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APRESENTAOHISTRIA E PIONEIRISMOPioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos parques petroqumico, qumico, usinas, destilarias, papel e celulose no Brasil. Isto se deve confiana de parceiros que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos do credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais fortes neste mercado, investindo constantemente em tecnologia e garantindo a segurana de pessoas que colaboram para o desenvolvimento do nosso Pas. Para continuar merecendo essa confiana, a Blinda oferece uma linha completa de equipamentos, conexes, acessrios e luminrias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial que vai alm das especificaes tcnicas do segmento, proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e durveis.

RECONHECIMENTO

Os produtos Blinda so conhecidos no apenas pela robustez, mas pela facilidade de instalao, ampla possibilidade de configurao, intercambiabilidade dos componentes e pela alta durabilidade. A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo, reconhecida como referncia em qualidade de produtos para instalaes eltricas em atmosferas explosivas.

TECNOLOGIA

A Blinda dispe de um parque industrial com tecnologia avanada para a fabricao de produtos para atmosferas explosivas, sendo a empresa que tem o maior nmero de produtos certificados em conformidade com as normas vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla linha, que at ento s era possvel no nosso mercado atravs de importaes.

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BLINDA, SEGURANA EM PRIMEIRO LUGAR

A Blinda uma empresa genuinamente brasileira com grande presena no mercado de produtos para instalaes eltricas. Os produtos Blinda esto presentes neste exigente segmento e tornaram-se um padro de mercado devido a sua robustez e desempenho, provendo materiais eltricos para uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade e durabilidade. Nossos produtos so fabricados nos mais altos padres tecnolgicos do segmento, colocando-nos em igualdade com os maiores fabricantes mundiais.

Todos os produtos Blinda so fabricados em liga de alumnio COPPER FREE.

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FASTCONNECT - UMA FILOSOFIACom o intuito de aperfeioar nossos produtos e, com isso, gerar uma significativa reduo no custo de mo-de-obra para instalao, maior vida til e facilidade na manuteno, foi concebida a filosofia FastConnect. Todas as partes conectveis (eletricamente e mecanicamente) de cada aparelho de iluminao Blinda foram concebidas visando minimizar o tempo de instalao do produto, reduzindo assim o custo da instalao expressivamente. Com o FastConnect, o tempo para instalao dos produtos reduzido em relao aos produtos que o mercado oferece. Na manuteno, no poderia ser diferente. As partes conectveis podem ser adquiridas separadamente e so rapidamente substitudas em uma parada para manuteno. Alm da preocupao com a facilidade na instalao e manuteno, a Blinda tambm se preocupa com o alto desempenho do produto. Todos os componentes que fazem parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para que, alm do ganho com a rapidez da instalao e manuteno, nossos clientes possam contar com maior durabilidade, confiabilidade e segurana na instalao. Alm disso, os produtos FastConnect no custam mais por isso, pois a diferena essencial est na concepo do produto que traz um melhor custo-benefcio, reduzindo o custo operacional de instalao e manuteno.

REVESTIMENTO - BLINCOVERO revestimento BlinCover um processo de pintura a p eletrosttico, de excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica e qumica, excelente resistncia ao intemperismo e ao amarelamento, indicado para superfcies expostas aos raios solares, ambientes martimos, indstrias qumicas, ou seja, processos ou ambientes que produzam agentes corrosivos. O que diferencia o processo de revestimento em polister do processo convencional de pintura Epxi a alta resistncia ao intemperismo, proporcionada pela sua formulao. O revestimento BlinCover apresenta bom desempenho em: Ambientes martimos: alta resistncia corroso, prolongando a vida til do alumnio; Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado composio do revestimento, no amarela e no trinca.

SISTEMA DA QUALIDADE

A Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2008

Instrumentos de Medio e Controle com o auxlio destes instrumentos que garantimos a qualidade e a confiabilidade de nossos produtos. Estes instrumentos so devidamente aferidos por um padro oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC). Calibre de Rosca Instrumento responsvel por calibrar (moldar) um determinado tipo de rosca.

Com apenas 1 giro o soquete retirado da luminria.

Manmetros e Cronmetros Obedecem s mesmas recomendaes dos equipamentos calibrados.

Certificado de Calibrao o documento que afirma (certifica) a certeza que aquele equipamento obedece a um padro oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC). Deve estar sempre atualizado conforme entendimento entre as partes contratantes.

Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso.

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INTRODUOA presena de produtos inflamveis na indstria de processo (qumica, petroqumica e de petrleo) inerente sua atividade. Como conseqncia, a instalao eltrica e eletrnica nesses locais necessita ter tratamento especial, uma vez que os nveis de energia presentes em suas partes e equipamentos superam em muito, na grande maioria dos casos, aqueles mnimos necessrios para iniciar um incndio ou uma exploso.

