagageiro traseiro estiver deform

ado ou solto, repare ou substitua.

[10] V

erifique todas as tampas da m

otocicleta quanto a danos.

CUIDADO

Repare

ou sub

stitua as

tampas

se danificadas.

Verifiq

ue o sup

orte

lateral

Verifiq

ue o p

edal

dianteiro

Verifiq

ue o b

agag

eiro

Verifiq

ue a tam

pa

lateral

Page 127: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-24

MOTOCICLETA

[14] V

erifique o chassi quanto à flexão, deformaçã

o e folga excessiva.

CUIDADO

Se

o chassi

da m

otocicleta estiver

danificado ou rachado, repare através de um

a soldagem elétrica.

Se o chassi for danificado, rachado ou

quebrado durante o uso, conserte, repare

ou

substitua-o

imediatam

ente; caso

contrário, isto

afetará o

conforto, a

segurança

e a

confiabilidade da

condução.

3 As causas, descrições e m

étodos de reparo de problemas do chassi e acessórios

Tabela 4-6

Manutenção do chassi e acessórios

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Ch

assi

Ch

assi batid

o ou caíd

o. Ch

assi deform

ado.

Motocicleta n

ão se desloca

norm

almente.

Conserte ou

substitu

a o ch

assi.

Ch

assi batid

o ou caíd

o. Ch

assi partid

o ou rach

ado.

Motocicleta travad

a. S

olte ou substitu

a o ch

assi.

Ch

assi afetado p

ela estrad

a e vibração. Junta d

o chassi q

uebrad

a. M

otocicleta com vibração ou

não se

desloca n

ormalm

ente. S

olde o ch

assi.

Descanso lateral

Descanso lateral

deform

ado ou

quebrad

o.

Descanso lateral n

ão retorn

a norm

almen

te. M

otocicleta emite ruíd

o durante

deslocam

ento e apresenta

problemas p

ara estacionar.

Conserte ou

substitu

a o d

escanso lateral.

Mola retrátil sem

elasticid

ade.

Descanso lateral n

ão retorn

a norm

almen

te. M

otocicleta emite ruíd

o durante

deslocam

ento e apresenta

problemas p

ara estacionar.

Substitu

a a mola retrátil.

Tam

pa esqu

erda

Tam

pa esqu

erda

danificad

a por b

atida.

Tam

pa esqu

erda

danificad

a. A

parência preju

dicada.

Substitu

a ou rep

are a tam

pa esqu

erda.

Tam

pa direita

T

amp

a direita d

anificada p

or batid

a. T

amp

a direita danificad

a. A

parência preju

dicada.

Substitu

a ou rep

are a tam

pa d

ireita.

Paralam

a dianteiro

P

aralama d

ianteiro b

atido ou vibran

do.

Paralam

a dianteiro solto

ou danificad

o. A

motocicleta em

ite ruído duran

te o d

eslocamen

to. S

ubstitua o p

aralama

dianteiro.

Paralam

a traseiro

Paralam

a traseiro b

atido ou vibran

do.

solto ou danificad

o

A m

otocicleta emite ruíd

o durante o

deslocam

ento.

Substitu

a o paralam

a traseiro.

Assento

Assento b

atido ou

vibrando.

Tam

pa d

o assento é

danificad

a ou solta.

Conforto d

e condução preju

dicado.

Substitu

a o assento.

ped

al dianteiro

P

edal dian

teiro batid

o ou vibran

do.

Ped

al dianteiro d

eformad

o ou d

anificado.

Seg

urança de cond

ução preju

dicada.

Substitu

a o ped

al dianteiro.

Ped

al de p

artida

P

edal d

e partid

a batid

a ou vibran

do.

Ped

al de p

artida

deform

ada ou d

anificad

a. D

esemp

enh

o da p

artida preju

dicado. S

ubstitua a p

edal d

e p

artida.

Esp

elho

retrovisor E

spelh

o retrovisor b

atido ou vibran

do.

Esp

elho retrovisor é

deform

ado ou d

anificad

o. S

egurança d

e condução

prejudicad

a. S

ubstitua o esp

elho

retrovisor.

Bag

ageiro

traseiro

Bag

ageiro traseiro

batid

o ou vibrand

o. B

agag

eiro traseiro d

eformad

o ou junta

quebrad

a.

Colocação d

e cargas preju

dicada.

Sold

e ou substitu

a o b

agag

eiro traseiro.

Verifiq

ue o ch

assi

Page 128: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-25

MOTOCICLETA

Imagem

da estrutura do sistema de direção

PARTE 7 – S

ISTEMA DE DIREÇÃO

A direção da m

otocicleta é operada através do guidão. O

guidão se conecta com o suporte superior da ha

ste da direção e tem

o tubo vertical da estrutura como centro. E

le controla a direção da roda dianteira curvando a barra de direção para fazer a suspensão dianteira girar.

1 Estrutura e principio de funcionamento do sistema da direção

[1] G

uidão

O

lado direito do guidão da motocicleta é o local da m

anopla de controle de aceleração, que controla a válvula do carburador. A

alavanca direita é a alavanca do freio dianteiro e a alavanca localizada no guidão esquerdo é a alavanca da em

breagem. H

á também

interruptores da direita e esquerda, espelho retrovisor e válvula do afogador instalados no guidão direito e esquerdo.

[2] Conjunto da haste de direção

O conjunto da haste de direção é um

a parte importante do

sistema de direção. O

conjunto consiste basicamente da

haste de direção, suporte superior e inferior, rolamento e anel

de rolamento. N

ormalm

ente, a haste de direção é ligada ao

suporte inferior (geralmente cham

ado de haste de direção com

o um todo) e instalada no tubo do chassi. O

peso da

motocicleta e do m

otociclista é transferido para a roda dianteira através da haste de direção. E

ntretanto, a pressão exercida pelo contato entre a estrada e a roda é transferida para o corpo da m

otocicleta através da haste de direção. P

ortanto, a haste de direção não apenas deve suportar cargas pesadas de im

pacto, mas tam

bém, tem

de garantir flexibilidade de m

ovimentação durante o deslocam

ento.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de direção

Para que a m

otocicleta tenha um bom

funcionamento, a m

anutenção do sistema de direção deve ser realiza

da constantem

ente. Na prim

eira vez, desmonte o veículo após 1.500 km

, e depois a cada 600 km percorridos. V

erifique a desgaste dos rolam

entos internos e externos e esferas rotativas. Substitua-os se necessário. A

s esferas rotativas devem

ser substituídas em conjunto. N

ão misture peças novas com

velhas. A

manutenção da haste de direção deve se concentrar no rolam

ento. Se sem

pre falta lubrificação do rolamento e a

porca de ajuste está folgada, a folga do rolamento será excessiva fazendo com

que o guidão vibre durante o deslocam

ento. Isso prejudica a estabilidade e a segurança da m

otocicleta. Além

disso, se o rolamento estiver

danificado ou a porca de ajuste muito apertada, a resistência de m

anobra da haste de direção será muito grande

travando o guidão que fica difícil ou impossível de ser operado. P

ortanto, isso tudo afeta na segurança da condução. A

poie a motocicleta com

o suporte principal e tire a roda dianteira do chão. Gire o garfo e a suspensã

o dianteira e verifique se o rolam

ento está folgado. Gire o guidão e verifique se o rolam

ento está flexível. Ajuste-o se o rolam

ento estiver m

uito folgado ou muito apertado. P

rimeiro, solte a porca travante da haste de direção, gire a porca de ajuste

e verifique o aperto do rolamento. A

perte novamente a porca travante até que o rolam

ento esteja normal.

[1] V

ire o guidão para verificar a flexibilidade e a estabilidade. Levante o guidão para verificar a folga de encaixe.

CUIDADO

Se

a folga

de encaixe

for excessiva,

reajuste-a. C

aso contrário,

o conforto

e a

estabilidade da

motocicleta

serão prejudicados.

Verifiq

ue o sistem

a da

direção

Page 129: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-26

MOTOCICLETA

[2] D

esmonte os interruptores de controle direito e

esquerdo do sistema elétrico e retire os quatro

parafusos de fixação (M8 X

35) no fixador do suporte superior, retirando o guidão.

T

orque

P

arafuso de fixação no fixador de suporte superior:

M

8 X 35/20N

.m~

25N.m

[3]

Solte os 2 parafusos de fixação (M

6 X 25) do conjunto

de medição e retire o m

edidor. Retire a porca (M

21) da haste de direção.

T

orque

P

arafuso de fixação do medidor:

M6 X

25/10N.m

~15N

.m

P

orca da haste de direção: M21/60N

.m~

70N.m

[4]

Solte os 2 parafusos de trava (M

8 X 55) da suspensão

dianteira da esquerda e direita. Torque

P

arafuso de trava da suspensão dianteira:

M

8 X 55/20N

.m~

25N.m

[5]

Retire o suporte superior e verifique se há deform

ação ou danos. S

ubstitua-o se estiver deformado ou

danificado.

CUIDADO

Se a m

otocicleta desviar para um dos lados

durante o deslocamento, isso indica que o

suporte superior

está deform

ado ou

empenado,

então calibre

ou substitua

o suporte superior, caso contrário, o conforto, a segura

nça e

a confiabilidade

da condução

serão prejudicados.

Desm

onte o guid

ão

Retire a p

orca do sistem

a da

direção

Retire o p

arafuso trava do am

ortecedor

Retire o su

porte sup

erior

Page 130: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-27

MOTOCICLETA

[6] R

etire a porca de ajuste da haste de direção.

CUIDADO

Verifique a flexibilidade e a estabilidade da

haste de

direção depois

que

retirada sua

porca de ajuste.

[7] R

etire a porca de ajuste da haste de direção, a haste de direção, o rolam

ento da direção e lim

pe-os.

[8] A

o instalar a haste de direção, primeiro passe

lubrificante no rolamento, depois instale a haste

de direção e a porca de ajuste.

CUIDADO

Verifique a flexibilidade e a estabilidade da

haste de direção após a instalação.

[9] S

e a motocicleta desviar para um

lado durante o deslocam

ento após uma colisão ou queda,

significa que o suporte superior e a haste de direção estão deform

ados, portanto, calibre ou realize as substituições necessárias o m

ais rápido possível.

CUIDADO

Substitua o suporte su

perior e a haste de

direção se rachado ou quebrado.

Retire a p

orca de ajuste

Verifiq

ue a p

orca d

e ajuste

Instale a haste

de direção

Verifiq

ue o sistem

a da

direção

Page 131: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-28

MOTOCICLETA

[10] V

erifique a porca de ajuste da haste de direção, a haste de direção e o rolam

ento da direção quanto a desgaste.

CUIDADO

Se a porca de ajuste, a haste de direção, o

rolamento

da direção

superior e

inferior estiverem

excessivamente gastos, faça um

a sub

stituição em conjunto.

[11] S

e a motocicleta desviar para um

lado durante o deslocam

ento após uma colisão ou queda, significa

que o guidão foi deformado, portanto, calibre ou

substitua o guidão imediatam

ente.

CUIDADO

Se o guidão estiver rachado ou quebrado, ele

deve ser substituído.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da haste de direção

Tabela 4-7

Manutenção do sistem

a de direção

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Colun

a de

Direção

Colun

a de direçã

o afetad

a ou d

anificad

a p

or qu

eda.

Ch

assi emp

enad

o ou d

eformad

o. A

motocicleta d

esvia para u

m lad

o duran

te o deslocam

ento.

Calibre ou su

bstitua o

guidão.

Colun

a de direçã

o afetad

a ou d

anificad

a p

or qu

eda.

Colun

a de direção rach

ada

ou qu

ebrad

o. M

otocicleta travada.

Sold

e ou substitu

a o guid

ão.

An

el base d

o rolam

ento

Porca d

e ajuste mu

ito ap

ertada

F

olga d

e encaixe entre rolam

ento e an

el base d

o rolam

ento m

uito pequ

ena. G

uidão n

ão flexível. A

juste a porca com

um

a ch

ave fixa até o guid

ão girar com

flexibilidad

e e n

ão ha

ver desvio rad

ial entre o guid

ão e o guid

ão.

An

el base d

o rolamento

gasto ou d

anificado ou

então am

assado ou

rachad

o.

––——

——

Guid

ão não flexível e ocorrência d

e vibração duran

te a condução.

Substitu

a o rolamen

to d

a direção ou o anel

base com

pletos.

rolamen

to R

olamen

to deform

ado

ou gasto.

––——

——

Guid

ão não flexível e ocorrência d

e vibração duran

te a condução.

Substitu

a o rolamen

to d

a direção comp

leto.

Guid

ão

Guid

ão emp

enad

o ou

deform

ado.

Guid

ão emp

enad

o ou

deform

ado.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado

durante o d

eslocamen

to e o guid

ão

não está flexível.

Calibre ou su

bstitua o

guidão.

Verifiq

ue o an

el base e as esferas d

a direção

Verifiq

ue o g

uidão

Page 132: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-29

MOTOCICLETA

PARTE 8 – C

ABO DE CONTROLE

1 Estrutura e princípio de funcionamento dos cabos de controles

O cabo de controle consiste basicam

ente de um cabo de aço, cabeça de cabo e m

angueira de plástico com m

ola de m

etal. O cabo de aço deve ser flexível para que não

quebre com facilidade e possa suportar alta pressã

o. Ele,

normalm

ente, é feito de finos fios de aço que garantem a resistência e a flexibilidade do cabo de aço. A

cabeça do cabo é conectado com

o cabo de aço através do métod

o de liga de estanho, liga de zinco fundido e etc. A parte

externa da mangueira de plástico com

mola de m

etal é de plástico e a parte interna é uma m

angueira de mola feita

de fio de aço flexível e que não altera o comprim

ento quando recebe pressão axial. H

á uma bucha de nylon entre a

mangueira de plástico com

mola de aço e o cabo de aço que evita o atrito direto ente o cabo de aço e a

mangueira de

mola.

