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Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

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  1. 1. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 3 CPM - Programa de Certificao de Pessoal de Manuteno Mecnica Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico
  2. 2. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 4 Departamento Regional do Esprito Santo Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro) Coordenao Geral Superviso Elaborao Aprovao Editorao Francisco Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Paulo Srgio Teles Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Jos Geraldo de Carvalho (CST) Jos Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo Jos da Silva (SENAI) SENAI - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Diviso de Assistncia s Empresas Departamento Regional do Esprito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderrgica de Tubaro AHD - Diviso de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077
  3. 3. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 5 Sumrio Identificao de vistas...................................................................................................03 Exerccios.................................................................................................................12 Supresso de vistas......................................................................................................39 Exerccios.................................................................................................................41 Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais.....................................................................................................43 Regras de Cotagem......................................................................................................45 Exerccios.................................................................................................................49 Cotagem de Detalhes...............................................................................................53 Smbolos e Convenes................................................................................................55 Smbolos em Materiais Perfilados.............................................................................56 Convenes para Acabamento de Superfcie...........................................................57 Exerccios.................................................................................................................59 Indicao de estado de superfcie.................................................................................63 Rugosidade ..............................................................................................................63 Qualidade da superfcie de acabamento...................................................................71 Interpretao ............................................................................................................72 Exerccios.................................................................................................................74 Tolerncia .....................................................................................................................75 Indicaes de tolerncia ...........................................................................................77 Tolerncia ISO (International Organization for Standardization)...............................78 Cotagem com indicao de tolerncia......................................................................82 Exerccios.................................................................................................................87 Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico - Avaliao ..............................88
  4. 4. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 6 Departamento Regional do Esprito Santo Identificao de vistas Uma pea que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representao grfica se d o nome de Projeo. O plano denominado plano de projeo e a representao da pea recebe, nele, o nome de projeo. Podemos obter as projees atravs de observaes feitas em posies determinadas. Podemos ento ter vrias vistas da pea. Tomemos por exemplo uma caixa de fsforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de frente , por isso, tambm denominada projeo vertical e/ou elevao.
  5. 5. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 7 Reparemos, na figura abaixo, as projees verticais ou elevaes das peas. Elas so as vistas de frente das peas para o observador na posio indicada. Voltemos ao exemplo da caixa de fsforos. O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima. Ento usar um plano, que denominaremos de plano horizontal, e a projeo que representa esta vista de cima ser denominada projeo horizontal vista de cima ou planta.
  6. 6. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 8 Departamento Regional do Esprito Santo A figura abaixo representa a projeo horizontal, vista de cima ou planta das peas, para o observador na posio indicada. O observador poder representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeo representar uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
  7. 7. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 9 Reparemos que uma pea pode ter, pelo que foi esclarecido, at seus vistas; entretanto, uma pea que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um nmero de vistas que nos d a idia completa de pea, um nmero de vistas essenciais para represent-la a fim de que possamos entender qual a forma e quais as dimenses da pea. Estas vistas so chamadas de vistas principais. Ao selecionar a posio da pea da qual se vai fazer a projeo, escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a pea; por isso, comum tambm chamar a projeo vertical (elevao) de vista principal. As trs vistas, elevao, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posies normalizadas pela ABNT nos do as suas projees. A vista de frente (elevao) e a vista de cima (planta) alinham- se verticalmente. A vista de frente (elevao) e a vista de lado (vista lateral esquerda) alinham-se horizontalmente.
  8. 8. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 10 Departamento Regional do Esprito Santo Finalmente, temos a caixa de fsforos desenhada em trs projees.
  9. 9. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 11 Por esse processo podemos desenhar qualquer pea. Na vista lateral esquerda das projees das peas abaixo, existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas no visveis. Arestas no visveis quando vista na lateral Linhas tracejadas
  10. 10. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 12 Departamento Regional do Esprito Santo Nas projees abaixo, aparecem linhas de centro. Nas projees abaixo, foram empregados eixos de simetria. As projees desenhadas anteriores apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se v olhando a pea pelo lado esquerdo, apesar de sua projeo estar direita da elevao.