As normas tcnicas sobre esse assunto definem vrias alternativas construtivas para esses equipamentos eltricos, chamadas de TIPOS DE PROTEO. NORMAS TCNICAS:

TtuloRequisitos Gerais Classificao de reas Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas Inspeo e Manuteno de instalao eltrica em atmosferas explosivas Reparo e Reviso de equipamentos eltricos em atmosferas explosivas Tipo de proteo: a prova de exploso d Tipo de proteo: segurana aumentada e Tipo de proteo: segurana intrnseca i

NormaNBR IEC 60079-0 NBR IEC 60079-10 NBR IEC 60079-14 NBR IEC 60079-17

IEC 60079-19 NBR IEC 60079-1 NBR IEC 60079-7 NBR IEC 60079-11 NBR IEC 60079-2 NBR IEC 60079-6 NBR IEC 60079-18 NBR IEC 60079-5 NBR IEC 60079-15

A primeira ao AVALIAR O GRAU DE RISCO encontrado no local, ou seja, vamos determinar: Tipo de substncia ou substncias que podem estar presentes no local; A probabilidade com que essas substncias podem acontecer naquele ambiente de modo a formar uma mistura inflamvel; Volume de risco, ou seja: a extenso da rea onde essa mistura poder ser encontrada.

Tipo de proteo: pressurizados p Tipo de proteo: imerso em leo o Tipo de proteo: encapsulados m Tipo de proteo: imerso em areia q Tipo de proteo: no acendvel n

Isto o que chamamos de: CLASSIFICAO DE REAS. Depois de feita essa CLASSIFICAO DE REAS, a fase seguinte que referente ao EQUIPAMENTO ELTRICO. QUE CUIDADOS ESPECIAIS DEVEM TER OS EQUIPAMENTOS ELTRICOS E SEUS ACESSRIOS PARA QUE POSSAM OPERAR EM UM AMBIENTE DE REA CLASSIFICADA SEM QUE SE CONSTITUAM NUMA FONTE DE IGNIO? Observe que o objetivo de tudo isso evitar que haja um encontro entre uma mistura inflamvel e a energia eltrica presente nos equipamentos eltricos ou eletrnicos. Os equipamentos eltricos que operam em ambientes com possibilidade de presena de material inflamvel so equipamentos especiais, que devem ter incorporados os REQUISITOS CONSTRUTIVOS especiais que os tornam adequados operao em atmosferas explosivas.

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Alm das normas citadas acima, existem tambm, normas internacionais para poeiras e fibras combustveis:

TtuloRequisitos Gerais Classificao de reas Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas Seleo, Instalao e Manuteno Tipo de proteo pD Tipo de proteo iD Tipo de proteo mD

NormaNBR IEC 61241-0 IEC 61241-10 IEC 61241-14 NBR IEC 61241-1 IEC 61241-2 IEC 61241-11 IEC 61241-18

ONDE ENCONTRAMOS ESCRITOS ESSES REQUISITOS CONSTRUTIVOS ESPECIAIS? Esto especificados nas NORMAS TCNICAS respectivas. A garantia de que o equipamento foi construdo de acordo com essas normas tcnicas dada pelo processo de CERTIFICAO, que no caso especfico de equipamentos eltricos e eletrnicos para atmosferas explosivas de carter compulsrio no Brasil.

Aps definida a classificao de reas, e aps escolhidos os tipos de proteo que sero aplicados naqueles ambientes, deve-se levar em conta que a MONTAGEM DESSES EQUIPAMENTOS requer tambm a aplicao de requisitos especiais, que se no forem cumpridos, podero invalidar toda a busca pelo alto nvel de segurana. Do mesmo modo, aps a entrada em operao da unidade industrial, quando os equipamentos sofrero MANUTENO, e sero operados, estes podero sofrer alteraes que podem tambm invalidar o seu tipo de proteo tornando a instalao insegu-

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ra. Por isso, deve-se acrescentar s etapas mencionadas, os cuidados com a montagem, manuteno e operao. Se todas essas fases forem cumpridas, teremos uma instalao segura. Periodicamente, torna-se necessrio verificar o estado desses dispositivos e componentes, para que o nvel de segurana no seja afetado. Portanto, a garantia de que essa instalao permanecer OK durante a vida til da unidade pode ser obtida a partir do resultado da aplicao peridica de uma: INSPEO. O CONMETRO o Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, e tem como principal atribuio estabelecer para o Brasil, polticas e diretrizes nas reas de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial. O INMETRO o rgo executivo do CONMETRO, e tem como principal atribuio a execuo e fiscalizao da poltica ditada pelo CONMETRO.

Para efeito de classificao de reas, lquidos com ponto de fulgor acima de 60C em princpio no classificam a rea.

DENSIDADEPropriedade que indica se o gs ou vapor inflamvel ao ser liberado para o meio externo dirige-se para baixo ou para cima. Toma-se a densidade do ar como referncia, fazendo igual a um e comparando as demais substncias com a do ar. Se for maior do que um, o gs ocupa as partes inferiores e se for menor do que um, ele tende a se encaminhar para as partes superiores. Essa propriedade ser responsvel pela forma do volume de risco atribudo substncia inflamvel quando da classificao de reas. EXEMPLOS DE PRODUTOS MAIS LEVES QUE O AR: Hidrognio, com densidade de 0,07 em relao ao ar; Gs natural, com densidade mdia de 0,55 em relao ao ar; EXEMPLOS DE PRODUTOS MAIS PESADOS QUE O AR: A grande maioria dos produtos inflamveis do tipo mais pesado que o ar. Exemplos: gasolina, nafta, butano, propano, hexano, GLP, etc.

