14 03 14 brasil (nova versao)
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Cenário econômico e projeção do mercado
de cerveja
Brasil Kirin/PWC14 de março de 2014
Projeto: “Proposta Apoio na revisão do modelo de segmentação e na otimização da estrutura de atendimento dos
DPs”
1. Cenário Doméstico
2. Tendências do mercado nas categorias de interesse
Crescimento acumulado do PIB nos três primeiros anos de cada governo (%)
3
29.6
11.6
20.0
-3.8
10.3 10.35.9
-10.0-5.00.05.0
10.015.020.025.030.035.0
Fonte: Ipeadata. Elaboração: MB Associados.
PIB mundo e Brasil — % da média de crescimento mundial dos últimos 4 anos
4
-20.0
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
Fonte: IBGE, FMI, IPEA. Elaboração: MB Associados.
Plano Cruzado
Plano Real
China e reformas estruturais
Contribuição para o crescimento acumulado nos governos – cada vez mais consumo e menos investimento...
5
Em pontos percentuais
89,6
21,9
2,0
-13,6
75,0
17,337,1
-29,4
34,717,6
-0,6
48,4
Consumo dasfamílias
Consumo dogoverno
Formação Brutade Capital Fixo
Exportaçõeslíquidas
Dilma Lula FHC (a partir de 96)
Fonte: IBGE, MB Associados.
A consequência foi diminuir a taxa de poupança e investimento
6
13.0%
14.0%
15.0%
16.0%
17.0%
18.0%
19.0%
20.0%
III/0
1
I/02
III/0
2
I/03
III/0
3
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III/0
4
I/05
III/0
5
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III/0
6
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III/0
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III/0
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III/0
9
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III/1
0
I/11
III/1
1
I/12
III/1
2
I/13
III/1
3
Poupança
Investimento
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
% do PIB média móvel de 4 trimestres
Brasil só conseguiu aumentar produtividade com reformas econômicas em dois momentos nas últimas décadas
7
90.0
100.0
110.0
120.0
130.0
140.0
150.0
160.0
170.0
180.0
190.0
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Fonte: Veloso, F. , Ferreira, P. Giambiagi, F., Pessoa, S. (2013). Desenvolvimento Econômico: uma perspectiva brasileira. Editora Campus.
Reformas Bulhões/Campos nos anos 60: mais
intensivas (ditadura)
Reformas Collor/FHC e Lula I: mais
diluídas (democracia)
Aumento da produtividade pós-reformas
Produtividade Total dos Fatores (Índice 1950=100)
Exemplos de efeitos de reformas econômicas no PIB(crescimento em 12 meses em %)
8
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
I/98
III/9
8I/
99III
/99
I/00
III/0
0I/
01III
/01
I/02
III/0
2I/
03III
/03
I/04
III/0
4I/
05III
/05
I/06
III/0
6I/
07III
/07
I/08
III/0
8I/
09III
/09
I/10
III/1
0I/
11III
/11
I/12
III/1
2I/
13III
/13
Serviços de Informação Intermediação Financeira
Efeito das privatizações Efeito das reformas de crédito
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Fim de ciclo chega sem ajustes estruturais necessários
9
45
50
55
60
65
70
75
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
ArgentinaBrazilChileColombiaMexicoPeru
Fonte: Banco Mundial. Elaboração: MB Associados.
Qualidade dos negócios (Doing Business) 100 = melhor possível
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
set/07 set/09 set/11 set/13
Brasil Colômbia + Chile + México
Soma 12 meses - Em US$ Bi
Investimento Estrangeiro Direto
Fonte: Bloomberg. Elaboração: MB Associados.
O Brasil está perdendo espaço
Indicadores de governança do Banco Mundial — América LatinaQuanto mais próximo de 100, melhor
11
1996Voice and
accountabilityPolitical Stability
Government Effectiveness
Regulatory Quality Rule of Law
Control of Corruption
Argentina 59.1 47.1 62.4 70.1 52.6 49.8Brazil 53.8 38 50.7 65.2 41.6 56.1Chile 68.3 63.9 87.8 96.6 84.2 89.8Peru 33.1 15.9 49.3 68.7 29.2 51.7Colombia 29.8 8.2 48.8 55.9 22.5 32.7Mexico 49.5 18.3 59 64.7 27.3 37.6
2012Voice and
accountabilityPolitical Stability
Government Effectiveness
Regulatory Quality Rule of Law
Control of Corruption
Argentina 56.9 48.3 45.5 19.1 29.4 38.8Brazil 60.7 47.9 50.2 54.6 51.7 54.5Chile 80.1 59.2 86.6 93.3 88.2 91.4Peru 53.6 19.9 48.8 67.9 32.7 43.1Colombia 45.5 8.1 56.9 63.6 43.6 41.6Mexico 55.0 24.2 63.2 67.0 36.0 42.6Fonte: World Bank. Elaboração: MB Associados.
O Brasil regrediu em termos institucionais no governo Dilma
12
Fonte: Banco Mundial. Elaboração MB Associados
Representatividade e Responsabilidade
Controle da Corrupção
Estado de Direito
Qualidade Regulatória
Efetividade do Governo
Estabilidade Política e
Ausência de Violência
Índice de Governança do Banco Mundial (100=melhor)
Produtividade (PIB PPP por unidade de trabalho crescimento em % de 1996 a 2011)
13
1.01.1
1.71.91.92.1
3.35.0
8.4
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0
Brasil
União Europeia
Tailândia
EUA
Indonesia
Malásia
Coréia do Sul
Índia
China
Fonte: Frischtak, C. (2012). Brasil e China: perspectivas. Elaboração: MB Associados.
