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BASKETCAMPEONATO MUNDIAL DE

BASKET EM FOCODe 22 de Outubro a 3 deNovembro: o mundial delance-livre — 0 critério

adotado - LocaisDe SALDANHA MARINHO

Prosseguem bem animadas asprovidências dos paredros porte-nhos com relação a realização do19 Campeonato Mundial de Basket-bali. um certame que vem desper-tando grande interesse entre osoficionados desse salutar esporte,naturalmente atendendo nao só aofato de se tratar do primeiro nes-sa natureza como ainda de reuniras mais elevadas expressões dessamodalidade de esporte em todo omundo.

Conforme informações procedeu-tes de Buenos Aires, sede do im-portanto certame, o Campeonatotem a sua abertura dofinlttvamen-to assentada para o dia 22 de ou-tubro.

Quanto a primeira rodada que sedará exatamente nesse dia. teráque ser desdobrada até o cila se-guinte. atendendo as solenldadesinaugurais, como sao de praxe.

Os jogos preliminares serão dis-putadoa ató o dia 27.

O Campeonato Mundial de Lan-ce Livre, cuja autorização já foisolicitada à FIBBA. está marcadopara o dia imediato ao término daspreliminares, ou seja a 28 de ou-tubro.

No dia seguinte terão Início osjogos finais, obedecendo o progra-ma de três jogos por dia, entre asseis equipes classificadas, cujo re-sultado — que será conhecido emcinco dias — apontará os postosde campeão até o 6» lugar.

Para os jogos finais será adota-do o critério de pontos perdidos,sabendo-se que ns equipes nâoclassificadas não ficarão, de vez,alijadas do certame, pois disputa-rão entre si, em eliminatória sim-pies os postos seguintes ao sextolugar.

LUNA PARK E GYMNASIA YESGRIMA

Os jogos do Campeonato Mun-dial de Basketball deverão ser rea-lizados todos eles no famoso «Lu-na Park» e no Gymnasia y Esgri-ma.

Admite-se. entretanto, emboramuito remotamente, a possiblllda-de de se realizar algumas pelejasno interior argentino.

O BRASIL COMO «CABEÇADE CHAVE»

As preliminares do CampeonatoMundial de Basketball. segundo adistribuição dos paises aisputan-tes, comportarflo quatro "chaves.

Os Estados Unidos, campeáoolimpico, o Brasil classificado emterceiro lugar nas Olimpíadas e oUruguai como campeão sul ame-ricano, serão considerados «cabeçade chave».

A quarta chave, com a desistên-cia da França — vice-campeãolímpica — terá como lider o Ca-nada, quarto colocado olímpico.

Délio Neves derrota Flávio Costa*

O campeonato carioca do ano da "Copa do Mundo" e do Estádio Muni-cipal tinha que ser diferente, e veio demonstrar, mais uma vez, que umjogo nâo tem favoritos, disputa-se no gramado nos noventa minutos, apro-veitando as oportunidades do desenrolar das jogadas, atacando ou de-fendendo. Assim, caiu o Vasco, lider invicto, base da seleção nacional,com o técnico da equipe do Brasil, em seus próprios domínios. O grêmiocruzmaltino nâo conhecia o revés, em certames da cidade, desde aquelejogo do campeonato carioca de 4S, em que, perdendo para o Botafogo,nâo pôde alcançar o titulo máximo, que por isto coube ao "Glorioso".Baqueou a esquadra de Flávio Costa, o time de alta classe, com um pu-nliado de astros, ante o time que o ex-técnico da seleção portuquêsa,cronista de alto valor das páginas do jornal especializado, Cândido OU-veira, considerou, na semana antecedente, o melhor do campeonato ca-rioca de 50, apesar de lhe terem dito que êle afirmava islo porque nâoconhecia o "fogo de palha" dos "diabos-rubros", que as vitórias sobreo Botafogo e o Fluminense, e o empate á duras penas com o Madureira,lá em Conselheiro Galvâo, onde Flamengo e Fluminense já deixaramdois pontinhos, não passava de gás. file, porém, retrucou que as exibi-çóes do América nas primeiras rodadas e as atuações dos demais con-correntes tinham lhe dado a base para considerar até então o quadroamericano como o mais homogêneo, o que mais revelara força de con-Junto, saindo do corriqueiro jogo individual.

Nós mesmos, que nâo pisamos num campo de futebol desde aquelatarde fatídica dos 2x1, de tão triste lembrança, de Gighia, Obdúlio Va-rela, Flávio Costa, Bigode e Barbosa, fomos, no sábado retrasado, vero quadro "americano" frente ao Fluminense para verificar se de fatoaquilo não passava de ufogo de palha". Constatamos o contrário. Umadefesa bem segura, com um ataque regular, tendo como ponto alto, otrio central. Enfim, um conjunto bem ensaiado. Um onze sem grandesestrelas, mas que necessitava de uma prova de fogo. e que passou por ela,domingo, marcando tentos nas oportunidades, e defendendo-se, airosa-mente, de todo o poderio do ataque cruzmaltino, Délio Neves, um técnicoestreante, derrotou o veterano Flávio Costa. Um Jâgo de futebol nâo podeser ganho de véspera, nem pelo retrospecto. Provada a lição da "Copado Mundo".

O lime rubro passou à liderança absoluta do campeonato. Está invicto,a um ponto dos segundos colocados, Vasco e Bonsucesso, que decidirão,domingo, a vice-liderança, em Teixeira de Castro, onde o rubro-unil, mesmoquando o seu time não ostentava a forma atual do seu quadro invicto,dava o que fazer aos grandes.

Vale a pena assinalar que invictos no campeonato estão apenas trêsclubes: América, Bonsucesso e Olaria.O grêmio da camisa sangüínea vai descansar no próximo domingo,

para enfrentar na outra semana o Flamengo, que agora reencontrou ocaminho da vitória, apesar do sen time ainda ostentar falhas gritantes, elogo na rodada vindoura terá que enfrentar em "Caio Martins" o Cantodo Rio, quadro sempre temivel quando peleja em Niterói.Em terceiro lugar ficaram quatro clubes: Ranqn, Botafogo, Olaria eMadureira, distanciados dois pontos do lider. A vitória do América veiodar outra feição ao campeonato.Sábado, Botafogo e Olaria disputarão o terceiro posto. O "alvi-negro"

passa por uma fase má, em que alcançou uma vitória por contagemmínima frente ao S. Cristóvão, em General Seueriuno, um empate contrao Bangu, por um ponto, e uma derrota diante do lider, por rix2. OOlaria tem seu cartaz formado por três empates, 2x2, 0x0 e 3x3.O Bangu vai tentar a sua reabilitação diante do penúltimo colocado,o Fluminense, que está com um quadro desconjuntado, com dois empatese duas derrotas.Finalmente, o Madureira vai lutar com o "lanterna", o S. Cristóvão,

para permanecer no agradável terceiro posto.Movimentadlssimo, o inicio do campeonato carioca de 50, graças auma derrota que estava fora dos cálculos de Flávio Costa! Igual a doUruguai I

C/tP/hHERMES, o extraordinrio atacante gauelto que ingressou recentementenas fileiras do Flamengo, hasteando uma bandeira do esperança que

abriga milhares de afieionados rubro-negros

Orientação e paginação:LEVI KLEIMAN

Chefe de publicidade:SEBASTIÃO SANT'ANA

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N.° 648 — 7-9-50Fundada em 12 de Abril de 1928 — Propriedade da COMPANHIA EDI-TORA AMERICANA. Diretor-presidente: Gratuliano Brito. Diretor-secretário: R. Peixoto de Alencar. Agentes em todas as capitais e prin-cipáls cidades do Brasil. Representantes: — Estados Unidos da Américado Norte: Aguiar Mendonça. 19 West 44th Street, New York City, N.Y.Em Portugal: Helena A. Lima, Avenida Fontes Pereira de Melo, 34,2? Distrito, Lisboa. África Oriental Portuguesa: D. Spanos, Caixa Postal434, Lourenço Marques. Uruguai: Moratório & Cia., Constltuyente, 1746,

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GOTA DE VENENO...por Lucrécio Dorgia

O América concordou com tudoque o Vasco exigiu. Primeiro oscruzmaltlnos disseram que nãoqueriam jogar no Maracanã e simcm sua própria casa, o o Américatopou. Depois veio o "negócio"

do juiz. 0 Vasco "cismou" com oArislocilio, fincou pó e disse quenão aceitaria aquele juiz para dl-rlgir o encontro e os rubros maisuma vez concordaram. Chegou ahora do encontro e o Vasco achouentão que a vitória deveria lhepertencer; Foi ai então quo o Amé-rica saltou, dizendo: "Não, issotambém é demais. Tudo mais euconcordo, agora esse negócio devencer nós vamos decidir é lá notapete-verde.. ."

i•Chegou a hora da onça beber

água. O América foi prã cabeçac féz dois goals. O Vasco tonteou,porém, depois de se refazer dogolpe, foi piá frente 0 cataplmtenfiou duas bolas nas redes deOsni. Tudo parecia Indicar queo Vasco voltaria a vencer, e queo América não passava mesmo defogo de palha. Velo cnlão o pênaltide Wilson e o Osvaldinho não quissaber do nada, brucutu (bola nacaçada l). Dai por diante come-çou a melodia... O Vasco não que-ria dar a salda c o nosso colegaCésar Seara começava a levar asprimeiras cadclradas lá na tri-Ituiia. . .