NVEIS DE ABRANGNCIA DA NORMALIZAO TCNICAPode-se dizer que as normas tcnicas tm um nvel de abrangncia diferenciado em funo da sua rea de impacto. Assim, podemos representar na forma de uma pirmide os nveis de abrangncia, conforme segue: Empresa, Nacional, Estrangeira, Regional e Internacional.

FONTES DE IGNIO

PROPRIEDADES DAS SUBSTNCIAS INFLAMVEIS QUE AFETAM DIRETAMENTE CLASSIFICAO DE REASLIMITES DE INFLAMABILIDADE o que se entende por: MISTURA POBRE - Pouco produto inflamvel e muito oxignio. Concentrao abaixo do Limite Inferior de Inflamabilidade; MISTURA RICA - Muito produto inflamvel e pouco oxignio. Concentrao acima do Limite Superior de Inflamabilidade; MISTURA IDEAL - Relao volumtrica oxignio-produto inflamvel dentro da faixa de inflamabilidade, formando o que se chama de MISTURA INFLAMVEL.

Nas reas classificadas ou atmosferas explosivas possvel encontrar diferentes fontes de ignio capazes de iniciar uma deflagrao (ignio ou exploso). Abaixo, seguem as principais fontes de ignio:

Uma atmosfera explosiva quando a proporo de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis tal que uma fasca (centelha) ou superfcie quente proveniente de um circuito eltrico de um aparelho provoca uma exploso.

PONTO DE FULGOR (FLASH POINT)Por definio, a menor temperatura na qual um lquido libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamvel. Exemplos: GASOLINA: Ponto de fulgor - 42C (quarenta e dois graus abaixo de zero); LCOOL: Ponto de fulgor + 20C

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TEMPERATURA DE IGNIOEsta propriedade responsvel por um parmetro de marcao obrigatrio no equipamento eltrico para rea classificada e se refere s temperaturas mximas que podem atingir os equipamentos eltricos quando em operao. a marcao da CLASSE DE TEMPERATURA. Os equipamentos eltricos devem operar em reas classificadas com temperaturas de superfcie inferiores s temperaturas de ignio dos gases e vapores esperados ocorrer no ambiente industrial.

Exemplos: rayon, algodo, sisal, juta, fibras de madeira ou outras de risco similar.

O CONCEITO DE DIVISOEst associado probabilidade de presena de mistura inflamvel no ambiente. So definidos dois nveis de probabilidade: ALTA PROBABILIDADE (DIVISO 1) BAIXA PROBABILIDADE (DIVISO 2)

As informaes sobre Classe e Grupo referem-se substncia inflamvel. Para efeito de classificao de reas, isto no suficiente. necessrio que seja determinado o volume de risco, ou seja: como aquela(s) substncia(s) afeta o ambiente. A filosofia adotada pela normalizao americana foi de estabelecer volumes de risco padronizados, em funo dos parmetros de processo (presso, vazo e volume) bem como das caractersticas das atividades em questo. Da surgiu o conceito de FONTE DE RISCO DE MAGNITUDE RELATIVA, sendo subdividida em BAIXA, MDIA e MODERADA, todas com referncia : presso, vazo e volume.

CRITRIOS DE CLASSIFICAO DE CRITRIOS DE CLASSIFICAO DE RE- REAS-VISO DA NORMA BRASILEIRA AS - VISO TECNOLOGIA AMERICANA E INTERNACIONAL (ABNT / IEC)Na metodologia americana os ambientes so denominados de: CLASSE I - Gases e vapores inflamveis A Classe I subdividida em grupos, conforme segue: GRUPO A B C D SUBSTNCIAS Acetileno Butadieno, xido de eteno, hidrognio, gases manufaturados com risco equivalente ao hidrognio; Ciclopropano, ter etlico, eteno, sulfeto de hidrognio, etc. Acetona, lcool, amnia, benzeno, benzol, butano, gasolina, hexano, metano, nafta, gs natural, propano, butano, GLP, vapores de vernizes, etc. Pela norma brasileira e internacional, os ambientes e os equipamentos eltricos / eletrnicos so designados como: GRUPO I - quando se trata de MINERAO SUBTERRNEA GRUPO II - quando se trata de INDSTRIAS DE SUPERFCIE, e neste caso o Grupo II subdividido em: IIA (gasolina, etc.) IIB (eteno, etc.) IIC (acetileno + hidrognio) GRUPO III quando se trata de PS OU FIBRAS COMBUSTVEIS, sendo subdivido em: III A - aplicvel a ambientes com fibras combustveis; III B - aplicvel a ambientes com ps combustveis de caracterstica no condutora de eletricidade; IIIC - aplicvel para os ps combustveis condutores de eletricidade.

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CLASSE II - Ps combustveis A Classe II subdividida em grupos, conforme segue: GRUPO E SUBSTNCIAS Ps metlicos combustveis, como alumnio, magnsio e suas ligas, ou outros ps que apresentem risco similar Ps carbonceos combustveis, tendo mais do que 8% no total de materiais volteis ou similares, como carvo, grafite, p de coque etc. Ps combustveis no enquadrados nos Grupos E e F, incluindo: ps de cereais, de gros, de plsticos, de madeira, de processos qumicos. Exemplos: acar, ovo em p, farinha de trigo, goma arbica, celulose, vitamina B1, vitamina C, aspirina, algumas resinas termoplsticas etc.

