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ndice

MANUAL BSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS1.2 1.2 1.2 1.2 1.3

Histria e Pioneirismo Blinda, Segurana em Primeiro Lugar Reconhecimento Tecnologia Blincoat - Inovao Revestimento - Blincover Sistema da Qualidade Certificado do Sistema da Qualidade Manual Bsico de Atmosferas Explosivas Informaes Bsicas Cdigo de Defesa do Consumidor Legislao Estadual sobre Segurana e Meio Ambiente Legislao Federal sobre Segurana e Meio Ambiente A Interpretao da Lei Para as Normas Ex e as Responsabilidades Civil e Criminal dos Profissionais Ex Normas Ex O Que Deve Ser Entendido Como rea Classificada Fontes de Ignio reas Classificadas por Gases, Vapores, Poeiras e Fibras Princpios de Classificao de reas e Zoneamentos Definies de Zoneamentos (para Gases e Vapores) Tabela de Equivalncia dos Zoneamentos NBR/IEC x NEC Caractersticas Fisico-qumicas de Gases e Vapores mais Comuns na Indstria Definies de Zoneamentos (Para Poeiras e Fibras) Parmetros de Explosividade de Alguns Produtos Comuns Poeiras Combustveis Aplicao dos Equipamentos Ex em Funo do Zoneamento Demarcao das reas Classificadas Exemplo de uma Classificao de reas Conceitos de Proteo Ex Tipos de Proteo Escolha dos Equipamentos em Funo do Grupo Agrupamento das Substncias mais Conhecidas Tabela de Equivalncia para os Grupos de Gases NBR/IEC x NEC Fastconnect - Uma Filosofia

Classe de Temperatura Grau de Proteo Aplicado a Equipamentos (IP) Exemplo de Aplicao do Grau de Proteo em Equipamentos Ex Tabela de Equivalncia para Grau de Proteo NBR/IEC x NEMA Processo de Certificao de Produtos no Brasil Identificao dos Equipamentos Ex (Marcao) A Legislao Brasileira Aplicada a Sistemas Eletro-Eletrnicos Ex A Compulsoriedade da Certificao A Interpretao do Cdigo Civil Brasileiro A Interpretao da NR-10 A Interpretao das Entidades Ambientais A Interpretao do Sistema Segurador Segmentos Industriais Sujeitos a Riscos de Exploses Risco por Gases e Vapores Risco por Poeiras e Fibras As Exigncias da NR-10 para Indstrias Sujeitas a Riscos de Exploso Em Relao Classificao de reas Em Relao Utilizao de Equipamentos Em Relao Regularizao dos Sistemas Em Relao Ao Treinamento dos Profissionais Inspeo de Sistemas Eltricos e Eletronicos Tipos de Inspeo

1.13 1.14 1.14 1.14 1.15 1.15 1.15 1.16 1.16 1.16 1.16 1.16 1.16 1.16 1.17 1.17 1.17 1.17 1.17 1.18 1.18 1.18

1.4 1.4 1.4 1.5 1.6 1.6 1.6 1.6

1.6 1.6 1.7 1.7 1.8 1.8 1.8 1.9 1.9 1.10 1.10 1.11 1.11 1.11 1.11 1.11 1.12 1.13 1.13 1.13

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APRESENTAOHISTRIA E PIONEIRISMOPioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos parques petroqumico, qumico, usinas, destilarias, papel e celulose no Brasil. Isto se deve confiana de parceiros que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos do credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais fortes neste mercado, investindo constantemente em tecnologia e garantindo a segurana de pessoas que colaboram para o desenvolvimento do nosso Pas. Para continuar merecendo essa confiana, a Blinda oferece uma linha completa de equipamentos, conexes, acessrios e luminrias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial que vai alm das especificaes tcnicas do segmento, proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e durveis.

RECONHECIMENTO

Os produtos Blinda so conhecidos no apenas pela robustez, mas pela facilidade de instalao, ampla possibilidade de configurao, intercambiabilidade dos componentes e pela alta durabilidade. A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo, reconhecida como referncia em qualidade de produtos para instalaes eltricas em atmosferas explosivas.

TECNOLOGIA

A Blinda dispe de um parque industrial com tecnologia avanada para a fabricao de produtos para atmosferas explosivas, sendo a empresa que tem o maior nmero de produtos certificados em conformidade com as normas vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla linha, que at ento s era possvel no nosso mercado atravs de importaes.