Para

manter

o bom

funcionam

ento do

cabo de

controle e prolongar sua vida útil, realize a limpeza

periódica e

lubrifique-o quando

necessário. N

a prim

eira vez, lim

pe e

lubrifique após

os prim

eiros 1.500km

percorridos, e depois a cada 3.000 km. A

seguir são fornecidos dois m

étodos de lubrificação: U

m

é a

lubrificação por

imersão

e o

outro é

a lubrificação por salpico.

E

strutura dos cabos de controles

2 Desmontagem e manutenção dos cabos de controles

[1] Inspecione a flexibilidade do cabo de controle da em

breagem. Lim

pe e lubrifique o cabo de controle da em

breagem caso esteja difícil de operar ou não

retorna adequadamente.

NOTA

Pingue

algumas

gotas de

lubrificante na

extremidade da m

angueira plástica com m

ola de m

etal antes de instalar o cabo de controle da em

breagem.

[2] V

erifique a flexibilidade do cabo de controle de aceleração e cabo de controle do afogador. Lim

pe e lubrifique ou substitua-os se estiverem

oferecendo m

uita resistência na operação ou não estiverem

retornando adequadamente.

Substitu

a o cabo d

e controle d

a embreag

em

Substitu

a o cabo d

e controle d

a embreag

em

Page 133: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-30

MOTOCICLETA

[3] S

ubstitua o cabo de controle do afogador, se estiver quebrado.

NOTA

Pingue algum

as gotas de óleo lubrificante na extrem

idade da mangueira plástica com

mola

de metal antes de instalar o novo cabo de

controle do afogador.

[4] S

ubstitua o cabo de controle do acelerador, se estiver quebrado.

NOTA

Pingue algum

as gotas de óleo lubrificante na extrem

idade da mangueira plástica com

mola

de metal antes de instalar o novo cabo de

controle do acelerador.

[5] S

e a rotação do hodômetro da m

otocicleta não estiver precisa, significa que o cabo do hodôm

etro não pode girar flexivelm

ente na bucha do cabo, portanto, lim

pe e lubrifique ou substitua o cabo do hodôm

etro.

[6] S

e o hodômetro da m

otocicleta parar de funcionar, o cabo do hodôm

etro deve estar quebrado, nesse caso, substitua-o.

NOTA

Pingue algum

as gotas de óleo lubrificante na extrem

idade da mangueira plástica com

mola

de metal antes de instalar o novo cabo do

hodômetro.

Substitu

a o cabo d

e controle d

o afogad

or

Substitu

a o cabo d

e controle d

o acelerador

Limp

e o cabo d

o velocím

etro

Substitu

a o cabo d

o velocím

etro

Page 134: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-31

MOTOCICLETA

[7] A

lubrificação por imersão funciona da seguinte

maneira:

1. M

ergulhe todo o cabo em querosene por 5 a 10 m

in. P

uxe o cabo de aço para limpar a sujeira na

mangueira.

2. M

ergulhe todo o cabo na mistura de óleo com

posta de querosene e óleo lubrificante na proporção de 1 para 1.

P

uxe o cabo de aço alternadamente fazendo a

mistura de óleo fluir dentro da m

angueira.

3. R

etire o cabo de controle e limpe a m

istura de óleo na parte externa do cabo.

[8] Lubrificação por im

ersão

F

unciona como segue:

1. E

nvolva a extremidade da m

angueira plástica com

mola de m

etal do cabo de controle com fita adesiva

transparente como se fosse um

tubo.

2. Levante a extrem

idade envolvida com a fita adesiva

e puxe a cabeça de aço.

3. Injete óleo lubrificante na m

angueira com o

recipiente de óleo até o óleo pingar pelo cabo de aço

inferior.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas dos Cabos de

Controles

Tabela 4-9

Manutenção do C

abo de Controle

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Cab

o de controle

de aceleração

O cab

o de controle d

e aceleração n

ão se move flexivelm

ente no

espaçad

or de cab

o qu

ando

puxad

o.

A m

anop

la de controle d

e aceleração está difícil d

e ser girad

a ou n

ão retorna

apropriadam

ente.

March

a lenta da m

otocicleta instável.

Limp

e e lubrifiqu

e ou

substitua o cab

o de

aceleração.

Cab

o de controle d

e aceleração qu

ebrado.

––——

——

Motocicleta n

ão liga

norm

almente.

Substitu

a o cabo d

e aceleração.

Cab

o de controle

do afog

ador

O cab

o de controle d

o afogad

or n

ão se move flexivelm

ente no

espaçad

or do cab

o qu

ando

puxad

o.

Válvu

la do afog

ador difícil

de op

erar ou não retorn

a totalm

ente.

Motocicleta n

ão liga e n

ão se m

ovimen

ta norm

almen

te. Limp

e e lubrifiqu

e ou

substitua o cab

o de

controle do afog

ador.

Cab

o de controle d

o afogad

or qu

ebrado.

––——

——

Motocicleta n

ão liga

norm

almente.

Substitu

a o cabo d

e controle d

o afogad

or.

Cab

o de controle

da em

breagem

Cab

o de controle d

a embreag

em

não se m

ove flexivelmente n

o esp

açador d

o cabo q

uand

o pu

xado.

Cab

o de controle d

a em

breagem

difícil de

operar ou n

ão retorn

a totalm

ente.

Em

breagem

desliza ou n

ão d

esengata com

pletam

ente. Lim

pe e lubrifiq

ue ou

substitu

a o cabo d

e controle d

a em

breagem

.

Cab

o de controle d

a embreag

em

quebrad

o. ––—

——

——

Em

breagem

não d

eseng

ata com

pletam

ente. S

ubstitua o cab

o de

controle da

embreag

em.

Cab

o do

hod

ômetro

Cab

o do h

odôm

etro não g

ira flexivelm

ente n

o espaçad

or do

cabo.

Cab

o do h

odôm

etro gira

com dificuld

ade ou n

ão gira n

o espaçad

or de

cabo.

Rotação d

o hod

ômetro d

a m

otocicleta imprecisa.

Limp

e e lubrifiqu

e ou

substitua o cab

o do

hod

ômetro.

Cab

o do h

odôm

etro qu

ebrado.

––——

——

O h

odôm

etro da m

otocicleta p

ara de fu

ncionar.

Substitu

a o cabo d

o h

odôm

etro.

Em

irja no lu

brificante

Cab

eça do cab

o da

direção

Cap

a do cab

o de aço

d

e metal

Lubrificação p

or g

otejamen

to

Page 135: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-32

MOTOCICLETA

E

strutura do amortecedor

PARTE 9 – A

MORTECEDOR

A suspensão dianteira é o conector flexível entre a roda dianteira e o corpo do veículo. A

suspensão traseira suporta principalm

ente a pressão axial da roda traseira. Am

bos suportam o peso de todo o corpo do veículo. D

urante o funcionam

ento da

motocicleta,

eles são

responsáveis por

reduzir os

impactos

e vibrações

da m

otocicleta

e do

motociclista,

diminuir

a pressão

dos com

ponentes, prolongar

a vida

útil da

motocicleta

e m

elhorar o

conforto, a

dirigibilidade e a estabilidade para o motociclista.

1 Estrutura e princípio de funcionamento das suspensão tra

seira e dianteira

[1] S

uspensão dianteira

A

suspensão dianteira dessa motocicleta adota o sistem

a de mola hidráulica, que consiste basicam

ente da m

ola da suspensão dianteira, anel de vedação, tampa

, anel do pistão, haste da suspensão dianteira, haste do pistão, m

ola guia, sede da mola da válvula, válvula

e sede da válvula de sentido único, tubo da suspensão

dianteira e sede da haste do pistão.

Q

uando a roda dianteira da motocicleta receb

e impa

cto e vibra, o tubo da suspensão dianteira é elevado, o

óleo de amortecim

ento flui através da válvula de sentido único e dos pequenos orifícios da haste do pistão. A

força de resistência é pequena nesse mom

ento. Quand

o o tubo do amortecedor continua subindo, a folga

entre a sede da válvula de sentido único e a superfície da haste do pistão em form

a de cone se torna cada vez m

enor, assim, a resistência se torna m

aior o que evita a colisão do tubo da suspensão dianteira com a

suspensão dianteira. Quando o tubo da suspensão dia

nteira desce devido a força de retração da mola da

suspensão dianteira, o óleo de amortecim

ento somente pode fluir dos pequeno orifícios da haste do pistão

por causa do fechamento da válvula de sentido único, isso causa um

a grande resistência reduzindo a oscilação da m

ola da suspensão dianteira.

[2] S

uspensão traseira

A

suspensão traseira dessa motocicleta adota

o sistema de m

ola hidráulica, que consiste basicam

ente do rolamento superior, cobertura

de borracha, junta, mola da suspensão

traseira, haste da suspensão traseira, pistão, rolam

ento inferior e amortecedor.

A

suspensão traseira suporta basicamente a

pressão axial da roda traseira. Quando a roda

traseira recebe impacto decorrente das

condições da estrada, a suspensão traseira se com

prime e estende. O

óleo hidráulico de am

ortecimento é forçado a fluir pelo orifício do

amortecedor reduzindo efetivam

ente a vibração da suspensão traseira.

2 Desmontagem e manutenção da suspensão dianteira

[1] R

ealize a manutenção da m

otocicleta após 1.500km

a 3.000km

percorridos da seguinte maneira:

1. Verifique e aperte todos os com

ponentes de fixação da suspensão dianteira.

2. Verifique se há vazam

ento de óleo e substitua os

componentes com

problemas se identificar

vazamentos.

3. Verifique o curso efetivo e o desem

penho de funcionam

ento da suspensão dianteira. Pouca

resistência indica falta de óleo de amortecim

ento, portanto, drene óleo da suspensão dianteira e reabasteça com

óleo de amortecim

ento novo da m

arca indicada de acordo com a capacidade

nominal (159 ± 5m

l). 4. A

basteça com óleo de am

ortecimento após os

primeiros 1.000km

percorridos.

Verifiq

ue a susp

ensão dianteira

Page 136: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-33

MOTOCICLETA

[2] S

e a suspensão dianteira apresentar problemas,

primeiram

ente, retire os parafusos de fixação (M8 X

40) no am

ortecedor dos suportes superior e inferior e haste da direção, em

seguida desmonte a roda e o

paralama dianteiros, retirando a suspensão

dianteira.

T

orque

Parafuso de fixação da suspensão dianteira:

M8 X

40/30N.m

~45N

.m

CUIDADO

Se a suspen

são dianteira em

itir som estranho

ou estiver gasto, desmonte e verifique-o.

[3] D

esmonte a suspensão dianteira da seguinte

maneira: D

esmonte o parafuso do dreno do óleo do

amortecedor, bom

beie a haste do amortecedor por

várias vezes para drenar todo o óleo.

CUIDADO

Limpe

todos os

componentes

do am

ortecedor ante de remontá-los.

[4] R

etire o retentor de óleo do amortecedor e verifique o

desgaste das bordas. Substitua se for este o caso.

CUIDADO

Tom

e cuidado para não danificar a superfície deslizante interna e externa do retentor de óleo

e o

anel de

trava ao

desmontar

e m

ontá-los.

[5] R

etire a tampa de proteção contra pó e o anel de

trava e retire a haste do amortecedor do tubo do

amortecedor.

CUIDADO

Verifique se a tam

pa de proteção está gasta, se nece

ssário, substitua.

Susp

ensão dianteira

Dren

e o óleo de

amortecim

ento

Retire o retentor

do óleo e an

el-trava

Tubo do amortecedor

Haste d

o amorteced

or

Page 137: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-34

MOTOCICLETA

[6] R

etire a haste do amortecedor e a m

ola retrátil.

CUIDADO

Verifique se a haste do am

ortecedor e a mola

retrátil estão gastas, se estiverem

, substitua.

[7] M

eça o diâmetro interno do tubo do am

ortecedor interno com

um paquím

etro. Se o diâm

etro interno exced

er o valor limite de reparo de 37 m

m, substitu

a o tubo do am

ortecedor.

CUIDADO

Se o tubo do am

ortecedor estiver danificada ou m

uito gasto, substitua imediatam

ente.

[8] M

eça o comprim

ento livre da mola da em

breagem

com um

paquímetro. S

e o comprim

ento livre da mola

da embreagem

exceder o valor lim

ite 470,40mm

, substitua a m

ola.

CUIDADO

Instale a extremidade m

ais densa da mola do

amortecedor voltada para cim

a.

[9] M

eça o diâmetro externo da haste do am

ortecedor

com um

micrôm

etro. Se o diâm

etro externo exceder o valor lim

ite de reparo de 37 mm

, substitua a haste do am

ortecedor.

CUIDADO

Se a haste do am

ortecedor estiver danificada ou m

uito gasta, substitua.

Retire a m

ola de retenção

Meça o diâm

etro intern

o do tu

bo d

o am

ortecedor

Meça a m

ola do amortecedor

Meça a h

aste do

amorteced

or

Page 138: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-35

MOTOCICLETA

[10] C

omplete o óleo de am

ortecimento de acordo com

a capacidade indicada de 265 ±

3 ml após a instalação

do am

ortecedor, caso contrário, a segurança e a estabilidade da m

otocicleta serão afetadas.

CUIDADO

Limpe

todos os

componentes

antes de

instalar o am

ortecedor.

3 Desmontagem e Manutenção da suspensão tra

seira

[1] C

oloque a motocicleta no chão e pressione para

baixo com força o bagageiro traseiro por várias

vezes. Verifique danos ou vazam

ento de óleo na suspensão traseira.

CUIDADO

Se houver vazam

ento substitua a suspen

são

traseira.

[2] V

erifique a suspensão traseira e reajuste se estiver m

acio.

CUIDADO

Ajuste a suspen

são traseira com a m

esma

escala e a posição padrão é a "III", Se a

suspen

são

traseira estiver

muito

suave, gire-o para direita. S

e a mola estiver dura,

gire para esquerda.

[3] S

e for preciso desmontar o am

ortecedor, primeiro,

retire o parafuso de fixação (M10).

