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    CAPTULO 11

    SISTEMAS ELTRICOS DE AERONAVES

    INTRODUO

    O desempenho satisfatrio de qualquer avio moderno depende, em grande parte, daconfiana contnua nos sistemas e subsistemaseltricos. A instalao ou manuteno incorretaou descuidada da fiao pode ser fonte de perigo imediato e potencial.

    O funcionamento adequado e contnuodos sistemas eltricos depende do conhecimentoe da tcnica do mecnico que instala, inspecionae mantm os fios e cabos do sistema eltrico.Os procedimentos e prticas apresentadasneste manual so recomendaes gerais, e no

    pretendem substituir as instrues e prticasaprovadas pelo fabricante.

    FIO CONDUTOR

    Para efeito deste manual, um fio apresentado como um condutor singelo e rgidoou como um condutor retorcido, ambosrevestidos com um material isolante. A figura11-1 ilustra estas duas definies de um fio.

    Figura 11-1 Dois tipos de fio de avio.

    O termo cabo, como usado nasinstalaes eltricas da Aeronave inclui:

    1) Dois ou mais condutores isoladosseparadamente e no mesmo invlucro (cabomulticondutor).

    2) Dois ou mais condutores isoladosseparadamente e torcidos juntos (par torcido).

    3) Um ou mais condutores isolados, revestidoscom uma blindagem tranada metlica (cabo

    blindado).4) Um condutor central singelo isolado, com u

    condutor externo de revestimento metlic(cabo de radiofreqncia). A concentricidaddo condutor central e do condutor externo cuidadosamente controlada durante fabricao para assegurar que eles sejamcoaxiais (cabo coaxial).

    Bitola de fio

    O fio fabricado em bitola de acordocom o modelo padro especificado pelo AW(American Wire Gage).

    Como apresentado na figura 11-2, osdimetros do fio tornam-se menores medidque os nmeros do calibre tornam-se maiores. maior bitola do fio mostrado na figura 11-2 nmero 0000, e a menor o nmero 40. A bitolas maiores e menores so fabricadas, mno so comumente usadas.

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    Figura 11-2 Tabela da bitola awg para fiorgido padro de cobre recozido

    Um calibre de fio apresentado nafigura 11-3. Este tipo de calibre medir os fiosvariando em bitola do 0 at o nmero 36. O fioa ser medido colocado na fenda menor, que smedir o fio desencapado. O nmero do calibrecorrespondente fenda indica a bitola do fio.

    Figura 11-3 Calibre para fio.

    A fenda possui lados paralelos e nodeve ser confundida com a abertura semi-circular na extremidade interna. A aberturasimplesmente permite o movimento livre do fioem direo, e atravs da fenda. Os nmeros docalibre so teis na comparao da bitola dosfios, mas nem todos os tipos de fio ou cabo podem ser medidos precisamente com umcalibre.

    Os fios maiores so geralmentetranados para aumentar sua flexibilidade. Emtais casos, a rea total pode ser determinada,multiplicando-se a rea de um fio tranado(geralmente computado em milipolegadascirculares quando o dimetro ou nmero da bitola conhecido) pelo nmero de fios no cabotranado.

    Fatores que afetam a seleo da bitola do fioDiversos fatores devem ser considerados

    na seleo da bitola do fio para transmisso edistribuio de fora eltrica.O primeiro fator a perda da energia permitida (perda I2R) nalinha. Esta perda representa a energia eltricatransformada em calor. O uso de condutoresmaiores reduz a resistncia e, portanto, a perdade I2R. Entretanto, os condutores maiores, em

    princpio, so mais caros do que os menores;eles so mais pesados e necessitam de suportesmais substanciais.

    Um segundo fator a queda de voltagem permitida (queda IR) na linha. Se a fontemantiver uma voltagem constante na entrada para as linhas, qualquer variao na carga dalinha provocar uma variao na corrente e,conseqentemente, uma variao da queda IR

    na linha. Uma variao extensa da quedaIR na linha provoca uma regulagem deficientede voltagem na carga. A soluo bvia reduzir a corrente ou a resistncia. Uma reduo nacorrente de carga diminui a potncia de sada daenergia que est sendo transmitida, enquantoque, uma reduo na resistncia da linhaaumenta o tamanho e o peso dos condutoresnecessrios.

    Geralmente alcanado um ponto deequilbrio, por meio do qual a variao devoltagem na carga permanece dentro dos limitestolerveis, e o peso dos condutores na linha no excessivo.

    Um terceiro fator a capacidade docondutor para conduzir corrente. Quando acorrente passa atravs do condutor h produode calor. A temperatura do fio aumentar atque o calor irradiado, ou dissipado, seja igual aocalor gerado pela passagem de corrente atravsda linha. Se o condutor for isolado, o calor gerado no condutor no ser logo removido.Dessa forma, para proteger o isolante de calor

    excessivo, a corrente atravs do condutor deveser mantida abaixo de um certo valor.Quando os condutores eltricos acham-

    se instalados em locais onde a temperaturaambiente relativamente alta, o calor gerado pelas fontes externas constituem uma parteaprecivel do aquecimento total do condutor.Uma compensao pela influncia doaquecimento externo sobre a corrente permitidano condutor deve ser feita, e cada caso possuisuas prprias limitaes especficas.

    A temperatura mxima de operao permitida nos condutores isolados varia com otipo de isolante que est sendo utilizado.Existem tabelas que relacionam os valores desegurana de corrente para as vrias bitolas etipos de condutores, revestidos com diversostipos de isolantes.

    A figura 11-5 mostra a capacidade doscondutores singelos de cobre em conduzir

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    corrente em ampres, numa temperaturaambiente abaixo de 30 C.

    Este exemplo fornece medidas somente para uma relao limitada de bitolas de fios.Fatores que influenciam na seleo domaterial condutor

    Embora a prata seja o melhor condutor,seu custo limita o uso a circuitos especiais, onde

    necessrio um material com altacondutibilidade. Os dois condutores maiscomumente usados so o cobre e o alumnio.Cada um possui caractersticas prprias quetornam seu uso vantajoso sob certascircunstncias. Possuem tambm suasdesvantagens. O cobre possui maior condutibilidade; ele mais dctil (pode ser estirado), possui relativamente alta resistncia trao e pode ser facilmente soldado. Ele maiscaro e pesado do que o alumnio.

    Embora o alumnio possua apenas cercade 60% da condutibilidade do cobre, ele usadoextensivamente. Sua leveza torna possvel vosextensos e, seu dimetro, relativamente grande para uma dada condutibilidade, reduz a corona(a descarga de eletricidade do fio quando ele possui um alto potencial). A descarga maior quando usado um fio de dimetro menor aoinvs de um fio de dimetro maior. Algumas barras de ligao so feitas de alumnio ao invsde cobre onde existe uma superfcie de radiaomaior para a mesma condutncia. As

    caractersticas do cobre e do alumnio socomparadas na figura 11-4.CARACTERSTICAS COBRE ALUMINOResistncia a tenso 55.000 25.000Resistncia a tenso para amesma condutividade (lb)

    55.000 40.000

    Peso para a mesmacondutividade (lb )

    100 48

    Seco para a mesmacondutividade (C.M)

    100 160

    Resitncia especifica( /mil ft.)

    10,6 17

    Figura 11-4 Caractersticas do cobre e do

    alu mnio.

    Figura 11-5 Capacidade do fio em conduzcorrente.Queda de voltagem nos fios e nos cabos deum avio

    recomendado que a queda de voltagemdos cabos principais da fonte de fora dgerao do avio ou da bateria para a barra ndeve exceder 2% da voltagem regulada, quando gerador estiver conduzindo uma correntnominal ou a bateria estiver sendo descarregadna razo de 5 minutos.A tabela da figura 11-6 mostra a quedde voltagem mxima recomendada em circuitem carga entre a barra e o equipamento dutilizao.

    QUEDA DE VOLTAGEMPERMISSVEL

    VOLTAGEMNOMINAL DOSISTEMA

    OPERAOCONTINUA

    OPERAOINTERMITENTE

    14 0,5 128 1 -----115 4 8200 7 14

    Figura 11-6 Queda de voltagem mximrecomendada nos circuitos decarga.

    A resistncia do circuito de retorno dcorrente massa, atravs da estrutura dAeronave, sempre considerada desprezvel.

    Entretanto, isto se baseia na suposiode que tenham sido proporcionadas adequadaligaes estrutura ou ao circuito especial dretorno da corrente eltrica massa, e que sejacapazes de conduzir a corrente eltricnecessria com uma queda mnima de voltagem

    A medida de resistncia de 0,005 ohm dum ponto massa do gerador ou da bateria, at

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    terminal massa de qualquer componenteeltrico, considerado satisfatrio.

    Outro mtodo satisfatrio de determinar a resistncia do circuito o de verificar a quedade voltagem atravs do circuito.

    Se a queda de voltagem no exceder oslimites estabelecidos pelo fabricante docomponente ou do avio, o valor da resistncia para o circuito ser considerado satisfatrio.

    Quando se usa o mtodo de queda devoltagem para verificar um circuito, a voltagemde entrada deve ser mantida num valor constante.

    Instrues para usar o grfico de fioseltricos

    Os grficos das figuras 11-7 e 11-8aplicam-se a condutores de cobre conduzindocorrente contnua. As curvas 1, 2 e 3 sotraadas para mostrar a mxima amperagemnominal para o condutor, especificado sob ascondies apresentadas. Para selecionar a bitola

    correta do condutor, dois requisitos principaisdevem ser obedecidos: 1) A bitola do fio deveser suficiente para evitar queda de voltagemexcessiva, enquanto estiver conduzindo acorrente devida na distncia necessria; 2) A bitola deve ser suficiente para evitar superaquecimento do cabo durante o transporteda corrente devida. Os grficos das figuras 11-7e 11-8 podem simplificar essas determinaes.Para usar estes grficos, a fim de selecionar a bitola apropriada do condutor, deve-se conhecer o seguinte:1) O comprimento do condutor em ps.2) O n de ampres da corrente a ser conduzida.3) O valor da queda de voltagem permitida.4) Se a corrente a ser conduzida intermitenteou contnua e, se contnua, se o condutor singelo ao ar livre em condute ou em chicote.

