1,24bi BOLETIM NÚMERO DO DIA - maquinadoesporte.uol.com.br · os naming rights do Grande Prêmio...
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O primeiro Campeonato Brasileiro com a participação do Esporte Inte-rativo só começa em 2019, mas já foi instaurada a primeira crise de relacio-namento entre os clubes e a emissora.
O motivo são várias divergências em relação aos valores pagos aos clubes que fecharam acordo com o EI e que estão na Série A do Brasileirão.
Segundo o jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba, uma reunião envolvendo
três clubes e a cúpula do EI foi reali-zada na semana passada, depois que os times descobriram que as luvas que foram pagas pela emissora para assinar o contrato com os clubes serão deduzi-das do valor a ser pago já em 2019.
Os clubes alegam que o EI não infor-mou que essas luvas seriam considera-da adiantamentos, e que só assinaram o acordo por conta disso. A emissora, por sua vez, defende o contrato.
Valores divergentes criam rusgas entre clubes e TV EI
POR REDAÇÃO
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DO
DIA
EDIÇÃO • 989 QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2018
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Os ex-jogadores Zico e Rivelino, comentaristas do
Esporte Interativo, na cerimônia de apresentação do
acordo com clubes, em 2016; contrato do futebol só vale a partir de 2019, mas já rende as primeiras
rusgas entre os clubes e a emissora
1,24biDe dólares é o total que
deve ser investido no desporto escolar nos EUA na temporada
2017-2018, segundo a consultoria IEG
O F E R E C I M E N T O
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E M I R AT E S T E R Á A P O RT E N A F 1
A companhia aérea Emirates terá os naming rights do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, marcado para o dia 13 de maio, em Barcelona. Os direitos foram adquiridos junto à Liberty Media, dona da principal categoria do automobilismo.
Esta será a segunda vez que a Emirates detém os naming rights de uma prova da F1, da qual é a principal patrocinadora desde 2013. A outra foi no Japão, em 2016.
L A N C E D Á 5 M I A E X - PAT R O C I N A D O R
O ex-ciclista Lance Armstrong, que em 2013 revelou que competia dopado, pagou US$ 5 milhões para encerrar um processo movido pela US Postal, o serviço de correios dos Estados Unidos. O órgão ligado ao governo exigira reparação por conta da fraude de Armstrong no doping.
O processo foi iniciado em 2010 por Floyd Landis, ex-companheiro do time de Armstrong e que havia sido flagrado no doping em 2006.
AT P D E M A D R I FA R Á J O G O S E M V R
A organização do Masters 1000 de Madrid, que será disputado entre 6 e 13 de maio, divulgou que alguns jogos do torneio poderão ser assistidos em realidade virtual por meio do canal da TVE no YouTube.
Para tanto, a transmissão sairá de uma fibra óptica da Orange, empresa de telecomunicações francesa, e o telespectador terá de usar um Samsung Gear VR, o óculos de realidade virtual da Samsung.
O problema deve se agravar nas próximas semanas. O EI deu aos clubes um prazo até 30 de abril para eles decidirem se vão fechar com a emissora também na TV aberta. Até agora, Atléti-co-PR, Bahia, Coritiba e Palmeiras, dos 16 times com os quais a emissora tem contrato, são os únicos a não fechar com a Globo, que oferece uma redução de 20% no contrato de TV aberta e de 5% no de pay-per-view. O problema é que, se eles não informa-rem ao parceiro da TV paga se vão querer ceder os direitos a ela, não terão mais como peitar essa negociação com a Globo.
Outro motivo de revolta dos clubes foi com a descoberta de que as luvas pagas ao Palmeiras superaram os R$ 40 milhões de teto previstos em contrato do EI. O clube paulista e a emissora acharam um jeito de "burlar"o limitador. O Palmeiras recebeu R$ 60 milhões do EI para ceder os direitos sobre amistosos inter-nacionais e pela base de dados do programa de sócio-torcedor.
As rusgas entre EI e clubes começaram a aumentar com o iní-cio da divulgação dos balanços financeiros dos clubes, que já in-formam os valores pagos pela televisão. A descoberta das diver-gências entre pagamentos de luvas e adiantamentos, bem como do maior valor pago ao Palmeiras, criaram um clima ainda mais pesado. Os clubes, porém, assinaram contrato até 2024 com a emissora do Grupo Turner. Resta saber até quando vão conse-guir manter o relacionamento, que tem ficado mais desgastado.
Nenhuma das partes envolvidas quer comentar o caso, alegan-do que há cláusulas de confidencialidade nos acordos. Recen-temente, o Santos reclamou da proposta feita pelo EI, que foi fechada antes da gestão atual. O clube foi o primeiro grande a migrar para a Globo na TV aberta, rachando a união entre eles.
Com uma década de domínio de Messi e Cristiano Ronaldo, é salutar ao futebol de elite um rosto fresco.
E ele parece chegar com Mohamed Salah, a grande estrela do Liverpool.
Há algumas razões para celebrar as citações recentes que indicam Salah entre os melhores do mundo. Primei-ro, é a representatividade africana en-tre os grandes nomes do futebol. Do continente, apenas Weah conseguiu o posto máximo do prêmio da Fifa. Eto’o, mais recentemente, chegou a ficar entre os três primeiros.
