1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA ROTEIRO DE AULA PRATICA.pdf
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB AUTORIZAO N 9293/86 RECONHECIMENTO: PORTARIA N 909/95, DOU 01.08.95
GESTO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAO A DISTNCIA RESOLUO N 709/09 DOE DE 21/07/09
GIVANILDO BATISTA DE SOUZA
ROTEIRO DE AULA PRTICA IV AULA
DETERMINAO DO TEOR DE ETANOL NA GASOLINA
SOLUES E SOLUBILIDADE.
FEIRA DE SANTANA / BA
2014
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB AUTORIZAO N 9293/86 RECONHECIMENTO: PORTARIA N 909/95, DOU 01.08.95
GESTO DOS PROJETOS E ATIVIDADES DE EDUCAO A DISTNCIA RESOLUO N 709/09 DOE DE 21/07/09
GIVANILDO BATISTA DE SOUZA
ROTEIRO DE AULA PRTICA IV AULA
DETERMINAO DO TEOR DE ETANOL NA GASOLINA
SOLUES E SOLUBILIDADE.
Roteiro de aula pratica solicitado pela
professora Adriana Fontes, da disciplina
Recursos para o Ensino de Qumica, ao
alunos da Reoferta 2014.2 do curso de
Licenciatura em Quimica, do Plo G5,
Municpio de Feira de Santana, BA.
FEIRA DE SANTANA / BA
2014
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Experimento 01
Ttulo: Determinao do teor de etanol na gasolina
Teoria abordada: Solues e solubilidade.
1. OBJETIVOS
Preparar uma soluo saturada de NaCl .
Determinar o teor de etanol em uma amostra de gasolina.
2. INTRODUO
A gasolina a frao do petrleo que apresenta maior valor comercial, e tipicamente
uma mistura de hidrocarbonetos saturados que contm de 5 a 8 tomos de carbono por
molcula.
Uma das propriedades mais importantes da gasolina a octanagem. A octanagem
mede a capacidade da gasolina de resistir detonao, ou sua capacidade de resistir s
exigncias do motor sem entrar em auto-ignio antes do momento programado. A detonao
(conhecida como "batida de pino") leva perda de potncia e pode causar srios danos ao
motor. Existe um ndice mnimo permitido de octanagem para a gasolina comercializada no
Brasil, que varia conforme seu tipo.
A qualidade da gasolina comercializada no Brasil tem sido constante objeto de
questionamento; assim, a determinao da sua composio importante, devido a algumas
formas de adulterao com solventes orgnicos que prejudicam os motores dos automveis.
Um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque
especial o etanol. Seu principal papel atuar como antidetonante em substituio ao
chumbo tetraetila, que foi banido devido sua elevada toxicidade. A funo do etanol
aumentar a octanagem em virtude do seu baixo poder calorfico. Alm disso, o fato propicia
uma reduo na taxa de produo de CO. Se por um lado existem vantagens, existem as
desvantagens tambm, como maior propenso corroso, maior regularidade nas
manutenes do carro, aumento do consumo e aumento de produo de xidos de nitrognio.
A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos
pela Agncia Nacional do Petrleo - ANP (teor entre 22% e 26% em volume). A falta ou
excesso de lcool em relao aos limites estabelecidos pela ANP compromete a qualidade do
produto que chega aos consumidores brasileiros. Assim, nota-se a importncia para a frota
automotiva brasileira e para o meio ambiente, o rigoroso controle dessa porcentagem.
2.1 Processo de separao etanol da gasolina
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O lcool se dissolve na gasolina formando uma mistura homognea (monofsica),
conforme pode ser verificado nos postos de abastecimento. A mistura gua-lcool tambm
um sistema homogneo (monofsico) e o lcool mais solvel em gua que em gasolina.. J
a mistura gua-gasolina um sistema heterogneo, bifsico. Quando a gasolina (que contm
lcool) misturada gua, o lcool extrado pela gua e o sistema resultante continua
sendo bifsico: gasolina e gua/lcool.