    Suponha-se que seja desejado instalar um condutor a 50 ps da barra do avio para oequipamento, num sistema de 28 volts. Paraessa distncia, uma queda de 1 volt permitida

    para operao contnua.Consultando-se o grfico da figura 11-7, pode-se determinar o nmero mximo de psque um condutor pode possuir, conduzindo umacorrente especfica com uma queda de 1 volt. Neste exemplo, escolhido o nmero 50.

    Figura 11-7 Grfico de condutor fluxo contnuo(aplicvel aos condutores decobre).

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    No h nenhum procedimento padronizado para estampar e identificar afiao; cada fabricante normalmente desenvolveseu prprio cdigo de identificao.

    Um sistema de identificao (figura 11-9) mostra o espaamento usual na marcao deum fio. O nmero 22 no cdigo refere-se aosistema no qual o fio acha-se instalado, isto , osistema de vo automtico. O prximo conjunto

    de nmeros, 013 o nmero do fio, e o 18indica a bitola do fio (AWG).

    Figura 11-9 Cdigo de identificao de fio.

    Alguns componentes do sistema,especialmente os PLUGS e as tomadas, soidentificados por uma letra ou grupo de letras enmeros adicionados ao nmero bsico deidentificao. Essas letras e nmeros podemindicar a localizao do componente no sistema.Os cabos interconectados so tambm marcadosem alguns sistemas para indicar a localizao, aterminao correta e a utilizao.

    Em qualquer sistema, a marca deve ser legvel e a cor da estampagem deve contrastar com a cor do isolante do fio. Por exemplo, aestampagem preta deve ser usada com um fundode cor clara, e a branca com um fundo de cor escura.

    Os fios so geralmente estampados comintervalos de at 15 polegadas de extenso, edentro de 3 polegadas de cada juno ou pontoterminal. A figura 11-10 mostra a identificaode fios numa barra de ligao de terminais.

    Cabo coaxial e fios nas barras de ligaode terminais e caixas de juno so geralmenteidentificados pela estampagem de uma luva nosfios. Para a fiao, de um modo geral, geralmente usada uma luva flexvel de vinil, que pode ser clara ou branca opaca.

    Para aplicaes em alta temperatura recomendada a luva de borracha de silicone oude fibra de vidro de silicone. Onde a resistnciaa fluidos hidrulicos sintticos ou solventes for

    necessria, a luva de nilon clara ou brancaopaca pode ser usada.

    Figura 11-10 Identificao de fios numa barrade terminais.

    Embora o mtodo preferido sejaestampar a marca de identificao diretamentesobre o fio ou sobre a luva, outros mtodos sofreqentemente empregados. A figura 11-11mostra dois mtodos alternativos: um utilizauma luva estampada amarrada no lugar; o outro,uma fita de presso.

    Figura 11-11 Mtodos alternativos paraidentificar chicotes.

    INSTALAO DE FIAO ELTRICA

    Os seguintes procedimentosrecomendados para a instalao da fiaoeltrica nos avies so tpicos daqueles usadosna maioria. Para melhor finalidade destadescrio, as seguintes definies soaplicveis:

    1) Fiao descoberta - qualquer fio, grupo defios ou chicote no envolvido por condute.

    2) Grupo de fios - dois ou mais fios indo para omesmo local amarrados juntos para reter aidentidade do grupo.

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    3) Chicote - dois ou mais grupos de fiosamarrados juntos, porque eles esto indo namesmo direo para um ponto onde aamarrao est localizada.

    4) Fiao protegida eletricamente - fios queincluem (no circuito) proteo contrasobrecarga tais como fusveis, disjuntores ououtros dispositivos de limitao.

    5) Fiao sem proteo eltrica - fios(geralmente dos geradores at os pontos dedistribuio da barra principal) que no possuem proteo tais como fusveis,disjuntores ou outros dispositivos limitadoresde corrente.

    Grupos de fios e chicotes

    Deve-se evitar a formao de chicote ougrupos com certos fios, tais como fiao defora eltrica e fiao para duplicao deequipamento vital quando eletricamentedesprotegidas.

    Os chicotes geralmente devem ser constitudos em menos de 75 fios, ou ter de 1a 2 polegadas de dimetro, onde possvel.

    Quando diversos fios estiveremagrupados em caixas de juno, barras determinais, painis, etc., a identidade do grupo defios no chicote (figura 11-12) pode ser mantida.

    Figura 11-12 Amarraes de grupo de fios echicotes.

    Fios tranados

    Quando especificados em desenhos deengenharia, ou quando realizados como uma prtica local, os fios paralelos devem, s vezes,ser tranados. Os exemplos que se seguem soos mais comuns:

    1) Fiao nas vizinhanas de bssola magnticaou da vlvula de fluxo.

    2) Fiao de distribuio trifsica.3) Certos fios (geralmente na fiao para

    sistema rdio) como especificado nodesenhos de engenharia.

    Trana-se os fios de modo que eles seacomodem entre si, formando aproximadameno nmero de voltas por ps como mostra figura 11-13. Verifica-se sempre se o

    isolamento dos fios ficou danificado depois dtranados. Se o isolamento estiver rompido ocom desgaste, o fio substitudo.

    BITOLA DO FIO #22 #20 #18 #16 #14 #12 #10 #8 #6 #4

    2FIOS 10 10 9 8 7 7 6 6 5 4

    3FIOS 10 10 8 7 6 6 5 5 4 3

    Figura 11-13 Nmero de torcidas recomendada por p.

    Emendas nos chicotesAs emendas em grupos de fios ou

    chicotes devem ser localizadas de modo quelas possam ser inspecionadas facilmente.

    As emendas devem ser afastadas umadas outras (figura 11-14), de modo que o chicono se torne excessivamente grosso. Todas aemendas no isoladas devem ser revestidas co plstico e presas firmemente nas duextremidades.

    Figura 11-14 Emendas afastadas em umchicote.

    Frouxido nos chicotes

    Os fios singelos ou chicotes no devemser instalados com frouxido excessiva. Afrouxido entre os suportes no devenormalmente, exceder uma deflexo mxima d polegada com presso manual (figura 11-15Entretanto, ela pode ser excedida se o chicotfor fino e as braadeiras estiverem muitseparadas.

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    Figura 11-15 Frouxido no chicote, entre ossuportes.

    Para que o chicote possa roar contraqualquer superfcie, a frouxido no precisa ser muito grande. Uma quantidade suficiente defrouxido deve ser permitida prximo a cadaextremidade de um chicote para:

    1) Permitir fcil manuteno.

    2) Permitir a substituio dos terminais.

    3) Evitar a fadiga mecnica nos fios, junesdos fios e suportes.

    4) Permitir livre movimento do equipamentomontado contra choque e vibrao.

    5) Permitir a remoo do equipamento para finsde manuteno.

    Raio de curvatura

    As curvaturas nos grupos de fios ouchicotes no devem ser inferiores a 10 vezes odimetro externo dos grupos. Entretanto, nas barras de terminais, onde o fio estadequadamente suportado em cada extremidadeda curvatura, o dimetro externo do grupo defios ou do chicote, igual a 3 vezes o dimetroexterno normalmente aceitvel.

    Existem, claro, excees a essas

    orientaes. o caso de certos tipos de cabo,como por exemplo, o cabo coaxial que nunca pode ser curvado num raio inferior a 10 vezes odimetro externo.

    Instalao e encaminhamento

    Toda fiao deve ser instalada de modoque ela seja firme e de boa aparncia.

    Sempre que possvel, os fios e oschicotes devem correr paralelos ou em ngulosretos com as nervuras ou longarinas da reaenvolvida.Como exceo desta regra temos o cabocoaxial, que orientado to diretamente quanto possvel. A fiao deve ser fixadaadequadamente em toda sua extenso.

    Um nmero suficiente de suportes deveser instalado para evitar vibrao indevida dostrechos sem sustentaes.

    Todos os fios e grupos de fios devem ser relacionados e instalados para proteg-los de:1) Frico ou roamento.

    2) Alta temperatura.

    3) Ser usado como alas ou como suporte de pertences pessoais e equipamento.

    4) Danos pela movimentao de pessoal nointerior do avio.

    5) Danos por armazenamento ou movimentaoda carga.

    6) Danos por vapores, borrifos ou salpicos decido da bateria.

    7) Danos por solventes ou fluidos.

    Proteo contra frico

    Os fios e os grupos de fios devem ser protegidos contra frico ou roamento noslocais onde o contato com superfcies pontiagudas, ou outros fios, danificariam oisolamento. Os danos ao isolamento podem provocar curto-circuito, mau funcionamento ouoperao indevida do equipamento.

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    Figura 11-16 Braadeira de cabo no orifcio daantepara.

    As braadeiras de cabo devem ser usadas para sustentar os chicotes em cada orifcioatravs de um anteparo (figura 11-16). Se osfios se aproximarem mais de de polegada da borda do orifcio, usa-se um gromete adequadocomo mostra a figura 11-17.

    s vezes necessrio cortar o gromete

    de nilon, ou borracha, para facilitar ainstalao. Nestas circunstncias, depois decolocado, o gromete pode ser mantido no lugar com cola de uso geral. O corte dever ser na parte superior do orifcio, e feito num ngulo de45 com o eixo do orifcio do chicote.

    Figura 11-17 Braadeira de cabos e ilhs noorifcio.

    Proteo contra alta temperatura

    Para evitar deteriorao do isolamento,os fios devem ser mantidos afastados de

    equipamentos de alta temperatura, tais comoresistores, tubos de descarga ou dutos deaquecimento. A distncia de separao normalmente especificada pelos desenhos deengenharia. Alguns fios devem invariavelmente passar atravs de reas quentes.