O CONCEITO DE ZONA:Zona 0 A ocorrncia de mistura inflamvel contnua ou existe por longos perodos. Zona 1 A ocorrncia de mistura inflamvel acontece em condies normais de operao do equipamento de processo.A ocorrncia de mistura inflamvel pouco provvel de acontecer e se acontecer por curtos perodos, estando associada operao anormal do equipamento de processo.

F

Zona 2

G

O TRABALHO DE CLASSIFICAO DE REASAntes de se iniciar o desenho de classificao de reas, fundamental o preenchimento da Lista de Dados para Classificao de reas, em que os equipamentos de processo, parmetros de processo, tipo de substncias inflamveis, condies de ventilao, etc. so registrados e

CLASSE III - FIBRAS COMBUSTVEIS Fibras combustveis ou material flutuante de fcil ignio, mas que no so provveis de estar no ar em suspenso em quantidades suficientes para formar mistura inflamvel.

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serviro de base para a determinao dos volumes de risco.

O desenho de classificao de reas deve mostrar em planta e em elevao os volumes de risco, com os devidos cortes, de modo a mostrar as regies de reas classificadas acima do solo, uma vez que a grande maioria dos equipamentos eltricos e eletrnicos fica instalado acima do solo.

GRAU DE PROTEO APLICADO A EQUIPAMENTOS (IP)Qualquer equipamento eltrico ou eletrnico, independentemente se vai operar numa rea classificada ou no, deve vir de fbrica com uma proteo que se refere principalmente a choque eltrico, intemprie, penetrao de corpos slidos, etc. Essa proteo definida por norma tcnica. Antigamente no havia nenhuma norma brasileira referida a essa proteo e por isso era comum utilizarmos como referncia uma norma americana da entidade chamada NEMA NATIONAL ELECTRICAL MANUFACTURERS ASSOCIATION. Essa norma estabelece a proteo que mencionamos atravs de dgitos, conforme a seguir:

Exemplos:

Designao NEMA (UL) para invlucros uso interno uso interno, queda vertical de gua uso externo, no danifica com gelo sobre o 3R invlucro o mesmo que 3r, protegido contra poeira 3 trazida pelo vento o mesmo que 3r,protegido contra p, opervel 3S externamente estando coberto com gelo uso externo, protegido contra respingos 4 dgua, p, jato dgua direto, suporta gelo sobre o invlucro 4X o mesmo que 4, protegido contra corroso uso interno, protegido contra p, sujeira e 5 gotejamento de lquido no corrosivo o mesmo que 3r, protegido contra submerso 6 temporria a uma profundidade limitada o mesmo que o anterior, protegido contra 6P submerso prolongada uso interno, protegido contra p, e 12 - 12K gotejamento de lquido no corrosivo uso interno, protegido contra gua ou leo 13 pulverizado e lquido refrigerante no corrosivo 1 2

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Ocorre que posteriormente foi elaborada uma norma brasileira sobre esse mesmo assunto, porm, essa norma foi baseada numa norma internacional, IEC, que utiliza tambm dgitos para indicar a proteo dos equipamentos. Os dgitos so indicados aps a sigla IP, que significa: INGRESS PROTECTION. Conforme a norma brasileira baseada na IEC, os dois dgitos tm o seguinte significado: Primeiro Numeral (quanto penetrao de objetos slidos) Grau de Proteo Numeral 0 Descrio No protegido Protegido contra a penetrao de objetos slidos com dimensional superior a 50 mm Protegido contra a penetrao de objetos slidos com dimensional superior a 12 mm Protegido contra a penetrao de objetos slidos com dimensional superior a 2,5 mm Protegido contra a penetrao de objetos slidos com dimensional superior a 1,0 mm Protegido contra poeira Totalmente protegido contra poeira Corpos que no devem penetrar Sem proteo especial Grande superfcie do corpo humano, como por exemplo, a mo Dedos ou objetos de comprimento superior a 80 mm, cuja maior dimenso seja superior a 12 mm Ferramentas, fios, cabos, entre outros, com dimetro e comprimento superiores a 2,5 mm

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Protegido contra projees de gua Protegido contra jatos de gua Protegido contra onda do mar Protegido contra imerso Protegido contra submerso

gua projetada de qualquer direo no tem efeitos prejudiciais gua projetada por um bico, de qualquer direo, no tem efeitos prejudiciais gua em forma de onda ou jatos potentes, no tem efeitos prejudiciais Sob certas condies de tempo e presso, no h penetrao de gua Adequado submerso contnua sob condies especficas

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Conforme a reviso recente da ABNT NBR IEC 60529 de 30.03.2005: Graus de proteo para invlucros de Equipamentos Eltricos (CDIGO IP) LETRAS DE CDIGO (PROTEO INTERNACIONAL) PRIMEIRO NUMERAL CARACTERSTICO (DE 0 a 6, OU LETRA X) SEGUNDO NUMERAL CARACTERSTICO (DE 0 a 8, OU LETRA X) LETRA ADICIONAL (OPCIONAL) (LETRAS A, B, C, D) LETRA SUPLEMENTAR (OPCIONAL) LETRAS H, M, S, W) IP 2 3 C H