•No fim todos Já sabem o que

aconteceu. Até mortes se registra-ram. Estamos com o Ondino quan-do éío disse que o campeonato erauma guerra. . .

•Os cruzmaltlnos so queixam do

Malcher, como coisa que o Malchertenha sido q verdadeiro causadorda sua derrota. Não, vascainos,não foi 0 Malcher o culpado, massim o Cândido de Oliveira, quedisse que 0 América era o melhortime da cidade...

Até os fotógrafos não escaparamá ira dos cruziuallinos. O nossocompanheiro José Santos., quandose preparava para bater uma Clia-pa do Flávio entrando nas "co-midas", veio um policia e o ad-vertiu: Não tire fotos! 0 Alfredocomo boa "praça" insistiu paraque o José metesse os peitos. Foiai então que apareceu o irmão doMário Américo, que queria até que-brar a máquina...

TABELA DE ANÚNCIOSPáginas indeterminadas:X°ágina em tricromia. Cr$ 4.500,00Página cm doublé.... Cr$ 3.500,00Página em uma côr.. Cr$ 2.000,001/2 página Cr$ 1.100,001/2 página Cr$ 750,001/4 página Cr$ 600,001/8 página Cr$ 250,00Anúncios em forma de

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OIESPORTE E AS LEIS SOCIAIS:

OS "JUBILEUS" DE

UMA VIDA DE LUTAS - A vld»de Geninho se resume em lutas.Quer nos pacíficos gramados aefutebol, quer nos turbulentos cam-nos sangrentos de Monte Castelo,Geninho viveu sempre guerreando,

colhendo vitórias...

Foi precisamente na data de 28de agosto de 1940, que aqu ene-(tou, procedente de Belo Horizonte,o modesto atleta Efigénio da CostaBaiensc, que nada mais era doque o ocupante da nieia-esquerdade uma quadro da capital mineiraque se chamava Cruzeiro. E note-se que Geninho não chegara aquisem destino. Vinha para ingressarno Botafogo, para suceder um seuconterrâneo que havia deixado noseio do torcida alvl-negra um mar-co de saudades. Tarefa difícil logose via, mas que em verdade naochegou a atemorizar o modesto edisciplinado profissional monta-nhes E mais tarde, quando oclube concedia perdão a Perácio,promovendo em conseqüência o seuretorno á equipe, ao posto que es-tava reservado a Geninho, o pre-Kuiçn" havia de ter pensado Iacom os seus botões de que nadamais valeria a sua aventura, por-que o "Ídolo" acahava de voltarpara maior alegria das massas.Uma surpresa, porém, o técnicohavia reservado para Geninho. üseu lançamento na meia-direita,formando a dupla de meias comPerácio. Geninho recebeu surprê-so a comunicação de que Iria es-trear ao lodo de Perácio num pre-lio contra o Fluminense. Sem che-gnr a se emocionar, o atacante mon-titnhrs sentiu que a sua responsa-hilidade crescera assustadoramen-te. Agora não se tratava mais deagradar uma simples torcida, fazé-Ia esquecer um fldolo", mas sim,jogar e jogar muito, para poderaparecer junto com o herói. E Ge-

GENINHO E BIGUÁE UMA DOLOROSA LIÇÃO DO FUTEBOLNem glórias nem fortunas - 0 preço ingrato de uma dedicação - Un^histtj™^.

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Eis aqui uma reprodução fiel

demna das páginas mais maravilhosa da sagrada bíblia. Geninho oO BOM I.ADRAO E O MAU I.A11KAO.j._ „,í.»inils nmis maravilhosa

«bom ladrão». Heleno, o «mau ladrão»...

ESPORTE ILUSTRADO - 7-9-50 - Pág. 4

UM EXEMPLO 1>E VITALIDADE E CAVALHEIRISMO: — Dez anos deatividades ininterruptas consagraram Geninho no Botafogo como o cam-I,eão da técnica e da disciplina. Na foto vemos o plaier alvi-negro quando

cumprimentava Kockíort do SouthampUn por ocasião do choquecom o clube britânico.

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ninho não decepcionou. Muito pelocontrário, agradou em cheio e porisso mesmo nfio mais saiu do time,Lá se vão dez anos. Hoje estamosvivendo em Agosto de 1950 e Genl-nho que fora chamado para subs-

tituir um "Ídolo" em 1910 é hoje,sem sombra de dúvida, o maior"idolo" do Botafogo e. diga-se depassagem, um "ídolo" insubstitui-vel, porque nenhum botafoguensese conforma quando o "maestro"deixa de atuar, fcle é o "dono" dotime, o verdadeiro inspirador doquadro, o "chefe do sincronismoalvi-negro" e se ainda quiserem, ochamaremos de "Obdullo Varelabotafoguense". Geninho possui pre-sentemente 32 anos de idade, poisveio para o Rio com 22 e diz quepretende atuar ainda durante 2 anos.Depois, bem depois espera realizaruni grande sonho, o de tornar-setécnico profissional. Convém sa-l tentar em final que nesses der anosque defendeu a camisa do Bota-fogo, Gerilnho ganhou poucas gló-rias c dinheiro...

BIGUA NAO ACREDITA MAISNA SUA REDENÇÃO

Biguá também já fez o seu ju-bileu na Gáveu. Já passou dos

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BIGIIA l'MA GLÓRIA DO FUTEBOL NACIONAL — Os desportos Bra-silvos multo dev-em ao famoso «Índios do Flamengo que está agora no

firme propósito de descalçar as chuteiras...

dez anos de atividades ininterrup-tas e hoje parece ter chegado aofim da sua carreira'. .lá há coisade um ano atrás tencionou pendu-rar ns chuteiras, porém, diante devários apelos (pie foram feitos pe-los seus amigos o companheirosresolveu retornar, retorn% para jo-gar mais um ano e nada mais.Biguá, entretanto, não alimentapretensões de continuar a exercerfunções esportivas profissional-mente. Quer se dedicar a negóciose ao (pie tudo Indica escolherá usua terra natal para dar cabo aosseus desejos. Retornará a Curitiba,no saudoso rincão que serviu de

(Coiií. na pág. 12)

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r„ T -vr,v rARACTFRfSTICO DE BIGUA. - Salvando um tento contra o seu clube por ocasiãoVM LANCL CARACTKBIbUtu r^

J^^jj^^ de um FJa x Flu.O «BROTINHO» BIGUA, quando dos seus pri-

meiros dias na Gávea...

ESPORTE ILUSTRADO..— 7-9150 — PAg,-h

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FATOS E BOATOS - I

Indisciplina, arbitragense apelos dramáticos

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TIJOLO (1.10 REAPAREt'1MKNTO FOI DOS MAIS AUSPICIOSOS éVisto na foto entre (.ualtcr e Lima.

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FREDERICO TROTTA

Antigo Vereador peloPartido Autonomista

11135 — 1937Ex-Governador dos Ter-ritórios de Iguaçu e de

Guaporé

BRASILEIRO !DA teu. voto em defesa da De-

mocracla o dos Interesses do Povoe ity Tua Cidade.

Manda novamente, com teu so-frãgio para a (AMARA MI.NICI-PAL, aquele que sempre esteven teu lado:

FREDERICO TROTTASua atuação no passado, garante

Him tu-ão no futuro.

PARTIOO BEFPBLICANO

—•miCARLYLE, O IRRIQUIETO —Carlyle voltou aos seus melhorestempos. O público já sabe quedentro em multo breve acabará es-

quecendo Heieoo de Freitas...

Interessante, sob todos os pontosde vislu, foram os últimos ucon-tecimentos verificados no futebolmetropolitano. Não vamos porcerto entrarmos no terreno da poli-tien, fértil em surnrésas e mudan-ças bruscas. Preferimos analisaroutros setores mais suaves e intè-.restantes. A vindu dos dois ár-bitros ingleses Sunderland e Dykcsse constituirnm em duas notas beminteressantes. O primeiro já diri-glu jogos no Brasil, pois no anopassado emprestou a sua colabo-ração h Federação Paulista, e Dy-kcs, multo embora seja "novato"entre nós, parece reunir bous qua-lidndes. Pol esta, por conseguiu-te, a primeira importação que fl-/«•mos este ano no mercado inglês.