    Esses fios devem ser isolados commaterial de alta temperatura tal como amianto,fibra de vidro ou teflon. Uma proteo adicional

    , tambm, freqentemente necessria sob forma de condutes.

    Um fio com isolamento de baixatemperatura no deve nunca ser usado parsubstituir um fio com isolamento de alttemperatura.

    Muitos cabos coaxiais possuemisolamento de plstico mole tal como polietileno, o qual est especialmente sujeito

    deformaes e deteriorao a temperaturaelevadas. Todas as reas de temperatura elevaddevem ser evitadas ao se instalar esses caboisolados com plstico ou polietileno.

    Uma proteo adicional contra fricdeve ser fornecida aos fios de amianto includono condute. Pode ser usado um condute comrevestimento de borracha de alta temperatura oos fios de amianto podem ser envolvidosindividualmente, em tubos plsticos de alttemperatura, antes de serem instalados ncondute.

    Proteo contra solventes e fluidos

    Os fios no devem ser instalados emreas onde fiquem sujeitos a estragos pofluidos, a menos de 4 polegadas da parte ma baixa da fuselagem do avio, com excedaqueles que devem atingir aquela rea.

    Se houver possibilidade do fio sermolhado com fluidos, dever ser usada umtubulao plstica para proteg-lo. Esstubulao deve estender-se atravs da rea eambos os sentidos, e deve ser amarrada em cadextremidade.

    Figura 11-18 Orifcio de dreno no ponto baixda tubulao.

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    Se o fio possuir um ponto baixo entre asextremidades da tubulao, feito um orifciode dreno de 1/8 de polegada, como mostra afigura 11-18. Esse orifcio deve ser perfurado natubulao aps completar a instalao e o ponto baixo, definitivamente estabelecido, pelo uso do perfurador para cortar um meio crculo.

    Toma-se o cuidado para no danificar qualquer um dos fios no interior da tubulao

    quando se usar o perfurador.O fio nunca deve passar por baixo da bateria do avio. Todos os fios nas proximidades da bateria devem ser inspecionados freqentemente, e os fiosdescoloridos pelos gases prejudiciais da bateriadevem ser subtitudos.

    Proteo dos fios na rea do alojamento dasrodas

    Os fios localizados nos alojamentos dasrodas esto sujeitos a diversos problemasadicionais em servio, tais como: exposio afluidos, apertos e acentuada flexibilidade.

    Todos os chicotes devem ser protegidos por luvas de tubulao flexvel, presasfirmemente em cada extremidade; e no deveexistir nenhum movimento relativo nos pontosonde a tubulao flexvel estiver segura. Essesfios e a tubulao isolante devem ser inspecionados cuidadosamente a intervalosfreqentes, e tanto os fios ou a tubulao devem

    ser substitudos ao primeiro sinal de desgaste. No deve haver nenhum esforo nasfixaes quando as partes estiveremcompletamente estendidas, mas a frouxido nodever ser excessiva.

    Precaues na instalao

    Quando a fiao tiver que ser instalada paralelamente a linhas de fluidos combustveisou de oxignio em curtas distncias, a separaofixa dever ser mantida tanto quanto possvel.Os fios devem estar nivelados com ou acima dastubulaes.

    As braadeiras devem ser espaadas, demodo que, se um fio for quebrado em uma braadeira ele no entrar em contato com alinha.Onde no for possvel uma separao de 6 polegadas, o chicote e a tubulao podem ser fixados na mesma estrutura para impedir

    qualquer movimento relativo. Se a separao for menor do que 2 polegadas, porm maior do que polegada, uma luva de polietileno pode ser usada sobre o chicote para proporcionar maior proteo. Alm disso, duas braadeiras de cabo,costas com costas, como mostrado na figura 11-19, podem ser usadas somente para manter umaseparao rgida, e no para suportar o chicote.

    Nenhum fio pode ser direcionado de

    modo que fique localizado mais prximo do que polegada de uma tubulao. Nem mesmo umfio ou um chicote pode ser sustentado por tubulao que conduza fluidos inflamveis ouoxignio.

    A fiao deve ser instalada para manter uma folga mnima de pelo menos 3 polegadasdos cabos de controle. Se isso no puder ser observado, guardas mecnicas devero ser instaladas para evitar o contato entre a fiao eos cabos de controle.

    Figura 11-19 Separao entre a fiao e atubulao.

    Instalao das braadeiras de cabos

    As braadeiras de cabo devem ser instaladas considerando-se o ngulo adequado,como mostrado na figura 11-20. O parafuso demontagem deve estar acima do chicote.

    tambm conveniente que a partetraseira da braadeira de cabo se apie contraum membro estrutural, onde e quando for prtico.

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    Figura 11-20 ngulos de montagem adequados para braadeiras de cabo.

    A figura 11-21 mostra algumas ferragenstpicas de montagens usadas na instalao das braadeiras de cabo.

    Figura 11-21 Ferragens tpicas de montagem para braadeiras de cabo.

    Deve-se ter ateno para que os fios nofiquem comprimidos nas braadeiras de cabo.

    Onde possvel, instala-se os cabos diretamentenos membros estruturais, como mostra a figura11-22.

    Figura 11-22 Montagem da braadeira de cabna estrutura.

    As braadeiras podem ser usadasinstaladas sobre proteo de borracha para s prenderem s estruturas tubulares, coapresentado na figura 11-23. Essas braadeiradevem adaptar-se firmemente, mas no deve

    ser deformadas quando fixadas no lugar.

    Figura 11-23 Instalao da braadeira de cabna estrutura tubular.

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    AMARRAO E ENLACE DOSCHICOTES

    Os grupos de fios e chicotes soamarrados ou enlaados com cordo para tornar mais fcil a instalao, manuteno e inspeo.

    Essa seo descreve e ilustra os procedimentos recomendados para amarrar eenlaar os fios, com ns que se mantero

    firmemente sob todas as condies. A finalidadedesta apresentao definir os seguintes termos:

    1) Enlaamento prender junto um grupo defios ou um chicote, atravs de pedaosindividuais de cordo, amarrados em voltadaqueles em intervalos regulares.

    2) Amarrao prender junto um grupo de fiosou um chicote por um pedao contnuo decordo, formando laos em intervalosregulares em volta daqueles.

    3) Um grupo de fios constitudo de dois oumais fios amarrados ou laados juntos paraidentificar um sistema individual.

    4) Um chicote constitudo de dois ou maisgrupos de fios amarrados ou laados juntos para facilitar a manuteno.

    O material usado para laar ou amarrar um cordo de nilon ou de algodo. O cordo de

    nilon resistente a umidade e fungos, mas ocordo de algodo deve ser encerado antes deser usado para que adquira as caractersticasnecessrias de proteo.

    Amarrao com cordo inteirio

    A figura 11-24 mostra o processogradual de amarrao do chicote com um cordointeirio. A amarrao iniciada na extremidadeespessa do grupo de fios ou chicote com ndenominado "n de porco" com um lao extra.A amarrao , ento, continuada com meiaslaadas em intervalos regulares ao longo dochicote, e a cada ponto onde um fio ou umgrupo de fios se ramificam.

    As meias-laadas devem ser espaadas,de modo que o chicote apresente bom aspecto esegurana. A amarrao termina com um "n de porco" e um lao extra. Aps o aperto do n, as

    extremidades livres do cordo devem ser aparadas em aproximadamente 3/8 de polegada.

    Figura 11-24 Amarrao com cordo inteirio.

    Amarrao com cordo duplo

    A figura 11-25 ilustra o processo deamarrao com cordo duplo. A amarrao iniciada na extremidade mais espessa dochicote, com um n tipo "laada" ("A" dafigura 11-25).

    Em intervalos regulares ao longo dochicote, e em cada ponto onde um fio seramifica, a amarrao continua usando meias-laadas, com ambos os cordes firmemente juntos.

    As meias-voltas devem ser espaadas demodo que o chicote apresente bom aspecto esegurana.

    A amarrao termina com um n demeia-volta, continuando um dos cordes no

    sentido horrio e o outro no sentido anti-horrio,e amarra-se as extremidades com um nquadrado. As extremidades livres dos cordesde amarrao devem ser aparadas emaproximadamente 3/8 de polegada.

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    Figura 11-25 Amarrao com cordo duplo.

    Amarrao de ramificaes

    A figura 11-26 ilustra um procedimentorecomendado para amarrar um grupo de fios quese ramifica do chicote principal. A amarraodo grupo de fios comea com um n localizadono chicote, logo aps o ponto de ramificao.

    Figura 11-26 Amarrao de uma ramificao.Continua-se a amarrao ao longo do

    grupo de fios ramificado, usando meias-voltas

    regularmente espaadas. Se for usado o cordduplo, ambos os cordes devem ser mantidoapertados juntos. As meias-voltas devem seespaadas para amarrar o grupo de fios com bom aspecto e segurana.

    A amarrao terminada com o n finaregular usado na amarrao de cordo inteiriou duplo. As extremidades livres do corddevem ser aparadas corretamente.

    Enlace

    Todos os grupos de fios ou chicotesdevem ser enlaados onde os suportes estiverecom mais de 12 polegadas de distncia.

    A figura 11-27 ilustra um procedimentorecomendado para enlaar um chicote.

    Figura 11-27 Enlaando um chicote.

    O lao iniciado passando-se o cordoem volta do chicote, fazendo um "n de porcoDepois de um n quadrado com uma ala extr amarrado; e as extremidades livres do cordso aparadas. Laos temporrios so, s vezeusados para formar e instalar grupos de fios chicotes. O cordo colorido normalmentusado para fazer laos temporrios, visto queles sero retirados assim que a instalaestiver completa.Sejam enlaados ou amarrados, oschicotes devem estar seguros para evitadeslizamento, mas no muito forte a fim de quo cordo chegue a cortar ou deformar isolamento. Isto se aplica especialmente ao cabcoaxial que possui um isolamento dieltricmole entre o condutor interno e o externo.