Salah veio do mundo árabe e, apesar de ter começado a carreira na Itália,
não há quem duvide de sua capacida-de de ídolo local. Seu gol, nos últimos minutos do segundo tempo, pôs o Egito numa Copa do Mundo após 28 anos. Aos braços de seus colegas, foi ovacionado por mais de 70 mil pesso-as no Estádio Internacional do Cairo.
Além dos gols, Salah ganhou o apoio de seus conterrâneos pelas constantes doações a ações sociais. Seus milhões passam por escolinhas a compras de remédio. Uma imagem completa-mente distinta do que o futebol assu-miu durante a Primavera Árabe, que cobriu o gramado de sangue.
Seu time, o Liverpool, pouco tem a
ver com sua origem, mas também é significativo para o atual momento do futebol. O milionário futebol inglês tem patinado em torneios europeus, especialmente contra espanhóis e ale-mães. Com investimentos gigantes-cos, era vexatório a falta de protago-nismo inglês na Liga dos Campeões.
Salah, claro, pode ser um postulante apenas provisório ao topo dos melho-res do mundo. Mas, dos candidatos recentes, é o mais interessante, mesmo sem o estrelismo de Cristiano Ronal-do ou a extroversão de Neymar.
Futebol precisava de um ídolo como Mohamed Salah
O P I N I Ã O
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A Fórmula 1 aderiu à tendência dos patro-cínios regionais. A categoria divulgou nesta quarta-feira (25) o primeiro de sua história, fe-chado com a empresa malaia de petróleo e gás natural Petronas. A estatal será parceira oficial de combustíveis e lubrificantes da F1 na China, Itália e México, países em que a empresa terá uma série de direitos de marketing.
“Estamos entusiasmados em estender nos-sa parceria com a Petronas para ativar e expor sua marca de maneira inovadora e empolgan-te. Os patrocinadores regionais são uma nova categoria de patrocínio da Fórmula 1 voltada para os mercados-alvo e é um subproduto do investimento que fizemos para impulsionar um engajamento mais profundo para nossos par-
ceiros engajarem os fãs e entregarem resulta-dos para suas marcas”, revelou Sean Bratches, diretor de operações comerciais da Fórmula 1.
A Petronas entrou na Fórmula 1 em 2010 como patrocinadora da Mercedes. Desde en-tão, sua participação na equipe aumenta cada vez mais. Vale lembrar que, durante esse perí-odo, escuderia e estatal venceram quatro cam-peonato de pilotos e quatro de construtores.
“Este acordo reafirma o compromisso da Pe-tronas de alavancar a Fórmula 1 para melhorar e acelerar nossos esforços de construção de marca globalmente, especialmente nos merca-dos-alvo em que atuamos”, afirmou em nota Zahariah Abdul Rahman, gerente geral sênior de comunicações estratégicas da Petronas.
Fórmula 1 segue Fifa, adota patrocínios regionais e já tem primeiro acordo
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POR REDAÇÃO
POR DUDA LOPES
novos negócios da Máquina do Esporte
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A fabricante de material espor-tivo americana Under Armour foi uma das poucas a fugir do tema Copa do Mundo no lançamento da nova campanha da marca.
Nesta semana, a nova comuni-cação da empresa foi lançada. E a Under Armour, mais uma vez, se aproximou de uma celebrida-de para poder contar uma histó-ria de superação de vida.
Se, em 2015, o rosto da cam-panha mundial era a top mo-
del Gisele Bündchen, agora a aposta é o ator e lutador Dway-ne Johnson, que chegou a ser jogador de futebol americano na universidade e teve de aban-donar a carreira, fazendo depois sucesso no mundo artístico e também no universo das lutas.
“Ao longo dos anos, eu falhei bastante e tive meus sonhos esmagados, o que inevitaval-mente me colocou contra a pa-rede. Através da luta para me
reerguer, aprendi que existe uma regra cons-tante para o sucesso: sempre ser o cara que mais trabalha”, decla-rou em nota Johnson.
Com o nome de "Will Finds a Way" (Encontrará um cami-nho, na tradução li-vre), a campanha traz também a história de esportistas como o judoca Teddy Riner,
maior campeão do peso pesa-do, Dennis Smith Jr. (basquete) e Natasha Hastings (atletismo).
"Nossa missão é tornar todos melhores, e com essa campanha espalhamos nossa crença de que treinamento e força mental são as chaves para superar os desafios e alcançar os objetivos. Nosso embaixador Dwayne Jo-hnson é um verdadeiro motiva-dor", conta Thaiany Assad, head de marketing da marca no Brasil.
POR REDAÇÃO
Under Armour volta a apostar em astro pop em nova campanha
A Kappa, fornecedora de material esportivo do Racing, lançou uma promoção em suas redes so-ciais que foi vista como provocação pelos torcedo-res do Vasco. A marca prometeu sortear uma cami-sa do time a cada gol que os argentinos fizerem no duelo contra o Vasco, nesta quinta-feira, em São Januário, pela fase de grupos da Libertadores.
A ação foi criticada pelos vascaínos. No primeiro confronto entre os dois times, na semana passada, o Racing venceu por 4 a 0 e ainda perdeu dois pê-naltis. Dessa forma, o jogo no Rio parece ser tra-tado pela Kappa como “fácil”. Nas redes sociais, torcedores do Vasco protestaram contra a marca, considerando-a "ridícula” e de “baixo nível”.
Kappa provoca Vasco em ação para o Racing