. 1'inn noticia muito importante c"mesmo grata pnra os desportes me-tropolitanos, se constituiu sem dfi-vida na "reentré" do juiz Carlosde Oliveira Monteiro, o popular"Tijolo", que nas suas primeirasapresentações demonstrou categoriae imparcial idade, condições indis-pensavei» para um árbitro de prl-nieira categoria.

APELOS E PUNIÇÕES

A pena de suspensão por 30* diase a multa de 00 por cento dos ven-clmcntoa aplicadas pelo Flumlnen-se ao seu profissional Carlyle, me-rece ser cilada, como um fato derealce, pela maneira feliz com queo Fluminense vem agindo paracoibir a indisciplina. O atacantefaltou com o devido respeito aotreinador e por isso mesmo foipunido, medida que merece aplau-sos. Outros casos interessantes quepodem ser citados, prendem-se aosderradeiros e comoventes, apelosque foram feitos por Adãozinbo e

(Cont. na pág. 12)

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ADAOZINHO «PIVOT» DE TAN-TAS TRANSFERÊNCIAS SEN-SACIONAIS mas que continua flr-

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DYKES — JCIZ OL* B\NDEIRINHA? — Foi este urn dos primeiros ár-bitros Importados este ano da velha Albion aue estreou como

simples aLiaesman»...

ESPORTE ILUSTRADO — 7-9-50 — F&g. 6

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READIUTOU-SE O FLAMENGOS — Depois de sofrer duas derrotas consecutivas 0 conseguir umintegralmente ao abater a representaçãoa representação vitoriosa composta de:modesto empate contra O Olaria,

tio Sã«> Cristóvão por (5x2 nu tardeKm pé, da esquerdapara a direita: Os-valdo, Brii, Valter,Garcia, Juvenal o BI-gode. Abadiados, namesma ordem: Aloí-kío, Arllndo. Ourval,Ecro e Ksquerdlnha

o Flamengo reábllltoú-sode sábadti. Na foto vemos

ANTES DO INICIO DO PRfiMO o julr. MisterDryke posa para o ESPORTE ITJSTHADO em

companhia dos capitães Tórbis e Hrla.

OS 6x2, ÓLEO CANFDRADO NOTIME DO FLAMENGO

Até que enfim, a torcida rubro-negra teve um final de dia tran-quilo no campeonato em curso.Dizemos até que enfim, porquecomo as coisas andavam camlnhan-tio, jã se dizia por ai, tiue o Fia-mengo, com Ôsse time, não seriacapas tle vencer ninguém dentro tiocertame. E venceu sábado, depoisde Judiar tios nervos dos seusadeptos, durante toda a primeirafase, quando ò quadro dá Gãvcn,não passou de um aglomerado deon/.e homens correndo desordeno-tlamente na cancha, deixando-seenvolver pelo futebol pobre do S.Cristóvão, a ponto de não ser aexpressão da justiça, o marcadorde 2x2 dessa etapa. E tanto des-

De L M.gesto provocou entre os torccdo-res, que eles não se contiveram, eforam à boca do túnel tle entiu-da para o vestiário, vaiar os inte-

grántcs tio conjunto, especialmenteArílndO, pela exibição deeepeio-minto que puseram em prática. Asegunda etapa, entretanto, frouxeaquilo que pata muitos era impôs-slvel, até mesmo frente ao SãoCristóvôo: a reação técnica tio time,aliada ao entusiasmo tios jogado-res. E, conquanto nao se apre-sentasse de todo bem, o Flamçn-go soube pôr i ni prática o sufi-ciente p:ra vencer, aproveitando-se do descontrole verificado noadversário, pela morcaçSo de umapenalidade máxima discutível, «pie

(Cont. na pág. 12)

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NAO RKSISTIC O S. CRISTÓVÃO. — Depois de oferecer tenaz resistên-cia na primeira láse. os alvos se entregaram totalmente no período final.Da esquerda para a direita, vemos em pé: Nelson, Geraldo, Olavo, Doutor,

Marujo e Tórbis. Ajoelhados na mesma ordem: Lino, Carlile,Rato, Mauri e Reginaldo.

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DEFENDEU GARCIA! — Garcia defende com segurança uma pelota ati-rada por Rato, enquanto Juvenal procura conter o eenter alvo. AO CEN-TRO: — MARIO INTERVÉM com precisão numa carga Conjunta de Wal-ter e Alolsio. EM RAIXO: — OUTRA VEZ MARUJO é chamado a inter-vir e o faz oportunamente tirando a pelota da cabeça de Arlindo, enquan-

to Walter e Tórbis preparam-se para intervir no lanc.e.

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SENSACIONAL OSNI! - Ó goleiro do América defende hcnsaclo,m!menino ^ j ^ranto um perigoso tiro de Ipojuou» ouc 6 visto na foto juntamente com

NA PROVA DOS 9

0 AMÉRICA FOI APROVADO COM GRAU 10A VITÓRIA PREMIOU 0 QUADRO QUE MAIS PERFEITAMENTE SE DEFENDEU

de IAHZ MENDES

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(Especial para o ESPORTEILUSTRADO)

Os que não acreditavam no Amé-rica de 1050, a esta bom depoisda peleja de São Januário - devemestar meditando naquelas palavrasnossas, no último numero, quando,ao nos referirmos às forças docampeonato, dizíamos que o Vascoe o Bangu estavam com a torcidaacreditando mais neles, mas quetalvez se estivesse fazendo umainjustiça ao América. Porque oAmérica, que viramos nos outrosencontros, era um quadro dignotia admiração tios que gostam deapreciar o futebol, o futebol como"association", como esporte cole-tivo. Mas, - DÓS que vínhamosdando demonstração th* crença na-queic time do América espera-vamos também pela prova tiosnove, pela prova tle fogo, que se-ria essa peleja em que o quadrorubro teria pela frente o famoso"expresso" de Sfto Januário, com-

A CORNEB, OSNI! — Num salt >felino Osni desvia para escanteioema pelota traiçoeira impulsiona-da por Mauéca que par.-eui levar oenderefio das redes, .loel c Osmar»

estão atentos.

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OUTRA VEZ OSNI! — O goleiro rubro em

ESPORTE ILUSTRADO - 7-9-5D - PAg, 8

outro salto espetacular salva a sua cidadela de uma situação critica, aparecendo Joel, Ipojücan e Lima.

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O NOVO LIDEB DO CAMPEONATO CARIOCA: — Ao abater a representadado como também conquistou a liderança do certame. Da esquerda para a

Agachados: Natalino, Maneco,

cão do Vasco no último domingo, o América não só manteve a sua Invenclblli-direita, vemos cm pé: Joel, Osni, Osmar, Rubens, Oswaldmho, Godofredo.Diiuas, Ranulfo o Jorginho.

posto por elementos consagradosno futebol sul-americano, entre osquais sete vicc-cnmneôcs uiundiais.Velo 0 dia da definição. A tardede domingo estava possuída deum sol pãlido, ao tempo cm queum vento nervoso agitava as nau-deiras dos mastros do Estádio ca copa tio arvoredo das ruas udjn-centes. Um público numeroso loiao estádio do Vasco. O Estádiodo Vasco reviveu dias de seu grun-de fulgor, com uma torcida baru-lhenta, de roupagens coloridas,moldura ideal para um clássicodigno desse nome. A bola foi mo-vlmentada e a indecisão dos doisbandos se fèz notar logo de ini-cio. A indecisão que era moti-vada, do lado do América, pelodesconhecimento tias próprias fôr-ças, e do lado do Vasco pela in-certeza que o América lhe Irnzi.*».K nos primeiros movimentos daluta o vento foi o Inimigo uuwordos antagonistas, que teimavamem levantar a bola numa tarde emque o "norte" soprava com tantoimpeto... Mas, despertando tiasprimeiras Indecisões, o América co-theçou a se armar. A ser aqueletime insinuante a manhoso dos jo-gos com o Botafogo e Fluminen-se. Com a bola no chão, com ma-nobres de deslocamentos e até comjogo enfeitado, o América era omesmo dos outros cotejos, quandocomeçavam a surgir os primeiros

brados de alerta, as primeiras im-pressões de que o perigo começavaa ser vermelho... O Vasco parecese ter deixado envolver pelo ad-versário e pela surpresa. E unotardou que o Dimas, avançandopor entre a zaga adversaria, tle-pois de uma jogada maravilhosade Maneco, conseguisse maré ir olento de abertura, quando eramdecorridos doze minutos. Q Vasco,parece, não se Intimidou, Confiouem si mesmo* olhou o relógio e sen-tiu que faltava muita coisa e que.havia muito tempo pura se ai-cançar uma vitória. Mas 0 Amé-rica continuou, a dominar na enn-Ctia. Ao envolver o anlagonisla,a exibir um futebol clássico. AtéqUO Jorginho, no lado esquerdo,centrou para a área. Os mais nr-gutos presenciaram o bandérYinhaacenar a bandeira, mas Máleberestava junlo tio lance, quando Na-talino pulou, cnheceou para Dimase este atirou violentamente para ameta. Era o segundo goal rubro,goal que Malcher confirmou, liitll-to embora os jogadores do VascoqUisessêm fazer valer n decisão dobandçirlnha, «pie acenara um pou-co antes do tento. Malcher, porém,que não vira mula, porque real-mente náo houvera coisa alguma,não voltou atrás da sua decisão.Na realidade, o juiz agiu acertada-mente, dentro das regras. O ban-