BLINDA, SEGURANA EM PRIMEIRO LUGAR

A Blinda uma empresa genuinamente brasileira com grande presena no mercado de produtos para instalaes eltricas. Os produtos Blinda esto presentes neste exigente segmento e tornaram-se um padro de mercado devido a sua robustez e desempenho, provendo materiais eltricos para uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade e durabilidade. Nossos produtos so fabricados nos mais altos padres tecnolgicos do segmento, colocando-nos em igualdade com os maiores fabricantes mundiais.

Todos os produtos Blinda so fabricados em liga de alumnio COPPER FREE.

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BLINCOAT - INOVAO

O BlinCoat constitui uma nova gerao de revestimentos anti-corrosivos em base aquosa, para ferrosos e no ferrosos, isento de Crmio e outros metais pesados ou txicos, desenvolvido para atender s regulamentaes ambientais. So disperses aquosas contendo flocos de Zinco e Alumnio e agentes qumicos especficos, formuladas para conferir altssima proteo contra a corroso, superior aos revestimentos convencionais, tais como zincagem eletroltica ou fogo, cadmiao, estanhagem, etc.

Proteo por Barreiras

Sobreposio das partculas de Zinco e Alumnio criam obstculos fsicos penetrao corrosiva.

Proteo Catdica Galvnica Proteo por Passivao Auto-Reparo

O Zinco (anodo) se corri protegendo o Ferro (Ao), por possuir maior potencial de oxidao.

xidos metlicos reduzem as reaes de corroso do Zinco e do Ao. Nvoa Salina: Mnimo de 2.000 horas sem corroso branca/ vermelha e/ou empolamento. Toluol: Mnimo de 1.000 horas sem alterao no material/cor. Gasolina: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor. Xilol: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor. Thyner: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor.

Produtos de sua constituio migram para as reas danificadas e ativam seu reparo, restaurando as barreiras de proteo.

Base AquosaLivre de sustncias e solventes orgnicos nocivos e de mal odor.

Ausncia Completa de Fragilizao por HidrognioA ausncia de cidos ou eletrlise no processo de revestimento assegura a no fragilizao por Hidrognio, fenmeno associado aos processos de eletrodeposio.

Ausncia de Interferncia em RoscasDevido baixa espessura e uniformidade da camada, o revestimento no altera a dimenso das peas. Pode ser aplicado aps a usinagem.

Galvanizao Eletroltica - Exposio a nvoa salina por 72 horas

Resistncia Corroso Bimetlica

Os flocos de Alumnio eliminam as tpicas clulas bimetlicas comuns maioria dos revestimentos base de Zinco quando em contato direto com substratos de Alumnio ou Ao.

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Alta Aderncia

Excelente aderncia do revestimento ao substrato metlico devido a presena de elementos que formam uma matriz ligante.

Excelente ancoragem para pintura Cobertura Total das PeasBlincoat - Exposio a nvoa salina por 2.000 horas

Base para a maioria das pinturas, inclusive eletrodepositadas.

Aplicao

Durante o processo de aplicao, a superfcie interna das peas tambm protegida, por exemplo em tubos, orifcios capilares, fendas e conjuntos montados.

Este processo de metalizao pode ser aplicado em toda linha Blinda, inclusive em painis e caixas em alumnio. O Blincoat pode ser aplicado aps a usinagem pois no altera a calibrao das roscas e flanges, garantindo total proteo aos pontos vulnerveis corroso.

Eletricamente Condutivo

Conduz a corrente eltrica por ser um revestimento metlico.

Resistncia Produtos Orgnicos Resistncia Temperatura

Vantagens

Resistente a solventes, combustveis e fluidos hidrulicos devido a sua natureza inorgnica.

Base Aquosa Isento de solventes orgnicos perigosos Worker Friendly

Maior resistncia temperatura quando comparado aos produtos em base solventes. Completamente metlico, livre de resinas orgnicas.

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REVESTIMENTO - BLINCOVERO revestimento BlinCover um processo de pintura a p eletrosttico, de excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica e qumica, excelente resistncia ao intemperismo e ao amarelamento, indicado para superfcies expostas aos raios solares, ambientes martimos, indstrias qumicas, ou seja, processos ou ambientes que produzam agentes corrosivos. O que diferencia o processo de revestimento em polister do processo convencional de pintura Epxi a alta resistncia ao intemperismo, proporcionada pela sua formulao. O revestimento BlinCoat apresenta bom desempenho em: Ambientes martimos: alta resistncia corroso, prolongando a vida til do alumnio; Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado composio do revestimento: no amarela e no trinca.

Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso.

SISTEMA DA QUALIDADE

A Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2000.

