12 Metodo Das Escores e Tirantes-print
Transcript of 12 Metodo Das Escores e Tirantes-print
1
1A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL
Estruturas de Betão Armado II12 – Método das Escores e Tirantes
2A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
INTRODUÇÃO
Método de análise de zonas de descontinuidade, baseado no Teorema Estático da Teoria da Plasticidade.
Este método permite obter campos de tensões de compressão no betão (escoras) e de tracção nas armaduras (tirantes) que equilibram as acções aplicadas, em zonas de descontinuidade geométrica, onde a teoria das peças lineares não é válida.
CONSOLA CONSOLA CURTACURTA
2
3A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
• Podem ser analisados pelo método das escoras e tirantes os elementos, ou zonas dos elementos de betão armado, ou pré-esforçado, que não podem ser analisados à luz da teoria das peças lineares:
• vigas parede,• zonas de aplicação de cargas localizadas,• zonas de ancoragem de pré-esforço,• zonas de apoios,• zonas de descontinuidade geométrica,• consolas curtas,• sapatas, e maciços de encabeçamento de estacas,
etc..• As peças lineares também podem ser analisados pelo método
das escoras e tirantes, por exemplo, para a verificação ao esforço transverso.
4A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
D
B
D
DD D D
DDD
D
B
BB
B
B
BB
Maciços de estacas
Sapatas rígidas
Consolas curtas
Dentes de vigas
Aberturas em vigas
Nós de pórticos
Desvios dos eixos das vigas
Extremidades de vigas e pilares
Cargas concentradas
Zonas BB (Bernoulli) - análise como peça linearZonas DD (Descontinuidade) - análise pelo método das escoras e tirantes
Entende-se porregião de descontinuidade a zona a uma distância h (altura da secção do elemento) da descontinuidade geométrica ou de carga.
3
5A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
D
D B D B
Vigas parede
Cargas concentradas e zonas de aplicação de pré-esforço
D
Zonas BB (Bernoulli) - análise como peça linearZonas DD (Descontinuidade) - análise pelo método das escoras e tirantes
6A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DEFINIÇÃO DO MODELO DE CÁLCULO
Estabelecer um modelo de treliça com base na orientação das tensões principais da análise elástica; modelo que equilibre as cargas aplicadas e próximo do comportamento elástico para garantir o controlo das deformações e da fendilhação.
• As escoras devem seguir as trajectórias dos campos de tensões de compressão no betão, que podem ser obtidos através de uma análise elástica linear da zona em estudo.
• Os tirantes devem ser orientados segundo as direcções das armaduras (a direcção que seja conveniente), as quais devem ser dispostas de acordo com os campos de tensão de tracção da análise elástica linear, e de acordo com as regras práticas de disposição de armaduras.
Qualquer sistema de escoras e tirantes que garanta o equilíbriodas acções exteriores é válido, sendo óptimo o sistema que conduz à menor energia de deformação. Este sistema é, em geral, o que corresponde à menor quantidade de armadura traccionada, e portanto, o mais económico.
4
7A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
Os modelos de escoras e tirantes podem ser usados para as verificações aos Estados Limites Últimos.
Os modelos de escoras e tirantes podem também ser usados para a verificação dos Estados Limites de Utilização quando forem asseguradas as condições de compatibilidade aproximada, designadamente para a verificação das tensões nas armaduras e para o controlo da largura de fendas.
Como condições de compatibilidade aproximadaentende-se nomeadamente a posição e direcção das escoras principais, escolhidas de acordo com a teoria da elasticidade linear.
8A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
• Verificações a efectuar:
• resistência das armaduras (tirantes),Fs ≤ As x fyd
• resistência das escoras de betão,Fc ≤ Ac x σRd
• resistência do betão nos nós,Fc ≤ Ac x σRd
• amarração das armaduras nos nós.
Análise do modelo, com determinação das forças de tracção (Fs) e de compressão (Fc).