(Cont. na pátj. 12)

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SALVOT TtlJDlONS! — Ataque perigoso de Lima que é desfeito por Bu-bens. O médio Americano cao aos pés do atacante vascaino para

impedir a sua fuga.

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PÂNICO NA ÁREA RUBRA que Osni salva sensacionalmente, num saltoarrojado no meio de um amontoado de jogadores.

PERDERAM A LIDERANÇA E 0 TITULO DE INVICTOS. Eis aqui ofamoso team do Vasco que ao ser derrotado pelo América, perdeu o titulode invicto C a liderança do certame. Em pé da esquerda nara a direita,vemos em pé: Ely, Barbosa, Augusto, Wilson, Danilo e pprge. Ajoelha-

dos: Alfredo, JYIaneea, Ademir, Ipojucan e Lima.

ESPORTE ILUSTRADO -- 7-9-50 — Pág. 9

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SÁBADO DIA 2 DE ACOSTO

P1.AMENG0 6 x S. CRISTÓVÃO 2(2x2) No Estádio Municipal doMaracanã Durval M), hsquer-dinlia (de pênalti) e Doutor (con-trai, para o Flamengo, c Carlyle eHalo, para o São CristóvãoJuiz: Dykes (ótimo) Cr$ ..60,000.00. Flamengo: Garcia;Juvenal, e Osvaldo; Bria, Valter eBigode; Aloisio, Arlindo, Durval,Lero e Ksquerdinha. Silo Cris-tôvâOi Marujo; Doutor c Tórbis;Nelson Geraldo c Olavo,; Líno, Mau-ri, Carlyle, Halo e Bcginuldo.

DOMINGO DIA .1 DE AGOSTO

AMÉRICA II x VASCO 2 (2x1)No Estádio de São JanuárioDimas (2) e Osvaldinho (de pe-nalti), para o América e Ademirc Maneca, para 0 Vasco Jui/,:Alberto da Gama Malcher inizoft-veh Cr. 171.280,00. -América iOsny; Joel e Osmar; Rubens, Os-vuldiiiho e Gndofrcdo; Natalino,Maneco, Dimas, banulfo e Jorgi*nho. ~ Vusco: Barbosa; Augusto0 Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Al-fredo, Maiuca, Ademir, Ipojucane Lima. • BOTAFOGO 1 x DAS-GU I (Mangii 1*0) No EstádioMunicipal Simões, para o ban-g'\ o Careca (de DOlialtlllotal go

le pênalti i, para oJuiz; Sundorlnnd

America fei(Cont, da p&ar. 9)

delrinlia errou (punido quis apontarum Impedimento qúo náo cxísiíu.Malcher pcrccbcuo erro tio seu ais-xíllar. VctO 0 gOOl C ele o c lifirmou. Oa jogadores do Vusco i<-carani inconloruuido:i. E.-.quec. -rum que um handeirinhu é apenasum complemento numa o...;».u-gem e que um jui/. BÓ aceita suasIndicações se quiser. O Juiz é IIúnica e suprem.t autoridade u..i;u»peleja, segundo 08 próprias regrasdo futebol. Malcher esiava meinorcolocado que o iincsuuiu. Viu me-lhor e mais exatamente que o II-nesuuiu, porque o que o homeuzi-nho viu, ningtlém sabe até águao que foi... 0 VaSCO teve queceder ante a firmeza do arbitro.Só então, quando a contagem Já

em 2x0, oile Malta procuroudas coisas á base

me era desfavorávelclube da Cruztorcer o rumode mui capacidade futebolístico.QmprCgOU todos os esforços, lati-çou a frente todo o poso do seusvalores Individuais e submeteu oAmérico a uma dura nrovn, des-haiatundo o jogo bonito que osrubros vinham até ali realizandoe tomando as rédeas da contendo.Viu-se então um duelo tremendoentre a defesa americana e o timedo Vasco. Somente uma vez, po-rém, apÓS um escanteio que 1 ju»-jucan cobrou, pôde 0 onze localatingir as redes no primeiro tem-)o. Foi Maneca quem enviou oinlão até elas, saltando muito liem

e cabeceando melhor ainda. Notempo complementar a toada dejó|4o continuou sem alteração. OVasco no ataque... 0 América nadefensiva. Mas nada de ser que-brada a resistência rubra, nada deSÜrtlr efeito o bombardeio cru/.-inaltino. Até que Ademir, de.slo-COdo para a direita, resolveu cen-trar a bola para a grande áreado América. O centro partiu e abola foi no rumo do arco. Osnidelxou-a para Joel, 0 zagueiro taiu-bém deixou para o keepcr. O ha-lão então bateu no terreno, ganhouefeito e foi ás redes ile Osni. Tipoexalo tio goal "sem

querer*', otento »le acaso, mas que acabouVindo ao sabor dos merecimentosdo Vasco. Parecia selada a sortedo América porque Já ninguémduvidava quo o Vasco deixasse dealcançar a vitória mas o desti-no quis ser desta vez cruel com0 clube de São Januário, ele «piefora tão vascaino quando do pré-Ho com o DnngUVv, K 0 América,vendo ti vitória fugir, procurou, ábase do rontra-ataqnos, penetrar noárea vascoina, muito embora Wil-sou, Kll c Danilo viessem fazendoum trabalho tenaz de obstrução aotriQ-atocante americano Maneco,Dimas c banulfo ponto prinei-pai tia peça rubra. E Maneco, fu-giiulo para a esquerda, recebeuue Jorginho em profundidade, En-trólt na área, com perigo e Wilsonfoi sobre élc. 0 zagueiro entroufirme sobre o adversário o Ma-neco caiu 00 terreno, totalmentedeslocado pela entrada de Wilson,

PLACÁRP FÜTrBOtKTICO(bom) — CrS 134.739,00, — Hangu:Luiz Borracha; Rofaneli e Sula;Belacosa, Mirim C Pinguela; DJál-mo, Zizinho, Moacir, Slmóes e Má-

rio. — Botafogoi Osvaldo; Rubensc Santos; buhinbo, Carlito e Ju-venal»; Careca, Geninho, Viviriho,Zezinlio e Braguinlm. * MADU-

NÚMERO DO CAMPEONATO CARIOCA DE 50D rodada Tur io ntos Qoala

J í V | E 1 D J G P C | S D

1»—AMÉRICA ....29—BONSUCESSO2"—VASCO 3«—BANGú .•^—BOTAFOGO ...'f»—MADUREIRA.'{«—OLARIA 4»—FLAMENGO ..4«~C DO RIO ..5«- -FLU MIN ENSB6v—S, CRTilTuVÀO

4434343

322212

4 1 1 13

'——

1om

l1131121

1111

™2

223

| 12 f —12 j i j — ¦

I 11 10 1 —14 1 10 —'3 | j 1

1 115 —

12 .1-2 8—6

i I 4| 16 11

Tol il do goals om 20 jugos: 62 (Sessenta e doía)Artilheiros: Dimas (América; 6 — Simões (Bauru) ¦— Ademir (Vasco)

5- Maneco (Bonsucesso), Joel <Baj»í?uL Roborm CBonsucosso) e Durval(Flamengo) l - Jorpe (Madureira), Ralo (S. Cristóvão) e Maneco (Ame-1*11*" ) "* * * * *

Total de rondas em 20 Jogo*: Cr$ 2..".X.'{.64:i.00. „ , ., „Próxima rodada: Tábado — Botafogo x Olaria, no Estádio Municipal —

Domingo: Canto do Rio x Flamengo, em Nlieróí — São Cristóvão x Ma-duiolra, no campo do fl. Cristóvão -* Bonsueeaao x Vasco, no campo doBouiueejiso — Ftv.mb.enao x Bangá. no estádio Municipal.