    A parte de um chicote localizada nointerior de um condute no amarrada oenlaada, mas os grupos de fios ou chicotedentro de partes fechadas, tais como caixas d juno, devem ser apenas enlaados.

    CORTE DE FIOS E CABOS

    Para tornar mais fcil a instalaomanuteno e o conserto, os cabos e fioinstalados num avio so interrompidos em

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    locais especficos por junes tais comoconectores, blocos terminais ou barras.

    Antes de serem instalados nestas junes, os fios e cabos devem ser cortados nocomprimento adequado.

    Todos os fios e cabos devem ser cortados na extenso especificada nos desenhosou nos diagramas eltricos. O corte deve ser feito cuidadosamente, e o fio ou o cabo no

    deve ser deformado. Se necessrio, um fio de bitola grande deve ser retocado depois do corte.Bons cortes podem ser feitos somente se

    as lminas das ferramentas de corte estiveremafiadas e sem dentes. Uma lmina cega (semcorte) deformar e deslocar as extremidades dofio.

    Desencapamento de fios e cabos

    Antes que o fio possa ser instalado nosconectores, terminais, emendas, etc., oisolamento deve ser desencapado nasextremidades de conexo para expor o fio nu.

    O fio de cobre pode ser desencapado devrias maneiras, dependendo da bitola e doisolamento. A figura 11-28 apresenta algunstipos de ferramentas desencapadorasrecomendadas para vrias bitolas de fios e tiposde isolamento.

    DESENCAPADOR BITOLA ISOLANTETrmico #26---#4 TODOS MENOS

    AMIANTOEltrico #26---#4 TODOSDe bancada #20---#6 TODOSManual #26---#8 TODOSTipo faca #2---#0000 TODOS

    Figura 11-28 Desencapadores para fios decobre.

    O fio de alumnio deve ser desencapadomuito cuidadosamente, visto que as pernasquebrar-se-o facilmente aps terem sidoapertadas.

    As seguintes precaues sorecomendadas quando qualquer tipo de fio desencapado:

    1) Ao usar qualquer tipo de desencapador de fio, segurar o fio de modo que ele fique perpendicular s lminas de corte.

    2) Ajustar as ferramentas desencapadorasautomticas cuidadosamente: seguir as

    instrues do fabricante para evitar incises,cortes ou, de algum modo, danificar as pernasdos fios. Isto muito importante para os fios dealumnio e para os fios de cobre de bitola menor do que a n 10. Examinar os fios desencapadosquanto a avarias. Cortar e desencapar novamente (se a extenso for suficiente), ourejeitar e substituir qualquer fio tendo mais doque o nmero permitido de incises ou pernas

    quebradas, mencionado na lista de instrues dofabricante.

    3) Ter certeza de que o isolamento possui umcorte definido sem bordas esgaradas ousperas. Aparar se necessrio.

    4) Ter certeza de que todo o isolamento foiretirado da rea desencapada. Alguns tipos defio so fornecidos com uma camadatransparente de isolante entre o condutor e oisolamento primrio. Se este estiver presente,retir-lo.

    5) Quando usar alicates desencapadores pararetirar extenses de isolamento maiores do que de polegada, mais fcil execut-lo em duasou mais operaes.

    6) Retorcer as pernas de cobre manualmente oucom um alicate, se necessrio, para restaurar acamada natural e a rigidez das pernas.

    A figura 11-29 mostra um alicatedesencapador de fio. Essa ferramenta usadageralmente para desencapar a maior parte dostipos de fio.

    Figura 11-29 Desencapador manual de fios.

    Os itens seguintes descrevem os procedimentos para desencapar o fio com umalicate (ver a figura 11-30).

    1) Colocar o fio no meio exato da fendacortante, correspondente a bitola do fio a ser desencapado. Cada fenda est marcada com a bitola do fio.

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    2) Apertar os punhos tanto quanto possvel.Soltar os punhos, permitindo que o prendedor do fio retorne posio aberta.

    4) Retirar o fio desencapado.

    Figura 11-30 Desencapando o fio com odesencapador manual.

    Terminais e emendas sem solda

    A emenda do cabo eltrico deve ser mantida num mnimo, e totalmente evitada emlocais sujeitos s vibraes externas.

    Os fios individuais num grupo de fios ouem um chicote podem ser geralmenteemendados, desde que toda a emenda sejalocalizada de modo que ela possa ser inspecionada periodicamente. As emendas

    devem ser espaadas para que o grupo de fiosno se torne excessivamente grosso.Diversos tipos de conectores de emenda

    so utilizados para a emenda de fios individuais.Os conectores de emenda auto-isolantegeralmente so os mais preferidos; entretanto,um conector de emenda no isolado pode ser usado se a emenda for revestida com luva plstica presa nas duas extremidades. As

    emendas de solda podem ser usadas, mas elaso geralmente inseguras e no recomendveis

    Os fios eltricos possuem umacabamento com ala de terminal sem sold para permitir uma conexo fcil e eficiente, para a desconexo dos blocos terminais, barrde ligao, ou outro equipamento eltrico.

    As emendas sem solda ligam os fioeltricos para formar um circuito contnu

    permanente. As alas de terminal sem solda,as emendas, so feitas de cobre e alumnio e s pr-isoladas ou no isoladas, dependendo aplicao desejada.

    As alas de terminal so geralmenteencontradas em trs tipos para usar emcondies de locais diferentes. Essas alas sdo tipo bandeirola, reta e em ngulo reto. Oterminais so estampados com os fios por mede alicates de estampagem manual ou mquinde estampagem.

    A explanao seguinte descreve osmtodos recomendados para acabamentos dfios de cobre ou alumnio, utilizando terminasem solda. Ela ainda descreve o mtodo demenda dos fios de cobre usando emendas semsolda.

    Terminais de fio de cobre

    Os fios de cobre possuem umacabamento com terminais de cobre reto prisolados sem solda. O isolamento parte d

    terminal, e se estende ao longo do seu cilindrde modo tal que ele revestir uma parte disolamento do fio, tornando desnecessrio o usde uma luva isolante (Figura 11-31).

    Figura 11-31 Terminal pr-isolado.

    Os terminais pr-isolados possuem umgarra (uma luva de reforo metlico) embaixdo isolamento, para reforo de aperto extrsobre o isolamento do fio.

    Os terminais pr-isolados adaptam-se mais de uma bitola de fio: o isolament

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    geralmente possui um cdigo colorido, cujafinalidade identificar as bitolas dos fios, osacabamentos podem ser executados com cadaterminal.Ferramentas de estampagem

    Existem ferramentas portteis manuais eeltricas, bem como mquinas eltricas de bancada para estampagem dos terminais. Essas

    ferramentas prendem o cilindro do terminal aocondutor e, simultaneamente, prendem a garraisolante ao isolante do fio.Todas as ferramentasde estampagem manual possuem uma catracaautofrenante que evita a abertura da ferramentaat que a estampagem esteja pronta. Algumasferramentas de estampagem manual soequipadas com um jogo de diversas estampas para adaptar os tamanhos diferentes determinais. Outras, so usadas com um tamanhonico de terminal. Todos os tipos deferramentas de estampagem manual soverificadas pelos calibradores para ajusteadequado nas mandbulas de aperto.

    A figura 11-32 mostra um terminalsendo introduzido numa ferramenta manual. Ositens abaixo descrevem o procedimento durantea estampagem:

    1) Desencapar o fio na extenso adequada;

    2) Introduzir o terminal, comeando pela ala,nas mandbulas de aperto da ferramenta, at

    que a ala do terminal encoste no batente daferramenta;

    3) Instalar o fio desencapado no cilindro doterminal at que o isolamento do fio encostena extremidade do cilindro;

    4) Apertar os punhos da ferramenta at que acatraca seja liberada;

    5) Retirar o conjunto completo, e examin-loquanto estampagem adequada.

    Figura 11-32 Enfiando o terminal naferramenta manual.

    Alguns tipos de terminais no-isoladosso isolados aps a instalao num fio, por meiode tubos flexveis transparentes, denominadosluvas. A luva proporciona proteo eltrica emecnica conexo. Quando o tamanho daluva usada for de tal forma que ela se ajustefirmemente sobre o cilindro do terminal, a luvano precisa de aperto; caso contrrio, ela deve

    ser laada com um cordo de enlace, comoilustrado na figura 11-33.

    Figura 11-33 Luva isolante.

    Terminais de fio de alumnio

    O uso do fio de alumnio no sistema deavio est aumentando devido a vantagem deseu peso sobre o cobre.

    Entretanto, a dobradura freqente doalumnio provocar fadiga do metal tornando-oquebradio. Isso resulta em falha ou

    rompimento das pernas dos fios, mais cedo doque num caso semelhante com fio de cobre.O alumnio tambm forma uma pelcula

    de xido altamente resistente assim que expostoao ar.

    Para compensar essas desvantagens, importante que sejam usados os mais seguros procedimentos de instalao.

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    Somente as alas de terminal dealumnio so usadas para acabamento dos fiosde alumnio. Elas so geralmente encontradasem 3 (trs) tipos: (1) Retos; (2) ngulo Reto e(3) Bandeira. Todos os terminais de alumnio possuem um furo de inspeo (figura 11-34) que permite verificar a profundidade da insero dofio.

    O cilindro do terminal de alumnio

    contm um composto de p de petrolato dezinco.Esse composto retira a camada muito

    fina de xido de alumnio atravs do processode abraso durante a operao de estampagem.

    Figura 11-34 Introduo de fio de alumnio emterminal de alumnio.

    O composto tambm diminuir maistarde a oxidao da conexo, pela eliminao daumidade e do ar. O composto retido na parteinterna do cilindro do terminal por um plsticoou um selante de alumnio na sua extremidade.

    Emenda de fios de cobre usando emendaspr-isoladas

    As emendas de cobre permanente pr-isoladas unem fios pequenos de bitola 22 at 10.

