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5 David Ferreira nº5 Diogo Carvalho n 6| 6º G 1 de dezembro de 1640 Neste trabalho vamos falar sobre uma data histórica muito importante no nosso país. Ao que chamamos “Restauração da Independência” celebrado dia 1 de Dezembro.

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Neste trabalho vamos falar sobre uma data histórica

muito importante no nosso país. Ao que chamamos

“Restauração da Independência” celebrado dia 1 de

Dezembro.

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Nome da escola: EB 2/3 de Marco de Canavezes

Disciplina: História e Geografia de Portugal

Professora: Antera Castro

Título do trabalho: 1 Dezembro de 164

Autores: David Ferreira Nº 5

Diogo Carvalho N°6

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Índice

O QUE É “1 DE DEZEMBRO DE 1640”? ............................................................................. 4

Historia.............................................................................................................................. 5

Inicio ........................................................................................................................... 5

O Domínio Filipino ............................................................................................... 5 a 6

Motins Populares ................................................................................................ 6 a 7

A restauração ......................................................................................................... 7

Banda desenhada ........................................................................................................... .8

Conclusão…………………………………………………………………………………………………………………9

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………....9

Fim………………………………………………………………………………………………………………………….9

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O QUE É “1 DE DEZEMBRO DE 1640”? 1 De Dezembro de 1640 também chamado “Restauração da

Independência” foi uma revolução causado pelo descontentamento do rei

de Portugal (nessa altura o rei D.Filipe III).

Quem que iniciou esta revolução foi o povo com pequenos motins

populares. Um deles muito conhecido chamado “o motim de Évora” um

pequeno grupo foi a casa do que cobrava os imposto e queimaram-na.

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Historia

Inicio

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro,

habituado a ouvir as façanhas das

cruzadas e histórias de conquistas além-

mar, quis conquistar o Norte de África

em sua luta contra os mouros. Na

batalha de Alcácer Quibir no Norte de

África, os portugueses foram derrotados

e D. Sebastião desapareceu. E os

guerreiros diziam cada um a sua história.

O desaparecimento de D.

Sebastião (1557-1578) na batalha de

Alcácer-Quibir, apesar da sucessão

do Cardeal D. Henrique (1578-1580),

deu origem a uma crise dinástica:

-D.Filipe II, rei de Espanha; (apoiado pela burguesia, clero, e nobreza).

-D.António, prior de Crato; (apoiado pelo povo).

-D.Catarina, duquesa de Bragança.

O Domínio Filipino

Vencida a resistência chefiada por D.António, Filipe II foi aclamado rei de

Portugal nas Cortes de Tomar de 1581. D.Filipe II fez várias promessas mas

não cumpriram nenhuma:

-Os impostos não eram aumentados sem o consentimento das Cortes;

-Podia continuar a cunhar e a usar a moeda própria;

-Mantinha a língua Portuguesa como língua oficial;

-Mantinha nos altos cargos da justiça da Igreja, da administração pública e do

Império Ultramarino funcionários Portugueses.

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Com aclamação de D.Filipe II iniciou-se um período de 60anos, quando os

reis de Espanhóis mandavam em Portugal chamava-se “domínio Filipino”.

Quando Portugal esteve junto com Espanha chama-se “União Ibérica”.

Esta união trazia muitas desvantagens:

Motins Populares

Em vários pontos do País surgiram motins populares. Os primeiros a manifestar foram o povo contra o domínio Espanhol, mas também depois o clero e nobreza começaram a manifestar. Um dos principais foi a “Revolta do Manuelino”, em Évora.

Documento: 1634-As desvantagens da União Ibérica

Pôs-nos mal Castela com todas as nações, com que se diminuiu o comércio. Os estrangeiros, não podendo vir aos nossos portos buscar as especiarias, am buscá-

las aos nossos territórios, expulsando-nos de lá, porque não tínhamos forças para lhes resistir (...).

As nossas fortalezas andavam tão mal defendidas que as tomavam os inimigos, como se viu na Baía, Pernambuco, Mina, Ormuz (...). E jurando Castela de nos guardar todos os privilégios antigos nos pôs novos e intoleráveis impostos.

(...) E eles tinham em Portugal juízes castelhanos. Puseram-nos por vice-rei a duquesa de Mântua, estrangeira. E puseram-lhe conselheiros castelhanos que não

tinham pena de nós. Padre Manuel da Costa, "Arte de Furtar" (adaptado)

Manuelino

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A restauração

Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos «conjurados», que rapidamente controlam a guarda tudesca. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar rendição das forças fiéis ao monarca Habsburgo no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém. Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem

conhecimento do sucedido, já o duque de Bragança é Rei de Portugal.

Nesse dia inesquecível, Portugal renasceu, recuperou a sua Independência e pôs fim a 60 anos de ditadura espanhola

Documento: 1637-Revolta em Évora

"Trabalhavam todos os carregadores do Reino na recolha de mais impostos e todos viam as grandes

dificuldades que o povo tinha. Entre os mais, o corregedor de Évora era muito zeloso no seu serviço

( ... ).

De repente, ardendo todos em ira, clamaram a morte do corregedor e liberdade aos populares. Ao

mesmo tempo, levantou-se a voz e a força e, quase sem espaço de tempo, entraram na casa do

corregedor e incendiaram-na (…).

Afirma-se que toda a prata, ouro e dinheiro que tiraram, o queimaram na praça, sem respeito algum,

como coisa má, não havendo, entre tanta multidão, uma pessoa que se movesse a salvar, para seu

proveito, qualquer jóia."

D. Francisco Manuel de Melo, "Epanáfora I" - século XVII (adaptado)

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Banda desenhada

Mataram o secretário Miguel de Vasconcelos, que tinha escondido dentro de um armário.

Entraram cerca de 40 nobres no Palácio Real

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Prenderam a princesa de Mântua.

Atiraram o secretário pela varanda a baixo.

D.João IV é aclamado rei.

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Musica

Refrão

Nós entramos com o pé esquerdo

Neste século XVII,

Mas também houve altos voos…

Oiçam, que a história promete!

Não bastava ter no trono,

Mala suerte, um rei espanhol

Há guerras, tiram-nos terras,

Há nuvens, escondeu-se o sol.

Somos expulsos do Japão

Há motins pelo país,

Revolta-se o Manuelino

O povo, é como o diz…

Refrão

Em triste estado de coisas

Se encontra a nossa nação

Quando o sol volta, brilhante

Graças á Restauração

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Num trono Português

Vira o vento e muda a sorte,

E no Golfo da Guiné,

Erguemos um novo forte!

Refrão

Ouve-se a primeira ópera,

Nasce uma nova pintura:

É a natureza-morta…

Retrata a fruta madura?!

Um inicio desastroso

Um final surpreendente…

Do Brasil sopram bons ventos:

“Há ouro para toda a gente”

Refrão

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Conclusão

Com este trabalho ficamos a saber mais sobre o 1 de Dezembro.

Gostamos de realizar este trabalho. Esperamos satisfazer ao que foi pedido pela professora.

Bibliografia

http://historia8d.blogs.sapo.pt/3482.html

http://www.ribatejo.com/hp/base/cgi-bin/ficha_documento.asp?cod_documento=228

historia e geografia de Portugal-5° ano

http://www.ribatejo.com/hp/base/cgi-bin/ficha_imagem.asp?cod_imagem=402

http://www.slideshare.net/Ruineto13/a-restaurao-da-independncia