MÉTODO DE ANÁLISE
5
9A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
Escoras sem tracção transversal σRd = fcd
RESISTÊNCIA DAS ESCORAS DE BETÃO
Escoras com tracção transversal σRd = 0.6 ν fcd
ν = 1 - fck /250
F
10A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
CLASSIFICAÇÃO DOS NÓS
CCTCCC
CCC
CTT
RESISTÊNCIA DOS NÓS
6
11A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
RESISTÊNCIA DOS NÓS
Nós CCC σRd,max = k1 ν fcd
k1 = 1.0 ν = 1 - fck /250
Nós CCT σRd,max = k2 ν fcd
k2 = 0.85 ν = 1 - fck /250
12A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
Nós CTT σRd,max = k3 ν fcd
k3 = 0.75 ν = 1 - fck /250
O diâmetro mínimo do mandril que evita a rotura do betão é dado por:
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+=
φφ
21
a1
fF
bcd
tdmin,m Onde ab é metade da distância entre
eixos de varões. Para varões próximos da superfície do elemento ab é considerado igual ao recobrimento acrescido de φ/2.
RESISTÊNCIA DOS NÓS
7
13A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
RESISTÊNCIA DOS NÓS
• Existe compressão triaxial;
• Os ângulos entre escoras e tirantes são ≥ 55º;
• As tensões em zonas de cargas ou reacções concentradas são uniformes e o nó é cintado por armaduras transversais;
• A armadura está disposta em várias camadas;
• O nó está cintado de forma fiável por uma disposição particular do apoio ou por atrito.
Os valores de cálculo da tensão de compressão podem ser aumentados em 10% se:
14A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
RESISTÊNCIA DOS NÓS
A amarração das armaduras nos nós CCT começa à entrada do nó (face interior do apoio) e o comprimento de amarração deve prolongar-se ao longo de todo o apoio.
8
15A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
RESISTÊNCIA DOS NÓS
a≥l b
c
a<l b≥2c
u=2c θθ
a1= a / senθ
a1= a / senθ ++ u cosθ
a<l b≥2c
u
θ
a1= a / senθ ++ u cosθ
NÓS CCT
16A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
TiranteTirante
VigaViga--ParedeParede AcAcççãoão
ReacReacççõesões queque equilibramequilibram a a acacççãoão
FFss
RR
FFcc
EscoraEscoraEs
cora
Esco
ra
NNóó
9
17A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 1
18A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 1
σ11 σ22
10
19A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 1
20A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 1
― Tensões normalmente baixas nas escoras.
16.04
ct Fl
lF =
lpFF ct 2.04.0 1 =≈
11
21A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 2
22A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 2
σ11 σ22
12
23A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGA PAREDE 2
24A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
VIGAS PAREDE (Disposições Regulamentares)― As vigas-parede (5.3.1 (3) EC2- uma viga-parede é um
elemento cujo vão é inferior a 3 vezes a altura total da sua secção transversal) devem, normalmente, dispor, junto de cada face, de uma armadura ortogonal com um valor mínimo de As,dbmin :
As,dbmin = 0.001 Ac
com um mínimo de 1,50 cm²/m em cada face e em cada direcção.
― A distância entre dois varões adjacentes da rede não deve ser superior ao menor dos valores: 2 vezes a espessura da viga-parede ou 300 mm.
― A armadura correspondente aos tirantes considerados no modelo de cálculo deve ser totalmente amarrada para equilíbrio no nó, por dobragem de varões, por laços em U ou por meio de dispositivos de amarração, a não ser que exista um comprimento suficiente entre o nó e a extremidade da viga que possibilite um comprimento de amarração igual ou superior a lbd.