Produção industrial
14
-20
-5
10
25
dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14
Mês contra mês do ano anterior Acumulado em 12 meses
Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
2013: 1,2%2014: 0,4%
Nível de reservatórios já está com tendência 5% menor do que durante o apagão de 2001
15
25
35
45
55
65
75
85
95
Jan-
00
Jul-0
0
Jan-
01
Jul-0
1
Jan-
02
Jul-0
2
Jan-
03
Jul-0
3
Jan-
04
Jul-0
4
Jan-
05
Jul-0
5
Jan-
06
Jul-0
6
Jan-
07
Jul-0
7
Jan-
08
Jul-0
8
Jan-
09
Jul-0
9
Jan-
10
Jul-1
0
Jan-
11
Jul-1
1
Jan-
12
Jul-1
2
Jan-
13
Jul-1
3
Jan-
14
Tendência Brasil
Fonte: ONS, MB Associados.
Salário mínimo (US$ PPC) – média móvel 12 meses
16
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1941
.06
1943
.05
1945
.04
1947
.03
1949
.02
1951
.01
1952
.12
1954
.11
1956
.10
1958
.09
1960
.08
1962
.07
1964
.06
1966
.05
1968
.04
1970
.03
1972
.02
1974
.01
1975
.12
1977
.11
1979
.10
1981
.09
1983
.08
1985
.07
1987
.06
1989
.05
1991
.04
1993
.03
1995
.02
1997
.01
1998
.12
2000
.11
2002
.10
2004
.09
2006
.08
2008
.07
2010
.06
2012
.05
Fonte: Ipeadata. Elaboração: MB Associados.
273%
Quem pode compreender um texto básico? Cada vez menos pessoas...
17
% do total por faixa escolar
Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os segmentos
18
95.0
115.0
135.0
155.0
175.0
195.0
215.0
I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II III
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Comércio
Interm. finaceira e seguros
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
PIB — intermediação financeira e comércio —dados dessazonalizados
Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os segmentos
19
90.0
110.0
130.0
150.0
170.0
190.0
210.0
I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II III
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Formação Bruta de capital FixoConstrução
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
PIB — Formação Bruta de Capital Fixo e construção — dados dessazonalizados
Quantum de exportação de produtos básico (2006=100) e tendência HP (linha vermelha)
20
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
180.0
Jan-
77Ja
n-78
Jan-
79Ja
n-80
Jan-
81Ja
n-82
Jan-
83Ja
n-84
Jan-
85Ja
n-86
Jan-
87Ja
n-88
Jan-
89Ja
n-90
Jan-
91Ja
n-92
Jan-
93Ja
n-94
Jan-
95Ja
n-96
Jan-
97Ja
n-98
Jan-
99Ja
n-00
Jan-
01Ja
n-02
Jan-
03Ja
n-04
Jan-
05Ja
n-06
Jan-
07Ja
n-08
Jan-
09Ja
n-10
Jan-
11Ja
n-12
Jan-
13
Fonte: Funcex, MB Associados. Elaboração: MB Associados.
Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os segmentos
O que também tem aumentando a insatisfação da população
21
95.0
97.0
99.0
101.0
103.0
105.0
107.0
109.0
mar
/199
9
jul/
1999
nov/
1999
mai
/200
0
nov/
2000
jun/
2001
nov/
2001
jun/
2002
nov/
2002
jun/
2003
dez/
2003
jun/
2004
nov/
2004
jun/
2005
dez/
2005
jun/
2006
dez/
2006
jun/
2007
nov/
2007
jun/
2008
dez/
2008
mai
/200
9
nov/
2009
jun/
2010
dez/
2010
jul/
2011
dez/
2011
Jun/
2012
Dec
/201
2
Jun-
13
Índice de Satisfação com a VidaTendência (Filtro HP)
Fonte: CNI. Elaboração: MB Associados.
Índice de Satisfação com a Vida - CNI
PNAD contínua – taxa de desemprego em 2013 deve ter sido quase 2 pontos percentuais a mais que a Pesquisa Mensal de Emprego
22
6.2
4.64
4.5
5
5.5
6
6.5
7
7.5
8
8.5
I/12 II/12 III/12 IV/12 I/13 II/13 III/13 IV/13
PNAD Contínua PME
Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
9.59.8 9.9
7.2 7.1 7.1
6.57.07.58.08.59.09.5
10.010.5
IV/12 I/13 II/13
Nordeste Sudeste
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Taxas de desemprego - %
Taxas de desemprego regional - %
IBGE divulgou nova taxa de desemprego, muito mais completa por considerar todo o país. Resultado aponta taxa de desemprego maior, condizente com cenário de crescimento baixo recente...
...Mas mesmo assim, ainda é uma taxa relativamente baixa, que mostra sinais de queda ainda em 2014, mas com algumas disparidades regionais. Nordeste apresenta uma taxa ainda elevada em torno de 10%.
Massa real de renda (crescimento anual - %)
23
1.6
4.2
5.9 5.8
6.9
3.9
7.4
4.8
6.3
2.6 2.8
1.5
2.83.5
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 P 2014 P 2015 P 2016 P 2017 PFonte: IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
Massa real de renda deve crescer próximo de 3% ao ano até 2017, com recuperação se iniciando após o ano de ajuste que será em 2015.