    Cada tamanho de emenda pode ser usado para mais de uma bitola de fio. As emendas soisoladas com plstico branco, elas tambm sousadas para reduzir as bitolas dos fios (figura11-35).

    Figura 11-35 Reduo da bitola do fio comuma emenda permanente.

    As ferramentas de estampagem sousadas para realizar esse tipo de emenda. O procedimentos de estampagem so semelhantaos usados para os terminais, excetuando-se quo aperto deve ser feito duas vezes, uma parcada extremidade da emenda.EMENDAS DE EMERGNCIA

    Os fios quebrados podem ser

    consertados atravs de emendas de estampagemusando-se um terminal do qual a ala focortada, ou soldando-se juntas as pernaquebradas, e aplicando-se o composto condutanti-oxidante. Esses consertos so aplicveis afio de cobre.

    O fio de alumnio danificado no devser emendado temporariamente. Esses consertoso para uso somente de emergncia temporre devem ser substitudos, logo que seja possve por consertos permanentes.

    Visto que alguns fabricantes probem emenda, as instrues fornecidas pelo fabricandevem ser consultadas permanentemente.

    Emenda com solda e composto condutor/anti-oxidante

    Quando no houver disponibilidade dnenhuma emenda permanente ou nenhumterminal, um fio quebrado pode ser emendadda seguinte maneira (figura 11-36):

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    Figura 11-36 Soldando um fio quebrado.

    1) Instalar um pedao de luva plstica com3 polegadas de comprimento, e de dimetroapropriado, para adaptar-se frouxamente sobre oisolamento num dos lados do fio quebrado.

    2) Desencapar aproximadamente 1 polegadade cada extremidade do fio quebrado.3) Colocar as extremidades desencapadas lado alado, e enrolar um fio ao redor do outro comaproximadamente quatro voltas.

    4) Enrolar a extremidade livre do segundo fio aoredor do primeiro com aproximadamente 4voltas. As voltas de fio so soldadas juntas,usando uma solda de 60/40 estanho chumbocom ncleo de resina.

    5) Quando a solda estiver fria, puxar a luvasobre os fios soldados, e amarr-la numa dasextremidades. Se o composto condutor anti-oxidante estiver disponvel, encher a luva comeste material, e amarrar firmemente a outraextremidade.

    6) Permitir que o composto permanea sem ser tocado durante 4 horas. A cura completa e ascaractersticas eltricas so atingidas em 24horas.

    CONEXO DE TERMINAIS A BLOCOSTERMINAIS

    Os terminais devem ser instalados sobreos blocos terminais de modo que eles sejam presos contra o movimento no sentido deafrouxamento (figura 11-37).

    Figura 11-37 Conexo de terminais a bloco determinais.

    Os blocos terminais so geralmenteequipados com estojos retidos por uma arruelalisa, uma arruela-freno e uma porca.

    Ao se conectar os terminais, a prticarecomendada colocar a ala dos terminais decobre diretamente sobre a porca, seguida por uma arruela lisa e uma porca autofrenante, ouuma arruela lisa, arruela-freno de ao e uma porca comum.

    Os terminais de alumnio devem ser instalados sobre arruelas lisas com banho delato, seguida por outra arruela igual, umaarruela-freno de ao e uma porca comum ouautofrenante. A arruela lisa deve possuir um

    dimetro igual a largura da ala do terminal dealumnio. Consulta-se as instrues fornecidas pelo fabricante concernentes s dimensesdestas arruelas. No se instala nenhuma arruelaentre os dois terminais de alumnio ou entre doisterminais de cobre. Alm disso, no se instalauma arruela-freno junto a um terminal dealumnio.

    Para unir um terminal de cobre a umterminal de alumnio coloca-se uma arruela lisacom banho de lato sobre a porca que mantm oestojo no lugar, depois o terminal de alumnio,seguido por uma arruela lisa com banho delato, o terminal de cobre, uma arruela lisa, umaarruela-freno de ao e uma porca comum ouautofrenante.

    Como regra geral, usa-se uma chavedinamomtrica para apertar as porcas, a fim deassegurar presso de contato suficiente. Asinstrues do fabricante fornecem torques deinstalao para todos os tipos de terminais.

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    Figura 11-38 Combinaes de ferragens parafazer conexes estrutura.

    Figura 11-39 Ligao massa com estojonuma superfcie plana.

    2) As porcas de ncora so usadas onde o acessos porcas para conserto difcil. As porcas

    de ncora so rebitadas ou soldadas numarea limpa da estrutura (figura 11-40).

    Figura 11-40 Ligao massa com porca dencora numa superfcie plana.

    As ligaes massa so feitas tambmnuma chapa rebitada na estrutura. Em tais casos importante limpar a superfcie da ligao massa, e fazer a ligao como se a conexoestivesse sendo feita na estrutura.

    Se for necessrio remover a chapa por

    qualquer motivo, os rebites devem ser substitudos por rebites de um nmeroimediatamente superior, e as superfciesconjugadas da estrutura e da chapa devem estar limpas e livres de pelcula andica.

    As ligaes massa podem ser feitas sligas de alumnio, magnsio ou estrutura tubular de ao resistente corroso, conformeapresentado na figura 11-41, que mostra oarranjo das ferragens para conexo comterminal de alumnio. Devido a facilidade comque o alumnio deformado, necessriodistribuir a presso do parafuso e da porca por meio de arruelas lisas.

    Figura 11-41 Ligao massa numa superfciecilndrica.

    As ferragens usadas para fazer as

    ligaes massa devem ser selecionadas com base na resistncia mecnica, na corrente a ser conduzida e na facilidade de instalao. Se aconexo for feita por terminal de alumnio ou decobre, na estrutura de um material diferente,uma arruela de material adequado dever ser instalada entre os metais diferentes, de modoque qualquer corroso ocorrer na arruela, aqual poder ser descartada.

    O material e o acabamento da ferragemdevem ser selecionados baseando-se no materialda estrutura, qual a fixao feita e nomaterial da ligao, e do terminal especificado para ligao massa.

    Pode ser usado qualquer tipo de parafusodo tamanho adequado para o terminal daconexo especificada. Quando se conserta ousubstitui as ligaes de massa existentes, deveser mantido o mesmo tipo de ferragem usado naconexo original.

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    Teste de ligaes massa

    A resistncia de todas as conexes deligaes massa deve ser checada depois que asconexes forem feitas, e antes do reacabamento.A resistncia de cada conexo no deve,normalmente, exceder 0,003 ohm. As medidasda resistncia tem que ser de natureza limitada,

    somente para a verificao da existncia de umaligao, mas no devem ser consideradas comoa nica prova da conexo satisfatria.

    A extenso das ligaes, mtodos emateriais usados, e a possibilidade de afrouxar as conexes em operao, tambm devem ser considerados.

    CONECTORES

    Os conectores (PLUGS e receptculos)

    facilitam a manuteno quando for necessriauma desconexo freqente. Visto que o caboest soldado aos pinos inseridos no conector, asligaes devem ser instaladas individualmente,e o chicote firmemente suportado para evitar danos devido a vibrao.

    No passado, os conectores foram particularmente vulnerveis corroso devido acondensao dentro do invlucro. Conectoresespeciais com caractersticas prova de guatm sido desenvolvidos para que possamsubstituir PLUGS que no so prova d'guanas reas onde a umidade constitui um problema. Um conector do mesmo tipo bsico emodelo deve ser usado quando substituir outro.

    Os conectores suscetveis corroso podem ser tratados com uma gelatina provadgua quimicamente inerte. Quando substituir os conjuntos de conector, o tampo do tiposoquete deve ser usado na metade que est"viva" ou "quente", depois da desconexo doconector, para evitar uma ligao massa nointencional.

    Tipos de conectores

    Os conectores so identificados pelonmeros AN, e so divididos em classes comvariaes do fabricante para cada classe. Avariaes do fabricante so diferentes emaparncia e em mtodo, para se seguir umespecificao.

    Alguns conectores mais usadosencontram-se na figura 11-42. H 5 (cincoclasses bsicas de conectores AN usados n

    maioria dos avies. Cada classe de conector sdiferencia ligeiramente da outra em sucaracterstica de construo. As classes A, B, e D so feitas de alumnio, e a classe K feide ao.

    1 - CLASSE A - Conector slido, deinvlucro traseiro inteirio com finalidade gera

    2 - CLASSE B - O invlucro traseiro dconector separa-se em duas parteslongitudinalmente. Usado, principalmente, ondfor importante que os conectores soldados seja prontamente acessveis. O revestimento trasei mantido junto por um anel roscado ou po parafusos.

    3 - CLASSE C - Um conector pressurizado com pinos inseridos nremovveis. Semelhante ao conector classe A naparncia; mas a disposio do selante interno s vezes, diferente. Ele usado nas anteparas dequipamento pressurizado.

    4 - CLASSE D - Conector resistente vibrao e umidade, que possui um ilhselante de borracha no invlucro traseiro. Ofios so passados atravs dos orifcios apertadode borracha selante no ilhs e, dessa formselados contra a umidade.

    5 - CLASSE K - Um conector provde fogo usado em reas onde vital que corrente eltrica no seja interrompida, mesmquando o conector estiver exposto a uma chamaberta contnua. Os fios so estampados ao pinos ou contatos do soquete, e os invlucroso feitos de ao. Essa classe de conector geralmente maior do que as outras.

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    Figura 11-42 Conectores AN.Identificao de conectores

    As letras e os nmeros do cdigo somarcados no anel de acoplamento ou noinvlucro para identificar o conector. O cdigo(figura 11-43) proporciona toda informaonecessria para se obter uma substituiocorreta da pea defeituosa ou avariada.

    Figura 11-43 Codificao do conector AN.

    Muitos conectores com finalidadesespeciais tm sido construdos para o uso emaeronaves. Esses incluem conectores deinvlucro subminiatura e retangulares, econectores com invlucro de corpo pequeno oude construo de invlucro bipartido.