T

orque

P

orca de retenção da suspensão traseira: M

10/28N.m

~32N

.m

Adicion

e óleo de

amortecim

ento

Verifiq

ue a

suspensão traseira

Ajuste a susp

ensão traseira

Retire a p

orca de retenção

Page 139: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-36

MOTOCICLETA

[4] R

etire a porca de retenção (M 10) da suspensão

traseira e retire a suspensão traseira.

CUIDADO

Fixe o corpo da m

otocicleta para evitar sua queda ao rem

over a suspen

são traseira.

[5] V

erifique se a haste do pistão da suspensão traseira está deform

ada ou danificada.

CUIDADO

Substitua a suspen

são traseira se a haste do

pistão estiver deform

ada ou quebrada.

Retire a p

orca d

e retração

Verifiq

ue o

amorteced

or traseiro

Page 140: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-37

MOTOCICLETA

4 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas dos amortecedores

dianteiro e tra

seiro

Tabela 4-9

Manutenção da suspensão dianteira/T

raseiro

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Susp

ensão dianteira

A m

ola da susp

ensão dianteira com

elasticid

ade insuficiente

ou queb

rada.

Susp

ensão dianteira m

acio ou emite ruíd

o an

ormal.

Dim

inuição d

o conforto, estabilidad

e e segurança d

e condução.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou sua m

ola.

Haste d

a suspensão

dianteira deform

ada.

Hastes d

a suspensão

dianteira esquerd

o e direito n

ão estão no

mesm

o nível.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado

durante o d

eslocamen

to. O conforto,

a estabilid

ade e a seg

urança estão preju

dicados.

Conserte e su

bstitua a

suspensão dian

teira e a h

aste da susp

ensão dianteira.

Sup

erfície de trab

alho

da susp

ensão dianteira

desg

astada.

Ved

ação de óleo d

a haste

da susp

ensão dianteira

com vazam

ento.

Dim

inuição d

o conforto, da

estabilid

ade e d

a segurança d

e cond

ução.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou sua h

aste.

Revestim

ento cromad

o d

a suspensão d

ianteira d

esgastad

o deixan

do

exposto a p

arte m

etálica.

Ved

ação de óleo d

a haste

da susp

ensão dianteira

com vazam

ento.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado

durante o d

eslocamen

to. O conforto,

a estabilid

ade e a seg

urança estão preju

dicados.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou sua h

aste.

Tub

o da susp

ensão dianteira d

esgastad

o ou qu

ebrado.

Susp

ensão dianteira com

vazamento d

e óleo. A

motocicleta d

esvia para u

m lad

o duran

te o deslocam

ento. O

conforto, a estab

ilidad

e e a segurança estão

prejudicad

os.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou seu tub

o.

Haste d

o pistão

desg

astada ou

danificad

a.

Susp

ensão dianteira mu

ito m

acio. D

imin

uição do conforto, d

a estab

ilidad

e e da seg

urança de

condução.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou a haste d

o pistão.

An

el do pistão

desg

astado ou

danificad

o.

Susp

ensão dianteira mu

ito m

acio. D

imin

uição do conforto, d

a estab

ilidad

e e da seg

urança de

condução.

Substitu

a a suspensão

dianteira ou o anel d

o pistão.

Bord

a da ved

ação d

e óleo g

asta ou d

anificada.

Ved

ação de óleo com

vazam

ento. Susp

ensão dianteira m

uito m

acio.

Dim

inuição d

o conforto, da

estabilid

ade e d

a segurança d

e cond

ução.

Substitu

a a vedação d

e óleo d

a suspensão

dianteira.

Óleo d

a suspensão

dianteira não suficiente

ou deteriorad

o.

A susp

ensão dianteira

ficou m

acio. D

imin

uição do conforto, d

a estab

ilidad

e e da seg

urança de

condução.

Acrescente ou troqu

e o óleo d

a suspensão

dianteira de acord

o com

o pad

rão especificad

o.

Susp

ensão traseira

Mola d

a suspensão

traseira queb

rada ou

com

elasticidad

e insuficiente.

Susp

ensão traseira muito

macio.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado

durante o d

eslocamen

to. O conforto,

a estabilid

ade e a seg

urança estão preju

dicados.

Substitu

a a suspensão

traseira.

Susp

ensão traseira com

vazamento d

e óleo. S

uspensão traseira m

uito m

acio. D

imin

uição do conforto, d

a estab

ilidad

e e da seg

urança de

condução.

Substitu

a a suspensão

traseira.

Haste d

o pistão d

a susp

ensão traseira d

eformad

a ou qu

ebrada.

Susp

ensão traseira d

eformad

o. A

motocicleta d

esvia para u

m lad

o duran

te o deslocam

ento. O

conforto, a estab

ilidad

e e a segurança estão

prejudicad

os.

Substitu

a a suspensão

traseira.

Tam

pa d

e borrach

a de

conexã

o sup

erior e inferior g

asta ou en

velhecid

a.

Susp

ensão traseira d

eformad

o ou emite ru

ído.

Dim

inuição d

o conforto, da

estabilid

ade e d

a segurança d

e cond

ução.

Substitu

a a tamp

a de

borrach

a de con

exão sup

erior e inferior.

Page 141: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-38

MOTOCICLETA

PARTE 10 – BALANÇA TRASEIRA

A balança traseira conecta-se com

a roda traseira e o chassi, ele faz a roda traseira oscilar em lim

ite especificado em torno

do ponto fixo do chassi através da suspensão traseira reduzindo o impacto e vibração da roda traseira.

1 Estrutura e princípio de funcionamento da balança tra

seira

A balança traseira suporta cargas elevadas de im

pacto e vibrações que exigem m

uito do material e das junções. E

le é produzido pelo m

étodo de articulações e consiste basicamente da balança traseira, vedação de poeira, tam

pa de poeira e cobertura do rolam

ento.

Para m

anter a balança traseira girando para cima e para

baixo em

volta

do corpo

do veículo,

há um

eixo

de rolam

entos ou

um rolam

ento instalado

na conexão

da balança traseira e do corpo do veículo. Q

uando a balança

traseira gira, torna a roda traseira mais flexível e m

ais estável.

E

strutura da balança traseira

2 Desmontagem e manutenção da balança tra

seira

[1] A

poie o suporte principal e gire a roda traseira para esquerda e para direita. V

erifique se o limite de giro

da balança traseira está muito grande.

NOTA

Se

a m

otocicleta desviar

para um

lado

durante o

deslocamento

comprom

etendo o

conforto, a

estabilidade e

a segurança

da condução,

retire a

balança traseira

e verifique-a.

[2] R

etire a porca do eixo traseiro e retire o eixo e a roda traseira.

- R

etire a porca de retenção (M14) do eixo da bala

nça traseira e retire o eixo do garfo e a balança traseira.

T

orque

P

orca de retenção do eixo da balança traseira:

M

14/55N.m

~60N

.m

Verifiq

ue a b

alança traseira

Retire a p

orca do

eixo da b

alança

Page 142: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-39

MOTOCICLETA

[3] V

erifique se a bucha do eixo da balança traseira está gasta ou danificada e se o eixo traseiro apresenta deform

ação ou empenam

ento. - S

e a bucha do eixo estiver excessivamente gasta o

u danificada, substitua-a o m

ais rápido possível. Se o

eixo do garfo estiver empenado ou deform

ado, realize o reparo ou substitua-o.

CUIDADO

Retire

a bucha

do eixo

batendo cuidadosam

ente com o m

artelo de borracha para evitar danos. Lim

pe a graxa da bucha do eixo durante a instalação.

[4] V

erifique se a parte de solda da balança traseira está partida e se a balança traseira está em

penado ou deform

ado.

CUIDADO

Se a balança traseira estiver em

penada ou danificada ou a parte soldada estiver solta, faça o reparo, solde ou substitua a m

esma.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da balança tra

seira

Tabela 4-10

Manutenção da balança traseira

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Balança traseira

Rod

a traseira am

assada.

Balança traseira

deform

ada.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado

durante o d

eslocamen

to. O conforto,

a estabilid

ade e a seg

urança estão preju

dicados.

Conserte ou

substitu

a a b

alança traseira.

Motocicleta caiu e a

balança traseira

quebrou

.

Balança traseira q

uebrad

a. Motocicleta n

ão se desloca

norm

almente.

Sold

e ou substitu

a a b

alança traseira.

Forte im

pacto e

vibração na rod

a traseira.

Junta da b

alança traseira qu

ebrada.

Dim

inuição d

o conforto, estabilidad

e e segurança d

e condução.

Sold

e a balança

traseira.

A estrad

a irregular e

imp

acto e vibração na

roda traseira m

uito forte.

Ved

ação de p

oeira da

cobertura d

o rolamen

to g

asta.

Ved

ação da cob

ertura do rolam

ento ou rolam

ento d

a balança traseira

insuficiente.

Substitu

a a vedação d

e p

oeira da cob

ertura do

rolamen

to da b

alança traseira.

Verifiq

ue a b

ucha e o

eixo da b

alança traseira

Verifiq

ue a b

alança traseira

Page 143: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-40

MOTOCICLETA

PARTE 11 – RODAS

As rodas, dianteira e traseira, são os com

ponentes rolantes da motocicleta. E

las suportam o peso de to

da a moto e

garantem a força de aderência à estrada, evitando o

deslizamento. A

s rodas podem reduzir e absorver o im

pacto e vibração

causados pela

estrada. A

roda

dianteira co

ntribui com

o peça

operacional, determ

inando a

direção de

deslocamento da m

otocicleta. A roda traseira conduz a m

otocicleta ao funcionamento pela transm

issão da potência do

motor. A

s rodas consistem principalm

ente de pneu, protetor da câmara de ar, roda de liga de alum

ínio, cubo da roda, rolam

ento, bucha, retentor de óleo e eixo.

1 Estrutura e princípio de funcionamento das rodas

[1] P

neu

O pneu da m

otocicleta é um com

ponente importante do

sistema de deslocam

ento. Sua função é entrar em

contato

direto com o solo, suportar o peso de toda a m

otocicleta, reduzir impactos e vibrações durante o deslo

camento

através de sua elasticidade, garantir um deslocam

ento equilibrado e evitar derrapagens. O

pneu consiste de carcaça, câm

ara de ar e protetor do pneu. Carcaça do pneu

A carcaça do pneu é com

posta de banda de rodagem, corpo, freio e banda do pneu. A

carcaça do pneu entra diretam

ente em contato com

o solo. Existem

diferentes tipos de sulcos nas superfícies dos pneus, que ajudam a

motocicleta a evitar derrapagens em

diferentes tipos de solo. A

carcaça do pneu possui uma certa rigidez, m

as para dispersar o calor, é m

elhor que não seja muito grossa. A

banda do pneu é envolta pela lona de nylon e a cinta de aço, ele faz com

que o pneu fique fixo no aro. Se a circunferência da banda do pneu for m

uito pequena a desmontagem

da carcaça do pneu será m

ais difícil e se for muito grande a carcaça do pneu pode sair. A

lona do pneu é a estrutura

da carcaça. N

o entanto, as lonas da carcaça do pneu cruzam

com a seção do pneu form

ando um ângulo

perpendicular ao plano de rodagem. O

s fios da carcaça do pneu radial são orientados em

direção ao centro do pneu. O

pneu radial apresenta boas características de redução de consum

o de combustível e energia, prolongan

do a vida útil.

Câm

ara e protetor da câmara do pneu

O protetor da câm

ara do pneu é feito de borracha em

formato circular. N

esse protetor é fixada a válvula que

serve para

regular a

pressão da

câmara

do pneu.

A

principal função

da câm

ara do

pneu é

a vedação.

A

pressão dessa câmara é o principal fator de desgaste da

roda e

do pneu. O

protetor

da câm

ara do pneu

é um

cinturão de borracha arredondado, que separa a câma

ra e o aro, protege a vedação da câm

ara e previne perfurações causadas por objetos pontiagudos.

[2] A

ro

O aro é a estrutura que suporta e fixa o pneu. O

aro dessa m

otocicleta é do tipo de zinco fundido, que une o aro e o cubo em

uma única peça através do m

étodo de fundição

de zinco e usinagem. E

sse tipo de aro possui alta rigidez, fabricação

simples,

fácil instalação,

porém

baixa elasticidade, além

de não ser ajustável. Se o aro estiver

deformado ou danificado, o aro inteiro deve ser sub

stituído.

[3] C

ubo da roda

O cubo da roda da m

otocicleta é dividido em cubo dianteiro

e cubo traseiro. A estrutura do cubo dianteiro e do

cubo traseiro é sim

ilar. A roda traseira é de tração, por isso há

uma transm

issão de potência instalada no cubo traseiro. O

rolamento, junta do rolam

ento, vedação de óleo e eixo estão

instalados nos

cubos dianteiro

e traseiro,

o que

beneficia a operação do cubo da roda.

2 Desmontagem e manutenção da roda

Estrutura da roda traseira

Estrutura da roda dianteira

Page 144: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-41

MOTOCICLETA

[1] S

e a roda dianteira da motocicleta estiver em

penada

devido a impacto ou colisão, o que provoca o desvio

da motocicleta para um

lado durante o deslocamento

ou a vibração do guidão, substitua ou reajuste a roda

liga.

CUIDADO

Com

o a

roda dianteira

da m

otocicleta é

dotada de raios, reajuste ou substitua a roda

dianteira se deformada por colisão.

[2] A

perte o corpo da motocicleta antes de desm

ontar a roda dianteira. E

ntão, levante a roda dianteira do solo e desm

onte a mola de retenção (M

14) do eixo dianteiro, rem

ovendo o eixo e a roda dianteira.

T

orque

Porca de retenção do eixo dianteiro:

M

14/55N.m

~60N

.m

[3] R

etire o velocímetro, engrenagem

do velocímetro,

vedação de óleo e o anel de trava.

CUIDADO

Verifique se a borda da vedação de óleo do

velocímetro

está gasta

ou danificada.

Substitua a vedação caso apresente dano

s ou desga

ste.

[4] R

etire o espaçador do eixo dianteiro e verifique se

está gasta. Caso esteja, substitua.