Evolução do índice de volume de vendas no varejo
24
3.64.3
0
4
8
12
16
Dec-07 Dec-09 Dec-11 Dec-13
Ampliado Restrito
Cresc. acumulado em 12 meses - %
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados. Nota: Restrito não considera a venda de materiais de construção e veículos.
Taxa de investimento durante governo Dilma terá dificuldade de crescer
25
17,8
19,3
18,0
20,320,720,4
19,819,819,4
18,918,718,718,318,518,8
19,219,7
15,0
16,0
17,0
18,0
19,0
20,0
21,0
22,0
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Taxa de investimento - % do PIB a preços de 1995
Taxa real de juros maior também vai colaborar para crescimento mais fraco (%)
26
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
Dec-
04M
ay-0
5Oc
t-05
Mar
-06
Aug-
06Ja
n-07
Jun-
07No
v-07
Apr-0
8Se
p-08
Feb-
09Ju
l-09
Dec-
09M
ay-1
0Oc
t-10
Mar
-11
Aug-
11Ja
n-12
Jun-
12No
v-12
Apr-1
3Se
p-13
Feb-
14Ju
l-14
Dec-
14
Taxa real de juros (ex-post)
PIB mensal Bacen
Fonte: Bacen, IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
Taxa real de câmbio e balança comercial – depreciação real foi muito pequena ainda
27
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
-10000
0
10000
20000
30000
40000
5000019
9319
9419
9519
9619
9719
9819
9920
0020
0120
0220
0320
0420
0520
0620
0720
0820
0920
1020
1120
1220
13
Balança comercial (US$bilhões)
Taxa real de câmbio(R$/cesta de 13 moedas)
Fonte: Mdic, Bacen. Elaboração: MB Associados.
2,25
1,681,6
2,1
2,6
3,1
3,6
4,1
08/03/13 06/09/13 07/03/14
2013 2014
Consolidou-se a percepção comum de crescimento menor para 2014
28
PIB - Mediana do mercado(anual - %)
Projeção MB Associados(anual - %)
Fonte: Banco Central . Elaboração MB Associados
PIB a preços de mercado 2,3 1,6Oferta
Agropecuária 7,0 3,0Indústria 1,3 0,7 Mineração -2,8 2,2 Transformação 1,9 -0,8 Construção Civil 1,9 1,8Serviços 2,0 1,7
DemandaConsumo do Governo 1,9 1,9Consumo das Famílias 2,3 1,9Formação Bruta de Capital 6,3 1,5Exportação 2,5 8,0Importação 8,4 2,6
Fonte: IBGE. Elaboração e Projeção: MB Associados (05/02/14).
2013 2014 P
Desvalorização da taxa de câmbio ainda é uma realidade
29
2,34
1,90
2,00
2,10
2,20
2,30
2,40
2,50
07/03/13 07/06/13 07/09/13 07/12/13 07/03/14Source: Bloomberg. Prepared by MB Associados
R$/DólarRisco de rebaixamento do rating no primeiro
semestre de 2015
Deverá ocorrer nova rodada de desvalorização da taxa de câmbio em virtude
da política monetária norte-americana, do risco do rebaixamento do rating e do risco
Dilma
Transações correntes e Balança Comercial
30
12 14 142
-28 -24
-47 -52 -54
-81 -85 -84
3445 46 40
25 25 2030
193
-5 -2
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014P
2015P
Fonte: Bacen. Projeções: MB Associados.
Transações Correntes
Balança Comercial
Bilhões - US$
Mercados emergentes em geral estão em pior situação agora com crescimento um pouco menor da China e turbulência internas, especialmente na Turquia, Tailândia, Índia e Argentina. A palavra contágio volta a aparecer, como ocorreu nos anos 90 na crise da Tailândia, mesmo que a situação brasileira não esteja tão complicada quanto esses países;
Por nossa situação ser um pouco melhor (déficit em conta corrente em torno de 3,5% do PIB, investimento direto estrangeiro elevado, baixo endividamento externo), a depreciação cambial não é tão intensa;
Entretanto, a situação dos emergentes se junta à mudança de política monetária americana, que vai durar muito tempo ainda. Processo apenas se iniciou e elevação da taxa básica americana deve ficar para 2015. Volatilidade, por conta disso, vai continuar;
Cenário doméstico ainda causa incertezas, especialmente sobre como será a política econômica a partir de 2015. Isso tende a gerar volatilidade ao longo deste ano. A partir de 2015, devem haver algumas mudanças, mas nada radical, e isso pode ainda trazer insegurança para os mercados.
Conclusão: tendência é de taxa de câmbio continuar depreciada nos próximos anos, ficando acima de R$/US$ 2,5.
Por que a taxa de câmbio deverá continuar a depreciar?
31
IPCA nos três primeiros anos dos últimos governos – sem ganhos adicionais (acumulado em 12 meses em %)
32
Carga tributária % do PIB
33
20
22
24
26
28
30
32
34
36
3819
8619
8719
8819
8919
9019
9119
9219
9319
9419
9519
9619
9719
9819
9920
0020
0120
0220
0320
0420
0520
0620
0720
0820
0920
1020
1120
1220
13
Fonte: IBPT.