    Instalao de conectores

    Os procedimentos seguintes descrevemum mtodo recomendado de instalao dosconectores com os receptculos:

    1) Localizar a posio adequada doPLUG em relao ao receptculo, alinhando achaveta de uma pea com a ranhura da outra pea.

    2) Colocar o PLUG no receptculo comuma leve presso para frente, e encaixar asroscas do anel de acoplamento e doreceptculo.

    3) Alternadamente, empurrar o PLUG para dentro, e apertar o anel de acoplamento atque o PLUG esteja completamente assentado.

    4) Se o espao ao redor do conector for muito pequeno para segurar firmemente oconector, usar alicates de conectores paraapertar os anis de acomplamento 1/16 at 1/8de volta alm do aperto manual.

    5) Nunca usar fora para unir osconectores aos receptculos. No usar martelo para introduzir um PLUG em seu receptculo, enunca usar uma chave de torque ou alicate parafrenar os anis de acoplamento.Um PLUG geralmente desmontado de um receptculo daseguinte maneira:

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    1) Usar alicates de conectores paraafrouxar os anis de acomplamento que estejamapertados demais para serem afrouxadosmanualmente.

    2) Alternadamente, puxar o PLUG edesapertar o anel de acoplamento at que oPLUG esteja solto.

    3) Proteger os PLUGS e os receptculosdesconectados com tampes ou sacos plsticos, para evitar a entrada de materiais estranhos que possam acarretar falhas.

    4) No usar fora excessiva, e no puxar os fios instalados.

    CONDUTE

    O condute usado nas instalaes doavio para a proteo mecnica dos fios doschicotes. Ele encontrado em materiaismatlicos e no metlicos, nas formas rgida eflexvel.

    Quando selecionado um dimetro docondute para a aplicao em um chicote ( prtica comum para facilitar a manuteno, nocaso de uma possvel expanso futura)especifica-se o dimetro interno do conduteem torno de 25% maior do que o dimetromximo do chicote.

    O dimetro nominal de um condutemetlico rgido o dimetro externo. Portanto, para se obter o dimetro interno, subtraimosduas vezes a espessura da parede do tubo.

    Do ponto de vista da abraso, ocondutor vulnervel nas extremidades docondute. Adaptaes apropriadas so afixadass extremidades do condute, de maneira queuma superfcie lisa entre em contato com ocondutor dentro do condute.

    Quando as conexes no forem usadas,a extremidade do condute deve ser flangeada para evitar estragos no isolamento do fio.O condute sustentado por braadeirasao longo de seu percurso.

    Muitos dos problemas comuns deinstalao de condute podem ser evitados, prestando-se ateno aos seguintes detalhes:

    1) No instalar o condute onde ele possa ser usado como apoio das mos ou do ps.

    2) Instalar orifcios de dreno nos pontomais baixos ao longo do condute. As rebarbadevem ser cuidadosamente retiradas doorifcios de dreno.

    3) Apoiar o condute para evitar atritona estrutura, e ainda evitar esforo naadaptaes em suas extremidades.

    As partes danificadas do condutedevem ser consertadas para evitar danos aofios ou aos chicotes. O raio de curvaturmnimo permitido para um condute rgidodeve ser o descrito nas instrues do fabricantAs curvaturas torcidas ou enrugadas numcondute rgido no so aceitveis.

    O condute de alumnio flexvel encontrado comumente em dois tipos: (1condute flexvel desencapado; e (2) revestidcom borracha.

    O condute de lato flexvel normalmente usado no lugar do condute dalumnio flexvel, onde for necessrio parminimizar a interferncia no rdio.

    O condute flexvel pode ser usado ondfor impossvel usar o condute rgido, tal comreas que possuam movimento entre aextremidades do condute, ou forem

    necessrias curvaturas complexas. A fitadesiva transparente recomendada quando corta a tubulao flexvel com uma serra, parminimizar a desfiadura da trana.

    INSTALAO DE EQUIPAMENTOELTRICO

    Esta parte fornece os procedimentosgerais e medidas de segurana para instalade componentes e equipamentos eltricocomumente usados.

    Os limites de carga eltrica, meiosaceitveis de controle ou monitoramento dispositivos de proteo do circuito, sassuntos com os quais os mecnicos devem sfamiliarizar, para instalar adequadamente, manter os sistemas eltricos do avio.

    Limites de carga eltrica

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    Figura 11-44 Tabela do fio e protetor docircuito.

    importante se consultar tais tabelasantes que um condutor para uma finalidadeespecfica seja selecionado. Por exemplo, umfio nico ao ar livre pode ser protegido pelodisjuntor do prximo valor mais alto quelemostrado na tabela.

    Todos os disjuntores religveis devemabrir o circuito no qual eles esto instalados,independentemente da posio do controle deoperao quando ocorrer sobrecarga ou falhado circuito. Tais disjuntores so chamados de"desarme-livre". Os disjuntores religveis nodevem ser usados como dispositivos de proteo nos circuitos no avio.

    Interruptores Um interruptor projetado

    especificamente deve ser usado em todos oscircuitos, onde um mau funcionamento de uminterruptor seria perigoso.

    Tais interruptores so de construorobusta e possuem capacidade de contatosuficiente para interromper, fechar e conduzir continuamente a carga da corrente conectada; odo tipo de ao de mola geralmente preferido para se obter abertura e fechamento rpidos,

    sem considerar a velocidade de operao dalavanca, o que, conseqentemente, diminui centelhamento dos contatos.

    O valor da corrente nominal dointerruptor convencional do avio estgeralmente estampado no seu alojamento. Esrepresenta o valor da corrente de trabalho coos contatos fechados. Os interruptores devemter reduzida a capacidade nominal de corren

    para os seguintes tipos de circuitos:1) Circuitos de Alta-Intensidade Inicial - Ocircuitos que possuem lmpadasincandescentes podem puxar uma correntinicial que seja 15 vezes maior do que corrente de trabalho. A queima ou fuso dcontato pode ocorrer quando o interruptor fofechado.

    2) Circuitos Indutivos - A energiamagntica armazenada nas bobinas dosolenides ou dos rels liberada, e aparecsob forma de arco quando o interruptor foaberto.3) Motores - Os motores de correntecontnua puxaro diversas vezes sua corrennominal de trabalho durante a partida, e energia magntica armazenada no seu rotor nas bobinas de campo ser liberada quando interruptor de controle for aberto.

    A tabela da figura 11-45 similar s

    encontradas para seleo do valor nominaapropriado do interruptor, quando a corrente dcarga de trabalho for conhecida.

    Essa seleo essencialmente umareduo da capacidade normal de carga para sobter uma razovel vida til, e eficincia dinterruptor.

    Os erros prejudiciais na operao dointerruptor podem ser evitados por uminstalao consistente e lgica.

    VOLTAGEMNOMINAL DO

    SISTEMATIPO DE CARGA FATOR DERATING

    24V. C.C Lmpada 824V. C.C Indutiva (Rel ou Solenoide) 424V. C.C Resistiva (Aquecedor) 224V. C.C Motor 3

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    12V. C.C Lmpada 512V. C.C Indutiva (Rel ou Solenoide) 212V. C.C Resistiva (Aquecedor) 112V. C.C Motor 2

    Figura 11-45 Fatores de reduo da carga dos interruptores.Os interruptores de duas posies, "liga-

    desliga", devem ser instalados de modo que a posio "liga" seja alcanada movimentando-sea alavanca para cima ou para frente. Quando ointerruptor controlar partes mveis do avio,tais como trem de pouso ou flapes, a alavancadeve mover-se no mesmo sentido que omovimento desejado. A operao acidental deum interruptor pode ser evitada instalando-seuma guarda adequada sobre o mesmo.

    Rels

    Os rels so usados como interruptores,onde se possa obter reduo de peso ousimplificao dos controles eltricos. Um rel um interruptor operado eletricamente e, est, portanto, sujeito a falha sob condies de baixavoltagem no sistema. A apresentao anterior sobre os interruptores geralmente aplicvel para os valores de contato dos rels.

    SISTEMA DE ILUMINAO DEAERONAVES

    Os sistemas de iluminao de aeronaves

    fornecem iluminao para uso externo einterno. As luzes da parte externa proporcionam iluminao para tais operaescomo pousos noturnos, inspeo das formaesde gelo e segurana, para evitar coliso dasaeronaves em vo.

    A iluminao interna forneceiluminao para os instrumentos, cabine decomando, cabines e outras sees ocupadas pela tripulao e passageiros. Certas luzesespeciais, tais como luzes indicadoras e deaviso, indicam a situao operacional doequipamento.

    Luzes externas

    As luzes de posio anticoliso, e detxi, so exemplos comuns de luzes externas doaeronaves.

    Algumas luzes, tais como as luzes de posio, luzes de inspeo das asas e as luzesde anticoliso, so necessrias para operaesnoturnas.

    Luzes de posio

    A aeronave que opera noite deve ser equipada com luzes de posio que seenquadrem nas recomendaes mnimasespecificadas pelo FAA (Federal AviationRegulations).

    Um conjunto de luzes de posioconsiste de uma luz vermelha, uma verde euma branca. As luzes de posio so, s vezes,chamadas de "luzes de navegao". Em muitosavies, cada unidade de luz contm uma nicalmpada instalada sobre a superfcie do avio(A da figura 11-46).

    Outros tipos de unidade de luz de posio contm duas lmpadas (B da figura 11-46) e, freqentemente, ficam faceadas com asuperfcie da estrutura do avio.

    A unidade de luz verde sempreinstalada na ponta da asa direita. A unidade deluz vermelha est instalada numa posio

    semelhante na asa esquerda. A unidade branca geralmente instalada no estabilizador verticalnuma posio onde seja claramente visvelatravs de um ngulo bem aberto, pela traseirado avio.

    As lmpadas da ponta de asa, e aslmpadas da cauda, so controladas por uminterruptor DPST na cabine de comando.