Verifiq

ue a rod

a dianteira

Desm

onte a roda d

ianteira

Retire a en

grenag

em

do velocímetro

Retire o esp

açador

Page 145: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-42

MOTOCICLETA

[5] R

etire a vedação de óleo do eixo dianteiro e verifique se as bordas estão gastas. C

aso estejam, substitua

a vedação.

[6] C

oloque a roda dianteira no suporte de calibração e

gire-a com a m

ão em alta velocidade. V

erifique se o eixo dianteiro está gasto e sem

vibração.

CUIDADO

Substitua o eixo se estiver fazendo barulho

ou a folga for excessiva.

[7] D

ê leves batidas no rolamento da roda dianteira com

o extrator do rolam

ento e substitua-o se houver danos ou desgaste excessivo.

CUIDADO

Limpe a graxa sobre o rolam

ento e coloque a superfície da vedação de óleo para fora ao instalar o rolam

ento da roda dianteira.

[8] C

oloque a roda dianteira no suporte de calibração e

verifique se há instabilidade. Gire a roda dianteira

com a m

ão e meça o valor da instabilidade com

o m

edidor duplo. V

alor limite de reparo:

radial 2,0mm

axial 2,0m

m

CUIDADO

Limpe a graxa sobre o rolam

ento e coloque a superfície da vedação de óleo para fora ao instalar o rolam

ento da roda dianteira.

Retire a ved

ação de

óleo

Verifiq

ue o

espaçad

or da rod

a dianteira

Meça a calibração d

a rod

a dianteira

Retire o

espaçad

or da

roda dianteira

Page 146: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-43

MOTOCICLETA

[9] V

erifique o desgaste da carcaça do pneu dianteiro. O

valor limite de reparo do sulco da carcaça é 2,00m

m.

CUIDADO

Substitua o pneu dianteiro se o sulco exceder

o valor limite de reparo de 2,00m

m.

[10] S

e a pressão do pneu dianteiro se tornar insuficiente durante o deslocam

ento, primeiro, verifique se há

vazamento de ar na base da válvula da câm

ara do pneu e em

seguida verifique se há vazamentos de ar

da câmara.

CUIDADO

Se a câm

ara ou a válvula do pneu apresentar vazam

ento de ar, repare ou as substitua.

[11] V

erifique se o velocímetro, a engrenagem

do velocím

etro e o anel de trava estão gastos.

CUIDADO

Limpe a graxa existente na engrenagem

do velocím

etro ao instalá-la.

[12] C

oloque o eixo dianteiro no suporte "V" e m

eça a instabilidade do eixo dianteiro com

um m

edidor duplo. O

valor da instabilidade real é a metade da

leitura e o valor limite de reparo é 0,2m

m.

CUIDADO

Calibre

ou substitua

o eixo

dianteiro se

o valor de instabilidade exceder o valor lim

ite de reparo de 0,2m

m.

Verifiq

ue a câm

ara d

o pneu

Verifiq

ue o p

neu

Verifiq

ue a

engren

agem

do

velocímetro

Meça o eixo dianteiro

Page 147: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-44

MOTOCICLETA

[13] S

e a roda traseira da motocicleta foi em

penada por

impacto ou colisão, provocando o desvio da

motocicleta para um

lado durante o deslocamento ou

a vibração do guidão, substitua a roda de raios.

CUIDADO

A roda traseira da m

otocicleta é dotada de raios,

por isso,

a sub

stitua caso

seja

deformada por colisão.

[14] E

leve o suporte principal para levantar a roda

traseira do solo. Retire a roda traseira após retirar as

porcas de retenção (M14).

- C

oloque a roda traseira no suporte de calibração e gire-a com

a mão em

alta velocidade. Verifique se o

eixo traseiro está gasto e sem vibração. T

orque

Porca de retenção do eixo traseiro:

M14/55N

.m~

60N.m

CUIDADO

Substitua o eixo em

caso de ruído ou folga excessiva.

[15] B

ata levemente no rolam

ento da roda traseira com o

extrator do rolamento e o substitua em

caso de danos ou desgaste excessivo.

CUIDADO

Limpe

a graxa

do rolam

ento e

coloque a

superfície da vedação de óleo voltada para fora ao instalar o rolam

ento da roda traseira.

[16] C

oloque a roda traseira no suporte de calibração e

verifique se há instabilidade. Gire a roda traseira

com a m

ão e meça o valor da instabilidade com

o m

edidor duplo. V

alor limite de reparo:

radial 2,0mm

axial 2,0m

m

CUIDADO

Se a instabilidade da roda traseira exceder o

valor limite de reparo de 2,00 m

m, calibre ou

substitua a roda traseira.

Retire o eixo traseiro

Verifiq

ue a b

ucha

da rod

a traseira

Retire a b

ucha

d

a roda traseira

Meça a calibração

d

a roda traseira

Page 148: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-45

MOTOCICLETA

[17] V

erifique o desgaste da carcaça do pneu traseiro. O

valor limite de reparo do sulco da carcaça é

2,00 mm

.

S

e a pressão do pneu traseiro se tornar insuficiente

durante o deslocamento, prim

eiro, verifique se há vazam

ento de ar na base da válvula da câmara do

pneu e em seguida verifique se há vazam

entos de ar da câm

ara.

CUIDADO

Substitua

o pneu

traseiro se

o sulco

exceder o

valor lim

ite de

reparo de

2,00mm

.

Se

a câm

ara ou

a válvula

do pneu

apresentar vazam

ento de ar, repare ou as sub

stitua.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas da roda

Tabela 4-11

Manutenção das roda

s Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Rod

a dianteira

Rod

a dianteira

deform

ada.

Rod

a dianteira d

eformad

a. A

motocicleta d

esvia para u

m lad

o e o g

uidão vibra d

urante o d

eslocamen

to.

Substitu

a a roda

dianteira.

O orifício d

o rolamen

to d

o cubo d

a roda g

asto. Folg

a no encaixe d

o orifício d

o rolamento d

o cub

o da rod

a e o rolam

ento.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado e

o guid

ão vibra enqu

anto o d

eslocamen

to.

Rolam

ento d

esgastad

o ou d

anificado.

Folg

a axial e radial

excessiva do rolam

ento

externo e intern

o ou

apresenta rotaçã

o instável. A m

otocicleta desvia p

ara um

lado e

o guid

ão vibra durante o

deslocam

ento.

Substitu

a o eixo da

roda.

Pn

eu dianteiro

Pn

eu mu

ito gasto.

––——

——

Derrap

agem

frequen

te durante o

deslocam

ento e a resistência contra

deslizam

ento lateral é b

aixa.

Substitu

a o pneu.

Caixa

engren

agem

do

hod

ômetro

Engren

agem

d

anificada.

––——

——

Pon

teiro do h

odôm

etro travado.

Substitu

a a caixa de

engren

agem

do

hod

ômetro.

An

el de transm

issão da

engren

agem

danificad

o. ––—

——

——

Pon

teiro do h

odôm

etro travado.

Substitu

a a caixa de

engren

agem

do

hod

ômetro.

Rod

a traseira

Rod

a traseira d

eformad

a. R

oda traseira d

eformad

a.

A m

otocicleta desvia p

ara um

lado e

a roda traseira vibra d

urante o d

eslocamen

to. S

ubstitua o rolam

ento.

Rod

a traseira d

anificada.

O orifício d

o rolamen

to d

o cubo d

a roda m

uito

gasto.

Folg

a no encaixe d

o orifício d

o rolamento d

o cub

o da rod

a e o rolam

ento.

Rolam

ento m

uito gasto

ou danificad

o. F

olga axial e rad

ial excessiva d

o rolamen

to extern

o e interno ou

apresen

ta rotação instável.

Pn

eu traseiro P

neu traseiro m

uito g

asto. ––—

——

——

Derrap

agem

frequen

te durante o

deslocam

ento e a resistência contra

deslizam

ento lateral é b

aixa

Substitu

a o pneu.

Verifiq

ue a câm

ara d

e ar e capa d

o pn

eu

Page 149: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-46

MOTOCICLETA

PARTE 12 – FREIOS

A m

otocicleta muitas vezes precisa desacelerar e parar durante o deslocam

ento, então os freios são utilizados para causar resistência à roda e alcançar esse objetivo. P

ara motocicletas com

uns, o freio dianteiro é operado com a m

ão direita e o freio traseiro operado com

o pé direito. N

o entanto, algumas m

otocicletas com freio autom

ático, como em

motos

pequenas ou scooters, o freio traseiro pode ser operado com a m

ão esquerda. O freio da m

otocicleta consiste de tam

bor de freio e disco de freio. E

sta motocicleta adota o freio a disco.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do fre

io

[1] Freio

a Disco

O

disco de freio pode ser mecânico e hidráulico.

Atualm

ente, freios hidráulicos são mais com

uns em

motocicletas. O

freio hidráulico normalm

ente consiste

de manete

de freio

( pedal

de freio),

reservatório principal de óleo, reservatório do óleo de reserva (o reservatório reserva e o reservatório principal norm

almente são integrados) pinça de

freio, disco de freio e tubo de óleo do freio. Ao

operar o

freio, a

manete

do freio

pressiona o

reservatório principal

de óleo,

que aum

enta a

pressão no

sistema

de pressão

hidráulica, direciona o êm

bolo principal na pinça de freio e aperta

as peças

de fricção

no disco

de freio.

Assim

, o disco de freio fixo na roda obtém poder

de frenagem. A

s características do disco de freio são funcionam

ento suave, limpeza autom

ática e controle perm

anente. [2]

Freio

a tambor

O

freio de

tambor

consiste principalm

ente de

tambor de freio, sapatas de freio, ressalto do freio,

braço de freio, eixo de suporte, mola de retorno e

capa do tambor do freio. O

tambor do freio é feito

de aço. Ele é fixado no cubo da roda com

o m

étodo de fundição de metal duplo e funciona

junto da roda. A capa do tam

bor do freio é fixa no tubo inferior do freio dianteiro ou no suporte do garfo plano da roda traseira. E

la não se move. H

á sapatas de freio, ressalto do freio e braço do freio instalados na capa do tam

bor de freio. Ao operar

o freio, o cabo de aço do freio ou cabo do freio tem

a

função de

parar o braço

para deixar

o ressalto do freio se m

over e expandir as sapatas do freio. A

superfície do orifício interno do tambor

do freio produz uma resistência de fricção que faz

o tambor do freio (roda) fornecer capacidade de

frenagem

para desacelerar

ou parar

a m

otocicleta.

2 Desmontagem e manutenção do fre

io

[1] P

ressione a alavanca do freio dianteiro com a m

ão direita e verifique seu desem

penho. A folga padrão

do freio dianteiro deve ser de 10mm

a 20mm

.

CUIDADO

Se a folga da alavanca do freio dianteiro não

estiver dentro do valor padrão de 10 a 20 m

m, reajuste o freio dianteiro.

Verifiq

ue o

curso livre do

freio de m

ão

Estrutura do freio a disco

Estrutura do freio a tam

bor

Page 150: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-47

MOTOCICLETA

[2] V

erifique o nível do fluido de freio pelo pórtico de visualização e com

plete, de acordo com a

necessidade, com fluido de freio da m

esma m

arca (D

OT

3 ou DO

T4). Q

uando o fluido de freio alcançar a m

arca de nível superior, elimine o ar da passagem

de óleo de freio.

CUIDADO

Verifique e certifique-se de que o fluido de

freio é de boa qualidade ao abastecê-lo.

[3] D

urante a utilização do freio a disco hidráulico ou do sistem

a de freios com o nível do fluido do

reservatório de óleo muito baixo, o ar pode fluir

dentro do tubo hidráulico tornando a alavanca do freio m

acia e a capacidade de freio insuficiente. Por

isso, a saída de ar do sistema hidráulico é m

uito im

portante.

ATENÇÃO

A sangria do ar do sistem

a hidráulico deve ser

feita apenas

por revendedor

ou assistência técnica autorizado K

asinski.

[4] V

erifique se há vazamento ou danos no tubo de óleo,

junta do tubo de óleo, parafusos de montagem

e interruptor da luz de freio.

CUIDADO

Repare ou substitua os com

ponentes acima

se encontrado algum dano o vazam

ento de óleo.

[5] V

erifique se o disco de freio dianteiro está sujo, com

areia ou óleo e limpe-o.

CUIDADO

Mantenha o disco de freio lim

po, a sujeira pode prejudicar a eficiência do freio.

Verifiq

ue o fluid

o d

o freio

Verifiq

ue o sistem

a de

freios

Verifiq

ue a

mang

ueira d

e óleo

do freio

Limp

e o disco d

e freio dianteiro

Page 151: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-48

MOTOCICLETA

[6] E

limine o ar do freio a disco hidráulico da seguinte

maneira

[A

] Conecte um

a mangueira de plástico transparente

na válvula de drenagem do óleo na pinça do freio.

Aperte a m

angueira para evitar o derramam

ento do fluido. C

oloque um recipiente na outra extrem

idade da m

angueira de plástico para receber o fluido do freio elim

inado.

[B] P

ressione a alavanca do freio lentamente por

várias vezes. Então pressione com

pletamente a

alavanca do freio e solte o parafuso de sangria do fluido de freio e bolhas de ar ao m

esmo tem

po.

ATENÇÃO

O

fluido de

freio se

derramado

pode

danificar os visores dos instrumentos, as

superfícies pintadas e componentes de

borracha, por isso, lim

pe imediatam

ente qualquer respingo de fluido de freio.

O fluido de freio é altam

ente corrosivo, por

isso, em

caso

de contato

com

a m

otocicleta ou com a pele, enxágue a

área atingida com água em

abundância.

[C

] Aperte o parafuso de sangria após parte da

eliminação do fluido de freio e das bolhas de ar e

antes da alavanca alcançar sua posição limite.

[D

] Repita os passos [B

] a [C] até que todas as

bolhas de ar tenham desaparecido do fluido de freio

eliminado,

ATENÇÃO

Para m

anter a limpeza do fluido de freio,

não permita a entrada de sujeira ou água

dentro do sistema de freio hidráulico.