Decomposição do Resultado Fiscal Primário do Setor Público Consolidado (% do PIB)
34
0.9
0.4 0.40.2 0.2 0.2 0.3
0.30.4
0.70.8
1
2.1
2.8 2.83.1 3.2
3.6 3.7
3.1 3.2 3.21.7 1.5
2.4
1.6
0.8
0.6 0.60.9
0.50
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Receitas não correntes, extraordinárias Esforço fiscal Abatimento da Meta
Fonte: IBRE/FGV. Elaboração: MB Associados.
Ibope: Avaliação da Presidente
16
5539
-20
0
20
40
60
80
100
set-07 mar-09 jul-11 dez-12 nov-13
Saldo Aprova Desaprova
Fonte: Ibope. Elaboração: MB Associados. (*) Saldo = Aprova - Desaprova.
%
Dilma<---- Lula
35
43,7
17
9,9
Dilma Rouseff Aécio Neves EduardoCampos
CNT/MDA: Cenários para eleições de 2014 – 1º Turno
36
Fonte: CNT . Elaboração: MB Associados.
Cenário A - % Cenário B - %
40,7
15,1
20,6
Dilma Rouseff Aécio Neves Marina Silva
Fev/14
Há um descontentamento evidente, mas oposição não está conseguindo captar esse sentimento
37
Confiança nas Instituições – nem em Brasília, nem na TV
38
8
25
45
44
34
33
46
45
55
70
5
17
31
31
33
35
41
43
56
72
0 20 40 60 80
Partidos Políticos
Congresso Nacional
Emissoras de TV
Governo Federal
Judiciário
Polícia
Grandes empresas
Imprensa escrita
Igreja Católica
Forças Armadas
III/13
I/11
Fonte: FGV. Elaboração: MB Associados.
O vice do PSDB (especulações sobre Joaquim Barbosa, Ellen Grace, etc.);
Como São Paulo votará? (primeira eleição que não terá candidato paulista);
O crescimento de candidatos de esquerda: PSOL e semelhantes podem lançar candidaturas que atraiam uma minoria importante para 2º Turno;
Quem conseguirá obter apoio dos eleitores mais pobres?
Fatores que podem afetar as eleições em 2014
39
Bancada na Câmara dos Deputados (novembro 2013)
40
Cenário atual é complicado, mas poucos países têm o potencial que o Brasil tem
41
Massa real de renda - mais 21 milhões de pessoas devem passar para a classe média até 2020
42
Participação do número de famílias, por classe de renda
Participação da renda real, por classe
Fonte: IBGE (PNAD). Elaboração: MB Associados. Nota: a preços de 2011.
Classe social da família (renda mensal):
Classe A: acima de R$ 10,900
Classe B: de R$ 5,450 a R$ 10,900
Classe C: de R$ 1,635 a R$ 5,450
Classe DE: abaixo de R$ 1,635
Massa total de renda (em R$ bilhões)
10%
20%
30%
40%
50%Projeção
0
300
600
900
1,200
1,500
1,800
Bilh
ões Projeção
0%
20%
40%
60%
80%Projeção
São Paulo e Rio estão deixando de ter a concentração do passado
43
40.0
42.0
44.0
46.0
48.0
50.0
52.0
54.0
56.0
58.0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
São Paulo + Rio de Janeiro
Restante do país
4 pontos percentuais de diferença
12 pontos percentuais de diferença
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Participação do PIB (%)
Estoque de trabalhadores formais também cada vez maior fora do eixo Rio-SP
44
8,000,000
13,000,000
18,000,000
23,000,000
28,000,000
33,000,000
1985 1989(*) 1993 1997 2001 2005 2009
São Paulo + Rio de Janeiro
Restante do Brasil
Restante do Brasil tinha 12% a mais de
empregos que SP e Rio em 1985
Diferença fora do eixo Rio-SP é
de 60%!
Fonte: Ministério do Trabalho. Elaboração: MB Associados.
45.4
21.4
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
20
25
30
35
40
45
50
Aug-07 Aug-10 Aug-13
Endividamento
Comprometimento
Endividamento das famílias e nível de comprometimento da renda
em % do total da renda
Endividamento das famílias
% do total da renda
Fonte: Banco Central. Elaboração: MB Associados
171
148
126
107
104
99
88
45,4
Reino Unido
Canadá
Japão
França
EUA
Alemanha
Itália
Brasil Ago/13
Endividamento das famílias e nível de comprometimento da renda (em % do total da renda)
Pirâmide Etária Nacional
46
10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
19911991 20102010Homens Mulheres Homens Mulheres
Fonte: Censo 2010 Elaboração: MB Associados.
Evolução das população brasileira (milhões de pessoas)
0
50
100
150
1980 1990 2000 2013 2020 (P) 2030 (P) 2040 (P) 2050 (P) 2060 (P)
0-1415-59acima de 60
milhões de pessoas
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados. 2008* - última revisão dos dados pelo IBGE.
Desenvolvimento humano em 20 anos cresceu muito...