FASTCONNECT - UMA FILOSOFIA

Instrumentos de Medio e Controle com o auxlio destes instrumentos que garantimos a qualidade e a confiabilidade de nossos produtos. Estes instrumentos so devidamente aferidos por um padro oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC). Calibre de Rosca Instrumento responsvel por calibrar (moldar) um determinado tipo de rosca.

Com o intuito de aperfeioar nossos produtos e, com isso, gerar uma significativa reduo no custo de mo-de-obra para instalao, maior vida til e facilidade na manuteno, foi concebida a filosofia FastConnect. Todas as partes conectveis (eletricamente e mecanicamente) de cada aparelho de iluminao Blinda foram concebidas visando minimizar o tempo de instalao do produto, reduzindo assim o custo da instalao expressivamente. Com o FastConnect, o tempo para instalao dos produtos reduzido em relao aos produtos que o mercado oferece. Na manuteno, no poderia ser diferente. As partes conectveis podem ser adquiridas separadamente e so rapidamente substitudas em uma parada para manuteno . Alm da preocupao com a facilidade na instalao e manuteno, a Blinda tambm se preocupa com o alto desempenho do produto. Todos os componentes que fazem parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para que, alm do ganho com a rapidez da instalao e manuteno, nossos clientes possam contar com maior durabilidade, confiabilidade e segurana da instalao. Alm disso, os produtos FastConnect no custam mais por isso, pois a diferena essencial est na concepo inteligente do produto que traz um melhor custo-benefcio, reduzindo o custo operacional de instalao e manuteno.

Paqumetros, Micrmetros e Rguas Instrumentos responsveis para medir pequenas dimenses.

Manmetros e Cronmetros Obedecem s mesmas recomendaes dos equipamentos calibrados.

Certificado de Calibrao o documento que afirma (certifica) a certeza que aquele equipamento obedece a um padro oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC). Deve estar sempre atualizado conforme entendimento entre as partes contratantes.

Com apenas 1 giro o soquete retirado da luminria.

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CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE

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MANUAL BSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS INFORMAES BSICASA LEGISLAO BRASILEIRA RELATIVA A SEGURANA E REAS CLASSIFICADAS A legislao brasileira relativa segurana e, em particular a reas classificadas, estabelece os requisitos legais e normativos que devem ser atendidos para prevenir danos sade, integridade fsica das pessoas e danos ao meio ambiente. Abaixo, seguem as principais leis e decretos:

A INTERPRETAO DA LEI PARA AS NORMAS Ex E AS RESPONSABILIDADES CIVIL E CRIMINAL DOS PROFISSIONAIS ExA compulsoriedade da certificao levou todas as normas Ex, a partir do momento da publicao da Portaria INMETRO n. 176/00, revogada pela da Portaria INMETRO n. 83/06 condio de obrigatrias, ou seja, foram consideradas leis, assim sendo, todas as normas passaram ao campo do direito. A) Do direito do trabalho e previdencirio (em caso de acidente do trabalho) B) Do Direito Civil (em caso de acidente sem vtimas) C) Do Direito Penal (em caso de acidente com vtimas) D) Do Direito Ambiental (em caso de acidente ambiental). As Responsabilidades desde o ponto de vista do direito Como as normas Ex passaram para o campo do direito, o profissional Ex pode ser responsabilizado civil ou criminalmente por ao ou omisso.

Cdigo de Defesa do Consumidor

Lei 8078 de 11.09.1990 - Cdigo de Defesa do Consumidor Seo I: da Proteo sade e segurana; Captulo III: Direitos bsicos do consumidor - I: Proteo da vida, sade e segurana contras usos e, VI: A efetiva preveno, reparao de danos patrimoniais, morais, individuais, coletivos e difusos.

Legislao Estadual sobre Segurana Quais so os fundamentos? O Direito Civil (em caso de acidente sem vtimas) e Meio AmbienteLei N 997de 31 de Maio de 1976: Dispe sobre o Controle da Poluio do Meio Ambiente. Decreto Estadual N 8468 de 8 de Setembro de 1976: Aprova o Regulamento da Lei n 997 de 31.05.1976. Decreto N 46076 de 31.08.2001: Institui o Regulamento de Segurana contra incndio das edificaes e de reas de risco para fins da Lei N 684 de 30.09.1975, e, estabelece outras providncias.

O Direito Criminal (em caso de acidente com vtimas) O Direito Ambiental (em caso de desastre ambiental)

Quais so os artigos do Cdigo Penal?