RRIRA 2 x FLUMINENSE 0 (1x0)No Estádio de Conselheiro Gal-

vão — Osvaldinho c Jorge mar-ca ram os tentos — Juiz: Tijolo(bom) -^ Cr$ 38.í>37,00. — Ma-dareira: Neném; Weber e Valter;Agneio, Rermlnio e Vlademir; Os-valdinho, Mineiro, Canelinho, Jor-

?e e Tampinhn. — Fluminense:

lastilho (Pinheiro); Píndaro e Pi-nheiro; Osvaldo, Rubinho e Mário;Miltinho, Didi, Silas, Robson eSanto Cristo. * BONSUCESSO 3 xCANTO DO RIO 2 (lxl) — NoEstádio tia Av. Teixeira de Castro

Cidinlto, Maneco c Roberto, parao Bonsucesso, e Cláudio c Lupér-cio, para o Canto do Rio — Juiz:Mário Viana (ótimo) — CrS 12.073,00. — Bonsucesso: Manga;Amauri e Urubatão* Comb'*' VfiÒro Gato; Rol>erto, Maneco, Cidinho,Soca e Tóto. — Cunto dó Uiu: Joel,Wagner e Cosmos; Edinio, Cláu-dio e Serafim; Lupércio, Edmar,Geraldino, Carango e Aridlo. irCAMPEONATO CARIOCA DE AS-PIRANTES: Vasco t x América 1

Flamengo 2 x São Cristóvão 1Bangu 4 x Botafogo 2 —- Bon-

sucesso 1 x Conto do Rio 0 —Fluminense 4 x Madureira 2. irCAMPEONATO CARIOCA DE JL-VENIS: Vasco 7 x América 1Rotafogo 2 x Banguse 5 x Madureira 3x São Cristóvão 1.

JÊÊkmw 'mm immv Iü

Plumlnen-Flamengo 11

Malcher apitou, correu para o locaie apontou a marca do pênalti.Não houve, entre o.s Jogadores doVasco, o menor protesta pelo de-Cisão do juiz. Só a torcida proles-tou, nut.s a atitude corajosa de Mal-clíor, punindo um grande clube,posmildor de torcida numerosa,denlro do seu próprio redutonum lance em qittí outro qualquer«I Ixario a coisa correr ninguém

fiotleria modificar. Osvaldinho en-

»ruu a penalidade máxima e mar-cou o tento que assinalou a estu-penda vitória do América. A vi-tória não merece c mtestação, por-que premiou o quadro que maisperfeitamente se defendeu. A de-fesa do Vasco revelou eficiênciano melo do campo, foi, porém, pe-netrável e até certo ponto frágilno boca ilo arco. A do América

vencedora Inegável do cotejofoi vibrante no meio da ean-

Chá o valente, inexpugnável quase,nos momentos cruciais de profun-d idade. E na prova dos nove, naprova de fogo, o América foi apro-vatlo com grau 10.

Náo pensem porém, aqueles quenos lêem une a queda do cam-peão, do quase eterno invicto dosmatches locais, não fêz qualquerbarulho. Ao contrario, ela íoi es-trepltoMimente barulhenta, com tor-eedores inconformados tentandoagredir 0 árbitro, ao final do en-contro. Chegou a existir o con-flito, o conflito que se prolon-gou mais do que se poderia esne-inr, com os torcedores exaltadosdispostos a levar a cabo a tarefade atingir Malcher, No "bolo" até0 treinador Flávlo Costa teve umadesinteligência com o guarda-Cl Viln. 1, I2.r>, mas 0 que existiu de pior,sem duvida, foi a morte do sr.Fernando Rodrigues de Sousa,atingido por uma bala, quando srverificou tremendo tiroteio, noqual, segundo dlsetn, n policia to-mou parte ativa, desbaratando par-te do povo. Foi também atingidopor nina pancada o nosso contro-de César Seara, de "Jornal dos Es-portes", que foi para o Pronto So-corro, ferido no cabeça. A cohfu-são continuou até mais tarde, ten-tio o árbitro Malcher abandonadoSão Januário, sob a proteção poli-ciai, no carro da Rádio Patrulho,lie número 56. Sem dúvida, é la-mentável que uma simples derrota,ocasiono tantos dissabores, inclu-slve, a morte de um desportista.

Voltand.0 ao encontro, devemosdizer que, individualmente, o Amó-rico teve em Osni um ótimo keepcr.Joel e Osmar também formaramparelhu sólida, mormente Osmar,que marcou muito bem ao extra-ordinário Ademir, bubens, semser o mesmo dos outros Jogos, CO-Operou tuna o triunfo, enquantoOsvaldinho apareceu como umatias grandes figuras do conjuntorubro, Godofrcao lutador e firme.Natalino, fraco. Maneco, semprepreigoso e endinbrado. Dimas, emgrande formo. E' até agora o maisimpressionante centro-avante docampeonato, tio qual é artilheiro-mor. Banulfo trabalhou muito ose decaiu na etapa final, deve sercitado pelo que iÔz antes, no mo-

mento da arrancada rubra para avitória. Jorginho, mi extrema,completou com brilho uma equipeque soube lutar pelo triunfo.

No Vasco, muito bom esteveBarbosa, ótimo Augusto e fracoWilson. Eli, esplêndido, Danilosem as luzes costumeiras e Jorgesem multo trabalho, já que Nata-Uno náo o exigiu muito. Alfredo,regular. Maneca trabalhou muitoe foi o melhor dianteiro vaseui-no. Ademir nada fêz, marendp es-pléndidamente por Osmar, um zn-guciro que surge com tendênciasao estrela to. Lima batalhou comopôde, lutou, fé/, boas Jogadas, masíoi na nula que se fez mais Útil.Ipojucan apareceu como figura de-corativa, sem etan e sem vibraçãopara uma batalha tão agitada.

Óleo canforado(Cont. da náí;. 7>

Esquerdinha, no rebate, já que Ma-rujo fi/era a defesa parcial, con-vertera no tento do desempate.Sentindo a necessidade de uma vi-tória, fosse pela contagem que fôs-se, já que o contrário, importariatalvez em acontecimentos imprevi-sivels para 0 clube, o rubro-negroencontrou forças para reagir ebuscar mais tentos, mais á basede entusiasmo que de técnica, con-seguindo seis minutos depois dotento de esquerdinha, ampliar acontagem, quando, num lance ti-tubeante du defesa alva. Doutormarcou contra suas próprias rê-tles. Dai paru a fn níe, o São Cris-tóvão entregou-se inteiramente eDurval pôde marcar mais doistentos, estabelecendo o escore de6x2 para suas cores. Era a alme-Jiula vitória que estava faltandooo time da Gávea, para o seu re-erguiménto definitivo. Injeção deóleo canforado na debilidade daconfiança da torcida e no abati-mento moral dos integrantes doquadro. Por Isso se esqueceu de-pois, facilmente o horror tia pri-mclrn fase. Indo aqueles mesmos

3ne haviam vaiado antes, á bôen

o túnel no final, para aplaudir•os cracks vitiriosos, como a hipo-tecor-lhes de novo, tôdn a confiou-ço e admiração que sempre exis-tiram. O São Cristóvão não teveftnimo puro suportar o revés tiopênalti e reagir; Entregou-se. E aexperiência dos cracks flamengos,prevaleceu no panorama geral deabatimento e descontrole dos alvos,para se Impor até que a vitóriafosse finalmente assegurada. Quesirva de estimulo a vitória de hojepara os comandados de Jaime deAlmeida e ° Flamengo se enchade brios e vontades, para prosse-guir num caminho muls suave.Está ainda muito longe do apurotécnico normal de uma equipe desua categoria. Mas o triunfo desábado, terá sem dúvida o seuefeito moral benéfico, para quetambém a parte técnica seja me-lhorada. Enquanto o Flamengonão apareceu no primeiro tempo,o S. Cristóvão brilhou, invertendo-se os papéis na fase complenien-tar. Destaque-se o trabalho dotrio-métlio dos alvos, Tórbis e Ra-

to, principalmente no primeirotempo. Depois apareceu a turmada Gávea, com Juvenal e Bigodebem melhores que no inicio e Dur-vai manobrando como o melhorhomem da ofensiva vitorioso. Aatuação de Mr. Dickes, agradou,fazendo-se restrições apcn.is, namarcação da penalidade máximacontra o São Cristóvão, pela con-fusão do lance, não deixando «piese percebesse com clareza o infra-

Íão de Doutor em Valter, que o

uiz, junto do lance puniu tmc-diatamente. No mais, excelente tra-balho, superior ao de Sunderlanddomingo passado.