19911991 20002000 20102010
Índice de Desenvolvimento Humano
Índice de Desenvolvimento Humano - Dimensão Renda
49
19911991 20002000 20102010
...E evolução mais forte se deu no Norte e Nordeste
50
Variação do IDH (2010-1991) - %
Produção de grãos e cereais – expansão da fronteira agrícola para Centro-Oeste e Mapito
51
1990 2011
Toneladas
1 - 23.799
23.800 - 77.202
77.203 - 160.511
160.512 - 315.035
315.036 - 560.443
560.444 - 1.004.810
1.004.811 - 1.581.005
1.581.006 - 3.100.401
PIB regional (1995=100): Existem forças diferenciadas nas regiões
52
100.0
110.0
120.0
130.0
140.0
150.0
160.0
170.0
180.0
190.0
200.0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
NORTE: INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO
CENTRO-OESTE: INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO, AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS
NORDESTE: CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
BRASILSUL: AGROPECUÁRIASUDESTE: EXTRATIVA MINERAL
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Governo Dilma se transformou em risco Dilma: diferença com 2002 é que havia possibilidade do Lula seguir Carta ao Povo Brasileiro, como seguiu no começo. Agora não há nada parecido com isso;
Ou seja, Presidente Dilma ganhando em 2014, cenário mais provável, serão 4 anos bastante difíceis, com piora adicional do quadro político (PT mais fraco e presidente mais isolada);
Perfil dual da Presidente Dilma - que quer ser Argentina e Chile ao mesmo tempo - é de difícil sustentação. Tendência é cada vez mais sermos comparados com Argentina e menos com Chile;
Mas mercado é grande, institucionalidade ainda é melhor que vários países e tem espaço de crescimento em setores baseados na demanda doméstica e na agropecuária.
Conclusão
53
PIB – crescimento anual em %
54
-1.0%0.0%1.0%2.0%3.0%4.0%5.0%6.0%7.0%8.0%
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Fonte: IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
1. Cenário Doméstico
2. Tendências do mercado nas categorias de interesse
A plataforma é uma forma organizada para apresentar o cenário econômico e as projeções para o setor. Nela, estão contidas o Power Point com a apresentação, o banco de dados das projeções macroeconômicas e dos setores aqui estudados e os mapas de crescimento para cada segmento discutido;
Os mapas são interativos, onde o usuário pode escolher a categoria e o ano que pretende analisar. Bem como o valor do crescimento para cada estado;
A plataforma ficará disponível na internet, protegida por login e senha, podendo ser acessada facilmente de qualquer lugar;
Além destas funcionalidades, a mesma contem a “consulta avançada”, uma ferramenta de pesquisa aos dados de faturamento real;
Apresentação da plataforma web
56
Esta ferramenta facilita a tomada de decisão, pois cada usuário consegue filtrar as projeções de acordo com sua área e seu interesse. Nela podemos responder questões como:
1. Por qual canal será mais consumida cerveja no estado de São Paulo?;2. Qual o estado que mais irá consumir água?;3. Qual tipo de cerveja será mais vendida em 2016?;4. Qual melhor canal de distribuição para suco?;5. Qual o faturamento real de refrigerante nos próximos 5 anos?;6. Qual o crescimento do mercado de cerveja Premium no Brasil?
Este trabalho objetiva traçar um cenário econômico e social do Brasil e suas regiões, para os próximos 4 anos (até 2018), que sirva de suporte ao projeto “Proposta Apoio Na Revisão Do Modelo de Segmentação E Na Otimização Da Estrutura De Atendimento Dos DPs” elaborado pela PWC.
O cenário elaborado pela MB Associados tratou dos segmentos de cervejas, refrigerantes, sucos e águas, por Estado brasileiro e Canal de Distribuição.
Objetivo do estudo de projeções do mercado de cerveja
57
Construção de mapas sobre o gasto familiar com as categorias de interesse (análise setorial e estadual) com projeções até 2018:
‒ Quebra do Brasil em Estados, pois é o grau de divisão possível da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do IBGE;
‒ Categorias de consumo de interesse primário, passíveis de categorização na POF: cerveja (premium, discount, mainstream), refrigerante, água e suco;
‒ Canais de distribuição: será feito um retrato dos canais de distribuição como existem para esses produtos. Conseguimos identificar diversas categorias via POF onde esses produtos são consumidos. Não serão feitas considerações qualitativas sobre esses canais dado o prazo curto de 2 meses para realização do estudo.
Estrutura do trabalho
58
As projeções foram realizadas baseadas nos seguintes dados:• Nielsen: Foram utilizados os dados de consumo de cerveja. Estes são dados
amostrais e divulgados por regiões definidas.• POF (pesquisa de orçamento familiar – IBGE): Divulgados a cada 5 anos, foram
utilizados os dados de 2008/2009. Utilizamos o consumo anual familiar de cerveja para calcular o peso do consumo de cerveja por estado.
Crescimento do consumo de cerveja: Foi calculado o consumo de cerveja com os dados amostrais da Nielsen, ponderados com os pesos calculados pelos dados da POF para os estados. Como os dados eram amostrais, calculamos o crescimento percentual do mesmo.
As projeções serão apresentadas nas seguintes formas:• Variação anual real: esta variável levará em conta a projeção do IPCA por
estado;• Estimativa do faturamento real, por ano: Esta variável foi construída baseada
na estimativa de mercado no período de dez/12 a nov/13, calculada pela PWC;
Construção das variáveis
59
Vendas no varejo por região (PMC) (crescimento acumulado em 12 meses em %)
60
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
Sudeste Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Efeito Bolsa Família e salário mínimo não ocorrerá mais como no passado por restrição fiscal
Regiões Nordeste e Norte tem alta dependência dos programas de renda: Bolsa Família e Aposentadoria Rural
61
Fonte: Caixa Econômica Federal e IBGE. Elaboração: MB Associados. Nota: O número de famílias em 2013 foi calculado com base no número divulgado pelo Censo em 2010 e aplicada a média anual de crescimento da população.