Legislao Federal sobre Segurana e Meio Ambiente

Dos atos ilcitos art. 186 (ao ou omisso) Da obrigao de indenizar art. 1927 (reparao) Crimes contra as pessoas art. 121 (homicdio culposo) Leses corporais art. 129 Dolo eventual art. 132

Lei 6514 de 22.12.1977: Altera o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo Segurana e Medicina do Trabalho. Portaria 3214 de 08.06.1978: Aprova as NRs - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho. Lei N 6938 / 81: Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias. Lei Federal N 9605 de 12.02.1998: Dispe sobre as sanses penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias. Decreto Federal N 3179 / 99: Regulamenta a Lei N 9605 / 98 (Crimes Ambientais) - Dispe sobre a especificao das sanses aplicveis s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias. Decreto Legislativo N 246 de 2001: Aprova o texto da Conveno N 174 da OIT sobre Preveno de Acidentes Industriais Maiores, complementada pela Recomendao N 181, adotadas em Genebra em 2 e 22 de Junho de 1993, respectivamente. Decreto N 4085 de 15.01.2002 - Promulga a Conveno N 174 da OIT e a Recomendao N 181 sobre Preveno de Acidentes Industriais Maiores. Norma Regulamentadora N 10 da Portaria N 598 de 07.12.2004 altera a redao anterior da NR10 - Instalaes e Servios em Eletricidade.

NORMAS ExAlm das normas citadas acima, existem tambm, normas internacionais para poeiras e fibras combustveis:

TtuloRequisitos Gerais Classificao de reas Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas Seleo, Instalao e Manuteno Tipo de proteo pD Tipo de proteo iD Tipo de proteo mD

NormaIEC 61241-0 IEC 61241-10 IEC 61241-14 IEC 61241-1 IEC 61241-2 IEC 61241-11 IEC 61241-18

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As normas internacionais que regulamentam os assuntos Ex para gases e vapores so:

FONTES DE IGNIO

TtuloRequisitos Gerais Classificao de reas Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas Inspeo e Manuteno de instalao eltrica em atmosferas explosivas Reparo e Reviso de equipamentos eltricos em atmosferas explosivas Tipo de proteo: a prova de exploso d Tipo de proteo: segurana aumentada e Tipo de proteo: segurana intrnseca i Tipo de proteo: pressurizados p Tipo de proteo: imerso em leo o Tipo de proteo: encapsulados m Tipo de proteo: Imerso em areia q Tipo de proteo: no acendvel n

NormaIEC 60079-0 IEC 60079-10 IEC 60079-14 IEC 60079-17

Nas reas classificadas ou atmosferas explosivas possvel encontrar diferentes fontes de ignio capazes de iniciar uma deflagrao (ignio ou exploso). Abaixo, seguem as principais fontes de ignio:

IEC 60079-19 IEC 60079-1 IEC 60079-7 IEC 60079-11 IEC 60079-2 IEC 60079-6 IEC 60079-18 IEC 60079-5 IEC 60079-15

O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO REA CLASSIFICADArea Classificada, ou atmosfera explosiva todo local sujeito probabilidade da existncia ou formao de misturas explosivas pela presena de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis misturadas com o ar (ou com O2). Uma atmosfera explosiva quando a proporo de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis tal que uma fasca (centelha) ou superfcie quente proveniente de um circuito eltrico de um aparelho provoca uma exploso.

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Ainda, existem no meio industrial, equipamentos geradores de temperatura, de chamas, descargas atmosfricas, ondas de RF e eletromagnticas compreendidas entre 3x1011 Hz at 3x1015 Hz, que tambm possuem energia suficiente para iniciar uma exploso. Assim, o profissional que lida com reas classificadas deve sempre procurar a eliminao ou a reduo do risco a nveis aceitveis, o que pode ser feito da seguinte maneira: Atravs de um trabalho de preveno, evitando a formao ou existncia de atmosferas explosivas, modificando a concentrao da substncia explosiva ou do oxignio. Atravs de uma instalao adequada aos riscos, instalando equipamentos Ex certificados. Atravs de um trabalho de proteo, limitando os efeitos da exploso a um nvel aceitvel.

os citar o interno de um tanque de armazenamento de inflamveis do tipo atmosfrico, onde teremos permanentemente a presena da mistura explosiva. So conhecidas como de grau primrio aquelas fontes que geram risco de forma peridica ou ocasional durante condies normais de operao e, Utilizando ainda o exemplo do tanque de armazenamento de inflamveis, uma fonte de risco de grau primrio ser o respiro, por termos a sada de vapores do produto toda vez que o nvel for elevado. So conhecidas como de grau secundrio aquelas que geram risco somente em condies anormais de operao e quando isto acontece por curtos perodos. Na mesma situao anterior do tanque de armazenamento de inflamveis, poderemos ter fontes de risco de grau secundrio representadas, por exemplo, por flanges, que por alguma falha podem apresentar vazamentos, ou tambm por perda do controle de nvel, que provocar o derramamento de lquido na bacia. Estas duas situaes representam condies anormais, no sendo, portanto freqentes tampouco de longa durao. Deve-se entender como condies normais de operao aquelas encontradas nos equipamentos operando dentro dos seus parmetros de projeto.

