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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DE ATIVO E PASSIVO GRUPO ESMERALDA: ANDRESSA BUZETTI TAMANINI FRANCISLEY ASSIS DIAS TIAGO GOMES LEITE

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Qual a importância de uma indústria não operar com sua capacidade máxima?

O volume determinará a escolha de um certo nível de atividade fabril, a qual, geralmente, depende do tamanho do mercado que a empresa pretende atingir dentro de um dado horizonte de tempo.

O volume associado ao roteiro de fabricação (que determina as atividades internas a serem desenvolvidas e os respectivos tempos de cada tarefa a ser executada), é que dá o imput para os investimentos na estrutura fabril (imóveis e equipamentos).

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Quais os fatores a serem considerados para definir a tecnologia a ser usada na produção?

Os equipamentos que serão utilizados; Processos e modelos de gestão de produção que serão

adotados; Decisão por uma estrutura automatizada ou enxuta; Internação ou fabricação de processos; Estrutura do produto; Roteiro de fabricação; Departamentos; Volume e nível de atividade; Tempo; Eficiência dos recursos.

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Os índices de liquidez conhecidos são capazes de representar, como verdade absoluta, a capacidade da empresa honrar seus compromissos no vencimento?

Porquê? Liquidez geral: AC+RLP PC+ELP Liquidez corrente: AC PC Liquidez seca: AC-Estoque PC

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Índices de liquidez não podem ser confundidos com índices de capacidade de pagamento.

“Os índices de liquidez não são índices extraído do fluxo de caixa que comparam as entradas com as saídas de dinheiro são índices que, a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as dívidas, procuram medir quão sólida é a base financeira da empresa.”

(Matarazzo, p.164)

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“Uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de ter boa capacidade de pagar suas dívidas, mas não estará, obrigatoriamente, pagando suas dívidas em dia em função de outras variáveis como prazo, renovação de dívidas...”

(Matarazzo, p.164)

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Quanto aos índices de liquidez, como mensurar o risco do endividamento de longo prazo , uma vez que, apesar de

comprometer o índice de liquidez geral, a liquidez corrente continua pouco afetada?

A mensuração do risco de endividamento na empresa não deve ter como única métrica o índice de liquidez.

Em suma, o endividamento ocorre a partir da busca do capital de terceiros para suprir a incapacidade da empresa cumprir com seus compromissos financeiros, porém pode ocorrer para aumento de capital, investimento operacional, bem como motivo de expansão.

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O risco de um endividamento de longo prazo passa pela possibilidade de um aumento na taxa de juros, dado uma alteração no cenário econômico, que se fará refletir na demonstração do resultado do exercício, através do aumento da despesa financeira.

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Duas empresas com diferentes estruturas de capital podem ter o mesmo Grau de Alavancagem

Operacional?

De acordo com Padoveze o Grau de Alavancagem Operacional só tem duas validades:

Permitir comparar duas estruturas de custos, evidenciando que a que tem maio Grau de Alavancagem Operacional, dada uma variação percentual percentual esperada no volume de vendas.

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Qual relação entre custos, alavancagem operacional e risco

operacional Custo: Gasto relativo a bens ou serviços utilizados na

produção de outros bens ou serviços. Alavancagem operacional: Só existe possibilidade de

alavancagem operacional se houver custos e despesas fixos.

Alavancagem operacional: % acréscimo do lucro % acréscimo do volume

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Risco operacional:Toda empresa tem seu risco; e um dos componentes

fundamentais para isso é o risco operacional, que decorre da adoção de determinada estrutura do ativo, a qual está ligada ao volume e preço esperado, bem como a estrutura de custos decorrentes da composição do ativo.

O risco operacional acontece quando existe uma redução do volume e não há possibilidade de reduzir os gastos com custos e despesas fixas.

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Até que ponto a busca por melhorar a rentabilidade através de fontes externas de capital de capital pode afetar o grau de liquidez da

empresa?

Sabendo que os índices do grupo de liquidez são resultado do confronto dos ativos com as dívidas e que procuram medir o quão sólida é a base financeira da empresa, podemos dizer que no caso da alavancagem financeira a empresa deve tomar cuidado com a dependência do capital de terceiros, pois quanto mais a empresa necessitar de financiamento maior será a desconfiança do mercado que a punirá com maiores juros o que combinada com uma queda no volume de atividade da empresa trará problemas para a mesma arcar com suas dívidas o que ocasionará queda deste índice.

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A internação pode ser considerada como método para utilização na alavancagem pelo

ponto de vista dos custos fixos?

Segundo Padoveze:“Só existe possibilidade de alavancagem

operacional se houver custos e despesas fixos.”

“Quanto maior a incidência de gastos fixos, maior a possibilidade de alavancagem operacional.”

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A internação das atividades pode aumentar a existência de custos fixos na empresa, e que é um fator que contribui para que haja a possibilidade de alavancagem operacional, porém

a decisão de internar ou não uma atividade não deve ser considerado um método para alcance da alavancagem, pois

o aumento dos custos fixos a partir da internação de atividades, não irá garantir uma empresa alavancada, visto

que, a alavancagem de fato se concretizará a partir da combinação do aumento do volume, existência de custos

fixos e demanda do mercado quanto ao consumo do produto.

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Quais atividades trariam mais vantagem utilizando a internação?

Não se pode definir uma atividade específica que teria mais ou menos vantagem com a internação pois para cada decisão a ser tomada, a empresa terá que levar em consideração diversos critérios, como:

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Custo interno x Custo externo; Qualidade de serviço oferecidos; Condição estratégia ou não da atividade ; Grau de ocupação intelectual que a atividade

exige dos gestores da empresa; Conhecimento calculado da perda do lucro

potencial da atividade transferida a terceiros.

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E também: Capacidade de o fornecedor manter-se no mercado; Capacidade de atualização tecnológica; Possibilidade de passar a ser dependente do

fornecedor; Possibilidade de se perder Know-How

(conhecimento tecnológico); Preços futuros em ascensão.

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Porém vale lembrar que, mesmo com vários destes aspectos favoráveis, a decisão da empresa pode ser por não internar, como por exemplo, um serviço que mesmo sendo lucrativo economicamente com a internação, a mesma pode exigir grande atenção dos gestores da empresa e por isso ser terceirizado.