  11. 11. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 13 Nos casos em que o maior nmero de detalhes estiver colocado no lado direito da pea, usa-se a vista lateral direita, projetando- a esquerda da elevao, conforme exemplos abaixo: Vista lateral direita Elevao Planta ElevaoVista lateral direita Planta
  12. 12. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 14 Departamento Regional do Esprito Santo Os desenhos abaixo mostram as projees de vrias peas com utilizao de apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as laterais esquerda ou direita.
  13. 13. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 15 Em certos casos, porm, h necessidade de se usar duas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as linhas tracejadas desnecessrias podem ser omitidas, como nos exemplos abaixo. LELD
  14. 14. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 16 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccios: Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome em cada uma das vistas.
  15. 15. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 17
  16. 16. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 18 Departamento Regional do Esprito Santo Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome em cada uma das vistas.
  17. 17. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 19
  18. 18. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 20 Departamento Regional do Esprito Santo Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas.
  19. 19. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 21
  20. 20. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 22 Departamento Regional do Esprito Santo Desenhe, mo livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas apresentadas.
  21. 21. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 23 Complete, mo livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas apresentadas.
  22. 22. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 24 Departamento Regional do Esprito Santo Desenhe a mo livre as projees das peas apresentadas.
  23. 23. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 25 Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.
  24. 24. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 26 Departamento Regional do Esprito Santo Identifique e numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em perspectiva.
  25. 25. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 27 Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas projees apresentadas.
  26. 26. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 28 Departamento Regional do Esprito Santo Identifique as vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas projees apresentadas.
  27. 27. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 29 Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS - Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral Direita
  28. 28. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 30 Departamento Regional do Esprito Santo Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS - Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral Direita
  29. 29. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 31 Desenhe, mo livre, a terceira vista das projees apresentadas.
  30. 30. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 32 Departamento Regional do Esprito Santo
  31. 31. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 33 Desenhe, mo livre, a terceira vista das projees apresentadas.
  32. 32. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 34 Departamento Regional do Esprito Santo
  33. 33. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 35 Complete as projees abaixo.
  34. 34. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 36 Departamento Regional do Esprito Santo
  35. 35. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 37
  36. 36. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 38 Departamento Regional do Esprito Santo Complete as projees abaixo.
  37. 37. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 39
  38. 38. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 40 Departamento Regional do Esprito Santo Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1. Elevaes Plantas
  39. 39. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 41 Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1. Elevaes Laterais esquerdas
  40. 40. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 42 Departamento Regional do Esprito Santo Complete as projees abaixo desenhando a vista lateral direita.
  41. 41. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 43 Supresso de vistas Quando representamos uma pea pelas suas projees, usamos as vistas que melhor identificam suas formas e dimenses. Podemos usar trs ou mais vistas, como tambm podemos usar duas vistas e, em alguns casos, at uma nica vista. Nos exemplos abaixo esto representadas peas com duas vistas. Continuar havendo uma vista principal - vista de frente - sendo escolhida como segunda vista aquela que melhor complete a representao da pea. Elevao ElevaoVista lateral direita Vista lateral esquerda Planta Elevao
  42. 42. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 44 Departamento Regional do Esprito Santo Nos exemplos abaixo esto representadas peas por uma nica vista. Neste tipo de projeo indispensvel o uso de smbolos.
  43. 43. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 45 Exerccio: Empregando duas vistas, desenhe, mo livre, as peas apresentadas.