'¦"*

O Esporte e as leis...Cont. da pág, 5)

l>erço na sua adolescência..* Em|tud<» isso fica uma ti ura lição, que:envolve o socialismo do nossopais. Os empregados das empré-sas comerciais, no cubo de taltempo, sâo garantidos pela Lei deEstabilidade. Ficam protegidospelo resto da vida. Com o ar-tista, com o profissional da pe-lota, tal náo sucede. Que maisganharam Geninho e Biguá a nãoser a natural satisfação de teremservido com o melhor dos seusesforços os suas agremiações que-ridas.' Nem um nem outro, enri-queceram com a profissão e muitomenos foram protegidos pela lei,Os momentos de gloria desaparece-rão. Os aplausos, os agrados co-muns dos paredros deixarão deexistir e aquele homem que era1outrora a grande esperança de mi-!ihures de pessoas mula mais representa que uma jóia do passado,entregue á sua própria sorte, nadamais...

PJtfSflBI

INDISCIPLINA E .(Cont. da pág. G)

Duque. O primei ro pertence uo In-ternactonal de Porto Alegre e o úl-timo ao Cruzeiro de Belo Horizon4te. O primeiro tentou a todo cust_ingressar no Flamengo, tendo meslmo endereçado uma carta oos di--rigentes do seu clube, apelando nosentido de que fosse facultada tak-transferência e Duque correu deffporta em porta, procura mio con||vencer os diretores do seu clubede que êle deveria ser cedido aoBotafogo, ambos, porém, não fo-ram atendidos e tudo continuacomo dantes.

CALV1C1E PRECOCEComo evita-la I

Aimw'BELEZA

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Super eficaz contraQUEDA DOS CABELOS

ESPORTE ILUSTRADO 7-9-50 — Pág. 12

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O gool da vitória sobre o Jabaquara, conquistado na cobrança de um pênalti, batido duas vezes. Turcfio venceu Mauro, sem apelação.

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Multo ao esperava dos três jogos restantes dasegunda rodada paulista, ficando justamentepara atuar em peso o «trio de ferro». Não erao caso de so esperar como certa a vitória dosfavoritos e sim dos quadros que jogariam emsua casa. sendo que dois visitantes seriam«grandes», ou seja, S. Paulo e Corintians. Foirealmente o que sucedeu. Vitória total dos do-nos de casa, por Isso apanharam o S. Paulo eo Corintians e venceu o Palmeiras. Ir jogar emVila Belmiro e Piracicaba constituía risco doamaiores. Os tricolores e corintianos foram con-venienteniente prevenidos De modo que suaderrota nfto causou surpresa, podendo ser ta-xada como normal. Em virtude desse duplo re-vés a situação após a terceira jornada do Cam-peonato favoreceu outros ponteiros, baixando osderrotados.

Os trêa a dois de Vila Belmiro bem dizem damarca combativa do Santos F.C.. Repetiu-se, ofeito de 1948 0 19*19. O nlví-nogro praiano espe-rou 0 adversário invicto com forte espírito deluta, qualidade esta que o S. Paulo F.C. nftoleva era suas viagens fora da Capital... Che-gou a perder por :í a Ü. revidou, mas nfto evi-tou a perda de dois pontos.

O mesmo aconteceu com o Corintians contrao XV de Novembro. Este clube é multo aguer-rido em seu campo e pelo visto quer bisar esteano a sua proeza de 1949. quando fez marcarpasso a todos os adversários. Escapou por mui-

OLVMPICUS

Efeitos da 2.a rodada (comple-

mentar) com o total revés

dos visitantes

to favor... Se no ano passado Ò Corintians em-patou, este ano nem SCQUór um ponto conseguiuarrancar. E sua situaQ&o tornou-se logo obscu-ra. pois passou a figurar com três pontos per-didos. muita coisa para duas rodadas apenas...Enquanto isso o clube de Piracicaba pulou áfrente e promete multa pancada aos próximoshóspedes de seu campo onde vencer vai ser pe-noso mesmo para os malorais... Aliás, outrocampo que vai dar dor de cabeça aos vsitantesserá o do Guarani. Fat'» está (jue no campoadversário esto ano a luta se apresenta multomnls espinhosa. Cada clube de S. Paulo teráque disputar cinco partidas fora da Capital: .'{

em Santos, 1 em Campinas o 1 cm Piracicaba.Destas cinco viagens nâo se livrarão como sepensa os visitantes... Aliás, os dois reveses doS. Paulo o do Corintians na 2i etapa dizem tudo.

Dos três grandes o ünlco que escapou foi oPalmeiras, aliás- cora uma vitória «magra» con-tra o Jabaquara.Um só penal decidiu o triunfo pró nlvl-vorde quao deixou sóslnho no segundo posto. Com o 1

a 0, era seu campo, contra o «.Tabuca» a turmade Oberdara melhorou multo sua situação, poislevou muita vantagem com a derrota dos corin-ti anos e d, s sftopaullnos Sob este aspecto oclube do Parque Antártica saiu da rodada comum triunfo... triplo.

Mas. o resultado, através do sua atuação Ine-fieiento não 6 motivo para muito otimismo.

As futuras rodadas devem lbo exigir mais, umjogo esclarecido o unia melhor organização, casocontrário terá resultados negativos, quando osadversários serão de outra marca...

Na rodada transcorrida desapareceram os in-cidentos e as arbitragens estiveram normais.Efeitos da confiança que os apitadores inglesesImpÇern e também da'energia do Tribunal doJustiça D sportlva.

Sem uma CpiSQ c outra, os incidentes, produ-tos de violência e rebeldia, prosseguiriam comaborrecimentos para todos...

O Campeonato com a ordem e a correção ira-perando no gramado é outra coisa.

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Duas fases da peleja em que o XV de Novembro bateu o Corintians, em Piracicaba.

ESPORTE ILUSTRADO — 7-9-50 — Pág. 13

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DOR JUSTO: BANGU 1 x BOTAFOG01Nao correspondeu absolutamente à oxpectatt-

va, o encontro realizado domingo no Maracanã,o Botafogo, atravessando uma fase Pouco.íavo-rável fazia sobressairá presença do Bangu, co-mo a' Salor atração da contenda, »ft»MO£6do team Htiburbano, uma atuarão reabilitadoia,nao somente por ser apontado como favorito co-mo em virtude do revés de domingo u timo,rrentc ao Vasco. Entretanto, tal nfto aconteceu.O Botafogo, com os inclusões de Juvenal e Go-ninho tomou urna fisionomia mais aceitável,mas nfto chegou a impressionar [fyorfê^to,revelando que ainda carece de mu.to aceito. COl-«a que poderá vir, com OS reaparecimentos dosdemais titulares ainda ausentes, Do Bangú, po-róm, esporava-s- mais. Pelo mono». O retrós-poeto assim fazia prever. Contrariando..Pwgjjas expectativas, o team suburbano. Igualou-wem defeitos ao neu antagoiiista. resultando dal.uniu peleja sem COlorldÒ, com muito pouca mo-vlmentacfio e s«*m nenhum momento real de vi-brac.no liara o publico presente. Q marcador-.íoipor isso, justo para os dois clubes uue volta-mos a repetir. Igualaram-se nos defeito», e nftoConseguiram fazer aparecer suas vlrtuc "S. lxicorreto, portanto, fruto da Ineficiência das duasofensivas que embora, apoiadas pelas retaguar-das. pareciam teimar na deinoiiHtraçfto do MBJOnfto se faz goals em futebol. No Bangu, Moacirfoi Inteiramente prejudicial ao quadro como con-tro-avante; SIiiuVh atrapa'hava-se sempre c Ma-Ho, dispersivo por excelência com a aua teimo-ala pelo jogo individual de «dribles». Dal o de-sespVro que |)or vozes Zizinho evidenciou no gra-mado, quando recorria aos companheiros e nftoos encontrava ondo deveriam estar. Ele o Geni'

WOLNEB CAMARGO

«íift «nfreram cada um de sou lado. O melad BotafogrVaXtse também de dar ordensnó gramado, sem que visse entretanto, suasdeterminações cumpridas • om êxito, ante * i*£nrouutividade de Careca e Vivinho. o primeiro.!rnu^SSSÍte Djalma no Bangú a.JBmgjtata

no Botafogo,-foram os ún cos que produzirama erma Bolai, além de Zizinho e Gemnho. EdeSTlníSataSa dos dois ^Îm^m*onue-e j^go todo contrai, entre as linhas me-dias Drinclnalmente. cada uma querendo empur-?a? sua Tospoctiva Ofensiva, e surgiu também odiminuto placard de um tento nora çjfK £dO,"

i sôncía de Gualter e a inclusfto de Moacir nocomando, parece que »n«»lram »"*£!?V" ""*produção do team suburbano, fazendo baixar asú capacidade. Da mesma forma, a ausênciade Ávila e o aparecimento de Careca na extremadireita; prejudicaram 0 Botafogo. me«mo comos reaparecimentos de Juvenal e Cminbo. No

anorama medíocre gerai do embote, apejasCOM rulrem se destacar. Luiz Borracha. Ptn-gueln o Zizinho no Bangú O Oswaldo, Santos oGeninbo no Botafogo. Genlnho cerebral por ex-Ceíôncla demonstrou estar ainda um pouco furade forma lislea. sentindo o esforço dependido a.pregando* na segunda etapa. Da mesma forma,Juvenal. Os demais, fracos. No Bangu. aforaos citados. OS demais an.laram comprometendoo conjunto, prlnclpalim- te BelacoSa, que nftofoi um substituto ft altura de Gualter.

a arbitragem de Sundorland, agradou, tendotambém sua missão facilitada, pela morosidadecom que decorreu o prelio.