13
25A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 1)
101 4.02
4a
P
aaFt =−
1
01
4.042 aaaPFt ×
−=
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−=
1
012.3 a
aPFt ⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−≈
1
013.0aaPFt
Armadura a distribuir na largura a1
26A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 1)
14
27A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 1)
28A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 1)
15
29A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 2)
30A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 2)
16
31A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 2)
32A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 2)
― Modelo Local – ver caso 1
― Modelo Global
42hax −=
hP
xFt
6.0=
hxPFt 6.0
=
17
33A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
34A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
σ11
P
18
35A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
σ22
MODELO 1
a
0.4 a
a/2
a/2a0
PP/2
P/2
Ft
x
y
36A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
σ11
F1
P
-F1
P
19
37A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
σ22
P
F1
-F1
P
MODELO 3FFtt
a
e
a
a/3
a/6
38A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ZONAS DE ANCORAGEM DE CABOS DE PRÉ-ESFORÇO
Caso 3)
6aex −=
xF
aP t=
a
aePFt
6−
=
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=
61
aePFt
20
39A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ÁREAS SUJEITAS A FORÇAS CONCENTRADAS― No caso de áreas sujeitas a forças concentradas, deve
considerar-se o esmagamento localizado. No caso de uma distribuição uniforme das forças numa área Ac0, o valor limite da força concentrada pode ser determinado pela expressão:
0ccd0c1ccd0cRdu 0,3/ AfAAfAF ⋅⋅≤⋅⋅=Em que:
Ac0 área carregada,Ac1 maior área de distribuição de cálculo homotética de Ac0
b 3b12 Ac1
Ac0
h
d1
b1
d 3d2 1
A A - linha de acção
h ≥ (b2 - b1) e≥ (d2 - d1)
40A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ÁREAS SUJEITAS A FORÇAS CONCENTRADAS
O valor de cálculo da área de distribuição Ac1 necessária ao cálculo do valor resistente da força concentrada FRdu deve satisfazer as seguintes condições:
- A altura da difusão da força, na direcção desta, obtém-se das condições indicadas na figura da página anterior.
- O centro da área de distribuição de cálculo Ac1 deve estar na linha de acção que passa pelo centro da área carregada Ac0.
- Se na secção de betão actuar mais do que uma força de compressão, as áreas de distribuição de cálculo não se devem sobrepor.
21
41A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
CONSOLAS CURTAS
σ11
x
y
42A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
CONSOLAS CURTAS
σ22
x
y
22
43A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
CONSOLAS CURTAS
Rd,c1 b
Vxσ×
=
ConsiderarConsiderar H H ≥≥ 0.2 V0.2 VUsando as equaUsando as equaçções de ões de equilequilííbrio no nbrio no nóó CCT:CCT:TT11 = V a/z + H= V a/z + H
com:com: z = d z = d –– xx22/2/2a = e + c x H/V + xa = e + c x H/V + x11/2/2
VerificaVerificaçção das tensões de ão das tensões de compressão no ncompressão no nóó CCC:CCC:
CCCCCCRd,c
12 b
HTxσ×−
=
em que em que bb éé a largura da consola e a largura da consola e σσc,Rdc,Rd = k= k11 νν ffcdcd = 1.0 x (1= 1.0 x (1--ffckck/250) /250) ffcdcd
CCTCCT
44A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
CONSOLAS CURTAS
c
ccRd xb
F⋅
≥σ
VerificaVerificaçção ão das tensões de das tensões de compressão compressão no nno nóó CCTCCT::
Dimensionamento das armaduras:Dimensionamento das armaduras: AAss = T= T11 / / ffydyd
CCTCCT
VVHH
FFcc
TT11
σcxc
em que em que bb éé a largura da consola e a largura da consola e σσc,Rdc,Rd = k= k22 νν ffcdcd = 0.85 x (1= 0.85 x (1--ffckck/250) /250) ffcdcd
21
2c )HT(VF −+=
23
45A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DENTE DE VIGA
R
46A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DENTE DE VIGA
σ11(TRACÇÃO)
x
y
R
24
47A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DENTE DE VIGA
σ22(TRACÇÃO)
x
y
R
48A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DENTE DE VIGA
ConsiderarConsiderar H H ≥≥ 0.2 V0.2 V
Usando as equaUsando as equaçções ões de equilde equilííbrio:brio:
Notas:Notas:•• TT2 2 > V> V•• AtenAtenççãoão parapara a a ancoragemancoragem de Tde T11 e Te T22 2
223
2
2112
1
11
zxTT
VxzzzTVT
HzxVT
=
>+=
+=
25
49A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
DENTE DE VIGA (2ª solução)
σxx(TRACÇÃO)σyy(TRACÇÃO)
x
y
R
50A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
Modelo simplesModelo simples
Modelo compostoModelo composto
Ancoragem de TAncoragem de T11
LaLaçço em Uo em U
26
51A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
ANCORAGEM DE ARMADURAS NOS APOIOSANCORAGEM DE ARMADURAS NOS APOIOS
NÃO NÃO
52A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IIESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fctfct -- UNLUNL12 – Método das Escoras e Tirantes
•• DENTES DE VIGASDENTES DE VIGAS
•• CONSOLAS CURTASCONSOLAS CURTAS