36% 40%
41%28%
37%23%
20%
19%
12%
13%
7%
10%
19%17%
34% 42%
17%
16%
54%
51%
44%37%45%44%48%
44%
Percentual das famílias que recebem
benefícios do Bolsa família (2013)
Principais mudanças no perfil e composição da população brasileira
62
Aumento da demanda por serviços nas áreas de saúde,
lazer, turismo para a terceira idade;
As decisões de compra nas famílias estão cada vez mais
concentradas nas mulheres;
Isto tem levado, por exemplo, a um aumento do
consumo de alimentos fora de casa e preparados, maior
demanda por produtos de limpeza mais eficientes;
Envelhecimento da população
Pessoas acima de 60 anos* (milhões):
Aumento da participação das mulheres na força de trabalho
Part. das mulheres na PEA (%)
Aumento do número de casais sem filhos e sozinhos Número de domicílios com uma
só pessoa (% de domicilios)
Famílias chefiadas por mulheres (%)
Mudanças no comportamento dos consumidores:
consomem mais e não têm gastos com dependentes.
Portanto, gastam mais com bens de consumo e lazer;
Ademais, esse novo tipo de consumidor requer
adequação do tamanho das embalagens
(supermercados já estão se ajustando);Fonte: Ibge, PNAD. Elaboração: MB Associados.
7,0%
10,4%
12,7%
1991
2004
2011
15
24
2001
2011
41,9%
43,3%
2001
2011
27,3%
30,5%
38,1%
2001
2005
2012
Projeções foram feitas usando as estimativas de vendas do varejo da PMC. Por quê?Praticamente não existem dados estaduais extensos e confiáveis. Além do varejo há apenas indústria, mas que não consegue captar a evolução da economia como um todo: indústria é muito mais volátil que consumo (gráfico);Projeções de vendas no varejo foram feitas com diversas variáveis macroeconômicas, ficando apenas as que tinham correlação significativa com os dados de varejo (modelo ARIMAX);Em econometria, as estimativas de uma variável já filtram as informações que vem de PIB, inflação, etc, por isso não se pode usar PIB e varejo, por exemplo, numa mesma regressão para estimar os dados de cerveja. Há endogeneidade entre PIB e varejo, ou PIB e inflação, etc, que impede que essas variáveis sejam utilizadas nessa modelagem escolhida. Varejo já capta tudo que é necessário;Alternativa? VAR (Vetor Autoregressivo), mas que vários estudos mostram que projeções não são diferentes do que as feitas aqui.
Projeções de cerveja
63
PIB, indústria e varejo (crescimento acumulado em 4 trimestres em %)
64
-10.00
-8.00
-6.00
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
PIB Indústria Consumo
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Projeções por canal(crescimento acumulado em 12 meses em %)
65
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
Dec-1
2M
ar-13
Jun-1
3Se
p-13
Dec-1
3M
ar-14
Jun-1
4Se
p-14
Dec-1
4M
ar-15
Jun-1
5Se
p-15
Dec-1
5M
ar-16
Jun-1
6Se
p-16
Dec-1
6M
ar-17
Jun-1
7Se
p-17
Dec-1
7M
ar-18
Jun-1
8Se
p-18
Dec-1
8
Autosserviço BarTradicional INC/Total
Projeções
Fonte: Nielsen, PWC, IBGE. Elaboração e projeção: MB Associados.
Projeções seguem tendência observada nos dados: crescimento de autosserviço tem sido muito menor do que nos outros segmentos.
Crescimento maior em 2014 e 2016 segue tendência observada por efeito Copa e Olímpiadas, com impacto maior por conta da Copa;
Inflação média do Brasil nesse período ficará próxima de 6,5%, o que significa crescimento real em torno de 7% ao ano no total Brasil.
Crescimento real por canal – em %
66
8.3
2.2
6.2 6.1 5.9
10.0
4.9
8.6 8.3 8.4
10.7
4.1
8.7
7.8 7.9
9.7
4.0
8.07.6 7.6
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
2014 2015 2016 2017 2018
Autosserviço Bar Tradicional INC/Total
Fonte: Nielsen, MB Associados.
Crescimento real por segmento – em %
67
11,2
6,9
9,7 9,6 9,19,1
3,3
7,6 7,2 7,4
18,5
10,211,4
9,68,5
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
2014 2015 2016 2017 2018
Discount Mainstream Premium
Fonte: Nielsen, MB Associados.
Resultados – Por Região(variação real do faturamento em %)
68
Discount
2014 2018
Resultados – Por Região(variação real do faturamento em %)
69
Mainstream
2014 2018
Resultados – Por Região(variação real do faturamento em %)
70
Premium
2014 2018
Brasil dos próximos 5 anos será muito diferente dos 5 anos anteriores. Crescimento médio entre 2009 e 2013 foi de 2,6%. Entre 2014 e 2018 deverá ser de 1,2%. 2015 será ano de crise por conta de necessário ajuste fiscal e monetário e último ano da presidente Dilma, caso reeleita, deverá ser completa paralisia. Segue caminho de Sarney em final de mandato;
Neste cenário, não há mais espaço para crescimento forte de renda via política fiscal, o que significa que não teremos mais ampliações significativas de Bolsa Família e salário mínimo. Por isso Nordeste cresce mais nas cervejas mais baratas. Nordeste relevante não será o do litoral, mas o que está no MAPITOBA;
Região que se destaca em todos os cenários é Centro-Oeste, onde não apenas agronegócio cresce, mas também onde está havendo concentração de negócio de infraestrutura, com concentração de saída de escoamento na região Norte e Nordeste
Conclusões - Cerveja
71
MB AssociadosRua Henrique Monteiro, 90 – Térreo/12° andar
Pinheiros São Paulo SP – 05423-020Telefone: (11) 3062 - 1085
www.mbassociados.com.br
Anexo
1. Cenário Internacional
2. Cenário Doméstico
74
Crescimento mundial voltará a se acelerar nos próximos anos, retornando a patamares de expansão próximos de 4%, especialmente por conta dos países desenvolvidos, que retomam crescimento maior depois da crise de 2008;
Mercados emergentes continuarão crescendo, mas em ritmo menor que no passado. China não terá impacto de crescimento em commodities tão intenso como foi entre 2003 e 2008;
Para o Brasil, significa que o mercado doméstico será o carro chefe do crescimento. Ainda há muito a se explorar de consumo na classe média, especialmente em bens duráveis e imóveis. Aumento de renda e emprego deve seguir, o que será essencial para manter padrão de consumo relativamente bom;
A perspectiva de renda crescente também continuará impactando positivamente em demanda por serviços.