  44. 44. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 46 Departamento Regional do Esprito Santo
  45. 45. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 47 Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais Para execuo de uma pea, torna-se necessrio que se coloque no desenho, alm das projees que nos do idia da forma da pea, tambm as suas medidas e outras informaes complementares. A isto chamamos Dimensionamento ou Cotagem. A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da pea. Por exemplo, para execuo da pea ao lado necessitamos saber as suas dimenses e a exata localizao do furo. A Anotao - ESP. 8 - Refere-se Espessura da Pea. Para a Cotagem de um desenho so necessrios trs elementos: Linhas de Cota Linhas de Extenso Valor Numrico da Cota
  46. 46. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 48 Departamento Regional do Esprito Santo Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota so de espessura fina, trao contnuo, limitadas por setas nas extremidades. As linhas de extenso so de espessura fina, trao contnuo, no devem tocar o contorno do desenho da pea e prolongam-se um pouco alm da ltima linha de cota que abrangem. o nmero que exprime o valor numrico da cota pode ser escrito: acima da linha de cota, eqidistante dos extremos; em intervalo aberto pela interrupo da linha de cota. No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas duas modalidades. O valor numrico colocado acima da linha de cota mais fcil e evita a possibilidade de erros.
  47. 47. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 49 Regras de Cotagem Em desenho tcnico, normalmente, a unidade de medida o milmetro, sendo dispensada a colocao do smbolo junto ao valor numrico da cota. Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo smbolo ao lado do valor numrico, conforme figura ao lado. As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente dimenso cotada.
  48. 48. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 50 Departamento Regional do Esprito Santo Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetio de cotas. As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam, atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execuo. Nas transferncias de cotas para locais mais convenientes, devemos evitar o cruzamento das linhas de extenso com linhas de cota. As linhas de extenso so traadas perpendicularmente dimenso cotada ou, em caso de necessidade, obliquamente, porm paralelas entre si.
  49. 49. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 51 Evite a colocao de cotas inclinadas no espao hachurado a 30 No utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas substituem as linhas de extenso. Cotagem por meio de faces de referncia (Fase A e B)
  50. 50. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 52 Departamento Regional do Esprito Santo Cotagem de elementos esfricos
  51. 51. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 53
  52. 52. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 54 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccio: Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
  53. 53. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 55 Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
  54. 54. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 56 Departamento Regional do Esprito Santo Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
  55. 55. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 57 Faa, mo livre, a cotagem completa dos desenhos abaixo.
  56. 56. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 58 Departamento Regional do Esprito Santo
  57. 57. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 59 Cotagem de Detalhes As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na extremidade que toca o arco. Conforme o espao disponvel no desenho, os ngulos podem ser cotados assim: A Cotagem de Chanfros se faz como indicam as figuras abaixo. Quando o chanfro for de 45, podemos simplificar a cotagem usando um dos sistemas apresentados na figura abaixo.
  58. 58. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 60 Departamento Regional do Esprito Santo A Cotagem de Crculos se faz indicando o valor de seu dimetro por meio dos recursos apresentados nas figuras abaixo, que so adotados conforme o espao disponvel no desenho. Para cotar em espaos reduzidos, colocamos as cotas como nas figuras abaixo:
  59. 59. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 61 Smbolos e Convenes A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), em suas Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilizao dos smbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numricos das cotas. Indicativo de Dimetro Indicativo de Quadrado R Indicativo de Raio Estas duas linhas finas cruzadas indicam que se trata de superfcie plana.
  60. 60. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 62 Departamento Regional do Esprito Santo Quando, nas vista cotada, for evidente que se trata de dimetro ou quadrado, os respectivos smbolos podem ser dispensados. Exemplos: Smbolos em Materiais Perfilados Os smbolos abaixo, devem ser colocados sempre antes da designao da bitola do material. SMBOLOS INDICATIVO DE EXEMPLO DE LEITURA Redondo Quadrado x 1 x 85 Chato L Cantoneira Barra chata de 1/4 de T Te espessura por 1 de largura Duplo T e 85 mm de comprimento [ U # Nmero de Bitolas em Chagas, Fios, etc.