O fluido de freio descartado não deve ser

reutilizado. N

ão m

isture diferentes

marcas de fluido de freio.

[7] R

etire os dois parafusos de fixação (M10 X

35) da pinça do freio dianteiro e retire-a.

T

orque

Parafuso de fixação da pinça do freio dianteiro

M

10 X 35/25N

.m~

28N.

[8] D

esmonte as pastilhas do freio a disco e verifique o

pistão da pinça do freio. Se o funcionam

ento não for adequado, repare ou substitua o freio hidráulico.

Válvu

la de

drenag

em d

e óleo

Pression

e o freio d

e mão

Desm

onte a pinça

do freio dian

teiro

Desm

onte as pastilh

as d

o freio dianteiro

Page 152: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-49

MOTOCICLETA

[9] V

erifique o atrito das pastilhas do freio a disco e m

eça seu desgaste com um

paquímetro. O

valor lim

ite de reparo é: 2,0mm

.

CUIDADO

Se as pa

stilhas excederem o valor lim

ite de reparo de 2,0 m

m, substitua.

[10] D

esmonte a roda dianteira e os quatro parafusos de

fixação (M8 X

20) do disco do freio, removendo o

disco do freio dianteiro.

Torque

Parafuso de fixação do disco do freio dianteiro:

M8 X

20/25N.m

~28N

.m

ATENÇÃO

Limpe a cola B

ON

D sobre o parafuso antes

de instalar o disco de freio para evitar folgas.

[10] M

eça a espessura do disco do freio dianteiro com

um m

icrômetro. O

valor limite de reparo é 2,0m

m.

CUIDADO

Se a espessura do disco de freio exceder o

valor lim

ite de

reparo igual

a 2,0

mm

, sub

stitua o disco de freio.

[11] M

eça o desvio do disco do freio dianteiro. O valor

limite de reparo é 0,3 m

m.

CUIDADO

Se o desvio do disco do freio exceder o valor

limite de reparo igual a 0,3 m

m, substitua o

disco do freio.

Verifiq

ue a p

astilha d

e freio

Retire o p

arafuso trava

Meça a esp

essura do

disco de freio

Meça o d

esvio do disco

de freio

Page 153: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-50

MOTOCICLETA

[13] V

erifique o desempenho do freio traseiro pisa

ndo no pedal do freio traseiro. A

folga livre do pedal do freio traseiro deve ser de 20 a 30 m

m.

CUIDADO

Se

a folga

do pedal

do freio

traseiro não

estiver dentro do valor padrão de 20 a 30 m

m, reajuste o freio traseiro.

[14] Levante a roda traseira da m

otocicleta com o suporte

principal e ajuste a folga do pedal do freio traseiro.

[A

] Aperte o parafuso de ajuste do freio traseiro e

ajuste a folga do pedal do freio traseiro entre 20 a 30 m

m.

[B

] Movim

ente o pedal do freio traseiro várias vezes e solte. G

ire o conjunto da roda traseira e verifique se há livre rotação.

[15] V

erifique o volume do fluido do freio traseiro a partir

do orifício de observação. Se necessário,

reabasteça com o m

esmo tipo (D

OT

3 ou DO

T4). A

o reabastecer o fluido do freio com

outra marca de

qualidade superior, primeiro libere a passagem

do sistem

a de freio. O m

étodo é o mesm

o para o freio dianteiro.

CUIDADO

Ao reabastecer o fluido do freio, verifique

sua q

ualidade. S

e o

fluido estiver

insuficiente ou sujo, substitua.

Não m

isture marcas de óleo lubrificante,

caso contrário o sistema de freio e seu

desempenho serão prejudicados.

[16] S

olte a porca do eixo traseiro e retire o eixo e o conjunto da roda traseira.

CUIDADO

Se

a pastilha

exceder o

valor lim

ite de

manutenção de 2,0m

m, substitua.

Verifiq

ue o curso

livre

Ajuste o curso livre

Verifiq

ue a m

arca da

escala do freio traseiro

Retire o p

arafuso do

soquete d

o frei

Page 154: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-51

MOTOCICLETA

[17] D

esmonte a pastilha do freio traseiro e verifique seu

desgaste. Seu valor lim

ite de m

anutenção é 2,0mm

. V

erifique a condição de funcionamento do pistão do

freio. Se não estiver funcionando bem

, repare ou substitua o freio hidráulico.

CUIDADO

Se

a pastilha

exceder o

valor lim

ite de

manutenção de 2,0m

m, substitua.

[18] S

olte os 6 parafusos de fixação (M6 X

16) do disco do freio traseiro e o retire.

Torque

Parafuso de fixação do disco do freio traseiro:

M6 X

16/8N.m

~12N.m

ATENÇÃO

Ao instalar o disco do freio traseiro, passe

algum

a cola

para evitar

a liberação

do parafuso.

[19] M

eça a espessura do disco do freio dianteiro com

um m

icrômetro. S

eu valor limite de m

anutenção é: 2,0m

m.

CUIDADO

Se a espessura do disco do freio exceder o

valor lim

ite de

manutenção

de 2,0m

m,

substitua-o.

[20] M

eça o ressalto do disco do freio dianteiro. Seu valor

limite de m

anutenção é: 0,3mm

.

CUIDADO

Se o ressalto do disco do freio exceder o

valor lim

ite de

manutenção

de 0,3m

m,

substitua-o.

Verifiq

ue a p

astilha

do freio traseiro

Solte o

parafuso d

e fixação

Meça a esp

essura do

disco de freio

Verifiq

ue o ressalto

do disco d

e freio

Page 155: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-52

MOTOCICLETA

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do fre

io

dianteiro/tra

seiro

Tabela 4-12

Manutenção do F

reio traseiro/dianteiro

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Frio d

ianteiro B

omb

a

Flu

ido d

e freio não

suficiente. F

luid

o de freio n

ão suficiente.

Freio sem

controle. A

dicione flu

ido d

e freio DO

T3 ou

DO

T4 até a escala su

perior e solte

o ar da p

assagem

de óleo d

o sistem

a de freio.

Flu

ido d

e freio d

eteriorado ou

aparentem

ente sujo.

––——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o flu

ido d

e freio.

Pared

e de su

perfície

do cilindro d

e óleo

danificad

a. ––—

——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a bom

ba

principal d

o freio dianteiro.

Cilindro d

e óleo rach

ado ou com

vazam

ento. ––—

——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a bom

ba

principal d

o freio dianteiro.

Sup

erfície do p

istão d

a bom

ba princip

al d

anificada ou

gasta.

Vazam

ento d

e fluid

o do

cilindro d

e óleo

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a bom

ba

principal d

o freio dianteiro.

Sup

erfície do p

istão d

a bom

ba princip

al d

anificada ou

gasta.

––——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

o pistão d

a b

omb

a principal.

Borrach

a do p

istão da

bom

ba princip

al d

anificada, rach

ada ou

desg

astada.

––——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

o pistão d

a b

omb

a principal.

Ar flui p

ara o tub

o de

óleo do freio.

––——

——

Freio sem

controle. D

escarregue o ar d

a passag

em d

e óleo d

o sistema d

o freio

Tub

o de óle

o do freio

desg

astado, rach

ado e

d

anificado.

Vazam

ento d

e fluid

o do

tubo d

e óleo do freio

F

reio sem controle.

Substitu

a o tubo d

e óleo do freio.

Tub

o de óle

o do freio

bloqu

eado.

Tub

o de óle

o do freio

bloqu

eado

F

reio sem controle.

Limp

e ou substitua o tub

o de óleo

do freio dian

teiro e traseiro.

Sup

erfície do cilin

dro d

e óleo da p

inça do

freio danificad

a. ––—

——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a pinça d

o freio.

Pared

e interna d

o cilin

dro de óleo d

a pinça d

o freio gasta.

––——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a pinça d

o freio.

Pinça d

o freio rach

ada.

Vazam

ento d

e fluid

o da

pinça do freio dian

teiro e traseiro

Freio sem

controle. S

ubstitua o conjunto d

a pinça d

o freio.

An

el de ved

ação rach

ado, d

anificad

o ou d

esgastad

o.

Vazam

ento d

e fluid

o da

guarn

ição F

reio sem controle.

Substitu

a o conjunto da p

inça do

freio.

Pastilh

as do freio

desg

astadas. (A

s p

astilhas atingiram

o valor lim

ite de

desg

aste.) )

––——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua as p

astilhas d

e fricção do

freio em con

junto

Sup

erfície do p

istão d

a pinça do freio

danificad

a ou g

asta. ––—

——

——

Freio em

ite ruído an

ormal

ou está fora de con

trole. S

ubstitua o pistão d

a pinça do freio.

Pin

o guia da p

inça do

freio travad

o. ––—

——

——

Freio fora d

e controle ou p

astilhas d

e fricção do freio

não retorn

am.

Limp

e a lubrificação do pin

o guia.

Disco d

o freio

Valor lim

ite de

desg

aste de 3

mm

. ––—

——

——

Freio sem

controle. S

ubstitua o disco d

o freio.

Disco d

o freio d

eformad

o. ––—

——

——

Freio em

ite ruído an

ormal

ou está fora de con

trole. S

ubstitua o disco d

o freio.

Page 156: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-53

MOTOCICLETA

E

strutura do painel de instrumentos

PARTE 13 – PAINEL DE INSTRUMENTOS

Os m

edidores são utilizados para indicar as condições de funcionam

ento da motocicleta.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do painel de instrumentos

[1] H

odômetro

O

hodômetro serve para indicar a velocidade de deslocam

ento e a quilometragem

total da motocicleta.

Acionado pela roda dianteira, o m

ovimento da roda é enviado para o hodôm

etro através do sistema de

transmissão e do cabo do hodôm

etro que faz o cilindro magnético girar. O

disco giratório corta a corrente m

agnética fazendo com que a corrente em

redemoinho e o cam

po magnético cooperem

com o cam

po m

agnético do cilindro magnético, fazendo o disco giratório alcançar um

determinado torque, superar a

resistência e fazer o ponteiro girar. Quanto m

ais rápida é a velocidade, mais intenso é o cam

po magnético do

disco giratório. O torque é m

aior, assim o ângulo d

o ponteiro aumenta e pode alcançar a m

arca mais alta no

painel. Enquanto isso, o eixo principal giratório m

ove o contador através do disco e alavanca da turbina.

Assim

, a quilometragem

total da motocicleta é indicada pelo contador.

R

ealize a manutenção do hodôm

etro anualmente. A

crescente óleo lubrificante de acordo com a necessidad

e dos com

ponentes.

[2] Tacôm

etro O

tacômetro serve para m

edir a reversão do motor pela

indução de corrente. As inform

ações induzidas serão inseridas e m

ostradas no tacômetro.

[3] Medidor de com

bustível O

medidor de com

bustível serve para indicar o volume de

combustível no tanque através de corrente elétrica induzida,

seu princípio de funcionamento é sim

ilar ao do tacômetro. O

volum

e de combustível é indicado no m

edidor de com

bustível de F a E

. Se o m

ostrador do medidor de

combustível estiver m

ostrando E, adicione com

bustível o m

ais rápido possível.

2 Desmontagem e manutenção do painel de instrumentos

[1] S

e o tacômetro e o velocím

etro apresentarem falhas,

desmonte e verifique-os.

R

etire os dois parafusos de fixação (M6 X

16) do painel de instrum

entos.

R

etire o painel.

T

orque

P

arafuso de fixação do painel de instrumentos:

M

6 X 16/8N

.m~12N

.m

[2] D

esmonte a carcaça do m

edidor, verifique se o circuito de conexão do disco giratório, ponteiro, cabo principal do m

edidor e contador do hodômetro

apresentam circuito aberto ou curtocircuito com

o hodôm

etro.

CUIDADO

Se

houver circuito

aberto ou

curtocircuito, repare

ou sub

stitua os

circuitos citados

acima.

Retire o p

arafuso trava do p

ainel

Meça o od

ômetro

Page 157: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

4-54

MOTOCICLETA

[3] V

erifique se as lâmpadas do painel de instrum

entos estão queim

adas. Substitua-as por lâm

padas do m

esmo tipo quando queim

adas.

[4] D

esmonte o m

edidor de combustível e verifique se

há circuito aberto ou curtocircuito no circuito de conexão com

o ohmím

etro.

CUIDADO

Se

o circuito

de conexão

do m

edidor de

combustível apresentar problem

as, repare ou sub

stitua-o.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do painel de

instrumentos

Tabela 4-13

Manutenção do painel de instrum

entos

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Hod

ômetro

Pon

teiro do h

odôm

etro p

arado.

Cab

o do h

odôm

etro qu

ebrado.

Hod

ômetro n

ão funciona.

Substitu

a o cabo d

o h

odôm

etro.

Pon

teiro do h

odôm

etro p

arado.

Núcleo d

o hod

ômetro

danificad

o. H

odôm

etro não funcion

a. S

ubstitua o h

odôm

etro.

Tacôm

etro

Pon

teiro do tacôm

etro p

arado

T

acômetro d

anificad

o. T

acômetro n

ão funcion

a. S

ubstitua o tacôm

etro.

Pon

teiro do tacôm

etro p

arado

C

ircuito indução em

curtocircu

ito ou aberto.

Tacôm

etro não fu

nciona.

Substitu

a o tacômetro.

Medid

or de

comb

ustível

Pon

teiro do m

edid

or de

comb

ustível parad

o

Medid

or de com

bustível

danificad

o. M

edidor d

e comb

ustível não

funciona.

Substitu

a o medid

or de

comb

ustível.

Pon

teiro do m

edid

or de

comb

ustível parad

o

Circuito in

dução em

curtocircuito ou ab

erto. M

edidor d

e comb

ustível não

funciona.

Substitu

a o medid

or de

comb

ustível.