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Fios ou fitas com espessura e comprimento superiores a 1 mm No totalmente vedado contra poeira, porm, as quantidades que penetram no so suficientes para danificar o equipamento No h penetrao de nenhum corpo

SIGNIFICADO DAS LETRAS OPCIONAIS E SUPLEMENTARES Letra adicional (opcional) A - Dorso da Mo B - Dedo C - Ferramenta D - Fio H - Equipamentos de Alta Tenso M - Em movimento durante o ensaio com gua S - Em repouso durante o ensaio com gua W - Condies climticas (intempries)

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Letra suplementar

Segundo Numeral (quanto penetrao lquidos) Grau de Proteo Numeral 0 1 Descrio No protegido Protegido contra queda vertical de gotas de gua Protegido contra queda de gotas de gua com inclinaes inferiores a 15 Protegido contra gua aspergida Corpos que no devem penetrar Sem proteo especial Gotas de gua no sentido vertical, no devem danificar o equipamento. (Condensao) Gotas de gua no tm efeitos prejudiciais com inclinaes inferiores a 15 gua aspergida a 60 no tem efeitos prejudiciais

Tabela de correspondncia para grau de proteo NBR/IEC x NEMANBR/IECIP10 IP11 IP52 IP54 IP56 IP67 IP65

NEMA1 2 5, 12 e 12K 3, 3S e 13 4 e 4X 6 e 6P 7e9

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OS EQUIPAMENTOS ELTRICOS E ELE- Invlucros Pressurizados Ex-p proteo interior do invlucro proTRNICOS EM RELAO A SEU TIPO Tcnica deum gs de em que o (ar ou gs inerte) de modo vido com proteo que a presso esteja superior presso externa, impedindo DE PROTEOOs TIPOS DE PROTEO para aplicao em atmosferas potencialmente explosivas variam em funo das tcnicas construtivas que so incorporadas ao equipamento. Previstos por normas tcnicas temos os seguintes:

a penetrao de algum produto inflamvel na forma de gs ou vapor. A pressurizao de invlucros pode ser: 1. Pressurizao com compensao de perdas; 2. Pressurizao com diluio contnua; 3. Pressurizao esttica. Em recente reviso da NBR IEC 60079-2, foi substituida nova terminologia para invlucros pressurizados ou seja: px - transforma Zona 1 em rea no classificada; py - transforma Zona 1 em Zona 2; pz - transforma Zona 2 em rea no classificada.

A Prova de Exploso Ex-d

Equipamento eltrico construdo de tal modo que seja capaz de suportar uma presso de exploso interna sem se romper e no permite que essa exploso se propague para o meio externo. Deflagrao e detonao Uma deflagrao uma exploso com a mistura presso atmosfrica ou prxima desta, enquanto que numa detonao a mistura est comprimida, resultando num aumento da velocidade de propagao. Esta a razo para que nos invlucros prova de exploso no permitido modificar o lay-out interno, pois dependendo da combinao entre partes livres e ocupadas, pode-se gerar uma pr-compresso e uma possvel detonao.

No Acendvel Ex-n

Segurana Aumentada Ex-e

Tcnica de proteo aplicvel a equipamentos eltricos que em condio normal de operao no produzem centelhamento ou alta temperatura e em que so aplicadas medidas construtivas adicionais de modo a aumentar a segurana.

Um circuito, dispositivo ou sistema considerado como no acendvel quando o mesmo no capaz de liberar energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva em condies normais de operao. Ex nA - no centelhante Ex nC - pode ter componente centelhante porm protegido hermeticamente Ex nR - com respirao restrita (Luminrias) Ex nL - com energia limitada Ex nZ - com pressurizao Z

Imerso em leo Ex-o Segurana Intrnseca Ex-iUm circuito, dispositivo ou sistema considerado como segurana intrnseca quando o mesmo no capaz de liberar energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva quer seja em condies normais ou anormais de operao. Categoria ia (ZONA 0) Def.: mantm-se como segurana intrnseca mesmo que ocorram duas falhas consecutivas; Categoria ib (ZONA 1) Def.: mantm-se como segurana intrnseca aps uma falha; Categoria ic (ZONA 2) Def.: para uso em Zona 2. Barreira com apenas um diodo zener e um resistor. Introduzida na ltima reviso da IEC para possibilitar a remoo do conceito energia limitada da IEC 60079-15.

Equipamento eltrico construdo de tal modo que as partes que podem liberar energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva esto submersas num meio isolante de leo.

Equipamento Imerso em Areia Ex-q

Equipamento eltrico construdo de tal modo que as partes que podem liberar energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva esto submersas num meio isolante de quartzo ou vidro.

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Encapsulado em Resina Ex-m

Equipamento eltrico construdo de tal modo que as partes que podem liberar energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva esto submersas num meio isolante de resina. O equipamento Ex m no capaz de causar uma ignio em nenhuma das seguintes condies: Categoria ma 1. Em condies normais de operao e instalao; 2. Em nenhuma das condies anormais especificadas; 3. Em condies de falha definidas. Categoria mb 1. Em condies normais de operao e instalao; 2. Em condies de falha definidas. Categoria mc 1.Em condies normais de operao 2.Tanto as condies anormais especificadas quanto as condies de falha definidas so consideraes que esto explicadas no corpo da norma.