\ \i3S *v.'. V*A\ \ W • • \\ \

\M-.:^. \y\\\ \\t \\\

PEITOBIÍH-fH'11.1

excelenteExpxectorcnte« calmante

BELA VITÓRIA DO MADUREIRAPARODIANDO SHAKESPEARE "HÁ QUAL;QUER COISA DE PODRE NAS LARANJEIRAS

de FERNANDO JAQUE9

(Kspccial para o ESPORTES ILUSTRADO)

, Contlr, ^Z^S^K^îtS^ cÃ %&4S

SEMPRE AS MAIS

COMPLETAS REPORTAGEOUÇALUIS MENDES

WOLNER CAMARGORAUL BRUNINI

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apresentando a partir das 15 horas

botafogõTolariaDOMINGO

BOÜSUGESSO x ¥ASCOFLOlfllÊlSSE x BAHGU

RISTO^ÀO x MADUREIRA

di, Laraníciraa. «.ovo jWf^telg^^mus atuar, contra o Olaria O cont ao,B c nsi ^0°m7nos Vuim que a cos-

cmelhoria* quandonps referimos ^^;^dJ^0^do. B. até o pre-tumelra, Em verdade, as ^^S^^^S^miB da sua razãosente, somente uma das modificações ntiomi.« »• Castilho ede ser A entrada de Oswaldo. «pie ve.o -con lc a «J " n.

Mnbeiro. o trio milagroso reaponsavM pHas^^J^í adidos na me-ecue o tricolor. í possível que ^ ^f»V^ tr ^,

' r ftfi Ull do contas, é

...v...... ..—....,-. ¦¦¦¦¦'. ...(—, nriVt<l!ini OS ri*r(>,«">^'i* * " *" 1 ' "C" no reino das Laranjeiras!» Assim. P^^^JH:' 0 „ml ol, de um me-sã r^sr.^saçff*—com"nlAHO' °jogo é o QUC interessa. Vanios a êle, poitanto.

em m** de sue duração, ^ûüido 12 es^tmos a seu

tri.C!imp,.u0.nalasse um único

^-loN^h !, o c ^m

menor volume de jogo. o Ma-empregou Nénem P•^do- £Vid reduto contrário f6-lo perigosamente,dure ra todas os veaea QU« íoi a ,„',., ,if.f,.rmiva traçada, nao em dia-Isto aliás foi inclinado; PJda í"i;iu;>«;(

^ ^ K ÍoK«ído sobre o centrogonal. mas mima ^"^^0^ Pinhelro' vigiava os passos deavante contrário, wmotterçein? »•

Jj".- liavitt eaquematlzaç&o.jorgo c Oswaldo. o m^f^^^SavÇmalS armado em sua defen-nft?. havia renlizaçfto JA o Mad »a -l«>«

Sxtremaa ondo OswaldinboSiva e fazendo bom jogo de ujfilt « «.J P« laa Njr ^ó Tamplnha, 2^S!2„?TPpfnhllio lCOs^^?sut^rSS em traia a mag-dores. Ai então 0M^%2^y0%*2^ÍS possível destruir, jogandonificéncla de sua fmma. de^tiuinao o qui ..i i nomespor si e «eus demais oompanheiios. N«

^gj^gj Vsslm. foi o me-r. destacar e mais Robson. bem abaix . m.w qu B núrnerolhor atacante. Didi prendeu o en d » ] píndaro. fra-(1, passes. Silas dispe,s.yu, e os

^™l™^^ u!n magnífico esteio.cos. OM^T1™,,?^ ,ÍÀ im,-K edlAria e Osxvaldlnbo faSendo uma bôa

O BOMSUCESSO MAHTEVE AJ!3\IElCIilLiDA0E

Comentário de CHARLES GUIMARÃES

CANTO DO RIO x FLAMENGOPRE-3

1.180 KCS.Cv>;''

O Bonsucesso conquistou na tr.r-de de domingo difícil C trabalhosavitoria diante da modesta repre-schlnçao do Canlò do Rio, com onue, conseguiu manler a sua m-vchclbllidade no certame O jogoem si, n&O chegou a agradar, dadou pouca capacidade técnica evi-dcnclada pelos 22 litigantes. De-ve-se ressaltar, entretanto, que odesejo tios dois quadros em con-nulstar os louros da vitoria, con-seguiu em parte apresentar ao re-tluxido público presente, algo deinteresante. Ka primeira etapa oCanto do Pio, logo após conquistar

o tenío de empate pressionou for-temente, enquanto que o seu anta-gonista lutou bravamente no sen-tido de não deixar escapulir umtriunfo que antecipadamente se de-sonhava leomo inteiramente fádàs suas cores e no período final,depois de sofrer mais dois tentos,os niteroienses voltaram a reagir,chegando, inclusive, a ameaçar avitória dos leopoldineiises. Manga,Uruhatão, Victor e Hoberto, os me-lbores entre os vencedores, e Cláu-dio e Edmur, os mais salientesentre os vencidos. Mário Vianafoi um juiz. perfeito.

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ESPORTE ILUSTRADO - 7-9-50 - PÓS* 14

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A BEOENBBACAO DE OODO-FREDO, custou-lhe uma forte con-tus&o que o afastou temporária-

mente das atividades...

A história vem de muitos anos,desde os primitivos dias do fute-boi nacional... Esse negócio de"jogadores marcados1' nao nasceuhoje, absolutamente. Tivemos, nobom tempo do amadorismo, o "fu-moso" Fortes, homem extrnordiná-rio e vibrante, que nem semprecostumava empregar os seus recur-sos técnicos para vencer determi-nado adversário; A principio tudoToi fácil e Fortes pôde usar o abu-sar de recursos desleais. O tem-po, porém, se encarregou de tor-nar Fortes num jogador visado,como useiro de jogadas pouco r.c-comendávels e por isso mesmo, osárbitros, quando designados panedirigir encontros do Fluminense,costumavam concentrar as suasatenções para as jogadas daqueleque a torcida adversária não per-doava. Fortes poderia agir tran-quilamente, sem esboçar qualquergesto tle rebeldia ou empregar re-cursos proibidos, porque a admoes-tneáo do juiz era infalível. Depoisveio Afousinho e outros mais enor fim, quem mais andou na

berlinda" foi o nosso conheci-dissimo Heleno de Freitas. Agoraque Heleno se encontra em Barrou-quila, náo tardou a surgir um seusucesor e a escolha que todos es-paravam viesse a recair sobre Bi-gode, atingiu em cheio a Godo-fredo, i o atacante que se revelouno Madureira como zagueiro. EmConselheiro (íalvão, onde (lodo-fredo permaneceu vários anos, eracomum ouvir-se dizer: "Qualquertime aqui náo tira farinha, por-que com o Godofredo náo temconversa. A bola passa mas o jo-gaclor fica". Já diz o velho di-tatto: "(Iria fama e deita-te naCama" e assim, Godofredo passoua inspirar pavor. Certa vez ouvi-mos de Paraguaio a confissão tleque Jamais poderia atuar bemcontra o Madureira porque éle ti-nha amor a vida. É assim, aca-

GODOFREDO,ANJO OU DEMÔNIO?O "HOMEM MAU" DO FUTEBOL. CARIOCA SETRANSFORMA EM CAMPOS SALES, NO MAIS

PACÍFICO DOS JOGADORES... — UMAHISTÓRIA CURIOSA...