Sumário Executivo
75
ChinaReformas vão sustentar o crescimento
O pouso forçado da economia deve ser evitado
76
O mundo começa a diferenciar os emergentes entre si
ArgentinaCrise cambial
Má gestão macro econômica
RússiaCrescimento baixo
Corrupção afasta o investimento privado
ÍndiaReformas na direção do aumento do crescimento
Instabilidade política
TurquiaCrise política
Desvalorização cambial
Forte aumento de juros
Elevado déficit em conta corrente e poucas reservas
África do SulInflação alta
Aumento de juros
Deficiências na infraestrutura
BrasilEsgotamento do modelo de crescimento
Dificuldade em fazer reformas
UcrâniaCrise política
Desequilíbrios macroeconômicos internos e externos
TailândiaCrise política
Desequilíbrio externo
Crescimento mundial – emergentes seguirão crescendo mais
77
5.23.8
2.2
-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
19801982198419861988199019921994199619982000200220042006200820102012201420162018
Mundo Desenvolvidos Emergentes
Fonte: FMI. Elaboração: MB Associados.
Média 2013/2018
Recuperação da recessão não tem sido tão diferente do passado para os EUA…
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
Jan/54 Jan/66 Jan/78 Jan/90 Jan/02 Jan/14Fonte: BLS. Elaboração: MB Associados.* Dados dessazonalizados
%
EUA: taxa de desemprego (%)
78
EUA: revolução energética: preço do gás natural (US$/MMBTU)
... e cenário de médio e longo prazo é positivo
79
EUA: evolução produtividade mão-de-obra (índice 2005=100)
Crescimento da população
(em milhões de pessoas)
8.8
3.9 4.2 4.0 2.8
2008 2009 2010 2011 2012Fonte: Bloomberg, UN population division. Elaboração: MB Associados.
478675941
1,551
0
500
1,000
1,500
2,000
1950 2000 2050 2100
EUA Europa China Índia
96 97 100 103 104 105 106
2007 2009 2011 2013
Grécia é o maior exemplo de que a situação europeia pode piorar muito
80
70
75
80
85
90
95
100
105
1 2 3 4 5 6 7
Grécia EUA
Fonte: BEA, UBS. Elaboração: MB Associados.
2013-24,8%
1933-26,7%
PIB - Grécia (2008=100) e EUA (1930=100)
China: ainda há muito que crescer, agora baseado em consumo, o que será essencial para agricultura brasileira...
81
% do PIB per capita americano
...mas indústria chinesa já dá sinais de perda de competitividade
82
Fonte: BofA Merril Lynch.
Custo Unitário do Trabalho: México e China
Crescimento do PIB em US$ (PPP) - soma de 99/2000 e 2011/2012
83
522.7
1158.0
755.7
2277.3
1185.8
523.6
0.0
500.0
1000.0
1500.0
2000.0
2500.0
China EUA Área do Euro
1999/2000
2011/2012
Fonte: FMI. Elaboração: MB Associados.
95.7
169.0
24.7
161.4
129.0
192.6
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
1999/2000 2011/2012
BrasilChile/Colombia/PeruMéxico
Fonte: FMI. Elaboração: MB Associados.
Crescimento chinês em percentual será menor nos
próximos anos, mas adicionará mais do que o dobro que o PIB americano, a exemplo da soma
2011/2012...
...enquanto Brasil adicionou quase o mesmo que Chile, Colômbia e Peru e
menos que o México. Mercado brasileiro é grande mas a continuar baixo
crescimento adicionará cada vez menos PIB comparado com outros emergentes
da América Latina.
Chile, Colômbia e Peru têm crescimentos importantes, mas PIB ainda deverá ser metade do PIB brasileiro
84
51.8
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.019
80
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
Fonte: FMI. Elaboração: MB Associados.
% do PIB brasileiro (Paridade do Poder de Compra)
% do PIB per capita chileno
85
50.0
70.0
90.0
110.0
130.0
150.0
170.0
190.0
210.019
80
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
Brazil
Colombia
Mexico
Peru
Fonte: FMI. Elaboração: MB Associados.
1. Cenário Internacional
2. Cenário Doméstico
86
Custo Unitário do Trabalho (CUT): dólar ajudou, mas custo em reais segue pressionado
87
95
105
115
125
135
145
155
165
175
185
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Custo Unitário do trabalho (real)
Custo Unitário do trabalho em US$(taxa de câmbio REAL)
Fonte: IBGE, Bacen. Elaboração: MB Associados.