Bulb

o do ind

icador

do m

edid

or

Meça o m

edid

or de

comb

ustível

Page 158: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

SISTEMA ELÉTRICO

5

PARTE 1 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO

5-1

PARTE 2 – CONSUMIDORES DE

ENERGIA

5-5

PARTE 3 – CONTROLE

5-10

Page 159: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-1

SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura da alim

entação de energia

PARTE 1 – F

ONTE DE ALIMENTAÇÃO

1 Estrutura e principio de funcionamento da fo

nte de alimentação

A fonte de alim

entação consiste principalmente do g

erador e da bateria. Sua função está no circuito fechado da

motocicleta, o gerador e a bateria possuem

conexão paralela fornecendo corrente elétrica aos aparelhos elétricos existentes no sistem

a, depois o restante da energia é armazenada na bateria.

De acordo com

a característica da saída de corrente elétrica, o gerador pode ser dividido em gerador C

C e gerador

CA

. De acordo com

as diferentes estruturas, o gerador C

A pode ser dividido em

gerador Volante C

A, gerador de

rotor de magneto C

A e gerador trifásico C

A. O

polo magnético dos dois prim

eiros possui um m

agneto permanente,

sendo então chamado de gerador de m

agneto permanente C

A. N

o entanto, o último produz um

polo magnético

através da eletrificação da bobina, então é chamado

de gerador de excitação CA

. Norm

almente o gerador referido é

o gerador volante CA

. D

e acordo com as diferentes tensões nom

inais da bateria, ela pode ser dividida em bateria de 6V

e de 12V

. Se a

tensão nominal for a m

esma, de acordo com

o volume diferente, pode ser dividida em

grande e pequena. De acordo

com diferentes estruturas, pode ser dividida em

bateria de chumbo-ácido e bateria livre de m

anutenção lacrada.

[1] E

strutura e principio de funcionamento do m

agneto C

C

O

magneto C

C funciona de acordo com

o principio de indução eletromagnética.

Q

uando o fio condutor magnético de chum

bo se move no cam

po magnético uniform

e, há uma força

eletromotriz produzida no condutor. S

e o condutor forma um

circuito fechado com um

circuito externo, há

corrente elétrica indutiva produzida no condutor. A direção desta corrente elétrica pode ser estim

ada através da regra da m

ão direita.

[2] E

strutura e principio de funcionamento do m

agneto C

A

O

gerador CA

consiste principalmente do gerador vo

lante CA

, gerador de rotor de magneto C

A e gerador

trifásico CA

. Assim

como o gerador C

C, ele tam

bém funciona de acordo com

o principio da indução eletrom

agnética. No entanto ele não produz corrente elétrica através do m

étodo do fio condutor magnético de

chumbo e se m

ove em um

campo m

agnético proporcional. Ele produz corrente indutiva através do m

étodo do rotor feito de um

magneto perm

anente que gira continuamente, se transform

ando em um

campo m

agnético giratório, fazendo o fio m

agnético passar contínua e alternadamente pela bobina fixa.

[3] E

strutura e principio de funcionamento da bateria de arm

azenamento

E

sse tipo de bateria de armazenam

ento tem peso

leve, é pequena, pequeno volume, boa vedação e

desempenho a prova de choques, e a bateria de

chumbo-ácido tem

pequena resistência interna e tensão estável. E

la consiste principalmente de corp

o da bateria, tam

pa, placa, eletrólito e espelho. O

corpo da bateria é feito de borracha dura ou plástico à prova de ácido, calor e im

pactos. A bateria é

dividida em 3 ou 6 partes independ

entes de acordo com

a variação de tensão. Existem

duas marcas na

parte externa da bateria. A m

arca superior é H e a

inferior é L, elas indicam respectivam

ente o limite

superior e o limite inferior. T

ambém

, existem as

marcas do ânodo e catodo na bateria. A

marca “+

“ é o anodo e a m

arca “ - “ é o cátodo.

A placa é a substância principal, onde a bateria

realiza o processo químico de carga e descarga. E

la é feita de pedaços de liga de chum

bo-antimônio que

são pintados com um

a substância ativa e processados por eletroquím

ica. A placa é dividida em

placa de anodo e placa de cátodo. A substância ativa

na placa de ânodo é o Pb02 e na placa de cátodo é o

Pb. O

eletrólito é a mistura líquida de ácido sulfúrico e

água destilada. A tem

peratura da densidade do eletrólito para medição padrão é de 20°C

. Quando a bateria

está na temperatura padrão e em

condição de carga completa, sua densidade fica entre 1,24 e 1,29 g/cm

³.

Em

cada parte independente da bateria, existe um conjunto de placas e eletrólitos instalados. C

ada conjunto

de placas respectivamente realiza a reação quím

ica com o eletrólito e constitui um

a bateria independente.

Sua tensão é de aproxim

adamente 2V

.3 ou 6 baterias são agrupadas em série e se tornam

uma bateria de

armazenam

ento de 6V ou 12V

de tensão. A cobertura da bateria é feita de borracha resistente e de alto

isolamento e plástico resistente que form

am um

espaço interno integrado com

o corpo da bateria.

[4] E

strutura e princípio de funcionamento da bateria livre de m

anutenção

A estrutura e m

anutenção da bateria livre de manutenção é sim

ilar ao da bateria de eletrólito, que precisa apenas ser preenchida de eletrólito um

a vez e ter o parafuso de vedação bem

apertado. Não é necessário

que nenhum

fluido seja adicionado diariamente. P

ortanto, ela é simples, fácil, confiável, totalm

ente lacrada e livre de m

anutenção.

Page 160: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-2

SISTEMA ELÉTRICO

2 Desmontagem e manutenção da fonte de alim

entação

A bateria da m

otocicleta fica instalada no lado direito do assento. Sua especificação é 12V

7Ah e a fonte de alim

entação adotada é C

C. R

ealize a manutenção da bateria após os prim

eiros 1.000km a 3.000km

de circulação da motocicleta.

[1] V

erifique se os terminais do ânodo e do cátodo estão soltos.

[2] C

arregue a bateria lentamente,um

a vez por mês se perm

anecer sem uso por m

uito tempo.

[3] V

erifique o nível do eletrólito da bateria. Se o nível estiver abaixo da m

arca inferior, adicione água destilada o m

ais rápido possível. O m

étodo correto de carga é desm

ontar a bateria da motocicleta e carregá-la

lentamente com

o carregador; o método de carga rápida não é recom

endado. Ao carregar a m

otocicleta, pode ser liberado gás hidrogênio explosivo e inflam

ável, portanto, mantenha distância de fontes de fogo para evitar

incêndios e explosão da motocicleta.

Especificaçõ

es técnicas

Bateria

Itens V

alor padrão

gravidade específica do eletrólito

1,280 ± 0,010g/cm3(25°C

)

tensão dia

noite 1500r/m

in acim

a de 14,0V

acima de 13,5V

8500r/m

in abaixo de 14,6V

abaixo de 14,6V

Gerador

resistência CC

amarelo-am

arelo 0,9 Ω

~ 1,2 Ω

azul/am

arelo-verde 220 Ω

± 50 Ω

preto/vermelho-verde

550 Ω ~

680 Ω

[1] D

esmontagem

da bateria

Abra a trava do assento e o retire.

Desconecte o fio de conexão do anodo e cátodo da bateria,

depois retire a bateria.

CUIDADO

Desm

onte os polos de conexão da bateria cátodo (

) e anodo ( +

). [2]

Teste da gravidade específica do eletrólito

Teste a gravidade específica do eletrólito da bateria com

um

densímetro

Especificação da gravidade específica: (20°C

)

Carga suficiente

1,270g/cm 3~

1,290g/cm 3

Carga insuficiente

1,260g/cm3

CUIDADO

Carregue

a bateria

imediatam

ente quando

a gravidade

específica do

eletrólito for menor que 1,250g/cm

3.

Se a placa do polo da bateria estiver com

oxidação

ou depósitos

evidentes, sub

stitua a bateria.

Retire a b

ateria

Teste o eletrólito

Page 161: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-3

SISTEMA ELÉTRICO

[3] T

este do sistema de carga

Ligue e aqueça o motor antes de realizar o teste de saída do

sistema de carga.

Conecte um

amperím

etro e um voltím

etro como indicad

o na figura à esquerda, aum

ente lentamente a rotação do m

otor e observe a leitura do am

perímetro e do voltím

etro.

CUIDADO

Escolha um

a bateria em boas condições para

realização desse teste.

[4] T

este da saída do gerador

Conecte

o am

perímetro

e o

voltímetro

como

no método

acima e substitua o gerador se as leituras do teste não

estiverem na faixa de valores indicados na tabela a

seguir.

[5] S

ubstitua o magneto

Verifique a bobina do estator do m

agneto quanto a danos e o

rotor quanto a deformação e desm

agnetização.

CUIDADO

Se

as leituras

de teste

não estiverem

de

acordo com

os valores

acima,

substitua o

magneto. S

e a bobina do estator e o rotor do m

agneto estiverem danificados, sub

stitua-os.

Teste p

ara saída d

o mag

neto

Substitu

a o magn

eto

Teste o sistem

a de carg

a

1.500

rpm

8.500

rpm

≤ 1.500 rp

m

Page 162: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-4

SISTEMA ELÉTRICO

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas do sis

tema de fonte de

alimentação

Tabela 5-1

Manutenção do sistem

a de fonte de alimentação

Componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Gerad

or

Bob

ina d

e carreg

amen

to em

curtocircuito.

Saíd

a de tensão d

a bobin

a d

e carregam

ento insuficiente.

A b

ateria não p

ode ser carreg

ada e a

p

arte elétrica nã

o funciona b

em.

Substitu

a o gerad

or.

Bob

ina d

e carreg

amen

to em

curtocircuito (a

resistência é °°).

Bob

ina d

e carregam

ento sem

saída d

e corrente. A

bateria n

ão pod

e ser carregad

a e a

parte elétrica n

ão funcion

a bem

. S

ubstitua o g

erador.

Bob

ina d

e carreg

amen

to qu

eimad

a.

Bob

ina d

e carregam

ento sem

saída d

e corrente. P

arte elétrica e parte d

e controle da

motocicleta n

ão funcion

am b

em.

Substitu

a o gerad

or.

Força m

agn

ética do

gerad

or insuficiente. B

obin

a de carreg

amento

sem saíd

a de corrente.

Parte elétrica e p

arte de controle d

a m

otocicleta não fu

ncionam

bem

. S

ubstitua o g

erador.

Bateria

Bateria d

anificad

a. B

ateria não carreg

a. M

otor de p

artida funcion

a. S

ubstitua a b

ateria de

armazen

amento.

Tem

po d

e arm

azenam

ento mu

ito lon

go.

En

ergia elétrica não

suficiente e tensão mu

ito b

aixa.

Motor d

e partid

o nã

o funciona ou

funciona d

e fracamen

te.

Sistem

a de sin

al irregular.

Carregu

e ou substitu

a a b

ateria de

armazen

amento.

Page 163: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-5

SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura das peças

consumidores de energia

PARTE 2 – C

ONSUMIDORES DE ENERGIA

1 Estrutura e principio de funcionamento dos consumidores de energia

As peças consum

idoras de energia do sistema elétrico da m

otocicleta são: Dispositivos de sinais lum

inosos

Os dispositivos de sinais lum

inosos consistem de farol, luz de posicionam

ento, lanterna traseira e indicador m

edidor. S

uas funções são iluminar e cham

ar atenção de outros quando a m

otocicleta se desloca de noite, garantindo a segurança do deslocam

ento.

Os dispositivos de sinais consistem

do indicador de direção, buzina, indicador de marcha e luz de freio. S

ão usados para indicar a condição da m

otocicleta durante o deslocamento e expressar a operação do piloto através de sinais de

luz e som.

[1] Farol e luz de posicionam

ento

O

farol ilumina a estrada à frente do m

otociclista. E

la possibilita o motociclista de ver a condição da estrada e

outros veículos e também

pode mandar um

sinal para outros veículos e pessoas. Seu piscar pode fazer com

que os veículos à frente percebam

a intenção do motociclista. Q

uando a motocicleta se desloca em

um dia

com neblina, o farol geralm

ente é acionado para garantir a segurança do deslocamento. A

luz de posicionam

ento é usada para indicar a posição da mo

tocicleta e fazer com que ela seja vista por outras

pessoas em locais onde as condições de ilum

inação são boas ou quando a motocicleta passa por outros

veículos durante a noite. Ela norm

almente está instalada no conjunto do farol.

O

farol consiste de lâmpada de foco, proteção de vidro, bulbo, retentor da lâm

pada e tampa.

A

função da lâmpada de foco é transform

ar a luz da lâm

pada em um

feixe de luz brilhante. É feita de p

laca de alum

ínio prensada.

A

função principal da proteção de vidro é espalhar o feixe de luz refletido por um espelho refletor e garantir

iluminação suficiente na estrada à frente. E

la evita que os motoristas que se aproxim

am em

sentido contrário tenham

a sensação de tontura.

O

bulbo é dividido em filam

ento único e filamento duplo. O

retentor do bulbo é feito de folha de ferro galvanizado prensado. T

em form

ato cilíndrico. Há três saliências irregulares na extrem

idade do retentor e um

orifício de entrada do condutor.

O

quebra luz e tampa com

pletam o espaço que contém

as outras partes do farol.

[2] Lanterna traseira e luz de freio

A

lanterna traseira é utilizada para indicar a posição da motocicleta para veículos que estão atrás d

urante o deslocam

ento à noite e fazer com que a placa de reg

istro seja vista com clareza.

A

lanterna traseira consiste do quebra luz, tampa, retentor da lâm

pada e bulbo. O quebra luz é feito de vidro

orgânico vermelho. H

á um vidro orgânico transparen

te na parte inferior para que a placa de registro possa

ser iluminada.

A

tampa da luz é feita de plástico. H

á dois suportes laterais com orifícios na parte inferior. O

quebra luz e a

tampa da luz podem

ser fixados por parafuso.

[3] Buzina

Durante o deslocam

ento da motocicleta, o m

otociclista pode soar a buzina para cham

ar atenção de pedestres e outros veículos, garantindo assim

a segurança do deslocamento.