  61. 61. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 63 Convenes para Acabamento de Superfcies ~ Superfcies em bruto, porm limpas de rebarbas e salincias. Superfcies apenas desbastadas. Superfcies alisadas. Superfcies polidas Para outros graus de acabamento, devendo ser indicada a maneira de obt-los. Superfcies sujeitas a tratamento especial, indicado sobre a linha horizontal. Ex.: cromado, niquelado, pintado, etc.
  62. 62. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 64 Departamento Regional do Esprito Santo
  63. 63. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 65 Quando todas as superfcies de uma pea tiverem o mesmo acabamento, o respectivo sinal deve ficar em destaque. Se, na mesma pea, houver superfcies com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os sinais correspondentes sero colocados nas respectivas superfcies e tambm indicados entre parnteses, ao lado do sinal em destaque. Exemplo de aplicao dos smbolos e convenes Exemplo de aplicao dos () Smbolos e Convenes
  64. 64. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 66 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccio: Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Tracem, mo livre, apenas as linhas de cota, de extenso e os smbolos necessrios.
  65. 65. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 67 Qual o tipo de acabamento utilizado nas superfcies indicadas pelas letras: A - D - B - E - C - F - Qual o tipo de acabamento geral da pea abaixo? Resp.: _____________________ Qual o tipo de acabamento para as partes torneadas com 25 mm de dimetro? Resp.: ______________________
  66. 66. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 68 Departamento Regional do Esprito Santo Para cada material h uma hachura determinada Hachurado convencional
  67. 67. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 69 Indicao de estado de superfcie O desenho tcnico, alm de mostrar as formas e as dimenses das peas, precisa conter outras informaes para represent- las fielmente. Uma dessas informaes a indicao dos estados das superfcies das peas. Acabamento Acabamento o grau de rugosidade observado na superfcie da pea. As superfcies apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas. Superfcie em bruto aquela que no usinada, mas limpa com a eliminao de rebarbas e salincias. Superfcie desbastada aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so bastante visveis, ou seja, a rugosidade facilmente percebida. Superfcie alisada aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so pouco visveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
  68. 68. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 70 Departamento Regional do Esprito Santo Superfcie polida aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so imperceptveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos. Os graus de acabamento das superfcies so representados pelos smbolos indicativos de rugosidade da superfcie, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na norma ISO 1302. Os graus de acabamento so obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operaes e das caractersticas dos materiais adotados. Rugosidade Com a evoluo tecnolgica houve a necessidade de se aprimorarem as indicaes dos graus de acabamento de superfcies. Com a criao de aparelhos capazes de medir a rugosidade superficial em m (micrometro; 1m = 0,001mm), as indicaes dos acabamentos de superfcies passaram a ser representadas por classes de rugosidade. Rugosidade so erros microgeomtricos existentes nas superfcies das peas. A norma ABNT NBR 8404 normaliza a indicao do estado de superfcie em desenho tcnico por meio de smbolos. Smbolo sem indicao de rugosidade Smbolo Significado
  69. 69. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 71 Smbolo bsico. S pode ser usado quando seu significado for complementado por uma indicao. Caracterizao de uma superfcie usinada sem maiores detalhes. Caracteriza uma superfcie na qual a remoo de material no permitida e indica que a superfcie deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricao anterior, mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer.