    Na posio "atenuado", o interruptor liga um resistor em srie com as lmpadas.Visto que o resistor reduz o fluxo da corrente, aintensidade da luz reduzida.

    Para aumentar a intensidade da luz, ointerruptor colocado em "brilhante", aresistncia curto-circuitada, e as lmpadas brilham intensamente.

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    Figura 11-48 Circuito de luzes de posio sem pisca-pisca.

    H, certamente, muitas variaes decircuitos de luz de posio usados emdiferentes avies.

    Todos os circuitos so protegidos por fusveis ou disjuntores, e muitos circuitosincluem equipamento de reduo daintensidade da luz e de pisca-pisca.

    Outros circuitos so ligados paraenergizar um rel especial de reduo deintensidade das luzes de aviso, o qual reduz perceptivelmente a intensidade de todas asluzes de aviso da cabine de comando, quandoas luzes de posio so acesas.

    Os avies de pequeno porte soequipados com um interruptor de controle ecircuitos simplificados. Em alguns casos, um boto de controle ou um interruptor usado para ativar vrios conjuntos de luzes; por exemplo, um tipo utiliza um boto de controlecujo primeiro movimento ativa as luzes de posio e as luzes do painel de instrumentos.

    A rotao seguinte do boto de controleaumenta somente a intensidade das luzes do painel.

    Uma unidade pisca-pisca raramenteencontrada no conjunto de luzes de posio de

    avies muito leves, mas usado em avies bimotores de pequeno porte.

    Luzes de anticoliso

    Um sistema de luz de anticoliso podeconsistir de uma ou mais luzes. Elas so feixesde luz mvel, que se acham instaladas no topoda fuselagem ou na cauda, numa localizao

    tal, que a luz no afeta a viso dos tripulantesnem diminuir a visibilidade das luzes de posio. Em alguns casos, uma das luzes fica

    instalada no ventre da fuselagem. O meiomais simples de instalar uma luz de anticoliso fix-la a um painel reforado de revestimentoda fuselagem, como apresentado na figura 11-49.

    Figura 11-49 Instalao tpica da luz da

    anticoliso num painel derevestimento no pressurizado

    Uma luz de anticoliso acha-sefreqentemente instalada no topo doestabilizador vertical, se a seo transversal doestabilizador for suficientemente grande paraacomodar a instalao, e se as caractersticas de

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    vibrao e ondulao no forem adversamenteafetadas.

    Tais instalaes devem ser localizadas prximo de uma longarina, acrescentando-sefalsas nervuras de acordo com a necessidade para reforar a estrutura junto luz. A figura11-50 mostra uma instalao tpica de luz deanticoliso no estabilizador vertical.

    Figura 11-50 Instalao tpica da luz deanticoliso no estabilizador vertical.

    Uma unidade de luz de anticolisoconsiste geralmente de uma ou duas luzesrotativas operadas por um motor eltrico.

    Figura 11-51 Luz de anticoliso.A luz pode ser fixa, mas instalada sobespelhos giratrios dentro de uma proteo devidro vermelho saliente. Os espelhos giramnum arco e a razo do pisca-pisca das luzesest entre 40 e 100 ciclos por minuto (ver afigura 11-51).

    A luz de anticoliso uma luz desegurana para alertar outro avio principalmente em reas congestionadas.

    Luzes de pouso

    As luzes de pouso acham-se instaladano avio para iluminar as pistas durante o pousos noturnos. Essas luzes so muito forte

    e so direcionadas por um refletor parablicnum ngulo que proporciona um alcancmximo de iluminao.

    As luzes de pouso geralmente estolocalizadas na parte mediana do bordo dataque de cada asa, ou faceadas na superfcido avio. Cada luz pode ser controlada por urel, ou pode ser ligada diretamente no circuieltrico.

    Figura 11-52 Luz de pouso retrtil.Sabendo-se que o gelo nas lentes da

    lmpadas reduz a qualidade de iluminao damesmas, algumas instalaes utilizamlmpadas de pouso retrteis (figura 52)Quando as lmpadas no esto em uso, ummotor as retrai para receptculos existentes nasa, onde as lentes no ficam expostas ao ar.

    Conforme mostra a figura 11-53, o tipde luz de pouso retrtil possui um motoreversvel. Dois dos terminais do enrolamentde campo esto conectados aos dois terminaexternos do interruptor de controle do motoatravs dos pontos de contato C e D; enquant

    o terminal central conecta a uma das duaescovas do motor.As escovas ligam o motor e o solenid

    do freio magntico com o circuito eltrico. O pontos de contato C so mantidos abertos pequadrante dentado do mecanismo da lmpadOs pontos de contato D so mantidos fechado pela tenso da mola direita dos contatos. Is um arranjo tpico de um circuito de lmpad

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    de pouso quando a lmpada est retrada e ointerruptor de controle est na posiodesligado. Nenhuma corrente flui nocircuito e, nem o motor nem a lmpada podemser energizados.

    Figura 11-53 Circuito e mecanismo da luz de pouso.

    Quando o interruptor de controle for colocado na posio superior, ou estender(figura 11-53), a corrente da bateria fluiratravs dos contatos fechados do interruptor,dos contatos fechados do contato D, doterminal central do enrolamento de campo, e do prprio motor. A corrente atravs do circuitodo motor, energiza o solenide do freio, queafasta a sapata do freio do eixo do motor, permitindo que o motor gire e abaixe omecanismo da lmpada. Depois que omecanismo da lmpada se desloca cerca de10, o contato A ligado e desliza ao longo da barra de cobre B. Neste meio tempo, o rel F energizado e seu contato se fecha. Isto permiteque a corrente flua atravs da barra de cobre B,do contato A e da lmpada.

    Quando o mecanismo da lmpadaestiver completamente abaixado, a salincia notopo do quadrante dentado afastar os contatosD, abrir o circuito do motor, e far com que osolenide do freio desenergizado se solte. O

    freio forado contra o eixo do motor pelamola, parando o motor e completando aoperao de arriamento.

    Para retrair a luz de pouso, o interruptor de controle colocado na posio retrair(figura 11-53).

    Os circuitos do motor e do freio socompletados atravs dos pontos de contato C,visto que estes contatos estaro fechados

    quando o quadrante dentado estiver arriado.Esta ao completa o circuito, libera o freio,aciona o motor (desta vez no sentido oposto) eo mecanismo da luz de pouso retrado.

    Visto que a ligao para retrair interrompe o circuito do rel F, os contatos dorel abrem-se, desligando a barra de cobre e provocando o apagamento da luz de pouso.Quando o mecanismo estiver completamenteretrado, os pontos de contato C e o circuito para o motor sero interrompidos novamente; ofreio aplicado; e o motor parado.

    Em alguns avies so empregadas luzesde pouso retrteis que podem permanecer distendidas em qualquer ponto de sua extenso.

    As luzes de pouso usadas nos avies dealta velocidade so geralmente equipadas comum sensor de velocidade, que evita a extensodas luzes de pouso em velocidades excessivas.Tais sensores tambm provocam a retrao dasluzes de pouso se o avio exceder umavelocidade pr-determinada.

    A maioria dos avies de grande porte

    so equipados com quatro luzes de pouso, dasquais duas so fixas e duas so retrteis.As luzes fixas acham-se geralmente

    localizadas nas reas da raiz da asa ou junto a parte externa da fuselagem, no bordo de ataquede cada asa.

    As duas luzes retrteis acham-segeralmente localizadas na superfcie externainferior de cada asa e, so, normalmente,controladas por interruptores distintos.

    Em alguns avies, a luz fixa acha-seinstalada numa rea com a luz de txi, comoapresenta a figura 11-54.

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    Figura 11-54 Luz de pouso fixa e luz de txi.

    Luzes de txi

    As luzes de txi tm como finalidadefornecer iluminao no solo durante o txi ou oreboque do avio na pista de pouso edecolagem, na pista de txi ou no hangar.

    As luzes de txi no so apropriadas para fornecer o grau de iluminao necessriacomo as luzes de pouso; as luzes de txi de 150a 250 watts so usadas na maioria dos aviesde porte mdio e grande.

    Nos avies com trem de pouso triciclo,as luzes de txi (nica ou dupla) acham-seinstaladas na parte no direcional do trem de pouso do nariz. Como mostra a figura 11-55,elas esto posicionadas em ngulos oblquoscom a linha central do avio, para fornecer iluminao diretamente, em frente do avio, e

    ainda alguma iluminao direita e esquerdado mesmo.As luzes de txi so montadas tambm

    em reas de recesso do bordo de ataque da asa,sempre na mesma rea com uma luz de pousofixa.

    Figura 11-55 Luzes de txi instaladas na parno direcional do trem do nariz.

    Muitos avies de pequeno porte no sequipados com qualquer tipo de luz de txmas o uso intermitente de uma luz de pouso essencial para iluminar durante as operaes dtaxiamento.

    Ainda, outros avies utilizam umresistor redutor de intensidade no circuito d

    luz de pouso para fornecer iluminao reduziddurante o taxiamento. Um circuito tpico comluzes de txi duplas mostrado na figura 1156.

    Figura 11-56 Circuito tpico de luz de txi.

    Alguns avies de grande porte soequipados com luzes de txi alternativalocalizadas na superfcie inferior do avio, atrdo radome do nariz. Essas luzes, operadas poum interruptor separado das luzes principais dtxi, iluminam a rea imediatamente na frenteabaixo do nariz do avio.

    Luzes de inspeo das asas

    Algumas aeronaves so equipados comluzes de inspeo da asa para o bordo de ataqudas asas, e para permitir a observao dformao de gelo e condio geral destas reaem vo.

    Em alguns avies, o sistema de luz dinspeo da asa (tambm chamada de luzes dgelo da asa) consiste de uma luz de 100 watfaciada no lado externo de cada nacele frenda asa. Essas luzes permitem a deteco visuda formao de gelo nos bordos de ataque dasa durante o vo noturno. Elas tambm susadas freqentemente como projetores duranos servios gerais no solo. Geralmente, scontroladas por um rel atravs de uminterruptor de alavanca liga-desliga na cabinde comando.