De acordo com

os diferente tipos de fonte de energia, a buzina elétrica pode ser classificada em

buzina elétrica CA

e buzina elétrica C

C. E

ssa motocicleta adota a buzina elétrica C

C.

[4] Lâmpada indicadora de direção

Quando a m

otocicleta precisar mudar de direção, a lâm

pada indicadora de direção em

ite um sinal piscante am

arelo através do relé de pisca para que as outras pessoas percebam

que a

motocicleta vai efetuar um

a curva. Norm

almente a lâm

pada indicadora de direção consiste de tam

pa, retentor, bulbo e quebra luz. D

ispositivo de Partida E

létrica

O dispositivo de partida elétrica consiste do m

otor de partida e do m

ecanismo de encaixe. E

le é usado principalmente para acionar o

motor.

2 Desmontagem e manutenção dos consumidores de energ

ia

Os circuitos da m

otocicleta são marcados com

cores diferentes, portanto, observe a cor dos fios e conecte juntos os fios com

a mesm

a cor. Se os fios de conexão possuírem

tomadas ou soquetes conecte juntos os fios com

o m

esmo

tipo de tomada e soquete.

Page 164: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-6

SISTEMA ELÉTRICO

Especificaçõ

es técnicas: Ite

m

Valor padrão

Número

Farol

12V35W

/35W

1

Lantern

a/Lu

z de freio

12V

5W21W

1

Lâm

pad

a indicad

ora de d

ireção

12V10W

4

Lâm

pad

a de p

osição 12V

3W

1

Indicad

or de luz alta

12V1,7W

1

Indicad

or de d

ireção esqu

erda

12V1,7W

1

Indicad

or de d

ireção direita 12V

1,7W

1

Indicad

or de m

archa

12V

1,7W

6

Indicad

or do M

edid

or 12V

1,7W

3

[1] T

estes do circuito de iluminação

Solte a tam

pa do farol. D

esmonte

as tom

adas dos

fios de

conexão do

interruptor de

mudança

de luz

e interruptor

de ilum

inação. M

eça o desempenho de ligação e desligam

ento do circuito de conexão do interruptor de m

udança das luzes

e do

interruptor de

iluminação

com

um

ohmím

etro.

CUIDADO

Teste

o interruptor

de m

udança de

luz, interruptor de ilum

inação e luz de posição.

[2] S

ubstitua o bulbo de iluminação

Retire

o bulbo

de ilum

inação e

o bulbo da luz

de posição. V

erifique se estão queimados.

Verifique sua ligação quanto a curtocircuito.

Verifique se a tensão e a potência são apropriadas.

Bulbo de luz alta e luz baixa:

12V35W

/35W

Bulbo da luz de posição: 12V

3W

CUIDADO

Substitua o bulbo por outro de m

esma tensão

e potência.

Verifiq

ue a lâm

pad

a

Substitu

a a lâm

pad

a

Page 165: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-7

SISTEMA ELÉTRICO

[3] T

este do circuito da lâmpada indicadora de direção

D

esmonte a tam

pa da lâmpada indicadora de

direção.

Desm

ontagem do plugue do fio conexão

V

erifique o funcionamento do circuito de conexão d

o interruptor da lâm

pada indicadora de direção com o

ohmím

etro.

Interru

ptor do indicad

or de direção

[4] S

ubstitua os bulbos da lâmpada indicadora de

direção R

etire os bulbos da lâmpada indicadora de direção

Verifique se os bulbos estão queim

ados. V

erifique o fio de energia elétrica do bulbo quanto a

curtocircuito. V

erifique se

a tensão

e potência

do bulbo

são apropriadas. B

ulbo da

lâmpada

indicadora de

direção: 12V

10W

CUIDADO

Substitua o bulbo por outro da m

esma tensão

e potência. S

ubstitua ou repare o interruptor da lâm

pada indicadora de direção se seu fio de

conexão estiver

solto ou

não transmite

energia.

[5] T

estes da lanterna e luz de freio Desm

ontagem dos

plugues do fio de conexão da lanterna e luz do freio. V

erifique o funcionamento do circuito de conexão da

lanterna e luz de freio com

o ohmím

etro.

Interru

ptor da lu

z do freio

[6] S

ubstitua os bulbos da lanterna e luz do freio R

etire os bulbos. V

erifique se os bulbos estão queimados.

Verifique

os fios

de energia

elétrica dos

bulbos quanto a curtocircuito. V

erifique se

a tensão

e potência

do bulbo

são apropriadas. B

ulbos da lanterna e luz do freio: 12V5/21W

CUIDADO

Substitua o bulbo por outro de m

esma

tensão e potência.

Substitua ou repare os interruptores da

lanterna e luz do freio se seus fios de

conexão estiverem

soltos

ou não

transm

item energia.

Teste o circuito d

a lâm

pad

a indicad

ora de

direção

Substitu

a os bulb

os das

lâmp

adas ind

icadoras d

e direção

Teste o circuito d

e ilu

min

ação do freio

Substitu

a o bulbo d

a lâmp

ada

do freio

Page 166: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-8

SISTEMA ELÉTRICO

[7] T

estes do circuito da buzina

D

esmontagem

do plugue do fio de conexão da buzina. V

erifique o funcionamento do circuito de

conexão do interruptor da buzina com o ohm

ímetro.

Interru

ptor da buzina

[8] Substitua a buzina

S

e a buzina faz um ruído estranho ou não em

ite som,

substitua por outra da mesm

a potência ou ajuste-a.

T

ensão da buzina: 12V1,5A

CUIDADO

Substitua a buzina por outra da m

esma

tensão.

Verifique

ou ajuste

o circuito

do interruptor

da buzina

se seu

fio de

conexão estiver solto ou não transmite

energia. [9]

Meça os circuitos do indicador do m

edidor e indicador

de nível de combustível.

D

esmontagem

dos circuitos do indicador do medidor

e de nível de combustível

V

erifique o funcionamento dos circuitos de conexão

do indicador do m

edidor e do indicador de nível de com

bustível com o ohm

ímetro.

CUIDADO

Substitua

ou repare

os interruptores

do indicador do m

edidor e do indicador de nível com

bustível se

seus fios

de conexão

estiverem soltos ou não transm

item energia.

[10] S

ubstitua os bulbos do indicador do medidor e do

indicador de nível de combustível

R

etire os bulbos.

Verifique se os bulbos estão queim

ados.

Verifique os fios de energia elétrica dos bulbos quanto

a curtocircuito.

Verifique se a tensão e potência dos bulbos são

apropriadas.

Bulbo do indicador do m

edidor: 12V1,7W

Bulbo do indicador de nível de com

bustível: 12V1,7W

CUIDADO

Substitua o bulbo por outro de m

esma tensão

e potência.

Meça o circuito d

a buzin

a

Ajuste

a bu

zina

Meça o circuito d

o ind

icador d

o medid

or

Substitu

a o bulbo

do in

dicador d

o medid

or

Page 167: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-9

SISTEMA ELÉTRICO

[11] T

estes do motor de partida

D

esconecte o fio de conexão do anodo e cátodo do m

otor de partida.

Meça a resistência entre o anodo e cátodo do m

otor de partida

R

esistência do motor de partida: 0 <

R ≤ 0,5

V

erifique o funcionamento do circuito de conexão d

o interruptor do m

otor de partida com o ohm

ímetro.

CUIDADO

Substitua

o motor

de partida

por outro

de m

esma

especificação se

as leituras

não

combinarem

com a especificação acim

a.

3 As causas, descrições e métodos de reparo de problemas de consumidores de

energia

Tabela 5-2

Manutenção de consum

idores de energia

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema n

o

componente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Con

junto d

o F

arol

Ajuste d

o feixe de

luz in

adequ

ado.

Luz d

e ilumin

ação nã

o funcion

a norm

almente.

Feixe d

e luz d

o farol muito long

e ou m

uito p

erto. A

juste o feixe da luz d

o farol.

Filam

ento d

o farol qu

eimad

o. F

ilamen

to do farol qu

eimad

o. F

arol não ilu

min

a. S

ubstitua o bulb

o do

farol. A

cionad

or intern

o com

mau contato

ou danificad

o.

Acion

ador in

terno com

mau

contato ou d

anificad

o. Lu

z de ilum

inação n

ão funcion

a n

ormalm

ente ou parou

de funcion

ar. R

epare ou su

bstitua o

interruptor d

e mud

ança d

a luz d

e ilum

inação.

Lantern

a/Lu

z de

freio

Filam

ento d

a lan

terna/luz d

o freio qu

eimad

o.

Filam

ento d

a lantern

a/luz do

freio queim

ado.

Lantern

a/luz de freio n

ão funciona

norm

almente.

Substitu

a os bulb

os da

lantern

a/luz do freio.

Acion

ador in

terno

não retorn

a ou está d

anificado.

Interruptor d

a luz d

o freio não

retorna ou está d

anificado.

Luz d

o freio não acen

de ou n

ão ap

aga.

Rep

are ou substitu

a o interru

ptor da lu

z do

freio.

Direção in

dicator lâm

pad

a

Acion

ador in

terno

com m

au contato. Interior d

o interrup

tor do

indicad

or de d

ireção com m

au

contato.

Lâm

pad

a indicad

ora de d

ireção não

acend

e. R

epare ou su

bstitua o

interruptor d

a lâmp

ada

indicad

ora de direção.

Filam

ento

queim

ado.

Filam

ento d

a lâmp

ada

indicad

ora de direção

queim

ado.

Lâm

pad

a indicad

ora de d

ireção não

acend

e. S

ubstitua os b

ulbos d

a lâm

pad

a indicad

ora de

direção.

Buzin

a

Acion

ador in

terno

com m

au contato ou d

anificado.

Interior da bu

zina com

mau

contato ou está danificad

o. B

uzina n

ão emite ru

ído ou o ruíd

o é in

adeq

uad

o. A

juste ou substitu

a a bu

zina.

Interior da bu

zina

queim

ado ou

danificad

o.

Interior da bu

zina q

ueim

ado ou

d

anificado.

Buzin

a não em

ite ruíd

o ou o ruído é

inad

equ

ado.

Substitu

a a buzin

a.

Indicad

or de

march

a

Interruptor com

m

au contato. C

ircuito do interru

ptor do

indicad

or de m

ud

ança de

march

a com m

au con

tato.

Indicad

or de m

archa n

ão acend

e. S

ubstitua o interru

ptor d

o indicad

or de m

archa.

Filam

ento

queim

ado.

Filam

ento d

o indicad

or de

march

a queim

ado.

Indicad

or de m

archa n

ão acend

e. S

ubstitua os b

ulbos d

o ind

icador d

e march

a.

Indicad

or do

Medid

or

Circuito com

mau

contato.

Circuito d

o indicador d

o m

edidor com

mau contato.

Indicad

or do m

edid

or não acen

de.

Verifiq

ue o circuito d

o ind

icador d

o medid

or. F

ilamen

to qu

eimad

o. F

ilamen

to do ind

icador d

o m

edidor q

ueim

ado.

Indicad

or do m

edid

or não acen

de.

Substitu

a o bulbo d

o ind

icador d

o medid

or.

Indicad

or de

nível de

comb

ustível

Circuito com

mau

contato.

Circuito d

o indicador d

e nível d

e combustível com

mau

contato.

Indicad

or de nível d

e comb

ustível n

ão acend

e. V

erifiqu

e o circuito do

indicad

or de n

ível de

comb

ustível. F

ilamen

to qu

eimad

o. F

ilamen

to do in

dicador d

e nível d

e combustível qu

eimad

o. Ind

icador d

e nível de com

bustível

não acen

de.

Substitu

a o bulbo d

o ind

icador d

e nível d

e com

bustível.

Partid

a elétrica

Acion

ador in

terno

com m

au contato. Interru

ptor de p

artida elétrica

com m

au contato. P

artida elétrica n

ão liga

norm

almente.

Rep

are ou substitu

a o interru

ptor da p

artida

elétrica. M

otor de p

artida

queim

ado.

Resistor e enrolam

ento d

o m

otor de p

artida q

ueim

ados.

Motor d

e partid

a nã

o funciona

norm

almente.

Substitu

a o motor d

e p

artida.

Meça o circuito d

o m

otor de p

artida

Page 168: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-10

SISTEMA ELÉTRICO

Estrutura das peças do controle

PARTE 3 – C

ONTROLE

As peças do controle do sistem

a elétrico da motocicleta garantem

boas condições de funcionamento das p

eças de alim

entação de energia e das partes consumidoras de energia, além

de assegurar sua harmonia. T

ambém

ajudam o

motociclista controlar o sistem

a elétrico mom

entaneamente.

1 Estrutura e principio de funcionamento das peças d

o controle

As peças de controle consistem

principalmente de retificador, luz de A

TE

ÃO

, relé de partida, fusível, interruptor de controle e conjunto de cabos.

(1) R

etificador O retificador é um

componente im

portante do sistem

a elétrico da motocicleta. Q

uando o gerador funciona, a bobina de carga m

uda a corrente CA

para CC

para fornecer corrente direta estável para a bateria

e componentes elétricos. E

le consiste principalmente de transistor, tirístor e diodo.

(2) Luz de A

TE

ÃO

A luz de A

TE

ÃO

controla a luz intermitente contínua da lâm

pada indicadora de direção durante seu funcionam

ento, trabalhando em conjunto com

ela. Consiste de transistor, condensador,

resistência ou uma bobina.

(3) R

elé de partida O relé de partida é um

interruptor eletrom

agnético. Ao pressionar o interruptor d

e partida no guidão direito, a corrente elétrica se conecta com

o catodo da bateria através da bateria de armazenam

ento, conexão da bateria, bobina do relé e conexão do interruptor de partida, form

ando então um circuito fechado.