  70. 70. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 72 Departamento Regional do Esprito Santo Smbolos com indicao da caracterstica principal da rugosidade Ra Smbolo A remoo do material Significado facultativa exigida no permitida 3,2 N8 3,2 N8 3,2 N8 Superfcie com uma rugosidade de um valor mximo: Ra = 3,2m 6,3 N8 1,6 N9 6,3 N9 1,6 N7 6,3 N9 1,6 N7 Superfcie com uma rugosidade de um valor: mximo: Ra = 6,3m mnimo: Ra = 1,6m Smbolos com indicaes complementares Estes smbolos podem ser combinados entre si ou com os smbolos apropriados. Smbolo Significado Processo de fabricao: fresar Comprimento de amostragem: 2,5 mm Direo das estrias: perpendicular ao plano de projeo da vista. Sobremetal para usinagem: 2mm Indicao (entre parnteses) de um outro parmetro de rugosidade diferente de Ra, por exemplo Rt = 0,4m. OUOUOU OU OU fresado 2,5 2 (Rt = 0,4) OU
  71. 71. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 73 Smbolos para direo das estrias Quando houver necessidade de definir a direo das estrias, isto , a direo predominante das irregularidades da superfcie, deve ser utilizado um smbolo adicional ao smbolo do estado de superfcie. A tabela seguinte caracteriza as direes das estrias e os smbolos correspondentes. Smbolos para direo das estrias Smbolo Interpretao = Paralela ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. Perpendicular ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. X Cruzadas em duas direes oblquas em relao ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo aplicado. M Muitas direes C Aproximadamente central em relao ao ponto mdio da superfcie ao qual o smbolo referido. R Aproximadamente radial em relao ao ponto mdio da superfcie ao qual o smbolo referido.
  72. 72. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 74 Departamento Regional do Esprito Santo A ABNT adota o desvio mdio aritmtico (Ra) para determinar os valores da rugosidade, que so representados por classes de rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a valor mximo em m, como se observa na tabela seguinte. Tabela - Caracterstica da rugosidade Ra Classe de rugosidade Desvio mdio aritmtico (Ra) N12 N11 N10 N 9 N 8 N 7 N 6 N 5 N 4 N 3 N 2 N 1 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025 Exemplos de aplicao a) N8 1
  73. 73. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 75 b) N6 N9 2 Interpretao do exemplo a 1 o nmero da pea. N8 , ao lado do nmero da pea, representa o acabamento geral, com retirada de material, vlido para todas as superfcies. N8 indica que a rugosidade mxima permitida no acabamento de 3,2m (0,0032mm). )(
  74. 74. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 76 Departamento Regional do Esprito Santo Interpretao do exemplo b 2 o nmero da pea. : o acabamento geral no deve ser indicado nas superfcies. O smbolo significa que a pea deve manter-se sem a retirada de material . N6 N9 e dentro dos parnteses devem ser indicados nas respectivas superfcies. N6 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 0,8m (0,0008mm) e N9 corresponde a um desvio aritmtico mximo de 6,3m (0,0063mm). Os smbolos e inscries devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posio normal, como pelo lado direito. Se necessrio, o smbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicao.
  75. 75. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 77 O smbolo deve ser indicado uma vez para cada superfcie e, se possvel, na vista que leva a cota ou representa a superfcie.
  76. 76. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 78 Departamento Regional do Esprito Santo Qualidade da superfcie de acabamento PROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE Ra = X (1X = 0,001mm) Grupo ~ Mximo 0,1 0,8 6,3 5,0 1000 Baseada na NBR 8004 e ISO 1302 Classe N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11 N12 OPERAO ACABAMENTO 0,025 0,04 0,05 0,10 0,16 0,20 0,40 0,63 0,80 1,60 2,50 3,20 6,30 10,0 12,50 25,0 40,0 50,0 100 160 250 400 630 1000 ALARGAR Fino De preciso Pr-aplainar APLAINAR Desbastar Alisar BROCHAR Brochar Fino ESCAREAR Escarear Alargar Forjamento sem matriz FORJAR Forjamento com matriz Forjamento de presso Desbastar FRESAR Alisar Fino De preciso Fundio em areia FUNDIR Fundio em coquilha Fundio sob presso LAMINAR A quente A frio Desbastar LAPIDAR Alisar Fino De preciso Desbastar LIMAR Alisar Translimar POLIR Polir com mquina Polir POLIR SOB Polimento de aperto PRESSO Polimento com rolos PRENSAR Prensar Cunhar RASQUETEAR 1 a 3 marcaes por cm 2 3 a 5 marcaes por cm 2 Retificar grosso RETIFICAR Retificar Fino De preciso Rodagem simples RODAR Superacabamento Superacab. com rolos Com jato de areia grossa SOPRAR Com jato de areia mdia Com jato de areia fina Com jato de esferas Pr-tornear TORNEAR Desbastar Alisar INT. e EXT. T.fino com vdia T.de precis. com diamante TREFILAR Estirar e repuxar Estirar com preciso
  77. 77. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 79 Informaes complementares Interpretao 4 o nmero da pea. N11 , ao lado do nmero da pea, representa o acabamento geral, vlido para todas as superfcies sem indicao. N11 indica que a rugosidade mxima permitida no acabamento de 25m (0,025mm). N9 , representado dentro dos parnteses e nas superfcies que devero ser usinadas, indica rugosidade mxima permitida de 6,3m (0,0063mm). N5 indica superfcie usinada com rugosidade mxima permitida de 0,4m (0,0004mm).