Quantidade de pessoas/instituição de ensino superior
88
-
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
Norte Nordeste
Sudeste Sul
Centro-Oeste
Fonte: INEP, IBGE. Elaboração: MB Associados.
Há mais ensino superior no país, especialmente no Norte e Nordeste
Custo do trabalho calculado pela FGV incorpora além dos custos tributários, gastos da empresa com o empregado, como treinamento e despesas administrativas. Dado que a educação não tem conseguido aumentar o nível de produtividade do trabalhador, exigindo treinamento extra na empresa, esse custo se tornou um dos mais importantes, correspondente a quase 20% do salário bruto. A complexidade de administração dessa legislação também exige custos administrativos elevados, que chegam a quase 45%. Assim, o custo trabalhista calculado por José Pastore em 1996 e que considerava que esse custo chegava a 102% do salário é, na verdade, muito maior, chegando a 191,2% nos cálculos de 2012 da FGV.
Diminuir o custo trabalhista assim tem um efeito direto e indireto. Ao diminuir a complexidade dos impostos pode haver diminuição dos custos gerenciais e do custo direto via impostos. Isso exigiria também que o padrão educacional melhorasse, via aumento das escolas técnicas, por exemplo, que permitiria a diminuição do custo de treinamento.
Custo do Trabalho Ampliado(% sobre o salário mensal em carteira)
89
Ocupação segue em desaceleração
90
9135
208
426
-29-200
0
200
400
600
800
1,000
Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13
Milha
res
Indústria Construção Civil Comércio
Serviços Agropecuária
Fonte: Caged. Elaboração: MB Associados.
Soma em 12 meses - milhares
PME – crescimento acumulado em 12 meses em %
CAGED – soma em 12 meses em milhares
1.2
2.1
0.0
2.0
4.0
6.0
Dec-07 Dec-10 Dec-13
Privado Público
Massa real de rendimento em desaceleração
-3
0
3
6
9
Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14
ocupados Rendimento médio real Massa real
2012 2013 2014 ocupados 2.2 1.1 1.5rendimento 4.1 1.5 0.8massa 6.3 2.7 2.3
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
Índice de Confiança do Consumidor
108.9
112.9111.1
90
100
110
120
130
Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14
Índice de Confiança do Consumidor
Média (2006- 2012)
Média Móvel Trimestral
Fonte: FGV. Elaboração: MB Associados.
Índice (base: set.05=100) com ajuste sazonal
Investimento: recuperação em máquinas e equipamentos é sustentável?
93
11,2
2,2
8,5
-20,0
-5,0
10,0
25,0
jan/00 jan/04 jan/08 jan/12
Absorção de máquinas e equipamentosConstruçãoFormação Bruta de Capital Fixo
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
Vulnerabilidade dos Emergentes segundo o FED
Fonte: FED. Elaboração: MB Associados. (*) Entre 06/04/13 e 06/02/14
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5
Apreciação cambial* - %
Índice de Vulnerabilidade
Coreia do Sul
Tailândia
MéxicoColômbia
Chile
África do SulIndonésia
Índia
Brasil
Turquia
China
Rússia
Malásia
Taiwan
Filipinas
94
Ibope: Avaliação do Governo Dilma
15
39
24
-5
15
35
55
75
95
set-07 mar-09 jul-11 dez-12 nov-13
Saldo Ótimo/bom Ruim/péssimo%
Fonte: CNI-Ibope. Elaboração: MB Associados. (*) Saldo = Ótimo/Bom - Ruim/Péssimo
Dilma<---- Lula
95
Expectativa com relação aos próximos 6 meses
96
Fonte: CNT . Elaboração: MB Associados.
Emprego - % Renda Mensal - %
34,738,3 36,7
16 17,620,7
set/13 nov/13 fev/14
Vai melhorar Vai piorar
36 35,432,2
7,8 9,612,2
set/13 nov/13 fev/14
Vai aumentar Vai diminuir
Expectativa com relação aos próximos 6 meses
97
Fonte: CNT . Elaboração: MB Associados.
Saúde - % Educação - %
34,7 35
26,521,1
23,5
30,8
set/13 nov/13 fev/14
Vai melhorar Vai piorar
33,1 35,3 33,3
16,219,3 21,2
set/13 nov/13 fev/14
Vai melhorar Vai piorar
Expectativa com relação aos próximos 6 meses
98
Fonte: CNT . Elaboração: MB Associados.
Segurança Pública - %
26,927,7
2723,8
29,3
33,7
set/13 nov/13 fev/14
Vai melhorar Vai piorar
Vendas de automóveis maiores fora do eixo Rio-SP
99
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
1,400,000
1,600,000
1,800,000
2,000,000De
c-00
May
-01Oc
t-01
Mar
-02Au
g-02
Jan-03
Jun-0
3No
v-03
Apr-0
4Se
p-04
Feb-
05Ju
l-05
Dec-0
5M
ay-06
Oct-0
6M
ar-07
Aug-0
7Jan
-08Ju
n-08
Nov-0
8Ap
r-09
Sep-0
9Fe
b-10
Jul-1
0De
c-10
May
-11Oc
t-11
Mar
-12Au
g-12
Jan-13
Jun-1
3
Restante do BrasilRio de Janeiro + São Paulo
Fonte: Fenabrave. Elaboração: MB Associados.