ExSignifica que o equipamento possui algum tipo de proteo para rea classificada (atmosfera explosiva).

dEspecifica o tipo de proteo que esse equipamento possui, podendo ser:

IICEspecifica o Grupo para o qual o equipamento foi construdo, podendo ser:

Equipamentos Especiais Ex-s

Equipamento, dispositivo ou circuito cuja tcnica de proteo no nenhuma das reconhecidas por norma, mas que foi comprovado por ensaio em laboratrio que atendem condies de operao segura em ambiente de rea classificada.

T6Especifica a Classe de Temperatura de superfcie do equipamento, podendo ser:

1EQUIPAMENTOS DE GRUPO II PARA ZONA 0Conforme a IEC 60079-26, de 2004, os equipamentos para Zona 0 podem ser: a) De apenas um tipo de proteo desde que no provoquem ignio mesmo que ocorram duas falhas consecutivas, independentemente uma da outra, ou seja: Ex ia; b) Equipamento com dois tipos de proteo independentes entre si de modo que seja garantido que no haja ignio por um dos tipos de proteo em caso de falha do outro; c) Equipamento encapsulado do tipo com imerso em resina desde que seja do tipo Ex ma.

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MARCAO

Conforme norma brasileira NBR IEC 60079-0, os equipamentos eltricos para uso em atmosferas explosivas devem ostentar uma marcao obrigatria que segue o mesmo procedimento especificado pela norma IEC 60079-0 Requisitos Gerais. No Brasil, a marcao obedece o seguinte modelo:

Br

Ex

d

IIC

T6

Nvel de Proteo do Equipamento EPLMtodo utilizado para avaliao de risco e aceitao de equipamentos para uso em atmosferas explosivas. Este mtodo mais flexvel do que os mtodos atuais onde se associa tipos de proteo com zonas.

BrSignifica que a certificao desse produto brasileira.

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EPL para Gases (Grupo II) Nvel de Normalmente Proteo do Nvel de Aplicados nas Equipamento Proteo Zona(s) (EPL)Ga Gb Gc Muito Alto Alto Aumentado 0, 1 e 2 1e2 2

CLASSE DE TEMPERATURA

As classes de temperatura so parmetros utilizados para que o usurio possa aplicar corretamente o equipamento em rea classificada sem que haja o risco de ocorrer a ignio por temperatura de superfcie. So definidas 6 classes de temperatura com os valores mostrados na tabela a seguir.

NBR/IEC Classe de TemperaturaT1 T2 T2 T2 T2 T2 T3 T3 T3 T3 T4 T4 T5 T6

EPL para Poeiras (Grupo III) Nvel de Normalmente Proteo do Nvel de Aplicados nas Equipamento Proteo Zona(s) (EPL)Da Db Dc Muito Alto Alto Aumentado 0, 1 e 2 1e2 2

Temperatura Mxima de Superfcie450C 300C 300C 300C 300C 300C 200C 200C 200C 200C 135C 135C 100C 85C

NEC Classe de TemperaturaT1 T2 T2A T2B T2C T2D T3 T3A T3B T3C T4 T4A T5 T6

Temperatura Mxima de Superfcie450C 300C 280C 260C 230C 215C 200C 180C 165C 160C 135C 120C 100C 85C

Tipo de ProteoEx ia Ex ib Ex ic Ex d Ex px Ex py Ex pz Ex e Ex ma Ex mb Ex o Ex q Ex nA Ex nR Ex s

DescrioSegurana intrnseca 'ia' Segurana intrnseca 'ib' Segurana intrnseca 'ic' A prova de Exploso Pressurizado 'px' Pressurizado 'py' Pressurizado 'pz' Segurana Aumentada Encapsulamento Encapsulamento Imerso em leo Imerso em Areia No Acendvel Respirao Restrita Proteo Especial

EPLGa Gb Gc Gb Gb Gb Gc Gb Ga Gb Gb Gb Gc Gc Verificar no certificado de conformidade do equipamento.

MTODOS DE INSTALAO (MONTAGEM)

MARCAO CONFORME IEC 60079-26

EMPREGO DE UNIDADES SELADORASCritrio do invlucro A unidade seladora aplicada com o fim de manter uma estanqueidade presso de exploso que eventualmente ocorra no invlucro evitando que essa presso de exploso se propague pelos eletrodutos. Critrio da fronteira A unidade seladora tem a funo de evitar que haja uma contaminao de gs de uma rea classificada para uma rea no classificada via eletroduto. Neste caso, a unidade seladora deve ser instalada o mais prximo possvel da fronteira, de um lado ou de outro.

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No caso de aplicao de prensa-cabos, deve ser respeitada a seguinte orientao, prevista por norma:

A NOVA NR 10 E AS INSTALAES ExAsprincipais exigncias da nova NR-10 que impactam as reas classificadas so: NO PRONTURIO DAS INSTALAES: Qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos profissionais e dos treinamentos realizados; Certificaes de materiais e equipamentos Ex. Relatrio de auditoria de conformidade da instalao em relao NR-10; NA ATIVIDADE: 10.9.4 Nas instalaes eltricas de reas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incndio ou exploses, devem ser adotados dispositivos de proteo, como alarme e seccionamento automtico para prevenir sobretenses, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condies anormais de operao. 10.9.5 Os servios em instalaes eltricas nas reas classificadas somente podero ser realizados mediante permisso para o trabalho com liberao formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supresso do agente de risco que determina a classificao da rea.