  78. 78. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 80 Departamento Regional do Esprito Santo O smbolo dentro dos parnteses representa, de forma simplificada, todos os smbolos de rugosidade indicados nas projees. alargar N7 N8 N9 N10 Disposio das indicaes do estado de superfcie no smbolo processo de fabricao classe de rugorsidade fresado comprirmento da amostragem sobremetal para usinagem direo das estrias 2,5N8 2
  79. 79. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 81 Exerccios 1) Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peas em sua grandeza mxima, conforme o exemplo a. a. N8 = 3,2m b. ____________ ,_____________ c. ____________ ,_____________ 2) Analise o desenho tcnico e responda s perguntas a seguir. a) Que classe de rugosidade a maioria das superfcies da pea dever receber? ___________________________________________ b) Que outras classes de rugosidade a pea dever receber? ___________________________________________ c) Que tratamento a pea dever receber? ___________________________________________
  80. 80. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 82 Departamento Regional do Esprito Santo Tolerncia Tolerncia o valor da variao permitida na dimenso de uma pea. Em termos prticos a diferena tolerada entre as dimenses mxima e mnima de uma dimenso nominal. A tolerncia aplicada na execuo de peas em srie e possibilita a intercambiabilidade delas.
  81. 81. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 83 Conceitos na aplicao de medidas com tolerncia Medida nominal: a medida representada no desenho. Medida com tolerncia: a medida com afastamento para mais ou para menos da medida nominal. Medida efetiva: a medida real da pea fabricada. Ex. 30,024 Dimenso mxima: a medida mxima permitida. 30,2 Dimenso mnima: a medida mnima permitida. 29,9 Afastamento superior: a diferena entre a dimenso mxima permitida e a medida nominal. 30,2 - 30 = 0,2 Afastamento inferior: a diferena entre a dimenso mnima permitida e a medida nominal. 29,9 - 30 = -0,1 30 30 0 1 0 2 + , ,
  82. 82. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 84 Departamento Regional do Esprito Santo Campo de tolerncia: a diferena entre a medida mxima e a medida mnima permitida. 30,2 - 29,9 = 0,3 Indicaes de tolerncia Afastamentos, indicados junto das cotas nominais. Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho. As tolerncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT. Por afastamento Pela norma ISO 30 7H 300 0 025+ ,
  83. 83. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 85 Tolerncia ISO (International Organization for Standardization) O sistema de tolerncia ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerncia, consiste numa srie de princpios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerncias na produo de peas. A unidade de medida para tolerncia ISO o micrmetro (m = 0,001mm). A tolerncia ISO representada normalmente por uma letra e um numeral colocados direita da cota. A letra indica a posio do campo de tolerncia e o numeral, a qualidade de trabalho. m 6 40 Campo de tolerncia o conjunto dos valores