A bobina produz um

campo m

agnético devido à sua indução m

agnética, atraindo o braço de contato em

movim

ento para baixo, fazendo os dois contatos se conectarem. A

corrente elétrica se conecta com o catodo

da bateria através da bateria de armazenam

ento, conexão da bateria, bobina do relé e conexão do interruptor

de partida, formando então um

circuito fechado e fazendo funcionar o m

otor de partida que liga o motor da

motocicleta. C

om o interruptor de partida fechado, o braço de contato m

óvel é anexado através de um nú

cleo

de ferro da bobina, fazendo o motor de partida funcionar. A

o soltar o interruptor de partida, o campo

magnético desaparece, liberando o braço de contato m

agnético interrompendo o contato, assim

o motor de

partida para de funcionar apesar da corrente elétrica chegar até a bobina.

(4) F

usível

O

fusível é feito de metal com

baixo ponto de fusão. Q

uando a corrente elétrica excede o valor especificado,

o metal derrete e o circuito é interrom

pido, evitando danos ao aparelho elétrico por causa da forte co

rrente elétrica causada pelo curtocircuito. O

fusível consiste geralmente de caixa de fusível feita de plástico e um

cartucho de fusível interno.

(5) Interruptor de proteção da partida elétrica O

interruptor de proteção da partida elétrica é instalado nas chaves de proteção da alavanca da em

breagem e apoio lateral respectivam

ente, sendo utilizado para controlar o

circuito da partida elétrica da motocicleta. S

omente um

dos interruptores é ligado, a motocicleta pode ser

ligada através de eletricidade normalm

ente. (Motocicletas equipadas com

interruptor de proteção do apoio

lateral podem ser ligadas eletricam

ente e funcionar normalm

ente somente com

a liberação do apoio lateral e com

o interruptor de proteção do apoio lateral ligado).

(6) Cabo principal C

ada parte do sistema elétrico da

motocicleta é ligada por fios. P

ara evitar uma confusão de fios e

propiciar uma organização adequada na estrutura da

motocicleta, os fios seguem

na mesm

a direção e geralm

ente são fixados por tecido em

borrachado isolante.

[7] Interruptor da luz do freio dianteiro e traseiro

É utilizado para controlar a abertura e fecham

ento da luz de freio.

[8] Grupo de interruptores esquerdo e direito O

s interruptores de controle do sistem

a elétrico estão localizados no lado

esquerdo e direito do guidão. Norm

almente, de cim

a para baixo, estão os interruptores de m

udança do pisca-alerta, interruptor do farol alto e baixo, interruptor da luz indicadora de direção, botão da buzina e interruptor da luz de em

ergência no lado esquerdo do guidão. T

ambém

, de cima para baixo existem

os interruptores de parada rápida, interruptor da luz de posição, interruptor do farol e botão da partida elétrica no

lado direito do guidão. O

principal interruptor de fonte de energia fica no m

eio do painel de instrum

entos.

2 Desmontagem e manutenção das peças do controle

Page 169: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-11

SISTEMA ELÉTRICO

[1] T

este do retificador

R

etire o plugue do retificador.

Meça a resistência entre o retificador e cada posto de

ligação.

Se a leitura não estiver dentro dos lim

ites de valores listados na tabela abaixo, substitua o retificador por outro da m

esma especificação.

CUIDADO

Faça esse teste u

sando o multím

etro com o

comutador de ohm

R x 1k Ω

ou R x 100k Ω

.

[2] T

abela de valor de resistência para o teste do retificador.

[3] T

estes do relé de partida

R

etire o relé de partida.

Tire o soquete de conexão do interruptor de partid

a elétrica.

V

erifique o funcionamento do circuito de conexão d

o interruptor de partida elétrica com

o ohmím

etro.

CUIDADO

Substitua ou repare o interruptor de partida

elétrica se seu fio de conexão estiver solto ou não transm

ite energia.

[4] S

ubstitua o relé de partida

Q

uando os fios condutores do relé de partida conectam a

fonte elétrica 12 VC

C, é produzido um

som estam

pido.

Meça a resistência do contato da partida entre os

parafusos com o ohm

ímetro. R

esistência do relé de partida: 0 < R

≤ 0,5

CUIDADO

Se a leitura do teste não estiver de acordo

com o valor acim

a ou não produzir o som

estampido ao conectar a fonte elétrica 12V

C

C, sub

stitua o relé de partida por outro de m

esma especificação.

Meça o retificad

or

Substitu

a o retificad

or

Meça o relé d

e p

artida

Substitu

a o relé de

partid

a

Page 170: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-12

SISTEMA ELÉTRICO

[5] T

este da luz de AT

EN

ÇÃ

O.

T

ire o soquete de conexão da luz de A

TE

ÃO

. Verifique o funcionam

ento do circuito de conexão da luz de A

TE

ÃO

com o

ohmím

etro.

CUIDADO

Se a luz de A

TE

ÃO

não piscar, isto indica que ela está danificada, portanto deve ser sub

stituída por

outra da

mesm

a especificação.

[6] T

este do fusível

R

etire o fusível. Se o fusível estiver derretido,

isso indica que a corrente de carga ou descarga está excessiva. V

erifique o problema com

um

ohmím

etro. Corrente lim

ite do fusível: 15A

CUIDADO

Substitua

o fusível

por outro

da m

esma

especificação.

[7] T

este do cabo principal

R

etire o cabo principal e verifique seu estado de conexão.

CUIDADO

Substitua

o cabo

principal em

caso

de curtocircuito ou circuito aberto.

[8] Teste do grupo de interruptores da esquerda

D

esmonte o grupo de interruptores do lado

esquerdo e verifique o funcionamento de seu

circuito de conexão com o ohm

ímetro.

CUIDADO

Repare ou sub

stitua o grupo de interruptores do lado esquerdo em

caso de curtocircuito ou circuito aberto.

Teste a lu

z de

AT

EN

ÇÃ

O

Meça o circuito

do tu

bo d

e fusível

Meça o chicote

principal

Meça o grup

o de

conectores direito e

esquerd

o

Page 171: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-13

SISTEMA ELÉTRICO

[9] T

este do grupo de interruptores da direita

D

esmonte o grupo de interruptores do lado direito e

verifique o funcionamento de seu circuito de conexã

o com

o ohmím

etro.

CUIDADO

Repare ou sub

stitua o grupo de interruptores da direita em

caso de curtocircuito ou circuito aberto.

[10] T

este do interruptor da luz do freio dianteiro

E

mpurre a m

anopla de freio para frente. Se a luz d

e freio não ligar ou não puder ser desligada, é provável qu

e exista um

curtocircuito ou circuito aberto do interruptor do freio dianteiro. V

erifique o funcionamento da conexão

do circuito do interruptor do freio dianteiro com um

ohm

ímetro.

CUIDADO

Substitua o interruptor do freio dianteiro em

caso de curtocircuito ou circuito aberto.

[11] T

este do interruptor da luz de freio traseiro

P

ise no pedal do freio traseiro. Se a luz de freio não

acender ou não puder ser apagada, pode ser uma

indicação de curtocircuito ou circuito aberto do circuito do freio traseiro. V

erifique com um

ohmím

etro o funcionam

ento da conexão do circuito do interruptor do freio traseiro.

CUIDADO

Substitua

ou repare

o interruptor

do freio

traseiro em caso de curtocircuito ou circuito

aberto. [12]

Teste do interruptor de partida elétrica da em

breagem

S

e a motocicleta estiver engatada, segure a alavan

ca da em

breagem e interrom

pa a saída do motor para que a

motocicleta dê a partida elétrica, ou coloque a

motocicleta no ponto neutro e opere a partida elétrica.

V

erifique com um

ohmím

etro o funcionamento do circuito

de conexão do interruptor da partida elétrica da em

breagem.

CUIDADO

Substitua o interruptor de partida elétrica da

embreagem

em

caso

de curtocircuito

ou circuito aberto.

Meça o grup

o d

e conectores

direito

Meça o in

terruptor

do freio dian

teiro

Meça o in

terruptor d

e p

artida elétrica d

a em

breagem

Meça o in

terruptor

do freio traseiro

Page 172: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

5-14

SISTEMA ELÉTRICO

[13] T

este do interruptor de proteção da partida elétrica do descanso lateral

S

olte o descanso lateral. Se o circuito do

interruptor de proteção da partida elétrica no descanso lateral não conecta, isto pode indicar um

curto-circuito ou circuito aberto. Verifique o

desempenho liga/desliga com

um ohm

ímetro.

CUIDADO

Substitua o interruptor de proteção da partida

elétrica do

descanso lateral

se tiver

curto-circuito ou circuito aberto.

3 As causas, descrição de problema e métodos de rep

aro da parte de controle

Tabela 5-3

Manutenção da P

arte de Controle

Descriç

ão do

componente

Causa

Descriç

ão do problema

no co

mponente

Descriç

ão do problema n

a motocicleta

Méto

do de re

paro

Retificad

or

Retificad

or qu

eimad

o. S

aída d

e tensão do

gerad

or alta ou instável.

Os bulb

os dos consu

mid

ores de

energ

ia são fáceis de qu

eimar.

Substitu

a o retificador

ou teste o gerad

or.

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto. B

obin

a não se con

ecta firm

emente.

Retificad

or sem saíd

a de

corrente.

Consu

mid

ores de en

ergia sem saíd

a d

e corrente e tensão. Sistem

a de

ilum

inação n

ão acende.

Teste o circuito d

o retificad

or.

Relé d

e partid

a

Relé d

e partid

a qu

eimad

o. S

aída d

e tensão da b

ateria

mu

ito alta ou mu

ito baixa.

Motocicleta n

ão liga com

partid

a elétrica.

Teste a b

ateria ou substitu

a o relé de

partid

a.

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto. B

obin

a não se con

ecta firm

emente.

Relé d

e partid

a sem saíd

a d

e corrente. M

otocicleta não lig

a com p

artida

elétrica. T

este o circuito do relé

de p

artida e verifiq

ue o

fusível.

Luz d

e A

TE

ÃO

Luz d

e AT

EN

ÇÃ

O

queim

ada.

Saíd

a de tensão d

a bateria

m

uito alta ou m

uito b

aixa. L

âmp

ada in

dicadora d

e direção e

indicad

or de d

ireção

Teste a b

ateria e substitu

a a luz d

e A

TE

ÃO

.

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto. B

obin

a não se con

ecta firm

emente.

Luz d

e AT

EN

ÇÃ

O sem

saíd

a de corrente.

Lâm

pad

a indicad

ora de d

ireção e ind

icador d

e direção n

ão acend

em.

Teste o circuito d

a luz d

e AT

EN

ÇÃ

O e

verifique o fusível.

Fusível

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto e qu

eimad

a.

Saíd

a de tensão d

o sistem

a de carreg

amen

to m

uito alta ou m

uito b

aixa.

Consu

mid

ores de en

ergia sem saíd

a d

e corrente ou tensão. S

ubstitua o fusível ou

teste o circuito do

sistema d

e carreg

amen

to.

Interruptor d

a luz

do freio

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto. B

obin

a não se con

ecta firm

emente.

Circuito d

o interruptor d

a lu

z do freio n

ão transmite

corrente.

Luz d

o freio não acen

de.

Teste o circuito d

o interru

ptor da lu

z do

freio ou substitua o

interruptor.

Interruptor d

a p

artida elétrica

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto e qu

eimad

a.

Circuito d

o interruptor d

e p

artida elétrica n

ão transm

ite corrente.

Motocicleta n

ão liga com

partid

a elétrica.

Teste o circuito d

o interru

ptor de p

artida

elétrica ou substitu

a o gru

po d

e interruptores

da direita.

Interruptor d

e p

arada ráp

ida

Bob

ina em

curtocircuito ou circuito ab

erto e qu

eimad

a.

Circuito d

o interruptor d

e p

arada ráp

ida n

ão

transmite corrente.

Motocicleta n

ão liga ou p

arada

rápid

a. T

este o circuito do

interruptor d

e parad

a ráp

ida e substitu

a o gru

po d

e interruptores

da direita.

Meça o in

terruptor d

e proteção d

o descanso lateral

Page 173: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

ANÁLISE DE PROBLEMAS

DA MOTOCICLETA

6

PARTE 1 – ANÁLISE DE PROBLEMAS DO

MOTOR

6-1

PARTE 2 – ANÁLISE DE FALHAS NAS

PEÇAS ELÉTRICAS

6-8

Page 174: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-1

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

PARTE 1 – A

NÁLISE DOS PROBLEMAS DO MOTOR

1.1

Análise da baixa marcha lenta do motor

Page 175: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-2

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.2

Análise de Potência Insuficiente do Motor

Page 176: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-3

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.3

Análise da Partid

a do Motor

Page 177: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-4

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.4

Análise do superaquecimento do motor

Page 178: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-5

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.5

Análise de excesso de consumo de combustíve

l do motor

Page 179: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-6

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.6

Análise do desliza

mento de embreagem

1.7

Análise do silencioso de escapamento do motor de 4 te

mpos emitin

do fumaça

azul

Page 180: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-7

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.8

Análise do desengate incompleto da engrenagem

1.9

Análise do mecanismo de tra

nsmissão automático

Page 181: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-8

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

PARTE 2 – A

NÁLISE DE FALHAS NAS PEÇAS ELÉTRICAS

2.1

Análise de falha de carregamento da bateria

Page 182: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-9

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.2

Análise de carregamento insuficiente da bateria

Page 183: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-10

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.3

Análise de falha do motor de partid

a

2.4

Análise de motor de partid

a fra

co

Page 184: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-11

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.5

Análise de falha da luz de iluminação

Page 185: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-12

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.6

Análise do bulbo da luz de iluminação

Page 186: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-13

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.7

Análise de luz de ilu

minação fra

ca

Page 187: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-14

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.8

Análise da luz in

dicadora de direção

Page 188: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-15

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.9

Análise de falha da buzina elétric

a

Page 189: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

6-16

ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.10

Análise de falha da luz do fre

io

2.11 Análise de falha do sistema de ignição

Page 190: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

APÊNDICE

7

APÊNDICE: D

IAGRAMA DE CIRCUITO

7-1

Page 191: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150

7-1

APÊNDICE

APÊNDICE – D

IAGRAMA DE CIRCUITO

Page 192: 171584583-Kasinski-CRZ-SM-150