INSPEO

A inspeo de instalaes eltricas em reas classificadas regida pela norma brasileira ABNT NBR IEC 60079-17 Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas. Parte 17 Inspeo e manuteno de instalaes eltricas em reas classificadas (exceto minas) (2005). (Harmonizada com a respectiva IEC). O TIPO de inspeo dividido em: INICIAL a inspeo que feita antes que a unidade entre em operao; PERIDICA REGULAR a inspeo que feita aps a entrada em operao da unidade; SUPERVISO CONTNUA POR PESSOAL QUALIFICADO Pressupe presena freqente de pessoas qualificadas dispensando inspees peridicas regulares; AMOSTRAGEM Inspeo feita em um determinado percentual dos equipamentos eltricos, sistemas e instalaes; O GRAU significa com que profundidade feita a inspeo e so definidos trs graus: VISUAL Inspeo feita sem utilizao de qualquer tipo de ferramenta, instrumento ou equipamento de acesso (somente no conformidades visveis podem ser detectadas); APURADA Cobre todos os requisitos da inspeo visual e acrescenta alguns que so percebidos pelo uso de ferramentas, equipamentos de acesso; DETALHADA Inspeo no nvel mais profundo, que exige que o equipamento seja aberto.

10.9.2 Os materiais, peas, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados aplicao em instalaes eltricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto sua conformidade, no mbito do Sistema Brasileiro de Certificao. NO TREINAMENTO: 10.8.8.4 Os trabalhos em reas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido. 1. Curso bsico Segurana em instalaes e servios com eletricidade. 2. Curso complementar Segurana no sistema eltrico de potncia. CURSO BSICO 10. Riscos adicionais. a. Altura; b. Ambientes confinados; c. reas classificadas;

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d. Umidade; e. Condies atmosfricas; DEFINIO DOS PROFISSIONAIS Qualificado - comprovao de concluso de curso especfico na rea eltrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Legalmente habilitado - qualificado e com registro no CREA. Capacitado: Treinado por profissional habilitado e autorizado; Trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado. Autorizados habilitados ou capacitados com anuncia formal da empresa. Todo profissional autorizado deve portar identificao visvel e permanente contendo as limitaes e a abrangncia de sua autorizao. Condio de autorizado consignada no sistema de registro de empregado da empresa. Treinamento de reciclagem bienal;

Portaria 164, de 16.07.91 Torna obrigatria a certificao de equipamentos Ex no Brasil (fabricados no Brasil ou no exterior). Estabelece modelo 3 (Ensaio de tipo + ensaio em amostras coletadas no fabricante).Portaria 039, de 05.03.93 Aceita certificados do IEE-USP e do CEPEL/LABEX at 31.12.94, desde que conclusivos.(Exclui os do IPT). Portaria 238, de 29.12.94 Exige revalidao dos certificados at 23.07.96 por OCC. D prazo para implantar sistema da qualidade. Define critrio para equipamento importado. (Anexo 2 do Regulamento). Portaria 121, de 24.07.96 Valida por um ano os certificados que atendam: a) Emitidos pelo CEPEL, IEE-USP e UCIEE; b) Indiquem conformidade com a NBR 9518, alm da norma especfica. Aps, somente se emitido por OCC. (dispensa da certificao unidades martimas importadas de petrleo). Portaria 176, de 17.07.00 Modifica a redao da Port. 121, acrescentando a necessidade da certificao de acessrios e componentes para atmosferas explosivas. Portaria 83, de 03.04.06 Modifica a redao da Port. 176, acrescentando na forma de gases e vapores inflamveis, inclui filtros prensa de leo diesel e bombas abastecedoras. Anexa o RAC. Destaques: So definidas como situaes especiais os casos abaixo relacionados: a) equipamentos eltricos ou componentes eltricos que fazem parte de mquinas, equipamentos ou instalaes do tipo skid mounted; b) lotes de at 25 (vinte e cinco) unidades cobertas pelo mesmo certificado. b.1) Embora mantida a quantidade mxima de 25 unidades cobertas pelo mesmo certificado, ficou excluda da importao em pequenas quantidades os seguintes equipamentos e componentes: acessrios de instalao, luminrias, lanternas de mo, projetores, invlucros vazios, caixas de ligao, vlvulas solenides, componentes para sinalizao e comando e motores (exceto motores Ex d certificados para uso com inversores de freqncia); Necessidade de ser aplicada uma etiqueta para equipamentos importados em pequenas quantidades. Essa etiqueta ser disponibilizada pelo Inmetro, porm afixada pelo OCP emissor da referida DIPQ. A etiqueta ser regulamentada por Portaria Especfica. A regularizao de produtos j internalizados s poder ser feita por certificao de lote. O Inmetro dever ser informado quando o OCP identificar que o produto j estiver internalizado, para que sejam tomadas as medidas legais. No caso de skid j internalizado, para a sua regularizao, dever ser realizada a certificao no SBAC, inclusive identificando pontualmente todos os equipamentos eltricos que fazem parte do skid e indicando o local onde o skid est instalado.