compreendidos entre as dimenses mxima e mnima. O sistema ISO prev 28 campos representados por letras, sendo as maisculas para furos e as minsculas para eixos: Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc Qualidade de trabalho A qualidade de trabalho (grau de tolerncia e acabamento das peas) varia de acordo com a funo que as peas desempenham nos conjuntos. O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produo mecnica. Posio do campo de tolerncia Qualidade de trabalho Dimenso nominal
  84. 84. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 86 Departamento Regional do Esprito Santo Essas qualidades so designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I - ISO e T = tolerncia). Grupos de dimenses O sistema de tolerncia ISO foi criado para produo de peas intercambiveis com dimenses compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilizao, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimenses em milmetros. Grupos de dimenses em milmetros 1 a 3 6 a 10 18 a 30 50 a 80 120 a 180 250 a 315 400 a 500 3 a 6 10 a 18 30 a 50 80 a 120 180 a 250 315 a 400 Ajustes O ajuste a condio ideal para fixao ou funcionamento entre peas executadas dentro de um limite. So determinados de acordo com a posio do campo de tolerncia. Ajuste mvel Ajuste incerto
  85. 85. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 87 Ajuste fixo Para no haver diversificao exagerada de tipos de ajustes, a tolerncia do furo ou do eixo padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7. A origem dos termos furo e eixo provm da importncia que as peas cilndricas tm nas construes mecnicas. Na prtica, porm, os termos furo e eixo so entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente. Para estabelecer a tolerncia, usa-se a tabela a seguir:
  86. 86. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 88 Departamento Regional do Esprito Santo AJUSTES RECOMENDAES TIPO DE AJUSTE EXEMPLO DE AJUSTE EXTRA PRECISO MECNICA PRECISA MECNICA MDIA MECNICA ORDINRIA EXEMPLO DE APLICAO LIVRE Montagem mo, com facilidade. H6 e7 H7 e7 H7 e8 H8 e9 H11 a11 Peas cujos funciona- mentos necessitam de folga por fora de dilatao, mau alinha- mento, etc. ROTATIVO Montagem mo podendo girar sem esforo. H6 f6 H7 f7 H8 f8 H10 d10 H11 d11 Peas que giram ou deslizam com boa lubrificao. Ex.: eixos, mancais, etc. DESLIZANTE Montagem mo com leve presso. H6 g5 H7 g6 H8 g8 H8 h8 H10 h10 H11 h11 Peas que deslizam ou giram com grande preciso. Ex.: anis de rola- mentos, corredias, etc. DESLIZANTE JUSTO Montagem mo, porm, necessitando de algum esforo. H6 h5 H7 h6 Encaixes fixos de preciso, rgos lubrificados deslocveis mo. Ex.: punes, guias, etc. ADERENTE FORADO LEVE Montagem com auxlio de martelo. H6 j5 H7 j6 rgos que neces- sitam de freqentes desmontagens. Ex.: polias, engrena- gens, rolamentos, etc. FORADO DURO Montagem com auxlio de martelo pesado. H6 m5 H7 m6 rgo possveis de montagens e desmon- tagens sem defor- mao das peas. PRESSO COM ESFORO Montagem com auxlio de balancim ou por dilatao H6 p5 H7 p6 Peas impossveis de serem desmontadas sem deformao. Ex.: buchas pres- so, etc.