    Alguns sistemas de luz de inspeo dasa podem incluir ou serem suplementados poluzes adicionais, algumas vezes chamadas dluzes da nacele, que iluminam reas adjacentetais como os flapes da capota ou o trem d

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    pouso. Estas so normalmente do mesmo tipode luzes, e podem ser controladas pelosmesmos circuitos.MANUTENO E INSPEO DOSSISTEMAS DE ILUMINAO

    A inspeo dos sistemas de iluminaodo avio normalmente consiste em checar acondio e a segurana de toda fiao visvel,

    conexes, terminais, fusveis e interruptores.Uma lmpada de continuidade ou ummedidor pode ser usado para executar estestestes, visto que a causa de muitas panes podesempre ser localizada por testes sistemticos decontinuidade de cada circuito.

    Todas as lentes e refletores das luzesdevem ser mantidos limpos e polidos. Osrefletores nebulosos so geralmente provocados por entrada de ar ao redor daslentes.

    A condio do composto selante aoredor da moldura das luzes de posio deve ser inspecionada regularmente. Os vazamentos oufendas devem ser reparados com um compostoselante apropriado.

    Toma-se todo cuidado ao instalar umalmpada nova num conjunto de luz, visto quemuitas lmpadas se adaptam numa nica posio do soquete, e um esforo excessivo pode provocar um circuito aberto ouincompleto no soquete.

    O teste do circuito, comumente

    conhecido como pesquisa de pane, umamaneira sistemtica de localizar as falhas deum sistema eltrico. Essas falhas sogeralmente de trs tipos:

    1) Circuitos abertos, nos quais os fiosesto quebrados.

    2) Curtos-circuitos, nos quais os fios emcurto fazem com que a corrente retorne massaindevidamente.

    3) Baixa voltagem nos circuitos faz comque as luzes acendam fracamente, e os relsvibrem. As panes eltricas podem ocorrer naunidade ou na fiao. Se panes como estasforem cuidadosamente analisadas, e as providncias sistemticas forem tomadas paralocaliz-las, no apenas muito tempo e energia podero ser poupados, como tambm podero

    ser evitados danos aos dispendiososequipamentos de teste.

    O equipamento geralmente usado nostestes dos circuitos de iluminao do avioconsiste de um voltmetro, uma lmpada deteste, um medidor de continuidade e umohmmetro.

    Embora qualquer modelo de voltmetro

    CC, com fios flexveis e pontas de teste, sejasatisfatrio para testar os circuitos; geralmenteso usados os voltmetros portteisespecialmente projetados para teste.

    A lmpada de teste consiste de uma luzde avio de baixa voltagem. Dois fios sousados com essa luz.

    Os medidores de continuidade variamentre si. Um tipo consiste de uma pequenalmpada conectada em srie com duas pilhas pequenas (as pilhas de lanterna so bemadequadas) e duas pontas (ver A da figura 11-57).

    Um outro tipo de medidor decontinuidade contm duas baterias conectadasem srie com um voltmetro CC e duas pontasde teste. Um circuito completo ser registrado pelo voltmetro.

    Sempre que o gerador ou a bateriaestiver disponvel, o voltmetro e a lmpada deteste podero ser usados no teste do circuito,visto que estas fontes de energia ativaro almpada de teste e o voltmetro.

    Se nenhuma fora eltrica estiver disponvel (o circuito est morto), ento omedidor de continuidade ser usado. As pilhascontidas no medidor provocam o fluxo decorrente atravs do circuito, fazendo com que omedidor de continuidade indique quando ocircuito em teste est perfeito.

    Ao se usar o medidor de continuidade, ocircuito em teste deve sempre ser isolado dosoutros circuitos, retirando-se o fusvel, abrindo-se o interruptor ou desligando-se os fios.

    A figura 11-57 ilustra tcnicas que podem ser usadas na verificao dos circuitos.O medidor de continuidade contm umalmpada que serve como indicador.

    Quando as pontas de teste entram emcontato, um circuito completo criado e a luzindicadora acende.

    Quando as pontas entram em contatocom o resistor, ou outro elemento do circuito,como mostrado na figura 11-57B, a luz no

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    acender, indicando que o circuito em teste estaberto.

    Para que o teste de circuito aberto sejaconclusivo, tm-se a certeza de que a

    resistncia da unidade testada suficientemen baixa para permitir que a lmpada acenda.

    Figura 11-57 Testando continuidade com um medidor de continuidade.

    Num teste onde a resistncia muitoalta, geralmente maior do que 10 ohms, liga-seum voltmetro no circuito em substituio almpada. Se o ponteiro do voltmetro nodeflexionar, o circuito aberto est confirmado.

    O teste para curtos-circuitos (da figura11-57) mostra o medidor de continuidadeligado nos terminais de um interruptor na posio desligado. Se a lmpada do medidor acender, haver um curto-circuito nointerruptor.

    Para verificar se um fio est em curto para a massa, em algum ponto entre seusterminais, desconecta-se o fio em cadaextremidade, e liga-se um CLIP jacar no fioem uma extremidade, e o outro CLIP domedidor massa (D da figura 11-57). Se o fioestiver em curto, a lmpada acender. Paralocalizar a ligao massa, so feitos testes por sees em direo a outra extremidade. Ailuminao da lmpada indicar a seo do fioque est ligada massa.

    O ohmmetro, embora construdo basicamente para medir resistncia, til paratestar continuidade. Com um ohmmetro, a

    resistncia de um circuito de iluminao podeser determinada diretamente pela escala. Vistoque um circuito aberto possui resistnciainfinita, uma leitura zero no ohmmetro indicacontinuidade do circuito.

    Como ilustrado na figura 11-58, oohmmetro usa uma pilha como fonte devoltagem. H resistores fixos, com valores taisque, quando as pontas de testes so curto-

    circuitadas, o medidor registrar a escalcompleta.

    O resistor varivel, em paralelo com omedidor, e os resistores fixos compensam avariaes de voltagem na pilha. O resistovarivel fornece um ajuste zero no medidor d painel de controle.

    Figura 11-58 Circuito interno tpico doohmmetro.

    No medidor pode haver diversescalas, tornadas possveis por diversos valorede resistncia e voltagem da bateria. A escadesejada selecionada por um seletor nmostrador do ohmmetro.

    Cada escala registra resistncias baixana extremidade superior. Quanto maior for resistncia indicada num circuito, menor serdeflexo do indicador na escala. Quando sutiliza um ohmmetro para verificar acontinuidade, liga-se as pontas em srie com circuito.

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    Uma leitura de zero ohm indicacontinuidade do circuito. Para se checar aresistncia, deve ser escolhida uma escala queincorpore a resistncia do elemento a ser medido.Em geral, deve ser selecionada uma escala naqual a leitura caia na metade superior damesma. Curto-circuite as pontas e ajuste omedidor para registrar zero ohm pelo ajuste

    zero. . Se for feita uma mudana de escala aqualquer momento, devemos lembrar dereajustar o medidor para zero ohm.

    Quando os testes do circuito com oohmmetro so feitos, no devemos tentar checar a continuidade ou medir a resistncia deum circuito, enquanto ele estiver ligado a umafonte de voltagem.

    Desconectamos uma das extremidadesde um elemento quando medirmos aresistncia, de modo que o ohmmetro noregistrar a resistncia de circuitos paralelos.

    O resumo, que se segue, de teste decontinuidade dos circuitos de iluminao recomendado, usando-se tanto um ohmmetrocomo qualquer tipo de medidor decontinuidade:

    1) Inspecionar o fusvel ou o disjuntor.Verificar se ele o correto para o circuito a ser testado.

    2) Inspecionar a unidade eltrica (lmpada).

    3) Se o fusvel, o disjuntor e a lmpadaestiverem em boas condies, verificar o pontomais acessvel quanto abertura ou curto nocircuito.

    4) Nunca tentar adivinhar. Semprelocalizar a pane no fio positivo de um circuito,na unidade operacional ou no fio negativo,antes de retirar qualquer equipamento ou fios.

    Um voltmetro, com cabos flexveislongos, fornece um mtodo satisfatrio ediferente de inspecionar a continuidade dafiao do sistema de iluminao num avio. Avoltagem a ser testada pelo voltmetro fornecida pela bateria do avio.

    Os procedimentos seguintes indicam asetapas para inspeo da continuidade por umvoltmetro, num circuito que consiste de uma

    bateria de 24 volts, um fusvel, um interruptor euma luz de pouso:

    1) Desenhar um diagrama simples da fiao docircuito a ser testado, como mostra a figura 11-59.

    2) Testar o fusvel, pondo em contato a ponta positiva do voltmetro com a extremidade dacarga do fusvel, e a ponta negativa com amassa. Se o fusvel estiver bom, haver umaindicao no voltmetro. Se ele estiver queimado, dever ser substitudo. Se elequeimar novamente, o circuito est em curtocom a massa. Verificar se o curto est nalmpada, retirando o conector e substituindo ofusvel; se ele queimar, o curto estar na linha.Entretanto, se desta vez, o fusvel no queimar,o curto estar na lmpada.

    3) Se o fusvel estiver bom, o circuitoestar aberto. Ento, com a ponta negativa dovoltmetro ligado massa, tocar a ponta

    positiva de ponto a ponto do circuito, seguindoo diagrama como guia. Testar cada juno dofio. A primeira leitura zero no voltmetro indicaque h um circuito aberto entre o ltimo ponto,na qual a voltagem era normal e o ponto da primeira leitura zero. Na ilustrao da figura11-59, os circuitos abertos so causados por fusvel aberto, filamento de lmpada aberto euma ligao de lmpada para massainterrompida.

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    Figura 11-59 Teste de continuidade com um voltmetro.

    - fusvel aberto