HABILITAO, QUALIFICAO, CAPACITAO E AUTORIZAO DOS TRABALHADORES, SEGUNDO A NR 10:O funcionrio qualificado profissionalmente atravs do sistema oficial de ensino se torna habilitado quando passa a dispor do seu registro no conselho, tornando-se autorizado quando recebe treinamento em segurana do trabalho. O funcionrio qualificado por ocupao se torna autorizado quando recebe treinamento em segurana do trabalho. O funcionrio qualificado profissionalmente atravs de formao na empresa se torna habilitado quando recebe capacitao especfica dirigida sob responsabilidade de um profissional habilitado e se torna autorizado quando recebe treinamento em segurana do trabalho.

CERTIFICAO Ex NO BRASIL HISTRICOANOS 50 ... Incio da indstria de processo no Brasil. Testes em equipamentos prova de exploso apenas. nico laboratrio IEE-USP (voluntrio o teste) e de forma amadora. Normas UL (USA). ANOS 80 ... Montagem das plataformas da Bacia de Campos; CT-31daABNTiniciaseustrabalhos.NormasbrasileirasconformeIEC. poca de muitos problemas em funo da enorme demanda. De 1986 at hoje ... Inaugurao do LABEX (16.12.86) com capacitao para efetuar todos os ensaios previstos pelas normas brasileiras e da IEC; Publicada a Resoluo CONMETRO 02/97, que reformulou o SBC e aprovou o Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de Certificao; Publicadas as portarias: 164/91, de 16.07.91 039/93, de 05.02.93 238/94, de 29.12.94 121/96, de 24.07.96 176/00, de 17.07.00

EXCEES OBRIGATORIEDADE DA CERTIFICAO Ex

Importao de equipamentos em situao especial, e o OCC emitir uma declarao se atender cumulativamente: a) Tenham certificado Ex de origem, ou outro equivalente no pas e certificado ISO 9001/2; b) Apresentem ao OCC a proforma Invoice ou invoice ou pe-

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dido de compra; c) Outros documentos que o OCC julgue necessrios; d) Fabricante deve atestar que no solicitou a outro OCC nos ltimos trs meses , declarao para o mesmo produto;

NBR/IECIIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIB IIB IIB IIC IIC

NECD D D D D D D D D D C C C A B

SubstnciaAcetona Amnia Benzeno Butano Ciclohexano Gasolina Hexano Propano Tolueno Xileno Etileno Ciclopropano Sulfeto de Hidrognio Acetileno Hidrognio

ESTRUTURA DA CERTIFICAO Ex

INFORMAES RESUMIDASZonasZonas 1e2 1e2 1e2 1e2 1e2 0 1e2 1e2 2 -

Tipo de ProteoTipo de Proteo A prova de exploso Pressurizado Encapsulado Imerso em leo Imerso em areia Segurana intrnseca Segurana intrnseca Segurana Aumentada No Acendvel Especial

SiglaSigla Ex-d Ex-p Ex-m Ex-o Ex-q Ex-ia Ex-ib Ex-e Ex-n Ex-s

PARMETROS DE EXPLOSIVIDADE DE ALGUNS PRODUTOS COMUNSTipo de PoeiraAcar Enxofre Cacau Industrial Carvo Celulose Coke de Petrleo Cortia Difenil Epoxi, Resinas Ferromanganns Gros Misturados Levedura Poliacetato de Vinila Poliestireno Poliuretano, Espuma Vitamina C

TMI (C)*370 190 510 610 410 670 460 630 490 450 430 520 450 500 510 460

CME (g/m3)**45 35 75 55 45 1000 35 15 15 130 55 50 40 20 30 70

Tipo de ProteoA prova de exploso Pressurizado Encapsulado Imerso em leo Imerso em areia Segurana intrnseca Segurana Aumentada No Acendvel Especial

SiglaEx-d Ex-p Ex-m Ex-o Ex-q Ex-i Ex-e Ex-n Ex-s

PrincpioConfinamento Segregao Segregao Segregao Segregao Supresso Supresso Supresso Especial

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Grupo de GasesI I IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIA IIB IIB IIB IIC IIC

SubstnciaGris Metano Acetona Amnia Benzeno Butano Ciclohexano Gasolina Hexano Propano Tolueno Xileno Etileno Ciclopropano Sulfeto de Hidrognio Hidrognio Acetileno

* TMI representa a Temperatura Mnima de Ignio do produto, normalmente expressa em C. ** CME representa a Concentrao Mnima de Explosividade do produto, expressa em g/m3.

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Tabela de equivalncia dos zoneamentos NBR/IEC x NECNBR/IECNEC

ZONA 0CLASSE I DIVISO 1

ZONA 1

ZONA 2CLASSE I DIVISO 2

CARACTERSTICAS FISICO/QUMICAS DE GASES E VAPORES MAIS COMUNS NA INDSTRIASubstncia Densidade Vapor (AR = 1)1,52 4,01 3,04 2,56 0,90 2,00 2,07 1,83 2,10 0,59 3,22 2,05 2,90 1,45 3,42 2,64 0,97 3,24 3,40 0,07 1,11 2,50 4,42 2,00 3,18 3,65

Ponto de Fulgor (C)-38 22 -4 -10 -19 40 -5 11 75 -60 -18 -10