  87. 87. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 89 Cotagem com indicao de tolerncia Peas em geral. Peas que sero montadas
  88. 88. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 90 Departamento Regional do Esprito Santo Nos desenhos de conjuntos, onde as peas aparecem montadas, a indicao da tolerncia poder ser feita do seguinte modo: Tolerncia de forma e posio Smbolos, inscritos e interpretao sobre o desenho Este um resumo da norma proposta pela ABNT. As tolerncias de forma e posio podem ser adicionadas s tolerncias de dimenses para assegurar melhor funo e intercambiabilidade das peas. As tolerncias de forma limitam os afastamentos de um dado elemento em relao sua forma geomtrica ideal. As tolerncias de posio limitam os afastamentos da posio mtua de dois ou mais elementos por razes funcionais ou para assegurar uma interpretao inequvoca. Geralmente um deles usado como referncia para a indicao das tolerncias. Se for necessrio, pode ser tomada mais de uma referncia. O elemento de referncia deve ser suficientemente exato e, quando necessrio, indica-se tambm uma tolerncia de forma. As tolerncias esto relacionadas dimenso total dos elementos, a no ser no caso de excees, indicadas no desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerncia de 0,02mm aplicada numa extenso de 100mm de comprimento, medida em posio conveniente no elemento controlado). Se a
  89. 89. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 91 indicao ou o tringulo de referncia devem ser colocados sobre a linha de cota. Caso a identificao esteja relacionada como uma superfcie ou linha de contorno, a seta de identificao ou o tringulo de referncia no devem ser colocados sobre a linha de cota.
  90. 90. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 92 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccios 1) Escreva, junto s cotas dos desenhos abaixo, as tolerncias ISO-ABNT de acordo com os tipos de ajuste indicados. Forado duro Deslizante Rotativo Livre
  91. 91. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 93 Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico Avaliao 1) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo coma as normas? Deslizante justoA presso com esforo
  92. 92. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 94 Departamento Regional do Esprito Santo 2) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas?
  93. 93. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 95
  94. 94. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 96 Departamento Regional do Esprito Santo 3) Em qual dos trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas? 4) Em qual dos quatro desenhos a cotagem est correta?
  95. 95. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 97 5) Em qual dos quatro desenhos a cotagem est correta em funo da face de referncia?
  96. 96. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 98 Departamento Regional do Esprito Santo
  97. 97. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 99 6) Qual das cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo desenhada? 7) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada? Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A
  98. 98. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 100 Departamento Regional do Esprito Santo 8) Qual das cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo desenhada? 9) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada? Fig. E Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig. D Fig. A Fig. B Fig. C
  99. 99. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 101 10) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada? 11) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada? Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig. D Fig. E Fig. CFig. BFig. A
  100. 100. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 102 Departamento Regional do Esprito Santo 12) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo desenhada? 13) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas? Fig. D Fig. E Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A
  101. 101. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 103 14) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas? 15) Qual das cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo desenhadas? 16) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada corretamente na figura: Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A ( C ) ( D )( B )( A )
  102. 102. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 104 Departamento Regional do Esprito Santo 17) As tolerncias, conforme a norma ISO, esto representadas corretamente na figura: 18) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada corretamente na figura: 19) Em qual figura a medida mxima menor que a medida nominal? ( C )( B )( A ) ( D )( C )( B )( A ) ( D )( C )( B )( A )
  103. 103. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 105 20) O que significa a representao no desenho abaixo? a) Elemento de referncia b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de tolerncia e) Elemento tolerado 21) A seta indica o/a: a) Elemento de referncia b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de tolerncia e) Elemento tolerado 22) Qual o smbolo que deve ser colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d) e)
  104. 104. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 106 Departamento Regional do Esprito Santo 23) Qual o smbolo que deve ser colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d) e)
  105. 105. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 107 24) A pea representada pelo desenho abaixo, produzida em srie e o dimetro de 20 foi trefilado a frio. Qual smbolo que deve ser colocado no lugar de x e que indica o estado superficial do dimetro de 20? 25) Em qual superfcie permitida uma maior rugosidade ? a) Superfcie cilndrica 20 b) Superfcie cilndrica 25 c) Superfcie cilndrica 40 d) Superfcie da face 20 e) Superfcie da face 25 ( E )( D )( C )( B )( A )
  106. 106. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 108 Departamento Regional do Esprito Santo
  107. 107. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 109
  108. 108. Esprito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI 110 Departamento Regional do Esprito Santo