Reportagem de CHARLES GUIMARÃES¦ ¦ «T. ..-¦,¦,-•:;¦

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O «DEMÔNIO» GODOFREDO numa pose característica doódio o vingança,..

baram elegendo Godofredo, o ter-rivel "cangaceiro" dos nossos gra-mados. A sua transferência para0 Ainérieu, porthn, veio liansfor-mar Inteiramente o panorama, lio-je, Godofredo náo é mais áqiíelOcrack temível, mas sim um má-dio de bons recursos e tle grande

Utilidade para o quadro e bastouperder a sua fama, para logo re-cober a Ingrato recompensa. Con-ira o Fluminense foi atingido sá-riamenle e imediatamente recolhi-do ao "estaleiro". Coisas do fu-tebol. . .

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I)r Dairoberto Mldosi da Mota 0 novoCampeio Brasileiro Evellna Muskat do CR. FlamenKo,

Os cariocas tri-campeões brasileiros dem tênis de mesa

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Texto e fotos deSYLVIO RANGEL.

Realizou-se em Potrópoli*. coma presença de note foderaQoea ^ta-di ais (D. Federal. S. PÊst.do Rio. Bahia, Rio Grande do Sul.Pará e Paraná) o terceiro campeo-nato brasileiro de tênis da mesa.Pela primeira vez foram disputa-das aâ provas femininas e concor-ma» Sãos os Estados que temfiliação neste desporto junto a U.B D acarretando a realr/.a<;JJo de79 partidas individuais e :il jogos

Vícuras8 destacadas no desportobrasileiro estiveram na sede do

Os ranchos que arrebataram dosbaianos 0 3« posto e une em W*dOVOrio íaaer frente talvez ate

com vantagem aos paulistas ecariocas

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A!«n«el Mastrobertl a maior revelaçSo do Cam-

peonato Em 1952 deve enfrentar eom vaata-Bem os maiores cariocas.

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EÒuiipe da Metropolitana tri-campeá brasileira no setor masculino eAlu]n nrimeira titulada no feminino

Os paulistas oue mais uma vez não puderam conter a classee a impetnoMdade dos cariocas

ESPORTE IWSTRADO - 7-9-50 ~ Pag. 16

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Em plena açio o Campeão BrasileiroDagobcrto Midosl

Batista Boderone, Wilson Severo, a dupla doOUmpieo Clube que representando a F.M.T.M.

levantou o titulo de Campeã do Brasil.

Equipe feminina do Distrito Federal com Ne-mea Rancei (campeã de duplas mistas), DlnanFigueiredo e Evellne Muskat (eampoft brasileira)

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Os Paraenses foram os mais fracos, mas os aue maislucraram pelas lições recebidas.

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Os baianos vencidos pelos cauchos nas provas masculinas,mas seus vencedores nas femininas

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Petropolitano F.C., prestigiandocom sua presença os jogos do ter-eoiro campeonato: Jo.só Lins doRego. Djalma Dc Vlneenzl, Ramose Freitas. Raul Brás?.? Osneli Mar-tineli. FrahciacÒ Scali, Otelo Gra-Chi, Mariano Filho, Feliciano Pel-xoto e muitos outros; e a parte so-ciai a cargo dos petropolitanos foibrilhanti.s.sima excedendo a qual-Quer expectativa.

Os cariocas mais uma vez con-firmaram a sua supremacia, ven-cendo sela das sete provas da pro-graníáÇfto, os paulistas como sem-pre temíveis adversários e os de-mais em franco progresso, sendoque dos estreantes o Paraná sur-preendeu pelas suas imensas pos-sibllidades. Os Campeões foramos seguintes: EQUIPE MASCULI-NA: D. Federal: Hugo, Wilson,Dagoberto, Boderone e Waldemar.EQUIPE FEMININA: D. Federal:Evcline, Dinah e Nemea. SIM-PLES INDIVIDUAL MASCULI-NO: Dagoberto Midosi da Mota(D.F.) SIMPLES INDIVIDUALFEMININA: Eveline Muskat (D.F.) DUPLA MASCULINA: Batls-ta Boderone e Wilson Severo (D.F.) DUPLA MISTA: Batista Bo-dorone e Nemea Rangel (D.F.)DUPLA FEMININA: Corina Ma-galhftes e Lourdos Garcia (SftoPaulo).

Como fizemos em 1948, procura-remos nas próximas crônicas doESPORTE ILUSTRADO focalizaras atuações de todas as equipes,que tomaram parte nesta verdadel-ra «maratona» do tenis de mesabrasileiro.

A maior atração do 8» Campeonato no dizer autorizadodo «Canhotinho»

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Equipe feminina de S. Paulo vice-campeã brasileira

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Os Paranaenses que estreantes em campeonatosbrasileiros revelaram-se como jogadores

de grande futuro

ESPORTE ILUSTRADO — 7-9-50 Pág. 17

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TIPOS DEPERFUMES

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NOTICIAS DAS ALTEROSAS0 Líder invicto e absoluto

caiu em Barão de CocaisReportagem

(iOi)iNHO i>A ROCHA

O certame de 1950 da FederaçãoMineira de Putebol. OO contrariodo (ine ao pensava o principio, ea-tá promotendo grande Bonaacmna-lismo B coube ao Metaluzlna w.u,di> BaíftÒ de Cocais, girar 011. Mi-nas Cerol» a alavanca do alarmoassustador noa chamados grandesclubes, derrotando de modo sur-preendonto o Clube Atlético Mi-noivo polo escore de trê? a dois,numa partida em que comandou asacfibs em sessenta por cento dosdois períodos. Na realidade, o la-nioao «carljó» das canchas minei-roi, ostentando magnífica forma,tendo o seu esquadrão bem ajusta-do e o.Mb a compotonto direção do«OOach» Internacional R^^íRlnhImou o gramado do IsblAüiuALBNCAH PEIXOTO, COTO aahonras de favorito, .sem pensar na

mais remota possibilidade de per-der a posição privilegiada de li-deí absoluto o invicto. Mas estavaSícrito que 0 dia treze de agostode 1950. seria amargo para gran-gjj cartazes do CêbolJ***^ro Repetiu-se no Rio de Janenoo êm Sfto Paulo, o mesmo QUe,«nMinas: — laurearam-se os Çiubeamodestos com magníficas vUóriassobre famosos esquadrões profis-alOlft£lu'adrò

do Clube Atlético Ml-neiro, apresentou-se ruiu a, «C-Kuinte constituição: Mfto de onça.Jucá o Afonso; Carango. Joaé doMonte e Moreno; Zezinho, Ah -nho Ubaldo, Lauro e Lucas. uM-laluaiim ICC&\**í$J8gS£do, assim formado: -- Albeitinlo.Furtado e Vicente; Agenor liar-batana e Benttea; Cunha, imita.Amaral. DedôOO e Djalma.

Coube no Clube Atlético Minei-ro abrir a contagem por Ínterim-dio de Lauro, num cochilo de Al-

bertinho. Tulica empata a pele-ia aos 26 minutos. Dois minutosapós. Lucas recebendo um centrode Ze/.inho. vence novamente Al-bertinho de cabeça. 0 ™*jg*J*:core favorável ao alvi-negro. ter-mina a fase inicial.

I"Selado o segundo tempo nota-se a disposição dos «ocaenaes,em igualar o marcador, o queaconteceu aos 83 minutos apósinúmeros assédios h meta de Mftode Onça. Tulica foi o autor dotento tle empate. Ê oportuno sa-llentar que antes o centro avanteAmoral perdeu um pênalti, shu-tando fora da meta.

O eoal da vitória surgiu aos .19minutos, quando Barbatana aocobrar de fora da Arca uma fatade Pbaudo, encobriu o goleirontleticano, liquidando destarte oesquádriO alvi-negro nesta momo-ravel neleja. E com o escore dotrês a dois. justo prêmio ao quemelhor atuou, terminou o encon-

t V11

O sr Raimundo Sampaio, foi odirigente da partida com ai toatebaixos. Na preliminar o SantaCruz, local, goleou o Clube Atlétl-

O quadro do Metalu-ina, que der-rotou o Atlético, em liarão

de Corais

Crepe A, SuperMadeira A. Sup.Rosa Nat.. Sup.Josmlm Super .Violeta B. Sup.Q. Fleurs, Sup.Fl. Amor. Sup.Mitrko, Super ..Arp. S, Super ..Taboc B. SuperTabul. Super ..Chan. 6, SuperNult N, SuperCulr R. SuperNarciso N, Sup.Pretx. Super ..Rumores, SuperEscândalo, Sup.Tabul GR. Sup.Flor Maçft, LFSoupplesae LF .Biarrltz LF ...Monte Cario LFArabesque LF .Heno dei Cam-

po LF Caslno LF ....Violette Feull-

les LF La Roae Rou-

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