REAS CLASSIFICADAS POR GASES, VAPORES, POEIRAS E FIBRAS

Existem diversos tipos de exploses: a exploso de uma caldeira, as exploses nucleares, as exploses dos motores de combusto interna, as exploses por reaes qumicas aceleradas, etc. Estas ltimas normalmente so acidentais e as exploses de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis a que nos referimos neste manual so conhecidas como exploses qumicas, sendo que estes fenmenos indesejveis podero ocorrer em locais onde exista a presena desses elementos. importante destacar que a exploso existir no apenas pela presena destes, mas pela quantidade, pelo seu grau de disperso (mistura com o ar ou oxignio) e pela sua concentrao no ambiente. Assim sendo, a identificao de locais potencialmente explosivos define as reas classificadas presentes nesses locais.

DEFINIES DE ZONEAMENTOS (para gases e vapores)As Zonas para gases e vapores podem ser divididas em:

PRINCPIOS DE CLASSIFICAO DE REAS E ZONEAMENTOS

Zona 0 Local onde a atmosfera explosiva est presente de modo permanente, por longos perodos ou ainda frequentemente, sendo geradas normalmente por fonte de risco de grau contnuo. Zona 1 Local onde a atmosfera explosiva est presente em forma ocasional e em condies normais de operao, sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau primrio. Zona 2 Local onde a atmosfera explosiva est presente somente em condies anormais de operao e persiste somente por curtos perodos de tempo, sendo geradas normalmente por fontes de risco de grau secundrio.

O desenvolvimento de um trabalho de classificao de reas em uma unidade industrial inicia-se com a anlise da probabilidade da existncia ou apario de atmosferas explosivas nos diferentes locais e processos da planta, que sero posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2. Portanto, necessrio que existam produtos que possam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamveis, lquidos inflamveis ou ainda poeiras e fibras combustveis, que podem ser liberados para o ambiente pelos equipamentos de processo que representam fontes potenciais de reas classificadas. Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, bocas de visita, drenos, respiros, flanges, etc., so considerados fontes de risco pela possibilidade de vazamento de produtos para o ambiente onde esto instalados. Estas fontes de risco so classificadas em graus, dependendo da durao e freqncia das atmosferas explosivas geradas por elas. So conhecidas como de grau contnuo aquelas fontes que geram risco de forma contnua ou durante longos perodos. Como exemplo de fonte de risco de grau contnuo, podem-

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Tabela de equivalncia dos zoneamentos NBR/IEC x NECNBR/IECNEC

ZONA 0CLASSE I DIVISO 1

ZONA 1

ZONA 2CLASSE I DIVISO 2

1 2 3Grupo

CARACTERSTICAS FISICO/QUMICAS DE GASES E VAPORES MAIS COMUNS NA INDSTRIASubstncia Densidade Vapor (AR = 1)1,52 4,01 3,04 2,56 0,90 2,00 2,07 1,83 2,10 0,59 3,22

Ponto de Fulgor (C)-38 22 -4 -10 -19 40 -5 11 75

Limite de Inflamabilidade (% Volume) Inferior4,00 1,40 2,10 3,10 1,50 2,15 5,40 3,00 2,00 15,00 1,20

Superior57,00 8,00 11,50 16,00 98,00 13,00 16,00 17,00 12,00 28,00 8,30

Temperatura de Ignio (C)140,00 370,00 460,00 475,00 305,00 535,00 485,00 480,00 400,00 630,00 617,00

Classe de TemperaturaT4 T2 T1 T1 T2 T1 T1 T1 T2 T1 T1

4 5 6 71.9

Aldedo Actico Acetato de Butila Acetato de Etila Acetato de Metila Acetileno Acetona cido Actico Acrilonitrila lcool Isoproplico Amnia Anilina

IIA IIA IIA IIA IIC IIA IIA IIB IIA IIA IIA

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Substncia

Densidade Vapor (AR = 1)2,05 2,90 1,45 3,42 2,64 0,97 3,24 3,40 0,07 1,11 2,50 4,42 2,00 3,18 3,65

Ponto de Fulgor (C)-60 -18 -10