2.2 Preparo da soluo de NaCl
Uma soluo uma mistura de duas ou mais substncias que formam um sistema
monofsico. Geralmente o componente em maior quantidade chamado de solvente e aquele
em menor quantidade chamado de soluto. Frequentemente, necessrio saber as
quantidades relativas de soluto e de solvente, entendendo-se, portanto como a concentrao
de uma soluo.
No preparo de uma soluo as operaes a serem efetuadas podem ser resumidas nos
seguintes itens:
Definir o valor e unidade de concentrao desejada,
Fazer os clculos da quantidade de soluto para o volume de soluo a ser preparado,
Pesar ou medir o soluto.
Dissolver o soluto em um bquer, usando pequena quantidade de solvente.
Transferir o soluto, quantitativamente, para um balo volumtrico.
Completar o volume com solvente at a marca de aferio.
Homogeneizar a soluo.
Guardar a soluo em recipiente adequado.
Rotular o recipiente.
Nesta prtica, uma soluo de NaCl saturada ser preparada e utilizada na
determinao do teor de etanol na gasolina.
3. EXPERIMENTAL
3.1 Materiais
Bqueres de 100 e de 150 mL; funil de separao; funil simples; proveta de 50 e de
100 mL; trip; tela de amianto, bico de Bunsen e basto de vidro.
3.2 Reagentes
Cloreto de sdio (NaCl); gua destilada; gasolina.
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Preparo da soluo saturada de NaCl
a) Pese 40g de NaCl no bquer de 150 mL.
b) Mea 50 mL de gua em uma proveta e adicione ao bquer contendo NaCl. Com o
auxlio de um basto de vidro, homogeinize a soluo.
c) Coloque a soluo de NaCl sob a tela de amianto e aquea-a em fogo brando, at que
todo o NaCl se solubilize. Utilize um basto de vidro para ajudar na solubilizao.
d) Retire o bquer do fogo e espere-o esfriar at alcanar a temperatura do ambiente.
e) Transfira a soluo do bquer para o balo de 100 mL e complete o volume do balo
at a marca de aferio.
4.2 Determinao do teor de etanol na gasolina
OBS: Ao manipular a gasolina, utilize luvas e trabalhe na capela. Evite inalar os vapores da
gasolina e o contato com a pele.
a) Utilizando uma proveta de 100 mL, mea 50 mL de gasolina e transfira-a, com auxlio
de um funil simples, para o funil de separao. OBS: Certifique-se que a torneira do
funil de separao est fechada antes de realizar a transferncia.
b) Utilizando a mesma proveta, mea 50 mL da soluo saturada de NaCl e transfira para
o mesmo funil de separao contendo a amostra de gasolina.
c) Tampe o funil de separao e misture os lquidos, segurando firme para evitar
vazamentos. Lembre-se de aliviar a presso interna do funil abrindo a torneira durante
a etapa de mistura dos lquidos.
d) Coloque o funil no suporte e aguarde a separao das fases.
e) Escoe ambas as fases obtidas para uma proveta de 100 mL e anote o volume da fase
aquosa e da fase orgnica.
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5. REFERNCIAS
DAZZANI, M. et al. Explorando a Qumica na Determinao do Teor de lcool na
Gasolina. Qumica Nova na Escola, no17 (2003).
MORTIMER, E. F; MACHADO, A. H. Qumica para o ensino mdio. So Paulo:
Scipione (2002).
GIESBRECHT, E. Experincias de Qumica, Tcnicas e Conceitos Bsicos - PEQ -
Projetos de Ensino de Qumica. So Paulo: Ed. Moderna - Universidade de So Paulo
(1982).
TRINDADE, D. F.; OLIVEIRA, F. P.; BANUTH, G. S.; BISPO, J. G. Qumica Bsica
Experimental. So Paulo: Ed. cone (2006).
Disponvel em: < http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp02.htm > Acesso em: 19jul.2009.